possibilidades da educação libertária no contexto atual

Mini-Curso Anarquismo e Geografia: territorialidades e revoluo

Possibilidades da educao

libertria no contexto atual

Possibilidades da educao

libertria no contexto atual

Catarina Troiano, Eduardo Donizeti Girotto e Roberto Carlos Rech

Local: Anfiteatro de Geografia - FFLECH/USP Av. Prof. Lineu Prestes, 338 - Cidade Universitria

Horrio: 14 s 18 hs Data: 19/11/2015


Introduo Introduo

Possibilidades da educao libertria no

contexto atual


contexto atual

Alice e o Gato de Cheshire, ilustraes originais de John Tenniel, publicadas na primeira edio da obra.

QUAIS OS OBJETIVOS DO PROCESSO DE

ENSINO E APRENDIZAGEM?

ONDE PRETENDEMOS CHEGAR?

Gato de Cheshire [...], poderia me dizer, por favor, que caminho devo tomar para ir embora daqui? Depende bastante de para onde voc quer ir respondeu o Gato. No me importa muito para onde disse Alice.

Ento no importa que caminho tome disse o Gato. Contanto que eu chegue a algum lugar Alice acrescentou guisa de explicao. Oh, isso certamente ir conseguir afirmou o Gato desde que ande o bastante.

Lewis Carrol, Alice no pas das

maravilhas, [1865], 2010.

Possibilidades da educao libertria no contexto atual

O ato de ensinar e aprender se d a cada momento, de formas variadas e em todos os lugares, pois:

A natureza humana no dada ao homem, mas por ele produzida sobre a base da natureza biofsica.

Consequentemente, o trabalho educativo o ato de produzir, direta e intencionalmente, em cada indivduo singular, a

humanidade que produzida histrica e coletivamente pelo conjunto dos homens. (SAVIANI, 2008, p. 07) .

Da a importncia e relevncia dos estudos das prticas pedaggicas para a educao, que atravs do

conhecimento cientfico, busca trazer a luz aspectos para contribuir para o pleno desenvolvimento das pessoas.



I Educao Libertria

I Educao Libertria


contexto atual


contexto atual


Educao Libertria

Leon Tolsti (1828-1910)

Iasnia Poliana,

Rssia - 1849-1872 *Nesse perodo a escola abriu e

fechou vrias vezes

Princpios da liberdade,

inspirado em Rousseau

Concepo pedaggica anarquista, desenvolvida por livre pensadores na virada do sculo XIX para o XX, entre tantos,

destacam-se:

Educao antiautoritria

Escola dedicada juventude e infncia, at

a universidade

Autoformao

Coeducao de

meninos e meninas

Educao integral

Apoio mtuo

Ensino laico e cientfico

Elise Reclus (1830-1905)

P. Kropotkin (1842-1921)

Desenvolver aes, diretamente, com e pelo povo

EDUCAO E COMUNIDADE

EDUCAO E NATUREZA

Aulas ao ar livre, estudo do meio

Fontes: CALSAVARA, 2012, pg. 68-69; SOBREIRA, 2009; SILVA, 2013.

Sbastien Faure

(1848-1942)

Paul Robin (1837-1912)

Orfanato Gabriel Prvost em

Cempuis, Frana (1880-1894)

Integrao do trabalho manual e intelectual

A importncia do emocional

Educao dos sentidos, da razo, da memria e

da imaginao

Aulas ao ar livre, estudo do meio

Educao integral

Coeducao dos sexos

Autogesto

Sem provas, sem prmios e sem castigos

Orfanato La Ruche (A Colmeia), Frana (1904-1917)

Fo

nte

: C

AL

SA

VA

RA

, 20

12,

pg

. 8

5.

(SOBREIRA, 2009; SILVA, 2013).

Importncia da imaginao

para o raciocnio cientfico

Orfanato La Ruche

(A Colmeia), Frana,

1904-1917

Props uma escola racional e cientifica, laica, que desenvolvia a autonomia, autodisciplina, a

rejeio dos prmios, punies ou exames, meninos e meninas de diferentes classes socioeconmicas e idades, tod@s junt@s

(GUARDIA, 2014 [1901]; SOBREIRA, 2009; SILVA, 2013).

Francisco Ferrer y Guardia

(1859-1909)

Cooperao para emancipao

Observar a natureza, olhar e descobrir os fenmenos fsicos e naturais

Sair na rua, conhecer a cidade, os processos sociais, a urbanizao, a fbrica, as pessoas, como viviam, quem eram os trabalhadores

Compartilhar experincias

Autoformao popular

Prticas extramuros

da escola

Defendia a autonomia da criana estimulando o desenvolvimento

de atividades ldicas, a imaginao e a leitura.

A observao, a ao e a experimentao eram os motores do processo

de aprendizagem.

Jogos: orientados para a

cooperao e a solidariedade

Fontes: CALSAVARA, 2012, pg. 68-69; SOBREIRA, 2009; SILVA, 2013.

Excurses a museus, bibliotecas, fbricas, campo, entre outros

lugares com potencial emprico na formao dos

estudantes.

Francisco Ferrer y Guardia (1859-1909).

ESCOLAS ANARQUISTAS

Ferrer pensou a cultura e a educao como meios para

acabar com os males da sociedade: o Estado, a Igreja e o Capital (GUARDIA, 2014, [1901]).

Escola Moderna de Barcelona, 1901 - 1906

sistematizao das experincias

pedaggicas de campo

Prticas alternativas


Importncia da cultura

Os militantes libertrios eram disseminadores incansveis de

cultura

Textos de Martinez Vargas, Odon de Buen, alm de e tradues de Charles

Malate, Anselmo Lorenzo, Elise Reclus, Piotr Kropotkin e Juan Grave

Boletim da Escola Moderna

Aes culturais

para todas as idades

Educao, Geografia e temas gerais sob a tica anarquista

Escola aberta, com atividades para toda comunidade, pais, famlia, professores, estudantes;

A escola deve estar em contato com os pensadores, intelectuais, cientistas, escritores

(SILVA, 2013).

Necessidade de um novo conhecimento. A educao no pode estar a margem do

compromisso poltico.

Seleo de contedos e textos que direcionam o aprendizado

emancipatrio

Ao invs da memorizao

Imaginao

O ENSINO e a literatura: aprender, imaginar e viajar

Mais de 30 instituies utilizavam os materiais didticos e os livros da

Escola Moderna (GUARDIA, 2014, [1903].).

Obras especialmente desenvolvidas para crianas

Despertar o interesse pelas Cincias a

partir da imaginao, o conhecimento e a experincia prtica,

vivida, dos homens e mulheres (KROPOTIKIN,

2012, [1885]).

Histria de um Rio e Histria de uma Montanha, foram obras de Reclus para o pblico infanto-juvenil e utilizadas

pela Escola Moderna (VICENTE, 2007).

Os contedos didticos transmitidos eram selecionados, estavam intimamente ligados s teorias anarquistas, filosficas e cientficas correntes no final do

sculo XIX e comeo do XX (SOBREIRA, 2009).

Las aventuras de Nono, conta a histria de uma fada mgica leva as crianas para conhecer o pas da AUTONOMIA (SILVA, 2013).

conhecimento cientfico

Conhecimento da realidade

escolar

reduo das desigualdades

educacionais e sociais + =

o que possvel realizar e construir em cada comunidade escolar Ajuda mtua

Autogesto, planejado e elaborado

Realidade concreta

Prticas no/do ambiente escolar

Reflexes e pesquisas tericas

Escola livre

Objeto de discusso

processo coletivo


Comunidades de aprendizagem A

M O r


II Aes de Liberdade

II Aes de Liberdade


contexto atual


contexto atual

A aula, toda ela, todas elas, deve ser um ato de amor, uma dana, um

orgasmo mltiplo, um gozo ensurdecedor, uma festa, um ato

poltico, uma manifestao de indignao contra as injustias

Manoel Fernandes, Aula de Geografia (2003).


O que mais importante?

Separar ou integrar o conhecimento em busca da especializao e do saber?

Para aprender e ensinar preciso integrar, pois entre as partes e o todo h um eterno

dilogo (MORIN, 2011, [1999]). Como disse Rubem Alves (2002), preciso fazer cincia

fazer sentido, logo, o conhecimento tem que ser smbolo que ilumina o mundo e a vida.

A cincia deve ser algo vivo; caso contrrio, no passa de cincia escolar miservel [...]. A grande arte do professor, tanto na

Geografia como de qualquer outra cincia, consiste precisamente em saber mostrar tudo completamente e de vrios pontos de

vista, a fim de conservar sempre o esprito estimulado e facilitar incessantemente novas conquistas

(RECLUS apud CODELLO, 2007, p. 196).

valorizar a diversidade cultural

elemento educativo que pode acrescentar

experincia e aprendizado

formao da cidadania participativa

e crtica

agir e pensar sobre a

realidade

espacialidade

Construo de uma

sociedade mais justa

relao sociedade-natureza

Geografia

cincia



[...] no algo imutvel; ela faz-se,

refaz-se todos os dias: a cada instante

modifica-se pela ao do homem

(RECLUS, 2009, [1905], p. 58).

Abordagem aberta observao e experincia

Preocupao com a fraternidade e com a igualdade entre todos os povos da Terra

Geografia

Linguagem adequada para cada fase do desenvolvimento humano

Nada interessa tanto as crianas como as viagens, e nada mais

chato e menos atrativo na maioria das escolas do que

aquilo que ali se batiza como

Geografia (KROPOTKIN, 2012, [1885], p. 35).

A relaco que construmos com o meio est repleta

de possibilidades de

Ensino e APRENDIZAGEM

[...] a gente aprende no p.

Ariovaldo Umbelino de Oliveira, 1991, p. 144.

A sala de aula pode ser do tamanho do

mundo!

Afinal de contas, o que o

Estudo do Meio?


O Estudo do Meio uma metodologia de ensino aprendizagem que permite uma

aproximao entre a realidade vivida de cada estudante com os contedos e temas

abortados no Currculo escolar. Sua grande riqueza consiste na

possibilidade da interdisciplinaridade entre as diferentes reas do saber e privilegia a autonomia e as necessidades dos sujeitos

envolvidos, da unidade escolar e da comunidade.

(PONTUSCHKA; PAGANELLI & CACETE, 2007)

Aprofundar essas temticas em sala

de aula desencadeia boas

situaes de aprendizado de leitura e escrita,

entre outros.

ampliar a vivncia

experimentar

A investigao da cidade, tanto do

meio urbano quanto do meio

rural, levanta temas de real

interesse para os educandos.

ESTUDO DO MEIO

UMA ESCOLA DIFERENTE?

Quando? 24/10/2013, quinta-feira.

Qual horrio? Das 10:30 s 17:00.

Quanto? R$ 25,00

OBS: Trata-se do valor do almoo (R$ 10,00) e da passagem (R$ 15,00), nibus que ter seu ponto de sada e chegada na EME Professora Alcina Dantas Feijo.

A dinmica de visitao consistir em: 1 Almoo + Recepo. 2 Visitar o espao acompanhado por educandos. 3 Observar os diferentes espaos de aprendizagem (sem interferir no trabalho das crianas e educadores). 4 Roda de conversa com um dos educadores do Projeto (eventualmente outros educadores e/ou educandos podem participar).

Estamos formando um grupo de 30 pessoas, entre estudantes e professores, para visitar o projeto

ncora em Cotia, que tem a finalidade de educar para a cidadania ativa, solidria e responsvel, em parceria com a escola, a famlia e a comunidade.

Por que preciso repensar a reforma e reformar o pensamento por uma escola livre.

COTIA SP PROFESSOR

JOS PACHECO

A educao por definio INTEGRAL medida que deve atender a todas as dimenses do desenvolvimento humano.

VILA DAS AVES, PORTUGAL

Comunidades de aprendizagem



Estudo do Meio: As curvas da Estrada de Santos

05 de setembro de 2014 - Parque Estadual da Serra do Mar

Passeio tcnico Jovem Guarda >^.^<

Catarina Troiano e Luciana De Cssia Pereira

A produo do espao urbano em So Caetano do Sul

PREFEITURA MUNICIPAL DE SO CAETANO DO SUL Estado de So Paulo

Secretaria Municipal de Educao EME PROFESSORA ALCINA DANTAS FEIJO

PROFESSORA CATARINA TROIANO 2 SRIE ENSINO MDIO CONTEDO: GEOGRAFIA URBANA

GEOGRAFIA 3 TRIMESTRE - 2012

Inspirado no texto A produo do espao urbano em So Caetano do Sul, SP: limites e

possibilidades na construo do direito cidade do professor Eduardo Donizeti Girotto.

Segundo GIROTTO (2009), pode ser dividida em quatro momentos diferentes.

Tais momentos se diferem pelas formas, funes, processos e agentes que os

marcam, bem como pela sociabilidade deles resultantes (GIROTTO, 2009, p. 1).

Ilustrao de capa do livro Subrbio, de Jos de Souza Martins.

1 Momento: Subrbio

Final do Sculo XIX

2 Momento: A industrializao do ABC

De 1920 a 1980

3 Momento: A desfabricao da fbrica

Dcada de 1980

4 Momento: A mercantilizao da cidade

A partir dos anos 1990


O estudo do meio e a interdisciplinaridade

So Caetano do Sul, So Paulo, Brasil


Pesquisa de campo realizada em 04/10/2012 Estudantes e professora da EME Alcina Dantas Feijo Entrada do Museu Histrico Municipal

Bairro Fundao So Caetano do Sul SP

A verdadeira maneira de se estudar uma aglomerao urbana, tendo vivido uma longa existncia histrica, visit-la em detalhe conformemente aos fenmenos

de seu crescimento, preciso comear pelo local que quase sempre a lenda sagrou, onde foi seu bero, e terminar por suas fbricas e seus monturos

(RECLUS, 2009, [1905], p. 52).

Currculo Ensino Mdio - Geografia

3 TRIMESTRE GEOGRAFIA URBANA E AGRRIA

Entre o espao urbano e o rural Campo e Cidade - Urbano e Rural Origens e histria das Cidades Urbanizao e Industrializao Diferenas no espao urbano A urbanizao do campo Internacionalizao da Agricultura Movimentos sociais no campo e na cidade

OPCIONAL: ESTUDO DE CASO A produo do espao urbano em So Caetano do Sul

1 Momento: Subrbio (final do sculo XIX) 2 Momento: Industrializao do ABC (de 1920 a 1980) 3 Momento: A desfabricao da fbrica ou evaso industrial (dcada de 1980) 4 Momento: A mercantilizao da cidade (a partir dos anos 1990)

1908

2012

1970

Com autoridad no se educa, se adestra

Educao formal

ESPAO DE CONVIVNCIA

EDUCATIVA O que importa como a criana estuda, e no o

que estuda Desenvolver o olhar investigativo sobre a realidade Reconstruo do conhecimento Localiza-se na cidade de Mrida, Espanha. (KASSICK, 2006)

Grmio Estudantil

Hortas urbanas

Teatro, cinema, msica, dana, artes, Jornal/Rdio escolar

Meios digitais: redes sociais e outras plataformas de comunicao

Incentivar a pesquisa e a produo intelectual d@s estudantes

Cooperar e compartilhar

Grupos de estudos autnomos

Reunies, encontros, palestras

Cada pessoa pode realizar uma revoluo interior, necessria para

a revoluo social (KROPOTKIN, 2012, [1885].

Educao informal

Lugares de resistncia


Algumas consideraes

Algumas consideraes


contexto atual


contexto atual

preciso reinventar as formas de ensinar e aprender, h muitas experincias ricas e

significativas pelo Brasil e pelo mundo que podem contribuir para resignificar a escola e a educao, para inspirar outras prticas com

estruturas mais humanizadas e que respeitem o tempo e a curiosidade de cada um

(PACHECO, 2012).


Prticas Pedagogias libertrias

No existe um nico mtodo

adequado, mas a possibilidade de se recriar e reinventar

novas prticas a cada momento.


O filme foi produzido em 2012 de forma colaborativa e mostra mais de 45

experincias educativas alternativas, isto , no convencionais, em oito pases:

Espanha, Catalunha, Equador, Colmbia, Argentina, Uruguai, Chile e Peru. Alm

de apresentar prticas e mtodos diferenciados de ensino aprendizado.

A Educao Proibida

Quando sinto que j sei

O documentrio registra prticas educacionais inovadoras que esto

ocorrendo pelo Brasil. A obra rene depoimentos

de pais, alunos, educadores e profissionais de diversas reas sobre a

necessidade de mudanas no tradicional modelo de

escola.

Antnio Abujamra entrevista o educador Rubem Alves Programa exibido em 3 de maio de 2011

A Educao que, nas palavras de Abujamra, anda to machucada, foi o norte do trabalho de Rubem em vida. Eu sou educador no por dar aula, eu sou educador por escrever, disse ele. Responsvel por publicaes de crnicas, contos e ensaios

voltados para o pblico infanto-juvenil, Rubem deixa claro que seu maior interesse est nas pessoas, porque so elas que buscam pela aquisio de conhecimento e, por

isso, podem ser educadas.

Compreender essa liberdade, que significa estar livre do ajustamento que a disciplina impe, disciplina. O prprio ato de aprender disciplina (alis, a prpria raiz da

palavra disciplina significa aprender), o prprio aprendizado transforma-se em clareza. A compreenso de toda a natureza e estrutura do controle, da represso e da

complacncia, requer ateno (Jiddu Krishnamurti, 1969).


A disciplina deve ser sem controle, sem represso, sem

nenhuma forma de medo.

No primeiro disciplina, depois liberdade; a liberdade est bem

no comeo, e no no fim.

Jiddu Krishnamurti (1895-1986)

Liberdade disciplina

Referncias bibliogrficas e fontes de pesquisa

ALVES, Rubem. Cincia, coisa boa. In: Introduo s Cincias Sociais. MARCELLINO, Nelson Carvalho (ORG.). 11 Edio. Campinas: Papirus, p. 9-16, 2002.

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CODELLO, Francesco. A boa educao: experincias libertrias e teorias anarquistas na Europa, de Godwin a Neill. v. 1. So Paulo: Imaginrio e cone, 2007.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessrios prtica educativa. 14 Ed. So Paulo: Paz e Terra, 1996.

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KASSICK, Clovis Nicanor. A EX-cola Libertria. Rio de Janeiro: Achiam & Florianpolis-Insular, 2006.

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OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino de. A agricultura camponesa no Brasil. So Paulo: Contexto, 1991.

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SILVA , Rodrigo Rosa da. Anarquismo, cincia e educao: Francisco Ferrer y Guardia e a rede de militantes e cientistas em torno do ensino racionalista (1890-1920). Tese de Doutorado, Orientadora Prof. Dr. Lucia Emilia Nuevo Barreto Bruno. So Paulo: Faculdade de Educao da USP, 2013, 379 p.

SOBREIRA, Antonio Elsio Garcia. Pedagogia anarquista e ensino de Geografia: conquistando cotas de liberdade. Tese de Doutorado, Ps-Graduao em Geografia da Faculdade de Cincia e Tecnologia da UNESP, Orientador Dr. Eliseu Savrio Sposito. Presidente Prudente, 2009, 344 p.

possibilidades da educação libertária no contexto atual

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