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1 POLÍTICA DE INVESTIMENTOS 2017 Período de vigência: 01/01/2017 a 31/12/2021

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POLÍTICA DE INVESTIMENTOS

2017

Período de vigência: 01/01/2017 a 31/12/2021

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SUMÁRIO 1 DIRETRIZES 3 1.1 OBJETIVOS DA POLÍTICA DE INVESTIMENTOS 3 1.2 PRINCÍPIOS DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 3 1.3 CENTRALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE CUSTÓDIA E CONTROLADORIA 3 1.4 PARTES RELACIONADAS 3 2 PLANO A 5 2.1 ALOCAÇÃO E LIMITES 5 2.1.1 DESENQUADRAMENTOS 6

2.2 APREÇAMENTO DOS ATIVOS 6 2.3 META ATUARIAL 6 2.4 RESTRIÇÕES 7 3 PLANO B 8 3.1 ALOCAÇÃO E LIMITES 8 3.1.1 DESENQUADRAMENTOS 9

3.2 APREÇAMENTO DOS ATIVOS 10 3.3 META ATUARIAL 10 3.4 RESTRIÇÕES 10 4 PLANO TAESAPREV 12 4.1 ALOCAÇÃO E LIMITES 13 4.1.1 DESENQUADRAMENTOS 14

4.2 APREÇAMENTO DOS ATIVOS 14 4.3 RESTRIÇÕES 14 5 PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA - PGA 15 5.1. ALOCAÇÃO E LIMITES 15 5.2. APREÇAMENTO DOS ATIVOS 17 ANEXO 1 – CENÁRIOS 17 ANEXO 2 – PROCESSOS E ESTRATÉGIAS DE INVESTIMENTOS 24 1. ALM 26 2. RENDA FIXA 24 2. RENDA VARIÁVEL 25 3. INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS 26 4. INVESTIMENTOS NO EXTERIOR 27 5. IMÓVEIS 27 6. OPERAÇÕES COM PARTICIPANTES 28 ANEXO 3 – AETQ E ARPB 322 ANEXO 4 – GESTÃO DOS RISCOS DE INVESTIMENTOS 35

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1 DIRETRIZES 1.1 OBJETIVOS DA POLÍTICA DE INVESTIMENTOS A Política de Investimentos tem como finalidade promover o efetivo gerenciamento entre o ativo e o passivo atuarial da Fundação, a fim de que se identifique investimentos que melhor se adequem os perfis dos planos de benefícios administrados pela Forluz. A gestão dos investimentos será realizada em conformidade com toda a legislação aplicável às Entidades Fechadas de Previdência Complementar, notadamente a Resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN) nº 3.792 de 24 de setembro de 2009, e suas alterações posteriores, bem como, ao Estatuto e normativos internos da Fundação. Os princípios norteadores da gestão dos investimentos pela Forluz são:

a) Maximizar a rentabilidade dos ativos, a fim de que seja, no mínimo, igual a taxa mínima atuarial de cada plano de benefício, com o menor risco associado;

b) Manter liquidez suficiente para honrar os compromissos previdenciários atuais e futuros de cada plano de benefício;

c) Minimizar a insuficiência atuarial, otimizando os recursos de forma intertemporal, no intuito de que a Fundação esteja sempre solvente ao menor risco possível, seguindo os limitadores estabelecidos (legislação, éticos, rentabilidades, liquidez, etc.);

d) Primar pela transparência na gestão dos recursos de investimentos; e) Buscar a diversificação dos ativos nas carteiras de investimentos; e f) Atender as melhores práticas de governança na gestão dos investimentos.

1.2 PRINCÍPIOS DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL (RSE) A Forluz é signatária do PRI - Princípios para o Investimento Responsável, e se compromete a adotar, sempre que possível, as práticas propostas pela Instituição. Dentre as principais diretrizes dos princípios de responsabilidade socioambiental seguidas pela Forluz estão: a) priorizar os investimentos que visem ao equilíbrio entre o desenvolvimento econômico, social e

preservação do meio ambiente, com foco nas gerações presentes e futuras, incluindo os princípios, parâmetros e diretrizes da RSE na formulação de políticas e estratégias de gestão;

b) valorizar as iniciativas de caráter socioambiental dos empregados e todos os seus públicos de interesse, assim como eventos e programas relacionados às questões sociais, ambientais e de governança corporativa, observando o alinhamento com o negócio da Fundação;

1.3 CENTRALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE CUSTÓDIA E CONTROLADORIA A Forluz contrata os serviços de custódia qualificada e controladoria dos ativos dos investimentos de forma centralizada numa instituição financeira de grande porte, onde centraliza os serviços de controladoria de carteiras de ativos e fundos de investimentos; apuração das rentabilidades por plano de benefício e perfis de investimentos; controladoria de carteiras dos segmentos de renda fixa, renda variável, investimento no exterior, investimentos estruturados, imóveis e empréstimos a participantes. 1.4 PARTES RELACIONADAS

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O Conselho Deliberativo e a Diretoria Executiva devem zelar para que as operações com partes relacionadas, se houver, sejam contratadas em condições compatíveis às praticadas no mercado financeiro e de capitais, estritamente comutativas ou com pagamento compensatório adequado. As operações com partes relacionadas devem observar políticas definidas e ser inequivocamente benéficas à organização. Não são vedadas as transações com partes relacionadas desde que, no momento de sua contratação, mostrem-se financeira e operacionalmente benéficas à Fundação. Partes relacionadas podem ser definidas, de um modo amplo, como aquelas entidades, com as quais tenha possibilidade de contratar, no sentido lato deste termo, em condições que não sejam as de comutatividade e independência que caracterizam as transações com terceiros alheios à companhia, ao seu controle gerencial ou a qualquer outra área de influência. Os termos “contrato” e “transações” referem-se, neste contexto, a operações tais como: comprar, vender, emprestar, tomar emprestado, remunerar, prestar ou receber serviços, condições de operações, dar ou receber em consignação, integralizar capital, exercer opções, distribuir lucros, etc. Para fins dessa Política de Investimentos serão consideradas partes relacionadas as empresas constantes do site da Cemig nos seguintes links, no momento da contratação: a) Estrutura Acionária:

http://cemig.infoinvest.com.br/static/ptb/estrutura_acionaria.asp b) Nosso Grupo:

http://www.cemig.com.br/pt-br/a_cemig/nosso_grupo/Paginas/Nosso_Grupo.aspx A Entidade deverá fiscalizar a contratação e seu relacionamento com partes relacionadas visando o controle das operações e atendimento aos limites definidos na legislação vigente, bem como à divulgação de informações aos órgãos estatutários e nas demonstrações financeiras. O Conselho Deliberativo da Forluz deverá vedar a celebração de contratos com partes relacionadas que envolvam forma de remuneração não justificável ou desproporcional, riscos não compatíveis com o Manual de Risco Proprietário da Forluz, ativos não admitidos em sua Política de Investimentos ou descumprimento da legislação aplicável ao sistema de previdência. Fica definido que a situação de conflito de interesses envolvendo partes relacionadas se dá pela possibilidade de contratar em condições que não de comutatividade e independência, praticadas no mercado, considerando que se a mesma transação fosse efetuada com partes não relacionadas poderia ser firmado um negócio mais favorável aos interesses da entidade. Desta forma, não haverá conflito em operações contratadas: dentro dos limites da legislação, em consonância com os preços de referência e práticas de mercado e obedecidos os procedimentos internos da fundação aplicáveis aos demais processos da mesma natureza e condições estabelecidas no Manual de Governança Corporativa. Nos casos em que ocorram dúvidas, a Fundação poderá consultar e basear suas operações com partes relacionadas no Código ABRASCA de Autorregulação e Boas Práticas das Companhias Abertas, emitido pela Associação Brasileira das Companhias Abertas – ABRASCA (“Código ABRASCA”).

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2 PLANO A O Plano A é um plano de benefício saldado com a obrigação de pagamento de renda vitalícia reversível em pensão aos dependentes de seus participantes. Em função desta característica e a fim de se manter o necessário equilíbrio econômico-financeiro entre os ativos e o respectivo passivo atuarial e as demais obrigações ao longo do tempo seus recursos garantidores devem ser investidos em ativos financeiros, em sua maioria indexados à inflação, tendo como objetivo de retorno consolidado, no mínimo, a sua taxa mínima atuarial. A gestão dos recursos garantidores também considera as necessidades de liquidez e a evolução do passivo a partir dos fluxos de pagamento de benefícios do Plano. Para o ano de 2017 a carteira de Operações com Participantes deverá ter segregação real. Será desenvolvido durante o ano um trabalho para que o sistema de informática da Forluz e do Custodiante e as regras de concessão de empréstimo ao participante sejam adequados para cada plano de benefício, de modo que os planos tenham uma segregação real. A previsão de implantação das novas regras será para o segundo semestre de 2017. Será elegível para compor a carteira de ativos do segmento de renda fixa o COE (Certificado de Operações Estruturadas), desde que a estratégia seja para proteção da carteira de ativos do segmento de Renda Variável, assim como o Fundo de Investimento com denominação “Capital Protegido”, que é classificado no segmento de Investimento Estruturado, mas que deverá ser utilizado com a mesma estratégia, ou seja, para proteção da carteira de ativos do segmento de Renda Variável. 2.1 ALOCAÇÃO E LIMITES

Os recursos garantidores do Plano A terão como alvo, limite mínimo e limite máximo os valores definidos na tabela abaixo.

Segmentos de Investimentos Mínimo Máximo Alvo

Segmento de Renda Fixa 47% 100% 65,5%

Segmento de Renda Variável 0% 10% 7,5%

Segmento de Investimentos Estruturados 0% 15% 10%

Segmento de Investimentos no Exterior 0% 5% 2%

Segmento de Imóveis 0% 8% 8%

Segmento de Operações com Participantes 0% 15% 7%

Limites de Alocação – por Emissor/Recurso de cada P lano

A Forluz obedecerá aos limites definidos na Resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN) nº 3.792 de 24 de setembro de 2009, e suas alterações posteriores.

Limites de Concentração – por Emissor

A Forluz obedecerá aos limites definidos na Resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN) nº 3.792 de 24 de setembro de 2009, e suas alterações posteriores.

Limites de Concentração – por Investimento

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A Forluz obedecerá aos limites definidos na Resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN) nº 3.792 de 24 de setembro de 2009, e suas alterações posteriores.

Limites por Modalidades – de Investimento A Forluz obedecerá aos limites definidos na Resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN) nº 3.792 de 24 de setembro de 2009, e suas alterações posteriores. 2.1.1 DESENQUADRAMENTOS Os eventuais desenquadramentos decorrentes de valorização ou desvalorização de determinados ativos financeiros ou modalidades operacionais aos limites estabelecidos nesta política de investimento serão considerados como passivos e podem ser ajustados dentro dos prazos previstos na legislação aplicável. 2.2 APREÇAMENTO DOS ATIVOS O apreçamento dos ativos financeiros da carteira própria e de fundos de investimentos exclusivos da entidade é realizado de acordo com o Manual de Precificação Custodiante. A documentação específica está disponível no seguinte endereço eletrônico: https://www.itau.com.br/securitiesservices/servicos/controladoria-de-fundos-locais/

Classe de ativo Metodologia de apreçamento

Renda Fixa

Os ativos adquiridos serão precificados até o vencimento (curva), com exceção dos ativos para

liquidez, que serão mantidos para negociação (mercado).

Valor da cota divulgada pelo administrador do fundo, sendo os ativos a preços de mercado.

Renda Variável

Preços de mercado negociado em bolsa de valores para as ações.

Valor da cota divulgada pelo administrador do fundo, sendo os ativos a preços de mercado.

Investimentos Estruturados – Fundos de participações

Valor da cota divulgada pelo administrador do Fundo, conforme a avaliação dos ativos prevista nos

regulamentos dos fundos.

Investimentos Estruturados – Fundos multimercado

Investimento Estruturados – Fundos de

Investimento Imobiliário

Valor da cota divulgada pelo administrador do fundo,

sendo os ativos a preços de mercado.

Valor da cota divulgada pelo administrador do Fundo, conforme a avaliação dos ativos prevista nos

regulamentos dos fundos.

Investimentos no Exterior Valor da cota divulgada pelo administrador do fundo,

sendo os ativos a preços de mercado. Imóveis Reavaliação anual.

Operações com participantes Cesta de indexadores que compõem os contratos.

2.3 META ATUARIAL Taxa Mínima Atuarial – IPCA (IBGE) + 6,00% ao ano.

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2.4 RESTRIÇÕES

A Forluz não poderá aplicar seus recursos nas operações descritas no artigo 53 da Resolução 3.792/2009, bem como nos seguintes ativos:

• ativos do segmento de renda fixa, classificados no Brasil por uma agência de rating, como de médio e/ou alto risco de crédito, conforme avaliação descrita no anexo 4;

• ativos do segmento de renda fixa sem classificação de risco de crédito no Brasil e no exterior;

• títulos e valores relacionados ao agronegócio; • títulos de emissão de estados e municípios; • notas e cédulas de crédito à exportação; • certificados representativos de contratos mercantis de compra e venda a termo de

mercadorias e de serviços; e • derivativos na carteira própria, podendo fazê-las apenas por meio dos gestores

terceirizados, desde que obedecendo ao disposto no artigo 44 da Resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN) nº 3.792 de 24 de setembro de 2009, e suas alterações posteriores.

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3 PLANO B O Plano B é um plano de benefício estruturado na modalidade de Contribuição Variável (CV) oferecendo perfis de investimento aos participantes ativos (Benefício à Conceder), que estão na fase de contribuição, e com pagamento de benefícios, por opção dos participantes no momento da concessão (Benefício Concedido), que estão em gozo de benefício, na forma de renda temporária (MAT Temporária) ou vitalícia (MAT Vitalícia). A renda temporária pode ser de forma de renda certa (valor e prazo pré-determinado) ou variável (o participante mantém o risco da rentabilidade obtida pela reserva de benefícios concedidos e o pagamento se dá até o esgotamento do saldo). Os recursos garantidores do Plano “B” são registrados em careiras virtuais de investimento, sendo contabilizadas pela instituição que centraliza os serviços de custódia e controladoria. Para o ano de 2017 a carteira de Operações com Participantes deverá ter segregação real. Será desenvolvido durante o ano um trabalho para que o sistema de informática da Forluz e do Custodiante e as regras de concessão de empréstimo ao participante sejam adequados para cada plano de benefício, de modo que os planos tenham uma segregação real. A previsão de implantação das novas regras será para o segundo semestre de 2017. Será elegível para compor a carteira de ativos do segmento de renda fixa o COE (Certificado de Operações Estruturadas), desde que a estratégia seja para proteção da carteira de ativos do segmento de Renda Variável, assim como o Fundo de Investimento com denominação “Capital Protegido”, que é classificado no segmento de Investimento Estruturado, mas que deverá ser utilizado com a mesma estratégia, ou seja, para proteção da carteira de ativos do segmento de Renda Variável. Em caso de aquisição de títulos do segmento de Renda Fixa que sejam destinados a proteção de carteira de investimentos para o segmento de Renda Variável, caso especifico do COE (Certificado de Operações Estruturadas) deverá este ativo ser destinado as carteiras virtuais que possuem exposição no segmento de Renda Variável. 3.1 ALOCAÇÃO E LIMITES Os recursos garantidores do Plano B terão como alvo, limite mínimo e limite máximo os valores definidos na tabela abaixo.

Segmentos de Investimentos Mínimo Máximo Alvo

Segmento de Renda Fixa 52% 100% 73,5%

Segmento de Renda Variável 0% 10% 7,5%

Segmento de Investimentos Estruturados 0% 10% 5%

Segmento de Investimentos no Exterior 0% 5% 2%

Segmento de Imóveis 0% 8% 5%

Segmento de Operações com Participantes 0% 15% 7%

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Limites de Alocação – por Emissor/Recurso de Cada P lano

A Forluz obedecerá aos limites definidos na Resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN) nº 3.792 de 24 de setembro de 2009, e suas alterações posteriores.

Limites de Concentração – por Emissor

A Forluz obedecerá aos limites definidos na Resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN) nº 3.792 de 24 de setembro de 2009, e suas alterações posteriores.

Limites de Concentração – por Investimento

A Forluz obedecerá aos limites definidos na Resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN) nº 3.792 de 24 de setembro de 2009, e suas alterações posteriores.

Limites por Modalidades – de Investimento A Forluz obedecerá aos limites definidos na Resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN) nº 3.792 de 24 de setembro de 2009, e suas alterações posteriores. Os perfis de investimento atualmente oferecidos e respectivos limites de alocação entre os segmentos de investimentos estão definidos conforme tabela abaixo:

Alocação dos ativos – Perfil

Perfil de Investimento

Renda Fixa

Renda Variável, Investimento Estruturado e

Investimento no Exterior (1)

Imóveis Operações com

Participantes

Ultraconservador 77% a 100% 0% Até 8% Até 15%

Conservador 67% a 95% 5% a 10% Até 8% Até 15%

Moderado 52% a 90% 10% a 25% Até 8% Até 15%

Agressivo 27% a 75% 25% a 50% Até 8% Até 15% (1) Para fins de alocação, os segmentos renda variável, investimentos estruturados e investimentos no exterior nos perfis conservador, moderado e agressivo são considerados um único segmento.

A parcela do Plano B – Benefícios Concedidos MAT Temporária por Saldo de Contas (Cotas) deverá observar os seguintes limites de alocação: de 67% a 95% para o segmento de Renda Fixa, de 0% a 10% para o consolidado nos segmentos de Renda Variável, Investimento Estruturado e Investimento no Exterior, até 8% para o segmento de Imóveis e até 15% para o segmento de Operações com Participantes A parcela do Plano B – Benefícios Concedidos MAT Vitalícia terá sua alocação conforme a tabela de alocação dos Segmentos e Modalidades de Investimentos. 3.1.1 DESENQUADRAMENTOS Os eventuais desenquadramentos decorrentes de valorização ou desvalorização de determinados ativos financeiros ou modalidades operacionais aos limites estabelecidos nesta política de

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investimento serão considerados como passivos e podem ser ajustados dentro dos prazos previstos na legislação aplicável. 3.2 APREÇAMENTO DOS ATIVOS O apreçamento dos ativos financeiros da carteira própria e de fundos de investimentos exclusivos da entidade é realizado de acordo com o Manual de Precificação do Custodiante. A documentação específica está disponível no seguinte endereço eletrônico: https://www.itau.com.br/securitiesservices/servicos/controladoria-de-fundos-locais/

Classe de ativo Metodologia de apreçamento

Renda Fixa

Os ativos adquiridos serão precificados até o vencimento (curva), com exceção dos ativos para liquidez, que serão

mantidos para negociação (mercado). Valor da cota divulgada pelo administrador do fundo,

sendo os ativos a preços de mercado.

Renda Variável

Preços de mercado negociado em bolsa de valores para as ações.

Valor da cota divulgada pelo administrador do fundo, sendo os ativos a preços de mercado.

Investimentos Estruturados – Fundos de participações

Valor da cota divulgada pelo administrador do Fundo, conforme a avaliação dos ativos prevista nos

regulamentos dos fundos.

Investimentos Estruturados – Fundos multimercado

Investimentos Estruturados – Fundos de

Investimentos Imobiliários

Valor da cota divulgada pelo administrador do fundo,

sendo os ativos a preços de mercado.

Valor da cota divulgada pelo administrador do Fundo, conforme a avaliação dos ativos prevista nos

regulamentos dos fundos.

Investimentos no Exterior Valor da cota divulgada pelo administrador do fundo,

sendo os ativos a preços de mercado. Imóveis Reavaliação anual.

Operações com participantes Cesta de indexadores que compõem os contratos.

3.3 META ATUARIAL

Taxa Mínima Atuarial – IPCA (IBGE) + 5,30% ao ano. 3.4 RESTRIÇÕES

A Forluz não poderá aplicar seus recursos nas operações descritas no artigo 53 da Resolução 3.792/2009, bem como nos seguintes ativos:

• ativos do segmento de renda fixa, classificados no Brasil por uma agência de rating, como de médio e/ou alto risco de crédito, conforme avaliação descrita no anexo 4;

• ativos do segmento de renda fixa sem classificação de risco de crédito no Brasil e no exterior;

• títulos e valores relacionados ao agronegócio; • títulos de emissão de estados e municípios; • notas e cédulas de crédito à exportação;

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• certificados representativos de contratos mercantis de compra e venda a termo de mercadorias e de serviços; e

• derivativos na carteira própria, podendo fazê-las apenas por meio dos gestores terceirizados, desde que obedecendo ao disposto no artigo 44 da Resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN) nº 3.792 de 24 de setembro de 2009, e suas alterações posteriores.

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4 PLANO TAESAPREV O Plano Taesaprev é um plano de benefício estruturado na modalidade de Contribuição Definida (CD) oferecendo perfis de investimento aos participantes e com pagamento de benefícios na modalidade de renda temporária calculada na forma de percentual do saldo de conta por opção dos participantes.

Os recursos garantidores deste Plano estarão distribuídos entre os diversos perfis de investimentos, de acordo com a opção escolhida pelos participantes, respeitados os limites da Resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN) nº 3.792 de 24 de setembro de 2009, e suas alterações posteriores. A alocação se dará tanto via carteira própria, como via carteira terceirizada (gerido via Fundos de Investimentos). O Plano Taesaprev é formado por reservas técnicas de participantes em fase de contribuição e os recursos garantidores são registrados em careiras virtuais de investimento, sendo contabilizadas pela instituição que centraliza os serviços de custódia e controladoria. Para o ano de 2017 a carteira de Operações com Participantes deverá ter segregação real. Será desenvolvido durante o ano um trabalho para que o sistema de informática da Forluz e do Custodiante e as regras de concessão de empréstimo ao participante sejam adequados para cada plano de benefício, de modo que os planos tenham uma segregação real. A previsão de implantação das novas regras será para o segundo semestre de 2017. Será elegível para compor a carteira de ativos do segmento de renda fixa o COE (Certificado de Operações Estruturadas), desde que a estratégia seja para proteção da carteira de ativos do segmento de Renda Variável, assim como o Fundo de Investimento com denominação “Capital Protegido”, que é classificado no segmento de Investimento Estruturado, mas que deverá ser utilizado com a mesma estratégia, ou seja, para proteção da carteira de ativos do segmento de Renda Variável. Em caso de aquisição de títulos do segmento de Renda Fixa que sejam destinados a proteção de carteira de investimentos para o segmento de Renda Variável, caso especifico do COE (Certificado de Operações Estruturadas) deverá este ativo ser destinado as carteiras virtuais que possuem exposição no segmento de Renda Variável.

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4.1 ALOCAÇÃO E LIMITES Os recursos garantidores do Plano Taesaprev terão como alvo, limite mínimo e limite máximo os valores definidos na tabela abaixo.

Segmentos de Investimentos Mínimo Máximo Alvo

Segmento de Renda Fixa 25% 100% 70%

Segmento de Renda Variável 0% 50% 20%

Segmento de Investimentos Estruturados 0% 5% 1%

Segmento de Investimentos no Exterior 0% 5% 2%

Segmento de Imóveis 0% 0% 0%

Segmento de Operações com Participantes 0% 15% 7%

Limites de Alocação – por Emissor/Recurso de Cada P lano A Forluz obedecerá aos limites definidos na Resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN) nº 3.792 de 24 de setembro de 2009, e suas alterações posteriores.

Limites de Concentração – por Emissor

A Forluz obedecerá aos limites definidos na Resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN) nº 3.792 de 24 de setembro de 2009, e suas alterações posteriores.

Limites de Concentração – por Investimento

A Forluz obedecerá aos limites definidos na Resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN) nº 3.792 de 24 de setembro de 2009, e suas alterações posteriores.

Limites por Modalidades – por Investimento A Forluz obedecerá aos limites definidos na Resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN) nº 3.792 de 24 de setembro de 2009, e suas alterações posteriores. Os perfis de investimento atualmente oferecidos e respectivos limites de alocação entre os segmentos estão definidos conforme tabela abaixo:

Alocação dos Ativos – Perfil

Perfil de Investimento

Renda Fixa Renda Variável,

Investimento Estruturado e Investimentos no Exterior(1)

Imóveis Operações com

Participantes

Ultraconservador 85% a 100% 0% 0% Até 15%

Conservador 75% a 95% 5% a 10% 0% Até 15%

Moderado 60% a 90% 10% a 25% 0% Até 15%

Agressivo 35% a 75% 25% a 50% 0% Até 15%

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(1) Para fins de alocação, os segmentos renda variável, investimentos estruturados e investimentos no exterior nos perfis conservador, moderado e agressivo são considerados um único segmento.

4.1.1 DESENQUADRAMENTOS Os eventuais desenquadramentos decorrentes de valorização ou desvalorização de determinados ativos financeiros ou modalidades operacionais aos limites estabelecidos nesta política de investimento serão considerados como passivos e podem ser ajustados dentro dos prazos previstos na legislação aplicável. 4.2 APREÇAMENTO DOS ATIVOS O apreçamento é realizado de acordo com o Manual de Precificação do Custodiante. A documentação específica está disponível no seguinte endereço eletrônico: https://www.itau.com.br/securitiesservices/servicos/controladoria-de-fundos-locais/

Classe de ativo Metodologia de apreçamento

Renda Fixa

Os ativos adquiridos serão mantidos para negociação (mercado).

Valor da cota divulgada pelo administrador do fundo, sendo os ativos a preços de mercado.

Renda Variável

Preços de mercado negociado em bolsa de valores para as ações.

Valor da cota divulgada pelo administrador do fundo, sendo os ativos a preços de mercado.

Investimentos Estruturados – Fundos multimercado

Valor da cota divulgada pelo administrador do Fundo, sendo os ativos a preços de mercado.

Investimentos no Exterior Valor da cota divulgada pelo administrador do fundo,

sendo os ativos a preços de mercado. Operações com participantes Cesta de indexadores que compõem os contratos

4.3 RESTRIÇÕES

A Forluz não poderá aplicar seus recursos nas operações descritas no artigo 53 da Resolução 3.792/2009, bem como nos seguintes ativos:

• ativos do segmento de renda fixa, classificados no Brasil por uma agência de rating, como de médio e/ou alto risco de crédito, conforme avaliação descrita no anexo 4;

• ativos do segmento de renda fixa sem classificação de risco de crédito no Brasil e no exterior;

• títulos e valores relacionados ao agronegócio; • títulos de emissão de estados e municípios; • notas e cédulas de crédito à exportação; • certificados representativos de contratos mercantis de compra e venda a termo de

mercadorias e de serviços; e • derivativos na carteira própria, podendo fazê-las apenas por meio dos gestores

terceirizados, desde que obedecendo ao disposto no artigo 44 da Resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN) nº 3.792 de 24 de setembro de 2009, e suas alterações posteriores.

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5 PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA - PGA Índice de Referência – 99% do CDI Os recursos financeiros disponíveis no Plano de Gestão Administrativa são caracterizados como de curto prazo, dado o seu volume e giro mensal. Assim, deverão ser aplicados em operações que tenham alta liquidez. Os títulos e valores mobiliários de renda fixa a serem selecionados são aqueles aprovados pelo Comitê de Investimentos da Forluz e serão alocados na carteira própria, em fundos de investimentos aberto do segmento de renda fixa, uma vez que o PGA não possui um fundo de investimento exclusivo.

5.1. Alocação e Limites

Os recursos do PGA serão alocados, na carteira própria, em fundos de investimentos abertos do segmento de renda fixa, cuja meta é atingir 99% do CDI.

Segmentos e Modalidades de Investimentos Mínimo Máximo Alvo

Segmento de Renda Fixa 100% 100% 100%

Segmento de Renda Variável 0% 0% 0%

Segmento de Investimentos Estruturados 0% 0% 0%

Segmento de Investimentos no Exterior 0% 0% 0%

Segmento de Operações com Participantes 0% 0% 0%

Segmento de Imóveis 0% 0% 0%

5.1 APREÇAMENTO DOS ATIVOS O apreçamento é realizado de acordo com o Manual de Precificação do custodiante. A documentação específica está disponível no seguinte endereço eletrônico: https://www.itau.com.br/securitiesservices/servicos/controladoria-de-fundos-locais/

Classe de ativo Metodologia de apreçamento

Renda Fixa Valor da cota divulgada pelo administrador do fundo,

sendo os ativos a preços de mercado.

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ANEXO 1

Cenário Macroeconômico, projeção dos indicadores econômico-financeiros, retorno dos investimentos e características dos

passivos dos planos de benefícios.

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ANEXO 1 – CENÁRIO MACROECONÔMICO, PROJEÇÃO DOS INDICADORES ECONÔMICO -FINANCEIROS, RETORNO DOS INVESTIMENTOS E CARACTERÍSTICAS DOS PLANOS DE BENEFÍCI OS

1. Cenário Macroeconômico

Para elaboração do cenário macroeconômico plurianual a Forluz realizou uma série de reuniões com economistas de mercado perante o Comitê de Investimento da Fundação, no intuito de discutir as perspectivas de médio e longo prazo para o cenário econômico internacional e brasileiro. O cenário macroeconômico plurianual tem como objetivo auxiliar nas expectativas de retorno para os ativos que compõem os segmentos de investimentos de renda fixa, renda variável, investimento no exterior, investimento estruturado, imóveis e empréstimos.

2. Projeção dos indicadores econômico-financeiros As projeções dos indicadores econômico-financeiros foram coletadas junto ao Boletim Focus, do Banco Central do Brasil, tendo como base do relatório o dia 21 de outubro de 2016, para o período compreendido entre o ano de 2017 até o ano de 2020, inclusive. As projeções utilizadas do Boletim Focus são as medianas dos indicadores. Os principais indicadores econômico-financeiros utilizados foram: (i) a taxa de juros nominal (SELIC), (ii) a taxa de juros real de longo prazo, (iii) o IPCA – Índice de Preço ao Consumidor - Amplo, divulgo pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística); e (iv) o IGP-M – índice Geral de Preços de Mercado, divulgado pela Fundação Getúlio Vargas. Cenário Base – Boletim Focus Indicadores 2017 2018 2019 2020 2021 Taxa Real de juros (% a.a.) 6,31% 5,50% 5,26% 4,78% 5,00% IPCA - IBGE (% a.a.) 5,00% 4,50% 4,50% 4,50% 4,50%

IGP-M - FGV (% a.a.) 5,33% 5,00% 4,65% 4,50% 4,50% Fonte: Focus Banco Central - Data base do relatório : 21/10/2016 A partir de 2020 a projeção para a taxa de juros real de longo prazo foi elaborada pela Forluz, fundamentando-se nas reuniões realizadas com economistas reconhecidos pelo mercado financeiro. Foi projetada uma taxa de 5,00% a.a. Partindo do cenário base dos indicadores econômico-financeiros da Forluz, o modelo de ALM contratado pela Fundação utiliza da técnica de simulações estocásticas de Monte Carlo para produzir até 1.000 (mil) cenários com reversão a média. Assim, o sistema gera a várias simulações, sendo a mediana o cenário provável. Também são estimados pelo sistema cenários otimistas e pessimistas. 3. Premissas de risco, retorno e correlação dos inv estimentos Para definição de risco, retorno e correlações dos segmentos de investimentos foram utilizadas as projeções dos indicadores econômico-financeiros e os benchmarks para cada segmento de investimentos.

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Segmento de Renda Fixa – A projeção do retorno para a classe de renda fixa é baseada no retorno médio ponderado dos ativos que compõem a carteira. O benchmark utilizado, para termos de volatilidade, foi o IMA-Geral ex-C, por possuir a maior correlação com os retornos históricos dos ativos da carteira. O IMA-Geral ex-C é um índice de renda fixa calculado e informado pela ANBIMA – Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais e que representa a evolução da carteira de títulos públicos federais a preços de mercado, com a exceção dos títulos indexados ao IGP-M (NTN-C). Segmento de Renda Variável – Segundo a teoria financeira dominante os investidores exigem um retorno adicional sobre o ativo livre de risco para realizarem investimentos em ativos de risco, especificamente, em ações (equity). No Brasil, a taxa livre de risco considerada para este estudo foi a taxa SELIC. Sendo assim, o retorno esperado para investimentos em renda variável foi o equivalente ao somatório da taxa SELIC e do prêmio de risco para investimentos no mercado de ações brasileiro. Para estimar o prêmio de risco brasileiro foi utilizado o trabalho “Equity Risk Premiums (ERP): Determinants, Estimation and Implications – The 2016 Edition”, do acadêmico Aswath Damodaran. De acordo com o estudo, a estimativa de prêmio de risco implícito para o mercado de ações brasileiro em relação à taxa livre de risco estadunidense é de 9,55%. Esse retorno esperado adicionado ao retorno de longo prazo do ativo livre de risco do mercado financeiro estadunidense, representado em seu trabalho pelo título de 10 anos do tesouro americano, que de acordo com o relatório do FED de junho de 2016, possuía uma taxa esperada de 3% a.a., projeta um retorno de longo prazo de 12,55% para o mercado de ações brasileiro. Ao subtrairmos desse retorno a taxa de juros real de longo prazo esperada para o mercado brasileiro de renda fixa (5,00% a.a.) e a inflação esperada de longo prazo, fixada pelo Banco Central do Brasil em 4,50% a.a. (IPCA) obtemos um prêmio de risco de 3,05% para o mercado de ações brasileiro. Utilizando-se da mesma premissa adotada na política de investimento para o período 2016 – 2020 foram simuladas projeções adotando-se o cenário de recuperação de Bolsa Brasil dos resultados ocorridos para o período de janeiro de 2013 a junho de 2016, frente ao resultado do RMA no mesmo período. Assim, o resultado encontrado foi o seguinte:

Quadro de cenário de rentabilidade de Bolsa Período 2017 2018 2019 2020 2021

Bolsa Brasil 8,63% 8,86% 8,47% 8,47% 7,70% Bolsa Brasil* 18,49% 19,3% 18,9% 18,9% 7,70%

* Cenário com recuperação.

Segmento de Investimento no Exterior – Para a estimativa do retorno do segmento de Investimento no Exterior foi considerado o prêmio de risco histórico para o mercado de ações estadunidense extraído do trabalho do acadêmico Aswath Damodaran: “Equity Risk Premiums (ERP): Determinants, Estimation and Implications – The 2016 Edition”. Neste trabalho, o prêmio de risco histórico para o mercado de ações estadunidense foi estimado em 4,30% sobre o retorno esperado dos títulos públicos de 10 (dez) anos estadunidense que, de acordo com o relatório do FED de junho de 2016, possuía uma taxa esperada de 3% a.a.. Para se obter o retorno em Reais (Brasil) foi acrescido a média geométrica da variação cambial (R$/US$) do período de 31 de

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dezembro de 1999 a 18 de junho de 2016, estimado em 3,29%, de forma que o retorno esperado da classe de investimento no exterior foi projetado em 10,59% a.a., em termos nominais. A volatilidade foi calculada com base no benchmark estabelecido para o segmento, o MSCI World – Morgan Stanley Capital International, divulgado pelo MSCI Inc. O MSCI World é um índice de ações globais que representa o desempenho das ações de empresas de 23 (vinte e três) países de mercado desenvolvido e cobre aproximadamente 85% (oitenta e cinco por cento) da capitalização de mercado ajustado pelo free-float em cada país, não oferecendo exposição a mercado emergentes. Segmento de Investimento Estruturado – A estimativa de retorno deste segmento foi obtida a partir do retorno médio ponderado projetado para os FIP (Fundos de Investimentos em Participações) alocados na carteira da Forluz, com base nos benchmarks previstos nos regulamentos destes fundos, acrescido de um prêmio de risco de 2,00% a.a. de forma a remunerar o risco incorrido para esta classe de investimento. A volatilidade estimada foi a do Ibovespa, acrescida de 4%, para fazer jus ao prêmio de risco adicionado ao retorno e representar de maneira mais adequada a maior volatilidade de investimentos em FIP se comparado ao Ibovespa. Não existe projeção de ativos após o ano 2024 nesta classe, quando se espera que seja liquidado o último FIP. Também não existe previsão de novos investimentos para a classe de investimentos estruturados. Imóveis – Para o segmento de imóveis foi utilizada como estimativa de retorno o IPCA acrescido de 6,00% ao ano. Essa estimativa de retorno é considerada conservadora ante a rentabilidade histórica dos ativos da carteira, que inclui neste estudo tanto os recebimentos mensais dos alugueis, como as reavaliações anuais. A volatilidade desta classe é baseada no IFIX, divulgado pela BM&FBovespa. O IFIX é um índice que reflete o desempenho médio das cotações dos fundos de investimentos imobiliários negociados no mercado de bolsa e balcão organizado da BM&FBOVESPA. Este índice preza a liquidez das negociações e possui uma ampla diversificação setorial, sendo que os fundos do setor de escritórios representam mais de 50% do índice. Operações com Participantes – Para o segmento de empréstimos o retorno projetado teve como base a taxa média do estoque de contratos de empréstimo atual. A volatilidade desta classe foi estimada a partir da variação do IPCA. Cálculo de Rentabilidade do Modelo de ALM – Da mesma forma como na projeção dos cenários para os indicadores econômico-financeiros, os retornos dos segmentos foram estimados pelo sistema com a geração de até 1.000 (mil) simulações, a partir da técnica de simulações estocásticas de Monte Carlo com reversão a média. Assim, o sistema gera vários retornos, sendo a mediana o resultado provável.

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Quadro Geral de Metas da Política de Investimentos 2017 - 2021

4. Cálculo do passivo dos planos de benefícios Partindo das premissas atuariais, regulamentos dos planos de benefícios e base de participantes, realizou-se por método estocástico a simulação de mil fluxos das obrigações atuariais.

Premissas atuariais para o ALM 2017

Plano A B Taxa de Juros dos planos 6,0% a.a. 5,30% a.a. Mortalidade AT 2000 M AT 2000 M desagravada em 20% Mortalidade de inválidos AT 49 Winklevoss Desagravada em 30% Rotatividade Nula Nula

Segmento Plano A Plano B Taesa

Renda Fixa IPCA + 7,02% IPCA + 6,18% IPCA + 5,63%

Renda Variável IBOVESPA + 2,00% IBOVESPA + 2,00% IBOVESPA + 2,00%

Imóveis IPCA + 6,00% IPCA + 6,00% -

Inv. Estruturados IPCA + 10,15% IPCA + 10,11% -

Empréstimo IPCA + 6,58% IPCA + 6,58% IPCA + 6,58%

Inv. Exterior MSCI WORLD MSCI WORLD MSCI WORLD

Total IPCA + 6,93% IPCA + 6,42% IPCA + 6,13%

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5. Plano A

Os gráficos a seguir demonstram os resultados das projeções solvência e liquidez do Plano A, com taxa atuarial de 6,0% a.a. e com equacionamentos de déficits sucessivos projetados com pagamentos conforme legislação (duration x 1,5). O saldo representa a diferença da subtração do ativo pelo passivo e o gráfico de solvência corresponde a divisão do ativo pelo passivo.

2016 2020 2025 2030 2035 2040 2045 2050

0,94 0,97 0,96 0,97 0,98 0,99 1,00 1,18

2016 2020 2025 2030 2035 2040 2045 2050

438.979.148 742.826.422 2.246.990.166 1.424.548.225 1.188.770.438 362.481.427 726.516.124 419.132.141

-4

-3

-2

-1

0

1

2

3

4

20

16

20

19

20

22

20

25

20

28

20

31

20

34

20

37

20

40

20

43

20

46

20

49

Solvência

0

500.000.000

1.000.000.000

1.500.000.000

2.000.000.000

2.500.000.000

2016 2019 2022 2025 2028 2031 2034 2037 2040 2043 2046 2049

Caixa

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6. Plano B Os gráficos a seguir demonstram os resultados das projeções de solvência e liquidez do Plano B Total, considerando Cotas e MAT Vitalício com taxa atuarial de 5,30% a.a.. O saldo representa a diferença da subtração do ativo pelo passivo e o gráfico de solvência corresponde a divisão do ativo pelo passivo.

2016 2020 2025 2030 2035 2040 2045 2050 0,996 1,09 1,19 1,31 1,43 1,77 2,12 2,81

2016 2020 2025 2030 2035 2040 2045 2050

564.040.881 2.125.010.002 4.238.609.951 4.051.349.497 5.261.530.064 4.808.240.508 6.086.229.541 6.775.708.671

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ANEXO 2

Processos e Estratégias de Investimentos

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Anexo 2 – Processos e Estratégias de Investimentos 1. ALM (ASSET LIABILITY MANAGEMENT) – GESTÃO DE ATIVOS E PASSIVOS O estudo de ALM para os Planos de Benefícios da Forluz foi fundamentado nos seguintes objetivos: • Encontrar a melhor combinação de ativos para maximizar, de maneira intertemporal, a

probabilidade dos planos de benefícios da FORLUZ de atingirem os seus objetivos, diante das premissas estabelecidas;

• Fornecer um fluxo de caixa suficiente para o pagamento das obrigações dos planos, reduzindo o risco de liquidez; e,

• Melhorar a condição de solvência dos planos, por meio da minimização da volatilidade do superávit acumulado.

A metodologia empregada estima o risco atuarial e financeiro através da simulação estocástica dos ativos, fluxo do passivo atuarial e a rentabilidade que os ativos evoluem segundo probabilidades estatísticas. O processo é composto por três atividades principais: Geração de Cenários, Estrutura do Passivo e Alocação da Carteira. Todos os investimentos devem ser realizados com o objetivo de proporcionar liquidez suficiente para permitir que o plano de benefício possa quitar todas as suas obrigações futuras quando se tornarem exigíveis. Os investimentos são selecionados observando-se o seu efeito sobre o risco de liquidez, no âmbito da carteira de investimentos, bem como a rentabilidade a ser obtida, sem prejuízo da avaliação de outros riscos determinados no Anexo 4 – Gestão de Riscos. A gerência de Gestão de Portfolio é responsável por monitorar a alocação dos investimentos desta Política de Investimentos, podendo utilizar-se de posições atualizadas do portfólio de ativos e passivos dos planos de benefícios, devendo, para isto, observar as premissas básicas utilizadas na elaboração do ALM, citado no Anexo 1, e o cenário macroeconômico aprovado pelo Conselho Deliberativo nos testes de possíveis investimentos em novos ativos, quando demandados pelo Comitê de Investimentos. 2. Renda Fixa No segmento de Renda Fixa a gestão é realizada via carteira própria e carteira terceirizada. Na carteira própria são adquiridos títulos públicos federais para fazer frente ao gerenciamento de ativos e passivos (ALM). A carteira terceirizada é composta por fundos de investimentos exclusivos e não exclusivos. Os fundos de investimento exclusivos são utilizados para aquisição de títulos públicos federais e títulos de crédito privado. Os fundos de investimentos não exclusivos são utilizados para fazer frente a liquidez de recursos de curto prazo da Fundação. Caberá à Gerência de Gestão de Renda Fixa, Participações e Empréstimos selecionar os fundos de investimentos, via processo de seleção normatizado, bem como avaliar com periodicidade semestral os gestores dos fundos de investimentos de Renda Fixa. Os fundos de investimentos do segmento de Renda Fixa são avaliados também pela Assessoria de Risco, conforme detalhado no Anexo 4, e levados a deliberação no Comitê de Investimentos, conforme processo descrito no Normativo de Investimentos e Regime de Alçadas, aprovado pela Diretoria Executiva da Fundação em 18 de julho de 2016.

25

As operações com títulos de crédito bancário na carteira própria e nos fundos de investimentos exclusivos deverão observar os limites de crédito estabelecidos pela Assessoria de Risco da Forluz. As instituições financeiras são avaliadas pela Assessoria de Risco e levadas ao Comitê de Investimento da Fundação para deliberação. Os títulos de crédito privado não bancário na carteira própria e nos fundos de investimentos exclusivos deverão ser avaliados, por meio de parecer e autorizadas pelo Comitê de Investimento da Forluz. Será elegível para compor a carteira de ativos do segmento de renda fixa o COE (Certificado de Operações Estruturadas), desde que a estratégia seja para proteção da carteira de ativos do segmento de Renda Variável. O COE constitui certificado emitido contra investimento inicial, representativo de um conjunto único e indivisível de direitos e obrigações que mescla características de renda fixa e renda variável, com estrutura de rentabilidades que apresente características de instrumentos financeiros derivativos, emitido sob forma escritural mediante registro em sistemas de registro e de liquidação financeira de ativos reconhecidos pelo Bacen e CVM – Comissão de Valores Mobiliários. Por proporcionar flexibilidade, o investidor pode escolher as características em termos de risco/retorno de seu investimento segundo o seu perfil. De acordo com a estratégia selecionada para a estrutura o investidor pode auferir resultado positivo em todos os mercados, tanto na alta quanto na baixa, ou até em mercados sem oscilações significativas. Os ativos-subjacentes podem ser os mais diversos: ações, índices, debêntures, fundos ou commodities. No caso das EFPC o COE só pode ser emitido na modalidade VNP (Valor Nominal Protegido), cujo valor total dos pagamentos mínimos previstos ao investidor seja igual ou superior ao investimento inicial. 3. Renda Variável No segmento de Renda Variável a gestão é realizada via carteira terceirizada, podendo ser composta por fundos de investimentos exclusivos e não exclusivos, inclusive aqueles classificados como ETF (Exchange Traded Funds), que são fundos de investimentos em índices de mercado. Caberá à Gerência de Gestão de Portfólio selecionar os fundos de investimentos, via processo de seleção normatizado, bem como avaliar com periodicidade semestral os gestores dos fundos de investimentos de Renda Variável. Os fundos de investimentos do segmento de Renda Variável são avaliados também pela Assessoria de Risco, conforme detalhado no Anexo 4, e levados a deliberação no Comitê de Investimentos, conforme processo descrito no Normativo de Investimentos e Regime de Alçadas, aprovado pela Diretoria Executiva da Fundação em 18 de julho de 2016. Investimentos diretos em ações poderão ser mantidas em carteira própria desde que sejam relacionadas às empresas patrocinadoras dos planos de benefícios administrados pela FORLUZ e aquelas recebidas por ocasião de desinvestimentos de outros fundos de investimentos.

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3.1 Empréstimos de Ações E vedada qualquer operação de tomada de empréstimos de ações na carteira própria e nos fundos de investimentos exclusivos do segmento de renda variável. 4. Investimentos Estruturados Os investimentos em Fundos de Investimentos em Participações e Fundos de Investimentos em Empresas Emergentes, Fundos de Investimentos Imobiliários, e outros investimentos estruturados, excetos fundos classificados como multimercado, devem ser objeto de estudo técnico pela Gerência de Gestão de Renda Fixa, Participações e Empréstimos e pela Assessoria de Risco, para posterior avaliação pelo Comitê de Investimentos e, caso recomendados, levados para deliberação do Conselho Deliberativo. Os investimentos a partir de 2014 deverão prever a existência de uma metodologia de apreçamento dos ativos com frequência mínima anual. Excepcionalmente, considerando a natureza do FIP, poderá ser aceita carência não superior a 24 meses contados do primeiro aporte, para a realização do primeiro apreçamento. Compromissos assumidos até o ano de 2009, nesta modalidade de investimento, poderão ser exercidos. Após a aprovação, pelo Conselho Deliberativo, dos investimentos em Fundos de Investimentos em Participações, Fundos de Investimentos em Empresas Emergentes e Fundos de Investimentos Imobiliários, o acompanhamento, a avaliação, e as decisões necessárias à execução das disposições regulamentares, definições acerca de eventual participação em comitês consultivos ou de investimentos com poderes para exercer voto de cotista dos fundos, e todos os demais atos necessários à gestão dos investimentos, ocorrerá conforme definição da Diretoria Executiva com acompanhamento do Comitê de Investimentos. Ficam excepcionalmente reservadas ao Conselho Deliberativo a deliberação ou definição de voto (quando aplicável) acerca das seguintes matérias:

• Aportes extraordinários superiores ao compromisso de investimento; • Prorrogações não automáticas ou não previstas em regulamento; • Alterações regulamentares que envolvam mudanças nas estratégias de desinvestimento

previstas; • Alterações regulamentares que determinem aumento de taxas de administração e/ou

performance; • Destituição do Gestor, Administrador ou Custodiante; e • Decisão sobre o exercício de garantias ou opções previstas por ocasião da decisão de

investimento.

São permitidos os investimentos em Fundos de Investimentos classificados como multimercado, definidos no item IV, do art. 20 da Resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN) nº 3.792 de 24 de setembro de 2009, e suas alterações posteriores. Será elegível para compor a carteira de ativos do segmento de Investimento Estruturado o Fundo de Investimento com denominação “Capital Protegido”, desde que para fins de proteção da carteira de ativos do segmento de Renda Variável.

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O Fundo com denominação “Capital Protegido” é um Fundo de Investimento classificado como Multimercado que busca obter uma rentabilidade vinculada à performance de um ativo, como ações, índices de ações, câmbio, commodities, ouro, entre outros. O fundo de capital protegido é enquadrado no segmento de investimentos estruturados, de acordo com a Resolução CMN nº 3.792/09, possuindo uma limitação conforme o art. 42, em que as EFPC devem observar, considerada a soma dos recursos por ela administrados, o limite de 25% (até vinte e cinco por cento) do patrimônio líquido de um mesmo fundo de investimento classificado no segmento de investimentos estruturados. 5. Investimentos no Exterior A realização de inversão no segmento de investimento no exterior, principalmente em equity, permite a diversificação geográfica e a redução do risco de exposição apenas ao mercado de ações brasileiro. A diversificação permite também o acesso a empresas de segmentos de indústria que apresentam grande potencial de crescimento e que não são listadas na bolsa de ações no Brasil. Outra possibilidade é o acesso a setores com grande potencial de crescimento em países emergentes, mas cujas empresas atuantes estão na listadas apenas em países desenvolvidos. Como parte da diversificação trazida pelo investimento no exterior a exposição à variação cambial é um importante componente de proteção natural às variações das bolsas de valores no exterior e no Brasil. No segmento de Investimento no Exterior a gestão é realizada via carteira terceirizada somente por meio de fundos de investimentos não exclusivos, de acordo com o disposto pela Resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN) nº 3.792 de 24 de setembro de 2009, e suas alterações posteriores, para todos os planos de benefícios, exceto no perfil ultraconservador (Plano B e do Plano Taesaprev). Caberá à Gerência de Gestão de Portfólio selecionar os fundos de investimentos, via processo de seleção normatizado, bem como avaliar com periodicidade semestral os gestores dos fundos de investimentos de do segmento de Investimento no Exterior. Os fundos de investimentos do segmento de Investimento no Exterior são avaliados também pela Assessoria de Risco, conforme detalhado no Anexo 4, e levados a deliberação no Comitê de Investimentos, conforme processo descrito no Normativo de Investimentos e Regime de Alçadas, aprovado pela Diretoria Executiva da Fundação em 18 de julho de 2016. Os fundos de investimento do segmento de Investimento no Exterior poderão ter mandatos tanto para o segmento de equity, quanto de bonds. Para os fundos de investimento com mandatos direcionados a participações (private equity) e imóveis devem ser submetidos também à aprovação do Conselho Deliberativo. 6. IMÓVEIS Os investimentos e desinvestimentos em Imóveis devem ser objeto do seguinte procedimento: • contratação avaliação de uma (1) empresa de avaliação especializada contratada por meio

de processo licitatório, podendo o Conselho Deliberativo solicitar avaliações de outras empresas;

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• estudo técnico de viabilidade econômica do investimento realizado pela Gerência de Gestão de Renda Fixa, Participações e de Empréstimos;

• avaliação pelo Comitê de Investimentos, com registro em ata e, caso recomendados, levados para deliberação do Conselho Deliberativo.

Além disso, em investimentos que envolvam projetos, licenciamentos ou obras, é obrigatório: • estudo de viabilidade econômico-financeira do projeto por empresa independente; • designação pelo Conselho Deliberativo de um comitê de acompanhamento, com

representantes das patrocinadoras e dos participantes; e • edital na seleção e contratação de empreiteiros e fornecedores.

7. OPERAÇÕES COM PARTICIPANTES No segmento de Operações com Participantes a Carteira de Empréstimos é passiva, isto é, sua evolução está diretamente relacionada à demanda dos participantes. Os recursos do fundo constituído para amortização de saldo devedor em caso de falecimento de participantes, denominado Fundo Loans, serão aplicados em operações financeiras de renda fixa. As despesas relacionadas à sua gestão e manutenção serão cobertas pelo próprio fundo. As regras de investimentos neste segmento deverão ser estabelecidas pelo Comitê de Investimentos e constarem de regulamento divulgado aos participantes. Conforme estabelece a legislação, a taxa pactuada deve ser superior à taxa mínima atuarial para planos de Benefício Definido, ou ao índice de referência estabelecido na política de investimentos, para planos constituídos em outras modalidades, acrescidos dos custos envolvidos na administração das operações. É prerrogativa do Comitê de Investimentos a revisão das taxas praticadas tendo em vista as flutuações do mercado. A carteira de Operações com Participantes deverá ter segregação real devido as características de cada Plano de Benefício. Para tanto, será desenvolvido durante o ano de 2017 um trabalho para que o sistema de informática da Forluz e do Custodiante e as regras de concessão de empréstimo ao participante sejam adequados para cada plano de benefício, de modo que os planos tenham uma segregação real. A previsão para implantação das novas regras será no segundo semestre de 2017. 8. Limites de perfis de investimentos para informaç ão à Previc Os limites mínimos e máximos definidos nas tabelas a seguir têm o único e mero objetivo de registro no Website da Previc (Relatório Resumo de Políticas de Investimentos), uma vez que não há previsão na legislação vigente de determinações acerca dos limites de investimentos por perfis. As alocações nos segmentos de aplicação deverão permanecer subordinadas aos limites-macro por plano e por perfis de investimento aprovados nos itens 3 e 4 desta Política, para os planos B e Taesa.

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Plano B

O plano possui Perfis de Investimentos? Sim

Perfil Segmento Mínimo % Máximo %

Conservador Renda Fixa 55,00 100,00

Renda Variável 0,00 10,00

Imóveis 0,00 8,00

Empréstimos e Financiamentos 0,00 7,00

Investimentos Estruturados 0,00 10,00

Investimentos no Exterior 0,00 10,00

Moderado Renda Fixa 35,00 100,00

Renda Variável 0,00 25,00

Imóveis 0,00 8,00

Empréstimos e Financiamentos 0,00 7,00

Investimentos Estruturados 0,00 15,00

Investimentos no Exterior 0,00 10,00

Agressivo Renda Fixa 10,00 100,00

Renda Variável 0,00 50,00

Imóveis 0,00 8,00

Empréstimos e Financiamentos 0,00 7,00

Investimentos Estruturados 0,00 15,00

Investimentos no Exterior 0,00 10,00

Ultraconservador Renda Fixa 85,00 100,00

Renda Variável 0,00 0,00

Imóveis 0,00 8,00

Empréstimos e Financiamentos 0,00 7,00

Investimentos Estruturados 0,00 0,00

Investimentos no Exterior 0,00 0,00

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TAESAPREV

O plano possui Perfis de Investimentos? Sim

Perfil Segmento Mínimo % Máximo %

Conservador Renda Fixa 73,00 100,00

Renda Variável 0,00 10,00

Empréstimos e Financiamentos 0,00 7,00

Investimentos no Exterior 0,00 10,00

Moderado Renda Fixa 58,00 100,00

Renda Variável 0,00 25,00

Empréstimos e Financiamentos 0,00 7,00

Investimentos no Exterior 0,00 10,00

Agressivo Renda Fixa 33,00 100,00

Renda Variável 0,00 50,00

Empréstimos e Financiamentos 0,00 7,00

Investimentos no Exterior 0,00 10,00

Ultraconservador Renda Fixa 93,00 100,00

Renda Variável 0,00 0,00

Empréstimos e Financiamentos 0,00 7,00

Investimentos no Exterior 0,00 0,00

31

ANEXO 3

Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado

Administrador Responsável pelos Planos de Benefícios

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Anexo 3 – AETQ e ARPB

Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado

Em atendimento à Lei Complementar n.º 109, de 2001, a FORLUZ tem o Sr. Rodrigo Eustáquio Barbosa Barata , Diretor de Investimentos e Controle, responsável pela gestão dos recursos dos planos por ela administrados, independentemente da responsabilidade solidária dos demais Administradores.

Informações Cadastrais do Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado (AETQ) da FORLUZ Nome: Rodrigo Eustáquio Barbosa Barata CPF: 401.176.696-87 Cargo: Diretor de Investimentos e Controle Telefone para Contato: (31) 3215 – 6900 E-mail para Contato: [email protected]

São atribuições do Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado (AETQ):

• cumprir e fazer cumprir os princípios, limites e disposições desta Política de investimentos; • acompanhar o desempenho dos investimentos da Fundação; • acompanhar os riscos, inerentes ao mercado financeiro, das aplicações dos recursos da

Fundação; • zelar pela promoção de elevados padrões éticos na condução das operações relativas às

aplicações dos recursos da Fundação; • responder administrativa, civil e criminalmente pela gestão, alocação, supervisão e

acompanhamento dos investimentos da Fundação, bem como pela prestação de informações relativas às aplicações desses recursos, sem prejuízo da responsabilidade solidária dos administradores de recursos, custodiante, Conselheiros e Diretores da Fundação, conforme disposições legais vigentes; e

• propor alterações na presente Política de Investimentos sempre que ela ferir disposições legais vigentes, ou impossibilitar a obtenção dos desejados padrões técnicos e éticos.

O Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado (AETQ) pode:

• opor-se à presente Política de Investimentos, ou revisões desta, apresentando em até 30 dias

corridos, a partir da sua aprovação, parecer sobre pontos a que se opõe; • propor alteração na presente Política de Investimentos, que deverá ser avaliada pelo

Conselho Deliberativo da FORLUZ em um prazo não superior a 30 dias; • desligar-se de suas funções, com aviso prévio de 30 dias, quando: (a) a presente Política de

Investimentos o impossibilitar de executar suas atribuições; e (b) não se chegue a um consenso sobre os pontos da Política de Investimentos que ele julgar impeditivos à execução de suas atribuições, ficando, nesse caso, destituído e livre de quaisquer ônus que provenham da gestão de recursos da Entidade, devendo o Conselho Deliberativo designar seu substituto.

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Administrador Responsável pelos Planos de Benefício s (ARPB) O Administrador Responsável pelos Planos de Benefícios (ARPB) divide com os patrocinadores e com os membros estatutários a responsabilidade pela adoção e aplicação das hipóteses biométricas, demográficas, econômicas e financeiras.

Desse modo, José Ribeiro Pena Neto, Presidente, foi nomeado o Administrador Responsável pelos Planos de Benefícios da FORLUZ.

Informações Cadastrais do Administrador Responsável pelo Plano de Benefícios (ARPB) da FORLUZ Nome: Jose Ribeiro Pena Neto CPF: 202.407.326-34 Cargo: Presidente Telefone para Contato: (31) 3215-6900 E-mail para Contato: [email protected]

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ANEXO 4

Gestão dos Riscos de Investimentos

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ANEXO 4 - GESTÃO DE RISCOS DOS INVESTIMENTOS

1. RISCOS DE CRÉDITO

1.1. Elegibilidade

São considerados elegíveis para composição do portfólio de renda fixa e investimentos estruturados de crédito da Forluz os ativos de crédito privado cujos emissores (para crédito bancário e não bancário) e emissões (para crédito não bancário) representem baixo risco de crédito, assim considerados os emissores e/ou emissões cujas notas de classificação de riscos sejam iguais ou superiores aos níveis BBB- , Baa3 ou BBB- da escala nacional atribuídos, respectivamente, por uma das agências Fitch Ratings, Moody’s Service ou Standard & Poor’s. No tocante a crédito privado não bancário, a Assessoria de Riscos da Forluz – FPR-RI – deve apresentar relatório de análise dos fatores de risco da emissão ofertada, recomendando ou não o investimento. No que diz respeito a crédito privado bancário, a FPR-RI deve apresentar os limites de crédito por instituição financeira e por plano de benefícios a serem observados nas alocações realizadas em seus respectivos produtos. As instituições financeiras listadas pela FPR-RI, além do enquadramento às citadas notas de classificação de riscos, devem apresentar Patrimônio Líquido igual ou superior a R$ 600 milhões e Índice de Basiléia não inferior a 12. Considerando que as alocações em crédito privado não podem ser efetuadas em carteira própria, as emissões (crédito não bancário) e os emissores (crédito bancário e não bancário) devem ser submetidos, também, à análise das respectivas áreas de riscos dos gestores dos fundos exclusivos de renda fixa. Os resultados das análises da FPR-RI e dos gestores dos fundos devem fundamentar a decisão do Comitê de Investimentos da Fundação: São consideradas exceções às diretrizes ora apresentadas: a) as alocações em ativos de crédito realizadas por meio de Fundos de Investimentos em

Direitos Creditórios – FIDC – ou de fundos de investimentos exclusivos constituídos com a finalidade de alocação em modalidade específica (ex.: fundo de Certificados de Recebíveis Imobiliários), ressaltando que, nestes casos, a análise de riscos deve ser apresentada exclusivamente pela FPR-RI;

b) as contratações de operações com participantes, cujos critérios de elegibilidade são predefinidos no próprio regulamento de empréstimos;

c) as contratações locatícias da carteira imobiliária; e d) as operações de dívida contratada com a patrocinadora. Especificamente com relação ao item “c”, no caso de potenciais locatários que não atendam aos critérios de elegibilidade ora definidos, a FPR-RI deve realizar análise cadastral com objetivo de recomendar ou não a contratação.

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1.2. Limites de diversificação e concentração.

São considerados suficientes e apropriados os limites de diversificação e concentração previstos na norma do Conselho Monetário Nacional que regula os investimentos das entidades fechadas de previdência complementar, referentes às operações de crédito. 1.3. Acompanhamento A evolução dos riscos de crédito a que os planos de benefícios previdenciários geridos pela Forluz estão expostos deve ser avaliada mensalmente pelo Comitê de Investimentos, com anexação em ata dos relatórios de riscos apresentados. Nesta avaliação, a FPR-RI deve apresentar indicadores1 de probabilidade de inadimplência da carteira de créditos privados dos planos de benefícios, bem como dos níveis de inadimplência das carteiras de empréstimos a participantes e de locação imobiliária. O acompanhamento em questão visa, ainda, auxiliar o plano de ação de recomposição do perfil de crédito do portfólio, caso a deterioração da qualidade constatada supere o limite especificado no modelo aprovado pela Diretoria Executiva da Forluz, em consonância com os parâmetros de tolerância a risco definidos no item 5 deste anexo. 2. RISCOS DE MERCADO

2.1. Exposição Os portfólios dos planos de benefícios da Forluz apresentam níveis distintos de exposição a risco de mercado, dependendo das características dos planos e dos segmentos de aplicação. Segmento de Renda Fixa e Operações com Participantes - reduzida exposição relativamente aos títulos de renda fixa dos planos de benefícios “A” e “B”, em sua grande maioria marcados na curva por serem levados a vencimento, assim como em relação aos contratos da carteira de operações com participantes dos planos de benefícios “A”, “B” e Taesaprev, igualmente marcados na curva. Segmento de Renda Variável, Investimentos Estruturados (FIP) e Investimentos no Exterior - exposição significativa relativamente aos planos de benefícios “A”, “B” e Taesaprev. Com relação ao primeiro, o nível de exposição resulta do alvo definido neste Anexo para esta modalidade de investimentos. No que diz respeito aos demais, o nível de exposição reflete manifestação dos seus participantes ativos com relação aos perfis de investimento escolhidos. Segmento de Investimentos Imobiliários – exposição significativa relativamente aos planos de benefícios “A” e “B’. 2.2. Limites de concentração

1 Previstos em modelo submetido à aprovação da Diretoria Executiva da Forluz.

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São considerados suficientes e apropriados limites de concentração previstos na norma do Conselho Monetário Nacional que regula os investimentos das entidades fechadas de previdência complementar, referentes às operações de renda variável. 2.3. Acompanhamento A evolução dos riscos de mercado a que os planos de benefícios previdenciários geridos pela Forluz estão expostos deve ser avaliada mensalmente pelo Comitê de Investimentos, com anexação em ata dos relatórios de riscos apresentados. Nessa avaliação, a Forluz deve apresentar indicadores de exposição a riscos de mercado baseados em modelo de Value at Risk (não paramétrico, com intervalo de confiança de 95%, para 21 dias úteis), Testes de Estresse e Limites de Alocação, conforme parâmetros formalmente definidos em modelo próprio de risco aprovado pela Diretoria executiva. 3. RISCOS DE LIQUIDEZ A alocação dos recursos garantidores dos planos de benefícios geridos pela Forluz deve considerar as características de suas obrigações de modo a assegurar a disponibilidade, a qualquer momento, de recursos para cobertura dos compromissos previdenciários contratados, mitigando o risco de que a necessidade de uma venda não programada de ativos provoque perdas financeiras no momento da realização. Nesse sentido, a Forluz deve realizar estudos de alocação baseado em modelos compatíveis com os tipos de planos de benefícios – Benefício Definido, Contribuição Definida ou Contribuição Variável, assim como realizar testes de aderência das hipóteses atuariais que fundamentam as obrigações passivas dos planos. A evolução dos riscos de liquidez a que os planos de benefícios previdenciários geridos pela Forluz estão expostos deve ser avaliada, pelo menos anualmente, pelo Comitê de Investimentos, com anexação em ata dos relatórios de riscos apresentados. 4. RISCO DA GESTÃO TERCEIRIZADA A FPR-RI deve classificar os fundos de investimentos integrantes dos portfólios dos planos de benefícios, quanto à qualidade de gestão, com ênfase na tradição e credibilidade da instituição, seus processos de gestão de riscos e suas políticas de conduta e administração de conflitos de interesses, de modo a assegurar que sejam observados, em suas gestões discricionárias, padrões de análise de risco retorno compatíveis com os utilizados pela Forluz em sua gestão própria. Este processo deve ser observado tanto na seleção quanto nas avaliações semestrais, seguindo critérios aprovados pela Diretoria Executiva da Forluz. 5. NÍVEIS DE TOLERÂNCIA A RISCOS Para a Forluz, a exposição a riscos é inerente à sua atuação como administradora de planos de benefícios previdenciários e sua gestão deve capturar tanto os resultados negativos

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quanto positivos dessa exposição, como forma de aproveitar as melhores oportunidades de investimentos e assegurar o alcance de seus objetivos estatutários. Portanto, não obstante o emprego da plena diligência e das boas práticas de gestão de seus recursos financeiros, bem como da estrita observância à sua política de investimentos, à prudência, à técnica e aos dispositivos legais e regulamentares, os planos de benefícios geridos pela Forluz estão sujeitos a riscos que poderão, eventualmente, ocasionar perdas patrimoniais. Identificar, analisar, mensurar, tratar e monitorar esses riscos são, por conseguinte, atividades essenciais à gestão desses recursos previdenciários. A gestão deverá considerar, nos indicadores e parâmetros relacionados com risco de crédito, mercado e liquidez a seguinte graduação em relação aos recursos garantidores dos planos de benefícios: • baixo risco ou desprezível – efeito menor do que 0,1% do patrimônio; • médio/baixo risco ou menor – efeito maior ou igual a 0,1% e menor do 0,3%; • médio risco ou moderado – efeito maior ou igual a 0,3% e menor do que 1%; • médio/alto risco ou maior – efeito maior ou igual a 1% e menor do que 3%; • alto ou catastrófico – efeito maior ou igual a 3% do patrimônio; e Face ao exposto, e buscando preservar o espírito empreendedor e o dever fiduciário que cabem a cada gestor da Forluz, deverão ser mantidas evidências formais (processos, atas, relatórios, normativos, documentos, correspondências, relatórios técnicos, históricos de dados, etc) de conhecimento dos riscos e de configuração de ato regular de gestão em todas as decisões tomadas.