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RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Licenciatura em Animação Sociocultural
Crízélidia Porfírio da Silva de Olívera
julho 1 2018
Escola Superior de Educação Comunicação e Desporto
INSTITUTO POLITECNICO DA GUARDA
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Licenciatura de Animação Sociocultural
Crizélidia Porfírio da Silva de Oliveira
RELATÓRIO A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCITURA EM
ANIMAÇÃO SOCIOCULTURAL
Guarda, julho de 2018
I
Ficha de Identificação
Discente | Crizélidia Porfírio da Silva de Oliveira
Número de Aluna | 5008350
Curso | Animação Sociocultural
Estabelecimento de Ensino | Instituto Politécnico da Guarda
Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto
Orientadora | Ana Isabel Ventura Lopes Ferreira
Entidade de Acolhimento | Núcleo Desportista Social da Guarda (NDS) – ATL
Morada | Avenida de Igreja, s/n 2º Piso Centro Cultural de São Miguel 6300-839 Guarda
Telefone | +351 271 230 624 / Telemóvel: +351 966212 318
Site | E-mail [email protected]/[email protected].
Supervisor na Organização | Inês Castro Figueiredo Vaz Gil
Grau Académico do Supervisor na Organização | Licenciatura
Data de Início de Estágio | 26 de fevereiro de 2018
Data de Fim de Estágio | 18 de maio de 2018
II
Agradecimentos
À Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto do Instituto Politécnico da
Guarda e a todos os docentes pelos conhecimentos que me transmitiram e por terem
contribuído para a minha evolução, tanto a nível pessoal como profissional.
À minha orientadora de estágio professora Ana Lopes, por toda a orientação, apoio e
dedicação que me concedeu ao longo deste percurso.
À minha Supervisora, Inês de Castro Figueiredo Vaz Gil, por acreditar nas minhas
capacidades e me confiar tarefas que me fizeram evoluir; agradeço-lhe profundamente
todos os ensinamentos, compreensão e amizade.
À Professora Maria de Fátima Bento pelo apoio, amizade e disponibilidade que sempre
demonstrou para comigo.
A todos os colaboradores do Núcleo Desportivo da Guarda, na pessoa da Doutora
Elizabete Pires e do Doutor Manuel Pina Prata, por me terem acolhido e dado a
possibilidade de realizar este estágio tão gratificante.
Um eterno obrigado aos meus familiares; marido e filhos que me apoiaram ao longo desta
jornada de desafios em minha vida, tornando o meu sonho realidade; por acreditarem nos
meus sonhos. Tornando-os realidade e, acima de tudo, por acreditarem nas minhas
capacidades.
Aos meus filhos, apesar de serem muitos novos, me mostraram sempre que é possível
concretizar todos os nossos sonhos, quando a vontade de os realizar é maior que todas as
dificuldades que possam surgir no caminho.
A toda a minha família que desde sempre me acompanhou, incentivou e apoiou nas
minhas decisões, mostrando orgulho em todas as metas que consegui atingir com sucesso.
A todos os meus colegas e amigas, à Vânia, à Cláudia Pires, à Mafalda Baptista que
sempre estiveram do meu lado, momentos partilhados, pelo seu carisma, sobretudo, pela
amizade.
III
Resumo
O presente relatório é referente ao estágio realizado no CATL, do Núcleo
Desportivo da Guarda representando a última fase da licenciatura em Animação
Sociocultural do Instituto Politécnico da Guarda.
Durante o período de estágio, para além de apoiar as colaboradoras da instituição, nas
tarefas diárias e já definidas no plano de atividades da instituição, apliquei também,
autonomamente, um conjunto de conhecimentos adquiridos ao longo da Licenciatura de
Animação Sociocultural, que irei descrever no presente relatório.
Este documento está dividido em três capítulos: o primeiro, onde apresento a
entidade acolhedora, caracterizando-a; e o segundo, o enquadramento teórico e
bibliográfico da Animação Sociocultural como: âmbitos, funções, e o perfil do animador,
a animação infância e juventude e tempos livres e o terceiro, onde descrevo as atividades
que foram desenvolvidas durante os quatro meses de estágio (400h), fundamentando
teoricamente as mesmas.
Palavras-chave: Animação Sociocultural; Animação na Infância, Juventude e Tempos
Livres.
IV
Abstract
The present report refers to the curricular stage realized in the CATL, from the
Guarda Sports Core (Núcleo Desportivo da Guarda), representing the last phase of the
graduation on Sociocultural Animation Bachelor (Licenciatura em Animação Sociocul-
tural) from the IPG.
During the stage period, besides from supporting the collaborators of the institu-
tion in the daily tasks previosly defined in the institution activity plan, I also applied,
autonomously, a set of knowledge acquired during the realization of the Bachelor's course
that I will describe in this report.
This document is divided in three main chapters: the first one is a presentation and
characterization of the entity where I did the stage; the second one, in which is described
the theoretical ans bibliographical framework of the course, like for example: the scope,
functions, the profile of the animator, the Animation on the Childhood and Youth and
Free Times and the third and last chapter, where are depicted the activities developed
during the four months stage, while theoretically grounding them.
Keywords: Sociocultural Animation; Animation on the Childhood and Youth; Free
times.
V
Índice Geral
Ficha de Identificação ....................................................................................................... I
Agradecimentos ................................................................................................................ II
Resumo ........................................................................................................................... III
Introdução ......................................................................................................................... 1
Capítulo I- Núcleo Desportivo Social da Guarda – Carcaterização da Instituição . 2
1.História e Caracterização da União de freguesias de São Miguel da Guarda ............... 3
1.1. Caraterização do Núcleo Desportivo e Social da Guarda ..................................... 4
1.2. A estrutura física da Instituição NDS .................................................................... 5
2. Parcerias ....................................................................................................................... 6
3. Missão .......................................................................................................................... 7
4. O público – alvo do NDS ............................................................................................. 8
5. Ética e Responsabilidade Social………………………………………………………8
6. Diagnóstico Sociocultural ............................................................................................ 9
Capítulo II Animação Sociocultural .......................................................................... 11
1. Animação Sociocultural: âmbito, funções e perfil do animador ................................ 12
1.1. A Animação Sociocultural nos âmbitos social, cultural e educativo .................. 13
1.2. Função da Animação Sociocultural ..................................................................... 15
1.3. Animação Sociocultural e o Papel do Animador com as crianças ...................... 16
1.4. Animação na Infância e Juventude ...................................................................... 18
1.5. Animação sociocultural nos Tempos Livres e Educação na infância.................. 21
Capítulo III Estágio ...................................................................................................... 23
1. O Estágio .................................................................................................................... 25
2. Cronograma ............................................................................................................ 25
3. As atividades de expressão: plástica, dramática, física-motora, musical e lúdicas .... 26
3.1. Animação através da expressão plástica .............................................................. 27
3.1.1. Objetivos das atividades ............................................................................. 28
3.1.2. Atividades desenvolvidas no âmbito desta animação ................................. 28
3.1.3. A descrição de algumas atividades .............................................................. 29
3.1.3.1. A prenda do Dia do Pai ....................................................................... 29
3.1.3.2. Painel do Dia do Pai ............................................................................ 29
VI
4. Animação física-motora ............................................................................................. 30
4.1. Objetivos das atividades ...................................................................................... 31
4.2. Atividades desenvolvidas no âmbito desta animação. ......................................... 31
4.3. A descrição de uma das atividades realizada ....................................................... 31
4.3.1 Jogo da Cadeira ........................................................................................... 31
5. Animação dramática ................................................................................................... 32
5.1. Objetivos das atividades: ..................................................................................... 33
5.2. Atividades desenvolvidas no âmbito desta animação .......................................... 33
5.3. A descrição de uma das atividades realizada ....................................................... 34
5.3.1. Jogo da Raspadinha ..................................................................................... 34
6. Animação musical ...................................................................................................... 35
6.1. Objetivos das atividades ..................................................................................... 35
6.2. Atividades desenvolvidas no âmbito desta animação .......................................... 35
6.3. A descrição de uma das atividades realizada ...................................................... 36
6.3.1. Dança ........................................................................................................... 36
Bibliografia ................................................................................................................... 38
Anexos
VII
Índice de Figuras
Figura 1 – Instalações do NDS……………………………………………………..……4
Figura 2 – Canecas do dia do pai……………………………………………………….29
Figura 3 – Painel do dia do pai………………………………………………………....30
Figura 4 – Jogo da cadeira……………………………………………….......................31
Figura 5 – Jogo da cadeira………….………………………………………………..…32
Figura 6 – Jogo da raspadinha………………………………………………………….34
Figura 7 – Dança………………………………………………………………………..36
Índice de quadros Quadro 1 – População da Freguesia de São Miguel……………………………………..3
Quadro 2 - Cronograma…………………………………………………………………26
VIII
Lista de Acrónimos e Siglas
ADM Estrela – Associação Social e Desenvolvimento Estrela
ASC – Animação Sociocultural
CATL-Centro de Atividades de tempos Livres
CERCIG – Cooperativa para a Educação e Reabilitação de Crianças Inadaptadas;
CFAD – Centro de Formação, Assistência e Desenvolvimento;
CPCJ - Comissão de Proteção de Crianças e Jovens da Guarda;
EAPN— Rede Europeia Anti Pobreza Guarda
Ensiguarda- Escola Profissional da Guarda;
ESECD – Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto
ESSG -Escola Superior de Saúde da Guarda;
FG - Freguesia de Guarda;
IPDJ- Instituto Português do Desporto e da Juventude;
IPG-Instituto Politécnico da Guarda;
IPSS – Instituição de Solidariedade Social
ISS- Instituto de Segurança Social;
NDS-Núcleo Desportivo e Social
NEE- Necessidades Educativas Especiais.
NERGA – Núcleo Empresarial da Região da Guarda
RSI – Rendimento Social de Inserção
RSI – Rendimento Social de Inserção
UNESCO – United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization
1
Introdução
Tendo por base a aplicação dos conteúdos lecionados ao longo da licenciatura em
Animação Sociocultural, faz parte integrante do processo de formação a realização do
estágio curricular para a finalização da mesma. O objetivo passa pela aplicação dos
conhecimentos adquiridos ao longo dos anos de formação, mas também contactar com
novas realidades e adquirir um conjunto de mais-valias, que só o contexto real de trabalho
pode transmitir.
Para a concretização do meu estágio escolhi a Instituição Núcleo Desportivo
Social (NDS) da Guarda. Optei pelo Centro de Atividades e Tempos Livres (CATL), que
é uma das suas valências. O NDS atua como uma Resposta Social, uma vez que, para
além de ser uma IPSS (Instituição de Solidariedade Social) de interesse público, presta
serviços comunitários aos seus utentes - clientes e participantes. Tem como finalidade
atuar em várias dimensões: cultural; social; recreativa lúdica; educacional e formativa.
O presente relatório é uma descrição sucinta do estágio, e este é constituído por
três capítulos: o primeiro capítulo apresenta a contextualização da entidade recetora onde
realizei o estágio, de forma simples e objetiva.
O segundo capítulo pretende apresentar um breve enquadramento da Animação
Sociocultural, enquanto estratégia de intervenção social nomeadamente no que diz
respeito à Infância e Juventude.
O terceiro capítulo descreve o conjunto de atividades realizadas ao longo do
estágio.
Termino com uma reflexão, onde faço uma observação sobre o estágio que realizei
e sobre a minha prestação e evolução enquanto estagiária e pessoa.
A metodologia utilizada para a elaboração deste relatório foi a pesquisa
bibliográfica, que incluiu livros e trabalhos anteriores e, sobretudo, os documentos da
própria Instituição.
No que diz respeito às atividades desenvolvidas, a metodologia teve por base a
investigação/ação, com vista à valorização da participação dos utentes, conforme
podemos verificar no Plano de Estágio elaborado e que se encontra em anexo (Anexo I).
Capítulo I
Núcleo Desportivo Social da Guarda –
Caraterização da Instituição
3
1.História e Caracterização da União de freguesias de São Miguel da
Guarda
A freguesia de São Miguel – Guarda, é uma freguesia portuguesa do concelho da
Guarda, com 9,26 km² de área e 7 928 habitantes, e com uma densidade populacional de
856,2 hab/km², ², de acordo com o Recenseamento Geral da População de 2011.
Esta freguesia foi extinta e agregada pela reorganização administrativa de 2012/2013
sendo o seu território integrado na nova freguesia.
A antiga freguesia estava inserida no perímetro urbano da cidade da Guarda,
englobando vários bairros urbanos (Bairro de São Domingos, Bairro do Pinheiro, Bairro
Nossa Senhora de Fátima, Urbanização de São Miguel) e ainda povoações exteriores à
cidade (Póvoa do Mileu, Carapito, Sequeira). Pela Lei nº 93/85 de 4 outubro, foi criada
no Concelho da Guarda, a Freguesia de São Miguel da Guarda, com lugares desanexados
das freguesias da Sé e de S. Vicente. A população da freguesia de São Miguel da Guarda
de acordo com os três últimos censos segundo dados do INE.
Quadro 1 -População da Freguesia de São Miguel.
Fonte: INE
A freguesia de São Miguel da Guarda apresenta uma população ativa na
sociedade. Os indivíduos dos meios rurais recorrem a este meio urbano para trabalhar,
desenvolvendo a Guarda e suas freguesias a nível económico e social.
A zona de São Miguel é privilegiada no que diz respeito às suas infraestruturas,
pois possui acessos rodoviários importantes, como a A25, que a liga a Aveiro e ao Porto,
bem como à fronteira, dando ligação direta a Madrid; a A23, que liga a Guarda a Lisboa
e ao Sul de Portugal, bem como o IP2, que liga a Guarda a Trás-os-Montes e Alto Douro,
nomeadamente a Bragança, assim como, ao nível ferroviário, a freguesia de São Miguel
possui a linha da Beira Alta, que se encontra completamente eletrificada, permitindo a
circulação de comboios regionais, nacionais e internacionais, constituindo "o principal
eixo ferroviário para o transporte de passageiros e mercadorias para o centro da Europa",
com ligação a Hendaye (França, via Salamanca-Valladolid-Burgos).
Para além das infraestruturas viárias, existem também um conjunto de equipamentos
sociais, que são o garante da qualidade de vida e do bem-estar da população que habita
nesta freguesia.
4
Os residentes da freguesia de São Miguel podem contar com infraestruturas de
apoio, tais como: Farmácias, Centro de Saúde, Posto da Esquadra de Trânsito (polícia),
Escolas, Jardim de Infância, Lar de Idosos, Centro de Dia, Instituto de Mobilidade de
Trânsito (IMT), Câmara do Município, Correios (CTT), Junta de Freguesia, Espaço do
Cidadão, Supermercados, Parque Urbano do Rio Diz, Bancos e o Núcleo Desportivo e
Social (NDS).
1.1. Caraterização do Núcleo Desportivo e Social da Guarda
O NDS Encontra-se sediado na Avenida da Igreja, s/n 2º Piso- Centro Cultural e
Social de São Miguel 6300-839 Guarda. Telefone: +351 271230624/Telemóvel: +351
966212318.
Figura 1 - Instalações do NDS.
Fonte - própria
O Núcleo Desportivo e Social surgiu da necessidade de encontrar respostas
diversificadas e inovadoras, capazes de criar uma dinâmica catalisadora na comunidade
local/bairro. Inicialmente surgiu com um forte cariz cultural e desportivo. O NDS foi
criado na seguinte data: 25-08-1982.
O edifício foi cedido pela Junta de Freguesia. Estatutariamente encontram-se
definidas diversas áreas de intervenção, estas são a animação e promoção social da
infância, juventude e terceira idade; a formação nas vertentes de animação
sociocomunitária, desportiva e cultural; as práticas desportivas assentes em diversas
modalidades; diversos ateliers de carácter recreativo e cultural em funcionamento
permanente, consoante as solicitações e interesses demonstrados pela população; o
desenvolvimento de uma política de emprego e formação profissional; a promoção da
5
Igualdade de Género e Igualdade de Oportunidades e a prevenção e a promoção da saúde
e do bem -esta.
Para a realização dos objetivos descritos ou a sua sustentabilidade, a Instituição
tem em funcionamento várias vertentes, tais como, o Centro de Atividades e Tempos
Livres (CATL-“a,b,c”): - 49 crianças; o Protocolo de Rendimento Social de Inserção
(RSI) - 473 Benificiários; o Serviço de Apoio Domiciliário(SAD) - 5 Pessoas ; o Projeto
“Pit Stop”- pessoas contactadas - 4317; o Projeto “tu decides+…”– E6G; o CLDS 3G
Guarda Ger(a)ção 259 participantes - 60 diretos; - 115 indiretos; - 17 famílias; - 33 outros.
Comunidades Ciganas- Participantes diretos - 8; indiretos – 10; Familiares- 6;
Descendentes de Imigrantes – Participantes diretos - 6; Participantes indiretos-7;
Familiar -1;Outros – 1; o Banco Alimentar contra a Fome - cerca de 60 famílias; o
POAPMC – Programa Operacional de Apoio às Pessoas mais carenciadas; as Escolinhas
de Futebol – cerca de 200, Formação/Competição de Futebol; a Formação/Competição
Basquetebol – cerca de 48 - atletas; a Patinagem Artística cerca de 15 atletas; o Grupo
de Cantares “A Mensagem”; o Snack-bar Mercado Municipal de S. Miguel – NDS.
O NDS e as suas valências dispõem de um autocarro ao serviço do desporto, duas
carrinhas de dezasseis lugares em cada uma, destinadas ao transporte escolar; dois carros
ligeiros para serviços administrativos e uma carrinha adaptada ao serviço prestado pelo
SAD.
1.2. A estrutura física da Instituição NDS
A instituição conta com uma estrutura cuja dimensão física é considerável, pois
está localizado num prédio de cinco andares. Cada andar corresponde às valências
existentes no NDS: na cave o refeitório e a associação de idosos, no rés-do-chão um
auditório e uma sala destinada ao grupo de cantigas “A Mensagem”, no próximo andar,
ou seja, no primeiro, apresenta-se o CATL - Centro de Atividades e Tempos Livres e
no segundo andar encontra-se o NDS – Núcleo Desportivo e Social, um posto da
Segurança Social e ainda uma sala de estudo, outra de informática e outra destinada
aos ateliers de pinturas. Por último apresenta-se o terceiro andar, que é composto por
uma sala de dança/keysi (arte marcial de defesa pessoal), uma biblioteca e uma sala de
estudo/formação. Todos os andares têm casas de banho para ambos os sexos.
Quanto às regras de funcionamento está aberto das 9:00 às 12:30 horas no período da
manhã e das 14:00 às 19:00 no período da tarde.
6
No que diz respeito aos recursos humanos, o NDS conta com vinte e quatro
colaboradores, constituindo-se como uma equipa multidisciplinar. (ver quadro- 2,
anexo: I
1.2 1. Estrutura Orgânica
O NDS da Guarda é uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS)
dotada de uma organização interna como se pode verificar no quadro das estruturas
administrativas e órgãos sociais; os órgãos diretivos máximos designam-se de
Conselho de Administração e são cargos de nomeação direta: o Conselho de
Administração, o Fiscal Único e o Conselho Consultivo.
A sua estrutura organizacional está dividida em quatro grandes áreas de atuação
direta: Órgãos de Apoio Técnico, Prestação de serviços aos utentes /clientes, Serviços
de assistência aos idosos, Cursos /Formação, Inovação e Desenvolvimento
Comunitário. (ver Quadro - 3, Anexo, III).
2. Parcerias
Em todos os projetos e na maioria das atividades, a intervenção do NDS é realizada
em parceria com inúmeras instituições locais e nacionais. Só combinando recursos e
sinergias é possível alcançar os resultados esperados. O NDS possui protocolos
assinados com as seguintes instituições: ADM Estrela; Agrupamento de Escolas da Sé;
Agrupamento de Escolas Afonso Albuquerque; Associação Académica da Guarda;
Associação de Jogos Tradicionais da Guarda; Banco Alimentar da Cova da Beira;
Câmara Municipal da Guarda; Cáritas Diocesana da Guarda; Casa da Sagrada Família
da Guarda; Centro de Alcoólicos Recuperados do Distrito da Guarda; Centro de Saúde
da Guarda; CFAD – Centro de Formação, Assistência e Desenvolvimento; CERCIG –
Cooperativa para a Educação e Reabilitação de Crianças Inadaptadas; Comissão de
Proteção de Crianças e Jovens da Guarda; Escola Superior de Saúde da Guarda;
Ensiguarda, Escola
Profissional da Guarda; Freguesia de Guarda; Instituto de Segurança Social, I.P.;
Instituto Politécnico da Guarda; Instituto Português do Desporto e da Juventude;
NERGA – Núcleo Empresarial da Região da Guarda e a EAPN— Rede Europeia Anti
Pobreza Guarda.
7
3. Missão
A base da organização assenta num conjunto de objetivos e valores que devem
ser alcançados e respeitados. Além disso, também possuem uma missão e visão que
funcionam como “fio condutor” da mesma1.
A missão do NDS traduz-se na prestação de serviços à comunidade, numa ótica
de melhoria na qualidade de vida de seus clientes - utentes através da prossecução de
padrões de excelência, nomeadamente através da: Prestação da melhoria e qualidade
de serviços à comunidade, nas ações de intervenções comunitárias e sociais.
O NDS tem como visão constituir-se como uma organização de vanguarda e
referência na prestação de serviços à comunidade. Esta é reconhecida por:
- superar as expectativas dos utentes e profissionais através de uma melhoria
contínua da qualidade e de desenvolvimento do capital humano;
- mobilizar o sistema organizacional segundo os princípios da estrutura em
rede a fim de oferecer serviços de excelências e qualidade, através de um foco
integral no cidadão cliente-utente e espectador.
- promover a inovação e a participação do cidadão, através de um desempenho
dirigido à formação de profissionais em diferentes âmbitos. lúdico; social; cultural e
profissional.
Os valores presentes são, a cooperação, esta significa ter humildade para
aprender e ensinar, trabalhando em equipa de forma eficaz; a interculturalidade,
traduz-se em saber aceitar todas as culturas com espírito de entreajuda; a inovação,
baseia-se na procura incansável de soluções criativas que acrescentem valor; a
ambição, consiste em nunca se acomodar e procurar sempre ir além, com vista à
excelência.
O Núcleo Desportivo e Social tem por objetivos a promoção da população, com
incidência no distrito da Guarda, nas diversas áreas, nomeadamente: a animação e
promoção social da infância, juventude e terceira idade; formação nas vertentes da
animação sociocomunitária, desportiva e cultural; práticas desportivas assentes em
diversas modalidades; ateliers de caráter recreativo-cultural em funcionamento
1 Adaptado das informações fornecidas pela própria Instituição, e algumas destas informações estão disponíveis no
site NDS.
8
permanente correspondentes ao justificado interesse da população; desenvolvimento
de uma política de emprego e formação profissional; a promoção dos estudos
necessários para se obterem soluções coletivas em questões de interesse geral para a
população da Guarda; a promoção da igualdade de Género e da Igualdade de
Oportunidades.
4. O público – alvo do NDS
O público-alvo a frequentar o CATL, uma das valências do NDS, são crianças do
1º ciclo, com idades compreendidas entre os 6 e 10 anos, de ambos os géneros, num total
de 49 crianças, e o restante público-alvo da Instituição são cidadãos provenientes de
contexto sociais e/ou económicos mais vulneráveis, tais como: idosos, imigrantes,
minorias étnicas, desempregados, jovens NEE, crianças e jovens e toda a comunidade que
se encontra envolvida com a instituição, ou seja, o público em geral. Os mais diretos são
aqueles que são seus consumidores diretos de seus serviços e os seus familiares e amigos,
sendo que qualquer pessoa é um potencial cliente de uma instituição prestadora de
serviços social e comunitário.
No entanto, é de salientar que a comunidade envolvente se inclui no público
externo, mesmo em situações em que não necessite de recorrer aos seus serviços, como é
o caso das campanhas de sensibilização e pedidos de ajuda lançados pela comunidade,
em que normalmente a comunidade adere e participa ativamente.
Na instituição existe um Plano Anual de Atividades previamente definido. Deste plano
destacam-se as seguintes atividades: datas comemorativas; iniciativas externas (para os
quais somos convidados); Festa de Natal; viagem de final de ano; outras atividades:
atelier de dança; iniciação às artes marciais (expressividade e criatividade motora baseada
em artes marciais); informática; apoio psicopedagógico (sinalização).
5. Ética e Responsabilidade Social
O Código de Ética Do NDS da Guarda é baseado fundamentalmente na exigência
ética da sua atividade, consagrada ao atributo dos serviços prestado a comunidade geral
com a máxima qualidade e eficiência, de um modo humanizado.
9
O NDS da Guarda envolve, como um dever de missão, a atividade profissional
que nesta instituição se exerce respeitante, direta ou indiretamente, à assistência e
tratamento dos utentes / clientes de todo o NDS da Guarda, dentro da vasta conjuntura em
que está organizada e que envolve vários tipos de profissionais como na área da educação;
psicólogo, assistente social; técnicos de informática; técnicos na área do desporto; assim
como profissionais administrativos e vários tipos de executantes auxiliares os
trabalhadores, permanentes ou eventuais, independentemente do seu vínculo. O Recursos
Humanos do CTL é constituído por uma equipa multidisciplinar. (Quadro 4, no Anexo
IV).
6. Diagnóstico Sociocultural
A problemática que eu pude verificar como estagiária e futura animadora
sociocultural, na Instituição onde decorreu o estágio (CATL), pude observar que os
indivíduos que frequentam o CATL são crianças provenientes de famílias bem-sucedidas
ao nível económico e social. Aparentemente, são crianças felizes.
Estas crianças possuem uma grande carga de deveres. Além do currículo escolar,
as mesmas têm outras atividades ocupacionais após o período escolar. Num efémero
espaço de tempo dedicam-se às outras atividades diariamente, sem exceção da sexta-feira,
tais como, dança, futebol, natação, Keisy, catequese, explicações e línguas estrangeiras.
As crianças têm como rotina: da parte da manhã estão no CATL, vão para a escola,
saem para almoçar e regressam para a escola, após isto, regressam para o CATL e lancham
neste mesmo local, realizam as atividades impostas pelos pais, dentro e fora do CATL.
Pude comprovar que estas crianças não têm tempo para brincar. Analisando o
comportamento das crianças, considero que seria importante fazer referência ao que são
brincadeiras livres, que as crianças não têm tempo de fazerem, apenas concretizam as
atividades propostas pelos seus pais.
As crianças têm uma rotina diária que contempla os seguintes horários: 7h45/8h40
-acolhimento das crianças, jogos, brincadeiras livres; 8h40 – ida para a escola;
12h30/12h40 até 13h20/13h30 – almoço; 13h20/13h40 – higiene oral; 13h45- ida para a
escola; 16h30 /16h50- lanche; 16h50/17h00; – 18h00 – realização dos trabalhos de casa
(sala exterior ao espaço (CATL); 18h00/19h00 atividades orientadas/brincadeiras livres.
Face a esta problemática pude aplicar os meus conhecimentos adquiridos ao longo
destes três anos, criando um projeto de intervenção que se denomina de “Afetos e
10
Valores”, com o objetivo de promover participações intergeracionais. Este permite um
encontro dos participantes com a leitura e com o debate, no sentido de desenvolver uma
participação associada à experimentação e a dinâmicas lúdico-educativas. Este mesmo
projeto, em termos práticos, consiste em criar atividades que reforcem os laços de
amizade das crianças com os idosos - onde a criança aprende com o idoso e vice-versa -
com actividades, tais como, a leitura de histórias, contos e lendas ou outras que estimulem
a aprendizagem e o convívio entre ambas gerações, com afetividade como se fossem avós.
Com este projeto pretendo diminuir a sobrecarga que as crianças possuem em
relação aos seus estudos, a partir do desenvolvimento de relações interpessoais, da
autonomia e do espírito crítico, formando crianças que conhecem e exercem os seus
direitos e deveres como cidadão em prol de um mundo melhor.
Capítulo II
Animação Sociocultural
1. Animação Sociocultural: âmbito, funções e perfil do animador
A Animação Sociocultural alerta para a necessidade de uma participação comprometida
com o processo de transformação da sociedade, com implicações de ordem económica,
política, cultural e educativa. É nesta interação entre a sociedade e educação que surge o ato
de animar como complemento do ato educativo, segundo a UNESCO (1982, p.23) “entende-
se por animação sociocultural um conjunto de técnicas sociais que, baseadas em uma
pedagogia participativas, têm como finalidade promover a práticas e atividades voluntarias,
bem como a participação das pessoas no seio das comunidades nos diferentes âmbitos que
estão integrados”.
É comum, no entanto, que a Animação Sociocultural seja caracterizada pelos seus
diferentes âmbitos segundo três perspetivas distintas: consoante a faixa etária, a dimensão
espacial (em meio rural ou em meio urbano) e o seu âmbito cultural, social ou educativo.
Atualmente a animação assume um papel fundamental na abordagem e compreensão da
complexa realidade social, tendo por base técnicas sistemáticas e específicas, ainda que de
carácter interdisciplinar. Neste contexto, pode levar-se a cabo uma multiplicidade de
atividades, como é o caso de animações em Atividades de Tempos Livres (ATL), em
ludotecas, em museus, em bibliotecas e ao ar livre, a montagem de peças de teatro, as colónias
de férias e as semanas culturais. É na contextualização destas vertentes que o presente estágio
pretende demonstrar a importância da Animação Sociocultural e os seus próprios conceitos
de educação e de aprendizagem, ainda que estes indevidamente balizados, quanto à sua área
de intervenção, sendo que um indivíduo está em constante aprendizagem, ainda que não de
forma reconhecida. Tal como afirma Canário (2000, pp.121-139), “aprende-se sem ser
ensinado”, ou seja, a educação não se deve remeter exclusivamente ao contexto escolar, mas
sim de forma ampla, abarcando todas as formas possíveis de aprendizagem, que desenvolvam
o potencial de um indivíduo. A UNESCO (1977, p.13): definiu “um conjunto de práticas
sociais que têm como finalidade estimular a iniciativa, bem como a participação das
comunidades no processo do seu próprio desenvolvimento e na dinâmica global da vida
sociopolítica em que (os indivíduos) estão integrados” e Lopes descreve (2006, p.95)
animação é “ação” de estímulo e mobilização de indivíduos, grupo ou coletividades, de forma
de infundir ânimo e infundir dinamismo e entusiasmo, dar vida e movimento a um conjunto
de indivíduos, seja qual o âmbito que se encontra inserido. Ferreira (1982, pp.55) salienta que
a Animação Sociocultural é um “processo de ação que tem como objetivo a resolução de um
problema, através da participação de todos os interessados, e que permite o desenvolvimento
de: - autoconfiança; respeito mútuo e aceitação das diferenças; capacidade de integração em
grupo; intervenção na vida das comunidades; envolvimento de diferentes atores sociais”.
Neste âmbito a ASC é uma metodologia de ação tendo como finalidade trabalhar o interesse
e capacitação dos indivíduos, para que, estes sejam autores e protagonistas do seu próprio
desenvolvimento. Entendemos a Animação Sociocultural como ação educativa, própria da
educação social, que se orienta até à promoção e desenvolvimento social, através da cultura,
num território específico.
1.1. A Animação Sociocultural nos âmbitos social, cultural e
educativo
Entendemos a Animação Sociocultural como ação educativa, própria da educação
social, que se orienta até à promoção e desenvolvimento social, através da cultura, num
território específico. Neste sentido a Animação Sociocultural refere-se à proposta utópica,
própria dos âmbitos sociais e educativos que têm a ver com a emancipação dos indivíduos e
das suas sociedades.
Nesta perspetiva, a Animação Sociocultural engloba campos de intervenção diversos, com
práticas diferenciadas, as quais se podem estruturar três eixos centrais de intervenção, como
o âmbito cultural, social, educativo.
O âmbito cultural: a modalidade cultural centra-se em programas culturais de criação e
difusão. Delgado (1982, p. 28) faz a distinção entre Animação Cultural e a Animação
Sociocultural: “A Animação Cultural é aquela que usa as técnicas como elementos de
criação, produção e comunicação, entre os criadores e o público. Animação Sociocultural é
a que usa as diferentes técnicas de expressão/comunicação como elementos de relação,
expressão e comunicação entre os diversos grupos”. Enquanto que o âmbito cultural
corresponde ao desenvolvimento de programas de intervenção cultural, que tem como
objetivo, potenciar a produção cultural, valorizando aspetos como a criatividade, a
identidade, o desenvolvimento cultural, entre outros. Neste caso, a animação está a atuar
como um instrumento de promoção da democracia cultural, ao incentivar os indivíduos a
produzirem as suas próprias práticas e bens culturais. Também valoriza aspetos como a
vivência cultural, o acesso à cultura, entre outros. Neste caso, a animação, ao divulgar os
bens culturais, pondo em contato os criadores e os seus públicos, está a contribuir para a
democratização da cultura.
Âmbito social: a Animação Sociocultural procura colmatar as desigualdades sociais, e para
isso o animador trabalha com outros técnicos de forma multidisciplinar. O seu objetivo é
«anular a expressão dos mais desfavorecidos, excluídos». O âmbito social corresponde ao
desenvolvimento de programas de intervenção social em duas vertentes.
Assistencial: engloba ações para resolver problemas socias, relacionados por exemplo, com
a pobreza, a doença, entre outras.
Comunitária: dirige-se a grupos sociais e a comunidade, tendo por objetivos incentivar a
participação e o associativismo entre os seus membros, promover o desenvolvimento local,
entre outros.
Em ambas as vertentes, a animação social pretende desenvolver as qualidades e as
capacidades pessoais através de um processo de pedagogia coletiva, utilizando técnicas de
expressão como elementos de relação e comunicação entre o grupo. O objetivo final é
desencadear processos auto organizativos a nível individual e coletivo, levando os seus
membros a criar, por exemplo, associações, movimentos de cidadãos, entre outros.
Âmbito educativo: este está relacionado com a prática educativa e a ocupação dos tempos
livres, dirigindo-se a toda a população - crianças, jovens e adultos. Nesta Modalidade
Educativa o animador é um educador que baseia a sua metodologia na participação e
autogestão do grupo. Viché (2013, p.19) “uma ação educativa informal sendo que os jovens
vão amadurecendo de forma integral em função de um projeto educativo.”
Neste contexto, animação é entendida como uma ação educativa e o animador é um
educador que trabalha com base nas relações interpessoais e de grupo. Apesar da animação
educativa ocorrer preferencialmente nos espaços educativos não formais, atualmente, também
tem lugar nos espaços formais. Tem como objetivo promover o desenvolvimento pessoal,
valorizando os recursos de cada indivíduo, também desenvolve a motivação para a
aprendizagem ao longo da vida e promove a educação em tempos livres. A animação
educativa centra a sua ação no indivíduo, utilizando práticas pedagógicas ativas e
participativas que apelem à participação ativa e à comunicação interpessoal e entre os
elementos do grupo e a práticas de autogestão do próprio grupo.
Âmbito Económico: este está relacionado com a prática económica. A animação
sociocultural procura que os indivíduos alcancem a realização pessoal através do emprego,
participando em cursos de formação, por exemplo, e combinando a formação com a gestão.
Segundo Lopes (2010, p.143), a ASC, no âmbito da intervenção de ação com reflexo à ação
humana, desenvolve conteúdos de apoios programáticos no desenvolvimento das
aprendizagens e plano da educação, se forem relacionadas com a educação da aprendizagem,
podem funcionar como apoios educativos ao trabalho das áreas de formação constitui uma
conexão cativante da família e da comunidade com a vida
Âmbito etário: de acordo com o âmbito etário, do qual analisámos as designações de
Animação Infantil, Animação Juvenil, Animação de Adultos e Animação na Terceira Idade,
abordando, em simultâneo, concluímos que as diferentes instituições operam diversas escalas
etárias através de programas de Animação Sociocultural.
O terceiro âmbito, denominado como setor de atividade e também das técnicas e
recursos para a Animação, reflete diferentes dimensões características da Animação
Sociocultural, social, cultural e educativa. Segundo Silva, (2010), citado por Lopes, o conceito
de educação está associado ao da socialização, na medida em que corresponde a um processo
dinâmico através do qual os indivíduos aprendem os valores, as regras, e as práticas próprias
da sociedade a que pertencem. Ander-Egg (1999), o termo educação designa o ato da ação.
Depreende-se dos âmbitos de intervenção, os reflexos da ação humana, não podem ser
considerados separadamente ou de forma estática, isto é, nem autónomos uns em relação aos
outros, nem como estagnados num dado momento. Os âmbitos da ASC consagram a
Animação Teatral, a Animação Turística, a Animação Socioeducativa, a Animação na
infância, na juventude, nos adultos, na terceira idade, entre outros. Todavia, há que mencionar
outras modalidades, como a Animação termal, a Animação comercial, a Animação de prisões,
a Animação de hospitais, a Animação comunitária, a Animação de museus, a Animação de
bibliotecas, a Animação terapêutica, a Animação de rua, a Animação ambiental, na certeza
que, no futuro, emergirão outros âmbitos configurados por novas realidades e necessidades
sociais. Crê-se que, no futuro, serão necessários variados Animadores que promovam o bem-
estar através de programas que estimulem a participação criativa e comprometida com o
desenvolvimento humano.
1.2. Função da Animação Sociocultural
A Animação pode-se considerar assim como um modo de atuação face à comunidade,
que reúne múltiplas funções. Segundo diversos autores: Moulinier, Théry (1970) e Labourie
(1972) tinham perspetivado esta abordagem, referidos por Besnard (1988, P.16). as funções
da animação resumem-se a quatro pontos essenciais: “Universalidade: de meios, bens e
ações, sem nenhum tipo de discriminação; Normalização: integração dos distintos indivisos
na sua comunidade; Descentralização: tomada de decisões dentro de cada grupo organizado
democraticamente; Participação: autogestão em todos os níveis da vida social. As funções
da Animação não são individuais, mas pelo contrário, estas encontram-se integradas entre si,
como um ciclo vicioso. Ao início a Animação vai descobrir os problemas com o objetivo de
transformar a comunidade. Após a descoberta vai investigar os eixos desse problema,
terminada a investigação e a análise dos resultados desta, é necessário planear soluções. A
mobilização de vontades e a união dos grupos faz com que se realizem ações que transformem
a sociedade. As funções da Animação não têm de seguir rigorosamente esta ordem, mas têm
de ter em conta estes diversos eixos. A Animação Sociocultural abarca parâmetros ideológico-
políticos, nos quais se destacam as seguintes funções:
Função de integração: pretende corrigir as imperfeições do desenvolvimento
(demográfico e do meio ambiente), como os insucessos no sistema educativo (analfabetismo,
educação básica insuficiente, fracasso escolar, escassa formação profissional).
Função de desenvolvimento: tem como objetivo elevar a qualidade de vida de forma
quantitativa, desenvolvendo não só a nível cultural, mas também o afetivo, ético e cívico;
Função criativa: ocupa-se de gerar processos de participação que proporcionem novas
formas culturais, facilitar meios e técnicas para adquirir carácter de formas culturais e
orientadas de modificação social.
1.3. Animação Sociocultural e o Papel do Animador com as crianças
A ASC assume-se como um grande impulsionador da promoção de atividades que
promove uma infância saudável e ativa. Para que o tempo seja vivido e não passado, que vida
seja vivida na convivência e que eles se envolvam no seu próprio desenvolvimento. A função
de um animador sociocultural neste âmbito apresenta características muito especificas e
importantes, pois depende também dele criar um plano de atividades que seja do interesse das
crianças, para que as mesmas se sintam motivadas a participar, pois não vale de nada
promover atividades que não vão ao encontro das necessidades e motivações das crianças. O
animador sociocultural é aquele que, sendo possuidor de uma formação adequada, é capaz de
elaborar e executar um plano de intervenção na comunidade, instituição ou organismo,
utilizando técnicas culturais, sociais, educativas, desportivas, lúdico recreativo.
Ander-Egg (2000), salienta que o animador é que deve promover da melhor forma, o
bem-estar, conhecimento, a responsabilidade, a autonomia e o sentido critico da vida e tudo o
que a envolve”, sendo assim nesta perspetiva o animador sociocultural é aquele que realiza
tarefas e atividade de animação, que é capaz de estimular os outros para determinada ação e
atua como catalisador da sua vontade, ou de terceiros, junto de um grupo de pessoas.
O animador é um mediador, é o guia, é o facilitador das aprendizagens, é o
intermediário, um provocador, um gestor, um companheiro e um agente de ligação entre o
objetivo e um grupo-alvo.
O animador enquanto promotor deve ser caracterizado enquanto pessoa e profissional
perante o trabalho e os sujeitos da ação, pois todas as suas “facetas” condicionam a
intervenção. Este profissional deve estar permanentemente a educar-se e a educar socialmente
os outros. Para isso deve minimizar os problemas sociais dos envolvidos, assim como
averiguar o contexto delineado das estratégias de intervenção comunitária, adequando-o o
mais possível às necessidades e aspirações identificadas pelos grupos/comunidades.
Martins (1995, p. 107) defende que: “o animador sociocultural é o agente que põe em
funcionamento, que facilita e dá continuidade à aplicação dos processos de animação. Este
dinamizador da mobilidade social está ao serviço de uma instituição pública e privada de
carácter administrativo ou associativo e de modo voluntário ou profissional, a intervenção
sociocultural na comunidade em que atua. O seu trabalho técnico apoia-se na relação pessoal
com os destinatários, a sua integração no grupo e o de facilitar nele os processos de coesão,
vivências ou experiências e tomar posições ativas sobre o meio em que se realiza a animação.”
Para o animador é pertinente ser investigador, pois ajudá-lo-á na compreensão de todos
os fatores endógenos e exógenos inerentes à intervenção social e comunitária. Por sua vez, é
crucial para o investigador centrar-se nos métodos da animação, na medida em que facilita o
diálogo com o grupo e a interação com e entre os membros através da participação ativa.
O animador/investigador investiga as metodologias participativas e a investigação ação
partem dos indivíduos para que estes autonomamente solucionem os seus problemas e
conflitos - empowerment. Como refere Tracana (2006: p.12), “o animador é também um
membro do grupo, e tem como função não só procurar a autonomia do mesmo, como também
fomentar o enriquecimento das atividades, tomando-as de qualidade e enquadrando-as em
função das necessidades e aspirações de todos, de modo a que o conjunto de indivíduos
envolvidos possa beneficiar da criatividade de cada um”.
Contudo, é igualmente importante referenciar alguns dos problemas com que estes
profissionais se deparam, não só face à globalização, como também às próprias instituições
promotoras das intervenções, e relativamente aos sujeitos e ao seu contexto.
O grande desafio do animador é conciliar os interesses globais com os nacionais, os locais
com os individuais, pois há um choque de valores culturais e interesses a vários níveis.
A transformação social através da participação ativa implica um acompanhamento e
uma orientação longa junto dos grupos e comunidades.
O animador necessita de conhecimentos técnicos para articular a solidariedade, o
compromisso, a responsabilidade e a participação democrática. Por isso este deve trabalhar
em equipa, de forma democrática e em contextos informais, deve medir conflitos e interesses
individuais e comunitários e deve criar condições para o surgimento e renovação de grupos
através da suplantação das barreiras criadas pela simbologia da língua, da cultura, dos hábitos
e dos costumes.
O animador deve também ser um líder democrático com uma visão de conjunto, com
capacidade de tomar decisões, medir conflitos, promover o diálogo com o intuito de
“proporcionar assessoria técnica para que o grupo ou o coletivo encontre respostas para as
suas necessidades e problemas e se capacite para organizar e conduzir as suas próprias
atividades” (Ander-Egg, 1999, p.12).
Assim, através do papel do animador, a Animação Sociocultural, na sua forma mais
participativa, é fulcral para a investigação social, não só para o diagnóstico da realidade como
também para a própria implementação de projetos de intervenção que visam a participação
cívica e ativa de todos enquanto parceiros.
Em suma, o animador sociocultural é aquele que, sendo possuidor de uma formação
adequada, é capaz de elaborar e executar um plano de intervenção, numa comunidade,
instituição ou organismo, utilizando técnicas culturais, sociais, educativas, desportivas,
recreativas e lúdicas (APDASC, 2014). O animador sociocultural, organiza, coordena e
promove atividades de animação, desenvolvimento sociocultural de ocupação dos tempos
livres, para determinados grupos/comunidades.
1.4. Animação na Infância e Juventude
A Animação Sociocultural (ASC) na infância, segundo Lopes (2006, p.8), surge como
necessidade sentida com a instituição da democracia em Portugal e ganha forma com a
animação socioeducativa. Deste modo, tem como objetivo completar as funções da escola e
as atividades de educação não formal, através de programas lúdicos e formativos,
desenvolvidos em colónias de férias, passeios e visitas de estudo, que permitam às crianças e
jovens conhecerem lugares diferentes. Estas atividades têm por base processos de
aprendizagem dinâmicos que resultam da partilha e interação dos alunos entre si e destes com
os monitores.
De acordo com as conceções de Sastre (2004, p.13), as atividades e os meios utilizados
pela ASC, no âmbito infantil, coincidem com vários métodos da educação não formal
direcionados especialmente ao público infantil, como as atividades extra escolares (colónias
de férias, semanas culturais), as atividades e os meios de carácter cultural (atividades de
animação infantil em museus e bibliotecas, instituições culturais), as atividades de meios
recreativos (parques temáticos, espaços de recreação ao ar livre) e as instituições educativas
especializadas que possibilitem a realização de atividades de educação nos tempos livres
(clubes desportivos, grupos de teatro infantil, grupos corais infantis e oficinas de expressão,
workshops). Lopes (2010, p.16) refere que os programas de ASC, na infância, têm um
conjunto de ações de carácter lúdico, dirigidos às crianças dos 8 aos 13 anos de idade. As
atividades podem desenvolver-se autonomamente ou em conjunto com a educação formal.
Estas passam pela realização de ações ligadas à expressão dramática, musical, plástica e
ao jogo.
Segundo Lopes (2010,p. 26), toda a ação no domínio da ASC na infância deve atender
aos seguintes princípios: a criatividade fomentada, principalmente, através do envolvimento
em áreas expressivas, que apreciem formas inovadoras e métodos de aprendizagem, o
improviso e a espontaneidade; a parte lúdica que faça com que o prazer da ação se exteriorize
na alegria de participar, num meio de confiança, em ações detentoras de satisfação e
impulsionadoras de um constante estado de convívio; a atividade produtora de uma dinâmica,
resultado da interação proveniente da ação; a socialização descoberta a partir daquilo que está
em torno dos outros programas que desenvolvem dentro de procedimentos criativos; a
liberdade proveniente de ações sem constrangimento e repressões; a participação
interveniente onde todos são participantes, não se observando papéis principais, nem
secundários.
Sastre (2004, p.108) indica que a ASC na infância utiliza o potencial educativo do ócio
para desenvolver comportamentos que possibilitem o desenvolvimento pessoal e social do
público-alvo. Artiaga (2004, p.18) indica que o conjunto dos adolescentes e dos jovens
possuem uma série de características que regulam, de forma importante, o estilo, a
constituição das políticas, das atuações que os influenciam: a grande rapidez de modificação
das suas características, simultaneamente com uma maior celeridade na aceitação das
mudanças culturais e sociais em geral.
Certos problemas da sociedade atingem os adolescentes de forma particular. Por outro
lado, são afetados pela diversidade territorial, pelo que é necessário identificar os contextos
envolventes de cada zona que os condicionam.
Contudo, estão submetidos a influências muito fortes por dinâmicas de tempos livres com
fluxos e refluxos exteriores dos espaços, pela saída do bairro para a escolarização e o trabalho,
necessitam de políticas de atendimento, mas a identificação dos seus problemas é efetuada
pelos adultos. Deste modo, uma parte das políticas de juventude deve dirigir-se aos adultos,
abrangendo o apoio dos pais, (Artiaga, 2004, p.23; Lopes, 2006, p14, 2010 47.). Artiaga
(2004, p.23), sugere que se deva completar: os espaços vitais onde se organizam as atividades;
os tempos do dia-a-dia de um jovem, que lhe facultam uma subsistência saudável, uma
socialização não conflituosa e uma acumulação de vivências, experiências e conhecimentos
determinantes para o seu futuro como adulto; os contextos, ou seja, os espaços onde eles estão,
onde vão, onde passam o tempo; nas entidades, remetemo-nos aos serviços, às áreas de
administração, os recursos assistenciais, de informação ou de estimulação cultural, através das
quais o animador sociocultural.
Lopes (2010, p.53) refere que, com o progresso da idade, a escola e a família deixam de
ter a centralidade que subsistia na infância. Os principais sinais de afirmação da identidade
prendem-se com as tentativas de libertação da proteção e do controlo da família.
Outra característica que surge nesta faixa etária é o sentimento de pertença a um grupo,
geralmente guiado por normas e regras como as conceções, a cultura da imagem, as tendências
musicais e estéticas (Sprinthall & Sprinthall, 1993). Deve consignar-se o progresso do
associativismo como meio de socialização e como difusor de desejos e inquietações habituais
e de aprendizagens variadas, designadamente: a democracia, a cultura, a socialização, o
recreio e o ócio. A participação é uma componente fundamental de um programa de ASC, na
qual o jovem se sente como protagonista e não um elemento passivo, ou seja, a ASC na
juventude passa pela envolvência direta dos jovens e não uma ASC que reduz o jovem para a
passividade. Paralelamente, deve-se fomentar o voluntariado como procedimento de
compromisso solidário (Artiaga, 2004; Lopes, 2006, 2010).
De acordo com Lopes (2010, p.87), a ASC na juventude está orientada para a
concretização dos seguintes objetivos: propiciar tempo livre e tempo de ócio, numa ótica
educativa que leva a assumir este tempo como um meio de valorização pessoal e social;
fomentar, entre o tempo livre e o tempo de ócio, diferentes aprendizagens que os torne
conscientes da prática dos valores da democracia, estabelecendo, neste caso, o associativismo
juvenil numa potencial escola de formação cívica. Assim, o mesmo autor refere que as
aprendizagens podem adotar a forma de ações de voluntariado, de educação intercultural e
multicultural, através da convivência.
A ASC pode tornar-se numa forma de integrar e partilhar saberes, áreas, experiências e
vivências. Apoia e interage a inter-relação dos jovens, através de uma metodologia ativa,
participada e que enaltece a autoestima. Substancia o triângulo essencial da intervenção
associada aos jovens: no aspeto social, mediante o movimento associativo juvenil e do
voluntariado; no aspeto cultural, em iniciativas, de modo a estimular e valorizar a
comunicação entre jovens, a partir da expressividade, da criatividade e da vertente terapêutica,
ao eliminar as tensões, a agressividade, a violência e as dificuldades de relação e socialização;
no aspeto educativo, como instrumento de auxílio de formas de aprendizagens formais.
Artiaga (2004, p. 73) expõe os animadores socioculturais como úteis na vida dos jovens,
pois estes estimulam, auxiliam o processamento de transição para vida pós-escolar,
socializam, dão possibilidades para alcançar a identidade própria, possibilitando a autonomia
e independência. O mesmo autor consubstancia as seguintes funções do animador
sociocultural face à intervenção com os jovens: ligação com a escola, articulação com o ensino
secundário para prevenir conflitos e exclusão; o animador sociocultural é alguém que observa,
estimula dinâmicas para os jovens, agindo com critérios apropriados da ASC, tendo em
consideração o seu estilo e características.
1.5. Animação sociocultural nos Tempos Livres e Educação na infância
A educação e tempos livres são dois conceitos amplos e polissémicos para se poder
estabelecer entre eles relações múltiplas. Poderíamos analisar o que têm de educativo
algumas das atividades que as crianças realizam durante os tempos livres, como vídeo jogos
ou ver televisão, entre outras. Neste contexto, poderíamos estudar as instituições que, fora
do ambiente escolar oferecem atividades educativas para este público infantil. Partindo deste
princípio instrutivo e conteúdos muito semelhantes ao das escolas, estou a referir-me aos
estabelecimentos ou instituições dedicadas a cursos de língua, informática ou salas de
estudos.
Os dois tipos de atividades dirigem-se ao público infantil: contam com dois
elementos comuns: têm lugar durante os tempos livres das crianças nos dois âmbitos.
Quando falamos de animação sociocultural na infância, fazemos referência a uma
conceção da educação nos tempos livres muito diferente do que se podia derivar dos dois
exemplos citados.
Na realidade, os tempos livres 2 são, unicamente, uma referência temporal em que,
podem ter lugar ações educativas diferentes.
Para diferenciar animação sociocultural na infância de outras atividades educativas
que ocorrem nos tempos livres convém verificar outras propostas de precisões conceptuais.
Ao referir as atividades de tempos livres infantis, refere-se às práticas educativas da
animação sociocultural na infância, na qual consideramos mais adequado falar das atividades
de ócio infantil, o ócio é uma forma de utilizar os tempos livres, que realça o valor da
liberdade em relação ao da necessidade de promover o prazer da criança, enquanto realiza
uma atividade. A animação infantil aproveita o potencial educativo do ócio para estabelecer
processos de desenvolvimento pessoal e social. Preocupa-se na defesa dos valores e da
liberdade, não com as brincadeiras das crianças, ela ocupa-se dos seus tempos livres com
atividades de contexto educativas. Neste âmbito, sem se preocupar dos tempos livres do
sujeito para alcançar os seus objetivos. Seus objetivos estão relacionados com o ócio.
Deixando de lado os propósitos e as iniciativas desenvolvidas durante os tempos livres com
outras finalidades.
Para a animação sociocultural na infância as atividades não são um fim, mas um
meio, com vista ao sucesso. O único objetivo da animação é educar para o ócio.
2 Para aprofundar o conceito de tempos livres e, especificamente, o conceito de tempos livres infantis, ver J. Trilla
(1993, b, pp.73-84): Otras educaciones. Animación sociocultural, formación de adultos y ciudad educativa,
Barcelona, Anthropos, pp.48-69.
Capítulo III
Estágio
25
1. O Estágio
O último capítulo deste relatório refere-se ao estágio curricular desenvolvido durante
três meses, entre 26 de fevereiro, a 18 de maio de 2018, no Centro de Atividades de
Tempos Livre da Guarda. Desde o primeiro dia, comecei a exercer funções que me foram
atribuídas pela minha supervisora, licenciada em Educação Básica, Inês de Castro Gil,
previamente estipuladas conjuntamente com o minha Professora Orientadora, Ana Isabel
Ventura Lopes.
Nestes três meses de estágio, realizei variadíssimas atividades tais como os ateliês nas
expressões: plástica, física-motora, música, dramática e lúdica. As atividades que foram
realizadas no contexto destas expressões foram recortes de papéis, pinturas com lápis de
cor e canetas de feltro, colagem. Os materiais para a execução foram adaptados de acordo
com á atividade realizada. Isso só foi possível graças aos conhecimentos adquiridos na
licenciatura. Com base nestas disciplinas das expressões na qual pude aplicar os meus
conhecimentos com este público com o qual estou a estagiar. O plano definido (anexo I)
não foi todo cumprido na sua totalidade. Mas na medida do possível algumas das tarefas
propostas foram executadas ao longo deste processo. As atividades realizadas têm como
principal objetivo preparar o estagiário para o mundo laboral, colocando em prática todos
os conhecimentos adquiridos ao longo da licenciatura em Animação Sociocultural.
2. Cronograma
Um cronograma (Quadro 2) é um instrumento de planeamento onde são definidas e
detalhadas pormenorizadamente as atividades executadas durante um determinado
período de tempo. Através do cronograma, é possível visualizar todas as tarefas realizadas
em diferentes contextos, rápida e eficazmente. Dado que ao longo dos quatro meses de
estágio executei diversificadas tarefas e em contextos diferentes, optei por apresentar um
cronograma onde refiro todas as atividades desenvolvidas ao longo deste processo.
26
QUADRO 2 - CRONOGRAMA
Fonte -Própria
3. As atividades de expressão: plástica, dramática, físico-motora,
musical e lúdicas
As atividades desenvolvidas serão enquadradas no âmbito das animações, às quais
farei referência a uma por uma, e farei uma contextualização acerca de cada animação,
animação de expressão plástica, animação física motora; animação de expressão
dramática e animação de expressão musical. Neste contexto de animar surge a animação
lúdica que é algo intrínseco, pois está incutida no âmbito das animações que é o ato de
animar, dar vida.
Todas as atividades realizadas durante o estágio no Centro de Atividades de Tempos
Livres do NDS foram cruciais para aprofundar os meus conhecimentos, tornando-me mais
capaz para ingressar com sucesso no mundo laboral.
Meses
Tarefas
fevereiro março abr il maio
1ª 2ª 3ª 4ª 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 3ª 4ª 5ª
atividade
de
expressão
plástica
Confeção
dos peines
dos Eventos
Expressão
dramática
Atividades
lúdicas
Expressão
música
Expressão
física
motora
27
De seguida, serão descritas todas as atividades, fundamentando-as teoricamente. Pois
todos os objetivos desta fase são amplamente contemplados, no simples ato das
brincadeiras, e em uma primeira instância como estagiária - um dos primeiros trabalhos
que executei foi no campo da expressão plástica. Foi neste âmbito que quase todas as
tarefas foram desenvolvidas ao longo do estágio, mas também realizei atividades no
contexto de outras expressões como já referi anteriormente. A animação tem um carácter
lúdico, dinâmico e tradicional que desperta o interesse nas crianças em realizar atividades
lúdicas. Para além destas atividades que estão inseridas no meu plano de estágio, realizei
outras atividades como está mencionado no início desta descrição, mas o
desenvolvimento deste relatório conta de trabalhos que já havia realizado antes no âmbito
da sala de aulas ao longo da Licenciatura, e também consta de pesquisa e recolha de
informação junto do CATL, e de pesquisa na internet, e de todo o material disponibilizado
pelos professores ao longo do curso.
Todas as atividades foram feitas no contexto das expressões correspondentes para o
efeito, (Ver anexo).
3.1. Animação através da expressão plástica
Nesta animação pretende-se que a criança trabalhe a sua faceta artística através da
moldagem, pintura, desenhos, colagem, recortes, etc., que tenha contacto com vários
materiais e várias técnicas para que se possa exprimir através da arte, proporcionando
momentos de descontração e diversão. A animação plástica é simultaneamente motora e
cognitiva, pois trabalha a motricidade fina e a agilidade mental. A expressão plástica
servirá como método de animação nestas atividades quando as crianças participarem da
elaboração das canecas do dia do pai e das pinturas nos pires para o dia da mãe, nesta
expectativa trabalhar a motricidade fina quando fazem todos os movimentos necessários
para desenvolverem o seu trabalho com exatidão e perfeição. Serão também fornecidos
às crianças desenhos de várias figuras que vão ao encontro do tema do meu estágio, os
“Afetos e Valores”, e outros que fizemos que teria m como complemento uma decoração
de primavera no recinto do CATL, pássaros, borboletas e flores, e juntamente a pomba
do 25 de abril. Essa atividade foi preenchida com bolinhas de papel crepe e algodão, com
a sua execução seria trabalhada a precisão manual e a motricidade fina. Entre inúmeras
atividades que foram feitas neste género, destaco a sequência destas atividades em
seguida.
28
3.1.1. Objetivos das atividades
• Criar laços afetivos entre o grupo e com outras pessoas do seu convívio;
• Desenvolver a motricidade fina.
3.1.2. Atividades desenvolvidas no âmbito desta animação
• Confeção das lembranças de aniversário, (chupa-chupa envolvido num desenho
com a forma de caracol);
• O jogo dos valores:
• Elaboração dos painéis de 8 de março em comemoração ao dia internacional da
mulher;
• Desenho sobre uma forma de demostrar afeto;
• Painel do dia 25 de abril;
• Painéis do dia da mãe, atividades, e outras atividades que foram executadas
através de montagem do recorte e colagem;
• Ateliês de elaboração de pulseiras e tereré;
• Painéis decorativos para homenagear o pai; elaboração pintura, recorte;
• Pinturas nas canecas para presentear o pai no seu dia;
• Receita para o pai, elaboração: os ingredientes são as palavras de “afetos” ao
herói do dia;
• Painéis para a entrada da primavera, confeção dos mesmos através das colagens;
montagens e recortes;
• Ateliê da Páscoa, a elaboração: colagem, recorte e a montagem dos coelhinhos;
• Os ateliês de cozinha e de Páscoa;
• Ateliê de manicura;
• Confeção dos cartazes da feijoada solidária;
• Jogo do borrão simétrico.
29
3.1.3. A descrição de algumas atividades
3.1.3.1. A prenda do Dia do Pai
Descrição: esta atividade tem como intuito a realização de um trabalho manual,
para promover o dia do pai, onde as crianças desenvolveram várias atividades, tais
como, pintura em canecas de loiça para presentear o pai no seu dia; e fizeram uma
receita constituída com os ingredientes: palavras de “afeto” ao herói do dia; em papel,
este é semelhante a um pergaminho.
Figura 2- Canecas dia do Pai
Fonte-Própria
3.1.3.2. Painel do Dia do Pai
Descrição: esta atividade tem como intuito a realização de um trabalho manual, para
promover o dia do pai, onde as crianças desenvolveram várias atividades, tais como,
pinturas em folhas A4, com lápis de cor, e recorte das mesmas sobre o retrato do pai, com
finalidade de homenagear o pai, este painel foi exposto no hall de entrada do CATL.
30
Figura3 – Painel do Dia do Pai
Fonte- Própria
4. Animação físico-motora
Animação físico-motora é uma ferramenta de trabalho em que o animador utiliza
a favor de suas atividades, para atingir objetivos, e para desenvolver psicomotricidade,
que neste caso as crianças, usufruem o seu benefício e considera os movimentos como
uma ação relativa a um sujeito, isto é, uma ação que só se pode compreender nas estruturas
neuro psicológicas que o integram, elaboram, regulam, controlam e executam. A
psicomotricidade, visa essencialmente: a mobilização e reorganização das funções
mentais para que esta possa transmitir ao corpo em forma de movimentos o
aperfeiçoamento da conduta consciente e do ato mental, assim elevando as sensações e
perceções a níveis de consciencialização, simbolização e conceptualização da ação aos
símbolos, passando pela verbalização, e maximizar o potencial motor, afetivo-relacional
e cognitivo, fazendo do corpo uma síntese integradora da personalidade. Neste sentido,
através da animação física-motora pretende-se proporcionar à criança momentos de
descontração e relaxamento após a realização de atividades orientadas.
31
4.1. Objetivos das atividades
• Promover a interdependência, entreajuda e coesão do grupo.
4.2. Atividades desenvolvidas no âmbito desta animação.
• O jogo da cadeira;
• O jogo da cabra-cega;
• Pular corda;
• Jogo tradicional: o lencinho;
• Jogo dinâmico: o macaquinho do chinês;
• Piscinas;
• Zumba (orientada pelo professor Fábio);
• Jogo do pino;
• Jogo do arco;
• Futebol aranha.
4.3. A descrição de uma das atividades realizada
4.3.1 Jogo da Cadeira
Figura 4 – Jogo da Cadeira
Fonte-Própria
32
Descrição: cadeiras em círculo. Organização: o número de cadeiras será a menos do
que o número de participantes. Execução: ao som da música, os alunos contornarão as
cadeiras. Quando esta parar, todos procurarão sentar-se. O que sobrar sairá fora e retira-
cadeiras. Quando esta parar, todos procurar-se uma cadeira. Vencerá o último a sentar.
Figura 5 – Jogo da Cadeira
Fonte-Própria
5. Animação dramática
A animação é aquela em que as crianças participam ativamente nas atividades
como elementos válidos, ativos e úteis. Esta animação destina-se essencialmente às
crianças autónomas que ainda querem e podem ter uma voz ativa no seu grupo. E através
desta animação a criança representa um conjunto de atividades com visa a facilidade ao
acesso a uma vida mais ativa e mais criativa, à melhoria nas relações e comunicação com
os outros, a que se faz parte, incentivando o desenvolvimento da personalidade do
indivíduo e da sua autonomia. É através da expressão dramática que as crianças aprendem
a desenvolver o cognitivo através de exercícios mentais de modo a exercitar a memória,
a concentração, a comunicação, entre outros. Estas atividades permitem que as crianças
participam ativamente como integrantes válidos, ativos e úteis. Por intermédio desta
33
animação pretende-se que as crianças comuniquem uns com os outros e que essa
comunicação possa ser feita pela música, pelo teatro, pela dramatização, pela dança, pela
poesia, fotografia, etc. Na animação expressiva de comunicação, as crianças transmitem
os seus sentimentos e emoções através da voz, do comportamento, da postura e do
movimento.
5.1. Objetivos das atividades:
• Desenvolver a capacidade de argumentação;
• Desenvolver raciocínio lógico;
• Estabelecer laços afetivos;
• Promover a interação grupal;
• Promover a inclusão, e excluir a exclusão;
• Desenvolver as capacidades visuais;
• Desenvolver a capacidade de concentração;
• Interagir com diferentes personagens;
• Trabalhar a dramatização e improvisação;
• Trabalhar a exploração das imagens;
• Promover e desenvolver o jogo simbólico.
5.2. Atividades desenvolvidas no âmbito desta animação
• Jogo do “dado” e os cincos valores.
• Flor da amizade.
• O filme “Vaiana”, no final da sessão fizemos uma reflexão em torno do mesmo;
• O trailer do filme encontra-se em anexo, nesta animação;
• O dominó, Stop e o jogo da família;
• O patinho feio. (leitura / debate sobre os afetos e valores), trabalhar a inclusão esta
é a mensagem que esta história nos passa;
• Torneio de Playstation 4/;
• Peddy-Paper;
• Caça aos ovos;
• Cinema “Peter Rabbit”;
• Jogo da Dona Cegonha;
• Jogo da bola invisível;
• Jogo da raspadinha;
34
• Jogo de mimica;
• Jogo do telefone;
• Jogo de cartas(peixinho);
• Caça ao tesouro;
• Jogo do gelo;
• Jogo de cartas sobre provérbios;
• Jogo de palavras;
• Dramatização através da mímica.
5.3. A descrição de uma das atividades realizada
5.3.1. Jogo da Raspadinha
Descrição: No jogo “A raspadinha” pretende-se estabelecer relações
interpessoais, através dos afetos e cooperação, nesta atividade as crianças terão
que desenvolver um conjunto de atividades, de acordo com os desafios que se
encontram escritos dentro de cada forma geométrica, como por exemplo, dar um
abraço ao colega de que não gosta muito. Pretende-se estabelecer relações
interpessoais, através dos afetos e cooperação, nesta atividade que terão que
desenvolver em conjunto.
Figura: 6 - Jogo da raspadinha.
Fonte- própria
35
6. Animação musical
Animação musical é um meio que envolve técnicas que devemos utilizar com
benefícios junto das crianças, pois elas promovem uma infância ativa, e a participação
das crianças em atividades que as valorizem, e que não seja só mais um passa tempo. A
animação musical pretende envolver as crianças nas suas atividades, esta animação
preconiza que as crianças possam libertar-se de temores e receios e que sejam autores do
seu próprio desenvolvimento. A Animação Musical quer através de instrumentos, quer
através do canto, envolvem as crianças em projetos promissores. Esta atividade serviria
também como projeto de animação, na medida em que daria às crianças a oportunidade
de participarem em algo que não seria apenas para benefício próprio, mas sim para
mostrarem à comunidade em geral que podem ser eles os principais protagonistas da
divulgação da cultura popular e da promoção de uma infância ativa, mostrando que é
possível integrarem e liderarem em projeto que podem ser apresentados a toda a
comunidade.
6.1. Objetivos das actividades
• Desenvolver a capacidade motora e audição;
• Desenvolver a criatividade e originalidade;
• Apreender novas coreografias,
• Contactar com o espaço;
• Realçar a importância do trabalho em grupo;
6.2. Atividades desenvolvidas no âmbito desta animação
• O karaoke, as músicas eram eles que escolhiam e cantavam à sua maneira, o
vencedor era o grupo que cantava melhor;
• Concurso de dança e músicas da “Shakira” (a letra encontra-se no anexo). Vencia
o grupo que tinha a melhor coreografia;
• Zumba (orientado pelo professor Fábio), as músicas foram escolhidas pelo grupo.
36
6.3. A descrição de uma das atividades realizada
6.3.1. Dança
Descrição: A dança é um importante componente cultural da humanidade. Esta é uma
forma das crianças se libertarem, exprimindo os seus sentimentos e o seu potencial,
manifestando-se através de movimentos corporais, em harmonia com o ritmo musical.
Nesta atividade foi realizado um momento de dança, mais propriamente, zumba, com o
professor Fábio Rodrigues. As musicas foram propostas pelas crianças do CATL, como
“Shakira- Me Enamoré”, entre outras. Esta atividade proporcionou um momento de lazer
e diversão às crianças. A finalidade desta atividade somente apresenta benefícios, pois
além de criar um ambiente alegre, ajuda também na saúde e bem-estar da criança.
Figura 7 - Dança.
Fonte-Própria.
37
Reflexão Final
Ao concluir a última etapa da licenciatura em Animação Sociocultural, posso
afirmar que esta experiência foi muito positiva, sendo difícil realizar um estágio com
melhores condições.
Através deste estágio obtive a experiência de contactar com o mundo do trabalho,
principalmente, desafios para me superar a mim própria, preparando-me
profissionalmente para ser bem-sucedida.
Nestes quatro meses, tive a oportunidade de pôr em prática todos os
conhecimentos adquiridos ao longo da licenciatura, sobretudo planear atividades,
executá-las e avaliá-las. Uma boa animadora tem de saber fazer o diagnóstico da situação
onde pretende atuar, seja qual for o público escolhido: infantil, juvenil, adultos e idosos,
em qualquer um deste contexto de público-alvo, só assim pode-se atuar, e criar que vá
projeto se este for ao encontro da realidade diagnosticada.
Considero que fui muito bem-recebida pelos colaboradores do NDS, focando
essencialmente o CATL. Neste centro de tempos livres, desempenhei funções e adquiri
conhecimentos fulcrais para o meu desempenho profissional futuro. Tive sempre apoio
para o desempenho das funções que me eram propostas, mas, ao mesmo tempo, era-me
dada autonomia para as realizar, o que foi muito importante para o meu crescimento
pessoal e profissional.
Estou certa de que dei o meu melhor em todas as atividades que realizei, apesar
de me ter deparado com algumas dificuldades, mas todas estas experiências são
necessárias para que possa evoluir.
Em jeito de conclusão, considero que o dever foi cumprido. Consegui ultrapassar
todas as dificuldades que me foram aparecendo ao longo do caminho, tentando aprender
sempre mais e fazer de mim uma pessoa mais madura, com mais ferramentas para
continuar o meu caminho.
38
Bibliografia
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Horizontes Pedagógicos, Editorial Ariel/Instituto Piaget.
• Azevedo, C. A. S. (2009). O Animador Empreendedor, Amarante, Revista
Práticas de Animação
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Amarante, Revista Práticas de Animação.
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.Oliveira de Azeméis: Edição Livpsic.
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Intervenção Associação para a Promoção e Divulgação Cultural.
• Lopes, M. S., Galinha, Sastre. A. & Loureiro, M. J. (2010). Animação e bem-estar
psicológico metodologias de intervenção sociocultural e educativa. Chaves:
Editora Intervenção Associação para a Promoção e Divulgação Cultural.
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• Martins, E. (1995). Fundamentos de Animação Sociocultural no Território ou
Comunidade. Beja, Escola Superior de Educação de Beja.
39
• Pereira, José et al (2008). A Animação Sociocultural e os Desafios do Século
XXI. Amarante: Intervenção- Associação para a Promoção e Divulgação
Cultural.
• Sastre, A. M. C. (2004). Animação sociocultural na infância a educação nos
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• http: revistapraticasdeanimacao. google pages.com. (Consultado em. 01-06-
20189).
• https://repositorio.ipl.pt/bitstream/10400.21/3557/1- (Consultado em:02-06-
2O18).
40
I
Anexos
________________________ Centro de Atividades Tempos Lives
(CATL)
Listagem de anexos
Anexo I: Plano de Estágio
Anexo II: Quadro - Recursos Humanos do NDS por Serviço
Anexo III: Quadro - Estrutura Administrativa e Órgãos Sociais
Anexo IV:
Anexo V: Planificação das atividades
Anexo VI: A descrição de algumas atividades
Anexo VII: Lista de material das atividades
Anexo VIII: Registro fotográfico das atividades
Anexo: IX Registro fotográfico das instalações do CATL
Anexo X: Cartaz da feijoada Solidariedade
Anexo XI: Programa de entremetimento
Anexo XII: O trailer do filme: Vaiana
Anexo XIII: Música: Shakira Me Enamoré
Anexo XIV: Conto do patinho feio
Anexo I: Plano de Estágio
Anexo II: Quadro - Recursos Humanos do NDS por Serviço
Figura:3 Fonte: Documentos Internos da Instituição
Categoria Serviço
Auxiliar de serviços gerais Snack Bar
Auxiliar de Acão Direta RSI
Auxiliar de Serviços Gerais Futebol
Técnica Projeto “tu decides+…” – E6G
Auxiliar de serviços gerais CATL/SAD
Enfermeiro a tempo parcial – fatura-recibo “pit stop”
Coordenador de Projeto “pit stop”
Coordenadora de Projeto Projeto “tu decides+…” – E6G
Técnica de Serviço Social RSI
Monitor de dança - fatura-recibo Projeto “tu decides+…” – E6G
Professora de Educação Básica Técnica Superior
CATL CLDS – 3G
Motorista Geral
Socióloga RSI
Psicóloga – Fatura-recibo Projeto “tu decides+…” – E6G
Auxiliar de Serviços Gerais SAD
Auxiliar de Educação CATL
Psicólogo RSI
Auxiliar de Acão Direta RSI
Auxiliar de Acão Direta RSI
Estagiária de Auxiliar de Ação E. Dinamizador Comunitário Técnico de Desporto Monitor CID
CATL Projeto “tu decides+…” – E6G Futebol Projeto “tu decides+…” – E6G
Anexo III: Quadro - Estrutura Administrativa e Órgãos Sociais Figura: Fonte: Documentos Internos da Instituição
Assembleia Geral
Presidente Jorge Manuel Pires Godinho Antunes
1º Secretário João José Pina Prata
2º Secretário José Luís Marques Lameiras
Conselho Fiscal
Presidente António Gonçalves Barbosa
Vogal Maria Amélia Carvalho Babo
Vogal Luís Manuel de Sousa Aragão
Suplentes Luís Filipe Cardoso Branquinho
Bruno Miguel Sequeira Batista
João Miguel Alves Brito
Direção
Presidente Manuel António Pina Mendes Prata
Vice-Presidente Margarida Maria Pereira
Vice-Presidente António José Figueiredo Varandas
Secretário Victor Emanuel Fernandes Dias
Tesoureiro José Manuel Martins Monteiro
Primeiro Vogal Elisabete Costa Pires
Segundo Vogal Susana Augusta Gomes
Suplentes Eduardo Miguel Serra Amaro
Carlos Alberto Ascensão Saraiva
Paulo Jorge Monteiro Santos Paco
Catarina Isabel Costa Santos e Lara Alexandra Batita Ferreira
I
Anexo IV: Planificação das atividades
Planificação semanal: de 26 de fevereiro a 2 de março
Segunda Terça Quarta Quinta Sexta
Manhã
(10h12.30h)
Conhecer as instalações, onde iria
decorrer o estágio.3
Pesquisa E planificação das
atividades.
Confeção das
lembranças para os aniversários.
Finalização da elaboração das
lembranças dos
aniversários.4
Preparação de
atividades para o
período da tarde.
11:45h-
12:20h
-Saída do CATL com finalidade de recolher as crianças, que se encontram nas escolas.
(12:30h-
13:30h)
Almoço no refeitório que se encontra nas instalações do CATL.
Tarde
(14:30h-
19h)
Integração com as
crianças e
funcionários do CATL.
Jogo de interação com as
crianças, este é o jogo da cadeira.5
Karaoke, dança, com músicas da
Shakira.6
Desenhos com o tema
“Os afetos e os valores”.7
Visualização de um filme infantil 8“Vaiana” e reflexão sobre o
mesmo.
15:45-
17:20h
-Saída do CATL com finalidade de recolher as crianças, que se encontram nas escolas.
16:40-
16-50h
Lanche da tarde.
16:50-
18h
Realização dos trabalhos de casa (sala exterior ao espaço CATL)
18h-19h Atividades orientadas/brincadeiras livres.
Tabela nº 1 – Cronograma de Atividades Elaboração: própria
3 Ver fotos das instalações no anexo VIII, esta atividade se encontra na animação de expressão plástica no corpo do relatório. 4 Lembranças de aniversario; ver foto desta atividade no anexo VIII: e a classificação desta atividade nas animações de expressão plástica. 5 O jogo da cadeira está inserido na expressão de física- motora. A descrição se encontra no anexo V. E o seu registro fotográfico no anexo VIII. 6 O karaoke, dança, esta inserida nas atividades de animação musical. Letra da música no anexo XIII. 7 O desenho que refere “afetos e os valores”, ver estas atividades na animação de expressão plástica. A descrição da atividade no anexo V, e as fotografias em anexo VIII. 8 O filme está inserido nas atividades da animação dramática.
Nota: O material de toda a atividade se encontrasse no anexo VII.
Planificação semanal: de 5 a 9 de março
Segunda Terça Quarta Quinta Sexta
Manhã
(10h12.30h)
Preparação da
disposição
do CATL e do
material para a
atividade a realizar.
Pesquisa das
atividades para
desenvolver durante a semana.
Elaboração de cartazes para a
afixação nos placards
sobre o dia
internacional da mulher.9
Realização de
lembranças para as
meninas, em
homenagem ao dia
internacional da mulher
Exposição dos desenhos
realizados por todas as crianças.
11:45h
12:20h
-Saída do CATL com finalidade de recolher as crianças, que se encontram nas escolas.
12:30h-
13:30h
Almoço no refeitório que se encontra nas instalações do CATL.
Tarde
14:30h-
19h
Leitura da história “O
patinho feio”.10
Campeonato do jogo Dominó”,
do “Stop”.12
Jogos tradicionais
“Cabra cega” e saltar à corda.11
Trabalhos manuais, recorte e
colagem e pintura de variados
desenhos.12
Elaboração de pulseiras/tereré/o jogo da
família.
15:45-
17:20h
-Saída do CATL com finalidade de recolher as crianças, que se encontram nas escolas.
16:40-
16-50h
Lanche da tarde.
16:50-
18h
Realização dos trabalhos de casa (sala exterior ao espaço CALT)
18h-
19h
Atividades orientadas/brincadeiras livres.
Tabela nº 2 – Cronograma de Atividades Elaboração: própria
9 Cartazes para a afixação nos placards sobre o dia internacional da mulher esta atividade esta inserida na animação de expressão plástica. Ver registro fotográfico no anexo VIII, o material
utilizado ver no anexo VII. 10 A história do patinho feio, encontra nas atividades de animação dramática, ver no anexo XIV a letra da história.
A história do patinho foi tirada seite: https://bebeatual.com/historias-patinho-feio_105 12 Os jogos como o dominó, stop, ver nas atividades de animação
dramática.
11 Saltar a corda, cabra-cega, ver estas atividade de animação de física -motora.
12 Estas atividades: colagens, recortes, pinturas dos trabalhos manuais e os ateliês de pulseiras/ tereré estão inseridas nas atividades animação de expressão plástica.
Planificação semanal: de 12 a 16 de março
Segunda Terça Quarta Quinta Sexta
Manhã
(10h12.30h)
Pesquisa sobre as
lembranças;
e dos painéis para o dia dos pais.
Impressão e recorte dos
bigodes.
Preparação dos
desenhos do “Super- Pai” nas
canecas.
Elaboração de
corações para
decorar a caneca.
Elaboração da etiqueta com
um laço com a
mesma finalidade.
Recortar papéis celofane para
envolver a caneca.
Recorte dos desenhos do dia dos pais.
Exposição dos painéis
decorativos sobre o dia do
pai.
11:45h-
012:20h
-Saída do CALT com finalidade de recolher as crianças, que se encontram nas escolas.
(12:30h-
13:30h)
Almoço no refeitório que se encontra nas instalações do CA
Tarde
(14:30h-
19h)
Elaboração
Pintura das
Desenho
Finalização dos
Finalização de um
painel canecas para
dos pais. desenhos dos
pais. das
“O bigode do o dia das Pintura
nas canecas.
Receita com palavra afetos,
escrita no pergaminho, pelas
crianças para dar ao pai
juntamente com a caneca que eles
pintaram,
A finalização de todas as
atividades, do dia do pai.
Desenhos em homenagem, ao dia
da família e cada criança
desenhou a sua família. Para
expor no painel da entrada,
15:45-
17:20h
Saída do CATL com finalidade de recolher as crianças, que se encontram nas escolas.
16:40-16-
50h
Lanche da tarde.
16:50-
18h
Realização dos trabalhos de casa (sala exterior ao espaço CATL)
18h-19h Atividades orientadas/brincadeiras livres.
Tabela nº3– Cronograma de Atividades Elaboração: própria
Planificação semanal: de 19 a 23 de março
Segunda Terça Quarta Quinta Sexta
Manhã
(10h-1
2.30h)
Pesquisa sobre os paneis e
lembranças da
primavera.
Pesquisa das
atividades para a
páscoa e para os painéis.
Desenhos dos coelhos em
goma-Eva.
Elaboração dos placards para a
páscoa.
Exposição das
atividades de páscoa.
11:45h-
12:20h
-Saída do CATL com finalidade de recolher as crianças, que se encontram nas escolas.
(12:30h-
13:30h)
Almoço no refeitório que se encontra nas instalações do CATL.
Tarde
(14:30h-
19h)
Elaboração dos painéis da
primavera. Atividades da
primavera.
Desenhos sobre a páscoa.
Recorte dos coelhos em goma-
eva.
Finalização do recorte dos
coelhos em goma-eva
Colagem dos coelhos nos
copos de iogurte.
Finalização dos coelhos e trabalhos
sobre a páscoa.
15:45-
17:20h
Saída do CATL com finalidade de recolher as crianças, que se encontram nas escolas.
16:40-16-
50h
Lanche da tarde.
16:50-18h Realização dos trabalhos de casa (sala exterior ao espaço CATL)
18h-19h Atividades orientadas/brincadeiras livres.
Tabela nº 4 – Cronograma de Atividades Elaboração: própria
Planificação semanal: de 26 a 30 de março. Férias de Páscoa
Segunda Terça Quarta Quinta Sexta
Manhã
(10h12.30h)
Jogos de dinâmica em
grupos.13
Atelier de cozinha.14 Atelier de culinária para a
Páscoa.
Fechado
Fechado
(12:30h-
13:30h)
Almoço no refeitório que se encontra nas instalações do CATL.
Tarde
(14:30h-
19h)
Jogos tradicionais. Peddy-Paper.
Piscinas.
Fechado.
Fechado.
16:40-16-
50h
Lanche da tarde.
Tabela nº 5– Cronograma de Atividades Elaboração: própria
13 Os jogos de dinâmicas de grupo e jogos tradicionais, peddy-paper e as piscinas estão inseridos nas animações de física-motora. Ver no registro fotográfico o anexo VIII.
14 Os ateliês de cozinha e de pascoa ver as fotografias os anexos VII.
Planificação semanal: de 2 a 6 de abril. Férias de Páscoa
Segunda Terça Quarta Quinta Sexta
Manhã
(10h12.30h)
Fechado. Caça aos ovos. Torneio de
Playstation4/ Atelier de 15manicura.
Atelier de Páscoa. Atelier de cozinha.
(12:30h-
13:30h)
Almoço no refeitório que se encontra nas instalações do CATL.
Tarde
(14:30h-
19h)
Fechado. Aula de zumba.16 Piscina. Cinema:
“Peter
Rabbit”.
Festa de páscoa.
16:40-1650h Lanche da tarde.
Tabela nº 6 – Cronograma de Atividades. Elaboração: própria
15 Os ateliês de cozinha, pascoa, manicura, playstation, caça aos ovos e cinema estas atividades fazem parte do contexto da animação de dramáticas 16 As atividades desta semana o zumba, piscinas encontra -se nas atividades de física-motora. Ver as imagens no anexo VIII.
Planificação semanal: de 9 a 13 de abril.
Segunda Terça Quarta Quinta Sexta
Manhã
(10h12.30h)
Jogos dos 17afetos:
Dramatização através da
mímica;18
A flor da amizade;
Jogo do “dado” e os cincos
valores; Desenho sobre uma
forma de demostrar afeto.
-Preparação dos materiais
para os jogos no período da
tarde.
Ajuda na programação das
atividades do CATL. confeção
dos cartazes da feijoada
solidária.
Programação dos ateliers da
tarde e organização das
atividades.
Dedicação às tarefas do CATL.
como embrulhar todos os
talheres para a feijoada
solidária.
11:45h-
12:20h
-Saída do CATL com finalidade de recolher as crianças, que se encontram nas escolas.
(12:30h-
13:30h)
Almoço no refeitório que se encontra nas instalações do CATL.
Tarde
(14:30h-
19h)
-Jogo da
“cabra cega”.
-Jogo da 19cadeira.
-Jogo do pino.
-Jogo das argolas.
-Jogo do futebol aranha.
Saltar à corda.
Construção da árvore da
amizade.
-Jogo do borrão simétrico.
-Jogo de palavras.
-Jogo da
Dona Cegonha.
-Jogo da bola invisível.
-Jogo do telefone.
-Jogo da raspadinha. Jogo de
mimica.
-Jogos dinâmicos:
-Pega a bola.
-Pintura de um dos cartazes da
feijoada solidária.
15:45-
17:20h
-Saída do CATI com finalidade de recolher as crianças, que se encontram nas escolas.
17 Os jogos dos afetos foi trabalha no contexto da expressão plástica de forma a exprimir sentimentos através de desenhos e a pintura como a flor da amizade, o desenho dos
afetos, a árvore, jogo do borrão jogo da simétrico, jogo da raspadinha e a pintura de cartazes, encontra-se na descrição da animação de expressão plástica. E o Registro
fotográfico no anexo VIII. 18 A dramatização através da mimica, jogos de palavras, o jogo do telefone, dona cegonha, o jogo do “dado” e cabra-cega. Estes estão na descrição da animação dramática. 19 O jogo da cadeira, jogo do pino, pega a bola, saltar a corda, futebol aranha, jogo das argolas estes ver na animação de física motora. E o registro fotográfico -se encontra
no anexo VII. E descrição no anexo VII.
16:40-16-
50h
Lanche da tarde.
16:50-18h Realização dos trabalhos de casa (sala exterior ao espaço CATL)
18h-19h Atividades orientadas/brincadeiras livres.
Tabela nº 7 – Cronograma de Atividades. Fonte- própria
Planificação semanal: de 16 a 20 de abril.
Segunda Terça Quarta Quinta Sexta
Manhã
(10h12.30h)
-Elaboração das atividades sobre os afetos.20 -
Preparação os ateliers no período
da tarde.
-Pesquisa das atividades para o
período da tarde.
-Jogos dinâmicos 21de grupo:
Mata/Piolho;
-A estátua.22
-Trabalhos manuais.
11:45h-
12:20h
-Saída do CATL com finalidade de recolher as crianças, que se encontram nas escolas.
(12:30h-
13:30h)
Almoço no refeitório que se encontra nas instalações do CATL.
Tarde
(14:30h-
19h)
-Ordenação das placas sobre os valores humanos
no que diz respeito aos comportamentos.
-Três fases da pirâmide dos valores da educação,
como devemos iniciar e terminar o nosso dia.
-Árvore dos afetos
(sentimentos).
-A bola invisível;
-Jogo da cadeira.
-Carrinho de mão;
-Jogo do chapéu.
-Os apanhados;
-Jogo da força;
-O guia e o guiado;
-Jogo dos sons.
-Jogo da terra e do mar.
Zig- Zag.
15:45-
17:20h
-Saída do CATL com finalidade de recolher as crianças, que se encontram nas escolas.
16:40-16-
50h
Lanche da tarde.
16:50-18h Realização dos trabalhos de casa (sala exterior ao espaço CATL)
18h-19h Atividades orientadas/brincadeiras livres.
Tabela nº 8 – Cronograma de Atividades Fonte- própria
20 As atividades elaboradas no contexto dos afetos como a escala de placas sobre os valores que envolve os comportamentos de educação e a árvore dos sentimentos, estas
atividades estão inseridas na animação plástica.
21 Jogos dinâmicos de grupo como: mata/pilho, jogo da cadeira, carrinho de mão, o jogo da força, estas atividades fazem parte da animação física-motora e o material encontra-
se no anexo VI
22 O jogo da estátua, a bola invisível, jogo do chapéu, jogo da terra e mar, o guia e o guiado, os apanhados, zig-zag e jogos dos sons, estas atividades tem carater lúdicas que
estão inseridas no contexto da animação dramática.
Planificação semanal: de 23 a 27 de abril.
Segunda Terça Quarta Quinta Sexta
Manhã
(10h12.30h)
-Pesquisa para os painéis e
atividades sobre o dia de 25 de
abril.
-Decoração do CATL
para o dia de 25 de abril.
Feriado. -Pesquisa sobre trabalhos criativos. -Pesquisa de músicas para o atelier
de dança no período da tarde.
11:45h-
12:20h
-Saída do CATL com finalidade de recolher as crianças, que se encontram nas escolas.
(12:30h-
13:30h)
Almoço no refeitório que se encontra nas instalações do CATL.
Tarde
(14:30h-
19h)
Desenhos, pintura, colagem e
recorte sobre elementos simbólicos
do 25 de abril. 23
-Debate escrito e falado sobre o 25 de
abril (Importância da liberdade)
Feriado. Leitura e 24atividades sobre um
conto
(Pinóquio).
-Concurso de dança 25em
homenagem
ao dia da dança.
15:45-
17:20h
-Saída do CATL com finalidade de recolher as crianças, que se encontram nas escolas.
16:40-16-
50h
Lanche da tarde.
16:50-18h Realização dos trabalhos de casa (sala exterior ao espaço CATL)
18h-19h Atividades orientadas/brincadeiras livres.
Tabela nº 9 – Cronograma de Atividades Fonte - própria
23 As atividades que envolvem dia 25 de abril foram desenvolvidas no âmbito da expressão plástica, como: pinturas, recortes colagens, estas atividades
podem ser vistas na animação plástica, ver o fotográfico destas atividades no anexo VIII. 24 A leitura de um conto e o debate sobre os valores que envolvem esta história (o Pinóquio) esta na contextualização da animação dramática, e a letra desta
história encontre-se no anexo XIV, a letra do conto. 25 O concurso de dança faz parte da física motora, mas também pode ser visto na animação musical e a letra da música. Ver, a letra da música no anexo
XIII.
Planificação semanal: de 30 a 4 de abril/maio.
Segunda Terça Quarta Quinta Sexta
Manhã
(10h12.30h)
-Pesquisa sobre atividades
do dia da mãe
(lembranças e painéis).26
Feriado
-Recorte do desenho das mães. -Recorte dos papéis de
embrulho.
-Fazer os laçarotes e corações.
Fazer os embrulhos e etiquetar os
mesmos.
11:45h-
12:20h
-Saída do CATL com finalidade de recolher as crianças, que se encontram nas escolas.
(12:30h-
13:30h)
Almoço no refeitório que se encontra nas instalações do CATL.
Tarde
(14:30h-
19h)
Desenho e pintura do dia da mãe.
Feriado.
-Pintura dos pires. -Escrita de palavras de
afeto em uma raspadinha para o
dia da mãe.
-Lanche de convívio no CATL.
15:45-
17:20h
-Saída do CATL com finalidade de recolher as crianças, que se encontram nas escolas.
16:40-16-
50h
Lanche da tarde.
16:50-18h Realização dos trabalhos de casa (sala exterior ao espaço CATL)
18h-19h Atividades orientadas/brincadeiras livres.
Tabela nº 10 – Cronograma de Atividades Fonte - própria
26 Esta semana foi dedicada as atividades em homenagens ao dia da mãe, todas as atividades que foram realizadas no âmbito da ateliê de expressão plástica, e
fazem parte atividade da animação de expressão plástica. E todos os registros fotográficos se encontra no anexo VIII. E o material utilizado no anexo VII.
Planificação semanal: de 7 a 11 de maio
Segunda Terça Quarta Quinta Sexta
Manhã
(10h12.30h)
-Pesquisa E preparação do dia das
crianças (painéis e lembranças)
-Congresso de animação
sociocultural no IPG.
-Recorte dos desenhos. -Confeção dos painéis sobre o dia
da criança.27
-Montagem E exposição dos
painéis.
11:45h-
12:20h
-Saída do CATL com finalidade de recolher as crianças, que se encontram nas escolas.
(12:30h-
13:30h)
Almoço no refeitório que se encontra nas instalações do CATL.
Tarde
(14:30h-
19h)
-Desenho a si próprio e pintura do
mesmo.
-Congresso de animação
sociocultural no IPG.
-Jogos 28lúdicos: (dominó, ludo). -Atividades livres sobre o dia das
crianças.
-Lanche de convívio.
15:45-
17:20h
-Saída do CATL com finalidade de recolher as crianças, que se encontram nas escolas.
16:40-16-
50h
Lanche da tarde.
16:50-18h Realização dos trabalhos de casa (sala exterior ao espaço CATL).
18h-19h Atividades orientadas/brincadeiras livres.
Tabela nº 11 – Cronograma de Atividades Fonte- própria
27 Todas as atividades desta semana dedicadas ao dia da criança, foram fitas no contexto da ateliê de expressão plástica, porque envolvem recortes, colagens,
pinturas, ver estas atividades no contexto da animação de expressão plástica. E o registo fotográfico no anexo VIII. E o material no anexo VII.
28 Os jogos lúdicos: como dominó e o ludo são atividades de animação dramática
Planificação semanal: de 14 a 18 de maio
Segunda Terça Quarta Quinta Sexta
Manhã
(10h12.30h)
-Pesquisa das reatividades que irá se realizar
no dia da criança.
-Ajuda nas confeções das
lembranças para o dia das crianças.
-
Preparação de jogos para o
período da tarde.
Continuação das confeções das
lembranças para o dia das crianças.
-Decoração das instalações para
a festa a realizar no período da
tarde
11:45h-
12:20h
-Saída do CATL com finalidade de recolher as crianças, que se encontram nas escolas.
(12:30h-
13:30h)
Almoço no refeitório que se encontra nas instalações do CATL.
Tarde
(14:30h-
19h)
jogos lúdicos e dinâmicos29 pular à corda;
Jogo de cartas(peixinho).
Brincadeiras livres.
-Caça ao tesouro;
-Jogo do gelo
-Jogo de cartas sobre provérbios. -Festa de despedida da
estagiária e festa de
aniversário da
instrutora.
15:45-
17:20h
-Saída do CATL com finalidade de recolher as crianças, que se encontram nas escolas.
16:40-
16-50h
Lanche da tarde.
16:50-
18h
Realização dos trabalhos de casa (sala exterior ao espaço CATL).
18h-19h Atividades orientadas/brincadeiras livres.
29 Os jogos lúdicos e dinâmicos podem ser inseridos em qualquer modalidade das animações, isso depende da contextualização
de cada atividade a desenvolver como é o caso destas: o jogo do peixinho (cartas), cartas dos provérbios, caça ao tesouro, jogo
do gelo, todos estes jogos fazem parte da animação dramática.
I
Anexo VI: A descrição de algumas atividades
1. Jogo: “Futebol Aranha”
Descrição: forma-se duas equipas, o jogo é
realizado em posição de aranha, onde os pés e as mãos
serão apoiados no chão, mas apenas se joga com os
pés. Ganha a esquipa que marca um maior número de
golos.
2. Jogo: O Guia e o Guiado
Descrição: Dentro da sala de aula cada um escolhia um par que tínhamos que levar a
passear por vários lugares do interior do recinto do CATL. O colega que estava sendo
guiado tinha uma venda sobre os olhos, de modo que teria de confiar no seu colega que
o guiava, e podia sentir as mais variadas sensações: de medo, porque tinha que descer a
escada e o guiado não tinha a noção dos degraus que teria que por seus pés, e teria que
confiar em quem o conduzia e fazer aquilo que o mandava fazer, tocar em várias texturas
e impressões, passando os dois pelo mesmo processo.
No final, todos sentam-se em círculo e falam sobre as suas experiências, o que sentiram,
no que tocaram, os seus medos e as suas sensações de ter experimentado este exercício.
3. Jogo das Cadeiras
Descrição: cadeiras em círculo. Organização: o número de cadeiras será a menos do
que o número de participantes. Execução: ao som da música, os alunos contornarão as
cadeiras.
Quando esta parar, todos procurarão sentar-se. O que sobrar sairá fora e retirasse uma
cadeira.
Vencerá o último a sentar.
4. Jogo da Macaca
Descrição: como se joga: atirar a pedra para a primeira casa e quando se começar a
jogar salta-se ao pé-coxinho, saltando a casa onde está a pedra. Faz-se o mesmo para
todas as casas até ao fim da macaca. Depois começa outro jogador. Quando a pedra sair
fora muda-se de jogador.
Este jogo tem como objetivo deitar a pedra dentro de cada casa, saltar a casa onde está a
pedra sem a pisar, saltar as casas ao pé-coxinho e apanhar a pedra sem cair e não pisar as
riscas.
5. O Museu (Estátua)
Descrição: formam-se grupos de dois participantes sendo um o escultor e o outro a
estátua que vai ser escupida, por exemplo um personagem de um desenho animado. Todos
os grupos escrevem em uma folha de papel o tema do seu personagem (esta configuração
aqui vai repensada) e todos depositam a folha virada para baixo de forma que não se veja
o que está escrito.
Todos os escultores pegam uma folha e lêem o tema de forma a identificar a e distribuir
a ação de acordo com quem mais se identifica com a estátua e o dono desta estátua vai
dizer se concorda ou não com o personagem que lhe foi atribuída. Se esta ação não condiz
com a estátua, então tem que ver onde esta o erro e pôr a ação de acordo com o
personagem e assim sucessivamente até terminar o jogo.
6. Jogos dos Dados “Os Cincos Valores”
Descrição: este jogo consiste em tirar o “dado” e a atividade que calhar a criança tem
de fazer como: um valor qualitativo, dizer a pessoa que esta ao seu lado como você esta
bonita hoje! Este jogo só termina quando todos os participantes tiverem feito a
brincadeira.
7. Atividade: “Flor da Amizade”
Descrição: um desenho de uma flor e no cetro da flor uma pergunta: “O que é a amizade
para si?” e cada criança escrevia em uma pétala bondade, amor, igualdade, paz, liberdade,
amigos, etc. esta atividade faz referência ao afeto que o tema do qual estuo a trabalhar
no meu estágio.
8. Atividade: oito de março (Dia Internacional da Mulher)
Descrição: Elaboração dos painéis de 8 de março em comemoração ao dia internacional
da mulher, e neste mesmo contexto foram feitas algumas lembranças para dar às meninas,
e os meninos fizeram alguns desenhos em homenagem as meninas que foram fixados nas
placards.
9. Atividades: Ateliês de Páscoa
Descrição: os ateliês de cozinha e de Páscoa, ambos foram feitos às tardes, na primeira
semana: às terças e quartas. Na segunda semana, quinta e sexta, foram repetidas as
mesmas atividades, e foram momentos de muita diversão, onde as crianças puseram a
mão na massa, apara apreender fazerem bolos, queques, ovinhos de chocolate e bombons,
no final de cada seção fomos saborear as delícias feitas pelas crianças (estas oficinas
foram orientadas e visionadas pelas funcionárias do CATL e eu);
10. Atividade: concessão dos cartazes da feijoada solidaria
Descrição: a feijoada solidária, a criança deu o seu contributo nesta atividade pintando
e fazem colagens nos cartazes, para ser ficado no recinto onde ocorreu o evento.
Anexo VI: Lista de material das atividades
Ao longo do estágio utilizei diversas matérias, os quais irei mencionar seguidamente:
Cartolina de varias cores;
folhas A4 brancas;
goma-eva rosa e azul;
papel celofane;
tesoura;
cola;
Algodão;
Xícaras;
Pires;
lápis de cor;
canetas de feltro;
chupa-chupas;
caixas de ovos;
tintas para vitral;
novelos de linha;
serpentina;
bolas de esferovite;
copos de vidro de iogurte;
argolas;
computador;
Colunas;
Balões;
novelos de lã;
Missangas;
Jornal;
verniz, formas de massa;
ovo da páscoa;
Palha; cartas de baralho; cadeiras e etc.
Anexo VIII: Registro fotográfico das atividades
Figura:1, elaboração das lembranças dos aniversários Fonte: própria
Figura:2, jogo da cadeira, Fonte: própria
Figura:3, dança- Zumba. Fonte própria
Figura :4, elaboração dos três placards para a páscoa. Fonte: própria
Figura 4: Dia Internacional da mulher. Fonte própria.
Figura 5: Atividades nas piscinas. Fonte própria.
Figura 6: Árvore dos afetos. Fonte própria Figura 7: Atelier de páscoa. Fonte própria.
Figura 8: 25 de abril. Fonte própria.
Figura 9 : Dia da mãe. Fonte própria.
Figura 10: Dia da Figura:11, Dia da criança. Fonte própria.
Figura 11: Jogo das argolas. Fonte própria.
Anexo VIII: Registro fotográfico das instalações do CATL
Figura :12, sala polivalente Fonte: própria Figura :13, sala de estudo Fonte: própria
Figura :14, refeitório Fonte: própria Figura :15, sala de atividades Fonte: própria
Figura:16, espaço: para assistir televisão e DVD, Fonte própria Figura 17, sala de atividades Fonte: própria
Anexo IX: Cartaz da feijoada Solidária
Anexo X: Programa de entremetimento
Anexo XI: O trailer do filme
Título Vaiana
Género: Animação, Aventura
Há dois milénios, numa pequena ilha da Polinésia, vivia
Moana Waialik, a única filha de um chefe de uma longa
linhagem de navegadores. De espírito aventureiro e
apaixonado, o maior desejo dela era explorar o mundo e
navegar pelo oceano. Apesar de todos os avisos do pai,
que desejava que ela seguisse os seus passos como líder
da tribo, a rapariga, que tinha em si a força e a coragem
de várias gerações, não se coibia de sonhar com grandes
façanhas. Quando, subitamente, a ilha foi ameaçada por
uma escuridão inexplicável, ela percebeu que tinha
chegado o momento de transpor os limites do recife,
salvar a sua aldeia e procurar respostas para as perguntas
que sempre a atormentaram. E foi nesta longa viagem de
descoberta que conheceu Maui, um lendário semideus de
quem se tornou amiga e que a ajudou a enfrentar mil
perigos…
Fonte:https://www.elo7.com.br/
painel-parafesta-infantil-
moana/dp/8A7CB4 25/5/2018
Anexo XII: Música: Shakira Me Enamoré
Música Me Enamoré
Mi vida me empezó a cambiar
La noche que te conocí
Tenía poco que perder la cosa siguió así
Yo con mis sostén a rayas
Y mi pelo a medio hacer
Pensé: éste todavía es un niño Pero, ¿qué le voy a
hacer?
Es lo que andaba buscando
El doctor recomendando Creí que estaba soñando,
ooh, ooh ¿De qué me andaba quejando?
No sé qué estaba pensando
Hoy pal cielo voy pateando ooh, ooh
Me enamoré, me ena-ena-namoré
Lo vi solito y me lancé
Me ena-na-namoré Me ena-na-namo
Mira qué cosa bonita
Qué boca más redondita Me gusta esa barbita
Y bailé hasta que me cansé
Hasta que me cansé, bailé
Y me ena-na-namoré Nos enamoramos
Un mojito, dos mojitos
Mira qué ojitos bonitos Me quedo otro ratito
Contigo yo tendría diez hijos
Empecemos por un par
Solamente te lo digo
Por si quieres practicar
Lo único que estoy diciendo
Vayámonos conociendo
Es lo que está proponiendo ooh, ooh
Nos vamos entusiasmando
Todo nos va resultando
Qué bien lo estamos pasando, ooh, ooh
Me enamoré, me ena-ena-namoré
Lo vi solito y me lancé
Me ena-na-namoré Me ena-na-namo
Mira qué cosa bonita
Qué boca más redondita Me gusta esa barbita
Y bailé hasta que me cansé
Hasta que me cansé, bailé
Me ena-na-namoré Nos enamoramos
Un mojito, dos mojitos
Mira qué ojitos bonitos Me quedo otro ratito
Fonte: http://www.elmundo.es/happyfm
/2017/06/02/5931890446163f0c458b45c3.html
Nunca creí que fuera así ¿Cómo te fijarías en mí?
Toda una noche lo pensé
Este es pa' mí, es pa' más nadie
Es es pa' mí, es pa' más nadie
Es es pa' mí, es pa' más nadie
Es-es-es pa' mí, es pa más nadie
Me enamoré, me ena-ena-namoré
Lo vi solito y me lancé
Me ena-na-namoré Me ena-na-namo
Mira qué cosa bonita
Qué boca más redondita Me gusta esa barbita
Y bailé hasta que me cansé
Hasta que me cansé, bailé
Me ena-na-namoré Nos enamoramos
Un mojito, dos mojitos
Mira qué ojitos bonitos Me quedo otro ratito
Nunca creí que fuera así ¿Cómo te fijarías en mí?
Toda una noche lo pensé
Este es pa' mí, es pa' más nadie
Es es pa' mí, es pa' más nadie
Es es pa' mí, es pa' más nadie
Es-es-es pa' mí, es pa más nadie
Anexo XIII: Conto “Patinho Feio”
Conto - Patinho Feio
Fonte: https://bebeatual.com/historiaspatinho-feio_105