politicas públicas de acolhimento

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Escola Secundária de Sampaio 2009/2010 Curso EfaGestão 2º Ano/Discp. CP U.C.4 Raquel Silva e Carina Filipe 1 Politicas Públicas de Acolhimento Face à Diversidade de Identidades

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Escola Secundária de Sampaio 2009/2010 Curso EfaGestão 2º Ano/Discp. CP – U.C.4

Raquel Silva e Carina Filipe 1

Politicas Públicas de Acolhimento

Face à Diversidade de

Identidades

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Escola Secundária de Sampaio 2009/2010 Curso EfaGestão 2º Ano/Discp. CP – U.C.4

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Introdução

Portugal era um país de emigrantes e ainda continua a ser. Apesar de

termos sido um povo emigrante desde sempre e ainda o continuarmos a ser,

a realidade é que nos dias de hoje somos mais um povo que recebe

imigrantes do que propriamente um povo que emigra. Tornamo-nos num país

de imigrantes, recebemos povos de vários países.

Neste trabalho falamos sobre as politicas públicas de acolhimento face à

diversidade de identidades.

Para executarmos este trabalho baseamo-nos em pesquisa da internet, mais

precisamente no seguinte documento: “PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE

MINISTROS, Alto Comissariado para a Imigração e Minorias Étnicas”,

elaborado por: Rui Marques - Alto-comissário para a Imigração e Minorias Étnicas.

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Politicas Públicas de Acolhimento

Face à Diversidade de Identidades

No nosso País existem diferentes comunidades onde se destacam os

imigrantes brasileiros, ucranianos e cabo-verdianos, constituem já 5% da

população residente em Portugal (cerca de 500.000 imigrantes legais) e 8%

dos activos. O crescimento destas comunidades verificou-se principalmente

a partir do início dos anos 90, quando só existiam cercas 100.000

imigrantes, o que reflecte um aumento de 400% em quinze anos.

Os imigrantes contribuíram significativamente para o processo de desenvolvimento acelerado que o nosso País viveu.

A sua contribuição de 5% para o Valor Acrescentado Bruto (VAB) nacional,

com particular destaque para os sectores da Construção Civil (15%);

Hotelaria e Restauração (11%) e Serviços e Empresas (10%); o saldo positivo

da sua contribuição para as contas do Estado – 243 milhões de euros, em

2002 – ou ainda a contribuição para o equilíbrio da pirâmide demográfica,

são alguns exemplos evidentes do contributo que os imigrantes nos trazem. Mas importa sublinhar também o enriquecimento decorrente da diversidade

cultural e religiosa introduzida pelas comunidades imigrantes pois a

“diversidade cultural é uma das fontes de desenvolvimento, entendido não só como crescimento económico, mas também como meio de acesso a uma existência intelectual, afectiva, moral e espiritual satisfatória” (Art. 3º da Declaração Universal da Diversidade Cultural. UNESCO, 2001). Esta nova realidade em Portugal fez com que fossem vistas com maior cuidado as políticas de acolhimento e integração de imigrantes.

Coordenada desde 1996 pelo Alto Comissariado para a Imigração e Minorias

Étnicas (ACIME), órgão dependente do Primeiro-ministro e do Ministro da

Presidência. É-lhe atribuída como missão “promover a integração dos imigrantes e minorias étnicas na sociedade portuguesa, assegurar a participação e a colaboração das associações representativas dos imigrantes, parceiros sociais e instituições de solidariedade social na definição das políticas de integração social e de combate à exclusão, assim como acompanhar a aplicação dos instrumentos legais de prevenção e proibição das discriminações no exercício de direitos por motivos baseados na raça, cor, nacionalidade ou origem étnica” (Artº 1º,

nº 2, DL 251/2002).

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Ao invés de colocar esta função sob a tutela da Segurança interna ou do

Trabalho e assuntos sociais, assume-se como temática transversal a todas

as áreas do Governo.

Sete Princípios-Chave

A política de acolhimento e integração de imigrantes em Portugal é

orientada por sete princípios chave que influenciam directamente os

programas e as acções concretas que diferentes instituições públicas

desenvolvem ao serviço dos imigrantes:

Igualdade: igualdade de direitos e de deveres entre cidadãos nacionais e

estrangeiros que se encontrem ou residam em Portugal, com excepção de

alguns direitos políticos, situa-se como princípio inspirador determinante.

Hospitalidade: inspirados pelo princípio da hospitalidade, desenvolvem-se

em Portugal, a semelhança de outros países, Programas e acções que

permitam acolher bem os imigrantes.

Cidadania: o exercício da Igualdade conduz-nos naturalmente ao princípio

da plena cidadania. Ainda que não nacional, defendemos que o imigrante é um

cidadão de pleno direito.

Co-responsabilidade e Participação: esta visão tem como outra

consequência na política de imigração, a afirmação dos princípios da co-responsabilidade e da participação. Só se constrói uma sociedade inclusiva

através do respeito pelo princípio da plena participação cultural e política de todos os cidadãos, nacionais e imigrantes, que constituem num determinado

tempo e espaço uma sociedade.

Interculturalidade: num outro domínio particularmente sensível nos nossos

dias, a gestão da diversidade cultural, a opção portuguesa é muito clara e

passa pela afirmação do princípio da interculturalidade.

Num quadro de respeito mútuo e dentro da Lei, promove-se a afirmação da

riqueza da diversidade em diálogo. Consenso: a construção da política de imigração em Portugal está marcada

pelo princípio do consenso. A permanente busca em torno das questões da

imigração, através do diálogo e da negociação de um consenso político e

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social alargado não é uma mera questão táctica. Representa uma opção

essencial para afastar a política de imigração de terrenos fracturantes

onde florescem argumentos populistas anti-imigração, como se tem

verificado em muitos países europeus.

Conclusão

Com este trabalho ficamos a saber que Portugal deve muito aos imigrantes

pelo facto de nos terem ajudado a crescer e nos terem dado a conhecer

novas culturas.

Portugal também se preocupou com os imigrantes e, muito acertadamente

criou há já alguns anos leis para defender os seus direitos. Com esta politica Portugal pretende que os imigrantes sejam considerados como iguais aos

Portugueses apesar de terem outras culturas, e assim acabar com a

discriminação que existia para com os imigrantes.

Não tínhamos conhecimento destas “leis” e gostamos muito de ficar a saber

um pouco mais sobre o tema Imigração.