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DAROUS, JOÃO.

Estudo comparativo entre sistemas de cálculo de

tensões e deformações utilizados em

dimensionamento de pavimentos asfálticos novos.

[Rio de Janeiro] 2003.

XV, 290 p., 29,7cm (COPPE/ UFRJ, M.Sc.,

Engenharia Civil, 2003).

Tese - Universidade Federal do Rio de Janeiro,

COPPE.

1. Pavimento asfáltico, 2. Dimensionamento, 3.

Análise de tensões.

I. COPPE/ UFRJ II. Título (série).

ii

Page 3: Darous j 03 t m Geo-pav

Dedico este estudo à memória de minha

querida e saudosa mãezinha, Helena, em

quem penso todos os dias com os mais

profundos sentimentos de amor, carinho,

saudade e gratidão, por tudo que ela foi e é

para mim.

iii

Page 4: Darous j 03 t m Geo-pav

“Mais uma etapa concluída.

Me sinto inteiro para outras. Na vida tudo tem de ser assim”.

(João Darous)

iv

Page 5: Darous j 03 t m Geo-pav

AGRADECIMENTOS

As grandes mulheres.

Comentar sobre a minha orientadora neste estudo, a professora Laura Maria Goretti da Motta, não é tarefa difícil, pois basta reunir todos os elogios a que se pode atribuir

a um ser humano e resumi-los nas páginas seguintes, que então saberemos de quem

se trata. Não vou fazer isso agora, porque corre o risco desta tese dobrar de tamanho.

Uma leitura das páginas de agradecimentos das inúmeras teses de mestrado e de

doutorado orientadas pela Professora Laura mostra com precisão o que ela significa

para seus alunos. No meu caso em particular, tenho eu a impressão, que ela foi além,

pois mais do que uma professora: orientadora, interessada, preocupada, competente,

compreensiva, desprovida de vaidades e dedicada, ela foi uma grande amiga e

companheira. Ela, somente ela, é a grande responsável por eu estar aqui e agora, pois

se não fosse por ela, e somente por ela, eu não estaria me sentindo inteiro, satisfeito e

realizado neste momento difícil em que, em outros campos de atuação, nosso país

não nos deixa desenvolver esses tipos de sentimentos. Muito obrigado Professora

Laura, por ter vencido todas as dificuldades que eu criei ao longo deste período, por

ter impedido que eu criasse tantas outras e pelas broncas nos momentos certos,

permitindo assim que eu conseguisse alcançar o final desta expressiva etapa que para

mim é muito significativa e importante.

À minha querida e amada mulher, Patricia, por ela existir e por tudo que ela significa

para mim, pela compreensão, pelo companheirismo, pelo incentivo e por todo o seu

amor, neste período e em todos os outros de nossas vidas.

A minha amiga e praticamente mãe, Drª Eva Geiger, pela orientação da tese maior,

que se constitui na mais difícil de todas: “A VIDA”.

A minha querida irmã, Vania, por sua paciência comigo neste período e em todos os

outros de nossas vidas e por gerenciar, com afinco e dedicação, o setor administrativo

e financeiro da JDS Engenharia e Consultoria Ltda., nesta fase em que praticamente

estive ausente da empresa.

A minha querida sogra, Cleusa, pela sua eterna boa vontade em ajudar, sempre

acolhendo carinhosamente minha família, nos meus inúmeros momentos de ausência.

v

Page 6: Darous j 03 t m Geo-pav

A minha eterna secretaria, Rita, a famosa Ritoca, por tudo que ela consegue viabilizar

em nossa casa, por cuidar de minha mulher, de meu filho João Pedro e até de mim.

Essa ajuda é valiosa em qualquer época, tendo sido muito mais no período de

desenvolvimento do meu estudo.

A jovem Dra Prepredigna por ter me dado a honra de participar de minha banca

examinadora e contribuir com seus valiosos conhecimentos para o aprimoramento de

meu estudo.

Aos grandes homens.

Ao meu querido pai, Elias, pela formação consolidada através do exemplo diário:

responsabilidade, caráter, educação, fraternidade, honestidade, gratidão, austeridade,

seriedade e amor.

Ao meu ainda pequeno filho, João Pedro, por ele existir e por me incentivar a tudo na

vida através de seu lindo sorriso.

Ao professor Jacques de Medina pelo grande prazer em tê-lo como membro de minha

banca examinadora, não só pela honra de ser verificado pelo expoente máximo do

assunto, mas também pelo contato com uma pessoa, cuja característica marcante é a

grandeza de espírito, qualidade que somente pessoas desta envergadura conseguem

desenvolver ao longo de uma única existência.

Ao professor Salomão Pinto também pelo prazer e honra de tê-lo em minha banca

examinadora e contribuir com seus valiosos conhecimentos teóricos e práticos para o

avanço de meu estudo, principalmente por ser o grande representante daquele que

para mim é o eterno DNER, grande escola de engenharia rodoviária, referência maior

de minha vida profissional.

Ao meu amigo e colega, José Gustavo, pelo inestimável auxílio na coordenação dos

trabalhos pertinentes ao projeto da Via Light no escritório da JDS, pelos incentivos

constantes ao longo de todo o processo e pela ajuda acadêmica nas verificações com

o Programa Fepave2.

Ao meu amigo e colega, Renato Ribeiro, pela seriedade, competência, afinco e

dedicação, pelos quais gerenciou o setor técnico da JDS, neste momento difícil do

país em que praticamente estive ausente da empresa, e ainda por ter me auxiliado nas

impressões da tese.

vi

Page 7: Darous j 03 t m Geo-pav

A grande figura paraibana, Eduardo Suassuna, pelo inestimável auxílio no dia a dia de

meu estudo, sempre me incentivando e mostrando os caminhos eficientes, além da

ajuda acadêmica nas verificações com o Programa Elsym5.

Ao Engº Filipe Franco, pelo inestimável auxílio nos encaminhamentos e adaptações

específicas ao meu estudo do programa Julea.

Aos Engº Luiz Eduardo e Edward pelo auxílio na elaboração dos estudos de tráfego e

estudos geológicos.

Ao meu sogro, companheiro e amigo, “Comandante” Moura, pelos papos de incentivo,

camaradagem e também pela sua eterna boa vontade em ajudar, sempre acolhendo

carinhosamente minha família, nos meus inúmeros momentos de ausência.

Aos sempre amigos, colegas e parceiros do dia a dia, Sciammarella, Américo,

Giovanni, Albino, Francisco Robalinho e Leandro, que direta ou indiretamente

contribuíram para que eu pudesse ter a dedicação necessária à elaboração do

presente estudo.

Aos meus amigos: Marcos, o grande Bororó da COPPE, e Álvaro, o grande brincalhão

da COPPE, por toda a ajuda que pessoas competentes e de boa vontade podem dar.

Em especial agradeço o Bororó por praticamente ter passado sua ceia de natal de

2002 fazendo meus ensaios e pelos bons e produtivos papos matutinos no período

pertinente os 4 meses finais de meu estudo, em que me suportou diariamente em sua

sala.

Finalmente.

A todos os funcionários da JDS Engenharia e Consultoria Ltda., que com a boa

vontade e a solicitude que lhes são peculiares, fizeram com que, nesse período de

minha ausência na empresa, as metas, as responsabilidades e os prazos não

sofressem alterações. Em especial agradeço aos meus fiéis funcionários e amigos

Zenaldo, Iran e Giséllia, que sempre prontos para resolverem tudo relativo aos meus

problemas do dia a dia (de alfinete a foguete), me deram a tranqüilidade necessária

para o desenvolvimento do presente estudo.

A todos os colegas de pós-graduação da COPPE, a toda equipe do Laboratório de

Geotecnia, da gerência à portaria, e a todos àqueles que contribuíram para realização

deste estudo, independente da dimensão da ajuda.

vii

Page 8: Darous j 03 t m Geo-pav

Resumo da Tese apresentada à COPPE/ UFRJ como parte dos requisitos necessários

para a obtenção do grau de Mestre em Ciências (M.Sc.).

ESTUDO COMPARATIVO ENTRE SISTEMAS DE

CÁLCULO DE TENSÕES E DEFORMAÇÕES

UTILIZADOS EM DIMENSIONAMENTO DE

PAVIMENTOS ASFÁLTICOS NOVOS.

João Darous.

Julho/ 2003.

Orientadora: Laura Maria Goretti da Motta.

Programa: Engenharia Civil.

O presente estudo teve como objetivo principal a comparação entre alguns dos

programas de verificação mecanística de estruturas de pavimentos desenvolvidos no

Brasil e no exterior, a partir de bancos de dados de ensaios de determinação de

Módulo de Resiliência dos materiais envolvidos. Esta comparação consistiu na análise

dos resultados obtidos com cada programa e sua influência no dimensionamento da

estrutura, com descrições sobre vantagens e desvantagens das ferramentas

utilizadas. Como conseqüência deste estudo, surgiram mais dois objetivos específicos:

comparação dos resultados obtidos através das diferentes formas de comportamento

tensão-deformação, elástico-linear e elástico-não linear, e verificação da acurácia dos

programas elástico-lineares, Elsym5, Kenlayer e Julea. Conclui-se que existem

diferenças relevantes entre os programas analisados.

viii

Page 9: Darous j 03 t m Geo-pav

Abstract of Thesis presented to COPPE/ UFRJ as a partial fulfillment of the

requirements for the degree of Master of Science (M.Sc.).

COMPARATIVE STUDY OF COMPUTING

SYSTEMS FOR STRESSES AND DEFORMATIONS

USED IN THE DESIGN OF NEW ASFALTIC PAVEMENTS.

João Darous.

July/ 2003.

Advisor: Laura Maria Goretti da Motta.

Department: Civil Engineering.

The main objective was to compare some computer programs for mechanistic

study of pavements structures developed in Brazil and abroad, starting from databases

of tests for the determination of Resilient Modulus of the pavement materials. This

comparison consisted of the analysis of the results obtained with each program and its

influence in the structure design, shown the advantages and disadvantages of the used

tools. As a consequence of this study, two more specific objectives came crit:

comparison of the results obtained through the different forms of strain-deformation

behavior either linear and non linear elastic and checking the accuracy of the linear

elastic programs, Elsym5, Kenlayer and Julea. The study concluded that exist

important differences among anlysed programs.

ix

Page 10: Darous j 03 t m Geo-pav

ESTUDO COMPARATIVO ENTRE SISTEMAS DE CÁLCULO DE TENSÕES E DEFORMAÇÕES UTILIZADOS EM DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS

ASFÁLTICOS NOVOS.

- SUMÁRIO -

Página

AGRADECIMENTOS............................................................................................. v

SUMÁRIO. ............................................................................................................. x

LISTA DE TABELAS.............................................................................................xii

LISTA DE FIGURAS............................................................................................xiv

1. INTRODUÇÃO ....................................................................................... 001

2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA................................................................... 005

3. MÉTODOS DE DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS NOVOS...... 025

3.1 Métodos do DNER................................................................ 025

3.1.1. CBR.......................................................................... 025

3.1.2. Resiliência ................................................................ 031

3.2 Método da AASHTO (1993).................................................. 037

3.3 Método Mecanístico.............................................................. 042

4. SISTEMAS DE CÁLCULO DE TENSÕES E DEFORMAÇÕES ............ 047

4.1 KENLAYER........................................................................... 047

4.2 ELSYM5................................................................................ 050

4.3 FEPAVE................................................................................ 052

4.4 PAVE .................................................................................... 059

4.5 JULEA................................................................................... 065

5. ESTRUTURA DE PAVIMENTO CONSIDERADA PARA AS

ANÁLISES COMPARATIVAS - VIA LIGHT, TRECHO: AV.

BRASIL (HONÓRIO GURGEL) - MADUREIRA, LOTE 2....................... 067

5.1 Caracterização do Trecho .................................................... 067

5.1.1 Características Institucionais..................................... 067

5.1.2 Características Regionais ......................................... 069

5.1.3 Características Geológicas e Geotécnicas ............... 077

x

Page 11: Darous j 03 t m Geo-pav

5.2 Determinação do número N de Projeto................................ 093

6. DIMENSIONAMENTOS REALIZADOS E ANÁLISES

COMPARATIVAS................................................................................... 105

7. CONCLUSÕES E SUGESTÕES DE PESQUISAS FUTURAS ............. 161

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................. 164

BIBLIOGRAFIAS CONSULTADAS ................................................................... 170

JOÃO DAROUS - CURRICULUM VITAE.......................................................... 171

ANEXOS............................................................................................................ 179

xi

Page 12: Darous j 03 t m Geo-pav

LISTA DE TABELAS

TAB. N° TÍTULO PÁG.

2.1 Grupos de Veículos, DNER (1998).......................................................006

2.2 Fatores de Equivalência de Carga do USACE, DNER (1998) .............008

2.3 Fatores de equivalência de Carga da AASHTO, DNER (1998) ...........008

2.4 Média de Chuva x Fator Climático Regional, SOUZA (1966)...............010

3.1 Coeficientes Estruturais, DNER (1996) ................................................026

3.2 Espessuras de Revestimentos, DNER (1996)......................................028

3.3 Classificação dos Solos Finos Quanto à Resiliência............................034

3.4 Valor Estrutural da Camada Betuminosa .............................................035

4.1 Modelos Existentes no FEPAVE ..........................................................058

5.1 Características da Região, Atlas Climatológico do Brasil (1969) .........072

5.2 Plano de Sondagem para Reconhecimento de Subsolo de

Fundação para Aterros e Estabilidade de Cortes.................................083

5.3 Plano de Sondagem para Reconhecimento do Subleito de Projeto.....084

5.4 Plano de Sondagem para Reconhecimento de Subsolo ......................085

5.5 Análise Estatística dos Valores de Ki ...................................................090

5.6 População Residente, Área Territorial e Densidade Demográfica

Bruta, Segundo as Áreas de Planejamento e Regiões

Administrativas - 1991/ 2000 .............................................................096/ 097

5.7 Viagens Geradas Estimadas Segundo as Áreas de

Planejamento - 2000 ............................................................................097

5.8 Viagens Geradas Estimadas Segundo as Regiões Administrativas e

Bairros da Área de Influência Direta do Projeto - 2000 ........................098

5.9 Viagens Geradas Estimadas Segundo a “Zona Potencial de

Transferência” - 2000 ...........................................................................099

5.10 TMD Estimado Para Taxa de 1,5% a.a. (por Sentido de Tráfego) .....102

5.11 Cálculo do Numero N .........................................................................104

6.1 Esforços Limites - 1o critério: Fadiga das Camadas Betuminosas .......112

xii

Page 13: Darous j 03 t m Geo-pav

6.2 Configurações Indicadas para Análises Mecanísticas .........................113

6.3 Esforços Limites - 2o critério: Acumulo de Deformações Permanentes114

6.4 Configurações Obtidas a Partir de Tentativas - FEPAVE2...................115

6.5 Modelo Composto Obtido para os Materiais do Pavimento e

Valores Mínimos ...................................................................................120

6.6 Módulos de Resiliência - Topo das Camadas - FEPAVE2...................120

6.7 Média dos Módulos de Cada Camada de Cada Estrutura

Analisada (kgf/ cm2).......................................................................... 121/ 122

6.8 Média dos Módulos Determinados nos Ensaios Triaxiais

Dinâmicos da Jazida (MPa)..................................................................123

6.9 Média dos Módulos Determinados nos Ensaios Triaxiais

Dinâmicos da Pedreira (MPa)...............................................................124

xiii

Page 14: Darous j 03 t m Geo-pav

LISTA DE FIGURAS

FIG. N° TÍTULO PÁG.

2.1 Valores de FEO para Eixos Simples, Eixos em “Tandem” (Duplo)

e Eixos em “Tandem” (Triplo), MEDINA (1997)....................................009

2.2 Comportamento dos Materiais..............................................................011

3.1 Ábaco de Dimensionamento - DNER (1996)........................................030

3.2 Simbologia do Dimensionamento do Pavimento - DNER (1996) .........030

3.3 Procedimento para Determinação de Espessuras de Camadas

de Pavimento por Aproximações Sucessivas - AASHTO (1993) .........039

3.4 Fluxograma de Dimensionamento Mecanístico....................................044

3.5 Comportamento Elástico-Linear ...........................................................045

3.6 Comportamento Elástico-Não Linear....................................................045

4.1 Fluxograma do Programa FEPAVE, Motta (1991) ...............................054

4.2 Fluxograma do Cálculo do Dano de Fadiga - Franco (2000) ...............061

4.3 Fluxograma do Cálculo da Deformação Permanente -

Franco (2000) .......................................................................................062

4.4 Gráfico Ilustrativo do Número de Aplicações de Carga

Equivalente (Neq) - Franco (2000) .......................................................063

4.5 Fluxograma de Cálculo do Dano Acumulado no Subleito em

Função do Número de Repetições de Carga - Franco (2000)..............064

5.1 Mapa de Situação do Trecho em Projeto - CIDE (2001) ......................079

5.2 Corpos de Prova Submetidos aos Ensaios Dinâmicos ........................091

6.1 Pontos de Referência na Superfície - Eixo Horizontal..........................116

6.2 Gráficos Elsym5 - Fepave2 - Limite: Estrutura dn1 ..............................132

6.3 Gráficos Elsym5 - Fepave2 - Limite: Estrutura rs1 ...............................133

6.4 Gráficos Elsym5 - Fepave2 - Limite: Estrutura pr1...............................134

6.5 Gráficos Elsym5 - Fepave2 - Limite: Estrutura dn2 ..............................135

6.6 Gráficos Elsym5 - Fepave2 - Limite: Estrutura pr2...............................136

6.7 Gráficos Elsym5 - Fepave2 - Limite: Estrutura pr3...............................137

xiv

Page 15: Darous j 03 t m Geo-pav

6.8 Gráficos Elsym5 - Fepave2 - Limite: Estrutura pr4...............................138

6.9 Gráficos Elsym5 - Fepave2 - Limite: Estrutura pr5...............................139

6.10 Gráficos Kenlayer - Fepave2 - Limite: Estrutura dn1..........................140

6.11 Gráficos Kenlayer - Fepave2 - Limite: Estrutura rs1...........................141

6.12 Gráficos Kenlayer - Fepave2 - Limite: Estrutura pr1 ..........................142

6.13 Gráficos Kenlayer - Fepave2 - Limite: Estrutura dn2..........................143

6.14 Gráficos Kenlayer - Fepave2 - Limite: Estrutura pr2 ..........................144

6.15 Gráficos Kenlayer - Fepave2 - Limite: Estrutura pr3 ..........................145

6.16 Gráficos Kenlayer - Fepave2 - Limite: Estrutura pr4 ..........................146

6.17 Gráficos Kenlayer - Fepave2 - Limite: Estrutura pr5 ..........................147

6.18 Gráficos Cjulea - Fepave2 - Limite: Estrutura dn1..............................148

6.19 Gráficos Cjulea - Fepave2 - Limite: Estrutura rs1...............................149

6.20 Gráficos Cjulea - Fepave2 - Limite: Estrutura pr1 ..............................150

6.21 Gráficos Cjulea - Fepave2 - Limite: Estrutura dn2..............................151

6.22 Gráficos Cjulea - Fepave2 - Limite: Estrutura pr2 ..............................152

6.23 Gráficos Cjulea - Fepave2 - Limite: Estrutura pr3 ..............................153

6.24 Gráficos Cjulea - Fepave2 - Limite: Estrutura pr4 ..............................154

6.25 Gráficos Cjulea - Fepave2 - Limite: Estrutura pr5 ..............................155

xv

Page 16: Darous j 03 t m Geo-pav

1 - INTRODUÇÃO

Um pavimento rodoviário é uma estrutura de camadas superpostas, assentes

sobre a camada final da terraplenagem regularizada, denominada subleito. Possui

como principais funções: resistir às tensões verticais geradas pelo tráfego,

distribuindo-as ao subleito; proporcionar condições de rolamento cômodas e seguras

aos usuários da rodovia, e resistir aos esforços horizontais que nele atuam, no sentido

de proporcionar maior durabilidade à superfície de rolamento, adiando o mais possível

o processo de trincamento.

O pavimento, ao longo de sua vida útil, sofre a ação incessante do tráfego e do

intemperismo, entre outras variáveis intervenientes. Assim sendo, espera-se que sua

estrutura seja adequadamente projetada, evitando que se atinja prematuramente os

valores admissíveis de qualquer um dos índices que estime suas condições de

serventia, conseqüentemente adiando intervenções de recuperação.

Aliado a um bom projeto devem ser adotadas políticas de manutenção e

conservação preventiva, onde devem ser traçadas medidas adequadas à conservação

dos pavimentos, o que na realidade acaba não ocorrendo.

Devido ao rápido crescimento da frota de veículos, principalmente em países

em desenvolvimento, como o Brasil, é premente a necessidade de reabilitação das

rodovias, pois muitas vezes elas passam a suportar um tráfego não previsto no

projeto, se agravando a partir da falta de recursos sempre alegada quando da

necessidade de restauração (Silva e Domingues, 1994).

Consideram-se ainda motivos para a elaboração de um bom projeto:

1. A idade avançada da maior parte das rodovias brasileiras em conjunto com

o constante aumento de solicitações impostas aos pavimentos, seja pelo

crescimento do número de veículos da frota nacional e/ ou pelo excesso de

peso por eixo, têm levado a um processo de deterioração acelerado de

nossos pavimentos (Bonfim, 2001), e

2. A malha rodoviária nacional é responsável pela maioria do transporte de

pessoas e variados tipos de carga; entretanto o mau estado de

conservação das rodovias, eleva o custo operacional dos veículos e diminui

o nível de segurança, traduzido pelo crescente número de acidentes nas

estradas. É gritante a necessidade de se manter estas rodovias em boas

1

Page 17: Darous j 03 t m Geo-pav

condições de tráfego e segurança, observada a grande influência do seu

estado na qualidade do serviço oferecido aos usuários (Albernaz, 1997).

Desta forma é que a engenharia rodoviária está sempre buscando novas

alternativas de dimensionamento de projetos embasadas em fundamentações teóricas

consistentes.

O avanço tecnológico experimentado pelo meio rodoviário nas últimas décadas

deve-se em parte ao desenvolvimento de inúmeros métodos de dimensionamento de

pavimentos, resultante de estudos realizados no meio acadêmico e de pistas

experimentais, tanto a nível nacional como internacional.

Desenvolveu-se uma série de programas de análise computacional de

estruturas de pavimentos baseados na teoria da elasticidade e métodos numéricos,

segundo Boussinesq, Burmister e outros. Rotinas computacionais que reduzem cada

vez mais o tempo gasto na elaboração de projetos de pavimentos.

Mas diante da variedade de opções de métodos de cálculo de tensões e

deformações, com hipóteses diferentes e que usam ferramentas de cálculo diferentes,

o projetista pode ter dúvidas sobre a opção mais adequada para um bom projeto. É

claro que o conhecimento mais aprofundado da teoria esclarece-o.

Neste sentido, esta pesquisa teve como objetivo principal a comparação entre

alguns dos programas de análise mecanística de estruturas de pavimentos

desenvolvidos no Brasil e no exterior, a partir de um banco de dados de ensaios de

Módulo de Resiliência dos materiais envolvidos em uma obra de pavimentação. Esta

comparação constará de uma análise dos resultados obtidos com cada programa e

sua influência no dimensionamento da estrutura, com descrições sobre vantagens e

desvantagens das ferramentas utilizadas.

Para atingir o objetivo principal foram estabelecidos mais dois objetivos

específicos:

- Comparar os resultados obtidos através de diferentes modos de

transformar o comportamento tensão-deformação elástico-não linear em

elástico-linear, e

- Verificar a acurácia dos programas elástico-lineares, Elsym5, Kenlayer e

Julea.

2

Page 18: Darous j 03 t m Geo-pav

Foi aproveitado o caso referente ao Projeto Básico de Engenharia para

implantação da continuação da Via Light, Av. Brasil/ Madureira (lote 2 - Edital de

Licitação - PCRJ), desenvolvido pela JDS Engenharia e Consultoria Ltda. e contratado

pela Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, através de Licitação Pública.

A presente dissertação de Mestrado também trata dos estudos e projetos

elaborados para dimensionamento e definição dos pavimentos do referido segmento

da Via Light, com os devidos incrementos acadêmicos e a introdução de estudos

adicionais.

É importante registrar que o dimensionamento do pavimento deste segmento

da Via Light para a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, através de sua Secretaria

Municipal de Transportes, teve um interesse especial, considerando que o

encaminhamento formal, como parte integrante de escopo, na impressão final de um

projeto de engenharia rodoviário para a SMTR/ PCRJ, de análises de pavimentos

baseadas em aplicação de métodos empíricos de dimensionamento de estruturas de

pavimento usuais no Brasil, em conjunto com a verificação das mesmas por

procedimentos mecanísticos — de forma organizada e documentada, com

conhecimento e interesse dos setores competentes e responsáveis pela aprovação do

projeto — normalmente não se constitui em praxe.

O estudo inicia-se pelos Estudos de Tráfego e Estudos Geológicos -

Geotécnicos, realizados conforme o contrato firmado com a PCRJ, para a verificação

das características dos materiais envolvidos, tanto do subleito, quanto das camadas

da estrutura. Em seguida são dimensionadas as estruturas flexíveis, segundo as

metodologias usuais no Brasil. Finalmente realiza-se a verificação das estruturas

dimensionadas a partir da aplicação da teoria da elasticidade no âmbito da mecânica

dos pavimentos. Os resultados são analisados e comparados para sua aplicação à

definição da estrutura mais adequada de pavimento flexível para este segmento da Via

Light, tendo em vista as características do tráfego, dos materiais componentes das

camadas e da qualidade do subleito, culminando com uma série de análises

comparativas pertinentes às verificações mecanísticas realizadas.

Faz-se mister ressaltar que os projetistas de pavimentação são compelidos a

obrigação de obedecer aos procedimentos constantes das normas atuais, impostas

pelos órgãos rodoviários nos escopos de serviços constantes de Editais de Licitação

de contratação de projetos. Em alguns poucos casos, ainda que não constantes dos

Escopos, são solicitadas análises mecanísticas informais das estruturas projetadas

3

Page 19: Darous j 03 t m Geo-pav

para simples confronto e comparação com as estruturas propostas a partir das

metodologias empíricas. Este fato acaba também por não refletir a eficiência do

procedimento mecanístico, podendo, inclusive, incidir em resultados pouco confiáveis,

já que as empresas, desobrigadas, por forças contratuais, de executar uma campanha

de sondagens e ensaios, abrangente e adequada à determinação precisa das

características resilientes dos materiais envolvidos, terminam por contentar-se com

uma amostragem deficiente ou até mesmo adotar arbitrariamente valores de Módulos

de Resiliência de uso corrente para tipos de materiais e misturas utilizadas em

pavimentação.

Em última análise, o presente estudo se concentrou na verificação e na análise

comparativa do dimensionamento da estrutura do pavimento indicada para a Via Light,

Trecho: Av. Brasil (Honório Gurgel) - Madureira, em função dos materiais de

construção disponíveis para as camadas de base e sub-base e da possibilidade de

execução de uma boa amostragem de ensaios triaxiais de carregamento repetido para

determinação de Módulo de Resiliência.

Com o intuito de atingir os objetivos descritos, este estudo compreende 7 (sete)

capítulos:

- Capítulo 1, o presente capítulo, onde são apresentados os objetivos;

- Capítulo 2, Revisão bibliográfica;

- Capítulo 3, As metodologias de dimensionamento de pavimentos;

- Capítulo 4, Breve descrição dos programas computacionais utilizados;

- Capítulo 5, Os estudos que subsidiaram o projeto e as análises comparativas

realizadas;

- Capítulo 6, Os dimensionamentos e os resultados das comparações realizadas, e

- Capítulo 7, Conclusões da pesquisa e sugestões para futuras pesquisas.

4

Page 20: Darous j 03 t m Geo-pav

5

2 - REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

2.1 - TRÁFEGO

O tráfego se constitui em um importante parâmetro a ser considerado no projeto

de um pavimento. As informações sobre volumes de tráfego devem ser tratadas a partir

de metodologia de trabalho específica e adequada às definições necessárias a um

perfeito dimensionamento de estrutura de pavimento.

Uma adequada previsão de demanda e de crescimento de tráfego depende

fundamentalmente do estabelecimento de critérios para contagem e pesagem de

veículos.

A complexidade inerente ao tráfego, ou seja, a difícil tarefa de modelagem do

tráfego incidente em um pavimento com vistas à obtenção da solicitação advinda do

mesmo na estrutura deste pavimento, que por sua vez deverá suportá-lo durante o

período de projeto, foi resolvida pela alternativa da representação do mesmo através de

eixos de veículos equivalentes com base em pistas experimentais no estrangeiro.

A contagem e a pesagem de veículos são definidores do Fator de Veículos (FV) e

do Volume Médio Diário de Veículos Comerciais (VMDc), para a obtenção do número N

de repetições de cargas equivalentes ao eixo padrão de 8.2tf.

O número N de operações do eixo padrão de 8.2tf é calculado pela seguinte

expressão:

FRFVVN t ××= (2.1)

Onde:

Vt = volume total de veículos no período de projeto P, obtido através da

expressão 2.2:

PVMDV Ct ××= 365 (2.2)

FV = fator de veículos, e

FR = fator climático regional.

O VMDc representa o volume médio diário de veículos que incide na faixa da via

mais solicitada. O seu valor, determinado para o ano de abertura da rodovia ao tráfego, é

projetado, segundo uma taxa de crescimento anual (t%), calculada a partir de estimativas

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6

de demanda do tráfego local, baseadas em estudos sócio-econômicos regionais para todo

o período considerado para o projeto. Admitem-se, conforme Souza (1966, 1981), taxas

de crescimento anual (t%), em progressão geométrica (não linear) ou progressão

aritmética (linear).

Para o período de projeto, adota-se em geral, atualmente, 10 (dez) anos. Períodos

maiores não são adequados devido à dificuldade de modelagem da configuração das

cargas e dos eixos dos veículos.

O fator de veículos é determinado por amostragem do tráfego, considerando-se a

classificação pelo número e pelo tipo de eixos.

Tabela 2.1 - Grupos de Veículos, DNER (1998) GRUPOS

Automóveis e utilitários

Ônibus

Caminhões leves, com dois eixos simples, de rodas simples

Caminhões médios, com dois eixos, sendo o traseiro de rodas duplas

Caminhões pesados, com dois eixos, sendo o traseiro “tandem”

Reboques e semi-reboques: as diferentes condições de veículos, em unidades múltiplas

O Método de Dimensionamento de Pavimentos Flexíveis do Engenheiro Murillo

Lopes de Souza, define fator de veículo como sendo “o número que multiplicado pela

quantidade de veículos em operação resulta no número de eixos equivalentes ao eixo

padrão, ou seja, transforma em eixo equivalente de 8,2tf de um eixo padrão, os eixos dos

vários tipos de veículos que compõem o tráfego”. Não são considerados os fatores de

veículos dos automóveis e dos caminhões leves.

O FV é obtido em função do fator de carga (FC) e do fator de eixos (FE), pela

expressão:

FEFCFV ×= (2.3)

Conforme mencionado, as informações relativas a volume e a composição da frota

de tráfego são de importância fundamental à determinação do número N de repetições do

eixo padrão de 8,2tf, principalmente no que se relaciona ao cálculo destes fatores (fator

de carga e fator de eixos). Para a obtenção destes elementos é necessário que sejam

implementados: um plano de contagem de tráfego de acordo com as características

Page 22: Darous j 03 t m Geo-pav

7

homogêneas do trânsito incidente no trecho, previamente definidas e um esquema

eficiente de pesagem de veículos ao longo da extensão.

A determinação do fator de carga é baseada no conceito de equivalência de

operações, que é um número que relaciona o efeito de uma passagem de qualquer tipo

de eixo sobre o pavimento com o efeito provocado pela passagem de um eixo

considerado padrão e o fator de eixo expressa o número médio de eixos por veículo, da

frota analisada. Os métodos de dimensionamento de pavimentos asfálticos transformam

as várias configurações de cargas atuantes em números de passagem do eixo padrão por

facilidade de concepção. Entretanto, entende-se que a equivalência é quanto ao poder

destrutivo ou de produzir vários tipos de defeito por repetição de cargas.

No Brasil são utilizados os seguintes fatores de equivalência de carga:

− fatores de equivalência de carga desenvolvidos pelo USACE - (Corpo de

Engenheiros do Exército Americano) - adotados no método de projetos de

pavimentos flexíveis novos do DNER - Souza (1966, 1981) e nos métodos de

projeto de reforço de pavimentos, PRO 10, PRO 11 e TECNAPAV (PRO-269/

94) (Tabela 2.2);

− os fatores de equivalência de carga do GEIPOT - adotados no método de

projeto de reforço de pavimentos DNER-PRO-159/ 85, que tem as seguintes

origens:

− para os eixos simples de roda dupla e para eixos duplos são originários de

uma certa composição de fatores de equivalência da AASHTO (American

Association of State Highway and Transportation Officials), para um valor

de SN e um índice de serventia final, e

− para os eixos simples de roda simples e eixos triplos - expressões

desenvolvidas na Universidade de Austin, Texas (Soares e Motta, 2001)

(Tabela 2.3).

Em todos os casos considera-se o eixo padrão de roda dupla de 8,2tf.

Os fatores de equivalência do USACE avaliam os efeitos do carregamento nas

trilhas de roda (deformação permanente).

Os fatores de equivalência da AASHTO baseiam-se na perda de serventia (PSI) e

no índice de serventia terminal e na resistência do pavimento medida pelo SN (Número

Page 23: Darous j 03 t m Geo-pav

8

Estrutural). Estes fatores variam com o tipo de pavimento (asfáltico ou rígido), DNER

(1998).

Tabela 2.2 - Fatores de Equivalência de carga do USACE, DNER (1998). TIPO DE EIXO FAIXAS DE CARGAS (TF) EQUAÇÕES P (tf)

0 - 8 FEC = 2,0782 x 10-4 x P 4,0175 Dianteiro simples Traseiro simples ≥ 8 FEC = 1,8320 x 10-6 x P 6,2542

0 - 11 FEC = 1,5920 x 10-4 x P 3,4720 Tandem duplo

≥ 11 FEC = 1,5280 x 10-6 x P 5,4840

0 - 18 FEC = 8,0359 x 10-5 x P 3,3549 Tandem triplo

≥ 18 FEC = 1,3229 x 10-7 x P 5,5789

Tabela 2.3 - Fatores de equivalência de carga de AASHTO, DNER (1998). TIPOS DE EIXO EQUAÇÕES P (tf)

Simples de Rodagem Simples FEC = (P/ 7,77) 4,32

Simples de Rodagem dupla FEC = (P/ 8,17) 4,32

Tandem Duplo FEC = (P/ 15,08) 4,14

Tandem Triplo FEC = (P/ 22,95) 4,22

O Código Nacional de Trânsito regulamenta as dimensões máximas dos veículos,

e disciplina os limites máximos de peso bruto por eixo e por conjunto de eixos.

A figura 2.1 apresenta de forma gráfica os valores do FEO (Fator de Equivalência

de Operações) em escala logarítmica para eixos simples, eixos “tandem” (duplos) e eixos

triplos, respectivamente, que estão expressos nas equações da Tabela 2.2.

O cálculo do FC é obtido a partir dos dados de pesagem agrupados com os eixos

escalonados por intervalos de carga.

Nas tabelas 2.2 e 2.3, obtêm-se os valores dos fatores de equivalência para estes

intervalos de carga, através das expressões constantes das mesmas.

Page 24: Darous j 03 t m Geo-pav

9

FATOR DE EQUIVALÊNCIA DE OPERAÇÕES Figura 2.1 - Valores de FEO para eixos simples, eixos em “tandem” (duplo) e eixos

em “tandem” (triplo), MEDINA (1997). Os produtos das percentagens dos tipos de eixos na composição da frota pelos

fatores de equivalência resultam nos fatores de operações, cujo somatório, denominado

de equivalência de operações, é igual a cem vezes o FC.

Com relação ao fator de eixo, o mesmo representa um valor que transforma o

tráfego em número de eixos médios por veículo, em função da composição do tráfego na

faixa mais solicitada, em números de passagens de eixos equivalentes. Para a

determinação do FE, calcula-se o número de eixos dos tipos de veículos atuantes na

rodovia, através da expressão (Benevides, 2000):

nPPPFE n ×

+⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅+×

=

1003

1002

10032 (2.4)

Onde:

P2 = porcentagem de veículos de 2 eixos;

CA

RG

A D

O E

IXO

tf

Page 25: Darous j 03 t m Geo-pav

10

P3 = porcentagem de veículos de 3 eixos;

Pn = porcentagem de veículos de n eixos;

P2 + P3 + ……. + Pn = 100%

As variações de umidade dos materiais dos pavimentos acarretam alterações na

capacidade de suporte dos mesmos. Estas variações, em todas as estações do ano, são

representadas pelo Fator Climático Regional (FR). A pista experimental da AASHTO

considerou o valor de 0,2 para baixos teores de umidade e de 5,0 para materiais

saturados. Levando-se em conta o espaço de tempo em que ocorre, o coeficiente a ser

adotado no projeto, é uma média ponderada dos diferentes coeficientes sazonais.

Souza (1966), sugere os valores para o FR, em função da altura média anual de

chuva, apresentados na Tabela 2.4.

Tabela 2.4 - Altura Média de Chuva x Fator Climático Regional, Souza (1966) Altura Média de Chuva (mm) Fator Climático Regional (FR)

< 800 0,7

800 a 1.500 1,4

> 1.500 1,8

Souza (1981) recomenda ser mais apropriado a adoção de FR = 1,0, por já se

adotar CBR saturado. Bernucci (1995) considera a utilização de FR = 1,00, por evitar, este

valor, superdimensionamento das camadas dos pavimentos.

No método da COPPE de análise mecanística, o número N admissível é obtido em

ensaios de fadiga e utilizado como dado de entrada para a obtenção de valores

admissíveis para tensão e deformação e comparado com o tráfego real “N”, utilizando-se

o fator campo-laboratório, fator este que Pinto (1991) indica, após observações em

rodovias federais durante um período de 6 anos, valores de 104 para ensaios à tensão

controlada e 105 para ensaios à deformação controlada.

2.2 - PRINCIPAIS FATORES INTERVENIENTES NO COMPORTAMENTO DOS PAVIMENTOS.

Inicialmente, para o entendimento do comportamento das estruturas dos

pavimentos submetidas a carregamentos de tráfego, tinham-se modelos empíricos e

importados. Modelos estes estudados e desenvolvidos a partir das características físicas

e químicas atuantes em estruturas de pavimentos oriundas e peculiares de países de

Page 26: Darous j 03 t m Geo-pav

11

características geotécnica/ geológicas e climatológicas bastante diferenciadas das

encontradas no Brasil.

Desta forma é que pesquisas desenvolvidas no Brasil imputaram maior

racionalidade no tratamento das questões relativas ao comportamento das estruturas dos

pavimentos brasileiros.

O desempenho dos pavimentos é avaliado a partir de aspectos funcionais e

estruturais.

Quanto aos aspectos estruturais, consideram, os mesmos, as espessuras das

camadas e seus respectivos materiais constituintes, sendo o desempenho estrutural

avaliado a partir do módulo de resiliência ou dinâmico, da temperatura do interior do

revestimento, da deformação permanente (afundamento de trilha de roda) e da vida de

fadiga (trincamento), função que são das condições de campo, determinadas através de

simulações em laboratório.

O comportamento e desempenho de pavimento modelado de forma mecanística

baseia-se na teoria da elasticidade de sistema em camadas, que para ser efetivada

depende do conhecimento dos parâmetros σ x ε dos materiais que serão empregados os

quais são obtidos através de ensaios de laboratório com os vários materiais do pavimento

que permite a estimativa de tensões e deformações em diversos pontos da estrutura.

É Indispensável o conhecimento do comportamento dos materiais de pavimentação em

relação às cargas e condições do meio físico que lhe são impostas e às tensões e

deformações desenvolvidas sob as cargas impostas. A figura 2.2 representa de forma

esquemática o comportamento dos materiais.

Comportamento Elástico-Linear

Comportamento Complexo→ Simplificação

Comportamento Elástico-Não Linear

Figura 2.2 - Comportamento dos Materiais

Page 27: Darous j 03 t m Geo-pav

12

2.3 - ANÁLISE DE PAVIMENTOS

O desenvolvimento de método analítico para avaliação do desempenho de

pavimentos depende: do conhecimento das espessuras e dos módulos de resiliência das

camadas componentes do pavimento e das características da carga aplicada. Desta

forma a estimativa da resposta do pavimento é realizada através do cálculo de tensões e

deformações através da Teoria da Elasticidade, na fase atual de desenvolvimento da

modelagem.

De maneira sucinta, pode-se listar os trabalhos mais representativos que permitem

hoje a ampla utilização dos métodos teóricos - experimentais como se segue:

Boussinesq em 1885 - Conjunto de equações para o cálculo de tensões e

deformações em um meio semi-infinito, linear, elástico, homogêneo e isotrópico

submetido a um carregamento pontual.

Burmister em 1943 - Método para determinar tensões e deformações em sistemas

de duas camadas (estratificados) e 3 camadas.

Acum. & Fox em 1951 - Soluções exatas para um carregamento veicular

uniformemente distribuído na superfície de um sistema de três camadas.

2.3.1- MÉTODOS COMPUTACIONAIS

Após a década de 1970 com o avanço da computação foram desenvolvidos muitos

sistemas de cálculo de tensões e deformações para pavimentos asfálticos e de concreto.

Entre os programas para cálculo de tensões e deformações em sistemas de camadas

elásticas citam-se:

− Bistro e Bisar - Shell;

− Elsym 5 - Chevron;

− Alize III - Laboratoire Central des Ponts et Chausses;

− Kenlayer - Universidade de Kentucky;

− JULEA - Uzan (1978);

− FEPAVE - Berkeley (1968), utilizado pela COPPE/ UFRJ desde 1973;

− MECAF 3D - Régis Martins Rodrigues - origem Booker e Small;

− PAVE - Franco (2000);

Page 28: Darous j 03 t m Geo-pav

13

− ILLI - PAVE - Universidade de Illinois;

− SENOL - Universidade de Nottingham - Inglaterra, e

− CRACKTIP - Universidade de Ohio - EUA.

Alguns programas utilizam métodos aproximados de cálculo e permitem que sejam

assumidas hipóteses de descontinuidade outros permitem considerar mais de um tipo de

carregamento, e outros ainda consideram a não linearidade na elasticidade dos materiais.

Os programas mais conhecidos no Brasil são:

ELSYM 5 - utiliza a técnica de diferenças finitas, permite dez tipos de

carregamentos, cinco subcamadas e considera atrito variável entre as camadas e módulo

de resiliência elástico linear;

FEPAVE - utiliza o método dos elementos finitos e permite a hipótese elástica não

linear para as camadas do pavimento (MR = VAR. = elástico não linear);

PAVE - semelhante ao FEPAVE, porém incorporando abordagem probabilística

para análise e projeto de pavimentos. Adota os modelos de desempenho desenvolvidos

para os materiais de pavimentação utilizados no Brasil, calibrados para as condições

brasileiras de clima. Inclui análise de confiabilidade do desempenho do pavimento a partir

de estudo de sensitividade das variáveis do modelo de forma a determinar as variáveis

com maior contribuição na variância das soluções geradas (variáveis estocásticas),

método de Rosenblueth. Permite a hipótese elástica linear, e

KENLAYER - Permite a hipótese elástica não linear para as camadas do

pavimento (MR = VAR. = elástico não linear).

É importante registrar que a utilização das soluções dos sistemas em camadas

não é suficiente para a avaliação do desempenho dos pavimentos. Logo o estudo da

deterioração das camadas que compõem a estrutura é necessário para complementar a

análise de desempenho dos pavimentos. Desta forma, existem programas que promovem

esta integração, como por exemplo:

− MMOPP (ATR/ TR/ QI);

− AYMA (Vida de Fadiga/ ATR/ def. do subleito), e o PAVE (2000) nele baseado,

e

− LEDFAA (Vida de Fadiga) para pavimentos de aeroportos.

Page 29: Darous j 03 t m Geo-pav

14

2.3.2 - AÇÃO DO CLIMA SOBRE OS PAVIMENTOS

Além das cargas de tráfego, o meio físico exerce influência sobre a vida útil dos

pavimentos.

A ação conjunta, clima e tráfego, constitui o principal fator que impõe vida útil

limitada aos pavimentos.

O clima se constitui no fator que mais afeta o desempenho de um pavimento,

principalmente, através da temperatura do ar e da precipitação pluviométrica. Sendo

assim o clima influencia os pavimentos através de mecanismos, dos quais, os mais

importantes são: a intemperização dos materiais, a alteração dos módulos de resiliência e

a alteração das umidades de equilíbrio.

Medina (1997) define umidade de equilíbrio como sendo o valor médio da gama de

variação do teor de umidade do solo do subleito ao longo do ano, após a fase de

acomodação dos primeiros meses de serviço. Depende da pluviosidade e da

evapotranspiração. Influenciam na Umidade de Equilíbrio: infiltração das águas de chuva,

oscilação do nível do lençol freático, gradientes de temperatura e congelamento da água

do solo.

Existe uma tendência das umidades das camadas e do subleito do pavimento,

durante grande parte de sua vida útil, se estabilizarem em uma umidade de equilíbrio,

desde que as condições de fluxo de água através da estrutura sejam mantidas.

No Brasil diversas pesquisas comprovam que a umidade de equilíbrio das

camadas de pavimentos de rodovias federais é próxima da umidade ótima, não havendo

grandes variações sazonais. P.A.E.P. - Pesquisa de Avaliação Estrutural de Pavimentos

buscou correlacionar a umidade do subleito com as deflexões medidas, duas vezes na

estação chuvosa e duas vezes na estação seca, em trechos experimentais distribuídos na

malha rodoviária federal brasileira. O efeito da sazonalidade foi verificado insignificante,

quanto a variações das deflexões induzidas pelas variações da umidade.

A temperatura do ligante influencia as propriedades dos materiais asfálticos

exatamente no comportamento mecânico visco - elástico - plástico. As curvas tensão x

deformação variam com a temperatura.

Altas temperaturas do ar e absorção de radiação solar causam o amolecimento do

revestimento asfáltico, ocasionando maiores deformações elásticas e plásticas dos

Page 30: Darous j 03 t m Geo-pav

15

pavimentos sob a ação das cargas. Através de simulações com o FEPAVE, Previtera

(1974), constatou grandes deformações resilientes em virtude desta influência.

Revestimentos asfálticos são corpos negros, por isso absorvem muito calor. A

quantidade de calor absorvida é função da radiação solar incidente, que é função do: i)

período do ano, ii) período do dia, iii) latitude do local, iv) nebulosidade e v) altitude do

local.

As temperaturas no interior dos pavimentos podem ser maiores ou menores que

na superfície, dependendo da radiação solar, nuvens e ação da chuva. Temperaturas

médias no interior do pavimento são determinadas a partir de modelos matemáticos

baseados nas temperaturas médias mensais do ar.

Medina (1997) define Sucção como sendo a poro-pressão da água de uma

amostra indeformada de solo. Ao ser retirada, foi aliviada das tensões externas que sobre

ela atuavam. Sucção é a diferença entre a pressão absoluta da água nos poros, após a

retirada da amostra, e a pressão atmosférica. Pode ser determinada por tensômetros

instalados no solo, acima do lençol freático, ou em amostras indeformadas no laboratório.

Aumento da Sucção ocasiona diminuição das deformações resilientes e permanentes, o

que significa aumento do módulo de resiliência, repercutindo assim favoravelmente na

vida útil dos pavimentos já que a maior parte do tempo as camadas estarão trabalhando

sob condição parcialmente saturada (presença de sucção).

Medina (1997) define Evapotranspiração como sendo a quantidade de água que

seria perdida através de uma superfície completamente coberta de vegetação, em

havendo permanentemente no solo, água em quantidade suficiente para a vegetação.

Enquanto a evaporação se dá diretamente da superfície do solo, das folhas, etc., a

transpiração acontece, após a absorção da água do solo pelas raízes das árvores, pelas

folhas destas árvores. A elevada evapotranspiração que ocorre no Brasil por ser uma

região tropical explica em parte as umidades de equilíbrio baixas.

Vários autores brasileiros entre os quais Medina (1997) e Franco (2000) comentam

a utilização da metodologia para dimensionamento de pavimentos baseada no CBR

determinado que é com corpos de prova embebidos em água durante 4 dias, condição

esta que representa as condições rigorosas do clima frio, presente em países de clima

temperado, onde o descongelamento da água existente nos vazios de solo induz a

saturação das camadas e do subleito do pavimento pode induzir a

Page 31: Darous j 03 t m Geo-pav

16

superdimensionamento de estrutura, quanto ao afundamento ou a deformação

permanente. Camadas de pavimentos bem construídas não atingem a condição saturada,

pois a umidade se estabiliza próxima da umidade de compactação, além disso, muitas

vezes, este superdimensionamento, em relação à proteção do subleito, não corresponde

a aumento de vida de fadiga, podendo acontecer, por este aspecto, a ruptura precoce.

2.3.3 - COMPORTAMENTO MECÃNICO DA ESTRUTURA DO PAVIMENTO

O comportamento mecânico do solo utilizado na estrutura de um pavimento é

regido por tensões atuantes (σ) e deformações resilientes (deformações recuperáveis,

deformações elásticas) (ε).

Por definição o Módulo de Resiliência é:

a

drM ε

σ= (2.5)

Onde:

Mr = Módulo de Resiliência;

σd = Tensão Desvio Aplicada, e

εa = Deformação Específica Axial Resiliente.

Sobre Resiliência cabem os seguintes comentários:

− O conceito clássico de resiliência é de energia potencial de deformação, ou

seja, de energia armazenada num corpo deformado elasticamente, devolvida

quando cessam as tensões causadoras das deformações;

− O módulo de resiliência é obtido experimentalmente por ensaios dinâmicos:

ensaios triaxiais de cargas repetidas para os solos e britas ou compressão

diametral para as misturas asfálticas e materiais estabilizados quimicamente;

− O módulo de resiliência não é um parâmetro constante ou fixo para a grande

maioria dos materiais de pavimentação;

− A anisotropia ou não homogeneidade podem fazer com que o módulo de

resiliência varie pontualmente dentro de um material específico. A anisotropia e

a heterogeneidade numa camada, não são consideradas. A não linearidade do

Page 32: Darous j 03 t m Geo-pav

17

módulo com o estado de tensões não é uma questão de anisotropia de um

meio elástico linear;

→321 , σσσ e tensões normais principais, ou seja,

tensões normais que ocorrem no plano onde as

tensões cisalhantes são nulas;

− Exatamente no ponto do carregamento vertical, ou seja, quando a carga está

verticalmente acima do elemento, tem-se as tensões normais principais,

horizontal )( 3 hσσ = e vertical ( 1σσ =v ). O ensaio triaxial é realizado,

usualmente, à tensão confinante 3σ constante e 1σ variável.

vσσ =1 hσσ →2

hσσ =3

31 σσσ −=d (desvio).

hσσ =3 hσσ =3

hσσ =3

Como se utiliza no ensaio corpos de prova cilíndricos, logo:

hσσσσ =→= 332 ;

− No cubo elementar do corpo solicitado, considera-se: σ1 = σv, σ2 = σ3 = σh, o

que caracteriza a simetria axial. É o caso do ensaio triaxial de cargas

repetidas: σd = σ1 - σ3 (tensão desvio) crescente com σ1, quando σd se anula,

atua à volta de todo o cilindro a tensão σ3;

− Os fatores que influenciam o comportamento resiliente dos materiais são: o

estado de tensões, o número de repetições (acomodação inicial da estrutura)

da tensão desvio, história das tensões, duração e freqüência da aplicação da

tensão desvio, mais as condições intrínsecas - granulometria, tipo de

partículas, condições de compactação e grau de saturação;

Page 33: Darous j 03 t m Geo-pav

18

− O comportamento resiliente dos materiais de pavimentação é na maioria dos

casos, “elástico não linear”, e

− Em alguns casos a utilização de modelos elásticos lineares se justifica por

fornecerem os resultados satisfatórios combinados à facilidade e simplicidade

de aplicação.

2.3.4 - MODELOS DO COMPORTAMENTO RESILIENTE DOS DIVERSOS MATERIAIS QUE PODEM COMPOR A ESTRUTURA DE UM PAVIMENTO FLEXÍVEL.

a) Misturas Asfálticas

MÓDULO DE RESILIÊNCIA: determinado no ensaio de compressão diametral ou

de tração indireta, em que a tensão varia em pulsos de carga de 0,1s e 0,9s de repouso, o

que corresponde a 1Hz ou 1 ciclo/ s.

MÓDULO DINÂMICO: determinado no ensaio de compressão triaxial com tensão

desvio senoidal.

O modelo de previsão do comportamento de misturas asfálticas no sistema PAVE

utiliza o conceito de MÓDULO DINÂMICO.

As misturas asfálticas apresentam endurecimento ao longo da sua vida útil, por

oxidação e volatilização de componentes do ligante asfáltico. Este envelhecimento pode

ser dividido em duas etapas:

− Curto prazo - função do superaquecimento do ligante durante o processo de

usinagem à quente da mistura, e

− Longo prazo - função do clima, propriedades da mistura e tipo do ligante.

O envelhecimento do ligante ocorre em taxas diferentes ao longo da profundidade

da camada. Afeta a viscosidade do ligante asfáltico da mistura, que aumenta ao longo da

vida do pavimento e influencia significativamente o módulo dinâmico das misturas

asfálticas.

Mirza e Witczak (1992) modelaram o envelhecimento a curto prazo do ligante

asfáltico, o que possibilitou a modelagem da viscosidade do ligante para determinadas

características de idade, temperatura e profundidade da camada asfáltica (Franco, 2000).

Page 34: Darous j 03 t m Geo-pav

19

b) Camadas de Solo-Cimento

Existe queda do módulo de elasticidade efetivo com as repetições da carga de

tráfego à medida que seu trincamento progride. Ayres (1997) desenvolveu um sistema

chamado AYMA que permite ao usuário optar pela utilização do modelo de previsão de

queda do módulo de resiliência da camada cimentada ou não. O modelo de previsão

incorporado no AYMA por Ayres utiliza dois módulos limites, o superior que equivale ao

módulo da camada recém-construída e sem trincas e o inferior que equivale ao módulo da

camada totalmente trincada. A taxa de queda do módulo de resiliência é dada por uma

função senoidal. No PAVE (2000) também foi incorporado além deste modelo do AYMA, o

modelo onde se observa que o módulo de elasticidade só decai de valor após o início do

trincamento.

c) Camadas de Solo

O comportamento dos solos utilizados na estrutura de um pavimento é governado

pelos parâmetros que correlacionam as tensões atuantes com as deformações resilientes,

sendo eles o módulo de resiliência e o coeficiente de Poisson.

Como já mencionado, o módulo de resiliência não é um parâmetro constante ou

fixo para os solos utilizados em pavimentação. A anisotropia ou não-homogeneidade pode

fazer com que o módulo de resiliência varie pontualmente dentro de um material

específico (Fonseca, 1995).

Outros fatores que influenciam o comportamento resiliente dos solos são: pressão

confinante, número de repetições da tensão desvio, história de tensões, duração e

freqüência da tensão desvio, tipo de agregado, graduação das partículas, densidade e

umidade de compactação e grau de saturação.

O comportamento resiliente dos solos de pavimentação é, na maioria dos casos,

elástico não linear. Apesar deste comportamento, é comum observar na literatura a

adoção de modelos elásticos lineares. A utilização desses modelos justifica-se por

fornecerem resultados satisfatórios combinados à facilidade e simplicidade na sua

aplicação.

Sistemas inseridos em programas de computador realizam cálculos das tensões e

deformações ao longo da estrutura do pavimento. O FEPAVE utiliza o método dos

elementos finitos e permite a consideração elástica-não linear. O JULEA, utilizado por

Page 35: Darous j 03 t m Geo-pav

20

Ayres (1997) e o ELSYM5 utilizam a solução de Burmister e só permitem análises

elástico-lineares.

2.3.5 - FADIGA DOS PAVIMENTOS

Fadiga é o processo de perda de integridade de um material submetido a um

estado de tensões e deformações repetidas ou oscilantes. Estas tensões de valores

inferiores à tensão de ruptura causam o trincamento da camada do pavimento depois de

determinado número de aplicação de carga, ou seja, o material perde resistência com a

repetição da aplicação da carga.

Nos pavimentos as trincas se propagam com a continuação da aplicação do

carregamento. As trincas se propagam até a superfície, se interligam tomando a textura

de “couro de jacaré” e podem redundar em panelas com a perda de material superficial.

Permitem, ainda, a infiltração de água que vai enfraquecer as camadas subjacentes.

A estimativa de vida de fadiga pode ser realizada através de pistas de simulação

de tráfego ou de ensaios de laboratório, em placas, vigotas ou corpos de provas

cilíndricos.

O trincamento por fadiga tanto pode se iniciar nas fibras inferiores da camada do

revestimento asfáltico, propagando-se por toda a espessura até o surgimento das trincas

na superfície, quanto pode se iniciar pelo topo da camada do revestimento asfáltico. No

caso do início pelo topo o trincamento se dá devido ao surgimento de tensões críticas na

fibra superior da camada, agravadas pelo enrijecimento ocasionado pelo envelhecimento,

dependendo também da espessura da camada.

Medina (1997) cita que, em revestimentos espessos, com mais de 20cm, o

trincamento pode iniciar pela superfície da camada do revestimento devido à curvatura

convexa próximo às rodas.

Para levar em conta a repetição de cargas de diferentes magnitudes, utiliza-se a

Lei de Miner, de acúmulo do dano de fadiga:

∑=i

i

NnD (2.6)

Onde:

D= é o dano acumulado por fadiga, se D < 1, não há ruptura por fadiga;

Page 36: Darous j 03 t m Geo-pav

21

ni= é o número de aplicações de determinada intensidade, e

Ni= é o número de repetições de carga necessários para atingir a ruptura.

A vida de fadiga das misturas asfálticas é afetada pelos seguintes fatores:

− fatores de carga: amplitude, tipo e freqüência do carregamento;

− fatores da mistura asfáltica: granulometria e qualidade dos agregados, tipo e

qualidade do cimento asfáltico, teor de ligante, teor de vazios, e

− fatores ambientais: temperatura e umidade.

O aumento na temperatura pode atuar de dois modos na vida de fadiga de

misturas asfálticas: diminuindo o módulo de resiliência e diminuindo a resistência à tração

do material. As misturas asfálticas se tornam mais sensíveis às aplicações da carga, o

que contribui para a redução da vida de fadiga da camada. Os modelos básicos de

previsão do número de repetições de carga para atingir o trincamento por fadiga estão

relacionados às tensões de tração ou às deformações de tração, aplicadas nos pontos

críticos.

Atualmente os modelos básicos de previsão do número de repetições de carga

para atingir o trincamento por fadiga se baseiam na deformação de tração e no módulo de

deformação. Por exemplo, o modelo de fadiga incorporado no programa LEDFAA

(Federal Aviation Administration) baseia-se no dano acumulado calculado pela relação

entre o número de coberturas aplicadas e o número de coberturas que levarão ao

trincamento por fadiga (uma cobertura ocorre quando todos os pontos de uma seção de

uma determinada faixa de tráfego tiverem sido solicitados pelas rodas pelo menos uma

vez).

Existem vários modelos para determinação do número de repetições de carga que

leva à ruptura por fadiga na porção inferior da camada do revestimento, por exemplo:

− Modelos de fadiga foram desenvolvidos pelo Instituto de Asfalto dos EUA (MS

1 e MS 11), pela Shell Oil e pelo Superpave (A-357), citados em Franco (2000);

− Modelos de fadiga desenvolvidos por Pinto (1991) para misturas asfálticas

brasileiras, utilizando (∆σ ou εt) e módulo de resiliência da camada asfáltica, e

Page 37: Darous j 03 t m Geo-pav

22

− Rodrigues (1991) - modelo obtido através da relação entre a vida de fadiga e a

densidade de energia de deformação (energia de deformação por unidade de

volume).

Os modelos de fadiga necessitam de ser calibrados de forma a corrigir os valores

determinados em laboratório, que são obtidos em condições específicas, tais como:

carregamento e freqüência de carregamento constantes, temperatura fixa, forma e tipo de

compactação, etc., diferentes das condições esperadas no campo. A forma mais usual é a

aplicação de um fator campo/ laboratório.

labc NfN ⋅= (2.7)

Onde:

Nc = número de repetição de carga para atingir o trincamento por fadiga no

campo;

Nlab = número de repetição de carga para atingir o trincamento por fadiga no

laboratório, e

f = fator campo/ laboratório.

Segundo Pinto e Motta (1995), o fator campo-laboratório é bastante variável na

literatura nacional e internacional. Para um número de aplicação de carga N de campo

calculado segundo os fatores de equivalência de carga do método de dimensionamento

do DNER e para uma área trincada de 40%, o fator campo/ laboratório pode variar de 103

a 5 x 104.

Como já comentado, a repetição das cargas das rodas dos veículos solicita à

flexão a camada de concreto asfáltico do revestimento betuminoso. Iniciam-se trincas,

geralmente na parte inferior do revestimento, que se propagam para cima até atingir a

superfície. Em alguns revestimentos, em geral muito espessos, ou mesmo em situação de

relações modulares especiais entre o revestimento e a base, as trincas podem se iniciar

na superfície (Medina, 1997).

A Vida de Fadiga em Misturas Cimentadas.

Segundo Medina (1997), a vida de fadiga de misturas cimentadas pode se

correlacionar com as tensões ou deformações de tração através dos modelos bf

bf NbayouaNy log⋅+== . A fadiga pode ser correlacionada também com

Page 38: Darous j 03 t m Geo-pav

23

a densidade de energia de deformação onde busca-se eliminar a dependência direcional

das deformações ou tensões, utilizando-se os invariantes.

Ceratti (1991) relacionou, através do modelo logaritmo citado, a vida de fadiga em

função de diversos parâmetros, tais como: deformação ou tensão de tração, resistência à

tração na flexão, máxima densidade de energia, além de outros.

Rodrigues (1991) cita Pretorius e Otte como criadores de modelos de fadiga em

misturas cimentadas, cujas derivações constam de outras metodologias, como por

exemplo, a da África do Sul e o modelo da USACE.

Outro modelo desenvolvido por Thompson é apresentado por Rodrigues (1991),

baseado no módulo de ruptura da camada cimentada no momento do carregamento e na

tensão de tração.

A Deformação Permanente nos Pavimentos

A deformação permanente é um importante fator no projeto de pavimentos

flexíveis. Reflete-se nos afundamentos da trilha de roda e nas irregularidades na

superfície do pavimento que, por sua vez, dificultam a drenagem e aumentam o risco de

aquaplanagem. Esses efeitos têm como conseqüência direta a redução dos níveis de

segurança e conforto dos usuários de estradas, aeroportos, ruas ou avenidas.

Conforme mencionado anteriormente, a deformação total nos pavimentos flexíveis

devido a ação das cargas de tráfego possui uma parcela resiliente ou reversível e outra

permanente ou plástica.

As camadas da estrutura de um pavimento contribuem para a deformação

permanente total do conjunto, sendo necessário conhecer-se o mecanismo de

deformação de cada uma das camadas para estimar-se a profundidade dos

afundamentos de trilha de roda.

Os modelos de previsão de deformação específica permanente de solos e britas

têm sido desenvolvidos a partir de resultados de ensaios triaxiais de cargas repetidas,

sendo que as deformações permanentes iniciais podem ou não ser consideradas.

Em virtude das variações possíveis nas moldagens de corpos de prova e as

incertezas inerentes ao tráfego e ao clima é justificada a utilização de modelos

simplificados para a estimativa da profundidade dos afundamentos, em geral, expressa

como:

Page 39: Darous j 03 t m Geo-pav

24

bp aN=ε (2.8)

Onde:

εp = Deformação específica plástica;

a e b = Parâmetros a serem considerados para as condições de ensaios, e

N = Número de repetições de carga;

Pode-se melhorar esta estimativa dividindo as camadas dos pavimentos em

subcamadas.

Svenson (1980) demonstrou a influência de fatores de carga, fatores estruturais e

fatores ambientais nas deformações permanentes de solos argilosos provenientes de

camadas de reforço de subleito e de subleito de rodovias brasileiras. As conclusões são

que a deformação específica permanente cresce com o aumento da tensão desvio,

aumenta com o crescimento da umidade de compactação; enquanto, a freqüência de

carregamento pouco influencia, e o tempo de cura dos corpos de prova exerce influencia.

Para as misturas asfálticas Coelho (1996) mostra que a granulometria, o formato,

a textura superficial e o tamanho dos agregados; a rigidez do ligante; o volume de vazios;

a quantidade do ligante; o método de compactação da mistura; a temperatura; o estado

de tensões e o número de repetições de carga nas condições de campo ou ensaio,

influenciam significativamente nas deformações permanentes do concreto asfáltico.

Em última análise para se estimar efetivamente a deformação específica

permanente das camadas de um pavimento, deve-se pesquisar e relacionar as diversas

variáveis que influenciam significativamente o comportamento dos materiais componentes

da mistura.

As Tensões e Deformações Verticais Limites no Subleito

A deformação permanente em estruturas de pavimento, também é avaliada

indiretamente através das tensões verticais e deformações resilientes, causadas pela

aplicação de cargas, que ocorrem no topo do subleito.

A limitação da tensão vertical atuante no topo do subleito é um dos critérios

utilizados atualmente para o projeto de pavimentos, uma vez que o subleito é a camada

de menor resistência ao cisalhamento e, portanto, sensível às deformações plásticas

(Motta, 1991).

Page 40: Darous j 03 t m Geo-pav

3 - MÉTODOS DE DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS NOVOS

3.1 - MÉTODOS DO DNER

3.1.1 - CBR

O método do CBR, também conhecido como método do DNER, de

dimensionamento de pavimentos flexíveis ainda é o de maior utilização nos projetos de

engenharia rodoviária no país. Foi desenvolvido pelo Engº Murillo Lopes de Souza, como

adaptação do trabalho “Design of Flexible Pavements Considering Mixed Loads and

Traffic Volume”, de autoria de W. J. Tumbull, C. R. Foster e R. G. Ahlvin (1962) do Corpo

de Engenheiros do Exército dos E.U.A. e de conclusões obtidas na Pista Experimental da

AASHTO, também de 1962, para as condições brasileiras relativas a: clima, solos,

materiais e tráfego. Foi o mesmo normatizado pelo DNER em 1966, quando então, sua

utilização, passou a fazer parte obrigatória dos escopos de serviços constantes dos

Editais de Licitação para contratação de projetos de engenharia para implantação de

rodovias.

Baseia-se fundamentalmente na utilização do resultado do ensaio de Índice

Suporte Califórnia, ISC (CBR em Inglês) das amostras de solos do subleito e das

camadas granulares do futuro pavimento e na utilização do Número N, número de

repetições do eixo padrão durante a vida de projeto, determinado a partir de metodologia

de uso corrente, apresentada no Capítulo 2 - Revisão Bibliográfica.

Desta forma, no método do DNER, a capacidade de suporte do subleito e dos

materiais constituintes dos pavimentos é feita pelo CBR, adotando-se o método de ensaio

preconizado pelo mesmo DNER, em corpos-de-prova compactados em laboratório para

as condições de massa específica aparente e umidade especificadas para o serviço.

A determinação do CBR de uma amostra de solo se faz pela penetração de uma

haste de seção transversal circular, de área igual a 3 polegadas quadradas, em uma

amostra de solo, compactada à umidade ótima e densidade máxima e embebida por 4

dias. O ISC é a razão da pressão que produz a penetração de 0,1pol. e a que produz a

mesma pressão numa brita graduada à mesma penetração.

100⋅=tPPISC (3.1)

Onde:

P = Pressão que produz a penetração no corpo de prova, e

25

Page 41: Darous j 03 t m Geo-pav

Pt = Pressão que produz a mesma penetração na amostra de pedra britada, de

granulometria determinada.

Sendo empírico, o método do DNER, sua aplicabilidade é questionada, visto que

se dispõe de novas metodologias baseadas na aplicação da teoria da elasticidade no

âmbito da Mecânica dos Pavimentos.

Em sua última versão, constante do Manual de Pavimentação do DNER edição

1996, o método se intitula Método do DNER, não se chamando mais Método de

Dimensionamento de Pavimentos Flexíveis do Engº Murillo Lopes de Souza, como era

nas versões de 1966 e 1981.

Os resultados obtidos na Pista Experimental da AASHTO inspiraram a criação dos

coeficientes de equivalência estrutural dos materiais integrantes do pavimento. Estes

coeficientes são utilizados na ponderação das contribuições estruturais de cada camada

da estrutura do pavimento, considerando o conjunto formado pelas mesmas, de forma a

definir suas espessuras individuais (Reforço do Subleito, Sub-base, base e

Revestimento). Souza (1966, 1981) adaptou os valores da pista da AASHTO para uso no

seu método.

Tabela 3.1 - Coeficientes Estruturais, DNER (1996) COMPONENTES DO PAVIMENTO COEF. k

Base ou revestimento de concreto betuminoso Base ou revestimento pré-misturado à quente, de graduação densa Base ou revestimento pré-misturado à frio, de graduação densa Base ou revestimento betuminoso por penetração

2,00 1,70 1,40 1,20

CAMADAS GRANULARES COEF. k Base de macadame hidráulico Base estabilizada granulometricamente (solo, mistura de solos, solo-brita, brita graduada) Base de solo melhorado com cimento Sub-base estabilizada granulometricamente Sub-base de solo melhorado com cimento Reforço do sub-leito

1,00

1,00 1,00 1,00 1,00 1,00

CAMADAS CIMENTADAS COEF. k Solo cimento com resistência à compressão a 7 dias, superior a 45 kg/ cm2 Idem, com resistência à compressão a 7 dias, entre 45 kg/ cm2 e 28 kg/ cm2 Idem, com resistência à compressão a 7 dias, entre 28 kg/ cm2 e 21 kg/ cm2

1,70 1,40 1,20

O subleito e as camadas do pavimento deverão estar convenientemente

compactados de acordo com os valores fixados nas “Especificações Gerais” do DNER,

26

Page 42: Darous j 03 t m Geo-pav

recomendando-se que, em nenhum caso, o grau de compactação deva ser inferior a

100%.

Os materiais do subleito devem apresentar uma expansão, medida no ensaio

CBR, menor ou igual a 2% e um CBR ≥ 2%. No caso de ocorrência de materiais com CBR

inferior a 2, é sempre preferível fazer a substituição, na espessura de, pelo menos, 1

metro, por material com CBR superior a 2.

Exigências dos materiais empregados no pavimento:

1. Reforço do Subleito: CBR maior que o do subleito e expansão ≤ 1% (medida

com sobrecarga de 10lb durante a embebição);

2. Sub-base: CBR ≥ 20%, índice de grupo = 0 e expansão ≤ 1% (medida com

sobrecarga de 10lb durante a embebição), e

3. Base: CBR ≥ 80%, expansão ≤ 0,5% (medida com sobrecarga de 10lb durante

a embebição), Limite de liquidez ≤ 25% e Índice de plasticidade ≤ 6%.

Particularidades para utilização de materiais como base:

• Caso o equivalente de areia do material seja superior a 30, seu limite de

liquidez poderá ser superior a 26% e/ ou índice de plasticidade superior a 6, ou

ambos, podendo, nestas condições, sem prejuízo das demais, o material ser

empregado como base;

• Para um número de repetições do eixo-padrão, durante o período do projeto,

de N ≤ 5 x 106, podem ser empregados materiais com CBR ≥ 60% e as faixas

granulométricas E e F constantes das Especificações Gerais do DNER;

• Os materiais para base granular devem se enquadrar numa das faixas

granulométricas A, B, C ou D das Especificações Gerais do DNER;

• A fração que passa na peneira 200 deve ser inferior a 2/ 3 da fração que passa

na peneira n° 40;

• A fração graúda deve apresentar um desgaste Los Angeles igual ou inferior a

50%. Pode ser aceito um valor de desgaste maior, desde que haja experiência

no uso do material, e

27

Page 43: Darous j 03 t m Geo-pav

• Para o caso de materiais lateríticos, as Especificações Gerais de Serviços

editadas pelo DNER (2000) fixam valores para expansão, índices de

consistência, granulometria e durabilidade da fração graúda.

Espessura Mínima do Revestimento

A fixação da espessura mínima do revestimento betuminoso possui a finalidade,

na presente metodologia, de proteger a camada de base dos esforços impostos pelo

tráfego e evitar a ruptura do próprio revestimento por esforços repetidos de tração na

flexão.

Uma análise histórica desta fixação de valores de revestimento pode atribuir à

mesma, por época da criação do método, simplesmente a necessidade de

estabelecimento de valores iniciais de espessura de camada para que as inequações

propostas pelo mesmo pudessem ser resolvidas.

As espessuras constantes da tabela 3.2 visam, especialmente, proteger as bases

de comportamento puramente granular e são definidas pelas observações de tráfego

efetuadas.

Tabela 3.2 - Espessuras de Revestimentos, DNER (1996) N ESPESSURA MÍNIMA DE REVESTIMENTO BETUMINOSO

N ≤ 106 Tratamentos superficiais betuminosos

106 < N ≤ 5 x 106 Concreto betuminoso com 5,0cm de espessura

5 x 106 < N ≤ 107 Concreto betuminoso com 7,5cm de espessura

107 < N ≤ 5 x 107 Concreto betuminoso com 10,0cm de espessura

N > 5 x 107 Concreto betuminoso com 12,5cm de espessura

No caso de tratamentos superficiais, as bases granulares devem possuir alguma

coesão, pelo menos aparente, seja devido à capilaridade ou ao entrosamento de

partículas.

Dimensionamento do Pavimento

O gráfico da Figura 3.1 dá a espessura total do pavimento, em função de N e do

CBR. A espessura fornecida por este gráfico é em termos de material com K = 1,00, isto

é, em termos de base granular. Entrando-se em abscissas, com o valor de N, procede-se

verticalmente até encontrar a reta representativa da capacidade de suporte (CBR)

28

Page 44: Darous j 03 t m Geo-pav

considerada e, procedendo-se horizontalmente encontra-se, em ordenadas, a espessura

do pavimento.

A espessura mínima a adotar para compactação de camadas granulares é de

10cm, a espessura total mínima para estas camadas, quando utilizadas, é de 15cm e a

espessura máxima para compactação é de 20cm.

A Figura 3.2 apresenta a simbologia adotada no método para o dimensionamento

da estrutura do pavimento. Hm designa, de modo geral, a espessura total de pavimento

necessária para proteger um material com CBR = m, hn designa, de modo geral, a

espessura de camada do pavimento necessária para proteger um material com CBR = n,

etc.

Mesmo que o CBR da sub-base seja superior a 20, a espessura do pavimento

necessária para protegê-la é determinada como se esse valor fosse 20 e, por esta razão,

usam-se sempre os símbolos H20 e h20 para designar as espessuras de pavimento sobre a

sub-base e a espessura de sub-base, respectivamente.

Os símbolos B e R designam, respectivamente, as espessuras de base e de

revestimento.

Uma vez determinadas as espessuras Hm, Hn, H20, pelo gráfico da Figura 3.1, e R

pela Tabela 3.2, as espessuras de base (B), sub-base (h20) e reforço do subleito (hn) são

obtidas pela resolução sucessiva das seguintes inequações:

20HKBKR BR ≥⋅+⋅ (3.2)

nSBR HKhKBKR ≥⋅+⋅+⋅ 20 (3.3)

mfnSBR HKhKhKBKR ≥⋅+⋅+⋅+⋅ Re20 (3.4)

29

Page 45: Darous j 03 t m Geo-pav

Figura 3.1 - Ábaco de Dimensionamento - DNER (1996).

Figura 3.2 - Simbologia do Dimensionamento do Pavimento - DNER (1996).

30

Page 46: Darous j 03 t m Geo-pav

3.1.2 - RESILIÊNCIA

Consiste esta metodologia, também normatizada pelo DNER, constante do mesmo

Manual de Pavimentação de 1996, numa introdução, ainda que com considerações

simplificadas, do conceito da Resiliência como parâmetro norteador do dimensionamento

de pavimentos.

Conforme mencionado no Capítulo 2 - Revisão Bibliográfica do presente

Trabalho, denominou-se, em Mecânica dos Pavimentos, de deformação resiliente a

deformação elástica ou recuperável de solos e de estruturas de pavimentos sob a ação de

cargas repetidas.

Os métodos de projeto correntes ao estabelecerem empiricamente as espessuras

necessárias sobre os solos de fundação de diferentes capacidades de suporte, não

consideram, de modo explícito, a compatibilidade das deformações elásticas das várias

camadas do pavimento e do subleito.

A análise mecanística de pavimento, ao considerar o estado de tensões vigente na

estrutura do mesmo, a saber, tensão de tração na face inferior do revestimento e a tensão

vertical no topo do subleito. Tais fatores não são explicitados nos métodos empíricos

(Preussler e Pinto, 1982).

A análise de tensões e deformações de estruturas de pavimentos como sistemas

de múltiplas camadas e a aplicação da teoria da elasticidade e do método dos elementos

finitos, deram ensejo à consideração racional das deformações resilientes no

dimensionamento de pavimentos. Esta é a tendência observada a partir da década de

1960. Assim, cresceu em importância a obtenção dos parâmetros elásticos ou resilientes

dos solos e de materiais utilizados em pavimentos (Preussler e Pinto, 1982).

Os ensaios triaxiais de carregamento repetido para solos, assim como os de

tração indireta por compressão diametral, também sob ação de carregamentos repetidos

para materiais asfálticos e cimentados, têm propiciado a determinação das características

resilientes ou elásticas e o comportamento à fadiga destes materiais sob condições que

se aproximam das misturas no campo. Cabe o registro que o método da resiliência não

exige a elaboração desses ensaios, tendo levado em conta estes conceitos na sua origem

(Preussler e Pinto, 1982).

Um pavimento considerado bem dimensionado para um subleito de CBR

conhecido, pode apresentar deformações resilientes ou elásticas que solicitem o

31

Page 47: Darous j 03 t m Geo-pav

revestimento ou uma camada cimentada demasiadamente à flexão, podendo assim dar

início a um processo de trincamento e em seguida de desagregação da estrutura do

pavimento. O método sugere que uma análise racional de uma estrutura de pavimento

deve considerar não só a resistência do subleito e das camadas granulares à ruptura,

mas também suas características resilientes ou elásticas (Preussler e Pinto, 1982).

A deformação excessiva pode ocorrer em pavimentos bem dimensionados por

critérios de resistência à ruptura plástica, acarretando o trincamento prematuro da

superfície. Constitui-se este fenômeno na fadiga dos materiais de revestimentos asfálticos

e bases cimentadas.

O método da resiliência do DNER é um procedimento simplificado com base nos

conceitos anteriores. Tem como parâmetro de referência a deflexão máxima prevista de

estrutura proposta para uma determinada expectativa de vida de fadiga.

Sendo assim, considerou-se na formulação do método proposto por Preussler e

Pinto (1996):

• O valor estrutural da camada betuminosa em função do tipo de subleito e do

tráfego futuro;

• O comportamento elástico não-linear dos solos e materiais granulares, e

• A boa qualidade dos solos argilosos de comportamento laterítico, diminuindo-

se consideravelmente a parcela da espessura total do pavimento que

corresponde a camada granular.

As equações apresentadas no método simplificam significativamente a análise

necessária, em um projeto de pavimento, de um número considerável de perfis. Os

modelos de resiliência resultam da aplicação do programa FEPAVE 2 em projetos

fatoriais para estruturas típicas de pavimentos rodoviários.

O método de projeto de pavimentos flexíveis do DNER calcula a espessura total

de um pavimento, em termos de camada granular, para proteger o subleito quanto ao

aparecimento de deformações permanentes excessivas. Para tanto considera, conforme

exposto no item anterior, tão somente o CBR do subleito e das camadas que compõem a

estrutura.

Considerando que uma análise adequada de uma estrutura de pavimento, além do

CBR, deve considerar também as características resilientes dos materiais envolvidos, o

32

Page 48: Darous j 03 t m Geo-pav

procedimento levou em consideração os indicadores mais importantes na definição de

uma estrutura de pavimento:

• Deflexão na superfície,

• Diferença entre as tensões horizontal de tração e vertical de compressão na

fibra inferior do revestimento, e

• Tensão vertical no subleito.

Os dois primeiros estão relacionados com a fadiga e o outro com a deformação

permanente ou plástica.

A resiliência excessiva da estrutura projetada é considerada na limitação da

espessura máxima da camada granular e no cálculo da espessura mínima de solo

argiloso de baixo grau de resiliência, capaz de proteger o subleito de má qualidade

quando à sua deformabilidade. A espessura mínima da camada betuminosa está também

associada às propriedades resilientes do pavimento e do subleito e à fadiga do

revestimento.

Classificação dos Solos Finos Quanto à Resiliência

O Método da Resiliência do DNER desenvolvido por Preussler e Pinto (1996)

classifica os solos finos coesivos ocorrentes com freqüência em subleitos de acordo com

os parâmetros de resiliência determinados em ensaios triaxiais dinâmicos, nos seguintes

tipos:

Solos Tipo I: Solos com baixo grau de resiliência - apresentam bom

comportamento, como subleito e reforço de subleito, com possibilidade de utilização em

camada de sub-base;

Solos Tipo II: Solos com grau de resiliência intermediário - apresentam

comportamento regular como subleito, e

Solos Tipo III: Solos com grau de resiliência elevado - Não é aconselhável seu

emprego em camadas de pavimentos, nem mesmo como subleito. O que se constitui em

excesso de generalização, pois a maioria dos subleitos brasileiros, que em geral são

bons, estaria enquadrada neste tipo.

33

Page 49: Darous j 03 t m Geo-pav

A tabela 3.3 permite classificar o solo em função da percentagem de silte na fração

fina (S), ou seja, fração que passa na peneira 200 (determinada no ensaio de

granulometria com sedimentação), e do valor do CBR correspondente:

Tabela 3.3 - Classificação dos Solos Finos Quanto à Resiliência

Determinação de Espessura Total do Pavimento

A equação (3.5) permite o cálculo da espessura total do pavimento (Ht) em termos

de material granular com coeficiente de equivalência estrutural K = 1,00, em função do

parâmetro de tráfego N e do CBR do subleito (Preussler e Pinto, 1996).

598,00482,067,77 −⋅⋅= CBRNHt (3.5)

Espessura Mínima do Revestimento Betuminoso (Preussler e Pinto, 1996)

21 101,4972,0961,807737,5 IID

HP

CB +++−= (3.6)

Onde:

I1 e I2 - são constantes relacionadas às características resilientes do subleito:

Tipo I: I1 = 0 e I2 = 0

Tipo II: I1 = 1 e I2 = 0

Tipo III: I1 = 0 e I1 = 1

DP - deflexão de projeto, 0,01mm

HCB - espessura mínima da camada betuminosa em cm

Critério de Deflexão Admissível

O critério de cálculo da deflexão admissível (D) a partir dos estudos de Preussler e

Pinto (1996), permitiu estabelecer uma equação para quantificar o número cumulativo de

34

Page 50: Darous j 03 t m Geo-pav

repetições (N) da deflexão (D), que provoca a ruptura por fadiga da camada betuminosa

de concreto asfáltico, ou seja:

ND log188,0148,3log −= (3.7)

A deflexão de projeto DP deve satisfazer a condição de DP ≤ D

Valor Estrutural do Revestimento Betuminoso

O valor estrutural (VE) da camada betuminosa (HCB) é estabelecido conforme a

Tabela 3.4 e caracteriza-se por depender da qualidade da mistura betuminosa e da

constituição da estrutura do pavimento como um todo.

Os valores apresentados na Tabela 3.4 para caracterizar o valor estrutural do

revestimento, foram obtidos através de análises de segmentos construídos na rodovia

BR-101/ Niterói - Manilha por Preussler e Pinto (1996).

Tabela 3.4 - Valor Estrutural da Camada Betuminosa

Espessura da Camada Granular

A espessura da camada granular (HCG) é determinada a partir da equação:

cmHHHVH CGtCGECB 35≤∴=+× (3.8)

Sub-Base e/ ou Reforço do Subleito

A opção da sub-base ou reforço do subleito com solos finos classificados quanto à

resiliência como do Tipo I ou II, mostra-se vantajosa no caso de subleito Tipo III. Nestas

condições, os critérios para dimensionamento estabelecidos nos itens anteriores poderão

ser aplicados levando-se em conta o valor CBR e a classificação quanto à resiliência do

solo da camada de sub-base ou reforço do subleito. A espessura HR desta camada será

determinada pela seguinte expressão proposta por Preussler e Pinto (1996):

35

Page 51: Darous j 03 t m Geo-pav

cmHHHH Rtt

R 30;70,0

21 ≥−

= (3.9)

Onde:

Ht1 - espessura equivalente correspondente ao CBR do subleito, e

Ht2 - espessura equivalente correspondente ao CBR da sub-base ou reforço do

subleito.

Revestimento Betuminoso em Camadas Integradas

Para camadas integradas de revestimento (Concreto asfáltico e pré-misturados a

quente) dispõe-se de um procedimento aplicando os coeficientes de equivalência

estrutural dos materiais ou um procedimento analítico utilizando o critério da igualdade de

deflexões. Este último é caracterizado pelas equações propostas por Preussler e Pinto

(1996):

3/1µCACB

PMHHH −

= (3.10)

PA

PM

MM

=µ (3.11)

Onde:

HCB - espessura total do revestimento betuminoso, cm;

HCA - espessura de concreto asfáltico, cm;

HPM - espessura de pré-misturado, cm;

MPM - módulo de resiliência do pré-misturado, kgf/ cm2, e

MCA - módulo de resiliência do concreto asfáltico, kgf/ cm2.

É conveniente analisar a combinação de HCA e HPM, de forma a satisfazer as

seguintes condicionantes propostas por Preussler e Pinto (1996):

CBCAPMCAPM HHHHH =+>

CBPMCAPM HHHaH 60,06,14,1 ==

36

Page 52: Darous j 03 t m Geo-pav

3.2 - MÉTODO DA AASHTO (1993)

Muito embora a metodologia da AASHTO (1993) não tenha sido utilizada no

dimensionamento objeto da tese, optou-se por sua apresentação, considerando que a

mesma mostra a evolução histórica do aprimoramento do dimensionamento de

pavimentos, registrando a incorporação da abordagem mecanística através da introdução

do Módulo de Resiliência, ainda que em conjunto com o Número Estrutural,

caracterizando uma metodologia mecanística - empírica, culminando com uma

metodologia integralmente mecanística AASHTO (2002).

O método de dimensionamento de pavimentos asfálticos da AASHTO (1993) tem

sua origem na pista experimental da AASHO que foi construída e operada entre os anos

1958 - 1960. Com os resultados observados de desempenho dos subtrechos de várias

espessuras (Di) foi possível correlacionar as características dos materiais através de

coeficientes de equivalência (ai) e as passagens dos eixos dos veículos (ESAL) que

provocavam a perda de serventia (pt) ao longo do tempo.

A análise destes dados resultou em uma equação empírica que foi se modificando

ao longo do tempo, em várias versões do guia de projeto, incorporando outros elementos

como critérios de drenagem e confiabilidade, além de, a partir de 1986, modificar a forma

de representação do subleito para usar o módulo de resiliência ponderado pelas

condições climáticas ao longo do tempo.

A equação na versão de 1993 é a seguinte:

07,8log32,2)1/(10944,0

)]5,12,4/()2,4log[(20,0)1log(36,9log 19,5 −+++−−

+−+= Rt MSN

pSNESAL (3.12)

Onde:

ESAL: Número de aplicações da carga do eixo padrão simples de 8,2t, no período

de projeto t;

SN: Número estrutural que representa a resistência necessária (relativo a

espessura) da estrutura total do pavimento;

pt: Perda de serventia ao longo do tempo t, e

MR: Módulo de resiliência do subleito.

37

Page 53: Darous j 03 t m Geo-pav

Trata-se de calcular o ESAL para o tráfego real e a partir do MRSL e das

características dos materiais disponíveis obter as espessuras das camadas como se

segue.

A equação básica de projeto do denominado Número Estrutural (SN) fornece a

relação entre a necessidade estrutural de um pavimento e o número de repetições de um

eixo de 8,2tf que um pavimento pode suportar para atingir a serventia terminal de projeto.

33322211 mDamDaDaSN ++= (3.13)

Onde:

SN = Número estrutural que representa a resistência necessária (relativo a

espessura) da estrutura total do pavimento;

ai = Coeficiente estrutural da i-ésima camada, que representa a qualidade do

material do revestimento, base e sub-base;

Di = Espessura em polegadas da i-ésima camada, (revestimento, base e sub-

base), e

mi = Coeficiente que representa as características de drenagem da camada (m2

- base e m3 - sub-base).

O dimensionamento é um processo iterativo, pois para calcular o ESAL precisa-se

de adotar um determinado SN, que depois pode mudar ao se aplicar a expressão 3.13.

Quando o SN, calculado através da expressão 3.13, for superior ao SN necessário

(dado pela expressão 3.12), o projeto é considerado satisfatório. O SN necessário é

função da capacidade de suporte do subleito, do tráfego, dos fatores ambientais e

serventias iniciais e finais adotadas para o pavimento.

O SN requerido pelo reforço é igual à diferença entre o SN de um novo pavimento

projetado para as novas condições ambientais, tráfego, subleito e perda de serventia e o

SN efetivo do pavimento existente.

A figura 3.3 apresenta graficamente a disposição das camadas nas considerações

do projeto de pavimentação relativo ao procedimento da AASHTO (1993), bem como as

inequações relacionadas às análises pertinentes.

38

Page 54: Darous j 03 t m Geo-pav

.,

)2,,,

,,,,)1

.)(,

;

;

;

33

2*

1*

33

*

22*

1*

22

1*

22

*

11*

11*

1

11

*

requeridosvaloresaosiguaisoumaioresserquetemquaisosusoemmente

atualosestessãoqueindicamasteríscocomvaloresOseadotadosseremamínimosvaloresosestesentão

oconsistindnormadatextonodefinidossãoSNemDama

SNSNSND

eSNSNSNmaSNSND

SNDaSNaSND

−−

+−≥

≥+

−≥

≥=

Figura 3.3 - Procedimento para Determinação de Espessuras de Camadas de Pavimento por Aproximações Sucessivas - AASHTO (1993)

AASHTO (2002) - Principais Informações (Motta, 2003)

A AASHTO investiu recentemente no desenvolvimento de um novo método de

dimensionamento de pavimentos que não é mais uma atualização dos anteriores, mas é

uma mudança radical de conceituação, pois passa a utilizar a Mecânica dos Pavimentos.

Ayres (2002) ou a pág. WWW.AASHTO.ORG (2002) apresenta os fundamentos do

novo sistema de dimensionamento AASHTO 2002:

- Software amigável, separado para pavimento asfáltico e pavimento de

concreto, com integração entre as duas partes por uma interface de entrada de

dados, tratados tão similarmente quanto possível;

39

Page 55: Darous j 03 t m Geo-pav

- Para pavimentos asfálticos existem duas possibilidades: dimensionamento

elástico linear e não linear;

- Unidades americanas e Sistema Internacional;

- Interfaces com usuário em Windows;

- Tipos de danos considerados no dimensionamento de pavimentos asfálticos

são: trincamento por fadiga, trincamento térmico, trincamento longitudinal e

afundamento de trilhas de rodas;

- Sistemas que englobem dimensionamento de pavimentos novos e reforço;

- 3 níveis de dados: conhecimento completo das características, correlações

regionais, ou estimativas;

- O tráfego é tratado de forma bastante detalhada, com também três níveis de

qualidade dos dados, por grupos de veículos definidos a partir dos dados do

LTPP (Long Term pavement performance), levando em conta para o fator de

carga o fator de distribuição por faixa, direcional, mensal e até horário,

crescimento previsto, tipos de eixo, espaçamento entre eixos, pressão dos

pneus e distribuição transversal;

- O clima tem dados automáticos para algumas regiões específicas e

possibilidade de entrada por localização geográfica e são: temperaturas média

diária, máxima, mínima, média mensal; precipitação média diária (chuva ou

neve); velocidade média do vento; radiação solar, e nível de insolação;

- O subleito é representado pelo módulo de resiliência nos pavimentos novos e

no reforço por módulos de retroanálise de ensaios não destrutivos;

- O revestimento asfáltico usa o modelo de previsão do módulo dinâmico com

tempo do Fonseca (1995) para pavimentos novos e para reforço curvas

“master” em função dos defeitos;

- As camadas granulares são representadas por Módulos de Resiliência de

laboratório ou de retroanálise;

- A análise do clima usa um modelo chamado ”Enhanced Integrated Climate

Model - EICM” desenvolvido no SHRP para prever umidade nas camadas e

efeito de congelamento;

40

Page 56: Darous j 03 t m Geo-pav

- O cálculo das tensões e deformações é feito com programas de modelagem

2D e EL na maioria das vezes, com confiabilidade (programa JULEA) e para

estudos especiais existe o módulo de análise não linear por elementos finitos

(programa DSC2D);

- Os modelos de desempenho para os danos previstos no projeto foram

calibrados com os dados do LTPP (Long Term pavement performance);

- O programa gera várias estruturas para serem analisadas e a decisão será de

custos;

Cabe ressaltar que a parte de pavimentos asfálticos elástico-linear foi feita pelo

Manuel Ayres e pelo Filipe Franco e que várias soluções que Franco (2000) usou no seu

sistema PAVE (2000) estão incorporadas ao AASHTO 2002.

41

Page 57: Darous j 03 t m Geo-pav

3.3 - MÉTODO MECANÍSTICO

Enquanto existe normatizado pelo DNER o Método de Resiliência que foi

desenvolvido com os fundamentos da Mecânica dos Pavimentos, a análise mecanística

em projetos de pavimentos ainda é pouco usada no país. Há a expectativa de que aos

poucos se introduza esta prática e que os órgãos públicos aceitem esta abordagem. A

possibilidade de serem introduzidas novas metodologias desenvolvidas no exterior com

forte conteúdo teórico - experimental, sempre pecará pelo conteúdo empírico de validade

duvidosa no nosso meio (Medina, 2003).

Em alguns estados como Bahia e São Paulo, os Departamentos de Estradas de

Rodagem solicitam análises mecanísticas informais das estruturas propostas para simples

comparação com os resultados dos procedimentos normatizados. Este fato acaba

também por não refletir a eficiência do procedimento mecanístico, podendo, inclusive,

incidir em resultados distorcidos da realidade, já que as empresas, desobrigadas, por

força contratuais, de executar uma campanha de sondagens e ensaios, abrangente e

adequada à determinação precisa das características resilientes dos materiais envolvidos,

terminam por considerar uma pequena amostragem ou até mesmo adotar Módulos de

Resiliência que já se tornaram praxe em determinados tipos de materiais e/ ou misturas

utilizadas em pavimentação.

Respalda-se a alternativa mecanística nas seguintes constatações:

• Os procedimentos de projeto normatizados no Brasil são muito generalistas,

impondo atividades às vezes pouco objetivas e/ ou redundantes, que oneram

desnecessariamente os projetos, tanto em termos de prazo quanto de custos,

desta forma é que podem ser projetadas estruturas superdimensionadas, que

nem por isso, se traduzam em estruturas eficientes;

• O Método de Resiliência representa a primeira tentativa de considerar a

análise de tensões e deformações pelo método dos elementos finitos do

programa FEPAVE (item 4.3) no dimensionamento de pavimentos flexíveis. A

avaliação do subleito quanto à resiliência faz-se por correlações com o CBR e

a razão silte/ finos. As camadas granulares são apresentadas por um módulo

resiliente dependente da tensão confinante e dois módulos de revestimentos

asfálticos são considerados. A deflexão máxima admissível é estabelecida em

função da vida de fadiga do revestimento. Carece de revisão e atualização com

42

Page 58: Darous j 03 t m Geo-pav

parâmetros de resiliência determinados com maior acurácia e maior

diversificação dos parâmetros de vida de fadiga das misturas asfálticas. A

abordagem racional do acúmulo de deformação permanente deve ser

introduzida. Dever-se-ia chamar Método Teórico - Experimental (ou

Mecanística) de Dimensionamento de Pavimentos Flexíveis (Medina, 2003);

• Métodos empíricos trazem embutidos fatores inadequados ao tratamento dos

problemas de pavimentação em regiões de clima tropical, gerando

inconsistências relevantes;

• Hoje é possível construir estruturas rodoviárias mais robustas, duráveis e

econômicas, utilizando-se procedimentos mecanísticos de projeto, que leve em

conta fatores climáticos regionais, e

• Os métodos mecanísticos, ao contemplarem análises do estado de tensões

vigente na estrutura, são capazes de avaliar com precisão satisfatória fatores

determinantes do desempenho que, no caso de pavimentos convencionais,

constituem-se da tensão horizontal radial de tração na face inferior do

revestimento e da tensão vertical de compressão no topo do subleito. Tais

fatores, vitais no que concerne à durabilidade da estrutura, não podem ser

determinados através dos métodos empíricos ou pelos métodos mecanísticos -

empíricos existentes.

O interessante é que tivessem as empresas projetistas a liberdade de executar os

procedimentos que bem lhe convierem, desde que respaldados em Métodos

desenvolvidos a partir de pesquisas reconhecidas e aprovadas e que como resultados de

desempenho das estruturas projetadas fossem atingidos, ao longo da vida útil das

mesmas, os valores dos parâmetros de controle normalmente definidos em contrato.

Em última análise, a dificuldade de modelagem racional de uma estrutura de

pavimento, devido a fatores ligados: à grande variação das características físicas dos

materiais envolvidos, à difícil simulação e previsão do carregamento à que a estrutura

estará submetida ao longo de sua vida útil e ainda às interferências no comportamento e

nas características dos materiais componentes da estrutura, isoladamente e em conjunto,

do pavimento devido a fatores climáticos, é que reforça a idéia de que cada caso é um

caso, cada projeto é um projeto, cada análise é uma análise, reforçando assim a

43

Page 59: Darous j 03 t m Geo-pav

procedência da aplicação da mecânica dos pavimentos em projetos de engenharia

rodoviária.

Dimensionamento Mecanístico

A avaliação segundo os procedimentos mecanísticos de uma determinada

estrutura de pavimento consiste exatamente em se testar a estrutura proposta segundo as

premissas de tensões atuantes e deformações ocorridas a partir da relação entre as duas,

com base na teoria de elasticidade, chegando-se assim a melhor configuração estrutural

possível, ou seja, definindo-se as camadas e as espessuras que irão compor o pavimento

em projeto. A análise é realizada mediante o equilíbrio entre os esforços (tensões &

deformações) que a ela são impostos pelas cargas de tráfego e a capacidade resistente

dos materiais que a constituem (fadiga e deformação permanente).

O fluxograma da figura 3.4, reproduzido de Motta (1991), demonstra os caminhos

percorridos para o dimensionamento mecanístico de pavimentos.

Fatores Ambientais, Tráfego, Materiais

Disponíveis, Técnicas Construtivas.

Parâmetros de Projeto Espessuras Adotadas

Cálculo de Tensões

Parâmetros de Acompanhamento do

Coe

carga

8,2t e

As me

dois co

linear e

Relativque o M

Estimativa da

Vida Útil

Desempenho Não Satisfaz

mparação entre vida stimada e de projeto

Satisfaz

Decisão Final de Espessuras

Figura 3.4 - Fluxograma de Dimensionamento Mecanístico A etapa do fluxograma relativa ao cálculo das tensões refere-se às oriundas da

de tráfego imposta à estrutura a partir da repetição do eixo de veículo padrão de

ao cálculo das deformações, função dessas tensões, geradas também na estrutura.

todologias atualmente em uso para este cálculo consideram os materiais segundo

mportamentos tensão-deformação distintos, quais sejam: comportamento elástico-

comportamento elástico-não linear.

amente ao comportamento elástico-linear, tem-se como consideração básica à de ódulo de Resiliência de um determinado material, ao longo

44

Page 60: Darous j 03 t m Geo-pav

de toda a espessura da camada constituída pelo mesmo, se mantém

constante, ou seja, o valor do Módulo de Resiliência deste material não

apresenta variação ao longo de toda a sua altura, com o estado de tensões a

que o mesmo está submetido. A Figura 3.5 representa de forma genérica o

comportamento elástico-linear.

σ

ε

Figura 3.5 - Comportamento Elástico-Linear • Relativamente ao comportamento elástico-não linear, tem-se como

consideração básica a de que o Módulo de Resiliência de um determinado

material, ao longo de toda a espessura da camada constituída pelo mesmo,

pode variar, ou seja, o valor do Módulo de Resiliência deste material pode não

ser constante ao longo de toda a sua altura, sendo então dependente do

estado de tensões a que o mesmo está submetido. A Figura 3.6 representa de

forma genérica o comportamento elástico-não linear de uma estrutura de

pavimento.

ε

σ

Figura 3.6 - Comportamento Elástico-Não Linear A partir destes modelos de comportamento foram desenvolvidos vários sistemas

computacionais que permitem o cálculo de tensões, deformações e deslocamentos. Estes

sistemas tiveram sua formulação matemática fundamentalmente apoiada na teoria da

elasticidade, que é usada na mecânica dos pavimentos.

45

Page 61: Darous j 03 t m Geo-pav

A solução do problema de Boussinesq de cálculo de tensões e deformações de

um meio elástico, homogêneo, isotrópico e semi-infinito se refere à aplicação de uma

carga pontual na superfície.

Considerada não muito adequada à estruturas típicas de pavimentos, estruturas

estas que se constituem de camadas estratificadas, a teoria de Boussinesq apresenta

uma certa discrepância entre as deflexões medidas no campo e os valores calculados

através de suas expressões (Medina, 1997).

Uma teoria da elasticidade para sistemas estratificados foi desenvolvida por

Burmister, tendo sido a mesma formulada para meios estratificados de camadas elásticas

lineares.

No Brasil os programas computacionais respaldados em métodos de cálculos

baseados nas teorias citadas mais utilizados são o ELSYM5 (Elastic Layered System) que

utiliza modelagem elástico linear e o procedimento de cálculo do método das diferenças

finitas, e o FEPAVE2 (Finite Element Analysis of Pavement), que considera modelagem

elástico não linear, e usa o método dos elementos finitos como procedimento de cálculo.

Existem diversos outros programas computacionais para dimensionamento de

pavimentos, que apresentam algumas variações sobre considerações de carregamento e

forma da estrutura, mas fundamentalmente são baseados nas mesmas premissas de

formulação matemática, constantes das teorias apresentadas. Alguns destes programas

são mencionados no Capítulo 2, e os que serão utilizados neste estudo estão detalhados

no próximo capítulo.

Para uma correta aplicação de qualquer programa é preciso conhecer os

fundamentos de cada um e avaliar a aplicabilidade dos mesmos por comparação com

medidas de campo ou instrumentação (Benevides, 2000).

46

Page 62: Darous j 03 t m Geo-pav

4 - SISTEMAS DE CÁLCULO DE TENSÕES E DEFORMAÇÕES

4.1 - KENLAYER

Conforme mencionado no capítulo 2 - Revisão Bibliográfica do presente estudo,

o programa computacional KENLAYER trata da avaliação de estruturas de pavimento

com camadas múltiplas. Foi desenvolvido pelo professor Yang Hsien Huang da

Universidade de Kentucky na década de 1970/ 80, estando sempre em atualização, em

virtude de sua constante utilização por seus alunos. Foi elaborado, pelo autor citado, em

1993, um livro texto, (Huang, 1993), onde, além de ser detalhado todo o sistema

computacional em epígrafe, é apresentada a teoria de projeto e dimensionamento de

pavimentos e revisadas as metodologias desenvolvidas por várias organizações, tais

como a AASHTO, PCA e IA.

O Kenlayer, desenvolvido para pavimentos flexíveis, pode ser aplicado para

sistemas de múltiplas camadas submetidos a carregamentos estáticos e/ ou dinâmicos

provenientes de rodas simples ou rodas duplas de eixos simples ou eixos tandem. O

comportamento Tensão-Deformação de cada camada pode ser elástico-linear, elástico

não-linear ou viscoelástico. O programa analisa danos nas camadas do pavimento, a

partir da divisão do ano de serviço do mesmo em períodos (no máximo 24). Cada período

guarda um grupo de propriedades diferenciadas dos materiais envolvidos a partir das

repetições de diferentes carregamentos axiais (máximo de 24).

O Kenlayer originalmente foi desenvolvido para computadores de grande porte,

tendo sido, posteriormente, adaptado para microcomputadores.

O Kenlayer foi desenvolvido segundo a formulação matemática da teoria da

elasticidade de Burmister para meios semi-infinitos estratificados.

O Kenlayer somente pode ser aplicado em pavimentos flexíveis com ausência de

camadas rígidas. Apóia-se na solução de sistemas de múltiplas camadas sob área

circular de atuação de carregamento com base na teoria da elasticidade.

Os danos causados ao pavimento devido a fadiga e a deformação permanente em

cada período pré-estabelecido, considerando a ação dos vários grupos de carregamento,

são sumarizados de forma a se analisar a vida de projeto do pavimento em estudo.

O programa foi escrito em FORTRAN 77 (Formula Translation), uma das primeiras

linguagens aplicadas em programas para dimensionamento de pavimentos, e sua

armazenagem ocupa 509k de memória. Pode ser aplicado a sistemas de no máximo 19

camadas. A malha tem capacidade para 10 diferentes coordenadas radiais (x, y) e 19

47

Page 63: Darous j 03 t m Geo-pav

coordenadas verticais (z), perfazendo um total de 190 pontos de análise. Para rodas

múltiplas, além das 19 coordenadas verticais, podem ser obtidas soluções para um total

de 25 pontos, especificando as coordenadas x e y de cada ponto. O modelo de

deformação permanente por fluência pode ser especificado até no máximo 15 tempos de

duração. A análise de danos pode ser feita dividindo-se cada ano em no máximo 24

períodos, sendo cada período com no máximo 24 grupos de carga.

Conforme mencionado, o presente programa se fundamenta nos modelos teóricos

generalizados em 1943 por Burmister, possibilitando o cálculo de estruturas flexíveis e

semi-rígidas de até 19 camadas superpostas e permite o cálculo das tensões,

deslocamentos e deformações para um sistema tridimensional de camadas elásticas. O

programa fornece as tensões horizontais, verticais e de cisalhamento máximo, assim

como as tensões principais em qualquer ponto do sistema. As camadas são consideradas

horizontalmente infinitas, possuindo espessuras uniformes e finitas com exceção da

última que possui espessura infinita. Os módulos de resiliência e coeficientes de Poisson

podem ou não ser constantes, dependendo do modelo adotado no projeto. As

possibilidades relativas às configurações de carregamento estabelecem como limite até

24 cargas, cuja aplicação é distribuída uniformemente sobre uma área circular na

superfície do sistema.

São utilizadas as coordenadas retangulares cartesianas XYZ, sendo a parte

superior do sistema o plano XY com Z=0, local onde são aplicadas as cargas. O eixo Z se

estende verticalmente da superfície do sistema (plano XY) para baixo. As camadas são

numeradas a partir do revestimento.

O Kenlayer foi utilizado no presente estudo na sua versão elástico-linear, portanto,

as descrições posteriores, neste estudo, se referem a esta vertente do programa.

O programa possibilita, ao se conhecer, entre as cargas aplicadas, dois itens entre

os seguintes: (i) cargas em lb; (ii) tensão em lb/ pol2 e (iii) raio da área carregada em pol,

o cálculo do terceiro.

São apresentados menus com dados de entrada e de saída, permitindo uma fácil

navegação — embora, por ser um programa desenvolvido a mais de uma década, em

termos de interface com o usuário, está muito aquém do padrão do modelo “Windows”,

atualmente empregado — até a conclusão final, ou seja, permitindo a verificação das

tensões e das deformações com os valores pré-estabelecidos nos critérios.

48

Page 64: Darous j 03 t m Geo-pav

Os dados de entrada são:

a) Com relação às cargas: quantidade, valor, coordenadas (x, y) e pressão dos

pneus;

b) Com relação às camadas e seus materiais constituintes: quantidade,

espessuras, densidades, Coeficientes de Poisson e Módulos de Elasticidade,

e

c) Com relação aos pontos de análise: coordenadas (x, y) e profundidade z.

Os dados de saída do programa se constituem, para cada ponto solicitado de

análise, nos seguintes elementos ocorrentes para o carregamento considerado:

a) Tensões normais;

b) Tensões cisalhantes;

c) Tensões principais atuantes;

d) Deslocamentos normais;

e) Deformações normais;

f) Deformações cisalhantes, e

g) Deformações principais.

49

Page 65: Darous j 03 t m Geo-pav

4.2 - ELSYM5

Conforme mencionado no capítulo 3.2 - Revisão Bibliográfica do presente

estudo, o programa computacional ELSYM5 (Elastic Layered System) permite a avaliação

de estruturas de pavimento com camadas múltiplas.

O ELSYM5 foi desenvolvido segundo a formulação matemática da teoria da

elasticidade desenvolvida por Burmister de meios semi-infinitos estratificados. Utiliza

modelagem elástico-linear (Módulo de Resiliência constante) e o procedimento de cálculo

é o do método das diferenças finitas.

O programa ELSYM5 foi desenvolvido na Universidade da Califórnia, em Berkeley,

Califórnia, EUA. A linguagem científica utilizada foi o FORTRAN (Formula Translation),

uma das primeiras linguagens aplicadas em programas para dimensionamento de

pavimentos. Foi elaborado inicialmente, na década de 1970, para computadores de

grande porte. Foi adaptado por Kopperman et al (1985) para computadores pessoais.

Conforme mencionado se fundamenta nos modelos teóricos generalizados em 1943 por

Burmister, possibilitando o cálculo de estruturas flexíveis e semi-rígidas de até cinco

camadas superpostas e permite o cálculo das tensões, deslocamentos e deformações

para um sistema tridimensional de camadas elásticas. O programa fornece as tensões

horizontais, verticais e de cisalhamento máximo assim como as tensões principais em

qualquer ponto do sistema. As camadas são consideradas horizontalmente infinitas,

possuindo espessuras uniformes e finitas com exceção da última que possui espessura

infinita. Os módulos de resiliência e coeficientes de Poisson são constantes. As

possibilidades relativas às configurações de carregamento estabelecem como limite até

dez cargas de rodas simples, cuja aplicação é distribuída uniformemente sobre uma área

circular na superfície do sistema.

São utilizadas as coordenadas retangulares cartesianas XYZ, sendo a parte

superior do sistema o plano XY com Z=0, local onde são aplicadas as cargas. O eixo Z se

estende verticalmente da superfície do sistema (plano XY) para baixo. As camadas são

numeradas a partir do revestimento.

O programa possibilita, ao se conhecer, entre as cargas aplicadas, dois itens entre

os seguintes: (i) cargas em kgf; (ii) tensão em kgf/ cm2 e (iii) raio da área carregada em

cm, o cálculo do terceiro.

50

Page 66: Darous j 03 t m Geo-pav

São apresentados menus com dados de entrada e de saída, permitindo uma fácil

navegação — embora, por ser um programa desenvolvido a mais de duas décadas, em

termos de interface com o usuário, está muito aquém do padrão do modelo “Windows”,

atualmente empregado — até a conclusão final, ou seja, permitindo a verificação das

tensões e das deformações com os valores pré-estabelecidos nos critérios.

Os dados de entrada do ELSYM5 são:

a) Com relação às cargas: quantidade, valor, coordenadas (x,y) e pressão dos

pneus;

b) Com relação às camadas e seus materiais constituintes: quantidade,

espessuras, Coeficientes de Poisson e Módulos de Elasticidade;

c) Com relação aos pontos de análise: coordenadas (x,y) e profundidade z.

Os dados de saída do programa se constituem, para cada ponto solicitado de

análise, nos seguintes elementos ocorrentes para o carregamento considerado:

a) Tensões normais;

b) Tensões cisalhantes;

c) Tensões principais atuantes;

d) Deslocamentos normais;

e) Deformações normais;

f) Deformações cisalhantes, e

g) Deformações principais.

51

Page 67: Darous j 03 t m Geo-pav

4.3 - FEPAVE

Conforme mencionado no item 3.3 - Método Mecanístico do presente estudo o

objetivo de qualquer dimensionamento de natureza mecanística é verificar espessuras

previamente estabelecidas (função do: tráfego, dos materiais componentes das camadas

e qualidade do subleito) a partir do cálculo das: tensões atuantes e deformações obtidas e

sua conseqüente comparação com as condições pré-estabelecidas. Para este cálculo das

tensões, vários programas estão disponíveis, neste item discute-se o FEPAVE.

O programa computacional FEPAVE (Finite Element Analysis of Pavement

Structures) permite a avaliação de estruturas de pavimento com camadas múltiplas,

segundo a formulação matemática advinda da teoria da elasticidade, direcionada para

pavimentos de meios semi-infinitos e estratificados de até 12 camadas. Utiliza modelagem

elástico-não linear (Módulo de Resiliência variável) e o procedimento de cálculo é o do

método dos elementos finitos (meio contínuo dividido em elementos fictícios de

dimensões finitas, ligados entre si por pontos nodais que se assimilam a articulações sem

atrito).

O Método de Elementos Finitos possui interesse maior nos problemas de

elasticidade não linear. Por esta razão foi decisivo o uso do FEPAVE na análise estrutural

de pavimentos flexíveis que possuem espessas camadas granulares (bases de brita

graduada, solo-brita, sub-bases arenosas, etc.) em que a consideração da não linearidade

é essencial (Medina, 1997).

A determinação do Módulo de Resiliência dependente das tensões faz-se

experimentalmente em ensaios triaxiais de cargas repetidas. As camadas de pedra

britada, areias e argilas arenosas, de modo geral, possuem módulos muito dependentes

do estado de tensões. Mas para alguns materiais considera-se o módulo constante ou

não dependente do estado de tensões: concreto betuminoso (depende da temperatura),

solo-cimento, solo-cal, e alguns solos siltosos de módulos baixos e argilosos lateríticos

resistentes de forte cimentação (Medina, 1997).

Em função destas últimas explanações, cabe aqui o registro de que os objetivos

fundamentais e centrais do presente estudo, ou seja, a verificação e a análise

comparativa do dimensionamento da estrutura do pavimento indicada para a Via Light,

Trecho: Av. Brasil (Honório Gurgel) - Madureira — apesar das análises elástico-lineares

realizadas com estes objetivos — preferencialmente, em função dos materiais de

52

Page 68: Darous j 03 t m Geo-pav

construção disponíveis para as camadas de base e sub-base e da possibilidade de

execução de uma boa amostragem de ensaios triaxiais de carregamento repetido para

determinação de Módulo de Resiliência, é que foi adotada, para as estruturas

dimensionadas, a verificação estrutural segundo o FEPAVE, ou seja, verificação elástico-

não linear (Módulo de Resiliência variável de acordo com o estado de tensões).

O FEPAVE, da mesma forma que o ELSYM5, também foi desenvolvido na

Universidade da Califórnia, em Berkeley, Califórnia, USA. E. L. Wilson desenvolveu o

FEPAVE em 1965, em linguagem científica FORTRAN para computadores de grande

porte.

Em 1968, J. M. Duncan, C. L. Monismith e E. L. Wilson promoveram modificações

na versão original de forma a permitir a geração automática de configurações de

elementos finitos adequadas à análise de estruturas axissimétricas de pavimentos

flexíveis, além de adaptar, através de análise não linear, módulos resilientes dependentes

da temperatura e do estado de tensões atuante.

O programa foi doado a COPPE em 1973, e desde então tem sido exaustivamente

testado e estudado em teses acadêmicas de mestrado e doutorado pertinentes à análise

de estruturas flexíveis de pavimento.

Motta (1991) implementou modificações no sistema de forma a permitir seu uso

em microcomputadores. O FEPAVE até então rodava unicamente em computadores de

grande porte. A Figura 4.1 mostra o fluxograma pertinente à rotina do programa FEPAVE.

Através do programa são obtidas as tensões e as deformações ocorrentes no

pavimento submetido a carregamento repetido, sendo então, em muitos casos analisados,

os valores das deflexões obtidas, bastantes próximos dos valores das deflexões medidas

em campo. Desta forma é que o programa apresenta resultados bastante confiáveis na

interpretação do desempenho estrutural de pavimentos reais.

Motta (1991) adaptou o FEPAVE à consideração da confiabilidade pelo tratamento

probabilístico de Rosenblueth (1975, 1981). Trata-se de calcular a média aritmética, o

desvio padrão e o coeficiente de assimetria de uma variável dependente a partir dos

valores destes mesmos parâmetros das variáveis independentes aleatórias, sem ser

necessário conhecer as distribuições de probabilidade. Para estudo da Confiabilidade foi

desenvolvido o programa CONF2, ficando o FEPAVE como uma sub-rotina, de modo a

mexer o menos possível na sua estrutura.

53

Page 69: Darous j 03 t m Geo-pav

Figura 4.1 - Fluxograma do Programa FEPAVE, Motta (1991)

A confiabilidade é definida como “a probabilidade que um componente, um

equipamento ou um sistema tem de desempenhar satisfatoriamente a função para a qual

foi desenvolvido sob dadas circunstâncias, tais como: condições ambientais, limitações de

operação, freqüência de operação e manutenção, para um período de tempo

especificado” (Motta, 1991).

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Page 70: Darous j 03 t m Geo-pav

A confiabilidade C está associada a probabilidade de ocorrência de falha ou

ruptura em um sistema, sendo assim expressa:

( )[ ]0≥−= σRPC (4.1)

Onde:

C = Confiabilidade;

P = Probabilidade;

R = Resistência oferecida pelo material à tensão σ, gerada pela carga, ambos

parâmetros probabilísticos. Se R < σ, há ruptura, e

σ = Tensão gerada pela carga.

A confiabilidade é escolhida em função do desvio padrão, da variância e da média

dos valores de R e σ.

Conforme mencionado, o programa permite considerar tanto a elasticidade linear

(Módulo de Resiliência constante) quanto a não linear (Módulo de Resiliência variável em

função do estado de tensões). O FEPAVE permite a análise de estruturas flexíveis com

até 12 (doze) camadas de diferentes materiais, considerando-os elásticos e isotrópicos. É

utilizada a técnica incremental, que divide a carga total do tráfego e aplica incrementos

iguais de carga para tratar a não linearidade. Esta técnica, no que concerne ao uso das

tensões gravitacionais para inferir o primeiro estado de tensões e em conseqüência o

módulo de cada material elástico-linear, leva a valores muito menores para as deflexões,

quando comparadas às medidas em campo (Trichês, 1985). Sendo assim passou-se a

não mais se empregar nos cálculos as tensões gravitacionais para a obtenção dos valores

iniciais de módulo, passando os mesmos a serem estimados em função de valores

previamente estabelecidos já embutidos no programa para cada elemento.

Os valores obtidos do programa, que são comparados com os admitidos, se

referem aos principais parâmetros de controle, que são: tensão vertical no subleito (em

função do controle das deformações plásticas) e a tensão ou deformação à tração no

revestimento (em função do controle de fadiga).

Nos conceitos de análise estrutural de outros países, a assertiva de que uma

estrutura bem dimensionada apresentava módulos decrescentes com a profundidade e o

subleito era a camada mais fraca, foi desmistificada pelo programa e pelos ensaios de

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Page 71: Darous j 03 t m Geo-pav

obtenção dos parâmetros de entrada. Em função do tipo de solo brasileiro e do clima

tropical, há subleitos, reforços de subleito e sub-bases, que podem apresentar módulos

resilientes superiores aos da base, (Benevides, 2000).

SILVA (1995) introduziu aprimoramentos no programa, traduzidos pelo utilitário

UTILFEP, que facilitou significativamente a utilização do FEPAVE. O UTILFEP permite a

entrada rápida dos dados de projeto relativos a cargas, materiais e configurações

estruturais, agilizando sua utilização. A interface do programa com a criação do utilitário

UTILFEP, facilitou seu uso através de 8 sub-rotinas, que permitem:

• Ler arquivos;

• Entrar dados;

• Alterar e/ ou exibir dados;

• Executar, imprimir os resultados;

• Ler os gráficos e resumos dos resultados;

• Biblioteca de valores dos coeficientes de Poisson e dos módulos resilientes, e

• Sair do programa.

O UTILFEP também fornece sugestões para valores dos parâmetros dos materiais

que compõem a estrutura do pavimento, simplificando assim a inserção dos dados de

entrada.

O FEPAVE permite a troca de dados e avalia a influência dessas alterações nos

novos resultados. Pode-se ter saída completa ou simplificada. Os valores obtidos, de

interesse à verificação do dimensionamento, e que são impressos, são:

• Deflexão (D);

• Deformação específica de tração (εt);

• Diferença de tensões no revestimento (∆σ);

• Tensão vertical no subleito (σv), e

• Resistência à tração no revestimento (σr).

MOTTA e MAHLER (1982), destacam erros possíveis em análises por elementos

finitos, tais como: erros nos dados de entrada, de discretização, de manipulação e de

56

Page 72: Darous j 03 t m Geo-pav

interpretação. As interpretações dos dados fornecidos, baseadas no conhecimento e no

correto tratamento das questões envolvidas são fundamentais à perfeita aferição das

técnicas utilizadas.

O FEPAVE tem como vantagens analisar axialmente e radialmente materiais de

características variáveis, podendo em função da temperatura, variar o módulo dos

materiais asfálticos e também analisar o comportamento elástico-não linear das camadas

granulares e coesivas, além do comportamento elástico-linear.

Possui este programa a desvantagem de admitir a aplicação de uma única carga

relativa à roda simples. O caso de roda dupla pode ser simulado através de superposição

de efeitos, nos pavimentos de comportamento elástico-linear, ou aproximadamente nos

de comportamento elástico-não linear, ”a posteriori”.

Os dados de entrada deste programa são os seguintes:

1. Com relação às cargas: pressão do pneu e raio da carga, considerada circular

e uniformemente distribuída;

2. Com relação às camadas e seus materiais constituintes: quantidade,

espessuras, Coeficientes de Poisson, modelo de comportamento de cada

material, valores de Ki para os modelos determinados e densidade de cada

material empregado, e

3. Malha de elementos finitos e restrições de fronteira e carregamento.

Os dados de saída do programa são os seguintes:

1. Deslocamentos radiais e axiais de cada nó, e

2. As tensões: radial (σr); vertical (σz); tangencial (σθ); cisalhante (τrz = τzr);

principal maior (σ1); principal menor (σ3); octaédrica normal (σoct) e octaédrica

cisalhante (τoct).

A modelagem da relação tensão-deformação para cada tipo de material usual em

pavimentos flexíveis é possível através das equações apresentadas no Quadro 4.1, que

são escolhidas em função do tipo de comportamento definido nos ensaios triaxiais

dinâmicos. No caso de materiais betuminosos a prática mais comum é adotar o módulo

constante de comportamento elástico-linear embora o FEPAVE também permita a adoção

do modelo MR = f(T oC).

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Page 73: Darous j 03 t m Geo-pav

Quadro 4.1 - Modelos Existentes no FEPAVE

CLASSE MODELO COMPORTAMENTO

0 MR = f (T oC) Elástico em função da temperatura

1 MR = k1 σ3 k2 Granular

2 MR = k2 + k3 (k1-σd), para σd < k1 MR = k2 + k4 (σd-k1), para σd > k1

Coesivo Bi-Linear

3 MR = Constante Elástico-linear

4 MR = k2 + k3 (k1-σd) σ3 k5, para σd < k1 MR = k2 + k4 (σd-k1) σ3 k5, para σd > k1

Combinado

5 MR = k1 θ k2 Granular f (θ)

6 MR = k1 σd k2 Coesivo f (σd)

7 MR = k1 σ3k2 σd k3 Composto f (σ3, σd)

Silva (1995) explana que o FEPAVE restringe σ3 a valores maiores ou iguais a

0,01kgf/ cm2 (aproximadamente 0,2% da tensão aplicada pelo pneu) de forma a evitar o

surgimento de tensões de tração na base e materiais granulares. Para os materiais

coesivos, classes 2, 4 e 6, o FEPAVE restringe σd a valores maiores ou iguais a 0,20kgf/

cm2, evitando assim níveis muito elevados de Módulo de Resiliência e uma situação

deturpada das características resilientes do material. Para o modelo 7, valem as duas

limitações.

O FEPAVE permite a consideração de placa rígida de carregamento, simulando a

utilização do FWD (Fawlling Weight Deflectometer).

Foi introduzida a possibilidade de criação automática da malha de elementos

finitos, tornando assim mais rápido o processo de cálculo de uma determinada

configuração. Esta malha automática pode ser utilizada unicamente para estruturas que

possuam no máximo cinco camadas. Este número cobre a maior parte das configurações

correntes, compostas normalmente de revestimento em duas camadas, de base, de sub-

base e de subleito.

A saída simplificada só se aplica para estruturas flexíveis convencionais e que

apresentem somente uma camada de revestimento. No caso da presença de duas ou

mais camadas rígidas deve-se analisar a saída completa do programa.

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Page 74: Darous j 03 t m Geo-pav

4.4 - PAVE

4.4.1 - INTRODUÇÃO

Conforme mencionado o objetivo de qualquer dimensionamento de natureza

mecanística é verificar espessuras previamente estabelecidas a partir do cálculo das

tensões atuantes e deformações obtidas e comparação com as condições pré-

estabelecidas. Para o cálculo das tensões, vários programas estão disponíveis, neste item

discute-se o PAVE.

O programa computacional PAVE2000 permite a avaliação de estruturas de

pavimento com camadas múltiplas, segundo a formulação matemática advinda da teoria

da elasticidade, voltada para meios estratificados e semi-infinitos. Utiliza modelagem

elástico-linear (Módulo de Resiliência constante).

PAVE2000 foi desenvolvido por Franco (2000) e se constitui em um sistema

completo de dimensionamento, parte dele elaborado na linguagem de programação visual

C++. Esta linguagem permite janelas e comandos usuais e simples, sem prejuízo da

agilidade e velocidade dos cálculos a serem executados.

O programa PAVE2000 foi baseado no programa AYMA, desenvolvido por Ayres

(1997). O programa calcula, para uma determinada estrutura de pavimento, a distribuição

de tensões e deformações ao longo do período de análise, considerando os efeitos da

variação climática, e estima a vida de fadiga das camadas asfálticas e/ ou cimentadas, a

deformação permanente das camadas da estrutura e, ainda, verifica a condição de tensão

ou deformação limite do subleito. O programa também permite que sejam realizadas

análises de confiabilidade, quando selecionado o modo probabilístico.

4.4.2 - METODOLOGIA DE CÁLCULO E MODELOS SELECIONADOS

O programa PAVE2000 dispõe de diversos modelos de previsão da vida de fadiga,

permitindo assim que seja escolhido o mais adequado às necessidades do projeto.

Os modelos para estimar a vida de fadiga de revestimentos asfálticos

selecionados no programa foram os modelos adotados pelos métodos: do Asphalt

Institute (MS1), da Shell Oil e da FAA, todos citados em Franco (2000), além dos modelos

desenvolvidos para as condições brasileiras, o modelo de Pinto (1991) e o modelo de

Rodrigues (1992). O programa permite ainda que o usuário estabeleça os parâmetros da

lei de fadiga que são obtidos através de ensaios de laboratório.

59

Page 75: Darous j 03 t m Geo-pav

Foi mantido no sistema o modelo selecionado por Ayres (1997) para estimar a vida

de fadiga de misturas cimentadas. Além desse modelo foi incorporado um modelo que

permite ao usuário definir os seus parâmetros, que podem ser obtidos através de ensaios

de laboratório.

Três profundidades foram definidas para se realizar as análises de fadiga: topo do

pavimento; fibra inferior da camada do revestimento asfáltico (CBUQ) e fibra inferior da

camada cimentada. Pode ser selecionado de um a três pontos onde se deseja realizar a

análise.

O sistema estima o módulo dinâmico das camadas asfálticas em função dos

modelos de envelhecimento do ligante asfáltico e do modelo de Fonseca (1995). Como os

modelos de estimativa do dano de fadiga de camadas asfálticas utilizam como parâmetro

o Módulo de Resiliência, foi necessário realizar uma simplificação, onde se considerou,

nos modelos de previsão do dano de fadiga, o Módulo de Resiliência igual ao módulo

dinâmico.

Uma vez iniciada a análise, o sistema calcula, para cada sub-período, a resposta

do pavimento em termos de tensões e deformações resilientes. Dependendo do modelo

escolhido, o sistema seleciona as opções necessárias para calcular dano de fadiga

acumulado, causado pela parcela de tráfego prevista para o intervalo de tempo do sub-

período. Os danos de fadiga calculados são acumulados segundo a lei de Miner.

O fluxograma da figura 4.2 apresenta a metodologia utilizada pelo programa para o

cálculo do dano de fadiga nos pontos definidos para análise.

O relatório informa se o dano de fadiga ultrapassou o limite da vida de fadiga

definido pelo usuário (padrão igual a 1) durante o período total da análise, além das

informações básicas do projeto e dos danos de fadiga calculados para cada ponto.

Quando o valor limite for ultrapassado, o relatório informa, também, o período e o ponto

onde o fato ocorreu.

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Page 76: Darous j 03 t m Geo-pav

Figura 4.2 - Fluxograma do Cálculo do Dano de Fadiga - Franco (2000) Os modelos utilizados pelo programa PAVE2000 estimam a deformação

permanente a partir da resposta do pavimento em termos de tensões e deformações

calculadas pela subrotina JULEA, no centro de cada subcamada, em todos os pontos de

avaliação definidos pelo usuário e em todos os subperíodos. O fluxograma, apresentado

na figura 4.3 resume a metodologia utilizada pelo programa PAVE2000 para o cálculo das

deformações permanentes.

61

Page 77: Darous j 03 t m Geo-pav

Figura 4.3 - Fluxograma do Cálculo da Deformação Permanente - Franco (2000)

O programa também analisa e informa quando a deformação total permanente

ultrapassa a deformação permanente limite, definida pelo usuário.

Tendo em vista que os modelos para estimativa da deformação permanente

baseiam-se no número total de repetições de carga para condições específicas e, ainda,

que o sistema PAVE2000 avalia cada subperíodo com suas condições específicas, foi

necessário aplicar o conceito do número equivalente de repetições de carga.

Uma vez que o programa analisa o pavimento a cada subperíodo, as variáveis de

entrada do modelo, tais como temperatura e estado de tensões se alteram. Para que o

cálculo da deformação permanente no subperíodo em estudo seja realizado, é necessário

avaliar o número de aplicações de carga equivalente que geraria a mesma deformação

62

Page 78: Darous j 03 t m Geo-pav

permanente acumulada para as condições do subperíodo anterior. A este número de

aplicações de carga equivalente adiciona-se a parcela do tráfego do subperíodo em

estudo e só então se calcula a nova deformação permanente acumulada. O gráfico

apresentado na figura 4.4 ilustra esta concepção.

Figura 4.4 - Gráfico Ilustrativo do Número de Aplicações de Carga Equivalente (Neq)

- Franco (2000) Todos os modelos pesquisados foram incorporados ao programa PAVE, de forma

que, a partir da resposta do pavimento em termos de tensões e deformações calculadas

pela subrotina JULEA no topo do subleito, para todos os pontos de avaliação e para todos

os subperíodos, é estimado o número de repetições de carga, Nadm, necessário para

atingir a tensão ou a deformação atuante no topo do subleito.

A relação obtida entre o número de aplicações de carga admissível, Nadm, com o

número admissível de aplicações de carga para cada subperíodo, Ni, fornece um dano

causado ao subleito, análogo ao dano de fadiga. O somatório de todos os danos em todos

os subperíodos da análise, utilizando uma lei de acúmulo de danos, semelhante a Lei de

Miner irá fornecer o dano total ocorrido ao subleito ao fim do período de análise. Esse

dano acumulado, assim como na fadiga de misturas asfálticas, não deve ser superior a

unidade, o que indicaria que o subleito não suportaria o tráfego previsto no período de

análise.

O fluxograma, apresentado na figura 4.5, resume a metodologia utilizada pelo

programa PAVE2000 para a previsão das deformações ou tensões verticais admissíveis

no topo do subleito.

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Page 79: Darous j 03 t m Geo-pav

Coordenação dos Programas de Pós-Graduação em Engenharia - COPPE/UFRJ Programa de Engenharia Civil - Geotecnia Laboratório de Recepção e Preparação de Amostras

Figura 4.5 - Fluxograma de Cálculo do Dano Acumulado no Subleito em Função do

Número de Repetições de Carga - Franco (2000)

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Page 80: Darous j 03 t m Geo-pav

65

4.5 - JULEA

Conforme mencionado no capítulo 3.2 - Revisão Bibliográfica do presente estudo

trata o programa computacional JULEA (Jacob Uzan Layered Elastic Analysis) da

avaliação de estruturas de pavimento com camadas múltiplas. É um programa

desenvolvido por Jacob Uzan (1978).

A importância de se utilizar este programa na comparação deste estudo se deve

ao fato de ele ter sido utilizado nos E.U.A. por Ayres (1997), em sua tese de doutorado,

pela FAA (1995, 1996) no desenvolvimento do LEDFAA, e no Brasil por Franco (2000)

para o desenvolvimento do PAVE (2000), no sistema REPAV de retroanálise

desenvolvido por Fonseca (2002) e no AASHTO (2002).

O JULEA, desenvolvido para pavimentos flexíveis, pode ser aplicado para

sistemas de múltiplas camadas submetidos a carregamentos estáticos e/ ou dinâmicos

provenientes de rodas simples ou rodas duplas de eixos simples ou eixos tandem. O

comportamento Tensão - Deformação de cada camada é elástico-linear.

O JULEA foi desenvolvido segundo a formulação matemática advinda das teorias

da elasticidade elaboradas por Boussinesq e Burmister, de meios semi-infinitos

estratificados. O programa monta vários sistemas de duas camadas. A solução destes

sistemas é matemática através da resolução de matrizes, passando por inversão de

matrizes, cuja solução pode ser obtida através de diversos processos. As subrotinas

levam os nomes dos elaboradores das soluções, Bessel e outros. Esses processos são

sempre iterativos até convergir para uma solução. Esses processos iterativos se

constituem na razão pela qual o tempo de processamento do JULEA aumenta

geometricamente com o número de profundidades de avaliação.

O JULEA somente pode ser aplicado em pavimentos flexíveis com ausência de

camadas rígidas. Apóia-se na solução de sistemas de múltiplas camadas sob área

circular de atuação de carregamento com base na teoria da elasticidade.

O programa foi escrito originalmente em FORTRAN (Formula Translation), uma

das primeiras linguagens aplicadas em programas para dimensionamento de pavimentos.

Pode ser aplicado a sistemas de no máximo 8 camadas. A versão utilizada no presente

estudo foi adaptada por Franco (2000) para a linguagem Visual C, ficando, portanto, as

menções realizadas a este sistema, neste estudo, realizadas através de Cjulea.

Page 81: Darous j 03 t m Geo-pav

66

Conforme já mencionado, o programa JULEA se fundamenta nos modelos teóricos

de Burmister e Boussinesq generalizado, de forma a possibilitar o cálculo de estruturas

flexíveis de até 8 camadas superpostas e permite o cálculo das tensões, deslocamentos e

deformações para um sistema tridimensional de camadas elásticas. O programa fornece

as tensões horizontais, verticais e de cisalhamento máximo, assim como as tensões

principais em qualquer ponto do sistema. As camadas são consideradas horizontalmente

infinitas, possuindo espessuras uniformes e finitas com exceção da última que possui

espessura infinita. Os módulos de resiliência e coeficientes de Poisson são constantes. As

possibilidades relativas às configurações de carregamento estabelecem que a aplicação é

distribuída uniformemente sobre área circular na superfície do sistema.

São utilizadas as coordenadas retangulares cartesianas XYZ, sendo a parte

superior do sistema o plano XY com Z=0, local onde são aplicadas as cargas. O eixo Z se

estende verticalmente da superfície do sistema (plano XY) para baixo. As camadas são

numeradas a partir do revestimento.

O JULEA foi utilizado no presente estudo nas análises elástico-lineares em sua

versão Cjulea. São apresentados menus com dados de entrada e de saída, permitindo

uma fácil navegação até a conclusão final, ou seja, permitindo a verificação das tensões e

das deformações com os valores pré-estabelecidos nos critérios.

Especificamente para este estudo, Franco desenvolveu relatórios de entrada e

saída individualizados para o caso em análise. Os dados de entrada são:

a) Com relação às camadas e seus materiais constituintes: quantidade,

espessuras, Coeficientes de Poisson e Módulos de Elasticidade.

Os dados de saída do programa se constituem, para cada ponto solicitado de

análise, nos seguintes elementos ocorrentes para o carregamento considerado:

a) Tensões normais;

b) Tensões cisalhantes;

c) Tensões principais atuantes;

d) Deformações normais;

e) Deformações cisalhantes, e

f) Deformações principais.

Page 82: Darous j 03 t m Geo-pav

5 - ESTRUTURA DE PAVIMENTO CONSIDERADA PARA AS ANÁLISES COMPARATIVAS - VIA LIGHT, TRECHO: AV. BRASIL (HONÓRIO GURGEL) - MADUREIRA, LOTE 2

5.1 - CARACTERIZAÇÃO DO TRECHO

5.1.1 - CARACTERÍSTICAS INSTITUCIONAIS

A Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro através de sua Secretaria Municipal de Transportes contratou, por intermédio da realização de uma Licitação Pública na Modalidade de Tomada de Preços, o Projeto Básico de Engenharia para implantação da continuação da Via Light, trecho: Estrada Rio do Pau/ Av. Brasil/ Madureira, sendo Lote 1: Estrada Rio do Pau/ Av. Brasil e Lote 2: Av. Brasil/ Madureira.

O segmento atualmente existente da Via Light, trecho: Nova Iguaçu/ Estrada Rio do Pau, foi implantado pela Carioca Engenharia, a partir de um projeto de engenharia elaborado pela Engesur Consultoria e Estudos Técnicos LTDA., cuja coordenação foi realizada pelo autor do presente estudo, em 1996/ 1997. O projeto de pavimentação constante deste projeto de engenharia foi revisado pelo Engº Salomão Pinto durante a fase de obras. O projeto elaborado pela Engesur e a obra executada pela Carioca foram contratados pela FUNDERJ em 1996 e 1997, respectivamente. A revisão do projeto de pavimentação procedida pelo Engº Salomão Pinto foi contratada diretamente pela Carioca Engenharia durante a fase de obras.

Sagrou-se vencedora do referido certame licitatório, no Lote 2, a JDS Engenharia e Consultoria LTDA., tendo sido, portanto, esta empresa, responsável pela elaboração dos serviços perante a SMTR/ PCRJ, sob a coordenação do autor da presente.

Importância do Empreendimento no Contexto da Cidade do Rio de Janeiro

Antecedentes

A implantação de um corredor rodoviário entre a sede do Município de Nova Iguaçu e o centro da cidade do Rio de Janeiro, vem sendo planejado desde o final da década de 1970. Nesta época foram elaborados, pelo então Departamento de Estradas de Rodagem do Estado da Guanabara - DER/ GB, os estudos preliminares, visando essa ligação.

Em novembro de 1991, a Secretaria Nacional de Energia do Governo Federal, elaborou o estudo intitulado “As Linhas de Transmissão da Light e a Baixada Fluminense” com o objetivo de viabilizar a implantação de uma via com duas pistas e ainda áreas de lazer, a partir da utilização da faixa ocupada pela Light, compactada de 100 metros para 50 metros, através do remanejamento das linhas de transmissão existentes. Dentro desta idéia, a Consultora Engesur realizou para a Fundação Departamento de Estradas de

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Page 83: Darous j 03 t m Geo-pav

Rodagem do Estado do Rio de Janeiro, FUNDERJ, em 1996/ 1997, estudos e projetos para a implantação do primeiro trecho da “Via Light", promovendo a ligação entre a sede do Município de Nova Iguaçu e a Av. Chrisóstomo Pimentel de Oliveira (Estrada Rio do Pau) em Costa Barros. Este segmento encontra-se implantado e em operação desde o final de Julho de 1998.

Com relação à estrutura de pavimento efetivamente implantada neste segmento,

tem-se que a mesma foi projetada pelo Engº Salomão Pinto durante a fase de obras,

através de uma contratação direta da Carioca Engenharia com vistas à revisão do projeto

de pavimentação elaborado pela Engesur. Desta forma é que projetada através da

utilização de procedimento mecanístico - empírico a estrutura construída no segmento

existente da Via Light substituiu a estrutura indicada no projeto da Engesur com

aprovação integral da Funderj.

68

Page 84: Darous j 03 t m Geo-pav

5.1.2 - CARACTERÍSTICAS REGIONAIS

Aspectos Geológico e Geotécnicos

A partir da pesquisa realizada na bibliografia relacionada a seguir foram efetuadas

as descrições pertinentes aos aspectos geológicos e geotécnicos do trecho da Via Light

em estudo.

- Mapa geológico do Estado da Guanabara, escala 1:50.000, realizados por

Helmbold, Valença e Leonardos Jr. (1965);

- Projeto RADAMBRASIL - vol. 32, folha SF. 23/ 24, Levantamento de Recursos

Naturais. Mapa Geomorfológico e Mapa Geológico, escala 1:1.000.000, Rio de

Janeiro/ Vitória - MME (1983);

- Mapa Geológico do Estado do Rio de Janeiro, escala 1:400.000, executado

pelo DRM - Secretaria de Recursos Minerais do Estado do Rio de Janeiro/

INPE (2001);

- COSTA, N.M.C - Geomorfologia Estrutural dos Maciços Litorâneos do Rio de

Janeiro - Dissertação de Mestrado, IGEO/ UFRJ - Rio de Janeiro (1986), e

- Mapeamento geológico - geotécnico, executado na escala 1:2.000, referente

ao corpo estradal da Via Light, trecho entre a Av. Brasil em Honório Gurgel e

Madureira - Rio de Janeiro (2003).

O trecho em estudo está contido no domínio geológico cujas unidades variam do

período Quaternário ao Pré - Cambriano.

Unidade Quaternária - Esta unidade ocupa boa parte do empreendimento. Está

localizada em terrenos de baixa altitude (máximo de 20m) cobertos por sedimentos de

planícies aluviais, pouco ou não consolidados, transportados pelos rios e depositados por

estes diretamente, ou sob influencia das marés, que atingiram em tempos passados a

parte mais litorânea da Baixada Fluminense. Deve-se ressaltar também nesta unidade os

depósitos coluviais localizados na área situada entre a Baixada e as elevações próximas

às Serras que a delimitam.

Os depósitos flúvio - marinhos são constituídos de argilas arenosas e areias

argilosas que formam as planícies de inundação dos rios e cuja espessura nos vales dos

mesmos, em geral, é inferior a 6,00m, como pode ser constatado nos rios da região. Nas

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Page 85: Darous j 03 t m Geo-pav

proximidades da Baía de Guanabara ocorrem espessos depósitos de turfa e de argila

orgânica.

Unidade Magmática Alcalina - Terciário Cretáceo - Esta unidade geológica situa-se

a NW do empreendimento, na Serra da Madureira, pertencente ao Maciço de Gericinó,

sendo constituída por rochas hipoabissais ácidas e básicas. A tectônica desta unidade

influiu severamente em todas as rochas da região, como pode ser constatado nas falhas

geológicas existentes e nos diques e intrusões nos afloramentos vistoriados.

No maciço de Gericinó ocorrem estruturas sub - vulcânicas de forma circular, que

se constituem nas chaminés descritas pelo geólogo Alberto R. Lamego, onde ocorrem

três direções preferenciais de lineamentos estruturais, sendo a N50E a mais expressiva,

seguida em ordem de freqüência, pela N40E e N40W respectivamente.

Unidade de Granitos e Pegmatitos Plutônicos e Hipoabissais - Ordoviciano -

Siluriano - Esta unidade magmática se localiza principalmente a Nordeste e a Sudeste do

empreendimento e apresenta afloramentos de rochas e solos residuais de granito

plutônico, aplitos, pegmatitos e granitos hipoabissais.

Unidade Microclina - Gnaisse - Esta unidade geológica do período Pré -

Cambriano de idade não determinada aflora em grande parte do empreendimento, nas

pequenas elevações (no máximo 60m) entre os sedimentos quaternários. As elevações

são constituídas de solos residuais de ocorrência mista de microclina gnaisse e

plagioclásio - quartzo (microclina) - biotita granada gnaisse de coloração escura

(plagioclásio - gnaisses).

Esta unidade geológica se apresenta na região com texturas diferentes,

influenciando a resistência ao intemperismo e às características tecnológicas. Apresentam

texturas do tipo semi - facoidal, equigranular, migmática e laminar.

Unidade Biotita - Gnaisse - Esta unidade geológica do período Pré - Cambriano de

idade não determinada, aflora na região sul, sudoeste do empreendimento, em pequenos

morrotes situados e delimitados pelos depósitos sedimentares do quaternário. Os

pequenos morrotes são constituídos de solos residuais e biotita - plagioclásio - quartzo

granada gnaisses, passando a tipos ricos em granada, sillimanita e cordierita, passando a

quartizitos, gnaisses charnokiticos e gnaisses calco - silicáticos. Esta unidade faz contato

geológico com a unidade de microclina gnaisses.

70

Page 86: Darous j 03 t m Geo-pav

Todas as unidades geológicas da região, em particular a unidade alcalina, foram

afetadas por intrusões básicas e intermediárias, em parte metamorfisadas e

gnaissificadas no período Pré - Cambriano de idade não determinada.

A geologia da área do empreendimento influi sobremaneira na engenharia

geotécnica. Os sedimentos fluviais e aluviais do Quaternário têm um grande espectro de

ocorrência na área de interesse, ocorrendo nas áreas mais baixas. Esta unidade circunda

as elevações rochosas magmáticas alcalinas do terciário - cretáceo e dos solos residuais

do Pré - Cambriano. Neste local é típica a ocorrência de material ora com predomínio da

fração argilosa, ora com a predominância da fração arenosa, com consistência e

compacidade variáveis.

A pouca distância relativa que separa o empreendimento da influência do mar

(Baía de Guanabara) denota a possibilidade de ocorrência de solos compressíveis. Nas

depressões do embasamento cristalino fica evidente a ocorrência de argila orgânica, que

deverá merecer a análise pertinente. Nas proximidades dos rios e nas suas várzeas

também poderão ocorrer problemas geotécnicos relativos à ocorrência de solos de baixa

capacidade, que da mesma forma, receberão análises específicas, já que sobre os

mesmos estarão sendo compactados maciços terrosos.

As rochas magmáticas alcalinas (terciário - cretáceo) se encontram pouco

intemperizadas e se encontram diaclasadas, merecendo uma análise quanto à integridade

destes maciços de tal forma a evitar instabilidade prejudicial ao empreendimento, tal como

quedas de blocos e/ ou mesmo deslizamentos planares. As camadas de solo residual

destas rochas alcalinas aparentemente são muito pequenas.

Na área do empreendimento ocorrem pequenas elevações de solos residuais

originadas pela interferência do intemperismo físico e químico e que não deverão

apresentar problemas de natureza geotécnica. Solos compressíveis nesta litologia

poderão ocorrer em horizontes predominantemente micáceos. No geral esta litologia

deverá oferecer variação permanente de resistência e uma boa compacidade pode ser

esperada.

Aspectos Climáticos e Hidrográficos

O clima regional, segundo classificações climáticas de uso consagrado e corrente,

caracteriza-se como sendo tropical, quente, superúmido, com estação subseca. Segundo

71

Page 87: Darous j 03 t m Geo-pav

Wladimir Köppen, o clima da região se enquadra na classificação Aw, ou seja, clima

tropical chuvoso de savana.

As principais características que determinam o tipo climático da região são as

constantes do quadro 5.1.

Quadro 5.1 - Características da Região, Atlas Climatológico do Brasil (1969) CARACTERÍSTICAS DA REGIÃO

Características Pesquisadas Valores

Temperatura média anual 24ºC

Temperatura máxima média anual 30ºC

Temperatura mínima média anual 20ºC

Trimestre mais seco junho/ julho/ agosto

Trimestre mais chuvoso dezembro/ janeiro/ fevereiro

Insolação média anual 2200h

Umidade relativa média anual 75%

Precipitação total média anual 1202mm

Nº de dias de chuva médio anual 128 dias

A Ligação Viária em estudo, pertinente que é ao lote de número 2 do Edital de

Licitação da SMTR/ PCRJ número TP - 04/ 2002 da Via Light se desenvolve

interceptando cursos d’ água integrantes da bacia do Rio Acari, sendo que as travessias

de maior destaque, merecedores de comentários, são:

− Rio Sapopemba: as nascentes situam-se na Serra de Bangu, no bairro de

mesmo nome na cidade do Rio de Janeiro. Este curso d´ água desenvolve-se

por bairros da zona oeste da cidade com o nome de Rio Marangá, até atingir o

bairro de Deodoro, quando então recebe, pela margem direita, o Rio dos

Afonsos, passando então a denominar-se Rio Sapopemba;

− Rio das Pedras: Este curso d’água tem suas nascentes nas regiões mais altas

do bairro de Campinho na cidade do Rio de Janeiro, desenvolvendo-se em

áreas pertencentes a vários bairros da zona norte da cidade. Após atingir o

local da futura travessia com a Via Light, este curso d´água transpõe a Avenida

Brasil, no bairro de Coelho Neto, e deságua na margem direita do Rio

Sapopemba, e

72

Page 88: Darous j 03 t m Geo-pav

− Rio Sanatório: cujas cabeceiras encontram-se nas regiões mais elevadas do

bairro de Madureira, margeia e intercepta, em 2 locais, a futura Via Light. O

seu deságüe se dá na margem direita do Rio das Pedras, próximo ao local de

seu cruzamento com o eixo de projeto.

Aspectos Sócios - Econômicos

Em toda a sua extensão a Via Light tem cerca de 19km, e se constituirá,

principalmente, em via alternativa para a ligação entre o Centro da Cidade do Rio de

Janeiro e alguns bairros do subúrbio - a Zona Norte - e os municípios de Nova Iguaçu,

Nilópolis, Belford Roxo e São João de Meriti, na Baixada Fluminense.

O corredor tem início na área central do município de Nova Iguaçu e atinge a Av.

Chrisóstomo Pimentel de Oliveira (Estrada Rio do Pau), em Costa Barros, já no município

do Rio de Janeiro. A partir daí, segue, cortando os bairros de Anchieta, Costa Barros,

Guadalupe e Barros Filho, até atingir a Av. Brasil, na altura de Honório Gurgel. Na

seqüência, desenvolve-se paralelamente à linha da SUPERVIA, atingindo Madureira junto

à estação de Magno.

Os dois trechos descritos, entre a Av. Chrisóstomo Pimentel de Oliveira e a Av.

Brasil e entre a Av. Brasil e Madureira, constituem respectivamente os editais de licitação

TP no 03/ 2002 e TP no 04/ 2002 lançados pela Secretaria Municipal de Transportes,

visando a elaboração de seus respectivos projetos básicos de engenharia.

O segundo trecho, que correspondente ao segmento entre a Av. Brasil e

Madureira, objeto específico do presente trabalho, com extensão aproximada de 5,0km,

deverá ter características de via arterial, com interseções semaforizadas em nível,

principalmente no segmento entre o viaduto dos Italianos e Madureira. A concepção

geométrica de seu projeto prevê viadutos e pontes em locais ao longo de sua extensão.

A implantação desse trecho beneficiará diretamente toda a Região Administrativa

de Madureira e circunvizinhança, composta por 11 bairros, com uma população

aproximada de 300 mil habitantes. Juntamente com os dois outros trechos, o número de

beneficiários diretos da Via Light atingirá cerca de 2,6 milhões de habitantes, numa região

cuja população cresceu na última década a uma taxa superior àquela verificada para o

crescimento da população total da cidade do Rio de Janeiro.

A população economicamente ativa nessa região pode ser estimada como algo em

torno de 1,2 milhões de pessoas, para as quais as oportunidades de trabalho concentram-

73

Page 89: Darous j 03 t m Geo-pav

se, sobretudo, nas regiões central e sul da cidade do Rio de Janeiro. Esse contingente

populacional exerce, com os seus deslocamentos diários, uma forte pressão no sistema

viário de acesso a essas regiões, cujas principais vias encontram-se, nas horas de maior

movimento, saturadas ou muito próximas da saturação.

A despeito disso, cresce o número de viagens realizadas pelo modo privado,

enquanto o transporte público experimenta um forte declínio. Os dados disponíveis em

fontes oficiais mostram que no município do Rio de Janeiro a demanda no sistema ônibus

caiu, entre 1995 e 2000, cerca de 10%. Entretanto, para transportar menos passageiros

houve a necessidade de se utilizar uma frota maior, de modo a manter a freqüência do

serviço; em conseqüência, o IPK (índice de passageiros - quilômetro) foi reduzido em

cerca de 30%, comprometendo o equilíbrio econômico e financeiro do sistema. Os trens,

que já chegaram a transportar mais de um milhão de passageiros/ dia, hoje transportam

pouco mais de 200 mil. Nas barcas a situação não é diferente, enquanto na primeira

metade da década de 1980 elas transportavam cerca de 140 mil passageiros/ dia, hoje

são pouco mais de 70 mil. A exceção é o metrô, cuja demanda tem crescido impulsionada

principalmente pela expansão do sistema; todavia, verifica-se uma expressiva redução do

número de viagens integradas, mormente ônibus - metrô, que caiu praticamente à

metade.

Dentre as medidas necessárias para reverter essa situação, deve-se

necessariamente considerar a expansão do sistema viário, notadamente nas ligações

com a área central da cidade. É neste sentido, portanto, que se destaca o importante

papel da continuidade da implantação da Via Light. Essa via, na sua área de influência,

contribuirá, tanto para desafogar o trânsito das principais artérias de ligação entre a Zona

Norte e o Centro do Rio, quanto para possibilitar que melhor se planeje a racionalização

do sistema de transporte público, resultando na redução das deseconomias

experimentadas pela sociedade como um todo, e não só pelos usuários dos sistemas de

transporte.

As deseconomias sociais atribuíveis ao trânsito associam-se a três aspectos

básicos, todos ligados a congestionamento urbano, que por sua vez se constitui no quarto

aspecto: consumo excessivo de combustível, aumento do tempo de viagem e acidentes e

poluição atmosférica. Assim, a Via Light, ao contribuir para a redução dos

congestionamentos no sistema viário da sua área de influência, proporcionará, em

conseqüência, uma redução das deseconomias urbanas.

74

Page 90: Darous j 03 t m Geo-pav

Admitindo-se que a Via Light proporcione um aumento de velocidade de 15km/ h

para os veículos de passeio e de 5km/ h para os demais, os benefícios econômicos de

sua implantação seriam os seguintes, segundo os Estudos de Tráfego elaborados para a

Via Light, 1ª fase - Engesur (1996):

- Veículos de passeio - R$ 0,017/ veículo - km de economia de combustível, R$

0,068/ veículo - km de economia de tempo de viagem, R$ 2,132/ veículo - km

de economia pela redução da poluição atmosférica, e

- Ônibus e caminhões - R$ 0,023/ veículo - km de economia de combustível, R$

0,318/ veículo - km de economia de tempo de viagem, R$ 3,366/ veículo - km

de economia pela redução da poluição atmosférica.

As estatísticas disponíveis no Anuário Estatístico da Cidade do Rio de Janeiro

editado pelo IPP - Instituto Pereira Passos (2002) indicam um custo social médio de R$

31.000,00 para acidentes com vítimas e de R$ 3.300,00 para acidentes somente com

danos materiais; sendo, portanto, esses os valores das deseconomias urbanas que

podem ser reduzidas pela implantação da Via Light.

Para que essas reduções possam ser alcançadas efetivamente, é necessário que

o projeto de engenharia da Via Light maximize as possibilidades desta nova via,

considerando a sua adequada inserção no sistema viário existente.

Aspectos Operacionais Vinculados ao Tráfego Incidente

Os dados de tráfego disponíveis para a Via Light se referem ao trecho implantado

no ano de 1998, que indicam um tráfego médio diário - TMD de cerca de 19 mil veículos/

dia na altura de Nova Iguaçu, 15 mil em Nilópolis e 16 mil na Pavuna. Observações locais

demonstram que o volume de tráfego hoje verificado não sofreu alterações substanciais,

caracterizando a sub-utilização da via, uma vez que o volume de tráfego utilizado como

referência para a elaboração de seu projeto foi da ordem de 60 mil veículos/ dia.

Considerado o tráfego atual, para atingir o volume de 60 mil veículos/ dia seria necessário

que o fluxo crescesse a uma taxa de mais de 8% a.a. durante os próximos 15 anos, ou a

quase 13% a.a. pelos próximos dez anos. Tais taxas não só não se verificaram nesses

primeiros quatro anos de operação da Via Light, como também não devem ser esperadas

para os próximos anos, face à posição atual e perspectivas de evolução dos indicadores

sócios - econômicos que condicionam a evolução do tráfego.

75

Page 91: Darous j 03 t m Geo-pav

Isso mostra que apenas com a continuidade da implantação da Via Light é que ela

poderá exercer plenamente o papel para o qual foi concebida, operando como via

alternativa ao tráfego que hoje satura as vias que servem às ligações da sua área de

influência à região central do município do Rio de Janeiro, atendendo a um tráfego da

ordem de 60 mil veículos/ dia, em conformidade com a concepção original do projeto. A

composição deste tráfego deverá aproximar-se da média verificada para as vias

suburbanas, apresentando uma participação da ordem de 80% de veículos leves (carros

de passeio) e 20% veículos pesados (ônibus e caminhões).

Esse tráfego deverá ser desviado principalmente de vias como Av. Roberto da

Silveira, Estrada Marechal Alencastro, Av. Brasil e Via Dutra, contribuindo para melhorar a

fluidez do fluxo de veículos nestas vias. Por outro lado, vias como Av. Ernani Cardoso,

Dom Helder Câmara (Av. Suburbana), Rua Clarimundo de Melo e Av. Amaro Cavalcante

deverão receber um tráfego adicional bastante expressivo.

Deste modo, cumpre ressaltar que o planejamento global do empreendimento

deve atentar com critério para todos os impactos da implantação da Via Light, de modo

que não sejam anulados os potenciais benefícios advindos da construção desta via,

transferindo congestionamentos de um local para outro. Não apenas as vias antes

referidas, como todas as que se interconectarem com a Via Light deverão merecer um

estudo criterioso quanto ao tráfego, de modo a se poder buscar as melhores soluções de

engenharia para a elaboração do projeto da Via Light, assegurando que efetivamente

venham a existir ganhos para os seus usuários diretos e demais usuários do sistema

viário da sua área de influência.

76

Page 92: Darous j 03 t m Geo-pav

5.1.3 - CARACTERÍSTICAS GEOLÓGICAS E GEOTÉCNICAS

5.1.3.1 - ASPECTOS GERAIS

O presente trabalho tem por objetivo fundamental a caracterização geológica e

geotécnica do eixo do corpo estradal da Via Light, trecho entre a Av. Brasil em Honório Gurgel

e Madureira.

O segmento onde será implantada a via atravessa, predominantemente litologias do

Quaternário e secundariamente litologias do Pré - Cambriano (gnaisses), representado no

campo por um conjunto de gradações de alterações da referida rocha.

O desenvolvimento da representação geológica - geotécnica teve como subsídios

trabalhos importantes realizados no passado, podendo-se destacar: o Mapeamento

Sistemático do Estado da Guanabara, escala 1:50.000 desenvolvido por Helmbold, Valença e

Leonardos Jr. (1965) e o Mapa Geológico do Estado do Rio de Janeiro, escala 1:400.000,

executado pelo DRM - Secretaria de Recursos Minerais do Estado do Rio de Janeiro/ INPE

(2001).

Posteriormente, em 1973, o próprio Leonardos Jr. introduziu algumas modificações

estratigráficas em seu trabalho anterior.

A elaboração do mapeamento geológico constante do projeto básico encaminhado a

SMTR/ PCRJ teve como apoio as referências citadas, somadas aos reconhecimentos de

campo e aos resultados das prospecções executadas.

O mapeamento da área de interesse está contido numa faixa continua, contendo

informações de geologia que subsidiaram a elaboração do perfil geológico - geotécnico de tal

forma a permitir o entendimento das condições dos projetos e das obras pretendidas no local.

Com base no mapeamento geológico - geotécnico elaborado para a SMTR/ PCRJ, tem-

se que o coroamento de seus aspectos conclusivos está na confirmação e distinção mais

detalhada dos 2 principais domínios geológico - geotécnicos, a saber:

• O primeiro e mais importante domínio são os terrenos do Quaternário,

representados por sedimentos pouco ou não consolidados fluviais/ aluviais,

existentes nos terrenos de baixa altitude (máximo de 20m), desenvolvendo a

denominada planície aluvial. Estes sedimentos foram transportados pelos rios e

depositados por estes diretamente ou sob influencia das marés, que atingiram em

tempos passados a parte mais litorânea da baixada fluminense. Deve-se ressaltar

também que nesta unidade, os depósitos coluviais estão localizados nas áreas

77

Page 93: Darous j 03 t m Geo-pav

situadas entre a Baixada e as elevações próximas as Serras que as delimitam. A

seqüência sedimentar dessa unidade abrange depósitos de planície de inundação,

canais fluviais, leques aluviais, tálus/ colúvios, sendo estes últimos bastante restritos

e de difícil delimitação em superfície, razão pela qual, no mapeamento elaborado,

está incluído na legenda do quaternário. Os depósitos de planície de inundação

resultam da sedimentação de partículas em suspensão, que durante as cheias dos

rios, ultrapassam os limites dos diques marginais, indo depositar nas planícies

contíguas. Esses depósitos são representados por argilas, argilas - siltosas e siltes,

geralmente micáceos, nas cores cinzenta, amarelada, acastanhada, azulada e que

ocorrem com níveis interestratificados com os depósitos de canais fluviais. Os

depósitos de canais fluviais, englobam os depósitos de fundo de canal, constituído

por areias quartzosas e feldspáticas relativamente isentas de matriz argilosa,

podendo ser micáceos e ainda conter traços de minerais máficos, bem como alguns

minerais pesados. Os leques aluviais são constituídos por areias quartzosas, por

vezes feldspáticas, podendo conter traços de mica e minerais máficos, geralmente

com matriz argilosa (principalmente caulínitica) a siltica, com granulometria fina a

conglomerática, mal selecionada, grãos angulares a subangulares, apresentando-

se, normalmente nas cores esbranquiçada - amarela, acastanhada, avermelhada ou

acinzentada, podendo por vezes, aparecer nas cores azulada, esverdeada ou até

arroxeada. Os depósitos de tálus/ colúvio consistem de seixos/ grãos e matacões de

rochas, as mais variadas, do embasamento, imersos em matriz argilo - arenosa,

também do embasamento alterado, são originados por escorregamentos de

encostas montanhosas, onde, por ocasião de chuvas intensas, o manto superficial

de alteração flui encosta abaixo, por gravidade e plasticidade dos componentes

argilosos. Quanto ao aspecto geotécnico verifica-se que neste trecho, praticamente

em toda a sua extensão, poderão ocorrer solos problemáticos para fundação de

aterros e obras de arte, e

• O segundo e também importante é representado pelas litologias dos maciços

montanhosos de gnaisses em diversos graus de alteração e compartimentação

geológico - geotécnica. Esta unidade aflora em trechos restritos. Quanto ao aspecto

geotécnico, seja de fundações, ou mesmo de cortes e suas respectivas

estabilidades, não deverá apresentar problemas.

Mais precisamente pode-se considerar as rochas mais antigas representadas por

gnaisses e migmatitos, com granulação relativamente grosseira e textura equigranular,

variando na composição mineralógica de graníticas a quartzo - dioríticas, Sua textura é muito

complexa e com xistosidade sempre bem definida.

78

Page 94: Darous j 03 t m Geo-pav

Suas principais assembléias mineralógicas são:

• quartzo - plagioclásio - hornblenda - microclina (biotita);

• quartzo - plagioclásio - granada - microclina (biotita);

• quartzo - plagioclásio - hornblenda - biotita (quartzo);

• plagioclásio - hornblenda - biotita (quartzo), e

• plagioclásio - hornblenda (quartzo).

As rochas mais novas chamadas biotita - gnaisses, constituem na realidade uma

unidade litológica bastante complexa. Formam um cinturão central de uma grande dobra

invertida, quase isoclinal, interrompida pela intrusão dos granitos de Pedra Branca e Gericinó -

Mendanha. Estas rochas mais novas são representadas por uma textura semifacoidal, laminar

e migmatítica, correspondendo a tipos definidos por Helmbold et al (1965), como: microlclina -

gnaisses, plagioclásio - gnaisses e ocorrências mistas destes dois tipos, além de biotita -

plagioclásio - granada - gnaisses, que passam gradativamente a tipos ricos em granada,

sillimanita e cordierita. Ainda há que considerar que estas rochas estão cortadas por intrusões

de diques de diabásio e basalto e rochas alcalinas.

Encontra-se representado na figura 5.1 o mapa de situação do segmento da Via Light

em estudo, dentro do contexto da cidade do Rio de Janeiro.

Figura 5.1 - Mapa de Situação do Trecho em Projeto - CIDE (2001)

79

Page 95: Darous j 03 t m Geo-pav

5.1.3.2 - GEOMORFOLOGIA DA ÁREA DO PROJETO

A área do projeto em escala maior caracteriza-se aos arredores pela presença de um

maciço cristalino, separado da Serra do Mar por uma Depressão (Depressão da Baia da

Guanabara), que é ocupada em sua maior parte por sedimentos quaternários, conforme

descrito anteriormente. O maciço cristalino apresenta maiores altitudes ao Sul, onde termina

por encostas abruptas, ao pé das quais se estendem as planícies. Para o norte, decrescem

progressivamente as altitudes, até alcançar a baixada Quaternária, da qual sobressaem

pequenas colinas e morros isolados. Lineamentos estruturais, com direção dominante WSW -

ENE a SW - NE caracterizam a área. O clima atual é quente e úmido e a temperatura média

anual atinge 24 graus, nas baixadas, caindo para 20 graus nas serras. O total anual de chuvas

excede os 2.000mm, nas encostas e varia entre 1.250 e 1500mm, nas baixadas. O fluxo dos

rios é fortemente influenciado pelos fatores climáticos e topográficos. Os pequenos cursos

mostram flutuações sazonais de descarga, enquanto que na depressão da Guanabara

somente os rios principais apresentam fluxo perene. Dentro deste quadro, pode-se distinguir

três unidades geomorfológicas distintas: o maciço costeiro, com seus níveis regulares e

pequenos vales de fundo aluvial, com as encostas meridionais mais abruptas, pontões

rochosos e cristas montanhosas, constituindo a primeira dessas unidades. Ao sul, têm-se as

planícies e as lagoas costeiras, que caracterizam a paisagem nesta parte do litoral fluminense,

compondo a segunda unidade. Ao norte, o maciço costeiro domina as grandes baixadas

quaternárias e os vales de fundo aluvial separam do maciço costeiro os contra fortes da serra

do Mar, dando origem a terceira unidade.

5.1.3.3 - GEOLOGIA ESTRUTURAL

Aproximadamente 75% da área aflorante do Bloco “Baía de Guanabara” são

constituídos de rochas Pré - Cambrianas metamorfizadas e migmatizadas com evidência de

mais de uma fase de deformação, sendo que ao longo da área analisada puderam ser

reconhecidas 04 fases distintas.

A orientação geral das unidades mapeadas é essencialmente NE - SW, com pequenas

variações locais, coincidentes com a direção preferencial de foliação e refere-se à principal fase

de dobramento e metamorfismo regional de grau médio desenvolvido na área. Estruturas

desruptivas (falhas e fraturas) ocorrem abundantemente por toda a área e são

preferencialmente orientadas segundo NE - SW e NW - SE.

Reativações sucessivas ocorreram no Meso - Cenozóico, associadas a magmatismo

básico e alcalino, deram-se preferencialmente segundo NE - SW. As estruturas do Bloco “Baía

de Guanabara” estão divididas em dois grandes grupos, denominados Estruturas Coesivas

(dobramentos) e Estruturas Desruptivas (falhamentos).

80

Page 96: Darous j 03 t m Geo-pav

Cabe o registro de que no estudo encaminhado à SMTR/ PCRJ não foi exigida por parte

da fiscalização a inclusão de descrições pedológicas da região estudada.

5.1.3.4 - MATERIAIS NATURAIS DE CONSTRUÇÃO

As jazidas de material terroso no Município do Rio de Janeiro são exploradas mediante

licenciamento fornecido por três órgãos, a saber: DNPM (Departamento Nacional de Produção

Mineral), Fundação GEORIO e FEEMA. Normalmente os projetos envolvem a execução de

taludes, implantação de sistema de drenagem e revestimento vegetal.

Do ponto de vista tecnológico, os solos residuais de gnaisse são considerados

adequados para utilização em aterro, pois além de fornecerem bons resultados de suporte

devido às suas texturas essencialmente areno - argilosas, os materiais de empréstimos são

mais homogêneos, ou seja, raramente, a rocha de origem contém variações ou concentrações

de minerais que possam afetar a qualidade do solo resultante.

No segmento pertinente ao lote 02 da Via Light, objeto do presente estudo, foi

pesquisado um conjunto de jazidas, adiante detalhado, cujos resultados encontram-se

apresentados nos ANEXOS 1, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11 e 12 inseridos ao final deste volume.

Relativamente ao subleito, é importante registrar que o corpo estradal deste segmento

da Via Light, ora estudado, se compõe basicamente de aterro. A faixa da Light, previamente

destinada para a implantação desta via, conseguiu ser preservada ao longo dos anos em

função da ação da própria companhia, que por interesses estratégicos internos, foi levada a

esta necessidade. Desta forma é que, com exceção de 2 cortes de extensões reduzidas, a

maior parte do trecho se constitui de greide elevado, sendo, portanto, necessária a importação

de material de empréstimo para a construção dos aterros.

Sendo assim o subleito de projeto se constitui basicamente de material importado, e

para tanto, foram estudadas as jazidas apresentadas nos ANEXOS 4, 5, 6, 7 e 8. Como para a

construção dos aterros foi indicada, após análises de todos os fatores intervenientes, uma

única jazida, ou seja, foi utilizado o horizonte pertinente a argila amarela, proveniente da jazida

pertencente a H. J. Rodrigues Melo Ltda., adiante descrita, o projeto de pavimentação

considerou um único segmento homogêneo de subleito, indicando, portanto, uma única

espessura de estrutura de pavimento. Neste momento as pequenas extensões pertinentes aos

cortes existentes foram consideradas no mesmo segmento homogêneo em virtude de suas

reduzidas dimensões e também porque suas características geotécnicas assim permitiam.

Com relação às jazidas de areia, ou areais, para utilização nos agregados dos

concretos, há uma grande área onde é obtida “areia de cava”, existindo cerca de 100 jazidas

de pequeno e médio porte, sendo que destes, grande parte está licenciada pela FEEMA.

81

Page 97: Darous j 03 t m Geo-pav

Os resultados dos estudos dos areais encontram-se apresentados no capítulo

pertinente ao ANEXO 1, inseridos ao final deste volume, sob o título “Características

Tecnológicas - Areais”.

Cabe registrar que as concreteiras do Rio de Janeiro, de modo geral, têm utilizado areia

artificial (pó-de-pedra), como agregado miúdo na preparação do concreto.

Quanto a material pétreo, existe boa disponibilidade para produção de agregados para

os concretos a serem utilizados no projeto em Pedreiras exploradas comercialmente, próximas

ao trecho em estudo, tanto como granitos do Maciço de Pedra Branca, como Gnaisses do

Maciço da Tijuca.

O controle tecnológico dos materiais produzidos é feito, normalmente, pelas empresas

adquirentes.

Indicam-se as seguintes Pedreiras:

• IBRATA, com grande capacidade de produção e localizada na Estrada dos

Bandeirantes nº 13.840 - RJ, e

• CANTAREIRA, com grande capacidade de produção e localizada na Rua Moreira de

Abreu, em Olaria - RJ.

Os resumos dos resultados dos ensaios das pedreiras realizados para este estudo

estão apresentados nos ANEXOS 9, 10, 11 e 12 inseridos ao final deste volume.

5.1.3.5 - ÁREA DE BOTA FORA

Uma das exigências da FEEMA para conceder licença de implantação de obras

rodoviárias é que os materiais de bota-fora sejam lançados apenas em áreas de depósitos de

lixões da COMLURB.

Os produtos de bota-fora são resultantes de parte dos volumes das escavações para

implantação de aterros (limpeza e substituição de material).

Os bota-foras de material pétreo não são aceitos nos lixões da COMLURB, podendo

este material ser aceito por pedreiras.

5.1.3.6 - SONDAGENS EXECUTADAS

Em função da geologia anteriormente apresentada, foram executadas as sondagens,

conforme quadros 5.2 a 5.4, que foram ajustadas em função dos primeiros resultados

encontrados.

82

Page 98: Darous j 03 t m Geo-pav

Fundação de Aterro (FA)/ Estabilidade dos Cortes

As sondagens procuraram atender às necessidades de fundação de aterro (FA) e

estabilidade dos cortes, assim como também as necessidades de melhor identificação

geológica das litologias em subsuperfície.

Cabe o registro de que o plano de sondagem elaborado para este estudo teve como

referência o estaqueamento do projeto geométrico realizado, cujo espaçamento entre estacas

é de 20m, sendo a estaca 0 (zero) localizada imediatamente após a Av. Brasil.

Quadro 5.2 - Plano de Sondagem para Reconhecimento de Subsolo de Fundação para Aterros e Estabilidade de Cortes

SONDAGEM ESTACA PROFUNDIDADE OBJETIVO OBSERVAÇÃO

SP 08 65 10,10m FA/ estrutura Percussão

SP 12 80 10,15m FA Percussão

ST 16 100 3,0m FA Trado

SP 17 108 11,81m FA Percussão

SP 18 115 9,09m FA Percussão

SP 19 116+10 9,64m FA Percussão

SP 21 128+10 9,30m FA/ estrutura Percussão

SP 22 131+10 10,20m FA/ estrutura Percussão

SP 34 193 8,80m FA/ estrutura Percussão

SP 35 197 13,34m FA/ estrutura Percussão

Pavimentação

Os Estudos Geotécnicos que subsidiaram o projeto de pavimentação foram

desenvolvidos conforme preconizado nas normas vigentes. Nesta etapa do trabalho foram

executadas sondagens de subleito ao longo do traçado da via, mediante a observância dos

seguintes critérios:

a) Espaçamento entre furos de sondagem acordante com a variação dos materiais,

sob o aspecto visual;

b) Profundidade de 1,00m abaixo do greide de projeto, e

c) Nos trechos em corte, foram programados furos de sondagem adicionais nos pontos

de passagem corte/ aterro.

Desta forma, com base no greide projetado, foram executados furos de sondagens,

conforme indicado no quadro 5.3.

83

Page 99: Darous j 03 t m Geo-pav

Quadro 5.3 - Plano de Sondagem para Reconhecimento do Subleito de Projeto ESTACA TIPO DE SONDAGEM PROFUNDIDADE (m) GREIDE

28+5,00 Poço de Inspeção 1,50 Passagem Corte/ Aterro

31+0,00 Trado 4,00 Corte

34+5,00 Poço de Inspeção 1,50 Passagem Corte/ Aterro

86+10,00 Poço de Inspeção 1,50 Passagem Corte/ Aterro

93+10,00 Trado 2,50 Corte

95+10,00 Poço de Inspeção 1,50 Passagem Corte/ Aterro

123+10,00 Trado 2,00 Corte

135+0,00 Trado 2,00 Corte

140+0,00 Trado 2,00 Corte

145+0,00 Poço de Inspeção 1,50 Raspagem

150+0,00 Poço de Inspeção 1,50 Raspagem

155+0,00 Poço de Inspeção 1,50 Raspagem

160+0,00 Poço de Inspeção 1,50 Raspagem

165+0,00 Poço de Inspeção 1,50 Raspagem

170+0,00 Poço de Inspeção 1,50 Raspagem

175+0,00 Poço de Inspeção 1,50 Raspagem

180+0,00 Poço de Inspeção 1,50 Raspagem

185+0,00 Poço de Inspeção 1,50 Raspagem

Os segmentos em aterro pleno, com cotas vermelhas (diferença entre cota do terreno e

cota de projeto - greide) acima de 1,0m, não foram objeto de investigação do subleito para

efeito de projeto do pavimento, tendo em vista que nestes locais foram consideradas as

características geotécnicas dos solos provenientes das jazidas de material para terraplenagem

conforme mencionado anteriormente.

Fundação de Aterros/ Terraplenos

Conforme perfil geológico - geotécnico ao longo da faixa estudada foi verificada a

incidência de horizontes contendo argila, cuja resistência (não drenada) dos sedimentos e de

seus parâmetros de compressibilidade (coeficiente de compressão, índice de vazios, pressão

de pré-adensamento e coeficiente de adensamento) serão definidos por época do projeto

executivo. Como solução, em nível de projeto básico, foi proposta a substituição do horizonte

desta ocorrência por material arenoso, proveniente do areal indicado no projeto.

84

Page 100: Darous j 03 t m Geo-pav

Foram executados furos de sondagens a percussão que atingiram profundidades

compatíveis com a resistência à penetração do solo nos locais onde houve a necessidade de

reconhecimento do subsolo.

Desta forma, os locais onde foram executados os furos de sondagem a percussão e as

suas respectivas profundidades estão indicados no quadro 5.4.

Quadro 5.4 - Plano de Sondagem para Reconhecimento de Subsolo SONDAGEM ESTACA PROFUNDIDADE OBJETIVO OBSERVAÇÃO

SP 01 24 22,10m OAE R. Gaspar Adorno

SP 05 59 7,27m OAE Rio Sapopemba

SP 06 61 7,30m OAE Rio Sapopemba

SP 07 63 9,30m OAE Rio Sapopemba

SP 08 65 10,10m FA/ estrutura -

SP 09 70+10 18,10m OAE Linha férrea

SP 10 72 13,20m OAE Linha férrea

SP 11 73+10 12,10m OAE Linha férrea

SP 21 128+10 9,30m FA/ estrutura -

SP 22 131+10 10,20m FA/ estrutura -

SP 34 193 8,80m FA/ estrutura -

SP 35 197 13,34m FA/ estrutura -

5.1.3.7 - ASPECTOS GEOLÓGICOS - GEOTÉCNICOS AO LONGO DO TRAÇADO

Durante a fase inicial de elaboração do estudo geológico - geotécnico foi identificado e

pormenorizadamente descrito uma série de domínios com características geotécnicas

peculiares, quais sejam, os diferentes tipos e graus de alteração da rocha do embasamento

cristalino, representados basicamente por gnaisses com variadas assembléias mineralógicas.

Os solos transportados estão representados por terrenos quaternários (aluviões antigos/

rios), tálus/ coluvios e possuem pequena expressão, sendo constituídos por solos de aterro,

motivados por atividades de Construção Civil.

Para entendimento dos aspectos geológico - geotécnicos foram considerados os

seguintes intervalos e respectivas descrições, contendo características próprias:

Da estaca 500 até a estaca 517, aproximadamente, ocorrem os horizontes de alteração

do gnaisse com uma intercalação de aluvião, onde foram executadas as sondagens (SP 01, PI

02, ST 03 e PI 04), com impenetrável a 22,10m de profundidade. Cabe ressaltar que na SP 01

foi detectado aluvião com 16,75m de espessura e N.A a 5,50m de profundidade, denotando

uma mancha de aluvião entre a estaca 500 e a estaca 504, aproximadamente. A presença de

85

Page 101: Darous j 03 t m Geo-pav

aterro nesta área é da ordem de 2,00m de espessura. Cabe o registro que este aterro, já

existente, constitui-se de camada de solo não selecionado, muitas vezes constituído por

entulho de diversas origens, implantado sem nenhum critério de compactação.

Entre as estacas 517 e 774, aproximadamente, ocorre um conjunto de planícies

aluvionares dos rios aflorantes neste trecho, quais sejam, o rio Sapopemba, rio das Pedras, rio

Sanatório e córregos secundários, em cujas planícies foram executadas as sondagens. Este

intervalo se caracteriza por alojar quase que exclusivamente material de natureza aluvionar

(quaternário), com espessura de até 10,05m, conforme detectado na SP17.

No vale do rio Sapopemba existe aterro da ordem de 3,00m de altura. Abaixo desta

camada ocorre aluvião com espessura variável mínima de 3,0m e máxima de 6,0m.

Sotoposto ao aluvião ocorre o horizonte de solo de alteração de rocha com espessura

mínima de 4,50m e máxima de 10,0m. Neste local o NA ocorre entre 1,25 e 3,30 m de

profundidade.

No vale do rio das Pedras existe também um aterro de 1,00m de espessura, sendo que

abaixo desta camada ocorre aluvião com espessura da ordem de 7,0m. Após o aluvião ocorre

o horizonte de solo de alteração de rocha com espessura de 3,0m aproximadamente, dando

lugar, após esta profundidade, a ocorrência do topo rochoso. O NA ocorre entre 0,90 e 1,35m

de profundidade.

O percurso do rio Sanatório tem aparentemente a maior expressão de ocorrência no

contexto do projeto, uma vez que margeia a via Light no trecho compreendido entre a estaca

600 e a estaca 673, quando corta a referida via, apresentando neste momento aluvião em

ambas as margens, 6,70m (direita) e 7,55m (esquerda) respectivamente. Sotoposto ao aluvião

ocorre o horizonte de solo de alteração de rocha de espessura variável de 4,00 a 6,50m,

aflorando, após esta profundidade, o topo rochoso.

Em geral, com poucas exceções, o trecho da via Light está sob a influência das

planícies aluvionares dos rios, sendo uma fonte de intercalações de camadas de argila e areia

com diferentes graus de compacidade e consistência, influenciando no comportamento das

fundações das obras de aterro e das estruturas de concreto rasas.

Praticamente todas as sondagens mecânicas revelaram a presença de um pequeno

aterro, seguido de aluvião, dando margem, em seguida, ao aparecimento de uma camada de

solo de alteração de rocha, e na seqüência ocorre o topo rochoso, praticamente são.

Assim são as descrições resumidas do modelo geológico - geotécnico predominante

neste segmento da Via Light.

Um aspecto de importância relevante é a ocorrência de nível de água raso, em quase

toda a extensão do projeto, revelando solos saturados em subsuperfície, o que influenciará o

86

Page 102: Darous j 03 t m Geo-pav

empreendimento durante a construção, ocasionando a adoção, provavelmente de drenagem

calculada, para acelerar o tempo de recalque em um tempo menor ou igual ao decorrido entre

o término da terraplanagem e a execução do pavimento.

5.1.3.8 - ESTUDOS GEOTÉCNICOS PARA PAVIMENTAÇÃO

São apresentados neste tópico os assuntos pertinentes aos estudos geotécnicos

desenvolvidos para elaboração do Projeto de Pavimentação da Via Light, no segmento

compreendido entre a Avenida Brasil e o Bairro de Madureira. São abordados os seguintes

aspectos principais:

• Metodologia;

• Estudo do Subleito;

• Ocorrência de Material para Terraplenagem, e

• Ocorrências de Material para Pavimentação.

Para desenvolvimento dos Estudos Geotécnicos os procedimentos obedeceram ao que

é preconizado no Manual de Pavimentação, editado pelo Departamento Nacional de Estradas

de Rodagem, em 1996, tanto no que diz respeito às sondagens do subleito e ocorrências de

materiais, quanto no que se refere aos ensaios dos materiais prospectados.

Além dos ensaios rotineiramente executados para materiais destinados a terraplenagem

e pavimentação, foram executados também ensaios triaxiais dinâmicos dos materiais coletados

nas ocorrências destinadas à exploração de material para terraplenagem e material pétreo,

objetivando a obtenção dos dados necessários à elaboração do projeto mediante metodologia

mecanística.

Objetivando conhecer os materiais constituintes do subleito da via, foram coletadas

amostras ao longo da diretriz projetada, mediante a execução de sondagens dispostas de tal

forma a proporcionarem sua plena caracterização. A locação e a definição das profundidades

destas sondagens foram feitas com base no greide projetado, adotando-se os seguintes

critérios:

• Poços de sondagens abertos a pá e picareta com espaçamento máximo de 100m

entre furos, atingindo uma profundidade mínima de 1,50m abaixo do greide de

terraplenagem projetado, nos segmentos onde este corta o terreno existente ou

possui cota de aterro muito baixa. Nos segmentos onde as cotas de aterro são

elevadas não foram executadas sondagens com vistas a subsidiar o projeto de

pavimentação, tendo em vista que nestes trechos o subleito será composto por

material importado de ocorrências específicas.

87

Page 103: Darous j 03 t m Geo-pav

• Sondagens a trado, nos segmentos onde as cotas do greide de terraplenagem

atingem profundidades muito elevadas, inviabilizando a abertura de poços a pá e

picareta.

Os resultados obtidos são apresentados no ANEXO 2, sob o título “Boletins de

Sondagem - Subleito”. Constatou-se que, de uma forma geral, o material constituinte do

subleito é totalmente inadequado a obras de terraplenagem. Na maior parte da extensão do

segmento, detectou-se uma camada de argila orgânica, muito úmida, situada sob uma camada

delgada de expurgo vegetal ou entulho e restos de construções. O nível d’água observado é

muito elevado, atingindo em alguns pontos apenas 0,80m abaixo da superfície. Apenas nos

trezentos metros iniciais o material do subleito apresenta características geotécnicas

razoavelmente compatíveis com obras desta natureza.

Desta forma, a coleta de material da grande maioria dos poços de sondagens tornou-se

inviável pelo excesso de umidade, ou inútil, tendo em vista que, visualmente, os materiais

detectados são inservíveis às finalidades previstas.

Assim sendo, optou-se por considerar para o subleito os materiais extraídos de

ocorrências, abandonando-se por completo a utilização daqueles existentes no local de

implantação da via.

Ainda assim, para aqueles materiais com possibilidade de coleta, a mesma foi efetuada,

executando-se os ensaios pertinentes, que são apresentados ao final deste volume no capítulo

pertinente ao ANEXO 3, sob o título “Resumo de Resultados de Ensaios - Subleito”.

Para exploração de material para execução da terraplenagem foi escolhida a ocorrência

pertencente a H. J. Rodrigues Melo Ltda, situada na Estrada Campo de Areia, s/ nº, Pau Ferro -

Jacarepaguá. Esta ocorrência dispõe de material suficiente para suprir as necessidades das

obras de implantação da Via Light no segmento objeto deste projeto.

A prospecção do material disponível na referida jazida consistiu na execução de 24

(vinte e quatro) furos de sondagem executados a trado, tendo em vista as grandes

profundidades sondadas, de 7,0 a 8,0m necessárias de serem atingidas para confirmação do

volume de material existente. Constatou-se que esta ocorrência é constituída de duas camadas

de materiais bastante distintos, sendo a mais superficial constituída de argila amarela com

espessura de aproximadamente 4,0m, e a camada seguinte constituída de saibro vermelho,

com espessura sondada, variando de 3,0 a 4,0m.

Os resultados das sondagens efetuadas nesta ocorrência são apresentados ao final

deste volume no capítulo pertinente ao ANEXO 4, sob o título “Boletins de Sondagem - Jazida

de Solos”.

88

Page 104: Darous j 03 t m Geo-pav

No ato de abertura dos poços de sondagem foram efetuados os ensaios de densidade e

umidade “in situ”.

Os ensaios laboratoriais foram executados em todas as amostras coletadas, e

consistiram dos seguintes:

• Granulometria por peneiramento;

• Limites de Liquidez e Plasticidade;

• Compactação na energia do Proctor Normal;

• Índice Suporte Califórnia (ISC), e

• Expansão.

No que tange aos ensaios da jazida estudada, apresenta-se, ao final deste volume, no

capítulo pertinente aos ANEXOS 5 e 6, os seguintes dados, respectivamente:

• Resultados individuais de cada amostra ensaiada, sob o título “Resumo de

Resultados de Ensaios - Jazida de Solos”, e

• Quadro resumo da análise estatística dos resultados, sob o título “Análise Estatística

- Jazida de Solos”.

Além dos ensaios rotineiramente executados em materiais destinados a obras de

terraplenagem e pavimentação, foram executados, no Laboratório de Geotecnia da COPPE/

UFRJ, os ensaios triaxiais dinâmicos, objetivando a obtenção dos modelos de resiliência dos

solos. As fichas individuais dos resultados obtidos são apresentadas ao final deste volume, no

capítulo pertinente ao ANEXO 7, sob o título “Relatório de Ensaio Triaxial Dinâmico - Jazida de

Solos”. Os resultados expressos nestas fichas apresentam as equações que relacionam o

Módulo de Resiliência com a Tensão Desvio (σd) ou com a Tensão Confinante (σ3), ou seja, MR

= f(σd) (classe 6, Argiloso dependente da tensão desvio) ou MR = f(σ3) (classe 1, Granular).

Entretanto, no estudo aqui apresentado, foi utilizado o Modelo Composto proposto em Macêdo

(1996), que leva em consideração a influência conjunta das duas tensões, ou seja, MR = f(σd;

σ3) (classe 7, dependente da tensão desvio e da tensão confinante). Para obtenção do modelo

final a ser utilizado no dimensionamento foram efetuados os seguintes procedimentos:

• Obtenção do Modelo Composto, MR = K1σ3K2 σd

K3 (Macedo, 1996) da amostra com

todos os pontos lidos no ensaio, mediante a execução de regressão linear múltipla

para determinação das constantes (K1, K2 e K3), para cada uma das amostras

ensaiadas;

• Aprimoramento do modelo individual obtido para cada amostra, mediante a retirada

das observações discrepantes constatadas nos ensaios efetuados em cada uma

89

Page 105: Darous j 03 t m Geo-pav

• delas, com base na análise do valor do resíduo padronizado de cada observação,

conforme Ferreira (2002);

• Análise estatística dos valores de K1, K2 e K3 obtidos após o aprimoramento, para

cada uma das amostras do mesmo material, admitindo-se um Coeficiente de

Variação (C.V.) de 0,20.

A análise estatística dos valores de Ki é apresentada no quadro 5.5.

Quadro 5.5 - Análise Estatística dos Valores de Ki (kgf/ cm2) Argila Amarela K1 K2 K3 Saibro Vermelho K1 K2 K3

AM1 3.461 0,147 -0,622 AM10 1.681 0,095 -0,659

AM2 4.011 0,051 -0,526 AM11 2.617 0,084 -0,450

AM3 4.744 0,045 -0,526 AM12 2.237 0,099 -0,513

AM4 3.941 -0,012 -0,377 AM13 1.556 0,306 -0,649

AM5 4.153 0,089 -0,568 AM14 1.792 0,098 -0,518

AM6 4.117 0,067 -0,408 AM15 1.589 -0,056 -0,412

AM7 3.718 0,014 -0,390 AM16 1.654 0,153 -0,509

AM8 4.567 0,005 -0,377 AM17 1.494 0,117 -0,546

AM9 4.416 0,081 -0,466 AM18 1.524 0,125 -0,552

Média 4.125 0,062 -0,473 Média 1.794 0,135 -0,534

Desvio Padrão 383 0,046 0,086 Desvio Padrão 360 0,088 0,076

C.V. 0,09 0,74 -0,18 C.V. 0,20 0,65 -0,14

Constata-se que, para os dois materiais, os valores de K1 e K3 são bastante

consistentes, apresentando C.V. dentro do limite previsto. Os valores de K2,

entretanto deixam muito a desejar no que diz respeito ao C.V., apresentando grande

dispersão. Embora os valores de K2 sejam muito variáveis, sua contribuição para os

valores do Módulo de Resiliência é desprezível, tendo em vista que esta constante

reflete a contribuição da fração arenosa do material, o que não é significativo no

caso dos materiais ensaiados, devido a sua natureza predominantemente argilosa.

Desta forma, para todas as constantes experimentais do Modelo Composto foram

adotados os valores médios obtidos, tendo em vista que K1 e K3 apresentam

variabilidade dentro dos limites aceitáveis e que K2 tem uma contribuição

insignificante nos valores modulares finais, e

• Definição do Modelo Composto de cada material a ser utilizado no projeto.

90

Page 106: Darous j 03 t m Geo-pav

Com base nos resultados dos ensaios, constatou-se também que o material da camada

superficial da jazida, constituído de argila amarela é o mais indicado para execução do subleito

da via, tendo em vista que atinge valores modulares de até 6.000kgf/ cm2, enquanto que o

saibro vermelho, que constitui a camada inferior da jazida, atinge valores de no máximo

3.300kgf/ cm2, que ainda assim é alto em relação a muitos subleitos estudados e adotados em

diversos pavimentos. Desta forma o horizonte inferior da jazida será aproveitado nos corpos

dos aterros e o material da camada superior será utilizado nas camadas finais.

No final deste volume no capítulo pertinente aos ANEXOS 7 e 8 são apresentados os

seguintes dados, respectivamente:

• Resultados individuais de cada amostra ensaiada, sob o título “Relatório de Ensaio

Triaxial Dinâmico - Jazida de Solos”, e

• Obtenção das constantes experimentais do Modelo Composto, sob o título

“Constantes Experimentais - Modelo Composto - Jazida de Solos”.

A figura 5.2 apresenta os corpos-de-prova submetidos aos referidos ensaios dinâmicos,

armazenados no centro de preparação de corpos-de-prova do laboratório de Geotecnia da

COPPE/ UFRJ.

Figura 5.2 - Corpos de Prova Submetidos aos Ensaios Dinâmicos

A obtenção de materiais para pavimentação destinados às camadas de Base e Sub-

base na área extremamente urbanizada do Município do Rio de Janeiro é um fator crítico em

projetos desta natureza. As ocorrências de material “in natura” foram praticamente esgotadas

em utilizações anteriores e as eventualmente ainda existentes sofrem severas restrições

ambientais para exploração. Assim sendo optou-se para execução deste segmento da Via

Light pela utilização de material artificial, constituído de Brita Corrida, produzida por diversas

pedreiras comerciais em exploração na região. Para promover o desenvolvimento deste

estudo, foram indicadas as pedreiras Ibrata e Cantareira.

De cada uma das duas pedreiras citadas foram coletadas nove amostras para execução

dos ensaios geotécnicos pertinentes. As coletas foram realizadas em diferentes pontos do

91

Page 107: Darous j 03 t m Geo-pav

estoque de material já britado, procurando-se assim obter a maior representatividade possível

na amostragem.

Os ensaios laboratoriais foram executados em todas as amostras coletadas, e

consistiram dos seguintes:

• Granulometria por peneiramento;

• Limites de Liquidez e Plasticidade;

• Compactação na energia do Proctor Modificado;

• Índice Suporte Califórnia (ISC), e

• Expansão.

No que tange aos ensaios das pedreiras estudadas, apresenta-se, ao final deste

volume, no capítulo pertinente aos ANEXOS 9 e 10, os seguintes dados, respectivamente:

• Resultados individuais de cada amostra ensaiada, sob o título “Resumo de

Resultados de Ensaios - Pedreiras”, e

• Quadro resumo da análise estatística dos resultados, sob o título “Análise

Estatística - Pedreiras”.

A pedreira selecionada para utilização no projeto foi a Pedreira Ibrata. Para esta

Pedreira, além dos ensaios rotineiramente executados em materiais destinados à execução de

terraplenagem e pavimentos, foram executados, no Laboratório de Geotecnia da COPPE/

UFRJ, os Ensaios Triaxiais Dinâmicos, objetivando a obtenção do modelo de resiliência da brita

a ser utilizada no projeto. As fichas individuais dos resultados obtidos são apresentadas ao final

deste volume, no capítulo pertinente ao ANEXO 11, sob o título “Relatório de Ensaio Triaxial

Dinâmico - Pedreira Ibrata”. Para efeito de projeto, foi utilizado o resultado do ensaio que

apresentou menor dispersão, obtendo-se o Modelo Composto de comportamento resiliente MR

= 2.769 σ30,421 σd

0,075.

No final deste volume no capítulo pertinente aos ANEXOS 11 e 12 são apresentados os

seguintes dados, respectivamente:

• Resultados individuais de cada amostra ensaiada, sob o título “Relatório de Ensaio

Triaxial Dinâmico - Pedreira Ibrata”, e

• Obtenção das constantes experimentais do Modelo Composto, sob o título

“Constantes Experimentais - Modelo Composto - Pedreira Ibrata”.

92

Page 108: Darous j 03 t m Geo-pav

5.2 - DETERMINAÇÃO DO NÚMERO N DE PROJETO

5.2.1 - INTRODUÇÃO

Conforme mencionado a Via Light está concebida para constituir um corredor rodoviário

que possibilitará a ligação da sede do município de Nova Iguaçu à zona central da cidade do

Rio de Janeiro. Em toda a sua extensão essa via terá cerca de 19km e, além dos dois

municípios antes citados, atenderá às viagens com origem/ destino nos municípios de Nilópolis,

Belford Roxo e São João de Meriti, na Baixada Fluminense.

Esse estudo tem em conta determinar a solicitação do tráfego, subsidiando a

elaboração do dimensionamento do pavimento da Via Light no trecho em referência, que é o

segmento compreendido entre a Av. Brasil e Madureira (Lote 2 - Edital de Licitação PCRJ),

numa extensão de cerca de 5,0km, que deverá ter características de via arterial, com

interseções semaforizadas em nível, principalmente no segmento entre o viaduto dos Italianos

e Madureira.

5.2.2 - ESTIMATIVA DO TRÁFEGO POTENCIAL ATUAL

O tráfego potencial atual deve ser entendido como aquele que poderá vir a utilizar a via,

quando de sua abertura ao tráfego, que aqui será considerada como o ano de 2004.

Posteriormente, ainda no escopo do presente estudo, serão feitas estimativas para o tráfego

potencial futuro, entendido como aquele que utilizará a via ao longo de sua vida útil de projeto

(10 anos).

5.2.3 - A BASE DE DADOS DISPONÍVEIS

Uma vez que não foram realizadas pesquisas de campo específicas para este projeto,

os estudos de tráfego foram desenvolvidos a partir de informações disponíveis, que

trabalhadas adequadamente, permitiram a precisão desejada para as estimativas de tráfego,

de forma compatível com a natureza do estudo que ora se desenvolve.

Em se tratando de uma via ainda não implantada, que atravessará uma região

densamente povoada e com um sistema viário já consolidado, a concepção metodológica a ser

empregada para a determinação de seu tráfego potencial deve considerar estudos de origem e

destino, relativos às viagens realizadas na sua área de influência, de maneira que se possa

inferir quanto ao tráfego que hoje circula nas vias existentes e que se apresenta com potencial

para ser transferido para a nova via.

Existem duas maneiras de se obter informações quanto à origem e destino das viagens:

ou mediante a realização de entrevistas diretas com os passageiros dos veículos que circulam

no sistema viário existente, ou mediante a realização de entrevistas domiciliares; ambos os

métodos contemplando toda a área de influência do projeto em estudo. Note-se que a área de

influência da Via Light, no que respeita a caracterização das viagens que nela podem vir a ser

93

Page 109: Darous j 03 t m Geo-pav

realizadas, abrange grande parte da região metropolitana da cidade do Rio de Janeiro, o que é

complexo e envolveria dispêndio de tempo e de recursos muito elevados se os estudos de

tráfego aqui conduzidos não fossem dirigidos a partir das informações disponíveis.

Estão disponíveis dois estudos de origem e destino para a cidade do Rio de Janeiro: as

matrizes de viagens do PIT (Programa de Integração de Transportes) - Metrô (1976); e as

matrizes de viagens do PTM (Programa de Transporte Municipal) (1992).

Ambos os estudos referidos foram realizados há mais de uma década, o que

certamente os torna obsoletos quanto aos volumes e fluxos das viagens identificadas,

mormente face às grandes transformações impostas à dinâmica urbana da cidade como

decorrência das flutuações do cenário econômico e pela reordenação dos seus vetores de

expansão, que modificaram tanto o hábito de viajar dos habitantes da cidade como as linhas de

desejo de seus deslocamentos diários.

Assim, embora os referidos estudos tenham sido abrangentes e precisos, eles não

refletem mais, em números absolutos, os fluxos das viagens que se pretende analisar.

Todavia, de forma relativa, ainda se pode extrair de tais estudos padrões de geração e

distribuição das viagens realizadas na cidade do Rio de Janeiro, os quais devem ter se alterado

apenas marginalmente, sem que, portanto, se incorra em erro grosseiro ao adotá-los no

presente estudo.

Diante disso, admitiram-se como ainda válidos alguns dos padrões de deslocamento

que puderam ser avaliados a partir dos estudos antes referidos, os quais foram usados nas

etapas seguintes deste trabalho, que se referem à concepção de modelos de geração e de

distribuição das viagens realizadas na área de influência da Via Light, no trecho específico de

que trata este estudo de tráfego.

5.2.4 - DETERMINAÇÃO DO MODELO DE GERAÇÃO DE VIAGENS

Para a determinação do modelo de geração de viagens foram consideradas as viagens

originadas segundo os bairros da cidade do Rio de Janeiro, conforme se pôde extrair de ambos

os estudos antes referidos. Os dados de geração de viagens por bairros foram correlacionados

às informações sócio-econômicas respectivas de cada um dos bairros, utilizando-se para tanto

técnicas estatísticas de regressão linear múltipla.

O modelo alcançado é representado por uma função linear simples que tem como

variável dependente o volume de viagens geradas por bairro e como variável independente a

população nele residente.

A expressão matemática desse modelo é a seguinte:

POPnVGn 760656,12705,18 +−= (5.1)

94

Page 110: Darous j 03 t m Geo-pav

Onde:

VGn = viagens geradas no bairro n, e

POPn = população residente no bairro n.

O coeficiente de correlação R2 que expressa a validade estatística do modelo é de 0,92.

5.2.5 - ESTIMATIVA DAS VIAGENS GERADAS

A estimativa das viagens originadas foi feita segundo as Regiões Administrativas - RA e

Áreas de Planejamento - AP, considerando-se, inicialmente, as estatísticas populacionais para

o ano 2000, as últimas provenientes de levantamentos censitários do IBGE, as quais são

apresentadas na Tabela 5.6, complementadas por dados populacionais referentes ao censo de

1991 e informações quanto às áreas correspondentes de cada RA e AP e respectivas

densidades demográficas.

Aos dados populacionais apresentados na Tabela 5.6 foi aplicado o modelo de geração

de viagens expresso pela equação 5.1, produzindo-se os resultados mostrados na tabelas 5.7

e 5.8, que se referem, respectivamente, às viagens geradas estimadas segundo as áreas de

planejamento e segundo as regiões administrativas e bairros da área de influência direta do

trecho em estudo da Via Light. Note-se que a Área de Influência Direta – AID do projeto foi

definida como sendo aquela formada pelas regiões administrativas diretamente atravessadas

pela nova via.

Comparando-se os dados das tabelas 5.7 e 5.8 verifica-se que na AID são geradas 11%

do total das viagens realizadas no município do Rio de Janeiro, correspondendo a mais de 630

mil viagens unidirecionais, ou cerca de 1,3 milhão de deslocamentos diários.

Todavia, não se pode considerar a totalidade dessas viagens como efetivamente

passíveis de transferência para a nova via, tendo em conta que:

• O denso sistema viário da AID continuará se constituindo em alternativa para um

sem número de deslocamentos nela originados;

• Muitos deslocamentos continuarão tendo no sistema viário existente as rotas de

menor distância, pelo que não se deslocarão para a nova via, e

• A natural limitação de capacidade da nova via.

95

Page 111: Darous j 03 t m Geo-pav

Tabela 5.6 - População Residente, Área Territorial e Densidade Demográfica Bruta, Segundo as Áreas de Planejamento e Regiões Administrativas - 1991/ 2000

POPULAÇÃO RESIDENTE DENSIDADE

DEMOGRÁFICA BRUTA (hab./ ha)

ÁREAS DE PLANEJAMENTO E REGIÕES

ADMINISTRATIVAS 1991 2000

ÁREA TERRITORIAL

(ha) 1991 2000

Total 5 480 778 5 857 904 126 420 43,4 46,3

Área de Planejamento 1 303695 268280 3371,6 90,1 79,6

I Portuária 44 085 39 973 840,0 52,5 47,6

II Centro 49 095 39 135 566,5 86,7 69,1

III Rio Comprido 82 344 73 661 579,7 142,0 127,1

VII São Cristóvão 80 360 70 945 750,3 107,1 94,6

XXI Paquetá 3 257 3 421 119,4 27,3 28,7

XXIII Santa Teresa 44 554 41 145 515,7 86,4 79,8

Área de Planejamento 2 1034612 997478 9903,9 104,5 100,7

IV Botafogo 251 668 238 895 1501,5 167,6 159,1

V Copacabana 169 680 161 178 495,6 342,4 325,2

VI Lagoa 177 072 174 062 2246,6 78,8 77,5

VIII Tijuca 194 483 180 992 4228,1 46,0 42,8

IX Vila Isabel 198 817 186 013 1288,5 154,3 144,4

XXVII Rocinha 42 892 56 338 143,7 298,4 392,0

Área de Planejamento 3 2323990 2353590 20284,1 114,6 116,0

X Ramos 147 497 150 403 1130,1 130,5 133,1

XI Penha 314 981 318 505 2536,8 124,2 125,6

XII Inhaúma 137 539 130 635 1088,2 126,4 120,0

XIII Méier 423 013 398 486 2941,0 143,8 135,5

XIV Irajá 210 889 202 967 1504,5 140,2 134,9

XV Madureira 373 753 374 157 3018,1 123,8 124,0

XX Ilha do Governador 197 158 211 469 4080,7 48,3 51,8

XXII Anchieta 141 587 154 608 1418,8 99,8 109,0

XXV Pavuna 179 256 197 068 1748,5 102,5 112,7

96

Page 112: Darous j 03 t m Geo-pav

Tabela 5.6 - População Residente, Área Territorial e Densidade Demográfica Bruta, Segundo as Áreas de Planejamento e Regiões Administrativas - 1991/ 2000

POPULAÇÃO RESIDENTE DENSIDADE

DEMOGRÁFICA BRUTA (hab./ ha)

ÁREAS DE PLANEJAMENTO E REGIÕES

ADMINISTRATIVAS 1991 2000

ÁREA TERRITORIAL

(ha) 1991 2000

XVIII Jacarezinho 41 079 36 459 94,4 435,2 386,3

XXIX Complexo do Alemão 62 037 65 026 296,1 209,5 219,6

XXX Maré 95 201 113 807 426,9 223,0 266,6

Área de Planejamento 4 526302 682051 29340,0 17,9 23,2

XVI Jacarepaguá 389 864 469 682 12660,6 30,8 37,1

XXIV Barra da Tijuca 98 229 174 353 16558,7 5,9 10,5

XXXIV Cidade de Deus 38 209 38 016 120,6 316,9 315,3

Área de Planejamento 5 1292179 1556505 59231,6 21,8 26,3

XVII Bangu 371 019 420 503 6780,9 54,7 62,0

XVIII Campo Grande 380 942 484 362 15343,6 24,8 31,6

XIX Santa Cruz 254 500 311 289 16404,8 15,5 19,0

XXVI Guaratiba 60 774 101 205 15247,5 4,0 6,6

XXXIII Realengo 224 941 239 146 5454,9 41,2 43,8

Fonte: IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas - Censos Demográficos 1991 e 2000.

Nota: Para cálculo da densidade do Município foi usada a área oficial definida pelo IBGE e para bairros, RA´s e AP´s foram usadas as áreas originárias da Base Cartográfica do Município do Rio de Janeiro, escala 1:10.000.

Tabela 5.7 - Viagens Geradas Estimadas Segundo as Áreas de Planejamento - 2000

VIAGENS TOTAIS ESTIMADAS ÁREAS DE PLANEJAMENTO E REGIÕES

ADMINISTRATIVAS 2000

Total 5.645.535

Área de Planejamento 1 268.280

Área de Planejamento 2 997.478

Área de Planejamento 3 2.353.590

Área de Planejamento 4 469.682

Área de Planejamento 5 1.556.505

97

Page 113: Darous j 03 t m Geo-pav

Tabela 5.8 - Viagens Geradas Estimadas Segundo as Regiões Administrativas e Bairros da Área de Influência Direta do Projeto - 2000

VIAGENS ESTIMADAS ÁREA DE INFLUÊNCIA DIRETA, REGIÕES ADMINISTRATIVAS E

BAIRROS. 2000

Total 630.676

XV Madureira 329.262

Campinho 8.272

Quintino Bocaiúva 30.588

Cavalcanti 13.876

Engenheiro Leal 5.445

Cascadura 29.505

Madureira 45.249

Vaz Lobo 10.711

Turiaçu 14.124

Rocha Miranda 36.307

Honório Gurgel 19.367

Oswaldo Cruz 31.596

Bento Ribeiro 40.932

Marechal Hermes 43.291

XXII Anchieta 136.069

Guadalupe 40.772

Anchieta 47.360

Parque Anchieta 23.841

Ricardo de Albuquerque 24.097

XXV Pavuna 165.345

Coelho Neto 28.207

Acari 21.691

Barros Filho 13.392

Costa Barros 22.811

Pavuna 79.244

Assim, por hipótese, limitou-se uma região dentro da AID como sendo aquela cujos

deslocamentos seriam potencialmente transferíveis para a nova via. Essa região, denominada

98

Page 114: Darous j 03 t m Geo-pav

aqui de “zona potencial de transferência” é aquela formada pelos bairros lindeiros ao trecho

rodoviário em análise, e que é formada por 9 bairros: Costa Barros, Barros Filho, Anchieta,

Guadalupe, Honório Gurgel, Rocha Miranda, Turiaçu, Madureira e Osvaldo Cruz.

Considerada a “zona potencial de transferência” e os dados mostrados anteriormente

na Tabela 5.8, elaborou-se a Tabela 5.9, onde se mostram os volumes de viagens geradas na

zona potencial de transferência, cujo total é estimado em cerca de 271 mil viagens.

5.2.6 - MODELO DE DISTRIBUIÇÃO DE VIAGENS

Considerando-se os dados disponíveis nos estudos referenciados, montou-se um

modelo de distribuição das viagens geradas na área de influência direta do trecho em análise

da Via Light. Por meio desse modelo estima-se que do total de viagens geradas na AID, cerca

de 37% delas tem destino na própria AID (viagens internas) e cerca de 63% destinam-se as

demais regiões da cidade (viagens externas), principalmente para a Área Central e Zona Sul.

5.2.7 - ESTIMATIVA DO VOLUME DE TRÁFEGO

Conforme visto no item 5.2.5 o volume de viagens geradas na zona potencial de

transferência seria em torno de 271 mil. Destas viagens, de acordo com o modelo de

distribuição desenvolvido, cerca de 37% seriam viagens internas e cerca de 63% viagens

externas.

Ainda que parte dessas viagens internas possa vir a ser realizada pela Via Light, optou-

se por considerar como potencialmente transferíveis apenas a parcela correspondente às

viagens externas.

Tabela 5.9 - Viagens Geradas Estimadas Segundo a “Zona Potencial de Transferência” - 2000

ZONA POTENCIAL DE TRANSFERÊNCIA VIAGENS ESTIMADAS - 2000

Total 270.978

Madureira 45.249

Turiaçu 14.124

Rocha Miranda 36.307

Honório Gurgel 19.367

Oswaldo Cruz 31.596

Guadalupe 40.772

Anchieta 47.360

Barros Filho 13.392

Costa Barros 22.811

99

Page 115: Darous j 03 t m Geo-pav

Admitindo-se ainda que pouco mais que a metade das viagens externas (52,6%),

efetivamente venha utilizar o trecho em estudo da Via Light, estima-se, desta forma, que o

volume de viagens potencialmente transferíveis para a Via Light, no trecho entre a Av. Brasil e

Madureira, seja da ordem de 89,8 mil.

Considerando-se a distribuição modal de viagens de vias suburbanas fornecida pela

SMTR/ PCRJ, com uma participação de 65% do transporte coletivo e 35% dos veículos

individuais (basicamente automóveis), considera-se o tráfego de caminhões desprezível, e

ainda uma taxa de ocupação média de, respectivamente, 1,5 passageiro por automóvel e 20

passageiros por ônibus, o tráfego médio diário de automóveis e ônibus (TMD) para o trecho em

análise é dado por:

( ) 2386520/65,05,1/35,089774 =+=TMD (5.2)

O que resulta no volume estimado de 23.865 veículos/ dia, por sentido de tráfego,

sendo 20.456 (85%) automóveis, 2.273 (10%) ônibus e 1.136 (5%) caminhões. Cabe o registro

de que a ponderação por ocupação é uma praxe utilizada pelos setores técnicos da CETRIO

(Companhia de Engenharia de Tráfego da Cidade do Rio de Janeiro) exatamente nas

proporções utilizadas e o escalonamento apresentado para o TMD foi decisão dos setores

competentes da SMTR/ PCRJ, após exaustivas reuniões. Desta forma tem-se que o tráfego

médio diário, por sentido, deverá apresentar as seguintes características:

• TMD = 23.865 veículos/ dia;

• Automóveis = 20.456 veículos/ dia;

• Ônibus = 2.273 veículos/ dia, e

• Caminhões = 1.136 veículos/ dia.

5.2.8 - ESTIMATIVA DO TRÁFEGO FUTURO

Ao longo do tempo o padrão de tráfego de uma via ou região altera-se quanto ao

volume, à composição (participação dos tipos de veículos na corrente de tráfego) e à

orientação dos fluxos (origens e destinos), sob a influência de variáveis tais como: o

crescimento da população, o nível de renda, a distribuição geográfica, a taxa de crescimento

da oferta de empregos, o tipo de uso e o nível de ocupação do solo. Portanto, para se estimar

o padrão de evolução do tráfego de uma determinada via ou região, implica em se inferir, com

razoável grau de precisão, o cenário futuro que condicionará o comportamento das variáveis

antes referidas, o que é tarefa bastante complexa.

Porém, a evolução das variáveis citadas no padrão futuro do tráfego não se dá de

imediato, podendo afetar com intensidade variada as diferentes parcelas de fluxos que

compõem a corrente de tráfego analisada. No curto e médio prazo a tarefa de estimar o padrão

100

Page 116: Darous j 03 t m Geo-pav

de evolução do tráfego fica bastante simplificada, sobretudo quando se consideram regiões

onde as características de uso e ocupação do solo já estão consolidadas. Nestes casos, tem-

se por experiência, que apenas as variáveis sócio-econômicas relativas ao crescimento

demográfico e à evolução do nível de renda da população, provocam impactos significativos e

mais imediatos no padrão de evolução do tráfego. Em comum acordo com os setores técnicos

da SMTR/ PCRJ e CETRIO, concluiu-se com a utilização apenas da taxa de crescimento

populacional para estimador da taxa de crescimento do tráfego, o que, segundo esses setores,

nas situações em pauta, costuma dar resultados satisfatórios.

Assim, no presente estudo adotar-se-á essa metodologia simplificada para estimar a

taxa de crescimento do tráfego, admitindo-se, portanto, a sua evolução condicionada direta e

unicamente pela taxa de crescimento da população da área de influência do projeto, que no

presente caso deve ser entendida como a própria cidade do Rio de Janeiro, de maneira que se

possa considerar o impacto da evolução de todos os deslocamentos entre a área de influência

direta do projeto e as demais regiões da cidade na taxa de crescimento do tráfego do trecho

em estudo da Via Light.

Os resultados dos últimos censos demográficos demonstram um arrefecimento

acentuado das taxas de crescimento da população brasileira, mormente da parcela residente

nas regiões metropolitanas das grandes cidades. Enquanto hoje a taxa geométrica de

crescimento da população brasileira deve situar-se em torno de 1,5% a.a., nas grandes cidades

e suas regiões metropolitanas, essa taxa situa-se abaixo de 1% a.a.

No caso do município do Rio de Janeiro, conforme demonstram os dados apresentados

anteriormente na Tabela 5.6 referentes aos levantamentos censitários dos anos 1991 e 2000, a

taxa de crescimento da população foi de 0,7% a.a. no período indicado.

Entretanto, quando são consideradas as várias sub-regiões da cidade verifica-se que

não há um padrão homogêneo de crescimento populacional, com a população de algumas

áreas crescendo a taxas bem superiores à média e outras até experimentando redução da

população. Isso reflete a dinâmica urbana e seus movimentos migratórios internos, que nos

últimos anos têm sido condicionados pelas várias crises econômicas de âmbito nacional e que

têm provocado uma queda acentuada no padrão de renda da população brasileira, obrigando-a

a deslocamentos intramunicipais em busca de locais de moradias menos dispendiosos.

Observa-se nesse sentido que a Área de Planejamento 3, que engloba a área de

influência direta do trecho em estudo da Via Light, apresentou um crescimento populacional a

taxa de 1,4% a.a. no período 1991-2000, e que na área de influência direta do projeto,

constituída pelas regiões administrativas de Pavuna, Anchieta e Madureira, o crescimento

populacional foi da ordem de 0,5%, no mesmo período.

101

Page 117: Darous j 03 t m Geo-pav

Diante do exposto, vê-se que mesmo tomando-se apenas a variável população para

tentar inferir sobre o padrão de evolução do tráfego no trecho em estudo da Via Light, a tarefa

apresenta-se complexa e passível de plena compreensão apenas à luz de análises

abrangentes, as quais, não se incluem no escopo do presente estudo.

É assim então, que frente a tantas incertezas, optou-se por adotar, em comum acordo

com a fiscalização do projeto, a taxa de 1,5% a.a. para o crescimento do tráfego na via em

estudo.

Essa taxa aplicada ao TMD estimado anteriormente e considerando-se o período de

vida útil do projeto de 10 anos (contados a partir de 2004) produziu os dados apresentados na

Tabela 5.10.

Tabela 5.10 - TMD Estimado Para Taxa de 1,5% a.a. (por Sentido de Tráfego)

ANO PASSEIO ÔNIBUS CAMINHÕES TOTAL

2000 20.456 2.273 1.136 23.865

2001 20.763 2.307 1.153 24.223

2002 21.074 2.342 1.171 24.587

2003 21.390 2.377 1.188 24.956

2004 21.711 2.412 1.206 25.330

2005 22.037 2.449 1.224 25.710

2006 22.367 2.485 1.243 26.096

2007 22.703 2.523 1.261 26.487

2008 23.044 2.561 1.280 26.884

2009 23.389 2.599 1.299 27.288

2010 23.740 2.638 1.319 27.697

2011 24.096 2.677 1.339 28.112

2012 24.458 2.718 1.359 28.534

2013 24.824 2.758 1.379 28.962

5.2.9 - CÁLCULO DO NÚMERO “N”

Para a determinação do Número N seguiu-se o roteiro metodológico apresentado no

Manual de Reabilitação de Pavimentos Asfálticos - DNER (1998), o qual encontra-se descrito

no capítulo 2 - Revisão Bibliográfica do presente estudo.

Os valores de N foram calculados considerando-se a determinação do Fator de Carga,

tanto pela metodologia da AASHTO, quanto pela metodologia do USACE.

102

Page 118: Darous j 03 t m Geo-pav

Pesquisas locais procedidas pela PCRJ indicaram para a carga total máxima admissível

por tipo de eixo, não considerando as atuais tolerâncias admitidas pela resolução do

CONTRAN, um percentual de incidência que se resume da seguinte forma:

• Dianteiro simples, rodagem simples = 6t x 100,00% = 6t

• Traseiro simples, rodagem dupla = 10t x 54,50% = 5,45t

• Tandem duplo (0 - 11)

• Tandem duplo (> 11) = 17t x 84,00% = 14,28t

• Tandem triplo (0 - 18)

• Tandem triplo (> 18) = 25,5t x 100% = 25,50t

Relativamente ao cálculo do fator de eixo, a composição do tráfego de caminhões

considerou o seguinte escalonamento:

• 50% caminhões 2 eixos (2C);

• 40% caminhões 3 eixos (3C), e

• 10% caminhões 5 eixos (2S3).

Para o cálculo do fator de eixos o tráfego de ônibus foi somado ao total de caminhões 2

eixos.

Os valores calculados de “N”, segundo as metodologias da AASHTO e do USACE, são

mostrados na Tabela 5.11.

Os valores obtidos de N para o horizonte de projeto foram:

- NUSACE = 5,92 x 1007

- NAASHTO = 3,46 x 1007

No presente estudo admitiu-se que a faixa de tráfego da direita, a faixa mais solicitada,

irá receber 60% do tráfego total direcional. Desta forma tem-se para o número N de projeto os

seguintes valores:

- NUSACE = 5,92 x 1007 x 60% = 3,55 x 1007

- NAASHTO = 3,46 x 1007 x 60% = 2,08 x 1007

103

Page 119: Darous j 03 t m Geo-pav

Faix

as d

e%

car

ga a

dmis

síve

l ca

rga

( t )

USA

CE

AASH

TOpo

r eixo

dian

teiro

sim

ples

, rod

agem

sim

ples

= 6

60,

2779

0,32

7310

0,00

%tra

seiro

sim

ples

, rod

agem

dup

la =

10

5,45

0,07

390,

1740

54,5

0%ta

ndem

dup

lo (0

- 11

)0

0,00

%ta

ndem

dup

lo (>

11)

= 1

714

,28

3,28

590,

7980

84,0

0%ta

ndem

trip

lo (0

- 18

) 0

0,00

%ta

ndem

trip

lo (>

18)

= 2

5,5

25,5

9,29

981,

5764

100,

00%

Qua

dro

de E

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alên

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de C

arga

USA

CE

Freq

üênc

iaPe

rcen

tage

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Fato

r de

na a

mos

traeq

uiva

lênc

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FCj )

dian

teiro

sim

ples

, rod

agem

sim

ples

1413

6294

,71

49,1

80,

2779

tra

seiro

sim

ples

, rod

agem

dup

la12

2515

10,7

42,6

20,

0739

ta

ndem

dup

lo (0

- 11

)0

0,00

tand

em d

uplo

(> 1

1)18

8478

4,01

26,

563,

2859

ta

ndem

trip

lo (0

- 18

)0

0,00

tand

em tr

iplo

(> 1

8)47

1196

,003

11,

649,

2998

28

7437

85,4

3FC

=

AASH

TOTi

po d

e ei

xoFr

eqüê

ncia

Perc

enta

gem

( Pj

)Fa

tor d

ena

am

ostra

equi

valê

ncia

( FC

j )di

ante

iro s

impl

es, r

odag

em s

impl

es14

1362

94,7

149

,18

0,32

73

trase

iro s

impl

es, r

odag

em d

upla

1225

1510

,742

,62

0,17

40

tand

em d

uplo

(0 -

11)

00,

00ta

ndem

dup

lo (>

11)

1884

784,

012

6,56

0,79

80

tand

em tr

iplo

(0 -

18)

00,

00ta

ndem

trip

lo (>

18)

4711

96,0

031

1,64

1,57

64

2874

3785

,43

FC =

Núm

ero

NN

= V

t x F

E x

FCFE

=2,

2333

Vt =

49

.475

.580

FR=

1,0

% fa

ixa

dire

itaN

faix

a di

reita

NU

SAC

E =

5,92

E+07

60,0

0%3,

55E+

07N

AASH

TO =

3,

46E+

0760

,00%

2,08

E+07

AASH

TOEq

uaçõ

es

Equi

valê

ncia

s de

Tipo

de

eixo

FC =

( P

/ 22,

95 )4

,32

FC =

1,59

2 x

10-4

x P

3,47

2

FC =

1,5

28x

10-6

x P

5,48

4FC

= 8

,035

9 x

10-5

x P

3,35

49FC

= 1

,322

9 x

10-7

x P

5,57

89

Tabe

la 5

.11

- Cál

culo

do

Núm

ero

NFa

tore

s de

Equ

ival

ênci

a de

Car

ga

Tipo

de

eixo

Fato

res

FC =

2,0

782x

10-4

x P

4,01

75FC

= (

P / 7

,77

)4,3

2FC

= 1

,832

0 x

10-6

x P

6,25

42FC

= (

P / 8

,17

)4,3

2

USA

CE

FC =

( P

/ 15,

08)4

,14

Equi

valê

ncia

s de

oper

açõe

s ( P

j x F

Cj )

0,16

100,

0741

0,05

23

0,02

580,

3133

oper

açõe

s ( P

j x F

Cj )

0,13

670,

0315

0,21

55

0,15

250,

5361

Page 120: Darous j 03 t m Geo-pav

6 - DIMENSIONAMENTOS REALIZADOS/ ANÁLISES COMPARATIVAS

6.1 - INTRODUÇÃO

Constitui-se o presente capítulo no dimensionamento do pavimento do segmento

da Via Light, compreendido entre a Avenida Brasil e o Bairro de Madureira. Foi uma tarefa

interessante, considerando que a metodologia empírica de dimensionamento de

estruturas de pavimento de uso consagrado foi verificada com procedimentos

mecanísticos e provavelmente, pela primeira vez, fez parte integrante de um projeto de

engenharia rodoviário para a SMTR/ PCRJ.

O presente estudo teve início na análise dos Estudos Geológicos - Geotécnicos,

apresentados no item 5.1.3, de caracterização dos materiais do subleito e das camadas

da estrutura. A seguir foram dimensionadas as estruturas flexíveis, segundo as

metodologias correntes no Brasil, apresentadas no capítulo 3.1 - Métodos do DNER. Na

fase final fez-se a verificação das estruturas dimensionadas segundo as referidas

metodologias a partir da aplicação da teoria da elasticidade no âmbito da mecânica dos

pavimentos, conforme descrições realizadas no item 3.3 e capítulo 4. Os resultados foram

comparados, analisados e consolidados para o dimensionamento da estrutura mais

adequada de pavimento flexível deste segmento da Via Light, tendo em vista as

características do tráfego, dos materiais componentes das camadas e da qualidade do

subleito.

Para o dimensionamento são abordados os seguintes aspectos:

• Metodologia;

• Materiais de Construção;

• Dimensionamento, e

• Estrutura Adotada.

6.2 - METODOLOGIA

Para desenvolvimento do estudo relativo ao pavimento do segmento da Via Light

em pauta foram utilizadas metodologias distintas — empíricas e mecanísticas — de

dimensionamento de pavimentos.

As metodologias empíricas utilizadas na definição inicial das estruturas foram

àquelas constantes do Manual de Pavimentação, editado pelo DNER em 1996,

105

Page 121: Darous j 03 t m Geo-pav

constituídas pelo Método de Dimensionamento de Pavimentos Flexíveis do DNER e pelo

Método da Resiliência, descritos no item 3.1 do presente estudo.

As metodologias mecanísticas utilizadas nas verificações das estruturas indicadas

a partir do dimensionamento realizado (DNER e Resiliência) constaram da análise de

suas configurações estruturais, considerando-se, no cálculo das tensões e das

deformações ocorrentes, num primeiro momento, a não linearidade, e num segundo

momento, a linearidade, pertinente ao comportamento dos materiais constituintes em

termos de Módulo de Resiliência, especialmente no que diz respeito às camadas de Base

e Subleito.

Cabe o registro de que na elaboração do projeto propriamente dito, ou seja, na

versão final encaminhada a SMTR/ PCRJ, a metodologia que admite o comportamento

elástico linear dos materiais (Módulo de Resiliência constante ao longo de toda a camada)

teve sua utilização considerada inadequada para a análise, tendo em vista os resultados

pouco consistentes das deformações radiais nas camadas betuminosas, e verticais no

subleito, quando comparados aos valores dos mesmos parâmetros no comportamento

elástico-não linear dos materiais (Módulo de Resiliência variável, função do estado de

tensões atuante ao longo de toda a camada).

Já o presente estudo se propôs a aplicar as metodologias mecanísticas, que

embutem em suas concepções modelos lineares de Módulos de Resiliência, para, num

segundo momento, analisar seus resultados, testar seus comportamentos e por último

compará-los com os resultados do modelo não linear, o único considerado no projeto

encaminhado à SMTR/ PCRJ, que aqui, no presente estudo, se adota como referência de

consistência de resultados.

Em última análise, pretende este estudo comparativo testar a eficiência da

metodologia linear em relação à não linear e quanto ao comportamento σ & ε no interior

das camadas da estrutura do pavimento. O significado deste estudo comparativo justifica-

se no fato de que em nosso país ainda não existem laboratórios em nível suficiente de

ensaios triaxiais dinâmicos de carregamento repetido para determinação de Módulo de

Resiliência. Desta forma muitas vezes os projetistas se vêm obrigados a utilizar

correlações para obtenção dos Módulos de Resiliência, que são em geral lineares, por

falta de uma adequada base de dados. Assim, a partir dos resultados do projeto

elaborado e encaminhado à SMTR/ PCRJ, foi simulada uma série de situações de

obtenção de Módulo para aplicação linear e foram utilizadas três metodologias de cálculo

106

Page 122: Darous j 03 t m Geo-pav

de σ & ε de comportamento elástico linear para que pudessem ser obtidas as análises

comparativas pertinentes, testando a consistência dos métodos e das simplificações da

determinação dos parâmetros de dimensionamento muitas vezes impostas aos projetistas

pelas circunstâncias de projeto.

O presente estudo considerou para o cálculo dos esforços e elaboração da análise

mecanística linear das estruturas analisadas os programas Elsym5, Kenlayer e Cjulea,

descritos nos itens 4.1, 4.2 e 4.5 do presente estudo, quanto às suas considerações de

concepção e fundamentos de cálculo numérico.

Para o cálculo dos esforços e elaboração da análise mecanística não linear foi

utilizado o programa FEPAVE2. Conforme mencionado anteriormente, dentro do projeto

realizado para a SMTR/ PCRJ, foi este o programa adotado para a verificação das

estruturas analisadas e, dentro do presente estudo, foi o programa utilizado, por sua

característica não linear, para referência das comparações e análises realizadas.

O programa FEPAVE2 encontra-se detalhado, em seus aspectos de concepção e

cálculo, no item 4.3 do presente estudo.

Os parâmetros do Módulo Resiliente para a análise linear são os considerados

típicos na literatura técnica.

No caso de elasticidade-não linear, o Módulo Resiliente em função das tensões é

obtido experimentalmente em ensaios triaxiais de carga repetida. Adotou-se o Modelo

Composto que atende a materiais granulares como aos coesivos.

No caso de materiais betuminosos a prática mais comum é adotar o módulo

constante de comportamento elástico linear, embora o FEPAVE2 também permita a

adoção do modelo MR = f(T oC).

6.3 - MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

Para dimensionamento das diversas camadas do pavimento foram considerados

os materiais a seguir indicados:

- Subleito - Argila Amarela, proveniente da jazida pertencente a H. J. Rodrigues

Melo Ltda., que apresentou nos ensaios geotécnicos as seguintes características:

• Índice Suporte Califórnia de Projeto (ISCP) = 8,3%

• Expansão = 1,5%

107

Page 123: Darous j 03 t m Geo-pav

• Modelo Composto de Resiliência - MR = 4.125 σ30,062 σd

-0,473

• Coeficiente de Poisson adotado para o subleito = 0,50

- Base e Sub-base - Brita Corrida, proveniente da pedreira IBRATA, que apresentou nos ensaios geotécnicos as seguintes características:

• Índice Suporte Califórnia de Projeto (ISCP) = 112%

• Expansão = 0,0%

• Modelo Composto de Resiliência - MR = 2.769 σ30,421 σd

0,075

• Coeficiente de Poisson adotado para a base e sub-base = 0,50

- Capa de Rolamento em CBUQ na Faixa nº IV A do Instituto de Asfalto e Binder em CBUQ na Faixa B do DNER, ambos executados com CAP-40 e apresentando

Módulo de Resiliência de 50.000kgf/ cm2 e Coeficiente de Poisson de 0,35.

6.4 - DIMENSIONAMENTO

6.4.1 - MÉTODOS EMPÍRICOS

Com o intuito de se estabelecer as estruturas de pavimento a serem verificadas

segundo os critérios mecanísticos é que foram inicialmente dimensionados os pavimentos da Via Light através da aplicação das metodologias empíricas detalhadas no item 3.1.

6.4.1.1 - MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS FLEXÍVEIS DO DNER

Para a aplicação deste método é necessário o conhecimento do Número “N” de

operações do eixo padrão rodoviário de 8,2tf, calculado segundo a metodologia do USACE e do ISC de projeto determinado para o material de subleito. No caso deste

segmento da Via Light, no que se refere ao segmento contínuo, estes valores são,

respectivamente, 3,55 x 1007, segundo o item 5.2 - Determinação do número N de Projeto e 8,3%, segundo o item 5.1.3 - Características Geológicas e Geotécnicas.

Com estes valores, o dimensionamento, segundo a metodologia mostrada no capítulo

3.1.1 resulta no seguinte:

• Espessura total do pavimento - HT = 52,0cm;

• Espessura mínima do revestimento betuminoso - R = 10,0cm;

• Espessura mínima de pavimento sobre a sub-base - H20 = 27,0cm, e

• Espessura calculada da sub-base - h20 = 17,0cm.

Com estes resultados as necessidades estruturais permitiriam a execução da

seguinte configuração do pavimento:

108

Page 124: Darous j 03 t m Geo-pav

• Revestimento - CBUQ na espessura de 10,0cm;

• Base - Brita Corrida na espessura de 7,0cm, e

• Sub-base - Brita Corrida na espessura de 25,0cm.

Constata-se, entretanto, que, construtivamente, a pequena espessura calculada

para a base é inexeqüível, enquanto a espessura da sub-base exige a execução em duas

camadas. Assim sendo, considerando que, tanto para a base quanto para a sub-base,

será utilizado o mesmo material, optou-se pela adoção de espessuras que, ao mesmo

tempo, não ensejem dificuldades executivas e atendam às exigências de projeto,

determinando-se a estrutura final com as seguintes alturas:

• Capa de rolamento - CBUQ na faixa nº. IV A do Instituto de Asfalto com

espessura de 4,0cm;

• Binder - CBUQ na faixa B do DNER com espessura de 6,0cm;

• Base - Brita Corrida na espessura de 15,0cm, e

• Sub-base - Brita Corrida na espessura de 17,0cm.

A rigor para as análises a serem efetuadas as camadas de base e sub-base

poderiam se constituir em uma única camada, considerando que o material é o mesmo e

que também não houve diferenciação da energia de compactação nos ensaios realizados.

Por outro lado optou-se por manter a divisão em base e sub-base, mantendo-se assim a

nomenclatura usual do DNER em suas normas e em seus manuais, e considerando

também os aspectos construtivos em camadas.

A espessura total em termos de base granular apresentada pela configuração

adotada é de HT = [(4,0+6,0) x 2,0] + 15,0 + 17,0 = 52,0cm, satisfazendo, portanto a

espessura determinada mediante a utilização do Método do DNER para proteção do

subleito do segmento contínuo da Via Light quanto à deformação permanente.

6.4.1.2 - MÉTODO DA RESILIÊNCIA DO DNER (1996)

Para utilização desta metodologia, descrita no item 3.1.2 do presente estudo, os

parâmetros básicos de projeto são constituídos pelo Número “N” de operações do eixo

padrão rodoviário de 8,2tf, calculado no item 5.2, segundo a metodologia do USACE

descrita no item 2, pelo ISC de projeto determinado para o material de subleito, e pelo tipo

de solo do subleito, classificado segundo seu comportamento resiliente. No caso deste

109

Page 125: Darous j 03 t m Geo-pav

segmento da Via Light os valores do Número “N” e do ISCP já foram citados, sendo

exatamente os mesmos utilizados na Metodologia do DNER. Quanto à classificação

resiliente, o solo do subleito foi considerado como do Tipo I (baixo grau de resiliência e

bom comportamento), tendo em vista os elevados valores obtidos para o Módulo de

Resiliência. Com estes valores, o dimensionamento resulta do seguinte:

• Espessura total do pavimento - HT = 52,0cm;

• Espessura mínima do revestimento betuminoso - HCB = 9,5cm;

• Deflexão admissível de projeto - DADM = 0,54mm;

• Valor estrutural da camada betuminosa - VE = 2,8, e

• Espessura da camada granular - HCG = 26,0cm.

Com estes resultados, as necessidades estruturais permitiriam a execução da

seguinte configuração do pavimento:

• Revestimento - CBUQ na espessura de 9,5cm, e

• Camada Granular (Base + Sub-base) - Brita Corrida na espessura de

26,0cm.

Estas exigências estruturais permitiriam a execução de uma configuração

utilizando duas camadas, tanto no revestimento, quanto na camada granular. No caso da

camada granular, a subdivisão contemplaria a execução de duas camadas com

espessura de 13,0cm cada uma, o que, para as circunstâncias, não foi julgado

conveniente. Assim sendo, considerando os motivos já expostos, optou-se pela adoção

da espessura total de 30,0cm para a camada granular, subdividida em duas camadas

com espessura de 15,0cm cada uma. Esta alteração não contraria as disposições do

Método da Resiliência, que exige uma espessura máxima para a camada granular de

35,0cm. Desta forma, a estrutura adotada com base no dimensionamento efetuado pelo

Método da Resiliência foi a apresentada a seguir:

• Capa de rolamento - CBUQ na faixa nº. IV A do Instituto de Asfalto com

espessura de 4,5cm;

• Binder - CBUQ na faixa B do DNER com espessura de 5,0cm;

• Base - Brita Corrida na espessura de 15,0cm, e

• Sub-base - Brita Corrida na espessura de 15,0cm.

110

Page 126: Darous j 03 t m Geo-pav

A espessura total em termos de base granular apresentada pela configuração

adotada é de HT = [(4,5+5,0) x 2,8] + 15,0 + 15,0 = 56,6cm, satisfazendo, portanto a

espessura determinada mediante a utilização do Método da Resiliência para proteção do

subleito.

6.4.2 - MÉTODOS MECANÍSTICOS

Conforme menções ao longo das várias descrições constantes do presente

estudo, a análise mecanística constitui um dimensionamento por verificação, admitindo-se

uma estrutura, calculando as tensões e comparando com as admissíveis.

O aprimoramento das estruturas ao longo do processo, através do equilíbrio dos

esforços impostos pelas cargas do tráfego mediante a adequação das espessuras das

diversas camadas, de modo a satisfazer as exigências quanto aos esforços limites

previstos é que se constitui na análise mecanística propriamente dita.

Critérios de Ruptura

Para compatibilização entre os esforços resistentes e atuantes na estrutura foram

adotados dois critérios de ruptura, sendo um relativo à Fadiga da Camada Betuminosa e

outro relativo ao Acúmulo de Deformações Plásticas no topo do subleito, conforme

descrito a seguir.

1º Critério - Fadiga das Camadas Betuminosas

Como critério de ruptura à fadiga foi adotada a deformação específica horizontal

máxima de tração (εtlim) que ocorre na fibra inferior das camadas betuminosas. Esta

deformação é associada ao número de operações terminal do eixo padrão equivalente

(Nf), determinado com os fatores de equivalência da AASHTO, e adotado como igual ao

Número “N” de projeto, neste caso igual a 2,08 x 1007.

Para determinação de εtlim neste estudo, foram utilizadas as leis de fadiga

apresentadas no quadro 6.1, adotando-se para dimensionamento aquela determinada

pelo critério do Instituto de Asfalto. A adoção do critério do IA para εt, se respalda no caso

estudado constante do Manual de Reabilitação de Pavimentos Asfálticos do DNER

(1998).

111

Page 127: Darous j 03 t m Geo-pav

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E-04

Page 128: Darous j 03 t m Geo-pav

2º Critério - Acúmulo de Deformações Plásticas

Para atendimento deste critério são condicionantes as deformações específicas

verticais de compressão (εv) ocorrentes no topo da camada de subleito, por ser esta a de

menor suporte dentre aquelas componentes da estrutura. As deformações desenvolvidas

no solo de fundação podem gerar deformações permanentes na superfície do pavimento,

resultando em flechas nas trilhas de roda e afundamentos localizados.

As equações determinadas por diversos órgãos e autores que relacionam εvlim ao

número terminal de repetições do eixo padrão equivalente de 8,2tf (Nf), determinado

também com os fatores de equivalência da AASHTO, são apresentadas no quadro 6.3.

Para efeito de dimensionamento foi adotado o valor determinado segundo a expressão do

Instituto de Asfalto. A adoção do critério do IA se respalda no fato de ter sido esse o

critério adotado como médio, dentre os apresentados, para εv, no mesmo caso estudado

do Manual de Reabilitação de Pavimentos Asfálticos do DNER (1998).

Configurações Analisadas

As configurações estruturais analisadas tiveram como ponto de partida as

estruturas de pavimento obtidas através dos métodos de dimensionamento do DNER e da

Resiliência, e aquela normalmente utilizada pela Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro

(PCRJ) para o Número “N” de projeto, cujo revestimento consiste em uma camada de

rolamento em CBUQ com espessura de 4,0cm e uma camada de Binder, com espessura

de 8,0cm. As demais configurações avaliadas derivaram da adequação das espessuras

das camadas, de modo a atender os critérios de ruptura estabelecidos. Assim sendo a

análise preliminar contemplou as configurações indicadas no quadro 6.2.

Quadro 6.2 - Configurações Indicadas para Análises Mecanísticas

ESPESSURAS (cm) CAMADA

DNER (dn1) RESILIÊNCIA (rs1) PCRJ (pr1)

CAPA 4,0 4,5 4,0

BINDER 6,0 5,0 8,0

BASE 15,0 15,0 15,0

SUB-BASE 17,0 15,0 17,0

113

Page 129: Darous j 03 t m Geo-pav

RO

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Page 130: Darous j 03 t m Geo-pav

115

Análise Elástico-Não Linear

A análise mecanística efetuada a partir da utilização do FEPAVE2, análise elástico

não linear, considerada como referência no presente estudo, demonstrou que nenhuma

das três estruturas constantes do quadro 6.2, com as características de Módulo de

Resiliência descritas no item 6.3 do presente capítulo, atende aos critérios de ruptura

adotados. Nos casos das estruturas dimensionadas pelos métodos do DNER e da

Resiliência, a camada de rolamento funciona a compressão, enquanto que as

deformações de tração, impostas à camada de Binder, ultrapassam em muito o limite

estabelecido. As deformações verticais ocorrentes no topo do subleito também

ultrapassaram o limite estabelecido em ambos os casos. Na configuração adotada pela

PCRJ, a camada de rolamento funciona a tração, porém com deformações muito aquém

do limite. Nesta configuração as deformações ocorrentes na camada de Binder e no topo

do subleito também ultrapassam o limite estabelecido.

Devido aos resultados obtidos com o FEPAVE2, a utilização da camada de Binder,

que se mostrou inadequada em todos os casos analisados, foi excluída das configurações

avaliadas em seqüência.

As demais configurações analisadas são apresentadas no quadro 6.4, e foram

determinadas por tentativas, através da utilização do FEPAVE2, até que se obtivesse

aquela que atendesse aos critérios de ruptura considerados. As diversas estruturas são

identificadas neste quadro pelos seus respectivos códigos.

Quadro 6.4 - Configurações Obtidas a Partir de Tentativas - FEPAVE2

ESPESSURAS (cm) CAMADA

(dn2) (pr2) (pr3) (pr4) (pr5)

CAPA 10,0 12,0 14,0 15,0 15,0

BASE 15,0 15,0 15,0 15,0 17,0

SUB-BASE 17,0 15,0 15,0 17,0 18,0

A configuração que se mostrou capaz de atender aos critérios de ruptura

estabelecidos foi a (pr5), muito embora as deformações obtidas tenham ultrapassado as

deformações limites no primeiro ponto analisado ao longo do eixo horizontal. Entretanto, a

deformação de tração no fundo da camada betuminosa excedeu a prevista em apenas

2,7% e a deformação vertical em apenas 1,2%, valores estes que podem ser

Page 131: Darous j 03 t m Geo-pav

116

considerados desprezíveis, tendo em vista a ordem de grandeza das deformações

calculadas.

Resultados do FEPAVE2

São apresentados no ANEXO 13 do presente estudo os quadros que resumem a

análise efetuada, utilizando-se o programa FEPAVE2. Para efeito de verificação das

deformações ocorrentes foram considerados pontos de interesse na superfície abrangidos

pelo contato de uma roda do semi-eixo e o ponto a meia distância das rodas gêmeas,

conforme o esquema apresentado na figura 6.1.

Conforme explicitado no capítulo 4 do presente estudo, para a avaliação do

sistema em análise foram utilizadas as coordenadas retangulares cartesianas XYZ, sendo

a parte superior do sistema o plano XY com Z=0 (superfície do pavimento), local onde são

aplicadas as cargas, x na direção transversal da pista e y na direção longitudinal da

mesma. O eixo Z se estende verticalmente da superfície do sistema (plano XY) para

baixo.

1. Ponto 0 (zero) - face externa da roda;

2. Ponto 2,7cm - terço médio externo da roda;

3. Ponto 5,4cm - eixo da roda;

4. Ponto 8,1cm - terço médio interno da roda;

5. Ponto 10,8cm - face interna da roda, e

6. Ponto 16,2cm - meio entre as rodas. Figura 6.1 - Pontos de Referência na Superfície - Eixo horizontal

Conforme citado no item Critérios de Ruptura, os pontos considerados críticos no

que diz respeito ao eixo vertical são o fundo das camadas betuminosas e o topo da

camada de subleito.

Y(cm)

X (cm) 0 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2

Page 132: Darous j 03 t m Geo-pav

117

Nos quadros - Análise Estrutural pelo Fepave2 (ANEXO 13) são apresentados os

dados referentes às camadas consideradas, tais como espessuras, materiais, módulos

resilientes, equações de resiliência, etc., além dos resultados dos cálculos de

deslocamentos e deformações específicas.

Análise Elástico-Linear

Conforme mencionado ao início deste capítulo, após a consolidação do projeto

encaminhado a SMTR/ PCRJ, segundo as verificações aplicadas às estruturas descritas,

realizadas a partir de análises elástico-não lineares obtidas com a aplicação do programa

FEPAVE2, foi estabelecida a aplicação de modelos lineares a partir do emprego de

programas com estas características.

Este procedimento foi realizado com vistas à introdução de análises comparativas

entre: metodologias mecanísticas que embutem em suas concepções modelos lineares

de Módulos de Resiliência, considerando a análise de seus resultados e a avaliação de

seus comportamentos e metodologias mecanísticas que admitem modelos não lineares,

que aqui no presente estudo se adotou como referência em termos de consistência de

resultados.

Uma das alternativas de estabelecer o valor de Módulo de Resiliência de cada

camada foi a de considerar que, para a utilização do modelo tensão - deformação não

linear no programa FEPAVE2, foram realizados ensaios triaxiais dinâmicos dos materiais

envolvidos, e na simulação da malha de elementos finitos, ao longo das alturas das

camadas, é determinado um Módulo de Resiliência individual por elemento, função do

estado de tensões e da temperatura (caso das misturas asfálticas), o que tornou factível o

estabelecimento de valores que pudessem representar o Módulo de Resiliência de cada

camada indicada. Estes valores foram simulados a partir das seguintes hipóteses:

• Valor constante de 50.000kgf/ cm2 para as camadas betuminosas;

• Para as camadas de base, sub-base e subleito foram adotados os seguintes

casos:

1. Adoção do Modelo Composto classe 7 (item 4.3), ou seja, adoção do

Modelo Composto proposto em Macêdo (1996), que leva em consideração

a influência conjunta das duas tensões, MR = f(σd; σ3) (tensão desvio e

tensão confinante). Resume-se o Modelo em MR = K1σ3K2 σd

K3, com K1, K2 e

K3 determinados estatisticamente a partir dos resultados dos ensaios (item

Page 133: Darous j 03 t m Geo-pav

118

5.1.3) e σ3 e σd, assumindo os valores limites 0,01 e 0,2kgf/ cm2

respectivamente. Estes valores são os limites internos do programa

Fepave2. Tem-se como resultados os valores constantes do quadro 6.5. A

partir de agora se denomina este caso de Módulo “Composto”;

2. Módulos em função da interferência da tensão confinante atuante nos

pontos ao longo da altura das camadas, ou seja, considerando que esta

interferência no Módulo de Resiliência possui uma ação de acordo com a

altura do ponto na camada, sugere-se que sejam adotados como módulos

representativos das mesmas os valores referentes aos elementos

localizados no topo das camadas, onde, do ponto de vista do

carregamento, se constitui na situação mais desfavorável. Estes valores

retirados das planilhas de saída do FEPAVE2 são indicados no quadro 6.6.

A partir de agora se denomina este caso de Módulo “Topo de Camada” ou

Módulo “Superior”;

3. Média Aritmética dos módulos de resiliência determinados no FEPAVE2

para cada elemento de cada camada. O quadro 6.7 mostra esta média

calculada com os módulos obtidos na saída do FEPAVE2. A partir de agora

se denomina este caso de Módulo “Médio de Camada” ou Módulo “Média”;

4. Considerando uma hipótese de que os ensaios triaxiais dinâmicos de

carregamento repetido tenham sido realizados e por algum motivo não se

utilize o programa FEPAVE2 ou qualquer outro programa de

comportamento tensão-deformação elástico não linear, tomou-se a média

aritmética dos Módulos de Resiliência determinados no ensaio. Os quadros

6.8 e 6.9 mostram esta média calculada a partir dos módulos obtidos das

saídas dos ensaios da jazida e da pedreira, respectivamente. A partir de

agora se denomina este caso de Módulo “Médio Global dos Ensaios” ou

Módulo “Média do Ensaio”, e

5. Para as análises comparativas considerando modelos elástico-lineares,

ainda, admitiu-se uma última hipótese, ou seja, a situação em que não se

tenha executado ensaios triaxiais de carregamento repetido para

determinação de Módulo de Resiliência, dispondo-se, portanto, unicamente

de ensaios convencionais para reconhecimento dos materiais envolvidos,

ou seja, resultados de ensaios de caracterização, compactação e CBR.

Page 134: Darous j 03 t m Geo-pav

119

Para esta hipótese optou-se, no presente estudo, em se avaliar a

possibilidade de se verificar mecanisticamente (Modelo Elástico Linear) as

estruturas selecionadas a partir da adoção, para Módulo de Resiliência da

base e da sub-base, o valor médio constante e representativo das britas,

de 2500kgf/ cm2, e para o subleito, que é composto do material Argila

Amarela, proveniente da jazida pertencente a H. J. Rodrigues Melo Ltda., o

valor correspondente à correlação divulgada por Heukelom e Klomp (1962),

que estabelece um valor de Módulo de Resiliência aproximadamente 100

vezes maior que o valor do CBR medido no ensaio de CBR, em kgf/ cm2.

Desta forma, conforme se pode observar na análise estatística realizada

com os resultados de ensaios da referida jazida, item 5.1.3, o CBR

representativo do subleito apontou um valor da ordem de 8,3%, o que

estabeleceu um Módulo de Resiliência para o subleito de 830kgf/ cm2. A

partir de agora se denomina este caso de Módulo “Correlação”.

A partir dos resultados das simulações de Módulo de Resiliência descritas para

aplicação linear foram utilizadas três metodologias de cálculo de σ & ε de comportamento

elástico linear. Os programas utilizados foram o Elysm5, o Kenlayer, em sua vertente

linear, e o Cjulea.

Estas análises comparativas de elasticidades linear e não-linear procuram verificar

as tensões e deformações nas camadas da estrutura do pavimento.

Resultados do ELYSM5, KENLAYER e CJULEA

São apresentadas no ANEXO 14 as tabelas com os resultados do Elysm5, do

Kenlayer e do Cjulea em termos de deformações radiais de capa e binder e deformações

verticais de subleito para as configurações estruturais analisadas individualmente para

cada hipótese de valor modular, sempre associadas aos mesmos resultados de

deformações oriundas do Fepave2 e dos valores limites. Para efeito de verificação das

deformações ocorrentes foram considerados os pontos de referência indicados na figura

6.1. Os gráficos individuais para cada situação apresentada nas tabelas são apresentados

nas figuras de 6.2 a 6.25.

Page 135: Darous j 03 t m Geo-pav

120

Quadro 6.5 - Modelo Composto Obtido Para os Materiais do Pavimento e Valores Mínimos

CAMADA MODELO σ3 e σd (kgf/ cm2) MÓDULO (kgf/ cm2)

Base - Brita Corrida 2769σ30,421 σd

0,075 0,01 e 0,2 353,102

Sub-base - Brita Corrida 2769σ30,421 σd

0,075 0,01 e 0,2 353,102

Subleito - Argila 4125σ30,062 σd

-0,0473 0,01 e 0,2 6637,99

Quadro 6.6 - Módulos de Resiliência - Topo das Camadas - FEPAVE2 ESTRUTURA CAMADA MÓDULO (kgf/ cm2)

Sub-base e Base 785,2 Dn1

Subleito 7371,8

Sub-base e Base 850,3 Rs1

Subleito 7426,2

Sub-base e Base 690,9 Pr1

Subleito 7318,1

Sub-base e Base 792,7 Dn2

Subleito 7220,8

Sub-base e Base 744,7 Pr2

Subleito 7349,1

Sub-base e Base 687,9 Pr3

Subleito 7293,8

Sub-base e Base 643,8 Pr4

Subleito 7235,7

Sub-base e Base 612,9 Pr5

Subleito 7190,6

Page 136: Darous j 03 t m Geo-pav

dn1 rs1 pr1 dn2R Z MÓDULO MÉDIA R Z MÓDULO MÉDIA R Z MÓDULO MÉDIA R Z MÓDULO MÉDIA

1,36 15,34 785,2 1,36 14,50 850,3 1,36 17,34 690,9 1,36 15,34 792,74,05 15,34 797,5 4,05 14,50 858,3 4,05 17,34 719,2 4,05 15,34 800,76,75 15,34 793,2 6,75 14,50 855,7 6,75 17,34 719,0 6,75 15,34 795,79,45 15,34 784,8 9,45 14,50 841,9 9,45 17,34 717,5 9,45 15,34 788,6

13,50 15,34 766,3 13,50 14,50 815,4 13,50 17,34 710,0 13,50 15,34 767,020,58 15,34 729,5 20,58 14,50 765,3 20,58 17,34 684,2 20,58 15,34 729,931,68 15,34 658,3 31,68 14,50 681,6 31,68 17,34 629,9 31,68 15,34 658,448,78 15,34 540,1 48,78 14,50 548,5 48,78 17,34 532,8 48,78 15,34 540,075,12 15,34 386,7 75,12 14,50 381,0 75,12 17,34 396,6 75,12 15,34 396,9

115,68 15,34 351,9 115,68 14,50 351,9 115,68 17,34 351,9 115,68 15,34 351,9178,14 15,34 351,9 178,14 14,50 351,9 178,14 17,34 351,9 178,14 15,34 351,9

1,36 26,00 747,1 1,36 24,50 797,6 1,36 28,00 705,6 1,36 26,00 749,64,05 26,00 746,4 4,05 24,50 797,6 4,05 28,00 701,3 4,05 26,00 749,46,75 26,00 746,4 6,75 24,50 795,6 6,75 28,00 701,0 6,75 26,00 749,09,45 26,00 745,8 9,45 24,50 792,0 9,45 28,00 700,2 9,45 26,00 747,6

13,50 26,00 727,8 13,50 24,50 768,2 13,50 28,00 686,6 13,50 26,00 729,820,58 26,00 691,9 20,58 24,50 725,5 20,58 28,00 658,3 20,58 26,00 693,331,68 26,00 625,9 31,68 24,50 650,4 31,68 28,00 604,5 31,68 26,00 627,148,78 26,00 528,6 48,78 24,50 539,0 48,78 28,00 521,0 48,78 26,00 529,875,12 26,00 389,0 75,12 24,50 384,9 75,12 28,00 397,1 75,12 26,00 390,2

115,68 26,00 351,9 115,68 24,50 351,9 115,68 28,00 351,9 115,68 26,00 351,9178,14 26,00 351,9 178,14 24,50 351,9 178,14 28,00 351,9 178,14 26,00 351,9

1,36 36,66 839,9 1,36 34,50 890,6 1,36 38,67 780,4 1,36 36,66 842,34,05 36,66 839,3 4,05 34,50 889,8 4,05 38,67 780,2 4,05 36,66 842,46,75 36,66 834,5 6,75 34,50 883,8 6,75 38,67 776,3 6,75 36,66 837,49,45 36,66 826,9 9,45 34,50 874,6 9,45 38,67 770,2 9,45 36,66 829,7

13,50 36,66 806,5 13,50 34,50 850,4 13,50 38,67 754,0 13,50 36,66 809,020,58 36,66 761,1 20,58 34,50 796,8 20,58 38,67 717,9 20,58 36,66 762,731,68 36,66 677,3 31,68 34,50 699,1 31,68 38,67 649,7 31,68 36,66 676,948,78 36,66 540,6 48,78 34,50 545,9 48,78 38,67 534,7 48,78 36,66 537,875,12 36,66 367,2 75,12 34,50 357,7 75,12 38,67 381,7 75,12 36,66 361,7

115,68 36,66 351,9 Média 115,68 34,50 351,1 Média 115,68 38,67 351,9 Média 115,68 36,66 351,9 Média178,14 36,66 351,9 630,2 178,14 34,50 351,1 659,0 178,14 38,67 351,9 597,9 178,14 36,66 351,9 631,7

1,36 48,75 7.371,8 1,36 46,25 7.426,2 1,36 50,75 7.318,1 1,36 48,75 7.220,84,05 48,75 7.374,9 4,05 46,25 7.430,9 4,05 50,75 7.320,1 4,05 48,75 7.218,56,75 48,75 7.367,7 6,75 46,25 7.423,3 6,75 50,75 7.314,0 6,75 48,75 7.211,39,45 48,75 7.359,1 9,45 46,25 7.413,7 9,45 50,75 7.306,5 9,45 48,75 7.203,3

13,50 48,75 7.335,0 13,50 46,25 7.385,5 13,50 50,75 7.287,2 13,50 48,75 7.196,320,58 48,75 7.285,4 20,58 46,25 7.328,9 20,58 50,75 7.245,9 20,58 48,75 7.164,331,68 48,75 7.183,1 31,68 46,25 7.213,7 31,68 50,75 7.160,9 31,68 48,75 7.077,348,78 48,75 7.019,5 48,78 46,25 7.037,3 48,78 50,75 7.014,5 48,78 48,75 6.907,375,12 48,75 6.763,0 75,12 46,25 6.763,0 75,12 50,75 6.780,0 75,12 48,75 6.667,1

115,68 48,75 6.667,1 115,68 46,25 6.667,1 115,68 50,75 6.667,1 115,68 48,75 6.667,1178,14 48,75 6.667,1 178,14 46,25 6.667,1 178,14 50,75 6.667,1 178,14 48,75 6.667,1

1,36 62,25 7.161,2 1,36 59,75 7.197,8 1,36 64,25 7.126,2 1,36 62,25 6.951,74,05 62,25 7.174,1 4,05 59,75 7.211,9 4,05 64,25 7.138,5 4,05 62,25 6.960,96,75 62,25 7.172,5 6,75 59,75 7.210,5 6,75 64,25 7.136,9 6,75 62,25 6.960,89,45 62,25 7.170,3 9,45 59,75 7.208,3 9,45 64,25 7.135,0 9,45 62,25 6.959,8

13,50 62,25 7.141,3 13,50 59,75 7.176,3 13,50 64,25 7.109,1 13,50 62,25 6.943,820,58 62,25 7.088,1 20,58 59,75 7.117,9 20,58 64,25 7.063,6 20,58 62,25 6.909,931,68 62,25 6.989,8 31,68 59,75 7.009,3 31,68 64,25 6.979,9 31,68 62,25 6.837,448,78 62,25 6.817,8 48,78 59,75 6.823,0 48,78 64,25 6.830,3 48,78 62,25 6.681,375,12 62,25 6.667,1 75,12 59,75 6.667,1 75,12 64,25 6.667,1 75,12 62,25 6.667,1

115,68 62,25 6.667,1 115,68 59,75 6.667,1 115,68 64,25 6.667,1 115,68 62,25 6.667,1178,14 62,25 6.667,1 178,14 59,75 6.667,1 178,14 64,25 6.667,1 178,14 62,25 6.667,1

1,36 75,75 7.072,1 1,36 73,25 7.110,2 1,36 77,75 7.037,2 1,36 75,75 6.814,44,05 75,75 7.084,9 4,05 73,25 7.120,0 4,05 77,75 7.048,5 4,05 75,75 6.820,16,75 75,75 7.083,6 6,75 73,25 7.118,3 6,75 77,75 7.047,7 6,75 75,75 6.818,59,45 75,75 7.078,3 9,45 73,25 7.112,5 9,45 77,75 7.043,5 9,45 75,75 6.812,8

13,50 75,75 7.051,7 13,50 73,25 7.083,4 13,50 77,75 7.020,1 13,50 75,75 6.795,220,58 75,75 6.989,2 20,58 73,25 7.013,8 20,58 77,75 6.967,0 20,58 75,75 6.746,831,68 75,75 6.854,7 31,68 73,25 6.863,9 31,68 77,75 6.854,9 31,68 75,75 6.667,148,78 75,75 6.667,1 48,78 73,25 6.667,1 48,78 77,75 6.667,1 48,78 75,75 6.667,175,12 75,75 6.667,1 75,12 73,25 6.667,1 75,12 77,75 6.667,1 75,12 75,75 6.667,1

115,68 75,75 6.667,1 115,68 73,25 6.667,1 115,68 77,75 6.667,1 115,68 75,75 6.667,1178,14 75,75 6.667,1 178,14 73,25 6.667,1 178,14 77,75 6.667,1 178,14 75,75 6.667,1

1,36 110,46 6.701,9 1,36 107,96 6.707,1 1,36 112,46 6.706,2 1,36 110,46 6.667,14,05 110,46 6.733,4 4,05 107,96 6.743,1 4,05 112,46 6.732,9 4,05 110,46 6.667,16,75 110,46 6.741,5 6,75 107,96 6.752,0 6,75 112,46 6.739,6 6,75 110,46 6.667,19,45 110,46 6.746,0 9,45 107,96 6.756,9 9,45 112,46 6.743,3 9,45 110,46 6.667,1

13,50 110,46 6.747,5 13,50 107,96 6.759,2 13,50 112,46 6.743,2 13,50 110,46 6.667,120,58 110,46 6.714,6 20,58 107,96 6.723,2 20,58 112,46 6.714,7 20,58 110,46 6.667,131,68 110,46 6.667,1 31,68 107,96 6.667,1 31,68 112,46 6.667,1 31,68 110,46 6.667,148,78 110,46 6.667,1 48,78 107,96 6.667,1 48,78 112,46 6.667,1 48,78 110,46 6.667,175,12 110,46 6.667,1 75,12 107,96 6.667,1 75,12 112,46 6.667,1 75,12 110,46 6.667,1

115,68 110,46 6.667,1 Média 115,68 107,96 6.667,1 Média 115,68 112,46 6.667,1 Média 115,68 110,46 6.667,1 Média178,14 110,46 6.667,1 6.925,3 178,14 107,96 6.667,1 6.945,0 178,14 112,46 6.667,1 6.909,2 178,14 110,46 6.667,1 6.815,7

Quadro 6.7 - Média dos Módulos de Cada Camada de Cada Estrutura Analisada (kgf/ cm2)

Page 137: Darous j 03 t m Geo-pav

pr2 pr3 pr4 pr5R Z MÓDULO MÉDIA R Z MÓDULO MÉDIA R Z MÓDULO MÉDIA R Z MÓDULO MÉDIA1,36 17,00 744,7 1,36 19,00 687,9 1,36 20,34 643,8 1,36 20,84 612,74,05 17,00 746,0 4,05 19,00 691,4 4,05 20,34 647,0 4,05 20,84 618,26,75 17,00 745,2 6,75 19,00 692,1 6,75 20,34 648,1 6,75 20,84 619,69,45 17,00 742,9 9,45 19,00 690,8 9,45 20,34 647,8 9,45 20,84 620,313,50 17,00 729,6 13,50 19,00 680,2 13,50 20,34 639,5 13,50 20,84 613,720,58 17,00 700,9 20,58 19,00 658,4 20,58 20,34 622,3 20,58 20,84 600,531,68 17,00 642,2 31,68 19,00 612,2 31,68 20,34 584,2 31,68 20,84 566,148,78 17,00 538,6 48,78 19,00 526,8 48,78 20,34 512,5 48,78 20,84 501,775,12 17,00 396,4 75,12 19,00 400,6 75,12 20,34 399,3 75,12 20,84 396,2115,68 17,00 351,9 115,68 19,00 351,9 115,68 20,34 351,9 115,68 20,84 351,9178,14 17,00 351,9 178,14 19,00 351,9 178,14 20,34 351,9 178,14 20,84 351,91,36 27,00 726,0 1,36 29,00 683,4 1,36 31,00 640,3 1,36 32,50 610,24,05 27,00 726,5 4,05 29,00 682,6 4,05 31,00 640,5 4,05 32,50 610,46,75 27,00 725,3 6,75 29,00 671,3 6,75 31,00 639,7 6,75 32,50 610,19,45 27,00 723,1 9,45 29,00 679,4 9,45 31,00 638,2 9,45 32,50 609,313,50 27,00 707,9 13,50 29,00 667,5 13,50 31,00 628,8 13,50 32,50 601,920,58 27,00 676,7 20,58 29,00 642,3 20,58 31,00 607,9 20,58 32,50 582,431,68 27,00 618,7 31,68 29,00 594,5 31,68 31,00 567,7 31,68 32,50 547,948,78 27,00 528,7 48,78 29,00 517,4 48,78 31,00 502,0 48,78 32,50 488,475,12 27,00 397,5 75,12 29,00 400,6 75,12 31,00 398,4 75,12 32,50 394,2115,68 27,00 351,9 115,68 29,00 351,9 115,68 31,00 351,9 115,68 32,50 351,9178,14 27,00 351,9 178,14 29,00 351,9 178,14 31,00 351,9 178,14 32,50 351,91,36 37,00 802,7 1,36 39,00 748,1 1,36 41,67 702,4 1,36 44,17 673,24,05 37,00 802,4 4,05 39,00 747,9 4,05 41,67 701,8 4,05 44,17 672,56,75 37,00 798,3 6,75 39,00 744,5 6,75 41,67 699,2 6,75 44,17 670,39,45 37,00 791,8 9,45 39,00 739,3 9,45 41,67 695,0 9,45 44,17 666,813,50 37,00 773,7 13,50 39,00 724,7 13,50 41,67 683,0 13,50 44,17 656,020,58 37,00 734,4 20,58 39,00 692,9 20,58 41,67 656,7 20,58 44,17 633,731,68 37,00 660,7 31,68 39,00 632,1 31,68 41,67 605,4 31,68 44,17 587,548,78 37,00 538,8 48,78 39,00 528,8 48,78 41,67 516,5 48,78 44,17 507,575,12 37,00 380,1 75,12 39,00 387,8 75,12 41,67 389,1 75,12 44,17 387,6115,68 37,00 351,9 Média 115,68 39,00 351,9 Média 115,68 41,67 351,9 Média 115,68 44,17 351,9 Média178,14 37,00 351,9 612,5 178,14 39,00 351,9 582,9 178,14 41,67 351,9 556,6 178,14 44,17 351,9 538,51,36 48,75 7.349,1 1,36 50,75 7.293,8 1,36 53,75 7.235,7 1,36 56,75 7.190,64,05 48,75 7.351,9 4,05 50,75 7.296,4 4,05 53,75 7.237,5 4,05 56,75 7.191,86,75 48,75 7.345,7 6,75 50,75 7.291,2 6,75 53,75 7.232,5 6,75 56,75 7.186,79,45 48,75 7.337,9 9,45 50,75 7.284,3 9,45 53,75 7.226,3 9,45 56,75 7.180,613,50 48,75 7.317,4 13,50 50,75 7.267,5 13,50 53,75 7.212,1 13,50 56,75 7.168,520,58 48,75 7.273,1 20,58 50,75 7.229,9 20,58 53,75 7.179,2 20,58 56,75 7.137,931,68 48,75 7.182,5 31,68 50,75 7.153,9 31,68 53,75 7.113,2 31,68 56,75 7.078,248,78 48,75 7.030,1 48,78 50,75 7.016,9 48,78 53,75 6.990,3 48,78 56,75 6.963,275,12 48,75 6.786,8 75,12 50,75 6.793,9 75,12 53,75 6.784,6 75,12 56,75 6.768,5115,68 48,75 6.667,1 115,68 50,75 6.667,1 115,68 53,75 6.667,1 115,68 56,75 6.667,1178,14 48,75 6.667,1 178,14 50,75 6.667,1 178,14 53,75 6.667,1 178,14 56,75 6.667,11,36 62,25 7.151,9 1,36 64,25 7.114,1 1,36 67,25 7.070,4 1,36 70,25 7.035,74,05 62,25 7.161,1 4,05 64,25 7.122,4 4,05 67,25 7.078,3 4,05 70,25 7.043,06,75 62,25 7.159,9 6,75 64,25 7.121,2 6,75 67,25 7.077,2 6,75 70,25 7.042,09,45 62,25 7.158,2 9,45 64,25 7.119,8 9,45 67,25 7.075,8 9,45 70,25 7.040,913,50 62,25 7.130,6 13,50 64,25 7.095,2 13,50 67,25 7.054,8 13,50 70,25 7.020,720,58 62,25 7.082,8 20,58 64,25 7.054,1 20,58 67,25 7.018,1 20,58 70,25 6.988,231,68 62,25 6.995,2 31,68 64,25 6.978,3 31,68 67,25 6.951,1 31,68 70,25 6.925,548,78 62,25 6.840,3 48,78 64,25 6.842,1 48,78 67,25 6.828,1 48,78 70,25 6.809,375,12 62,25 6.667,1 75,12 64,25 6.667,1 75,12 67,25 6.667,1 75,12 70,25 6.667,1115,68 62,25 6.667,1 115,68 64,25 6.667,1 115,68 67,25 6.667,1 115,68 70,25 6.667,1178,14 62,25 6.667,1 178,14 64,25 6.667,1 178,14 67,25 6.667,1 178,14 70,25 6.667,11,36 75,75 7.057,1 1,36 77,75 7.022,0 1,36 80,75 6.982,4 1,36 83,75 6.953,14,05 75,75 7.067,7 4,05 77,75 7.030,7 4,05 80,75 6.992,7 4,05 83,75 6.963,96,75 75,75 7.066,6 6,75 77,75 7.030,1 6,75 80,75 6.992,2 6,75 83,75 6.963,79,45 75,75 7.061,8 9,45 77,75 7.026,0 9,45 80,75 6.988,8 9,45 83,75 6.960,613,50 75,75 7.037,2 13,50 77,75 7.004,5 13,50 80,75 6.969,8 13,50 83,75 6.943,420,58 75,75 6.981,3 20,58 77,75 6.956,3 20,58 80,75 6.927,3 20,58 83,75 6.903,631,68 75,75 6.864,2 31,68 77,75 6.857,0 31,68 80,75 6.839,8 31,68 83,75 6.822,148,78 75,75 6.667,1 48,78 77,75 6.667,1 48,78 80,75 6.667,1 48,78 83,75 6.667,175,12 75,75 6.667,1 75,12 77,75 6.667,1 75,12 80,75 6.667,1 75,12 83,75 6.667,1115,68 75,75 6.667,1 115,68 77,75 6.667,1 115,68 80,75 6.667,1 115,68 83,75 6.667,1178,14 75,75 6.667,1 178,14 77,75 6.667,1 178,14 80,75 6.667,1 178,14 83,75 6.667,11,36 110,46 6.712,3 1,36 112,46 6.710,8 1,36 115,46 6.701,9 1,36 118,46 6.690,64,05 110,46 6.739,9 4,05 112,46 6.734,7 4,05 115,46 6.722,8 4,05 118,46 6.710,76,75 110,46 6.746,8 6,75 112,46 6.740,5 6,75 115,46 6.728,0 6,75 118,46 6.715,89,45 110,46 6.750,5 9,45 112,46 6.743,7 9,45 115,46 6.730,9 9,45 118,46 6.718,713,50 110,46 6.750,4 13,50 112,46 6.742,5 13,50 115,46 6.729,5 13,50 118,46 6.717,420,58 110,46 6.720,7 20,58 112,46 6.716,6 20,58 115,46 6.706,5 20,58 118,46 6.696,131,68 110,46 6.667,1 31,68 112,46 6.667,1 31,68 115,46 6.667,1 31,68 118,46 6.667,148,78 110,46 6.667,1 48,78 112,46 6.667,1 48,78 115,46 6.667,1 48,78 118,46 6.667,175,12 110,46 6.667,1 75,12 112,46 6.667,1 75,12 115,46 6.667,1 75,12 118,46 6.667,1115,68 110,46 6.667,1 Média 115,68 112,46 6.667,1 Média 115,68 115,46 6.667,1 Média 115,68 118,46 6.667,1 Média178,14 110,46 6.667,1 6.921,6 178,14 112,46 6.667,1 6.903,0 178,14 115,46 6.667,1 6.879,9 178,14 118,46 6.667,1 6.860,7

Quadro 6.7 - Média dos Módulos de Cada Camada de Cada Estrutura Analisada (kgf/ cm2)

Page 138: Darous j 03 t m Geo-pav

AM 0

1AM

02

AM 0

3AM

04

AM 0

5PO

NTO

DU

LOM

ÉDIA

PON

TOM

ÓD

ULO

MÉD

IAPO

NTO

DU

LOM

ÉDIA

PON

TOM

ÓD

ULO

MÉD

IAPO

NTO

DU

LOM

ÉDIA

1400,00

1574,00

1741,00

1524,00

1562,00

2413,00

2516,00

2578,00

2503,00

2541,00

3336,00

3445,00

3512,00

3473,00

3445,00

4355,00

4687,00

4629,00

4573,00

4501,00

5352,00

5437,00

5522,00

5451,00

5440,00

6312,00

6389,00

6434,00

6384,00

6367,00

7415,00

7470,00

7597,00

7477,00

7453,00

8320,00

8385,00

8447,00

8390,00

8393,00

9246,00

9315,00

9370,00

9332,00

9319,00

10380,00

10433,00

10517,00

10433,00

10438,00

11285,00

11349,00

11409,00

11357,00

11335,00

12203,00

12260,00

12322,00

12295,00

12268,00

13352,00

13380,00

13451,00

13391,00

13399,00

14215,00

14274,00

14328,00

14295,00

14271,00

15155,00

15203,00

15250,00

15228,00

15206,00

16305,00

16373,00

16429,00

16403,00

16372,00

17186,00

17236,00

17279,00

17270,00

17237,00

18136,00

298,1

18172,00

383,2

18195,00

445,0

18398,8

18168,00

373,1

AM 0

6AM

07

AM 0

8AM

09

PON

TOM

ÓD

ULO

MÉD

IAPO

NTO

DU

LOM

ÉDIA

PON

TOM

ÓD

ULO

MÉD

IAPO

NTO

DU

LOM

ÉDIA

1455,00

1433,00

1590,00

1729,00

2452,00

2463,00

2549,00

2507,00

MÉD

IA G

ERAL

3417,00

3415,00

3520,00

3484,00

387,08

4461,00

4476,00

4535,00

4536,00

5430,00

5418,00

5512,00

5472,00

6387,00

6379,00

6432,00

6416,00

7460,00

7445,00

7540,00

7499,00

8398,00

8389,00

8445,00

8425,00

9344,00

9320,00

9388,00

9353,00

10437,00

10441,00

10495,00

10499,00

11363,00

11329,00

11409,00

11380,00

12296,00

12258,00

12340,00

12306,00

13412,00

13383,00

13437,00

13441,00

14299,00

14270,00

14350,00

14310,00

15247,00

15213,00

15283,00

15245,00

16387,00

16329,00

16406,00

16401,00

17264,00

17232,00

17319,00

17271,00

18210,00

373,3

18364,3

18240,00

432,8

18200,00

415,2

Qua

dro

6.8

- Méd

ia d

os M

ódul

os D

eter

min

ados

nos

Ens

aios

Tria

xiai

s D

inâm

icos

da

Jazi

da (M

Pa)

Page 139: Darous j 03 t m Geo-pav

AM 0

1AM

02

AM 0

3AM

04

AM 0

5PO

NTO

DU

LOM

ÉDIA

PON

TOM

ÓD

ULO

MÉD

IAPO

NTO

DU

LOM

ÉDIA

PON

TOM

ÓD

ULO

MÉD

IAPO

NTO

DU

LOM

ÉDIA

1176,00

1230,00

10,00

10,00

10,00

2145,00

2194,00

20,00

20,00

20,00

3147,00

3180,00

30,00

30,00

30,00

4174,00

4274,00

40,00

40,00

40,00

5168,00

5193,00

50,00

50,00

50,00

6169,00

6190,00

60,00

60,00

60,00

7190,00

7246,00

70,00

70,00

70,00

8198,00

8219,00

80,00

80,00

80,00

9203,00

9227,00

90,00

90,00

90,00

10225,00

10244,00

100,00

100,00

100,00

11232,00

11248,00

110,00

110,00

110,00

12242,00

12266,00

120,00

120,00

120,00

13275,00

13303,00

130,00

130,00

130,00

14288,00

14315,00

140,00

140,00

140,00

15313,00

15346,00

150,00

150,00

150,00

16326,00

16363,00

160,00

160,00

160,00

17344,00

17390,00

170,00

170,00

170,00

18371,00

232,6

18407,00

268,6

180,00

0,0

180,0

180,00

0,0

AM 0

6AM

07

AM 0

8AM

09

PON

TOM

ÓD

ULO

MÉD

IAPO

NTO

DU

LOM

ÉDIA

PON

TOM

ÓD

ULO

MÉD

IAPO

NTO

DU

LOM

ÉDIA

10,00

10,00

10,00

10,00

20,00

20,00

20,00

20,00

MÉD

IA G

ERAL

30,00

30,00

30,00

30,00

250,58

40,00

40,00

40,00

40,00

50,00

50,00

50,00

50,00

60,00

60,00

60,00

60,00

70,00

70,00

70,00

70,00

80,00

80,00

80,00

80,00

90,00

90,00

90,00

90,00

100,00

100,00

100,00

100,00

110,00

110,00

110,00

110,00

120,00

120,00

120,00

120,00

130,00

130,00

130,00

130,00

140,00

140,00

140,00

140,00

150,00

150,00

150,00

150,00

160,00

160,00

160,00

160,00

170,00

170,00

170,00

170,00

180,00

0,0

180,0

180,00

0,0

180,00

0,0

Qua

dro

6.9

- Méd

ia d

os M

ódul

os D

eter

min

ados

nos

Ens

aios

Tria

xiai

s D

inâm

icos

da

Pedr

eira

(MPa

)

Page 140: Darous j 03 t m Geo-pav

Conforme citado no item Critérios e Ruptura, os pontos considerados críticos no

que diz respeito ao eixo vertical são o fundo das camadas betuminosas e o topo da

camada de subleito.

É importante o registro de que os valores de tensões e deformações resultantes

dos relatórios de saída do Elysm5 possuem convenção de sinais: tração (+) e compressão

(-), diferentemente dos relatórios de saída do Kenlayer e do Cjulea: tração (-) e

compressão (+). Desta forma nas tabelas e gráficos apresentados foram resguardadas

essas características dos sistemas computacionais utilizados nas análises efetuadas.

6.4.3 - ESTRUTURA ADOTADA NO PROJETO SMTR/ PCRJ

Em função dos resultados obtidos a partir das verificações do Fepave2, a estrutura

adotada para o segmento contínuo poderia ser constituída conforme indicado a seguir,

que se constitui na estrutura pr5, componente das análises efetuadas:

− CAPA DE ROLAMENTO - CBUQ FX. IV A do IA - Esp. - 15,0cm;

− BASE - BRITA CORRIDA - Esp. - 17,0cm, e

− SUB-BASE - BRITA CORRIDA - Esp. - 18,0cm.

6.4.4 - ANÁLISES COMPARATIVAS DOS RESULTADOS DAS ANÁLISES LINEARES VERSUS NÃO LINEARES

As análises comparativas realizadas foram procedidas a partir da interpretação/

descrição dos gráficos apresentados nas figuras 6.2 a 6.25.

A linha das análises se concentrou na comparação individual entre cada programa

elástico-linear com o programa elástico-não linear adotado como referência no presente

estudo, FEPAVE2, e com as situações limites que foram:

• Para capa e Binder: situação limite de deformação estabelecida a partir do

critério de ruptura à fadiga, para a qual foi adotada a deformação específica

horizontal máxima de tração (εtlim), que ocorre na fibra inferior das camadas

betuminosas, considerada a partir da aplicação das leis de fadiga definidas

pelo critério do Instituto de Asfalto, e

125

Page 141: Darous j 03 t m Geo-pav

• Para subleito: condicionantes pertinentes às deformações específicas verticais

admissíveis de compressão (εv) ocorrentes no topo da camada de subleito,

consideradas também a partir dos critérios do Instituto de Asfalto.

Na medida em que iam sendo realizadas as análises comparativas individuais, iam

sendo procedidos comentários comparativos entre os resultados dos programas lineares

entre si.

A ordem de análise foi a seguinte:

• Fepave2/ Elsym5/ Limite;

• Fepave2/ Kenlayer/ Limite, e

• Fepave2/ Cjulea/ Limite.

As análises vislumbraram principalmente:

• Análises de deformações de fibra inferior de capa e binder e de topo de

subleito;

• Comparação entre os comportamentos não lineares pertinentes a cada

estrutura analisada (dn1, rs1, pr1, dn2, pr2, pr3, pr4 e pr5);

• Comparação entre o comportamento não linear de cada estrutura analisada

com o comportamento linear de cada programa linear, individualmente e em

conjunto, para cada hipótese de módulo de resiliência linear,1) Composto, 2)

Topo de Camada, 3) Médio de Camada, 4) Médio Global dos Ensaios e 5)

Correlação, e

• Comparação dos comportamentos lineares pertinentes aos programas lineares

em análise de cada estrutura, individualmente e em conjunto, para cada

hipótese de módulo de resiliência linear.

Os resultados das análises efetuadas incidiram em: (3 estruturas x 3 programas

lineares x 3 camadas) + (5 estruturas x 3 programas lineares x 2 camadas) = 27 + 30 = 57

tópicos de comentários, que culminaram em 25 tópicos conclusivos considerados

principais, a saber:

1. Com relação à superfície inferior da capa em CBUQ nas estruturas providas de

camada intermediária de binder, tem-se que a mesma apresenta deformações radiais

devido a tensões de compressão até uma certa espessura, tanto no modelo não linear

126

Page 142: Darous j 03 t m Geo-pav

(Fepave2), quanto nos lineares (Elsym5, Kenlayer e Cjulea) e, na medida em que a

espessura da capa aumenta, começam a surgir, nesta face, deformações de tração

em alguns pontos horizontais, mas em geral muito menores que as do binder;

2. No Fepave2 as deformações de tração na face inferior da capa demoram mais a surgir

nas estruturas providas da camada intermediária de binder, em virtude do aumento de

sua espessura, do que nos modelos lineares. A simulação de Módulo “Correlação” nos

modelos lineares foi a única a se manter com deformações de compressão, todas as

outras, no acréscimo de espessura de capa de 0,5cm, já apresentaram deformações

de tração;

3. No aumento da espessura da camada de binder e manutenção da espessura da capa,

o Fepave2 passou integralmente a apresentar deformações devido a tensões de

tração na superfície inferior da capa. Neste caso os modelos lineares, em todas as

simulações de módulo, na mesma superfície, ficaram com deformações de

compressão;

4. Nas estruturas onde foi eliminada a camada intermediária relativa ao binder, tem-se

que para a capa em CBUQ, exatamente em sua superfície inferior, as deformações

radiais obtidas através dos programas mecanísticos utilizados resultaram em esforços

de tração, ou seja, as deformações radiais ocorrentes nesta face se deram devido a

tensões de tração, tanto no modelo não linear (Fepave2), quanto nos lineares

(Elsym5/ Kenlayer/ Cjulea), exceção feita para alguns poucos pontos que, em

determinadas simulações, apresentaram deformações horizontais de compressão

extremamente pequenas;

5. As deformações do modelo não linear (Fepave2), tanto as horizontais de compressão

da face inferior da capa, quanto as verticais de topo do subleito, assumem valores

maiores nos pontos horizontais próximos às rodas em todas as estruturas analisadas,

o que faz sentido, uma vez que são esses os pontos que mais sofrem ação da carga;

6. As deformações horizontais de tração do modelo não linear (Fepave2) pertinentes à

face inferior da capa assumem valores menores nos pontos horizontais próximos às

rodas nas estruturas providas da camada intermediária de binder, e maiores, nestes

mesmos pontos, na face inferior da capa das estruturas desprovidas de binder e na

face inferior do próprio binder, em todas as estruturas analisadas, o que faz sentido,

uma vez que são esses os pontos que mais sofrem ação da carga;

127

Page 143: Darous j 03 t m Geo-pav

7. Registra-se o diferencial de consistências entre as análises de comportamento tensão-

deformação linear e não linear de estruturas de pavimento, ou seja, o Fepave2 (não

linear) apresenta, em certo momento, integralmente para todos os pontos de análise

horizontal, deformações radiais de tração, enquanto o Elsym5/ Kenlayer/ Cjulea

(lineares) apresentam integralmente para todas as simulações modulares e para todos

os pontos horizontais analisados deformações radiais de compressão;

8. O não surgimento de deformações de tração nas fibras inferiores da capa, em

determinadas espessuras, nas estruturas providas de binder, se deve exatamente

pela existência desta camada intermediária, muito embora nas simulações de módulo

estudadas o binder tenha ficado com o mesmo valor de módulo da capa;

9. Para a capa em CBUQ os modelos lineares utilizados apresentaram comportamento

de deformações radiais em sua face inferior entre as situações simuladas de Módulo

de Resiliência, bastante aproximado, umas das outras, enquanto que na superfície

inferior da camada de Binder, os mesmos modelos lineares apresentaram

comportamento de deformações radiais, entre as mesmas situações simuladas de

Módulo de Resiliência, mais distantes, umas das outras. Já para o subleito o

comportamento de deformações verticais em seu topo foi diferenciado para as

mesmas simulações de módulo;

10. Os modelos lineares apresentaram comportamentos individuais de deformações

radiais em todas as situações simuladas de Módulo de Resiliência, na face inferior da

capa e do binder, praticamente constantes ao longo dos pontos horizontais

analisados. No topo do subleito os valores de deformações verticais se mostraram

ligeiramente crescentes. Esses comportamentos demonstram menor coerência do que

o modelo não linear adotado, que apresentou, para as deformações radiais ocorrentes

na face inferior da capa (estruturas com binder), valores decrescentes de compressão,

e crescentes de tração, e para as deformações radiais ocorrentes na face inferior da

capa (estruturas sem binder) e do próprio binder, valores crescentes de compressão,

e decrescentes de tração na medida em que se afasta da roda. O modelo não linear

apresentou também valores decrescentes nas deformações verticais de compressão

incidentes no topo de subleito também na direção do meio das rodas duplas. Este

comportamento, ocorrente em todas as estruturas analisadas, era de se esperar,

considerando a diferença de consistência entre os modelos comparados;

128

Page 144: Darous j 03 t m Geo-pav

11. Nas estruturas providas da camada de binder, as deformações obtidas na face inferior

da capa atendem obviamente, devido às suas naturezas de compressão ou devido

aos baixos valores de tração apresentados, com razoável folga, quando comparadas à

situação limite de deformação estabelecida a partir do critério de ruptura à fadiga, para

a qual foi adotada a deformação horizontal máxima de tração (εtlim) que ocorre na fibra

inferior das camadas betuminosas, considerada neste estudo a partir da aplicação das

leis de fadiga definidas pelo critério do Instituto de Asfalto;

12. Tanto no modelo não linear (Fepave2), quanto nos lineares (Elsym5, Kenlayer e

Cjulea), nas estruturas providas da camada intermediária de binder, houve o

surgimento de deformações radiais devido a tensões de tração na superfície inferior

da mesma;

13. Para todas as camadas das estruturas analisadas, nas simulações adotadas para o

Módulo de Resiliência nos modelos lineares adotados, o conjunto de valores de

deformações radiais na face inferior de capa e binder, para cada uma delas, teve um

comportamento crescente, aproximadamente linear, mantendo sempre a seguinte

ordem: 1) Médio Global dos Ensaios, 2) Correlação, 3) Topo de Camada, 4) Médio de

Camada e 5) Composto. No caso da capa das estruturas providas de binder, o módulo

Correlação passa para primeiro, o Composto para segundo, o Médio de Camada para

terceiro, o Topo de Camada para quarto e o Médio Global dos Ensaios para quinto, e

para as deformações verticais no topo do subleito, para cada uma delas, o

comportamento crescente, aproximadamente linear, manteve sempre a seguinte

ordem: 1) Composto, 2) Topo de Camada, 3) Médio de Camada, 4) Médio Global dos

Ensaios e 5) Correlação;

14. No Elsym5 e no Cjulea, nas fibras inferiores das camadas de capa (estruturas sem

binder), as deformações radiais de tração do Fepave2 mantiveram-se mais próximas

ou do Módulo “Correlação” ou do Módulo “Médio Global dos Ensaios”, enquanto que

nas fibras inferiores do binder, as deformações radiais de tração do Fepave2

mantiveram-se mais próximas do Módulo “Correlação”. Estas situações são bem

caracterizadas exatamente nos pontos próximos à roda. O que parece ser uma

simples coincidência de Módulos, pois as simulações pertinentes à “Correlação” e a

“Médio Global dos Ensaios” são as que têm menos consistência teórica. No Kenlayer,

o Fepave2 manteve-se distante de todas as simulações de módulo. A partir da

estrutura pr2, o Fepave2 começa a atender o limite estabelecido e a partir da estrutura

129

Page 145: Darous j 03 t m Geo-pav

pr4, o Fepave2 abandona a proximidade com as simulações de módulo lineares

citadas e se aproxima do limite estabelecido, praticamente o atendendo em todos os

pontos horizontais;

15. Nas estruturas analisadas, nas fibras inferiores das camadas relativas: a capa

(estruturas sem binder) e ao binder, as deformações radiais de tração não atendem,

quando comparadas à situação limite de deformação, que foi estabelecida a partir do

critério de ruptura à fadiga definida pelo critério do Instituto de Asfalto. A partir da

estrutura pr2, o Fepave2 começou a atender parcialmente o limite estabelecido e a

partir da estrutura pr4, o Fepave2 obedeceu integralmente o limite estabelecido,

praticamente o atendendo em todos os pontos horizontais, mantendo-se assim até a

estrutura pr5, que foi a configuração da estrutura adotada no projeto da SMTR/ PCRJ;

16. Para todas as estruturas analisadas, no que se relaciona ao subleito, tem-se que na

superfície superior do mesmo, ou seja, em seu topo, ocorreram, nos modelos

mecanísticos aplicados, como era de se esperar, deformações verticais de

compressão devido a tensões de compressão;

17. No topo do subleito das estruturas analisadas, no que concerne aos modelos elástico-

lineares, os módulos: Composto, Topo de Camada e Médio de Camada são muito

próximos, sendo que Topo de Camada e Médio de Camada são praticamente

coincidentes, o que faz sentido, pois essas simulações são obtidas diretamente do

Fepave2, onde para o subleito, a variação modular na malha de elementos finitos pré-

estabelecida é bem menor do que na base, por exemplo, sendo, portanto seus valores

praticamente coincidentes;

18. No subleito das estruturas analisadas, as deformações verticais de compressão

atuantes em seu topo, atendem parcialmente, quando comparadas às condicionantes

pertinentes às deformações específicas verticais de compressão (εv) ocorrentes no

mesmo ponto, consideradas neste estudo também a partir dos critérios do Instituto de

Asfalto. Desta forma só não passam, considerando esse critério, as deformações de

compressão pertinentes ao: Fepave2, que a partir da estrutura pr4 começa a passar,

módulo “Correlação” (Elsym5, Kenlayer e Cjulea) e módulo “Médio Global dos

Ensaios” (Kenlayer). O módulo “Correlação” (Elsym5 e Cjulea), também a partir da

estrutura pr4 começa a passar. Na última estrutura verificada, pr5, adotada no projeto

elaborado para a SMTR/ PCRJ, todas as simulações de módulo lineares, a menos do

130

Page 146: Darous j 03 t m Geo-pav

Kenlayer/ Correlação e Kenlayer/ Médio Global dos Ensaios, passam, e também,

integralmente, o Fepave2;

19. As deformações verticais de compressão pertinentes ao Fepave2 e ao (Elsym5/

Cjulea)/ Correlação, possuem valores próximos para o topo do subleito, já

relativamente ao Kenlayer, os mesmos possuem valores distantes, estando o módulo

Kenlayer/ Correlação completamente destacado dos demais;

20. As deformações verticais no topo do subleito são pouco sensíveis a pequenas

alterações na espessura total da estrutura do pavimento;

21. Para os casos analisados, notou-se certa similaridade em termos de comportamento

Tensão-Deformação entre as camadas de binder e as camadas da capa (estruturas

desprovidas de binder), principalmente em virtude das mesmas terem módulos iguais,

o que acabou transformando a situação em caso particular;

22. Os resultados relativos às deformações radiais nas faces inferiores da capa e binder

entre o Elsym5 e o Cjulea são muito próximos, em termos de valores e em termos de

conformação. Esses mesmos resultados entre o Elsym5 e/ ou Cjulea e o Kenlayer são

aproximados em termos de comportamento e distantes em termos de valores em

aproximadamente 2,0 x 10-4 para mais;

23. Os resultados relativos às deformações verticais nos topos do subleito entre o Elsym5

e o Cjulea são muito próximos, em termos de valores e em termos de conformação.

Esses mesmos resultados entre o Elsym5 e/ ou Cjulea e o Kenlayer são aproximados

em termos de forma de comportamento e distantes em termos de valores em

aproximadamente 3,5 x 10-4 para mais;

24. Relativamente aos sistemas computacionais de modelagem tensão-deformação linear

utilizados no presente estudo tem-se que o Kenlayer é mais exigente em seus

resultados do que o Elsym5 e o Cjulea, que, conforme mencionado, possuem

resultados bastante próximos, e

25. Os resultados do Fepave2, modelagem elástico-não linear, são de longe, mais

consistentes do que as análises elástico-lineares, tendo em vista, qualquer aspecto

analisado.

131

Page 147: Darous j 03 t m Geo-pav

dn1

Figura 6.2 - Gráficos Elsym5 - Fepave2 - Limite: Estrutura dn1

SUB-BASE - BRITA CORRIDA Esp. 17,0cm

ESTRUTURA ANALISADA

CAPA - CBUQ FX. 4 IA - Esp. 4,0cm

BINDER - FX. B DNER - Esp. 6,0cm

BASE - BRITA CORRIDA Esp. 15,0cm

DEFORMAÇÕES RADIAIS - CAPA

-8,0E-05

-4,0E-05

0,0E+00

4,0E-05

8,0E-05

1,2E-040 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2

Dist. Radial (cm)

εt

Fepave2 Limite composto superiormédia média ensaio Correlação

DEFORMAÇÕES RADIAIS - BINDER

0,0E+00

5,0E-05

1,0E-04

1,5E-04

2,0E-04

2,5E-04

3,0E-04

3,5E-040 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2

Dist. Radial (cm)

εt

Fepave2 Limite composto superiormédia média ensaio Correlação

DEFORMAÇÕES VERTICAIS - SUBLEITO

0,0E+00

5,0E-05

1,0E-04

1,5E-04

2,0E-04

2,5E-04

3,0E-04

3,5E-04

4,0E-04

4,5E-040 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2

Dist. Radial (cm)

εv

Fepave2 Limite composto superiormédia média ensaio Correlação

Page 148: Darous j 03 t m Geo-pav

rs1

Figura 6.3 - Gráficos Elsym5 - Fepave2 - Limite: Estrutura rs1

SUB-BASE - BRITA CORRIDA Esp. 15,0cm

ESTRUTURA ANALISADA

CAPA - CBUQ FX. 4 IA - Esp. 4,5cm

BINDER - FX. B DNER - Esp. 5,0cm

BASE - BRITA CORRIDA Esp. 15,0cm

DEFORMAÇÕES RADIAIS - CAPA

-1,5E-04

-1,0E-04

-5,0E-05

0,0E+00

5,0E-05

1,0E-04

1,5E-040 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2

Dist. Radial (cm)

εt

Fepave2 Limite composto superior

média média ensaio Correlação

DEFORMAÇÕES RADIAIS - BINDER

0,0E+00

5,0E-05

1,0E-04

1,5E-04

2,0E-04

2,5E-04

3,0E-04

3,5E-040 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2

Dist. Radial (cm)

εt

Fepave2 Limite composto superior

média média ensaio Correlação

DEFORMAÇÕES VERTICAIS - SUBLEITO

0,0E+00

1,0E-04

2,0E-04

3,0E-04

4,0E-04

5,0E-04

6,0E-040 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2

Dist. Radial (cm)

εv

Fepave2 Limite composto superior

média média ensaio Correlação

Page 149: Darous j 03 t m Geo-pav

pr1

Figura 6.4 - Gráficos Elsym5 - Fepave2 - Limite: Estrutura pr1

SUB-BASE - BRITA CORRIDA Esp. 17,0cm

ESTRUTURA ANALISADA

CAPA - CBUQ FX. 4 IA - Esp. 4,0cm

BINDER - FX. B DNER - Esp. 8,0cm

BASE - BRITA CORRIDA Esp. 15,0cm

DEFORMAÇÕES RADIAIS - CAPA

-6,0E-05

-4,0E-05

-2,0E-05

0,0E+00

2,0E-05

4,0E-05

6,0E-05

8,0E-05

1,0E-04

1,2E-040 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2

Dist. Radial (cm)

εt

Fepave2 Limite composto superiormédia média ensaio Correlação

DEFORMAÇÕES RADIAIS - BINDER

0,0E+00

5,0E-05

1,0E-04

1,5E-04

2,0E-04

2,5E-040 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2

Dist. Radial (cm)

εt

Fepave2 Limite composto superiormédia média ensaio Correlação

DEFORMAÇÕES VERTICAIS - SUBLEITO

0,0E+00

5,0E-05

1,0E-04

1,5E-04

2,0E-04

2,5E-04

3,0E-04

3,5E-040 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2

Dist. Radial (cm)

εv

Fepave2 Limite composto superiormédia média ensaio Correlação

Page 150: Darous j 03 t m Geo-pav

dn2

Figura 6.5 - Gráficos Elsym5 - Fepave2 - Limite: Estrutura dn2

ESTRUTURA ANALISADA

BASE - BRITA CORRIDA Esp. 15,0cm

CAPA - CBUQ FX. 4 IA - Esp. 10,0cm

SUB-BASE - BRITA CORRIDA Esp. 17,0cm

DEFORMAÇÕES RADIAIS - CAPA

0,0E+00

5,0E-05

1,0E-04

1,5E-04

2,0E-04

2,5E-04

3,0E-04

3,5E-040 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2

Dist. Radial (cm)

εt

Fepave2 Limite composto superiormédia média ensaio Correlação

DEFORMAÇÕES VERTICAIS - SUBLEITO

0,0E+00

5,0E-05

1,0E-04

1,5E-04

2,0E-04

2,5E-04

3,0E-04

3,5E-04

4,0E-04

4,5E-040 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2

Dist. Radial (cm)

εv

Fepave2 Limite composto superior

média média ensaio Correlação

Page 151: Darous j 03 t m Geo-pav

pr2

Figura 6.6 - Gráficos Elsym5 - Fepave2 - Limite: Estrutura pr2

ESTRUTURA ANALISADA

CAPA - CBUQ FX. 4 IA - Esp. 12,0cm

BASE - BRITA CORRIDA Esp. 15,0cm

SUB-BASE - BRITA CORRIDA Esp. 15,0cm

DEFORMAÇÕES RADIAIS - CAPA

0,0E+00

5,0E-05

1,0E-04

1,5E-04

2,0E-04

2,5E-040 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2

Dist. Radial (cm)

εt

Fepave2 Limite composto superiormédia média ensaio Correlação

DEFORMAÇÕES VERTICAIS - SUBLEITO

0,0E+00

5,0E-05

1,0E-04

1,5E-04

2,0E-04

2,5E-04

3,0E-04

3,5E-04

4,0E-040 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2

Dist. Radial (cm)

εv

Fepave2 Limite composto superiormédia média ensaio Correlação

Page 152: Darous j 03 t m Geo-pav

pr3

Figura 6.7 - Gráficos Elsym5 - Fepave2 - Limite: Estrutura pr3

ESTRUTURA ANALISADA

CAPA - CBUQ FX. 4 IA - Esp. 14,0cm

BASE - BRITA CORRIDA Esp. 15,0cm

SUB-BASE - BRITA CORRIDA Esp. 15,0cm

DEFORMAÇÕES RADIAIS - CAPA

1,0E-05

5,0E-05

9,0E-05

1,3E-04

1,7E-04

2,1E-04

2,5E-040 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2

Dist. Radial (cm)

εt

Fepave2 Limite composto superior

média média ensaio Correlação

DEFORMAÇÕES VERTICAIS - SUBLEITO

0,0E+00

5,0E-05

1,0E-04

1,5E-04

2,0E-04

2,5E-04

3,0E-04

3,5E-040 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2

Dist. Radial (cm)

εv

Fepave2 Limite composto superior

média média ensaio Correlação

Page 153: Darous j 03 t m Geo-pav

pr4

Figura 6.8 - Gráficos Elsym5 - Fepave2 - Limite: Estrutura pr4

ESTRUTURA ANALISADA

CAPA - CBUQ FX. 4 IA - Esp. 15,0cm

BASE - BRITA CORRIDA Esp. 15,0cm

SUB-BASE - BRITA CORRIDA Esp. 17,0cm

DEFORMAÇÕES RADIAIS - CAPA

0,0E+002,0E-054,0E-056,0E-058,0E-051,0E-041,2E-041,4E-041,6E-041,8E-042,0E-04

0 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2

Dist. Radial (cm)

εt

Fepave2 Limite composto superiormédia média ensaio Correlação

DEFORMAÇÕES VERTICAIS - SUBLEITO

0,0E+00

5,0E-05

1,0E-04

1,5E-04

2,0E-04

2,5E-04

3,0E-040 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2

Dist. Radial (cm)

εv

Fepave2 Limite composto superiormédia média ensaio Correlação

Page 154: Darous j 03 t m Geo-pav

pr5

Figura 6.9 - Gráficos Elsym5 - Fepave2 - Limite: Estrutura pr5

ESTRUTURA ANALISADA

CAPA - CBUQ FX. 4 IA - Esp. 15,0cm

BASE - BRITA CORRIDA Esp. 17,0cm

SUB-BASE - BRITA CORRIDA Esp. 18,0cm

DEFORMAÇÕES RADIAIS - CAPA

0,0E+002,0E-054,0E-056,0E-058,0E-051,0E-041,2E-041,4E-041,6E-041,8E-042,0E-04

0 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2

Dist. Radial (cm)

εt

Fepave2 Limite composto superiormédia média ensaio Correlação

DEFORMAÇÕES VERTICAIS - SUBLEITO

0,0E+00

5,0E-05

1,0E-04

1,5E-04

2,0E-04

2,5E-04

3,0E-040 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2

Dist. Radial (cm)

εv

Fepave2 Limite composto superiormédia média ensaio Correlação

Page 155: Darous j 03 t m Geo-pav

dn1

Figura 6.10 - Gráficos Kenlayer - Fepave2 - Limite: Estrutura dn1

SUB-BASE - BRITA CORRIDA Esp. 17,0cm

ESTRUTURA ANALISADA

CAPA - CBUQ FX. 4 IA - Esp. 4,0cm

BINDER - FX. B DNER - Esp. 6,0cm

BASE - BRITA CORRIDA Esp. 15,0cm

DEFORMAÇÕES RADIAIS - CAPA

-1,5E-04

-1,0E-04

-5,0E-05

0,0E+00

5,0E-05

1,0E-04

1,5E-040 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2

Dist. Radial (cm)

εt

Fepave2 Limite composto superiormédia média ensaio Correlação

DEFORMAÇÕES RADIAIS - BINDER

-8,5E-04

-6,5E-04

-4,5E-04

-2,5E-04

-5,0E-05

1,5E-04

3,5E-040 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2

Dist. Radial (cm)

εt

Fepave2 Limite composto superiormédia média ensaio Correlação

DEFORMAÇÕES VERTICAIS - SUBLEITO

0,0E+00

2,0E-04

4,0E-04

6,0E-04

8,0E-04

1,0E-03

1,2E-030 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2

Dist. Radial (cm)

εv

Fepave2 Limite composto superiormédia média ensaio Correlação

Page 156: Darous j 03 t m Geo-pav

rs1

Figura 6.11 - Gráficos Kenlayer - Fepave2 - Limite: Estrutura rs1

SUB-BASE - BRITA CORRIDA Esp. 15,0cm

ESTRUTURA ANALISADA

CAPA - CBUQ FX. 4 IA - Esp. 4,5cm

BINDER - FX. B DNER - Esp. 5,0cm

BASE - BRITA CORRIDA Esp. 15,0cm

DEFORMAÇÕES RADIAIS - CAPA

-1,5E-04

-1,0E-04

-5,0E-05

0,0E+00

5,0E-05

1,0E-04

1,5E-040 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2

Dist. Radial (cm)

εt

Fepave2 Limite composto superiormédia média ensaio Correlação

DEFORMAÇÕES RADIAIS - BINDER

-1,0E-03

-8,0E-04

-6,0E-04

-4,0E-04

-2,0E-04

0,0E+000 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2

Dist. Radial (cm)

εt

Fepave2 Limite composto superior

média média ensaio Correlação

DEFORMAÇÕES VERTICAIS - SUBLEITO

0,0E+00

2,0E-04

4,0E-04

6,0E-04

8,0E-04

1,0E-03

1,2E-030 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2

Dist. Radial (cm)

εv

Fepave2 Limite composto superiormédia média ensaio Correlação

Page 157: Darous j 03 t m Geo-pav

pr1

Figura 6.12 - Gráficos Kenlayer - Fepave2 - Limite: Estrutura pr1

SUB-BASE - BRITA CORRIDA Esp. 17,0cm

ESTRUTURA ANALISADA

CAPA - CBUQ FX. 4 IA - Esp. 4,0cm

BINDER - FX. B DNER - Esp. 8,0cm

BASE - BRITA CORRIDA Esp. 15,0cm

DEFORMAÇÕES RADIAIS - CAPA

-1,5E-04

-1,0E-04

-5,0E-05

0,0E+00

5,0E-05

1,0E-04

1,5E-040 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2

Dist. Radial (cm)

εt

Fepave2 Limite composto superiormédia média ensaio Correlação

DEFORMAÇÕES RADIAIS - BINDER

-7,0E-04

-6,0E-04

-5,0E-04

-4,0E-04

-3,0E-04

-2,0E-04

-1,0E-04

0,0E+000 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2

Dist. Radial (cm)

εt

Fepave2 Limite composto superiormédia média ensaio Correlação

DEFORMAÇÕES VERTICAIS - SUBLEITO

0,0E+00

1,0E-04

2,0E-04

3,0E-04

4,0E-04

5,0E-04

6,0E-04

7,0E-04

8,0E-04

9,0E-040 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2

Dist. Radial (cm)

εv

Fepave2 Limite composto superiormédia média ensaio Correlação

Page 158: Darous j 03 t m Geo-pav

dn2

Figura 6.13 - Gráficos Kenlayer - Fepave2 - Limite: Estrutura dn2

ESTRUTURA ANALISADA

BASE - BRITA CORRIDA Esp. 15,0cm

CAPA - CBUQ FX. 4 IA - Esp. 10,0cm

SUB-BASE - BRITA CORRIDA Esp. 17,0cm

DEFORMAÇÕES RADIAIS - CAPA

-1,0E-03

-8,0E-04

-6,0E-04

-4,0E-04

-2,0E-04

0,0E+000 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2

Dist. Radial (cm)

εt

Fepave2 Limite composto superiormédia média ensaio Correlação

DEFORMAÇÕES VERTICAIS - SUBLEITO

0,0E+00

2,0E-04

4,0E-04

6,0E-04

8,0E-04

1,0E-03

1,2E-030 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2

Dist. Radial (cm)

εv

Fepave2 Limite composto superiormédia média ensaio Correlação

Page 159: Darous j 03 t m Geo-pav

pr2

Figura 6.14 - Gráficos Kenlayer - Fepave2 - Limite: Estrutura pr2

ESTRUTURA ANALISADA

CAPA - CBUQ FX. 4 IA - Esp. 12,0cm

BASE - BRITA CORRIDA Esp. 15,0cm

SUB-BASE - BRITA CORRIDA Esp. 15,0cm

DEFORMAÇÕES RADIAIS - CAPA

-7,0E-04

-6,0E-04

-5,0E-04

-4,0E-04

-3,0E-04

-2,0E-04

-1,0E-04

0,0E+000 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2

Dist. Radial (cm)

εt

Fepave2 Limite composto superiormédia média ensaio Correlação

DEFORMAÇÕES VERTICAIS - SUBLEITO

0,0E+00

3,0E-04

6,0E-04

9,0E-04

1,2E-030 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2

Dist. Radial (cm)

εv

Fepave2 Limite composto superiormédia média ensaio Correlação

Page 160: Darous j 03 t m Geo-pav

pr3

Figura 6.15 - Gráficos Kenlayer - Fepave2 - Limite: Estrutura pr3

ESTRUTURA ANALISADA

CAPA - CBUQ FX. 4 IA - Esp. 14,0cm

BASE - BRITA CORRIDA Esp. 15,0cm

SUB-BASE - BRITA CORRIDA Esp. 15,0cm

DEFORMAÇÕES RADIAIS - CAPA

-6,0E-04

-5,0E-04

-4,0E-04

-3,0E-04

-2,0E-04

-1,0E-04

0,0E+000 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2

Dist. Radial (cm)

εt

Fepave2 Limite composto superiormédia média ensaio Correlação

DEFORMAÇÕES VERTICAIS - SUBLEITO

0,0E+00

1,0E-04

2,0E-04

3,0E-04

4,0E-04

5,0E-04

6,0E-04

7,0E-04

8,0E-040 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2

Dist. Radial (cm)

εv

Fepave2 Limite composto superior

média média ensaio Correlação

Page 161: Darous j 03 t m Geo-pav

pr4

Figura 6.16 - Gráficos Kenlayer - Fepave2 - Limite: Estrutura pr4

ESTRUTURA ANALISADA

CAPA - CBUQ FX. 4 IA - Esp. 15,0cm

BASE - BRITA CORRIDA Esp. 15,0cm

SUB-BASE - BRITA CORRIDA Esp. 17,0cm

DEFORMAÇÕES RADIAIS - CAPA

-4,8E-04

-4,0E-04

-3,2E-04

-2,4E-04

-1,6E-04

-8,0E-05

0,0E+000 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2

Dist. Radial (cm)

εt

Fepave2 Limite composto superiormédia média ensaio Correlação

DEFORMAÇÕES VERTICAIS - SUBLEITO

0,0E+00

2,0E-04

4,0E-04

6,0E-04

8,0E-040 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2

Dist. Radial (cm)

εv

Fepave2 Limite composto superiormédia média ensaio Correlação

Page 162: Darous j 03 t m Geo-pav

pr5

Figura 6.17 - Gráficos Kenlayer - Fepave2 - Limite: Estrutura pr5

ESTRUTURA ANALISADA

CAPA - CBUQ FX. 4 IA - Esp. 15,0cm

BASE - BRITA CORRIDA Esp. 17,0cm

SUB-BASE - BRITA CORRIDA Esp. 18,0cm

DEFORMAÇÕES RADIAIS - CAPA

-4,8E-04

-4,0E-04

-3,2E-04

-2,4E-04

-1,6E-04

-8,0E-05

0,0E+000 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2

Dist. Radial (cm)

εt

Fepave2 Limite composto superiormédia média ensaio Correlação

DEFORMAÇÕES VERTICAIS - SUBLEITO

0,0E+00

1,0E-04

2,0E-04

3,0E-04

4,0E-04

5,0E-04

6,0E-04

7,0E-040 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2

Dist. Radial (cm)

εv

Fepave2 Limite composto superiormédia média ensaio Correlação

Page 163: Darous j 03 t m Geo-pav

dn1

Figura 6.18 - Gráficos Cjulea - Fepave2 - Limite: Estrutura dn1

SUB-BASE - BRITA CORRIDA Esp. 17,0cm

ESTRUTURA ANALISADA

CAPA - CBUQ FX. 4 IA - Esp. 4,0cm

BINDER - FX. B DNER - Esp. 6,0cm

BASE - BRITA CORRIDA Esp. 15,0cm

DEFORMAÇÕES RADIAIS - CAPA

-1,2E-04

-7,0E-05

-2,0E-05

3,0E-05

8,0E-050 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2

Dist. Radial (cm)

εt

Fepave2 Limite composto superiormédia média ensaio Correlação

DEFORMAÇÕES RADIAIS - BINDER

-3,5E-04

-3,0E-04

-2,5E-04

-2,0E-04

-1,5E-04

-1,0E-04

-5,0E-05

0,0E+000 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2

Dist. Radial (cm)

εt

Fepave2 Limite composto superiormédia média ensaio Correlação

DEFORMAÇÕES VERTICAIS - SUBLEITO

0,0E+00

8,0E-05

1,6E-04

2,4E-04

3,2E-04

4,0E-04

4,8E-040 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2

Dist. Radial (cm)

εv

Fepave2 Limite composto superiormédia média ensaio Correlação

Page 164: Darous j 03 t m Geo-pav

rs1

Figura 6.19 - Gráficos Cjulea - Fepave2 - Limite: Estrutura rs1

SUB-BASE - BRITA CORRIDA Esp. 15,0cm

ESTRUTURA ANALISADA

CAPA - CBUQ FX. 4 IA - Esp. 4,5cm

BINDER - FX. B DNER - Esp. 5,0cm

BASE - BRITA CORRIDA Esp. 15,0cm

DEFORMAÇÕES RADIAIS - CAPA

-1,5E-04

-9,0E-05

-3,0E-05

3,0E-05

9,0E-05

1,5E-040 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2

Dist. Radial (cm)

εt

Fepave2 Limite composto superior

média média ensaio Correlação

DEFORMAÇÕES RADIAIS - BINDER

-4,0E-04

-3,2E-04

-2,4E-04

-1,6E-04

-8,0E-05

0,0E+000 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2

Dist. Radial (cm)

εt

Fepave2 Limite composto superior

média média ensaio Correlação

DEFORMAÇÕES VERTICAIS - SUBLEITO

0,0E+00

8,0E-05

1,6E-04

2,4E-04

3,2E-04

4,0E-04

4,8E-040 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2

Dist. Radial (cm)

εv

Fepave2 Limite composto superiormédia média ensaio Correlação

Page 165: Darous j 03 t m Geo-pav

pr1

Figura 6.20 - Gráficos Cjulea - Fepave2 - Limite: Estrutura pr1

SUB-BASE - BRITA CORRIDA Esp. 17,0cm

ESTRUTURA ANALISADA

CAPA - CBUQ FX. 4 IA - Esp. 4,0cm

BINDER - FX. B DNER - Esp. 8,0cm

BASE - BRITA CORRIDA Esp. 15,0cm

DEFORMAÇÕES RADIAIS - CAPA

-1,5E-04

-1,0E-04

-5,0E-05

0,0E+00

5,0E-05

1,0E-040 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2

Dist. Radial (cm)

εt

Fepave2 Limite composto superiormédia média ensaio Correlação

DEFORMAÇÕES RADIAIS - BINDER

-3,0E-04

-2,4E-04

-1,8E-04

-1,2E-04

-6,0E-05

0,0E+000 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2

Dist. Radial (cm)

εt

Fepave2 Limite composto superiormédia média ensaio Correlação

DEFORMAÇÕES VERTICAIS - SUBLEITO

0,0E+00

5,0E-05

1,0E-04

1,5E-04

2,0E-04

2,5E-04

3,0E-04

3,5E-04

4,0E-040 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2

Dist. Radial (cm)

εv

Fepave2 Limite composto superiormédia média ensaio Correlação

Page 166: Darous j 03 t m Geo-pav

dn2

Figura 6.21 - Gráficos Cjulea - Fepave2 - Limite: Estrutura dn2

ESTRUTURA ANALISADA

BASE - BRITA CORRIDA Esp. 15,0cm

CAPA - CBUQ FX. 4 IA - Esp. 10,0cm

SUB-BASE - BRITA CORRIDA Esp. 17,0cm

DEFORMAÇÕES RADIAIS - CAPA

-3,5E-04

-3,0E-04

-2,5E-04

-2,0E-04

-1,5E-04

-1,0E-04

-5,0E-05

0,0E+000 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2

Dist. Radial (cm)

εt

Fepave2 Limite composto superiormédia média ensaio Correlação

DEFORMAÇÕES VERTICAIS - SUBLEITO

0,0E+00

5,0E-05

1,0E-04

1,5E-04

2,0E-04

2,5E-04

3,0E-04

3,5E-04

4,0E-04

4,5E-040 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2

Dist. Radial (cm)

εv

Fepave2 Limite composto superiormédia média ensaio Correlação

Page 167: Darous j 03 t m Geo-pav

pr2

Figura 6.22 - Gráficos Cjulea - Fepave2 - Limite: Estrutura pr2

ESTRUTURA ANALISADA

CAPA - CBUQ FX. 4 IA - Esp. 12,0cm

BASE - BRITA CORRIDA Esp. 15,0cm

SUB-BASE - BRITA CORRIDA Esp. 15,0cm

DEFORMAÇÕES RADIAIS - CAPA

-2,5E-04

-2,0E-04

-1,5E-04

-1,0E-04

-5,0E-05

0,0E+000 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2

Dist. Radial (cm)

εt

Fepave2 Limite composto superiormédia média ensaio Correlação

DEFORMAÇÕES VERTICAIS - SUBLEITO

0,0E+00

5,0E-05

1,0E-04

1,5E-04

2,0E-04

2,5E-04

3,0E-04

3,5E-04

4,0E-040 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2

Dist. Radial (cm)

εv

Fepave2 Limite composto superiormédia média ensaio Correlação

Page 168: Darous j 03 t m Geo-pav

pr3

Figura 6.23 - Gráficos Cjulea - Fepave2 - Limite: Estrutura pr3

ESTRUTURA ANALISADA

CAPA - CBUQ FX. 4 IA - Esp. 14,0cm

BASE - BRITA CORRIDA Esp. 15,0cm

SUB-BASE - BRITA CORRIDA Esp. 15,0cm

DEFORMAÇÕES RADIAIS - CAPA

-5,0E-04

-4,0E-04

-3,0E-04

-2,0E-04

-1,0E-04

0,0E+00

1,0E-040 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2

Dist. Radial (cm)

εt

Fepave2 Limite composto superiormédia média ensaio Correlação

DEFORMAÇÕES VERTICAIS - SUBLEITO

0,0E+00

5,0E-05

1,0E-04

1,5E-04

2,0E-04

2,5E-04

3,0E-04

3,5E-040 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2

Dist. Radial (cm)

εv

Fepave2 Limite composto superiormédia média ensaio Correlação

Page 169: Darous j 03 t m Geo-pav

pr4

Figura 6.24 - Gráficos Cjulea - Fepave2 - Limite: Estrutura pr4

ESTRUTURA ANALISADA

CAPA - CBUQ FX. 4 IA - Esp. 15,0cm

BASE - BRITA CORRIDA Esp. 15,0cm

SUB-BASE - BRITA CORRIDA Esp. 17,0cm

DEFORMAÇÕES RADIAIS - CAPA

-2,2E-04

-1,6E-04

-1,0E-04

-4,0E-05

2,0E-050 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2

Dist. Radial (cm)

εt

Fepave2 Limite composto superiormédia média ensaio Correlação

DEFORMAÇÕES VERTICAIS - SUBLEITO

0,0E+00

7,0E-05

1,4E-04

2,1E-04

2,8E-04

3,5E-040 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2

Dist. Radial (cm)

εv

Fepave2 Limite composto superiormédia média ensaio Correlação

Page 170: Darous j 03 t m Geo-pav

pr5

Figura 6.25 - Gráficos Cjulea - Fepave2 - Limite: Estrutura pr5

ESTRUTURA ANALISADA

CAPA - CBUQ FX. 4 IA - Esp. 15,0cm

BASE - BRITA CORRIDA Esp. 17,0cm

SUB-BASE - BRITA CORRIDA Esp. 18,0cm

DEFORMAÇÕES RADIAIS - CAPA

-2,2E-04

-1,8E-04

-1,4E-04

-1,0E-04

-6,0E-05

-2,0E-05

2,0E-050 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2

Dist. Radial (cm)

εt

Fepave2 Limite composto superiormédia média ensaio Correlação

DEFORMAÇÕES VERTICAIS - SUBLEITO

0,0E+00

8,0E-05

1,6E-04

2,4E-04

3,2E-04

4,0E-040 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2

Dist. Radial (cm)

εv

Fepave2 Limite composto superiormédia média ensaio Correlação

Page 171: Darous j 03 t m Geo-pav

156

Considerações Finais

É importante mencionar que as presentes análises possuem um âmbito restrito no

que compete a utilização de materiais de construção, uma vez que ficaram os mesmos

limitados aos materiais disponíveis na região de interesse direto do projeto da SMTR/

PCRJ, conforme descrições constantes do item 5.1.3. do presente estudo.

Desta forma é que outras alternativas de dimensionamento poderiam ser

realizadas a partir de modificação dos materiais ao invés de simplesmente alteração de

espessuras.

A utilização do mesmo Módulo de Resiliência para a capa e para o binder,

50.000kgf/ cm2, é oriunda de banco de dados existentes pesquisados para a utilização na

elaboração do projeto da SMTR/ PCRJ.

Com relação aos limites estabelecidos para as deformações horizontais radiais da

capa e do binder, tem-se que são os mesmos diferenciados, uma vez que o critério do

Instituto de Asfalto, utilizado no presente estudo, considera em sua formulação o volume

de vazios.

Com relação às análises comparativas realizadas no presente estudo, tomando

como hipótese que o dimensionamento realizado com o uso do Fepave2 é o mais

adequado por serem os materiais de base, sub-base e subleito elástico-não lineares,

considerando que:

1. Na capa, todas as simulações de módulo das análises elástico-lineares não

passaram. No Elsym5 e no Cjulea com menos rigor do que no Kenlayer. O

Fepave2 passou próximo ao limite;

2. No subleito todas as simulações de módulo das análises elástico-lineares

passaram com folga. No Elsym5 e no Cjulea com menos rigor do que no

Kenlayer, que teve uma simulação que não passou, módulo “Correlação”. O

Fepave2 passou próximo ao limite;

3. Ocorre que, em função desses resultados, ou seja, unicamente pelas análises

lineares das deformações radiais na face inferior da capa (análise de fadiga),

poderia se ter um acréscimo de espessura de capa desnecessário, incidindo

em um superdimensionamento da mesma, e

Page 172: Darous j 03 t m Geo-pav

157

4. Por outro lado, em função dos resultados lineares das deformações de

compressão no topo do subleito (análise de deformação permanente), poderia

se ter um decréscimo da espessura total do pavimento que necessitaria ser

testado com vistas à avaliação de seu atendimento.

Os resultados lineares oriundos do Elsym5 e do Cjulea demonstraram maior

proximidade aos resultados elástico-não lineares do Fepave2 do que os resultados do

Kenlayer, sendo considerados, portanto, a partir dos resultados do presente estudo, os

sistemas computacionais Elsym5 e Cjulea de maiores consistências em termos de

comportamento tensão - deformação do que o sistema Kenlayer.

Finalmente pode-se concluir que a utilização dos programas que trabalham com

modelos elástico-lineares neste caso e em outros semelhantes, pode conduzir a

dimensionamentos inadequados.

6.5 - RESUMO DO PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO ENCAMINHADO A SMTR/ PCRJ

As análises pertinentes à presente dissertação de mestrado se relacionam a 1ª

versão do projeto de pavimentação encaminhado a SMTR/ PCRJ.

A título de informação enumera-se as seguintes informações sobre o projeto de

pavimentação, em sua versão final, encaminhado a SMTR/ PCRJ:

• Número N de projeto: NUSACE = 3,55 x 1007 e NAASHTO = 2,08 x 1007;

• Subleito - Argila Amarela, proveniente da jazida pertencente a H. J. Rodrigues

Melo Ltda., que apresentou nos ensaios geotécnicos as seguintes

características: Índice Suporte Califórnia de Projeto (ISCp) = 8,3%, Expansão =

1,5% e Módulo de Resiliência = 4.125σ30,062 σd

-0,473;

• Sub-base - Pó de Pedra, que apresentou nos ensaios geotécnicos as

seguintes características: Índice Suporte Califórnia de Projeto (ISCp) = 25%,

Expansão = 0,0% e Módulo de Resiliência = 2.554σ30,460 σd

-0,110 (Ramos, 2003);

• Base - Brita Corrida, proveniente da pedreira IBRATA, que apresentou nos

ensaios geotécnicos as seguintes características: Índice Suporte Califórnia de

Projeto (ISCp) = 112%, Expansão = 0,0% e Módulo de Resiliência =

3.670σ30,428 σd

-0,108 (Ramos, 2003);

Page 173: Darous j 03 t m Geo-pav

158

• Capa de Rolamento em CBUQ na Faixa IV A do Instituto de Asfalto e Binder

em CBUQ na Faixa B do DNER, ambos executados com CAP-40 e

apresentando Módulo de Resiliência de 60.000kgf/ cm2;

• Dimensionamento Método do DNER:

− Capa de Rolamento - CBUQ na Faixa IV A do Instituto de Asfalto com

espessura de 4,0cm;

− Binder - CBUQ na Faixa B do DNER com espessura de 6,0cm;

− Base - Brita Corrida na espessura de 15,0cm, e

− Sub-base - Pó de Pedra na espessura de 17,0cm;

• Dimensionamento Método da Resiliência:

− Capa de Rolamento - CBUQ na Faixa IV A do Instituto de Asfalto com

espessura de 4,5cm;

− Binder - CBUQ na Faixa B do DNER com espessura de 5,0cm;

− Base - Brita Corrida na espessura de 15,0cm, e

− Sub-base - Pó de Pedra na espessura de 11,0cm;

• Estrutura da Prefeitura:

− Capa de Rolamento - CBUQ na Faixa IV A do Instituto de Asfalto com

espessura de 4,0cm;

− Binder - CBUQ na Faixa B do DNER com espessura de 8,0cm;

− Base - Brita Corrida na espessura de 15,0cm, e

− Sub-base - Pó de Pedra na espessura de 13,0cm;

• Análise elástico-não linear das estruturas indicadas com o FEPAVE2;

• Critérios de Ruptura:

- Fadiga: adotada a diferença de tensões limite (∆σlim) que ocorre na fibra inferior

da camada betuminosa. Para determinação de Nf no projeto, foi utilizada a lei

de fadiga proposta por Motta et all (1992), Nf = 4,7x103x(∆σ)-2.13, obtida

mediante ensaios efetuados na mistura asfáltica empregada em um segmento

Page 174: Darous j 03 t m Geo-pav

159

do Rio Orla, monitorado por equipes da COPPE/ UFRJ e do CENPES/

PETROBRÁS há mais de dez anos. Um dos principais problemas quanto a leis de

fadiga, ainda não convenientemente resolvidos, é a determinação de um valor

adequado para o fator campo/ laboratório (f0), que traduz as deficiências que

ocorrem na modelagem de estruturas quando comparados os resultados de

campo com os de laboratório. O valor mencionado para este fator por diversos

autores varia de 102 a 105. Um valor muito utilizado na COPPE/ UFRJ é o de 104,

proposto por Pinto (1981). Recentemente, Ramos (2003) propôs um valor de f0 de

103. Quanto menor este valor, mais espessas são as camadas betuminosas

resultantes do dimensionamento. Assim, considerando o valor proposto por

Ramos, as estruturas resultantes apresentam camadas betuminosas

significativamente mais espessas que aquelas determinadas com o proposto por

Pinto e utilizado até o momento pela COPPE/ UFRJ nas pesquisas efetuadas. No

projeto, foi utilizado um valor de f0 intermediário, de 5,0x103. Para adoção deste

valor, várias estruturas foram dimensionadas utilizando como critério de ruptura o

proposto por Motta et all, e aquele utilizado pelo Instituto de Asfalto, considerando-

se neste caso a deformação limite de tração (εtlim). Quando é utilizado f0 = 104, as

espessuras da camada betuminosa são significativamente inferiores àquelas

determinadas segundo o critério do Instituto de Asfalto, invertendo-se a situação

quando considera-se f0 = 103, que resulta em espessuras muito elevadas. Desta

forma optou-se por considerar um valor de f0 intermediário, o que conduz a

espessuras mais compatíveis. Desta forma, a lei de fadiga utilizada no projeto foi

Nf = 4,7x103x(∆σ)-2.13x5x103, ou seja, Nf = 2,35x107x(∆σ)-2.13, e

− Acumulo de deformações plásticas: são condicionantes as deformações

específicas verticais de compressão (εv) ocorrentes no topo da camada de

subleito. O critério adotado foi o do Instituto de Asfalto, e

• Estrutura Adotada: Em função dos resultados obtidos, a estrutura adotada para

o segmento contínuo da Via Light, constante do projeto final, assumiu a

seguinte forma:

− CAPA DE ROLAMENTO - CBUQ FX. IV A do IA - Esp. - 5,0cm;

− BINDER - CBUQ FX B do DNER - Esp. - 6,0cm;

Page 175: Darous j 03 t m Geo-pav

160

− BASE - BRITA CORRIDA - Esp. - 15,0cm, e

− SUB-BASE - PÓ DE PEDRA - Esp. - 10,0cm.

Page 176: Darous j 03 t m Geo-pav

7 - CONCLUSÕES E SUGESTÕES DE PESQUISAS FUTURAS

Relativamente às conclusões do presente estudo, é importante mencionar que

as presentes análises possuem um âmbito restrito no que compete a utilização de

materiais de construção, uma vez que ficaram os mesmos limitados aos materiais

disponíveis na região de interesse direto do projeto da SMTR/ PCRJ.

Com relação às análises realizadas no presente estudo, foi possível obter as

seguintes conclusões:

1. Para se realizar um dimensionamento mecanístico de pavimentos asfálticos

adequadamente, são necessários três condições fundamentais:

- Caracterizar convenientemente os materiais disponíveis para compor o

pavimento e o subleito através dos ensaios dinâmicos que permitam

obter os módulos de resiliência dos mesmos. No caso do revestimento,

deve ser especificado um valor de módulo de resiliência e

acompanhado rigorosamente, este valor, na época da construção;

- Escolher o método de cálculo de tensões e deformações a ser utilizado

no projeto, de acordo com a caracterização dos materiais

(comportamento elástico-linear ou não linear), e

- Escolher critérios de fadiga e de deformação permanente de acordo

com o conhecimento das bases do método de cálculo de tensão e

deformação, da origem das curvas de desempenho de forma a se

adotar fatores laboratório - campo convenientemente estabelecidos no

cálculo do número N de tráfego;

2. No caso dos materiais apresentarem comportamentos não lineares, a

escolha de módulos elásticos constantes que possam ser utilizados como

representativos destes materiais em programas de cálculo de tensões

elástico-lineares, não é uma tarefa simples e pode resultar em

dimensionamento inadequado. Portanto esta opção só deve ser usada

como recurso de anteprojeto em condições muito especiais;

3. Programas elástico-não lineares permitem considerar a variação do módulo

de resiliência tanto na direção vertical quanto na horizontal e isto condiciona

o bulbo de pressões e deformações resultante do carregamento e na

161

Page 177: Darous j 03 t m Geo-pav

grande maioria das estruturas convencionais compostas de revestimento,

base granular, especialmente de brita e subleito de solo tropical, os

módulos da base são muito menores do que os do subleito. Esta é uma

inversão de expectativa em relação ao padrão CBR de escolha dos

materiais, sempre decrescente com a profundidade.

Nos programas elástico-lineares, quando se aplicam valores de Módulo de

Resiliência resultantes de correlações ou típicos, segundo critérios

correntes no meio técnico, a reprodução do padrão CBR volta a ser a

prática.

Na comparação realizada neste estudo, este padrão CBR ou padrão

correlação aproximou mais das tensões e deformações calculadas com o

programa não linear, mas como estas correlações são pouco específicas,

ao se mudar os materiais os valores calculados de tensão e deformação

seriam os mesmos, no programa elástico-linear e não no programa elástico-

não linear o que torna um risco o uso de correlações inadequadas ou os

ditos valores típicos;

4. Em relação aos sistemas computacionais de modelagem tensão-

deformação linear utilizados no presente estudo tem-se que o Kenlayer é

mais exigente em seus resultados do que o Elsym5 e o Cjulea, que

possuem resultados bastante próximos;

5. Os resultados lineares oriundos do Elsym5 e do Cjulea demonstraram

maior proximidade aos resultados elástico-não lineares do Fepave2 do que

os resultados do Kenlayer, sendo considerados, portanto, os sistemas

computacionais Elsym5 e Cjulea de maiores consistências em termos de

comportamento Tensão-deformação do que o sistema Kenlayer, e

6. O método da resiliência constante do Manual do DNER (1996), apesar da

sua origem mecanística, é um procedimento simplificado que deve ser

usado somente como passo inicial de obtenção de uma estrutura base para

a análise mecanística completa a ser realizada, como resumida na primeira

conclusão.

Consideraram-se, no presente estudo, os seguintes tópicos como sugestões de

pesquisas para o futuro:

162

Page 178: Darous j 03 t m Geo-pav

1. Como as presentes análises tiveram um âmbito restrito no que compete a

utilização de materiais de construção, uma vez que ficaram os mesmos

limitados aos materiais disponíveis na região de interesse direto do projeto

da SMTR/ PCRJ, seria interessante que novas comparações fossem

procedidas a partir da variação dos materiais;

2. A utilização de Módulos de Resiliências diferentes para capa e para o

binder, de preferência executando os ensaios com amostras retiradas de

outro estudo de caso;

3. A construção deste trecho da Via Light deverá acontecer em 2004. Um

novo estudo de caso, com a execução dos ensaios a partir da coleta dos

materiais durante os procedimentos de construção podem estabelecer um

estudo comparativo entre resultados de projeto e resultados de “Como

Construído” interessante;

4. Podem ser selecionados outros critérios para determinação dos limites de

deformações horizontais radiais de revestimento e deformações verticais de

topo de subleito, já que no presente estudo o critério do Instituto de Asfalto

foi referência;

5. Ao invés da análise a partir das deformações podem ser efetuadas análises

a partir das tensões, e até mesmo comparar resultados de análise com

deformações e resultados de análises com tensões;

6. A análise a partir das deflexões também pode ser realizada;

7. Podem ser analisados outros programas de análise elástico-linear e de

análise elástico não-linear.

163

Page 179: Darous j 03 t m Geo-pav

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170

Page 186: Darous j 03 t m Geo-pav

CURRICULUM VITAE Nome: João Darous

Profissão: Engenheiro Civil

Empresa: JDS Engenharia e Consultoria LTDA.

Cargo: Sócio-Gerente

Data de Nascimento: 12/03/1960

Nacionalidade: Brasileira Pormenores dos Serviços Atribuídos:

Exerceu a função de chefe de equipe de restauração de pavimentos existentes e implantação de pavimentos novos em inúmeros projetos

QUALIFICAÇÃO CHAVE

O profissional possui formação em Engenharia Civil, com mais de 20 anos. Reúne expressiva experiência na condução de Estudos Geotécnicos e Projetos de Pavimentação. É Mestrando em Engenharia Civil – Ênfase em Engª Rodoviária pela COPPE/ UFRJ. Dentre os principais trabalhos podemos destacar os Projetos Executivos para as Obras e Serviços de Recuperação dos Pavimentos dos Trechos Rodoviários do Programa de Recuperação de Rodovias do Estado de São Paulo (Rodovias SP-270 E SP-278)

FORMAÇÃO

Título Escola Data

Engenharia Civil Pós Graduação em Engª Civil Mestrado em Engª Rodoviária

Universidade Veiga de Almeida Universidade Federal Fluminense COPPE/ UFRJ

1982 1994 Em andamento

HISTÓRICO PROFISSIONAL JDS ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA (1992-2003) Atuou como Coordenador e projetista nos seguintes principais contratos:

Projetos Executivos Para as Obras e Serviços de Recuperação dos Pavimentos dos Trechos Rodoviários Inseridos no Programa de Recuperação de Rodovias do Estado de São Paulo, objeto de solicitação de financiamento junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID, das Rodovias SP-270 (km 354,720 ao km 381,703) e SP-278 (km 372,853 ao km 379,604) – DER/ SP – ECR Ltda. (2002/2003)

171

Page 187: Darous j 03 t m Geo-pav

Projeto Executivo de Engenharia para Pavimentação da Rodovia PA-252, trecho: Entroncamento da Rodovia PA-475/ Entroncamento da Rodovia BR-010, (Lotes I, II e III) totalizando uma extensão de 143,13km. SERTOPLAN/ Secretaria Executiva de Transportes – SETRAN –(2002/2003)

Estudos e Projetos Básicos de Engenharia para o Lote 2 da Via Light, no segmento entre a Av. Brasil, em Honório Gurgel e Madureira – Secretaria Municipal de Transportes – PCRJ - (2002/2003)

Projeto Básico de Engenharia Rodoviária da Ponte Internacional sobre o Rio Mamoré (Brasil/ Bolívia) e seus acessos (Brasil - BR-425/ RO e Bolívia - Implantação), perfazendo uma extensão total de 10,50 km, sendo 6,3 km no Território Brasileiro, 3,0 km no Território Boliviano, incluindo Ponte com extensão aproximada de 1,2 km – DEVOP/ RO - (2002/2003)

Projeto básico de engenharia da Ponte Internacional sobre o Rio Acre na Fronteira Brasil/ Perú e seus acessos, Brasil – BR 317/AC e Perú – implantação, incluindo Projeto de Aduanas em ambas as margens, numa extensão aproximada de 5,5 km, sendo 1,5 km, acesso brasileiro, 08 km de Ponte e 3,5 km de acesso peruano – DERACRE – (2002/2003)

Projeto Final de Engenharia dos Acessos a Ponte sobre o Rio Araguaia, incluindo determinação da geometria da obra - Rodovia BR-230/PA-TO, trecho divisa TO/ PA – divisa PA/ AM, subtrecho km 0 - PONTIS Engenharia. (2002)

Projeto Executivo de Pavimentação, Geométrico e de Drenagem com interseção na BR-135/MA – viaduto de acesso ao complexo industrial da ALUMAR. (2002)

Elaboração do Projeto de Acesso às instalações do Carvalhão Transportes incluindo Plano Funcional e Projeto Executivo - Rodovia BR-040/RJ - Carvalhão Transportes. (2002)

Levantamento e Cadastramento de Invasões nas faixas de domínio e “non aedificandi”, com plantas, Rodovia BR-101/RJ, trecho divisa ES/RJ – divisa RJ/SP, subtrecho entr. RJ-104 (Duques) – Acesso a Ponte Presidente Costa e Silva (Ponte Rio - Niterói), segmento km 282,4 ao km 321,9 – DNER. (2002)

Projeto de Adequação Geométrica do Trevo de Manilha -Rodovia BR-101/RJ, trecho divisa ES/RJ – divisa RJ/SP – DELTA. (2002)

Elaboração de Projeto Executivo de Engenharia na Rodovia BR-235 / BA, trecho: Uauá – Pinhões, subtrecho: Uauá - Caldeirão da Serra – CUNHA LANFERMANN. (2002)

Elaboração de Projeto Executivo de Engenharia para Obras e Serviços do Anel Viário da Cidade de Barreiras, Rodovia BR-242 / BA – DNER. (2002)

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Projeto Básico com melhoria física e operacional no acesso a Rua Viúva Cláudio pela Avenida D. Hélder Câmara prevendo transposição em dois níveis com a via férrea. (2002)

Projeto Básico com melhoria física e operacional no Acesso a Rua Nossa Senhora da Peña pela ladeira da freguesia. (2002)

Projeto Básico com melhoria físico operacional no cruzamento das Ruas Aníbal Porto e Estrada da Água Grande – Binário de Irajá. (2002)

Projeto Básico prevendo melhorias físicas e operacionais no Acesso da Rua João Ribeiro/ av. Automóvel clube e Rua Moacir de Almeida com transposição da via férrea em dois níveis. (2002)

Projeto Executivo para melhorias operacionais na Rodovia BR-324/ BA, segmento km 592,4 ao km 625,6 e no Contorno de Feira de Santana, Rodovia BR-116/324/BA – ECR. (2001/2002)

Elaboração de Projetos Viários e de Urbanização para diversas áreas e logradouros da Cidade do Rio de Janeiro, com elaboração de Projeto Básico e Executivo - PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO. (2001/2002)

Elaboração de Estudos de Tráfego de Veículos, de Hidrologia, de Meio Ambiente, Topográficos, Geotécnicos, Geológicos, Traçados, Pavimentos, Entroncamentos, Acessos e outras melhorias visando a Execução de Projeto que permita a elaboração de proposta alternativa no Lote MA-01- Rodovia BR-010, trecho entre as cidades de Estreito e Itinga, Estado do Maranhão – CESBE. (2001)

Serviços de adequação do Projeto Básico de Engenharia do Complexo viário de Igapó-Natal/RN – A GASPAR. (2001)

Elaboração do Projeto Executivo de Engenharia do Esquema de Circulação do Lado Direito e Esquerdo do Viaduto do Terminal de Carga do Jornal O GLOBO – Rodovia BR-040 – km 2,5, incluindo: Projeto Geométrico, Projeto de Terraplenagem, Projeto de Drenagem, Projeto de Pavimentação, Projeto de Sinalização, Projetos de Obras Complementares, Orçamento, Plano de Execução da Obra e Especificações Técnicas – MBN & Consultores. (2001)

Serviços de adequação do Projeto de Engenharia do Viaduto de Interseção da BR-116/RS com a Av. João Corrêa e seus acessos - Cidade de São Leopoldo/RS -M MARTINS. (2000)

Elaboração de Projeto Final de Engenharia da Rodovia BR-342 / ES, trecho Nova Venécia – Sooretama, segmentos km 0 ao km 25 e km 25 ao km 50 - DER/ ES. (2000)

Projeto de Restauração da BR-277 em seu segmento compreendido entre a interseção com a Av. Rui Barbosa e a interseção com a BR - 116/ RS/ SP, englobando Estudos Geotécnicos e Hidrológicos, Adequação Funcional, Projeto Geométrico (planta e perfil), Projeto de Terraplenagem, Projeto de Drenagem, Projeto de

173

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Pavimentação, Projeto de Sinalização, Projeto de Obras Complementares e Dispositivos de Segurança e Projeto de Contenções – ECOVIA. (2000)

Projeto Executivo para melhorias físicas e operacionais na interseção da BR-277 com a Av. Rui Barbosa, constando de Estudos Geotécnicos e Hidrológicos, Adequação Funcional, Projeto Geométrico (planta e perfil), Projeto de Terraplenagem, Projeto de Drenagem, Projeto de Pavimentação, Projeto de Sinalização Provisória (desvio de tráfego), Projeto de Contenções, Projeto de Obras de Arte Especiais, Projeto de Iluminação e de Desapropriação – ECOVIA. (2000)

Projeto Executivo de Engenharia englobando Projeto Geométrico, Projeto de Terraplenagem, de Drenagem, de Pavimentação e de Interseção, para implantação da Rodovia ES-060, trecho Vila Velha – Guarapari – Meaípe, subtrecho Setiba – Graçaí (Contorno de Guaraparí) – 25 km. (2000)

Elaboração de Projeto Básico/ Executivo de Engenharia para Sistema Viário em área integrante do Projeto Terra - Prefeitura de Vitória, englobando: Prolongamento da rua Cabo Paraíba - Vertente Oeste do Morro Jaburu/ Constantino; Interligação da rua Canavial com a rua Otílio João Fernandes - Vertente Norte do Morro São Benedito; Acesso Viário ao Parque São Benedito - Vertente Sul do Morro São Benedito e Interligação da rua do Chafariz com a rua Bananal - Vertente Leste do Morro São Benedito – PCE ENGENHARIA. (2000)

Laudo para auxiliar na defesa, perante o extinto DNER (atual DNIT), das modificações realizadas pela CONCER/ Consórcio Construtor no Projeto Geométrico da Baixada elaborado pela Sondotécnica no segmento posterior à Praça de Pedágio, lado esquerdo, na altura de Santa Cruz da Serra, BR-040/RJ. Envolveu a referida modificação a substituição de três acessos projetados através de abertura conjugada a alargamento do canteiro previsto entre a pista e a via local, por agulhas posicionadas estrategicamente de forma a absorver, com a mesma eficiência, as movimentações previstas na conformação geométrica inicial da Sondotécnica. – CONCER. (2000)

Projeto de Restauração do Pavimento das seguintes rodovias:

- Rodovia BR-277/ PR, Trecho: Paranaguá – Curitiba, Segmento km 0,0 – km 84,0, com extensão total de 81,5km em Pista Dupla e 4,0km em Pista Simples;

- Rodovia PR-407, Trecho : BR – 277/ PR – Pontal do Paraná, com extensão total de 18,6km em Pista Simples;

- Rodovia; PR -408, Trecho: BR-277/ PR – Morretes, com extensão total de 23,3km em Pista Simples;

- Rodovia PR-411, Trecho: Morretes – São João da Graciosa, com extensão total de 13,1km em Pista Simples;

- Rodovia; PR-508, Trecho: BR-277/ PR – Matinhos, com extensão total de 31,3km em Pista Dupla;

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- Rodovia PR-804, Trecho: BR-277/ PR – Entroncamento PR-408, com extensão total de 2,7km em Pista Simples. ECOVIA. (1999/2000)

Elaboração de revisão dos Projetos de Obras de Artes Especiais - Rodovia BR-153 – Contorno de Anápolis/ GO - PAVIMAX Construções Ltda. (1999)

Elaboração de Projeto de Pavimentação, Geométrico, de Terraplenagem e de Sinalização - Rodovia BR-101/ES, trecho divisa BA/ES – divisa ES/RJ; Lote 1 - Subtrecho Guaraná – Ibiraçú, segmento km 180 ao km 212,20; Lote 2 – Subtrecho Ibiraçú – Final Pista Dupla, segmento km 212,20 ao km 243,6; Lote 3 – Subtrecho km 243,6 – Aeroporto, segmento km 243,6 ao km 268,7 – km 0 ao km 2,9 -Concresolo. (1999)

Elaboração de Projeto Executivo de Engenharia para implantação do acesso ao Posto de Pesagem junto a Polícia Federal, na rodovia BR-465/ RJ em Seropédica – Rio de Janeiro, englobando Projeto Geométrico, Projeto de Terraplenagem, Projeto de Drenagem, Projeto de Pavimentação e Projeto de Sinalização e Dispositivos de Segurança – MONTREAL. (1999)

Execução dos serviços de Supervisão, Coordenação e Controle de Obras para Eliminação de segmento crítico, na Rodovia BR-104 / AL, trecho Div. PE/AL, subtrecho entr. BR-101(B) – entr. AL-210, segmento km 82,1 – km 90,9 – DNER. (1999)

Ligação Viária 3A Ponte – Av. Carlos Lindemberg (Urbanização da Vala Bigossi) 1,2 km – ECR. (1999)

Execução de Projeto Básico para Duplicação da Rodovia BR-101, trecho Div ES/RJ – Div ES/SP, subtrecho entr. BR-465 (B) / RJ-171 / 097 / (Santa Cruz) – Acesso à Mangaratiba – PROJEMAX. (1999)

Elaboração do Projeto Final de Engenharia para abertura de Estrada de Acesso ao Porto de Morrinhos - Mato Grosso, Rodovia MT-343 – AMBIENTAL. (1998)

Execução de Projeto Geométrico e Projeto de Terraplenagem do Programa Nossa Iguaçu - Bacia “C”, atendendo as Rua Inambá, Eucalipto e Jequitibá, Bairro Nova América, Município de Nova Iguaçu. - PREFEITURA DA CIDADE DE NOVA IGUAÇU. (1998)

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ENGESUR CONSULTORIA E ESTUDOS TÉCNICOS LTDA. (1985 -1998) Atuou como Coordenador e projetista nos seguintes principais contratos:

Projeto de Engenharia para Recuperação de Aterros e 3ª Faixas na BR-101/SE; Trecho: Div. AL/SE - Div. SE/BA e na BR-235/SE; Trecho: Aracaju - Div. SE/BA, com extensão total de 5,6km - DNER. (1997/1999)

Projeto de Adequação Geométrica, Projeto de Iluminação e Estudos de Impacto Ambiental da BR-101/SE; Trecho: Div. AL/SE - Div. SE/BA; Seg.: km 146,0 - km 153,0 (Travessia Urbana de Estância) - DNER. (1997/1998)

Projeto para Pavimentação dos Acessos e Alargamento de 06 (seis) Pontes Situadas na BR-316/AL; Segmento: km 48,4 - km 78,9, com 6,00 km de ext. - DNER. (1997/1998)

Projeto de Eliminação dos Seg. Críticos na BR-101/AL situados no km 37,5 (Inter. com AL-205 para Joaquim Gomes); km 51,5 (Inter. com a AL-430 para Flexeiras), – DNER. (1997)

Projeto de Reabilitação de Rodovias na BR-101/PB; Trecho: Div. RN/PB - Entr. BR-230(A); Seg.: km 0,0 – km 81,5, - DNER. (1996/1997)

Projeto de Eliminação dos Seg. Críticos na BR-101/RJ; Trecho: Div. ES/RJ - Div. RJ/SP, com extensão total de 5,0km, - DNER. (1996/1997)

Projeto para Melhoramentos e Pavimentação da Rodovia; Rodovia S/C; Trecho: Jaguaquara - Itiúba com 35,75km de extensão, - DERBA. (1996/1997)

Atualização do Projeto de Restauração da BR-101/RJ; Trecho: Div.ES/RJ - Div.RJ/SP; Seg.: km 206 – km 260, - DNER. (1996)

Projeto para Restauração e Melhorias na BR-101/SE; Trecho: Div. AL/SE - Div. SE/BA; Subtrecho: Entr. SE/208 (para Marium) - Entr. BR-235(B)/349(A); Seg.: km 77,3 – km 91,6, - DNER. (1995/1997)

Projeto Básico do Sistema Viário do Vale do Reginaldo/Salgadinho, com 7,0km de extensão - PREFEITURA DE MACEIÓ. (1995/1996)

Prestação dos Serviços de Engenharia para os Estudos, Projetos, Planos de Construção, Estudos de Viabilidade e Listas de Encargos para a Reabilitação das Estradas Gatun - Escobal e CPA - Ingenio la Vitoria, com extensão de 25km, - MOP-Panamá. (1995)

Projeto de Restauração e Melhorias Operacionais na BR-116/RJ; Seg. km 124,2 - km 146,0 – DNER. (1991/1992)

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Projeto Final de Engenharia para Implantação e Pavimentação das Rod. IB-16,17,22 e 23 - Contorno Itaboraí - S. José, com 12,14km de extensão – PREFEITURA DE ITABORAÍ. (1990)

Projeto de Restauração da BR-235/SE - Aracaju - Div. SE/BA - Av. O. Aranha; Seg.: km 0,0 - km 4,7(PD) - DNER. (1988/1989)

Projeto de Restauração na BR-101/RJ, Casimiro de Abreu; Seg.:km 206,0 - km 260,0, - DNER. (1986/1987)

Projeto de Restauração na BR-101/RJ, Brejo da Severina - Casimiro de Abreu; Seg.:km 156,0 - km 206,0 - DNER. (1986)

Projeto de Restauração BR-101/SE; Div. Al/SE - Div. SE/BA; Seg.: km 138,0 - km 148,0 e km 152,8 - km 173,5 - DNER. (1985/1986)

Projeto de Restauração BR-101/SE; Div. AL/SE - Div. SE/BA; Seg.: km 76,5 – km 90,5 - DNER. (1982/1983)

177

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DIRETRIZ ENGENHARIA LTDA (1978-1985) Atuou como Estagiário (1978-1982) e Engenheiro residente e projetista em vários projetos rodoviários:

IDIOMAS

Inglês: Conversação, leitura e redação razoáveis, e •

• Espanhol: Leitura razoável

178

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ANEXOS

179

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ANEXO 1 CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS -

AREAIS.

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Teor

de

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300

ppm

Equi

vale

nte

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reia

99,

0%

Page 197: Darous j 03 t m Geo-pav

ANEXO 2 BOLETINS DE SONDAGEM - SUBLEITO.

Page 198: Darous j 03 t m Geo-pav

Rodovia: VIA LIGHT Cliente: SMTR

Trecho: AVENIDA BRASIL MADUREIRA Data: JAN / 2003

Sub-Trecho: SUB-LEITO

BOLETIM DE SONDAGEM

PROFUNDIDADE ESTACA FURO POSIÇÃO

DE A CLASSIFICAÇÃO EXPEDITA

PI-02 EX 0,00 0,20 EXPURGO VEGETAL 0,20 1.65 ARGILA AMARELA

PI-04 EX 0,00 0,20 EXPURGO VEGETAL 0,20 1,50 AREIA ARGILOSA CINZA MUITO ÚMIDA

PI-13 0,00 0,25 EXPURGO VEGETAL E RESTOS DE ENTULHO 0,25 1,70 AREIA MÉDIA SILTOSA COM PEDREGULHOS

PI-26 0,00 0,20 EXPURGO VEGETAL

0,20 0,76 ATERRO (ENTULHO E RESTOS DE CONSTRUÇÃO) 0,76 1,65 ARGILA ARENOSA CINZA

PI-28 0,00 0,20 EXPURGO 0,20 1,45 AREIA FINA ARGILOSA MUITO ÚMIDA

PI-29 0,00 0,20 CAMADA VEGETAL 0,20 1,60 AREIA ARGILOSA MÉDIA MUITO ÚMIDA

PI-30 0,00 0,20 EXPURGO 0,20 1,20 ARGILA ARENOSA CINZA MUITO ÚMIDA

PI-31 0,00 0,40 ARGILA ARENOSA CINZA 0,40 1,50 ARGILA ORGÂNICA ESCURA MUITO MOLE N.A. a 1,20 m

PI-32 0,00 0,20 EXPURGO VEGETAL 0,20 1,45 ARGILA ESCURA COM AREIA MÉDIA E MUITO ÚMIDA

PI-33 0,00 1,35 ARGILA ORGÂNICA ESCURA COM AREIA MÉDIA CONSISTÊNCIA MUITO MOLE N.A. a 0,95 cm

PI-37 0,00 0,70 AREIA ARGILOSA CINZA MUITO ÚMIDA 0,70 1,05 AREIA GROSSA ARGILOSA MUITO ÚMIDA N.A. a 1,05 m

ENGo RESPONSÁVEL :

TÉCNICO RESPONSÁVEL: SONDAGEM No:

Page 199: Darous j 03 t m Geo-pav

Rodovia: VIA LIGHT Cliente: SMTR

Trecho: AVENIDA BRASIL - MADUREIRA Data: JAN / 2003

Sub-Trecho: SUB-LEITO

BOLETIM DE SONDAGEM

PROFUNDIDADE ESTACA FURO POSIÇÃO

DE A CLASSIFICAÇÃO EXPEDITA

PI-41 0,00 0,50 AREIA MÉDIA ARGILOSA CINZA 0,50 1,30 AREIA GROSSA CINZA CLARA MUITO SATURADA N.A. a 0,90 cm

PI-43 0,00 0,85 AREIA ARGILOSA CINZA ESCURA MUITO ÚMIDA N.A. a 0,80 cm

PI-44 0,00 0,65 ARGILA ESCURA COM AREIA GROSSA 0,65 1,40 AREIA GROSSA SILTOSA CINZA N.A. a 0,90 cm

PI-45 0,00 0,80 ARGILA ARENOSA CINZA MUITO ÚMIDA 0,80 - N.A.

ENGo RESPONSÁVEL :

TÉCNICO RESPONSÁVEL: SONDAGEM No:

Page 200: Darous j 03 t m Geo-pav

ANEXO 3 RESUMO DE RESULTADOS DE ENSAIOS -

SUBLEITO.

Page 201: Darous j 03 t m Geo-pav

RODOVIA: VIA LIGHT CAMADA: SUB-LEITOTRECHO: MATERIAL:SUB-TRECHO: DATA:

PI-02 PI-04 PI-13 PI-26 PI-28 PI-29 PI-30 PI-31 SJ-03 PI-33EX EX EX EX EIXO EIXO EIXO EIXO1 1 1 2 1 1 1 2 1 1

DE 0,2 0,2 0,25 0,76 0,2 0,2 0,20 0,40 0,00A 1,65 1,5 1,7 1,65 1,45 1,6 1,20 1,50 1,352"1"

3/8" 100 100 100Nº 4 100 99,6 98,5 99,6

Nº 10 98,1 92,1 89,3 98,6 100,0Nº 40 69,5 25,2 31,0 26,0 75,9Nº 200 52,2 14 21,7 20,2 66,8

41,5 34,7 39,3 37,2 53,012,5 12,3 13,4 13,6 16,44 0 0 0 7,0

A-7-5 A-2-6 A-2-6 A-2-6 A-7-5

DENSIDADE 1556UMIDADE 22,8 14,7 19,4 13,9

DENSIDADE 1755 2170 2025 1907 1696UMIDADE 17,6 7,2 9,4 13,2 20,0

% COMPACT. 88,7UMID. ÓTIMA 15,0 4,8 7,8 10,7 18,0

DENS. MÁXIMA 1625 2031 1862 1816 1669EXPANSÃO 0,26 0,06 0,21 2,15 0,05

ISC 3,8 12,4 4,3 1,4 3,4UMID. ÓTIMA 17,2 6,7 9,4 12,8 19,9

DENS. MÁXIMA 1754 2167 2025 1905 1695EXPANSÃO 0,57 0,11 0,41 1,40 0,08

ISC 10,1 33,1 12,8 8,2 6,1UMID. ÓTIMA 19,2 8,6 10,8 14,4 21,3

DENS. MÁXIMA 1731 2158 1983 1899 1673EXPANSÃO 0,09 0,05 0,13 0,66 0

ISC 3,2 8,1 2,6 1,8 2,510,0 33,0 13,0 8,2 6,00,55 0,10 0,40 1,40 0,0810 16 13 8 6

ISC

CLASSIFICAÇÃOIG

CA

MPO

CO

MPA

CTA

ÇÃ

O

LAB

OR

A-

TÓR

IO

FAIXA

MO

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DO

12

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LPES

RESUMO DE RESULTADOS DE ENSAIOS

PROFUNDIDADE

GR

AN

ULO

MET

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ASS

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AMOSTRA

FURO

REG. AMOSTRAESTACA

POSIÇÃO

EXP. I.S.

LL %IP %

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12 G

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Page 202: Darous j 03 t m Geo-pav

RODOVIA: VIA LIGHT CAMADA: SUB-LEITOTRECHO: MATERIAL:SUB-TRECHO: DATA:

PI-37 PI-41 PI-43 PI-44 PI-45

02 02 01 02 01DE 0,70 0,50 0,00 0,65 0,00A 1,05 1,30 0,85 1,40 0,802"1"

3/8"Nº 4Nº 10Nº 40

Nº 200

DENSIDADE

UMIDADE

DENSIDADE

UMIDADE

% COMPACT.

UMID. ÓTIMA

DENS. MÁXIMA

EXPANSÃO

ISC

UMID. ÓTIMA

DENS. MÁXIMA

EXPANSÃO

ISC

UMID. ÓTIMA

DENS. MÁXIMA

EXPANSÃO

ISC

ISC

CLASSIFICAÇÃOIG

CA

MPO

CO

MPA

CTA

ÇÃ

O

LAB

OR

A-

TÓR

IO

FAIXA

MO

DIF

ICA

DO

12

GO

LPES

RESUMO DE RESULTADOS DE ENSAIOS

PROFUNDIDADE

GR

AN

ULO

MET

RIA

PEN

EIR

AS

% P

ASS

AN

DO

AMOSTRA

FURO

REG. AMOSTRAESTACA

POSIÇÃO

EXP. I.S.

LL %IP %

HRB

ISC FINAL

NO

RM

AL

12 G

OLP

ES

INTE

RM

E-D

IÁR

IO

12 G

OLP

ES

Page 203: Darous j 03 t m Geo-pav

ANEXO 4 BOLETINS DE SONDAGEM - JAZIDA DE SOLOS.

Page 204: Darous j 03 t m Geo-pav

Rodovia: VIA LIGHT Cliente: SMTR

Trecho: AVENIDA BRASIL - MADUREIRA Data: jan/2003

Sub-Trecho: - JAZIDA DE SOLO

BOLETIM DE SONDAGEM

PROFUNDIDADE ESTACA FURO POSIÇÃO

DE A CLASSIFICAÇÃO EXPEDITA

01 0,00 0,20 EXPURGO VEGETAL 0,20 3,60 ARGILA AMARELA COM PEDREGULHOS 3,60 7,00 SAIBRO VERMELHO 02 0,00 0,20 EXPURGO 0,20 4,20 ARGILA AMARELA ARENOSA 4,20 8,00 SAIBRO VERMELHO 03 0,00 0,20 EXPURGO 0,20 4,40 ARGILA AMARELA COM PEDREGULHOS 4,40 8,00 SAIBRO VERMELHO 04 0,00 0,20 EXPURGO 0,20 4,10 ARGILA AMARELA 4,10 8,00 SAIBRO VERMELHO 05 0,00 0,20 EXPURGO 0,20 4,50 ARGILA AMARELA 4,50 8,00 SAIBRO VERMELHO 06 0,00 0,20 EXPURGO 0,20 4,40 ARGILA AMARELA COM PEDREGULHOS 4,40 8,00 SAIBRO VERMELHO 07 0,00 0,20 EXPURGO 0,20 3,80 ARGILA AMARELA COM PEDREGULHOS 3,80 7,00 SAIBRO VERMELHO 08 0,00 0,20 EXPURGO 0,20 3,60 ARGILA AMARELA 3,60 7,00 SAIBRO VERMELHO 09 0,20 4,00 ARGILA AMARELA 4,00 7,00 SAIBRO VERMELHO

ENGo RESPONSÁVEL :

TÉCNICO RESPONSÁVEL: SONDAGEM No:

Page 205: Darous j 03 t m Geo-pav

Rodovia: VIA LIGHT Cliente: SMTR

Trecho: AVENIDA BRASIL - MADUREIRA Data: jan/2003

Sub-Trecho: - JAZIDA DE SOLO

BOLETIM DE SONDAGEM

PROFUNDIDADE ESTACA FURO POSIÇÃO

DE A CLASSIFICAÇÃO EXPEDITA

10 0,00 0,20 EXPURGO 0,20 3,80 ARGILA AMARELA 3,80 7,00 SAIBRO VERMELHO 11 0,00 0,20 EXPURGO 0,20 4,10 ARGILA AMARELA COM PEDREGULHOS 4,10 7,00 SAIBRO VERMELHO 12 0,00 0,20 EXPURGO 0,20 3,80 ARGILA AMARELA 3,80 7,00 SAIBRO VERMELHO 13 0,00 0,20 EXPURGO 0,20 3,60 ARGILA AMARELA 3,60 7,00 SAIBRO VERMELHO 14 0,00 0,20 EXPURGO 0,20 4,20 ARGILA AMARELA COM PEDREGULHOS 4,20 7,00 SAIBRO VERMELHO 15 0,00 0,20 EXPURGO 0,20 3,80 ARGILA AMARELA COM PEDREGULHOS 3,80 7,00 SAIBRO VERMELHO 16 0,00 0,20 EXPURGO 0,20 3,80 ARGILA AMARELA COM PEDREGULHOS 3,80 7,00 SAIBRO VERMELHO 17 0,00 0,20 EXPURGO 0,20 3,90 ARGILA AMARELA COM PEDREGULHOS 3,90 7,00 SAIBRO VERMELHO 18 0,00 0,20 EXPURGO 0,20 3,80 ARGILA AMARELA 3,80 7,00 SAIBRO VERMELHO

ENGo RESPONSÁVEL :

TÉCNICO RESPONSÁVEL: SONDAGEM No:

Page 206: Darous j 03 t m Geo-pav

Rodovia: VIA LIGHT Cliente: SMTR

Trecho: AVENIDA BRASIL - MADUREIRA Data: jan/2003

Sub-Trecho: - JAZIDA DE SOLO

BOLETIM DE SONDAGEM

PROFUNDIDADE ESTACA FURO POSIÇÃO

DE A CLASSIFICAÇÃO EXPEDITA

19 0,00 0,20 EXPURGO 0,20 4,10 ARGILA AMARELA COM PEDREGULHOS 4,10 7,00 SAIBRO VERMELHO 20 0,00 0,20 EXPURGO 0,20 4,30 ARGILA AMARELA 4,30 7,00 SAIBRO VERMELHO 21 0,00 0,20 EXPURGO 0,20 3,80 ARGILA AMARELA 3,80 8,00 SAIBRO VERMELHO 22 0,00 0,20 EXPURGO 0,20 3,50 ARGILA AMARELA 3,50 8,00 SAIBRO VERMELHO 23 0,00 0,20 EXPURGO 0,20 3,80 ARGILA AMARELA 3,80 8,00 SAIBRO VERMELHO 24 0,00 0,20 EXPURGO 0,20 3,60 ARGILA AMARELA 3,60 8,00 SAIBRO VERMELHO

ENGo RESPONSÁVEL :

TÉCNICO RESPONSÁVEL: SONDAGEM No:

Page 207: Darous j 03 t m Geo-pav

ANEXO 5 RESUMO DE RESULTADOS DE ENSAIOS -

JAZIDA DE SOLOS.

Page 208: Darous j 03 t m Geo-pav

RODOVIA: VIA LIGHT CAMADA: TERRAPLENAGEMTRECHO: MATERIAL: ARGILA / SAIBROSUB-TRECHO: DATA:

01 01 02 02 03 03 04 04 5 5

01 02 01 02 01 02 01 02 1 2DE 0,20 3,60 0,20 4,20 0,20 4,40 0,20 4,10 0,20 4,50A 3,60 7,00 4,20 8,00 4,40 8,00 4,10 8,00 4,50 82" 100,01" 100,0 100,0 100,0 97,9 100,0 100,0 100,0

3/8" 98,3 99,0 100,0 99,4 94,5 99,0 98,6 97,3 100,0 100,0Nº 4 95,1 97,9 97,2 98,1 90,2 98,3 91,3 92,0 97,3 99,6Nº 10 89,8 90,8 84,5 89,5 85,7 95,4 86,1 85,9 88,9 91,8Nº 40 75,8 71,0 71,3 68,3 70,9 75,6 72,4 76,8 71,4 72,0Nº 200 64,1 48,1 62,4 51,6 60,1 55,7 58,9 44,7 59,7 47,4

48,0 44,6 47,3 43,1 44,8 43,4 46,9 44,2 48,2 46,415,4 12,4 15,4 11,9 11,3 12,3 13,7 12,3 14,4 14,3

8 3 7 3 5 5 7 3 7 3

A-7-5 A-7-5 A-7-5 A-7-5 A-7-5 A-7-5 A-7-5 A-7-5 A-7-5 A-7-5

DENSIDADE 1568 1673 1631 1635 1644 1641UMIDADE 17,7 14,1 16,5 13,2 14,9 14,7

DENSIDADE 1784 1822 1745 1828 1796 1813 1750 1834 1810 1825UMIDADE 18,4 17,0 17,8 16,7 17,1 17,1 17,9 15,9 17,7 17,0

% COMPACT. 87,9 91,8 90,8 90,2 90,8 89,9UMID. ÓTIMA 15,2 15,0 15,7 14,5 14,8 15,3 16,9 14,2 15,8 14,9

DENS. MÁXIMA 1663 1779 1694 1738 1704 1742 1712 1763 1699 1769EXPANSÃO 1,02 0,95 1,10 0,28 1,96 1,00 2,25 1,12 1,6 1,33

ISC 4,0 3,9 4,1 3,6 5,2 1,9 11,1 3,4 3,6 2,3UMID. ÓTIMA 18,3 16,7 17,8 16,7 17,1 17,1 19,1 15,9 17,5 16,7

DENS. MÁXIMA 1782 1819 1745 1828 1796 1813 1744 1834 1806 1824EXPANSÃO 1,21 1,16 1,00 0,56 2,20 1,03 1,78 1,09 1,19 1,08

ISC 13,1 12,7 9,2 10,3 10,9 7,1 7,8 9,0 10,8 7,1UMID. ÓTIMA 19,9 18,5 20,3 19,1 19,3 19,4 21,3 17,7 18,6 18,6

DENS. MÁXIMA 1765 1803 1695 1753 1738 1745 1668 1787 1799 1780EXPANSÃO 0,34 0,42 0,86 0,33 1,3 0,38 1,42 1,26 0,97 0,76

ISC 5,2 3,2 3,0 5,1 4,3 3,6 3,6 2,3 2,4 1,913,0 13,0 9,0 10,0 11,0 7,0 8,0 9,0 11,0 7,01,19 1,04 0,98 0,56 2,1 1,03 1,84 1,10 1,19 1,1010 13 8 10 10 7 8 9 9 7

REG. AMOSTRAESTACA

POSIÇÃO

ISC

CLASSIFICAÇÃOIG

CA

MPO

CO

MPA

CTA

ÇÃ

O

LAB

OR

A-

TÓR

IO

FAIXA

LL %IP %

HRB

ISC FINAL

NO

RM

AL

12 G

OLP

ES

INTE

RM

E-D

IÁR

IO

12 G

OLP

ES

MO

DIF

ICA

DO

12

GO

LPES

JAZIDA DE SOLO:

EXP. I.S.

RESUMO DE RESULTADOS DE ENSAIOS

PROFUNDIDADE

GR

AN

ULO

MET

RIA

PEN

EIR

AS

% P

ASS

AN

DO

AMOSTRA

FURO

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RODOVIA: VIA LIGHT CAMADA: TERRAPLENAGEMTRECHO: MATERIAL: ARGILA / SAIBROSUB-TRECHO: DATA:

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06 06 07 07 08 08 09 09 10 10

01 02 01 02 01 02 01 02 01 02DE 0,20 4,40 0,20 3,80 0,20 3,60 0,20 4,00 0,20 3,80A 4,40 8,00 3,80 7,00 3,60 7,00 4,00 7,00 3,80 7,002"1" 100,0 100,0 100,0

3/8" 99,3 100,0 98,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 99,2Nº 4 94,7 98,8 91,4 99,4 96,8 97,0 99,2 98,3 100,0 96,1

Nº 10 87,3 97,6 86,0 96,3 87,7 88,6 89,5 86,0 93,7 82,5Nº 40 72,4 78,1 72,6 75,5 70,6 69,8 78,4 76,2 81,5 64,3Nº 200 63,1 53,4 59,1 56,7 61,5 56,4 61,2 49,5 63,4 51,2

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8 5 7 6 8 5 7 3 7 4

A-7-5 A-7-5 A-7-5 A-7-5 A-7-5 A-7-5 A-7-5 A-7-5 A-7-5 A-7-5

DENSIDADE 1615 1646 1665 1663UMIDADE 16,1 12,9 14,6 15,7

DENSIDADE 1716 1815 1803 1805 1763 1830 1822 1814 1743 1847UMIDADE 18,1 17,0 18,1 16,7 17,6 16,8 17,3 17,1 17,6 16,4

% COMPACT. 89,5 91,1 91,4 91,7UMID. ÓTIMA 15,8 13,2 16,0 14,2 15,4 14,3 16,3 14,9 15,1 14,6

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ISC 2,7 3,2 3,8 4,2 2,1 6,2 4,0 1,9 2,6 4,2UMID. ÓTIMA 18,1 15,6 18,1 15,8 17,6 15,8 17,3 16,8 17,6 16,4

DENS. MÁXIMA 1716 1794 1803 1775 1763 1816 1822 1812 1743 1847EXPANSÃO 1,85 1,16 1,27 1,03 1,05 1,26 0,88 1,93 1,17 1,46

ISC 6,2 14,3 7,0 6,1 7,0 13,0 11,0 7,0 7,9 8,1UMID. ÓTIMA 20,4 18,4 19,7 18,3 18,5 17,9 18,6 17,9 19,3 18,3

DENS. MÁXIMA 1681 1791 1714 1778 1724 1812 1797 1804 1694 1749EXPANSÃO 1,02 0,81 1,18 0,89 1,1 0,89 1,26 0,94 1,26 1,02

ISC 1,8 4,1 2,4 2,6 1,8 4,1 3,6 2,14 3,3 2,46,0 11,0 7,0 6,0 7,0 9,0 11,0 7,0 8,0 8,01,85 0,87 1,27 0,95 1,1 0,80 0,90 1,14 1,17 1,46

6 10 7 6 7 9 9 7 8 8

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RODOVIA: VIA LIGHT CAMADA: TERRAPLENAGEMTRECHO: MATERIAL: ARGILA / SAIBROSUB-TRECHO: DATA:

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11 11 12 12 13 13 14 14 15 15

01 02 01 02 01 02 01 02 01 02DE 0,20 4,10 0,20 3,80 0,20 3,60 0,20 4,20 0,20 3,80A 4,10 7,00 3,80 7,00 3,60 7,00 4,20 7,00 3,80 7,002"1" 100,0 100,0 100,0

3/8" 100,0 100,0 100,0 97,8 100,0 98,5 100,0 100,0 100,0 99Nº 4 98,0 98,0 96,7 89,5 99,2 94,3 97,4 97,4 98,5 95,9

Nº 10 80,3 83,2 86,3 71,3 86,7 80,5 88,0 89,7 89,4 84,8Nº 40 68,4 70,4 79,5 61,5 74,1 69,7 73,6 70,8 72,2 70,1Nº 200 59,8 51,2 63,1 47,9 63,2 51,8 64,5 55,2 59,7 55,3

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7 4 7 3 7 4 8 5 6 5

A-7-5 A-7-5 A-7-5 A-7-5 A-7-5 A-7-5 A-7-5 A-7-5 A-7-5 A-7-5

DENSIDADE 1633 1653 1621 1635UMIDADE 13,1 17,2 15,0 15,8

DENSIDADE 1795 1828 1786 1806 1760 1808 1745 1827 1828 1817UMIDADE 17,0 16,6 17,9 16,9 17,3 16,1 17,8 17,2 17,5 16,2

% COMPACT. 90,9 90,4 88,6 89,9UMID. ÓTIMA 13,9 14,4 15,6 15,2 15,2 14,3 15,4 15,3 16,0 13,4

DENS. MÁXIMA 1817 1748 1727 1741 1683 1732 1692 1738 1760 1805EXPANSÃO 1,35 1,03 1,37 1,06 1,0 1,26 1,03 0,97 1,47 1,32

ISC 3,6 2,8 2,8 3,4 2,4 4,6 2,3 4,0 3,4 4,5UMID. ÓTIMA 15,6 16,6 17,9 16,9 17,1 16,1 17,6 17,2 17,3 15,3

DENS. MÁXIMA 1868 1828 1786 1806 1752 1808 1738 1827 1826 1811EXPANSÃO 2,34 0,90 0,88 0,92 0,81 1,39 0,94 0,65 1,13 1,26

ISC 11,2 7,0 8,3 9,1 9,3 12,2 7,3 10,0 7,2 10,2UMID. ÓTIMA 17,9 18,5 20,1 18,7 19,3 18,4 19,5 19,1 18,8 17,2

DENS. MÁXIMA 1791 1736 1711 1734 1724 1763 1703 1781 1799 1806EXPANSÃO 1,42 0,86 1,00 0,80 0,76 1,12 0,92 0,48 1,26 2,24

ISC 3,4 2,6 3,2 1,8 2,0 3,8 2,1 2,1 2,6 3,69,0 7,0 8,0 9,0 9,0 12,0 7,0 10,0 7,0 8,02,10 0,90 0,88 0,92 0,65 1,40 0,85 0,65 1,09 0,82

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RODOVIA: VIA LIGHT CAMADA: TERRAPLENAGEMTRECHO: MATERIAL: ARGILA / SAIBROSUB-TRECHO: DATA:

JAZIDA DE SOLO

16 16 17 17 18 18 19 19 20 20

01 02 01 02 01 02 01 02 01 02DE 0,20 3,80 0,20 3,90 0,20 3,80 0,20 4,10 0,20 4,30A 3,80 7,00 3,90 7,00 3,80 7,00 4,10 7,00 4,30 7,002"1" 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0

3/8" 100,0 99,3 100,0 100,0 98,1 99,3 99,1 98,5 99,0Nº 4 100,0 96,5 95,1 98,5 98,7 94,6 98,6 97,3 94,6 97,3Nº 10 97,1 81,2 88,7 84,4 90,6 86,9 87,1 93,4 87,8 83,7Nº 40 74,6 72,5 71,8 69,5 72,4 70,6 73,6 74,5 73,4 64,5Nº 200 61,4 60,7 63,2 54,2 62,1 49,7 62,7 63,1 64,5 59,2

48,3 45,4 44,6 43,6 49,2 42,4 48,7 45,3 46,2 44,014,0 13,4 13,7 12,2 15,1 11,5 13,4 12,5 12,8 12,0

7 6 7 4 8 3 7 6 7 5

A-7-5 A-7-5 A-7-5 A-7-5 A-7-5 A-7-5 A-7-5 A-7-5 A-7-5 A-7-5

DENSIDADE 1643 1613UMIDADE 13,8 17,3

DENSIDADE 1727 1836 1768 1798 1730 1785 1774 1824 1805 1801UMIDADE 18,1 16,4 16,9 17,2 18,0 17,6 17,2 17,1 17,9 17,4

% COMPACT. 91,0 89,5UMID. ÓTIMA 15,9 14,3 14,8 15,1 15,5 15,2 15,1 14,8 15,3 15,1

DENS. MÁXIMA 1662 1764 1710 1729 1664 1728 1708 1722 1714 1715EXPANSÃO 2,12 0,95 1,12 1,28 0,99 1,62 1,16 0,94 1,87 1,28

ISC 3,0 2,6 2,0 3,1 1,8 4,3 2,1 3,8 3,5 3,1UMID. ÓTIMA 18,1 16,4 16,9 17,2 17,7 17,4 17,2 17,1 16,9 16,8

DENS. MÁXIMA 1727 1836 1768 1798 1722 1774 1774 1824 1779 1778EXPANSÃO 2,25 0,60 1,80 1,12 1,38 1,03 0,98 0,85 1,53 1,31

ISC 7,0 8,1 9,0 8,2 6,1 11,5 9,9 8,0 7,8 7,3UMID. ÓTIMA 20,0 18,5 18,7 19,4 19,3 19,1 19,1 19,3 18,6 18,8

DENS. MÁXIMA 1685 1778 1721 1734 1692 1742 1731 1761 1774 1767EXPANSÃO 1,84 0,78 1,23 0,97 1,26 0,89 0,81 0,64 1,24 0,98

ISC 1,8 2,2 3,5 2,4 1,6 3,8 4,2 3,4 2,4 3,27,0 8,0 9,0 8,0 6,0 11,0 10,0 8,0 7,0 7,02,25 0,60 1,80 1,12 1,35 0,94 0,98 0,85 1,45 1,17

7 8 8 8 6 11 9 8 7 7I.S.

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Page 212: Darous j 03 t m Geo-pav

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JAZIDA DE SOLO

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Nº 10 89,4 88,0 85,6 89,7 88,8 85,4 84,4 81,3Nº 40 72,6 74,2 71,4 75,2 77,8 74,3 70,4 68,2Nº 200 61,7 60,6 63,6 61,6 65,1 62,0 62,0 60,7

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DENS. MÁXIMA 1816 1827 1785 1791 1806 1814 1788 1794EXPANSÃO 0,84 0,94 1,20 1,27 0,42 1,09 0,76 0,94

ISC 12,1 10,6 7,0 9,2 15,9 11,6 10,2 8,0UMID. ÓTIMA 19,4 18,2 19,5 18,7 18,6 18,4 19,4 19,4

DENS. MÁXIMA 1731 1789 1724 1756 1799 1783 1719 1722EXPANSÃO 0,86 0,88 0,84 1,17 0,39 0,64 0,69 0,92

ISC 2,8 3,1 1,9 2,6 3,2 4,3 2,0 1,212,0 10,0 7,0 9,0 16,0 11,0 10,0 8,00,84 0,64 1,20 1,20 0,42 1,05 0,76 0,9410 10 7 9 16 10 9 8

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50,1

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128

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50,1

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--

--

192

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CP

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CP

final

h C

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CP

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256

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,73

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V

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03 J

AZID

A 01

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100

1000

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12

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3032

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38Um

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Page 215: Darous j 03 t m Geo-pav

Amos

tra:

269,

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523

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,790

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0,5

1,5

0,59

1,4

2,5

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0,7

1,15

0,7

1,15

1,5

1,5

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246

0,59

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150

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1015

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Page 216: Darous j 03 t m Geo-pav

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016

,90

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16,1

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406,

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1963

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22

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1963

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1632

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7

Page 217: Darous j 03 t m Geo-pav

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14,0

14,5

15,0

15,5

16,0

16,5

17,0

17,5

18,0

18,5

19,0

19,5

20,0

20,5

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21,5

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1012

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2628

3032

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)

Peso específico aparente seco (kN/m3)

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16 g

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Page 218: Darous j 03 t m Geo-pav

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1015

20M

ini-M

CV

Umidade (%)

Page 219: Darous j 03 t m Geo-pav

ANEXO 6 ANÁLISE ESTATÍSTICA - JAZIDA DE SOLOS.

Page 220: Darous j 03 t m Geo-pav

RODOVIA:

TRECHO:

SUBTRECHO:

SEGMENTO:

N S σ µ1 µ2 Xmin Xmax

2"

1" 24 100,0 0,00 100,0 100,0 100,0 100,0

3/8" 24 99,4 0,66 99,2 99,2 98,7 99,7

4" 24 96,5 3,04 95,7 95,7 93,6 97,8

10 24 88,3 2,45 87,7 87,7 86,0 89,3

40 24 74,1 3,36 73,2 73,2 70,9 75,5

200 24 61,8 1,99 61,3 61,3 60,0 62,7

LL 24 47,1 1,79 46,6 47,8

LP

IP 24 13,4 0,83 13,2 13,8

IG 7

TRB A-7-5

UMID. 24 17,6

DENS. 24 1.785

ISC FINAL 24 9,0 2,39 8,3

EXP 24 1,3 0,48 1,13 1,46

CAMADA: Terraplenagem

MATERIAL Argila Amarela

OCORRÊNCIA Jazida de Solos

DATA:

ANÁLISE ESTATÍSTICA - JAZIDA DE SOLOS - ARGILA AMARELA����������������������������������������������

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Page 221: Darous j 03 t m Geo-pav

RODOVIA:

TRECHO:

SUBTRECHO:

SEGMENTO:

N S σ µ1 µ2 Xmin Xmax

2"

1" 24 100,0 0,00 100,0 100,0 100,0 100,0

3/8" 24 99,3 0,83 99,1 99,1 98,5 99,6

4" 24 96,9 2,06 96,4 96,4 95,0 97,8

10 24 86,6 3,95 85,5 85,5 82,8 88,2

40 24 70,8 4,34 69,7 69,7 66,7 72,6

200 24 54,0 5,93 52,5 52,5 48,4 56,5

LL 24 44,7 0,97 44,4 45,1

LP

IP 24 12,7 0,92 12,4 13,0

IG 6

TRB A-7-5

UMID. 24 16,8

DENS. 24 1.820

ISC FINAL 24 8,9 1,76 8,4

EXP 24 1,0 0,23 0,91 1,06

CAMADA: Terraplenagem

MATERIAL Saibro Vermelho

OCORRÊNCIA Jazida de Solos

DATA:

ANÁLISE ESTATÍSTICA - JAZIDA DE SOLOS - SAIBRO VERMELHO�����������������������������������������������

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Page 222: Darous j 03 t m Geo-pav

ANEXO 7 RELATÓRIO DE ENSAIO TRIAXIAL DINÂMICO -

JAZIDA DE SOLOS.

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ANEXO 8 CONSTANTES EXPERIMENTAIS - MODELO

COMPOSTO - JAZIDA DE SOLOS.

Page 242: Darous j 03 t m Geo-pav

JAZ

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1862

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3.11

1-7

,706

260,

3364

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6472

242.

950

161

5,18

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02,

800

0,00

1476

1.89

7-6

,518

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3364

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0030

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383

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9721

0,33

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4350

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1.49

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��������������������������������������������������������������������������������������������������������������

��������������������������������������������������������������������������������������������������������������

��������������������������������������������������������������������������������������������������������������

��������������������������������������������������������������������������������������������������������������

��������������������������������������������������������������������������������������������������������������

��������������������������������������������������������������������������������������������������������������

��������������������������������������������������������������������������������������������������������������

��������������������������������������������������������������������������������������������������������������

��������������������������������������������������������������������������������������������������������������

��������������������������������������������������������������������������������������������������������������

��������������������������������������������������������������������������������������������������������������

��������������������������������������������������������������������������������������������������������������

Res

íduo

s Pa

dron

izad

os

-0,2

90,

300,

190,

360,

01-0

,09

-0,1

3-0

,20

-0,1

4-0

,17

-0,2

4-0

,10

-0,0

80,

020,

170,

100,

20

-2,5

0

-1,5

0

-0,5

0

0,50

1,50

2,50

Page 260: Darous j 03 t m Geo-pav

ANEXO 9 RESUMO DE RESULTADOS DE ENSAIOS -

PEDREIRAS.

Page 261: Darous j 03 t m Geo-pav

RODOVIA: VIA LIGHT CAMADA:TRECHO: MATERIAL: BRITA CORRIDA

SUB-TRECHO: DATA:PEDREIRA CANTAREIRA

01 02 03 04 05 06 07 08 09DEA

2"1" 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0

3/8" 76,2 81,6 79,4 80,3 78,7 82,4 87,6 81,9 77,3Nº 4 54,6 55,0 56,2 55,3 53,2 56,5 54,7 55,4 56,6

Nº 10 42,2 43,8 43,7 44,6 43,8 47,2 45,3 45,0 44,3Nº 40 24,0 25,1 25,4 26,3 24,2 27,1 26,3 24,9 25,2

Nº 200 11,4 12,6 12,4 11,8 10,7 12,5 12,3 10,0 10,7NP NP NP NP NP NP NP NP NPNP NP NP NP NP NP NP NP NP0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

A-1-a A-1-a A-1-a A-1-a A-1-a A-1-a A-1-a A-1-a A-1-a

DENSIDADE

UMIDADE

DENSIDADE 2245 2216 2194 2208 2187 2224 2233 2195 2225

UMIDADE 7,8 7,7 7,9 8,2 8,0 7,7 7,6 7,8 7,7

% COMPACT.

UMID. ÓTIMA 6,6 5,9 6,2 6,5 6,2 6,0 6,2 6,1 5,3DENS. MÁXIMA 2235 2171 2158 2168 2141 2174 2175 2147 2167

EXPANSÃO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00ISC 57,2 61,2 42,6 36,8 47,3 68,3 46,2 38,5 68,6

UMID. ÓTIMA 8,7 7,6 7,9 8,2 8,0 7,7 7,5 7,8 7,5DENS. MÁXIMA 2238 2213 2194 2208 2187 2224 2226 2195 2216

EXPANSÃO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00ISC 95,5 103,4 89,0 94,6 98,0 110,3 103,2 96,0 98,6

UMID. ÓTIMA 10,6 9,3 9,4 9,7 9,6 9,3 9,1 9,3 8,9DENS. MÁXIMA 2188 2186 2167 2182 2162 2187 2192 2161 2184

EXPANSÃO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00ISC 46,1 60,6 38,5 41,2 58,0 63,2 52,1 46,2 54,6

95,0 102,0 89,0 94,0 98,0 110,0 102,0 96,0 97,00,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

ISC

CLASSIFICAÇÃOIG

CA

MPO

CO

MPA

CTA

ÇÃ

O

LAB

OR

A-

TÓR

IO

FAIXA

RESUMO DE RESULTADOS DE ENSAIOS

PROFUNDIDADE

REG. AMOSTRAESTACA

POSIÇÃO

EXP.

GR

AN

ULO

MET

RIA

PEN

EIR

AS

% P

ASS

AN

DO

AMOSTRA

FURO

I.S.

LL %IP %

HRB

ISC FINAL

NO

RM

AL

56 G

OLP

ES

INTE

RM

E-D

IÁR

IO

56 G

OLP

ES

MO

DIF

ICA

DO

56

GO

LPES

Page 262: Darous j 03 t m Geo-pav

RODOVIA: VIA LIGHT CAMADA:TRECHO: MATERIAL: BRITA CORRIDASUB-TRECHO: DATA:

PEDREIRA IBRATA

01 02 03 04 05 06 7 8 9DEA

2" 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 1001" 89,0 91,5 92,2 91,4 89,2 91,7 88,7 90,4 91,6

3/8" 62,2 63,2 62,6 61,8 64,7 60,6 65,3 62,0 65,4Nº 4 48,7 51,2 49,5 47,4 49,2 51,7 50,4 49,2 50,3

Nº 10 36,2 38,1 36,4 37,2 36,3 35,8 37,2 34,5 35,0Nº 40 15,5 16,4 15,8 15,1 15,9 16,2 14,6 15,7 16,0Nº 200 5,1 6,3 5,9 5,0 5,4 5,6 4,9 5,2 5,6

NP NP NP NP NP NP NP NP NPNP NP NP NP NP NP NP NP NP0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

A-1-a A-1-a A-1-a A-1-a A-1-a A-1-a A-1-a A-1-a A-1-a

DENSIDADE

UMIDADE

DENSIDADE 2222 2198 2174 2220 2172 2194 2205 2186 2170UMIDADE 6,8 7,1 7,4 7,0 7,2 7,2 7,4 6,9 6,8

% COMPACT.

UMID. ÓTIMA 5,0 4,9 5,3 5,4 5,6 5,4 5,7 5,0 5,6DENS. MÁXIMA 2158 2146 2131 2171 2094 2166 2148 2147 2105

EXPANSÃO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00ISC 64,0 52,3 63,2 69,4 56,2 56,0 67,3 76,2 52,6

UMID. ÓTIMA 7,6 7,1 7,4 7,3 7,0 7,2 7,2 6,9 7,2DENS. MÁXIMA 2217 2198 2174 2203 2158 2194 2202 2186 2164

EXPANSÃO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00ISC 131,4 112,3 105,6 134,0 129,0 108,4 120,4 103,2 122,0

UMID. ÓTIMA 8,9 8,8 9,0 8,9 8,7 9,0 8,9 8,3 8,7DENS. MÁXIMA 2136 2167 2146 2135 2128 2170 2169 2166 2123

EXPANSÃO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00ISC 49,0 38,7 47,4 78,0 64,2 36,2 52,3 42,1 39,8

131,0 112,0 105,0 126,0 135,0 108,0 114,0 103,0 116,00,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

ISC

CLASSIFICAÇÃOIG

CA

MPO

CO

MPA

CTA

ÇÃ

O

LABO

RA-

TÓR

IO

FAIXA

MO

DIF

ICA

DO

56

GO

LPES

RESUMO DE RESULTADOS DE ENSAIOS

PROFUNDIDADE

GR

AN

ULO

MET

RIA

PEN

EIR

AS

% P

ASS

AN

DO

AMOSTRA

FURO

REG. AMOSTRAESTACA

POSIÇÃO

EXP. I.S.

LL %IP %

HRB

ISC FINAL

NO

RM

AL

56 G

OLP

ES

INTE

RM

E-D

IÁR

IO

56 G

OLP

ES

Page 263: Darous j 03 t m Geo-pav

ANEXO 10 ANÁLISE ESTATÍSTICA - PEDREIRAS.

Page 264: Darous j 03 t m Geo-pav

RODOVIA:

TRECHO:

SUBTRECHO:

SEGMENTO:

N S σ µ1 µ2 Xmin Xmax

2" 9 100,0 0,00 100,0 100,0 100,0 100,0

1" 9 90,2 1,19 89,7 89,7 88,9 90,5

3/8" 9 64,2 1,58 63,6 63,6 62,5 64,6

4" 9 50,0 0,54 49,7 49,7 49,4 50,1

10 9 35,6 1,17 35,1 35,1 34,3 35,9

40 9 15,4 0,60 15,2 15,2 14,8 15,6

200 9 5,2 0,29 5,1 5,1 4,9 5,3

LL 9 NP

LP

IP 9 NP

IG 0

TRB A-1-a

UMID. 9 7,0

DENS. 9 2187

ISC FINAL 9 116,7 10,83 112,0

EXP 9 0,0 0,00 0,00 0,00

CAMADA: Base e Sub-base

MATERIAL Brita Corrida

OCORRÊNCIA Pedreira Ibrata

DATA:

ANÁLISE ESTATÍSTICA - PEDREIRA IBRATA

Page 265: Darous j 03 t m Geo-pav

RODOVIA:

TRECHO:

SUBTRECHO:

SEGMENTO:

N S σ µ1 µ2 Xmin Xmax

2" 9 100,0 0,00 100,0 100,0 100,0 100,0

1" 9 100,0 0,00 100,0 100,0 100,0 100,0

3/8" 9 82,3 4,21 80,5 80,5 77,6 83,3

4" 9 55,6 0,78 55,2 55,2 54,7 55,8

10 9 44,9 0,42 44,7 44,7 44,4 45,0

40 9 25,5 0,60 25,2 25,2 24,8 25,6

200 9 11,0 0,96 10,6 10,6 9,9 11,2

LL 9 NP

LP

IP 9 NP

IG 0

TRB A-1-a

UMID. 9 7,7

DENS. 9 2218

ISC FINAL 9 98,1 5,65 95,7

EXP 9 0,0 0,00 0,00 0,00

CAMADA: Base e Sub-base

MATERIAL Brita Corrida

OCORRÊNCIA: Pedreira Cantareira

DATA:

ANÁLISE ESTATÍSTICA - PEDREIRA CANTAREIRA

Page 266: Darous j 03 t m Geo-pav

ANEXO 11 RELATÓRIO DE ENSAIO TRIAXIAL DINÂMICO

- PEDREIRA IBRATA.

Page 267: Darous j 03 t m Geo-pav
Page 268: Darous j 03 t m Geo-pav
Page 269: Darous j 03 t m Geo-pav

ANEXO 12 CONSTANTES EXPERIMENTAIS - MODELO

COMPOSTO - PEDREIRA IBRATA.

Page 270: Darous j 03 t m Geo-pav

PED

REI

RA

IBR

ATA

- AM

OST

RA

S-42

0/02

INTE

RSE

ÇÃO

-7,9

2611

b1-0

,420

7743

b20,

9246

782

k 1k 2

k 30,

0003

6118

9-0

,420

7743

0,92

4678

R2 =

0,

9914

108

K 1 =

1/k

1K 2

= -k

2K 3

= 1

-k3

DA

DO

S D

O E

NSA

IO T

RIA

XIA

L D

INÂ

MIC

O2.

769

0,42

080,

0753

σ 3 (k

gf/c

m2)

σ d (k

gf/c

m2)

ε aM

R (k

gf/c

m2)

LN ε

aLN

σ3

LN σ

dM

R C

alcu

lado

(k

gf/c

m2)

ERR

O

(kgf

/cm

2)ER

RO

(%)

Res

íduo

Pa

dron

izad

o

0,21

00,

420

0,00

0285

1.47

4-8

,163

02-1

,560

6477

5-0

,867

5005

71.

345

129

8,74

0,18

0,21

00,

630

0,00

0421

1.49

6-7

,772

88-1

,560

6477

5-0

,462

0354

61.

387

110

7,34

0,15

0,35

00,

350

0,00

0198

1.76

8-8

,527

24-1

,049

8221

2-1

,049

8221

21.

645

123

6,96

0,17

0,35

00,

700

0,00

0408

1.71

6-7

,804

24-1

,049

8221

2-0

,356

6749

41.

733

-17

1,00

-0,0

20,

350

1,05

00,

0006

101.

721

-7,4

0205

-1,0

4982

212

0,04

8790

161.

787

-65

3,79

-0,0

90,

525

0,52

50,

0002

691.

952

-8,2

2080

-0,6

4435

702

-0,6

4435

702

2.01

1-5

93,

05-0

,08

0,52

51,

050

0,00

0521

2.01

5-7

,559

76-0

,644

3570

20,

0487

9016

2.11

9-1

045,

14-0

,14

0,52

51,

575

0,00

0762

2.06

7-7

,179

56-0

,644

3570

20,

4542

5527

2.18

5-1

185,

69-0

,16

0,70

00,

700

0,00

0306

2.28

8-8

,091

93-0

,356

6749

4-0

,356

6749

42.

320

-32

1,40

-0,0

40,

700

1,40

00,

0005

932.

361

-7,4

3032

-0,3

5667

494

0,33

6472

242.

444

-83

3,52

-0,1

10,

700

2,10

00,

0008

522.

465

-7,0

6792

-0,3

5667

494

0,74

1937

342.

520

-55

2,23

-0,0

81,

050

1,05

00,

0003

742.

807

-7,8

9125

0,04

8790

160,

0487

9016

2.83

6-2

91,

03-0

,04

1,05

02,

100

0,00

0714

2.94

1-7

,244

630,

0487

9016

0,74

1937

342.

988

-47

1,61

-0,0

61,

050

3,15

00,

0009

873.

191

-6,9

2084

0,04

8790

161,

1474

0245

3.08

111

03,

460,

151,

400

1,40

00,

0004

213.

325

-7,7

7288

0,33

6472

240,

3364

7224

3.27

254

1,62

0,07

1,40

02,

800

0,00

0798

3.50

9-7

,133

400,

3364

7224

1,02

9619

423.

447

621,

760,

081,

400

4,20

00,

0011

113.

780

-6,8

0249

0,33

6472

241,

4350

8453

3.55

422

75,

990,

31D

esv.

Pad

rão

731,

3392

52M

édia

3,78

37

MR =

K1σ

3k2σ d

k3

CO

EFIC

IEN

TES

DA

REG

RES

SÃO

Res

íduo

s Pa

dron

izad

os

0,18

0,15

0,17

-0,0

2-0

,09

-0,0

8-0

,14

-0,1

6-0

,04

-0,1

1-0

,08

-0,0

4-0

,06

0,15

0,07

0,08

0,31

-2,5

0

-1,5

0

-0,5

0

0,50

1,50

2,50

Page 271: Darous j 03 t m Geo-pav

PED

REI

RA

IBR

ATA

- S-4

20/0

3IN

TER

SEÇ

ÃO-8

,085

996

b1-0

,399

934

b21,

0217

967

k 1k 2

k 30,

0003

0782

-0,3

9993

41,

0217

97R

2 =

0,96

0934

1

K 1 =

1/k

1K 2

= -k

2K 3

= 1

-k3

DA

DO

S D

O E

NSA

IO T

RIA

XIA

L D

INÂ

MIC

O3.

249

0,39

99-0

,021

8

σ 3 (k

gf/c

m2)

σ d (k

gf/c

m2)

ε aM

R (k

gf/c

m2)

LN ε a

LN σ

3LN

σd

MR

Cal

cula

do

(kgf

/cm

2)ER

RO

(k

gf/c

m2)

ERR

O (%

)R

esíd

uo

Padr

oniz

ado

0,21

00,

210

0,00

0090

2.33

3-9

,315

70-1

,560

6477

5-1

,560

6477

51.

801

533

22,8

30,

740,

210

0,42

00,

0002

131.

972

-8,4

5422

-1,5

6064

775

-0,8

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0

0,50

1,50

2,50

Page 272: Darous j 03 t m Geo-pav

ANEXO 13 QUADROS RESUMOS DA ANÁLISE FETUADA,

UTILIZANDO-SE O PROGRAMA FEPAVE2.

Page 273: Darous j 03 t m Geo-pav

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Page 274: Darous j 03 t m Geo-pav

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Page 281: Darous j 03 t m Geo-pav

ANEXO 14 DEFORMAÇÕES RADIAIS DE CAPA E BINDER

DEFORMAÇÕES VERTICAIS DE SUBLEITO ELYSM5, KENLAYER E CJULEA; FEPAVE2 E

VALORES LIMITES.

Page 282: Darous j 03 t m Geo-pav

x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 -4,38E-06 -1,71E-05 -9,59E-06 -4,88E-06 -6,16E-06 -1,50E-05

2,7 -2,92E-06 -1,62E-05 -8,66E-06 -3,54E-06 -4,93E-06 -1,50E-055,4 1,28E-06 -1,24E-05 -4,66E-06 7,40E-07 -7,20E-07 -1,48E-058,1 3,29E-06 -1,08E-05 -2,54E-06 3,04E-06 1,54E-06 -1,52E-05

10,8 -1,12E-05 -2,55E-05 -1,66E-05 -1,09E-05 -1,24E-05 -1,56E-0516,2 -1,72E-05 -3,36E-05 -2,76E-05 -2,14E-05 -2,30E-05 -1,56E-05

Limite0 1,10E-04

2,7 1,10E-045,4 1,10E-048,1 1,10E-04

10,8 1,10E-0416,2 1,10E-04

x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 1,85E-04 2,02E-04 2,91E-04 2,46E-04 2,59E-04 2,05E-04

2,7 1,88E-04 2,06E-04 2,98E-04 2,52E-04 2,65E-04 2,05E-045,4 1,89E-04 2,07E-04 3,00E-04 2,54E-04 2,67E-04 1,93E-048,1 1,86E-04 2,04E-04 3,00E-04 2,52E-04 2,66E-04 1,78E-04

10,8 1,82E-04 2,00E-04 2,96E-04 2,48E-04 2,62E-04 1,60E-0416,2 1,75E-04 1,94E-04 2,94E-04 2,43E-04 2,58E-04 1,19E-04

Limite0 8,61E-05

2,7 8,61E-055,4 8,61E-058,1 8,61E-05

10,8 8,61E-0516,2 8,61E-05

x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 1,42E-04 3,42E-04 6,66E-05 7,35E-05 7,42E-05 4,00E-04

2,7 1,48E-04 3,54E-04 6,90E-05 7,65E-05 7,71E-05 3,93E-045,4 1,53E-04 3,63E-04 7,10E-05 7,89E-05 7,95E-05 3,87E-048,1 1,56E-04 3,70E-04 7,26E-05 8,09E-05 8,14E-05 3,80E-04

10,8 1,59E-04 3,75E-04 7,38E-05 8,23E-05 8,28E-05 3,70E-0416,2 1,61E-04 3,82E-04 7,42E-05 8,37E-05 8,41E-05 3,41E-04

Limite0 2,45E-04

2,7 2,45E-045,4 2,45E-048,1 2,45E-04

10,8 2,45E-0416,2 2,45E-04

DEFORMAÇÕES - ELYSM 5 - DN1DEFORMAÇÕES RADIAIS - CAPA

DEFORMAÇÕES RADIAIS - BINDER

DEFORMAÇÕES VERTICAIS - SUBLEITO

Page 283: Darous j 03 t m Geo-pav

x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 8,97E-06 -1,33E-06 1,14E-05 1,25E-05 1,22E-05 -1,01E-04

2,7 9,69E-06 -1,04E-06 1,22E-05 1,34E-05 1,31E-05 -1,01E-045,4 1,16E-05 5,25E-07 1,43E-05 1,56E-05 1,52E-05 -1,41E-058,1 1,05E-05 -1,31E-06 1,31E-05 1,44E-05 1,41E-05 -2,02E-06

10,8 9,43E-06 -3,83E-06 1,09E-05 1,32E-05 1,26E-05 -3,31E-0716,2 4,84E-06 -8,61E-06 6,13E-06 8,72E-06 8,03E-06 -1,98E-06

Limite0 1,10E-04

2,7 1,10E-045,4 1,10E-048,1 1,10E-04

10,8 1,10E-0416,2 1,10E-04

x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 1,92E-04 2,12E-04 3,05E-04 2,53E-04 2,69E-04 2,23E-04

2,7 1,96E-04 2,16E-04 3,13E-04 2,59E-04 2,75E-04 2,23E-045,4 1,96E-04 2,17E-04 3,16E-04 2,61E-04 2,78E-04 2,09E-048,1 1,94E-04 2,14E-04 3,15E-04 2,59E-04 2,76E-04 1,89E-04

10,8 1,88E-04 2,09E-04 3,11E-04 2,54E-04 2,71E-04 1,69E-0416,2 1,81E-04 2,02E-04 3,07E-04 2,48E-04 2,65E-04 1,22E-04

Limite0 8,61E-05

2,7 8,61E-055,4 8,61E-058,1 8,61E-05

10,8 8,61E-0516,2 8,61E-05

x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 1,54E-04 3,73E-04 7,16E-05 8,01E-05 8,05E-05 4,44E-04

2,7 1,60E-04 3,86E-04 7,43E-05 8,35E-05 8,39E-05 4,36E-045,4 1,65E-04 3,96E-04 7,66E-05 8,63E-05 8,67E-05 4,29E-048,1 1,69E-04 4,04E-04 7,84E-05 8,85E-05 8,88E-05 4,19E-04

10,8 1,72E-04 4,10E-04 7,97E-05 9,01E-05 9,04E-05 4,06E-0416,2 1,74E-04 4,17E-04 8,11E-05 9,19E-05 9,23E-05 3,70E-04

Limite0 2,45E-04

2,7 2,45E-045,4 2,45E-048,1 2,45E-04

10,8 2,45E-0416,2 2,45E-04

DEFORMAÇÕES - ELYSM 5 - RS1DEFORMAÇÕES RADIAIS - CAPA

DEFORMAÇÕES RADIAIS - BINDER

DEFORMAÇÕES VERTICAIS - SUBLEITO

Page 284: Darous j 03 t m Geo-pav

x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 -9,90E-06 -2,35E-05 -1,80E-05 -1,27E-05 -1,32E-05 5,07E-06

2,7 -8,79E-06 -2,29E-05 -1,77E-05 -1,20E-05 -1,26E-05 5,07E-065,4 -4,98E-06 -1,95E-05 -1,43E-05 -8,36E-06 -8,93E-06 1,88E-058,1 -3,62E-06 -1,85E-05 -1,32E-05 -6,98E-06 -7,56E-06 2,19E-05

10,8 -1,90E-05 -3,41E-05 -2,84E-05 -2,21E-05 -2,27E-05 2,31E-0516,2 -2,89E-05 -4,60E-05 -4,10E-05 -3,43E-05 -3,49E-05 2,32E-05

Limite0 1,10E-04

2,7 1,10E-045,4 1,10E-048,1 1,10E-04

10,8 1,10E-0416,2 1,10E-04

x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 1,55E-04 1,73E-04 2,28E-04 2,02E-04 2,04E-04 1,72E-04

2,7 1,58E-04 1,76E-04 2,33E-04 2,07E-04 2,09E-04 1,72E-045,4 1,59E-04 1,77E-04 2,35E-04 2,08E-04 2,11E-04 1,55E-048,1 1,58E-04 1,76E-04 2,35E-04 2,08E-04 2,10E-04 1,44E-04

10,8 1,55E-04 1,73E-04 2,33E-04 2,05E-04 2,08E-04 1,31E-0416,2 1,51E-04 1,70E-04 2,32E-04 2,03E-04 2,06E-04 1,01E-04

Limite0 8,61E-05

2,7 8,61E-055,4 8,61E-058,1 8,61E-05

10,8 8,61E-0516,2 8,61E-05

x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 1,23E-04 2,92E-04 5,59E-05 6,08E-05 6,31E-05 3,34E-04

2,7 1,28E-04 3,01E-04 5,77E-05 6,30E-05 6,54E-05 3,29E-045,4 1,32E-04 3,09E-04 5,92E-05 6,48E-05 6,72E-05 3,25E-048,1 1,35E-04 3,15E-04 6,03E-05 6,62E-05 6,87E-05 3,20E-04

10,8 1,37E-04 3,19E-04 6,12E-05 6,73E-05 6,98E-05 3,13E-0416,2 1,38E-04 3,25E-04 6,00E-05 6,76E-05 7,00E-05 2,92E-04

Limite0 2,45E-04

2,7 2,45E-045,4 2,45E-048,1 2,45E-04

10,8 2,45E-0416,2 2,45E-04

DEFORMAÇÕES - ELYSM 5 - PR1DEFORMAÇÕES RADIAIS - CAPA

DEFORMAÇÕES RADIAIS - BINDER

DEFORMAÇÕES VERTICAIS - SUBLEITO

Page 285: Darous j 03 t m Geo-pav

x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 1,85E-04 2,02E-04 2,91E-04 2,46E-04 2,59E-04 1,99E-04

2,7 1,88E-04 2,06E-04 2,98E-04 2,52E-04 2,65E-04 1,99E-045,4 1,89E-04 2,07E-04 3,00E-04 2,54E-04 2,67E-04 1,87E-048,1 1,86E-04 2,04E-04 3,00E-04 2,52E-04 2,66E-04 1,73E-04

10,8 1,82E-04 2,00E-04 2,96E-04 2,48E-04 2,62E-04 1,56E-0416,2 1,75E-04 1,94E-04 2,94E-04 2,43E-04 2,58E-04 1,17E-04

Limite0 1,10E-04

2,7 1,10E-045,4 1,10E-048,1 1,10E-04

10,8 1,10E-0416,2 1,10E-04

x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 1,42E-04 3,42E-04 6,66E-05 7,51E-05 7,53E-05 3,94E-04

2,7 1,48E-04 3,54E-04 6,90E-05 7,81E-05 7,83E-05 3,88E-045,4 1,53E-04 3,63E-04 7,10E-05 8,06E-05 8,07E-05 3,82E-048,1 1,56E-04 3,70E-04 7,26E-05 8,26E-05 8,26E-05 3,74E-04

10,8 1,59E-04 3,75E-04 7,38E-05 8,40E-05 8,41E-05 3,64E-0416,2 1,61E-04 3,82E-04 7,42E-05 8,55E-05 8,54E-05 3,36E-04

Limite0 2,45E-04

2,7 2,45E-045,4 2,45E-048,1 2,45E-04

10,8 2,45E-0416,2 2,45E-04

DEFORMAÇÕES - ELYSM 5 - DN2DEFORMAÇÕES RADIAIS - CAPA

DEFORMAÇÕES VERTICAIS - SUBLEITO

Page 286: Darous j 03 t m Geo-pav

x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 1,55E-04 1,74E-04 2,24E-04 1,96E-04 2,04E-04 1,52E-04

2,7 1,58E-04 1,78E-04 2,29E-04 2,01E-04 2,09E-04 1,52E-045,4 1,59E-04 1,79E-04 2,31E-04 2,02E-04 2,10E-04 1,45E-048,1 1,57E-04 1,77E-04 2,31E-04 2,02E-04 2,10E-04 1,36E-04

10,8 1,54E-04 1,75E-04 2,29E-04 1,99E-04 2,07E-04 1,24E-0416,2 1,51E-04 1,71E-04 2,28E-04 1,97E-04 2,06E-04 9,64E-05

Limite0 1,10E-04

2,7 1,10E-045,4 1,10E-048,1 1,10E-04

10,8 1,10E-0416,2 1,10E-04

x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 1,28E-04 3,05E-04 5,70E-05 6,32E-05 6,36E-05 3,46E-04

2,7 1,32E-04 3,14E-04 5,89E-05 6,56E-05 6,59E-05 3,41E-045,4 1,37E-04 3,22E-04 6,04E-05 6,75E-05 6,78E-05 3,37E-048,1 1,40E-04 3,28E-04 6,17E-05 6,91E-05 6,94E-05 3,30E-04

10,8 1,42E-04 3,32E-04 6,26E-05 7,02E-05 7,05E-05 3,22E-0416,2 1,43E-04 3,39E-04 6,20E-05 7,11E-05 7,11E-05 3,00E-04

Limite0 2,45E-04

2,7 2,45E-045,4 2,45E-048,1 2,45E-04

10,8 2,45E-0416,2 2,45E-04

DEFORMAÇÕES - ELYSM 5 - PR2DEFORMAÇÕES RADIAIS - CAPA

DEFORMAÇÕES VERTICAIS - SUBLEITO

Page 287: Darous j 03 t m Geo-pav

x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 1,31E-04 1,50E-04 1,81E-04 1,62E-04 1,67E-04 1,23E-04

2,7 1,34E-04 1,53E-04 1,85E-04 1,66E-04 1,71E-04 1,23E-045,4 1,35E-04 1,54E-04 1,87E-04 1,68E-04 1,73E-04 1,18E-048,1 1,34E-04 1,53E-04 1,87E-04 1,67E-04 1,73E-04 1,10E-04

10,8 1,33E-04 1,52E-04 1,85E-04 1,66E-04 1,71E-04 1,02E-0416,2 1,30E-04 1,50E-04 1,85E-04 1,65E-04 1,71E-04 8,18E-05

Limite0 1,10E-04

2,7 1,10E-045,4 1,10E-048,1 1,10E-04

10,8 1,10E-0416,2 1,10E-04

x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 1,11E-04 2,61E-04 4,87E-05 5,36E-05 5,40E-05 2,95E-04

2,7 1,15E-04 2,68E-04 5,01E-05 5,54E-05 5,58E-05 2,91E-045,4 1,18E-04 2,74E-04 5,13E-05 5,69E-05 5,73E-05 2,87E-048,1 1,21E-04 2,79E-04 5,23E-05 5,81E-05 5,84E-05 2,83E-04

10,8 1,23E-04 2,83E-04 5,30E-05 5,90E-05 5,93E-05 2,77E-0416,2 1,24E-04 2,89E-04 5,11E-05 5,87E-05 5,86E-05 2,60E-04

Limite0 2,45E-04

2,7 2,45E-045,4 2,45E-048,1 2,45E-04

10,8 2,45E-0416,2 2,45E-04

DEFORMAÇÕES - ELYSM 5 - PR3DEFORMAÇÕES RADIAIS - CAPA

DEFORMAÇÕES VERTICAIS - SUBLEITO

Page 288: Darous j 03 t m Geo-pav

x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 1,22E-04 1,38E-04 1,67E-04 1,53E-04 1,56E-04 1,11E-04

2,7 1,24E-04 1,41E-04 1,71E-04 1,57E-04 1,59E-04 1,11E-045,4 1,25E-04 1,42E-04 1,72E-04 1,58E-04 1,61E-04 1,07E-048,1 1,25E-04 1,42E-04 1,73E-04 1,58E-04 1,61E-04 1,01E-04

10,8 1,24E-04 1,40E-04 1,72E-04 1,57E-04 1,60E-04 9,34E-0516,2 1,22E-04 1,39E-04 1,70E-04 1,57E-04 1,59E-04 7,63E-05

Limite0 1,10E-04

2,7 1,10E-045,4 1,10E-048,1 1,10E-04

10,8 1,10E-0416,2 1,10E-04

x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 1,01E-04 2,33E-04 4,44E-05 4,90E-05 4,90E-05 2,63E-04

2,7 1,04E-04 2,40E-04 4,56E-05 5,05E-05 5,04E-05 2,60E-045,4 1,07E-04 2,45E-04 4,66E-05 5,17E-05 5,16E-05 2,57E-048,1 1,09E-04 2,49E-04 4,74E-05 5,27E-05 5,25E-05 2,53E-04

10,8 1,11E-04 2,52E-04 4,79E-05 5,34E-05 5,32E-05 2,49E-0416,2 1,11E-04 2,59E-04 4,54E-05 5,21E-05 5,15E-05 2,36E-04

Limite0 2,45E-04

2,7 2,45E-045,4 2,45E-048,1 2,45E-04

10,8 2,45E-0416,2 2,45E-04

DEFORMAÇÕES - ELYSM 5 - PR4DEFORMAÇÕES RADIAIS - CAPA

DEFORMAÇÕES VERTICAIS - SUBLEITO

Page 289: Darous j 03 t m Geo-pav

x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 1,22E-04 1,37E-04 1,71E-04 1,56E-04 1,60E-04 1,13E-04

2,7 1,25E-04 1,39E-04 1,75E-04 1,60E-04 1,64E-04 1,13E-045,4 1,26E-04 1,40E-04 1,77E-04 1,61E-04 1,65E-04 1,08E-048,1 1,25E-04 1,40E-04 1,77E-04 1,61E-04 1,65E-04 1,02E-04

10,8 1,24E-04 1,39E-04 1,76E-04 1,61E-04 1,64E-04 9,46E-0516,2 1,22E-04 1,37E-04 1,74E-04 1,59E-04 1,63E-04 6,82E-05

Limite0 1,10E-04

2,7 1,10E-045,4 1,10E-048,1 1,10E-04

10,8 1,10E-0416,2 1,10E-04

x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 9,62E-05 2,21E-04 4,31E-05 4,68E-05 4,72E-05 2,48E-04

2,7 9,93E-05 2,27E-04 4,42E-05 4,81E-05 4,85E-05 2,45E-045,4 1,02E-04 2,32E-04 4,50E-05 4,92E-05 4,96E-05 2,43E-048,1 1,04E-04 2,36E-04 4,57E-05 5,01E-05 5,04E-05 2,40E-04

10,8 1,06E-04 2,39E-04 4,62E-05 5,07E-05 5,10E-05 2,36E-0416,2 1,06E-04 2,45E-04 4,35E-05 4,88E-05 4,88E-05 2,24E-04

Limite0 2,45E-04

2,7 2,45E-045,4 2,45E-048,1 2,45E-04

10,8 2,45E-0416,2 2,45E-04

DEFORMAÇÕES - ELYSM 5 - PR5DEFORMAÇÕES RADIAIS - CAPA

DEFORMAÇÕES VERTICAIS - SUBLEITO

Page 290: Darous j 03 t m Geo-pav

x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 1,12E-05 4,38E-05 2,61E-05 1,29E-05 1,64E-05 1,50E-05

2,7 7,44E-06 4,14E-05 2,37E-05 9,52E-06 1,33E-05 1,50E-055,4 -3,33E-06 3,18E-05 1,34E-05 -1,55E-06 2,44E-06 1,48E-058,1 -8,48E-06 2,75E-05 7,92E-06 -7,46E-06 -3,38E-06 1,52E-05

10,8 2,84E-05 6,49E-05 4,39E-05 2,84E-05 3,25E-05 1,56E-0516,2 4,36E-05 8,52E-05 7,03E-05 5,46E-05 5,87E-05 1,56E-05

Limite0 -1,10E-04

2,7 -1,10E-045,4 -1,10E-048,1 -1,10E-04

10,8 -1,10E-0416,2 -1,10E-04

x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 -4,69E-04 -5,13E-04 -7,51E-04 -6,33E-04 -6,67E-04 -2,05E-04

2,7 -4,78E-04 -5,23E-04 -7,69E-04 -6,48E-04 -6,83E-04 -2,05E-045,4 -4,79E-04 -5,25E-04 -7,76E-04 -6,53E-04 -6,88E-04 -1,93E-048,1 -4,73E-04 -5,18E-04 -7,74E-04 -6,49E-04 -6,85E-04 -1,78E-04

10,8 -4,61E-04 -5,07E-04 -7,65E-04 -6,39E-04 -6,75E-04 -1,60E-0416,2 -4,45E-04 -4,92E-04 -7,51E-04 -6,23E-04 -6,60E-04 -1,19E-04

Limite0 -8,61E-05

2,7 -8,61E-055,4 -8,61E-058,1 -8,61E-05

10,8 -8,61E-0516,2 -8,61E-05

x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 3,61E-04 8,74E-04 1,70E-04 1,90E-04 1,91E-04 4,00E-04

2,7 3,76E-04 9,03E-04 1,76E-04 1,97E-04 1,98E-04 3,93E-045,4 3,88E-04 9,27E-04 1,81E-04 2,03E-04 2,05E-04 3,87E-048,1 3,97E-04 9,45E-04 1,85E-04 2,08E-04 2,09E-04 3,80E-04

10,8 4,03E-04 9,58E-04 1,88E-04 2,12E-04 2,13E-04 3,70E-0416,2 4,08E-04 9,68E-04 1,91E-04 2,15E-04 2,16E-04 3,41E-04

Limite0 2,45E-04

2,7 2,45E-045,4 2,45E-048,1 2,45E-04

10,8 2,45E-0416,2 2,45E-04

DEFORMAÇÕES - KENLAYER - DN1DEFORMAÇÕES RADIAIS - CAPA

DEFORMAÇÕES RADIAIS - BINDER

DEFORMAÇÕES VERTICAIS - SUBLEITO

Page 291: Darous j 03 t m Geo-pav

x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 -2,27E-05 3,68E-06 -2,88E-05 -3,19E-05 -3,11E-05 1,01E-04

2,7 -2,46E-05 2,90E-06 -3,07E-05 -3,42E-05 -3,34E-05 1,01E-045,4 -2,95E-05 -1,12E-06 -3,61E-05 -3,99E-05 -3,90E-05 1,41E-058,1 -2,68E-05 3,41E-06 -3,32E-05 -3,69E-05 -3,60E-05 2,02E-06

10,8 -2,39E-05 9,95E-06 -2,73E-05 -3,39E-05 -3,21E-05 3,31E-0716,2 -1,23E-05 2,18E-05 -1,59E-05 -2,24E-05 -2,07E-05 1,98E-06

Limite0 -1,10E-04

2,7 -1,10E-045,4 -1,10E-048,1 -1,10E-04

10,8 -1,10E-0416,2 -1,10E-04

x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 -4,89E-04 -5,38E-04 -7,88E-04 -6,50E-04 -6,91E-04 -2,23E-04

2,7 -4,98E-04 -5,48E-04 -8,07E-04 -6,64E-04 -7,07E-04 -2,23E-045,4 -4,99E-04 -5,50E-04 -8,14E-04 -6,69E-04 -7,13E-04 -2,09E-048,1 -4,92E-04 -5,43E-04 -8,12E-04 -6,64E-04 -7,08E-04 -1,89E-04

10,8 -4,78E-04 -5,30E-04 -8,01E-04 -6,52E-04 -6,97E-04 -1,69E-0416,2 -4,60E-04 -5,12E-04 -7,85E-04 -6,35E-04 -6,80E-04 -1,22E-04

Limite0 -8,61E-05

2,7 -8,61E-055,4 -8,61E-058,1 -8,61E-05

10,8 -8,61E-0516,2 -8,61E-05

x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 3,90E-04 9,52E-04 1,84E-04 2,07E-04 2,08E-04 4,44E-04

2,7 4,07E-04 9,84E-04 1,92E-04 2,16E-04 2,17E-04 4,36E-045,4 4,20E-04 1,01E-03 1,97E-04 2,23E-04 2,24E-04 4,29E-048,1 4,30E-04 1,03E-03 2,02E-04 2,28E-04 2,29E-04 4,19E-04

10,8 4,36E-04 1,04E-03 2,05E-04 2,32E-04 2,33E-04 4,06E-0416,2 4,42E-04 1,06E-03 2,08E-04 2,36E-04 2,36E-04 3,70E-04

Limite0 2,45E-04

2,7 2,45E-045,4 2,45E-048,1 2,45E-04

10,8 2,45E-0416,2 2,45E-04

DEFORMAÇÕES - KENLAYER - RS1DEFORMAÇÕES RADIAIS - CAPA

DEFORMAÇÕES RADIAIS - BINDER

DEFORMAÇÕES VERTICAIS - SUBLEITO

Page 292: Darous j 03 t m Geo-pav

x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 2,53E-05 6,01E-05 4,84E-05 3,41E-05 3,73E-05 -5,07E-06

2,7 2,24E-05 5,86E-05 4,75E-05 3,22E-05 3,56E-05 -5,07E-065,4 1,27E-05 4,99E-05 3,88E-05 2,27E-05 2,64E-05 -1,88E-058,1 9,16E-06 4,72E-05 3,57E-05 1,91E-05 2,29E-05 -2,19E-05

10,8 4,82E-05 8,68E-05 7,47E-05 5,79E-05 6,17E-05 -2,31E-0516,2 7,34E-05 1,17E-04 1,05E-04 8,75E-05 9,14E-05 -2,32E-05

Limite0 -1,10E-04

2,7 -1,10E-045,4 -1,10E-048,1 -1,10E-04

10,8 -1,10E-0416,2 -1,10E-04

x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 -3,95E-04 -4,39E-04 -5,88E-04 -5,21E-04 -5,36E-04 -1,72E-04

2,7 -4,03E-04 -4,47E-04 -6,02E-04 -5,33E-04 -5,49E-04 -1,72E-045,4 -4,04E-04 -4,50E-04 -6,08E-04 -5,37E-04 -5,54E-04 -1,55E-048,1 -4,01E-04 -4,46E-04 -6,07E-04 -5,35E-04 -5,52E-04 -1,44E-04

10,8 -3,93E-04 -4,39E-04 -6,02E-04 -5,29E-04 -5,46E-04 -1,31E-0416,2 -3,84E-04 -4,30E-04 -5,93E-04 -5,20E-04 -5,37E-04 -1,01E-04

Limite0 -8,61E-05

2,7 -8,61E-055,4 -8,61E-058,1 -8,61E-05

10,8 -8,61E-0516,2 -8,61E-05

x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 3,12E-04 7,49E-04 1,40E-04 1,55E-04 1,58E-04 3,34E-04

2,7 3,24E-04 7,72E-04 1,45E-04 1,61E-04 1,63E-04 3,29E-045,4 3,34E-04 7,91E-04 1,48E-04 1,65E-04 1,68E-04 3,25E-048,1 3,41E-04 8,05E-04 1,51E-04 1,69E-04 1,71E-04 3,20E-04

10,8 3,47E-04 8,16E-04 1,53E-04 1,72E-04 1,74E-04 3,13E-0416,2 3,51E-04 8,24E-04 1,55E-04 1,74E-04 1,76E-04 2,92E-04

Limite0 2,45E-04

2,7 2,45E-045,4 2,45E-048,1 2,45E-04

10,8 2,45E-0416,2 2,45E-04

DEFORMAÇÕES - KENLAYER - PR1DEFORMAÇÕES RADIAIS - CAPA

DEFORMAÇÕES RADIAIS - BINDER

DEFORMAÇÕES VERTICAIS - SUBLEITO

Page 293: Darous j 03 t m Geo-pav

x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 -4,69E-04 -5,13E-04 -7,51E-04 -6,33E-04 -6,67E-04 -1,99E-04

2,7 -4,78E-04 -5,23E-04 -7,69E-04 -6,47E-04 -6,83E-04 -1,99E-045,4 -4,79E-04 -5,25E-04 -7,76E-04 -6,52E-04 -6,88E-04 -1,87E-048,1 -4,73E-04 -5,18E-04 -7,74E-04 -6,48E-04 -6,85E-04 -1,73E-04

10,8 -4,61E-04 -5,07E-04 -7,65E-04 -6,38E-04 -6,75E-04 -1,56E-0416,2 -4,45E-04 -4,92E-04 -7,51E-04 -6,22E-04 -6,60E-04 -1,17E-04

Limite0 -1,10E-04

2,7 -1,10E-045,4 -1,10E-048,1 -1,10E-04

10,8 -1,10E-0416,2 -1,10E-04

x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 3,61E-04 8,74E-04 1,70E-04 1,94E-04 1,94E-04 3,94E-04

2,7 3,76E-04 9,03E-04 1,76E-04 2,01E-04 2,02E-04 3,88E-045,4 3,88E-04 9,27E-04 1,81E-04 2,08E-04 2,08E-04 3,82E-048,1 3,97E-04 9,45E-04 1,85E-04 2,13E-04 2,13E-04 3,74E-04

10,8 4,03E-04 9,58E-04 1,88E-04 2,16E-04 2,16E-04 3,64E-0416,2 4,08E-04 9,68E-04 1,91E-04 2,19E-04 2,19E-04 3,36E-04

Limite0 2,45E-04

2,7 2,45E-045,4 2,45E-048,1 2,45E-04

10,8 2,45E-0416,2 2,45E-04

DEFORMAÇÕES - KENLAYER - DN2DEFORMAÇÕES RADIAIS - CAPA

DEFORMAÇÕES VERTICAIS - SUBLEITO

Page 294: Darous j 03 t m Geo-pav

x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 -3,93E-04 -4,42E-04 -5,79E-04 -5,06E-04 -5,26E-04 -1,52E-04

2,7 -4,01E-04 -4,51E-04 -5,92E-04 -5,17E-04 -5,38E-04 -1,52E-045,4 -4,03E-04 -4,53E-04 -5,98E-04 -5,22E-04 -5,43E-04 -1,45E-048,1 -3,99E-04 -4,50E-04 -5,97E-04 -5,19E-04 -5,41E-04 -1,36E-04

10,8 -3,92E-04 -4,43E-04 -5,91E-04 -5,13E-04 -5,35E-04 -1,24E-0416,2 -3,83E-04 -4,34E-04 -5,83E-04 -5,05E-04 -5,26E-04 -9,64E-05

Limite0 -1,10E-04

2,7 -1,10E-045,4 -1,10E-048,1 -1,10E-04

10,8 -1,10E-0416,2 -1,10E-04

x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 3,24E-04 7,79E-04 1,44E-04 1,62E-04 1,63E-04 3,46E-04

2,7 3,36E-04 8,03E-04 1,49E-04 1,68E-04 1,69E-04 3,41E-045,4 3,47E-04 8,23E-04 1,53E-04 1,73E-04 1,74E-04 3,37E-048,1 3,54E-04 8,38E-04 1,56E-04 1,77E-04 1,78E-04 3,30E-04

10,8 3,60E-04 8,49E-04 1,58E-04 1,80E-04 1,80E-04 3,22E-0416,2 3,64E-04 8,58E-04 1,60E-04 1,82E-04 1,82E-04 3,00E-04

Limite0 2,45E-04

2,7 2,45E-045,4 2,45E-048,1 2,45E-04

10,8 2,45E-0416,2 2,45E-04

DEFORMAÇÕES - KENLAYER - PR2DEFORMAÇÕES RADIAIS - CAPA

DEFORMAÇÕES VERTICAIS - SUBLEITO

Page 295: Darous j 03 t m Geo-pav

x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 -3,34E-04 -3,80E-04 -4,66E-04 -4,19E-04 -4,34E-04 -1,23E-04

2,7 -3,41E-04 -3,88E-04 -4,77E-04 -4,29E-04 -4,44E-04 -1,23E-045,4 -3,43E-04 -3,90E-04 -4,81E-04 -4,33E-04 -4,48E-04 -1,18E-048,1 -3,41E-04 -3,89E-04 -4,81E-04 -4,32E-04 -4,48E-04 -1,10E-04

10,8 -3,37E-04 -3,85E-04 -4,78E-04 -4,29E-04 -4,44E-04 -1,02E-0416,2 -3,31E-04 -3,80E-04 -4,73E-04 -4,23E-04 -4,39E-04 -8,18E-05

Limite0 -1,10E-04

2,7 -1,10E-045,4 -1,10E-048,1 -1,10E-04

10,8 -1,10E-0416,2 -1,10E-04

x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 2,81E-04 6,69E-04 1,21E-04 1,36E-04 1,35E-04 2,95E-04

2,7 2,91E-04 6,88E-04 1,24E-04 1,41E-04 1,39E-04 2,91E-045,4 3,00E-04 7,04E-04 1,27E-04 1,44E-04 1,43E-04 2,87E-048,1 3,06E-04 7,16E-04 1,30E-04 1,47E-04 1,46E-04 2,83E-04

10,8 3,11E-04 7,25E-04 1,31E-04 1,50E-04 1,48E-04 2,77E-0416,2 3,14E-04 7,32E-04 1,33E-04 1,51E-04 1,50E-04 2,60E-04

Limite0 2,45E-04

2,7 2,45E-045,4 2,45E-048,1 2,45E-04

10,8 2,45E-0416,2 2,45E-04

DEFORMAÇÕES - KENLAYER - PR3DEFORMAÇÕES RADIAIS - CAPA

DEFORMAÇÕES VERTICAIS - SUBLEITO

Page 296: Darous j 03 t m Geo-pav

x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 -3,09E-04 -3,51E-04 -4,28E-04 -3,91E-04 -4,01E-04 -1,11E-04

2,7 -3,16E-04 -3,58E-04 -4,38E-04 -4,00E-04 -4,10E-04 -1,11E-045,4 -3,18E-04 -3,60E-04 -4,43E-04 -4,04E-04 -4,14E-04 -1,07E-048,1 -3,17E-04 -3,59E-04 -4,43E-04 -4,03E-04 -4,14E-04 -1,01E-04

10,8 -3,14E-04 -3,56E-04 -4,41E-04 -4,01E-04 -4,12E-04 -9,34E-0516,2 -3,10E-04 -3,52E-04 -4,37E-04 -3,97E-04 -4,08E-04 -7,63E-05

Limite0 -1,10E-04

2,7 -1,10E-045,4 -1,10E-048,1 -1,10E-04

10,8 -1,10E-0416,2 -1,10E-04

x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 2,55E-04 6,02E-04 1,08E-04 1,21E-04 1,21E-04 2,63E-04

2,7 2,63E-04 6,18E-04 1,11E-04 1,25E-04 1,25E-04 2,60E-045,4 2,70E-04 6,31E-04 1,14E-04 1,28E-04 1,28E-04 2,57E-048,1 2,76E-04 6,42E-04 1,16E-04 1,30E-04 1,31E-04 2,53E-04

10,8 2,80E-04 6,49E-04 1,17E-04 1,32E-04 1,32E-04 2,49E-0416,2 2,83E-04 6,55E-04 1,18E-04 1,34E-04 1,34E-04 2,36E-04

Limite0 2,45E-04

2,7 2,45E-045,4 2,45E-048,1 2,45E-04

10,8 2,45E-0416,2 2,45E-04

DEFORMAÇÕES - KENLAYER - PR4DEFORMAÇÕES RADIAIS - CAPA

DEFORMAÇÕES VERTICAIS - SUBLEITO

Page 297: Darous j 03 t m Geo-pav

x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 -3,10E-04 -3,47E-04 -4,38E-04 -4,02E-04 -4,11E-04 -1,13E-04

2,7 -3,17E-04 -3,54E-04 -4,48E-04 -4,11E-04 -4,20E-04 -1,13E-045,4 -3,20E-04 -3,56E-04 -4,52E-04 -4,15E-04 -4,24E-04 -1,08E-048,1 -3,18E-04 -3,55E-04 -4,53E-04 -4,15E-04 -4,24E-04 -1,02E-04

10,8 -3,15E-04 -3,53E-04 -4,51E-04 -4,13E-04 -4,22E-04 -9,46E-0516,2 -3,11E-04 -3,49E-04 -4,47E-04 -4,09E-04 -4,18E-04 -6,82E-05

Limite0 -1,10E-04

2,7 -1,10E-045,4 -1,10E-048,1 -1,10E-04

10,8 -1,10E-0416,2 -1,10E-04

x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 2,43E-04 5,72E-04 1,04E-04 1,15E-04 1,16E-04 2,48E-04

2,7 2,51E-04 5,87E-04 1,07E-04 1,19E-04 1,19E-04 2,45E-045,4 2,57E-04 6,00E-04 1,09E-04 1,22E-04 1,22E-04 2,43E-048,1 2,62E-04 6,09E-04 1,11E-04 1,24E-04 1,24E-04 2,40E-04

10,8 2,66E-04 6,17E-04 1,12E-04 1,25E-04 1,26E-04 2,36E-0416,2 2,69E-04 6,22E-04 1,14E-04 1,27E-04 1,27E-04 2,24E-04

Limite0 2,45E-04

2,7 2,45E-045,4 2,45E-048,1 2,45E-04

10,8 2,45E-0416,2 2,45E-04

DEFORMAÇÕES - KENLAYER - PR5DEFORMAÇÕES RADIAIS - CAPA

DEFORMAÇÕES VERTICAIS - SUBLEITO

Page 298: Darous j 03 t m Geo-pav

x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 4,40E-06 1,73E-05 1,03E-05 5,10E-06 6,50E-06 1,50E-05

2,7 2,90E-06 1,63E-05 9,30E-06 3,80E-06 5,30E-06 1,50E-055,4 -1,30E-06 1,25E-05 5,30E-06 -6,00E-07 1,00E-06 1,48E-058,1 -3,30E-06 1,08E-05 3,10E-06 -2,90E-06 -1,30E-06 1,52E-05

10,8 1,11E-05 2,55E-05 1,73E-05 1,12E-05 1,28E-05 1,56E-0516,2 1,72E-05 3,36E-05 2,76E-05 2,15E-05 2,31E-05 1,56E-05

Limite0 -1,10E-04

2,7 -1,10E-045,4 -1,10E-048,1 -1,10E-04

10,8 -1,10E-0416,2 -1,10E-04

x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 -1,85E-04 -2,02E-04 -2,96E-04 -2,49E-04 -2,63E-04 -2,05E-04

2,7 -1,88E-04 -2,06E-04 -3,03E-04 -2,55E-04 -2,69E-04 -2,05E-045,4 -1,89E-04 -2,06E-04 -3,06E-04 -2,57E-04 -2,71E-04 -1,93E-048,1 -1,86E-04 -2,04E-04 -3,05E-04 -2,56E-04 -2,70E-04 -1,78E-04

10,8 -1,82E-04 -2,00E-04 -3,01E-04 -2,51E-04 -2,66E-04 -1,60E-0416,2 -1,75E-04 -1,94E-04 -2,95E-04 -2,45E-04 -2,60E-04 -1,19E-04

Limite0 -8,61E-05

2,7 -8,61E-055,4 -8,61E-058,1 -8,61E-05

10,8 -8,61E-0516,2 -8,61E-05

x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 1,42E-04 3,44E-04 6,70E-05 7,46E-05 7,51E-05 4,00E-04

2,7 1,48E-04 3,55E-04 6,94E-05 7,76E-05 7,81E-05 3,93E-045,4 1,53E-04 3,65E-04 7,15E-05 8,01E-05 8,06E-05 3,87E-048,1 1,56E-04 3,72E-04 7,31E-05 8,20E-05 8,25E-05 3,80E-04

10,8 1,59E-04 3,77E-04 7,42E-05 8,35E-05 8,39E-05 3,70E-0416,2 1,61E-04 3,82E-04 7,51E-05 8,46E-05 8,50E-05 3,41E-04

Limite0 2,45E-04

2,7 2,45E-045,4 2,45E-048,1 2,45E-04

10,8 2,45E-0416,2 2,45E-04

DEFORMAÇÕES - CJULEA - DN1DEFORMAÇÕES RADIAIS - CAPA

DEFORMAÇÕES RADIAIS - BINDER

DEFORMAÇÕES VERTICAIS - SUBLEITO

Page 299: Darous j 03 t m Geo-pav

x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 -9,00E-06 1,40E-06 -1,13E-05 -1,26E-05 -1,23E-05 1,01E-04

2,7 -9,70E-06 1,10E-06 -1,21E-05 -1,35E-05 -1,31E-05 1,01E-045,4 -1,16E-05 -5,00E-07 -1,43E-05 -1,57E-05 -1,54E-05 1,41E-058,1 -1,05E-05 1,30E-06 -1,31E-05 -1,45E-05 -1,42E-05 2,02E-06

10,8 -9,40E-06 3,90E-06 -1,08E-05 -1,33E-05 -1,26E-05 3,31E-0716,2 -4,80E-06 8,60E-06 -6,20E-06 -8,80E-06 -8,10E-06 1,98E-06

Limite0 -1,10E-04

2,7 -1,10E-045,4 -1,10E-048,1 -1,10E-04

10,8 -1,10E-0416,2 -1,10E-04

x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 -1,92E-04 -2,12E-04 -3,10E-04 -2,56E-04 -2,72E-04 -2,23E-04

2,7 -1,96E-04 -2,16E-04 -3,18E-04 -2,62E-04 -2,78E-04 -2,23E-045,4 -1,96E-04 -2,16E-04 -3,21E-04 -2,63E-04 -2,81E-04 -2,09E-048,1 -1,94E-04 -2,14E-04 -3,20E-04 -2,62E-04 -2,79E-04 -1,89E-04

10,8 -1,88E-04 -2,09E-04 -3,15E-04 -2,57E-04 -2,74E-04 -1,69E-0416,2 -1,81E-04 -2,02E-04 -3,09E-04 -2,50E-04 -2,68E-04 -1,22E-04

Limite0 -8,61E-05

2,7 -8,61E-055,4 -8,61E-058,1 -8,61E-05

10,8 -8,61E-0516,2 -8,61E-05

x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 1,53E-04 3,74E-04 7,26E-05 8,13E-05 8,19E-05 4,44E-04

2,7 1,60E-04 3,87E-04 7,54E-05 8,48E-05 8,53E-05 4,36E-045,4 1,65E-04 3,98E-04 7,77E-05 8,77E-05 8,81E-05 4,29E-048,1 1,69E-04 4,06E-04 7,96E-05 8,99E-05 9,03E-05 4,19E-04

10,8 1,72E-04 4,11E-04 8,09E-05 9,16E-05 9,19E-05 4,06E-0416,2 1,74E-04 4,16E-04 8,19E-05 9,29E-05 9,32E-05 3,70E-04

Limite0 2,45E-04

2,7 2,45E-045,4 2,45E-048,1 2,45E-04

10,8 2,45E-0416,2 2,45E-04

DEFORMAÇÕES - CJULEA - RS1DEFORMAÇÕES RADIAIS - CAPA

DEFORMAÇÕES RADIAIS - BINDER

DEFORMAÇÕES VERTICAIS - SUBLEITO

Page 300: Darous j 03 t m Geo-pav

x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 9,90E-06 2,37E-05 1,90E-05 1,34E-05 1,47E-05 -5,07E-06

2,7 8,80E-06 2,30E-05 1,87E-05 1,27E-05 1,40E-05 -5,07E-065,4 5,00E-06 1,97E-05 1,53E-05 9,00E-06 1,04E-05 -1,88E-058,1 3,60E-06 1,86E-05 1,41E-05 7,60E-06 9,00E-06 -2,19E-05

10,8 1,90E-05 3,42E-05 2,94E-05 2,28E-05 2,43E-05 -2,31E-0516,2 2,89E-05 4,59E-05 4,11E-05 3,44E-05 3,59E-05 -2,32E-05

Limite0 -1,10E-04

2,7 -1,10E-045,4 -1,10E-048,1 -1,10E-04

10,8 -1,10E-0416,2 -1,10E-04

x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 -1,55E-04 -1,73E-04 -2,32E-04 -2,05E-04 -2,11E-04 -1,72E-04

2,7 -1,58E-04 -1,76E-04 -2,37E-04 -2,10E-04 -2,16E-04 -1,72E-045,4 -1,59E-04 -1,77E-04 -2,39E-04 -2,12E-04 -2,18E-04 -1,55E-048,1 -1,58E-04 -1,76E-04 -2,39E-04 -2,11E-04 -2,17E-04 -1,44E-04

10,8 -1,55E-04 -1,73E-04 -2,37E-04 -2,08E-04 -2,15E-04 -1,31E-0416,2 -1,51E-04 -1,69E-04 -2,34E-04 -2,05E-04 -2,12E-04 -1,01E-04

Limite0 -8,61E-05

2,7 -8,61E-055,4 -8,61E-058,1 -8,61E-05

10,8 -8,61E-0516,2 -8,61E-05

x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 1,23E-04 2,95E-04 5,52E-05 6,11E-05 6,20E-05 3,34E-04

2,7 1,28E-04 3,04E-04 5,70E-05 6,33E-05 6,42E-05 3,29E-045,4 1,31E-04 3,11E-04 5,85E-05 6,52E-05 6,61E-05 3,25E-048,1 1,34E-04 3,17E-04 5,96E-05 6,66E-05 6,75E-05 3,20E-04

10,8 1,37E-04 3,21E-04 6,04E-05 6,76E-05 6,85E-05 3,13E-0416,2 1,38E-04 3,25E-04 6,11E-05 6,85E-05 6,93E-05 2,92E-04

Limite0 2,45E-04

2,7 2,45E-045,4 2,45E-048,1 2,45E-04

10,8 2,45E-0416,2 2,45E-04

DEFORMAÇÕES - CJULEA - PR1DEFORMAÇÕES RADIAIS - CAPA

DEFORMAÇÕES RADIAIS - BINDER

DEFORMAÇÕES VERTICAIS - SUBLEITO

Page 301: Darous j 03 t m Geo-pav

x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 -1,85E-04 -2,02E-04 -2,96E-04 -2,49E-04 -2,63E-04 -1,99E-04

2,7 -1,88E-04 -2,06E-04 -3,03E-04 -2,55E-04 -2,69E-04 -1,99E-045,4 -1,89E-04 -2,06E-04 -3,06E-04 -2,57E-04 -2,71E-04 -1,87E-048,1 -1,86E-04 -2,04E-04 -3,05E-04 -2,55E-04 -2,70E-04 -1,73E-04

10,8 -1,82E-04 -2,00E-04 -3,01E-04 -2,51E-04 -2,66E-04 -1,56E-0416,2 -1,75E-04 -1,94E-04 -2,95E-04 -2,45E-04 -2,60E-04 -1,17E-04

Limite0 -1,10E-04

2,7 -1,10E-045,4 -1,10E-048,1 -1,10E-04

10,8 -1,10E-0416,2 -1,10E-04

x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 1,42E-04 3,44E-04 6,70E-05 7,61E-05 7,63E-05 3,94E-04

2,7 1,48E-04 3,55E-04 6,94E-05 7,92E-05 7,93E-05 3,88E-045,4 1,53E-04 3,65E-04 7,15E-05 8,18E-05 8,18E-05 3,82E-048,1 1,56E-04 3,72E-04 7,31E-05 8,38E-05 8,38E-05 3,74E-04

10,8 1,59E-04 3,77E-04 7,41E-05 8,52E-05 8,52E-05 3,64E-0416,2 1,61E-04 3,82E-04 7,51E-05 8,64E-05 8,63E-05 3,36E-04

Limite0 2,45E-04

2,7 2,45E-045,4 2,45E-048,1 2,45E-04

10,8 2,45E-0416,2 2,45E-04

DEFORMAÇÕES - CJULEA - DN2DEFORMAÇÕES RADIAIS - CAPA

DEFORMAÇÕES VERTICAIS - SUBLEITO

Page 302: Darous j 03 t m Geo-pav

x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 -1,55E-04 -1,74E-04 -2,28E-04 -1,99E-04 -2,07E-04 -1,52E-04

2,7 -1,58E-04 -1,78E-04 -2,33E-04 -2,04E-04 -2,12E-04 -1,52E-045,4 -1,59E-04 -1,79E-04 -2,35E-04 -2,05E-04 -2,14E-04 -1,45E-048,1 -1,57E-04 -1,77E-04 -2,35E-04 -2,05E-04 -2,13E-04 -1,36E-04

10,8 -1,54E-04 -1,75E-04 -2,33E-04 -2,02E-04 -2,11E-04 -1,24E-0416,2 -1,51E-04 -1,71E-04 -2,29E-04 -1,99E-04 -2,07E-04 -9,64E-05

Limite0 -1,10E-04

2,7 -1,10E-045,4 -1,10E-048,1 -1,10E-04

10,8 -1,10E-0416,2 -1,10E-04

x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 1,27E-04 3,06E-04 5,66E-05 6,38E-05 6,41E-05 3,46E-04

2,7 1,32E-04 3,16E-04 5,85E-05 6,62E-05 6,64E-05 3,41E-045,4 1,36E-04 3,24E-04 6,02E-05 6,82E-05 6,84E-05 3,37E-048,1 1,40E-04 3,30E-04 6,14E-05 6,99E-05 6,99E-05 3,30E-04

10,8 1,42E-04 3,34E-04 6,22E-05 7,09E-05 7,10E-05 3,22E-0416,2 1,44E-04 3,38E-04 6,29E-05 7,18E-05 7,19E-05 3,00E-04

Limite0 2,45E-04

2,7 2,45E-045,4 2,45E-048,1 2,45E-04

10,8 2,45E-0416,2 2,45E-04

DEFORMAÇÕES - CJULEA - PR2DEFORMAÇÕES RADIAIS - CAPA

DEFORMAÇÕES VERTICAIS - SUBLEITO

Page 303: Darous j 03 t m Geo-pav

x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 -1,31E-04 -3,80E-04 -1,83E-04 -1,65E-04 -1,71E-04 -1,23E-04

2,7 -1,34E-04 -3,88E-04 -1,88E-04 -1,69E-04 -1,75E-04 -1,23E-045,4 -1,35E-04 -3,90E-04 -1,90E-04 -1,70E-04 -1,76E-04 -1,18E-048,1 -1,34E-04 -3,89E-04 -1,89E-04 -1,70E-04 -1,76E-04 -1,10E-04

10,8 -1,33E-04 -3,85E-04 -1,88E-04 -1,69E-04 -1,75E-04 -1,02E-0416,2 -1,30E-04 -3,80E-04 -1,86E-04 -1,67E-04 -1,73E-04 -8,18E-05

Limite0 -1,10E-04

2,7 -1,10E-045,4 -1,10E-048,1 -1,10E-04

10,8 -1,10E-0416,2 -1,10E-04

x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 1,11E-04 2,63E-04 4,75E-05 5,35E-05 5,30E-05 2,95E-04

2,7 1,15E-04 2,71E-04 4,90E-05 5,53E-05 5,48E-05 2,91E-045,4 1,18E-04 2,77E-04 5,02E-05 5,69E-05 5,63E-05 2,87E-048,1 1,21E-04 2,82E-04 5,11E-05 5,80E-05 5,74E-05 2,83E-04

10,8 1,22E-04 2,85E-04 5,17E-05 5,88E-05 5,82E-05 2,77E-0416,2 1,24E-04 2,88E-04 5,22E-05 5,95E-05 5,89E-05 2,60E-04

Limite0 2,45E-04

2,7 2,45E-045,4 2,45E-048,1 2,45E-04

10,8 2,45E-0416,2 2,45E-04

DEFORMAÇÕES - CJULEA - PR3DEFORMAÇÕES RADIAIS - CAPA

DEFORMAÇÕES VERTICAIS - SUBLEITO

Page 304: Darous j 03 t m Geo-pav

x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 -1,22E-04 -1,38E-04 -1,69E-04 -1,54E-04 -1,58E-04 -1,11E-04

2,7 -1,24E-04 -1,41E-04 -1,72E-04 -1,57E-04 -1,61E-04 -1,11E-045,4 -1,25E-04 -1,42E-04 -1,74E-04 -1,59E-04 -1,63E-04 -1,07E-048,1 -1,25E-04 -1,41E-04 -1,74E-04 -1,59E-04 -1,63E-04 -1,01E-04

10,8 -1,24E-04 -1,40E-04 -1,74E-04 -1,58E-04 -1,62E-04 -9,34E-0516,2 -1,22E-04 -1,39E-04 -1,72E-04 -1,56E-04 -1,61E-04 -7,63E-05

Limite0 -1,10E-04

2,7 -1,10E-045,4 -1,10E-048,1 -1,10E-04

10,8 -1,10E-0416,2 -1,10E-04

x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 1,00E-04 2,37E-04 4,27E-05 4,77E-05 4,78E-05 2,63E-04

2,7 1,04E-04 2,43E-04 4,39E-05 4,92E-05 4,93E-05 2,60E-045,4 1,07E-04 2,48E-04 4,48E-05 5,04E-05 5,05E-05 2,57E-048,1 1,09E-04 2,53E-04 4,56E-05 5,14E-05 5,14E-05 2,53E-04

10,8 1,10E-04 2,56E-04 4,61E-05 5,20E-05 5,20E-05 2,49E-0416,2 1,12E-04 2,58E-04 4,65E-05 5,26E-05 5,26E-05 2,36E-04

Limite0 2,45E-04

2,7 2,45E-045,4 2,45E-048,1 2,45E-04

10,8 2,45E-0416,2 2,45E-04

DEFORMAÇÕES - CJULEA - PR4DEFORMAÇÕES RADIAIS - CAPA

DEFORMAÇÕES VERTICAIS - SUBLEITO

Page 305: Darous j 03 t m Geo-pav

x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 -1,22E-04 -1,37E-04 -1,72E-04 -1,58E-04 -1,62E-04 -1,13E-04

2,7 -1,25E-04 -1,39E-04 -1,76E-04 -1,62E-04 -1,65E-04 -1,13E-045,4 -1,26E-04 -1,40E-04 -1,78E-04 -1,63E-04 -1,67E-04 -1,08E-048,1 -1,25E-04 -1,40E-04 -1,78E-04 -1,63E-04 -1,67E-04 -1,02E-04

10,8 -1,24E-04 -1,39E-04 -1,77E-04 -1,62E-04 -1,66E-04 -9,46E-0516,2 -1,22E-04 -1,37E-04 -1,76E-04 -1,61E-04 -1,65E-04 -6,82E-05

Limite0 -1,10E-04

2,7 -1,10E-045,4 -1,10E-048,1 -1,10E-04

10,8 -1,10E-0416,2 -1,10E-04

x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 9,55E-05 2,25E-04 4,11E-05 4,55E-05 4,57E-05 2,48E-04

2,7 9,87E-05 2,31E-04 4,22E-05 4,68E-05 4,70E-05 2,45E-045,4 1,01E-04 2,36E-04 4,30E-05 4,79E-05 4,80E-05 2,43E-048,1 1,03E-04 2,40E-04 4,37E-05 4,87E-05 4,88E-05 2,40E-04

10,8 1,05E-04 2,43E-04 4,42E-05 4,93E-05 4,94E-05 2,36E-0416,2 1,06E-04 2,45E-04 4,45E-05 4,98E-05 4,99E-05 2,24E-04

Limite0 2,45E-04

2,7 2,45E-045,4 2,45E-048,1 2,45E-04

10,8 2,45E-0416,2 2,45E-04

DEFORMAÇÕES - CJULEA - PR5DEFORMAÇÕES RADIAIS - CAPA

DEFORMAÇÕES VERTICAIS - SUBLEITO