tratamentos térmicos - prof. ruy generoso

Upload: guilhermezperin

Post on 05-Apr-2018

227 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • 7/31/2019 Tratamentos Trmicos - Prof. Ruy Generoso

    1/55

    Tratamentos Trmicos

    Professor Ruy Alexandre Generoso

  • 7/31/2019 Tratamentos Trmicos - Prof. Ruy Generoso

    2/55

    TratamentosTratamentos TTrmicosrmicos

    Finalidade:

    Alterar as microestruturas e comoconseqncia as propriedades

    mecnicas das ligas metlicas

  • 7/31/2019 Tratamentos Trmicos - Prof. Ruy Generoso

    3/55

    Objetivos:- Remoo de tenses internas

    - Aumento ou diminuio da dureza- Aumento da resistncia mecnica

    - Melhora da ductilidade- Melhora da usinabilidade

    TratamentosTratamentos TTrmicosrmicos

  • 7/31/2019 Tratamentos Trmicos - Prof. Ruy Generoso

    4/55

    Objetivos:- Melhora da resistncia ao desgaste

    - Melhora da resistncia corroso- Melhora da resistncia ao calor

    - Melhora das propriedades eltricase magnticas

    TratamentosTratamentos TTrmicosrmicos

  • 7/31/2019 Tratamentos Trmicos - Prof. Ruy Generoso

    5/55

    MATERIAL + TRATAMENTO TMATERIAL + TRATAMENTO TRMICORMICO

    O TRATAMENTO TO TRATAMENTO TRMICO ESTRMICO EST

    ASSOCIADO DIRETAMENTEASSOCIADO DIRETAMENTECOM O TIPO DE MATERIAL.COM O TIPO DE MATERIAL.

    PORTANTO, DEVE SERPORTANTO, DEVE SERESCOLHIDO DESDE O INESCOLHIDO DESDE O INCIO DOCIO DOPROJETOPROJETO

    TratamentosTratamentos TTrmicosrmicos

  • 7/31/2019 Tratamentos Trmicos - Prof. Ruy Generoso

    6/55

    FatoresFatores dede InflunciaInfluncia

    TemperaturaTemperatura

    TempoTempo

    VelocidadeVelocidade dede resfriamentoresfriamentoAtmosferaAtmosfera **

    * para evitar a oxidao ou perda de algum elemento

    qumico (ex: descarbonetao dos aos)

    **parapara evitarevitar aa oxidaoxidaoo ouou perdaperda dede algumalgum elementoelemento

    ququmicomico(ex:(ex:descarbonetadescarbonetaoodosdosaaosos))

  • 7/31/2019 Tratamentos Trmicos - Prof. Ruy Generoso

    7/55

    dependedepende dodo tipotipo de material ede material e dadatransformatransformaoo dede fasefase ououmicroestruturamicroestrutura desejadadesejada..

    FatoresFatores dede InflunciaInflunciaTemperatura:TemperaturaTemperatura::

  • 7/31/2019 Tratamentos Trmicos - Prof. Ruy Generoso

    8/55

    FatoresFatores dede InflunciaInflunciaTempo:Tempo:Tempo:

    O tempo deO tempo de tratamentotratamento ttrmicormicodependedepende muitomuito dasdas dimensesdimenses dadapepeaa ee dada microestruturamicroestrutura desejadadesejada..

  • 7/31/2019 Tratamentos Trmicos - Prof. Ruy Generoso

    9/55

    QuantoQuanto maiormaior o tempo:o tempo:

    maiormaior aa seguranseguranaa dada completacompletadissoludissoluoo dasdas fasesfases paraparaposteriorposterior transformatransformaoo

    maiormaior serser oo tamanhotamanho dede grogro

    FatoresFatores

    dede

    InflunciaInfluncia

    Tempo:Tempo:

    TemposTemposlongoslongosfacilitamfacilitamaaoxidaoxidaoo

  • 7/31/2019 Tratamentos Trmicos - Prof. Ruy Generoso

    10/55

    DependeDepende

    dodo

    tipotipo

    de material ede material e

    dada transformatransformaoo dede fasefase ououmicroestruturamicroestrutura desejadadesejada..

    FatoresFatores dede InflunciaInflunciaVelocidade de Resfriamento:Velocidade de Resfriamento:

  • 7/31/2019 Tratamentos Trmicos - Prof. Ruy Generoso

    11/55

    oo maismais importanteimportante porqueporque eleelequeque efetivamenteefetivamente determinardeterminar aamicroestruturamicroestrutura,, alalmm dada

    composicomposioo ququmicamica do materialdo material

    FatoresFatores dede InflunciaInflunciaVelocidade de Resfriamento:Velocidade de Resfriamento:

  • 7/31/2019 Tratamentos Trmicos - Prof. Ruy Generoso

    12/55

    PrincipaisPrincipais MeiosMeios dede ResfriamentoResfriamento

    AmbienteAmbiente dodo fornoforno (+(+ brandobrando))

    ArAr BanhoBanho dede saissais ouou metalmetal fundidofundido

    ((maismais comumcomum o deo de PbPb))

  • 7/31/2019 Tratamentos Trmicos - Prof. Ruy Generoso

    13/55

    PrincipaisPrincipais MeiosMeios dede ResfriamentoResfriamento

    leoleoguagua

    SoluSolueses aquosasaquosas dede NaOHNaOH((hidrhidrxidoxido dede ssdiodio), Na), Na22COCO33

    ((carbonatocarbonato dede ssdiodio)) ouou NaClNaCl((cloretocloreto dede ssdiodio))maismais severosseveros

  • 7/31/2019 Tratamentos Trmicos - Prof. Ruy Generoso

    14/55

    EscolhaEscolha dodo MeioMeio dede ResfriamentoResfriamento

    ObtenObtenoo dasdas caractercaractersticassticas finaisfinaisdesejadasdesejadas ((microestruturasmicroestruturas eepropriedadespropriedades););

    SemSem oo aparecimentoaparecimento dede fissurasfissuras eeempenamentoempenamento nana pepeaa;;

    SemSem aa gerageraoo dede grandegrandeconcentraconcentraoo dede tensestenses

    um compromisso entre: um compromisso entre:

  • 7/31/2019 Tratamentos Trmicos - Prof. Ruy Generoso

    15/55

    PrincipaisPrincipais TratamentosTratamentos TTrmicosrmicos

    TratamentosTratamentos TTrmicosrmicos

    RecozimentoRecozimento

    NormalizaNormalizaoo

    TmperaTmperae Revenidoe Revenido

    EsferoidizaEsferoidizaoo ououCoalescimentoCoalescimento

    AlAlvio de tensesvio de tensesRecristalizaRecristalizaooHomogeneizaHomogeneizaooTotal ou PlenoTotal ou Pleno

    IsotIsotrmicormico

    SolubilizaSolubilizaoo eeenvelhecimentoenvelhecimento

  • 7/31/2019 Tratamentos Trmicos - Prof. Ruy Generoso

    16/55

    RECOZIMENTORECOZIMENTO

    oo tratamentotratamento ttrmicormico queque temtemporpor finalidadefinalidade eliminareliminar aa durezadureza dede

    umauma pepeaa temperadatemperada ouou normalizarnormalizarmateriaismateriais comcom tensestenses internasinternasresultantesresultantes dodo forjamentoforjamento,, dadalaminalaminaoo,, trefilatrefilaoo etc..etc..

    Definio:Definio:

  • 7/31/2019 Tratamentos Trmicos - Prof. Ruy Generoso

    17/55

    RECOZIMENTORECOZIMENTO

    RemoRemooo dede tensestenses internasinternasdevidodevido aosaos tratamentostratamentos mecnicosmecnicos

    DiminuirDiminuir aa durezadureza parapara melhorarmelhorar aausinabilidadeusinabilidade

    AlterarAlterar asas propriedadespropriedades mecnicasmecnicascomocomo aa resistnciaresistncia ee ductilidadeductilidade

    Objetivos:Objetivos:

  • 7/31/2019 Tratamentos Trmicos - Prof. Ruy Generoso

    18/55

    RECOZIMENTORECOZIMENTO

    AjustarAjustar oo tamanhotamanho dede grogro MelhorarMelhorar asas propriedadespropriedades eleltricastricas

    ee magnmagnticasticas ProduzirProduzir umauma microestruturamicroestrutura

    definidadefinida

    Objetivos:Objetivos:

  • 7/31/2019 Tratamentos Trmicos - Prof. Ruy Generoso

    19/55

    RECOZIMENTO:RECOZIMENTO: ProcessoProcesso

    AquecimentoAquecimento AA pepeaa aquecidaaquecida aa umauma temperaturatemperatura

    queque variavaria dede acordoacordo com o material a sercom o material a ser recozidorecozido..((EntreEntre 500500C e 900C e 900C).C).AA escolhaescolha dada temperaturatemperatura dede recozimentorecozimento feitafeitamediantemediante consultaconsulta aa umauma tabelatabela..

    1 Fase:1 Fase:

    770C770CAAo 1090o 1090

    800C800CAAo 1040o 1040 10501050

    900900CCAAo ro rpidopido

    785C785CAAo 1060o 1060 10801080

    TEMPERATURATEMPERATURAMATERIALMATERIAL

  • 7/31/2019 Tratamentos Trmicos - Prof. Ruy Generoso

    20/55

    RECOZIMENTO:RECOZIMENTO: ProcessoProcesso

    ManutenManutenoo dada temperaturatemperatura AA pepeaa devedeve

    permanecerpermanecer aquecidaaquecida porpor algumalgum tempotempo nana temperaturatemperatura

    recomendadarecomendada parapara queque asas modificamodificaeses atinjamatinjam todatoda aamassamassa dada mesmamesma..

    2 Fase:2 Fase:

  • 7/31/2019 Tratamentos Trmicos - Prof. Ruy Generoso

    21/55

    RECOZIMENTO:RECOZIMENTO: ProcessoProcesso

    ResfriamentoResfriamento Deve ser feito lentamente. QuantoDeve ser feito lentamente. Quanto

    maior for a porcentagem de carbono do amaior for a porcentagem de carbono do ao, mais lento.o, mais lento.No resfriamento so adotados os seguintesNo resfriamento so adotados os seguintes

    processos:processos:

    3 Fase:3 Fase:

    11 -- ExposiExposio da peo da pea aquecida ao ar livre. (Processoa aquecida ao ar livre. (Processopouco usado).pouco usado).22 -- ColocaColocao da peo da pea em caixas contendo cal, cinza,a em caixas contendo cal, cinza,

    areia ou outros materiais que devem estar bemareia ou outros materiais que devem estar bemsecos.secos.33 -- Deixando a peDeixando a pea esfriar dentro do pra esfriar dentro do prprio forno.prio forno.

  • 7/31/2019 Tratamentos Trmicos - Prof. Ruy Generoso

    22/55

    TIPOS DE RECOZIMENTOTIPOS DE RECOZIMENTO

    RecozimentoRecozimento parapara alalviovio dede tensestenses

    ((qualquerqualquer ligaliga metmetlicalica)) RecozimentoRecozimento parapara recristalizarecristalizaoo((qualquerqualquer ligaliga metmetlicalica))

    RecozimentoRecozimento parapara homogeneizahomogeneizaoo((parapara pepeasas fundidasfundidas))

    RecozimentoRecozimento totaltotal ouou plenopleno ((aaosos)) RecozimentoRecozimento isotisotrmicormico ouou ccclicoclico ((aaosos))

  • 7/31/2019 Tratamentos Trmicos - Prof. Ruy Generoso

    23/55

    RECOZIMENTORECOZIMENTO

    PARA ALPARA ALVIO DE TENSESVIO DE TENSES ObjetivoObjetivo

    Remoo de tenses internas originadas deprocessos (tratamentos mecnicos, soldagem,corte, )

    TemperaturaTemperaturaNo deve ocorrer nenhuma transformao de fase

    ResfriamentoResfriamentoDeve-se evitar velocidades muito altas devido aorisco de distores

  • 7/31/2019 Tratamentos Trmicos - Prof. Ruy Generoso

    24/55

    RECOZIMENTORECOZIMENTO

    PARA RECRISTALIZAPARA RECRISTALIZAOO

    ObjetivoObjetivoElimina o encruamento gerado pela deformao frio

    TemperaturaTemperaturaNo deve ocorrer nenhuma transformao de fase

    ResfriamentoResfriamentoLento (ao ar ou ao forno)

  • 7/31/2019 Tratamentos Trmicos - Prof. Ruy Generoso

    25/55

    RECOZIMENTORECOZIMENTO

    HOMOGENEIZAHOMOGENEIZAOO

    ObjetivoObjetivoMelhorar a homogeneidade da microestruturadepeas fundidas

    TemperaturaTemperaturaNo deve ocorrer nenhuma transformao de fase

    ResfriamentoResfriamentoLento (ao ar ou ao forno)

  • 7/31/2019 Tratamentos Trmicos - Prof. Ruy Generoso

    26/55

    RECOZIMENTORECOZIMENTO

    TOTAL OU PLENOTOTAL OU PLENOObjetivo

    Obter dureza e estrutura controlada para osaosTemperatura

    Hipoeutetide 50 C acima da linha A3Hipereutetide Entre as linhas Acm e A1

    ResfriamentoLento (dentro do forno) implica em tempolongo de processo (desvantagem)

  • 7/31/2019 Tratamentos Trmicos - Prof. Ruy Generoso

    27/55

    ConstituintesConstituintes EstruturaisEstruturais resultantesresultantesHipoeutetHipoeutetideide ferritaferrita ++ perlitaperlita grosseiragrosseiraEutetEutetideide perlitaperlita grosseiragrosseira

    HipereutetHipereutetideide

    cementitacementita ++ perlitaperlita grosseiragrosseira** A pelita grosseira ideal para melhorar a

    usinabilidade dos aos baixo e mdio carbono

    * Para melhorar a usinabilidade dos aos altocarbono recomenda-se a esferoidizao

    RECOZIMENTORECOZIMENTO

    TOTAL OU PLENOTOTAL OU PLENO

  • 7/31/2019 Tratamentos Trmicos - Prof. Ruy Generoso

    28/55

    RECOZIMENTORECOZIMENTO

    ISOTISOTRMICO OU CRMICO OU CCLICOCLICO

    A diferena do recozimento pleno est noresfriamento que bem mais rpido, tornando-omais prtico e mais econmico,

    Permite obter estrutura final + homognea No aplicvel para peas de grande volume

    porque difcil de baixar a temperatura do ncleo

    da mesma Esse tratamento geralmente executado em

    banho de sais

    Usado para aosUsado para aos

  • 7/31/2019 Tratamentos Trmicos - Prof. Ruy Generoso

    29/55

    ESFEROIDIZAESFEROIDIZAOO

    OU COALESCIMENTOOU COALESCIMENTODefinio

    Produo de uma estruturaglobular ou esferoidal decarbonetos no ao.

    AAoo coalescidocoalescido:: esferoiditaesferoidita -- Ataque: reativo deAtaque: reativo de nitalnital

    Melhora a usinabilidade,especialmente dos aos altocarbono;

    Facilita a deformao a frio.

    Objetivo

  • 7/31/2019 Tratamentos Trmicos - Prof. Ruy Generoso

    30/55

    OUTRAS MANEIRAS DE PRODUZIROUTRAS MANEIRAS DE PRODUZIR

    ESFEROIDIZAESFEROIDIZAO OU COALESCIMENTOO OU COALESCIMENTO

    Aquecimento por tempo prolongado auma temperatura logo abaixo da linhainferior da zona crtica,

    Aquecimento e resfriamentos alternadosentre temperaturas que esto logo

    acima e logo abaixo da linha inferior detransformao.

  • 7/31/2019 Tratamentos Trmicos - Prof. Ruy Generoso

    31/55

    NORMALIZANORMALIZAOO

    Definio:

    Tratamento tTratamento trmico semelhante ao Recozimento. Tratarmico semelhante ao Recozimento. Trata--sesede um aquecimento do ade um aquecimento do ao ato at a temperatura da zonaa temperatura da zonacrcrtica (formatica (formao deo de austenitaaustenita), por), porm, com resfriamentom, com resfriamentomais rmais rpido,pido, temperatura ambiente, resultando em umatemperatura ambiente, resultando em uma

    estrutura com granulaestrutura com granulao mais fina.o mais fina.

    A resistncia mecnica obtida na normalizaA resistncia mecnica obtida na normalizaoo mais altamais altaque no recozimento, porque no recozimento, porm a ductilidadem a ductilidade menor.menor.

    muitas vezes utilizada como tratamento de pemuitas vezes utilizada como tratamento de peasasusinadasusinadas, forjadas, etc., para prepar, forjadas, etc., para prepar--las para a Tmpera.las para a Tmpera.

  • 7/31/2019 Tratamentos Trmicos - Prof. Ruy Generoso

    32/55

    NORMALIZANORMALIZAOO

    Objetivos:

    Refinar o gro

    Melhorar a uniformidade damicroestrutra

    * usada antes da tmpera e revenido

  • 7/31/2019 Tratamentos Trmicos - Prof. Ruy Generoso

    33/55

    TemperaturaHipoeutetide acima da linha A3

    Hipereutetide acima da linha Acm*

    * No h formao de um invlucro de carbonetos frgeis devido a velocidade derefriamento ser maior

    ResfriamentoAo ar (calmo ou forado)

    NORMALIZANORMALIZAOO

  • 7/31/2019 Tratamentos Trmicos - Prof. Ruy Generoso

    34/55

    Constituintes Estruturais resultantesHipoeutetide ferrita + perlita fina

    Eutetideperlita finaHipereutetidecementita + perlita fina

    * Conforme o ao pode-se obter bainitaEm relao ao recozimento a

    microestrutura mais fina, apresentamenor quantidade e melhor distribuiode carbonetos

    NORMALIZANORMALIZAOO

  • 7/31/2019 Tratamentos Trmicos - Prof. Ruy Generoso

    35/55

    TMPERATMPERA

    Objetivos:- Aumento na dureza- Aumento na resistncia trao- Reduo na tenacidade (o ao se torna quebradio)

    A tmpera gera tenses deve-se fazer umrevenimento posteriormente

    Definio:Tratamento aplicado aos aos com teor de carbono igual

    ou maior do que 0,4% visando obter estruturamatenstica..

  • 7/31/2019 Tratamentos Trmicos - Prof. Ruy Generoso

    36/55

    TMPERATMPERA

    AquecimentoAquecimento AA pepeaa aquecidaaquecida emem

    fornoforno ouou forjaforja,, atat umauma temperaturatemperatura

    recomendadarecomendada. (. (PorPor voltavolta de 800de 800CC parapara osos aaosos

    aoao carbonocarbono).).

    1 Fase:1 Fase:

  • 7/31/2019 Tratamentos Trmicos - Prof. Ruy Generoso

    37/55

    TMPERATMPERA

    ManutenManutenoo dada temperaturatemperaturaAtingidaAtingida aa

    temperaturatemperatura desejadadesejada estaesta devedeve serser mantidamantida porpor

    algumalgum tempotempo afimafim dede uniformizaruniformizar oo aquecimentoaquecimento

    emem todatoda aa pepeaa..

    2 Fase:2 Fase:

  • 7/31/2019 Tratamentos Trmicos - Prof. Ruy Generoso

    38/55

    TMPERATMPERA

    ResfriamentoResfriamento AA pepeaa uniformementeuniformemente

    aquecidaaquecida nana temperaturatemperatura desejadadesejada resfriadaresfriada emem

    guagua,, leoleo ououjatojato dede arar..

    3 Fase:3 Fase:

  • 7/31/2019 Tratamentos Trmicos - Prof. Ruy Generoso

    39/55

    TMPERA:TMPERA: TabelaTabela bbsicasica

    leoVermelho

    escuro800C550CAo Prata

    leoVermelhocereja

    775C500CAo 1090

    gua ou leoVermelho

    escuro790C500C

    Ao 1060 a1080

    leoBranco1300C550C a 900CAo Rpido

    guaVermelho830C500CAo 1040 a

    1050

    ResfriamentoCor do

    Material naTemperatura

    TmperaPr-

    aquecimento

    TEMPERA

    Material

  • 7/31/2019 Tratamentos Trmicos - Prof. Ruy Generoso

    40/55

    TMPERA:TMPERA: ObservaObservaeses

    ** OO controlecontrole dada temperaturatemperatura durantedurante ooaquecimentoaquecimento,, nosnos fornosfornos,, feitofeito porpor aparelhosaparelhos

    denominadosdenominados pirmetrospirmetros..** NasNas forjasforjas oo mecnicomecnico identificaidentifica aatemperaturatemperatura pelapela corcor do materialdo material aquecidoaquecido..

    ** DeDe ininciocio oo aquecimentoaquecimento devedeve ser lento, (ser lento, (prpr--aquecimentoaquecimento),), afimafim dede nono provocarprovocar defeitosdefeitos nanapepeaa..** AA manutenmanutenoo dada temperaturatemperatura variavaria dedeacordoacordo com a formacom a forma dada pepeaa..

  • 7/31/2019 Tratamentos Trmicos - Prof. Ruy Generoso

    41/55

    REVENIMENTOREVENIMENTO

    o tratamento trmico que se faz nos aos j

    temperados.O revenimento feito aquecendo-se a pea

    temperada at uma certa temperatura,

    resfriando-a em seguida.

    As temperaturas de revenimento so

    encontradas em tabelas e para os aos carbono evariam entre 210C e 320C.

  • 7/31/2019 Tratamentos Trmicos - Prof. Ruy Generoso

    42/55

    REVENIMENTOREVENIMENTO

    ObjetivosObjetivos::

    - Alivia ou remove tenses

    - Corrige a fragilidade, aumentando atenacidade. (Diminui um pouco a dureza da

    pea, porm aumenta consideravelmente a sua

    resistncia aos choques.)

  • 7/31/2019 Tratamentos Trmicos - Prof. Ruy Generoso

    43/55

    REVENIMENTOREVENIMENTO

    AquecimentoAquecimento Feito geralmente em fornosFeito geralmente em fornos

    controlandocontrolando--se a temperatura com pirmetro. Nosse a temperatura com pirmetro. Nospequenos trabalhos o aquecimento pode ser feitopequenos trabalhos o aquecimento pode ser feitoapoiandoapoiando--se a pese a pea polida, em um bloco de aa polida, em um bloco de aoo

    aquecido ao rubro. O forte calor que desprende doaquecido ao rubro. O forte calor que desprende dobloco, aquece lentamente a pebloco, aquece lentamente a pea, produzindo nestaa, produzindo nestauma colorauma colorao que variao que varia medida que amedida que a

    temperatura aumenta. Essas cores, que possibilitamtemperatura aumenta. Essas cores, que possibilitamidentificar a temperatura da peidentificar a temperatura da pea, so denominadasa, so denominadascores decores de revenimentorevenimento..

    1 Fase:1 Fase:

    REVENIMENTO

  • 7/31/2019 Tratamentos Trmicos - Prof. Ruy Generoso

    44/55

    REVENIMENTO:REVENIMENTO: TabelaTabela de Coresde Cores

    320CAzul acinzentado260

    CCastanho claro

    300CAzul marinho240CAmarelo escuro

    290CAzul escuro230

    CAmarelo

    280CVioleta220

    CAmarelo palha

    310CAzul claro250

    CAmarelo ouro

    270CCastanho avermelhado210C

    Amarelo claro

    REVENIMENTOREVENIMENTO

  • 7/31/2019 Tratamentos Trmicos - Prof. Ruy Generoso

    45/55

    REVENIMENTOREVENIMENTO

    ManutenManutenoo dada TemperaturaTemperatura PossPossvelvel

    quando o aquecimentoquando o aquecimento feito em fornos.feito em fornos.

    2 Fase:2 Fase:

    REVENIMENTOREVENIMENTO

  • 7/31/2019 Tratamentos Trmicos - Prof. Ruy Generoso

    46/55

    REVENIMENTOREVENIMENTO

    ResfriamentoResfriamento OO resfriamentoresfriamento dada pepeaapodepode ser:ser:

    3 Fase:3 Fase:

    Lento: deixandoLento: deixando--a esfriar naturalmente.a esfriar naturalmente.

    RRpido: mergulhandopido: mergulhando--a ema emgua ougua ouleo.leo.

    REVENIMENTOREVENIMENTO

  • 7/31/2019 Tratamentos Trmicos - Prof. Ruy Generoso

    47/55

    150- 230C os carbonetos comeam aprecipitar

    Estrutura:Estrutura: martensitamartensita revenidarevenida(escura, preta)Dureza: 65 RC 60-63 RC

    230-400C os carbonetos continuam aprecipitar em forma globular(invisvel ao microscpio)

    Estrutura: TROOSTITAEstrutura: TROOSTITADureza: 62 RC 50 RC

    REVENIMENTOREVENIMENTO

    REVENIMENTOREVENIMENTO

  • 7/31/2019 Tratamentos Trmicos - Prof. Ruy Generoso

    48/55

    400- 500C os carbonetos crescem emglbulos, visveis ao microscpio

    Estrutura: SORBITAEstrutura: SORBITADureza: 20 45 RC

    650-738C os carbonetos formam partculasglobulares

    Estrutura: ESFEROIDITAEstrutura: ESFEROIDITADureza: < 20 RC

    REVENIMENTOREVENIMENTO

    REVENIMENTOREVENIMENTO

  • 7/31/2019 Tratamentos Trmicos - Prof. Ruy Generoso

    49/55

    Ocorre em determinados tipos de aos

    quando aquecidos na faixa de temperaturaentre 375375 475475 CC ou quando resfriadoslentamente nesta faixa.

    A fragilidade ocorre mais rapidamente nafaixa de470470475475 CC

    A fragilidade s revelada no ensaio deresistncia ao choque, no h alterao namicroestrutura.

    REVENIMENTOREVENIMENTO

    FRAGILIDADEFRAGILIDADE

    AAOS SUSCEPTOS SUSCEPTVEISVEIS

  • 7/31/2019 Tratamentos Trmicos - Prof. Ruy Generoso

    50/55

    AAOS SUSCEPTOS SUSCEPTVEISVEIS

    FRAGILIDADE DO REVENIMENTOFRAGILIDADE DO REVENIMENTOAos-liga de baixo teor de liga

    Aos que contm apreciveis quantidades de Mn, Ni, Cr, Sb*, P, S

    Aos ao Cr-Ni so os mais suceptveis aofenmeno

    * o mais prejudicial

    COMO MINIMIZAR A FRAGILIDADECOMO MINIMIZAR A FRAGILIDADE

  • 7/31/2019 Tratamentos Trmicos - Prof. Ruy Generoso

    51/55

    COMO MINIMIZAR A FRAGILIDADECOMO MINIMIZAR A FRAGILIDADE

    DO REVENIMENTODO REVENIMENTO

    Manter os teores de P abaixo de 0,005% e S menor 0,01%

    Reaquecer o ao fragilizado a umatemperatura de ~600 C seguido de

    refriamento rpido at abaixo de 300 C.

  • 7/31/2019 Tratamentos Trmicos - Prof. Ruy Generoso

    52/55

    MartmperaMartmpera ee AustmperaAustmpera

    AUSTMPERA E MARTMPERAAUSTMPERA E MARTMPERA

  • 7/31/2019 Tratamentos Trmicos - Prof. Ruy Generoso

    53/55

    AUSTMPERA E MARTMPERAAUSTMPERA E MARTMPERA

    Problemas prticos no resfriamentoconvencional e tmpera

    A pea poder apresentar empenamento ou fissuras devidosao resfriamento no uniforme. A parte externa esfria maisrapidamente, transformando-se em martensita antes daparte interna. Durante o curto tempo em que as partesexterna e interna esto com diferentes microestruturas,aparecem tenses mecnicas considerveis. A regio quecontm a martensita frgil e pode trincar.

    Os tratamentos tOs tratamentos trmicos denominadosrmicos denominados dede martmperamartmpera eeaustmperaaustmpera vieram para solucionar este problemavieram para solucionar este problema

    MARTEMPERA:MARTEMPERA: Tmpera interrompidaTmpera interrompida

  • 7/31/2019 Tratamentos Trmicos - Prof. Ruy Generoso

    54/55

    MARTEMPERA:MARTEMPERA: Tmpera interrompidaTmpera interrompida

    O resfriamento temporariamente

    interrompido, criando um passoisotrmico, no qual toda a pea atinja amesma temperatura. A seguir o

    resfriamento feito lentamente de formaque a martensita se forma uniformementeatravs da pea. A ductilidade

    conseguida atravs de um revenimentofinal.

    AUSTMPERAAUSTMPERA

  • 7/31/2019 Tratamentos Trmicos - Prof. Ruy Generoso

    55/55

    AUSTMPERAAUSTMPERA

    Neste processo o procedimento anlogo martmpera. Entretanto a fase isotrmica prolongada at que ocorra a completatransformao em bainita. Como a

    microestrutura formada mais estvel(alfa+Fe3C), o resfriamento subsequente nogera martensita. No existe a fase de

    reaquecimento, tornando o processo maisbarato.