pré-natal e a relevância da assistência de enfermagem

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O PRÉ-NATAL E A RELEVÂNCIA DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM DURANTE ESSE ACOMPANHAMENTO: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Cleiton Ribeiro Alves UNIÃO DE ENSINO SUPERIOR DE CAMPINA GRANDE FACULDADE DE CAMPINA GRANDE – FAC – CG CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

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O PRÉ-NATAL E A RELEVÂNCIA DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM DURANTE ESSE ACOMPANHAMENTO: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

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Page 1: Pré-natal e a relevância da assistência de enfermagem

O PRÉ-NATAL E A RELEVÂNCIA DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

DURANTE ESSE ACOMPANHAMENTO: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Cleiton Ribeiro Alves

UNIÃO DE ENSINO SUPERIOR DE CAMPINA GRANDEFACULDADE DE CAMPINA GRANDE – FAC – CG

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

Page 2: Pré-natal e a relevância da assistência de enfermagem

INTRODUÇÃO

O pré-natal faz parte de um acompanhamento da evolução da gestação;

O principal objetivo da atenção pré-natal e puerperal é o acolhimento da mulher desde quando começa a gravidez até o término da gestação;

Há um consenso entre muitos estudiosos da área da saúde quanto à influência positiva que uma assistência no pré-natal;

É importante salientar que um pré-natal de qualidade e humanizado é essencial para a saúde materna e neonatal;

O enfermeiro por meio de sua representação e sua importância no cuidado às gestantes vem adquirindo destaque desde a implantação do Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher (PAISM).

(AQUINO, 2005; ANVERSA et al, 2012; BRASIL, 2005).

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MÉTODO

O trabalho trata-se de um estudo exploratório e descritivo;

Os artigos para revisão sistemática foram escolhidos por meio de meta-pesquisa simples no portal  BVS (Biblioteca Virtual em saúde);

Entre a construção do protocolo de pesquisa e a conclusão do estudo para posterior divulgação dos dados científicos decorreram-se 06 meses; a saber, o período compreendido entre outubro de 2012 e maio de 2013;

O universo desta pesquisa foi composto por todos os artigos indexados na base BVS e que foram triados inicialmente a partir da utilização dos descritores em ciências da saúde (DECs) “Pré-natal, Enfermagem e Gravidez”, ou seja, 234 artigos para o recorte de tempo serial.

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A amostra foi constituída por 24 documentos (artigos) indexados na referida base de dados;

Para inclusão das fontes de dados foram considerados os seguintes critérios de seleção sistemática da amostra: idioma português; limite feminino; assunto: pré-natal; tipo: artigo; texto completo;

Aqueles documentos disponíveis de forma on-line na base de dados BVS e que não se enquadravam nos critérios seletivos eleitos para a sistematização da coleta, não foram elencados para o estudo;

A elaboração dos quadros foi possível por meio da versão 2007 do programa da Microsoft Excel. Para digitação do trabalho, utilizou-se o programa Microsoft Word 2007;

Segundo a Resolução 196 de 1996 do Ministério da Saúde, no Brasil, toda pesquisa elaborada com seres humanos deve ser submetida ao comitê de ética, porém, não trata especificamente sobre as pesquisas com dados secundários;

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RESULTADOS

PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA

A Saúde da Família faz parte de uma estratégia para a organização e o fortalecimento da atenção básica, se caracterizando como o primeiro nível de atenção à saúde no SUS(BRASIL, 2004);

A estratégia Saúde da Família fundamenta-se em universalização, integralidade, equidade, hierarquização, descentralização e controle social, vindo ao encontro dos princípios constitucionais do SUS (BRASIL, 2004);

De acordo com Duarte e Andrade (2006), no Brasil, a efetivação do SUS favoreceu a troca do modelo assistencial centrado na doença, focalizando para atenção primária à saúde;

A atenção básica na gravidez inclui a prevenção de doenças e agravos, a promoção da saúde e o tratamento dos problemas ocorridos durante o período gestacional até o pós-parto, tanto na mulher quanto no bebê (DUARTE; ANDRADE, 2006).

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POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DA MULHER – PAISM

A discussão predominante a respeito do controle da natalidade, fez com que o Ministério da Saúde, elabora-se em 1983 o programa “Assistência Integral à saúde da Mulher: bases de ação programática”;

Desta maneira as ações prioritárias foram definidas a partir das necessidades da população feminina (BRASIL, 2005);

Em maio de 2004 o Ministério da Saúde lançou a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher - Princípios e Diretrizes, construída a partir da proposição do SUS e respeitando as características da nova política de saúde (BRASIL, 2005);

O PAISM incorporou princípios norteadores da reforma sanitária, como a ideia de descentralização, hierarquização, regionalização, equidade na atenção, bem como de participação social.

Foram propostas, também, formas mais harmônicas de relacionamento entre os profissionais de saúde e as mulheres, apontando para a apropriação, autonomia e maior controle sobre a saúde, o corpo e a vida.

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PROGRAMA DE HUMANIZAÇÃO DO PRÉ-NATAL E NASCIMENTO

A temática da humanização da assistência em saúde tem sido alvo de discussões de estudiosos e especificado por políticas públicas;

Tende a servir de modelo para uma qualificação dos atendimentos oferecidos pelas instituições de saúde no mundo inteiro, especialmente no Brasil;

O ideário da humanização começa a ganhar força nos atendimentos prestados na área de saúde desde 2000;

Nesse contexto, o interesse pela humanização da assistência, quando relacionado ao atendimento pré-natal, surge com grande relevância para saúde brasileira, que possuí altos índices de mortalidade materno-neonatal (MENEZES, 2005).

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O entendimento de que a não percepção da mulher como sujeito, o desconhecimento e a falta de respeito aos direitos reprodutivos são expressões da má assistência, fez com que o Ministério da Saúde institui-se em junho do ano 2000, o Programa de Humanização no Pré-natal e Nascimento (PHPN) – no qual o respeito a esses direitos e a perspectiva da humanização aparecem como componentes estruturadores;

A fundamentação da medida ministerial, na instituição das portarias do PHPN, pretende ser um marcador de águas anunciando o paradigma da humanização como novo modelo de atenção à mulher durante a gestação e o parto (SERRUYA; CECATTI; LAGO, 2004);

De modo geral, o Programa Nacional de Humanização no Pré-natal e Nascimento (PHPN) visa revigorar as ações de saúde ofertadas no âmbito dos serviços e dos sistemas de saúde para o enfrentamento da morbidade e da mortalidade materna, peri e neonatal no Brasil (BRASIL, 2002);

O Programa de Humanização do Pré-Natal e Nascimento (PHPN), busca a redução das taxas de morbimortalidade materna e perinatal que ainda são altas no país, tornar amplo o acesso ao atendimento pré-natal, criar critérios para a qualificação das consultas pré-natais, além de promover o vínculo entre a assistência ambulatorial e o parto.

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CONSIDERAÇÕES SOBRE O PRÉ-NATAL

O pré-natal é o período que antecede o nascimento da criança, envolvendo um bloco de ações que são aplicadas à saúde individual e coletiva das gestantes. Durante esse período, as mulheres precisam ser acompanhadas no início da gestação, de tal maneira que lhes seja possível, quando for preciso, realizar exames clínico-laboratoriais, receber orientação e tomar medicação profilática e/ou vacinas (XIMENES NETO et al, 2008);

A questão que envolve a atenção à saúde materna e infantil é histórica no Brasil, tornando-se algo prioritário dentre as políticas de saúde, com ênfase aos cuidados durante a gestação (GIUGLIANI; SCHMIDT; DUNCAN, 2004);

Segundo Ximenes Neto et al (2008), os cuidados disponíveis para as mulheres gestante durante o pré-natal, constituem uma característica da atenção à saúde ocidental;

Para o Ministério da Saúde (BRASIL, 2000), o objetivo principal da atenção ao pré-natal é o acolhimento da mulher desde o princípio da gestação – período que envolve mudanças físicas e emocionais - que cada gestante vivencia de maneira ímpar;

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De acordo com Buchabqui et al (2002), garantir o bom desenvolvimento da gestação de baixo risco e identificar precocemente as gestantes de risco é o intuito da assistência pré-natal – fazendo com que as mulheres sejam tratadas e encaminhadas para a assistência em um nível mais complexo;

O acompanhamento pré-natal, em geral, tende a envolver procedimentos simples devendo os profissionais de saúde envolvidos nesse processo, realizarem esse cuidado com muita dedicação, escutando com atenção a gestante, dando-lhe apoio, tentando estabelecer uma relação de confiança com a mesma e ajudá-la na condução dessa nova experiência materna com mais autonomia. (SOUZA, 2002);

De acordo com Vasques (2006), um atendimento de pré-natal bem organizado tem a capacidade de buscar precocemente a gestante na comunidade em que se insere, tentando motivá-la a manter o seu acompanhamento pré-natal com regularidade, constância, para que bons resultados possam ser conseguidos.

Para Benigna, Nascimento e Martins (2004, p. 24): “uma assistência pré-natal adequada e sua interação com os serviços de assistência ao parto são fundamentais para obtenção de bons resultados da gestação”.

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QUANTO À ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PRÉ-NATAL

O profissional de enfermagem desempenha um papel estratégico no processo educativo, pois esse momento é tido como singular para desenvolver a educação como dimensão do processo de cuidar (TEIXEIRA; AMARAL; MAGALHÃES, 2010).

O pré-natal classificado como baixo risco pode ser realizado pelo(a) enfermeiro(a), de acordo com o Decreto nº 94.406/87, que regulamenta Lei de Exercício da Enfermagem (SES-SP, 2010).

Conforme a Lei Federal n. 7498/86 que dispõe sobre a regulamentação do exercício profissional da enfermagem, cabe ao enfermeiro, como integrante da equipe de saúde, dá assistência de enfermagem à gestante, parturiente e puérpera.

Caso o enfermeiro seja titular do diploma ou certificado de Obstetriz ou de Enfermeiro Obstétrica, o mesmo poderá dá assistência à parturiente e ao parto normal sem distocia, além da identificação das distocias obstétricas, tomando as devidas providências até que o médico possa chegar e realização de episiotomia, episiorrafia e aplicação de anestesia local, quando necessária (COFEN, 2012).

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Quadro 1 - Principais atribuições do enfermeiro no pré-natal e período puerperal Orientar as mulheres e suas famílias sobre a importância do pré-natal, da amamentação e da vacinação;Realizar o cadastramento da gestante no SisPreNatal e fornecer o Cartão da Gestante devidamente preenchido (o cartão deve ser verificado e atualizado a cada consulta);Realizar a consulta de pré-natal de gestação de baixo risco intercalada com a presença do(a) médico(a);Solicitar exames complementares de acordo com o protocolo local de pré-natal;Realizar testes rápidos; Prescrever medicamentos padronizados para o programa de pré-natal (sulfato ferroso e ácido fólico, além de medicamentos padronizados para tratamento das DST, conforme protocolo da abordagem sindrômica); Orientar a vacinação das gestantes (contra tétano e hepatite B);Identificar as gestantes com algum sinal de alarme e/ou identificadas como de alto risco e encaminhá-las para consulta médica;Realizar exame clínico das mamas e coleta para exame citopatológico do colo do útero;Desenvolver atividades educativas, individuais e em grupos (grupos ou atividades de sala de espera);Orientar as gestantes e a equipe quanto aos fatores de risco e à vulnerabilidade;Orientar as gestantes sobre a periodicidade das consultas e realizar busca ativa das gestantes faltosas;Realizar visitas domiciliares durante o período gestacional e puerperal, acompanhar o processo de aleitamento e orientar a mulher e seu companheiro sobre o planejamento familiar.

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O enfermeiro, durante o pré-natal, busca contribuir para a promoção da saúde do binômio, através de informações e reflexões quanto à experiência da maternidade, as mudanças do corpo, a adoção de práticas para manutenção da saúde e mudanças de hábitos para solucionar problemas ocasionados pela gestação.

Dentro do exposto, o enfermeiro usa métodos para garantir à mulher uma saúde gestacional, que a possibilita superar situações de estresse, que causa uma drástica diminuição na qualidade de vida e, consequentemente, leva a complicações na parturição (TEIXEIRA; AMARAL; MAGALHÃES, 2010).

É importante salientar que o enfermeiro só pode ser responsável pelo acompanhamento do pré-natal de baixo risco.

A consulta de enfermagem apresenta-se como um instrumento de suma importância, pois têm como finalidade garantir a extensão da cobertura e melhoria da qualidade pré-natal, principalmente por meio da introdução das ações de preventivas e promocionais as gestantes (GAMA et al, 2004).

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É requerido, do profissional além da competência técnica, sensibilidade para compreender o ser humano e o seu modo de vida e habilidade de comunicação, baseada na escuta e na ação dialógica (GAMA et al, 2004).

A consulta de enfermagem é uma atividade independente, realizada privativamente pelo enfermeiro, e tem como objetivo propiciar condições para a promoção da saúde da gestante e a melhoria na sua qualidade de vida, mediante uma abordagem contextualizada e participativa.

O profissional enfermeiro pode acompanhar inteiramente o pré-natal de baixo risco na rede básica de saúde, de acordo com o Ministério de Saúde e conforme garantido pela Lei do Exercício Profissional, regulamentada pelo Decreto nº 94.406/87 (BRASIL, 2012, p. 49).

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DISCUSSÃO

Os resultados permitiram alcançar o objetivo do estudo;

Notou-se que área relacionada à saúde da mulher é bem vasta e muito discutida por diversos autores – onde a maioria deles ressalta a importância do SUS;

Duarte e Andrade (2006), por exemplo, afirmam que efetivar o SUS no Brasil permitiu a mudança do modelo assistencial que antes era centrado na doença e hoje tem um foco na atenção primária à saúde – e assim surge a Estratégia Saúde da Família (ESF) para consolidar esse novo modelo;

De acordo com Andrade, Barreto e Fonseca (2005), a ESF é composta por profissionais de diversas áreas, que devem prestar uma assistência integral e continua baseada nas seguintes características: acolhimento, integralidade, longitudinalidade, coordenação e continuidade.

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A partir do SUS por meio da ESF é possível dar uma maior atenção a saúde da mulher – que ganhou mais força por meio da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PAISM).

Segundo o Ministério da Saúde um dos objetivos principais dessa política é prestar assistência em todas as fases do ciclo vital da mulher: clínica ginecológica; planejamento reprodutivo (gestação, parto e puerpério) como nos casos de doenças crônicas ou agudas.

A assistência de saúde prestada por todos os profissionais principalmente na ESF é extremamente importante, principalmente nas praticas educativas e preventivas, que são consideradas estratégia para a capacidade crítica e a autonomia das mulheres (BRASIL, 2005).

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Além do PAISM, as mulheres são também aparadas pelo Programa de Humanização no Pré-natal e Nascimento (PHPN), já que percebeu que o pré-natal faz uma grande diferença na saúde materna-infantil.

O PHPN surgiu devido ao interesse de assistência humanizada, pois segundo Menezes (2005), quando a humanização é relacionada ao atendimento pré-natal, tem grande importância para saúde brasileira, pois no país ainda existem altos índices de mortalidade materno-neonatal.

Para Serruya, Cecatti e Lago (2004), a má assistência é o resultado da falta de reconhecimento da mulher como sujeito, o desconhecimento e a falta de respeito aos direitos reprodutivos e, assim foi necessário a instituição do PHPN em meado de 2000, objetivando respeitar esses direitos por meio da perspectiva da humanização.

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A assistência a mulher no período gestacional é prestado através do pré-natal;

Segundo o Ministério da Saúde (BRASIL, 2000), a mulher precisa ser acolhida no pré-natal desde o início da gestação devido às mudanças físicas e emocionais que cada mulher tende a vivenciar de maneira diferente;

Buchabqui et al (2002), o pré-natal deve assegurar uma gestação livre de risco, identificando de maneira precoce as gestantes de risco para uma assistência mais complexa;

De acordo com Souza (2002), o pré-natal tem o envolvimento de profissionais em procedimentos geralmente simples, que precisam prestar assistência com bastante dedicação e atenção a saúde da gestante, apoiando-a nesse período, a fim de firmar uma relação de confiança com a mesma.

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Para Teixeira, Amaral e Magalhães (2010), o enfermeiro tem um papel muito importante como educador,

De acordo com a Secretaria Estadual do Estado de São Paulo, o acompanhamento pré-natal e puerpério na atenção básica precisam ser multiprofissional, destacando a figura do profissional médico e de enfermagem.

De acordo com o Decreto nº 94.406/87 que regulamenta Lei de Exercício da Enfermagem, o pré-natal classificado como baixo risco pode ser realizado pelo(a) enfermeiro(a) (SES-SP, 2010);

Gama et al (2004) enfatiza que no pré-natal a consulta de enfermagem é um instrumento essencial para a melhoria da qualidade, devido as ações de preventivas e promocionais as gestantes;

Para Shimizu e Lima (2009), a assistência de enfermagem permite que a gestante possa ter maior segurança durante a gravidez;

Segundo o Ministério da Saúde, a consulta de enfermagem é uma atividade independente no pré-natal, que precisa ser realizada privativamente pelo enfermeiro, e que visa proporcionar subsídios para promover a saúde materno-infantil, melhorando a qualidade de vida dos mesmos, por meio de uma assistência contextualizada e participativa (BRASIL, 2012).

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CONCLUSÃO

Conclui-se que o atendimento pré-natal é um acompanhamento feito num período de suma importância, que é a gestação, que serve justamente para acolher as mulheres, tirando suas dúvidas e incertezas, dando orientações e prevenir contra possíveis complicações;

E o enfermeiro geralmente é o profissional responsável em prestar essa assistência, por estabelecer um contato mais próximo com a gestante e está presente em todo o trajeto do período gestacional.

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REFERÊNCIAS

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