energia e ambiente europa [aea - 2002]

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  • 7/28/2019 ENERGIA E AMBIENTE EUROPA [AEA - 2002]

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    Energia e ambiente naUnio Europeia

    Resumo

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    Capa: Rolf KuchlingLayout: Brandenborg a/s

    Aviso legalO contedo deste relatrio no reflecte necessariamente as opiniesoficiais da Comisso Europeia ou de outras instituies daComunidade Europeia. Nem a Agncia Europeia do Ambiente, nemqualquer outra pessoa ou empresa que opere em seu nome, responsvel pela utilizao que possa ser dada informao contida

    neste relatrio.

    Encontram-se disponveis numerosas outras informaessobre a Unio Europeia na rede Internet, via servidor Europa(http://europa.eu.int)

    Uma ficha bibliogrfica figura no fim desta publicao

    Luxemburgo: Servio das Publicaes Oficiais das ComunidadesEuropeias, 2002

    ISBN 92-9167-428-1

    AEA, Copenhaga, 2002

    Reproduo autorizada desde que a fonte seja citada.

    Printed in Denmark

    Impresso em papel reciclado e isento de branqueadores base de cloro.

    Agncia Europeia do AmbienteKongens Nytorv 6DK-1050 Copenhaga KDinamarcaTel: (45) 33 36 71 00Fax: (45) 33 36 71 99E-mail: [email protected]: http://www.eea.eu.int

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    ndice

    Introduo...................................................................... 4

    1. A utilizao da energia est a ter menos impactono ambiente? ............................................................ 8

    1.a. Emisses de gases com efeito de estufa............... 8

    1.b. Poluio atmosfrica .............................................. 10

    1.c. Outras presses relacionadas com a energia ....... 122. Estamos a utilizar menos energia? ........................... 14

    3. A que ritmo est a aumentar a eficinciaenergtica? ............................................................... 16

    4. Estamos a promover a transio paracombustveis menos poluentes? ............................... 18

    5. A que ritmo esto a ser aplicadas as tecnologiasde energia renovvel? .............................................. 20

    6. Estamos a caminhar para um sistema de preosque integra melhor os custos ambientais? ............... 22

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    Energia e ambiente na Unio Europeia4

    Introduo

    Este o primeiro relatrio sobre energia e ambiente baseado emindicadores, elaborado pela Agncia Europeia do Ambiente.Abrange a Unio Europeia (UE) e destina-se a disponibilizar aosdecisores polticos a informao necessria para avaliar o grau deeficcia com que as polticas e preocupaes ambientais esto a serintegradas nas polticas do sector da energia, em conformidadecom o processo de integrao da dimenso ambiental iniciado em1998 na Cimeira de Cardiff do Conselho Europeu. O relatriopretende apoiar o sexto programa de aco comunitrio em

    matria de ambiente, prestando assim um contributo, naperspectiva ambiental, para o desenvolvimento sustentvel na UE.

    A energia fulcral para o bem estar econmico e social.Proporciona conforto pessoal e mobilidade e essencial para aproduo da maior parte da riqueza industrial e comercial. Noentanto, a produo e o consumo de energia submetem oambiente apresses considerveis, contribuindo inclusive para asalteraes climticas, destruindo os ecossistemas, degradando o

    patrimnio edificado e causando efeitos nocivos para a sadehumana.

    A poltica da energia da UE reflecte estas vrias questes e temtrs objectivos principais:

    Segurana do abastecimento Competitividade Proteco do ambiente.

    Apesar de poderem ser abordados separadamente, estes aspectosesto estreitamente interligados. Por exemplo, o aumento daeficincia energtica produz benefcios tanto do ponto de vista dasegurana do abastecimento, reduzindo a quantidade de energiaconsumida, como em termos de reduo das emisses de gasescom efeito de estufa e de poluentes, atravs da reduo doconsumo de combustveis fsseis. Por outro lado, a liberalizao domercado da energia e o aumento da concorrncia dos preosbeneficiam a competitividade, atravs da reduo de custos, mas, amenos que os custos externos sejam plenamente internalizados eque a gesto da procura de energia melhore, a reduo de custospoder provocar redues de preos que actuaro como um

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    Resumo 5

    desincentivo poupana de energia ou mesmo como um incentivoao consumo de energia.

    Em conformidade com os objectivos da poltica da energia, os

    objectivos ambientais especficos da poltica de energia da UE emmatria de integrao da dimenso ambiental (tal como soespecificados na Comunicao da Comisso sobre a integrao dadimenso ambiental na poltica comunitria da energia, 1998) soos seguintes:

    Reduzir o impacto ambiental da produo e da utilizao daenergia;

    Promover a poupana de energia e a eficincia energtica;

    Aumentar a quota de produo e utilizao de energia maislimpa.

    Este relatrio fornece uma avaliao , com base em indicadores, doprogresso do sector da energia com vista integrao do ambiente.Estes indicadores analisam o desempenho da UE no seu conjunto,bem como o dos Estados-Membros individualmente, e soapoiados , sempre que possvel, por uma anlise dos progressospor referncia a metas quantitativas. Os factores que influenciaramessa evoluo so analisados e apresentada uma anlisequantitativa, sempre que exequvel. Os indicadores analisam astendncias no perodo de 199099 e comparam-nas com asprojeces de referncia at 2010, extradas de estudos daComisso Europeia, que pressupem a continuao das polticasadoptadas em 1998 e que o acordo voluntrio da UE com aindstria automvel em matria de reduo das emisses dedixido de carbono dos novos automveis de passageiros seja

    respeitado.Em conformidade com a estratgia de elaborao de relatriossectoriais adoptada pela Agncia, o relatrio aborda seis questesque permitiro efectuar uma avaliao sistemtica de todos osaspectos da integrao da dimenso ambiental no sector daenergia.

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    Energia e ambiente na Unio Europeia6

    1. A utilizao da energia est a ter menos impacto no ambiente?

    2. Estamos a utilizar menos energia?

    3. A que ritmo est a aumentar a eficincia energtica?4. Estamos a transitar para a utilizao de combustveis menos

    poluentes?

    5. A que ritmo esto a ser implementadas as tecnologias de energiarenovvel?

    6. Estamos a caminhar para um sistema de preos que integra melhoros custos ambientais?

    De um modo geral, enquanto se registaram alguns sucessos,verificam-se progressos insuficientes na maioria das reas deintegrao da dimenso ambiental abrangidos por este relatrio.Relativamente quelas seis questes, podem extrair-se asseguintes concluses:

    1. a) As emisses de gases com efeito de estufa na UE diminuram

    entre 1990 e 2000 mas, na ausncia de novas medidas, no provvel que continuem a descer at 2010 e posteriormente,devido ao aumento das emisses relacionadas com a energia.Iniciativas de sucesso em curso tomadas em alguns Estados-Membros parecem apontar o caminho a seguir no futuro.

    b) As medidas tomadas para reduzir a poluio atmosfricacausada pela utilizao da energia esto a ser bem sucedidas, ealguns Estados-Membros esto em vias de cumprir as metas dereduo fixadas para 2010.

    c) A poluio causada pelas refinarias localizadas na orla costeira,pelas instalaes offshore e pelo transporte martimo reduziu,mas ainda coloca presses significativas no meio marinho a.

    2. O consumo de energia est a aumentar, principalmente devido aocrescimento do sector dos transportes, mas tambm dos sectoresdomstico e tercirio. Porm, espera-se que a taxa de crescimentoabrande at 2010, medida que forem sendo obtidas melhorias daeficincia energtica no sector dos transportes.

    3. As melhorias da eficincia energtica tm sido lentas, mas osprogressos nalguns Estados Membros demonstram os benefciospotenciais das boas prticas e estratgias.

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    Resumo 7

    As seces seguintes fornecem uma avaliao de cada questopoltica chave em matria de energia e ambiente.

    4. A UE est a substituir o carvo pelo gs natural, um combustvelrelativamente mais limpo, mas depois de 2010 no se esperam maissubstituies. Por outro lado, algumas instalaes nucleares sero

    descontinuadas e, caso sejam substitudas por centrais alimentadasa combustveis fsseis, provvel que as emisses de dixido decarbono aumentem. Isto sublinha a necessidade de reforar o apoios fontes de energia renovvel.

    5. As metas em termos de energias renovveis provavelmente serocumpridas caso as tendncias actuais se mantenham, mas aexperincia nalguns Estados-Membros sugere que o crescimentopoder ser acelerado atravs da aplicao das medidas de apoio

    adequadas.6. Apesar dos aumentos da tributao da energia, a maior parte dos

    preos da energia na UE desceram, principalmente devido descida dos preos internacionais dos combustveis fsseis, mastambm devido liberalizao dos mercados de energia. Naausncia de polticas adequadas de internalizao dos custosexternos da energia e de melhoria da gesto da procura de energia,a reduo dos preos dever actuar como um desincentivo

    poupana de energia e pode mesmo encorajar o consumo deenergia.

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    Energia e ambiente na Unio Europeia8

    1. A utilizao da energia est a termenos impacto no ambiente?

    1.a. Emisses de gases com efeito de estufaAs emisses de gases com efeito de estufa relacionadas com autilizao da energia na UE desceram proporcionalmente menosdo que as emisses totais de gases com efeito de estufa, entre 1990e 2000,aumentando a contribuio destas emisses nas emissestotais para 82 %. A reduo das emisses relacionadas com aenergia pode ser parcialmente atribuda a redues isoladas naAlemanha e no Reino Unido. Contudo, a UE respeitou o seucompromisso de estabilizar as emisses de dixido de carbono em2000 aos nveis de 1990.

    No entanto, ser difcil para a UE atingir a meta proposta nombito de Protocolo de Quioto de reduzir at 2010 8 % dasemisses totais de gases com efeito de estufa em relao aos nveisde 1990. Na ausncia de medidas suplementares, em 2010 asemisses totais devero ser mais ou menos iguais s de 1990, comuma queda nas emisses no relacionadas com a energia que ser

    compensada com um aumento das emisses relacionadas com aenergia, associado principalmente ao sector dos transportes.

    Pressupondo que a meta do Protocolo de Quioto ser atingidarecorrendo apenas a medidas nacionais, a maioria dos Estados-Membros no fizeram os progressos suficientes garantir ocumprimento das suas metas no mbito do acordo da UE departilha de responsabilidades. Uma anlise da distncia emrelao s metas efectuada com base em dados de 1999

    demonstra que a Finlndia, a Frana, a Alemanha, o Luxemburgo,a Sucia e o Reino Unido reduziram as suas emisses totais pelomenos o suficiente para poderem atingir as suas metas para 2010.Porm, em todos os Estados Membros, com a excepo da Sucia,as emisses relacionadas com a energia entre 1990 e 1999diminuram menos ou aumentaram mais do que as emisses totais.

    Para alm de 2010, os nveis de consumo de energia deverocontinuar a aumentar, pelo menos at 2020. O cumprimento do

    objectivo proposto pela Comisso Europeia para a UE, reduzindo1 % por ano das emisses totais, com referncia aos nveis de 1990,at 2020, exigir alteraes de longo prazo nos padres deproduo e consumo de energia (centrais elctricas, edifcios,

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    Resumo 9

    transportes, etc.). Esses padres sero determinados por decisesa tomar iminentemente, pois a reduo futura das emissesrelacionadas com a energia exige uma aco poltica imediata.

    Esto em curso nos Estados-Membros vrias iniciativas destinadas apreparar redues a longo prazo das emisses de gases com efeitode estufa relacionadas com a utilizao da energia. Por exemplo,

    sete Estados-Membros introduziram j impostos sobre o carbono.

    ! As emisses totais de gases com efeito de estufa na UE diminuramentre 1990 e 2000, mas as emisses relacionadas com a energia, queso de longe o maior componente, foi diminuram consideravelmentemenos, tornando pouco provvel redues significativas das emissestotais nas prximas dcadas.

    " A maioria dos Estados-Membros no reduziram as suas emisses degases com efeito de estufa o suficiente para cumprirem a sua quota-parte do compromisso assumido pela UE no mbito do Protocolo deQuioto.

    " A reduo das emisses de gases com efeito de estufa relacionadas com aenergia ao longo da ltima dcada foi atingida atravs de reduesconsiderveis nos sectores da indstria transformadora e do fornecimento

    de energia, geralmente compensadas pelo aumento nos transportes.

    Figura 1: Evoluo das emisses de gases comefeito de estufa relacionadas com aenergia, por sector econmico,199099

    Figura 2: Desempenho na reduo das emissesde gases com efeito de estufa, totaise relacionadas com a energia, porreferncia s metas do Protocolo deQuioto, 1999

    -15 -10 -5 0 5 10 15 20 25

    Abastecimento de energia

    Indstria

    Sectores domstico etercrio

    Transportes

    Alterao em %

    UE 15LuxemburgoAlemanhaReino UnidoFinlndiaFrana

    SuciaGrciaItliaustriaPases BaixosBlgicaPortugalDinamarcaIrlandaEspanha

    Emisses totais degases com efeitode estufa

    Emisses de gasescom efeito de estufarelacionadas com a energia

    Desvio em 1999 em relao ao percurso linear at meta(em pontos do ndice).

    -35 -25 -15 -5 5 15 25 35

    Nota: O diagrama indica se o Estado-Membro em1999 estava no bom caminho para cumprir oobjectivo previsto no acordo de partilha deresponsabilidades no mbito do Protocolo deQuioto. Um valor negativo indica resultadossuperiores e um valor positivo resultados inferioresao objectivo, entre 1990 e 2010. Para efeitos destaanlise pressups-se arbitrariamente que a reduodas emisses relacionadas com a energia seriaproporcional das emisses totais. Fonte: AEA.Fonte: AEA.

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    Energia e ambiente na Unio Europeia10

    1.b. Poluio atmosfricaA utilizao de energia a principal fonte de poluentesatmosfricos, contribuindo com um pouco mais de 90 % dasemisses de dixido de enxofre da UE, quase todas as emisses de

    xidos de azoto, cerca de metade das emisses de compostosorgnicos volteis no metnicos e cerca de 85 % das partculas.

    As medidas tomadas para reduzir a poluio atmosfrica causadapela utilizao da energia foram bem sucedidas. Estas incluem aintroduo de catalisadores, a utilizao de tecnologias dereduo da poluio, promovida pela directiva relativa s grandesinstalaes de combusto, e a utilizao das melhores tcnicasdisponveis exigida nos termos da directiva relativa preveno e

    controlo integrados da poluio. A substituio de combustveiscomo o carvo e o petrleo pelo gs natural prestou tambm umcontributo importante para a reduo da poluio atmosfrica.

    No sector da electricidade, mais de metade das redues dasemisses de dixido de enxofre e de xidos de azoto resultaramda introduo de medidas especficas de reduo das emisses,cerca de um quarto das alteraes da mistura dos combustveisfsseis e o restante de um aumento da eficincia da produo deelectricidade baseada em combustveis fsseis e do aumento dapercentagem de energia elctrica produzida com base na energianuclear e nas energias renovveis.

    As metas em termos de reduo das emisses totais (relacionadase no relacionadas com a energia) de dixido de enxofre, xidosde azoto e compostos orgnicos volteis no metnicos, at 2010,por referncia aos nveis de 1990, foram estabelecidas pela

    directiva relativa aos valores-limite nacionais de emisso. A nvelglobal, a UE caminha para o cumprimento destas metas e est,tambm, a fazer progressos na reduo das emisses de partculas.As emisses relacionadas com a energia de todos estes poluentessofreram uma reduo mais rpida do que as emisses totais.

    A maioria dos Estados-Membros contriburam para a reduo detodos estes poluentes, mas a Grcia, a Irlanda, Portugal e aEspanha necessitam levar a cabo novas aces para garantir que

    atingem as suas metas.

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    Resumo 11

    # As emisses de dixido de enxofre relacionadas com a energiasofreram uma reduo considervel entre 1990 e 1999. Esta aprincipal razo pela qual se espera que a UE e a maioria dos Estados-

    Membros cumpram as suas metas para 2010 de reduo das emissestotais de dixido de enxofre, tal como estabelecido na directivarelativa aos valores-limite nacionais de emisses.

    # As emisses de xidos de azoto relacionadas com a energia tambmdiminuram, colocando a UE e alguns Estados-Membros no bomcaminho para atingir as suas metas para 2010 de reduo das emissestotais de xidos de azoto, tal como estabelecido na mesma directiva.

    # A reduo das emisses relacionadas com energia de compostosorgnicos volteis no metnicos (COVNM) contribuiu muito para osprogressos da UE e de alguns Estados-Membros na via documprimento das suas metas para 2010 de reduo das emisses totaisde COVNM, tal como estabelecido na directiva relativa aos valores-limite nacionais de emisso.

    # As emisses de partculas relacionadas com a energia desceram 37 %entre 1990 e 1999, principalmente como resultado da reduo dasemisses das centrais elctricas e do sector do transporte rodovirio.

    Figura 3: Evoluo das emisses de xidos deazoto, totais e relacionadas com aenergia, 199099

    Figura 4: Explicaes da reduo das emissesde dixido de enxofre no sector daelectricidade, 199099

    Nota: Os valores da meta referem-se s emissestotais. Fonte: AEA.

    Alterao em %-60 -40 -20 0 20

    Reino Unido

    Alemanha

    Sucia

    Luxemburgo

    Pases Baixos

    Itlia

    Dinamarca

    Frana

    Finlndia

    Blgica

    ustria

    Irlanda

    Espanha

    Portugal

    Grcia

    UE 15

    Total NOx199099

    NOxrelacionadoscom a energia199099

    Meta19902010

    1990

    1993

    1996

    1999

    0

    2

    4

    6

    8

    10

    12

    Million tonnes

    Excluindo o aumento dacontribuio da energianuclear e das energiasrenovveis

    Excluindo as melhoriasda eficincia

    Excluindo a substituiodos combustveis fsseis

    Excluindo a dessulfuraodos gases de combusto eda utilizao de combustveisde baixo teor de enxofre

    Emisses efectivas

    Fonte: AEA.

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    Energia e ambiente na Unio Europeia12

    1.c. Outras presses relacionadas com a energiaOutras presses ambientais relacionadas com a produo e oconsumo de energia incluem os resduos das minas e das centraisnucleares, a contaminao dos recursos hdricos pela explorao

    mineira, os derrames e descargas de petrleo para as guasmarinhas, a contaminao do solo pelos derrames e fugas decombustveis lquidos e os impactos produzidos nos ecossistemaspela construo e explorao de grandes barragens.

    Este relatrio fornece informao sobre os derrames e descargasde petrleo para o meio marinho e sobre os resduos nucleares. Astendncias neste domnio devero ser monitorizadas e os dadosdisponveis, no sendo embora exaustivos, tm a qualidade

    suficiente para indicar a existncia de presses causadas pelapoluio marinha por hidrocarbonetos e pela produo deresduos radioactivos.

    Continuam a registar-se derrames de petrleo proveniente dospetroleiros, embora a frequncia desses acidentes e os volumesem causa tenham diminudo nesta ltima dcada. Isto podereflectir a ocorrncia irregular desses acidentes, mas positivoverificar que essa melhoria aparente se registou apesar dotransporte martimo de petrleo se ter intensificado. O reforo demedidas de segurana, como a introduo de petroleiros de cascoduplo, contribuiu para essa melhoria. Por outro lado, as descargasde petrleo provenientes de instalaes offshore e de refinariaslocalizadas na orla costeira diminuram tambm, apesar de aproduo de petrleo ter aumentado, em consequncia de umamaior aplicao de tecnologias de limpeza e separao.

    O combustvel nuclear usado um resduo altamente radioactivo,que em muitos casos pode levar vrias centenas de milhares deanos a desintegrar-se. Dado que a quantidade produzida dependeprincipalmente da quantidade de electricidade produzida pelascentrais nucleares, as quantidade anuais de combustvel usadoprovavelmente diminuiro, medida que a produo de energianuclear comear a reduzir. Esto em curso estudos destinados aconceber mtodos de eliminao definitiva que permitam resolveros problemas tcnicos e atenuar as preocupaes da opinio

    pblica no que se refere ameaa potencial que estes resduosrepresentam para o ambiente. Entretanto, os resduos em causaacumulam-se em depsitos. A Comisso Europeia props que,fosse prestado mais apoio investigao e desenvolvimento em

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    Resumo 13

    ! A poluio causada pelo petrleo proveniente das instalaes offshoree das refinarias localizadas na orla costeira diminuiu, mas continuam averificar-se grandes derrames de petrleo provenientes de petroleiros.

    ! Os resduos altamente radioactivos provenientes da produo deenergia nuclear continuam a acumular-se. Ainda no foramidentificados mtodos de eliminao com aceitao geral.

    Figura 5a/5b: Poluio do meio marinho pelo petrleo proveniente de refinarias e de instalaes

    offshore e por derrames acidentais provocados por petroleiros(mais de 7 toneladas por derrame)

    Figura 6: Quantidades anuais de combustvelnuclear usado proveniente dascentrais nucleares

    1990

    1991

    1992

    1993

    1994

    1995

    1996

    1997

    1999

    1998

    0

    5

    10

    15

    20

    25

    Descargas de petrleo (milhares de toneladas)

    Instalaes offshoreRefinarias

    1990

    1991

    1992

    1993

    1994

    1995

    1996

    1997

    1999

    1998

    2000

    0

    20

    40

    60

    80

    100

    120

    140

    160

    Petrleo derramado (milhares de toneladas)

    (109

    toneladas)

    (171

    toneladas)

    (250

    toneladas)

    1985

    1990

    1995

    2000

    2005

    2010

    0

    500

    1 000

    1 500

    2 000

    2 500

    3 000

    3 500

    4 000

    4 500

    Toneladas de metais pesados

    Reino UnidoFrana

    AlemanhaSucia

    BlgicaEspanha

    Finlndia, Pases Baixos e Itlia

    Nota: A grande maioria dos resduos altamenteradioactivos constituda por combustvel usado epor resduos do processamento do combustvelusado. Os valores de 2000 para a Espanha, aSucia e o Reino Unido baseiam-se em dadosprovisrios. As projeces relativas a esses dadosso extradas das projeces nacionais, excepoda que se refere Sucia em 2010, que umaprojeco da OCDE. Na ustria, na Dinamarca, naGrcia, na Irlanda, no Luxemburgo e em Portugalno existem centrais nucleares. A Itlia deixou de

    produzir energia nuclear para fins comerciais em1987. As projeces de um aumento atribudo Finlndia, Itlia e aos Pases Baixos devem-se aum aumento previsto apenas para a Finlndia.Fonte: OCDE.

    Fontes: Eurostat, OSPAR, CONCAWE, DHI, ITOPF.

    matria de gesto dos resduos nucleares na sua estratgia dedesenvolvimento sustentvel.

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    Energia e ambiente na Unio Europeia14

    2. Estamos a utilizar menosenergia?

    Um dos objectivos da estratgia da UE de integrao dasconsideraes ambientais na poltica da energia consiste emaumentar a poupana de energia. A poupana de energia a preoscompetitivos tm muitas vantagens: reduzem as presses sobre oambiente, aumentam a competitividade e permitem que os pasesfiquem menos dependentes das importaes de energia.

    O consumo de energia dos utilizadores finais da energia

    aumentou entre 1990 e 1999 em todos os sectores excepto um,sendo o crescimento mais rpido o dos transportes. A pequenareduo do consumo de energia da indstria transformadorareflecte algumas melhorias da eficincia energtica, mas revelaprincipalmente os efeitos de alteraes estruturais, tais como umatransio para indstrias de baixa intensidade energtica, adeslocao das indstrias de energia intensiva para fora dos pasesda UE, e a restruturao da indstria alem aps a unificao.

    As projeces de base para 2010 apontam para um crescimentocontnuo do consumo de energia mas a um ritmo menos aceleradodo que entre 1990 e 1999, principalmente devido a uma taxa maisbaixa de aumento do consumo de energia pelo sector dostransportes. Isto deve-se s melhorias esperadas no que respeita eficcia dos combustveis dos veculos rodovirios obtida atravs doacordo voluntrio entre a indstria automvel e a UE, em vez de umabrandamento no crescimento dos transportes rodovirios.

    A electricidade continua a representar uma percentagemcrescente do consumo final de energia de todos os pases da UE,tanto em consequncia da utilizao de maior nmero deaparelhos elctricos nos sectores domstico e tercirio, como deuma utilizao acrescida de processos de produo industrialbaseados na energia elctrica. A electricidade produzida atravsde outros combustveis e o consumo de cada unidade de energiaelctrica exige o consumo de duas ou trs unidades de outra

    fonte de energia. O crescimento do consumo de electricidaderesultar, assim, num crescimento desproporcionalmente maiordas presses exercidas sobre o ambiente, nomeadamente no quese refere s emisses de dixido de carbono, a menos que sejam

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    Resumo 15

    utilizadas tecnologias caracterizadas por uma elevada eficinciaenergtica e por emisses reduzidas, que reduzamsuficientemente as consequncias ambientais da produo deelectricidade.

    A utilizao de energia elctrica para aquecimento uma formade utilizao particularmente pouco eficiente dos recursosenergticos originais. Na Dinamarca, o Fundo de Poupana deEnergia, financiado por uma taxa cobrada sobre o consumodomstico de electricidade, permite que o Governo concedasubsdios para a converso dos sistemas de aquecimento elctricoem sistemas colectivos ou em sistemas de gs natural. Ascompanhias de gs natural incentivam tambm os consumidores autilizarem gsem vez de electricidade para cozinhar, e o Governoconcede um subsdio s novas instalaes.

    " O consumo de energia na UE continuou a crescer entre 1990 e 1999;Espera-se que esta tendncia se mantenha.

    "O consumo de electricidade na UE cresceu mais depressa do que oconsumo final de energia entre 1990 e 1999; Espera-se que estatendncia se mantenha.

    Figura 8: Consumo final de energia

    Fonte: Eurostat. Fonte: Eurostat.

    Figura 7: Crescimento do consumo final deenergia e do consumo deelectricidade, 199099

    Reino Unido

    Sucia

    Espanha

    Portugal

    Pases BaixosLuxemburgo

    Itlia

    Irlanda

    Grcia

    Alemanha

    Frana

    Finlndia

    Dinamarca

    Blgica

    ustria

    UE 15

    Taxa mdia de crescimento anual em %

    Consumo finalde energia:total

    -1 0 1 2 3 4 5 6

    Consumo finalde energia:electricidade

    0

    200

    400

    600

    800

    1 000

    1 200

    Sectortercirio

    Sectordomstico

    Indstria

    Transportes

    Milhes de toneladas equivalentes de petrleo

    1990

    1999

    2010

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    Energia e ambiente na Unio Europeia16

    3. A que ritmo est a aumentar aeficincia energtica?

    A UE, como um todo, tem um objectivo indicativo para diminuir aintensidade energtica do consumo final (consumo de energiapor unidade de produto interno bruto) a uma mdia anual de 1ponto percentual entre 1998 e 2010, para alm do que seriapossvel obter por outros meios. A intensidade energtica daeconomia da UE registou um decrscimo anual de 0,9 % noperodo de 199099, que parece ter sido pouco influenciado porpolticas de eficincia energtica e de poupana de energia. O

    ritmo lento de decrscimo da intensidade energtica deve-se auma combinao de uma prioridade geralmente baixa atribuda aessas polticas, uma oferta de energia abundante e aos baixospreos dos combustveis fsseis. S a reduo substancial registadana Alemanha, apoiada por melhorias da eficincia energtica,evitou um aumento da intensidade energtica a nvel global.Verificaram-se tambm redues substanciais no Luxemburgo,devido a alteraes isoladas (encerramento de uma siderurgia) ena Irlanda, devido ao elevado crescimento das indstrias de baixaintensidade energtica bem como no sector tercirio. Aimplementao de polticas de eficincia energtica naDinamarca e nos Pases Baixos teve um papel importante para asredues registadas nestes pases.

    A eficincia global de converso de energia primria em energiatil no aumentou entre 1990 e 1999, porque os ganhos deeficincia alcanados nos processos de converso foram

    compensados pelo aumento da quotados combustveis convertidos(por exemplo electricidade, produtos petrolferos) no consumofinal de energia, tendncia esta que dever continuar.

    A produo combinada calor-electricidade (PCCE) evita grandeparte das perdas de energia trmica associadas produo deelectricidade, pois produz energia trmica e energia elctricacomo produtos teis. A UE estabeleceu como meta indicativa quea produo de PCCE atinja 18 % da electricidade produzida at

    2010. Esta meta poder no ser atingida porque os investimentosda UE em PCCE, nomeadamente na Alemanha, nos Pases Baixose no Reino Unido, tm sido dificultados pela subida dos preosdo gs natural (o combustvel preferido para a nova PCCE), a

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    Resumo 17

    " O crescimento econmico exige um consumo suplementar de energiamenor, mas o consumo de energia continua a aumentar.

    " excepo da indstria, nenhum sector econmico da UE dissociou oseu desenvolvimento econmico/social do consumo de energia osuficiente para travar o crescimento do consumo de energia.

    ! A eficincia da produo de electricidade a partir de combustveisfsseis melhorou entre 1990 e 1999, mas o consumo de electricidadeproduzida a partir de combustveis fsseis aumentou maisrapidamente, ultrapassando os benefcios ambientais dessa melhoria.

    " A percentagem de electricidade por produo combinada calor-electricidade (PCCE) aumentou entre 1994 e 1998 na UE, mas necessrio um crescimento mais rpido para alcanar a metaestabelecida pela UE.

    Figura 9: Percentagem de produo bruta deelectricidade em centrais de produocombinada calor-electricidade, 1994e 1998

    Figura 10: Evoluo anual da intensidadeenergtica final, 199099

    0

    10

    20

    30

    40

    50

    60

    70

    80%

    1994

    UE

    15

    Dinam

    arca

    Pases

    Baix

    os

    Finlndia

    ustria

    Luxem

    burgo

    Itlia

    Espanha

    Portugal

    Alemanha

    ReinoUnid

    o

    Frana

    Grcia

    Irlanda

    Blgica

    Sucia

    Meta de 18 % at 2010

    1998

    -4 -3 -2 -1 0 1 2

    PortugalEspanhaItliaGrciaBlgicaFinlndiaFranaSuciaustriaReino UnidoPases BaixosDinamarcaAlemanhaIrlandaLuxemburgoUE 15

    Alterao mdia anual (%)

    Fonte: Eurostat. Fonte: Eurostat.

    descida dos preos da electricidade e a incerteza relativa evoluo dos mercados da electricidade medida que aumenta asua liberalizao. A legislao alem em matria de PCCE,aprovada no princpio de 2002, constitui um exemplo de comomitigar esta situao atravs de uma srie de mecanismos deapoio, tais como preos convencionados de compra deelectricidade pelas instalaes PCCE existentes e por novasunidades de pequena escala.

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    Energia e ambiente na Unio Europeia18

    4. Estamos a promover atransio para combustveis

    menos poluentes?A estratgia da Comisso Europeia para reforar a integrao dadimenso ambiental na poltica da energia sublinha a necessidadede aumentar a quota de produo e utilizao de fontes deenergia mais limpas. Isto reflecte-se no sexto programa de acocomunitrio em matria de ambiente que, no mbito das acesprioritrias de combate s alteraes climticas, promove a

    utilizao das energias renovveis e de combustveis fsseis debaixo teor de carbono na produo de energia.

    A contribuio dos combustveis fsseis para o consumo total deenergia diminuiu ligeiramente entre 1990 and 1999. No entanto,o ambiente beneficiou de uma alterao substancial na proporoem que os diferentes combustveis fsseis se combinam para aproduo de energia, pois o carvo e a lenhite perderam cerca deum tero da sua quota de mercado, tendo sido substitudos pelo

    gs natural, um combustvel relativamente mais limpo, resultandona reduo das emisses de gases com efeito de estufa e desubstncias acidificantes. Este facto deveu-se principalmente substituio dos combustveis utilizados para a produo deenergia, promovida pela elevada eficincia e pelo baixos custos decapital das centrais a gs de ciclo combinado, pela liberalizaodos mercados da electricidade, pelos baixos preos do gs nosprincpios da dcada de 1990 e pela aplicao da directivacomunitria relativa s grandes instalaes de combusto. Opetrleo manteve a sua quota de mercado, que reflecte acontinuao do seu predomnio nos sectores em crescimento dotransporte rodovirio e areo.

    As projeces sugerem , apenas, alteraes limitadas nacombinao das diferentes fontes de energia, at 2010,sublinhando a necessidade de reforar o apoio s energiasrenovveis (ver seco seguinte). As projeces indicam tambmque os combustveis fsseis sero responsveis por umacontribuio mais importante para o aumento da produo deelectricidade, enquanto a transio para a utilizao do gs comocombustvel para a produo de electricidade dever continuar.

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    Resumo 19

    ! Os combustveis fsseis continuam a dominar a utilizao de energia,mas as presses ambientais foram limitadas, atravs da substituio docarvo e da lenhite pelo gs natural, um combustvel relativamentemais limpo.

    ! Os combustveis fsseis e a energia nuclear continuam a dominar naproduo de electricidade, mas o ambiente beneficiou da substituiodo carvo e da lenhite pelo gs natural.

    # As emisses de dixido de carbono provocadas pela produo deelectricidade desceram 8 % entre 1990 e 1999, apesar daquantidadede electricidade produzida ter aumentado 16 %.

    Figura 11: Consumo total de energia por fonte Figura 12: Produo de electricidade por fonte

    Nota: Foram includos no diagrama outroscombustveis alm dos que constam da legenda,mas a sua percentagem demasiado reduzidapara ser visvel. Fonte: Eurostat, NTUA. Fonte: Eurostat, NTUA.

    1990

    1999

    2010

    0

    200

    400

    600

    800

    1 000

    1 200

    1 400

    1 600

    Energias renovveis

    Energia nuclear

    Gs natural

    Carvo, lenhite ederivados

    Petrleo bruto eprodutos petrolferos

    Milhes de toneladas equivalentes de petrleo

    1990

    1999

    2010

    0

    500

    1 000

    1 500

    2 000

    2 500

    3 000

    3 500

    TWh

    Energia nuclear

    Combustveisfsseis

    Energiasrenovveis

    A transio do carvo para o gs natural no dever continuardepois de 2010. O aumento da produo de electricidade a partirde combustveis fsseis, o crescimento lento da produo deelectricidade a partir de fontes renovveis e o decrscimo daproduo de electricidade por converso da energia nuclear, medida que as centrais nucleares forem sendo descontinuadas,

    devero provocar um aumento das emisses de dixido decarbono.

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    Energia e ambiente na Unio Europeia20

    5. A que ritmo esto a seraplicadas as tecnologias de

    energia renovvel?O cumprimento de metas em termos de energias renovveiscoloca grandes desafios. Tendo em conta o projectado aumento doconsumo de energia, a taxa de crescimento das energiasrenovveis (energia elctrica e energia trmica) dever atingirmais do dobro da que se verificou entre 1990 e 1999, se se desejarcumprir a meta indicativa da UE de 12 % de fontes de energiarenovvel no total do consumo de energia para 2010. Do mesmo

    modo, a taxa de crescimento das fontes renovveis na produo deelectricidade dever aumentar tambm para cerca do dobro paraque a UE possa cumprir a meta indicativa de 22,1 % do consumobruto de electricidade a partir de fontes renovveis em 2010.

    Os entraves financeiros, fiscais e tcnicos, a baixa competitividadeeconmica de algumas energias renovveis e a falta de informaoe de confiana dos investidores obstam ao desenvolvimento dasenergias renovveis.

    No entanto, existem sinais promissores que indicam que ocrescimento das energias renovveis poder ser consideravelmenteacelerado, atravs da combinao adequada de medidas de apoio.Por exemplo, a expanso rpida da electricidade produzida na UEa partir da energia elica e da energia solar foi promovida pelaDinamarca (s energia elica), pela Alemanha e pela Espanhaatravs de medidas de apoio, tais como acordos de integrao dessasfontes de energia elctrica nas redes de distribuio, a preos fixosfavorveis. do mesmo modo, a ustria, a Alemanha e a Grciacontriburam, entre 1990 e 1999, com 80 % das novas instalaessolares de produo de energia trmica da UE. O desenvolvimentode aplicaes trmicas da energia solar registado na ustria e naAlemanha beneficiou de uma poltica pblica de promoo activadas mesmas, acompanhada de programas de subsdios e deestratgias de comunicao, ao passo que na Grcia essedesenvolvimento foi apoiado por subsdios pblicos.

    As energias renovveis contribuem muito pouco para o consumocrescente por parte do sector dos transportes. A proposta dedirectiva da UE relativa promoo da utilizao dosbiocombustveis nos transportes exigir que perto de 6 % da

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    Resumo 21

    " A participao das energias renovveis no consumo total de energialigeiramente entre 1990 e 1999. As projeces relativas procura deenergia implicam que a taxa de crescimento da energia proveniente

    de fontes renovveis aumente para mais do dobro a fim de se atingir ameta indicativa de 12 % em 2010, proposta para a UE.

    " A contribuio das energias renovveis para o consumo deelectricidade na UE aumentou ligeiramente entre 1990 e 1999. Asprojeces relativas procura de energia elctrica implicam que a taxade crescimento da energia elctrica produzida a partir de fontesrenovveis aumente para mais do dobro para cumprir a meta indicativade 22,1 % em 2010 proposta para a UE.

    Figura 13: Contribuio das fontes de energiarenovveis para o consumo total deenergia

    Figura 14: Percentagem do consumo deelectricidade produzida por fontes deenergia renovveis, 1999

    0

    1

    2

    3

    4

    5

    6

    12

    %

    1990

    1999

    2010

    Biomassa e resduos

    Hidroelctrica

    GeotrmicaSolar e elica

    Meta indicativa da UE(12%)

    0

    1020

    30

    40

    50

    60

    70

    80

    90

    Metas indicativas

    Grandes centrais hidroelctricas

    Todas as outras energias renovveis( excepo dos resduos industriais eurbanos)

    Resduos industriais e urbanos

    %

    UE

    15

    ustria

    Sucia

    Finl

    ndia

    Portu

    gal

    Itlia

    Frana

    Dinamarca

    Espanha

    Grcia

    Alem

    anha

    Irlanda

    Pase

    sBaix

    os

    Reino

    Unido

    Luxembu

    rgo

    Blgica

    Nota: Biomassa/resduos inclui madeira, resduoslenhosos, outros resduos slidos biodegradveis,resduos industriais e urbanos (s uma parte dosquais biodegradvel), biocombustveis e biogs.Fonte: Eurostat, NTUA.

    Nota: os resduos industriais e urbanos incluem a electricidadeproduzida a partir de fontes de energia biodegradveis e nobiodegradveis, uma vez que no esto disponveis dadosdiferenciados relativos parte biodegradvel. A meta da UEde 22,1 % em 2010 em matria de contribuio da electricidadeproduzida a partir de fontes de energia renovvel para oconsumo bruto de electricidade apenas classifica os resduosbiodegradveis como fontes de energia renovvel. Acontribuio da electricidade produzida a partir de fontes

    renovveis para o consumo bruto de electricidade , pois,sobrestimada numa proporo equivalente quantidade deelectricidade produzida a partir de resduos industriais eurbanos no biodegradveis. As metas nacionais aqui indicadasso valores de referncia que os Estados-Membros decidiramter em conta quando estabeleceram os seus objectivos, emOutubro de 2002, nos termos da directiva comunitria relativa electricidade renovvel. Fonte: Eurostat.

    gasolina e do combustvel vendidos para fins de transporte sejamsubstitudos por biocombustveis at 2010. Porm, a produodesses combustveis uma actividade de energia intensiva, quepoder competir com outras culturas energticas na ocupao dosolo. O nvel de emisses de xidos de azoto e de partculas dosbiocombustveis suscita tambm algumas preocupaes.

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    Energia e ambiente na Unio Europeia22

    6. Estamos a caminhar para umsistema de preos que integra

    melhor os custos ambientais?Actualmente os preos da energia nem sempre reflectem oscustos totais para a sociedade, pois em muitos casos os preos notm totalmente em conta os impactos da produo e do consumode energia para a sade humana e para o ambiente. As estimativasdestes custos externos da electricidade, por exemplo, so de cercade 12 % do produto interno bruto da UE, reflectindo a

    predominncia dos combustveis fsseis, muito poluentes para oambiente.

    O sexto programa de aco em matria de ambiente sublinha anecessidade de internalizar esses custos ambientais externos.Sugere uma combinao de instrumentos que incluem apromoo de medidas fiscais, tais como impostos e incentivosambientais, e a realizao de uma reviso dos subsdios queprejudicam uma utilizao eficiente e sustentvel da energia,

    tendo em vista a sua supresso gradual.

    Os subsdios concedidos ao sector da energia entre 1990 e 1995concentraram-se no apoio aos combustveis fsseis e energianuclear, apesar dos impactos e dos riscos ambientais associados aesses combustveis. A despesa dos Governos dos Estados-Membroscom investigao e desenvolvimento no sector da energia desceuentre 1990 e 1998, mas continuou a centrar-se na energia nuclear.A percentagem do oramento de investigao e desenvolvimento

    dedicada s fontes de energia renovvel e conservao daenergia aumentou, mas diminuiu em termos absolutos. Seronecessrios dados mais recentes para verificar se estes padres desubsdios do sector da energia se mantiveram.

    excepo do gasleo e da gasolina sem chumbo para ostransportes, os preos da energia desceram entre 1985 e 2001. Istoreflectiu as tendncias dos preos internacionais dos combustveisfsseis e os progressos da liberalizao dos mercados do gs e daelectricidade, factores que promoveram uma maior concorrnciados preos. Estas redues verificaram-se apesar dos aumentos natributao da energia excepo do sector da electricidadeindustrial, em que a taxa do imposto sobre a energia desceu.

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    Resumo 23

    Na ausncia de um quadro poltico adequado, destinado aassegurar uma internalizao plena dos custos externos para oambiente, e de uma melhoria da gesto da procura de energia, areduo dos preos da energia actuar provavelmente como umdesincentivo poupana de energia e pode ser um incentivo aoconsumo de energia.

    " Os preos da energia, de uma maneira geral, desceram entre 1985 e2001, proporcionando poucos incentivos poupana de energia.

    " Apesar do aumento da tributao registado entre 1985 e 2001, ospreos da maioria dos combustveis desceram e a procura de energiaaumentou.

    " Numa situao em que os combustveis fsseis fornecem mais demetade da electricidade da UE, o nvel dos preos deveria aumentar,de modo a incluir os custos externos estimados da produo deelectricidade.

    " Os subsdios continuam a provocar distores do mercado da energia afavor dos combustveis fsseis, apesar das presses que esses

    combustveis exercem sobre o ambiente." A despesa da UE com investigao e desenvolvimento no sector da

    energia diminuu num momento em que a inovao seria necessriapara desenvolver tecnologias menos poluentes.

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    24/25

    Agncia Europeia do Ambiente

    Energia e ambiente na Unio Europeia, Resumo

    Luxemburgo: Servio das Publicaes Oficiais dasComunidades Europeias

    2001 24pp. 14,8 x 21 cm

    ISBN 92-9167-428-1

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    25/25

    BELGIQUE/BELGI

    Jean De Lannoy

    Avenue du Roi 202/Koningslaan 202B-1190 Bruxelles/BrusselTl. (32-2) 538 43 08Fax (32-2) 538 08 41E-mail: [email protected]: http://www.jean-de-lannoy.be

    La librairie europenne/De Europese Boekhandel

    Rue de la Loi 244/Wetstraat 244B-1040 Bruxelles/BrusselTl. (32-2) 295 26 39Fax (32-2) 735 08 60E-mail: [email protected]: http://www.libeurop.be

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    Rue de Louvain 40-42/Leuvenseweg 40-42B-1000 Bruxelles/BrusselTl. (32-2) 552 22 11Fax (32-2) 511 01 84E-mail: [email protected]

    DANMARK

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    Herstedvang 12DK-2620 AlbertslundTlf. (45) 43 63 23 00Fax (45) 43 63 19 69E-mail: [email protected]: http://www.schultz.dk

    DEUTSCHLANDBundesanzeiger Verlag GmbH

    VertriebsabteilungAmsterdamer Strae 192D-50735 KlnTel. (49-221) 97 66 80Fax (49-221) 97 66 82 78E-Mail: [email protected]: http://www.bundesanzeiger.de

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    Mundi Prensa Libros, SA

    Castell, 37E-28001 MadridTel. (34) 914 36 37 00Fax (34) 915 75 39 98E-mail: [email protected]: http://www.mundiprensa.com

    FRANCE

    Journal officiel

    Service des publications des CE26, rue DesaixF-75727 Paris Cedex 15

    Tl. (33) 140 58 77 31Fax (33) 140 58 77 00E-mail: [email protected]: http://www.journal-officiel.gouv.fr

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    ITALIA

    Licosa SpA

    Via Duca di Calabria, 1/1Casella postale 552I-50125 FirenzeTel. (39) 055 64 83 1Fax (39) 055 64 12 57E-mail: [email protected]: http://www.licosa.com

    LUXEMBOURG

    Messageries du livre SARL

    5, rue RaiffeisenL-2411 LuxembourgTl (352) 40 10 20

    NEDERLAND

    SDU Servicecentrum Uitgevers

    Christoffel Plantijnstraat 2Postbus 200142500 EA Den HaagTel. (31-70) 378 98 80Fax (31-70) 378 97 83E-mail: [email protected]: http://www.sdu.nl

    PORTUGAL

    Distribuidora de Livros Bertrand Ld.

    Grupo Bertrand, SARua das Terras dos Vales, 4-AApartado 60037P-2700 AmadoraTel. (351) 214 95 87 87Fax (351) 214 96 02 55E-mail: [email protected]

    Imprensa Nacional-Casa da Moeda, SA

    Sector de Publicaes OficiaisRua da Escola Politcnica, 135P-1250-100 Lisboa CodexTel. (351) 213 94 57 00Fax (351) 213 94 57 50E-mail: [email protected]: http://www.incm.pt

    SUOMI/FINLAND

    Akateeminen Kirjakauppa/Akademiska Bokhandeln

    Keskuskatu 1/Centralgatan 1PL/PB 128FIN-00101 Helsinki/HelsingforsP./tfn (358-9) 121 44 18F./fax (358-9) 121 44 35Shkposti: [email protected]: http://www.akateeminen.com

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    SLAND

    Bokabud Larusar Blndal

    Sklavrdustig, 2IS-101 ReykjavikTel. (354) 552 55 40Fax (354) 552 55 60E-mail: [email protected]

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    Euro Info Center Schweiz

    c/o OSEC Business Network SwitzerlandStampfenbachstrae 85PF 492CH-8035 ZrichTel. (41-1) 365 53 15

    Fax (41-1) 365 54 11E-mail: [email protected]: http://www.osec.ch/eics

    B@LGARIJA

    Europress Euromedia Ltd

    59, blvd VitoshaBG-1000 SofiaTel. (359-2) 980 37 66Fax (359-2) 980 42 30E-mail: [email protected]: http://www.europress.bg

    CYPRUS

    Cyprus Chamber of Commerceand Industry

    PO Box 21455CY-1509 NicosiaTel. (357-2) 88 97 52Fax (357-2) 66 10 44E-mail: [email protected]

    EESTI

    Eesti Kaubandus-Tstuskoda

    (EstonianChamberofCommerceandIndustry)Toom-Kooli 17EE-10130 TallinnTel (372) 646 02 44

    HRVATSKA

    Mediatrade Ltd

    Pavla Hatza 1HR-10000 ZagrebTel. (385-1) 481 94 11Fax (385-1) 481 94 11

    MAGYARORSZG

    Euro Info Service

    Szt. Istvn krt.12III emelet 1/APO Box 1039H-1137 BudapestTel. (36-1) 329 21 70Fax (36-1) 349 20 53E-mail: [email protected]: http://www.euroinfo.hu

    MALTA

    Miller Distributors Ltd

    Malta International AirportPO Box 25Luqa LQA 05Tel. (356) 66 44 88Fax (356) 67 67 99E-mail: [email protected]

    NORGE

    Swets Blackwell AS

    Hans Nielsen Hauges gt. 39Boks 4901 NydalenN-0423 Oslo

    Tel. (47) 23 40 00 00Fax (47) 23 40 00 01E-mail: [email protected]: http://www.swetsblackwell.com.no

    POLSKA

    Ars Polona

    Krakowskie Przedmiescie 7Skr. pocztowa 1001PL-00-950 WarszawaTel. (48-22) 826 12 01Fax (48-22) 826 62 40E-mail: [email protected]

    ROMNIA

    Euromedia

    Str.Dionisie Lupu nr. 65, sector 1RO-70184 BucurestiTel. (40-1) 315 44 03Fax (40-1) 312 96 46E-mail: [email protected]

    SLOVAKIA

    Centrum VTI SR

    Nm. Slobody, 19SK-81223 BratislavaTel. (421-7) 54 41 83 64Fax (421-7) 54 41 83 64E-mail: [email protected]: http://www.sltk.stuba.sk

    SLOVENIJA

    GV Zalozba

    Dunajska cesta 5SLO-1000 LjubljanaTel. (386) 613 09 1804Fax (386) 613 09 1805E-mail: [email protected]: http://www.gvzalozba.si

    TRKIYE

    Dnya Infotel AS

    100, Yil Mahallessi 34440TR-80050 Bagcilar-IstanbulTel. (90-212) 629 46 89Fax (90-212) 629 46 27E-mail: [email protected]

    ARGENTINA

    World Publications SA

    Av. Cordoba 1877C1120 AAA Buenos AiresTel. (54-11) 48 15 81 56Fax (54-11) 48 15 81 56E-mail: [email protected]: http://www.wpbooks.com.ar

    AUSTRALIA

    Hunter Publications

    PO Box 404Abbotsford, Victoria 3067Tel. (61-3) 94 17 53 61Fax (61-3) 94 19 71 54E-mail: [email protected]

    BRESIL

    Livraria Cames

    Rua Bittencourt da Silva, 12 CCEP20043-900 Rio de JaneiroTel (55 21) 262 47 76

    CANADA

    Les ditions La Libert Inc.

    3020, chemin Sainte-FoySainte-Foy, Qubec G1X 3V6Tel. (1-418) 658 37 63Fax (1-800) 567 54 49E-mail: [email protected]

    Renouf Publishing Co. Ltd

    5369 Chemin Canotek Road, Unit 1Ottawa, Ontario K1J 9J3

    Tel. (1-613) 745 26 65Fax (1-613) 745 76 60E-mail: [email protected]: http://www.renoufbooks.com

    EGYPT

    The Middle East Observer

    41 Sherif StreetCairoTel. (20-2) 392 69 19Fax (20-2) 393 97 32E-mail: [email protected]: http://www.meobserver.com.eg

    MALAYSIA

    EBIC Malaysia

    Suite 45.02, Level 45Plaza MBf (Letter Box 45)8 Jalan Yap Kwan Seng50450 Kuala LumpurTel. (60-3) 21 62 92 98

    Fax (60-3) 21 62 61 98E-mail: [email protected]

    MXICO

    Mundi Prensa Mxico, SA de CV

    Ro Pnuco, 141Colonia CuauhtmocMX-06500 Mxico, DFTel. (52-5) 533 56 58Fax (52-5) 514 67 99E-mail: [email protected]

    SOUTH AFRICA

    Eurochamber of Commerce in South Africa

    PO Box 7817382146 SandtonTel. (27-11) 884 39 52Fax (27-11) 883 55 73E-mail: [email protected]

    SOUTH KOREA

    The European Union Chamber ofCommerce in Korea

    5th FI, The Shilla Hotel202, Jangchung-dong 2 Ga, Chung-kuSeoul 100-392Tel. (82-2) 22 53-5631/4Fax (82-2) 22 53-5635/6E-mail: [email protected]: http://www.eucck.org

    SRI LANKA

    EBIC Sri Lanka

    Trans Asia Hotel115 Sir ChittampalamA. Gardiner MawathaColombo 2Tel. (94-1) 074 71 50 78Fax (94-1) 44 87 79E-mail: [email protected]

    TAI-WAN

    Tycoon Information Inc

    PO Box 81-466105 TaipeiTel. (886-2) 87 12 88 86Fax (886-2) 87 12 47 47E-mail: [email protected]

    UNITED STATES OF AMERICA

    Bernan Associates

    4611-F Assembly DriveLanham MD 20706-4391Tel. (1-800) 274 44 47 (toll free telephone)Fax (1-800) 865 34 50 (toll free fax)E-mail: [email protected]: http://www.bernan.com

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