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É muito difícil iniciar o relatório de atividades 2016 da AEA – Associação Brasileira de En-genharia Automotiva com palavras áridas e duras. Mas temos de encarar a realidade: to-dos os prognósticos negativos, feitos em 2015 para 2016, se confi rmaram; talvez, piores do que podíamos prever. A indústria automotiva brasileira deve fechar o ano com cerca de 2 milhões de unidades emplacadas, entre auto-móveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. Esse número signifi ca retroceder ao mercado interno de uma década atrás.

Na realidade, a queda de vendas internas co-meçou em 2014, depois de o Brasil ter sido o 4º mercado mais importante do mundo, com 3,7 milhões unidades em 2013. Na contrapar-tida, no fi nal de 2012, por conta do Programa Inovar-Auto, a indústria local passou a investir em inovação e engenharia, cujo montante de 2012 a 2017 deve chegar a R$ 14,2 bilhões.

Vendas fracas e investimentos compulsórios formam um cenário quase desolador. Foi nesse cenário que os atuais presidente e vice-presi-dente da AEA foram eleitos no dia 12 de no-vembro de 2014, para o biênio 2015/16, e em-possados no dia 2 de janeiro do ano passado.

No relatório de atividades da AEA em 2015, afi rmei que, “por princípio, defendo a tese de que, nesses momentos, surgem as oportuni-dades àqueles que, com serenidade, perspi-cácia e persistência, encontram no trabalho a sua mais importante ferramenta contra a crise, esta passageira. Nesta lição de casa, surgem também circunstâncias propícias ao desapa-recimento daqueles que vencem somente em épocas de alta demanda”.

Ratifi co o quê disse há um ano. Passamos o ano de 2016 com louvor. Somos um time vencedor. Os integrantes do staff da AEA corresponde-ram plenamente às expectativas de oferecer mais agilidade e atenção aos nossos associa-dos e às comissões técnicas, mais dedicação e comprometimento aos eventos e cursos. E o

mais importante: em mais um ano difícil para todos, o staff conseguiu tocar, sem perder a qualidade, todos os eventos com muita com-petência e baixo custeio. E aqui cito a exemplar mudança de casa do SIMEA 2016, do WTC She-raton para o Rebouças Centro de Convenções.

Por conta do esforço de todos, um reconhe-cimento. No último dia 8 de novembro, uma nova diretoria – composta por mim e por Mar-cos Clemente, como presidente e vice-presi-dente – foi eleita para o biênio 2017/18. Apro-veito esta oportunidade para agradecer ao Conselho de Administração da AEA por mais este voto de confi ança e de reconhecimento.

Por fi m, gostaria de dizer que o setor automo-tivo brasileiro não terá vida fácil também em 2017. Mas, ao menos, já podemos vislumbrar uma luz no fi m do túnel. As primeiras proje-ções indicam um aumento de 5% em licencia-mentos. Para que isso aconteça, a nossa res-posta será de muito trabalho, de superação.

Além disso, com todos os obstáculos merca-dológicos, a indústria nacional não para de in-vestir. Os investimentos programados de 2012 a 2018 somam R$ 85 bilhões, em novas linhas de produtos, nacionalização de motores e atu-alização das linhas de montagem. Dez novas fábricas foram ou estão em vias de ser inaugu-radas, aumentando a capacidade instalada do Brasil para 5 milhões de unidades/ano em 2018.

Agradeço a todos que estiveram conosco em 2016. Desejo a vocês um ótimo fi nal de ano. Que possamos estarmos juntos em 2017 com a mesma garra e paz.

Edson OrikassaPresidente AEA2015/2016

Prezados Associados e Parceiros AEA,

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Diretoria Executiva 2015/2016

Conselho Diretor 2016

Área Técnica de Emissões e Consumo de Veículos Leves

Área Técnica de Emissões e Consumo de Veículos Pesados

Área Técnica de Emissões e Consumo de Motos

Área Técnica de Segurança Veicular

Área Técnica de Acreditação de Laboratórios

Área Técnica de Combustíveis

Área Técnica de Eletroeletrônica

Grupos de Trabalho Especiais

Eventos

Comissão Técnica de Efi ciência Energética

Comissão Técnica de Diesel/Biodiesel

Comissão Técnica de Eletroeletrônica

GTE PCVE – Programa Brasileiro de Combustíveis, Tecnologias Veiculares e Emissões

Seminário de Propulsões Alternativas

Seminário de Segurança Veicular e Eletroeletrônica

II Lean Conference Brazil

Simpósio de Efi ciência Energética, Emissões e Combustíveis

X Prêmio AEA de Meio Ambiente

Seminário de Manufatura Automotiva

IX Simpósio Internacional de Lubrifi cantes, Aditivos e Fluidos

XXIV Simpósio Internacional de Engenharia Automotiva – SIMEA 2016

Encontro AEA do Conhecimento Técnico

5º Prêmio AEA Destaque Novos Engenheiros

Ações em parceria com Órgãos Governamentais

Publicações e Cursos

Parceiros Institucionais

Agradecimentos

Vantagens para Associado

Fale Conosco

Empresas Associadas

GT ORVR – Emissões Evaporativas

Comissão Técnica de Emissões de Veículos Pesados

Comissão Técnica de Aldeídos para Motociclos

Comissão Técnica de Segurança Veicular

Comissão Técnica de Segurança de Testes de Impacto

Comissão Técnica de Segurança Viária

Comissão Técnica de Acreditação de Laboratórios de Motos

Comissão Técnica de Acreditação de Laboratórios de Veículos Leves

Comissão Técnica de Ensaio de Profi ciência de Laboratórios de Motores Diesel/Otto

Comissão Técnica de Ensaio de Profi ciência de Laboratórios de Motores Diesel

Comissão Técnica de Emissões de Veículos Leves

09 Comissão Técnica de Gasolina/Etanol

09 Área Técnica de Lubrificantes

09 Comissão Técnica de Lubrifi cantes e Fluidos

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PRESIDENTEEdson Orikassa, Toyota

VICE PRESIDENTESidney Oliveira Jr, Bosch

DIRETOR ADMINISTRATIVONilton Monteiro, AEA

DIRETOR PARA ASSUNTOS DO PROGRAMA INOVAR-AUTOAdriano Griecco, GM

DIRETOR DE PÓS VENDASCarlos Gallani, Bosch

DIRETOR DE MANUFATURACarlos Sakuramoto, GM

DIRETOR DE MARKETINGEugenio Coelho, Ford

DIRETOR DE ELETROELETRÔNICAJefferson Oliveira, Continental

DIRETOR DE EMISSÕES E CONSUMO DE VEÍCULOS LEVESJoão Irineu Medeiros, FCA Group

DIRETOR DE COMUNICAÇÃOKoichiro Matsuo, Texto Final

DIRETOR DE ACREDITAÇÃO DE LABORATÓRIOSMarcello Depieri, Magneti Marelli

DIRETOR ACADÊMICOMarcelo Massarani, POLI USP

DIRETOR DE EMISSÕES E CONSUMO DE MOTOSMárcio Azuma, Honda

DIRETOR DE EVENTOSMarcos Clemente, Mahle

DIRETOR INSTITUCIONALMarcus Vinicius Aguiar, Renault

DIRETOR DE EMISSÕES E CONSUMO DE VEÍCULOS PESADOSPaulo Jorge Santo Antonio, Mercedes-Benz

DIRETOR DE FORA DE ESTRADA E ESTACIONÁRIOSRodrigo Giglio, Cummins

DIRETOR DE COMBUSTÍVEISRogério Gonçalves, Petrobras

DIRETORA DE LUBRIFICANTESSimone Hashizume, JX Nippon Oil

DIRETOR DE SEGURANÇA VEICULARVilson Tolfo, Fiat

PRESIDENTE: Stephan Blumrich, Umicore

VICE-PRESIDENTE: Renato Romio, IMT Instituto Mauá de Tecnologia

Alfred Szwarc

Antonio Carlos Botelho Megale, Volkswagen

Claudia Meucci Andreatini, UNIP

Claudio Akio Ishihara, MME – Ministério de Minas e Energia

Daniel Bassoli, SGS

Elcio Luiz Farah

Gino Montanari, Magneti Marelli

Henry Joseph Jr, Volkswagen

João Alziro Herz da Jornada

José Edison Parro

Margarete Gandini, MDIC – Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio

Mario dos Santos Guitti, IQA – Instituto da Qualidade Automotiva

Milton Frantz, ANTT

Paulo Macedo, IBAMA

Renato Linke, CETESB

Renato Penteado, LACTEC

Roberto Bortolussi, FEI

Ronaldo de Breyne Salvagni, USP

Vicente Pimenta

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ÁREA TÉCNICA DE EMISSÕES E CONSUMO DE VEÍCULOS LEVES

Comissão Técnica de Eficiência Energética

Coordenador: Marcos Palasio, Bosch

Em 2016, esta comissão técnica continuou com os trabalhos iniciados no ano anterior. As reuniões do grupo técnico que tem como objetivo retificar ou ratificar os valores dos créditos concedidos para quatro tecnologias pré-elegíveis, pela portaria Nr. 74 de 26 de março de 2015, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, se reuniu este ano 7 vezes e finalizou os trabalhos, enviando suas propostas para o órgão citado.

A comissão também realizou o workshop de avaliação do “art. 41-b. no âmbito do Inovar-Auto, que estabelece alíquotas do imposto sobre produtos industrializados - IPI menores para os veículos que adotarem motores flex que tiverem relação de consumo entre etanol hidratado e gasolina superior a 75% (setenta e cinco por cento), sem prejuízo da eficiência energética da gasolina nos veículos novos”, e propôs com apresentação de estudos em estágio avançado de pesquisa, a criação de es-pecificações para um etanol Premium, que teria somente entre 1% e 2% de água em massa. Com a medida, se teria menos água, e por isso mais etanol no tanque, o que resultaria maior autonomia para o veiculo, entre outros benefícios.

Comissão Técnica de Emissões de Veículos Leves

Coordenador: Renato Linke, Cetesb

Vice Coordenador: José Cesar Pontes, GM

A comissão reuniu-se seis vezes durante o ano, sempre com a participação de elevado número de representantes.

No inicio deste ano, esta comissão aprovou o projeto de norma para os Procedimentos de Ensaio para a Determinação das Emis-sões Evaporativas e de Reabastecimento de combustível – Certificação de conformidade (ORVR), criada pelo Grupo de Trabalho Emissões Evaporativas, trabalho este que tem como finalidade normalizar a determinação da emissão evaporativa utilizando-se as câmaras SHED de volume variável, largamente usadas internacionalmente e também já permitidas por nossa legislação. O documento fora enviado a entidade normativa ABNT, e passa por consulta interna para que após isto, seja criada uma nova NBR.

Durante o correr deste ano esta comissão trabalhou em uma demanda do IBAMA relacionada à necessidade de se incluir ou não, além de um limite em massa para o Material Particulado emitido pela nova geração de motores do ciclo Otto com injeção direta, também a contagem do número de partículas, com a fixação de um limite, tal qual exigido na normalização europeia. Todas as montadoras presentes nesta comissão apresentaram os resultados dos testes medidos em massa da quantidade de Material Particulado emitidos por veículos com tecnologia GDI.

ÁREA TÉCNICA DE EMISSÕES E CONSUMO DE VEÍCULOS PESADOS

Comissão Técnica de Emissões de Veículos Pesados

Coordenador: Jeferson de Lima, Consultor

Vice- Coordenador: Angelo Alves, UMICORE

Esta comissão técnica foi criada para atender a necessidade de propor soluções de OBD para veículos diesel e neste ano esta CT continuou com as discussões relativas ao preparo da fase P8 do PROCONVE, com a apresentação de trabalhos e relatórios técnicos conforme abaixo:

• Conforme demanda do IBAMA e da Policia Rodoviária Federal (PRF), finalizou-se a elaboração da cartilha do ARLA32, ini-ciada em 2015 e que tem como objetivo instruir sobre o ARLA, o OBD e como se fazer a fiscalização por procedimentos que controlam a qualidade do ARLA e através de diagnose pelo OBD, uma vez que a PRF encontra diversos problemas de adulteração de uréia e equipamento de emissões em veículos pesados nas estradas brasileiras.

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• Também sob demanda do IBAMA, e em continuidade aos trabalhos no combate a fraude no ARLA32, esta comissão trabalhou em 2016 na elaboração de um documento que visa detalhar os requisitos técnicos para o fornecimento de equipamento de diagnose capaz de ler informações do veículo assim como as falhas do sistema OBD referente ao siste-ma de emissão de gases de escapamento, atendendo também os requisitos operacionais da Polícia Rodoviária Federal quanto à facilidade de manuseio e operação.

• Foi iniciada a abordagem de sugestão de diesel de referência para uma nova fase de emissões. A base foi a comparação feita entre o diesel de referência atual e o diesel de referência europeu feita no relatório sobre Euro VI confeccionado por esta CT em 2015 para o IBAMA, onde completamos com os dados de diesel comercial europeu e brasileiro.

Esta comissão tem parceria com representantes do governo, institutos e associações: IBAMA, CETESB e AFEEVAS.

ÁREA TÉCNICA DE EMISSÕES E CONSUMO DE MOTOS

Comissão Técnica de Aldeídos para Motociclos

Coordenador: Lucio Tiba, Yamaha

Vice-Coordenador: Eloy Raposo Mathias Jr, Cetesb

A comissão foi criada para trabalhar na elaboração de um procedimento para a determinação de aldeídos. Esta comissão possui apoio e participação ativa da ABRACICLO - Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Mo-tonetas, Bicicletas e Similares e IBAMA. Os trabalhos desta comissão iniciados em 2015 foram concluídos este ano e enviados a entidade normativa ABNT, para que, após consulta, se torne uma nova NBR.

ÁREA TÉCNICA DE SEGURANÇA VEICULAR

Comissão Técnica de Segurança Veicular

Coordenador: Carlo Gibran, Bosch

Vice-Coordenador: Rodrigo Laurito, Volkswagen

A comissão técnica de segurança atua na área de maneira ampla, considerando todos os aspectos relativos ao indivíduo, ao veículo e à infraestrutura. Ela teve papel relevante no suporte técnico a elaboração de regulamentos hoje vigentes, como para-choques, protetores laterais e faixas refletivas de veículos de carga, ABS e airbag, extintores de incêndio, ensaios de impacto, ITV, películas de vidros, rodas sobressalentes, dentre outros assuntos. Também possui um histórico importante na elaboração de cartilhas de orientação ao consumidor final, publicadas pelo Denatran, tendo como exemplos as cartilhas de Airbag e ABS, cartilha sobre pneus, engate traseiro e cartilha do sistema de iluminação.

Atualmente esta comissão acompanha o trabalho da CTAV – Câmara Temática de Assuntos Veiculares do DENATRAN e es-tuda temas como: Controle de estabilidade para veículos leves e pesados; Acompanhamento das Normas ABNT voltadas à segurança; revisão da norma de para-choques; revisão da norma de veículos artesanais; analise dos dispositivos de retenção; análise de impacto lateral; revisão dos critérios de peso por eixo; acompanhamento dos trabalhos da CT de Segurança para Testes de impactos.

Esta comissão tem parceria com representantes do governo e institutos: SPTRANS, ABNT, Polícia Militar e IPT.

Comissão Técnica de Segurança de Testes de Impacto

Coordenador: Fabio Rossi, Volkswagen

Vice Coordenador: Fabricio Cardinalli, FIAT

Os testes de impacto são uma forma de se avaliar a segurança dos veículos e seu desempenho para evitar acidentes e pro-teger o condutor e os pedestres. A Latin NCAP vem alcançando níveis cada vez mais altos de excelência na realização destes testes e a AEA, por sua vez, tem por objetivo formar a voz da indústria frente à Latin NCAP.

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A Latin NCAP tem o mesmo formato do outros programas NCAP já existentes no mundo, porém é dirigida ao público con-sumidor da América Latina e Caribe e por isso, é necessário ter a visão continental e não somente nacional. Para tanto, a AEA tem buscado aproximação com associações do mesmo segmento em países vizinhos. O objetivo é obter um alinhamento e cooperação com a Argentina (AITA), com o México e a Colômbia. Além disto, o grupo iniciou um trabalho conjunto entre a AEA e a ACEA na Europa. Este trabalho tem um caráter altamente estratégico, devida a vasta experiência da ACEA em repre-sentar a voz da indústria frente ao NCAP de forma geral.

Comissão Técnica de Segurança Viária

Coordenador: Wagner Fonseca

Vice-Coordenador: Daniel Bassoli, SGS

O objetivo desta comissão é contribuir com a segurança viária ligada à mobilidade, provendo suporte técnico ao poder pú-blico na definição de ações que visam a redução e prevenção de acidentes de trânsito assim como na redução da poluição atmosférica provocadas por veículos automotores.

A comissão técnica foi formada em agosto de 2015 e está discutindo internamente e com outras instituições, os cenários da segurança viária no Brasil e no mundo, principalmente no que tange a geração de estatísticas de trânsito, incluindo investi-gações de causas de acidentes e informações provenientes de programas de inspeção técnica veicular e ações de redução da poluição ambiental, como forma de gerar e organizar informações para tomadas de decisão pelas autoridades de trânsito. Neste ano foram retomadas as discussões sobre a volta do programa de inspeção e manutenção veicular no estado de São Paulo, seguindo as tendências mundiais de fiscalização e controle das emissões de poluentes e de gases do efeito estufa causadas por veículos automotores.

ÁREA TÉCNICA DE ACREDITAÇÃO DE LABORATÓRIOS

Comissão Técnica de Acreditação de Laboratórios de Emissões de Motos

Coordenador: Ricardo Grotto, Honda

Vice Coordenador: Raphael Sedano, Magneti Marelli

Esta comissão estuda a harmonização de normas e procedimentos de ensaios de emissões em motociclos e ciclomotores, a definição de cálculos de consumo, as correlações interlaboratoriais e estudos sobre emissões de aldeídos e evaporativas, tudo isso através de correlações, que acontecem anualmente e que são administradas pelo próprio INMETRO.

O grupo já trabalhou em 5 rodadas de ensaios de correlação, sendo ensaiados 2 diferentes ciclos de condução e 7 motoci-cletas participaram das comparações.

Esta comissão tem parceria com representantes do governo e institutos: INMETRO, CETESB, LACTEC e IMT.

Comissão Técnica de Acreditação de Laboratórios de Emissões de Veículos Leves

Coordenador: Danilo Torres, GM

Vice-Coordenador: Edson Paixão, UMICORE

Esta comissão foi criada com o objetivo de harmonizar os procedimentos de ensaios de emissões veiculares em veículos, para fazer com que os laboratórios de emissões tenham um mesmo grau de confiabilidade em seus resultados de emissões e consumo nos testes previstos.

São discutidos os assuntos da medição de emissões convencionais de acordo com a NBR 6601, as emissões evaporativas de acordo com a NBR 11481, as emissões de Aldeídos e Cetonas de acordo com a NBR 12026, as medições de Etanol não queimado de acordo com a NBR 15598, a medição de consumo urbano e estrada de acordo com a NBR 7024 e os assuntos relacionados com estas medições.

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Esta comissão tem trabalhado na formulação de um guia de cálculos de incertezas de medição nos ensaio de emissões; tem trabalhado também na discussão da realização de ensaios de proficiência entre a comissão da AEA e o INMETRO (já foram realizados oito ensaios de proficiência contando com a participação de todos os laboratórios de emissões nacionais).

Outro trabalho da comissão é a garantia da rastreabilidade das medições efetuadas nos laboratórios, através da correta ca-libração de seus equipamentos, utilizando-se de padrões e materiais de referência como por exemplo as misturas gasosas.A comissão tem um pé no futuro vislumbrando novos métodos de medição, incluindo as tendências mundiais na determi-nação e controle das emissões veiculares; como por exemplo, a contagem de partículas muito pequenas.

Fazem partes desta comissão os laboratórios de emissões veiculares das montadoras sediadas no país, dos sistemistas, de fornecedores e entidades governamentais.

Esta comissão tem parceria com representantes do governo e institutos:

INMETRO, CETESB, CETEC, LACTEC, IMT e PUC-RJ.

Comissão Técnica de Ensaio de Proficiência de Laboratórios de Motores Otto

Coordenador: Rodrigo Faggi, IMT

Vice-Coordenador: Sr. José Pedro Pereira Jr., SENAI – CETEC

O objetivo da comissão técnica de Ensaio de Proficiência de Laboratório de Motores do ciclo Otto é contribuir para a acredi-tação dos laboratórios de testes de motores do ciclo Otto, promover correlações interlaboratoriais nacionais e internacionais e harmonizar procedimentos de ensaios aumentando o grau de confiabilidade dos resultados dos testes feitos pelos labo-ratórios participantes.

Esta comissão realizou, em 2016, a primeira rodada de ensaio de proficiência, com a parceria dos laboratórios de empresas associadas a AEA, INMETRO e CETESB.

Comissão Técnica de Ensaio de Proficiência de Laboratórios de Motores Diesel

Coordenadores: Suellen Gaeta, Cummins

Vice-Coordenador: Mauricio Carrasco, MWM

Na mesma linha das comissões de ensaios de laboratórios, o objetivo da comissão técnica de Ensaio de Proficiência de La-boratório de Motores do ciclo Diesel é contribuir para a acreditação dos laboratórios de testes de motores do ciclo Diesel, promover correlações interlaboratoriais nacionais e internacionais e harmonizar procedimentos de ensaios aumentando o grau de confiabilidade dos resultados dos testes feitos pelos laboratórios participantes.

ÁREA TÉCNICA DE COMBUSTÍVEIS

Comissão Técnica de Diesel/Biodiesel

Coordenador: Christian Wahnfried, Bosch

Vice Coordenador: Gilles Laurent, Actioil

Neste ano a comissão técnica de Diesel / Biodiesel discutiu e estudou temas relacionados à importância da inserção do Bio-diesel na matriz energética brasileira, a discussão, proposta e elaboração de relatório da especificação do diesel comercial e de referência para fase P8 do Proconve, em articulação com a Comissão Técnica de Emissões de Veículos Pesados

Também estão sendo realizados o acompanhamento e suporte ao Grupo de Trabalho de testes com biodiesel criado pelo MME em atendimento à lei 13.263 de 23/03/16 sobre aumento da mistura de biodiesel, o monitoramento da publicação da cartilha de boas práticas sobre biodiesel que foi elaborada em 2015, além do trabalho contínuo de acompanhamento de problemas e ocorrências de campo com o diesel brasileiro.

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Alem dessas discussões acima mencionadas, esta CT acompanhou e contribuiu com todas as discussões sobre veículos leves a diesel no Brasil em fóruns governamentais, e identificou implicações para o diesel comercial atual.

Comissão Técnica de Gasolina/Etanol

Coordenador: Franck Turkovics, Peugeot Citroen

Vice-Coordenador: Sandra Garzuzi, GM

O objetivo desta comissão é discutir a gasolina comercializada atualmente no Brasil: qualidade, evolução, especificações, adequação dos combustíveis gasolina e etanol às novas tecnologias de motores. Estudar a corrosão (relacionada ao combus-tível etanol) E100, a unificação do mercado de etanol no Brasil para 100% de etanol anidro.

Discussão sobre os aditivos: tipos e funções. Estudo da origem dos depósitos de válvulas formados no sistema de injeção direta, e nos bicos injetores. Evoluções dos setores gasolina e etanol em termo de oferta e capacidade de produção a médio e longo prazo.

Esta comissão também estudou uma proposta de melhora das tecnologias dos motores de propulsão FLEX com um aumen-to da autonomia do Etanol de até 75% da autonomia da Gasolina, sem tirar a eficiência da mesma. A AEA tendo como base um estudo técnico, afirmou que com a redução da porcentagem da água no Etanol o ganho de eficiência nos motores seria por volta de 2%.

Esta comissão também esta trabalhando um estudo de corrosão das velas de ignição causada pela presença de óxidos de ferro no combustível.

A comissão possui grande representatividade de montadoras e sistemistas com plantas no Brasil, e órgãos do governo como ANP.

ÁREA TÉCNICA DE LUBRIFICANTES

Comissão Técnica de Lubrificantes e Fluidos

Coordenador: Roberta Miranda Teixeira, Ipiranga

Vice-Coordenador: Everton Gonçalles

O objetivo desta comissão é reunir todos os segmentos da indústria que possuem influência do produto lubrificante e fluidos, no intuito de disseminar informações e consensar/interagir e influenciar decisões de legislação e mercado.

Ao longo do ano de 2016, tivemos apresentações e discussões com especialistas em: Influência dos óleos básicos no de-sempenho dos lubrificantes de motor; Lubrificantes para motores do ciclo Diesel, Fluidos de freio, Elementos Filtrantes, Óleo e Combustível; Transmissões Automáticas; Impactos da diluição por combustíveis no Lubrificante dentre outras discussões, como a Proposta de Projeto de Norma para Troca de Óleos Lubrificantes de Motores Endotérmicos e a cartilha de Lubrificantes para o usuário final.

Ao longo das ultimas reuniões a Comissão discutiu assuntos ligados às novas tecnologias automotivas e o desafio da in-dústria do lubrificante, culminando na construção de uma palestra que foi apresentada no Simpósio de Lubrificantes com o título: “Os desafios para o desenvolvimento de lubrificantes para motores Diesel.”

Esta apresentação deixou muito claro que o lubrificante é um player importante no aumento da eficiência dos motores e a comissão técnica de lubrificantes da AEA entende que o lubrificante é componente importantíssimo para o aumento da eficiência energética e redução de emissões podendo muito colaborar para atingir as metas definidas no Inovar-Auto.

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ÁREA TÉCNICA DE ELETROELETRÔNICA

Comissão Técnica de Eletroeletrônica

Coordenador: Ricardo Takahira

O objetivo do Comitê Técnico de Eletroeletrônica da AEA é integrar as empresas, fornecedores e

consumidores, especialistas, acadêmicos e entidades ligadas à mobilidade para estudar e suportar

as discussões que tratam no país da legislação e regulamentação dos componentes e sistemas em-

barcados que utilizem a Eletroeletrônica automotiva.

Esta comissão trabalha na realização de Seminários anuais, suportou efetivamente o Seminário de

Segurança Veicular e Eletroeletrônica e atua diretamente nas tecnologias ADAS (Advanced Driver

Adaptative Systems) junto ao comitê de Segurança Veicular, considerando o trend de powertrain Hi-

brido e Elétrico (Comitê VEH) e Eficiência Energética atuando transversalmente em suporte a vários

outros Comitês e áreas técnicas, visto o conteúdo cada vez mais representativo da Eletroeletrônica

nos sistemas veiculares do futuro, ou atualmente com diversos sistemas de segurança de atuação

ativa que irá sustentar o veículo autônomo, trazendo o domínio da tecnologia e discutindo os as-

pectos legais necessários para esta realidade, quer seja em temas contemporâneos de eficiência e

energia renováveis dentro do Escopo do Inovar-Auto ou em questões da tecnologia radical ligados

à conectividade e inovação.

Atua com a ANATEL, INPE radioastronomia e representantes de laboratórios e OCDs, em conjunto

com a comissão da ABNT de ITS – Intelligent Transport Systems e o Fórum de IoT Automotivo. Tendo

conseguido recomendar com seus estudos e relatórios de EMC/EMI o uso da banda de 24GHz UWB -

ultra banda larga, para uso primário como Radar Automotivo (Consulta Nacional resolução ANATEL

506/2008-2015) e continua os estudos para o mesmo objetivo da banda de 79 UWB contando com

a colaboração internacional da ITU – International Telecom Union, do consórcio “79 GHz Project”,

Ertico e através engenheiros das empresas Europeias, Americanas e Asiáticas que participam das

discussões internacionais, onde aguardamos a criação do GARREG – “Global Automotive Radio Regu-

lations Expert Group”. Atua também nos assuntos rFMS e Telemetria/Telematic associado a serviços

e aplicativos em lançamento.

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GRUPOS DE TRABALHO ESPECIAIS

GT ORVR – Emissões Evaporativas

Coordenador: Gabriel Branco, EnvironMentality (Coordenador)

Vice-coordenador: Renato Linke, CETESB (Vice)

O grupo de trabalho Emissões Evaporativas visa executar as demandas da comissão técnica de Emissões de Veículos Leves, relacionadas a evaporação de combustível, através de estudos técnicos e procedimentos de testes de laboratórios que me-dem este tipo de emissão, elaboração de relatórios técnicos e criação de projeto de norma ABNT.

Em 2016 este grupo fez um relatório para a ABNT sobre o “Procedimento para a medição de emissão evaporativa incluindo reabastecimento” e que hoje estuda normatizar o método de medição de emissões evaporativas no teste de 48 horas.

Grupo de Trabalho Especial PCVE – Programa Brasileiro de Combustíveis, Tecnologias Veiculares e Emissões

O Programa internacional é adotado nos Estados Unidos, Comu-nidade Europeia e Japão, Auto Oil no Brasil – ganha denominação de Programa Brasileiro de Combustíveis , Tecnologias Veiculares e Emissões – PCVE

Coordenador: Sylvia Talyta Ferreira, Toyota

O grupo trabalha em pesquisas para o levantamento de dados técnicos relacionados às emissões de poluentes do binômio veículo-combustível e o impacto na qualidade do ar. O objetivo fi nal é desenvolver modelos matemáticos para que as previsões sejam mais precisas e confi áveis para o mercado de combustíveis brasileiro. Foram conduzidos mais 1400 testes com 11 combustíveis (Gasolina, Etanol e Diesel) e veículos passageiros (to-das as fases do PROCONVE), motos (todas as fases do PROMOT) e motores para caminhões estão em preparativos. Em paralelo aos ensaios, com os resultados.

Evolução do Programa:

Por meio do Acordo de Cooperação Técnica 001/2016, da Secretaria de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis, do Ministério de Minas e Energia, publicado no último dia 5 de maio no Diário Ofi cial da União, a AEA – Associação Brasileira de Engenharia Automotiva tem o papel de coordenar as discussões técnicas dos estudos da infl uência dos combus-tíveis e das tecnologias veiculares da frota brasileira nas emissões atmos-féricas, assim como participa do levantamento de dados e informação científi ca, do aprimoramento do monitoramento e da modelagem da qualidade do ar.

Assinaram o Acordo de Cooperação Técnica o Ministério de Minas e Ener-gia, o Ministério do Meio Ambiente, a ANP – Agência Nacional do Petró-leo, Gás Natural e Biocombustíveis, o IBAMA – Instituo Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, a Petrobras e a AEA.

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Com a temática “Desafios e Experiências na Implementação das Propulsões Alternativas no Brasil”, o evento, promovido no dia 28 de abril no Instituto Mauá de Tecnologia, em São Caetano do Sul/SP, reuniu especialistas e representantes de órgãos governamentais, fabricantes de veículos automoto-res, autopeças, acadêmicos e estudantes. Para a entidade, a disseminação de tecnologias alternativas no mercado automotivo brasileiro depende não somente do desenvolvimento tecnológico dos veículos. Igualmente importante, a infraestrutura para abastecimento e operação dos veículos é um dos grandes desafios para a implemen-tação destes tipos de tecnologias no mercado automotivo. Em palestra “Táxi elétrico e híbrido”, o presidente da Asso-ciação das Empresas Frotistas de Taxi, Ricardo Auriemma, comentou sobre o uso de veículos elétricos e híbridos no setor de táxi em São Paulo. O projeto, elaborado em par-ceria com a Eletropaulo, a Nissan, a Prefeitura Municipal de São Paulo e o Sindicato das Empresas de Taxi do Estado, reuniu 10 veículos elétricos, 10 carregadores lentos e cinco carregadores rápidos. Experiências de mobilidade compartilhada foram exibidas por Frank Turkovics, da PSA, em palestra “Car Sharing”. Na oportunidade, Turkovics comentou sobre o uso da conecti-vidade em um modelo de projeto já utilizado em países na Europa, como França e Alemanha. Em apresentação “Regulamentação de Laboratório”, Thomas Kauffeldt, da AVL comentou sobre a importância das regula-mentações dos veículos híbridos por conta de fatores funda-mentais como testes de emissões, economia de combustível e autonomia dos carros elétricos. Um estudo realizado para o entendimento dos modelos, tipos de carga e estrutura mais adequada para a imple-mentação dos veículos elétricos foi exibida por Danilo Leite, da CPFL Energia, em palestra “Mobilidade Elétrica”. Realizado em Campinas/SP, o Projeto Emotive foi criado com o objetivo de estudar os impactos dos veículos na rede elétrica, entender as necessidades de adequação da rede e possíveis modelos de negócio dentro do ecossis-tema de mobilidade elétrica para o desenvolvimento de

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uma infraestrutura de recarga adequada e a qualificação de provedores e instaladores. As ações da Empresa Metropolitana de Transportes Urba-nos (EMTU) para o desenvolvimento tecnológico e do meio ambiente foram apontadas por Marcos Lopes, da EMTU, em apresentação “Ônibus Hidrogênio”. O projeto da EMTU teve início em dezembro 2010 com um protótipo de ônibus mo-vido a célula a combustível hidrogênio e a estação de produ-ção e abastecimento.

O projeto DualBus da Eletra também foi apresentado e tra-ta-se de um ônibus elétrico que pode operar como híbrido (grupo motor-gerador + baterias) ou Trólebus (rede aérea), mantendo o mesmo desempenho operacional. Ao término das apresentações, a entidade ainda promoveu ao público do seminário visita à sede da EMTU e à estação de produção e abastecimento de hidrogênio, o que permi-tiu aos participantes conhecer as tecnologias de propulsões alternativas aplicadas aos ônibus que rodam em corredores na cidade de São Paulo. Além disso, foi mostrado ao público presente do seminá-rio um reformador de hidrogênio por meio da eletrólise da água. O equipamento foi importado do Canadá e mostra a alta tecnologia aplicada a essa finalidade, que separa o hidrogênio da água por meio da eletrólise, o que resulta na produção do hidrogênio usado como combustível na célu-la de combustível nos ônibus movidos a hidrogênio que, por sua vez, gera energia elétrica e move os motores do veículo. Os apresentadores da EMTU mostraram muita pre-ocupação e disseram que procuram novos parceiros para

administrar essa tecnologia, já que os parceiros anteriores desistiram da parceria.

Este evento foi organizado por Gustavo Noronha (Toyota), Sylvia Talita Ferreira (Toyota), Rodrigo Koji (Nissan), Ricar-do Takahira e Gabriel Branco (EnvironMentality) e contou com patrocínio Master: Bosch, Petrobras, Renault, Toyota e Volkswagen.

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A conectividade que vai além do entretenimento, funda-mental para o desenvolvimento e melhorias da segurança veicular, prevista e estimulada pelo Inovar-Auto. Dentro des-te conceito, o Seminário de Segurança Veicular e Eletroele-trônica, com o tema “Eletrônica no conceito da Segurança Veicular”, foi debatido no dia 17 de maio, na Universidade Paulista -Unip, em São Paulo/SP. O evento, promovido pela AEA contou com a participação de engenheiros automotivos, técnicos de órgãos municipais, estaduais e federais envolvidos no segmento, fornecedores de equipamentos, concessionárias, profissionais de empre-sas do mercado de autopeças e indústria automotiva, em-presas de reparação de veículos, acadêmicos e membros da Polícia da Rodoviária Estadual e Federal. O cenário atual da formação e temática de segurança que sensibiliza o meio acadêmico foi discutido por Edson Kitani, da Mahle, em palestra “Mercado e Formação do Engenhei-ro Automotivo para a Segurança Veicular e Eletroeletrônica”. De acordo com ele, cerca de 43 mil óbitos em acidentes de trânsito no Brasil em 2014 foram registrados, o equivalente a queda de 108 aviões Boing por ano”. Painel I - “Suspensões Pneumáticas – Veículos Comerciais Brasileiros” foi tema da apresentação ministrada por Antonio Sartar, da KLL Equipamentos para Transporte, que exibiu a importância desta tecnologia adotada nos veículos comer-ciais brasileiros, o quão ela pode ser amigável quando em operação e em conjunto com o controle de estabilidade para evitar acidentes e elevar o conforto do condutor e dos seus passageiros. O que motiva a montadora Ford no que diz respeito a co-nectividade? Em palestra “Emergency Call”, o supervisor de conectividade da Ford Motor Company para América do Sul, David Borger, introduziu a tecnologia Sync, sendo a sua nova geração lançada na última Campus Party, em São Paulo/SP, disponível atualmente em mais de 15 milhões de carros e em 46 mercados no mundo todo. Trata-se de uma tecnolo-gia integrada para a conveniência, uma assistência de emer-gência capaz de realizar ligações diretas para a Central de Atendimento de Emergência Local - Samu, no caso do Brasil nos casos de acidente onde o airbag é disparado. Alem disso,

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em casos mais críticos, o sistema abre um canal de voz para comunicação do veiculo com o atendente. O sistema foi in-troduzido para toda a linha de veículos. Fábio Birolini, Ebtecth, em palestra “Réplicas, Veículos Ar-tesanais, Buggy e Pequenas Séries – Legislação Internacio-nal”,discorreu sobre a legislação internacional que permite a fabricação de veículos únicos ou em pequenas séries, isen-tando-os de equipamentos de segurança obrigatórios em veículos de série em diversos países, fomentando a inovação e o emprego em diversos nichos de mercado. Como são produzidos os simuladores para operar da forma mais realista possível e como estes equipamentos auxiliam no aprendizado e entregam o entretenimento? Esta temá-tica foi abordada por Luis Neca, em sua palestra “Simulador Auto Escola e Formação dos Condutores” numa abordagem que visa principalmente a segurança e treinamento de con-dutores. Painel II – Em apresentação “Veículo Autônomo”, Laercio Barbosa, da Scania, mostrou ao público um projeto do cami-nhão autônomo concebido em parceria com a USP de São Carlos/SP, desenvolvido por pesquisadores brasileiros. Com investimento contínuo em Pesquisa e Desenvolvimento, a fabricante sueca apresenta sistemas de automação e se-miautomação veicular como o Agrupamento de Veículo em Pelotão (Platooning) e o Lane Departure Warning (LDW) ou Aviso de Saída de Faixa, além de uma abordagem detalhada do projeto brasileiro entregue em junho de 2015.

A discussão sobre a aceleração da integração dos smartpho-nes, as mudanças nos hábitos e nos perfi s dos motoristas para usufruírem ao máximo destes benefícios e, ao mesmo tempo, garantir uma direção segura foi debatida em palestra “Carplay, Android Auto, MirrorLink – A integração dos Smar-tphones e Seus Impactos”, ministrada por Elenice Abujamra, Harman do Brasil.

Na palestra “Conceitos Estruturais de Segurança”, Rogerio Garrubo, da Concept Blindagens, exibiu um projeto de estru-tura de proteção contra impactos de capotagem projetado individualmente para cada modelo de veículo.

Como a simulação computacional pode auxiliar no desenvol-vimento e avaliação do modo de operação de produtos vol-tados para comunicação de curto a médio alcance, sem fi o, também conhecido como V2V e DSRC. Juliano Mologni, da ESSS, em “Simulações EMC/EMI em Sistemas V2V/DSRC” anali-sou situações dinâmicas como comunicação em 5.9 GHz entre veículos com obstrução de objetos como caminhões, além de promover comparações entre resultados de testes de EMC ob-tidos experimentalmente e por meio de simulação, incluindo comentários sobre quais aspectos de compatibilidade eletro-magnética são infl uenciados com a introdução de tecnologias como V2V/DSRC e radar automotivo. O fl uxo do processo de certifi cação dos produtos de tele-comunicação e a sua importância para o atendimento aos requisitos de compatibilidade eletromagnética foram exem-plifi cados em palestra “Ensaios de EMC Aplicados aos Requi-sitos da Anatel”, por Gustavo Iervolino de Moraes, do Insti-tuto Eldorado. Na sequência, Sandro de Oliveira Fraga, da Universidade Federal Fluminense, comentou sobre a caixa preta para coleta de dados, para redução dos índices relacio-nados a acidentes de trânsito. Em “Impacto Lateral”, Fábio Rossi, da Volkswagen, comentou sobre alguns meios de redução da energia cinética do ocu-pante de forma suave e gradual, amortecendo e evitando o impacto de cabeça, costelas e abdômen com partes rígidas do veículo.

Este evento foi coordenado por Harley Bueno, Flávio Ferreira (Toyota) e Ricardo Takahira. Contou com patrocínio Master Bosch, Petrobras, Renault, Toyota e Volkswagen; Apoio Mag-neti Marelli e Scania.

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Por ser um dos temas mais relevantes da cadeia automotiva brasileira, o II Simpósio de Eficiência, Emissões e Combustí-veis, que adotou “Os Antagonismos da Crise” como temática, promovido no dia 14 de junho pela AEA, no Milenium Centro de Convenções, em São Paulo, foi sucesso de público e de conteúdo, elogiado por mais de 180 profissionais brasileiros e estrangeiros. A palestra “Status da Continuidade no Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular – PBEV”, ministrada por Marcelo Borges, do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), abriu o simpósio, para esclarecer que o programa foi criado para prestar informações úteis aos consumidores sobre o desempenho dos veículos leves, no que diz respeito à eficiência energética, ao consumo de com-bustível e a emissões de gases poluentes e de efeito estufa, estimulando assim a competitividade e o processo de me-lhoria contínua da indústria. Na palestra “Melhoria da eficiência durante todo uso de adi-tivos de combustível”, Maxin Peretolchin, gerente técnico e de marketing da BSF, informou como a empresa desenvol-veu profundo conhecimento em testes confiáveis que de-mostram a eficiência dos aditivos para redução do consumo de combustível e, consequentemente, da emissão de CO2. Após introduzir o dinamismo das legislações de emissões mundiais cada vez mais restritivas em função do aumento na poluição do ar e comentar sobre os desafios e falta de previsibilidade para se implementar novas legislações de emissões no Brasil, Angelo Alves, da Umicore Brasil, em apre-sentação “Tecnologia de controle de emissões disponíveis para atendimento ao PL7”, demostrou sobre a evolução dos catalisadores A apresentação “Aumento do percentual do Biodiesel”, por Vicente Pimenta, da ABIOVE – Associação Brasileira das In-dústrias de Óleos Vegetais, abordou sobre o incremento e melhorias do biodiesel na matriz energética nacional. Na oportunidade, Pimenta sugeriu alguns pontos de verificação com base na experiência já adquirida no cenário brasileiro, como a qualidade da mistura, boas práticas para eliminar a maioria dos problemas, o biodiesel menos volátil que o Die-sel, ou seja, causa menor evaporação e maior diluição do

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óleo lubrificante e ainda a incompatibilidade de materiais como cobre, zinco, chumbo e sódio. O engenheiro sênior de aplicações da Cummins Latin Ame-rica, Eidy Arima, informou ao público presente em palestra “Nova tecnologia e implementação em caminhões compa-tíveis com o Proconve P7” como a fabricante de motores tem focado suas ações para reduzir cada vez mais a emis-são de CO2, ou seja, por meio da diminuição do consumo de combustível.

O ozônio é um poluente secundário formado na atmosfe-ra por meio de reações químicas de outros poluentes sob condições meteorológicas específicas. É um poluente que requer atenção por meio do controle dos seus precursores (COV). O trabalho apresentado “Controle de Abastecimento de Combustíveis: um Caminho para a Mitigação do Ozônio”, por Marcelo Bales, da Cetesb, abordou sobre a estimativa de emissão de vapor de combustível durante o abastecimento e a necessidade de quantificar essas emissões utilizando-se de parâmetros nacionais. O trabalho “Sistema auxiliar sob demandas com controles preditivos”, apresentado por Goerges Glyniadakis, da AVL, mostrou como o mercado europeu lida com alguns desses desafios e oportunidades relacionados ao gerenciamento energético, levando em consideração a eletrificação de siste-mas e aplicação de tecnologia hibridas que permitiram o au-mento da integração e do rendimento entre o trem de força e o veículo para o salto em direção de eficiência energética. Por fim, Daniel Bassoli, da SGS e também conselheiro da AEA, falou sobre “Inspeção Veicular no Mundo”, sua impor-

tância nas estatísticas de mortes e feridos causados pela falta de manutenção dos veículos automotores, assim como na emissão de poluentes. O Simpósio de Eficiência Energética, Emissões e Combustí-veis teve no encerramento a avaliação de Renato Linke, coor-denador do evento, para quem “por conta das atuais exigên-cias de legislação e de programas governamentais, o tema ganhou relevância extraordinária. Daí a qualidade técnica de todas as palestras do simpósio”.

Além de Linke, o simpósio foi coordenado por Sérgio Luiz Viscardi (Ipiranga), Tadeu Cordeiro (Petrobras), e Vicente Pi-menta (ABIOVE).

O evento contou com patrocínio Master: Bosch, Petrobras, Renault, Toyota e Volkswagen; Patrocínio Borgwarner e Mag-neti Marelli; Apoio AVL, Basf, Ipiranga Scania e Umicore.

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Em paralelo, a AEA fez homenagem às empresas e ór-gãos governamentais que contribuíram com os 30 anos do PROCONVE.

A AEA realizou no dia 14 de Junho o X Prêmio AEA de Meio Ambiente (em paralelo à Homenagem aos 30 anos do Pro-conve), com a participação de cerca de 180 convidados, no Milenium Centro de Convenções, em São Paulo. Nesta edição do Prêmio AEA, 50 trabalhos foram inscritos nas quatro cate-gorias: Jornalística, Responsabilidade Ambiental, Responsa-bilidade Social e Tecnologia. Os trabalhos foram analisados por uma banca de jurados, liderada por Alfredo Castelli. Na Categoria Jornalística, o grande vencedor foi a reporta-gem “Vem aí o carro de tomate”, do jornalista Joel Silveira Leite, que fez matéria para site Autoinforme. As menções honrosas ficaram para os trabalhos “Juventude nas ruas”, do repórter do Jornal do Carro, Hairton Ponciano Voz, e da jor-nalista Karina Craveiro, ex-Jornal do Carro e hoje no Progra-ma Auto Esporte, e “Diesel, Atkinson e Miller: conheça os ci-clos mais econômicos de motor”, de Gustavo Henrique Ruffo, do site MotorChase. O título de melhor trabalho da Categoria Responsabilidade Ambiental foi para “Programa de Biodiversidade”, de Cristia-no Augusto Felix, da FCA Fiat Chrysler Automobiles. Ainda na categoria, levaram as menções honrosas os trabalhos “O Projeto Fontes e a Avaliação do Impacto dos Combustíveis Automotivos na Formação de Material Particulado Atmosfé-rico nas Regiões Metropolitanas de São Paulo e Rio de Ja-neiro”, de Pedro Caffaro Vicentini, Tadeu Cavalcante Cordeiro de Melo, Luciana Neves Loureiro, Nelson da Silva Alves, José Marcus de Oliveira Godoy e Paulo Eduardo Artaxo Netto, da Petrobras, PUC-RJ e Universidade de São Paulo, e “Programa de Excelência no Gerenciamento de Resíduos Industriais na Volkswagen do Brasil”, de autoria de “Celso Luis Placeres, Márcio Rogério Azevedo Lima e Juliane Andrade Rocha, da Volkswagen do Brasil. Luciana Costa e Marco Antonio Lage, da FCA Fiat Chrysler Automobiles, com o paper “COOPERÁRVORE: 10 Anos de Empoderamento Feminino e Produção de Moda Sustentá-vel”, foram os grandes vencedores da Categoria Responsabi-lidade Social. As menções honrosas desta categoria ficaram

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para “Programa Jovem Agricultor do Futuro & Horta Comu-nitária”, de Fernanda Pedreira Rodrigues, Pedro César Paler-mo, Graziela Tamayosi Tomiati e Luana Gonçalves Mendes da Costa, da Mahle Metal Leve, e “Agroecologia Gerando Renda e Promovendo Cidadania na Serra de Teixeira”, de autoria de José Dias Campos, do Centro de Educação Popular e Forma-ção Social – CEPFS. E, finalmente na Categoria Tecnologia, os vencedores foram “Rafael Bettini Rabello, André Ferrarese e Edney Deschauer Rejowski, da Mahle Metal Leve, com o trabalho “Redução de emissão de CO2 a partir de camisas com revestimento de ní-quel em blocos modernos de alumínio”. Uma das menções honrosas ficou para o “Aplicação do ibooster em Veículos Automotores”, Emerson Batagini, da Robert Bosch. A outra foi entregue para os autores Luiz Carlos Daemme, Renato Penteado, Fabiola Daiane Netto, Rodrigo Soaraes Ferreira e Marcelo Risso Errera, do Instituto Lactec e da Universidade Federal do Paraná. Na sessão de Homenagem aos 30 anos do Proconve, 42 em-presas e órgãos governamentais - Audi, AVL, Basf, Bosch, BMW, CNH, Continental, Cummins, Delphi, Fiat, Ford, Foton, GM, Harley Davidson, HPE (Mitsubishi), Honda, Hyundai, Ipiranga, Jaguar Land Rover, Johnson Matthey, Kia, Mag-neti Marelli, Mahle, MAN, Mercedes-Benz, MWM, NGK, Nis-san, PSA Peugeot Citroën, Raizen, Renault, Scania, Toyota, Umicore, Volkswagen, Volvo, Yamaha, EnvironMentality, CETESB, IBAMA, PETROBRAS e UNICA - que contribuíram, nesse período, com suas tecnologias de redução de emis-são veicular foram agraciadas com certificados de reconhe-cimento por parte da AEA – Associação Brasileira de Enge-nharia Automotiva.

Também foram homenageadas três empresas da cadeia au-tomotiva que estão comemorando datas históricas: a Umi-core (25 anos do catalisador automotivo), que teve apresen-tação sobre o produto, conduzida por seu Vice-Presidente Stephan Blumrich; a Mercedes-Benz por seus 60 anos de Brasil com discurso feito pelo Gerente de Regulamentação, Certificação e Homologação Veicular Sr. Paulo Jorge Santo Antonio; e a Basf, 105 anos em território nacional com discur-so feito pela Priscila Camara de Souza, Diretora da unidade de Catalisadores.

Este evento contou com patrocínio Master Bosch, Petrobras, Renault, Toyota e Volkswagen; Apoio Honda, Mercedes-Benz, Scania e Umicore.

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O Seminário de Manufatura Automotiva foi promovido no dia 18 de agosto, na Universidade UNIP, em São Paulo/SP e coordenado por Carlos Sakuramoto, diretor de Manufatura da entidade. A primeira edição do evento exibiu um painel exclusivo so-bre a competitividade das nações, do País e ainda como base de comparação apresentou tecnologias implementadas em plantas já existentes em território nacional, além de conteú-dos mais técnicos como tendência de compósitos. O evento foi destinado a engenheiros e profi ssionais do setor auto-motivo com interesse na atualização e discussão dos temas atuais da indústria. O presidente da Anfavea, Antonio Megale, abriu as apresen-tações com o tema “Competitividade da Manufatura Auto-motiva (Desafi os Brasil)” e alavancou seis questões a serem resolvidas no cenário econômico brasileiro, já que atualmen-te a capacidade disponível da produção está acima de 52% para automóveis e de 75% no caso dos caminhões: protecio-nismo, o custo do Brasil, carga tributária, burocracia, corrup-ção, investimentos, educação e produção de riquezas. O Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços marcou presença no evento da entidade. Em apresentação “Competitividade da Indústria Automotiva”, Rodrigo Bolina comentou sobre o Programa Brasil Mais Produtivo, lançado em abril de 2016, fruto de uma parceria entre MDIC, CNI/SE-NAI, Apex-Brasil e ABDI, com apoio do BNDES e SEBRAE. A proposta inicial do Programa é atender 3 mil empresas em todo o país, sendo que até o momento temos 1.840 empre-sas inscritas em todos os Estados da Federação. O programa consiste na consultoria a empresas com o uso da metodolo-gia de manufatura enxuta, focada na redução de desperdí-cios no processo produtivo, sendo que a meta é atingir um ganho médio de, pelo menos, 20% de produtividade. Painel Competitividade – O professor Luiz Carlos Di Serio, da Escola de Administração de Empresas de São Paulo, em pa-lestra “Competitividade das Nações e o Brasil”, mostrou um panorama geral sobre conceitos e indicadores de competitivi-dade, além de fatores positivos a melhorar no País, com base na comparação de outras indústrias globais, alavancando

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algumas defi ciências que difi cultam o crescimento do setor, como regulamentação fi scal, legislação trabalhista restrita, infraestrutura defi ciente, excesso de burocracia, regulação de importação complexa, falta de qualifi cação para os trabalha-dores, entre outros. A contribuição no que diz respeito à inovação e à tecnolo-gia dedicada pelo Senai foi apontada por Joselito Rodrigues Henriques, do Instituto Senai de Inovação, em palestra “Com-petitividade da Indústria Nacional”, com contribuição dos Institutos SENAI de Inovação, o Programa SENAI de Apoio à Competitividade Industrial Brasileira e os Serviços e Áreas de Atuação Estratégica dos ISIs. O Painel Competitividade foi encerrado após debate mediado pelo jornalista e diretor da agência de notícias Auto Informe, Joel Leite. Painel Inovação das Plantas Fabris no Brasil - Os desafi os para projetar uma fábrica que hoje é modelo de produção automotiva foram apontados por Adauto Duarte , da FCA, em apresentação “Inovação nas Plantas da FCA – Jeep”. “Tra-ta-se de uma planta inovadora projetada a partir do proces-so no layout, na otimização dos recursos, na tecnologia e no processo de produção hoje com capacidade de 250 mil veí-culos por ano”. A “Inovação nas Plantas da Volkswagen – UP!”, por Alexan-der Korb, gerente de Engenharia Avançada de Manufatura da VW, é referência em termos desempenho, consumo e se-gurança. O modelo Volkswagen UP! é sucesso no mercado brasileiro e em exportações, com mais de 170 mil unidades já fabricadas no País. “Enquanto em 30 anos, a produtividade da indústria nacio-nal caiu 15% , nos últimos 30 anos, na China houve aumen-to de 808%”, informou Jeff erson Ramos Melo, da Fundação CERTI, em palestra “Automação de plantas e processos in-dustriais”. O engenheiro provocou uma refl exão sobre as transformações no setor industrial decorrentes da evolução

cibernética, da introdução de tecnologias com alto grau de conectividade em todos os seus níveis e da internet das coi-sas nos processos. Painel Desafi os e Oportunidades em Manufatura – “Advances in Composites – Application for Aircrafts” ou Os Avanços dos Compósitos Aplicados nas Aeronaves, por José Maria Fer-nandes Marlet , da Embraer, apresentou uma visão do pre-sente e do futuro na evolução dos materiais compósitos em estrutura primárias de aeronaves, com a evolução de novas fi bras de carbono e respectivos processos de manufatura. O palestrante ainda fez considerações sobre sustentabilidade, nanotecnologia, estruturas multifuncionais e os próximos passos desta indústria. “Nas últimas décadas, o crescente aumento da quantidade de peças em alumínio embarcadas nos veículos nacionais gerou uma demanda para desenvolvimento dos fornecedo-res locais, principalmente devido aos motivos econômicos. Este cenário gerou desafi os tecnológicos bem como alguns aspectos peculiares que foram e estão sendo superados por meio de parcerias entre OEM´s e fornecedores. Entre-tanto, existem problemas que difi cultam atingir seu pleno potencial de demanda ao se comparar com mercados em países desenvolvidos”, apontou Edison Marcelo Serbino, da Volkswagen do Brasil, em palestra “O desafi o da fabricação de autopeças em alumínio no Brasil”. Os mais recentes produtos de aço desenvolvidos para a indústria automotiva foram exibidos por João Francisco Batista Pereira, da Usiminas e, “Aços de última geração em Carroceria Automotiva”. “O uso intensivo de aços de elevada resistência foi adotado pela indústria automotiva por conta da necessidade de produzir carros cada vez mais seguros”, disse Pereira.

Este evento contou com patrocínio Master Bosch, Petrobras, Renault, Toyota e Volkswagen.

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O simpósio foi realizado no dia 18 de Outubro e trouxe nesta 9a edição a temática “Novas demandas para a indústria do lubrifi cante” e reuniu especialistas, profi ssionais e represen-tantes da indústria automotiva transformando o Millenium Centro de Convenções, em São Paulo (SP), em palco de um amplo debate técnico de alto nível entre o público e reno-mados palestrantes. “É de extrema importância a promoção de todo este traba-lho em conjunto para elevar o nível de conhecimento sobre as exigências que demandam cada vez mais a evolução tec-nológica destes produtos para ajudarmos o desenvolvimen-to da indústria no país”, afi rmou Simone Hashizume, da JX Nippon Oil e membro da comissão organizadora de Lubrifi -cantes da AEA. Um panorama geral sobre o mercado de lubrifi cantes foi apresentado por Sergio Rebelo, diretor da Kline, em palestra “Mercado global de lubrifi cantes”. Na oportunidade, o dire-tor informou sobre a demanda global de lubrifi cantes, esti-mada em 39,4 milhões de toneladas em 2015, sendo 56% deste total destinado ao mercado automotivo. O Painel 1 do Simpósio da AEA foi iniciado com palestra mi-nistrada pelo gerente Industrial da Cosan, André Pires, “Óleos básicos (para básicos de baixa viscosidade)”. Pires abordou as tendências do mercado e as principais características dos óleos básicos para formulações de produto com o conceito de efi ciência energética. As tecnologias dos aditivos otimizadas podem fornecer solu-ções técnicas para alguns dos desafi os associados com o uso de fl uidos de menor viscosidade na visão de Jorge Manes, gerente de Contatos da Infi neum. Em sua apresentação “O impacto dos óleos lubrifi cantes de baixa viscosidade”, Ma-nes informou que o lubrifi cante de baixa viscosidade precisa usar óleo básico adequado e aditivos para assegurar alguns benefícios como economia de combustível e durabilidade do motor. Um trabalho focado na antecipação dos impactos no des-gaste de componente de motor em relação ao uso de óleo de baixa viscosidade SAE 10W-30 com nova formulação de pacote de aditivos para atender às demandas de mercado

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para os novos motores pesados a Diesel Euro 6 foi apresen-tado por Edney Rejowski, engenheiro de Pesquisa e Desen-volvimento de Produto da Mahle em palestra “Impactos dos óleos de baixa viscosidade em componentes de motores pesados a diesel”. Ao representar a Comissão Técnica da AEA, em palestra “Os desafios para o desenvolvimento de lubrificantes para mo-tores Diesel”, Marcus Vercelino informou que por meio das novas classes de viscosidade, os lubrificantes são capazes de oferecer de 1 a 2% de redução no consumo de combustível. Uma análise sobre mercado global de lubrificantes para mo-tocicletas 4 tempos, a evolução na tecnologia de lubrifican-tes e correlação com problemas comuns em motos foram debatidas por Marcos Davi Rufino, gerente de Produto da Chevron Oronite em apresentação “Tendências para o mer-cado de lubrificantes para motocicletas 4 tempos”. “Com o aumento das exigências, o impacto da qualidade do óleo na durabilidade do veículo pode ser um fator sig-nificativo na melhoria da eficiência e vida útil dos veículos. Diante deste cenário, é possível que estes produtos sejam insuficientes para satisfazer as exigências do motor e às con-dições do mercado em ele opera”, afirmou Willian Anderson, engenheiro de Pesquisa & Desenvolvimento da Afton Che-mical em apresentação “Condições adversas – Discussão de mercado emergente de óleo de motor”. Em “Tendências em lubrificantes de transmissão e eixos para o mercado de caminhões pesados”, Jay Ghosh, diretor de Desenvolvimento de Produto e Marketing Global da BASF, abordou algumas tendências na indústria e as suas represen-tações para os desenvolvedores de lubrificantes, a exemplo de soluções sintéticas de alto desempenho e novos aditivos.

Painel II – “Sistemas a Diesel” foi a temática abordada por Mauricio Lavoratti, gerente de Desenvolvimento de Produto da Bosch, que destacou alguns desafios deste setor, como a compatibilidade para uso de porcentagens maiores de biodiesel, implementação de novas tecnologias com foco na eficiência energética e maior índice de localização para o benefício de toda a cadeia de fornecedores. Para Paul Basar, gerente Regional de Negócios Heavy Duty da Lubrizol Corporation, embora o biodiesel tenha se tor-nado uma alternativa predominante em termos de energia renovável em muitas regiões, possui efeitos prejudiciais ao óleo lubrificante que podem reduzir a efetividade e causar danos aos motores. Ele apresentou a palestra “Desafios na formulação de lubrificantes de desempenho HD mais eleva-do para uso com Biodiesel”. Em complemento ao conteúdo de Basar, a gerente Técni-ca da Ipiranga, Roberta Teixeira, em “Impacto do biodiesel nos lubrificantes” informou que o aumento do teor de bio-diesel no diesel traz para a indústria de lubrificantes algu-mas preocupações quanto ao impacto dessa presença ao lubrificante durante o uso. O Painel II foi encerrado após debate moderado pelo mediador Sergio Viscardi, membro da comissão organizadora do Simpósio de Lubrificantes da entidade.

Além de Viscardi, também são membros da comissão or-ganizadora Simone Hashizume (JX Nippon Oil) e Everton Gonçalles (ESG Consultoria). O evento contou com patrocí-nio Master Bosch, Petrobras, Renault, Toyota e Volkswagen. Patrocínio Ouro Ipiranga Lubrificantes, Sindicom e Texaco. Patrocínio Prata BASF, Exxon Mobil, Promax, Infineum, Lu-brizol e Petronas. E patrocínio Bronze Chevron Oronite e Petrodidática.

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O XXIV Simpósio Internacional de Engenharia Automotiva – SIMEA 2016 foi promovido nos dias 5 e 6 de setembro, no Centro de Convenções Rebouças, em São Paulo (SP). Esta edição trouxe o tema “Eficiência Energética e Gases do Efeito Estufa: Impactos da Evolução da Tecnologia Automotiva”, fir-mando-se mais uma vez como maior e mais completo even-to técnico de engenharia automotiva nacional. O evento reuniu mais de 60 sessões técnicas sobre motores, emissões, combustíveis, materiais, veículos virtuais, simula-ções e segurança; dois dias de debates e palestras de con-teúdo técnico sobre as inovações tecnológicas em prol da mobilidade e os desafios da eficiência energética, segurança e meio ambiente. O SIMEA 2016 recebeu aproximadamente 1000 profissionais do setor automotivo. Durante cerimônia de abertura, o SIMEA 2016 dedicou uma homenagem especial ao engenheiro e general Aldebert de Queiroz (1918-2016) pelo seus mais de 50 anos dedicados à indústria automotiva brasileira. O certificado foi entregue ao filho, Eduardo Lobo de Queiroz. A abertura oficial ainda contou com a participação de Ricar-do Abreu e Rogério Gonçalves, presidente de honra e coor-denador do SIMEA, respectivamente, Antonio Megale, pre-sidente da Anfavea, Dan Ioschpe, presidente do Sindipeças, Luiz Rezende, vice-presidente da Abeifa e CEO da Volvo Cars, Murli Iyer, vice-presidente da Fisita Americas, e Margarete Gandini, diretora do Ministério do Desenvolvimento, Indús-tria e Comércio Exterior (MDIC). “O Inovar-Auto criou base de sustentação. Agora, precisa-mos ampliá-lo, com grande articulação e amplo movimento para trazer à sociedade um futuro mais sustentável no pon-to de vista ambiental. Precisamos integrar toda a cadeia e fazer com que haja previsibilidade para que todos possam se preparar e fazer deste programa algo que seja perene no horizonte a longo prazo”, disse Ricardo Abreu, presidente de honra do SIMEA. De acordo com Megale, “também por conta do programa de incentivos, os investimentos na indústria automotiva entre 2012 e 2018 somam hoje R$ 85 bilhões, sendo R$ 15 bilhões somente na área da engenharia, incluindo modernização de

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várias fábricas já existentes e o aumento de 12% na eficiên-cia energética”. “Que este novo ciclo traga maior integração do setor aos padrões internacionais, Vamos precisar de um salto de competitividade e fazer todo o percurso necessário para as questões trabalhistas, tributação, custos financeiros e aceleração das áreas mais atrasadas como a eletrônica”, in-formou Dan Ioschpe, do Sindipeças. A diretora do MDIC, por sua vez, abriu a sessão de palestras com o tema “Relevância do Inovar-Auto para o País” e exi-biu a visão do governo sobre o programa e seus inúmeros avanços em tecnologia automotiva. “É um setor com grande representatividade, com poder de arrasto para toda a indús-tria de manufatura. E chegamos em um patamar no qual o desafio é avançar mais a cadeia produtiva e fazer com que todo conhecimento seja enraizado e desça para a cadeia de produção do segundo e terceiro elo”, afirma Margarete. Painel 1 – “Novas tecnologias de motores e veículos” abor-dou sobre as mais recentes soluções tecnológicas visando à eficiência energética, redução de consumo e dos gases res-ponsáveis pelo efeito estufa. O palestrante Gino Montanari, diretor de P&D da Magneti Marelli, comentou em sua apre-sentação sobre as duas tendências mais relevantes para o setor: conectividade e os veículos híbridos e elétricos. Novas tecnologias requerem novos insumos e, para Ricardo Abreu, diretor de P&D da Mahle, as emissões estão concentra-das no que é denominado do “tanque à roda” e é preciso con-siderar as emissões nas várias etapas da produção e transpor-te, dos poços de petróleo, navios, carros que transportam até a usina, ou seja, todas essas etapas produzem o CO2 e devem ser observadas, um olhar à cadeia como um todo.

“Hoje discutimos a questão dos horizontes, dos requisitos re-ais para onde devemos depositar os melhores recursos”, disse Fábio Ferreira, diretor de engenharia da Bosch que apresen-tou alguns avanços no setor, como tecnologias específicas de powertrain, incluindo melhorias como atrito, eletrificação parcial, downsizing, desativação de cilindros, integração de transmissão e desempenho e redução de fricção. O diretor de engenharia da BMW, Elmar Hockgeiger, mostrou a estratégia do grupo para atingir as exigências dos desafios ambientais e de mobilidade presente e futura. “De um lado, temos a eficiência do sistema de powertrain convencional (motor de combustão e transmissão) e a necessidade da oti-mização para evoluir; de outro, veículos inovadores baseados em sistemas de powertrain puramente elétricos ou híbridos, bem como serviços de mobilidade adequados, que precisam ser estabelecidos na mobilidade diária pessoal”, afirmou.

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O Painel 1 foi encerrado após debate com a participação do público presente moderado pelo jornalista e editor da revis-ta Quatro Rodas, Paulo Campo Grande. Na visão de Rodrigo Custódio, diretor da Roland Berger, “a curto prazo as soluções de powertrain são fundamentais; no médio prazo, vemos os veículos híbridos e elétricos, sendo que a longo prazo, é notório a redução expressiva dos usos das tecnologias ciclo Otto e Diesel”, informou Berger durante apresentação “Eficiência energética e redução das emissões – Uma visão econômica”. Em “Programas de eficiência energética no mundo – The Glo-bal Fuel Economy Initiative (GFEI)”, o diretor do centro Mário Molina Chile, Gianni López, usando técnicas de modelagem, propôs uma série de metas para melhorar a economia de combustível, resultando em melhora média global em todos os veículos de 50% até 2050. O GFEI atua em diversos paí-ses auxiliando a formação e o compartilhamento de práti-cas que buscam melhorias como economia de combustível, além de promover o desenvolvimento de dados e pesquisas. A palestra “Previsibilidade em programas de eficiência ener-gética” foi ministrada por Keijiro Takai, gerente da Toyota Mo-tor Corporation. Painel 2 – A temática “Eficiência energética – Não é só ques-tão de motor” discutiu opções para melhorar a eficiência energética além das tecnologias de motores. Combustíveis, lubrificantes, aditivos, pneus, materiais e recuperação de energia são áreas nas quais também se podem desenvolver tecnologias inovadoras para reduzir o consumo de combus-tível dos veículos. Para Ron Fricke, gerente técnico de Combustíveis da Afton Chemical, um fator chave que vai permitir a evolução do motor e do combustível é o desenvolvimento da tecnologia eficaz do aditivo de combustível que permite a entrega de alta qualidade e garante desempenho do motor, sendo este um passo necessário e já reconhecido. A importância dos pneus para o aumento da segurança, redução de custo ope-racional e minimização do impacto ambiental durante o uso do transporte foi apresentada por Leonardo Bispo, gerente de Performance do Pneu da Michelin.

Já o gerente de Engenharia de Área Experimental da FCA Group, Sandro Soares, exibiu um conceito de desenvolvi-mento do automóvel baseado na Demanda Energética Vei-cular geral (VDE), fundamentado na busca pela eficiência para se deslocar, aumentando o rendimento de todos os sis-temas auxiliares e componentes a bordo, como ar condicio-nado, assistência de direção, freios, demanda eletroeletrôni-ca, sistema de arrefecimento do motor, aerodinâmica, óleos lubrificantes, entre outros, de forma a reduzi a demanda de combustível do motor. A evolução das transmissões utilizadas em veículos comer-ciais, incluindo o aumento do número de marchas, novos materiais e a conectividade foi apresentada por Israel Valle, gerente de Engenharia da ZF. Este painel também foi encer-rado após debate com o público presente moderado por Adriano Griecco, da AEA. Durante o SIMEA 2016, a entidade ainda divulgou o Melhor Trabalho Técnico apresentado: “Cálculo da incerteza de me-dição para ensaios de emissões de motores pesados a die-sel” foi o grande vencedor e desenvolvido pelos autores Ta-deu Cavalcante Cordeiro Melo, Guilherme Bastos Machado, Marcos Fernando Mendes de Brito, Márcia Figueiredo Mo-reira, da Petrobrás e Dennis Rempel e Luiz Carlos Daemme, do Instituto Lactec. Na ocasião, a entidade também premiou o melhor trabalho técnico relacionado ao tema de Eficiência Energética; o ven-cedor foi o trabalho “Low viscosity oils impacto n heavy duty diesel engine components” dos autores Edney D. Rejowski, Eduardo Antonio Tomanik e Juliano P. Souza, todos da Mah-le Metal Leve. A Escola Politécnica da USP recebeu homenagem por ser a instituição com maior número de trabalhos enviados e aprovados para serem apresentados no evento. Este evento contou com patrocínio Master Bosch, Petrobras, Renault, Toyota e Volkswagen. Patrocínio Mahle e Merce-des-Benz. Apoio AVL, Borgwarner, Cummins, GM, Ipiranga, Inventta BGI, Magneti Marelli, Napro, Petronas, Texaco, Umi-core, Volvo e Yamaha.

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Ao dar continuidade nos trabalhos voltados à manufatura automotiva, a AEA promoveu no dia 10 de novembro, pelo segundo ano consecu-tivo, o Lean Conference Brazil, com o tema “O fator Kata. O molde Lean nos hábitos e atitudes”. O evento, que ocorreu no Instituto de Tecnolo-gia Mauá, em São Caetano do Sul/SP, teve como objetivo levar a toda cadeia produtiva do segmento e ampliar o conceito Lean para serviços de modo a beneficiar a todos com iniciativas que podem mudar a filo-sofia de gestão focada na redução dos desperdícios.

“A Toyota no Brasil é a prova mais concreta de que o método Lean, adotado pela montadora desde os seus primórdios, é um sucesso. A montadora é extremamente competitiva e mesmo em tempos de re-tração econômica está bem posicionada, atendendo com excelência os seus clientes ao manter um processo produtivo que foca em qua-lidade e redução de custo operacional repassando todos esses bene-fícios aos seus clientes”, diz Edson Orikassa, presidente da entidade.

O Lean Conference Brazil contou com a participação de Sammy Obara, responsável por implementar o Sistema de Produção Toyota (TPS) nas organizações da Toyota no Japão, Brasil, Venezuela, Inglaterra, Filipinas e Estados Unidos, além de uma variedade de empresas de consultoria, organizações educacionais como Harvard e Stanford, e até mesmo em missões humanitárias na Ásia e África.

Com 33 anos de experiência em Lean, Obara apresentou o conteúdo “Liderança Kata – Os Líderes de Hoje Moldando os Líderes de Ama-nhã”. Segundo ele, o lean é baseado na linha da eliminação do desper-dício, identificando os pontos até o torná-los visíveis, atacando pos-teriormente a causa pela raiz e na sequência padronizar os processos para que não haja regresso.

Também conselheiro Senior do Honsha.org, consultoria Lean pre-mier com forte reputação nos EUA, Brasil e Japão, aprendida na Toyo-ta, Obara exibiu ainda alguns resultados práticos do lean dentro da montadora faturamento com menor número de funcionários e maior quantidade de carros produzidos, ou seja, um aproveitamento de ex-celência com os colaboradores no processo de manufatura.

Outro reconhecido especialista em Logística Lean, Nelson Takeuchi também ministrou palestra na segunda edição do evento da AEA. “Em apresentação “Genba Kata – A Conduta do Líder na Operação”, Takeu-chi comentou sobre alguns princípios básicos para excelência opera-cional, com a segurança, qualidade, custo, entrega e moral, sendo fun-damental a solução imediata do problema assim que diagnosticado para todo processo da cadeia produtiva.

A filosofia Lean, sucesso absoluto nas instalações globais da Toyota, também é repassada a outras empresas e um case de implementação realizado pelos profissionais da montadora no Hospital Santa Cruz, em São Paulo, foi apresentado por Bruno Kosima, chefe do Departamento do Sistema de Produção Toyota (TPS).

A segunda edição do Lean Conference Brazil ainda ofereceu aos parti-cipantes apresentações de cases do Hospital Madre Teresa (com Thais Milena) e da Liberty Seguros (Alessandra Lima, Camila Ferreira e Si-moni Nishimura) reunindo profissionais e empresas de todas as áreas trazendo benefícios com lições e experiências dos especialistas.

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No ambiente da quarta maior mostra do mundo, o Salão Internacional do Au-tomóvel de São Paulo, a AEA promoveu no dia 16 de novembro no São Paulo Expo, o primeiro Encontro AEA de Conhecimento Técnico, ao levar para cerca de 180 participantes o compartilhamento de informações sobre temas atuais discutidos e dedicados pela indústria como energia do futuro, conectividade, segurança, veículo autônomo e Inovar-Auto.

“Decidimos trazer este evento como forma de agregarmos aos trabalhos que estão exibidos e apresentados nesta mostra. Por aqui, o participante tem a oportunidade de conhecer in loco as tecnologias debatidas durante este en-contro”, disse Edson Orikassa, presidente da entidade. Nilton Monteiro, diretor executivo da AEA, enfatizou que as palestras foram escolhidas de modo a re-presentar alguns dos temas mais importantes discutidos pela entidade.

O conhecimento e a experiência Toyota de produzir veículos sustentáveis fo-ram compartilhados por Anderson Suzuki , gerente geral de Comunicação da montadora, em apresentação “Tecnologias para Mobilidade Sustentável: Hí-bridos e Célula de Combustível”. O cenário atual pede uma mobilidade mais sustentável ao enfrentar problemas como redução de reservas de petróleo, poluição do ar, entre muitos outros. E a nova geração de veículos foca em con-servação de energia seja diesel ou a gasolina, diversificação de combustível e popularização dos híbridos.

Ao dar continuidade na temática, Marcos Clemente, da Mahle Metal Leve, ministrou a palestra ‘A Evolução da Eficiência Energética’. A demanda global evolui no País desde os anos 80, quando foi criado um plano de economia de combustível com metas. Em 2008, o Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular foi lançado e esta competição trouxe algumas melhoras de eficiência. Em 2012, com o Inovar-Auto, o Brasil entrou para o mapa global e adotou o consumo de energia que precisa ser atendido pelas montadoras para conti-nuarem na competição.

“Inovar Auto – Uma Alavanca para a Competitividade e seus Desafios para o Futuro” foi tema da palestra ministrada por Gilmar Laigner. O objetivo do Programa é auxiliar as empresas na busca por mais tecnologias desde o pro-jeto até a manufatura, com incentivos em P&D, Tecnologia Industrial Básica e Capacitação de Fornecedores e Auditoria.

O coordenador da Comissão Técnica de Segurança Veicular da AEA, Carlo Gi-bran, marcou presença no encontro técnico da entidade com apresentação “Segurança Veicular Atual e o Futuro da Direção Autônoma”.

“Veículo Conectado – Como conviver com segurança em um mundo e frota e transformação” foi o tema da apresentação do coordenador do Comitê de Eletroeletrônica da AEA, Ricardo Takahira. “O carro conectado faz parte da sua vida, do seu smart life, faz do carro o seu escritório e com toda a conectividade é preciso que montadoras e sistemistas trabalhem com tecnologias integra-das”, afirmou.

Ao final do evento, os participantes foram convidados para visitar o Salão do Automóvel 2016.

Workshop inédito realizado pela AEA compartilhou temas atuais e futuros da indústria

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A AEA realiza anualmente o Prêmio AEA Destaque Novos Engenheiros com o objetivo de reconhecer o talento de jo-vens estudantes e incentivá-los a direcionar suas carreiras profissionais para o setor automotivo. Esta iniciativa é muito importante para motivar a integração entre academia e em-presas, ressaltando a importância da identificação e criação de oportunidades para atração de novos talentos para o se-tor automotivo.

A edição 2016 contou com a participação de sete das maio-

res universidades do país. Os prêmios, compostos por cer-tificado, troféu e três cursos de especialização realizados pela AEA, foram entregues pelo Presidente da AEA, Sr. Ed-son Orikassa, e pelo Diretor Acadêmico da entidade, Prof. Marcelo Massarani durante o “Encontro AEA do Conheci-mento Técnico”, realizado no dia 16 de novembro, durante o Salão do Automóvel.

Confira os alunos vencedores de cada universidade e seu res-pectivo trabalho acadêmico:

André Lucas da Silva

Centro Universitário da FEI

Trabalho: LEV

Jaqueline Cristiano

Universidade Paulista - UNIP

Trabalho: Protótipo de Triciclo para Defi-cientes Físicos

O aluno Caio Henrique Rufino foi vencedor pela UNICAMP, com o trabalho Proposta de um Motor Flex com Taxa de Compressão e Cilindrada Ajustadas.

Fernando Teixeira Monteiro

Instituto Mauá de Tecnologia (IMT)

Trabalho: Sistema Ativo de Suspensão Veicular

Giovanni Garaldi Biasi

Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (EPUSP)

Trabalho: Técnicas de redução de óxidos de nitrogênio em veículos de passeio a diesel.

Helena Sayuri KatayamaUniversidade Federal de São Carlos

Trabalho: Avaliação da Influência de Parâmetros do Tratamento Térmico sobre Variações

Geométricas e de Dureza em Virabrequins submetidos à Têmpera por Indução

Vinicius Ferreira dos Santos

Universidade Presbiteriana Mackenzie

Trabalho: Desenvolvimento de um Cilindro a partir do Processo de Enrolamento Filamentar.

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MDIC - Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior: • Manual de Auditoria Inovar Auto• Melhorias em efi ciência energética• O futuro dos veículos com célula de combustível hidrogênio

IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis • Produção da Cartilha de conscientização pública do uso do ARLA 32• Guia para equipamentos para leitura de falhas em OBD – Veículos Pesados SCR• Itens encaminhados para o IBAMA:

- Procedimento de testes para veículos híbridos- Motores Diesel Dual Fuel - Álcool não queimado- Revisão da IN 06 – Ruído- Análise do programa EURO VI e desafi os para a realidade brasileira- Discussão sobre emissões de poluentes em motores estacionários de combustão interna- Roteiro de Aplicação dos novos fatores de deterioração (NBR 14008/2007) e Fator de Amaciamento Diesel Leve RVEP- Atualização da IN nº 28, de 27 de dezembro de 2002 de acordo com a ABNT NBR 14008:2007- OBDBr-2+ - Atualização dos símbolos nas Instruções Normativas do IBAMA do OBDBr-2 e do OBDBr-D

PRF – Polícia Rodoviária Federal• Ação conjunta entre Polícia Rodoviária, IBAMA, com suporte da AEA para inspeção de veículos com

uso de ARLA 32

DENATRAN - Departamento Nacional de Trânsito• Relatório técnico AEA referente ao Farol Baixo e DRL• ESC - Controle de estabilidade para veículos leves e pesados• Criação da Comissão Técnica de Segurança de Motos• Pareceres sobre motocicletas:

- ABS / CBS- Capacete: Discussão de homologação de capacete em tamanho maior do homologado no Brasil. Assunto encaminhando para a ABRACICLO- Vestimenta: Discussão de regulamentação de vestimenta para motos. Assunto encaminhado ao CONTRAN

• Cadeirinha para crianças:- Padronização de cadeirinha para permitir colocação em cinto de 3 pontos nos veículos- Discussão sobre uso das cadeirinhas em vans de transporte escolar

• Retomada do Programa I/M Emissões e Segurança

Próximos assuntos que serão tratados:- Impacto Lateral- Proteção a pedestres

ANP – Agência Nacional do Petróleo• Cartilha sobre manuseio de diesel/biodiesel, em fase de aprovação pela ANP

MME – Ministério de Minas e Energia• GT de testes para aumento do teor de biodiesel no diesel• PCVE (Auto Oil)

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Neste ano a AEA realizou 11 cursos presenciais que já são tra-dicionais na grade da associação e também cursos exclusivos com aulas práticas, realizados no Centro de Centro de Treina-mento Automotivo Técnico Bosch, referência em tecnologia e qualidade de seus laboratórios.

O grande destaque de 2016 foi a realização do curso de Veícu-los Híbridos e Elétricos, que explorou as características únicas de cada arquitetura de propulsão, subsistemas e a evolução das tecnologias. O curso apresentou também as vantagens e desvantagens de cada arquitetura de propulsão no que tange a tecnologia, segurança, sustentabilidade, vantagens competi-tivas técnicas e de mercado. O curso foi ministrado nos dias 20 e 21 de Outubro, na Universidade Paulista UNIP, sob o comando do instrutor André de Arruda Falcão Maranhão, especialista em engenharia automotiva pela POLI-USP e engenheiro mecânica pela POLI-UPE, atualmente Gerente de Treinamento Técnico, Serviços e Comercial na Audi do Brasil.

ARLA 32 (conhecido como AdBlue na Europa e DEF nos Estados Unidos) é a abreviação para Agente Redutor Líquido Automotivo, usado para o controle da emissão de óxidos de ni-trogênio (NOx) no gás de escapamento dos veículos e motores diesel equipados com os sistemas de Redução Catalítica Seletiva (SCR – Selective Catalytic Reduction). O objetivo desta cartilha é elucidar possíveis dúvidas re-frentes ao produto.

A constante evolução dos combustíveis ao redor do mundo visando oferecer uma efi ci-ência cada vez maior do funcionamento dos motores, com processos de combustão sem-pre mais precisos e limpos, com constante preocupação com o meio ambiente, resultou em mudanças recentes no óleo diesel co-mercializado no território nacional, seguin-do tendências de vários países. Esta cartilha tem como fi nalidade fornecer informações relativas ao manuseio de Diesel/Biodiesel. As recomendações contidas nesta cartilha são baseadas em melhores práticas e experiên-cias adquiridas pelos membros da Comissão Técnica da AEA.

Cartilha de conscientização pública do uso do ARLA 32

Cartilha de Boas Práticas do Biodiesel

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ABAL Associação Brasileira do Alumínio abal.org.br

ABDI Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial abdi.com.br

ABEIFA Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores abeiva.com.br

ABINEE Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica abinee.org.br

ABM Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração abmbrasil.com.br

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas abnt.org.br

ABRACICLO Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares abraciclo.com.br

ABRAMET Associação Brasileira de Medicina de Tráfego abramet.com.br

ABVE Associação Brasileira do Veículo Elétrico abve.org.br

ACEA European Automobile Manufacturer’s Association acea.be

AFEEVAS Associação dos Fabricantes de Equipamentos para Controle das Emissões Veiculares da América do Sul afeevas.org.br

AITA Asociación de Ingenieros y Técnicos del Automotor aita.org.ar

ANFAVEA Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores anfavea.com.br

ANP Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis anp.gov.br

CEDATT Conselho Estadual para a Diminuição dos Acidentes de Trânsitos e Transportes sdmetropolitano.sp.gov.br/portalsdm/cedatt.jsp

CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FEI portal.fei.edu.br/pt-br/paginas/home.aspx

CESVI Brasil S/A Centro de Experimentação e Segurança Viária cesvibrasil.com.br

CETESB Companhia Ambiental do Estado de São Paulo cetesb.sp.gov.br

COBEI Comitê Brasileiro de Eletricidade, Eletrônica, Iluminação e Telecomunicações cobei.org.br

CONAMA Conselho Nacional do Meio Ambiente mma.gov.br/port/conama

CONSULADO BRITÂNICO gov.uk/government/world/organisations/british-consulate-general-sao-paulo.pt

CLRB Conselho de Logística Reversa do Brasil clrb.com.br/site/index.asp

DENATRAN Departamento Nacional de Trânsito denatran.gov.br

DETRAN Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo detran.sp.gov.br

FATEC SÃO JOSE DOS CAMPOS fatecsjc.edu.br

FDTE Fundação para o Desenvolvimento Tecnológico da Engenharia fdte.org.br

FINEP finep.gov.br

IBAMA ibama.gov.br/index.php

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IBP Instituto de Petróleo, Gás e Biocombustíveis ibp.org.br

IEE Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo (Usp) iee.usp.br

IEMA Instituto de Energia e Meio Ambiente energiaeambiente.org.br

INMETRO Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia inmetro.gov.br

INSTITUTOS LACTEC institutoslactec.org.br

INSTITUTO MAUÁ DE TECNOLOGIA maua.br

INT Instituto Nacional de Tecnologia int.gov.br

IPT Instituto de Pesquisas Tecnológicas ipt.br

IQA Instituto da Qualidade Automotiva iqa.org.br publico/?1441216134

JAMA Japan Automobile Manufacturers Association Inc jama-english.jp

LATIN N’CAP latinncap.com/po

MCTI Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação mcti.gov.br

MDIC Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior mdic.gov.br/sitio

MINISTÉRIO DAS CIDADES cidades.gov.br

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE mma.gov.br

MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA mme.gov.br

PARQUE TECNOLÓGICO DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS pqtec.org.br

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO policiamilitar.sp.gov.br

SAE BRASIL portal.saebrasil.org.br

SIMEFRE Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários simefre.org.br

SIMEPETRO Sindicato Interestadual das Indústrias Misturadoras e Envasilhadoras de Produtos Derivados do Petróleo simepetro.com.br

SINDICOM Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrifcantes sindicom.com.br

SINDILUB Sindicato Interestadual do Comércio de Lubrificantes sindilub.org.br/v2/default.asp

SINDIPEÇAS Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores sindipecas.org.br/home

SINDIREPA Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios do Estado de São Paulo sindirepa-sp.org.br

SINDIRREFINO Sindicato Nacional da Indústria de Refino de Óleos Minerais

UNICAMP Universidade Estadual de Campinas unicamp.br/unicamp

UNIP Universidade Paulista www3.unip.br/default.asp

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS www2.ufscar.br/home/index.php

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE portal.mackenzie.br

USP Universidade de São Paulo www5.usp.br

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Confi ra os benefícios que você pode usufruir no ano de 2017 e participe das discussões técnicas que contribuem para a evolução da engenharia automotiva no Brasil.

Em 2016 a AEA está lançando a área Exclusiva para Associados, no site AEA. O objetivo deste espaço é possibilitar aos associados acesso gratuito e ilimitado a todo acervo digital de conteúdo técnico produzido pela AEA ao longo dos anos.

Participação nas comissões técnicas e grupos de trabalhos especiais, discutindo temas abrangentes da engenharia automotiva e participando ativa-mente da elaboração das novas regulamentações e normas para o setor

Propor novos assuntos para discussão em comis-sões técnicas e grupos de trabalho

Contato com profi ssionais provenientes de montado-ras, sistemistas, autopeças, representantes de entida-des governamentais parceiras da AEA, associações, entidades, academias e centros de pesquisa por meio das atividades proporcionadas pela entidade

Contato com formadores de opinião, especialistas no setor e profi ssionais líderes de empresas partici-pantes em eventos AEA;

Participação em eventos organizados pela AEA em parceria com empresas e órgãos governamentais;

Publicação de artigos, por meio das comissões técnicas, no programa de publicações “Tecnologia Automotiva”;

Divulgação de logomarca no site AEA e em todos os materiais institucionais de divulgação

Divulgação de oportunidades profi ssionais no site AEA e acesso ao currículo de estudantes e profi s-sionais envolvidos na área automotiva que buscam colocação profi ssional

Desconto em cursos e eventos promovidos pela AEA;

Inscrições cortesia em eventos (de acordo com a categoria da empresa)

Desconto de 10% nos cursos de Pós Graduação do Instituto Mauá de Tecnologia (exclusivo para sócios individuais)

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Estudos, publicações, atas e regulamenta-ções desenvolvidas nas comissões técnicas e grupos de trabalho especiais

Agenda de reuniões de comissões técnicas

Publicações técnicas produzidas pela AEA

Conteúdo completo de palestras e trabalhos técnicos apresentados nos eventos

Fotos, programas completos e releases de eventos

Certifi cados de cursos e eventos para download

Artigos premiados

Comunicações mensais da FISITA - Fédéra-tion Internationale des Sociétés d’Ingénieurs des Techniques de l’Automobile

Artigos acadêmicos e de cursos AEA

Conteúdo relevante ao profi ssional de enge-nharia automotiva, como: normas técnicas, regulamentações, propostas para normativas e leis, pareceres governamentais, entre outros.

Nesta área você irá encontrar:Nesta área você irá encontrar:

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ABIOVE - Associação Brasileira da Indústria de Óleos Vegetais abiove.org.br

ACTIOIL actioil.com

ALTAIR - Engineering do Brasil altair.com

AFTON CHEMICAL INDÚSTRIA DE ADITIVOS LTDA aftonchemical.com

AIRLAB – ASSESSORIA ANALÍTICA AMBIENTAL LTDA airlabanalitica.com.br

AUDI DO BRASIL audi.com.br

AUTOLEX Engenharia & Associados - Eireli autolex.com.br

AVL SOUTH AMERICA LTDA avl.com

BASF basf.com.br

BENTELER Sistemas Automotivos benteler.pt

BMW DO BRASIL bmw.com.br

BORGWARNER BRASIL borgwarner.com

CASTROL DO BRASIL LTDA castrol.com

CERÂMICA E VELAS DE IGNIÇÃO NGK DO BRASIL LTDA ngkntk.com.br

CHEVRON BRASIL LUBRIFICANTES chevron.com.br

CHIPTRONIC ELETRÔNICA DO BRASIL LTDA chiptronic.com.br/site/br/home

CNH INDUSTRIAL LATIN AMERICA cnhindustrial.com

CONTINENTAL BRASIL INDÚSTRIA AUTOMOTIVA LTDA continental-corporation.com

COSAN LUBRIFICANTES E ESPECIALIDADES QUÍMICAS cosan.com.br

CUMMINS BRASIL LTDA cummins.com.br

FIAT AUTOMOTIVE S.A. fiat.com.br

FORD MOTOR COMPANY DO BRASIL LTDA ford.com.br

FUCHS DO BRASIL S.A. fuchsbr.com.br

GB AUTOMOTIVE LTDA

GENERAL MOTORS DO BRASIL LTDA gm.com

HARLEY DAVIDSON DO BRASIL LTDA harley-davidson.com

HONDA AUTOMÓVEIS DO BRASIL LTDA honda.com.br

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HONSHA LEAN GESTÃO EMPRESARIAL LTDA honsha.org

HPE AUTOMOTORES DO BRASIL LTDA (MITSUBISHI) mitsubishimotors.com.br & suzukiveiculos.com.b

HYUNDAI MOTOR BRASIL hyundai-motor.com.br

IDIADA TECNOLOGIA AUTOMOTIVA LTDA (APPLUS)applusidiada.com

IHS INFORMAÇÃO E INSIGHT ihs.com

INVENTTA BGI (Incentivar Consultoria Empresa) inventta.net

INFINEUM BRASIL LTDA infineum.com

INGEVITY QUÍMICA LTDA. ingevity.com/br

INNOSPEC DO BRASIL innospecinc.com

IOCHPE MAXXION S.A. DIVISÃO FUMAGALLI fumagalliwheels.com

IPIRANGA – PRODUTOS DO PETRÓLEO BRASILEIRO ipiranga.com.br

JAGUAR LAND ROVER jaguarlandrover.com

JOHNSON MATTHEY BRASIL LTDA matthey.com

JX NIPPON OIL & ENERGY CORPORATION noe.jx-group.co.jp

KIA MOTORS DO BRASIL LTDA kia.com.br

LUBRIZOL DO BRASIL ADITIVOS LTDA lubrizol.com

LUMILEDS ILUMINAÇÃO BRASIL LTDA lumileds.com

MAGNETI MARELLI magnetimarelli.com

MAHLE METAL LEVE br.mahle.com

MAN LATIN AMERICA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE VEÍCULOS LTDA man-la.com

MERCEDES BENZ DO BRASIL LTDA mercedes-benz.com.br

MWM MOTORES – INTERNATIONAL INDÚSTRIA AUTOMOTIVA DA AMÉRICA DO SUL mwm.com.br

NAPRO napro.com.br

NATIONAL INSTRUMENTS BRASIL brasil.ni.com

NETZ ENGENHARIA AUTOMOTIVA LTDA netz.com.br

OXITENO oxiteno.com.br

PAC BRASIL CONSULTORES LTDA pacgroup.com

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PEAK AUTOMOTIVE LTDApeakauto.com

PENTOSIN DO BRASIL LTDApentosin.com

PETROBRAS – PETRÓLEO BRASILEIRO S.A.petrobras.com.br

PEUGEOT CITROEN DO BRASILpsa-peugeot-citroen.com.br

PROMAX PRODUTOS MÁXIMOS S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIOpromax.com.br

RAIZEN COMBUSTÍVEIS S.A.raizen.com

RENAULT DO BRASIL – NISSANrenault.com.br

ROBERT BOSCH DO BRASILbosch.com.br

RODOGÁS DO BRASIL SISTEMAS À GÁS LTDArodagas.com.br

SCANIA LATIN AMERICA LTDAscania.com.br

SIEMENS INDUSTRY SOFTWARE LTDAplm.automation.siemens.com

SGS SERVIÇOS DE INSPEÇÃO E CERTIFICAÇÃOsgsgroup.com.br

TECCOM INDÚSTRIA E COMÉRCIOteccom10.com.br

TOYOTA DO BRASIL LTDAtoyota.com.br

UMICORE DO BRASIL LTDAumicore.com.br

UNICA – UNIÃO DA INDÚSTRIA DE CANA-DE-AÇÚCARunica.com.br

VCA – VEHICLE CERTIFICATION AGENCYdft.gov.uk/vca/contact-us-vca-south-america-port.asp

VOLKSWAGEN DO BRASILvw.com.br

VOLVO DO BRASIL VEÍCULOS LTDAvolvo.com.br

YAMAHA MOTOR DO BRASILyamaha-motor.com.br

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Prezados Associados e Parceiros AEA,

Com ou sem crise, a produção de conteú-do técnico não pode parar, em especial no setor automotivo que busca incessante-mente por soluções de emissões, de segu-rança, de mobilidade, essencial a qualquer atividade humana.

Em 2016, à luz de uma das mais graves depressões comerciais do setor, a AEA – Associação Brasileira de Engenharia de Automotiva, a mais importante entidade técnica do País, não parou. Ao contrário, acelerou. Vamos encerrar o ano com mais de 122 reuniões de comissões técnicas, 22 de grupos de trabalho, 18 reuniões de di-retoria, 19 encontros com representantes do Governo Federal em Brasília, 2 reuniões com entidades internacionais, 8 eventos, 11 cursos, 1 workshop e 4 premiações.

Ao falar de produção de conteúdo, a AEA teve participação, entre tantos outros te-mas, na elaboração do Manual de Audi-toria Inovar-Auto, Cartilha “Burla do Arla-32”; apresentou propostas sobre ações de continuidade do Programa Inovar-Auto - melhorias em efi ciência energética; iniciou estudos sobre equipamento de leitura de falhas OBD em veículos pesados; ofereceu apoio técnico à questão do uso de farol baixo nas estradas durante o dia e a reco-mendação do uso de DRL; controle de es-tabilidade para veículos leves e pesados;

além de ter avançado no PCVE - Programa Brasileiro de Combustíveis, Tecnologias Veiculares e Emissões.

Ainda em 2016, a AEA recebeu pedido de estudo dos testes de impacto lateral e de sistemas de proteção a pedestres.

Aproveito este relatório de atividades AEA 2016 e a oportunidade para fazer alguns agradecimentos, já que deixarei o cargo diretivo de vice-presidente no próximo mandato – mas não a entidade –, após seis anos de dedicação, dos quais quatro como vice de Antonio Megale, hoje presi-dente da Anfavea, e dois anos com o ami-go Edson Orikassa à frente da associação.Também agradeço a cada um dos mem-bros do staff e meus pares de diretoria, pelo apoio incondicional recebido nesse período tão emblemático para todos nós, mas de muita riqueza de informações e de conhecimentos técnicos.

Muito obrigado a todos.

Sidney OliveiraVice-Presidente2015/2016

Edson [email protected]

Sidney OliveiraVice [email protected]

Nilton MonteiroDiretor [email protected]

Para mais informações, entre em contato conosco:11 5908 4043 - [email protected]

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