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José Malhoa
Outono: José Malhoa, 1918
José Vital Branco MalhoaN. 28/04/1855Caldas da RainhaCom 12 anos entrou na escolaDe Belas ArtesMuseu 28/04/1934Morre a 26/10/1933
Tomás da Anunciação iniciou-o na pintura de paisagens
A obra de José Malhoa resume um conceito de pintura fundamentado na paisagem, na figura, no estudo da luz, no ar livre e no sol como protagonista da vibração da cor.
Formou grupo do Leão com outros artistas
Foi pioneiro do Naturalismo em Portugal
Obras do Pintor
O Ateliê do Artista (1893/4) Os Bêbados (1907) O Fado (1910) Praia das Maçãs (1918) Clara (1918) Outono (1918) Conversa com o Vizinho (1932
florbela Espanca
OUTONO Outono vem em vulvas claridades...
Vamos os dois esp’rá-lo de mãos dadas: Tu, desfolhando as rosas das estradas, E eu, escutando o choro das saudades...
Outono vem em doces suavidades...
E a acender fogueiras apagadas Andam almas no céu, ajoelhadas... E a terra reza a prece das Trindades.
Choram no bosque os musgos e os fetos.
Vogam nos lagos pálidos e quietos, Como gôndolas d’oiro, as borboletas.
Meu amor! Meu amor! Outono vem...
Beija os meus olhos roxos, beija-os bem! Desfolha essas primeiras violetas!...
Florbela Espanca in Poesia: 1918-1930
Uma árvore em flor fica despida no outono. A beleza transforma-se em feiúra, a juventude em velhice e o erro em virtude. Nada fica sempre igual e nada existe realmente. Portanto, as aparências e o vazio existem simultaneamente.
Dalai Lama
Outono 1918