previ banco do brasil
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Trabalho de Contabilidade Atuarial sobre Entidade de Previdência Complementar Fechada - Caixa da Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil - PREVI BBTRANSCRIPT
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS
DISCIPLINA: CONTABILIDADE ATUARIAL
PROF. SILVIO ALVES MARQUES
Regime fechado de previdência Complementar
PREVI – BANCO DO BRASIL
Uberlândia – MG
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Universidade Federal de Uberlândia – Curso de Ciências ContábeisDisciplina: Contabilidade Atuarial
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Sumário
1. Modalidade do plano de benefícios........................................................... 42. Exigências para participação do plano.................................................... 63. Metodologia de cálculo ............................................................................ 84. Legalidade perante a PREVIC ................................................................ 115. ANEXOS....................................................................................................
5.1- ANEXO 1- REGULAMENTO DO PLANO PREVI FUTURO.... 17 5.2- ANEXO 2- DEMONSTRAÇÕES CONTABEIS............................ 56
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1. Modalidade do Plano de Benefícios
A PREVI - Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil é uma entidade fechada
de previdência e foi criada em 1904 .Atualmente é o maior fundo de pensão da América Latina e seus
participantes são funcionários e empregados do Banco do Brasil. A instituição tem por objetivo garantir
a seus participantes benefícios complementares ao da Previdência Oficial, contribuindo para uma
melhor qualidade de vida dos beneficiários e seus dependentes.
Os recursos da PREVI são provenientes das contribuições pessoais e patronais, além de outras
contribuições especiais previstas no Estatuto ou em instrumento específico. Estes recursos são
investidos de maneira diversificada, de acordo com a Política de Investimentos, que é revista
anualmente de forma criteriosa, de acordo com a necessidade de cada Plano de Benefícios. As Políticas
de Investimentos são elaboradas com o objetivo de buscar a melhor rentabilidade possível, a fim de
cumprir com o dever fiduciário de pagamento de benefícios, razão de ser da PREVI.
Há três tipos de planos de benefícios, dentre os quais se encontram: Benefício Definido (BD),
Contribuição Definida (CD) e Contribuição Variável (CV). De acordo com a Resolução CGPC nº16 de
22 de Novembro de 2005, a definição de cada um deles em seus respectivos artigos é: no art. 2º:
Entende-se por plano de benefício de caráter previdenciário na modalidade de benefício definido aquele
cujos benefícios programados têm seu valor ou nível previamente estabelecidos, sendo o custeio
determinado atuarialmente, de forma a assegurar sua concessão e manutenção.
No art. 3º Entende-se por plano de benefícios de caráter previdenciário na modalidade de
contribuição definida aquele cujos benefícios programados têm seu valor permanentemente ajustado ao
saldo de conta mantido em favor do participante, inclusive na fase de percepção de benefícios,
considerando o resultado líquido de sua aplicação, os valores aportados e os benefícios pagos. E no art.
4º Entende-se por plano de benefícios de caráter previdenciário na modalidade de contribuição variável
aquele cujos benefícios programados apresentem a conjugação das características das modalidades de
contribuição definida e benefício definido.
Na PREVI existem dois planos de benefícios, o Plano1 para os funcionários do Banco do Brasil
admitidos ate dezembro de 1997 e o Previ Futuro criado para os funcionários que ingressaram no Banco
do Brasil e na PREVI a partir de 24/12/1997. Em decorrência da Resolução CGPC nº 16, de 22/11/2005
o Plano 1 é caracterizado como benefício definido. É composto de uma parte geral, destinada a todos os
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participantes da modalidade benefício definido, e de uma parte opcional (facultativa) e adicional à parte
geral, na modalidade contribuição definida, previsto no estatuto PREVI.
II - aos participantes ingressos até o dia 23 de dezembro de 1997: os benefícios decorrentes do plano de
aposentadoria e pensão por morte na modalidade de benefício definido e, por opção do participante, os
benefícios decorrentes de plano adicional de aposentadoria e pensão por morte na modalidade de
contribuição definida;
O Plano de Benefícios PREVI Futuro está definido como contribuição variável, sendo composto
de duas partes. Na Parte I na modalidade benefício definido abrangem-se os seguintes benefícios
estabelecidos no Regulamento: complemento de aposentadoria por invalidez e complemento de pensão
por morte. Já a Parte II, aparece na modalidade contribuição variável e apresenta os seguintes
benefícios: renda mensal de aposentadoria, renda mensal de aposentadoria antecipada e renda mensal de
pensão por morte e encontra base legal no Art.3º do estatuto PREVI.
Detalhando um benefício de cada tipo, dando ênfase ao benefício de risco (benefício definido)
destacando o complemento de pensão por morte é conferida aos beneficiários da PREVI em decorrência
de falecimento de algum participante que estava ativo ou recebendo complemento de aposentadoria por
invalidez. Quem pode solicitar a pensão são:
· Esposa ou marido;
· Companheira ou companheiro (para óbitos até 3/5/2006, se reconhecida a união estável na forma da
legislação vigente;
· Companheira ou companheiro (para óbitos a partir de 4/5/2006, desde que o benefício seja deferido
pela Previdência Oficial;
· Companheira ou companheiro do mesmo sexo, desde que o benefício seja concedido pela Previdência
Oficial. Para participantes do Plano 1, óbitos a partir de 4/5/2006. Para participantes do Plano Previ
Futuro, óbitos a partir de 07/12/2010.
· Filhos de qualquer condição, menores de 24 (vinte e quatro) anos para a PREVI e 21(vinte e um) anos
para o INSS.
Alguns beneficiários precisam comprovar dependência econômica com o participante na época do óbito
sendo eles:
· Cônjuge separado judicialmente, ex-cônjuge divorciado e ex-companheira ou ex-companheiro, desde
que recebam pensão alimentícia;
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· Enteados menores de 24 (vinte e quatro) anos;
· Menores que, por determinação judicial, se achem sob sua guarda e tutelados que não possuam bens
suficientes para o próprio sustento e educação, podendo ser mantida a inscrição, ainda que vencido o
limite legal da guarda ou da tutela, desde que menores de 24 (vinte e quatro) anos e que persistam as
condições de dependência, ou se inválidos;
· Pai e mãe;
· Irmãos, de qualquer condição, menores de 24 (vinte e quatro) anos;
· Filhos, enteados e irmãos, maiores de 24 (vinte e quatro) anos, se inválidos.
Os prazos para que o pagamento da pensão seja retroativo à data do óbito são: até 30 (trinta) dias
pelo INSS e até 90 (noventa) dias pela PREVI, a partir da data do óbito.
Após esses prazos o pagamento será feito a partir da data do requerimento. Para requerer ao
benefício os beneficiários devem dirigir-se a qualquer agência do Banco do Brasil (de preferência
àquela onde trabalhava o funcionário falecido ou onde ele recebia seu benefício). Na agência, o
beneficiário terá que abrir conta corrente, preencher os requerimentos da PREVI e do INSS e entregar a
documentação necessária.
Exemplificando agora o benefício programado (contribuição variável) evidencia-se o benefício
de renda mensal de aposentadoria que é a mensalidade vitalícia que o participante recebe quando
atender as seguintes condições: cumprir a carência de 180 contribuições mensais, estar aposentado pela
Previdência Oficial, por tempo de contribuição ou por idade e rescindir o vinculo empregatício com o
patrocinador.
Se ocorrer do participante falecer a renda mensal de aposentadoria é convertida em renda mensal
de pensão por morte destinada aos beneficiários habilitados pela PREVI. Caso o participante opte por
não deixar pensão, ocorrem dois casos:
Renda mensal vitalícia sem reversão em que participante opta por não deixar pensão por morte,
isto é, não haverá beneficiários.
Renda mensal vitalícia sem reversão com tempo mínimo de recebimento garantido de 5, 10 ou
15 anos ocorre se o participante falecer durante o tempo mínimo escolhido, contados a partir da data do
início do benefício, a renda mensal de aposentadoria será paga às pessoas físicas por ele indicadas, pelo
prazo restante do período, em partes iguais. Caso sobreviva ao tempo mínimo, continuará recebendo a
renda mensal até o seu falecimento.
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Há também a Capec que é um pecúlio, ou seja, um benefício previdenciário pago de uma única
vez ao participante e/ou aos beneficiários indicados, de acordo com o valor contratado e para a Capec
não é exigida carência. A Carteira de Pecúlios (Capec) é um plano para os funcionários do Banco do
Brasil e da PREVI que oferece proteção para as incertezas do presente, com a finalidade de oferecer
pecúlios por morte e invalidez, além do pecúlio especial (cônjuge). O pecúlio por morte é pago aos
beneficiários designados pelo participante, na proporção estipulada, quando do seu falecimento. O
pecúlio invalidez é pago integralmente ao participante no caso de aposentadoria por invalidez pelo
INSS, independente da causa. O pecúlio especial (cônjuge) e mantença é pago ao participante ou aos
beneficiários designados quando do falecimento do cônjuge ou companheiro(a) informado no Cadastro
de Dependentes da PREVI. Somente poderão figurar como beneficiários, o participante da CAPEC e os
descendentes ou menores sob guarda definitiva de qualquer um dos cônjuges ou companheiros. Caso o
participante faleça antes do cônjuge/companheiro(a) inscrito na proposta, esse poderá manter este
pecúlio, mediante a inscrição no pecúlio mantença, assumindo o compromisso de continuar recolhendo
as contribuições.
2. Para participar do plano de benefícios Previ Futuro são necessárias algumas
exigências que estão descritas no regulamento do plano.
Seção I - Dos Participantes
Art. 2º - São participantes deste Plano de Benefícios àqueles que detinham esta condição na data de
início de vigência deste Regulamento e os empregados dos Patrocinadores que nele venham a se
inscrever, admitidos nos Patrocinadores a partir de 24/12/1997.
§ 1º - A inscrição neste Plano de Benefícios será feita por meio de ficha de inscrição a ser fornecida
pela PREVI e implica a simultânea participação em suas Partes I e II.
§ 2º - O ingresso neste Plano de Benefícios vigerá a partir da data do requerimento, desde que deferida à
inscrição pela PREVI.
§ 3º - O deferimento do pedido de inscrição dependerá da apresentação dos documentos que forem
exigidos pela PREVI.
§ 4º - Não será admitida inscrição de participante já em gozo de benefício ou renda pagos pela PREVI.
§5º - Ao participante que venha a se inscrever neste Plano já em gozo de benefício de aposentadoria de
responsabilidade da Previdência Oficial Básica, será observado:
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I - na eventualidade de o participante vir a requerer o benefício de aposentadoria por invalidez, sua
concessão ficará condicionada ao reconhecimento do evento por meio de junta médica formada sob
responsabilidade de constituição e custeio da PREVI;
II - ficam-lhe garantidos, adicionalmente, os benefícios de Renda Mensal de Aposentadoria, Renda
Mensal Antecipada de Aposentadoria e Renda Mensal Vitalícia, bem como aos seus beneficiários a
Renda Mensal de Pensão por Morte correspondente;
III - no caso de ocorrência da invalidez ao participante de que trata o inciso I fica-lhe assegurada a
devolução, em parcela única, do saldo das reservas pessoais relativas às subpartes "a", "b" e "c" da Parte
II, e do saldo de valores portados como definido no artigo 22;
IV - observado o inciso anterior, as reservas pessoais e patronais remanescentes serão transferidas para
compor o custeio dos benefícios da Parte I do Plano, em acordo com o inciso III do artigo 55.
§6º - Na eventualidade de haver empregados dos patrocinadores que tenham sido admitidos até 23 de
dezembro de 1997, que estejam sob a condição de força real de trabalho na data de entrada em vigor
deste Regulamento e que não estejam inscritos no Plano de Benefícios 1, será concedido a esses o
direito de inscrição neste Plano de Benefícios a qualquer tempo.
Art. 3º O participante deverá comunicar à PREVI, por escrito, qualquer alteração de suas informações
cadastrais, inclusive as relativas aos seus beneficiários.
Seção II - Dos Beneficiários
Art. 4º Poderão ser inscritas na condição de beneficiários do participante, para fins deste Regulamento,
as pessoas físicas por ele indicadas na forma a seguir:
I - a esposa ou o marido;
II - a companheira ou o companheiro;
III - os filhos, de qualquer condição, menores de 24 (vinte e quatro) anos;
IV - o cônjuge separado judicialmente, o ex-cônjuge divorciado e a ex-companheira ou o ex-
companheiro, todos desde que percebendo pensão alimentícia;
V - os enteados menores de 24 (vinte e quatro) anos;
VI - os menores que, por determinação judicial, se achem sob sua guarda e os tutelados que não
possuam bens suficientes para o próprio sustento e educação, podendo ser mantida a inscrição, ainda
que vencido o limite legal da guarda ou da tutela, desde que menores de 24 (vinte e quatro) anos e que
persistam as condições de dependência, ou se inválidos;
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VII - o pai e a mãe;
VIII - os irmãos, de qualquer condição, menores de 24 (vinte e quatro) anos;
IX - os filhos, os enteados e os irmãos, maiores de 24 (vinte e quatro) anos, se inválidos.
§ 1º - Para efeito de concessão de benefícios previstos neste Regulamento, a habilitação das pessoas
físicas inscritas na forma dos incisos I a III é presumida, enquanto que a daquelas inscritas na forma dos
incisos IV a IX ficará subordinada à comprovação de sua condição de dependente econômico na data de
falecimento do participante.
§ 2º - Considera-se companheira ou companheiro a pessoa que mantém união estável com o
participante, assim reconhecida pela Previdência Oficial Básica.
Art. 5º A inscrição do beneficiário será feita por meio de declaração prestada pelo participante na ficha
de inscrição no Plano de Benefícios.
§ 1º - Inscrições ou quaisquer outras alterações posteriores no rol de beneficiários serão feitas por
intermédio de ficha de inscrição de beneficiários fornecida pela PREVI.
§ 2° - Poderão, ainda, ser considerados como beneficiários os dependentes econômicos assim
reconhecidos pelos Patrocinadores, observado o disposto no artigo 4°.
§ 3° - O beneficiário em gozo de benefício deverá comunicar à PREVI, por escrito, qualquer alteração
de suas informações cadastrais.
O plano de benefício PREVI Futuro prevê os institutos de benefício proporcional diferido,
autopatrocínio, resgate e portabilidade. O benefício proporcional diferido (Art.17 e 18) é o direito que o
participante tem de manter a mesma condição no plano caso tenha cessado seu vinculo empregatício
com os patrocinadores antes de ter cumprido os requisitos de elegibilidade aos benefícios, tendo o
benefício concedido quando cumpridos os requisitos de elegibilidade.
O autopatrocínio (Art. 15 e 16) é a oportunidade de o participante manter o valor da sua
contribuição e a do patrocinador no caso de perda da remuneração recebida para assegurar o
recebimento dos benefícios no nível condizente com a contribuição. O resgate (Art. 14) é permitido ao
participante o resgate da totalidade das contribuições pessoais, corrigidas monetariamente e descontada
a parcela de custeio administrativo. A portabilidade (Art. 19,20 e 21) é o direito de transferir os recursos
financeiros correspondentes ao direito acumulado para outro plano de benefícios de caráter
previdenciário.
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3. Metodologia de Cálculo
A previ oferece dois tipos de plano de benefícios a seus funcionários, o Plano de benefícios 1 é
destinado aos funcionários que foram admitidos até 1997 e é composto da seguinte forma:
1. Parte geral (patrocinada pelo BB):
1.1 Complemento de Aposentadoria por tempo de Contribuição: O artigo 39 do regulamento Plano
de benefícios 1 PREVI, traz que a metodologia de calculo deste beneficio é feita por meio da fórmula:
CA= [(SRB – PR1) x (T/360). Em que: CA= Complemento Aposentadoria; SRB= Salário Real de
Benefício do participante; PR= Parcela Previ;
1.2 Complemento Antecipado de Aposentadoria: O artigo 45 do regulamento deste plano de
benefícios traz que deve ser calculado por meio da fórmula: CA=[(SRB-PV2)(T/360)] , donde t
corresponde ao tempo de filiação à PREVI, em meses completos, limitado a 360 e PV parcela PREVI
valorizada.
1.3 Complemento aposentadoria por Invalidez: De acordo com o Art. 36 do regulamento do plano
de benefícios 1 este complemento é evidenciado por meio da diferença entre SRB e PV. Vale ressaltar
que este complemento não poderá ser inferior a principio a 40% do SRB e nem a 40% da PV.
1.4 Complemento aposentadoria por Idade: No regulamento do Plano 1 de benefícios é
evidenciado no Art. 42 que este complemento deve ser calculado pela seguinte fórmula. CA=SRB-PR 3
e segue a mesma regra de inferioridade do completo de aposentadoria por invalidez. É importante
destacar que em momento algum a PR será inferior á 70% da PV.
1.5 Renda Mensal Vitalícia: Segundo o Art. 48 do regulamento já mencionado, este beneficio será
apurado desta forma: RMV= VR/13(AA+AP);
1 PR= [ 100% - 6% (k-tv)]PV. k = 35 ou 30, conforme participante do sexo masculino ou feminino, respectivamente;
tv = tempo de vinculação do participante à Previdência Oficial Básica, em anos completos, na data de início do benefício
de responsabilidade da PREVI, acrescido, quando for o caso, do tempo decorrido após a concessão da aposentadoria por
aquela Previdência Oficial Básica, limitado a “k”.(Art. 26, Cap. VI)
2 Média aritmética simples das Parcelas PREVI – PP – relativas aos últimos 36 (trinta e seis) meses anteriores àquele mês,
atualizadas até o início de vigência da PV pelo índice a que se refere o artigo 27, observado o artigo 108 deste Regulamento .
(Art. 25, Cap. VI)
3 No caso do complemento de aposentadoria por idade a Parcela PREVI de Referencia segundo Art. 26 deve ser calculado
pela fórmula: PR= [ 100% - 1% (k-tv)]PV, com k igual a 30.
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1.6 Renda Mensal Temporária por Desligamento do Plano: O Art. 49 traduz o desligamento do
plano na forma de renda mensal temporária de até 120 meses observadas algumas condições previstas
em regulamento.
1.7 Complemento de Pensão por Morte: Dispõe o Art. 51 do Regulamento do Plano de benefícios 1
PREVI, que este será dividido em partes iguais aos beneficiários. A mensalidade deverá ser de 50% do
complemento que o segurado recebia (cota familiar), acrescido de parcela adicional de 10% (cota
individual), correspondente a cada beneficiário habilitado, sendo o complemento de pensão por morte
limitada a 100% do complemento de aposentadoria.
1.8 Renda Mensal Pensão por Morte: De maneira semelhante ao complemento de pensão por
morte de acordo com o Art. 54 “ a Renda Mensal de Pensão por Morte consistirá em uma mensalidade
equivalente a 50% (cinqüenta por cento) da Renda Mensal Vitalícia que o participante percebia por
força do Regulamento ou do valor relativo à Renda Mensal Vitalícia se em fase de espera, a título de
cota familiar, acrescida de tantas parcelas adicionais de 10% (dez por cento) – cotas individuais –
daquela renda quantos forem os beneficiários habilitados, limitada a Renda Mensal de Pensão por
Morte a 100% (cem por cento) da Renda Mensal Vitalícia.”
2. Parte Opcional: (benefícios a quem contrata e arca com as contribuições)
2.1 Renda Mensal de Aposentadoria: Tal beneficio é apurado perante Art. 56 do Regulamento PREVI
pela fórmula: RMA= SC/13(AA+AP);
2.2 Renda Mensal Pensão por Morte: Como já descrita consistirá em uma mensalidade de 50% da
Renda mensal de Aposentadoria observando os requisitos mencionados anteriormente.
O outro plano de benefícios da PREVI, conhecido como PREVI futuro, tem vigência a partir de
24/12/1997 e é caracterizado por dois grupos:
Benefícios de risco: Complemento de Aposentadoria por Invalidez: O regulamento PREVI
futuro trás em seu Art. 35 que este beneficio deverá ser calculado da seguinte maneira: CA= SRB-
PV4.Onde: CA = Complemento de Aposentadoria; SRB = Salário Real de Benefício do
Participante; PV = Parcela PREVI Valorizada, relativa ao mês de início do complemento.
1.9 Complemento de Pensão por morte: Dispõe o Art.38 do Regulamento do Plano de
benefícios PREVI futuro, que este será dividido em partes iguais aos beneficiários. A mensalidade
deverá ser de 50% do complemento que o segurado recebia (cota familiar), acrescido de parcela
adicional de 10% (cota individual), correspondente a cada beneficiário habilitado, sendo o complemento
de pensão por morte limitada a 100% do complemento de aposentadoria.
4 Média aritmética simples das Parcelas PREVI – PP – relativas aos últimos 36 (trinta e seis) meses anteriores àquele mês, atualizadas até o início de vigência da PV pelo índice a que se refere o artigo 27, observado o artigo 108 deste Regulamento.
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Exemplo: Complemento de pensão por morte: $3.000
Três beneficiários habilitados pela PREVI: 80% do complemento de aposentadoria.
Valor Total Pensão: 80% do complemento = 2.400
Valor individual da pensão: $2400/3 Esposa: $800; Filho 1: $800; Filho2: $800
Benefícios Programados: Renda Mensal de Aposentadoria: De acordo com Art. 41 deste Plano
de benefícios a renda mensal é calculada pela fórmula: RMA=SC/13(AA+AP). Onde: RMA = Renda
Mensal de Aposentadoria; SC = Saldo de Contas – valor apurado segundo o saldo formado pelas
reservas individuais e patronais de poupança de que tratam os §§2º e 3º do artigo 14, respectivamente e,
se existente, o valor dos saldos portados para este Plano de Benefícios;AA = Anuidade de
Aposentadoria – anuidade atuarial vitalícia fracionada em 12 (doze) pagamentos anuais relativa à idade
do participante na data de entrada em gozo da renda, destinada ao pagamento de aposentadoria; AP =
Anuidade de Pensão – anuidade atuarial vitalícia fracionada em 12 (doze) pagamentos anuais relativa à
idade do participante na data de entrada em gozo de renda, destinada ao pagamento de pensão; 13 =
número de prestações mensais feitas anualmente ao participante.
Os parágrafos do Art. 41 ainda trazem que: §1º - Mediante requerimento escrito do participante,
desde que apresentado até a data da concessão do benefício, o saldo de conta será transformado em
renda vitalícia sem reversão para beneficiários de Renda Mensal de Pensão por Morte, ou em renda
vitalícia sem reversão e com tempo mínimo de recebimento garantido de 5 (cinco), 10 (dez) ou 15
(quinze) anos.§2º - Caso o participante que tiver optado por renda vitalícia sem reversão e com tempo
mínimo de recebimento garantido de 5 (cinco), 10 (dez) ou 15 (quinze) anos vier a falecer durante o
período mínimo de pagamento, a Renda Mensal de Aposentadoria respectiva será paga, pelo prazo
restante deste período mínimo, às pessoas indicadas pelo participante, em partes iguais, beneficiárias ou
não. §4º - Na hipótese de a Renda Mensal de Aposentadoria resultar inferior a 10% (dez por cento) da
PP, na data de seu início, o participante receberá o seu saldo de conta em parcela única
-- > Renda Mensal Antecipada de aposentadoria: A renda mensal antecipada de aposentadoria será
apurada nos mesmos moldes da base de cálculo da renda mensal de aposentadoria e encontra base legal
no Art. 44 do regulamento de benefícios PREVI futuro.Os critérios para a reversão, ou não, em renda
mensal de pensão por morte e os tipos de renda são idênticos aos aplicados para a renda mensal de
aposentadoria.
-- > Renda Mensal Vitalícia: O Art. 47 traz que a Renda Mensal Vitalícia consistirá, na data do seu
início em uma mensalidade vitalícia com reversão para benefício de Renda Mensal de Pensão por
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Morte, apurada pela seguinte fórmula: RMV= SC/13(AA+AP).onde: RMV = Renda Mensal Vitalícia;
SC = Saldo de Contas.
-- > Da Renda de Pensão por Morte: Presume-se pelo art. 49 que “A Renda Mensal de Pensão por
Morte consistirá em uma mensalidade equivalente a 50% (cinqüenta por cento) da renda mensal de
aposentadoria que o participante recebia por força deste Regulamento, a título de cota familiar,
acrescida de tantas parcelas adicionais de 10% (dez por cento) – cotas individuais - daquela renda de
aposentadoria quantos forem os beneficiários habilitados, limitada a Renda Mensal de Pensão por Morte
a 100% (cem por cento) da referida renda de aposentadoria.” Além disso o § 2º diz que ocorrendo a
indicação de novo(s) beneficiário(s) pelo participante após sua entrada em gozo de Renda Mensal de
Aposentadoria, de Renda Mensal Antecipada de Aposentadoria ou de Renda Mensal Vitalícia, a Renda
Mensal de Pensão por Morte a ser paga ao conjunto dos beneficiários habilitados será calculada
mediante a equivalência atuarial com o compromisso que seria assumido caso não tivesse havido a
indicação de novo(s) beneficiário(s).
4. PRÁTICAS DA PREVI EM RELAÇÃO ÀS ORIENTAÇÕES DO GUIA PREVIC
– Melhores práticas em Fundos de Pensão
O Guia PREVIC de Melhores Práticas tem por objetivo orientar os dirigentes, participantes,
assistidos, patrocinadores, instituidores, e seus próprios servidores quanto ao dia-a-dia da gestão dos
fundos de pensão. Assim a PREVIC contribui para o fortalecimento do sistema de previdência
complementar fechado. O Guia fornece uma diretriz geral sobre alguns temas da legislação específica
da previdência complementar fechada.
A partir das orientações do Guia PREVIC e analisando a entidade PREVI BB, podemos
observar que esta segue de maneira satisfatória os procedimentos e normas atribuídas às entidades
fechadas de previdência complementar. São apresentados os resultados de interesse dos públicos de
relacionamento da PREVI (participantes, assistidos, colaboradores, conselheiros, patrocinador, órgãos
do governo e imprensa), o que demonstra o compromisso da Entidade com a sociedade no que diz
respeito à gestão, processos e desempenho dos investimentos. Assim serão listados alguns pontos
principais que foram encontrados para que a entidade pudesse oferecer o serviço de Previdência
Complementar de acordo com o Manual de Governança Corporativa da PREVIC.
A PREVI é um fundo de pensão que investe em aplicações e empresas que tenham como
princípio a atuação responsável, com respeito à ética, aos direitos humanos e ao meio ambiente. O
modelo de governança corporativa da PREVI incentiva que em todas as empresas participadas sejam
exercidas as melhores práticas, que englobam princípios de transparência, responsabilidade, equidade e
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prestação de contas. Além disso, a PREVI como investidora, cobra esclarecimentos, medidas e
resultados dos gestores para garantir o sucesso dos investimentos.
Os seus recursos do fundo são adquiridos por meio das contribuições dos associados aos planos
e da patrocinadora, além de outras contribuições especiais. De acordo com as políticas de investimento,
esses recursos são aplicados de forma diversificada, segundo cada tipo de Plano. Os dados referentes a
cada tipo de plano, como rentabilidade e demonstrativo atuarial, são disponibilizados a quem interessar.
A PREVI divulga seus relatórios que informam a respeito de políticas de investimento, situação
econômica, dentre outras informações relevantes, de maneira que todos os que estão relacionados à
entidade possam ter acesso. De acordo com o guia PREVIC, a comunicação e divulgação de relatórios a
conselheiros, patrocinadores, instituidores, participantes e assistidos deve ser feita em linguagem clara e
acessível, utilizando-se meios adequados, com informações sobre as políticas de investimento, as
premissas e hipóteses atuariais, a situação econômica e financeira, bem como os custos incorridos na
administração dos planos de benefícios.
A PREVI possui uma rede de relacionamento com públicos de interesse, entre os quais os
participantes e pensionistas merecem destaque. Diversas ferramentas são usadas para manter a
transparência e o relacionamento com esses públicos, buscando ampliar o diálogo cada vez mais. Para
realizar seus investimentos e honrar seus compromissos, a PREVI também mantém relacionamento
intenso com o mercado financeiro, o governo e diversos segmentos da economia, buscando sempre
propagar boas práticas de gestão e de governança.
O Guia prevê que a política de gestão nos fundos de pensão deve incluir aspectos como: a
estrutura de governança; a implementação e a documentação dos processos internos; a qualificação e a
capacitação dos gestores; a adoção de sistemas de controle de risco; e a avaliação dos resultados
alcançados.
O quadro de funcionários da PREVI é formado por empregados da própria Entidade,
funcionários cedidos pelo BB por meio de um convênio de cessão assinado entre o Banco do Brasil e a
PREVI, terceirizados, estagiários e jovens aprendizes. Os funcionários do quadro próprio e os cedidos
pelo BB passam por processo de seleção que inclui avaliação curricular e comportamental e entrevista.
São profissionais altamente qualificados em diversas áreas, que passam por treinamentos e capacitações
constantes. Além disso, vale ressaltar que tanto os funcionários do quadro próprio da PREVI como os
funcionários cedidos pelo Banco do Brasil são participantes da PREVI e trabalham em prol da
perenidade da Entidade e de seus benefícios.
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A PREVI é formada pelo Conselho Deliberativo, Diretoria Executiva e Conselho Fiscal. A
Diretoria Executiva é composta por seis membros, assim como o Conselho Deliberativo, e possui outros
membros suplentes. O Conselho Fiscal é composto por quatro membros que são efetivos, e suplentes.
Além desses conselhos, ainda há o Conselho Consultivo dos Planos 1 e Previ Futuro. O processo de
escolha dos membros dos Conselhos é feito por meio de eleições que são divulgadas e bem esclarecidas
em relação às regras legais de governança. De acordo com o Guia PREVIC, a estrutura mínima de
governança da entidade fechada de previdência complementar (EFPC) é composta, conforme legislação
em vigor, pelo Conselho Deliberativo, pelo Conselho Fiscal e pela Diretoria Executiva. O Guia
PREVIC orienta que a EFPC pode constituir outras instâncias de decisão e assessoramento, como
conselhos consultivos (de investimentos e de riscos, entre outros), observado seu porte, o número de
planos administrados e de patrocinadores, bem como a natureza de seus patrocinadores (entes públicos
ou privados). A PREVIC enxerga o Conselho Deliberativo e o Conselho Fiscal como a linha de frente
da fiscalização dos fundos de pensão e que compartilham o interesse comum da sustentabilidade do
sistema de previdência complementar fechado.
A Diretoria Executiva tem como objetivo alcançar uma gestão eficiente e eficaz aprimorando a
gestão do conhecimento e de talentos, com perspectiva de longo prazo, otimizando processos e
estrutura, com o apoio de novas tecnologias, revisando o processo de tomada de decisão, em busca de
maior eficiência operacional e incentivando e apoiando a iniciativas de inovação. O Conselho Fiscal
(Cofis) é responsável pela fiscalização da gestão administrativa, econômica e financeira da PREVI, com
amplo escopo de atuação, abordando aspectos atuariais e contábeis e os investimentos dos planos de
benefícios, bem como a observância da legislação e regulamentação sobre a previdência complementar.
Existem estatutos que regem a atuação da PREVI, como prevê o Guia PREVIC adequando a
estrutura de governança à legislação ou ao estatuto da EFPC, inclusive no que se refere à
representatividade de participantes e assistidos. A PREVI possui ainda o Regulamento PGA, que
contém normas para o funcionamento do Plano de Gestão Administrativa. Existe ainda um Código de
Ética, que orienta seus profissionais a portarem-se da melhor maneira possível, para que haja um
ambiente agradável, além do sigilo de dados, como orienta a PREVIC: “As entidades devem avaliar a
conveniência e a viabilidade de criação de um código de ética e conduta, garantindo sua ampla
divulgação a conselheiros, dirigentes e empregados, contribuindo, assim, para seu real cumprimento.
Recomenda-se que o código preveja regras de confidencialidade relativa a dados e informações a que
esses profissionais tenham acesso no exercício de suas funções”.
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Na Política de Investimento, a PREVI incluiu a responsabilidade socioambiental (RSA), que é
uma maneira de conscientizar suas ações de investimento, levando em consideração os aspectos
ambientais, sociais e econômicos. A busca por investimentos responsáveis – que atendam não apenas a
critérios econômico-financeiros, mas que também busquem a minimização dos impactos ambientais – é
mais um componente do trabalho da PREVI em prol de sua Missão. Ao considerar a responsabilidade
social e ambiental de seus investimentos, a Entidade age de forma sustentável. Negócios socialmente
responsáveis são negócios perenes, que renderão dividendos no longo prazo – indispensáveis não só
para o pagamento de benefícios dos participantes, mas também para o desenvolvimento econômico do
País. As Políticas de Investimentos incluem a identificação dos impactos sociais, ambientais e
econômicos gerados pelas empresas nas quais a PREVI tem participação. A Entidade também
acompanha de perto a evolução desses impactos com a aplicação de pesquisas e questionários sobre
gestão, risco e sustentabilidade; com a análise dos relatórios de sustentabilidade e de administração das
empresas; e em contatos regulares com os conselhos de administração e com as diretorias das
companhias participadas. Há o estímulo permanente à adesão a pactos e princípios de boas práticas em
governança corporativa, bem como o incentivo à observação de padrões internacionais de
monitoramento de riscos ambientais e de transparência na comunicação com o público. Estando então
de acordo com o Guia PREVIC que prevê que a política de investimento constitui importante
ferramenta de planejamento da gestão dos ativos financeiros e deve ser elaborada observando os
requisitos de cada plano de benefícios, com o objetivo de compatibilizar as necessidades de
rentabilidade e fluxo financeiro com a projeção de pagamento dos benefícios previdenciários. Em
resumo, a política de investimento precisa ser orientada pelo passivo atuarial: é recomendável a
realização de estudos de gerenciamento de ativos e passivos a serem revistos e atualizados
periodicamente.
O grande conhecimento dos funcionários em mercados de capitais, em aspectos financeiros e
econômicos e na área de seguridade e atuária, qualificados e com vasta experiência, leva a
investimentos cada vez mais assertivos e à execução de processos que incluem concessão e manutenção
de benefícios com acuradas análises de risco, com o compromisso de resguardar o patrimônio da
Entidade e em consonância com a Missão da PREVI.
A PREVI é signatária dos Princípios para o Investimento Responsável (PRI), iniciativa
voluntária mundial, coordenada pela Organização das Nações Unidas (ONU), de investidores
institucionais em busca de melhores práticas de responsabilidade social, sustentabilidade e governança
corporativa. A PREVI integra o Conselho do PRI e representa a América Latina no Grupo Executivo,
atuando como agente divulgador e incentivador da adesão de outras instituições do continente ao
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programa. A Entidade também integra o board do International Integrated Report Council – IIRC
(Comitê Internacional de Relato Integrado). O IIRC trabalha para incentivar as empresas de todo o
mundo a adotar um padrão de relato que reflita uma forma sustentável de realizar seus negócios sendo
que a PREVI cumpre isso de modo bastante eficiente.
Em 2014, pelo segundo ano consecutivo, a PREVI recebeu o certificado de Empresa Cidadã, por
seu empenho na divulgação das informações contábeis e socioambientais. O prêmio tem como objetivo
incentivar a elevação da qualidade das informações contábeis e socioambientais publicadas nos
relatórios anuais de organizações de todos os portes, segmentos e regiões do Brasil.
Apoiada nos pilares da credibilidade e da transparência, a PREVI busca aprimorar o diálogo
com os seus diversos grupos de relacionamento, como órgãos e entidades de classe e poder público.
Entretanto, o seu público prioritário é formado pelos associados, com os quais a Entidade está
comprometida em ampliar e aprimorar cada vez mais os canais de comunicação. É importante interagir
e levar informações precisas sobre o andamento dos planos, as opções de investimento e as mudanças
no mercado e na gestão interna para que a PREVI cumpra plenamente a sua Missão. O fortalecimento
da relação com os participantes é um dos objetivos estratégicos da PREVI que busca aprimorar seus
canais de atendimento e estar presente na vida dos associados, além de desenvolver de novos produtos e
serviços e ampliar a educação previdenciária. O Guia orienta que é fundamental que os patrocinadores e
instituidores também conheçam o significado das diversas hipóteses adotadas na avaliação atuarial,
entendam seu funcionamento e saibam identificar seu impacto sobre o plano de benefícios, caso as
previsões das hipóteses não se confirmem. É indispensável que seja constante o cuidado com a
adequação das hipóteses, como forma de assegurar o correto dimensionamento das contribuições e o
real valor das reservas.
Ainda de acordo com o Guia os participantes, assistidos e beneficiários devem entender os riscos
relacionados a seus planos de benefícios e às suas decisões, tendo em vista que essas decisões
influenciam o valor de seus benefícios futuros. Ressalta-se, entretanto, que os riscos têm impacto
diferente em cada tipo de plano de benefícios. Os programas de educação financeira e previdenciária e a
devida comunicação aos participantes, assistidos, patrocinadores e instituidores são importantes para a
mitigação dos riscos.
Logo entendemos que ao observar a estrutura da PREVI, suas atuações no mercado,
responsabilidade com seus parceiros e associados, além dos dados que são disponibilizados no site da
entidade, não foram encontrados problemas ou omissão de dados por parte da empresa, assim, todos os
dados foram confrontados com o Manual de Governança Corporativa da PREVIC, e conforme a análise,
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não foi encontrada divergências. Observamos as práticas em todos os tópicos essenciais: estrutura de
governança, investimentos, passivo previdenciário e gestão de riscos, além de recomendações e
determinações da Previc para o sistema e concluímos que a PREVI está integralmente de acordo com as
principais orientações que têm por objetivo a implementação ou a melhoria dos controles internos, as
principais orientações com relação ao item plano de custeio, as principais orientações no que diz
respeito à estrutura organizacional e governança e, também de acordo com as orientações com foco na
transparência da prestação de informações.
Anexo 1- Regulamento do plano PREVI futuro
Regulamento PREVI Futuro (vigente a partir de 27/01/2012)
Art. 1° - Este Regulamento estabelece as normas gerais do Plano de Benefícios 2, administrado pela
Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil – PREVI, com a anuência do Banco do
Brasil S.A., ambos Patrocinadores e doravante assim denominados, que tem o objetivo de promover o
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bem-estar social de seus empregados e respectivos dependentes por meio da concessão de benefícios e
serviços de natureza previdencial.
Parágrafo Único - O Plano de Benefícios 2 rege-se por este Regulamento, observado também o Estatuto
da PREVI, e substitui o Plano de Benefícios 1 para o contingente de participantes de que trata o artigo
2º, constituindo-se de duas partes:
I – Parte I, destinada à concessão das prestações previstas no inciso I do artigo 24 a todos os
participantes deste Plano de Benefícios ou a seus beneficiários.
II – Parte II, destinada à concessão das prestações previstas no inciso II do artigo 24 a todos os
participantes deste Plano de Benefícios ou a seus beneficiários.
Seção I – Dos Participantes
Art. 2º - São participantes deste Plano de Benefícios aqueles que detinham esta condição na data de
início de vigência deste Regulamento e os empregados dos Patrocinadores que nele venham a se
inscrever, admitidos nos Patrocinadores a partir de 24/12/1997.
§1º - A inscrição neste Plano de Benefícios será feita por meio de ficha de inscrição a ser fornecida pela
PREVI e implica a simultânea participação em suas Partes I e II.
§2º - O ingresso neste Plano de Benefícios vigerá a partir da data do requerimento, desde que deferida a
inscrição pela PREVI.
§3º - O deferimento do pedido de inscrição dependerá da apresentação dos documentos que forem
exigidos pela PREVI.
§4º - Não será admitida a inscrição de participante já em gozo de benefício ou renda pagos pela PREVI.
§5º - Ao participante que venha a se inscrever neste Plano já em gozo de benefício de aposentadoria de
responsabilidade da Previdência Oficial Básica, será observado:
I – na eventualidade de o participante vir a requerer o benefício de aposentadoria por invalidez, sua
concessão ficará condicionada ao reconhecimento do evento por meio de junta médica formada sob
responsabilidade de constituição e custeio da PREVI;
II – ficam-lhe garantidos, adicionalmente, os benefícios de Renda Mensal de Aposentadoria, Renda
Mensal, Antecipada de Aposentadoria e Renda Mensal Vitalícia, bem como aos seus beneficiários a
Renda Mensal de Pensão por Morte correspondente;
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III – no caso de ocorrência da invalidez ao participante de que trata o inciso I fica-lhe assegurada a
devolução, em parcela única, do saldo das reservas pessoais relativas às subpartes “a”, “b” e “c” da
Parte II, e do saldo de valores portados como definido no artigo 22;
IV – observado o inciso anterior, as reservas pessoais e patronais remanescentes serão transferidas para
compor o custeio dos benefícios da Parte I do Plano, em acordo com o inciso III do artigo 55.
§6º - Na eventualidade de haver empregados dos patrocinadores que tenham sido admitidos até 23 de
dezembro de 1997, que estejam sob a condição de força real de trabalho na data de entrada em vigor
deste Regulamento e que não estejam inscritos no Plano de Benefícios 1, será concedido a esses o
direito de inscrição neste Plano de Benefícios a qualquer tempo.
Art. 3º - O participante deverá comunicar à PREVI, por escrito, qualquer alteração de suas informações
cadastrais, inclusive as relativas aos seus beneficiários.
Seção II – Dos Beneficiários
Art. 4° – Poderão ser inscritas na condição de beneficiários do participante, para fins deste
Regulamento, as pessoas físicas por ele indicadas na forma a seguir:
I – a esposa ou o marido;
II – a companheira ou o companheiro;
III – os filhos, de qualquer condição, menores de 24 (vinte e quatro) anos;
IV – o cônjuge separado judicialmente, o ex-cônjuge divorciado e a ex-companheira ou o ex-
companheiro, todos desde que percebendo pensão alimentícia;
V – os enteados menores de 24 (vinte e quatro) anos;
VI – os menores que, por determinação judicial, se achem sob sua guarda e os tutelados que não
possuam bens suficientes para o próprio sustento e educação, podendo ser mantida a inscrição, ainda
que vencido o limite legal da guarda ou da tutela, desde que menores de 24 (vinte e quatro) anos e que
persistam as condições de dependência, ou se inválidos;
VII – o pai e a mãe;
VIII – os irmãos, de qualquer condição, menores de 24 (vinte e quatro) anos;
IX – os filhos, os enteados e os irmãos, maiores de 24 (vinte e quatro) anos, se inválidos.
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§1° – Para efeito de concessão de benefícios previstos neste Regulamento, a habilitação das pessoas
físicas inscritas na forma dos incisos I a III é presumida, enquanto que a daquelas inscritas na forma dos
incisos IV a IX ficará subordinada à comprovação de sua condição de dependente econômico na data de
falecimento do participante.
§2º - Considera-se companheira ou companheiro a pessoa que mantém união estável com o participante,
assim reconhecida pela Previdência Oficial Básica.
Art. 5° – A inscrição do beneficiário será feita por meio de declaração prestada pelo participante na
ficha de inscrição no Plano de Benefícios.
§1° – Inscrições ou quaisquer outras alterações posteriores no rol de beneficiários serão feitas por
intermédio de ficha de inscrição de beneficiários fornecida pela PREVI.
§2° – Poderão, ainda, ser considerados como beneficiários os dependentes econômicos assim
reconhecidos pelos Patrocinadores, observado o disposto no artigo 4°.
§3° – O beneficiário em gozo de benefício deverá comunicar à PREVI, por escrito, qualquer alteração
de suas informações cadastrais.
Seção I – Dos Participantes
Art. 6º - Será cancelada a inscrição do participante que:
I – o requerer;
II – falecer;
III – receber benefício em parcela única.
§1º - O participante que se encontre em gozo de benefício ou renda paga pela PREVI, não poderá
desligar-se do seu quadro de participantes, exceto nos casos previstos nos incisos II ou III deste artigo.
§2º - Caso o participante ativo – inclusive aquele que tenha optado pelos incisos II e III do artigo 7º -
venha a falecer sem que haja beneficiários como previsto na forma da Seção II do Capítulo II, será pago
aos seus herdeiros legais, em parcela única, o saldo das reservas pessoais relativas às subpartes “a”, “b”
e “c” da
Parte II, e o saldo de valores portados como definido no artigo 22.
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§3º - Observado o parágrafo anterior, as reservas pessoais e patronais remanescentes serão transferidas
para compor o custeio dos benefícios da Parte I do Plano, em acordo com o inciso III do artigo 55.
Art. 7º - A perda do vínculo empregatício com os Patrocinadores, voluntária ou não, faculta-lhe as
seguintes opções::
Regulamento PREVI Futuro (vigente a partir de 27/01/2012)
I – resgate, conforme artigo 14, mediante cancelamento de sua inscrição no Plano de Benefícios;
II – autopatrocínio, conforme artigo 15, mediante permanência no Plano de Benefícios;
III – benefício proporcional diferido, conforme artigo 17, mediante permanência no Plano de
Benefícios;
IV – portabilidade, conforme artigo 19, mediante transferência dos recursos financeiros correspondentes
ao seu direito acumulado.
V – ao participante elegível ao benefício na forma antecipada será facultada a opção pelo
Autopatrocínio, Benefício Proporcional Diferido ou Portabilidade.
§1º - O disposto no caput deste artigo não se aplica à perda de vínculo empregatício gerada pelo
falecimento do participante.
§2º - A opção exercida pelo participante em relação a qualquer dos incisos deste artigo será considerada
tanto para a Parte I quanto para a Parte II deste Plano de Benefícios.
§3º – Não havendo manifestação escrita do interessado, no prazo de 90 (noventa) dias contados da data
da perda do vínculo empregatício, será considerado para todos os efeitos que o participante optou pelo
benefício proporcional diferido com reversão em benefício de Renda de Pensão por Morte, na forma do
inciso III deste artigo.
§4º - No caso de falecimento do participante no prazo de 90 (noventa) dias sem que este tenha
manifestado sua escolha pelos institutos de que trata o caput, será observado:
I – havendo beneficiários reconhecidos pela PREVI, na forma da Seção II do Capítulo II, será
presumida a opção do participante pelo Benefício Proporcional Diferido, na forma do parágrafo
anterior, com recebimento da Renda Mensal de Pensão por Morte decorrente do Benefício Proporcional
Diferido;
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II – não havendo beneficiários reconhecidos pela PREVI, na forma da Seção II do Capítulo II, será pago
aos herdeiros legais do participante o saldo das reservas pessoais relativas às subpartes “a”, “b” e “c” da
Parte II, e o saldo de valores portados como definido no artigo 22.
§5º - Nos casos previstos nos incisos I e II do parágrafo anterior, as reservas patronais remanescentes
serão transferidas para compor o custeio dos benefícios da Parte I do Plano, em acordo com o inciso III
do artigo 55.
§6º - Ao participante que, por ocasião da rescisão do vínculo empregatício com os Patrocinadores, tiver
optado por uma das opções previstas nos incisos II e III, será permitida a revisão de sua escolha, nos
termos da legislação, a qualquer tempo, desde que ainda não esteja em gozo de benefício ou renda.
§7º - Caso a revisão prevista no parágrafo anterior seja da condição de benefício proporcional diferido
para a de autopatrocinado, deverá o interessado recolher as contribuições pessoais e patronais relativas
ao período em que permaneceu sem efetuar contribuições para o Plano, na forma do inciso II deste
artigo, corrigidas monetariamente pelo índice a que se refere o artigo 27 e acrescidas de juros atuariais.
§8º - No caso previsto no §7º, o deferimento da revisão da opção dependerá ainda da aprovação em
exame médico determinado pela PREVI e da apresentação dos documentos que forem por ela exigidos.
Subseção Única – Do Reingresso no Plano de Benefícios
Art. 8º - O reingresso de ex-participante dos Planos de Benefícios 1 ou 2 neste Plano de Benefícios 2,
decorrente de nova admissão nos Patrocinadores, se dará na forma do que estabelece o artigo 2º,
considerando-se como data de inscrição a do novo ingresso.
Art. 9º – O reingresso de ex-participante, que ainda mantenha o vínculo empregatício com os
Patrocinadores, vigerá a partir da data do requerimento escrito do interessado, sendo observado que:
I – será obrigatório o recolhimento, pelo participante, das contribuições pessoais e patronais relativas à
Parte I não vertidas relativas ao período em que o mesmo permaneceu sem estar associado ao Plano,
incidindo sobre o valor apurado a correção monetária de que trata o artigo 27 e acrescido de juros
atuariais;
Regulamento PREVI Futuro (vigente a partir de 27/01/2012)
II – será facultado o recolhimento, pelo participante, das contribuições pessoais e patronais relativas à
Parte II não vertidas relativas ao período em que permaneceu sem estar associado ao Plano, com base
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nas remunerações por ele recebidas naquele período, corrigidas monetariamente segundo o índice a que
se refere o artigo 27, acrescida de juros atuariais.
III - poderá a PREVI facultar ao associado quitar o valor apurado conforme inciso I em parcelas
mensais e sucessivas por prazo não superior a 24 (vinte e quatro) meses. Art. 10 – Será permitido o
reingresso de ex-participante que tenha resgatado ou portado suas reservas, na forma dos incisos I e IV
do artigo 7º, somente nos casos decorrentes de reintegração aos Patrocinadores por decisão
administrativa ou judicial, com restabelecimento do Contrato de Trabalho original. O interessado
sujeita-se aos mesmos direitos e deveres dos participantes ativos.
Art. 11 – Será facultado ao participante de que trata o artigo anterior as seguintes opções:
I – restabelecimento do tempo de filiação e carências anteriores ao cancelamento de sua inscrição no
Plano, mediante a reposição do valor resgatado ou portado, conforme artigos 14 e 21, respectivamente,
acrescido de correção monetária pelo índice a que se refere o artigo 27 e de juros atuariais até a data do
ressarcimento, deduzindo-se, no caso de a opção ter sido pelo resgate, as eventuais parcelas
remanescentes;
II – restabelecimento do tempo de filiação e carência relativos a todo o período anterior ao seu
reingresso, mediante recolhimento dos valores previstos no inciso I, acrescido das contribuições
pessoais e patronais relativas ao período de afastamento, calculadas com base na situação funcional que
o participante detiver à época da reintegração, acrescidos de correção monetária pelo índice a que se
refere o artigo 27 e de juros atuariais até a data do ressarcimento.
III – reingresso ao Plano, com o reinício da contagem do tempo de filiação a partir da data do
requerimento.
SEÇÃO II – Dos Beneficiários
Art. 12 – O cancelamento da inscrição do participante implica o cancelamento da inscrição dos
respectivos beneficiários.
Parágrafo único – O disposto neste artigo não se aplica ao caso de cancelamento por morte do
participante.
Art. 13 – Será cancelada a inscrição do beneficiário:
I – Pela sua morte;
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II – Nos casos em que deixar de preencher qualquer das condições previstas na Seção II do Capítulo II
deste Regulamento.
Seção I – Do Resgate
Art. - 14 - Ao participante que requerer o cancelamento de sua inscrição neste Plano de Benefícios será
assegurado, quando do comprovado rompimento do vínculo empregatício com os Patrocinadores ou na
data do cancelamento, se posterior àquela:
I – o resgate das contribuições pessoais vertidas para a Parte I, corrigidas monetariamente e acrescidas
de juros atuariais até o mês imediatamente anterior ao do pagamento do resgate, deduzidas as taxas de
administração incidentes;
II - o resgate do saldo existente em sua reserva individual de poupança;
III – Aos valores apurados nos incisos I e II serão acrescidos os valores portados ao plano quando
constituídos em plano de previdência complementar administrado por entidade aberta de previdência
complementar ou sociedade seguradora.
§1º - A correção monetária das contribuições pessoais vertidas para a Parte I deste Plano de Benefícios
Regulamento PREVI Futuro (vigente a partir de 27/01/2012) será calculada pela aplicação do índice a
que se refere o artigo 27 no período correspondente, observadoo artigo 82 deste Regulamento.
§2º - Entende-se como reserva individual de poupança, para os efeitos deste Regulamento, a conta
utilizada na PREVI para o registro das contribuições pessoais vertidas pelo participante para as
subpartes "a", "b" e "c" da Parte II acrescida a correção monetária e juros pagos pelos ex-participantes,
ainda em atividade na patrocinadora, reingressados no Plano, conforme artigo 9º incisos I e II, e os
pagos pelos readmitidos/reintegrados na Patrocinadora reingressados no Plano, na forma do artigo 10
deste Plano de Benefícios, deduzidas as taxas de administração incidentes e atualizadas de acordo com a
rentabilidade líquida obtida pela PREVI na aplicação dos recursos relativos a este Plano de Benefícios.
§3º - Entende-se como reserva patronal de poupança "a” e "b", para os efeitos deste Regulamento, a
conta utilizada na PREVI para o registro das contribuições patronais vertidas pelos Patrocinadores para
as subpartes "a" e "b" da Parte II acrescidas a correção monetária e juros pagos pelos ex-participantes,
ainda em atividade na patrocinadora, reingressados no Plano, conforme artigo 9º incisos I e II, e os
pagos pelos readmitidos/reintegrados na Patrocinadora reingressados no Plano, na forma do artigo 10
deste Plano de Benefícios, respectivamente, deduzidas as taxas de administração incidentes e
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atualizadas de acordo com a rentabilidade líquida obtida pela PREVI na aplicação dos recursos relativos
a este Plano de Benefícios. Essas contas estarão registradas separadamente por participante, ficando
vinculadas às respectivas contas individuais de poupança.
§4º - O pagamento do resgate a que se refere o caput será pago à vista. Por requerimento do participante
o pagamento poderá ser feito pelo prazo de até 12 (doze) meses consecutivos, contados da data de sua
opção.
§5º - As parcelas mensais a que se refere o parágrafo anterior serão corrigidas mensalmente pelo índice
a que se refere o artigo 27 deste Regulamento.
§6º - O valor do resgate mencionado no inciso I será atualizado, no período compreendido entre o mês
do cancelamento da inscrição e o do seu efetivo pagamento, pela variação do índice a que se refere o
artigo 27, observado o artigo 82 deste Regulamento.
§7º - O valor mencionado no inciso II será atualizados, no período compreendido entre a data do
cancelamento da inscrição e a do seu efetivo pagamento, pela rentabilidade líquida obtida pela PREVI
na aplicação dos recursos relativos a este Plano de Benefícios.
§8º - Ocorrendo o falecimento de ex-participante antes que lhe tenha sido feita a devolução das
contribuições pessoais vertidas para a Parte I e o saldo de sua reserva individual de poupança, apuradas
na forma estipulada neste artigo, o valor correspondente será pago aos seus herdeiros legais, em parcela
única.
§9º – Dos saldos existentes nas reservas patronais de poupança “a” e “b” vinculadas ao participante que
venha a optar pela faculdade prevista no inciso I do artigo 7º, 20% (vinte por cento) serão, na data da
opção, transferidos dessas contas para compor o custeio dos benefícios da Parte I do Plano, em acordo
com o inciso III do artigo 55.
§10º – Efetuada a transferência a que se refere o parágrafo anterior, a parcela remanescente nas reservas
patronais “a” e “b” vinculadas ao participante, após deduzidos os créditos em favor do Plano de
Benefícios na data da efetivação do Resgate, será transferido para compor o custeio dos benefícios da
Parte I do Plano, em acordo com o inciso III do artigo 55.
§11º – Não poderão ser resgatados valores portados ao plano quando constituídos em plano de
benefícios administrado por entidade fechada de previdência complementar.
Seção II – Do Autopatrocínio
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Art. 15 - Ao participante que optar pelo inciso II do artigo 7º será assegurado o direito ao autopatrocínio
mediante permanência no Plano de Benefícios com pagamento das contribuições pessoais, correndo por
sua conta também as contribuições que caberiam ao ex-empregador relativamente à Parte I e à Subparte
“a” da Parte II.
Art. 16 – O participante que tenha optado pelo inciso II do artigo 7º e que vier a ser novamente admitido
nos Patrocinadores terá cancelada essa condição na data da nova admissão na empresa, ficando, a partir
de então, sujeito aos mesmos direitos e deveres dos participantes ativos.
Regulamento PREVI Futuro (vigente a partir de 27/01/2012)
§1º - O disposto no caput deste artigo não se aplica ao participante que tenha optado pelo inciso II do
artigo 7º e que esteja em gozo de benefício pago por este Plano de Benefícios.
§2º - Ao interessado será permitido manter o pagamento das contribuições nas mesmas bases anteriores,
caso estas sejam superiores às que estaria obrigado quando da nova admissão no emprego, observadas
as condições previstas nos incisos II e III do artigo 29.
§3º - A faculdade prevista no parágrafo anterior deverá ser exercida por meio de requerimento escrito
do interessado, no prazo máximo de 90 (noventa) dias contados da data da nova admissão.
§4º - Ao participante de que trata o caput deste artigo que vier a ser reintegrado por decisão
administrativa ou judicial nos Patrocinadores aplicam-se os dispositivos previstos neste artigo.
§5º - Observadas as especificidades do processo de reintegração, o disposto no parágrafo anterior, no
que couber, será aplicado aos participantes que estejam em gozo de benefício ou renda.
Seção III – Do Benefício Proporcional Diferido
Art. 17 – Ao participante que optar pelo inciso III do artigo 7º será assegurada a permanência em
benefício proporcional diferido mediante suspensão do pagamento de contribuições, para recebimento
de uma Renda Mensal Vitalícia – quando da ocorrência de aposentadoria pela Previdência Oficial
Básica, inclusive por invalidez, ou morte no período de diferimento – calculado atuarialmente conforme
artigo 47 deste Regulamento e com reversão em pensão por morte, devida a seus beneficiários, apurada
na data de início do pagamento da renda.
§1º – O participante que tenha cessado o seu vínculo empregatício com os Patrocinadores antes de ter
preenchido os requisitos de elegibilidade aos benefícios de que tratam os artigos 40 e 43 e que não tenha
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optado por nenhum dos incisos do artigo 7º nos prazos estabelecidos neste Regulamento, terá presumida
a sua opção pelo benefício proporcional diferido, na forma estabelecida no caput deste artigo.
§2º - A opção do participante pelo benefício proporcional diferido não impede posterior opção pelo
resgate ou portabilidade, como definido nos incisos I e IV do caput do artigo 7º.
Art. 18 – O participante que tenha optado pelo inciso III do artigo 7º e que vier a ser novamente
admitido nos Patrocinadores terá cancelada essa condição na data da nova admissão na empresa,
ficando, a partir de então sujeito aos mesmos direitos e deveres dos participantes ativos.
§1º - O disposto no caput deste artigo não se aplica ao participante que esteja em gozo de renda paga
por este Plano de Benefícios.
§2º - Fica assegurada ao participante de que trata o caput deste artigo a contagem do tempo de filiação à
PREVI anterior ao exercício da opção pela permanência como participante não contribuinte.
§3º - É facultado ao participante que trata o caput deste artigo incorporar ao tempo de filiação à PREVI
o período compreendido entre a data da suspensão das contribuições e a nova admissão nos
Patrocinadores, mediante o recolhimento das contribuições pessoais e patronais destinada ao custeio da
Parte I e da subparte “a” da Parte II relativas ao mencionado período, calculadas com base na situação
funcional que o participante detiver à época da nova admissão, acrescidas de correção monetária pelo
índice a que se refere o artigo 27 e de juros atuariais.
§4° – A faculdade prevista no §3° deverá ser exercida por meio de requerimento escrito do interessado,
no prazo máximo de 90 (noventa) dias contados da data da nova admissão.
§5º - Ao participante de que trata o caput será assegurado, para efeito de carência, o cômputo das
contribuições mensais anteriores à suspensão das contribuições.
Seção IV – Da Portabilidade
Art. 19 - Ao participante que optar pelo inciso IV do artigo 7º será assegurado o direito de portar os
recursos financeiros correspondentes ao seu direito acumulado para outro plano de benefícios de caráter
previdenciário operado por entidade de previdência complementar ou sociedade seguradora autorizada a
operar o referido plano, considerando-se esta opção, para todos os fins, como irrevogável e irretratável.
Regulamento PREVI Futuro (vigente a partir de 27/01/2012)
Art. 20 - São requisitos para elegibilidade à portabilidade:
29
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I – cessação do vínculo empregatício do participante com os Patrocinadores;
II – cumprimento da carência de 3 (três) anos de vinculação do participante ao plano de benefícios.
III – o disposto no inciso anterior não se aplica a valores portados para este Plano de Benefícios.
Art. 21 – O direito acumulado a que se refere o inciso IV do artigo 7º corresponde ao maior valor entre
a sua reserva pessoal de poupança e a sua reserva matemática, observado o disposto no §2º deste artigo.
§1º – A data base para apuração do valor a que se refere o caput corresponderá à data de cessação das
contribuições para o plano de benefícios, observando que:
I – havendo a opção pela portabilidade após opção do participante pelo benefício proporcional diferido,
o valor a ser portado corresponderá àquele apurado para portabilidade na data de cessação das
contribuições para o benefício pleno programado, acrescido de eventuais contribuições específicas para
incremento do benefício decorrente da opção;
II – o valor apurado para fins de portabilidade será corrigido pelo índice a que se refere o artigo 27 deste
Regulamento, relativamente ao tempo decorrido entre a referida data de apuração e a sua efetiva
transferência para o plano de benefícios receptor.
§2º - Na hipótese de o valor da reserva matemática ser superior ao valor da reserva pessoal de
poupança, conforme estabelecido no caput, o direito acumulado será obtido após deduzidos os créditos
em favor do Plano de Benefícios na data de efetivação da portabilidade, limitado o desconto à quantia
que exceder o valor calculado conforme artigo 14.
§3º – Na eventualidade de a conta de valores portados vinculados ao participante apresentar saldo
positivo, este irá compor o direito acumulado do participante disponível para portabilidade.
Subseção Única – Do Ingresso de Valores Portados
Art. 22 – O valor que venha a ingressar no Plano por meio da portabilidade deverá compor
exclusivamente a Parte II, mantido em conta individual e separado das subpartes “a”, “b” e “c”, não
compondo o direito acumulado do participante neste Plano de Benefícios.
Parágrafo único – os valores a que se refere o caput serão atualizados de acordo com a rentabilidade
líquida obtida pela PREVI na aplicação dos recursos relativos a este Plano de Beneficios.
Art. 23 – É vedado ao participante o resgate de valores portados para este Plano de Benefícios.
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Art. 24 - O Plano de Benefícios de que trata este Regulamento, constituído de duas Partes distintas,
assegura:
I - Parte I
Aos Participantes:
-Complemento de Aposentadoria por Invalidez.
Aos Beneficiários:
-Complemento de Pensão por Morte.
II - Parte II
Aos Participantes:
-Renda Mensal de Aposentadoria;
-Renda Mensal Antecipada de Aposentadoria.
-Renda Mensal Vitalícia
Aos Beneficiários:
- Renda Mensal de Pensão por Morte
§1º - Não será concedido a um mesmo participante, simultaneamente, mais de um benefício.
§2º - Nenhuma obrigação poderá ser criada ou majorada sem que, em contrapartida, seja estabelecida a
respectiva receita de cobertura.
Art. 25. - Entende-se por Parcela PREVI – PP – o valor básico utilizado para fins de cálculo de
benefícios previstos neste Regulamento, fixado em R$ 1.031,87 (um mil, trinta e um reais e oitenta e
sete centavos), em 1/6/1997, e atualizado pelo índice regulamentar.
Parágrafo único - A PP será reajustada nas mesmas épocas de reajuste dos benefícios pagos pela
PREVI, de acordo com a variação do índice a que se refere o artigo 27 observada no período respectivo.
Art. 26 - Entende-se por Parcela PREVI Valorizada – PV – do mês, a média aritmética simples das
Parcelas PREVI – PP – relativas aos últimos 36 (trinta e seis) meses anteriores àquele mês, atualizadas
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até o início de vigência da PV pelo índice a que se refere o artigo 27, observado o artigo 82 deste
Regulamento.
Art. 27 - Para efeitos de correção monetária de salários-de-participação, benefícios e demais situações
previstas neste Regulamento, quando não expressamente indicado o contrário, a PREVI utilizará o
Índice Nacional de Preços ao Consumidor, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, como
indexador deste Plano de Benefícios.
Art. 28 – Entende-se por salário-de-participação a base mensal de incidência das contribuições à PREVI
do participante em atividade, correspondente à soma das verbas remuneratórias - aí incluídos os
adicionais de insalubridade, periculosidade e por trabalho noturno - a ele pagas pelo empregador no
mês.
§1º - Não serão considerados na composição da base mensal de incidência a que se refere o caput deste
artigo os valores recebidos pelo participante em decorrência da conversão em espécie de abonos-
assiduidade, férias, folgas ou licenças-prêmio, a título de diárias, nem aqueles tidos como de caráter
indenizatório, reembolsos, auxílios e demais verbas de caráter não salarial, bem como as verbas
recebidas pelo participante decorrentes exclusivamente do exercício em dependências no exterior.
§2º - Para o empregado do Banco do Brasil S.A. em efetivo exercício em dependências no exterior, o
salário-de-participação será apurado com base no salário de referência no Brasil definido pelo
empregador.
§3º - Para os efeitos deste Regulamento, o décimo terceiro salário será considerado como salário-de-
participação isolado, referente ao mês de seu pagamento, e não será computado no cálculo da média a
que se refere o artigo 30.
§4º - O salário-de-participação do empregado afastado do serviço sem percepção de vencimentos do
empregador será apurado:
I – com base na remuneração, mesmo que em caráter pessoal, do cargo efetivo que ocupava na data
anterior ao afastamento, se decorrente de licença, facultado ao participante a manutenção do pagamento
das contribuições nas bases anteriores, na forma do artigo 29;
II – com base na remuneração efetiva do participante na data anterior ao afastamento, para os demais
casos, inclusive faltas não abonadas, observado o disposto neste artigo.
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§5º - No caso do participante que tenha optado pelo inciso II do artigo 7º, o salário-de-participação
corresponderá à remuneração do seu último cargo efetivo ou, alternativamente e mediante opção
formal, à média dos 12 (doze) últimos salários-de-participação do participante, valorizados pelas tabelas
de vencimentos básicos do cargo efetivo do empregador vigentes na data do afastamento.
Art. 29 - No caso de perda parcial de remuneração mensal será facultado ao participante preservar um
salário-de-participação equivalente à média simples dos últimos 12 (doze) meses anteriores à citada
perda, observado ainda que:
I – a composição do salário-de-participação preservado será mantida atualizada pelas tabelas de
vencimentos básicos do cargo efetivo dos empregados dos Patrocinadores;
II – a composição do salário-de-participação preservado será cancelada tão logo se configure situação
funcional mais favorável ao participante;
III – o optante pela faculdade prevista neste artigo responderá por quaisquer acréscimos de
contribuições pessoais e patronais retroativas que se possam verificar sobre aquelas que seriam devidas
se não tivesse exercido essa faculdade, incidindo juro de mora de 1% (um por cento) ao mês, além da
atualização monetária pelo índice na que se refere o artigo 27, no período compreendido entre a data da
perda da remuneração até a data do seu efetivo pagamento;
IV – a faculdade prevista neste artigo deverá ser exercida por meio de requerimento por escrito do
participante interessado, a ser formulado no prazo máximo de 90 (noventa) dias contados do dia 20
(vinte) do mês em que ocorreu a perda parcial de remuneração ou, no caso de afastamento das
atividades nos Patrocinadores, a contagem deste prazo terá início na data do retorno ao trabalho.
Art. 30 - Entende-se por salário real de benefício – SRB – a média aritmética simples dos 36 (trinta e
seis) últimos salários-de-participação anteriores ao mês de início do benefício, atualizados até o
primeiro dia desse mês pelo índice a que se refere o artigo 27, observado o artigo 82 deste
Regulamento.
Parágrafo único - Na eventualidade de o participante contar com menos de 36 (trinta e seis) meses de
filiação à PREVI na data do requerimento do benefício, o SRB corresponderá à média aritmética
simples dos salários-de-participação observados nesse período, atualizados na forma do disposto no
caput deste artigo.
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Art. 31 - Entende-se por carência a quantidade mínima de contribuições mensais e consecutivas vertidas
à PREVI pelo participante para o custeio deste Plano de Benefícios e exigida para a concessão de
benefícios, vedada, para este fim, a antecipação de contribuições.
§1º - A contribuição incidente sobre o décimo terceiro salário não será computada para os fins previstos
neste Capítulo.
§2º - A carência estabelecida para os benefícios será contada a partir do recolhimento da primeira
contribuição.
§3º - Para efeito do que dispõe este artigo, considera-se como uma única contribuição mensal a
totalidade das contribuições vertidas, no mês, para as partes I e II deste Plano de Benefícios.
Art. 32 – Ao participante que conte com menos de 60 (sessenta) contribuições ao Plano não será
facultada, em caso de rompimento do vínculo empregatício com os Patrocinadores, a opção pelo
benefício Proporcional Diferido, na forma do inciso III do artigo 7º, facultando ao mesmo a opção pelo
resgate, autopatrocínio ou portabilidade, como previsto nos incisos I, II e IV do mesmo artigo,
respectivamente.
Art. 33 - Nenhum benefício será concedido em decorrência de eventos verificados antes do
cumprimento da respectiva carência.
Seção I – Da Parte I
Subseção I – Do Complemento de Aposentadoria por Invalidez
Art. 34 - O Complemento de Aposentadoria por Invalidez será devido ao participante que esteja em
gozo de aposentadoria por invalidez concedida pela Previdência Oficial Básica, a partir da data de seu
início.
§1º - A PREVI poderá, a qualquer tempo e sempre que entender necessário, requerer do participante em
gozo de Complemento de Aposentadoria por Invalidez a comprovação da incapacidade permanente para
o trabalho, a ser atestada por junta médica por ela indicada.
§2º - O participante que receber Complemento de Aposentadoria por Invalidez fará jus, ainda, ao
resgate do saldo existente em sua reserva individual de poupança a ser paga pela PREVI em parcela
única.
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§3º - O saldo existente nas reservas patronais de poupança "a" e "b" vinculadas ao participante
mencionado no parágrafo anterior será destinado a compor o custeio dos benefícios que integram a
Parte I deste Plano de Benefícios, em acordo com o inciso III do art. 55.
Art. 35 - O Complemento de Aposentadoria por Invalidez consistirá, na data de seu início, em uma
mensalidade vitalícia apurada pela aplicação da seguinte fórmula:
CA = SRB - PV onde:
CA = Complemento de Aposentadoria;
SRB = Salário Real de Benefício do Participante;
PV = Parcela PREVI Valorizada, relativa ao mês de início do complemento.
Parágrafo único. O Complemento de Aposentadoria por Invalidez não poderá ser inferior, na data de
seu início, a 20% (vinte por cento) do SRB do participante e nem a 20% (vinte por cento) da PP.
Art. 36 - Ocorrendo o retorno do participante à atividade será encerrado o Complemento de
Aposentadoria por Invalidez, considerando-se o período de afastamento como de efetiva contribuição
para este Plano de Benefícios, para os efeitos previstos neste Regulamento.
Parágrafo único. Na hipótese prevista no caput deste artigo o valor de que trata o §3º do artigo 34 será
reconduzido à reserva patronal de poupança "a" vinculada ao participante, corrigido monetariamente
pelo índice a que se refere o artigo 27 e acrescido de juros atuariais.
Subseção II – Do Complemento de Pensão por Morte
Art. 37 - O Complemento de Pensão por Morte é devido em decorrência do falecimento de participante
em atividade ou em gozo de Complemento de Aposentadoria por Invalidez, e será concedido ao
conjunto de seus beneficiários habilitados pela PREVI, na forma do que estabelece a Seção II do
Capítulo II deste Regulamento, mediante requerimento.
§1º - O Complemento de Pensão por Morte, quando devido, vigerá a partir da data de falecimento do
participante, se requerido até 90 (noventa) dias após o falecimento, ou a partir da data do requerimento,
se decorrido esse prazo.
§2º - Quando se tratar de morte presumida, a data de falecimento a ser considerada para efeito do que
dispõe o parágrafo anterior será aquela indicada em decisão judicial.
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§3º - Os beneficiários de participante falecido em atividade que receberem Complemento de Pensão por
Morte farão jus, ainda, ao resgate do saldo existente na reserva individual de poupança do participante
falecido a serem pagos pela PREVI em parcela única.
§4º O saldo existente nas reservas patronais de poupança "a" e "b" vinculadas ao participante
mencionado no parágrafo anterior será destinado a compor o custeio dos benefícios que integram a
Parte I deste Plano de Benefícios, em acordo com o inciso III do artigo 55.
§5º - Quando não existirem beneficiários habilitados, os saldos das reservas vinculadas ao participante
falecido terão as seguintes destinações:
I – os saldos relativos às reservas pessoais e patronais da Parte I, bem como os saldos das subpartes “a”
e “b” da Parte II constituídos pelos Patrocinadores serão destinados a compor o custeio dos benefícios
que integram a Parte I deste Plano de Benefícios, em acordo com o inciso III do artigo 55;
II – os saldos relativos às reservas pessoais das subpartes “a”, “b” e “c” da Parte II serão pagos em
parcela única aos seus herdeiros legais.
Art. 38 - O Complemento de Pensão por Morte consistirá em uma mensalidade equivalente a 50%
(cinqüenta por cento) do Complemento de Aposentadoria por Invalidez que o participante percebia por
força deste Regulamento ou daquele que perceberia caso se aposentasse por invalidez na data do
falecimento, a título de cota familiar, acrescido de tantas parcelas adicionais de 10% (dez por cento) -
cotas individuais - daquele complemento quantos forem os beneficiários habilitados, limitado o
Complemento de Pensão por Morte a 100% (cem por cento) do referido complemento de aposentadoria.
§1º - O Complemento de Pensão por Morte será rateado em partes iguais entre todos os beneficiários de
participante falecido, reconhecidos como tais pela PREVI, na forma da Seção II do Capítulo II deste
Regulamento.
§2º - A cota familiar do Complemento de Pensão por Morte não poderá ser inferior, na data de seu
início, a 10% (dez por cento) da PP, nem a cota individual inferior a 2% (dois por cento) dessa mesma
PP, limitado o conjunto das cotas individuais a 10% (dez por cento) da PP.
Art. 39 - O direito à parte individual do benefício de que trata o artigo anterior cessará a partir da data
em que o beneficiário perder esta condição.
§1º - Ocorrendo a perda da condição de beneficiário, o Complemento de Pensão por Morte respectivo
será revisto, observados os critérios de composição e rateio previstos no artigo 38 deste Regulamento.
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§2º - Com a extinção da parte do último beneficiário, será extinto o Complemento de Pensão por Morte
relativo àquele participante.
Seção II – Da Parte II
Subseção I – Da Renda Mensal de Aposentadoria
Art. 40 - A Renda Mensal de Aposentadoria será devida ao participante a partir da data em que este
satisfaça as seguintes condições:
I – tenha cumprido a carência de 180 (cento e oitenta) contribuições mensais para este Plano de
Benefícios;
II – esteja em gozo de aposentadoria por tempo de contribuição ou por idade concedida pela
Previdência Oficial Básica;
III – rescinda o vínculo empregatício com os Patrocinadores.
Parágrafo Único – Para o participante que optar pelo autopatrocínio, a data do início do benefício
previsto no caput será aquela em que ele cumprir as condições previstas nos incisos I e II, observadas as
demais disposições deste Regulamento.
Art. 41 - A Renda Mensal de Aposentadoria consistirá, na data de seu início, em uma mensalidade
vitalícia com reversão para beneficiários de Renda Mensal de Pensão por Morte, apurada pela seguinte
fórmula:
SC RMA = 13·( AAAP +) onde:
RMA = Renda Mensal de Aposentadoria;
SC = Saldo de Contas – valor apurado segundo o saldo formado pelas reservas individuais e patronais
de poupança de que tratam os §§2º e 3º do artigo 14, respectivamente e, se existente, o valor dos saldos
portados para este Plano de Benefícios;
AA = Anuidade de Aposentadoria – anuidade atuarial vitalícia fracionada em 12 (doze) pagamentos
anuais relativa à idade do participante na data de entrada em gozo da renda, destinada ao pagamento de
aposentadoria;
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AP = Anuidade de Pensão – anuidade atuarial vitalícia fracionada em 12 (doze) pagamentos anuais
relativa à idade do participante na data de entrada em gozo de renda, destinada ao pagamento de pensão;
13 = número de prestações mensais feitas anualmente ao participante.
§1º - Mediante requerimento escrito do participante, desde que apresentado até a data da concessão do
benefício, o saldo de conta será transformado em renda vitalícia sem reversão para beneficiários de
Renda Mensal de Pensão por Morte, ou em renda vitalícia sem reversão e com tempo mínimo de
recebimento garantido de 5 (cinco), 10 (dez) ou 15 (quinze) anos.
§2º - Caso o participante que tiver optado por renda vitalícia sem reversão e com tempo mínimo de
recebimento garantido de 5 (cinco), 10 (dez) ou 15 (quinze) anos vier a falecer durante o período
mínimo de pagamento, a Renda Mensal de Aposentadoria respectiva será paga, pelo prazo restante
deste período mínimo, às pessoas indicadas pelo participante, em partes iguais, beneficiárias ou não.
§3º - No caso de falecimento de qualquer das pessoas indicadas pelo participante para recebimento de
renda mensal de aposentadoria pelo período mínimo garantido, quando em gozo do benefício
respectivo, a parcela a ela relativa será redistribuída para os demais indicados, em partes iguais. Se não
houver mais indicados, o saldo relativo ao prazo faltante será pago, em parcela única, aos herdeiros
legais do participante falecido.
§4º - Na hipótese de a Renda Mensal de Aposentadoria resultar inferior a 10% (dez por cento) da PP, na
data de seu início, o participante receberá o seu saldo de conta em parcela única.
§5º - Ocorrendo o pagamento do benefício em parcela única, na forma dos §§ 3º e 4º, ficam extintas
todas as obrigações da PREVI relativamente ao participante e respectivos beneficiários ou indicados, no
que se refere a este Plano de Benefícios.
Art. 42 - A Renda Mensal de Aposentadoria não será suspensa ou alterada se o participante retornar à
atividade, exceto quando declarada nula qualquer uma das condições que possibilitaram a concessão do
benefício.
Subseção II – Da Renda Mensal Antecipada de Aposentadoria
Art. 43 - A Renda Mensal Antecipada de Aposentadoria será devida ao participante a partir da data em
que este satisfaça as seguintes condições:
I – conte com pelo menos 50 (cinqüenta) anos de idade;
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II – tenha cumprido a carência de 180 (cento e oitenta) contribuições mensais para este Plano de
Benefícios;
III – rescinda o vínculo empregatício com os Patrocinadores, no mesmo ato do requerimento do
benefício de que trata este artigo.
Parágrafo Único – Para o participante que optar pelo autopatrocínio, a data do início do benefício
previsto no caput será aquela em que ele cumprir as condições previstas nos incisos I e II, observadas as
demais disposições deste Regulamento.
Art. 44 – A Renda Mensal Antecipada de Aposentadoria consistirá, na data de seu início, em uma
mensalidade vitalícia com reversão para benefício de Renda Mensal de Pensão por Morte, apurada pela
seguinte fórmula:
SC RMAA = 13·( AAAP +) onde:
RMAA = Renda Mensal Antecipada de Aposentadoria;
SC = Saldo de Contas – valor apurado segundo o saldo formado pelas reservas individuais e patronais
de poupança de que tratam os §§2º e 3º do artigo 14, respectivamente e, se existente, o valor dos saldos
portados para este Plano de Benefícios;
AA = Anuidade de Aposentadoria – anuidade atuarial vitalícia fracionada em 12 (doze) pagamentos
anuais relativa à idade do participante na data de entrada em gozo da renda, destinada ao pagamento de
aposentadoria;
AP = Anuidade de Pensão – anuidade atuarial vitalícia fracionada em 12 (doze) pagamentos anuais
relativa à idade do participante na data de entrada em gozo de renda, destinada ao pagamento de pensão;
13 = número de prestações mensais feitas anualmente ao participante.
§1º - Mediante requerimento escrito do participante, desde que apresentado até a data da concessão do
benefício, o saldo de conta será transformado em renda vitalícia sem reversão para beneficiários de
Renda Mensal de Pensão por Morte, ou em renda vitalícia sem reversão e com tempo mínimo de
recebimento garantido de 5 (cinco), 10 (dez) ou 15 (quinze) anos.
§2º - Caso o participante que tiver optado por renda vitalícia sem reversão e com tempo mínimo de
recebimento garantido de 5 (cinco), 10 (dez) ou 15 (quinze) anos vier a falecer durante o período
mínimo de pagamento, a Renda Mensal Antecipada de Aposentadoria respectiva será paga, pelo prazo
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restante deste período mínimo, às pessoas indicadas pelo participante, em partes iguais, beneficiárias ou
não.
§3º - No caso de falecimento de qualquer das pessoas indicadas pelo participantepara recebimento de
Renda Mensal Antecipada de Aposentadoria pelo período mínimo garantido, quando em gozo do
benefício respectivo, a parcela a ela relativa será redistribuída para os demais indicados, em partes
iguais. Se não houver mais beneficiários indicados, o saldo relativo ao prazo faltante será pago, em
parcela única, aos herdeiros legais do participante falecido.
§4º - Na hipótese de a Renda Mensal Antecipada de Aposentadoria resultar inferior a 10% (dez por
cento) da PP, na data de seu início, o participante receberá o seu saldo de conta em parcela única.
§5º - Ocorrendo o pagamento do benefício em parcela única, na forma dos §§ 3º e 4º, ficam extintas
todas as obrigações da PREVI relativamente ao participante e respectivos beneficiários ou indicados, no
que se refere a este Plano de Benefícios.
Art. 45 - A Renda Mensal Antecipada de Aposentadoria não será suspensa, cancelada ou alterada:
I – se o participante retornar à atividade, exceto quando declarada nula qualquer uma das condições que
possibilitaram a concessão do benefício;
II – em virtude de posterior concessão de aposentadoria pela Previdência Oficial Básica, exceto se a
data fixada para início de vigência dessa aposentadoria seja anterior à concessão da renda de que trata o
caput.
Subseção III – Da Renda Mensal Vitalícia
Art. 46 – A Renda Mensal Vitalícia será devida ao participante que tenha optado pelo benefício
proporcional diferido, na forma do inciso III do artigo 7º, a partir da data em que este satisfaça as
seguintes condições:
I – tenha cumprido carência de 60 (sessenta) contribuições mensais para o plano de benefícios;
II – esteja em gozo de aposentadoria concedida pela Previdência Oficial Básica.
Art. 47 - A Renda Mensal Vitalícia consistirá, na data do seu início em uma mensalidade vitalícia com
reversão para benefício de Renda Mensal de Pensão por Morte, apurada pela seguinte fórmula:
SC RMV =13·( AAAP )+ onde:
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RMV = Renda Mensal Vitalícia;
SC = Saldo de Contas – valor apurado segundo o saldo formado pelas reservas individuais e patronais
de poupança de que tratam os §§2º e 3º do artigo 14, respectivamente e, se existente, o valor dos saldos
portados para este Plano de Benefícios;
AA = Anuidade de Aposentadoria – anuidade atuarial vitalícia fracionada em 12 (doze) pagamentos
anuais relativa à idade do participante na data de entrada em gozo da renda, destinada ao pagamento de
aposentadoria;
AP = Anuidade de Pensão – anuidade atuarial vitalícia fracionada em 12 (doze) pagamentos anuais
relativa à idade do participante na data de entrada em gozo de renda, destinada ao pagamento de pensão;
13 = número de prestações mensais feitas anualmente ao participante.
§1º – Mediante requerimento escrito do participante, desde que apresentado até a data da concessão do
benefício, o saldo de conta será transformado em Renda Mensal Vitalícia sem reversão para benefício
de Renda Mensal de Pensão por Morte, ou em renda vitalícia sem reversão e com tempo mínimo de
recebimento garantido de 5 (cinco), 10 (dez) ou 15 (quinze) anos.
§2º - O participante que tiver optado por renda vitalícia sem reversão e com tempo mínimo de
recebimento garantido de 5 (cinco), 10 (dez) ou 15 (quinze) anos vier a falecer durante o período
mínimo de pagamento, a Renda Vitalícia respectiva será paga, pelo prazo restante deste período
mínimo, às pessoas indicadas pelo participante, em partes iguais, dependentes ou não.
§3º - No caso de falecimento de qualquer das pessoas indicadas pelo participante para recebimento de
renda mensal de aposentadoria pelo período mínimo garantido, quando em gozo do benefício
respectivo, a parcela a ela relativa será redistribuída para os demais indicados, em partes iguais. Se não
houver mais beneficiários indicados, o saldo relativo ao prazo faltante será pago, em parcela única,
aosherdeiros legais do participante falecido.
§4º - Caso a Renda Mensal Vitalícia prevista no caput deste artigo resulte inferior a 10% (dez por cento)
da Parcela PREVI – PP, na data do seu início, o participanre receberá o seu saldo de conta em parcela
única.
§5º - Ocorrendo o pagamento da Renda Mensal Vitalícia em parcela única, na forma dos §§3º e 4º,
ficam extintas todas as obrigações da PREVI relativamente ao participante e respectivos beneficiários,
no que se refere a este Plano de Benefícios.
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§6º - Eventuais dívidas previdenciais relativas a benefícios indeferidos, cancelados ou decorrentes de
cessação de invalidez, serão deduzidas do valor apurado para SC – Saldo de Contas.
Subseção IV – Da Renda Mensal de Pensão por Morte
Art. 48 - A Renda Mensal de Pensão por Morte é devida em decorrência do falecimento de participante
em gozo de Renda Mensal de Aposentadoria, Renda Mensal Antecipada de Aposentadoria ou Renda
Mensal Vitalícia – incluindo-se a presunção de que trata o inciso I do §4º do artigo 7º –, e será
concedida ao conjunto de seus beneficiários habilitados pela PREVI, na forma do que estabelece a
Seção II do Capítulo II deste Regulamento, mediante requerimento.
§1º - Não será devida Renda Mensal de Pensão por Morte aos beneficiários de participante que, ao
requerer sua renda mensal de aposentadoria, tenha optado por renda vitalícia sem reversão para
beneficiários de Renda Mensal de Pensão por Morte ou por renda vitalícia com tempo mínimo de
recebimento garantido de 5 (cinco), 10 (dez) ou 15 (quinze) anos, na forma do disposto no § 1º dos
artigos 41 e 44.
§2º - A Renda Mensal de Pensão por Morte, quando devida, vigerá a partir da data de falecimento do
participante, se requerida até 90 (noventa) dias após o falecimento, ou a partir da data do requerimento,
se decorrido esse prazo.
§3º - Quando se tratar de morte presumida, a data de falecimento a ser considerada para efeito do que
dispõe o parágrafo anterior será aquela indicada em decisão judicial.
Art. 49 - A Renda Mensal de Pensão por Morte consistirá em uma mensalidade equivalente a 50%
(cinqüenta por cento) da renda mensal de aposentadoria que o participante percebia por força deste
Regulamento, a título de cota familiar, acrescida de tantas parcelas adicionais de 10% (dez por cento) –
cotas individuais - daquela renda de aposentadoria quantos forem os beneficiários habilitados, limitada
a Renda aposentadoria.
§1º - A Renda Mensal de Pensão por Morte será rateada em partes iguais entre todos os beneficiários do
participante falecido, reconhecidos como tais pela PREVI, na forma da Seção II do Capítulo II deste
Regulamento.
§ 2º Ocorrendo a indicação de novo(s) beneficiário(s) pelo participante após sua entrada em gozo de
Renda Mensal de Aposentadoria, de Renda Mensal Antecipada de Aposentadoria ou de Renda Mensal
Vitalícia – incluindo-se a presunção de que trata o inciso I do §4º do artigo 7º –, a Renda Mensal de
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Pensão por Morte a ser paga ao conjunto dos beneficiários habilitados será calculada mediante a
equivalência atuarial com o compromisso que seria assumido caso não tivesse havido a indicação de
novo(s) beneficiário(s).
Art. 50 - O direito à parte individual do benefício de que trata o artigo anterior cessará a partir da data
em que o beneficiário perder esta condição.
§1º - Ocorrendo a perda da condição de beneficiário, a Renda Mensal de Pensão por Morte respectiva
será revista, observados os critérios de composição e rateio previstos no artigo 49 deste Regulamento.
§2º - Com a extinção da parte do último beneficiário, será extinta a Renda Mensal de Pensão por Morte
relativa àquele participante.
Seção I – Da Forma de Pagamento
Art. 51 - Os benefícios de que trata este Regulamento – ressalvados os casos de pagamento em parcela
única – serão pagos em prestações mensais e consecutivas, pelo prazo de duração do benefício, no
mesmo dia em que o patrocinador Banco do Brasil S.A. fizer o pagamento dos salários de seus
empregados.
§1º - Os pagamentos devidos pela PREVI em decorrência deste Plano de Benefícios serão efetuados por
meio das agências do Banco do Brasil S.A., na forma definida em norma interna da PREVI.
§2º - Não se efetivando o pagamento de benefício em manutenção na data prevista no caput deste
artigo, a PREVI pagará sobre o valor devido atualização monetária pelo índice a que se refere o artigo
27, exceto nos casos em que a PREVI não tenha dado causa ao atraso.
Art. 52 - Será pago aos participantes em gozo de benefício de responsabilidade da PREVI e aos
beneficiários de Complemento de Pensão por Morte ou de Renda Mensal de Pensão por Morte um
abono anual, no mês de dezembro de cada ano ou no mês em que o benefício for encerrado, cujo valor
corresponderá a 1/12 (um doze avos) do valor do benefício devido no mês de dezembro, ou na data do
encerramento do benefício, por mês de vigência do benefício no ano correspondente, considerando-se a
fração igual ou superior a 15 (quinze) dias como mês integral.
Seção II – Do Reajuste dos Benefícios
Art. 53 - Os benefícios de prestação mensal previstos neste Regulamento serão reajustados pelo menos
uma vez por ano, em junho, de acordo com a variação do índice a que se refere o artigo 27, apurada no
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período compreendido entre o primeiro dia do mês do último reajuste e o primeiro dia do mês de
competência do novo reajuste.
§1º - Na ocasião do primeiro reajuste após o início do benefício - exceção feita às prestações relativas a
Complemento de Pensão por Morte ou Renda Mensal de Pensão por Morte decorrente do falecimento
do participante após sua entrada em gozo de benefício será considerada a variação do índice a que se
refere o artigo 27, verificada no período compreendido entre o primeiro dia do mês de início do
benefício e o primeiro dia do mês de competência do reajuste.
§2º - Caso o falecimento do participante em gozo de benefício ocorra anteriormente à aplicação do
primeiro reajuste sobre seu benefício, o primeiro reajuste do respectivo Complemento de Pensão por
Morte ou Renda Mensal de Pensão por Morte considerará a variação do índice a que se refere o artigo
27, verificada desde o primeiro dia do mês de início do benefício que era devido ao participante.
Seção I – Da Parte I
Art. 54 - O plano de custeio dos benefícios previstos nesta Parte do Regulamento será aprovado
anualmente pelo Conselho Deliberativo da PREVI, observado o que dispõe a respeito o Estatuto da
PREVI.
Art. 55 - Os benefícios da Parte I serão atendidos pelas seguintes fontes de receitas:
I - contribuições mensais e anuais dos participantes;
II – contribuições mensais e anuais dos Patrocinadores;
III – reversão de reservas pessoais e patronais, nas formas previstas neste Regulamento;
IV – recursos financeiros, bens patrimoniais e rendimentos por eles produzidos;
V – doações, legados, auxílios, subvenções e outras rendas não previstas nos incisos precedentes e
proporcionados por quaisquer pessoas físicas ou jurídicas, públicas ou privadas;
§1º - Independentemente do disposto neste artigo, o plano de custeio será revisto sempre que ocorrerem
eventos determinantes de alterações nos encargos do Plano de Benefícios.
§2º - As contribuições patronais previstas no inciso II, referentes a participantes que, por qualquer
motivo, não estejam recebendo remuneração dos Patrocinadores, serão suportadas pelo próprio
participante.
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§3º O disposto no parágrafo anterior não se aplica aos participantes que estejam percebendo salário-
maternidade ou auxílio-doença pagos pela Previdência Oficial Básica, este desde que sujeito a
complementação pelos Patrocinadores.
§4º Todas as contribuições feitas pelo participante que optar pelo autopatrocínio serão entendidas, em
qualquer situação, como contribuições do participante.
Subseção I – Das Contribuições dos Participantes
Art. 56 - As contribuições mensais devidas pelos participantes para o custeio dos benefícios
assegurados pela Parte I serão, a partir da data de início da vigência deste Regulamento e até eventual
alteração decorrente do previsto no artigo 54, de 0,643% (zero virgula seiscentos e quarenta e três por
cento) de seus salários-de-participação.
Art. 57 - As contribuições anuais dos participantes para o custeio dos benefícios assegurados pela Parte
I, devidas em dezembro de cada ano, serão apuradas mediante a aplicação, sobre o décimo terceiro
salário, do mesmo percentual das respectivas contribuições mensais devidas no próprio mês de
dezembro.
Subseção II – Das Contribuições dos Patrocinadores
Art. 58 - As contribuições dos Patrocinadores para o custeio dos benefícios assegurados pela Parte I
corresponderão a 100% (cem por cento) do somatório das contribuições dos participantes, relativas a
esta parte do Plano.
Seção II – Da Parte II
Art. 59 - O plano de custeio dos benefícios previstos nesta parte do Regulamento, dividida em três
subpartes "a", "b" e "c", pessoais e “a” e “b” patronais, será aprovado anualmente pelo Conselho
Deliberativo da PREVI, observado o que dispõe a respeito o Estatuto da PREVI.
Art. 60 - Os benefícios da Parte II serão atendidos pelas seguintes fontes de receitas:
I - contribuições mensais e anuais dos participantes;
II – contribuições mensais e anuais dos Patrocinadores;
III - contribuições esporádicas dos participantes;
IV – recursos financeiros, bens patrimoniais e rendimentos por eles produzidos.
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Subseção I – Das Contribuições dos Participantes
Art. 61 - As contribuições mensais, anuais e esporádicas dos participantes para o custeio dos benefícios
de que trata esta Seção – deduzida a taxa de administração prevista neste Regulamento – destinam-se à
formação de reservas individuais de poupança correspondentes a cada uma das três subpartes da Parte II
("a", "b" e "c"), cujos valores serão atualizados de acordo com a rentabilidade líquida obtida pela
PREVI na aplicação dos recursos relativos a este Plano de Benefícios.
Parágrafo único - A PREVI criará contas específicas, para cada participante, destinadas ao registro das
contribuições por ele vertidas para cada uma das subpartes referidas no caput deste artigo, chamadas
respectivamente de reserva individual de poupança "a", "b" e "c".
Art. 62 - As contribuições mensais dos participantes para o custeio dos benefícios de que trata esta
Seção serão obtidas, a partir da data de início da vigência deste Regulamento e até eventual alteração
decorrente do previsto no artigo 59, de acordo com os critérios a seguir:
I - para a subparte "a": 7% (sete por cento) do SP, deduzida a contribuição estabelecida para a Parte I,
na forma do artigo 56;
II - para a subparte "b": percentual do SP, a ser obtido mensalmente pelo enquadramento, na Tabela 1,
da pontuação relativa ao participante, obtida pela fórmula a seguir:
.SP - SI ·(1+ c)t . ·t..PIP => 0 UP onde:
PIP - pontuação individual do participante;
SP - salário-de-participação do participante, no mês de cálculo da pontuação;
SI - salário inicial da carreira administrativa dos Patrocinadores, incluída a gratificação semestral paga
mensalmente;
c - taxa estimada de crescimento salarial médio anual da massa de empregados do patrocinador
vinculados a este Plano de Benefícios;
t – tempo de filiação ao Plano, em anos completos, no mês de cálculo da pontuação; UP - unidade
referencial de pontuação, a ser atualizada na mesma época de reajuste do vencimento padrão dos
Patrocinadores, e no mesmo percentual médio daquele reajuste.
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Tabela 1
PIP % máximo de contribuição para a Subparte “b” da parte II 0 = PIP < 50 0,0%
50 = PIP < 100 1,0%
100 = PIP < 200 2,0%
200 = PIP < 300 3,0%
300 = PIP < 400 4,0%
400 = PIP < 500 5,0%
500 = PIP < 600 6,0%
600 = PIP < 900 7,0%
900 = PIP < 1000 8,5%
1000 = PIP < 1100 9,0%
1100 = PIP < 1200 9,5%
PIP = 1200 10,0%
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III - para a subparte "c": percentual do SP a ser fixado individualmente pelo participante e
independentemente de contribuição patronal, não podendo ser inferior a 2% (dois por cento).
§1º - O participante contribuirá mensalmente para a subparte “b” com o percentual máximo
estabelecido na Tabela 1 correspondente à pontuação calculada no respectivo mês, observado o disposto
no parágrafo 2º.
§2º - Mediante manifestação formal e sem efeito retroativo, o participante poderá optar por percentual
definido na Tabela 1, e será considerado para a contribuição mensal o menor dos percentuais entre
aquele fixado pelo participante e aquele calculado na forma do inciso II deste artigo.
§3º - As contribuições mensais para a subparte “c” são facultativas e podem ser alteradas ou suspensas a
qualquer tempo, sem efeito retroativo, mediante manifestação escrita do interessado.
§4º - A taxa estimada de crescimento salarial médio anual ("c") e a unidade referencial de pontuação
(UP) corresponderão, a partir da data de início da vigência deste Regulamento e até eventual alteração
decorrente do previsto no parágrafo seguinte, a 3,141% (três virgula cento e quarenta e um por cento) e
109 (cento e nove), respectivamente.
§5º - Os índices de que trata o parágrafo anterior, bem como a composição da Tabela I constante do
inciso II, poderão ser alterados pelo Conselho Deliberativo, com base em estudos técnicos.
§6º - O participante que optar por um nível de contribuição inferior àquele obtido pela aplicação da
fórmula constante do inciso II do artigo 62, deverá observar os percentuais de que trata a Tabela 1.
Art. 63 - As contribuições anuais dos participantes para o custeio dos benefícios de que trata esta Seção,
devidas em dezembro de cada ano, serão apuradas mediante a aplicação, sobre o décimo terceiro
salário, do mesmo percentual das respectivas contribuições mensais devidas no próprio mês de
dezembro.
Art. 64 - As contribuições esporádicas a que se refere o inciso III do artigo 60 são de natureza
voluntária e serão também registradas nas reservas individuais de poupança "c", e deverão corresponder
a percentual não inferior a 20% (vinte por cento) do respectivo salário-de-participação.
Subseção II – Das Contribuições dos Patrocinadores
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Art. 65 - As contribuições mensais e anuais dos Patrocinadores para o custeio dos benefícios de que
trata esta Seção – deduzida a taxa de administração prevista neste Regulamento – destinam-se à
formação de reservas patronais de poupança correspondentes a cada uma das duas subpartes da Parte II
("a" e "b"), cujos valores serão atualizados de acordo com a rentabilidade líquida obtida pela PREVI na
aplicação dos recursos relativos a este Plano de Benefícios.
Parágrafo único - A PREVI criará contas específicas, vinculadas a cada participante, destinadas ao
registro das contribuições vertidas pelos Patrocinadores para cada uma das subpartes referidas no caput
deste artigo, chamadas respectivamente de reserva patronal de poupança "a" e "b".
Art. 66 - As contribuições mensais e anuais dos Patrocinadores para o custeio dos benefícios de que
trata esta Seção serão obtidas, a partir da data de início da vigência deste Regulamento e até eventual
alteração decorrente do previsto no artigo 59, de acordo com os critérios a seguir:
I - para a subparte "a": 100% (cem por cento) das contribuições pessoais vertidas pelos participantes
para esta subparte;
II - para a subparte "b": 100% (cem por cento) da contribuição individual do participante para esta
subparte, limitado o somatório dessas contribuições ao máximo de 7% (sete por cento) do total da folha
de salários-de-participação dos participantes deste Plano de Benefícios.
Parágrafo único - Caso o limite a que se refere o inciso II venha a ser superado, em decorrência da
aplicação dos percentuais estabelecidos nas quatro últimas faixas da Tabela 1 constante do inciso II do
artigo 62, as contribuições dos participantes que estejam se utilizando daqueles percentuais serão
reduzidas para os percentuais indicados nas faixas imediatamente inferiores, até que o citado limite seja
efetivamente observado.
Seção III – Da Taxa de Juros Atuariais
Art. 67 – A taxa anual de juros será de 6% (seis por cento).
Parágrafo único – O percentual de que trata o caput deste artigo poderá ser alterado pelo Conselho
Deliberativo, caso estudos financeiro-atuariais indiquem sua necessidade ou possibilidade.
Seção I – Do Recolhimento das Contribuições
Art. 68 - As contribuições dos participantes e quaisquer outras quantias por eles devidas serão
arrecadadas, mediante desconto em folha de pagamento, pelos Patrocinadores, que as creditará à PREVI
juntamente com a sua própria contribuição.
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§1° – A participação neste Plano de Benefícios implica automática autorização para as consignações em
folha de pagamento, ou débito em conta corrente, dos descontos previstos neste artigo.
§2º Os valores devidos pelos participantes que, por qualquer motivo, não tenham sido descontados em
folha de pagamento pelos Patrocinadores, deverão ser recolhidos em qualquer agência do Banco do
Brasil S.A. ou na própria PREVI, que estabelecerá a forma de cobrança.
§3º - O disposto no parágrafo anterior aplica-se também aos participantes que tenham optado pelo
inciso II do artigo 7º e às contribuições esporádicas vertidas pelos participantes.
Art. 69 - As contribuições dos participantes e dos Patrocinadores serão recolhidas à PREVI,
mensalmente, no mesmo dia em que o patrocinador Banco do Brasil S.A. fizer o pagamento dos salários
de seus empregados.
§1º O recolhimento das contribuições será efetuado juntamente com as demais consignações destinadas
à PREVI, acompanhado da correspondente discriminação.
§2º O disposto neste artigo aplica-se, inclusive, ao participante que tenha optado pelo inciso II do artigo
7º e ao participante que, por qualquer motivo, não esteja recebendo remuneração dos Patrocinadores.
Art. 70 - Não se efetivando, no prazo previsto no artigo anterior, o recolhimento à PREVI das parcelas
descontadas dos participantes, bem como de suas próprias contribuições, a empresa patrocinadora
pagaráà PREVI juro de mora de 1% (um por cento) ao mês sobre os recolhimentos devidos, além da
atualização monetária do débito pelo índice a que se refere o artigo 27.
Parágrafo único - O atraso no recolhimento das contribuições pelos Patrocinadores não prejudicará os
direitos dos participantes cujas contribuições, embora descontadas, não tiverem sido recolhidas à
PREVI.
Art. 71 - Não se efetivando, no prazo estabelecido no artigo 69, o recolhimento direto pelo participante
nos casos previstos neste Regulamento, o mesmo pagará à PREVI juro de mora de 1% (um por cento)
ao mês sobre os recolhimentos devidos, além da atualização monetária do débito pelo índice a que se
refere o artigo 27.
Seção II – Da Taxa de Administração
Art. 72 - A taxa de administração, que objetiva cobrir as despesas administrativas da PREVI, será de
5% (cinco por cento) do total das receitas de todas as contribuições previstas neste Regulamento.
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Parágrafo único - O percentual de que trata o caput deste artigo poderá ser alterado pelo Conselho
Deliberativo, sempre que houver possibilidade ou necessidade, apurada em razão dos custos
administrativos da PREVI com relação às receitas de contribuições.
Art. 73 - Este Regulamento somente poderá ser alterado por deliberação do Conselho Deliberativo da
PREVI.
Parágrafo único - As alterações neste Regulamento deverão ser aprovadas pelo patrocinador Banco do
Brasil S.A.
Seção I – Das Disposições Gerais
Art. 74 - Para todos os efeitos previstos neste Regulamento, o tempo de filiação à PREVI será apurado
por dias corridos, considerando-se mês completo a parte inteira do número, não arredondado, dado pela
seguinte fórmula:
TF ·12M = 365 onde,
M = número de meses completos;
TF = tempo de filiação à PREVI em dias corridos.
Art. 75 - Na hipótese de ocorrência de alteração da legislação da Previdência Oficial Básica ou
Complementar ,dos padrões monetários, bem como de qualquer outro fato que aumente os encargos
futuros da PREVI, antecipando pagamentos de benefícios ou majorando seu valor além do previsto nas
avaliações atuariais, esses novos encargos somente serão devidos ou admitidos pela PREVI se os
participantes e os Patrocinadores propiciarem custeio atuarial compatível com esses mesmos encargos.
Art. 76 - Caso a Parte II deste Plano de Benefícios venha a apresentar déficit técnico, este será coberto
exclusivamente por seus participantes em Renda Mensal de Aposentadoria, Renda Mensal Antecipada
de Aposentadoria, Renda Mensal Vitalícia e beneficiários de Renda Mensal de Pensão por Morte. Do
contrário, se a Parte II apresentar-se superavitária, o montante deste superávit será destinado à formação
de um fundo para cobertura de insuficiências financeiras, até o limite de 25% (vinte e cinco por cento)
do total das reservas matemáticas de benefícios concedidos.
Parágrafo único - Ultrapassado o limite a que se refere o caput deste artigo, a parcela excedente será
destinada aos participantes em gozo de benefício e beneficiários de Renda Mensal de Pensão por Morte,
na forma que vier a ser estipulada pelo Conselho Deliberativo, respeitada a legislação.
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Art. 77 – Sem prejuízo do benefício prescreve, em 5 (cinco) anos, o direito às prestações não pagas nem
reclamadas na época própria, resguardados os direitos dos menores dependentes, dos incapazes ou dos
ausentes, na forma do Código Civil.
Art. 78 – A PREVI poderá, a qualquer tempo e sempre que entender necessário ao controle dos
benefícios em manutenção, requerer o recadastramento dos assistidos. O não atendimento a esta
requisição no prazo estabelecido sujeitará os assistidos à suspensão do pagamento do respectivo
benefício.
Seção II – Das Disposições Transitórias
Art. 79 – No caso de empregado de qualquer das empresas patrocinadores que fosse inscrito na PREVI
e cujo vínculo com o empregador tenha-se rompido por demissão, voluntária ou não, em data anterior à
de início de vigência deste Regulamento, será observado o seguinte:
I – aquele que tiver optado ou vier a optar pelo recebimento das contribuições pessoais vertidas para o
Plano de Benefícios então vigente ficará submetido às condições previstas nas normas estatutárias e
regulamentares em vigor na data do rompimento do vínculo empregatício, ou da suspensão das
contribuições para o plano, se posterior;
II – aquele que tiver optado ou vier a optar pela permanência no plano de aposentadoria e pensões, com
pagamento das contribuições pessoais, correndo por sua conta também a parte que caberia ao ex-
patrocinador, terá mantida esta condição na forma do inciso II do artigo 7º deste Regulamento;
III – aquele que tiver optado ou vier a optar pela suspensão das contribuições será reenquadrado como
participante em benefício proporcional diferido, na forma do inciso III do artigo 7º deste Regulamento;
IV – aquele que vier a optar por portar os recursos financeiros correspondentes ao seu direito
acumulado ficará sujeito às condições previstas no inciso IV do artigo 7º deste Regulamento.
Art. 80 – Aos participantes e ex-participantes deste Plano de Benefícios 2 que tiverem sido reintegrados
na empresa patrocinadora por decisão judicial ou administrativa que implique o restabelecimento do
contrato de trabalho original, em data posterior à de início da vigência deste Regulamento, o prazo para
requerimento das prerrogativas previstas no artigo 10 será de até 90 (noventa) dias contados desta data.
Art. 81 – Os benefícios decorrentes de aposentadorias ou falecimentos ocorridos anteriormente à data
de início da vigência deste Regulamento observarão as normas estatutárias e regulamentares em vigor
na data do evento, ressalvado o disposto no artigo 52.
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Art. 82 – Para cálculo do SRB – Salário Real de Benefício, da PV – Parcela PREVI Valorizada e dos
recursos alocados na Parte I deste Plano, será considerado, para fins de atualização de valor, o período
de vigência do IGP-DI até 31/05/2004 e do INPC a partir de 01/06/2004.
Art. 83 – Para efeito deste Regulamento, entende-se por:
I. Abono anual – pagamento da décima terceira parcela anual do benefício de aposentadoria ou pensão;
II. Anuidade – nome que se dá a uma série de pagamentos, ou recebimentos, que são processados em
intervalos regulares de tempo, durante um período determinado ou indeterminado;
III. Assistido – participante ou seu beneficiário em gozo de qualquer benefício de prestação continuada;
IV. Associado – assim conceituados no Estatuto da Entidade, aqueles que venham a aderir a este Plano
de Benefícios;
V. Atualização Monetária – determinação do valor atual de um capital. De maneira geral determina-se
um índice (indexador) para realização da atualização;
VI. Autopatrocinado – participante do Plano de Benefícios que se desliga da empresa patrocinadora e
mantém sua inscrição no Plano fazendo as contribuições pessoais e aquelas que caberiam a sua ex-
patrocinadora;
VII. Autopatrocínio – instituto previdenciário que permite ao participante manter o valor de sua
contribuição e a do patrocinador, no caso de perda parcial ou total da remuneração recebida, para
assegurar a percepção dos benefícios nos níveis correspondentes àquela remuneração ou em outros
definidos em normas regulamentares;
VIII. Beneficiário – a pessoa indicada pelo participante para receber benefício previsto no Regulamento
do Plano de Benefícios, em decorrência de seu falecimento; IX. Beneficiário Assistido – é o
beneficiário que recebe benefício deste Plano de Benefícios; X. Beneficiário Habilitado – beneficiário
que comprovou as condições para recebimento de benefício de pensão;
XI. Benefício – todo e qualquer valor pago ao participante ou beneficiário estabelecido no Plano;
XII. Benefício de Pagamento Único – é aquele cujo pagamento é efetuado em uma só prestação;
XIII. Benefício de Risco – benefício decorrente de evento não programado, como a invalidez ou a morte
de participante em atividade;
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XIV. Benefício Proporcional Diferido - instituto previdenciário que faculta ao participante, em razão da
cessação do seu vínculo empregatício com o patrocinador antes da aquisição do direito ao benefício
pleno programado, mediante a interrupção de suas contribuições, optou por receber, em tempo futuro,
um benefício em momento futuro. Quando do preenchimento dos requisitos regulamentares para a
concessão, será pago um benefício programado, proporcional ao direito acumulado apurado no
momento do desligamento do plano, atualizado até a data do início do pagamento do benefício;
XV. Caput – tradução do latim para a palavra cabeça. Na lei, decreto, regulamento e outros atos
normativos, um artigo está dividido em incisos, alíneas e parágrafos; este termo serve para designar o
fundamental do próprio artigo, estabelecendo que constitui a cabeça do dispositivo somente a primeira
parte. Os parágrafos que se seguem, quando existentes, complementam o entendimento do artigo;
XVI. Carência – período mínimo de tempo necessário para o participante adquirir um direito
reconhecido pelo Plano de Benefícios;
XVII. Conselho Deliberativo – órgão máximo da estrutura organizacional da PREVI, responsável pela
definição da política geral de administração tanto da PREVI quanto de seus Planos de Benefícios. Sua
ação se exercerá pelo estabelecimento de diretrizes e normas gerais de organização, operação e
administração;
XVIII. Conselho Fiscal – é o órgão de controle interno da PREVI que tem papel controlador,
fiscalizador e relator. Sua decisão é conhecida como parecer. Opina sobre a administração e seus
aspectos organizacionais, contábeis, econômico-financeiros e atuariais. Examina e aprova balancetes e
balanços do fundo de pensão;
XIX. Contribuições Patronais – são aquelas feitas pelo patrocinador destinadas ao custeio dos
benefícios previstos nos Regulamento do Plano de Benefícios;
XX. Contribuições Pessoais – são aquelas feitas pelo participante destinadas ao custeio dos benefícios
previstos nos Regulamento do Plano de Benefícios;
XXI. Déficit Técnico – registra a diferença negativa entre os bens e direitos e as obrigações apuradas ao
final de um período contábil. Corresponde à insuficiência de recursos para cobertura dos compromissos
do Plano de Benefícios;
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XXII. Dependente – pessoa ligada ao participante e que poderá ter direito a benefícios previstos no
plano de acordo com as normas estabelecidas em regulamento e estatuto próprios. Pode ser classificado
como dependente de ativo ou dependente de aposentado;
XXIII. Dependente Econômico – beneficiário do participante associado a este pela vinculação
econômica de dependência;
XXIV. Diferimento – tempo transcorrido até a implementação de uma condição qualquer. Em geral,
completar uma idade determinada ou obter um benefício pelo órgão oficial de previdência;
XXV. Diretoria Executiva – órgão de administração geral da PREVI, responsável pela execução das
diretrizes fundamentais e pelo cumprimento da política de administração estabelecida pelo Conselho
Deliberativo;
XXVI. Direito Acumulado – refere-se à parte financeira do Plano de Benefícios entendida pelo
legislador como de direito inalienável do participante. O maior valor entre a reserva matemática e as
contribuições pessoais relativas ao participante;
XXVII. Dívida de Natureza Previdencial – são dívidas oriundas de insuficiência nas contribuições
ocasionadas por eventos não previstos no Plano de Custeio. De um modo geral referem-se às
contribuições devidas e não pagas bem como aquelas relativas a benefícios indeferidos, cancelados ou
decorrentes de cessação de invalidez;
XXVIII. Elegibilidade – condição fixada no regulamento do Plano de Benefícios para que o participante
exerça o direito a um dos institutos ou benefícios previstos no Regulamento do Plano;
XXIX. Estatuto da PREVI – conjunto de normas que rege a PREVI, estabelecendo a sua finalidade,
seus membros, sua estrutura geral e seus órgãos estatutários com suas respectivas atribuições e
competências;
XXX. Equilíbrio Atuarial – o princípio do equilíbrio atuarial significa que deve haver igualdade entre o
total das contribuições a serem vertidas ao regime de capitalização adotada pelo Plano e o total dos
compromissos assumidos por esse mesmo regime.
XXXI. Ex-participante – participante que tenha rescindido o vínculo associativo com este Plano de
Benefícios;
XXXII. IGP-DI – indexador econômico – Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna;
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XXXIII. INPC – indexador econômico – Índice Nacional de Preços ao Consumidor;
XXXIV. Jóia – é o valor atuarialmente calculado, correspondente às contribuições passadas anteriores à
filiação ao Plano e não vertidas. exatamente igual ao serviço passado, mas de responsabilidade do
segurado, pelo fato de o mesmo ingressar no plano posteriormente a sua criação;
XXXV. Juros Atuariais – taxa de juros real considerada na avaliação atuarial, visando um rendimento
mínimo das aplicações financeiras e a taxa utilizada para desconto do passivo atuarial projetado;
XXXVI. Juros de Mora – valor pecuniário a ser pago pelo participante por decorrência de multa ou
atraso no pagamento de suas obrigações para com este Plano de Benefícios;
XXXVII. Meta Atuarial – é a premissa utilizada como parâmetro para o retorno de investimentos
acrescido do indexador econômico;
XXXVIII. Parcela PREVI – PP – valor básico coletivo de referência para cálculo dos benefícios
previstos no Regulamento do Plano de Benefícios;
XXXIX. Parcela PREVI Valorizada – PV – valor básico coletivo de referência, correspondente à média
aritmética simples das Parcelas PREVI – PP, relativas aos últimos 36 meses anteriores ao cálculo de
benefícios previstos no Regulamento do Plano de Benefícios;
XL. Participante – é toda pessoa física com vínculo com as patrocinadoras e afiliada aos planos de
benefícios de uma EFPC. Classificam-se em ativos, que são os participantes que não se encontram em
gozo de benefício de aposentadoria previsto no Plano ou aposentados, que são os que se encontram em
gozo de benefício de aposentadoria previsto no Plano de Benefícios;
XLI. Participante Assistido – participante que esteja em gozo de benefício garantido por este Plano de
Benefícios;
XLII. Participante Ativo – participante que não esteja em gozo de benefício de pagamento continuado
previsto no Regulamento do Plano de Benefícios;
XLIII. Passivo Atuarial – corresponde à soma das Reservas Técnicas e Fundos de natureza atuarial.
Valor presente, calculado atuarialmente, dos benefícios acumulados pelos participantes até a data da
avaliação;
XLIV. Patrocinador – empresa ou grupo de empresas, União, os Estados, o Distrito Federal, os
Municípios, suas autarquias, fundações, sociedade de economia mista e outras entidades públicas que
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instituam para seus empregados ou servidores plano de benefício de caráter previdenciário, por
intermédio de entidade fechada de previdência complementar. Neste Plano, o Banco do Brasil e a
própria PREVI.
XLV. Plano de Benefícios – conjunto de regras definidoras de benefícios de caráter previdencial,
comum à totalidade dos participantes a ele vinculados, com independência patrimonial, contábil e
financeira em relação a quaisquer outros.
XLVI. Plano de Custeio – é a determinação dos níveis de contribuição que a entidade deve receber (da
patrocinadora e/ou dos participantes) para assegurar o pagamento dos benefícios. Documento elaborado
pelo atuário fixando as taxas de contribuição para o participante (ativo e assistido) e patrocinadora;
XLVII. Portabilidade – instituto que faculta ao participante, nos termos da legislação aplicável,
transferir os recursos financeiros correspondentes ao Direito Acumulado do participante, para outro
plano de previdência complementar;
XLVIII. Previdência Oficial Básica – sistema público de benefícios previdenciários, hoje denominado
Instituto Nacional do Seguro Social – INSS;
XLIX. Regulamento – documento que estabelece as disposições do Plano de Benefícios, disciplinando,
entre outras coisas, as condições de ingresso e saída de participantes, elenco de benefícios a serem
oferecidos, com suas respectivas condições de elegibilidade e forma de pagamento;
L. Renda Mensal Vitalícia – renda paga mensalmente ao associado até o seu falecimento com a
possibilidade de pagamento de pensão aos dependentes;
LI. Renda Mensal Vitalícia com Reversão – valor pago mensalmente, a partir da data de implementação
das condições previstas no Regulamento, enquanto o assistido sobreviver. Quando ele falecer a renda
será revertida para o beneficiário, obedecendo as regras do Regulamento;
LII. Renda Mensal Vitalícia sem Reversão – valor pago mensalmente, a partir da data de
implementação das condições previstas no Regulamento, enquanto o assistido sobreviver. O cálculo da
renda tem por base as reservas do participante. Quando ele falecer não será paga renda ao beneficiário;
LIII. Renda Mensal Vitalícia Sem Reversão e com Tempo Mínimo de Recebimento Garantido – valor
pago mensalmente, durante prazo estabelecido pelo participante, que pode ser de cinco, dez ou quinze
anos. A renda será paga a partir da data de implementação das condições previstas no Regulamento e
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seu cálculo tem por base as reservas do participante. Caso ele faleça antes do fim do prazo contratado, o
valor remanescente será pago à pessoa por ele indicada;
LIV. Rentabilidade Líquida – resultado dos ganhos, perdas e despesas nas aplicações dos recursos do
Plano de Benefícios no mercado financeiro;
LV. Requisitos de Elegibilidade – conjunto de obrigações (carência, idade, tempo de contribuição) que
deve cumprir o participante para adquirir direito a requerer um benefício do plano;
LVI. Reserva de Contingência – valor correspondente a até 25% do valor das reservas matemáticas, no
caso de resultado superavitário ao final do exercício dos planos de benefícios das entidades fechadas de
previdência complementar;
LVII. Reserva Matemática – corresponde à soma da Reserva Matemática de Benefícios a Conceder com
a Reserva Matemática de Benefícios Concedidos;
LVIII. Reserva Matemática de Benefícios a Conceder – é o valor atual dos compromissos da entidade
em relação a seus participantes ativos, descontado o valor atual das contribuições que esses
participantes e respectiva patrocinadora irão recolher à entidade;
LIX. Reserva Matemática de Benefícios Concedidos – é o valor atual do compromisso da entidade em
relação a seus atuais aposentados e pensionistas, descontado o valor atual das contribuições que esses
aposentados e pensionistas e respectivas patrocinadora irão recolher à entidade;
LX. Reserva Pessoal de Poupança – valor referente ao conjunto das prestações mensais feitas pelo
participante do Plano de Benefícios, corrigida pelo índice de correção monetária adotado e acrescidos
os juros atuariais;
LXI. Resgate de Contribuições – instituto previdenciário previsto em lei que assegura ao participante,
em razão da cessação do seu vínculo associativo com o Plano de Benefícios e empregatício com o
patrocinador antes da aquisição do direito ao benefício pleno;
LXII. Salário-de-participação – corresponde ao valor salarial estabelecido pelo Plano de Benefícios que
servirá de base para cálculo das contribuições;
LXIII. Salário Real de Benefício – corresponde ao valor salarial estabelecido pelo Plano de Benefícios
que servirá de base para cálculo dos benefícios;
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LXIV. Taxa de Administração – taxa cobrada sobre as contribuições de participantes e patrocinadores
necessária à administração do Plano de Benefícios.
Art. 84 – Este Regulamento entra em vigor na data de sua aprovação pelo órgão governamental
competente.
Aprovado conforme Ofício nº 203/CGAT/DITEC/PREVIC, de 25/01/2012.
Portaria nº27, de 26/01/2012 – DOU nº 20, de 27/01/2012.
Anexo 2: Demonstrações Contábeis plano Previ futuro
I - Composição dos Recursos da Entidade
SegmentoDezembro /
2014Dezembro /
2013
R$ Alocação % R$ Alocação %
RENDA FIXA 57.451.384.777,93 34,5252.366.544.330,
64 30,95
RENDA VARIÁVEL 91.680.821.626,65 55,08100.886.319.788
,04 59,62
INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS 1.166.979.815,72 0,70 993.916.727,19 0,59
INVESTIMENTOS NO EXTERIOR 87.877.665,09 0,05 0,00 0,00
IMÓVEIS 9.623.946.139,03 5,789.139.911.116,0
0 5,40
OPERAÇÕES COM PARTICIPANTES 6.327.912.627,16 3,80
5.863.263.367,50 3,46
Empréstimos 5.095.993.704,73 3,064.526.753.461,2
9 2,67
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Financiamentos 1.231.918.922,43 0,741.336.509.906,2
1 0,79
DERIVATIVOS (2) 117.690.176,50 0,07 (33.358.244,20) (0,02)
Somatório dos Recursos dos Planos (1) 166.456.612.828,08 100,00
169.216.597.085,17 100,00
(1) Recursos: Disponível + Realizável do Programa de Investimentos - Exigível Operacional do Programa de Investimentos - Exigível Contingencial do Programa de Investimentos
(2) Embora não seja Segmento de aplicação cfe. estabelecido na Res. CMN 3.792/09, o valor foi incluído para compor os Recursos do Plano de Benefícios 1
II - Composição dos Recursos dos Planos de Benefícios
Plano de BenefícioDezembro /
2014Dezembro /
2013
Segmento R$ Alocação % R$ Alocação %
Plano 1 159.913.476.726,61 100,00163.831.964.98
4,67 100,00
RENDA FIXA 53.762.113.172,33 33,6149.566.676.295,
32 30,25
RENDA VARIÁVEL 89.705.789.582,40 56,1098.963.093.487,
30 60,41
INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS 1.049.180.053,98 0,66 924.184.106,24 0,56
INVESTIMENTOS NO EXTERIOR 79.089.898,60 0,05 0,00 0,00
IMÓVEIS 9.495.833.888,61 5,949.042.024.276,2
8 5,52
OPERAÇÕES COM PARTICIPANTES 5.703.779.954,19 3,57
5.369.345.063,73 3,28
Empréstimos 4.494.540.125,59 2,814.051.085.881,1
3 2,47
60
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Financiamentos 1.209.239.828,60 0,761.318.259.182,6
0 0,81
DERIVATIVOS 117.690.176,50 0,07 (33.358.244,20) (0,02)
Plano PREVI Futuro 5.596.867.091,05 100,004.469.755.050,7
8 100,00
RENDA FIXA 2.880.212.672,42 51,462.070.963.344,2
0 46,33
RENDA VARIÁVEL 1.837.821.967,01 32,841.737.253.942,1
4 38,87
» con
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Plano de BenefícioDezembro /
2014Dezembro /
2013
Segmento R$ Alocação % R$ Alocação %INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS 117.799.761,74 2,10 69.732.620,95 1,56
INVESTIMENTOS NO EXTERIOR 8.787.766,49 0,16 0,00 0,00
IMÓVEIS 128.112.250,42 2,29 97.886.839,72 2,19
OPERAÇÕES COM PARTICIPANTES 624.132.672,97 11,15
493.918.303,77 11,05
Empréstimos 601.453.579,14 10,74475.667.580,1
6 10,64
Financiamentos 22.679.093,83 0,41 18.250.723,61 0,41
Plano CAPEC 172.955.966,00 100,00149.351.801,3
9 100,00
RENDA FIXA 172.955.966,00 100,00149.351.801,3
9 100,00
Plano PGA 773.313.044,42 100,00765.525.248,3
3 100,00
RENDA FIXA 636.102.967,18 82,26579.552.889,7
3 75,71
RENDA VARIÁVEL 137.210.077,24 17,74185.972.358,6
0 24,29
III - Alocação dos Recursos por Segmento de Aplicação
Plano de Benefício Política de Investimentos Ano 2014Limites
AlocaçãoResolução 3.792
62
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Segmento Limite Mínimo (%)Limite Máximo
(%) % %Plano 1
RENDA FIXA 27,62 35,62 100,00 33,61
RENDA VARIÁVEL 53,52 61,52 70,00 56,10
INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS 0,00 1,50 20,00 0,66
INVESTIMENTOS NO EXTERIOR 0,00 0,40 10,00 0,05
IMÓVEIS 5,00 7,50 8,00 5,94
OPERAÇÕES COM PARTICIPANTES 1,27 5,27 15,00 3,57
Plano PREVI Futuro
RENDA FIXA 21,00 95,00 100,00 51,46
RENDA VARIÁVEL 0,00 50,00 70,00 32,84
INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS 0,00 5,00 20,00 2,10
INVESTIMENTOS NO EXTERIOR 0,00 1,00 10,00 0,16
IMÓVEIS 0,00 8,00 8,00 2,29
OPERAÇÕES COM PARTICIPANTES 5,00 15,00 15,00 11,15
Plano CAPEC
RENDA FIXA 0,00 100,00 100,00 100,00
Plano PGA
RENDA FIXA 65,00 100,00 100,00 82,26
RENDA VARIÁVEL 0,00 35,00 70,00 17,74
63
Universidade Federal de Uberlândia – Curso de Ciências ContábeisDisciplina: Contabilidade Atuarial
IV - Rentabilidade dos Planos de Benefícios (% no ano)
Plano de BenefícioRentabilidade
Rentabilidade
Política de InvestimentosBruta Líquida
Segmento % % Benchmarks %
Plano 1 2,55 2,45
RENDA FIXA 13,08 12,95 INPC + 5,5% a.a. 12,07
RENDA VARIÁVEL (4,43) (4,52) IBrX (2,78)
INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS (4,45) (4,56) IPCA + 8% a.a. 14,92
INVESTIMENTOS NO EXTERIOR 19,67 19,47 MSCI World Index 2,92
IMÓVEIS 13,75 13,63 INPC + 9,5% a.a. 16,32
OPERAÇÕES COM PARTICIPANTES 12,28 12,28
Superar a Meta Atuarial do Plano
11,54(INPC+5,0% a.a.)
Plano PREVI Futuro 7,64 7,53
RENDA FIXA 14,13 14,03 INPC + 5,5% a.a. 12,07
RENDA VARIÁVEL (2,63) (2,70) IBrX (2,78)
INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS (5,78) (5,83) IPCA + 8% a.a. 14,92
INVESTIMENTOS NO EXTERIOR 19,67 19,53 MSCI World Index 2,92
IMÓVEIS 8,60 8,55 INPC + 9,5% a.a. 16,32
OPERAÇÕES COM PARTICIPANTES 11,66 11,66
Superar a Meta Atuarial do Plano
11,54(INPC+5,0% a.a.)
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Universidade Federal de Uberlândia – Curso de Ciências ContábeisDisciplina: Contabilidade Atuarial
Plano CAPEC 11,91 11,77
RENDA FIXA 11,91 11,77 TMS (Taxa Média SELIC) 10,90
Plano PGA 9,68 _
RENDA FIXA 12,74 _ INPC + 5,5% a.a. 12,07
RENDA VARIÁVEL (2,24) _ Superar o IBrX (2,78)
V - Custos com a Administração de Recursos (R$ no ano)
Plano de BenefícioDespesas com Administração Despesa Total
Itens de Custo Própria Terceirizada
Plano 1 170.235.272,17 53.707.594,92 223.942.867,09
Administração/Gestão 113.383.368,36 37.507.737,01 150.891.105,37
Taxa de Performance 0,00 4.699.688,94 4.699.688,94
Custódia 1.773.634,06 5.905.137,04 7.678.771,10
Corretagem 1.007.161,39 205.968,38 1.213.129,77
Consultoria 12.909.019,28 1.903.080,52 14.812.099,80
Honorários Advocatícios 8.918.752,39 612.511,83 9.531.264,22
Auditoria 305.840,32 357.208,43 663.048,75
Viagens e Transporte 1.001.869,19 0,00 1.001.869,19
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Universidade Federal de Uberlândia – Curso de Ciências ContábeisDisciplina: Contabilidade Atuarial
Despesas Gerais (*) 27.111.362,14 0,00 27.111.362,14
Depreciações/Amortizações 3.615.690,15 0,00 3.615.690,15
Outras 208.574,89 2.516.262,77 2.724.837,66
Plano PREVI Futuro 6.090.408,12 4.752.208,58 10.842.616,70
Administração/Gestão 3.596.103,94 3.527.585,91 7.123.689,85
Taxa de Performance 0,00 421.652,03 421.652,03
Custódia 38.007,09 302.515,97 340.523,06
Corretagem 703.495,13 22.804,82 726.299,95
Consultoria 405.709,47 229.806,26 635.515,73
Honorários Advocatícios 221.574,72 66.214,45 287.789,17
Auditoria 9.437,18 38.731,53 48.168,71
Viagens e Transporte 31.104,21 0,00 31.104,21
Despesas Gerais (*) 966.776,74 0,00 966.776,74
Depreciações/Amortizações 111.188,61 0,00 111.188,61
Outras 7.011,03 142.897,61 149.908,64
Plano CAPEC 220.835,54 99.534,84 320.370,38
Administração/Gestão 131.470,74 40.893,33 172.364,07
Custódia 0,00 28.250,91 28.250,91
Consultoria 14.689,01 0,00 14.689,01
Honorários Advocatícios 8.151,58 4.059,00 12.210,58
Auditoria 347,19 0,00 347,19
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Plano de BenefícioDespesas com Administração Despesa Total
Viagens e Transporte 1.138,50 0,00 1.138,50
Despesas Gerais (*) 60.696,65 0,00 60.696,65
Depreciações/Amortizações 4.102,55 0,00 4.102,55
Outras 239,32 26.331,60 26.570,92
Plano PGA 31.285,15 272.771,75 304.056,90
Administração/Gestão 0,00 153.369,44 153.369,44
Custódia 5.276,00 69.669,07 74.945,07
Corretagem 26.009,15 0,11 26.009,26
Auditoria 0,00 4.184,47 4.184,47
Outras 0,00 45.548,66 45.548,66
(*) Incluído aluguel da sede e despesas judiciais
VI - Distribuição dos Investimentos - Gestão Terceirizada
Gestor R$ %
Plano 1
2BCAPITAL S.A. 8.034.726,12 0,01
ANGRA PARTNERS GESTÃO DE RECURSOS S.A. 149.613.166,22 0,09
BB GESTÃO DE RECURSOS DTVM S.A. 94.830.246.279,82 59,30
BNY MELLON ADM. DE ATIVOS LTDA. 9.860.090,40 0,01
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BOZANO PRIVATE EQUITY GESTÃO LTDA. 1.606.340,19 0,00
BR EDUCACIONAL GESTORA DE RECURSOS S.A. 89.996.700,24 0,05
BRAM-BRADESCO ASSET MANAGEMENT S.A. DTVM 65.894.702,04 0,04
BRKB DTVM S.A. 15.361.900,50 0,01
BRZ INVESTIMENTOS LTDA. 175.806.096,03 0,11
BTG PACTUAL ASSET MANAGEMENT S.A. DTVM 117.216.911,72 0,07
CAIXA ECONÔMICA FEDERAL 203.387.816,07 0,13
CREDIT SUISSE (BRASIL) DTVM S.A. 268.722.597,72 0,17
CRP COMPANHIA DE PARTICIPAÇÕES 3.843.378,47 0,00
DGF INVEST. GESTÃO DE FUNDOS LTDA. 32.139.983,73 0,02
FATOR ADM. DE RECURSOS LTDA. 2.539.489,35 0,00
FIR CAPITAL PARTNERS LTDA. 6.629.324,61 0,00
GLOBAL EQUITY ADM. RECURSOS S.A. 149.787.958,19 0,09
HSBC GESTÃO DE RECURSOS LTDA. 1.737.999,35 0,00
ITAU UNIBANCO S.A. 63.135.868,82 0,04
KINEA INVESTIMENTOS LTDA. 26.577.537,32 0,02
LEBLON EQUITIES GESTÃO DE RECURSOS LTDA. 10.841.715,60 0,01
MANTIQ INVESTIMENTOS LTDA. 163.087.892,58 0,10
MODAL ADM. DE RECURSOS S.A. 12.995.206,31 0,01
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NEO GESTÃO DE RECURSOS LTDA. 48.929.912,67 0,03
RIO BRAVO INVESTIMENTOS LTDA. 11.463.754,87 0,01
TCG GESTOR LTDA. 52.081.699,66 0,03
VALORA GESTÃO DE INVESTIMENTOS LTDA. 24.360.034,72 0,02
VINCI GESTORA DE RECURSOS LTDA. 36.013.591,84 0,02
VOTORANTIM ASSET MANAGEMENT DTVM LTDA. 59.963.308,73 0,04
Total Gestão Terceirizada 96.641.875.983,89 60,43
Total dos Recursos do Plano 159.913.476.726,61 100,00
Plano PREVI Futuro
2BCAPITAL S.A. 3.443.454,05 0,06
BB GESTÃO DE RECURSOS DTVM S.A. 1.906.907.461,98 34,07
BGI BRASIL S.A. 20.415.000,00 0,36
BOZANO PRIVATE EQUITY GESTÃO LTDA. 401.585,04 0,01
BRAM-BRADESCO ASSET MANAGEMENT S.A. DTVM 7.321.633,56 0,13
BRZ INVESTIMENTOS LTDA. 12.505.671,57 0,22
BTG PACTUAL ASSET MANAGEMENT S.A. DTVM 10.236.688,91 0,18
CAIXA ECONÔMICA FEDERAL 50.846.954,67 0,91
CREDIT SUISSE (BRASIL) DTVM S.A. 14.212.755,45 0,25
CRP COMPANHIA DE PARTICIPAÇÕES 2.562.252,31 0,05
DGF INVEST. GESTÃO DE FUNDOS LTDA. 38.017,50 0,00
FATOR ADM. DE RECURSOS LTDA. 114.972,27 0,00
GLOBAL EQUITY ADM. REC. S.A. 16.756.754,68 0,30
69
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ITAU UNIBANCO S.A. 7.015.096,53 0,13
KINEA INVESTIMENTOS LTDA. 8.859.179,10 0,16
MANTIQ INVESTIMENTOS LTDA. 3.294.793,95 0,06
Gestor R$ %
MODAL ADM. DE RECURSOS S.A. 1.443.911,81 0,03
NEO GESTÃO DE RECURSOS LTDA. 7.006.950,09 0,13
RIO BRAVO INVESTIMENTOS LTDA. 207.284,59 0,00
TCG GESTOR LTDA. 5.786.855,51 0,10
VALORA GESTÃO DE INVESTIMENTOS LTDA. 6.090.008,68 0,11
VINCI GESTORA DE RECURSOS LTDA. 9.003.452,63 0,16
VOTORANTIM ASSET MANAGEMENT DTVM LTDA. 6.662.589,85 0,12
Total Gestão Terceirizada 2.101.133.324,73 37,54
Total dos Recursos do Plano 5.596.867.091,05 100,00
Plano CAPEC
BB GESTÃO DE RECURSOS DTVM S.A. 106.528.962,06 61,59
Total Gestão Terceirizada 106.528.962,06 61,59
Total dos Recursos do Plano 172.955.966,00 100,00
Plano PGA
BB GESTÃO DE RECURSOS DTVM S.A. 405.612.924,12 52,45
VINCI GESTORA DE RECURSOS LTDA. 3.001.077,98 0,39
Total Gestão Terceirizada 408.614.002,10 52,84
70
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Total dos Recursos do Plano 773.313.044,42 100,00
71
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Balanço Patrimonial
R$ mil
ATIVO (Notas) 2014 2013DISPONÍVEL 151 137
REALIZÁVEL 168.514.621 171.063.517
Gestão Previdencial (5) 1.741.963 1.485.177
Gestão Administrativa (6) 179.024 112.587
Investimentos (7) 166.593.634 169.465.753
Títulos Públicos (8) 77.177 131.765
Créditos Privados e Depósitos (8) 7.950.905 6.785.621
Ações (9) 43.091.370 47.514.912
Fundos de Investimento (10) 99.258.151 99.791.090
Derivativos (11) 199.590 118.978
Investimentos Imobiliários (12) 9.654.437 9.217.056
Empréstimos (13) 5.096.966 4.527.618
Financiamentos Imobiliários (13) 1.255.175 1.355.103
Depósitos Judiciais/Recursais (18) 9.863 23.610
PERMANENTE (14) 23.902 20.559
Imobilizado 12.471 9.892
Intangível 11.431 10.667
TOTAL DO ATIVO 168.538.674 171.084.213
As Notas Explicativas fazem parte das Demonstrações Contábeis.R$ mil
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PASSIVO (Notas) 2014 2013EXIGÍVEL OPERACIONAL (17) 24.665.219 24.392.373
Gestão Previdencial 24.555.716 24.201.360
Gestão Administrativa 7.935 6.543
Investimentos 101.568 184.470
EXIGÍVEL CONTINGENCIAL (18) 2.030.108 1.718.502
Gestão Previdencial 1.836.952 1.560.591
Gestão Administrativa 174.292 108.273
Investimentos 18.864 49.638
PATRIMÔNIO SOCIAL 141.843.347 144.973.338
Patrimônio de Cobertura do Plano 140.059.892 143.247.864
Provisões Matemáticas (20) 127.521.259 118.488.440
Benefícios Concedidos 107.097.363 100.428.179
Benefícios a Conceder 35.169.174 32.779.900
(-) Provisões Matemáticas a Constituir (14.745.278) (14.719.639)
Equilíbrio Técnico (21) 12.538.633 24.759.424
Resultados realizados 12.538.633 24.759.424
Superávit Técnico Acumulado 12.538.633 24.759.424
Fundos (22) 1.783.455 1.725.474
Fundos Previdenciais 279.970 302.361
Fundos Administrativos 812.996 800.965
Fundos dos Investimentos 690.489 622.148
TOTAL DO PASSIVO 168.538.674 171.084.213
As Notas Explicativas fazem parte das Demonstrações Contábeis.R$ mil
73
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DESCRIÇÃO (Nota 23) 2014 2013Variação
(%)A) Patrimônio Social - início do exercício 144.973.338 143.770.075 0,8
1. Adições 8.807.848 16.380.805 (46,2)
(+) Contribuições Previdenciais (*) 3.865.030 3.824.422 1,1(+) Resultado Positivo dos Investimentos - Gestão Previdencial 4.544.542 12.151.432 (62,6)
(+) Reversão de Contingências - Gestão Previdencial 0 65.154 (100,0)
(+) Receitas Administrativas 259.269 250.102 3,7
(+) Resultado Positivo dos Investimentos - Gestão Administrativa 70.666 30.201 134,0
(+) Constituição de Fundos de Investimento 68.341 59.494 14,9
2. Destinações (11.937.839) (15.177.542) (21,3)
(-) Benefícios (11.287.745) (14.873.982) (24,1)
(-) Constituição de Contingências - Gestão Previdencial (332.190) 0 0,0
(-) Despesas Administrativas (299.242) (287.859) 4,0
(-) Constituição de Contingências - Gestão Administrativa (18.662) (15.701) 18,9
3. Acréscimo/Decréscimo no Patrimônio Social (1+2) (3.129.991) 1.203.263 (360,1)
(+/-) Provisões Matemáticas 9.032.819 9.858.360 (8,4)
(+/-) Superávit (Déficit) Técnico do Exercício (12.220.791) (2.535.481) 382,0
(+/-) Fundos Previdenciais (22.391) (6.155.853) (99,6)
(+/-) Fundos Administrativos 12.031 (23.257) (151,7)
(+/-) Fundos dos Investimentos 68.341 59.494 14,9
B) Patrimônio Social - final do exercício (A+3) 141.843.347 144.973.338 (2,2)
74
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Demonstração do Ativo Líquido do Plano de Benefícios PREVI Futuro
R$ mil
DESCRIÇÃO 2014 2013 Variação (%)1. Ativos 5.711.912 4.561.935 25,2
Disponível 1 6 (83,3)
Recebível 113.112 89.163 26,9
Investimento 5.598.799 4.472.766 25,2
Títulos Públicos 0 59.083 (100,0)
Créditos Privados e Depósitos 959.566 653.675 46,8
Ações 1.784.334 1.707.517 4,5
Fundos de Investimento 2.101.133 1.457.977 44,1
Investimentos Imobiliários 128.113 98.550 30,0
Empréstimos 601.776 476.038 26,4
Financiamentos Imobiliários 23.877 19.926 19,8
2. Obrigações 4.740 6.361 (25,5)
Operacional 4.488 6.091 (26,3)
Contingencial 252 270 (6,7)
3. Fundos Não Previdenciais 122.861 94.909 29,5
Fundos Administrativos 111.170 85.167 30,5
Fundos dos Investimentos 11.691 9.742 20,0
4. Resultados a Realizar 0 0 0,0
5. Total do Ativo Líquido (1-2-3-4) 5.584.311 4.460.665 25,2
Provisões Matemáticas 5.448.137 4.267.692 27,7
75
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Fundos Previdenciais 136.174 192.973 (29,4)
Fundo de Cotas Resguardadas 50.265 42.979 17,0
Fundo Cobert. Risco Reingresso Ex Part. 20.408 19.060 7,1
Fundo de Gestão Risco 65.501 130.934 (50,0)
As Notas Explicativas fazem parte das Demonstrações Contábeis.
Demonstração da Mutação do Ativo Líquido do Plano de Benefícios PREVI Futuro
R$ mil
DESCRIÇÃO 2014 2013Variação
(%)A) Ativo Líquido - início do exercício 4.460.665 3.673.561 21,4
1. Adições 1.206.706 861.806 40,0
(+) Contribuições 877.182 740.165 18,5
(+) Resultado Positivo dos Investimentos - Gestão Previdencial 329.506 121.510 171,2
(+) Reversão de Contingências - Gestão Previdencial 18 131 (86,3)
2. Destinações (83.060) (74.702) 11,2
(-) Benefícios (48.247) (45.327) 6,4
(-) Custeio Administrativo (34.813) (29.375) 18,5
3. Acréscimo/Decréscimo no Ativo Líquido (1+2) 1.123.646 787.104 42,8
(+/-) Provisões Matemáticas 1.180.445 788.163 49,8
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(+/-) Fundos Previdenciais (56.799) (1.059) 5.263,5
Fundo de Cotas Resguardadas 7.286 1.840 296,0
Fundo Cobertura Risco Reingresso Ex Part. 1.348 818 64,8
Fundo de Gestão Risco (65.433) (3.717) 1.660,4
B) Ativo Líquido - final do exercício (A+3) 5.584.311 4.460.665 25,2
C) Fundos não Previdenciais 122.861 94.909 29,5
(+) Fundos Administrativos 111.170 85.167 30,5
(+) Fundos dos Investimentos 11.691 9.742 20,0
As Notas Explicativas fazem parte das Demonstrações Contábeis.
Demonstração das Provisões Técnicas do Plano de Benefícios PREVI Futuro
R$ mil
DESCRIÇÃO 2014 2013Variação
(%)PROVISÕES TÉCNICAS (1 + 2 + 3 + 4 + 5) 5.600.742 4.476.768 25,1
1. PROVISÕES MATEMÁTICAS 5.448.137 4.267.692 27,7
1.1. Benefícios Concedidos 97.940 71.297 37,4
Benefício Definido 97.940 71.297 37,4
1.2. Benefícios a Conceder 5.350.197 4.196.395 27,5
Contribuição Definida 5.036.290 4.011.526 25,5
Saldo de contas - parcela patrocinador 2.498.674 1.993.224 25,4
Saldo de contas - parcela participantes 2.537.616 2.018.302 25,7
Benefício Definido 313.907 184.869 69,8
3. Fundos 147.865 202.715 (27,1)
3.1. Fundos Previdenciais 136.174 192.973 (29,4)
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3.2. Fundos dos Investimentos - Gestão Previdencial 11.691 9.742 20,0
4. Exigível Operacional 4.488 6.091 (26,3)
4.1. Gestão Previdencial 2.555 3.076 (16,9)
4.2. Investimentos - Gestão Previdencial 1.933 3.015 (35,9)
5. Exigível Contingencial 252 270 (6,7)
5.1. Gestão Previdencial 252 270 (6,7)
As Notas Explicativas fazem parte das Demonstrações Contábeis.
Plano Administrativo
COMPOSIÇÃO DAS DESPESAS 2014 2013Variação
(%)
Total das Despesas Administrativas 317.904 303.560 4,7Pessoal e Encargos 172.271 158.141 8,9
Conselheiros 2.937 2.780
Conselho Deliberativo 1.926 1.818
Conselho Fiscal 1.011 962
Dirigentes (1) 8.606 6.811Pessoal Próprio 12.614 10.504
Pessoal Cedido (2) 147.800 137.779Demais Despesas com Pessoal 314 267
Treinamento / Congressos e Seminários 4.049 4.464 (9,3)
Viagens e Estadias 2.900 2.706 7,2
Serviços de Terceiros 54.128 55.722 (2,9)
Consultoria Atuarial 45 0
Consultoria Contábil 7 6
Consultoria Jurídica (3) 30.716 32.858
78
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Serviços de Recursos Humanos (4) 6.093 5.347Serviços de Informática 12.122 12.290
Serviços de Gestão / Planejamento Estratégico (5) 2.849 2.344Auditoria Contábil 153 112
Auditoria de Investimentos 316 242
Consultoria dos Investimentos 583 1.035
Outros Serviços 1.244 1.488
Despesas Gerais 51.298 60.854 (15,7)
Manutenção Predial da Sede 1.270 692
Manutenção de Equipamentos de Informática 908 1.603
Manutenção de Software 4.031 5.433
Publicações da PREVI 3.016 2.694
Informações Eletrônicas 2.808 2.636
Remessa de Documentos 1.580 1.367
Energia Elétrica e Gás 763 670
Telecomunicações 2.213 2.132
Despesas Judiciais / Cartorárias 7.550 11.114
Custas Judiciais 7.168 10.843
Outras Despesas Jurídicas / Cartorárias 382 271
Taxas e Impostos (6) 0 7.552TAFIC 0 6.925
IPTU e Outros Impostos 0 627
Aluguel / Encargos - Imóvel de Uso Próprio 18.234 17.254
Aluguel da Sede 15.472 14.612
Condomínio 2.762 2.642
79
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Locação de Veículos 990 1.007
Organização de Eventos 3.420 2.167
Demais despesas Gerais 4.515 4.533
Depreciações e Amortizações 6.537 5.967 9,6
Tributos (7) 7.791 0 0TAFIC 7.045 0
IPTU e Outros Impostos 746 0
Outras 257 4 0
Constituições / Reversões de Contingências 18.662 15.701 18,9
Reversão de Recursos para os Planos de Benefícios 11 1 0
(1) Aprovado pelo Conselho Deliberativo o pagamento retroativo das parcelas da remuneração variável referentes a 2011, 2012 e 2013 (R$ 1.100). Para o semestre 2014/01, não houve pagamento em virtude de medida judicial.
(2) Funcionários do patrocinador cedidos à PREVI, cfe. Parágrafo Único do Artigo 7º da LC 108, de 29/05/2001.
(3) Escritórios terceirizados. A PREVI possui 29.975 causas judiciais e administrativas. (4) Entrevista e seleção, desenvolvimento (programa Prata da Casa) e suporte administrativo. (5) Gestão Baseada em Riscos e gestão documental. (6) Transferido para o grupo “Tributos”, conforme Instrução PREVIC nº 6, de 13/11/2013. (7) Criado novo grupo, conforme Instrução PREVIC nº 6, de 13/11/2013.
SITUAÇÃO FINANCEIRO-ATUARIAL
A Tabela J mostra os resultados das avaliações
atua-riais relativas aos compromissos assumidos
pelo plano e os seus Patrimônios de Cobertura em
31.12.2013 e 31.12.2014:
Dezembro/2013 Dezembro/2014
Patrimônio de Cobertura do Plano (A) 4.267.691.912,27 5.448.137.172,92
80
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Reservas Matemáticas (B) 4.267.691.912,27 5.448.137.172,92
Parte I (Benefícios Não Programados) 254.571.324,88 408.299.459,97
Benefícios Concedidos 69.701.681,55 94.392.153,41
Benefícios a Conceder 184.869.643,33 313.907.306,56
Parte II (Benefícios Programados) 4.013.120.587,39 5.039.837.712,95
Benefícios Concedidos 1.595.075,42 3.547.683,08
Benefícios a Conceder 4.011.525.511,97 5.036.290.029,87
Superávit Acumulado (A) – (B) 0,00 0,00
Reserva de Contingência 0,00 0,00
Fundos Previdenciais 192.972.609,25 136.174.113,53
Fundo de Cotas Resguardadas 42.979.322,37 50.265.121,37
Fundo de Cobertura de Risco para Reingresso de Ex-Participantes 19.059.959,39 20.407.915,90
Fundo de Gestão de Risco 130.933.327,49 65.501.076,26
Na tabela O estão consignados os novos valores
das contribuições dos Pecúlios por Morte,
Especial/Mantença e por Invalidez que
consideram o risco biométrico de cada faixa
etária, acrescidos da taxa de carregamento de
2,5% e da taxa de 10% para o Fundo RCO,
aprovados pela Diretoria
Executiva e Conselho Deliberativo:
Planos Júnior Pleno Sênior Master ExecutivoPecúlio por Morte 32.000 64.000 96.000 128.000 160.000
Até 34 anos 5,67 11,35 17,02 22,69 28,37
De 35 a 40 anos 7,13 14,26 21,39 28,51 35,65
De 41 a 45 anos 9,81 19,65 29,46 39,28 49,09
81
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De 46 a 50 anos 11,77 23,54 35,31 47,09 58,86
De 51 a 55 anos 19,11 38,21 57,32 76,43 95,52
De 56 a 60 anos 29,94 62,89 94,33 125,78 157,23
De 61 a 65 anos 37,16 76,28 141,89 180,12 201,55
Maior que 65 anos 49,86 105,04 193,08 239,03 269,16
Pecúlio Especial/Mantença 32.000 64.000 96.000 128.000 160.000
Até 34 anos 5,67 11,35 17,02 22,69 28,37
De 35 a 40 anos 7,13 14,26 21,39 28,51 35,65
De 41 a 45 anos 9,81 19,65 29,46 39,28 49,09
De 46 a 50 anos 11,77 23,54 35,31 47,09 58,86
De 51 a 55 anos 19,11 38,21 57,32 76,43 95,52
De 56 a 60 anos 29,94 62,89 94,33 125,78 139,88
De 61 a 65 anos 37,16 76,28 135,75 147,75 159,77
Maior que 65 anos 49,86 105,04 185,38 200,89 216,38
Pecúlio por Invalidez 32.000 64.000 96.000 128.000 160.000
Até 34 anos 1,61 3,22 4,83 6,44 8,05
De 35 a 40 anos 3,20 6,41 9,60 12,80 15,99
De 41 a 45 anos 7,08 14,16 21,24 28,31 35,37
De 46 a 50 anos 10,54 21,08 31,62 42,16 52,69
De 51 a 55 anos 13,34 26,66 39,99 53,31 66,64
De 56 a 60 anos 17,10 34,19 51,29 68,37 85,46
De 61 a 65 anos 20,34 40,69 61,02 81,36 101,69
Maior que 65 anos 26,59 53,18 79,78 106,36 132,94
82
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Demonstração do Valor Adicionado
Demonstração do Valor Adicionado 2014 2013 2012Valor Econômico Gerado1.Adições 3.773.436 4.123.976 3.310.649Contribuições 3.865.030 3.824.422 3.195.773
Receitas Administrativas (*) 259.258 250.101 219.797
Contingências (350.852) 49.453 (104.921)
2.Variação das Provisões Técnicas (9.032.819) (9.858.360) (8.654.239)Provisões Matemáticas (9.032.819) (9.858.360) (8.654.239)
3.Resultado Líquido Operacional (1+2) (5.259.383) (5.734.384) (5.343.590)4. Benefícios 8.629.474 7.971.890 7.309.076Benefícios de prestação continuada e única e institutos (líquidos de IR) 7.753.073 6.880.037 5.756.068
Imposto de Renda Retido na Fonte dos Benefícios 791.438 1.043.518 1.051.678
Outros 84.963 48.335 501.330
5.Insumos de Terceiros 93.765 100.212 72.051Materiais, energia e outros (DESP. GERAIS líquidas de impostos, taxas e contribuições) 32.431 37.317 18.214
Serviços de Terceiros e comissões 54.128 55.721 48.280
Treinamentos 4.049 4.464 3.033
Viagens e Estadias 2.900 2.705 2.444
Outros 257 4 79
6.Valor adicionado Bruto (3-4-5)(13.982.623
)(13.806.486
)(12.724.717
)7.Depreciação, amortização e exaustão 6.537 5.968 5.075
8. Valor adicionado líquido produzido pela entidade (6-7)(13.989.159
)(13.812.454
)(12.729.792
)9. Valor adicionado recebido/cedido em transferência 4.615.208 12.181.633 18.650.099Resultado Positivo dos Investimentos - Gestão Previdencial 4.544.542 12.151.432 18.558.289
Resultado Positivo dos Investimentos - Gestão Administrativa 70.666 30.201 91.810
10.Valor adicionado total a distribuir (8+9) (9.373.951) (1.630.821) 5.920.307
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Universidade Federal de Uberlândia – Curso de Ciências ContábeisDisciplina: Contabilidade Atuarial
11.Distribuição do valor adicionado (9.373.951) (1.630.821) 5.920.307Pessoal e encargos 172.271 158.141 133.183
Pessoal Cedido da Patrocinadora 147.800 137.779 120.576
Conselheiros, Dirigentes, Pessoal Próprio e Demais Despesas com Pessoal 24.471 20.362 12.607
Remuneração direta 13.180 11.005 4.345
Benefícios 11.184 9.243 8.145
F.G.T.S. 107 114 118
Impostos, taxas e contribuições 26.659 23.537 25.236
Federais (**) 26.291 23.089 24.581
Estaduais 5 5 5
Municipais 363 443 650
Remuneração de Capitais Próprios (9.572.881) (1.812.499) 5.761.888
Juros (atualização de contratos/acordos) 2.656.849 2.330.595 2.190.263
Fundos (8.939) (1.607.613) 941.966
Superávit/Déficit Técnico do Exercício(12.220.791
) (2.535.481) 2.629.659
( Taxa de Carregamento, de Administração, Demais Receitas Administrativas e Reversão de Recursos para o Plano de Benefícios.
( Considera R$ 18.635 de PIS/Cofins (R$ 14.589 em 2013, R$ 14.806 em 2012).
Uberlândia 11 de maio de 2015