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  • 7/24/2019 Pratica 6-Morfologia de fungos.pdf

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    UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCRI

    INSTITUTO DE CINCIA E TECNOLOGIA

    CURSO DE BACHARELADO EM CINCIA E TECNOLOGIA

    Morfologia de Fungos: Estudo Macrocpico e Microscpico

    Grupo 02:

    Anglica Dehone Parada - 20132020050

    Gabriella Amaral Dias -2013202101

    Letcia Morais Clarindo - 20131020085

    Paloma Caroline de Lima - 20131020081

    Disciplina: Microbiologia

    Professora:Llian de Arajo Pantoja

    Diamantina,

    Maio / 2015

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    Sumrio

    1. Resumo................................................................................................................................. 3

    2. Introduo............................................................................................................................ 4

    3. Objetivo................................................................................................................................ 5

    3.1 Objetivo Geral................................................................................................................. 5

    3.2 Objetivos Especficos....................................................................................................... 5

    4. Procedimento experimental................................................................................................ 6

    4.2 Mtodos............................................................................................................................ 6

    5. Resultados e discusses....................................................................................................... 7

    6. CONCLUSO................................................................................................................... 12

    7. REFERNCIAS................................................................................................................ 13

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    1. Resumo

    Em 1970, bilogos designaram certos microrganismos com caractersticas distintas de

    outros organismos vivos, como seres pertencentes de um novo reino, o Reino Fungi.

    Tais microrganismos so seres vivos eucariticos, heteretrficos, podendo serunicelulares ou multicelulares. Obtm seu alimento por absoro e possuem o

    glicognio como reserva de substncia. Na prtica, objetivou-se reconhecer

    microscopicamente e macroscopicamente os diferentes tipos de fungos e suas

    caractersticas. Para que ocorresse as identificaes e caracterizaes das colnias, fez-

    se necessrio o cultivo desses microrganismos em cmaras de micro cultivos e em

    placas de Petri. Aps passado o perodo de crescimento, pode-se analisar colnia por

    colnia, caracteriza-las e identifica-las.

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    2. Introduo

    Os fungos so seres vivos eucariticos, heterotrficos unicelulares, como por

    exemplo, as leveduras, ou multicelulares, sendo um exemplo os fungos filamentosos.

    Estes obtm seu alimento por absoro e possuem o glicognio como reserva de

    substncia. Possuem a caracterstica de serem seres ubquos, ou seja, so encontrados

    em todos os ambientes. De acordo com o local em que so encontrados, eles podem ser

    classificados em anemfilos, geoflicos ou telricos, aquticos, zooflicos,

    antropoflicos e fitoflicos, que so fungos do ar, do solo, da gua, de animais, do

    homem e de vegetais respectivamente.

    Tais microrganismos ainda apresentam caractersticas benficas como

    decomposio de matria vegetal morta, devido necessidade de grande maioria das

    plantas precisarem de associao simbitica deles para obter nutrientes para sua

    sobrevivncia, e tambm serem utilizados pelo homem como alimento e para produzir

    alimento. Possuem tambm caractersticas malficas como causarem doenas s plantas

    e ao homem e provocarem a deteriorao de alimentos e materiais. Por possurem

    caractersticas que so distintas dos outros organismos vivos, em 1970, os bilogos

    designaram estes seres como pertencentes de um novo reino, o Reino Fungi.

    Macroscopicamente, o Reino Fungi pode ser dividido em bolores ou leveduras.

    Os bolores apresentam colnias filamentosas e as leveduras, geralmente apresentam

    colnias cremosas. Alm do tipo, no estudo macroscpico, tambm leva-se em

    considerao por exemplo, o verso e o reverso, a velocidade de crescimento e a

    formao de pigmentos da colnia. Existem tambm alguns fungos, especialmente de

    espcies patognicas, que apresentam crescimento dimrfico, ou seja, eles podem

    crescer tanto na forma de fungo filamentoso, quanto na forma de levedura.

    No estudo microscopicamente, os fungos multicelulares so compostos por

    filamentos ramificados denominados de hifas, as quais contm o material celular do

    fungo. As hifas ainda podem ser classificadas em septadas ou cenocticas e o conjunto

    das hifas denominado de miclio. As hifas cenocticas so filamentos contnuos, sem

    divises transversais, preenchidos por uma massa citoplasmtica com centenas de

    ncleos. As hifas septadas possuem paredes transversais regulares (septos) que

    delimitam compartimentos celulares com um ou dois ncleos, dependendo do estgiodo ciclo sexual. Os septos so incompletos, apresentando um orifcio central,

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    denominado de poro septal, que pe em comunicao direta os citoplasmas das clulas

    vizinhas.

    As hifas crescem a partir do esporo por alongamentos da extremidade. Cada

    parte de uma hifa possui a capacidade de crescimento e quando um fragmento quebrado, ele pode se alongar e formar uma nova hifa. A poro da hifa responsvel

    pela obteno de alimento denominada de hifa vegetativa e o pedao responsvel pela

    reproduo denominado de hifa reprodutiva.

    O fungo pode se reproduzir sexuada ou assexuadamente. Na reproduo

    assexuada, com exceo das leveduras que se reproduzem por brotamento ou

    gemulao, o miclio se fragmenta originando novos miclios. Alguns fungos se

    reproduzem tambm por esporulao, formando esporos, que so novas clulas

    haplides especiais dotadas de paredes resistentes.

    Na reproduo sexuada, geralmente, primeiro ocorre a plasmogamia (fuso de

    hifas), depois ocorre cariogamia (fuso dos pares de ncleos haplides, produzindo

    ncleos zigticos diplides) e em seguida os ncleos zigticos diplides se dividem por

    meiose dando origem aos esporos sexuais. Nos ascomicetos e basidiomicetos, existe

    uma fase denominada de dicariofase entre o processo de plasmogamia e cariogamia. Na

    dicariofase cada clula apresenta dois ncleos de origens diversas, um de cada hifa

    parental.

    3. Objetivo

    3.1Objetivo Geral

    Objetivou-se reconhecer microscopicamente e macroscopicamente os diferentestipos de fungos e suas caractersticas.

    3.2Objetivos Especficos

    Manusear adequadamente um microscpio ptico;

    Conhecer os principais mtodos de observao microscpica de microrganismos;

    Executar o cultivo em lmina;

    Descrever microscopicamente e macroscopicamente as caractersticas de fungos;

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    Visualizar o arranjo das estruturas e a morfologia dos fungos;

    Executar tcnica de colorao atravs de lactofenol.

    4. Procedimento experimental

    4.1Materiais

    2 lminas;

    2 lamnulas;

    2 Placas contendo BDA;

    gua destilada estril;

    Ala de inoculao em formato de L;

    Algodo hidrofbico;

    Corante lactofenol;

    Bico de Bunsen;

    Esmalte incolor;

    Papel Kraft;

    Pina; Pipeta Pasteur;

    Placa de Petri;

    Suporte de vidro em formato de V;

    Tubo de ensaio contendo fungoRizopus;

    4.2

    Mtodos

    A prtica foi realizada no laboratrio da disciplina de Microbiologia, no Instituto

    de Cincia e Tecnologia, situado na Universidade Federal do Vales do Jequitinhonha e

    Mucuri.

    Colocou-se dentro da placa de Petri o suporte de vidro em forma de V. Em

    seguida, sobre o suporte, colocou-se uma lmina e sobre a lmina colocou-se 2

    lamnulas , uma em cada extremidade da lmina, colocou-se um tufo de algodo na

    borda da placa, entre o suporte de vidro. Fechou-se a placa de Petri e embalou-a em

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    papel Kraft. Logo aps, a levou na autoclave a temperatura de 120C, presso de 1 atm

    por 15 minutos e depois, colocou-a na estufa de secagem temperatura de 70 C.

    Dentro da zona de segurana do bico de Bunsen, desembalou-se a cmara de

    microcultivo j esterilizada. Em seguida, na mesma inseriu-se sobre a lmina da cmara,um pequeno quadrado de BDA, recortado com o auxlio de uma lmina de bisturi.

    Posteriormente, fez-se a inoculao do microrganismo nos extremos do pequeno

    pedao de BDA contido dentro da cmara e colocou-se uma lamnula sobre o mesmo.

    Depois com o auxlio da pipeta Pasteur, umedeceu-se o tufo de algodo e fechou-se a

    placa. A seguir, preparou-se um inoculo em outra placa de Petri com o fungo Rhyzopus

    e consequentemente levou a cmara e esta placa para a estufa a temperatura de 30C por

    6 dias.

    Ao passar de seis dias, preparou-se uma lmina a partir da cultura desenvolvida,

    colocando uma pequena gota do corante lactofenol em uma lmina, depois com o

    auxlio de uma pina, retirou-se a lamnula que estava sobre o pedao de BDA e

    colocou-a sobre o corante. Para vedar a lmina usou-se esmalte incolor. Aps o preparo

    da lmina, levou-a ao microscpio para visualizao das estruturas do fungo Rhyzopus.

    Tambm observou-se uma lmina j preparada, que continha leveduras.

    Visualizou-se cinco fungos de gneros diferentes com auxlio de microscpios

    pticos e fez-se o desenho de cada um deles. Depois observou-se macroscopicamente

    quatro colnias de fungos preenchendo-se a ficha de cada um deles com informaes

    sobre a forma, o tamanho, a superfcie, o tipo da borda, o perfil, a elevao, a margem, a

    textura, o relevo e a pigmentao.

    5. Resultados e discusses

    A tcnica de micro cultivo em lmina apresenta uma alta eficincia na anlise e

    estudo morfolgico dos fungos, uma vez que a cultura cresce na lmina e lamnula,

    possibilitando a visualizao das estruturas que podem permanecem intactas ao retirar-

    se a lamnula cuidadosamente.

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    Aps o preparo da cmara de micro cultivo e decorrido o tempo de incubao

    desta, o crescimento fngico mostrou-se visualmente suficiente. Em seguida, com o

    auxlio da pina, retiramos a lamnula com cuidado, afim de no danificar as estruturas.

    Devido ao alto crescimento do fungo na lmina, esta foi descartada por no possibilitar

    condies de visualizao microscopicamente.

    Desta anlise foi possvel a identificao das estruturas do Aspergillus niger tais

    como vescula, conidiforo e conidisporos que se encontram na figura abaixo.

    Figura 1- Visualizao microscpica doAspergillus niger.

    Estruturas de fungos observadas microscopicamente:

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    Caractersticas observadas nas quatro colnias:

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    Interpretao

    Culturas

    1 2 3 4

    Textura ou

    consistncia Granulosa Arenoso Camura Aveludada

    Pigmentao da

    superfcie e do verso Alterada Inalterada Alterada Inalterada

    Superfcie Rugosa Fissurada Rugosa Fissurada

    Borda Regular Regular Irregular Irregular

    Topografia Pregueada Umbilicada Pregueada Convexo

    Cor da colnia Preta Marrom Verde Cinza

    Aspecto Opaco Opaco Opaco Opaco

    Pigmento Presena Presena Presena Presena

    S: Preto V: Amarelo Marrom claro S: Verde V: Amarelo Cinsa

    Restrito a colnia Difuso Restrito a colnia Difuso

    Tempo de crescimento Alto Alto Baixo Mdio

    Dimetro da colnia 5,5 cm 9 3,5 cm 7,5

    Tabela 1: Descrio macroscpica das colnias observadas em laboratrio.

    Segue abaixo, imagens das colnias citadas na tabela 1:

    Colnia 1: Colnia no identificada

    Figura 8- Frente da placa Figura 9- Verso da placa

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    Colnia 2:Placa do ar da prtica de ubiquidade.

    Figura 8- Frente da placa Figura 9- Verso da placa

    Colnia 3:Penicyllium

    Figura 8- Frente da placa Figura 9- Verso da placa

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    Colnia 4: Placa de , da prtica de ubiquidade

    Figura 8- Frente da placa Figura 9- Verso da placa

    6. CONCLUSO

    Aps realizada a prtica, pode-se concluir que macroscopicamente, mesmo com

    certa dificuldade, podemos caracterizar cada colnia de fungo presente em Placa de

    Petri. Alm disso, a execuo da mesma proporcionou uma observao microscpica

    onde visualizou-se diferentes caractersticas presentes na estrutura de fungos

    filamentosos.

    Contudo, aps caracterizadas todas as colnias, micro e macroscopicamente,

    pde-se perceber as caractersticas particulares de cada espcie, que possibilita

    diferencia-las de outras.

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    7. REFERNCIAS

    Apostila de Fungos. Disponvel em:

    . Acesso em: 09 de

    junho de 2015.

    ICB. Estudo macro e microscpico de fungos filamentosos e leveduriformes.

    Disponvel em: < http://icb.ufmg.info/mic/diaadia/wp-content/uploads/2012/10/Estudo-

    macrosc%C3%B3pico-e-microsc%C3%B3pico-de-fungos-e-leveduras.pdf>. Acesso

    em: 09 de junho de 2015.