prevenção de pav como implantar uma rotina ? simone nouér hospital universitário clementino...
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Prevenção de PAV
Como implantar uma rotina ?
Simone NouérHospital Universitário Clementino Fraga Filho Universidade Federal do Rio de [email protected]
Evidências Epidemiológicas
Categoria IA. Fortemente recomendado para implementação e fortemente embasado por estudos experimentais,
clínicos ou epidemiológicos bem elaborados.
Categoria IB. Fortemente recomendado para implementação e embasado por alguns estudos experimentais,
clínicos ou epidemiológicos e uma racionalidade teórica forte.
Categoria IC. Exigido por regulamentações, regras ou padronizações estatais ou federais.
Categoria II. Sugerido para a implementação e embasado por estudos clínicos sugestivos ou epidemiológicos ou
uma racionalidade teórica.
Não recomendado; tema não resolvido. Práticas para as quais a evidência não é suficiente ou não há consenso em relação à existência de
eficácia.
Guidelines for Preventing Health-Care-Associated Pneumonia, 2003
MMWR, March 26, 2004: 53 (RR03)
Pneumonia Bacteriana 80 recomendações
10%
25%
3%31%
31%
IA (n=08) IB (n=20) IC (n=02) II (n=25) NR (n=25)
Educação da equipe e envolvimento na prevenção da infecção
Educar os profissionais de saúde em relação a epidemiologia,
medidas de controle e prevenção da pneumonia bacteriana
para assegurar a competência profissional de acordo com o
nível de responsabilidade do profissional na
instituição de saúde e envolver os profissionais na
implementação de intervenções preventivas pelo uso de
técnicas e ferramentas de melhoria de desempenho.
Categoria IA
Understanding physician adherence with a pneumonia practice guideline: effects of patient, system, and physician factors.
Halm EA et al. Arch Intern Med 2000;160:98–104
Introdução
Aderência aos protocolos clínicos é altamente variável
As razões para um desempenho inconsistente não foram bem avaliadas
Objetivo
Determinar os fatores da não aderência aos guias relacionados aos:
Pacientes
Sistemas
Médicos
Método:
Revisão de prontuário e vistoria dos médicos
aderência aos protocolos na implementação do guia
redução de hospitalização para pacientes provenientes do serviço de emergência com pneumonia
comunitária
Understanding physician adherence with a pneumonia practice guideline: effects of patient, system, and physician factors.
Halm EA et al. Arch Intern Med 2000;160:98–104
Resultados:
46,3% não aderência
Não aderência (Análise univariada)
> 65 anos
Doença multilobar
Condições de comorbidade
Quanto > a experiência do médico em tratar pneumonia (p<.001)
Critical care bug team: a multidisciplinary team approach to reducing ventilator-associated pneumonia
Kaye J et al.. Am J Infect Control 2000;28:197–201
Critical Care Bug Team (CCBT)
Foi introduzido pelo SCIH para:
Identificar as questões PAV relacionadas
Avaliar os processos de controle de infecção
Implementar intervenções para reduzir as PAV
Composição
Enfermeiras especialistas
Nutricionista
Farmacêutico
Fisioterapeuta
Médico assistente
Profissionais do CIH
Critical care bug team: a multidisciplinary team approach to reducing ventilator-associated pneumonia
Kaye J et al.. Am J Infect Control 2000;28:197–201
Intervenções:
Discussões
Mudança de políticas e de procedimentos
revisão
Manejo de equipamentos
atualização
Ferramentas de educação
brainstorming
Effect of an education program aimed at reducing the occurrence of ventilator-associated pneumonia
Zack JE et al. Crit Care Med 2002; 30:2407–12
Intervenções:
Força tarefa multidisciplinar para evidenciar as práticas corretas de para
prevenção de PAV
Programa educacional dirigido para PAS das UTIs
Módulo de 10 páginas sobre fatores de risco e modificação de práticas
em PAV
Encontros intra-unidade
Leitura didática formal
Teste
Pré e pós-intervenção
Effect of an education program aimed at reducing the occurrence of ventilator-associated pneumonia
Zack JE et al. Crit Care Med 2002; 30:2407–12
Taxas de PAV/1000 VM dia
UTI pré pós p NNIS
Cirúrgica/trauma/queimados 18.1 +/- 4.9 6.6 +/- 4.2 <.001
15.2
Clínica 11.1 +/- 3.8 3.0 +/- 2.2 <.001 7.4
Médica/Cirúrgica 8.8 +/- 6.8 7.7 +/- 4.7 .653
10.8
Neurologia 17.0 +/- 12.5 8.7 +/- 6.8 .054 15.0
Cirurgia cardiotorácica 5.8 +/- 6.9 3.8 +/- 4.1 .410 10.7
Todas 12.2 +/- 8.7 6.0 +/- 5.0 <.001
11.8
II - Vigilância de infecção e microbiológica
Vigilância para pacientes de UTI
pacientes sob ventilação mecânica assistida ou em pós-operatório
Utilizar as novas definições de pneumonia do NNISS
Incluir dados sobre agentes etiológicos e padrões de sensibilidade
Calcular as taxas para facilitar as comparações entre hospitais de determinar
tendências.
número de pacientes infectados ou infecções por 1000 pacientes dias ou por 1000
ventiladores dia
Associar as taxas e as medidas de prevenção e divulgar os dados para os
profissionais de saúde.
Categoria IB
II - Vigilância de infecção e microbiológica
B - Não realizar culturas de vigilância rotineiras em pacientes ou
equipamentos ou artigos usados nas terapia respiratória, no
teste de função pulmonar ou na anestesia inalatória na
ausência de dados clínicos, epidemiológicos ou estratégias de
controle de infecção.
Categoria II
Infecção
Colonização
Medidas Gerais
a. limpeza prévia de todos artigos e equipamentos (IA)
b. esterilização ou DAN ou pasteurização (IA) Artigos semi-críticos
Após desinfecção, enxágüe, secagem e empacotamento
c. Usar água estéril para enxágüe de artigos submetidos DAN (IB) Ou com água filtrada, potável e enxaguar com álcool e secar
d. Aderir às recomendações do FDA para o reprocessamento de
artigos de uso único que são realizados por terceiros. (IC)
III - Prevenção de transmissão de microorganismosA - Esterilização ou desinfecção e manutenção de artigos e equipamentos
III - Prevenção de transmissão de microorganismosA - Esterilização ou desinfecção e manutenção de artigos e equipamentos
Ventiladores mecânicos Não esterilizar/desinfetar rotineiramente a parte interna (II)
Circuitos respiratórios e umidificadores Troca quando visivelmente sujo ou por mal funcionamento (IA)
Condensado do circuito respiratório Periodicamente drene e descarte (IB) Use luvas para tal (IB) Descontamine as mãos após manuseio com condensado (IA) filtro ou recipiente de coleta na extremidade distal (NR)
III - Prevenção de transmissão de microorganismosA - Esterilização ou desinfecção e manutenção de artigos e equipamentos
Fluídos umidificadores água estéril para encher copos de umidificadores (II) sistema contínuo de umidificação fechado (NR)
Circuito ventilatório com HME Preferência de HME ou umidificadores aquecidos (IB e NR)
Troca do HME Mesmo paciente: disfunção mecânica ou visivelmente sujo (II) Não trocar rotineiramente numa freqüência inferior a 48 h (II) Não trocar rotineiramente circuito ventilatório conectado HME (II)
III - Prevenção de transmissão de microorganismosA - Esterilização ou desinfecção e manutenção de artigos e equipamentos
Umidificadores de oxigênio
Seguir as orientações do fabricante para uso (II, C)
Trocar do circuito: mal funcionamento ou visivelmente sujo (II)
Nebulizadores de medicação em pequeno volume:
Entre tratamentos num mesmo paciente
limpe, desinfete, enxagüe com água estéril e seque (IB)
Fluido estéril para nebulização e descarte técnica asséptica (IA)
sempre que possível use medicações frascos de dose única (IB)
III - Prevenção de transmissão de microorganismosA - Esterilização ou desinfecção e manutenção de artigos e equipamentos
Tendas de nebulização Entre pacientes DAN ou esterilização (II)
freqüência de troca num mesmo paciente (NR)
Realizar DAN ou DBN ou pasteurização seguido de secagem (II)
Outros dispositivos usados associados à terapia respiratória Respirômetros e termômetros ventilatórios
entre pacientes, esteriliza ou realize DAN (IB)
Ambu entre pacientes, esterilize ou realize DAN (IB)
freqüência de troca de filtros hidrofóbicos (ambu) (NR)
III - Prevenção de transmissão de microorganismosA - Esterilização ou desinfecção e manutenção de artigos e equipamentos
Máquinas de anestesia
não esterilizar/desinfetar rotineiramente a parte interna (IB)
entre pacientes, limpe os dispositivos e depois esterilize ou realize
DAN ou pasteurização de acordo com as orientações do
fabricante dos dispositivos em relação ao reprocessamento (IB)
freqüência de limpeza e desinfecção (NR)
siga as recomendações ou instruções dos fabricantes sobre a
manutenção, limpeza e desinfecção ou esterilização (IB)
uso de filtro bacteriano no circuito respiratório de equipamento de
anestesia (NR)
III - Prevenção de transmissão de microorganismosA - Esterilização ou desinfecção e manutenção de artigos e equipamentos
Equipamento de prova de função pulmonar Não esterilizar/desinfetar rotineiramente a parte interna (II)
Troque a peça de boca e filtro do espirômetro entre pacientes (II)
Umidificadores de ambiente
Não utilize umidificadores de ambiente de grande volume que
formam aerossóis a não ser que possam ser submetidos a
esterilização ou DAN (II)
Secadores de mãos
remoção de secadores de mãos de áreas para pacientes
imunocompetentes (NR)
remova os secadores de mãos da unidade de TX (II)
Precauções-padrão
Higienização das mãos: Realize a higiene das mãos com ou sem sabão
antimicrobiano após contato (IA)
Luvas
Sempre use luvas para o manuseio de secreções respiratórias (IB)
Troque as luvas e higienize as mãos como descrito previamente entre
contatos com pacientes diferentes, antes e após o manuseio de
secreções respiratórias ou objetos contaminados com secreções de um
paciente (IA)
Utilize avental quando for previsto a dispersão de secreções
respiratórias (IB)
III - Prevenção de transmissão de microorganismosB - Prevenção da transmissão bacteriana pessoa-a-pessoa
III - Prevenção de transmissão de microorganismosB - Prevenção da transmissão bacteriana pessoa-a-pessoa
Cuidados com pacientes com traqueostomia
realize traqueostomia sob condições assépticas (II)
quando trocar traqueostomia, utilize técnica asséptica tubo esterilizado/DAN (IB)
aplicação diária de agente antimicrobiano tópico na traqueostomia (NR)
Aspiração de secreções respiratórias
uso sistema de aspiração fechado multi-uso ou o aberto para a prevenção de pneumonia
(NR)
luvas estéreis ou de procedimento para aspiração endotraqueal (NR)
troca do cateter de aspiração de um sistema fechado (NR)
se utilizar sistema de aspiração aberto use cateter uso único e estéril (II)
use somente fluido estéril para remover secreções do cateter de aspiração (II)
III - Prevenção de transmissão de microorganismos Alteração do risco de infecção para o hospedeiro
Aumentando a defesa do hospedeiro contra a infecção
Vacinação pneumocócica
pneumocócica 23- valente para pessoas com idade maior ou igual a 65 anos; pessoas
com idade entre 5 e 64 anos que possuem doenças crônicas
polissacáride pneumocócica 7-valente de proteína conjugada para crianças menores de 2
anos e para crianças de 24 a 59 meses de idade que tem risco aumentado de desenvolver
doença pneumocócica (IB)
assistência domiciliar ou em instituições de longa-permanência, programa fixo de
vacinação para administrar a vacina 23 valentes (IA)
Uso de preparados de fator de estimulação de granulócitos (GCSF) ou de gama-
globulina intravenosa para profilaxia de pneumonias hospitalares (NR)
Administração enteral de glutamina para prevenção de pneumonia (NR)
III - Prevenção de transmissão de microorganismos Alteração do risco de infecção para o hospedeiro
Precauções para prevenção da aspiração
Remover os procedimentos invasivos tão logo possível (IB)
Prevenção da aspiração associada a intubação endotraqueal
Uso de ventilação não invasiva (VNI) para reduzir duração da IOT (II)
Evitar repetição da intubação endotraqueal em pacientes (II)
Preferir a intubação orotraqueal à nasotraqueal (IB)
Se possível utilizar cânula com sucção contínua (II)
Antes de esvaziar o balonete do tubo endotraqueal certifique-se de que as
secreções foram removidas (II)
III - Prevenção de transmissão de microorganismos Alteração do risco de infecção para o hospedeiro
Prevenção ou modulação da colonização orofaríngea
Limpeza, descontaminação da cavidade orofaríngea com agente anti-séptico (II)
uso de rotina: bochecho com clorexidina em pacientes pós-operatório (NR e II)
gluconato de clorexidina (0,12%) no bochecho durante o pré-operatório (II)
Descontaminação oral com agentes antimicrobianos tópicos (NR)
uso preferencial de sucralfato, antagonistas de receptores H2, e/ou antiácidos para
profilaxia de úlcera de estresse em pacientes que estejam em uso de ventilação mecânica
assistida (NR)
descontaminação seletiva do trato digestivo de pacientes com doenças críticas ou em
ventilação mecânica assistida (NR)
nutrição gástrica acidificante (NR)
III - Prevenção de transmissão de microorganismos Alteração do risco de infecção para o hospedeiro
Prevenção de Pneumonia Pós-operatória Orientar pacientes em pré-operatório sobre “respirar fundo” ou
deambular assim que for recomendado pelo médico, no período pós-
operatório(IB)
Incentivar a realização de espirometria no pós-operatório de pacientes
com alto risco de desenvolver pneumonia (IB)
Fisioterapia pulmonar em todos os pacientes em pós-operatório que
apresentem alto risco de pneumonia (NR)
III - Prevenção de transmissão de microorganismos Alteração do risco de infecção para o hospedeiro
Outros procedimentos profiláticos para pneumonia Profilaxia antimicrobiana sistêmica
administração sistêmica de antimicrobianos na prevenção de pneumonia
em pacientes criticamente doentes, ou em pacientes que estejam em
ventilação mecânica assistida (NR)
mudanças programadas das classes de antimicrobianos usadas para
tratamento empírico de infecções suspeitas (NR)
Terapia de rotação
mobilização com cama cinética para a prevenção de pneumonia
hospitalar (NR)
Pacotes de medidas para prevenção de
infecções relacionadas à cateter vascular
Diversos fatores = Altas taxas de infecção
Prevenção requer estratégia múltipla
Não aceitar erros para medidas com evidência científica
Auditoria interna dos processos de trabalho
Envolvimento da equipe assistente
Redução das taxas de bacteremia primária
em UTIs após intervenção
• Higiene de mãos
• Barreira estéril máxima
• Antissepsia cutânea com clorexidine
• Preferência por acesso não femoral
• Retirar cateter desnecessário
Med
idas
de
Inte
rven
ção
:
FOCO
Auditoria de processo de trabalho
Envolvimento do CTI
EUA: vários hospitais, 96 UTIs, universitários e não universitários
Pronovost P et al. N Engl J Med 2006
É possível melhorar as taxas de infecção por cateter?
Pronovost P et al. N Engl J Med 2006
0
1
2
3
i ni cial implementação 0-3m 4-6m 7-9m 10-12m 13-15m 16-18m
Hosp de ensino
Outros hospitais
< 200 leitos
> 200 leitos
média
Nú
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/ 1
000
cate
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dia
É possível melhorar as taxas de infecção por cateter?
Pronovost P et al. N Engl J Med 2006
Pacote de medidas para pneumonia
1. Elevação da cama 30-45o
2. Fazer interrupção da sedação diariamente.
Avaliar possibilidade de extubação
3. Profilaxia para úlcera gástrica
4. Profilaxia para trombose venosa
Resar. Jt Comm J Qual Patient Saf. 2005
35 UTIs participaram consistentemente: redução de 44,5%
2002 a 2004
Passo - a - passo
Liderança
Multi-profissionalismo
Objetivo comum
Discutir
Tornar viável
Escrever
Nomear o Responsável
Passo - a - passo
Auditoria do processo
Esporádica (pontual)
Semanal
Visita à beira do leito
Indicadores de Desempenho
Para auxiliar o pessoal de controle de infecção ao avaliar
a adesão do pessoal às recomendações, as seguintes
medidas de desempenho são sugeridas:
I. Monitorizar taxas de pneumonia associada a ventilador; pode-
se usar "benchmarks" e definições de casos para pneunonia
(ex. definições NNIS e taxas). Dê feedback ao staff acerca
das taxas de PAV e lembre-os acerca da necessidade do
pessoal aderir às práticas para reduzir as taxas de PAV
Pacotes de medidas para prevenção de
infecções em UTIs
Avaliação de processo
Fundamental: planejamento da estratégia
avaliação da adesão ao processo
Problemas: mudança requer compromisso
ser humano tem problemas graves de comunicação
Level of Reliability (compliance with all elements):
Reduction in VAP Rate:
Unchanged 22%
<95% compliance 40%
>95% compliance 61%
Limitações dos trabalhos Aplicação no Brasil
Realizados em países desenvolvidos
Pouca contaminação cruzada
Problemas de reprocessamento de material
respiratório
Aumento da adesão por motivo de pesquisa
VAP 13C
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HUCFF Am Latina CDC media CDC 90%
HUCFF – UFRJ CTI Clinico Cirúrgico
HUCFF – UFRJ CTI Clinico Cirúrgico
Taxa de VAP do CTI Cirúrgico Anos de 2001, 2002 e 2003
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N de VAP por 1000 respirador-dia
% de uso de respirador
Linear (N de VAP por 1000 respirador-dia)
HUCFF – UFRJ CTI Clinico Cirúrgico
TAXA ACUMULADA de VAP - 13B
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Tax
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HUCFF Am Latina CDC média CDC 90%
HUCFF – UFRJ CTI Clinico Cirúrgico
VAP 13C
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1000
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TAXA VAP VAP 2006 HU Am Latina VAP
Getting Started Kit: Prevent Ventilator-Associated Pneumonia How-to Guide
http://www.ihi.org/ihi
Simone Nouér
Hospital Universitário Clementino Fraga Filho
Universidade Federal do Rio de Janeiro