relatório de alocação março - macro vf

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1. Panorama Macro _Relatório de Alocação Março 2015 Inflação: só juros ou o fiscal ajudará? Logo após a sua posse, o Ministro da Fazendo Joaquim Levy anunciou a meta de superávit primário, em 2015, equivalente a 1,2% do PIB. Dado o esforço necessário e o difícil ponto de partida (fechamos 2014 com déficit conjunto de 32,5 bilhões de reais), não será uma única medida que garantirá o atingimento desse objetivo. Na verdade, o superávit primário será construído através de várias iniciativas planejadas e executadas em conjunto. Ao final desse primeiro bimestre de 2015, temos os primeiros tijolos sendo posicionados. Alguns estão bem assentados, pois dependem exclusivamente do Ministério da Fazenda. Nesse contexto, o fim da desoneração do IPI, o aumento da tributação em combustíveis e o aumento da TJLP são medidas que dificilmente serão alteradas. Por outro lado, algumas outras peças podem ser colocadas de forma diferente do planejado, posto que são decisões que não dependem apenas do poder do Ministro da Fazenda. Mesmo dentro do Executivo, podemos ter mudança de rumo, como na reformulação do FIES feito pelo Ministério da Educação. Apesar da economia de caixa ser mantida em 2015, as mensalidades voltarão a ser pagas às instituições integralmente a partir de 2016. Outro ponto de dificuldade está em propostas de ajustes que dependem da aprovação no Congresso. Medidas como a alteração no prazo mínimo para o benefício do desemprego e mudanças nas regras de pensão por morte dificilmente passarão ilesas pelo Congresso. Além disso, teremos uma batalha intensa a cerca do percentual de correção da tabela do imposto de renda. Fora as dificuldades da subida em si desse muro, há o risco constante de uma guinada política e o fim da rota de austeridade. O aumento do desemprego, implantação do racionamento e a pressão popular podem levar à implementação de políticas públicas capazes de demolir o superávit fiscal. Exemplo recente é o acordo com os caminhoneiros grevistas, o qual impactará negativamente o BNDES, a Petrobrás e as concessões rodoviárias. Apesar das dificuldades, acreditamos que a reconstrução da credibilidade será de forma gradativa e que teremos uma melhoria substancial do resultado fiscal em 2015.

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Page 1: Relatório de alocação   março - macro vf

1. Panorama Macro

_Relatório de Alocação

Março 2015

Inflação: só juros ou o fiscal ajudará?

Logo após a sua posse, o Ministro da Fazendo Joaquim Levy anunciou a meta de superávit primário, em 2015,

equivalente a 1,2% do PIB. Dado o esforço necessário e o difícil ponto de partida (fechamos 2014 com déficit conjunto

de 32,5 bilhões de reais), não será uma única medida que garantirá o atingimento desse objetivo. Na verdade, o

superávit primário será construído através de várias iniciativas planejadas e executadas em conjunto.

Ao final desse primeiro bimestre de 2015, temos os primeiros tijolos sendo posicionados. Alguns estão bem

assentados, pois dependem exclusivamente do Ministério da Fazenda. Nesse contexto, o fim da desoneração do IPI,

o aumento da tributação em combustíveis e o aumento da TJLP são medidas que dificilmente serão alteradas.

Por outro lado, algumas outras peças podem ser colocadas de forma diferente do planejado, posto que são decisões

que não dependem apenas do poder do Ministro da Fazenda. Mesmo dentro do Executivo, podemos ter mudança de

rumo, como na reformulação do FIES feito pelo Ministério da Educação. Apesar da economia de caixa ser mantida em

2015, as mensalidades voltarão a ser pagas às instituições integralmente a partir de 2016.

Outro ponto de dificuldade está em propostas de ajustes que dependem da aprovação no Congresso. Medidas como a

alteração no prazo mínimo para o benefício do desemprego e mudanças nas regras de pensão por morte dificilmente

passarão ilesas pelo Congresso. Além disso, teremos uma batalha intensa a cerca do percentual de correção da tabela

do imposto de renda.

Fora as dificuldades da subida em si desse muro, há o risco constante de uma guinada política e o fim da rota de

austeridade. O aumento do desemprego, implantação do racionamento e a pressão popular podem levar à

implementação de políticas públicas capazes de demolir o superávit fiscal. Exemplo recente é o acordo com os

caminhoneiros grevistas, o qual impactará negativamente o BNDES, a Petrobrás e as concessões rodoviárias.

Apesar das dificuldades, acreditamos que a reconstrução da credibilidade será de forma gradativa e que teremos uma

melhoria substancial do resultado fiscal em 2015.

Page 2: Relatório de alocação   março - macro vf

Sem alterações nesse mês

Alterações na Alocação

(M) Os juros futuros tiveram altas em todos os vértices da curva entre 20 bps e 40

bps.

(M) Após declarações do Ministro da Fazenda Joaquim Levy sobre a possibilidade

do governo não manter o câmbio “artificialmente valorizado”, o dólar apreciou-se

fortemente em relação real, passando de R$ 2,6623 para R$ 2,8782 (+8,1%).

(F) Anúncio de medidas para aumentar arrecadação, como aumento da alíquota

de IOF, reestabelecimento da carga tributária original do PIS/Cofins e a volta da

CIDE.

(P) Foram eleitos os novos presidentes na Câmera e no Senado. Destaque para a

eleição de Eduardo Cunha, o qual iniciou seu mandato defendendo a

independência do legislativo em relação ao executivo.

(E) Aldemir Bendine assume a presidência da Petrobras com baixo apoio do

mercado financeiro.

(E) Chuvas acimas da média em São Paulo adiaram a decisão sobre o

racionamento de água. Complexo da Cantareira subiu de 5,1% (mínima) para

11,4% em fevereiro.

(E) Moody’s rebaixa notas da Petrobras para grau especulativo e cria

preocupações sobre rating soberano do País.

(E) Greve dos caminhoneiros acarreta em novos gastos para o BNDES e dúvidas

sobre a firmeza do governo no fiscal frente a pressões de entidade de classe.

Destaques no Panorama Doméstico

Destaques no Panorama Internacional

(P) A Grécia, após várias negociações, manteve o compromisso parcial com a

austeridade e obteve uma prorrogação de 4 meses no pacote de resgates.

(P) Após vitória do partido de extrema esquerda Syriza na Grécia, outros partidos

de viés político semelhante vem ganhando força na Europa. Na Espanha, destaca-

se o partido Podemos que aparece em primeiro nas pesquisas eleitorais.

(M) Suécia corta taxa de juros para valores negativos devido a grande deflação

que vem ocorrendo no país.

(M) A presidente do FED (Banco Central Norte-Americano) fez um

pronunciamento no dia 24 de fevereiro reforçando que não haverá alta de juros

nas próximas reuniões do FOMC.

(M) China corta o recolhimento compulsório dos bancos, aumentando estímulos e

liquidez na sua economia. Medida semelhante no país havia ocorrido há cerca de

dois anos.

_Relatório de Alocação

Março 2015

(M) Monetário; (P) Politico; (F) Fiscal; (C) Crédito; (E) Economia Real

Equipe

Bruno Fonseca, CNPI

Ricardo Kim, CNPI

Tempo de Leitura

30 minutos

Page 3: Relatório de alocação   março - macro vf

0,9% 0,6% 0,5%

5,9%

0,6% 0,7% 0,9%

6,4%

1,2% 1,3% 1,1%

7,5%

Janeiro Fevereiro* Março* Ano*

2013 2014 2015

Destaques

2. Renda Fixa

No mês de fevereiro, ocorreu um movimento de abertura da curva de juros, explicado pelo aumento acima do esperado

da inflação. Como a comunicação do Banco Central ainda ressalta que fará o que for necessário para garantir a

convergência da inflação ao final de 2016, o mercado passou a acreditar em mais aperto monetário.

O cenário internacional também colaborou para esse movimento, pois aumentou a probabilidade de aumento de juros

por parte do FED, fato que ocasionou o aumento da treasury americana. Tal efeito foi mitigado parcialmente no final do

mês pelo comentário do FED que afirmou não ter pressa em elevar a taxa de juros.

O resultado desses efeitos foi o rendimento negativo de ativos pré-fixados e ativos indexados à inflação.

Perspectivas

O indicador parcial de inflação de fevereiro, o IPCA-15, foi de 1,3% a.m., levando o indicador de 12 meses para perto de

7,3% a.a., evidenciando a alta corrente. Somado a isto, a pesquisa Focus sinaliza inflação de 7,5% a.a. para o final de

2015. Tais dados reforçam o cenário de inflação corrente alta, conforme gráfico 2.1, e nosso posicionamento em ativos

atrelados à inflação.

Além dos ganhos acima do CDI com a posição em inflação, acreditamos ser importante que os investidores aloquem

parte de seus investimentos neste tipo de ativos, pois funcionam também como proteção do poder de compra no médio

e no longo prazo.

Indicação de Produtos

Sobre a alocação em inflação, destacamos oportunidades em debêntures incentivadas cujas rentabilidade estão entre

IPCA + 6,5% a.a. e IPCA + 7,5% a.a. , o que pode gerar uma rentabilidade acima de 12% a.a. isenta de imposto de

renda.

2.1 Inflação nos primeiros trimestres dos anos recentes

Fonte: Ata do Copom

* IPCA-15 para Fev/2015 , Previsões Anbima para Março/2015 e Focus para Ano

Fundos IMA-B Fundos com Crédito Debêntures Emissores Financeiros

Votorantim Inflation XP Debêntures Incentivadas RDVT11 LCI BRP 721d

Sul América Inflatie FGEN13 LCI CEF Liquidez Diária

_Relatório de Alocação

Março 2015

Page 4: Relatório de alocação   março - macro vf

Destaques

3. Renda Variável

No mês passado, o Ibovespa apresentou resultado de 9,97%, contrariando as previsões negativas do mercado. Essa alta

rentabilidade deveu-se principalmente ao fluxo internacional de capitais, atraído pelos níveis da bolsa em dólar.

A performance do Ibovespa foi impulsionada principalmente por Petrobrás, Vale e o Setor Financeiro. Destaque para a

volatilidade do setor educacional na segunda quinzena do mês, com a mudança das novas regras do FIES.

No gráfico 3.1, mostramos o histórico do ETF que replica a bolsa brasileira em dólar, onde é possível detectar que nesse

mês a mesma encontrava-se próximo as mínimas históricas.

Perspectivas

Continuamos céticos com relação a bolsa e acreditamos que as previsões de crescimento cada vez menores, assim

como uma eminência de racionamentos de energia e água, podem piorar ainda mais o cenário difícil que enfrentaremos

em 2015. Sendo assim, continuamos indicando uma menor exposição tática a bolsa para todas as carteiras e a

utilização de instrumentos de proteção.

Indicação de Produtos

Mantemos nossa preferência por fundos long biased e valor. Para alocação direta em ações, enfatizamos a

recomendação de sempre efetuar a proteção das posições em bolsa.

Fechamento da curva juros realAbertura da curva juros real

3.1 Evolução do EWZ ( bolsa brasileira em dólar)

Fundos Long Biased Fundos Valor

Ibiúna Long Bias

XP Long Biased3G Brasil Ações

_Relatório de Alocação

Março 2015

Fonte: Bloomberg

25

45

65

85

105

fev-07

jun-07

out-07

fev-08

jun-08

out-08

fev-09

jun-09

out-09

fev-10

jun-10

out-10

fev-11

jun-11

out-11

fev-12

jun-12

out-12

fev-13

jun-13

out-13

fev-14

jun-14

out-14

fev-15

Page 5: Relatório de alocação   março - macro vf

Destaques

4. Multimercados

O IFMM, índice dos fundos multimercados, apresentou resultado de 1,83% em fevereiro, ou seja, uma rentabilidade

duas vezes maior que o CDI. Essa performance foi influenciada principalmente por posicionamentos no mercado de

moedas, dado que o dólar apresentou uma valorização frente as demais moedas mundiais, com destaque para a

valorização frente ao real de 8,1%.

Perspectivas

Com o resultado de fevereiro houve uma recuperação de performance no acumulado do ano. Os fundos tem priorizado

posicionamentos táticos em juros e inflação; as posições direcionais estão mais concentradas em bolsa e câmbio.

Em relação a questão cambial, acreditamos que grande parte do movimento de subida do dólar previsto esse ano já se

deu nesse mês e os fundos multimercados conseguiram captar esses movimentos. Sendo assim, optamos por delegar um

posicionamento direcional em dólar.

Indicação de Produtos

Sobre a alocação em multimercados indicamos os seguintes produtos de diferentes classes e tipos de ativos.

Macro Baixa Vol Macro Alta Vol Long Short Arbi e Quant

Peninsula Hedge XP Multiestratégia Solana Long and Short Murano

BBM Bahia Kapitalo Kappa Brasil Plural Equity Hedge

Absolute Hedge Ibiúna Long and Short

7%

46%

30%

59%

9%15%

11%7%

2012 2013 2014 2015

Correlação IFMM e Dólar Dólar vs Real

4.1 Correlação entre Fundos Multimercados e o Dólar / Real

Fonte: Bloomberg

_Relatório de Alocação

Março 2015

Page 6: Relatório de alocação   março - macro vf

-2,00%

-1,00%

0,00%

1,00%

de

z/1

3

jan

/14

fev/1

4

mar/

14

ab

r/14

mai/14

jun

/14

jul/14

ag

o/1

4

se

t/1

4

ou

t/14

no

v/1

4

de

z/1

4

jan

/15

Destaques

5. Fundos de Investimentos Imobiliários

A liquidez do mercado de fundos imobiliários tem decepcionado durante o ano de 2015. Janeiro foi um dos piores meses

dos últimos anos com R$ 300 milhões negociados e fevereiro vai terminar com volume semelhante. Isto resulta em uma

média diária próxima a R$ 15 milhões, níveis semelhantes aos observados em 2012.

Por outro lado, como ponto positivo temos a manutenção do cenário de crescimento sustentável no número de

investidores do mercado. De acordo com os últimos dados da Bovespa a base cresceu 0,86% em janeiro, fazendo com

que este seja o quarto mês consecutivo de alta.

Perspectivas

Seguimos otimistas com o mercado de FIIs para o ano de 2015. Apesar do cenário de excesso de oferta desafiador,

fraco desempenho da economia e política monetária contracionista, o nível de preços atual está além do que

consideraríamos razoável dadas as projeções.

O atual nível de preço dos imóveis no mercado de FIIs e um maior apetite pelo mercado sinalizado pelo crescimento do

número de investidores, auxiliados pela proximidade do encerramento do atual ciclo de alta da Selic, são de forma

resumida os fatores que trazem expectativas positivas para o mercado.

5.1 Variação mensal da quantidade de investidores em FII´s

Fonte: Bovespa

_Relatório de Alocação

Março 2015

Indicação de Produtos

Entre as classes, os fundos de recebíveis seguem atrativos, mas gostaríamos de destacar também oportunidades em

lajes corporativas a preços muito abaixo do apresentado no mercado privado.

Fundos de Papel Fundos de Lajes Corporativas

Maxi Renda (MXRF11) TB Office (TBOF11)

Brasil Plural Fundo de Fundos (BPFF11) Thera Corporate (THRA11B)

Page 7: Relatório de alocação   março - macro vf

CDI

Dólar Ptax Venda

Ima-B

IFIX

IFR-M

IFMM

Agress

Moder Agress

Moder

Conserv

-5%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

0% 2% 4% 6% 8% 10% 12% 14% 16% 18% 20%

Renta

bili

dade

Volatilidade

Índices de Mercado Mês Ano 12 meses 24 meses 36 meses

CDI Pós-fixados 0,82% 1,76% 10,95% 20,56% 29,96%

IRF-M Pré-fixados 0,29% 2,08% 11,49% 16,63% 30,27%

IMA-B Indexados à Inflação 0,54% 3,68% 16,68% 7,23% 30,36%

IFMM Multimercados 1,83% 2,95% 9,99% 19,33% 33,75%

IFIX Fundos Imobiliários -0,22% 2,47% 2,93% -14,28% 8,98%

IBOVESPA Ações Brasileiras 9,97% 3,15% 9,53% -10,17% -21,62%

Dólar Ptax Dólar 8,11% 8,36% 23,35% 45,70% 68,39%

S&P Ações Americanas 5,49% 2,21% 13,18% 38,94% 54,10%

7. Expectativas

6.1 Indicadores

6.2 Rentabilidade Acumulada em 12 meses Versus Volatilidade

Expectativa de Mercado 2015 Variação no Mês 2016 Variação no Mês

IPCA 7,47% 45bps 5,50% -0,1

IGP-M 5,66% 23bps 5,50% -

JUROS (SELIC) - Final 13,00% 0bps 11,50% -

PIB -0,58% -47bps 1,50% -

CÂMBIO - Final 2,91 0 3,00 0,1

Fonte: BACEN

25%

Ibovespa

Fonte: Economática

Fonte: Economática

6. Indicadores

_Relatório de Alocação

Março 2015

=

=

=

Page 8: Relatório de alocação   março - macro vf

Classe de AtivoConservador Moderado Moderado-Agressivo Agressivo

Longo Prazo Tático Longo Prazo Tático Longo Prazo Tático Longo Prazo Tático

Renda Fixa 80% 90% 65% 70% 45% 50% 25% 35%

Pós-Fixado 80% 85% 60% 60% 35% 35% 15% 20%

Pré-Fixado - - - - - - - -

Indexados à Inflação - 5% 5% 10% 10% 15% 10% 15%

Multimercados 20% 10% 30% 30% 40% 40% 45% 45%

Ações - - 5% - 15% 10% 30% 20%

Alternativos - - - - - - - -

Resultados*

Retorno Alvo 105% do CDI 115% do CDI 125% do CDI 140% do CDI

Volatilidade Esperada 0,70% 2,00% 5,00% 8,00%

Prazo de Investimento 6 meses 1 ano 3 anos 5 anos

Pior Resultado Mensal 0,47% -0,44% -3,97% -8,80%

Pior mês fev/13 out/08 out/08 out/08

% de Meses Positivos 100% 94% 76% 61%

8. Alocação Tática Geral

9. Alocação Tática Comparativa

Pós-Fixado

Pré-Fixado

Inflação

Multimercados

Ações

Menor Exposição Neutro Maior Exposição

0 +1 +2-1-2

Posição AtualPosição Anterior

_Relatório de Alocação

Março 2015

Legenda:

Page 9: Relatório de alocação   março - macro vf

10. Book de Renda Fixa

10.1 Resultado em Fevereiro/2015

0,88%0,92%

0,65%

0,54%

0,82%

Co

nse

rvado

ra

Mod

era

da

Mod

-Agre

ssiv

a

Ag

ressiv

a

CD

I

Ativo Sub Classe Conservador Moderada Moderada-Agressiva Agressiva

LCA ABC liquidez diária Pós 20% 10% 10% 5%

LCI Rodobens 180 dias Pós 20% 10% - -

Bozano TOP Crédito Privado Pós 20% - - -

XP Investor FI RF Crédito Privado Pós 20% - - -

LCA Original 360 dias Pós 5% 20% 10% -

LCA Fibra 540 dias Pós - 20% 15% -

CDB Modal 730 dias Pós - - - 15%

XP Debêntures Incentivadas Inflação 5% 5% 5% 5%

LCI Banco Ribeirão Preto 720 dias Inflação - 5% - -

FGEN13 Inflação - - 5% 5%

RDVT11 Inflação - - 5% 5%

10.3 Composição do Book para Março/2015

Fonte: Economática

_Relatório de Alocação

Março 2015

1,88%2,02%

2,45%

2,84%

1,75%

Co

nse

rvado

ra

Mod

era

da

Mod

-Agre

ssiv

a

Ag

ressiv

a

CD

I

10.2 Resultado no ano de 2015

Page 10: Relatório de alocação   março - macro vf

11. Book de Multimercados

Ativo Sub Classe Conservador Moderada Moderada-Agressiva Agressiva

Península Hedge Macro 5% 12,5% - -

Solana Long and Short Long Short 5% 12,5% - -

Brasil Plural Equity Hedge Long Short - 5% 10% 10%

XP Crédito Internacional Internacional - - 10% -

Absolute Hedge Macro - - 10% 10%

Kapitalo Kappa Macro - - 10% 10%

XP Multiestratégia Macro - - - 10%

Murano Arb e Quant - - - 5%

11.3 Composição do Book para Março/2015

_Relatório de Alocação

Março 2015

Fonte: Economática

11.1 Resultado em Fevereiro/2015

1,3%1,3%

1,7%1,6%

0,8%

Co

nse

rvado

ra

Mod

era

da

Mod

-Agre

ssiv

a

Ag

ressiv

a

CD

I

11.2 Resultado no ano de 2015

1,66%1,53%

2,41%

1,99%1,75%

Co

nse

rvado

ra

Mod

era

da

Mod

-Agre

ssiv

a

Ag

ressiv

a

CD

I

Page 11: Relatório de alocação   março - macro vf

12. Book de Renda Variável

Ativo Sub Classe Conservador Moderada Moderada-Agressiva Agressiva

Carteira Recomendada XP

com ProteçãoValor - - 10% 10%

Ibiúna Long Biased Long Bias - - - 10%

12.2 Composição do Book para Março/2015

Fonte: Economática

_Relatório de Alocação

Março 2015

12.1 Resultado em Fevereiro/2015

0,0% 0,0%

5,4%4,4%

10,0%

Co

nse

rvado

ra

Mod

era

da

Mod

-Agre

ssiv

a

Ag

ressiv

a

Ibovespa

12.2 Resultado no ano de 2015

0,00% -4,30% -0,20% -1,40%

3,15%

Co

nse

rvado

ra

Mod

era

da

Mod

-Agre

ssiv

a

Ag

ressiv

a

Ibovespa

Page 12: Relatório de alocação   março - macro vf

O atendimento de nossos clientes pessoas físicas e jurídicas é realizado por agentes de investimento e/ou por operadores XP. Todos os agentes de investimento que atuam através da XP Investimentos

CCTVM S/A (“XP Investimentos”) encontram-se devidamente registrados na Associação Nacional das Corretoras e Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários - ANCORD. O agente autônomo de

investimento não pode administrar ou gerir o patrimônio de investidores. O agente de investimento é um intermediário e depende da autorização prévia do cliente para realizar qualquer operação no mercado

financeiro.

Este relatório foi elaborado pela XP Investimentos e tem como objetivo fornecer informações que possam ajudar o investidor a tomar sua decisão de investimento. Este relatório não constitui oferta ou

solicitação de compra ou venda de qualquer instrumento financeiro. As informações contidas neste relatório são consideradas válidas na data da divulgação deste relatório e foram obtidas de fontes públicas

consideradas confiáveis.

Este relatório foi elaborado considerando a classificação de risco dos produtos de modo a gerar resultados de alocação para cada perfil de investidor

O(s) signatário(s) deste relatório declara(m) que as recomendações refletem única e exclusivamente suas análises e opiniões pessoais, que foram produzidas de forma independente, inclusive em relação à XP

Investimentos e que estão sujeitas a modificações sem aviso prévio em decorrência de alterações nas condições de mercado, e que sua(s) remuneração(es) são indiretamente influenciada pelas receitas

provenientes dos negócios e operações financeiras realizadas por intermédia da XP Investimentos.

Os produtos financeiros apresentados neste relatório podem não ser adequados para todos os investidores. Para tanto, antes de qualquer decisão, os clientes deverão verificar se os produtos apresentados

são indicados para o seu perfil de investidor (cesta de produtos). Quando indicado, o perfil de investidor, não precisa, necessariamente, ter sua carteira composta dos mesmos produtos aqui descritos. Logo,

este material não sugere alteração de carteira, mas somente orientação sobre produtos e distribuição aplicáveis a determinado perfil de investidor.

A rentabilidade de instrumentos financeiros pode apresentar variações, e seu preço ou valor pode aumentar ou diminuir. Os desempenhos anteriores não são necessariamente indicativos de resultados futuros.

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Este relatório é destinado à distribuição para a rede de Agentes Autônomos da XP Investimentos e será também divulgado no site XP para clientes. Fica proibida sua reprodução ou redistribuição para qualquer

pessoa, no todo ou em parte, qualquer que seja o propósito, sem o prévio consentimento expresso da XP Investimentos Corretora.

A Ouvidoria da XP Investimentos Corretora tem a missão de servir de canal de contato sempre que os clientes que não se sentirem satisfeitos com as soluções dadas pela empresa aos seus problemas. Para

contato, ligue 0800 722 3710.

O custo da operação e a política de cobrança estão definidos nas tabelas de custos operacionais disponibilizadas no site da Corretora: www.xpi.com.br.

A XP Investimentos Corretora se exime de qualquer responsabilidade por quaisquer prejuízos, diretos ou indiretos, que venham a decorrer da utilização deste relatório ou seu conteúdo.

A XP Gestão de Recursos Ltda. e a XP Investimentos CCTVM S/A são sociedades que estão sob controle comum, sendo ambas controladas indiretamente pela XP Controle Participações S/A.

Produtos de Renda Fixa: São preferencialmente para investidores de perfil Conservador e Moderado, de acordo com a Política de Suitability aplicada pela XP Investimentos.

A operação em Renda Fixa se consubstancia na compra e venda de títulos de Renda Fixa, que podem ser públicos (porque emitidos pelo governo) ou privados (porque emitidos por instituições, financeiras ou

não), prefixados (porque baseado em taxa fixa de rentabilidade) ou pós-fixados (porque baseado em indexadores, como índices de inflação etc.). Os riscos da operação com títulos de Renda Fixa estão na

capacidade do(s) devedor(es) em honrar a dívida (risco de crédito); na impossibilidade de venda do título, o que inclui a ausência de investidores interessados em adquiri-los, ou mesmo a venda do ativo a uma

taxa abaixo da taxa do investidor (risco de liquidez);na possibilidade de variação da taxa de juros e dos indexadores (risco de mercado) e nos riscos inerentes à estrutura da operação.

Títulos Públicos, LF, FIDC, CRA, CRI e Debênture não contam com a garantia do Fundo Garantidor de Créditos (FGC). CDB, LC e LCA contam com a garantia do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) que

garante a devolução do principal investido acrescido de juros referente a rendimentos, na hipótese da incapacidade de pagamento da instituição financeira, de até R$ 250 mil por CPF ou CNPJ, por instituição

ou conglomerado financeiro. DPGE é garantido até o valor de R$ 20 milhões por CPF ou CNPJ, por instituição ou conglomerado financeiro.

Para se manter a proporcionalidade na comparação todos os produtos isentos de imposto de renda serão sobretaxados com o imposto referente ao tempo de seu vencimento, ou seja, a sobretaxa será de

22,5% para produtos com vencimento de 0 a 6 meses, 20% para produtos com vencimento de 6 meses a 1 ano, de 17,5% para produtos com vencimento entre 1 e 2 anos, e de 15% para produtos com

vencimento acima de 2 anos.

Ações: Este produto é indicado para investidores de perfil Moderado, Moderado-agressivo e Agressivo, de acordo com a Política de Suitability aplicada XP Investimentos.

Ação é uma fração do capital de uma empresa que é negociada no mercado. É um título de renda variável, ou seja, um investimento no qual a rentabilidade não é preestabelecida, dependendo das cotações

nos mercados. O investimento em ações é um investimento de risco e os desempenhos anteriores não são necessariamente indicativos de resultados futuros e nenhuma declaração ou garantia, de forma

expressa ou implícita, é feita neste material em relação a desempenhos. As condições de mercado, o cenário macroeconômico, os eventos específicos da empresa e do setor podem afetar o desempenho do

investimento, podendo resultar até mesmo em significativas perdas patrimoniais. A duração recomendada para o investimento é de médio-longo prazo. O patrimônio do cliente não está garantido neste tipo de

produto

Opções: São preferencialmente indicadas para investidores de perfil Moderado-agressivo e Agressivo, de acordo com a Política de Suitability aplicada XP Investimentos. No mercado de opções, são

negociados direitos de compra ou venda de um bem por preço fixado em data futura, devendo o adquirente do direito negociado pagar um prêmio ao vendedor tal como num acordo seguro. As operações com

esses derivativos são consideradas de risco muito alto por apresentarem altas relações de risco e retorno e algumas posições apresentarem a possibilidade de perdas superiores ao capital investido. A duração

recomendada para o investimento é de curto prazo e o patrimônio do cliente não está garantido neste tipo de produto.

Termos Este produto é indicado para investidores de perfil Moderado-agressivo e Agressivo, de acordo com a Política de Suitability aplicada XP Investimentos. São contratos para compra ou a venda de uma

determinada quantidade de ações, a um preço fixado, para liquidação em prazo determinado. O prazo do contrato a Termo é livremente escolhido pelos investidores, obedecendo o prazo mínimo de 16 dias e

máximo de 999 dias corridos. O preço será o valor da ação adicionado de uma parcela correspondente aos juros – que são fixados livremente em mercado, em função do prazo do contrato. Toda transação a

termo requer um depósito de garantia. Essas garantias são prestadas em duas formas: cobertura ou margem.

Commodities São preferencialmente indicadas para investidores para investidores de perfil Moderado-agressivo e Agressivo, de acordo com a Política de Suitability aplicada XP Investimentos.

Commoditie é um objeto ou determinante de preço de um contrato futuro ou outro instrumento derivativo, podendo consubstanciar um índice, uma taxa, um valor mobiliário ou produto físico. É um investimento

de risco muito alto, que contempla a possibilidade de oscilação de preço devido à utilização de alavancagem financeira. A duração recomendada para o investimento é de curto prazo e o patrimônio do cliente

não está garantido neste tipo de produto. As condições de mercado, mudanças climáticas e o cenário macroeconômico podem afetar o desempenho do investimento.

Fundos: Um fundo de investimento é uma comunhão de recursos, captados de pessoas físicas ou jurídicas, com o objetivo de obter ganhos financeiros a partir da aplicação em títulos e valores mobiliários. Um

fundo é organizado sob a forma de condomínio, e seu patrimônio é dividido em cotas, cujo valor é calculado diariamente por meio da divisão do patrimônio líquido pelo número de cotas em circulação. Leia o

prospecto e o regulamento do Fundo antes de investir. Os fundos de investimento não contam com garantia do administrador do fundo, do gestor da carteira, de qualquer mecanismo de seguro ou, ainda, do

Fundo Garantidor de Crédito – FGC. A rentabilidade obtida no passado não representa garantia de rentabilidade futura.

LEIA O PROSPECTO E O REGULAMENTO ANTES DE INVESTIR . A RENTABILIDADE DIVULGADA NÃO É LÍQUIDA DE IMPOSTOS

Fundos Imobiliários: Possui isenção de imposto de renda para pessoas físicas que tenham menos de 10% da totalidade de cotas do fundo e exclusivamente para fundos imobiliários cujas cotas sejam

negociadas em Bolsa de Valores e que tenham mais de 50 cotistas

Patrimônio médio últimos 12 meses em R$ milhões para data-base de 31/12/2014:

Brasil Plural

Equity Hedge 30

Kapitalo Kappa

FICFIM

Absolute Hedge

FIC FIM XP Multiestratégia FIM Murano FIC FIM

XP Long Biased

FIC FIM

XP BDR Nível I

Hedge FIA Solana Long Short

JPM Mult Rates

and FX FIC FIM

779 283 92,8 17,5 29 10,5 - 39,1 479,8

Disclaimer

_Relatório de Alocação

Março 2015