port policiacientifica

14

Upload: daniel-faria

Post on 28-Nov-2015

54 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Port PoliciaCientifica
Page 2: Port PoliciaCientifica

SUMÁRIO

SEÇÃO DE BIOLOGIA E DNA DA SPTC-GO ------------------------------------ 01

Laboratório de biologia e DNA da SPTC recebe certificação -------- 02

Goiás está apto para integrar banco de DNA nacional ----------------- 02

Análise de DNA em solução de um caso de duplo estupro ----------- 03

Grupo de Trabalho Araguaia ------------------------------------------------- 04

Italiano identificado por meio de exame de DNA -------------------- 04

Caso Pedrinho ------------------------------------------------------------------ 05

Caso Cara Burke --------------------------------------------------------------- 06

Laudos periciais comprovam que pai estuprou filho -------------------- 07

Queda de aeronave em Senador Canedo -------------------------------- 08

Queda de aeronave da SPTC-GO ------------------------------------------ 09

SEÇÃO DE BALÍSTICA FORENSE DA SPTC - GO --------------------------- 10

Novos equipamentos e melhor capacitação ------------------------------ 11

Casos de repercussão -------------------------------------------------------- 13

Page 3: Port PoliciaCientifica

SEÇÃO DE BIOLOGIA E DNA DA SPTC - GO

Portfólio da Superintendência de Polícia Técnico-Científica de Goiás

Page 4: Port PoliciaCientifica

02

Portfólio da Superintendência de Polícia Técnico-Científica de Goiás

LABORATÓRIO DE BIOLOGIA E DNA DA SPTC RECEBE CERTIFICAÇÃO

O Estado de Goiás vai buscar junto à Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) e Polícia Federal a autorização

O Laboratório de Biologia e DNA Forense do Instituto de Criminalística Leonardo Rodrigues, da Secretaria de Segurança Pública e Justiça de Goiás, recebeu certificado de controle de qualidade do Grupo Iberoamericano de Trabalho em Análises de DNA. O certificado, uma exigência para introdução em Goiás do banco de dados de DNA, foi obtido com resultados satisfatórios para 34 marcadores genéticos.

O laboratório deve participar de um teste interlaboratorial, anualmente, com resultados satisfatórios para os marcadores que serão incluídos no banco de dados. Já foram analisados 40 laudos envolvendo análise de vestígios e restos mortais, com o objetivo de identificação ou de autoria do delito.

O corpo profissional do laboratório goiano é composto por peritos criminais, sendo dois doutores, dois mestres e um especialista.

Fonte:http://www.sspj.go.gov.br/noticias/laboratorio-de-biologia-e-dna-da-sptc-recebe-certificacao.html

para integrar o Banco de DNA nacional e ter seu próprio banco para cadastro de DNA coletado em evidências de crimes. O Laboratório de Biologia e DNA Forense do Instituto de Criminalística Leonardo Rodrigues, da Secretaria de Segurança Pública e Justiça de Goiás, cumpriu as metas para integrar o sistema, uma delas é a certificação de controle de qualidade do Grupo Ibero-americano de Trabalho em Análises de DNA.

No ano passado o Governo Federal fez acordo com o FBI para a utilização do mesmo software utilizado pelos americanos para a criação de um banco de DNA. Nos Estados Unidos essa rede permite o armazenamento de perfis de DNA coletados em evidências, criminosos, pessoas desaparecidas e seus familiares. A legislação brasileira permite apenas a armazenagem de DNA coletado em evidências.

A perita criminal Neide Maria de Oliveira Godinho explica que o laboratório goiano é relativamente novo, criado em 2010, e por isso não pode aderir imediatamente o sistema. Agora cumpridas as exigências do FBI, o Estado depende de autorização da polícia federal norte-americana para o uso do software e dos recursos do Senasp para a compra do servidor. Hoje 15 estados da federação e a Polícia Federal utilizam o sistema. Também há um servidor nacional.

A medida que é coletado DNA na cena de um crime ou em um exame de corpo de delito esse material passa a ser armazenado nesse banco de dados. Desse modo, caso esse mesmo suspeito cometa novo crime seu perf i l genét ico é automat icamente confirmado. Exemplo disso são os casos de violência sexual, em que na maioria dos casos os agressores fazem várias vítimas.

Fonte:http://www.noticias.goias.gov.br/index.php?idMateria=118990&tp=positivo

Goiás está apto para integrar Bancode DNA nacional

Page 5: Port PoliciaCientifica

03

Portfólio da Superintendência de Polícia Técnico-Científica de Goiás

Análise de DNA foi fundamental para a solução de um caso de duplo estupro em Luziânia

Os crimes sexuais, principalmente o estupro, tem tido um aumento significativo no Brasil, sobretudo nas áreas metropolitanas. O estupro é um crime em que as circunstânci-as nas quais ele ocorre dificultam sua resolu-ção, na maioria das vezes não há testemu-nhas, ficando a palavra da vítima contra a do agressor, sendo que a vítima em determina-dos casos tem dificuldade em identificar o autor do crime, fato que torna imprescindível o trabalho da perícia, em especial dos peritos em DNA Forense.

Em julho de 2010, dois suspeitos de estuprar uma mulher foram detidos e encami-nhados para o Instituto Médico Legal de Luziânia onde foram coletados vários vestígi-os, sendo os mesmos encaminhados para o Laboratório de Biologia e DNA Forense do Instituto de Criminalística (IC) Leonardo Rodrigues, em Goiânia. Iniciou-se então o trabalho das peritas criminais Mariana Flavia da Mota, Laryssa S. de Andrade Bezerra e Neide Maria de Oliveira Godinho.

Os vestígios eram a secreção vaginal e anal da vítima, suabes coletados na região pubiana dos dois suspeitos, roupas íntimas dos dois suspeitos e da vítima. Em todas os vestígios foram encontrados resultados relevantes para a conclusão do caso.

Analisando os vestígios – O perfil genético do suspeito 1 foi encontrado nos espermatozoides da secreção vaginal, anal e roupa íntima da vitima, e surpreendentemen-te, também na região pubiana do suspeito 2. Além disso, o perfil genético da vitima tam-bém estava presente nas roupas íntimas e em células coletadas dos órgãos sexuais dos dois suspeitos.

Segundo a perita criminal Mariana Flavia da Mota, a conclusão que se chegou é que a vítima teria sido violentada pelos dois suspeitos. “Nós conseguimos através das análises das amostras, constituir uma relação de vínculo entre as três pessoas. Além disso, foi possível estabelecer a cronologia dos eventos. O fato de ter sido encontrado esper-matozóides do suspeito 1 no órgão sexual do suspeito 2, sugere que pode ter ocorrido uma primeira conjunção carnal na vítima pelo suspeito 1 e uma segunda pelo suspeito 2, em que ocorreu assim a transferência de sêmen de um para o outro”, afirmou a perita.

A perita criminal Laryssa S. de Andrade Bezerra lembra que o Laboratório está em pleno funcionamento, para praticamente todos os tipos de amostras biológicas desde julho de 2010. Fato que traz agilidade na resolução dos casos que anteriormente precisavam ser enviados ao Instituto de DNA Forense de Brasília. “Um dos objetivos do exame de DNA é identificar a autoria de um crime. Até o momento, foram liberados 98 laudos pelo laboratório de DNA do IC Leonar-do Rodrigues, destes 67 no ano de 2011”.

O laboratório tem seguido normas de padronização internacional de metodologias e recentemente foi certificado pelo GITAD (Grupo Ibero-Americano de Trabalho em DNA) (veja box), sendo este um dos pré-requisitos para funcionamento do CODIS (Combined DNA Index System). O CODIS é um sistema que armazena perfis de DNA que permite uma busca no banco de dados, tendo como um dos objetivos, identificar suspeitos de crimes. Ele foi criado pelo Federal Bureau of Investigation (FBI) dos Estados Unidos e já é utilizado em mais de 30 países, incluindo o Brasil. A implantação do sistema pelo Labora-tório de DNA Forense da SPTC está prevista para começar ainda neste ano.

Page 6: Port PoliciaCientifica

04

Portfólio da Superintendência de Polícia Técnico-Científica de Goiás

O proprietário de funerária Senap em Anápolis, Deidivan Dener revelou à Rádio São Francisco, nesta sexta-feira (23), que o corpo do italiano Franco Sala, que teria sido morto pela parceira, no início do ano foi reconhecido há um mês, através de um teste de DNA. De acordo com Dener, o processo de cremação do corpo, para que as cinzas sejam transladadas para a Itália, só depende de uma autorização judicial .

Fonte: http://www.portal670.com.br/?p=10273

Peritos Criminais do Estado de Goiás integram o Grupo de Trabalho Araguaia (GTA), criado pela Portaria Interministerial nº 01/MD/MJ/SDH-PR de 05 de maio de 2011, que visa localizar e identificar os mortos e desaparecidos políticos da Guerrilha do Araguaia.

Italiano Morto em Anápolis é identificado por meio de exame de DNA

Page 7: Port PoliciaCientifica

05

Portfólio da Superintendência de Polícia Técnico-Científica de Goiás

DNA prova que Vilma Costa, a seqüestradora de Pedrinho, também não é mãe de Roberta

REVISTA ÉPOCA

A polícia de Goiânia revelou nesta quarta-feira que o resultado de um teste de DNA prova que Roberta Jamilly Martins, de 23 anos, não é filha de Vilma Martins Costa e sim a menina Aparecida Fernanda Ribeiro, seqüestrada aos dois dias de vida, da Maternidade de Maio, em Goiânia.

A informação foi confirmada pelo t i tu la r da De legac ia Es tadua l de Investigações Criminais de Goiânia (Deic), Antônio Gonçalves. O bebê foi raptado no dia 4 de março de 1979, dos braços da verdadeira mãe, Francisca Maria Ribeiro da Silva.

Vilma, que seqüestrou o seu outro filho Osvaldo Borges Júnior, conhecido como Pedrinho (leia mais em link no final da página), de uma maternidade de Brasília, há 16 anos, é a principal suspeita. Ela responderá a outro inquérito por subtração de incapaz e falsificação de registro.

O delegado informou que o exame de DNA foi feito através da saliva da jovem, recolhida em pontas de cigarros. Segundo Gonçalves, quando Roberta Jamilly foi à Deic prestar depoimento fumou muito e jogou as pontas de cigarros fora. Gonçalves disse ainda que a forma como foi recolhido o material para realizar o exame de DNA em Roberta Jamilly é totalmente legal.

- O material usado para fazer o DNA é descartável, ou seja, já havia sido utilizado por ela, que o jogou fora. Não houve qualquer invasão de privacidade. A lei não proíbe esse tipo de procedimento - ressaltou.

A Justiça de Goiás condenou hoje a empresária Vilma Martins a quatro anos e seis meses de prisão em regime fechado pelo crime de registro de filho alheio como próprio. O caso refere-se a Roberta Jamilly Martins Borges, sua filha de criação.

Vilma já havia sido condenada pelo sequestro de Osvaldo Martins Borges Júnior, o Pedrinho.

Exames de DNA confirmaram que Pedrinho e Roberta não são filhos biológicos de Vilma. Ela está presa desde o dia 12 de maio no CPP (Centro de Prisão Provisória), em Aparecida de Goiânia.

No caso de Roberta, o exame foi feito pela polícia em fevereiro, sem o consentimento da jovem, e comprovou que ela é Aparecida Fernanda Ribeiro da Silva, filha de Francisca Maria Ribeiro da Silva, que teve a filha sequestrada de uma maternidade em 1979.

A advogada da empresária, Rosângela Magalhães, entrou com um recurso contra a primeira sentença há cerca de um mês, mas o pedido ainda não foi julgado.

"Ainda não fui notificada oficialmente sobre a segunda condenação. O que posso dizer por enquanto é que certamente faremos a apelação para tentar reverter a sentença", afirmou Magalhães.

De acordo com a advogada, a empresária continuará presa provisoriamente enquanto as ações não forem julgadas em última instância. Vilma Costa responde ainda a outros dois processos, um por estelionato e outro por falsificação de documentos.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u83151.shtml

Justiça de Goiás condena Vilma Martins pelo caso Roberta Jamilly

Page 8: Port PoliciaCientifica

06

Portfólio da Superintendência de Polícia Técnico-Científica de Goiás

Segundo Dra. Rejane Sena, Perita Criminal, exames confirmaram que tronco, pernas, braços e cabeça encontrados em mala e sacos eram de Cara Burke.

Exames de DNA confirmaram que o tronco, as pernas, braços e a cabeça de mulher encontrados em uma mala e em sacos plásticos são da inglesa Cara Marie Burke, de 17 anos. O anúncio foi feito ontem pela gerente do Instituto de Criminalística, a perita criminal Rejane da Silva Sena Barcelos, que encaminha o laudo hoje para o delegado Carlos Raimundo Lucas Batista, adjunto da Delegacia de Investigações de Homicídios e presidente do inquérito.

O Perito criminal Ian Marques do Laboratório de Biologia e DNA Forense de Goiás é convidado pela Empresa Internacional Life Technologies para ministrar a Palestra “The Automate Express Forensic DNA Extraction System in the DNA Laboratory of Cientific Police of Goias State” no II Encontro Internacional Life Technologies de identificação humana, a realizar-se no dia 05 de setembro de 2012 em Brasília-DF. https://pt.surveymonkey.com/s/HIDLife2

CASO CARA BURKE

O l a u d o c o n f i r m a , a l é m d a identificação da vítima, que Cara Burke esteve realmente no apartamento de Mohammed D'Ali Carvalho dos Santos, 20, assassino confesso da adolescente inglesa, e que o corpo dela foi transportado no carro do promotor de vendas Cristiano Cardoso.

A prioridade da polícia científica era a de identificar a vítima, o que foi feito a partir do perfil molecular de Cara Burke enviado pela Embaixada Britânica ao Instituto de Criminalística de Goiás. “Encontramos 11 marcadores genéticos idênticos entre o material enviado pela embaixada e o que foi retirado das partes do corpo, do sangue encontrado no apartamento e no carro”, explicou.

Segundo Rejane Barcelos, uma escova de dentes de Cara Burke foi apreendida pela polícia a pedido da perícia para que mais marcadores genéticos da vítima fossem comparados com o material colhido no apartamento, no carro e as partes do corpo encontrado. "No total conseguimos 15 marcadores genéticos, o que possibilitou a identificação".

Fonte: http://aspecgo.blogspot.com.br/2008/08/dna-atesta-que-corpo-era-mesmo-de.html

Page 9: Port PoliciaCientifica

Laudos periciais comprovam que pai estuprou filho

Os pais de um garoto de quatro anos foram presos acusados de estupro de vulnerável. A denúncia foi recebida pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) em outubro do ano passado, e desde então o menino estava em um abrigo. A delegada Myrian Vidal afirma que exames indicaram que os abusos vinham ocorrendo há algum tempo.

No início de outubro, a mãe levou a criança ao Cais Nova Era, em Aparecida de Goiânia, com forte sangramento na região do ânus. Ao ser questionada pela equipe médica, ela alegou que o garoto havia sido mordido por um cachorro. Por não encontrarem sinais de mordida, os médicos suspeitaram do caso. A mãe mudou a versão e disse que viu o filho sendo estuprado por um cão. Os médicos contataram a DPCA e o garoto foi afastado da família.

As lesões eram tão profundas que o menino ficou internado por 10 dias e a equipe médica cogitou a realização de uma cirurgia de reconstrução. A partir da denúncia, a Polícia Civil iniciou a investigação. Laudo médico constatou que haviam cicatrizes na região machucada, o que comprovava que o garoto havia sido estuprado outras vezes.

“O pai era o principal suspeito, porque ele mentiu o horário que saiu do trabalho. Ele disse que havia saído às 18 horas, mas saiu às 16”, comenta a delegada. Análise pericial em gotas de sêmen encontradas na bermuda do menino comprovaram que eram compatíveis com o DNA do pai. O cachorro também foi examinado e não foi encontrado material genético da vítima no animal, nem vice-versa.

De acordo com a delegada, o teste psicológico realizado no pai aponta tendência homossexual e o teste realizado na vítima indica abuso sexual, sendo que durante a entrevista ela foi repetitivo e pouco espontânea. Ainda segundo Myrian, isso indica que a criança estava apenas reproduzindo a história do cachorro contada pela mãe. Os pais do menino foram presos temporariamente hoje por estupro de vulnerável. O irmão mais velho da vítima, de 10 anos, também foi levado para um abrigo. De acordo com Myrian Vidal foi feito exame pericial e ele não sofreu abuso. O irmão mais velho vai passar ainda por avaliação psicológica.

Fonte: http://www.noticias.go.gov.br/index.php?idMateria=126051&tp=positivo

07

Portfólio da Superintendência de Polícia Técnico-Científica de Goiás

Page 10: Port PoliciaCientifica

Terminou no fim da tarde desta quarta-feira o resgate dos corpos das vítimas do acidente com o helicóptero da Polícia Civil de Goiás , que caiu na fazenda Rancho Alegre, a 30 quilômetros de distância do município de Piranhas, região sudoeste goiana.

Os corpos que foram retirados do local do acidente não puderam ser identificados, de acordo com o assessor da Secretaria de Segurança Pública do Estado, Norton Luiz Ferreira. Por conta disso, todos os corpos foram encaminhados para o IML para serem feitos exames de DNA.

Os primeiros levantamentos da perícia técnica foram efetuados e todos os documentos da aeronave foram enviados para o Centro de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), órgão que irá investigar a causa do acidente. Segundo Ferreira, o helicóptero estava com todas as revisões e manutenção em dia, sendo a última análise mecânica concluída na última segunda-feira (7).

Para a Polícia Civil, uma falha mecânica teria provocado o acidente aéreo . "Não acreditamos em falha humana", disse a delegada Adriana Accorsi, diretora geral da Policia Civil de Goiás.

Morreram no acidente os delegados Jorge Moreira, Antônio Gonçalves, Osvalmir Carrasco, Vinicius Batista da Silva, Bruno Carneiro; os peritos criminais Marcel de Paula Oliveira e Fabiano de Paula Silva; e o assassino confesso da chacina da Doverlândia, Aparecido Souza Alves.

Fonte: ht tp: / /u l t imosegundo. ig.com.br com adaptações.

09

Portfólio da Superintendência de Polícia Técnico-Científica de Goiás

Fo

nte

: w

ww

.jorn

alo

pca

o.c

om

.br

A Polícia Civil de Goiás identificou todas as oito vítimas da queda de um helicóptero da corporação. A aeronave, que havia passado por uma revisão no final de semana, explodiu enquanto sobrevoava uma fazenda. Oito pessoas - cinco delegados, dois peritos e um preso - morreram.

O delegado Oswalmir Carrasco Melati Júnior, 38 anos, era chefe do Grupo Aeropolicial da Polícia Civil e pilotava a aeronave no momento do acidente. Ele foi ident i f icado pela impressão dig i ta l (papiloscópica) e pela arcada dentária e o corpo já está liberado para a família.

A primeira vítima identificada foi o delegado de Iporá Vinícius Batista da Silva, 33 anos. Segundo a gerente do Instituto Médico Legal (IML) do Estado, Silvana Barbosa, após um esforço concentrado de 12 profissionais, entre odontologistas, legistas e outros auxiliares, os outros seis corpos tiveram identificação papiloscópica confirmada. "Mas ainda há fragmentos de corpos que só serão identificados por exame de DNA", explicou ela.

O trabalho de identificação de DNA deve durar de quatro a cinco dias, e só depois disso os corpos que ainda estão no IML serão liberados. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) afirmou que o helicóptero foi deixado para vistoria na sexta e retirado na segunda-feira. No entanto, a revisão seria procedimento padrão para o modelo da aeronave, um Koala, após 300 horas de voo. Nenhuma anormal idade te r ia s ido identificada.Fonte: http://noticias.terra.com.br com adaptações.

Todas as vítimas da queda dehelicóptero são identificadas.

Polícia conclui resgate das vítimas deacidente com helicóptero em Goiás.

Page 11: Port PoliciaCientifica

Portfólio da Superintendência de Polícia Técnico-Científica de Goiás

SEÇÃO DE BALÍSTICA FORENSE DA SPTC - GO

Page 12: Port PoliciaCientifica

Novos equipamentos melhoram os resultados de confrontos balísticose na capacitação de profissionais.

Em 2006, após evento ocorrido na cidade do Rio de Janeiro patrocinado pela SENASP/MJ, peritos criminais da área de Balística Forense de todo o Brasil começaram a avaliar a possibilidade de implantar um sistema automatizado de escaneamento e confronto microbalístico de projéteis e estojos relacionados a casos de crimes contra a vida. Existiam, à época, dois sistemas com maior número de usuários no mundo: Um sistema americano/canadense denominado IBIS (Integrated Ballistic Identification, System) e outro de origem russa com o nome comercial de CONDOR/Evofinder. Após uma análise inicial feita no Rio de Janeiro, um equipamento foi disponibilizado pela empresa ScannBI Technology, proprietária do sistema Evofinder, para um trabalho de pesquisa na cidade de Goiânia, iniciado no ano de 2006 e finalizado no ano de 2008. Os resultados deste trabalho foram confrontados com os trabalhos existentes no mundo sobre os sistemas de comparação automatizados e ao final de 2009, através de convênio firmado pela Secretaria da Segurança Pública e Justiça de Goiás e a SENASP/MJ, foi adquirido, ao custo de R$ 1.890.000,00 reais, o sistema que melhor resultado mostrou nas avaliações, sendo a empresa ScannBI, proprietária do Sistema Evofinder, a vencedora do certame.

No ano de 2010, a Seção de Balística Forense do Instituto de Criminalística Leonardo Rodrigues realizou o período de treinamento de seus peritos criminais e acreditação do equipamento, passando a inserir em seu banco de dados, projéteis e estojos de armas de fogo relacionadas a crimes ocorridos em todo o Estado de Goiás. Um dos primeiros exames inseridos no sistema foi o de vários assaltos ocorridos em carros-fortes em várias cidades do Estado e Goiás e o resultado correlacionou os vários crimes com uma única quadrilha que foi presa e a ela imputados todos os casos. Por este trabalho, os peritos criminais da seção de Balística Forense foram elogiados pelo Delegado de Polícia Deusny Aparecido Filho, da Delegacia Estadual de Investigações Criminais – Grupo Antiassalto a Banco – DEIC/GAB.

Ao final do ano de 2010, peritos criminais da Polícia Federal estiveram em Goiânia realizando um treinamento de 3 dias para aprender sobre o funcionamento do equipamento Evofinder. Após este treinamento, viajaram para os Estados Unidos, onde tiveram treinamento no sistema americano/canadense IBIS. Após a conclusão dos treinamentos, os peritos criminais federais optaram pelo sistema utilizado pela Seção de Balística Forense de Goiás, sendo o sistema Evofinder o preferido pela Polícia Federal. O mesmo ocorreu com peritos criminais do Distrito Federal, que após treinamento de curso realizado em Brasília, optaram pela compra do Sistema Evofinder.

11

Portfólio da Superintendência de Polícia Técnico-Científica de Goiás

Page 13: Port PoliciaCientifica

Agora como o Estado com a maior experiência neste tipo específico de equipamento, um perito da seção de balística forense do Instituto de Criminalística Leonardo Rodrigues apresentou o resultado do trabalho da avaliação do equipamento de 5 anos no XXI Congresso Brasileiro de Criminalística, realizado no período de 30 de outubro a 4 de novembro de 2011, na cidade de Gramado-RS, com a palestra intitulada Sistema Evofinder: Uma ferramenta de trabalho realmente útil? Uma avaliação de 5 anos.

Após a apresentação deste trabalho, o mesmo perito criminal é convidado pela SENASP/MJ, para ser professor colaborador palestrante da disciplina de balística forense, em aulas teóricas e práticas, num curso de capacitação para peritos criminais de todas as unidades da federação do Brasil, na cidade de Brasília/DF, no período de 07 a 11 de novembro de 2011. Mais uma vez a balística forense do Instituto de Criminalística é destaque no cenário nacional pelo alto grau de capacitação de seu quadro de peritos criminais.

12

Portfólio da Superintendência de Polícia Técnico-Científica de Goiás

de 2014, matéria publicada na Revista Perícia Federal, ano XII, número 29, março de 2012.

Perito Criminal André Montanini ministrando aula prática noInstituto Nacional de Criminalística – INC – DPF, em Brasília,para peritos criminais de outros estados da federação

Da experiência acumulada com o trabalho desenvolvido com o Sistema Evofinder, veio o convite do Setor Técnico de Balística Forense da Polícia Federal e da SENASP/MJ, para que o perito criminal André Montanini da Seção de Balística Forense do Instituto de Criminalística Leonardo Rodrigues fosse colaborador na Instalação do Sistema SISBALA, projeto do Ministério da Justiça que envolverá a compra e montagem d e c e n t r o s d e b a l í s t i c a f o r e n s e automatizados para os exames de microcomparação balística até o final do ano

O Instituto de Criminalística Leonardo Rodrigues recebeu, além das visitas dos Peritos Criminais da Polícia Federal, da Polícia Civil do Distrito Federal e do Mato Grosso, agora no mês de abril de 2012 dois peritos criminais da seção de balística forense do Instituto de Criminalística do Espírito Santo/ES para a avaliação do funcionamento do Sistema Evofinder. Após avaliação inicial do equipamento IBIS na cidade de Salvador/BA, os peritos criminais do Espírito Santo vieram para Goiânia onde conheceram e manusearam o equipamento de comparação automatizado Evofinder. Ao final produziram um relatório no qual fazem a opção de compra pelo mesmo equipamento e x i s t e n t e e m n o s s o I n s t i t u t o d e Criminalística, qual seja o sistema Evofinder.

Ainda com relação ao Sistema Evofinder, no ano de 2010 dois peritos criminais do Instituto de Criminalística Leonardo Rodrigues são convidados para participar da 1 ª turma de peritos criminais na Instrução de Nivelamento e Conhecimento – INC – da Força Nacional de Segurança Pública. Pela primeira vez no país, peritos criminais iriam compor a Força Nacional de Segurança Pública. Ao final de duas semanas de treinamento na Academia de Ensino da Polícia Federal e do Distrito Federal, o encerramento do curso ocorreu em Goiânia, no Instituto de Criminalística Leonardo Rodrigues para que os peritos criminais que

Page 14: Port PoliciaCientifica

compuseram o curso conhecessem o funcionamento do Sistema Evofinder. No encerramento, o então Chefe do Setor de Perícias da SENASP/MJ, Perito Criminal Edson Wagner Barroso, impressionado com a excelência do trabalho realizado no Instituto de Criminalística Leonardo Rodrigues, declara que Goiás encontra-se no “epicentro da balística no Brasil”.

Após a Instrução de Nivelamento e Conhecimento – INC – da Força Nacional de Segurança Pública, os peritos criminais da Seção de Balística Forense do Instituto de Criminalística Leonardo Rodrigues tiveram a honra de realizar o primeiro Laudo Pericial de Balística Forense, solicitação deita pela SENASP/MJ, sendo este um outro marco para a perícia de balística de Goiás.

O Setor e Balística Forense do Instituto de Criminalística Leonardo Rodrigues possui inúmeros casos que foram solucionados graças aos resultados dos Laudos Pericias emitidos por este setor. Deixando de relatar os casos já solucionados há vários anos atrás, enumeramos apenas alguns casos atuais e de repercussão que foram solucionados através dos resultados de nossos Laudos Periciais:

Caso Pedro Henrique – Policial atira contra ocupantes de um veículo que realizava manobras radicais no Setor Jardim América. O tiro acerta a cabeça da vítima, mas policial declara que atirou contra o asfalto e que o projétil teria ricocheteado antes de atingir o crânio da vítima. Exames realizados com Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) no projétil no equipamento do Setor de Bal ís t ica do Inst i tuto Nacional de Criminalística da Polícia Federal por peritos criminais de Goiás, mostraram que o projétil não ricocheteou contra qualquer superfície e, ao contrário, atingiu diretamente o crânio da vítima Pedro Henrique;

13

Portfólio da Superintendência de Polícia Técnico-Científica de Goiás

Caso dos Roubos a Carros Fortes – Uma onda de roubos a carros-fortes ocorre em Goiás, onde vários veículos de empresas de transporte de valores são assaltados. Foram confeccionados mais de 20 Laudos Periciais e analisados mais de 400 estojos recolhidos nos locais. Ao final, pode-se imputar a uma única quadrilha todos os assaltos realizados nas várias cidades goianas.

O p e r a ç ã o E x t e r m í n i o e 6 º Mandamento da Polícia Federal – Um dos integrantes do Grupo de Extermínio foi preso depois que estojos de calibre nominal 9mm Luger foram encontrados em Mato Grosso (Torixoréu) e confrontados com estojos padrões da pistola encontrada em poder do policial militar. Mais de 60 Laudos Periciais de Balística foram confeccionados;

Caso Michelle Muniz do Carmo – Mesmo tendo o projétil que vitimou Michelle se partido em dois, foi possível realizar a perícia e descobrir, após a delegacia ter enviado uma arma que não era a arma do crime, informado sobre o resultado negativo do primeiro exame e, com o encaminhamento de uma segunda arma suspeita, ter o exame resultado em confronto positivo.

Assalto a terminais eletrônicos – Os estojos encontrados em uma agência do Banco Itaú na cidade de Cabeçeiras e em outra agência do Banco do Brasil na cidade de Campo Alegre de Goiás foram submetidos a exame de comparação microbalística e tiveram resultado positivo, sendo que posteriormente o resultado dos exames feitos em nosso Instituto de Criminalística serviram para a prisão da quadrilha que foi presa em outro estado.