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1 P P L L A A N N O O L L O O C C A A L L D D E E H H A A B B I I T T A A Ç Ç Ã Ã O O D D E E I I N N T T E E R R E E S S S S E E S S O O C C I I A A L L U UBERLÂNDIA - - M M G G Uberlândia Junho/09

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1

PPLLAANNOO LLOOCCAALL DDEE

HHAABBIITTAAÇÇÃÃOO DDEE

IINNTTEERREESSSSEE SSOOCCIIAALL

UUBBEERRLLÂÂNNDDIIAA -- MMGG

Uberlândia

Junho/09

2

METODOLOGIA PARA DESENVOLVIMENTO DO PLANO LOCAL

DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL DO MUNICÍPIO DE

UBERLÂNDIA

Uberlândia – MG

Junho/2009

PREFEITURA MUNICIPAL DE UBERLÂNDIA

Prefeito: Odelmo Leão

Vice-Prefeito: Aristides de Freitas

SECRETARIA MUNICIPAL DE HABITAÇÃO

Secretário: Felipe José Fonseca Attiê,

Coordenação Geral: Wladimir Fernandes de Rezende

Equipe Técnica:

Gustavo de Almeida Maia – Arquiteto

Leonardo Pereira Reis – Engenheiro

Alexandre Custódio Pereira – Advogado

Ângela Aparecida Prado – Assistente Social

Neuza Freitas Comotti – Assistente Social

Cibele Generoso Nunes da Silveira – Assistente de Apoio Administrativo

Mirella Almeida Queiroz – Assistente de Apoio Administrativo

Alessandro Marques de Araújo – Assessor Técnico

Doca Mastroiano de Mendonça Alves – Vereador - representante do Conselho do

Fundo Municipal de Habitação

Davi de Tomaz Neto – Associação dos Engenheiros

3

SUMÁRIO

1- Introdução .............................................................................................................4

1.1 – Breve Histórico ...........................................................................................4

1.2 - Conceito do Plano ........................................................................................5

2 - Estruturas de coordenação e organização dos trabalhos ...................................... 12

3 – Identificação das atribuições e responsabilidades da equipe de trabalho municipal 14

4 - Atribuições e responsabilidades dos consultores ................................................. 16

5 - Procedimentos para execução das etapas e produtos ........................................... 20

ETAPA 1: Proposta Metodológica ............................................................... 20

ETAPA 2: Diagnóstico Estratégico .............................................................. 21

ETAPA 3: Estratégia de Ação ...................................................................... 21

5.1 - Fontes Consultadas ..................................................................................... 22

6 - Estratégia de Comunicação ................................................................................. 23

6.1 - Mobilização e participação da população .................................................... 23

6.2 - Identificação dos diferentes atores sociais ................................................... 27

7 - Publicidade, divulgação e mecanismos de participação popular e acesso às

informações ............................................................................................................. 31

7.1 - Formas de Publicidade ................................................................................ 31

7.2 - Equipe de divulgação e convocação ............................................................ 33

7.3 - Mecanismos de Participação da Sociedade .................................................. 34

7.4 - Acesso às informações ................................................................................ 35

8 - Demonstrar cronograma de eventos de discussão com a sociedade, com mapeamento

das atividades ........................................................................................................... 35

9 - Identificar os prazos e custos estimados para as três etapas e produtos do PLHIS 38

10 - Identificar as forma de articulação com outros programas e ações ..................... 40

11 – Elaboração ....................................................................................................... 41

ANEXOS ................................................................................................................ 42

ANEXO A ............................................................................................................... 43

Identificação dos diversos Atores Sociais do Município de Uberlândia ................ 43

Identificação das Associações de Bairro do Município de Uberlândia .................. 51

ANEXO B ............................................................................................................... 53

Formulário da Pesquisa ....................................................................................... 53

ANEXO C ............................................................................................................... 54

Atores Sociais convidados para a Reunião em 17/06/09 ...................................... 54

ANEXO D ............................................................................................................... 55

Atas, Listas de Presença e Fotos .......................................................................... 55

1) Introdução

4

Os trabalhos do Plano Local de Habitação de Interesse Social (PLHIS) de

Uberlândia desenvolvem-se tendo como suporte o manual de orientações operacionais

no âmbito da ação de apoio à elaboração dos Planos Locais, a Política Nacional de

Habitação, o Plano Nacional de Habitação, bem como a Política Habitacional do

município.

A proposta metodológica do Plano de Habitação de Interesse Social do

Município de Uberlândia foi realizada sob as orientações constantes destes documentos,

assim como, pelos pontos tratados no termo de referência firmando entre a Prefeitura e

o Ministério das Cidades e a CAIXA.

Nesta estão contidas as orientações que vão nortear os procedimentos para

realização das etapas posteriores, assim como, estabelecer as atividades a serem

executadas para o desenvolvimento do PLHIS. A metodologia e o cronograma de

execução também estão relacionados nas etapas posteriores demonstrando a forma e o

tempo de elaboração do PLHIS do Município de Uberlândia.

1.1) Breve Histórico

A extinção do Banco Nacional de Habitação (BNH), em 1986, resultou em uma

desarticulação dos entes federativos (União, Estados e Municípios) na condução da

política habitacional brasileira levando a perda da capacidade decisória e a redução

significativa dos recursos para investimento habitacional.

Em 2003, com início do Governo Lula, foi criando o Ministério das Cidades,

que ficou responsável por desenvolver uma política nacional de habitação, realizando

mudanças no quadro de desenvolvimento urbano do país. A partir deste objetivo, criou

o Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social (SNHIS) que tem como principal

função articular, compatibilizar, acompanhar e apoiar à atuação das instituições e órgãos

que desempenham funções no setor de habitação de interesse social, promovendo o

acesso à moradia digna para todos.

5

Para implementar o SNHIS, prefeituras e governos de estado realizaram a adesão

ao SNHIS, na qual se comprometem a constituir o Fundo Municipal de Habitação de

Interesse Social e seu Conselho Gestor, além da elaboração do próprio Plano Local de

Habitação de Interesse Social – PLHIS. Portanto, o PLHIS é um dos instrumentos de

implementação do Sistema, promovendo o planejamento das ações no setor habitacional

de forma a garantir a integração dos três níveis de governo (União, Estados e

municípios) e promover o acesso à moradia digna.

1.2) Conceito do Plano

O Plano Local de Habitação de Interesse Social é um instrumento político-

administrativo que implementa programas, metas e ações com o objetivo de promover o

planejamento das ações do setor habitacional no intuito de viabilizar acesso à moradia

digna e melhor qualidade de vida, prioritariamente para as famílias de baixa renda

(inferior a 3 salários mínimos).

Na elaboração do Plano serão utilizados os seguintes princípios:

I – direito à moradia, enquanto um direito humano, individual e coletivo, previsto na

Declaração Universal dos Direitos Humanos e na Constituição Brasileira de 1988;

II – moradia digna como direito e vetor de inclusão social, garantido padrão mínimo de

habitabilidade, infra-estrutura, saneamento ambiental, mobilidade, transporte coletivo,

equipamentos, serviços urbanos e sociais;

III – compatibilidade e integração das políticas habitacionais federal, estadual, do

Distrito Federal e municipal, bem como das demais políticas setoriais de

desenvolvimento urbano, ambientais e de inclusão social;

6

IV – função social da propriedade urbana, buscando implementar instrumentos de

reforma urbana a fim de possibilitar melhor ordenamento e maior controle do uso do

solo, de forma a combater a retenção especulativa e garantir acesso à terra urbanizada;

V – questão habitacional como política de Estado, uma vez que o poder público é agente

indispensável na regulação urbana e do mercado imobiliário, na provisão da moradia e

na regularização de assentamentos precários, devendo ser, ainda, uma política pactuada

com a sociedade e que extrapole um só governo; e

VI – gestão democrática com participação dos diferentes segmentos da sociedade,

possibilitando controle social e transparência nas decisões e procedimentos;

VII – planejamento do desenvolvimento da cidade, da distribuição espacial da

população e das atividades econômicas, de modo a evitar e corrigir as distorções do

crescimento urbano.

Estes são princípios amplamente aceitos e difundidos pela Constituição

Brasileira e devem balizar as atividades de coleta e análise de dados para elaboração do

diagnóstico estratégico e participativo. E por meio deste orientar quais ações devem ser

definidas estratégicas para superação do déficit habitacional. Para tanto, devem ser

consideradas as seguintes diretrizes orientadoras:

I – prioridade para planos, programas e projetos habitacionais para a população de

menor renda, articulados no âmbito federal, estadual, do Distrito Federal e municipal;

II – utilização prioritária de incentivo ao aproveitamento de áreas dotadas de infra-

estrutura não utilizadas ou subutilizadas, inseridas na malha urbana;

III – utilização prioritárias de terrenos de propriedade do Poder Público para a

implementação de projetos habitacionais de interesse social;

7

IV – sustentabilidade econômica, financeira e social dos programas e projetos

implementados;

V – incentivo à implementação dos diversos institutos jurídicos que regulamentam o

acesso à moradia, previstos no Estatuto da Cidades e outros;

VI – incentivo à pesquisa, incorporação de desenvolvimento tecnológico e de forma

alternativas de produção habitacional;

VII – adoção de mecanismos de acompanhamento e avaliação e de indicadores de

impacto social das políticas, planos e programas;

VIII – observar mecanismos de quotas para idosos, deficientes e famílias chefiadas por

mulheres dentre o grupo identificado como o de menor renda;

O município de Uberlândia, por meio da Lei Complementar Nº 245, de 30 de

novembro de 2000 que dispõe sobre o Parcelamento e Zoneamento do Uso e Ocupação

do Solo do Município de Uberlândia, apresenta em seu Art. 5° a definição de habitação

de interesse social, especificando que estas compreendem as edificações construídas

através dos setores especiais de habitação social. De acordo com o ANEXO VI - Tabela

1 - Quadro de adequação dos Usos às Zonas - a Habitação de Interesse Social (H4) foi

aprovada nas SVA, SVC, ZR2, ZT.

O art. 5° desta mesma lei apresenta ainda a definição de “setor especial de

habitação social” que é uma espécie de parcelamento do solo acompanhado da

construção da habitação popular, dos equipamentos sociais de educação, saúde, creche e

com infra-estrutura simplificada, conforme especifica o Plano Diretor.

O Plano Diretor do município de Uberlândia, aprovado pela Lei Complementar

nº 432, de 19 de outubro de 2006, estabelece as diretrizes da política habitacional do

município de Uberlândia, bem como as ações de desenvolvimento da política

8

habitacional no Município de Uberlândia (Capítulo VIII, Seção VII, Art. 41 e Art.42),

as quais encontram-se listadas a seguir

Segundo o art.41 são diretrizes da política habitacional, município de

Uberlândia:

Facilitar a obtenção de moradias para famílias em diferentes situações

sócio-econômicas, com prioridade àquelas que mantenham pessoas com

deficiências, idosos ou aposentados, filhos menores ou dependentes, mulheres

chefes de família, com a garantia de acesso aos programas de pós-ocupação;

Efetivar convênios e parcerias com instituições públicas e privadas, de

forma a dinamizar alternativas de acesso à moradia para a população que dela

necessite, em conformidade aos critérios estabelecidos na legislação pertinente;

Estruturar o Fundo Municipal da Habitação e destinar seus recursos para

programas de interesse social;

Viabilizar parcerias de assistência técnica gratuita com entidades para o

desenvolvimento de programas de interesse social, auto construção e

regularização;

Propor diversidade de tipologias arquitetônicas, tecnológicas,

urbanísticas, visando melhor qualidade de vizinhança e redução dos custos das

áreas urbanizadas.

No Plano Diretor ainda foram definidas as seguintes ações de desenvolvimento

da política habitacional no Município de Uberlândia:

Buscar adequação de prestações compatíveis com a renda dos

beneficiários mediante enquadramento em Programas Habitacionais;

Estudar áreas para a construção de habitações de interesse social,

mediante enquadramento nos programas vigentes;

9

Propor alternativas de infra-estrutura e sistemas construtivos, assim como

de equipamentos sociais e urbanos que venham a atender, em sua área de

abrangência, às famílias contempladas pelos programas habitacionais;

Promover e manter parcerias com os programas habitacionais

desenvolvidos pela Caixa Econômica Federal, órgãos e entidades

governamentais e não governamentais, desde que em consonância com o

Programa Municipal de Habitação;

Promover a integração dos programas habitacionais nos âmbitos

municipal, estadual e federal, com vistas a unir esforços para minimizar o

déficit;

Destinar os recursos oriundos do Fundo Municipal de Habitação para a

implementação de programas habitacionais para a população de baixa renda;

Concentrar esforços no atendimento aos segmentos da população cuja

renda não permita acesso financiamento em outras instâncias;

Estudar alternativas de assistência técnica para programas de interesse

social;

Propor nos projetos habitacionais a variação de tipologias arquitetônicas

e urbanísticas, de acordo com as parcerias e convênios realizados, de modo a

integrar a implantação ao perfil e às características naturais de cada área;

Promover o cadastramento de áreas em situação de risco e propor

medidas de regularização;

Estabelecer programas com os municípios da região visando estabelecer

políticas de ação comum para a instalação nos respectivos territórios, de

populações carentes e diminuição de fluxos migratórios desordenados.

10

No caso das Zonas Especiais de Interesse Social – ZEIS (Capítulo XI, Art. 79)

estas são regiões urbanas, delimitadas pelo Poder Público Municipal, onde é permitido,

o estabelecimento de padrões de usos e ocupação diferenciados da legislação em vigor,

fixados em Plano Urbanísticos próprio.

Estabelece ainda os critérios para a delimitação das Zonas Especiais de Interesse

Social (Art.81):

Deverá ser elaborado um Plano Urbanístico próprio para cada área

urbana caracterizada com ZEIS.

O processo de elaboração deste plano deverá ser participativo, de acordo

com o estabelecimento na presente Lei, e ser acompanhado pelo Conselho

Municipal do Plano Diretor.

Poderão ter prioridade para a aplicação de ZEIS, nos termos da legislação

específica, os loteamentos irregulares.

A Lei orgânica de Uberlândia estabelece que compete ao Poder Público formular

e executar política habitacional visando a ampliação da oferta de moradia destinada,

prioritariamente, à população de baixa renda, bem como à melhoria das condições

habitacionais (Art. 134). Neste caso o Poder Público atuará:

I - na oferta de habitação e de lotes urbanizados, integrados à malha

urbana existente;

II - na implantação de programa para redução do custo de materiais de

construção;

III - no incentivo a cooperativas habitacionais;

11

IV - na urbanização e regularização fundiárias e titulação de loteamentos

clandestinos de áreas ocupadas em regime de posse ou em condição de sub-habitação;

V - na assessoria, à população, em matéria de usucapião urbano.

O Poder Público poderá promover licitação para execução de conjuntos

habitacionais ou loteamentos com urbanização simplificada, ficando assegurada a

destinação exclusiva àqueles que não possuam imóveis (Art.135).

Esta lei estabelece ainda que a política habitacional do Município será executada

por órgão ou entidade específicos da administração pública, a quem compete a gerência

do Fundo Habitacional Popular (Art. 136).

2) Estruturas de coordenação e organização dos trabalhos

O Presente trabalho inclui todos os setores que atuam diretamente na área

habitacional, em especial a Secretaria Municipal de Habitação, a qual tem como

finalidade planejar, coordenar, executar, controlar, implementar e avaliar as atividades

da política habitacional do Município, em conjunto com a Secretaria de Planejamento

Urbano, Secretaria de Desenvolvimento Social e Trabalho, contando ainda com a

participação de representantes da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo,

Secretaria de Comunicação Social e Secretaria de Trânsito e Transportes.

A proposta inicial colocada para a coordenação dos trabalhos foi a criação de um

grupo intersetorial e multidisciplinar formado por diversos agentes da Prefeitura e da

Sociedade, tendo como proposta que a Secretaria de Habitação seja o órgão articulador

e coordenador de todas as ações, apoiado pela equipe técnica e representantes de demais

secretarias.

12

Para o sucesso da gestão participativa, é necessário a articulação e trabalho

conjunto de todos os envolvidos de forma a racionalizar e potencializar os recursos

disponíveis.

A estrutura de Coordenação e organização dos trabalhos foi definida da seguinte

forma:

Agente Ação Descrição

Secretaria de

Habitação

Coordenação Realizar a coordenação de todas as

atividades, apoiar e fiscalizar as

atividades desenvolvidas pela

Consultoria.

Consultoria Mediar os agentes,

capacitar os técnicos,

materializar as

demandas.

Realizar a capacitação, mediar os

eventos e elaborar o PLHIS.

Demais Secretarias Cooperar com

informações e dados.

Opinar e participar dos

eventos

Fornecer informações e dados

relevantes. Apresentar propostas e

deliberar nas decisões.

Sociedade Participar, opinar e

deliberar

Comparecer aos eventos, sendo

ativos e participativos nos mesmos.

Contribuir para identificação de

necessidades e busca de soluções.

As atividades acima definidas serão realizadas por meio de reuniões técnicas e

participativas, assim como, por meio de visitas de campo aos bairros. As primeiras serão

realizadas, preferencialmente, na sala de reunião da Secretaria Municipal de Habitação

de Uberlândia. As segundas serão realizadas, a princípio, em 8 bairros da cidade (Centro,

Santa Mônica, Luizote de Freitas, Roosevelt, Morumbi, São Jorge, Shopping Park e

Canaã) em locais a serem definidos, devendo ser preferencialmente em: Igrejas, Salão

13

Comunitário, Clubes, Escolas, entre outros. As visitas de campo serão realizadas em

conjunto com a equipe técnica. Todas essas atividades estão pré-agendadas para

acontecer conforme o cronograma do item 8.

3) Identificação das atribuições e responsabilidades da equipe de trabalho

municipal;

O município de Uberlândia mantém em seu quadro técnico, profissionais aptos a

serem capacitados de forma a atender as definições existentes no manual de orientação,

e nas diretrizes de Elaboração e Implantação dos Planos Locais de Habitação de

Interesse Social.

A equipe técnica do município de Uberlândia é formada por profissionais de

diferentes áreas de atuação de forma a atender as exigências do plano. Os membros que

compõem a equipe técnica, bem como sua área de atuação encontram-se especificados

abaixo.

Wladimir Fernandes de Rezende – Coordenador Geral da Equipe Técnica (Assistente

Técnico da Secretária de Habitação)

Gustavo de Almeida Maia – Arquiteto

Leonardo Pereira Reis – Engenheiro

Alexandre Custódio Pereira – Advogado

Ângela Aparecida Prado – Assistente Social

Neuza Freitas Comotti – Assistente Social

Cibele Generoso Nunes da Silveira – Assistente de Apoio Administrativo

Mirella Almeida Queiroz – Assistente de Apoio Administrativo

Alessandro Marques de Araújo – Assessor Técnico

Doca Mastroiano de Mendonça Alves – Vereador - representante do Conselho do

Fundo Municipal de Habitação

Davi de Tomaz Neto – Associação dos Engenheiros

14

Em todas as etapas de execução do PLHIS, é de suma importância a participação

da sociedade. Cabe à consultoria, o papel de mediador dos diversos e difusos interesses

envolvidos, ficando com a Secretaria Municipal de Habitação a responsabilidade global

sobre o trabalho, com enfoque nas tarefas relacionadas à articulação da população

envolvida e dos setores sociais e instituições da comunidade, assim como contribuir no

desenvolvimento da metodologia, prover meios para a discussão dos temas e, auxiliar a

equipe técnica na etapa do diagnóstico. Ainda cabe a esta, a avaliação e validação dos

produtos entregues pela Consultoria relacionados a cada etapa do trabalho, bem como

encaminhar estes para o Ministério das Cidades por meio da CAIXA.

As atribuições da equipe técnica municipal incluem as seguintes atribuições:

• Contribuir na elaboração da metodologia;

• Realizar em conjunto com a Consultoria a coleta de dados;

• Apoiar e acompanhar a elaboração do texto básico dos itens do diagnóstico;

• Participar ativamente das reuniões participativas;

• Contatar todos os representantes da sociedade de forma a motivá-los a participar

dos eventos programados;

A equipe técnica tem ainda o papel fundamental de estabelecer um elo entre a

Consultoria, as demais Secretarias da Prefeitura, e os atores sociais que possuem outras

informações fundamentais para a realização do diagnóstico estratégico participativo.

Abaixo segue um quadro que demonstra essas demandas:

15

4) Atribuições e responsabilidades dos consultores

A Consultoria tem como atribuições o papel de mediador e facilitador das ações

emergentes da própria comunidade nos eventos realizados. Tem ainda o papel de

realizar estudos, pesquisas, e elaborar todos os documentos necessários, bem como o

PLHIS, de acordo com as Leis, Normas, Estatuto da cidade, Resoluções pertinentes.

Além disto, é responsável pelas formas de mobilização, divulgação e apoio à

participação da sociedade civil.

Uma das principais atribuições é ressaltar o papel social e de qualidade de vida

da habitação de interesse social que envolve um conceito mais amplo de moradia

relacionado ao bem estar social, integrando as demais políticas do município e inserida

como espaço de desenvolvimento da cidade.

A Consultoria se responsabilizará, integral e diretamente, pelo levantamento de

dados e formulação dos produtos contratados; pelo fiel cumprimento à metodologia de

16

implementação; e pelo gerenciamento de todos os aspectos técnicos necessários ao

desenvolvimento do trabalho.

Abaixo o quadro dos profissionais da Consultoria Qualass envolvidos na

elaboração do PLHIS:

CONSULTORES FUNÇÃO ATIVIDADES

Leonardo Borges

Veloso

Coordenação

Geral

- Garantir o relacionamento institucional da

empresa com o cliente;

- Elaborar a documentação (ofícios, planos,

pautas, metodologias) necessária para

comunicação entre a empresa e o cliente;

- Dirigir e organizar a movimentação dos

trabalhos junto aos clientes;

- Avaliar e orientar os trabalhos realizados pelo

Coordenador Técnico;

- Realizar as reuniões técnicas iniciais assim como

o seminário técnico;

- Organizar as atividades de produção de conteúdo

técnico;

Leonardo Brant Consultor

Econômico e

Coordenador

de Campo

- Executar e coordenar as pesquisas de dados

econômicos, sociais e geográficos;

-Coletar as principais informações para elaboração

dos Relatórios referentes as 3 etapas do PLHIS:

Proposta Metodológica, Diagnóstico Estratégico e

Estratégias de Ação;

-Realizar e participar de todas as reuniões e visitas

técnicas realizadas no Município;

-Apoiar o Assistente Técnico na elaboração das

Atas de todas as reuniões participativas e visitas

técnicas;

- Identificar as informações do município sobre os

programas e ações, recursos para financiamento,

condições institucionais e administrativas, e

marcos regulatórios e legais;

-Elaborar em conjunto com o Coordenador

Técnico as etapas 1 e 2 do relatórios e concluir

sobre as estratégias de ação e atividades

relacionadas a etapa 3;

Carlos Silveira Coordenador

Técnico

- Gerenciar todas as atividades da equipe de

campo, tais como: garantir a presença da equipe

na data marcada, gerenciar as atividades dos

integrantes da equipe, realizar relatório de todas as

17

visitas técnicas, organizar o material necessário

para realização das visitas (máquina fotográfica,

lista de presença, projetor, etc), entre outras;

- Verificar e gerenciar com o município as formas

de comunicação que serão utilizadas para

divulgação do PLHIS;

- Coletar todas as informações para elaboração dos

Relatórios referentes às 3 etapas do PLHIS:

Proposta Metodológica, Diagnóstico Estratégico e

Estratégias de Ação;

- Realizar pesquisas sobre: programas e ações,

recursos para financiamento, condições

institucionais e administrativas, e marcos

regulatórios e legais;

- Elaborar em conjunto com o Economista as

etapas 1 e 2 do relatórios e concluir sobre as

estratégias de ação e atividades relacionadas a

etapa 3;

Janine Moulin Consultor

Arquiteto

- Apoiar na elaboração do histórico habitacional

do município;

-Identificar as necessidades habitacionais,

principalmente quanto ao déficit habitacional atual

e cálculo do déficit habitacional futuro;

- Avaliação dos aspectos fundiários do município;

-Avaliar em conjunto com o Economista e a

Assistente Social as características do contingente

populacional que demanda investimentos

habitacionais;

- Identificar e avaliar as ofertas habitacionais do

município;

- Avaliar a oferta e disponibilidade do Solo

Urbano para a população de baixa renda;

-Identificar as áreas onde existam assentamentos

ou moradias de baixa renda de acordo com a

seguinte tipologia: Favelas, Conjuntos

Habitacionais, Comunidades Tradicionais,

Cortiços, Remanescentes de Quilombos;

- Diagnosticar e propor junto com o Economista e

o Assistente Técnico a necessidade de infra-

estrutura física futura;

- Elaborar o relatório junto com o Assistente

Técnico;

- Contribuir em conjunto com a equipe para a

elaboração das estratégias de ações para superação

do déficit habitacional (Diretrizes, objetivos e

ações);

18

Gustavo Leite e

Graziela de Paula

Assistente

Técnico

- Realizar as pesquisas de dados econômicos,

sociais e geográficos sob a orientação do

Economista e da Assistente Social;

- Participar das reuniões participativas do PLHIS;

- Acompanhar e apoiar na elaboração do relatório

técnico do Engenheiro ou Arquiteto;

-Acompanhar diariamente as informações

relacionadas no PLHIS na mídia e no site do

Ministério das Cidades;

Glaucione Vieira ,

Nathália Pires e

Rafael Leite.

Estagiários - Realizar pesquisas sobre o tema de Habitação de

Interesse Social;

- Elaborar as Atas das reuniões participativas em

conjunto com o Economista;

- Entender sobre a Metodologia de Elaboração do

PLHIS;

- Compilar as informações (relatórios e pesquisas)

oriundas das atividades da equipe técnica nos

relatórios que descrevem as etapas do Plano;

A equipe diretamente envolvida ainda conta com o apoio dos professores: Dra

Rossella Rossetto – PMSP, Instituto Via Pública e Coordenadora Técnica Adjunta da

consultoria do Plano Nacional de Habitação e o Arq. Anderson Kazuo Nakano –

Instituto Polis, doutorando da Unicamp e consultor do Plano Nacional de Habitação.

Além destes, está sendo firmada uma parceria com a Faculdade de Arquitetura e

Urbanismo por meio da profa. Flávia Belerini, e com a Faculdade de Geografia por

meio das professoras Dra. Marlene Colesanti e Dra. Beatriz Ribeiro.

5) Procedimentos para execução das etapas e produtos

A elaboração do PLHIS consiste em 3 (três) etapas, de forma a contemplar o

Termo de Referência e possibilitar o envolvimento e controle dos serviços por parte da

Caixa Econômica Federal, Prefeitura Municipal, população e instituições, sendo as

seguintes:

Etapa I – Proposta Metodológica;

Etapa II – Diagnóstico;

19

Etapa III – Estratégias de ação;

Os participantes terão envolvimento em todas as etapas do processo de forma

primordial, já que para a reunião de dados e informações se faz necessário a presença

efetiva dos agentes participantes.

Todas as etapas do trabalho envolvendo a comunicação entre a consultoria e a

equipe técnica serão realizados por e-mail, contato telefônico, contato pessoal ou por

ofícios. A comunicação interna entre agentes públicos e sociais serão realizados

prioritariamente por meio do ofício, ressaltando-se todo o comprometimento com a

participação nas reuniões.

ETAPA 1: Proposta Metodológica

Trata-se de uma etapa obrigatória e estruturadora, que norteia os procedimentos

a serem adotados em cada uma das etapas posteriores, contendo:

a) Definição do método de trabalho;

b) Formação da equipe técnica;

c) Reuniões de coordenação com a equipe técnica visando à elaboração da

metodologia;

d) Reunião participativa com representantes da sociedade para apresentação da

metodologia, da equipe técnica e consultores;

e) Validação do cronograma geral;

f) Validação da metodologia;

g) Publicar a portaria com a composição da equipe;

h) Elaborar texto para a divulgação das atividades do PLHIS;

i) Divulgar as ações realizadas no site da Prefeitura e diário oficial;

ETAPA 2: Diagnóstico Estratégico

20

Esta etapa será composta pelos seguintes itens:

a) Reunião participativa para treinamento e desenvolvimento dos itens do

diagnóstico;

b) Avaliar os dados disponíveis pela Prefeitura e órgãos de governo;

c) Análise da documentação legal e institucional;

d) Análise dos programas vigentes na produção da Habitação do Município e na

regularização de áreas ocupadas e loteamentos irregulares e clandestinos;

e) Reunião participativa para validação do diagnóstico;

f) Elaboração do conteúdo do diagnóstico;

ETAPA 3: Estratégia de Ação

a) Definição das diretrizes e objetivos;

b) Demonstração das metas e indicadores com a equipe técnica;

c) Demonstração dos programas, ações e fontes de recursos;

d) Definição dos mecanismos de monitoramento e avaliação;

e) Elaboração das Estratégias de Ações;

f) Reunião Participativa para aprovação das Estratégias de Ação;

5.1) Fontes Consultadas:

Os seguintes documentos, dados e informações mínimas pertencentes à

administração municipal constituem fontes de referência para a realização dos trabalhos:

- Déficit Habitacional do Brasil/ Fundação João Pinheiro, Centro de Estatística e

Informações. 2. ed. – Belo Horizonte, 2005.

- Déficit habitacional no Brasil 2006/ Ministério das Cidades, Secretaria Nacional de

Habitação. – Brasília, 2008. 98p.

21

- Política Habitacional e a Integração Urbana de Assentamentos precários – Parâmetros

Conceituais, técnicos e metodológicos./ Ministério das Cidades, Secretaria Nacional de

habitação. – Brasília – DF, 2008.

- Guia de Adesão ao Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social – SNHIS/

Ministério das Cidades – Secretaria Nacional de Habitação - abril 2008.

- CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - COTS – Caderno de Orientação Técnico Social

Programas Setor Público – Mar 2004. Disponível em

https://webp.caixa.gov.br/urbanizacao/publicacao/texto/programa/Cots_setor_publico.p

df, acessado em 16/03/09.

- Manual para Apresentação de Propostas Exercícios – 2008/2011 – Ministério das

Cidades – Secretaria Nacional de Habitação. Disponível em www.cidades.gov.br,

acessado em 13/04/09.

- Ministério das Cidades – www.cidades.gov.br

- Caixa Econômica Federal – www.caixa.gov.br

- Mapa Urbano Básico de Uberlândia

- Manual do PLHIS

- Acervo da Prefeitura Municipal

6) Estratégia de Comunicação

A elaboração de um Plano Local de Habitação de Interesse Social (PLHIS) em

um município é um grande desafio porque pressupõe a disseminação de diversas

atividades que necessitam de participação popular, sendo necessária uma estratégia de

comunicação, para garantir o envolvimento dos atores.

A comunicação do Plano será realizada em conjunto com a Secretaria Municipal

de Habitação que solicitará apoio da Secretaria Municipal de Comunicação. A produção

do material da campanha de comunicação assim como do material publicitário será

responsabilidade da Secretaria Municipal de Habitação em conjunto com a Consultoria

22

que ficará responsável pela sua divulgação. Os releases para imprensa sobre as reuniões

e atividades desenvolvidas são de responsabilidade da Secretaria Municipal de

Comunicação, mas também tem o apoio da Consultoria.

6.1) Mobilização e participação da população:

A participação popular pode ser definida como um processo organizado, coletivo,

inclusivo, caracterizado pela existência de uma variedade de atores, atividades e graus

de compromisso, orientado por valores e objetivos integrados e cuja execução

possibilita transformações comunitárias e individuais.

Neste sentido, a mobilização social envolve um conjunto de intenções

direcionadas a um propósito determinado que visa uma transformação na realidade e

nos rumos e acontecimentos da sociedade. A partir da discussão e do debate, o problema

pode ser delimitado e compartilhado entre os cidadãos possibilitando que estes sejam

co-responsáveis e envolvam-se na tentativa de solucioná-lo, propiciando-se assim o

controle social. Este não implica na retirada da função estatal, mas sim garante que a

própria sociedade tenha acesso aos instrumentos disponíveis no Estado e que possa ser

ativa na busca de soluções.

Contudo é importante ressaltar que para ocorrer a efetivação do controle social é

preciso mobilizar a população à participação. Esta mobilização se dá por meio da

sensibilização popular, destacando-se as necessidades da comunidade. Neste caso o que

fica eminente é o sonho de adquirir uma casa, próprio das camadas populacionais de

baixa renda. Sendo assim, utiliza-se do interesse habitacional para impulsionar a

mobilização e consequentemente a participação popular na definição do PLHIS.

A participação será motivada pela estrutura do plano e desenvolvida por meio

das reuniões participativas, sob a forma de apresentações, oficinas e dinâmicas, com

objetivo de discussão, avaliação e proposição quanto à Política Habitacional. A primeira

reunião participativa ocorreu no dia 17/06 às 19 hs, sendo 119 entidades oficialmente

23

convidadas. Nesta foi realizado uma pesquisa enfatizando os principais pontos da

proposta metodológica. Segundo a mesma, 65% das pessoas presentes acreditam que a

participação popular é importante para a formação do PLHIS e 96,15% pretendem

participar das reuniões, conforme gráficos abaixo:

24

As reuniões participativas terão objetivos distintos de acordo com a etapa em

questão. Assim, na etapa I (Proposta Metodológica), objetiva-se envolver a população

na elaboração do Plano e nivelar informações sobre o PLHIS, o PNH e o SNH, bem

como pactuar mecanismos de participação da comunidade e de acesso à informação.

Já na etapa II (Diagnóstico), objetiva-se despertar a percepção da população para

problemas urbanos e habitacionais do município de Uberlândia e divulgar as

informações produzidas nesta etapa. Considera-se assim que o nivelamento de

informações, bem como a construção de uma leitura comum de problemas prioritários

são estratégias fundamentais para viabilizar o processo de tomada de decisões na etapa

seguinte.

Por fim, na etapa III (Estratégia de Ação), objetiva-se pactuar propostas, ações

prioritárias e metas de intervenção para o município de Uberlândia.

A construção da Proposta Metodológica foi o primeiro passo no sentido de

realizar a mobilização e participação popular. Foram realizadas 4 (quatro) reuniões

25

técnica com a Prefeitura para elaboração da proposta, 1 (uma) reunião técnica com

representantes da sociedade civil (Sinduscon, CAIXA – não compareceu, ONG Ação

Moradia, CREA, Ministério Público – não compareceu e SECOVI), 1 (uma) reunião

técnica com as Secretarias da Prefeitura envolvidas no PLHIS e 1 (uma) reunião

participativa com 50 pessoas no auditório da Prefeitura Municipal de Uberlândia, onde

em torno de 80% das pessoas representavam alguma entidade privada ou pública.

De acordo com a pesquisa realizada no dia 17/06/2009 no auditório da Prefeitura

Municipal de Uberlândia, 88% das pessoas presentes entenderam a metodologia do

PLHIS, conforme gráfico abaixo:

6.2) Identificação dos diferentes atores sociais

Os atores sociais configuram-se como um importante meio de aproximação entre

a equipe técnica/consultoria e a população, já que possuem a vivência dos principais

problemas da comunidade e maior confiança para realizar o debate em torno das

necessidades relacionadas à Habitação.

26

A partir de um trabalho inicial de identificação dos diversos atores sociais do

município pela equipe técnica, foram relacionados atores sociais, tais como: Associação

de Moradores, Casas Filantrópicas, Fundações Sociais, Casas de Apoio, Clubes de

Serviços, Associações Comunitárias e ONGs. Destas entidades, foram avaliadas quais

estavam efetivamente funcionando e deveriam ser convocadas para uma reunião de

esclarecimento acerca do Plano de Local de Habitação de Interesse Social (PLHIS).

Após este momento, serão identificadas aquelas que estão relacionadas à habitação de

interesse social ou que representam moradores de áreas de interesse social e que devem

participar mais ativamente das discussões para formação do PLHIS.

Abaixo segue a descrição de alguns dos atores sociais identificados em

Uberlândia:

Associações de moradores - entendidas como espaços comunitários do

povo de base, tendo como objetivo a centralização dos problemas estruturais, de

segurança, educacionais, de saúde, entre outros que ocorre no bairro. Através de

um representante eleito pelos moradores, estes problemas são levados ao

conhecimento do poder executivo municipal e solicitadas as necessárias

providências;

Casas Filantrópicas - entidades que prestam serviço à sociedade,

principalmente as pessoas mais carentes e que não possuem como finalidade a

obtenção de lucro;

ONGs - são associações do terceiro setor, da sociedade civil, que se

declaram com finalidades públicas e sem fins lucrativos, que desenvolvem

ações em diferentes áreas e que, geralmente, mobilizam a opinião pública e o

apoio da população para modificar determinados aspectos da sociedade.

A relação dos atores sociais identificados inicialmente no município de

Uberlândia encontra-se no anexo A.

27

Segundo pesquisa realizada na reunião participativa do dia 17/06/2009 às 19 hs

do auditório da Prefeitura Municipal de Uberlândia, os atores sociais que compareceram

a essa primeira reunião foram identificados da seguinte forma:

a) Sexo:

b) Faixa Etária:

28

c) Escolaridade:

d) Renda Familiar:

29

e) Tipo de Domicílio:

30

A análise dos dados permite concluir que os atores sociais envolvidos na reunião

do dia 17/06/2009 e que foram alvos da pesquisa tem o perfil de sexo bem balanceado

sendo metade dos participantes homens e a outra metade mulheres, na faixa etária

predominantemente adulta (35 a 59 anos), na maioria (77%) com no mínimo o ginásio

completo, renda de 0 a 3 salários mínimos (75%) e moradia própria (73%).

7) Publicidade, divulgação e mecanismos de participação popular e acesso

às informações.

7.1) Formas de Publicidade:

A forma de publicidade das ações será realizada por meio de um plano de mídia

elaborado em parceria com a Secretaria Municipal de Comunicação e aprovado pela

coordenação da equipe técnica junto com o Secretário de Habitação.

Os materiais publicitários terão a função de divulgação dos eventos e informes

sobre o plano, distribuídos nas associações comunitárias, equipamentos públicos, locais

com concentração de pessoas, internamente na Prefeitura e nos eventos programados.

A sugestão a ser discutida e aprovada envolve as seguintes mídias:

Cartazes, faixas e panfletos;

Matérias e entrevistas nas rádios;

Matérias e notícias disponibilizadas no site da Prefeitura Municipal de

Uberlândia, www.uberlandia.mg.gov.br

• Intranet e e-mails;

• Chamadas de televisão;

• Outdoors, Busdoors e Ponto de Ônibus;

• Carro e Bicicleta de som;

• Banners eletrônicos;

31

• Reuniões comunitárias participativas;

As divulgações das reuniões técnicas e participativas para a elaboração da

proposta metodológica foram feitas com a sociedade civil organizada por meio

eletrônico e telefônico. Para a população em geral foi realizado divulgação por meio de

release para imprensa pela Secretaria Municipal de Comunicação (SECOM) para os

principais canais de mídia da cidade, além da divulgação no site da Prefeitura. Segundo,

a pesquisa realizada no dia 17/06/2009 na reunião participativa no auditório da

Prefeitura Municipal de Uberlândia, existem 4 (quatro) formas preferidas de divulgação

das ações do PLHIS, conforme o gráfico abaixo:

7.2) Equipe de divulgação e convocação:

A equipe de divulgação e convocação será composta por Servidores da

Secretaria de Habitação, lideranças comunitárias, conselheiros e consultores da Qualass

Consultoria Ltda., devendo ainda ser definido qual o principal meio de comunicação a

ser utilizado para dialogar sobre as etapas do plano e convocar os responsáveis pela

participação e elaboração do PLHIS.

32

A identificação do plano com uma marca ressalta a sua importância e possibilita

uma melhor compreensão acerca do trabalho pela população de baixa renda, visando

assim ser mais uma forma de contribuir com a sua divulgação e de buscar meios de

inserir a sociedade neste processo participativo.

7.3) Mecanismos de Participação da Sociedade:

Os mecanismos de participação da sociedade serão estabelecidos, primeiramente,

por canais de comunicação específicos, e para a população em geral por meio da

publicidade dos atos, da convocação para as reuniões, do incentivo das lideranças

comunitárias, das equipes de divulgação e convocação.

Os principais meio de canais de comunicação serão: reuniões, telefones, e-mails,

para as principais lideranças comunitárias, representantes dos conselhos e movimentos

sociais, partidos políticos, vereadores e servidores públicos, além de demais segmentos

da sociedade civil organizada interessados em discutir os assuntos.

A população terá contato por meio das lideranças comunitárias que serão um

importante canal de comunicação com a população, além da ampla divulgação por meio

de cartazes, folders, banners, inserções na mídia em geral (rádio, TV e internet).

A participação da população nas reuniões é fundamental e estimulada pelos

meios de comunicação acima descritos, porém, não é somente este o objetivo da

participação. Em todas as reuniões serão utilizadas a metodologia de sensibilização e

mobilização, da seguinte forma: palestra sobre a importância do controle social e a

participação popular, palestra sobre a etapa do PLHIS que estiver sendo desenvolvida,

dinâmica de debate para aprovação dos itens discutidos na reunião e pesquisa de opinião

com as participantes sobre o tema debatido na reunião.

33

A medição da pesquisa no dia 17/06/2009 no auditório da Prefeitura Municipal

de Uberlândia indicou que 96,15% das pessoas presentes acreditam que as reuniões

participativas são uma importante forma de participação popular, conforme gráfico

abaixo:

7.4) Acesso às informações:

O principal meio de acesso as informações será durante as reuniões

participativas, momento onde a população irá debater os temas propostos para a

construção do PLHIS. De qualquer forma todas as informações estarão disponíveis para

consulta na Secretaria Municipal de Habitação ou por meio do e-mail:

[email protected].

8) Demonstrar cronograma de eventos de discussão com a sociedade, com

mapeamento das atividades:

34

A discussão com a sociedade por meio dos instrumentos apresentados permitem

demonstrar as reais necessidades habitacionais e a efetiva participação dos interessados.

Os eventos com a participação da sociedade contarão primeiramente com um total de 8

(oito) a 10 (dez) reuniões, as quais dependerão dos andamentos dos trabalhos.

O cronograma de atividades vai obedecer ao seguinte quadro:

35

36

Este cronograma foi apresentado e discutido com a sociedade nas reuniões

técnicas e participativa sendo construído e aprovado por todos. As alterações nas datas

que podem ocorrer devido a uma eventualidade serão relatadas na próxima reunião

participativa que ocorrer após a mudança, assim como, ficará permanentemente exposto

na Secretaria Municipal de Habitação.

9) Identificar os prazos e custos estimados para as três etapas e produtos do

PLHIS

O prazo para conclusão do trabalho é de 180 (cento e oitenta) dias, contados da

data de assinatura do contrato, conforme o cronograma abaixo:

37

Produto 1 Proposta Metodológica 30 dias após a assinatura

do contrato

Produto 2 Diagnóstico do Setor Habitacional 120 dias após a assinatura

do contrato

Produto 3 Estratégias de Ação 180 dias após a assinatura

do contrato

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

ETAPAS

(S)/PRODUTO(S)

VALORES (R$) PRAZO

Etapa I – 20%.

Metodologia.

MCIDADES CONTRAPARTID

A

INVESTIMEN

TO

MESES

11.728,00

7.272,00

19.000,00

01

Etapa II – 50%.

Diagnóstico.

MCIDADES CONTRAPARTID

A

INVESTIMEN

TO

MESES

29.320,00

18.180,00

47.500,00

04

Etapa III – 30%.

Estratégia de Ação.

MCIDADES CONTRAPARTID

A

INVESTIMEN

TO

MESES

17.592,00

10.908,00

28.500,00

01

38

V - CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO (em R$)

1. Concedente (MCIDADES)

ETAPAS (S)/PRODUTO(S) MÊS 1 MÊS 2 MÊS 3 MÊS 4 MÊS 5 MÊS ...

ETAPA I – Metodologia a ser utilizada

para a realização do PLHIS e de

participação comunitária.

11.728,00

MÊS ... MÊS ... MÊS ... MÊS ... MÊS ... MÊS ...

ETAPA II – Mapeamentos,

levantamentos e participação

comunitária.

2.550,84

8.561,44

6.069,24

6.245,16

5.893,32

MÊS ... MÊS ... MÊS ... MÊS ... MÊS ... MÊS ...

ETAPA III – Produto Final PLHIS,

objetivos, metas e ações a serem

desenvolvidas, com mapeamentos e

projetos necessários.

615,72

3.958,20

6.772,92

6.245,16

2. Proponente (Contrapartida)

ETAPAS/PRODUTO (S) MÊS 1 MÊS 2 MÊS 3 MÊS 4 MÊS 5 MÊS ...

ETAPA I - Metodologia a ser utilizada

para a realização do PLHIS e de

participação comunitária.

7.272,00

MÊS ... MÊS ... MÊS ... MÊS ... MÊS ... MÊS ...

ETAPA II - Mapeamentos,

levantamentos e participação

comunitária.

1.581,66

5.308,56

3.763,26

3.872,34

3.654,18

MÊS ... MÊS ... MÊS ... MÊS ... MÊS ... MÊS ...

ETAPA III - Produto Final PLHIS,

objetivos, metas e ações a serem

desenvolvidas, com mapeamentos e

projetos necessários.

381,78

2.454,30

4.199,58

3.872,34

10) Identificar as forma de articulação com outros programas e ações

O Plano Local de Habitação de Interesse Social estará integrado a todas

Secretarias da Prefeitura Municipal de Uberlândia mas principalmente: Secretaria

Municipal de Obras, Secretaria de Planejamento Urbano, Secretaria de

Desenvolvimento Social e Trabalho, Secretaria de Desenvolvimento Econômico e

Turismo, Secretaria de Comunicação Social e Secretaria de Trânsito e Transportes.

Os movimentos sociais e lideranças comunitárias, além da comunidade de baixa

renda deverão participar de forma efetiva por meio das reuniões participativas nos

diversos locais onde serão identificadas as zonas de interesse social.

11) Elaboração

39

A Qualass, responsável pela elaboração do PLHIS de Uberlândia, é uma

empresa com ações voltadas para o estudo, elaboração e execução de projetos visando o

aprimoramento da gestão pública.

Desta forma, contribui para que sua clientela conduza processos de tomada de

decisão no sentido de garantir maior eficiência e eficácia da gestão pública, propiciando

ainda maior bem estar para a sociedade.

Conta com o suporte de uma equipe de associados formados por especialistas de

diversas áreas do conhecimento, garantindo eficiência, agilidade e qualidade aos

serviços e projetos desenvolvidos.

40

ANEXOS

ANEXO A

41

IDENTIFICAÇÃO DOS DIVERSOS ATORES SOCIAIS DO MUNICÍPIO DE

UBERLÂNDIA

Segmento: Centro de Formação

Ação Moradia

R. Canoas, 181 – Bairro Morumbi

Telefone : 3235-4746

Associação Antônio e Marcos Cavanis

R. Iraque, 222 – Bairro Laranjeiras

Telefone : 3234-4102

Associação de Moradores do Bairro Patrimônio e Morada da Colina

Av. Das Américas, 333 – Bairro Morada da Colina

Telefone: 3214-8476

Associação Feminina do Bairro Guarani – AFEGU

Rua Da Polca, 591 – Bairro Guarani

Telefone 3226-8193 (postinho)

Casa da Fraternidade São Francisco de Assis

Rua do Médico, 80 – Bairro Santo Inácio

Telefone 3235-9797 / 3087-6510

CEFAC – Centro de Formação e Assistência Cultural Santa Luzia

R. Geraldo Roberto Gerken , 281, Bairro Santa Luzia

Telefone: 3236-5765 / 3225-4177

Central de Ação Social Avançada - CASA

Rua Antônio Luiz de Mendonça, 93, Bairro Jardim Ipanema -

Telefone Público- 3222-5065

Centro de Formação Comunitário São Francisco de Assis

Rua: Horácio Ribeiro de Almeida, nº 230, Bairro Shopping Park-

Telefone-9991-0332

Centro Educacional do Menor Aura Celeste

Rua Osmar Sales Monteiro, 380 Bairro Roosevelt

Telefone: 3215-2553

Centro Espírita Fé, Esperança e Caridade – Lar Espírita Alfredo Júlio

R. Francisco Sales, 1000, Bairro Osvaldo

Telefone: 3235-3256

42

Centro Espírita Obreiros do Bem

R. Nordau Gonçalves de Melo, 447 Bairro Santa Mônica

Telefone: 3234-0422

Creches Comunitárias Associadas de Uberlândia – Centro de Formação Canaã

R. Fenícia, 221, Bairro Canaã

Telefone: 3217-7316

Divulgação Espirita Cristã

Av. Ásia, 763, Bairro Tibery

Telefone: 3213-13 7493 / 3234-8821

Fundação de Ação Social Evangélica Reverendo Adão Bomtempo - CEAC

Av. Atlântica, 975, Bairro Roosevelt

Telefone 3217-4860

Fundação de Aprendizagem de Desenvolvimento Social do Menor - FADESOM

R. Osmar Sales Monteiro, 360, Bairro Roosevelt

Telefone: 3215-3933

Grupo de Oração Maranathá

Escritório: Rua Prof. Pedro Bernardo, 39, Bairro Centro

Atendimento: Rua do Carioca, 1135, Bairro Copacabana

Telefone: 3214-8485

Lar de Amparo e Promoção Humana – Centro de Formação I – Planalto

R. do Cinegrafista, 99, Bairro Planalto

Telefone: 3216-9100 -3217-0900

Lar de Amparo e Promoção Humana – Centro de Formação III - Morumbi

Av. Antônio Jorge Isaac,1353, Bairro Morumbi

Telefone: 3210-1520

Lar de Amparo e Promoção Humana – Centro de Formação II – São Jorge

R. José Gonzaga de Freitas, 120, Bairro São Jorge

Telefone: 3216-9100

Lar de Amparo e Promoção Humana – Centro de Formação IV – Santa Rosa

R. Vinícius de Morais, 40, Bairro Santa Rosa

Telefone: 3213-1932

Lar de Amparo e Promoção Humana – Centro de Formação V - Tocantins

R. Renato José Luís, 90, Bairro Tocantins

Telefone:3217-2980

Lar Espírita Maria Lobato de Freitas

43

R. Ângelo Cunha, 25, Bairro São Jorge

Telefone: 3239-4819 / 3237-9920

Lions Clube de Uberlândia Sete de Setembro

Av. Constelação, 324, Bairro Jardim Brasília

Telefone: 3215-5365

Obras Sociais do Grupo Espírita Paulo de Tarso

Rua Abília Ferreira Diniz, 105, Bairro Pacaembu

Telefone: 3215-1688

Refúgio de Amparo e Promoção Humana

Rua: João Bernardes Silva,181, Bairro Luizote Freitas

Telefone:3219-3635 / 9977-2320

Segmento: Abrigos

Fraternidade Assistencial Missionária Estrela de Davi

Instituição Cristã de Assistência Social – ICASU ABRIGO

Instituição Lar Maria de Nazaré

Lar de Amparo ao Menor Viva a Vida

Missão Criança

Missão Esperança

Núcleo Servos Maria de Nazaré - Abrigo

Segmento: Longa Permanência Para Idosos- Elpi

Asilo São Vicente e Santo Antônio

Rua Coronel Severiano, 131, Centro

Telefone : 3236-8541

Associação Brasileira de Odongologia

Rua: Marechal Mascarenhas de Moraes, nº 99 , Bairro Vigilato Pereira

Telefone :3230 -7800

Fundação de Ação Social Evangélica Reverendo Adão Bomtempo CEATI

R. José Silva Santos, 240 , Bairro Santa. Luzia

Telefone : 3216-1304

Grupo Espírita André Luiz

R. Ipanema, 840, Bairro Copacabana

44

Telefone : 3214-8909

Lar de Amparo e Promoção Humana– Casa Dia

R. Do Cinegrafista, 99, Bairro Planalto

Telefone : 3231-6900

Lar de Amparo e Promoção Humana – Conviver

R. Zenith, 180 , Bairro Jardim Brasília

Telefone : 3210 - 8647

Lar de Amparo e Promoção Humana – Idoso

R. Do Cinegrafista, 99, Bairro Planalto

Telefone : 3257-2000

Lar do Idoso São Lucas

Rua dos Beijos Brancos, nº 28, Bairro Cidade Jardim

Telefone : 3236-9096

Segmento: Portadores de Necessidades Especiais

APAE – Associação de Pais e Amigos de Excepcionais

R. João de Barro, 396, Bairro Cidade Jardim

Telefone : 3217-8514

APARU - Associação dos Paraplégicos de Uberlândia

R. Juvenal Martins Pires, 281, Bairro Jardim Patrícia

Telefone : 3238-1033

Associação Comunitária de Apoio a Pessoa Deficiente - ACAPED

Av. Constelação, 931

Telefone :3215- 4142

Associação das Pessoas Portadoras de Deficiência Física de Uberlândia

Rua Paraná, 855, Bairro Brasil

Telefone : 3232-3580

Associação de Apoio ao Deficiente do Liberdade - AADL

R. Florianópolis, 500

Telefone : 3212-6867

Associação dos Deficientes Visuais de Uberlândia - ADEVIUDI

Av: Segismundo Pereira, 1355, Bairro Santa Mônica

Telefone : 3236-1774

Associação dos Surdos e Mudos de Uberlândia- ASUL

R. Geraldino Carneiro, 25

Telefone : 3238-9932

45

Associação Filantrópica de Assistência aos Deficientes Auditivos - AFADA

Av. Prof. José Inácio de Souza, 3201 Bairro Umuarama

Telefone : 3232-1073

Fundação Pró-Luz de Uberlândia

R. Bernardo Cupertino, 442 Bairro Osvaldo Rezende

Telefone : 3214-2926

Instituto Marcos Sahaium

Av. Rio Acima, 85/86 Bairro Chácara Ibiporâ

Telefone : 9992-1330

Segmento: Apoio à Família

Ação Moradia Apoio à Família

R. Canoas, 181 – Bairro Morumbi

Telefone : 3226-6558

Amigos da Vida S/C

Rua São Paulo, 805 – Apto 01, Bairro Brasil

Telefone : 3212-7583

Associação Brasileira de Ajuda ao Menor

Rua Paris, 1260 , Bairro Tibery

Telefone : 3219-9654

Associação Comunitária Cristã Fé para Vencer

Rua do Espigão, nº 571, Bairro Morumbi

Telefone : 3215-8138

Associação de Mães e Amigos da Criança e do Adolescente em Risco - AMAR

Rua Do Feirante, 1.121, Bairro Planalto

Telefone : 3227-3963

Casa da Fraternidade São Francisco de Assis

Rua do Médico, 80, Bairro Santo Inácio

Telefone : 3238-6552

Casa de Evangelização Espírita Bosque de Damasco

Rua: Erasmo Lozzi, 102, Bairro Roosevelt

Telefone : 3226-4686

Casa Espírita Euripedes Barsanulfo de Educação Espiritual Infantil

Rua: Muricy, 290, Bairro Morumbi

Telefone : 3226-9600

46

Casas Assistenciais Espíritas Euripedes Barsanulfo

R. Ângelo Zocoolli, 583 , Bairro Custódio Pereira

Telefone : 3226-9600

Ceami – Reabilitação Para a Vida

Rua: Santa Bárbara, 800, Bairro Chácaras Panorama

Telefone : 3225-3204

Centro Espírita o Semeador

Rua: Vinício Degani, 156, Bairro Vigilato Pereira

Telefone : 3237-1541

Divulgação Espírita Cristã – Assist. Social Geral

Av. Viena, 534, Bairro Tibery

Telefone : 3213-4800

Fundação Cultural e Assistencial Filadelfia

Praça Manoel Barbosa, 71, bairro Saraiva

Telefone : 3231-1343

Fundação de Apoio e Assistência SOS Criança

Rua Antônio Crescêncio, 1.357, bairro N.S. Aparecida

Telefone : 8811-4688

Fundação de Aprendizagem de Desenvolvimento Social do Menor - FADESOM

R. Osmar Sales Monteiro, 360, bairro Roosevelt

Telefone : 3234-9942

Instituto Mãos Dadas

Av. Pará, 2.104 , Bairro Umuarama

Telefone : 9163-0850

Sacolão Móvel Comunitário

Rua Coronel Antônio Alves Pereira nº 400 5º andar, Sala 512 , Centro

Telefone : 9192-0177

Sociedade Eunice Weaver de Uberlândia - SEWU

Rua Quintino Bocaiúva, 2.970 , Bairro Lagoinha

Telefone : 3236-5573

SOS Ação Mulher / Família de Uberlândia

Rua Johen Carneiro, 1.454, Centro

Telefone : 3215-7862

Segmento: Albergue

Grupo Ramatisiano Albergue Noturno Ramatis

47

Av. João Pinheiro, 3150 - Bairro Brasil

Telefone : 3232-2597

Segmento: Comunitário

Conselho Comunitário de Desenvolv. Rural da Comunidade de Sobradinho

Fazenda Quilombo

Telefone : 3232-7816

Conselho Comunitário de Desenvolvimento Rural de Terra Branca

Fazenda Terra Branca

Telefone : 3212-4136

Conselho Comunitário de Desenvolvimento Rural do Distrito de Martinésia

Av. Aniceto Antônio da Silva, s/n , Distrito de Martinésia

Telefone : 3214-1902

Conselho Comunitário Para o Desenvolvimento Rural da Região Capela dos Martins

Rua Cristina, 70 , Bairro Cruzeiro do Sul

Telefone : 9977-4663

Conselho de Entidades Comunitárias de Uberlândia

Av. Getúlio Vargas nº 1.753 , Bairro Tabajaras

Telefone : 3232-0277

Segmento: Geração de Trabalho e Renda

Associação Assistencial Vida e Esperança

Rua Pedro José Samora, 403, Bairro Santa Mônica

Telefone : 3227-0323

Associação de Apoio Comunitário - ASSACOM

R. Francisco Galassi, 855 , Bairro Patrimônio

Telefone : 3214-9770

APAC - Associação de Proteção e Assistência aos Condenados

Rua: Agenor Paes, 81, Centro

Telefone : 3087-0742

Associação Gera Vida de Assistência Social

Rua: Alameda Himalaia, 50, Bairro Mansões Aeroporto

Telefone : 3219-2574

Casa Nova Jerusalém

Av. Rio Branco, 768 , Centro

Telefone : 3215-0779

48

Clube de Mães Nossa Senhora da Abadia

R. Visconde de Ouro Preto, 653, Bairro Custódio Pereira

Telefone : 3232-0215

Clube de Mães São Sebastião

Praça Senador Camilo Chaves, 20 , Bairro Tibery

Telefone : 3213-4670

Grupo Espírita Bezerra de Menezes

R. Santa Vitória, 758 , Bairro Tabajaras

Telefone : 3235-3108

Obras Sociais da Diocese de Uberlândia

R. Francisco Sales, 790, Bairro Osvaldo Rezende

Telefone : 3235-0144

Terra Fértil

Rua:Videira, 330 -Bairro Morumbi

Telefone : 3226-4029

Segmento: Emergencial

Coordenadoria Municipal de Defesa Civil - COMDEC

Av. Anselmo Alves dos Santos, 600 , Bairro Santa Mônica

Telefone : 3239-2578

Segmento: Erradicação de Drogas

Fundação Maçônica Manoel dos Santos – PROERD

AV. Aspirante Mega, 2640, Bairro Jardim Patrícia

Telefone 3233 -1966

49

IDENTIFICAÇÃO DAS ASSOCIAÇÕES DE BAIRRO DO MUNICÍPIO DE

UBERLÂNDIA

Associação de Bairro Representante Telefone de Contato

1 Alto Umuarama Divino Tadeu 3222-7270/ 9991-0482

2 Alvorada Edson Divino 3216-6271/ 3210-1613

3 Cazeca/ Erlan Graciemilia Ferreira Silva 9198-0461

4 Cruzeiro do Sul Marlon Dinger Fuzatti 3219-5857

5 Custódio Pereira Carlos Andrade 3212-9710/ 3227-2408

6 Daniel Fonseca Pedro Jorge dos Reis 9129-1547/ 3216-2219

7 Dom Almir Jailson Gomes da Silva 3211-8210/ 9917-2410

8 Industrial/ Marta Helena Bem Hur Rodrigues Moreira 3213-9226/ 9661-9543

9 Jaraguá Henrique Peniche 3084-4602/ 3216-7790

10 Jardim Brasília Sebastião Marques Calixto 3236-0359/ 3219-6231

11 Jardim Ipanema I Jose Carlos Ramos Militão 9154-1406

12 Jardim Karaíba Fernando Tavares 3216-0434/ 8845-7159

13

Jardim Ozanan (Foi

unificado com o bairro

Lagoinha)

14 Jardim Patrícia Lúcio Flávio da Silva 3238-4868/ 9125-7726

15 Lídice Romerson Stefhane Amâncio 3232-5668/ 9122-4455

16 Luizote de Freitas Vanderlei Inácio 3239-1111/ 9671-9123

17 Mansour Leônidas Augusto da Silva 3217-6095/ 8817-3603

18 Maria Rezende Auzeni Dantas 9966-2887/ 3210-2570

19 Martinésia Renan Vieira 3234-8204

20 Martins Renato Celso Cardoso 3236-0117/ 9977-5090

21 Morada Nova Leone Garcia Rocha 3225-1642/ 8832-2867

22 Morumbi Luciano Ferreira dos Santos 8845-5703

23 Nossa Senhora das

Graças

Abadio Duarte da Silva 3213-1223/ 9996-4830

24 Nova Uberlândia Adair Divino da Costa 9195-3463/ 3238-2633

25 Pacaembu Eufráuzio Meneses Batista 3219-1549/ 9142-1806

26 Planalto Eurípedes Donizete 3257-4710/ 9991-3898

27 Presidente Roosevelt José Igídio Filho 3215-2053/ -3238-

1466

28 Santa Luzia Deusdete de Moura 3225-1176

29 Santa Mônica Carlos Henrique Cardoso 3210-4652/ 3226-2276

30 Santa Rosa/ Liberdade Angélica C. F. Mota 3212-6891/ 8825-5994

31 Segismundo Pereira Edivaldo Queiroz Magalhães 3215-7438/ 3084-5133

32 Talismã Francisca Macedo Silva 3229-3438/ 9917-6492

33 Tibery Edson Abadio Fernandes 3213-6786/ 9993-9170

34 Tubalina Dirceu Alves Pereira 9197-4438/ 3084-2030

35 Vila Marielza Gilberto Cláudio Fernandes 9991-9821/ 3259-1700

50

ANEXO B

FORMULÁRIO DA PESQUISA

Pesquisa de Opinião Data: 17/06/2009

FILTRO: POPULAÇÃO RELACIONADA A PLHIS ÁREA

01 SEXO (1) Masculino (2) Feminino

02 FAIXA ETÁRIA (1) 16-17 (2) 18-24 (3) 25-34 (4) 35-44 (5) 45-59 (6) 60 ou

+

03 ESCOLARIDADE (1) Primário (2) Ginásio (3) Colegial (4) Superior (5) Sem Instrução

Formal

04 RENDA FAMILIAR (1) 0 até 3 SM (2) + de 3 a 5 SM (3) + de 5 SM (6) Ns/Nr

05 O DOMICILIO EM QUE VOCÊ RESIDE É?

(1) Próprio (2) Alugado (3) Cedido (4) Assentamento (5) Coabitação (6) Ns/Nr

06 VOCÊ CONHECE OU JÁ OUVIU FALAR DO PLANO LOCAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL (PLHIS)?

(1) Sim (2) Não (3) Ns/Nr

07 VOCÊ ACREDITA QUE A PARTICIPAÇÃO POPULAR É IMPORTANTE?

(1) Sim (2) Não (3) Ns/Nr

08 VOCÊ ENTENDEU A METODOLOGIA DO PLANO LOCAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL (PLHIS)?

(1) Sim (2) Não (3) Ns/Nr

09

VOCÊ ACREDITA QUE AS REUNIÕES PARTICIPATIVAS SÃO UMA IMPORTANTE FORMA DE PARTICIPAÇÃO

POPULAR?

(1) Sim (2) Não (3) Ns/Nr

10

SEGUNDO A SUA OPINIÃO QUEM SÃO AS PRINCIPAIS ENTIDADES REPRESENTATIVAS DA SUA REGIÃO?

(1) Associação de Bairro (2) Casas Filantrópicas (3) Fundações Sociais (4) Clube de Serviços (5) ONGs (6) Outras (7)

Ns/Nr

11 VOCÊ ACREDITA QUE AS ENTIDADES REPRESENTAM A OPINIÃO DA POPULAÇÃO?

(1) Sim (2) Não (3) Ns/Nr

12 QUAL A MELHOR FORMA DE DIVULGAÇÃO DAS AÇÕES DO PLHIS NO SEU BAIRRO?

(1) Cartazes (2) Panfletos (3) Carro de Som (4) Rádio (5) Outdoor (6) Internet (7) Ns/Nr

13 VOCÊ PRETENDE PARTICIPAR DAS REUNIÕES PARTICIPATIVAS?

(1) Sim (2) Não (3) Só se for no meu Bairro (4) Ns/Nr

14 VOCÊ ACREDITA QUE O PLHIS É UM MEIO PARA SUPERAR O DÉFICIT HABITACIONAL EM UBERLÂNDIA?

(1) Sim (2) Não (3) Ns/Nr

51

ANEXO C

ATORES SOCIAIS CONVIDADOS PARA A REUNIÃO EM 17/06/09

52

ANEXO C

ATORES SOCIAIS CONVIDADOS PARA A REUNIÃO EM 17/06/09

53

ANEXO C

ATORES SOCIAIS CONVIDADOS PARA A REUNIÃO EM 17/06/09

54

ANEXO C

ATORES SOCIAIS CONVIDADOS PARA A REUNIÃO EM 17/06/09

55

ANEXOS D

DIA 21/05/2009

ATA

56

LISTA

57

58

59

FOTOS

60

61

ATA

DIA 26/05/2009

62

ATA

DIA 28/05/2009

63

64

LISTA

65

FOTOS

66

ATA

DIA 29/05/2009

67

68

LISTA

69

70

71

FOTOS

DIA 03/06/2009

ATA

72

73

LISTA

74

75

FOTOS

76

DIA 09/06/2009

ATA

77

78

79

LISTA

FOTOS

80

81

82

DIA 16/06/2009

LISTA

83

DIA 17/06/2009

ATA

84

LISTA

85

86

87

88

89

90

91

FOTOS

92

93