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Produção Integrada EST 2004 1 4º Ano EMP Elaborado por: Aníbal Silva Nº 5433 Rodrigo Pereira Nº 3838 P P P P A A P P P P r r o o d d u u c c t t i i o o n n P P a a r r t t A A p p p p r r o o v v a a l l P P r r o o c c e e s s s s

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Produção Integrada

EST 2004 1 4º Ano EMP

Elaborado por:

Aníbal Silva Nº 5433

Rodrigo Pereira Nº 3838

PPPPAAPP PPrroodduuccttiioonn PPaarrtt AApppprroovvaall PPrroocceessss

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Produção Integrada

EST 2004 2 4º Ano EMP

ÍNDICE

Introdução...........................................................................................................................5

Secção I ..............................................................................................................................5

I.1 Generalidades ............................................................................................................5

I.2 Requisitos do Processo de aprovação ..........................................................................6

I.2.1 LOTE DE PRODUÇÃO PARA APROVAÇÃO (SIGNIFICANT PRODUCTION RUN) .................................. 6 I.2.2 REQUISITOS DO PPAP ............................................................................................................... 6

I.2.2.1 Documentos de concepção ........................................................................................... 7 I.2.2.2 Documentos para autorização de alterações de engenharia................................... 7 I.2.2.3 Aprovação de Engenharia ............................................................................................. 8 I.2.2.4 Design FMEA ................................................................................................................... 8 I.2.2.5 Diagramas de Fluxo de Processo ................................................................................. 8 I.2.2.6 FMEA do Processo .......................................................................................................... 8 I.2.2.7 Resultados Dimensionais............................................................................................... 8 I.2.2.8 Registos de material/Resultados dos Performance Tests ........................................ 9

I.2.2.8.1 Resultados dos ensaios do material ........................................................................ 9 I.2.2.8.2 Resultados dos Ensaios de Performance .............................................................. 10

I.2.2.9 Estudos Iniciais do Processo....................................................................................... 10 I.2.2.9.1 Generalidades ........................................................................................................... 10 I.2.2.9.2 Índices de Qualidade ............................................................................................... 11 I.2.2.9.3 Critérios de aceitação para Estudos Iniciais ......................................................... 11 I.2.2.9.4 Processos instáveis .................................................................................................. 12 I.2.2.9.5 Processo com especificação unilateral ou Distribuição não Normal ................. 12 I.2.2.9.6 Procedimento para situações de não satisfação dos critérios de aceitação.... 12

I.2.2.10 Análise do Sistema de Medição.................................................................................. 13 I.2.2.11 Documentação dos Laboratórios Qualificados ......................................................... 13 I.2.2.12 Plano de Controlo......................................................................................................... 13 I.2.2.13 PSW – Part Submission Warrant................................................................................ 13

I.2.2.13.1 Pesagem da peça.................................................................................................... 14 I.2.2.14 Relatório de aprovação de aparência (AAR ) ........................................................... 14 I.2.2.15 Lista de Requisitos para Material a Granel ............................................................... 15 I.2.2.16 Amostra de Peças da Produção.................................................................................. 15 I.2.2.17 Amostra Padrão ............................................................................................................ 15 I.2.2.18 Ajudas de Controlo....................................................................................................... 16 I.2.2.19 Requisitos específicos do cliente................................................................................ 16

I.3 NOTIFICAÇÃO DO CLIENTE E REQUISITOS PARA SUBMISSÃO......................................................... 16 I.3.1 Notificação do Cliente ...................................................................................................... 16 I.3.2 Pedido de aprovação ....................................................................................................... 17 I.3.3 Situações em que a Notificação do Cliente não é necessária ................................... 18

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Produção Integrada

EST 2004 3 4º Ano EMP

I.4 NÍVEIS DE APROVAÇÃO ................................................................................................................ 19 I.5 STATUS DO PROCESSO DE APROVAÇÃO ........................................................................................ 20

I.5.1 Generalidades ................................................................................................................... 20 I.5.2 Status do cliente relativo ao PPAP................................................................................. 20

I.5.2.1 Aprovação (Full approval) ....................................................................................... 20 I.5.2.2 Aprovação Provisória (Interim approval) .............................................................. 20 I.5.2.3 Aprovação não aceite (rejected)............................................................................ 20

I.6 MANUTENÇÃO DE REGISTOS ......................................................................................................... 20

Secção II ........................................................................................................................... 22

II.1 Instruções específicas da DaimlerChrysler Corporation ............................................ 22

II.1.1 NÍVEIS DE APROVAÇÃO ............................................................................................................. 22 II.1.2 PEDIDO DE APROVAÇÃO ........................................................................................................... 22 II.1.3 AJUDAS DE CONTROLO ............................................................................................................. 22 II.1.4 REQUISITOS PARA APROVAÇÃO DE APARÊNCIA ......................................................................... 22 II.1.5 ALTERAÇÕES NO PRODUTO A PEDIDO DO FORNECEDOR ............................................................ 23 II.1.6 APROVAÇÃO PROVISÓRIA ......................................................................................................... 23

II.1.6.1 Interim Approval Authorizations ................................................................................ 23 II.1.7 Laboratórios ...................................................................................................................... 23

II.2 Instruções específicas da Ford ...................................................................................... 24

II.2.1 ACTIVIDADE DE APROVAÇÃO DE PEÇAS..................................................................................... 24 II.2.2 ESPECIFICAÇÃO DE ENGENHARIA (ES) ..................................................................................... 24 II.2.3 RESTRIÇÕES À UTILIZAÇÃO DE SUBSTÂNCIAS............................................................................ 24 II.2.4 APROVAÇÃO PROVISÓRIA ......................................................................................................... 24 II.2.5 PLANOS DE CONTROLO............................................................................................................. 25 II.2.6 APROVAÇÃO DE ITENS DE APARÊNCIA ....................................................................................... 25 II.2.7 NÍVEIS DE APROVAÇÃO............................................................................................................. 25 II.2.8 GESTÃO DAS ALTERAÇÕES ........................................................................................................ 26 II.2.9 FAMÍLIA DE PEÇAS .................................................................................................................... 26 II.2.9 REQUISITOS PARA ETIQUETAS .................................................................................................. 26 II.2.10 RUN AT RATE........................................................................................................................ 26 II.2.11 LABORATÓRIOS .................................................................................................................... 26 II.2.12 SUPPLIER REQUEST FOR ENGINEERING APPROVAL (SREA) .................................................. 26

Alterações ao Processo.................................................................................................................... 27

II.3 Instruções específicas da General Motors................................................................... 27

II.3.1 APLICAÇÃO............................................................................................................................... 27 II.3.2 REQUISITOS PARA APROVAÇÃO DE PEÇAS ................................................................................. 28

II.3.2.1 Impresso PSW (I.2.2.13) ............................................................................................ 28 II.3.2.2 AAR – Appearance Approval Report (ver I.2.2.14) ................................................. 28 II.3.2.3 Amostra do produto (ver I.2.2.16) ............................................................................ 28 II.3.2.4 Registos de concepção (ver I.2.2.1) ......................................................................... 29

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Produção Integrada

EST 2004 4 4º Ano EMP

II.3.2.5 Resultados dos ensaios de Material, Desempenho e Durabilidade....................... 29 II.3.2.6 Planos de Controlo (ver I.2.2.12) .............................................................................. 29 II.3.2.7 Estudos Iniciais do Processo (ver I.2.2.9) ................................................................ 29

II.3.3 NOTIFICAÇÃO DO CLIENTE, DE ALTERAÇÕES INICIADAS PELO FORNECEDOR............................... 30 II.3.4 SITUAÇÕES EM QUE A NOTIFICAÇÃO DO CLIENTE NÃO É NECESSÁRIA............................................. 30 II.3.5 NÍVEIS DE APROVAÇÃO.................................................................................................................. 30 II.3.6 STATUS DOS PEDIDOS DE APROVAÇÃO ..................................................................................... 31 II.3.7 EMBALAGEM E ETIQUETAGEM......................................................................................................... 33

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Produção Integrada

EST 2004 5 4º Ano EMP

INTRODUÇÃO

OBJECTIVO

O processo de aprovação de peças de produção (PPAP-Production Part Approval Process) define os requisitos genéricos para aprovação de peças, incluindo requisitos para material fornecido a granel.

O PPAP tem como objectivos:

- Garantir a compreensão clara e interpretação correcta dos requisitos do cliente expressos nos documentos técnicos/concepção, desenhos e/ou especificações;

- Determinar o potencial do processo produtivo do fornecedor em produzir um produto consistente com os requisitos estabelecidos, durante um período de produção normal e atendendo a uma determinada cadência produtiva.

APLICAÇÃO

O PPAP é aplicável a fornecedores de peças/componentes para produção, de peças de reposição e de materiais a granel.

No caso de fornecedores de peças por catálogo ou peças de reposição, estes devem implementar o PPAP, a menos que formalmente seja dispensados pelo cliente.

Para o caso de fornecedores de material fornecido a granel, o PPAP só é aplicável quando requerido pelo cliente.

O cliente pode ainda dispensar formalmente a aplicação dos requisitos do PPAP a um determinado fornecedor.

SECÇÃO I

I.1 GENERALIDADES

Todo e qualquer fornecedor, sujeito ao PPAP, deve obter aprovação completa nas seguintes situações:

- Produção de produtos ou peças/componentes novos. Ou seja, no caso de peças, materiais ou cores não fornecidas anteriormente ao cliente em causa;

- Correcção de uma discrepância numa peça anteriormente submetida a aprovação;

- Modificações no produto decorrentes de alterações de engenharia, de especificações ou de materiais;

- Nas situações referidas no ponto I.3 (define requisitos de notificação e submissão).

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Produção Integrada

EST 2004 6 4º Ano EMP

I.2 REQUISITOS DO PROCESSO DE APROVAÇÃO

I.2.1 Lote de produção para aprovação (Significant Production Run)

Os produtos/peças para aprovação devem ser produzidos em condições normais de produção, durante um período de tempo significativo. Este período de tempo deve estar compreendido no intervalo de uma a oito horas de produção e permitir produzir consecutivamente uma quantidade mínima de 300 peças, a menos que outra quantidade seja acordada e autorizada pelo cliente.

Este lote deve ser produzido no local de produção/instalações produtivas, nas condições de processo normais, incluindo equipamentos produtivos, materiais, ferramentas, operadores, e meios de controlo.

No caso dos processos produtivos incluírem mais do que uma linha de montagem ou células de produção, ou no caso de equipamentos que utilizem moldes de concavidade múltipla, ferramentas variadas, matrizes, etc. devem ser medidas e testadas peças de cada uma das linhas, células, concavidades ou ferramentas em número significativo.

Para o caso dos materiais fornecidos a granel e caso seja requerida uma amostra para submeter a aprovação, esta deve ser representativa de um período de operação estabilizado.

Note-se no entanto que, o histórico dos produtos correntes pode ser utilizado para estimar a capacidade ou desempenho inicial do processo para produtos novos similares. No caso de não haver histórico, um plano de contenção pode ser implementado até o processo produtivo demonstrar capacidade ou desempenho suficiente.

I.2.2 Requisitos do PPAP

O fornecedor deve cumprir com os requisitos definidos, por exemplo nos registos de concepção e nas especificações, para o caso dos fornecedores de materiais a granel.

O fornecedor não deve submeter a aprovação peças, documentos e/ou registos em caso de se verificarem resultados fora de especificações. Deve investir esforços e implementar acções adequadas no sentido de corrigir o processo e cumprir os requisitos de concepção. Em caso de incapacidade de cumprimento, o fornecedor deve contactar o cliente para determinar acções correctivas adequadas.

As inspecções e ensaios devem ser efectuadas por laboratórios qualificados (requisito da norma QS-9000) ou no caso de recurso a laboratórios externos estes devem estar acreditados.

No caso de recurso a laboratórios externos, deve ser indicado o nome do laboratório, a data de realização dos testes, as normas utilizadas e os resultados obtidos, não sendo aceitáveis ausência de dados com comentários a avaliar a conformidade (ex: “Conforme”). O fornecedor deve submeter a aprovação o relatório emitido pelo laboratório.

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Produção Integrada

EST 2004 7 4º Ano EMP

O fornecedor deve manter os itens e registos de concepção para o nível de submissão da peça ou família de peças em questão. Estes registos devem constar do dossier de aprovação ao serem referenciados no mesmo, de modo a serem facilmente disponibilizados.

O fornecedor deve obter prévia aprovação do cliente para excepções na aplicação dos requisitos do PPAP.

Nem todos os itens e registos aqui mencionadas têm de ser cumpridos por todos os fornecedores (exemplo: há peças para as quais não estão definidos requisitos de aparência, logo os requisitos definidos para a aparência não são aplicáveis). Estes aspectos encontram-se definidos nos documentos de concepção ou, em caso de dúvida, deve ser contactado o representante do cliente da actividade de aprovação de peças.

I.2.2.1 Documentos de concepção1

O fornecedor deve manter todos os documentos de concepção, incluindo desenhos, especificações, registos de medições e ensaios efectuados. Estes documentos podem existir em suporte de papel ou informático, devem em qualquer dos casos estar devidamente identificados.

Para produtos de venda directa, existe apenas um documento de concepção da responsabilidade da entidade que detém a concepção do mesmo. Este documento pode referenciar outros documentos que suportam a sua concepção.

Para materiais a granel, os documentos de concepção podem incluir a identificação das matérias-primas, formulações, etapas do processo e respectivos parâmetros, especificações do produto final ou critérios de aceitação.

I.2.2.2 Documentos para autorização de alterações de engenharia

O fornecedor deve manter os documentos que autorizam alterações de engenharia já implementadas na peça, produto ou ferramenta mas que ainda não constem nos documentos de concepção (desenhos, especificações, etc.).

1 designado por Design Records

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Produção Integrada

EST 2004 8 4º Ano EMP

I.2.2.3 Aprovação de Engenharia

Quando especificado nos documentos de concepção o fornecedor deve evidenciar aprovações, respeitantes ao nível de engenharia, por parte do cliente.

I.2.2.4 Design FMEA2

No caso do fornecedor ter responsabilidade a nível da concepção e desenvolvimento, deverá desenvolver o FMEA de Produto, inclusivé para materiais a granel, quando esse é um dos requisitos definido.

Para materiais a granel, o ranking para a severidade, ocorrência e detecção, podem ser utilizados para obter factores de risco diferenciados e elaborar o Design FMEA.

I.2.2.5 Diagramas de Fluxo de Processo

O fornecedor deve ter Diagramas de Fluxo de Processo em formato próprio, que descrevam as etapas do processo produtivo e a sua sequência.

Para materiais a granel deve existir a correspondente Descrição do Fluxo do Processo.

I.2.2.6 FMEA do Processo

O fornecedor deve desenvolver o FMEA do processo.

Pode ser desenvolvido um único Design FMEA ou Process FMEA para processos de produção de peças similares ou famílias de peças.

Para materiais a granel, existem rankings estabelecidos para a severidade, ocorrência e detecção que deverão ser utilizados na obtenção de factores de risco diferenciados.

I.2.2.7 Resultados Dimensionais

O fornecedor deve evidenciar que as verificações dimensionais requeridas nos documentos de concepção e no Plano de Controlo foram efectuadas e os resultados cumprem com os requisitos especificados.

Devem existir registos correspondentes a peças de cada uma das linhas ou células de produção, cavidades de moldes de concavidades múltiplas, ferramentas, etc.

Devem ser indicadas a data dos registos, o índice de alteração de engenharia e os documentos que suportem as alterações de engenharia ainda não integradas nos registos de concepção mas já implementadas.

Uma das peças medidas deve ser identificada como amostra padrão3 (ver I.2.2.17).

2 FMEA – Failure Mode and Effect Analysis 3 Master Sample

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EST 2004 9 4º Ano EMP

Devem ser registadas em todos os documentos auxiliares (ex: esboços, desenhos de vistas/cortes da peça, resultados dos pontos de inspecção CMM, folhas das medições geométricas e de tolerâncias,etc.) as seguintes informações:

- designação do fornecedor;

- part number;

- índice de alteração e data do desenho.

Cópias destes documentos auxiliares devem acompanhar os resultados dimensionais. No caso de ser utilizado um comparador óptico na inspecção da peça, o traçado da mesma deve também ser incluído nestes documentos.

Todas as dimensões (excepto as de referência), características e especificações, devem ser listadas em formato adequado juntamente com os registos dos resultados actuais obtidos.

Os resultados Dimensionais não são aplicáveis a materiais a granel.

I.2.2.8 Registos de material/Resultados dos Performance Tests

O fornecedor deve manter registos do material e/ou resultados dos ensaios especificados nos documentos de concepção e no Plano de Controlo.

I.2.2.8.1 Resultados dos ensaios do material

O fornecedor deve efectuar todos os ensaios químicos/físicos/mecânicos a todas as peças e materiais tal como definidos nos documentos de concepção e no Plano de Controlo.

Os ensaios efectuados devem ser listados em formato apropriado que deve mencionar:

- Índice de alteração dos documentos de concepção das peças testadas, nomeadamente o número, a data e o índice de alteração das respectivas especificações;

- Data em que os ensaios foram efectuados;

- Nome do subcontratante, ou quando requerido, o respectivo código definido na Customer-approved Subcontractor List;

- Número de ensaios efectuados;

- Resultados obtidos;

- Documentos autorizando alterações de engenharia efectivadas mas não incorporadas nos registos de concepção.

Para produtos cujas especificações de materiais são desenvolvidas pelo cliente e para os quais seja aplicável a lista de subcontratados aprovados, o fornecedor deve adquirir materiais ou serviços (ex: tratamento de superfície, pintura, revestimento) a subcontratados incluídos na lista.

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Produção Integrada

EST 2004 10 4º Ano EMP

I.2.2.8.2 Resultados dos Ensaios de Performance

O fornecedor deve efectuar todos os ensaios de performance ou funcionais especificados para a peças ou materiail, tal como especificados nos documentos de concepção e no Plano de Controlo.

O relatório de ensaio deve contemplar:

- Índice de alteração dos documentos de concepção das peças testadas, nomeadamente o número, a data e o índice de alteração das respectivas especificações;

- Data em que os ensaios foram efectuados;

- Documentos autorizando alterações de engenharia efectivadas mas não incorporadas nos registos de concepção;

- Resultados e número de ensaios efectuados.

Os resultados dos ensaios devem ser listados em formato adequado.

I.2.2.9 Estudos Iniciais do Processo

I.2.2.9.1 Generalidades

O nível do desempenho ou da capacidade do processo deve ser determinado e aceite antes das Características Especiais serem submetidas a aprovação.

O fornecedor deverá efectuar a análise do Sistema de Medição de forma a determinar o efeito do erro nas medições.

Há que ter em especial atenção que o objectivo deste requisito é determinar se o processo produtivo tem potencial para produzir um produto que cumpra com os requisitos do cliente. Os estudos iniciais do processo focalizam-se em variáveis e não em atributos (ex: defeitos, falhas, são atributos cuja análise é importante, mas cuja determinação da performance necessita de um número maior de dados).

Os índices para estimar a capacidade ou performance do processo serão acordados entre fornecedor e cliente. O PPAP estabelece os índices Cpk e Ppk e respectivos critérios de aceitação. Outros métodos mais adaptados ao processo e produto em questão podem ser utilizados desde que previamente acordados com o fornecedor.

Os estudos iniciais do processo são estudos de curto-prazo4, pelo que não prevêem o comportamento do processo ao longo do tempo e a variação introduzida pelos operadores, equipamentos, materiais, métodos, sistema de medição e meio ambiente. Mesmos nos estudos de curto-prazo é importante a aplicação de Cartas de Controlo na recolha e análise de dados .

Para as características em que são aplicáveis as Cartas de Controlo ( X , R), nos estudos de curto-prazo, devem ser considerados no mínimo 25 subgrupos contendo no mínimo 100 leituras

4 designados por Short-term studies

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Produção Integrada

EST 2004 11 4º Ano EMP

de peças consecutivas; tendo em conta os princípios definidos para o Lote de Produção para Aprovação (Significant Production Run). Para certos processos, outros métodos analíticos (ex: Cartas Controlo Moving Range) podem ser mais adequados e permitidos, desde que previamente discutidos e aprovados pelo cliente.

I.2.2.9.2 Índices de Qualidade

Os estudos iniciais do processo devem ser sintetizados, por índices de desempenho ou de capacidade quando estes forem passíveis de aplicação.

Os estudos iniciais do processo dependem do objectivo do estudo, nomeadamente o estudo da normalidade dos dados, a definição da dimensão da amostra, a frequência de amostragem e a demonstração do controlo estatístico do processo5.

Cpk – índice de capacidade para processos estáveis, o valor estimado de σ (sigma) baseia-se na variação dentro do subgrupo (within variation -

4

^

2

^ c

soudR == σσ )

Ppk – índice de desempenho, o valor estimado de σ (sigma) baseia-se na variação total,

1

)(1

2^

−==∑=

n

Xxs

n

ii

σ

Estudos de curto-prazo – o objectivo dos estudos iniciais de processo é conhecer a variação do processo, pelo que se existir dados de histórico suficientes para construir uma carta de controlo (no mínimo 100 pontos individuais), pode-se proceder ao cálculo do Cpk para o caso de processos estáveis, ou ao cálculo do Ppk para processos instáveis. Quando o número de dados individuais for inferior a 100 é necessário contactar o representante do cliente para ser desenvolvido um plano adequado.

Para materiais a granel, se os estudos iniciais do processo forem um requisito, deverá ser acordado com o cliente as técnicas a aplicar para estimar a capacidade do processo.

I.2.2.9.3 Critérios de aceitação para Estudos Iniciais

O fornecedor deve utilizar para processos estáveis, os seguintes critérios de aceitação para avaliar os resultados dos estudos iniciais:

Resultados6 Critério / interpretação

Valor do índice > 1.67 - O processo permite cumprir os requisitos do cliente;

- Após aprovação, iniciar produção e aplicar o Plano de Controlo

1.33 ≤ Valor do índice ≤ 1.67 - O processo é aceitável, mas necessita de melhorias;

- Contactar com o cliente, e rever resultados do estudo;

- É necessário alterações no Plano de Controlo, se melhorias não

5 ver o Manual SPC 6 Cpk só pode ser utilizado para processos estáveis (sob controlo estatístico)

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Produção Integrada

EST 2004 12 4º Ano EMP

forem atingidas antes de se iniciar a produção.

Valor do índice < 1.33 - O processo não cumpre os critérios de aceitação;

- Entrar em contacto com o representante do cliente para rever

resultados do estudo.

Estes critérios têm como pressupostos que:

- a dispersão dos dados segue uma Distribuição Normal;

- especificação bilateral (objectivo centrado) para a característica em questão.

I.2.2.9.4 Processos instáveis

Um processo instável, dependendo da natureza da instabilidade, pode não conseguir cumprir com os requisitos do cliente.

O fornecedor deve identificar, avaliar e se possível eliminar as causas especiais de variação. Nestes casos, o fornecedor deve notificar o cliente e submeter a aprovação um Plano de Acções Correctivas antes de efectuar o pedido de aprovação de peças ou materiais no âmbito do PPAP.

Atenção que, para materiais a granel, se o histórico demonstra que os processos similares são permanentemente instáveis, um Plano de Acções Correctivas pode não garantir o controlo da situação.

I.2.2.9.5 Processo com especificação unilateral ou Distribuição não Normal

No caso de um processo com especificação unilateral ou cuja distribuição não tenha um comportamento de uma Distribuição Normal, o fornecedor juntamente com o cliente devem determinar critérios de aceitação alternativos.

Assim, pode ser necessário a transformação dos dados quando os estes não são normais; no entanto, numa primeira fase deve ser dada ênfase à análise das causas da não normalidade e desencadear acções no sentido de controlar a variação.

Para materiais a granel, obtêm-se usualmente distribuições não-normais quando se elabora o histograma. Deste modo, não devem serem calculados os índices de capacidade pois a sua análise pode conduzir a conclusões incorrectas.

I.2.2.9.6 Procedimento para situações de não satisfação dos critérios de aceitação

O fornecedor deve contactar o cliente no caso de não conseguir melhorar o processo.

Se os critérios de aceitação não forem atingidos o fornecedor deve submeter à aprovação do cliente um Plano de Acções Correctivas e a alteração do Plano de Controlo. Usualmente é requerida inspecção a 100% até os índices atingirem o valor de 1.33.

Atenção que para materiais a granel, pode ser permitida a sua incorporação na produção mesmo não cumprindo os critérios de aceitação. A aprovação pode ser garantida desde que o

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Produção Integrada

EST 2004 13 4º Ano EMP

fornecedor cumpra com a inspecção a 100% de acordo com o método de ensaio acordado com o cliente.

Inspecção a 100% nestes casos, significa a avaliação de amostras representativas da totalidade do lote produzido, tanto para processos contínuos como para a produção por lotes.

I.2.2.10 Análise do Sistema de Medição

O fornecedor deve efectuar o estudo ao seu Sistema de Medição7 (ex: estudos R&R, bias, linearidade, estabilidade) com o objectivo de analisar a adequação dos equipamentos de medição e ensaio.

Eventualmente, para materiais a granel, a Análise do Sistema de Medição pode não ser aplicável, desde que esta decisão seja aprovada pelo cliente.

I.2.2.11 Documentação dos Laboratórios Qualificados

O fornecedor deve evidenciar a qualificação dos seus laboratórios, isto é, o cumprimento dos requisitos 4.10.6-7 da norma QS-9000, 3ª Edição.

I.2.2.12 Plano de Controlo

O fornecedor deve ter um Plano de Controlo que ilustre todo o tipo de acções de controlo sobre o processo8.

Por vezes são admissíveis os Planos de Controlo existentes, para famílias de peças similares.

Alguns clientes exigem a aprovação do Plano de Controlo, isto é, a assinatura do responsável do fornecedor, antes de este ser submetido a aprovação.

I.2.2.13 PSW – Part Submission Warrant

Logo que todas as medições e ensaios especificados estejam concluídos, com resultados satisfatórios, o fornecedor deve preencher o PSW9.

Deve ser emitido um PSW por part number, a menos que outro acordo seja efectuado com o cliente.

Se no fabrico das peças forem utilizados moldes de concavidade múltipla, mais do que uma ferramenta, ou o fabrico ocorrer em células ou linhas de produção distintas, os meios produtivos (concavidade, ferramenta, linha, célula) devem ser identificados no PSW no campo “Mold/Cavity/Production Process” ou em anexo.

7 ver o Manual de Análise aos Sistemas de Medição - MAS (Measurement System Analisys) 8 ver Manual Advanced Product Quality Planning and Control Plan e requisito 4.2.3.7 da norma QS-9000, 3ª Edição 9 PSW - Part Submission Warrant

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Produção Integrada

EST 2004 14 4º Ano EMP

O fornecedor deve verificar se:

- todos os resultados das medições e ensaios cumprem com os requisitos especificados;

- toda a documentação necessária se encontra disponível.

O responsável formal junto do fornecedor deve aprovar o PSW, rubricando e identificando-se, colocando a data e contacto telefónico.

Um PSW por part number pode ser utilizado para sintetizar várias alterações desde que estas estejam bem documentadas e seja submetido de acordo com a calendarização do cliente.

No caso de existir em formato electrónico, o PSW pode ser submetido nesse formato desde que esteja de acordo com os requisitos do cliente.

I.2.2.13.1 Pesagem da peça

O fornecedor deve pesar a peça antes do seu envio e registar o valor do peso em quilogramas no PSW considerando 4 casas decimais (0.0000 Kg) a não ser que haja outro acordo com o cliente.

O peso medido não deve incluir nem material de embalagem, nem protecções para transporte nem acessórios para manuseamento ou montagem.

Para determinar o peso da peça, o fornecedor deve considerar uma amostra de 10 peças recolhidas aleatoriamente, pesá-las individualmente, calcular o valor médio e registá-lo.

No mínimo uma peça de cada cavidade, ferramenta, célula ou linha de produção deve ser pesada.

Nota:

Este peso é apenas utilizado para análise do peso do veículo onde a peça irá ser montada, e não tem reflexos no

processo de aprovação.

Para materiais fornecidos a granel este requisito não é aplicável.

I.2.2.14 Relatório de aprovação de aparência (AAR 10)

Deve ser elaborado um relatório para aprovação da aparência (AAR) para cada peça ou séries de peças para as quais a aprovação da aparência é um requisito definido nos documentos de concepção.

Após cumprir satisfatoriamente com todos os critérios especificados para a aparência, o fornecedor deve registar a informação requerida no AAR.

10 AAR – Appearance Approval Report

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Produção Integrada

EST 2004 15 4º Ano EMP

O AAR completamente preenchido e as peças devem ser enviadas ao local designado pelo cliente. O AAR (completo, peças e rubrica do cliente) devem posteriormente acompanhar o PSW no momento do pedido de aprovação final.

O AAR é aplicável a requisitos de cor, textura e aparência e nem todos os clientes exigem o seu preenchimento completo.

I.2.2.15 Lista de Requisitos para Material a Granel

Para materiais a granel, a aplicação dos requisitos definidos na Lista de Requisitos para Material a Granel deve ser acordada entre o cliente e o fornecedor. Em caso de aplicação, todos os requisitos devem ser cumpridos a menos que assinalados no Checklist com a abreviatura “NR”11. Pode aqui também ser especificado a aplicação de requisitos adicionais.

I.2.2.16 Amostra de Peças da Produção

O fornecedor deve providenciar uma amostra do produto tal como requerido pelo cliente e pelo pedido de aprovação.

I.2.2.17 Amostra Padrão

O fornecedor deve reter uma amostra padrão:

- durante o período de retenção dos registos de aprovação das peças;

- até à produção de outra amostra padrão para aprovação, correspondente ao part number em questão;

- quando, especificado nos documentos de concepção ou no Plano de Controlo, uma amostra padrão como standard ou para referência.

A amostra padrão deve ser identificada e a data de aprovação do cliente deve ser aposta na mesma.

O fornecedor deve manter uma amostra padrão para cada ferramenta, concavidade, célula ou linha de produção, a menos que o cliente defina outros requisitos.

Quando as dimensões da peça tornam a sua retenção impraticável, os requisitos aplicáveis à retenção de amostras podem ser alterados e até mesmo dispensáveis, desde que aprovados pelo cliente. A existência de amostra padrão é importante para casos em que é difícil a reprodução da peça tal como o modelo aprovado.

Para materiais a granel, quando requerida, a amostra padrão consiste em registos de produção, resultados de ensaios, e análises à composição.

11 NR – Not Required

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Produção Integrada

EST 2004 16 4º Ano EMP

I.2.2.18 Ajudas de Controlo12

Ajudas de Controlo para montagem do componente/peça devem ser submetidas a aprovação, pelo fornecedor, quando tal for requerido pelo cliente.

A informação contida nas Ajudas de Controlo deve estar conforme com os requisitos dimensionais. Todas as alterações de engenharia devem ser registadas nas Ajudas de Controlo.

I.2.2.19 Requisitos específicos do cliente

O fornecedor deve evidenciar conformidade (manter registos) com todos os requisitos especificados pelo cliente.

Para materiais a granel, os requisitos específicos do cliente devem ser registados na Lista de Requisitos para Material a Granel.

I.3 Notificação do Cliente e Requisitos para Submissão

I.3.1 Notificação do Cliente

O fornecedor deve notificar o cliente13 em situações de alteração ao nível da concepção e ao nível do processo, tais como:

1. Utilização de métodos de construções ou materiais distintos dos utilizados na fase de aprovação;

2. Produção resultante da utilização de novas ferramentas ou de ferramentas modificadas, mas somente em situações em que as peças resultantes possam influenciar a integridade do produto final;

3. Produção resultante de retificações de ferramentas ou reorganização/rearranjos em equipamentos;

Nota:

As retificações de ferramentas incluem intervenções nas ferramentas e nos equipamentos produtivos que visem

melhorar a performance, capacidade ou a actual função.

Não confundir com as intervenções normais de manutenção que têm como objectivo a conservação das

condições do processo e não a melhoria da sua performance.

Os rearranjos/reorganização incluem alterações no fluxo do produto/processo ou a inclusão de novos processos.

Melhorias como a instalação de protecções, de iluminação, etc. desde que não alterem o fluxo do

produto/processo podem ser efectuadas sem a aprovação do cliente.

12 corresponde aos Checking Aids 13 entenda-se aqui o Responsible Customer Product Approval Activity

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EST 2004 17 4º Ano EMP

4. Produção resultante de ferramentas e equipamentos transferidos para outro local da fábrica ou para outra fábrica;

5. Alteração de fornecedores subcontratados, de peças, de materiais e serviços (ex: tratamento de superfícies) que possam afectar os requisitos do produto do cliente ao nível da conjugação de peças, forma, função, durabilidade ou desempenho;

6. Reinício da produção de um produto, após inactividade das ferramentas por um período de tempo de 12 ou mais meses, com excepção das peças de reposição ou de peças para veículos especiais;

7. Alterações ao nível da concepção ou do processo de produção da peça, feita internamente nas instalações do fornecedor ou subcontratado, que tenham impacto no cliente ao nível de conjugação de peças, forma, função, desempenho e durabilidade do produto final;

8. No caso de materiais a granel, quando:

- Houver uma nova origem e estejam definidas características especiais;

- Houver alterações nos atributos de aparência e não existam especificações para a mesma;

- Houver alterações ao nível da formulação;

- Houver alteração dos parâmetros do processo que normalmente afectam a performance do produto.

9. Alterações nos métodos de inspecção e ensaio (novas técnicas mas sem alteração dos critérios de aceitação – em que o fornecedor deve evidenciar que os novos métodos são equivalentes aos anteriormente aprovados).

I.3.2 Pedido de aprovação

O fornecedor, antes do primeiro envio de peças, deve submeter a aprovação as seguintes situações (a menos que derrogadas pelo cliente):

1. Novo produto ou peça, isto é, componente específico, material ou cor não fornecido anteriormente a determinado cliente;

2. Correcção de uma discrepância numa peça já aprovada, que pode estar relacionada com a performance do produto face aos requisitos do cliente, com os requisitos dimensionais e de capacidade, com itens do subcontratante ou com questões relacionadas com os ensaios e validações de engenharia.

3. Alterações de engenharia ao nível de concepção, especificações ou materiais;

4. Fazer uso de nova tecnologia de processo não aplicada anteriormente na produção do produto em causa (somente para materiais a granel).

O fornecedor deve rever e actualizar todos os itens aplicáveis, contidos na pasta/ficheiro PPAP14 de modo a reflectir o processo de produção, independentemente do cliente exigir a

14 corresponde ao dossier PPAP que contém todo o histórico da aprovação

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Produção Integrada

EST 2004 18 4º Ano EMP

formalização do pedido de aprovação ou não. Esta pasta deve conter a derrogação por parte do cliente, o nome do representante do cliente e a respectiva data.

I.3.3 Situações em que a Notificação do Cliente não é necessária

A notificação do cliente e o pedido de aprovação (ex: PSW) não é necessária nas situações em que haja:

1. Alterações nos desenhos das peças produzidas internamente nas instalações do fornecedor, ou subcontratados que não tenham impacto nos documentos de concepção cedidos pelo cliente (refere-se a alterações que não afectem a montagem, a função, a durabilidade ou o desempenho);

2. Movimentações de ferramentas ou equipamentos dentro da instalação produtiva que não alterem, nem o fluxo do processo, nem os requisitos definidos no Plano de Controlo;

3. Alterações de equipamento que não alteram o fluxo do processo, a tecnologia e a metodologia envolvidas (ex: substituição do equipamento existente);

4. Substituição de meios de medida por meios equivalentes (ex: pode decorrer da calibração dos meios existentes);

5. Balanceamento da linha sem alteração do fluxo do processo (ex: eliminação de estrangulamentos);

6. Alterações que visem a redução do RPN do PFMEA (Número de Prioridade de Risco que é definido a partir da severidade, possibilidade de ocorrência e detecção de determinado defeito) sem alteração do fluxo do processo (ex: meios de controlo adicionais, aumento da dimensão da amostra e frequência de inspecção, e instalação de sistemas à prova de erro);

7. Especificamente para materiais a granel:

a. Alterações do produto respeitando o DFMEA;

b. Alterações do processo respeitando o PFMEA;

c. Alterações que não afectem as características especiais; incluem situações de alteração da média do processo desde que esta se encontre dentro dos limites aprovados);

d. Alteração da origem ou dos subcontratantes de matérias-primas para as quais não estão definidas características especiais;

e. Redução das tolerâncias especificadas pelo cliente.

Nota:

- As alterações mencionadas acima ao nível do produto ou do processo respeitam os critérios de aceitação e

parâmetros previamente aprovados;

- O acompanhamento por parte do fornecedor é suficiente para garantir a melhoria da performance do

produto.

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EST 2004 19 4º Ano EMP

O fornecedor é responsável pelo acompanhamento das alterações e/ou melhorias, e por actualizar em conformidade a documentação relativa ao PPAP.

O cliente deve ser notificado sempre que ocorra qualquer situação que possa afectar os requisitos de montagem, visuais, funcionamento, durabilidade e performance do produto.

I.4 Níveis de aprovação

Os fornecedor deve submeter a aprovação, os itens e registos requeridos pelo nível de aprovação definido pelo cliente.

Os níveis de aprovação são:

Nível Requisitos a submeter a aprovação Nível 1 - Garantia (PSW)

- AAR, caso tenham sido definidos requisitos de aparência/aspecto visual

Nível 2 - Garantia (PSW)

- Amostras

- Dados de suporte requeridos pelo cliente de entre os definidos no PPAP

Nível 3 - Garantia (PSW)

- Amostras

- Todos os dados de suporte especificados no PPAP

Nível 4 - Garantia (PSW)

- Outros requisitos especificados pelo cliente

Nível 5 - Garantia (PSW)

- Amostras

- Relatório completo com todos os dados de suporte definidos no PPAP para revisão nas

instalações do fornecedor

O nível 3 é o utilizado por defeito nos pedidos de aprovação, a menos que outro seja especificado pelo cliente.

Para fornecedores de material a granel, o nível a utilizar por defeito nos pedidos de aprovação é o nível 1, a não ser que o cliente especifique outro.

Nota:

1. O cliente identifica o nível de aprovação aplicável a cada fornecedor, ou considerando a combinação

fornecedor/part number. Instalações distintas do cliente podem ter níveis de aprovação distintos para a mesma

origem das peças (fornecedor).

2. Os impressos contidos no Manual do PPAP podem ser substituídos por formatos informáticos e enviados por fax.

No entanto, este método deverá ser acordado com o representante do cliente antes do primeiro pedido de

aprovação.

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EST 2004 20 4º Ano EMP

I.5 Status do Processo de Aprovação

I.5.1 Generalidades

O fornecedor deve ser notificado, pelo cliente, sobre o status do processo de aprovação. Nos fornecimentos futuros, após a aprovação da peça, o fornecedor deve garantir a continuidade no cumprimento dos requisitos.

I.5.2 Status do cliente relativo ao PPAP

I.5.2.1 Aprovação (Full approval)

Se o cliente conceder a “Full approval” significa que o produto ou material cumpre, na sua totalidade, com os requisitos e especificações estabelecidos. O fornecedor fica então autorizado a fornecer produto, de acordo com o planeamento das encomendas do cliente.

I.5.2.2 Aprovação Provisória (Interim approval)

Quando o cliente concede a “Aprovação Provisória” significa que o fornecedor fica autorizado a fornecer produtos, mas sendo-lhe limitado o período de tempo ou quantidade de fornecimentos nestas condições. No entanto, esta é concedida se o fornecedor tiver:

- claramente identificadas as causa das não-conformidades;

- acordado com o cliente um plano de reacção para o período em que a Aprovação Provisória é válida.

Neste caso, quando as não-conformidades se encontrarem resolvidas, o fornecedor deve desencadear novamente o processo relativo ao pedido de aprovação.

O material sujeito a uma Aprovação Provisória para o qual falhe o plano de reacção e expirado o tempo definido ou a quantidade acordada, será rejeitado. Não são autorizados mais envios, a menos que ocorra uma derrogação por parte do cliente.

Para material a granel, o fornecedor deve utilizar o impresso Bulk Matrerial Interim Approval ou um outro equivalente.

I.5.2.3 Aprovação não aceite (rejected)

A aprovação não será concedida quando as amostras de peças e a respectiva documentação não cumprem os requisitos definidos. As correcções, tanto no produto como na documentação devem ocorrer antes de estes serem submetidos a aprovação.

I.6 Manutenção de registos

Os registos de aprovação de peças devem ser mantidos pelo período correspondente ao tempo em que a peça está activa, majorados de mais um ano.

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Produção Integrada

EST 2004 21 4º Ano EMP

O fornecedor deve garantir que registos do PPAP de uma peça substituída são incluídos ou referenciados na pasta PPAP da nova peça.

Nota:

Um exemplo de um documento/registo que deve ser removido da pasta PPAP antiga para a correspondente à

nova peça pode ser o certificado de matéria-prima do fornecedor caso se trate por exemplo de uma alteração

dimensional da peça. Então o correcto é analisar as diferenças entre o antigo part number e o actual e manter os

documentos/registos que não sofrem alteração.

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EST 2004 22 4º Ano EMP

SECÇÃO II

II.1 INSTRUÇÕES ESPECÍFICAS DA DaimlerChrysler Corporation

As instruções seguintes aplicar-se-ão sempre, a não ser que haja indicação escrita em contrário por parte do departamento responsável pela aprovação de peças da DaimlerChrysler Corporation, ou os desenhos e documentos de engenharia estabeleçam outros requisitos.

II.1.1 Níveis de aprovação

Fornecedores classificados pela DaimlerChrysler Corporation como “self certified” devem seguir as linhas de orientação definidas para pedidos de aprovação do tipo “Nível 1”. Os restantes devem seguir as linhas de orientação para pedidos de aprovação do tipo “Nível 2”, a não ser que sejam dadas instruções contrárias pelo representante do cliente15.

Para o pedido de aprovação de materiais a granel são aplicáveis os requisitos definidos na Secção I.

II.1.2 Pedido de Aprovação

Todos os fornecedores de peças, para poderem fornecer qualquer fábrica da DaimlerChrysler Corporation devem submeter o PSW de acordo com as directrizes estabelecidas no site DaimlerChrysler Corporation Supply Partner Information Network (SPIN).

II.1.3 Ajudas de Controlo

As ajudas de controlo, quando requeridas, devem ser enviadas para aprovação, para permitir a inspecção dimensional da peça submetida a aprovação, por seu intermédio.

O responsável pela aprovação das peças da DaimlerChrysler Corporation deve ser contactado no sentido de esclarecer a aplicabilidade deste requisito.

II.1.4 Requisitos para Aprovação de Aparência

O fornecedor deve preencher o Appearance Approval Report (AAR) caso os documentos de concepção incluam requisitos de aparência (isto é cor, rugosidade, acabamento e textura).

Antes da submissão pedido de aprovação da garantia de fornecimento (PSW), o fornecedor deve obter a aprovação por parte do gabinete de concepção da DaimlerChrysler Corporation do AAR (isto é, o AAR assinado).

15 Component Procurement and Supplier Quality representative

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EST 2004 23 4º Ano EMP

Nota:

- O AAR é aplicável tanto a peças interiores como a peças exteriores.

- Os fornecedores de painéis metálicos exteriores devem seguir o procedimento da DaimlerChrysler

Corporation relativo à aparência de superfícies exteriores.

II.1.5 Alterações no Produto a pedido do Fornecedor

O Supplier Request for Product Changes (SRPC) permite ao fornecedor solicitar pequenas alterações de especificação, para dimensões e/ou tolerâncias normalizadas desde que estas não afectem o desempenho, a montagem, a qualidade, a durabilidade, a garantia, a satisfação do cliente ou o custo.

O SRPC não é uma forma de permitir que as peças não sejam feitas conforme o “projectado”. É esperado que o fornecedor faça todos os esforços de modo a resolver todas as discrepâncias antes de recorrer ao SRPC. Todos os SRPCs devem ser registados e aprovados antes da apresentação da garantia (PSW).

O responsável pela actividade de aprovação de peças da DaimlerChrysler Corporation, deve ser contactado para ceder cópias do formato SRPC e das respectivas instruções de utilização. Na garantia deve ser identificado o SRPC aprovado, no campo reservado às alterações de engenharia adicionais.

II.1.6 Aprovação Provisória

II.1.6.1 Interim Approval Authorizations

A Interim Approval Authorization (IAA) é um procedimento que permite aos fornecedores cumprirem as datas, para submeterem peças a aprovação, e os requisitos ao nível da produção, de acordo com as últimas alterações de engenharia. Nestes casos, o fornecedor receberá autorização da DaimlerChrysler Corporation através do documento IAA. As peças são fornecidas sob IAA, sendo utilizados processos produtivos alternativos até que as ferramentas/processos produtivos sejam aprovados e disponibilizados de modo a alcançar os requisitos de produção estabelecidos.

Logo que as peças tenham sido produzidas pelas ferramentas/processos definitivos é necessário desencadear um novo pedido de aprovação.

II.1.7 Laboratórios

Quando a DaimlerChrysler Corporation especifica o uso de um laboratório externo, este deve ser aprovado pela DaimlerChrysler Corporation ou acreditado por organismos legalmente reconhecidos como a Associação Americana para a Acreditação de Laboratórios (A2LA–

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EST 2004 24 4º Ano EMP

American Association for Laboratory Accreditation) ou do Concelho de Normalização do Canadá (SCC – Standards Council of Canada).

II.2 INSTRUÇÕES ESPECÍFICAS DA FORD

II.2.1 Actividade de Aprovação de Peças

Aplicável a fornecedores externos e referente ao Gabinete de Assistência Técnica aos Fornecedores da Ford (STA16) ou ao representante do cliente.

II.2.2 Especificação de Engenharia (ES17)

Esta designação é dada pela Ford aos testes de desempenho referidos neste documento.

II.2.3 Restrições à utilização de Substâncias

Um certificado/declaração indicando a conformidade com a Ford Engineering Material Specification WSS-M99P9999-A1 é requerida e anexada ao relatório de testes ao material. (Esta especificação é disponibilizada pela Engenharia de Materiais). Esta especificação resulta dos regulamentos internos dos países onde a Ford tem negócios. Estes regulamentos aplicam-se tanto à Ford como aos seus fornecedores. Assim sendo, esta especificação não acrescenta nenhuma exigência, mas obriga o fornecedor a verificar conformidade com as especificações e com os regulamentos relevantes do país de produção e do país onde a Ford irá receber esse material.

Os fornecedores classificados como “self certified” não necessitam enviar informação comprovativa dos testes acima referidos.

Nota:

Marcação de peças plásticas – é recomendável os fornecedores de peças plásticas procedam à marcação das

mesmas com os respectivos símbolos ISO que permitem identificar o tipo de polímero utilizado no fabrico das

mesmas. A Ford dispõem de especificações para materiais plásticos cuja conformidade os fornecedores

abrangidos devem indicar no PWS.

II.2.4 Aprovação Provisória

Quando são identificadas não conformidades num pedido de aprovação de uma peça, o engenheiro STA (do Gabinete de Assistência Técnica aos Fornecedores) contactará o comprador

16 Supplier Technical Assistance 17 Engineering Specification

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EST 2004 25 4º Ano EMP

e o engenheiro de produto seguindo os procedimentos locais. Se o engenheiro de produto autorizar o uso da peça afectada pela não conformidade, a Engenharia de Produto dará um sinal de “alerta” no sistema WERS, especificando qual o período de tempo ou a quantidade em que o produto não conforme pode ser usado.

O fornecedor deverá registar o número do “alerta” no PSW, no campo reservado, “Additional Engineering Changes”. Logo que as peças tenham sido produzidas pelas ferramentas/processos definitivos é necessário desencadear um novo pedido de aprovação (novo PSW). Resultados de testes incompletos ou testes ainda em curso devem originar um “alerta” , pelo que um novo PSW é necessário após todos os resultados dos testes estarem disponíveis.

II.2.5 Planos de Controlo

Os Planos de Controlo devem ser desenvolvidos pelo fornecedor e estar disponíveis para revisão pelo cliente o mais cedo possível, nomeadamnete antes da data do pedido de aprovação da peça. Os Planos de Controlo devem incluir todas as características Críticas e Significativas.

Os Plano de Controlo devem ser assinados pelos responsáveis da Engenharia de Produto designados para o efeito, e pela Engenharia responsável pela actividade de aprovação de peças. Isto aplica-se quer a itens de controlo identificados com ∇ (delta invertido), quer a produtos designados pela Engenharia de Produto (isto é, produtos cujas Especificações de Engenharia descriminam este tipo de aprovação).

Algumas áreas da qualidade da Ford solicitam que a cópia do Plano de Controlo aprovado seja anexado ao PSW e enviado ao responsável pela actividade de aprovação18, do cliente.

II.2.6 Aprovação de itens de aparência

Todos as peças para as quais estejam definidas critérios de aparência19 devem ser revistas pelo Ford Design Quallity Office. O impresso AAR deve acompanhar este pedido de aprovação.

II.2.7 Níveis de Aprovação

Para fornecedores externos, os níveis de aprovação inerentes ao PPAP são controlados pelo Ford STA Commodity Engineer e baseiam-se:

- No status do Q1;

- Nas correcções ao PPAP;

- Na criticidade dos componentes e dos produtos relacionados.

A aprovação de materiais a granel é feita de acordo com o estabelecido na Secção I.

18 Customer part approval activity 19 Inclui aparência em geral, cor, textura, polimento e outros itens visíveis para o cliente

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EST 2004 26 4º Ano EMP

Para actividades internas relacionadas com níveis de aprovação das peças/produtos deve ser contactado o responsável pela actividade de aprovação.

II.2.8 Gestão das alterações

O fornecedor deve desenvolver e implementar um processo de gestão das alterações que garanta que o produto abrangido por alterações (revisões na concepção e desenvolvimento) reflecte as mesmas, cumprindo com todas as especificações aplicáveis.

Se o componente é utilizado por diferentes fábricas da Ford, cada uma deve proceder à aprovação funcional da peça.

II.2.9 Família de peças

O fornecedor pode submeter a aprovação vários part numbers referentes à mesma família de peças no mesmo PSW, desde que cada uma das peças esteja claramente identificada e listada no PSW.

II.2.9 Requisitos para etiquetas

Os fornecedores de fábricas da Ford na Europa têm que identificar com etiquetas de cor laranja as quatro faces das caixas utilizadas para embalar peças novas ou alteradas.

II.2.10 Run at rate

É inerente à actividade de submeter a amostra a aprovação e permite fazer uma análise da capacidade do processo e avaliar a necessidade de actividades de inspecção, considerando que o processo de produção se encontra nas condições de funcionamento normal.

II.2.11 Laboratórios

Os requisitos referidos na secção I. 2.2.11 não são aplicáveis aos fornecedores da Ford.

II.2.12 Supplier Request for Engineering Approval (SREA)

O procedimento SREA aplica-se a todos os fornecedores internos e externos cuja avaliação da capacidade não esteja disponível on-line (WERS20).

A aprovação do SREA pela engenharia de produto da Ford, deve ser obtida antes das alterações serem implementadas. Após a engenharia de produto da Ford decidir que as alterações são

20 Worldwide Engineering Release System

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EST 2004 27 4º Ano EMP

possíveis, o fornecedor deverá submeter o SREA a aprovação, ao engenheiro de produto responsável.

Obtida a aprovação do SREA, uma cópia deve ser anexada ao PSW.

Alterações ao Processo

É dada liberdade ao fornecedor para fazer alterações ao processo sem necessidade de obtenção da aprovação SREA, com as seguintes excepções:

- Alterações a nível de tratamento térmico, galvanização/revestimento e soldadura.

- Alterações na produção de componentes electrónicos (condensadores, resistências, circuitos integrados e componentes similares).

- Transferência da produção para outra fábrica/instalações com uma localização diferente.

Estas excepções serão dispensadas caso o fornecedor alcance o estatuto Full Service Supplier, ou seja dispensado do cumprimento do requisito de aprovação SREA pelo responsável da actividade de concepção.

Alterações ao processo que abranjam itens de controlo identificados com ∇ (delta invertido) ou componentes relacionados com emissões, requerem sempre a emissão de um SREA. Não há excepções para estes componentes.

- À Ford é reservado o direito de requerer que alterações adicionais ao processo sejam sujeitas, ou não, ao SREA face ao desempenho de cada fornecedor na gestão das alterações ao processo. Os fornecedores são responsáveis pela implementação deste procedimento com as empresas subcontratadas.

II.3 INSTRUÇÕES ESPECÍFICAS DA GENERAL MOTORS

II.3.1 Aplicação

Este procedimento é aplicado à produção, a serviços, a peças individuais para reposição, a matérias primas. Aplica-se também a todas os produtos fornecidos por fornecedores externos independentes, aos fornecedores da Allied and Affiliated GM, incluindo todos os produtos fornecidos a estes fornecedores (isto é, por subcontratados e fornecedores de terceira linha).

Para materiais a granel, matéria prima ou material indirecto, é decisão da Procuring Division a aplicação do PPAP. Nestes casos, quando a decisão resulta na aplicação do PPAP, são válidos os requisitos definidos na Secção I.

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Produção Integrada

EST 2004 28 4º Ano EMP

II.3.2 Requisitos para aprovação de peças

II.3.2.1 Impresso PSW (I.2.2.13)

1. O fornecedor deve utilizar um PSW por part number;

2. O PSW deve ser preenchido, legível e exacto, se tiverem os campos abaixo descriminados em branco, não serão aceites:

a. Parte number

b. Engineering Drawing Change Level

c. Peso

d. Código do Fornecedor

e. Direcção do Fornecedor

f. Motivo do Pedido

g. Assinatura de autorização do fornecedor

3. O fornecedor deve incluir o índice de alteração de engenharia no PSW.

II.3.2.2 AAR – Appearance Approval Report (ver I.2.2.14)

1. Relatório de Aprovação de Aparência (AAR) para peças coloridas, texturas, brilho ou tecidos.

Nota:

o AAR não é requerido para a qualidade da superfície das peças do body in white (BIW) – montagem de

carroçarias. Este tem um procedimento próprio para requisitos de superfície de peças BIW.

2. A aprovação de aparência pode ocorrer paralelamente à inspecção e ensaio das peças.

II.3.2.3 Amostra do produto (ver I.2.2.16)

Se as peças a submeter a aprovação se enquadrarem no Nível 2 ou 3, cada pedido de aprovação deve incluir duas peças de amostra, a não ser que seja dada alguma indicação em contrário, pela Procuring Division. Para processo múltiplos (ex: moldes de concavidades múltiplas, ferramentas, linhas ou células de produção), são necessárias duas peças de cada uma das origens.

As peças que compõem a amostra não têm que ser as mesmas que foram alvo de controlo e registo dimensional nos documentos apropriados.

Todas as peças da amostra devem ser identificadas com uma etiqueta com registo do part number, nível/índice de alteração de engenharia e nome do fornecedor.

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II.3.2.4 Registos de concepção (ver I.2.2.1)

1. Um desenho pode ser usado para total aprovação desde que assinado pelo engenheiro de produto, possua o número de identificação e data;

2. Todos os registos de concepção do fornecedor devem ser aprovados pela GM;

3. Quando requerido, o fornecedor deve evidenciar conformidade com as especificações de cada componente;

4. Para peças memorizadas no sistema CAD, o nível de alteração actual para inspecção, é o referenciado e guardado na base de dados da GM. A origem dos dados deve ser fornecida com indicação do índice de alteração de engenharia e correspondente data.

II.3.2.5 Resultados dos ensaios de Material, Desempenho e Durabilidade

1. Quando o Material, a Validação, o Desempenho, a Durabilidade, a Fiabilidade, ou outros requisitos de engenharia estiverem definidos nos documentos de engenharia/concepção, a aprovação poderá ser feita por duas vias:

a. O fornecedor obtém a aprovação antes do PPAP e envia evidências dessa aprovação;

b. O fornecedor envia os resultados dos ensaios com o pedido de aprovação PPAP. Note-se que um desenho adicional poderá vir a ser requerido.

2. Os resultados obtidos em laboratório devem ter menos de um ano. Caso uma alteração de engenharia afecte os resultados dos ensaios, estes devem ser actualizados.

3. Um impresso adicional é requerido sempre que testes funcionais sejam necessários (ver I.2.2.3).

II.3.2.6 Planos de Controlo (ver I.2.2.12)

Os fornecedores da GM devem documentar e submeter a aprovação (dependendo do nível do pedido de aprovação) o Plano de Controlo da Pré-série21.

Sempre que a um fornecedor seja requerida a aprovação do Plano de Controlo da Produção, este deve também submeter a aprovação o Plano de Controlo da Pré-série.

II.3.2.7 Estudos Iniciais do Processo (ver I.2.2.9)

O critério mínimo de aceitação para os estudos iniciais do processo no âmbito do PPAP é de 1.67 para o Cpk ou Ppk.

21 Pre-Lauch Control Plan

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EST 2004 30 4º Ano EMP

II.3.3 Notificação do cliente, de alterações iniciadas pelo fornecedor

Nota:

Os requisitos seguintes não incluem pedidos de aprovação iniciais, alterações de engenharia, ou as alterações

mencionadas no ponto da secção I.3.3 (situações em que não é requerida a notificação do cliente).

1. O fornecedor deve rever a proposta de alteração com a GM antes da sua implementação.

2. Deve ser fornecida informação detalhada e explicativa dos motivos do pedido de aprovação. É aconselhável incluir anexos explicativos e detalhados.

3. Devem ser verificados, os pedidos de aprovação Nível 1;

4. A GM efectuará a revisão da Garantia e determinará a sua aceitação. Em caso de aceitação, o fornecedor deverá receber a notificação do cliente, autorizando o envio de peças. Se for necessária informação adicional ou for aplicável um nível de aprovação mais exigente, o fornecedor será notificado pela GM.

5. Para outros pedidos de aprovação, não referentes a aprovações iniciais ou a alterações de engenharia, deve ser fornecida informação detalhada e explicativa dos motivos do pedido de aprovação, sendo aconselhável a inclusão de anexos.

II.3.4 Situações em que a Notificação do Cliente não é necessária

1. Para a situação referida em I.3.3:

“Alterações nos desenhos das peças produzidas internamente nas instalações do fornecedor, ou subcontratadas

que não tenham impacto nos documentos de concepção cedidos pelo cliente (referente a alterações que não

afectem a montagem, a função, a durabilidade ou o desempenho)”

o fornecedor deve notificar a GM caso de trate de II.3.3.

2. Não é requerido uma nova aprovação para a actualização dos documentos de concepção que reflictam uma alteração anteriormente aprovada através de uma Alteração de Engenharia numerada, datada e assinada, ou através da situação referida em I.2.2.2 ou em I.2.2.3.

II.3.5 Níveis de Aprovação

1. Não é um requesito, que os fornecedores tenham de manter a totalidade da documentação dos subcontratados, basta que tenham documentado e implementado um processo que contemple critérios de decisão, relativamente ao nível de evidência requerido para os subcontratados e ao nível adequado a manter nas suas instalações. Quando houver uma solicitação por parte da GM, da documentação de aprovação da peça (PPAP), o fornecedor deve disponibilizá-la num período de tempo razoável.

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Produção Integrada

EST 2004 31 4º Ano EMP

2. PARA OS FORNECEDORES DA GENERAL MOTORS EUROPA : O nível 2, deve ser o nível utilizado por defeito em todos os pedidos de aprovação à General Motors Europe, a não ser que tenha sida dada outra indicação diferente pelo responsável da actividade de aprovação.

II.3.6 Status dos Pedidos de Aprovação

Aprovação (“Full Approval” – ver I.5.2.1)

1. As peças cumprem todos os requisitos definidos, nos desenhos aprovados, e está conforme com o PPAP;

2. Os desenhos devem traduzir todas as alterações de engenharia ou então estarem acompanhados da correspondente documentação. Devem ainda estar datados e terem sido aprovados pela Engenharia de Produto;

3. Para ferramentas de cavidade múltipla, cada cavidade cumpre os requisitos definidos no PPAP, pelo que é possível obter a aprovação da ferramenta como um todo. O pedido de aprovação para uma ferramenta de cavidade múltipla deve especificar a cavidade(s) submetida(s) a aprovação.

Aprovação Provisória/Temporária (“Interim Approval” – ver I.5.2.2)

1. Se uma peça não obteve “Aprovação”, a “Aprovação Provisória” autoriza o envio de peças ao cliente. A condição de “Aprovação Provisória” dá a indicação da decisão do cliente para utilização da peça ainda que não tenha obtido “Aprovação”.

2. Todos as Aprovações Provisórias requerem um plano de acções correctivas. Existe um documento que foi desenvolvido para este fim que deve ser preenchido em conjunto com o fornecedor.

3. Se for necessária uma extensão, o mesmo documento deve ser reemitido e a data de aprovação provisória alterada.

4. Todas as Aprovações Provisórias exigem que o part number da peça seja classificado com A, B, C, D ou E como estabelecido a seguir:

Classe A:

As peças estão a ser produzidas utilizando 100% das ferramentas produtivas e cumprem as especificações

definidas nos documentos/registos de concepção. No entanto, nem todos os requisitos de aprovação da produção

estão conformes.

EXEMPLOS:

- Estudos de capacidade efectuados com menos de 300 peças e na avaliação da capacidade e da estabilidade

não foram obtidos resultados satisfatórios. O fornecedor deve implementar um plano de contenção até que

o nível de capacidade estabelecido tenha sido atingido.

- Necessidade de introduzir melhorias na documentação, nomeadamente em DFMEA, PFMEA, Diagrama de

Fluxo de Processo, Plano de Controlo.

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EST 2004 32 4º Ano EMP

- Ensaios ainda não totalmente finalizados, no entanto de acordo com a avaliação efectuada não há risco

significativo de gerarem insatisfação no cliente (ex: ensaios de durabilidade, de fadiga, exposição a

condições ambientais adversas). É necessário aprovação (assinatura) da Engenharia de Produto.

- Peça e o respectivo desenho não estão em concordância e não é desejável uma alteração da peça para a

colocar em conformidade. O documento Interim Recovery Worksheet deve explicar as diferenças entre a

peça e a especificação, e documentar o compromisso e data para alteração da especificação.

Classe B:

As peças estão a ser produzidas utilizando 100% das ferramentas produtivas mas requerem reparação para

alcançar as especificações.

EXEMPLO:

- As peças estão a ser produzidas, no entanto o processo produtivo não respeita o processo definido no

Diagrama de Fluxo de Processo (ex: ajustes ou outras operações produtivas temporárias adicionais, não

estando aqui contempladas inspecções). As inspecções adicionais devem ser descritas, se existirem.

Classe C:

As peças não estão a ser produzidas com a totalidade das ferramentas produtivas, mas cumprem as

especificações.

EXEMPLO:

- As peças estão a ser produzidas com ferramentas adicionais, de substituição ou temporárias;

- As peças estão a ser produzidas em condições de processo não definitivas (ex: local, ambiente,

equipamentos).

Classe D:

As peças não cumprem as especificações de concepção.

EXEMPLO:

- Características dimensionais, aparência, materiais e ensaios funcionais não cumprem os requisitos

definidos, mas não afectam a montagem do veículo ou a satisfação do cliente. É necessário aprovação

(assinatura) da Engenharia de Produto.

Classe E:

As peças não cumprem com as especificações. Veículos com peças da Classe E requerem ajustes para que

possam ser vendidos.

EXEMPLO:

- Características dimensionais, aparência, materiais, ensaios funcionais não cumprem os requisitos definidos

e afectam a montagem do veículo ou a satisfação do cliente. É necessário aprovação (assinatura) da

Engenharia de Produto.

- Ensaios não totalmente finalizados e a probabilidade dos resultados serem insatisfatórios é elevada. É

necessário aprovação (assinatura) da Engenharia de Produto.

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EST 2004 33 4º Ano EMP

Aprovação não aceite (rejected)

Ocorre quando as peças ou a informação correspondente não cumprem os requisitos. É necessário efectuar um novo pedido de aprovação. O envio de peças de produção não é permitido.

Intercâmbio de informação sobre o estado dos pedidos de aprovação na GM

1. O estado dos pedidos de aprovação de peças a uma Divisão da GM é válido para toda a GM. Os fornecedores não necessitam de reavaliar a peça ou submeter de novo a aprovação a respectiva documentação, simplesmente porque a peça irá ser usada noutra fábrica da GM. Uma cópia da garantia e o documento que comprova a aprovação devem ser enviados para a nova fábrica que irá usar essa peça. À nova fábrica que irá usar a peça, reserva-se o direito de pedir ou não a revisão da informação do PPAP.

2. Podem ser pedidas peças para testes na produção (PTR - Production Trail Run).

3. Uma Aprovação Provisória atribuída por uma divisão da GM, não garante a autorização de envio para outras fábricas da GM.

II.3.7 Embalagem e Etiquetagem

Cada amostra submetida a aprovação à General Motors deve ser embalada individualmente e identificada com a etiqueta da General Motors “Sample Submission for Production Approval”, formato GM 1387. A informação requerida na etiqueta deve ser facultada e incluída pelo fornecedor antes do envio.

Quando um conjunto de amostras correspondentes a diferentes pedidos de aprovação são enviadas dentro da mesma embalagem (ex: contentor), devem ser preenchidos os campos “From” e “To” da etiqueta “Sample Submission for Production Approval” que deve ser colada no canto superior direito da mesma e ficar visível em duas faces. Cada uma das amostras referentes a um pedido de aprovação deve ser embalada e identificada individualmente, tal como especificado. As peças e os respectivos documentos devem ser embalados conjuntamente.