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KPMG 146654 GranBio Investimentos S.A. Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2015 e 2014

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KPMG 146654

GranBio Investimentos S.A. Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2015 e 2014

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GranBio Investimentos S.A.

Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2015 e 2014

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Conteúdo Relatório da Administração 3 Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras 4 Balanços patrimoniais 6 Demonstrações dos resultados 7 Demonstrações de resultados abrangentes 8 Demonstrações das mutações do patrimônio líquido 9 Demonstrações dos fluxos de caixa 10 Notas explicativas às demonstrações financeiras 11

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Relatório da Administração Senhores acionistas, Atendendo às disposições legais e estatutárias, a Administração da GranBio Investimentos S.A. submete à apreciação dos senhores as demonstrações financeiras da Companhia, acompanhadas do relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras, elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, referentes aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014. São Paulo, 11 de abril de 2016 A Administração

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KPMG Auditores Independentes, uma sociedade simples brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça.

KPMG Auditores Independentes, a Brazilian entity and a member firm of the KPMG network of independent member firms affiliated with KPMG International Cooperative (“KPMG International”), a Swiss entity.

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KPMG Auditores Independentes

Rua Arquiteto Olavo Redig de Campos, 105, 6º andar - Torre A

04711-904 - São Paulo/SP - Brasil

Caixa Postal 79518 - CEP 04707-970 - São Paulo/SP - Brasil

Telefone 55 (11) 3940-1500, Fax 55 (11) 3940-1501

www.kpmg.com.br

Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras Ao Conselho de Administração e Acionistas da GranBio Investimentos S.A. São Paulo - SP Examinamos as demonstrações financeiras individuais e consolidadas da GranBio Investimentos S.A (“Companhia”), identificados como controladora e consolidado, respectivamente que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2015 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras individuais e consolidadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

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KPMG Auditores Independentes, uma sociedade simples brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça.

KPMG Auditores Independentes, a Brazilian entity and a member firm of the KPMG network of independent member firms affiliated with KPMG International Cooperative (“KPMG International”), a Swiss entity.

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Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião Em nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais e consolidadas acima referidas, apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira individual e consolidada da GranBio Investimentos S.A em 31 de dezembro de 2015, o desempenho individual e consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

São Paulo, 11 de abril de 2016 KPMG Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6 Marcelo Gavioli Contador CRC 1SP201409/O-1

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GranBio Investimentos S.A.

Balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2015 e 31 de dezembro de 2014

(Em milhares de Reais)

Ativos Nota Passivo Nota31-dez-15 31-dez-14 31-dez-15 31-dez-14 31-dez-15 31-dez-14 31-dez-15 31-dez-14

Reapresentado Reapresentado

Caixa e equivalentes de caixa 4 37.196 43.740 75.501 47.120 Empréstimos e financiamentos 13 10.683 20.231 73.944 161.286 Contas a receber e partes relacionadas 5 49.525 5.055 28.925 8.947 Contas a Pagar e Partes Relaciondas 14 5.410 10.022 18.650 21.232 Adiantamento a fornecedores 234 252 5.060 12.290 Impostos e contribuições a recolher 279 437 2.064 1.425 Estoques 6 7 - 27.533 37.182 Salários e encargos sociais a pagar 1.053 1.021 3.666 3.380 Impostos a recuperar 2.060 1.457 7.582 4.593 Adiantamento de clientes - - 47 - Outras contas a receber 7 - - - 9.900 Despesa antecipada 50 5 1.464 771 Total do passivo circulante 17.425 31.711 98.371 187.323

Total do ativo circulante 89.072 50.509 146.065 120.803 Empréstimos e financiamentos 13 125.163 88.914 566.769 446.606 Total do passivo não circulante 125.163 88.914 566.769 446.606

Depositos Judiciais 25 25 428 52 Investimentos 8 680.058 480.186 197.216 105.104 Outros investimentos financeiros 9 - - 46.574 18.857 Capital social 15 756.000 531.000 756.000 531.000 Imobilizado 10 9.368 7.244 887.887 797.026 Reservas de capital (10) (10) (10) (10) Ativo Biológico 11 - - 5.671 - Ajustes de avaliação patrimonial 94.205 1.917 94.205 1.917 Intangível 12 1.120 1.439 18.354 10.865 Prejuízos acumulados (213.140) (114.129) (213.140) (114.129)

Total do ativo não circulante 690.571 488.894 1.156.130 931.904 Toral do patrimônio liquido 637.055 418.778 637.055 418.778

Total do ativo 779.643 539.403 1.302.195 1.052.707 Total do passivo e patrimônio líquido 779.643 539.403 1.302.195 1.052.707

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

ConsolidadoControladora ControladoraConsolidado

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GranBio Investimentos S.A.#

Demonstrações dos resultados

Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014

(Em milhares de Reais)

Nota31-dez-15 31-dez-14 31-dez-15 31-dez-14

Receita Operacional Reapresentado

Receitas dos produtos vendidos 16 - - 14.940 1.611 Custos dos produtos vendidos 17 - - (11.117) (1.896)

Lucro bruto - - 3.823 (284)

Despesas administrativas 18 (18.708) (24.615) (57.379) (51.519)

Resultado de equivalência patrimonial 8 (68.679) (36.933) (27.102) (7.828)

Outros resultados 19 (2) (775) (19.927) (775)

Resultado antes das receitas (despesas) financeiras liquidas (87.389) (62.323) (100.585) (60.406)

Resultado financeiro líquido 20 (11.622) (4.697) 1.574 (6.614)

Prejuízo do exercício (99.011) (67.020) (99.011) (67.020)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Controladora Consolidado

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Gran Bio Investimentos S.A.

Demonstração de resultados abrangentes

Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014

(Em milhares de Reais)

31-dez-15 31-dez-14 31-dez-15 31-dez-14Reapresentado

Prejuízo do exercício (99.011) (67.020) (99.011) (67.020)

Ajuste acumulado de avaliação patrimonial 92.288 489 92.288 489

Resultado abrangente total (6.723) (66.531) (6.723) (66.531)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

ConsolidadoControladora

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GranBio Investimentos S.A.

Demonstrações das mutações do patrimônio líquido

Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014

(Em milhares de Reais)

Reserva de CapitalNota Sunscrito A integralizar Reserva de ágio Ajuste de avaliação Prejuízos Patrimônio

patrimonial acumulados líquido total

Saldo em 31 de dezembro de 2013 15 900.000 (594.000) (10) 1.428 (47.109) 260.309

Outros resultados abrangentesAjuste de avaliaçào patrimonial - - - 489 489

Aumento de capital em dinherio - 225.000 - - - 225.000

Prejuízo do exercício - - - - (67.020) (67.020)

Saldo em 31 de dezembro de 2014 (reapresentado) 15 900.000 (369.000) (10) 1.917 (114.129) 418.778

Outros resultados abrangentesAjuste de avaliaçào patrimonial - - - 92.288 92.288

Aumento de capital autorizado 61.034 (61.034) - - - -

Aumento de capital em dinheiro - 225.000 - - - 225.000

Prejuízo do exercício - - - - (99.011) (99.011)

Saldo em 31 de dezembro de 2015 15 961.034 (205.034) (10) 94.205 (213.140) 637.055

- As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Capital social

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GranBio Investimentos S.A.

Demonstração dos fluxos de caixa - método indireto

Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014

(Em milhares de Reais)

31-dez-15 31-dez-14 31-dez-15 31-dez-14Reapresentado

Fluxo de caixa das atividades operacionaisResultado do exercício (99.011) (67.020) (99.011) (67.020)

Ajustes por:Depreciação 747 734 14.094 6.803 Amortização 325 161 550 220 Baixa Ativo Imobilizado 7 - 4.647 - Baixa de ativo biológico - - 2.980 - Baixa Ativo Intangível - 775 - 775 Resultado de equivalência patrimonial 68.679 36.933 27.102 7.828 Provisão juros empréstimos e financiamentos 6.277 3.692 37.575 28.794

(Aumento)/diminuição de outras contas a receber e partes relacionadas (44.471) 23.621 (10.078) (8.098) (Aumento)/diminuição de estoques (7) - 9.649 (32.567) (Aumento)/diminuição de adiantamento a fornecedores 18 (83) 7.230 (8.949) (Aumento)/diminuição de instrumentos financeiros - 1.311 - 1.311 Aumento/(diminuição) de fornecedores e outros contas a pagar (4.611) 2.826 (2.582) 9.182 (Aumento)/diminuição de depositos judiciais - (25) (376) (52) Aumento/(diminuição) de salários e encargos sociais 32 (101) 286 133 Aumento/(diminuição) de adiantamento de clientes - - 47 (3.263) (Aumento)/diminuição de impostos a recuperar (603) (711) (2.989) - Aumento/(diminuição) de impostos e contribuições a recolher (158) 103 639 399 (Aumento)/diminuição de despesa antecipada (45) (5) (693) (771) Juros de empréstimos e financiamentos amortizados (5.788) (3.532) (32.492) (26.344)

Fluxo de caixa liquido decorrente das atividades operacionais (78.608) (1.321) (43.422) (91.619)

Fluxo de caixa de atividades de investimentoAportes de capital em controladas (176.263) (269.250) (26.926) (74.954) Outros investimentos financeiros - - (27.717) (11.822) Aquisição de Ativo Biológico - (8.651) - Aquisição de imobilizado (2.879) (5.259) (109.602) (321.096) Aquisições intangível (7) (1.020) (8.039) (9.034)

Fluxo de caixa decorrente das atividades de investimento (179.149) (275.529) (180.935) (416.906)

Fluxo de caixa de atividades de financiamentoAporte de capital de acionistas 225.000 225.000 225.000 225.000 Aquisição de empréstimos e financiamentos 46.212 49.063 173.810 487.418 Amortização de empréstimos e financiamentos (20.000) (20.000) (146.072) (256.934) Caixa proveniente de atividades de financiamento 251.212 254.063 252.738 455.484

Aumento líquido em caixa e equivalentes de caixa (6.545) (22.787) 28.381 (53.041)

Caixa e equivalentes no inicio do período 43.740 66.527 47.120 100.161

Caixa e equivalentes de caixa 37.196 43.740 75.501 47.120

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

ConsolidadoControladora

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GranBio Investimentos S.A.

Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2015 e 2014

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Notas explicativas às demonstrações financeiras (Em milhares de Reais)

1 Contexto operacional A GranBio Investimentos S.A. é uma sociedade anônima de capital fechado com sede na cidade de São Paulo - SP, na Av. Brigadeiro Faria Lima, 2277 - Conj. 1503 e 1504, constituída em 13 de junho de 2011 e tendo como objeto social o investimento em outras sociedades. A GranBio estruturou as suas Companhias investidas de modo a garantir atuação integrada em toda a cadeia de valor do etanol de segunda geração e da química verde conforme segue:

a. BioVertis Produção Agrícola Ltda: empresa dedicada à experimentação, desenvolvimento, plantio, produção e colheita de biomassa, mais especificamente cana energia e palha de cana.

BioEdge Agroindustrial Ltda: empresa dedicada a investimento em plantas de etanol de segunda geração e bioquímicos em escala comercial. A Empresa vem concentrando seus esforços para viabilizar operação contínua e estável da sua planta industrial de produção de etanol celulósico. Até o momento, a planta operou de forma instável e com baixa utilização da sua capacidade. A previsão é obtenção da estabilidade operacional ao longo do 4º trimestre de 2016, a partir de quando se inicia o escalonamento gradativo da produção com previsão de operação a plena capacidade em 2018.

b. BioCelere Agroindustrial Ltda: empresa dedicada a pesquisa científica com o objetivo do aprimoramento de processos, em escala laboratorial, de conversão de biomassa em açúcar e desenvolvimento de microrganismos geneticamente modificados.

c. BioPlant Agroindustrial Ltda: empresa dedicada à implementação e estudo de soluções em escala industrial para a produção de bioquímicos e biocombustíveis.

d. GranBio LLC: empresa estabelecida nos Estados Unidos da América e dedicada a atividades de investimento em empresas que estrategicamente se conectem com o plano de negócios da companhia.

2 Apresentação das demonstrações financeiras Declaração de conformidade As demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, as quais abrangem as normas contábeis estabelecidas pelo Conselho Federal de Contabilidade - CFC em consonância com a legislação societária e os Pronunciamentos, as Orientações e as Interpretações emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC. Em 11 de abril de 2016 foi autorizada pelo Conselho de Administração da Companhia a conclusão destas demonstrações financeiras. Base de mensuração As demonstrações financeiras foram preparadas com base no custo histórico, com exceção dos instrumentos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado.

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GranBio Investimentos S.A.

Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2015 e 2014

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Moeda funcional e moeda de apresentação As demonstrações financeiras são apresentadas em Reais, a qual é a moeda funcional da Companhia, exceto pela controlada GranBio LLC, que possui moeda funcional Dólar, de acordo com as definições do Pronunciamento Técnico CPC n° 2 (R2) - Efeitos nas Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis Todos os saldos apresentados em Reais nestas demonstrações financeiras foram arredondados para o milhar mais próximo, exceto quando indicado de outra forma. Uso de estimativas e julgamentos A preparação das demonstrações financeiras individuais e consolidadas de acordo com as normas IFRS e as normas CPC exige que a Administração faça julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. Estimativas e premissas são revistas de forma contínua. Revisões com relação a estimativas contábeis são reconhecidas no exercício em que as estimativas são revisadas e em quaisquer exercícios futuros afetados. As informações sobre julgamentos críticos referentes às políticas contábeis adotadas que tem efeitos significativos sobre os valores reconhecidos nas demonstrações financeiras individuais e consolidadas estão incluídas nas seguintes notas explicativas:

a. Julgamentos

• Nota explicativa nº 3.c - Consolidação

• Nota explicativa nº 3.c - (i) Classificação de negócios em conjunto

b. Estimativas

• Nota explicativa nº 6 - Estoques,

• Nota explicativa nº 10 - Imobilizado,

• Nota explicativa nº 11 - Ativo biológico

• Nota explicativa nº 12 - Intangível

• Nota explicativa nº 22 - Instrumentos financeiros e gerenciamento de riscos.

2.1 Correções de erros e reclassificações Os valores correspondentes referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014 apresentados nestas demonstrações financeiras para fins de comparação, estão sendo reapresentados, em conformidade com o CPC 23 - Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erros e CPC 26 (R1) - Apresentação das demonstrações contábeis, em função da instabilidade operacional verificada no último trimestre de 2014 e ao longo de 2015, a empresa avalia que os seus ativos industriais ainda não estão nas condições de funcionamento na forma pretendida pela Administração e portanto os seguintes itens estão sendo reapresentados:

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GranBio Investimentos S.A.

Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2015 e 2014

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a. Reversão da depreciação dos ativos

b. Juros sobre os empréstimos obtidos exclusivamente para a construção dos ativos estão sendo capitalizados

c. Custos diretamente relacionados a colocar os ativos em atividade de produção continua estão sendo capitalizados

d. Receitas e custos relativos a testes na planta estão sendo capitalizados.

2.1.1 Balanço Abaixo segue os efeitos das reclassificações no balanço da companhia.

Controladora

Balanço patrimonial

publicado em 31/12/2014 Ajustes

Balanço patrimonial

reapresentado em 31/12/2014

Total do ativo circulante 50.509 - 50.509 Total do ativo não circulante (notas a, b, c e d) 470.780 18.114 488.894 Total do ativo 521.289 18.114 539.403

Total do passivo circulante 31.711 - 31.711 Total do passivo não circulante 88.914 - 88.914 Patrimônio líquido (notas a, b, c e d) 400.664 18.114 418.778 Total do passivo e patrimônio líquido 521.289 18.114 539.403

Consolidado

Balanço patrimonial

publicado em 31/12/2014 Ajustes

Balanço patrimonial

reapresentado em 31/12/2014

Total do ativo circulante 120.803 - 120.803 Total do ativo não circulante (notas a, b, c e d) 913.790 18.114 931.904 Total do ativo 1.034.593 18.114 1.052.707

Total do passivo circulante 187.323 - 187.323 Total do passivo não circulante 446.606 - 446.606 Patrimônio líquido (notas a, b, c e d) 400.664 18.114 418.778 Total do passivo e patrimônio líquido 1.034.593 18.114 1.052.707

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GranBio Investimentos S.A.

Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2015 e 2014

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2.1.2 Resultado do exercício Abaixo segue os efeitos das reclassificações na DRE da companhia.

Controladora Publicado

31/12/14 Ajustes Reapresentado

31/12/14 Receitas dos produtos vendidos - - - Despesas administrativas (24.615) - (24.615) Resultado de equivalência patrimonial (notas a, b, c e d) (55.047) 18.114 (36.933) Outros Resultados (775) - (775) Resultado antes das receitas (despesas) financeiras (80.437) 18.114 (62.323) Resultado financeiro líquido (4.697) - (4.697) Prejuízo do exercício (85.135) 18.114 (67.020)

Consolidado Publicado

31/12/14 Ajustes Reapresentado

em 31/12/14 Receita Operacional Receitas dos produtos vendidos (nota d) 1.856 (244) 1.612Custos dos produtos vendidos (nota d) (2.062) 166 (1.896) Lucro Bruto (206) (78) (284) Despesas operacionais (notas a, c e d) (14.485) 14.485 - Despesas administrativas (nota c) (51.918) 399 (51.519) Resultado de equivalência patrimonial (7.828) - (7.828) Outros Resultados (775) - (775) Resultado antes das receitas (despesas) financeiras (75.212) 14.806 (60.406) Resultado financeiro líquido (nota b) (9.922) 3.308 (6.614) Prejuízo do exercício (85.134) 18.114 (67.020)

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2.1.3 Património líquido 2014

Demonstração da movimentação

do patrimônio líquido apresentado em 31/12/14 Ajustes

Demonstração da movimentação do

patrimônio líquido reapresentado em

31/12/14 Capital subscrito 900.000 - 900.000 Capital a integralizar (369.000) - (369.000) Ajuste de avaliação patrimonial 1.917 - 1.917 Reserva de ágio (10) - (10) Prejuízo do exercício (notas a, b, c e d) (132.243) 18.114 (114.129) Saldo em 31 de dezembro de 2014 400.664 18.114 418.778

2.1.4 Resultado abrangente

Demonstrações de resultados abrangentes

apresentado em 31/12/2014 Ajustes

Demonstrações de resultados abrangentes

reapresentado em 31/12/2014

Prejuízo do exercício (notas a, b, c e d) (85.134) 18.114 (67.020) Ajuste acumulado de conversão 489 - 489 Resultado abrangente total (84.645) 18.114 (66.531)

2.1.5 Fluxos de caixa

Consolidado

Demonstração dosFluxos de caixa

apresentados em 31/12/2014 Ajustes

Demonstração dosFluxos de caixa

apresentados em 31/12/2014

Prejuízo do exercício (29.847) 18.114 (11.732) Ajuste por depreciação 10.879 (5.846) 5.033 Fluxo de caixa líquido das atividades operacionais (104.663) 13.044 (91.619) Fluxo de caixa líquido das atividades de investimento (403.862) (13.044) (416.906) Fluxo de caixa líquido das atividades de financiamento 455.484 - 455.484 Aumento (redução) líquida em caixa e equivalentes de caixa (53.041) - (53.041) Caixa e equivalentes de caixa no início do período 100.161 - 100.161 Caixa e equivalentes de caixa em 31 de dezembro 47.120 - 47.120

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3 Resumo das principais práticas contábeis

a. Base de consolidação Descrição dos principais procedimentos de consolidação As demonstrações financeiras consolidadas incluem as demonstrações da Companhia e suas controladas e coligadas a seguir relacionadas:

Controladas diretas Percentual de

participação GranBio LLC 100,00%BioCelere Agroindustrial Ltda. 99,99%BioVertis Produção Agrícola Ltda. 99,99%BioEdge Agroindustrial Ltda. 99,99%BioPlant Agroindustrial Ltda. 99,98%

Controladas indiretas Percentual de

participação Bioflex Agroindustrial S.A. 99,99%

Coligadas Percentual de

participação Companhia Energética de São Miguel dos Campos 50,00%Granapi LLC. 50,00% API - Intelectual Property Holdings - LLC. 50,00% SGBio Renováveis S.A. 50,00%

(i) Combinações de negócios Combinações de negócios são registradas na data de aquisição, isto é, na data em que o controle é transferido para a Companhia utilizando o método de aquisição. Controle é o poder de governar a política financeira e operacional da entidade de forma a obter benefícios de suas atividades. Quando da determinação da existência de controle a Companhia leva em consideração os direitos de voto potenciais que são atualmente exercíveis. A Companhia mensura o ágio na data de aquisição como:

• O valor da contraprestação transferida; mais

• O montante reconhecido de qualquer participação não-controladora na adquirida; mais

• Se a aquisição foi realizada em estágios, o valor justo de qualquer participação detida anteriormente à aquisição; menos

• O montante líquido (a valor justo) dos ativos identificáveis adquiridos e dos passivos assumidos.

Quando o valor gera um montante negativo, o ganho com compra vantajosa é reconhecido diretamente no resultado do exercício. A contraprestação transferida não inclui montantes referentes à extinção de relacionamentos pré-existentes. Esses montantes são geralmente transferidos no resultado do exercício.

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Os custos de transação, exceto os custos relacionados à emissão de instrumentos de dívida ou patrimônio, que a Companhia incorre em conexão com a combinação de negócios são registrados no resultado conforme incorridos. Qualquer contraprestação contingente a pagar é mensurada pelo seu valor justo na data de aquisição. Se a contraprestação contingente é classificada como instrumento patrimonial, então não é remensurada e a liquidação é registrada dentro do patrimônio líquido. Para as demais, as alterações subsequentes no valor justo são registradas no resultado do exercício.

(ii) Controladas As demonstrações financeiras das controladas são incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas a partir da data em que o controle se inicia até a data em que deixa de existir. As políticas contábeis de controladas estão alinhadas com as políticas adotadas pela Companhia. Nas demonstrações financeiras individuais da controladora as informações financeiras de controladas, assim como as coligadas, são reconhecidas pelo método de equivalência patrimonial. Quando a participação da Companhia nos prejuízos de uma companhia investida, cujo patrimônio líquido tenha sido contabilizado exceda a sua participação acionária, o valor contábil da participação, incluindo quaisquer investimentos de longo prazo, é reduzido a zero.

(iii) Aquisições de entidades sob controle em comum Combinações de negócios oriundas de transferências de participações em entidades que estejam sob o controle do acionista que controla a Companhia são contabilizadas a partir da data em que o controle é adquirido pela Companhia. Os ativos e passivos adquiridos são reconhecidos pelos valores contábeis reconhecidos anteriormente nas demonstrações financeiras consolidadas do acionista controlador da Companhia. O patrimônio líquido das entidades adquiridas e qualquer contraprestação paga pela aquisição são reconhecidos diretamente no patrimônio líquido da Companhia.

(iv) Investimentos em entidades contabilizadas pelo método da equivalência patrimonial Os investimentos do Grupo em entidades contabilizadas pelo método da equivalência patrimonial compreendem suas participações em coligadas e empreendimentos controlados em conjunto (joint ventures). As coligadas são aquelas entidades nas quais o Grupo, direta ou indiretamente, tenha influência significativa, mas não controle ou controle conjunto, sobre as políticas financeiras e operacionais. Para ser classificada como uma entidade controlada em conjunto, deve existir um acordo contratual que permite ao Grupo controle compartilhado da entidade e dá ao Grupo direito aos ativos líquidos da entidade controlada em conjunto, e não direito aos seus ativos e passivos específicos. Tais investimentos são reconhecidos inicialmente pelo custo, o qual inclui os gastos com a transação. Após o reconhecimento inicial, as demonstrações financeiras incluem a participação do Grupo no lucro ou prejuízo líquido do exercício e outros resultados abrangentes da investida até a data em que a influência significativa ou controle conjunto deixa de existir. Nas demonstrações financeiras individuais da controladora, investimentos em controladas também são contabilizados com o uso desse método.

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(v) Transações eliminadas na consolidação Os saldos e transações intergrupo, e quaisquer receitas ou despesas derivadas de transações intergrupo, são eliminados na preparação das demonstrações financeiras consolidadas. Os ganhos não realizados oriundos de transações com companhias investidas registrados por equivalência patrimonial são eliminados contra o investimento na proporção da participação da Companhia na investida. Os prejuízos não realizados são eliminados da mesma maneira como são eliminados dos ganhos não realizados, mas somente até o ponto em que não haja evidência de perda por redução do valor recuperável. Uma mudança na participação sobre uma controlada que não resulta em perda de controle é contabilizada como uma transação entre acionistas, no patrimônio líquido.

b. Redução ao valor recuperável de ativos - Impairment

(i) Ativos financeiros (incluindo recebíveis) Um ativo financeiro não mensurado pelo valor justo por meio do resultado é avaliado a cada data de apresentação para apurar se há evidência objetiva de que tenha ocorrido perda no seu valor recuperável. Um ativo tem perda no seu valor recuperável se uma evidência objetiva indica que um evento de perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo, e que aquele evento de perda teve um efeito negativo nos fluxos de caixa futuros projetados que podem ser estimados de uma maneira confiável. A evidência objetiva de que os ativos financeiros perderam valor pode incluir o não-pagamento ou atraso no pagamento por parte do devedor, a reestruturação do valor devido a Companhia sobre condições de que a Companhia não consideraria em outras transações, indicações de que o devedor ou emissor entrará em processo de falência, ou o desaparecimento de um mercado ativo para um título. Além disso, para um instrumento patrimonial, um declínio significativo ou prolongado em seu valor justo abaixo do seu custo é evidência objetiva de perda por redução ao valor recuperável.

(ii) Ativos financeiros mensurados pelo custo amortizado A Companhia considera evidência de perda de valor de ativos mensurados pelo custo amortizado (para recebíveis e títulos de investimentos mantidos até o vencimento) tanto no nível individualizado como no nível coletivo. Ativos individualmente significativos são avaliados quanto à perda de valor específico. Todos os recebíveis e títulos de investimentos mantidos até o vencimento individualmente significativos identificados como não tendo sofrido perda de valor individualmente são então avaliados coletivamente quanto a qualquer perda de valor que tenha ocorrido, mas não tenha sido ainda identificada. Ativos individualmente importantes são avaliados coletivamente quanto a perda de valor por agrupamento conjunto desses títulos com características de risco similares. Ao avaliar a perda de valor recuperável de forma coletiva a Companhia utiliza tendências históricas da probabilidade de inadimplência, do prazo de recuperação e dos valores de perda incorridos, ajustados para refletir o julgamento da Administração quanto as premissas se as condições econômicas e de crédito atuais são tais que as perdas reais provavelmente serão maiores ou menores que as sugeridas pelas tendências históricas. Uma redução do valor recuperável com relação a um ativo financeiro mensurado pelo custo amortizado é calculada como a diferença entre o valor contábil e o valor presente dos futuros fluxos de caixa estimados descontados à taxa de juros efetiva original do ativo. As perdas são

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reconhecidas no resultado e refletidas em uma conta de provisão contra recebíveis ou ativos mantidos até o vencimento. Os juros sobre o ativo que perdeu valor continuam sendo reconhecidos. Quando um evento subsequente indica reversão da perda de valor, a diminuição na perda de valor é revertida e registrada no resultado.

(iii) Ativos não financeiros Os valores contábeis dos ativos não financeiros da Companhia, que não estoque e imposto de renda e contribuição social diferidos, são revistos a cada data de apresentação para apurar se há indicação de perda no valor recuperável. Caso ocorra tal indicação, então o valor recuperável do ativo é estimado. No caso de ágio e ativos intangíveis com vida útil indefinida, o valor recuperável é estimado todo ano. Uma perda por redução no valor recuperável é reconhecida se o valor contábil do ativo ou UGC (unidade geradora de caixa) exceder o seu valor recuperável. Perdas por redução no valor recuperável são reconhecidas no resultado. Perdas reconhecidas referentes a UGCs são primeiramente alocadas na redução de qualquer ágio alocado a esta UGC, e subsequentemente na redução dos outros ativos desta UGC forma pro-rata. Uma perda por redução ao valor recuperável relacionada a ágio não é revertida. Quanto a outros ativos, as perdas de valor recuperável são revertidas somente na condição em que o valor contábil do ativo não exceda o valor contábil que teria sido apurado, líquido de depreciação ou amortização, caso a perda de valor não tivesse sido reconhecida. As projeções da Companhia não indicaram perda por redução ao valor recuperável de ativos não financeiros no ano de 2015.

c. Moeda estrangeira

(i) Transações em moeda estrangeira Transações em moeda estrangeira são convertidas para as respectivas moedas funcionais das entidades da Companhia pelas taxas de câmbio nas datas das transações. Ativos e passivos monetários denominados e apurados em moedas estrangeiras na data de apresentação são reconvertidos para a moeda funcional à taxa de câmbio apurada naquela data. O ganho ou perda cambial em itens monetários é a diferença entre o custo amortizado na moeda funcional no começo do exercício, ajustado por juros efetivos e pagamentos durante o exercício, e o custo amortizado em moeda estrangeira à taxa de câmbio no final do exercício de apresentação. Ativos e passivos não monetários que são mensurados pelo valor justo em moeda estrangeira são reconvertidos para a moeda funcional à taxa de câmbio na data em que o valor justo foi determinado. Itens não monetários que são mensurados com base no custo histórico em moeda estrangeira são convertidos com base na taxa de câmbio na data da transação. As diferenças de moedas estrangeiras resultantes da reconversão são geralmente reconhecidas no resultado. No entanto, as diferenças cambiais resultantes da reconversão dos itens listados abaixo são reconhecidas em outros resultados abrangentes: Instrumentos financeiros disponíveis para venda (exceto no caso de redução ao valor recuperável no qual as diferenças cambiais reconhecidas em outros resultados abrangentes são transferidas para o resultado). Operações no exterior Os ativos e passivos de operações no exterior, incluindo ágio e ajustes de valor justo resultantes da aquisição, são convertidos para Real (moeda funcional) às taxas de câmbio apuradas na data

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de apresentação. As receitas e despesas de operações no exterior são convertidas para Real às taxas de câmbio apuradas nas datas das transações. As diferenças de moedas estrangeiras geradas na conversão para moeda de apresentação são reconhecidas em outros resultados abrangentes, e apresentadas no patrimônio líquido. Entretanto se a controlada não for uma controlada integral, então a parcela correspondente da diferença de conversão é atribuída aos acionistas não controladores. Quando uma operação no exterior (controlada, associada ou entidade controlada em conjunto) é alienada, o valor registrado em conta de ajuste acumulado de conversão é reclassificado para resultado como parte do resultado na alienação. Quando a alienação é de apenas uma parte do investimento de uma controlada que inclua uma operação no exterior, de forma de que o controle seja mantido, a parcela correspondente de tal valor acumulado é retribuída à participação dos acionistas não controladores. Em quaisquer outras alienações parciais de operação no exterior, a parcela correspondente à alienação é reclassificada para resultado. Ganhos ou perdas cambiais resultantes de item monetário a receber de, ou a pagar a, uma operação no exterior, cuja liquidação não tenha sido nem planejada nem tenha probabilidade de ocorrer no futuro previsível, são considerados como fazendo parte do investimento líquido na operação no exterior (associada ou entidade controlada em conjunto) e são reconhecidos em outros resultados abrangentes, e apresentados no patrimônio líquido.

d. Instrumentos financeiros Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa abrangem saldos de caixa e investimentos financeiros com vencimento original de três meses ou menos a partir da data da contratação. Os quais são sujeitos a um risco insignificante de alteração no valor, e são utilizadas na gestão das obrigações de curto prazo.

Instrumentos financeiros não derivativos Os instrumentos financeiros não derivativos incluem contas a receber de partes relacionadas e outros recebíveis, caixa e equivalentes de caixa, empréstimos e financiamentos, assim como fornecedores e outras contas a pagar.

Instrumentos financeiros não-derivativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido, para instrumentos que não sejam reconhecidos pelo valor justo através de resultado, de quaisquer custos de transação diretamente atribuíveis.

Posteriormente ao reconhecimento inicial, os instrumentos financeiros não derivativos são mensurados conforme descrito abaixo:

(i) Instrumentos mantidos até o vencimento Se a Companhia tem a intenção positiva e capacidade de manter até o vencimento seus instrumentos de dívida, esses são classificados como mantidos até o vencimento. Investimentos mantidos até o vencimento são mensurados pelo custo amortizado utilizando o método de taxa de juros efetiva, deduzido de eventuais reduções em seu valor recuperável.

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(ii) Instrumentos financeiros ao valor justo através do resultado Um instrumento é classificado pelo valor justo através do resultado se for mantido para negociação, ou seja, designado como tal quando do reconhecimento inicial. Os instrumentos financeiros são designados pelo valor justo através do resultado se a Companhia gerencia esses investimentos e toma decisões de compra e venda com base em seu valor justo de acordo com a estratégia de investimento e gerenciamento de risco documentado pela Empresa. Após reconhecimento inicial, custos de transação atribuíveis são reconhecidos nos resultados quando incorridos. Instrumentos financeiros ao valor justo através do resultado são medidos pelo valor justo, e suas flutuações são reconhecidas no resultado.

(iii) Instrumentos financeiros disponíveis para venda Esses ativos são reconhecidos inicialmente pelo seu valor justo acrescido de quaisquer custos de transação diretamente atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, eles são mensurados pelo valor justo e as mudanças, que não sejam perdas por redução ao valor recuperável e diferenças de moedas estrangeiras sobre instrumentos de dívida, são reconhecidas em outros resultados abrangentes e acumuladas dentro do patrimônio líquido como ajustes de avaliação Patrimonial. Quando esses ativos deixam de ser reconhecidos, os ganhos e perdas acumulados mantidos como ajustes de avaliação patrimonial são reclassificados para o resultado.

(iv) Empréstimos e recebíveis e passivos financeiros não mensurados ao valor justo São mensurados pelo custo amortizado utilizando o método de taxa de juros efetiva, reduzidos por eventuais reduções no valor recuperável, se aplicável.

(v) Passivos financeiros não derivativos A Companhia reconhece títulos de dívida emitidos e passivos subordinados inicialmente na data em que são originados. Todos os outros passivos financeiros (incluindo passivos designados pelo valor justo registrado no resultado) são reconhecidos inicialmente na data de negociação na qual a Companhia se torna uma parte das disposições contratuais do instrumento. A Companhia baixa um passivo financeiro quando tem suas obrigações contratuais retirada, cancelada ou vencida. A Companhia tem os seguintes passivos financeiros não derivativos: empréstimos, fornecedores, impostos e partes relacionadas.

e. Capital social

(i) Ações ordinárias Ações ordinárias são classificadas como patrimônio líquido. Custos adicionais diretamente atribuíveis à emissão de ações e opções de ações são reconhecidos como dedução do patrimônio líquido, líquido de quaisquer efeitos tributários.

f. Estoques Os estoques são mensurados pelo menor valor entre o custo e o valor realizável líquido. O custo dos estoques é baseado no custo médio de aquisição ou produção e inclui gastos incorridos na aquisição de estoques e outros custos incorridos em trazê-los às suas localizações e condições existentes. O valor realizável líquido é o preço estimado de venda no curso normal dos negócios, deduzido dos custos estimados de conclusão e despesas de vendas.

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g. Ativos biológicos Itens do ativo biológico são mensurados pelo custo histórico de aquisição ou plantio, deduzido dos custos amortizados de vendas acumuladas, que são reconhecidos no resultado no momento em que há a transferência de propriedade e riscos.

h. Imobilizado

(i) Reconhecimento e mensuração Itens do imobilizado são mensurados pelo custo histórico de aquisição ou construção, deduzido de depreciação acumulada e perdas de redução ao valor recuperável (impairment) acumuladas. Quando partes de um item do imobilizado têm diferentes vidas úteis, elas são registradas como itens individuais (componentes principais) de imobilizado. Ganhos e perdas na alienação de um item do imobilizado (apurados pela diferença entre os recursos advindos da alienação e o valor contábil do imobilizado), são reconhecidos em outras receitas/ despesas operacionais no resultado.

(ii) Custos subsequentes Gastos subsequentes são capitalizados na medida em que seja provável que benefícios futuros associados com os gastos serão auferidos pela Companhia. Gastos de manutenção e reparos recorrentes são registrados no resultado. Depreciação Itens do ativo imobilizado são depreciados pelo método linear no resultado do exercício baseado na vida útil econômica estimada de cada componente. Itens do ativo imobilizado são depreciados a partir da data em que são instalados e estão disponíveis para uso, ou em caso de ativos construídos internamente, do dia em que a construção é finalizada e o ativo está disponível para utilização. As vidas úteis estimadas para o exercício corrente são as seguintes: Equipamentos de informática 3 - 5 anos Veículos 5 anos Móveis e utensílios 3 - 10 anos Maquinas e Equipamentos de Laboratório 2 - 10 anos Maquinas e Equipamentos Agrícolas 4 - 12 anos Edificações 25 anos Maquinas e equipamentos industriais 2 - 40 anos Instalações industriais e benfeitorias 2 - 60 anos Os métodos de depreciação, as vidas úteis e os valores residuais serão revistos a cada encerramento de exercício financeiro e eventuais ajustes serão reconhecidos como mudança de estimativas contábeis.

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i. Ativos intangíveis

(i) Ágio por expectativa de rentabilidade futura O ágio resultante na aquisição de controladas é incluído nos ativos intangíveis no balanço consolidado. Para a mensuração do ágio no reconhecimento inicial, veja a nota explicativa 3.a.i. Mensuração subsequente O ágio é medido pelo custo, deduzido das perdas por redução ao valor recuperável acumuladas. Com relação às companhias investidas registradas por equivalência patrimonial, o valor contábil do ágio é incluído no valor contábil do investimento, e uma perda por redução ao valor recuperável em tal investimento não é alocada para nenhum ativo, incluindo o ágio, que faz parte do valor contábil das companhias investidas registradas por equivalência patrimonial.

(ii) Outros ativos intangíveis Outros ativos intangíveis que são adquiridos pelo Grupo e que têm vidas úteis finitas são mensurados pelo custo, deduzido da amortização acumulada e das perdas por redução ao valor recuperável acumuladas. Os gastos subsequentes são capitalizados somente quando eles aumentam os futuros benefícios econômicos incorporados no ativo específico ao quais se relacionam. Todos os outros gastos, incluindo gastos com ágio gerado internamente e marcas, são reconhecidos no resultado conforme incorridos. A amortização é calculada sobre o custo de um ativo, ou outro valor substituto do custo, deduzido do valor residual.

(iii) Amortização Exceto pelo ágio, a amortização é reconhecida no resultado baseando-se no método linear baseada nas vidas úteis estimadas de ativos intangíveis, a partir da data em que estes estão disponíveis para uso. As vidas úteis estimadas para o período corrente e comparativo, são as seguintes: Software 5 anos

j. Investimentos - Participação em sociedades Os Investimentos em controladas e em demais sociedades que fazem parte de uma mesma Companhia ou que estejam sob controle comum são avaliadas por equivalência patrimonial.

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k. Receita operacional A receita operacional da venda e locação de bens no curso normal das atividades é medida pelo valor justo da contraprestação recebida ou a receber. A receita operacional é reconhecida quando existe evidência convincente de que os riscos e benefícios mais significativos inerentes à propriedade dos bens foram transferidos para o comprador, de que for provável que os benefícios econômicos financeiros fluirão para a Empresa, de que os custos associados e a possível devolução de mercadorias pode ser estimada de maneira confiável, de que não haja envolvimento contínuo com os bens vendidos, e de que o valor da receita operacional possa ser mensurada de maneira confiável. Caso seja provável que descontos serão concedidos e o valor possa ser mensurado de maneira confiável, então o desconto é reconhecido como uma redução da receita operacional conforme as vendas são reconhecidas. A receita operacional com a prestação de serviço é reconhecida no resultado com base no estágio de conclusão do serviço na data da elaboração das demonstrações financeiras.

l. Benefícios a funcionários

(i) Benefício de curto prazo - salários, férias e encargos incidentes Os pagamentos de benefícios tais como salário, férias vencidas ou proporcionais, bem como os respectivos encargos trabalhistas incidentes sobre estes benefícios, são reconhecidos mensalmente no resultado por meio de provisão respeitando o regime de competência.

(ii) Benefício de curto prazo - participação no resultado A Empresa adota a política de participação nos resultados, tendo como base o cumprimento de metas de desempenho individual e/ou de equipes. O montante objeto da provisão é formado com base nas melhores expectativas do valor a ser pago baseado no resultado, e na verificação periódica do cumprimento das metas de desempenho. A Empresa registra a provisão mensalmente de acordo com o regime de competência e o reconhecimento da obrigação presente resultante de evento passado. A contrapartida da provisão é registrada como despesas administrativas.

(iii) Benefícios de longo prazo - planos de saúde A Empresa oferece a seus colaboradores planos de saúde compatíveis com o mercado, onde a Empresa é co-patrocinadora do plano e seus colaboradores contribuem com uma parcela fixa mensal e com co-participação, podendo ser estendido a seus cônjuges e dependentes mediante contribuições adicionais.

m. Receitas financeiras e despesas financeiras As receitas financeiras abrangem receitas de juros auferidos em aplicações financeiras, ganhos com instrumentos financeiros, quando aplicável, variação cambial ativa, acréscimos moratórios incidentes sobre a venda de produtos e serviços prestados, que são reconhecidos no resultado. As despesas financeiras abrangem despesas com juros, variação cambial passiva e variações monetárias sobre empréstimos e financiamentos, que estão reconhecidos no resultado.

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n. Novas normas e interpretações ainda não adotadas IFRS 9 Financial Instruments (Instrumentos Financeiros) A IFRS9, publicada em julho de 2014, substitui as orientações existentes na IAS39 Financial Instruments: Recognition and Measurement (Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração), A IFRS9 incluir orientação revista sobre a classificação e mensuração de instrumentos financeiros, incluindo um novo modelo de perda esperada de crédito para o cálculo de redução ao valor recuperável de ativos financeiros, e novos requisitos sobre a contabilização de hedge. A norma mantém as orientações existentes sobre o reconhecimento e não reconhecimento de instrumentos financeiros da IAS39. A IFRS9 é efetiva para os exercícios iniciados em ou após 1º de janeiro de 2018, com adoção antecipada permitida. IFRS 15 Revenue from Contracts with Customers (Receita de Contratos com Clientes) A IFRS 15 exige uma entidade a reconhecer o montante da receita refletindo a contraprestação que elas esperam receber em troca do controle desses bens ou serviços. A nova norma vai substituir a maior parte da orientação detalhada sobre o reconhecimento de receita que existe atualmente em IFRS e USGAAP quando a norma for adotada. A nova norma é aplicável a partir de ou após 1º janeiro de 2017, com adoção antecipada permitida pela IFRS. A norma poderá ser adotada de forma retrospectiva, utilizando uma abordagem de efeitos cumulativos. A Companhia está avaliando os efeitos que o IFRS 15 vai ter nas demonstrações financeira e nas suas divulgações. A Companhia ainda não escolheu o método de transição para a nova norma nem determinou os efeitos da nova norma nos relatórios financeiros atuais. O Comitê de Pronunciamentos Contábeis ainda não emitiu pronunciamento contábil ou alteração nos pronunciamentos vigentes correspondentes a esta norma. O Grupo não planeja adotar estas normas de forma antecipada.

4 Caixa e equivalentes de caixa

Controladora Consolidado

2015 2014 2015 2014 Caixa 10 (4) 1.233 206 Aplicações financeiras (a) 37.186 43.744 74.268 46.914 37.196 43.740 75.501 47.120

(a) As aplicações financeiras são de curto prazo, máximo de três meses (prazo original da aplicação) e são utilizadas na

gestão das obrigações imediatas. A remuneração destas aplicações está indexada a CDI.

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5 Contas a receber e partes relacionadas Controladora 2015 2014Contas a receber de partes relacionadas BioVertis Produção Agrícola Ltda. (i) 6.954 407BioCelere Agroindustrial Ltda. (i) 4.694 553BioPlant Agroindustrial S.A. (i) 4 -Bioedge Agroindustrial Ltda. (i) 36.493 -Granapi brasil Ltda. (ii) 971 287BioFlex Agroindustrial S.A. (iii) 280 3.808Companhia Energética São Miguel dos Campos 8 - Contas a receber de terceiros 121 - TOTAL 49.525 5.055

Consolidado 2015 2014Contas a receber de partes relacionadas Avapco LLC (iv) 9.118 6.009Companhia Energética São Miguel dos Campos (v) 17.745 9Granapi brasil Ltda. (ii) 970 287 Adiantamentos a partes relacionadas Zymergen Inc (vi) - 2.257 Contas a receber terceiros 1.092 385 TOTAL 28.925 8.947

No resultado Controladora 2015 2014Despesas Administrativas BioVertis Produção Agrícola Ltda. (i) 1.473 1.917BioCelere Agroindustrial Ltda. (i) 1.349 2.156BioFlex Agroindustrial S.A. (i) 3.745 858 Total 6.567 4.931

Consolidado 2015 2014Receita de locação Companhia Energética de São Miguel dos Campos (v) 13.541 - Total 13.541 -

(i) Valores a receber das controladas referente ao repasse de despesas corporativas e conta corrente da controladora com as controladas.

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(ii) Representam os valores de despesa administrativas pagas pela Companhia em nome da coligada indireta Granapi Brasil Ltda.

(iii) R$ 3.808 (em 2014) a receber da controlada indireta BioFlex Agroindustrial S.A, referente a compra do título de crédito. R$ 649 a receber referente a despesas pagas pela companhia em nome da controlada indireta BioFlex Agroindustrial S.A.

(iv) Adiantamento concedido pela controlada GranBio LLC para a sua coligada indireta Avapco LLC referente a pré-compra de licença para uso futuro de tecnologia detida pela Avapco LLC e saldo de nota promissória, de R$ 8.835 e R$ 283 respectivamente.

(v) Valores a receber por intermédio da controlada indireta BioFlex Agraoindustrial S.A., referente a venda de produtos e locação de ativos a coligada Companhia Energética de São Miguel dos Campos.

(vi) A controlada GranBio LLC adquiriu promissórias conversíveis da Zymergen Inc., companhia americana de Biotecnologia, e a opção da conversão da promissória em participação societária efetiva no capital da Zymergen Inc. ocorreu em junho de 2015.

6 Estoques Consolidado 2015 2014 Produto Acabado (i) 1.914 4.418Matéria prima (ii) 15.069 20.668Insumos e químicos 5.887 10.221Almoxarifado 4.423 1.875Insumo Agrícola 240 - 27.533 37.182

(i) O saldo do estoque de produto acabado representa o etanol celulósico (2ª geração), com produção obtida a partir da

iniciativa de estabilização operacional da unidade industrial no ano de 2015 pela Companhia por intermédio de sua controlada indireta BioFlex Agroindustrial.

(ii) Estoque de palha de cana de açúcar armazenado pela controlada indireta BioFlex Agroindustrial.

7 Outras contas a receber Consolidado 2015 2014 Outros contas a receber de terceiros - 9.900 - 9.900

8 Investimentos

a. Composição dos saldos Controladora Consolidado 2015 2014 2015 2014 Participação em empresas controladas 677.280 480.186 - - Participação em empresas coligadas 2.778 - 197.216 105.104 680.058 480.186 197.216 105.104

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b. Movimentação dos investimentos em coligadas Consolidado 2015 2014 Granapi LLC 192.486 103.991API IP LLC 1.952 1.113SGBio Renováveis S.A. 2.778 - Total de participação em coligadas 197.216 105.104

• Em outubro de 2015 a companhia aportou 2.809 na coligada SGBio Renováveis S.A,para

realização de aquisição de micro-organismos e processos associados a conversão de açúcar celulósico em bioquímicos.

c. Demonstrações financeiras resumidas das controladas

Controladora 2015 2014

Total ativo

Total passivo

Total do patrimônio

liquido

Lucro/ (Prejuízo)

período Total ativo

Total passivo

Total do patrimônio

liquido

Lucro/ (Prejuízo)

período Gran Bio LLC 260.284 1.189 259.095 7.310 133.761 6 133.755 (10.545)Biocelere Agroindustrial Ltda. 12.659 5.939 6.720 (5.467) 8.847 1.702 7.145 (6.621)Biovertis Produção Agrícola Ltda. 35.490 19.195 16.295 (8.112) 25.485 12.988 12.497 (7.134)Bioedge Agroindustrial Ltda. 939.839 544.669 395.170 (39.027) 840.029 512.144 327.885 (11.732)Bioplant Agroindustrial Ltda. 4 4 - (263) 1 - 1 (7) Subtotal 1.248.276 570.996 677.280 (45.559) 1.008.123 526.840 481.283 (36.039) Controladora 779.643 142.588 637.055 (74.797) 539.403 120.625 418.778 (67.020) (-) Eliminações (725.724) (48.444) (677.280) 45.559 (494.819) (13.536) (481.283) 36.039 Consolidado 1.302.195 665.140 637.055 (74.797) 1.052.707 633.929 418.778 (67.020)

9 Outros investimentos financeiros Consolidado 2015 2014Outros investimentos financeiros 46.574 18.857 46.574 18.857

A controlada GranBio LLC realizou investimento no fundo TPG ART no montante de R$ 42.969. O fundo tem como propósito constituir portfólio com investimentos em empresas de biotecnologia em estágio embrionário ao redor do mundo. O investimento facilita o acesso da Companhia a tecnologias relacionadas ao processo de produção de bioquímicos e biocombustíveis, corroborando a estratégia de obtenção de vantagem competitiva de primeiro acesso a tecnologias. Em junho de 2015 a companhia por intermédio da controlada direta GranBio LLC exerceu a opção de conversão de nota promissória em capital social no montante de 3.606 na coligada Zymergen Inc, empresa que atua no melhoramento e otimização de processos fermentativos de seus clientes com objetivo de redução de custos e incremento de receitas.

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10 Imobilizado

a. Controladora 2015 2014 Custo Depreciação Líquido Líquido Equipamentos de informática 918 (547) 371 603 Móveis e utensílios 1.084 (614) 470 782 Benfeitorias em imóveis de terceiros 1.541 (919) 662 1.334 Imobilizado em andamento 7.905 - 7.905 5.032 11.448 (2.080) 9.368 7.244

Saldos em Saldos em 2014 Adições Baixas Transferências 2015Movimentação do custo Equipamentos de informática 948 6 (36) - 918Móveis e utensílios 1.084 - - - 1.084Benfeitorias em imóveis de terceiros 1.541 - - - 1.541 Imobilizado em andamento 5.032 2.873 - - 7.905

Total

8.605

2.879 (36) -

11.448 Movimentação da depreciação Equipamentos de informática (362) (213) 28 - (547)Móveis e utensílios (436) (178) - - (614)Benfeitorias em imóveis de terceiros (563) (356) - - (919)

Total

(1.361)

(747)

28

-

(2.080)

Total do imobilizado

7.244

2.131

(7)

-

9.368

2014 2013

Custo Depreciação Líquido Líquido Equipamentos de informática 948 (362) 586 603Móveis e utensílios 1.084 (436) 648 782Benfeitorias em imóveis de terceiros 1.541 (563) 978 1.334Imobilizado em andamento 5.032 - 5.032 - 8.605 (1.361) 7.244 2.719

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Saldos em Saldos em 2013 Adições Baixas Transferências 2014Movimentação do custo Equipamentos de informática 762 186 - - 948Móveis e utensílios 1.043 41 - - 1.084Benfeitorias em imóveis de terceiros 1.541 - - - 1.541Imobilizado em andamento - 5.032 - - 5.032 3.346 5.259 - - 8.605

Movimentação da depreciação Equipamentos de informática (159) (203) - - (362)Móveis e utensílios (261) (175) - - (436)Benfeitorias em imóveis de terceiros (207) (356) - - (563)

(627) (734) - - (1.361)

Total 2.719 4.525 - - 7.244

b. Consolidado

2015 2014

Custo Depreciação Líquido LíquidoEquipamentos de informática 2.550 (1.230) 1.320 1.861Veículos 508 (225) 283 375Móveis e utensílios 2.607 (1.232) 1.375 1.794Máquinas e equipamentos de laboratórios 4.042 (1.160) 2.882 3.224Máquinas e equipamentos agrícolas 49.605 (7.553) 42.052 37.710Benfeitorias em imóveis de terceiros 11.951 (2.264) 9.687 7.586Máquinas, equip. e instalações industriais 161.280 (8.048) 153.232 149.806Imobilizado em andamento 674.912 - 674.912 590.570Lavoura em Formação - - - 1.860Edifícios e construções 2.385 (241) 2.144 2.240 909.840 (21.953) 887.887 797.026

Saldos em Saldos em 2014 Adições Baixas Transferências 2015Movimentação do custo Equipamentos de informática 2.534 49 (36) 3 2.550 Veículos 498 10 - - 508 Móveis e utensílios 2.575 29 - 3 2.607 Máquinas e equipamentos de laboratórios 3.907 81 - 54 4.042 Máquinas e equipamentos agrícolas 41.017 3.879 (2.352) 7.061 49.605 Benfeitorias em imóveis de terceiros 8.714 3.237 - - 11.951 Máquinas, equip. e instalações industriais 151.363 9.917 - - 161.280 Imobilizado em andamento 590.570 92.401 (938) (7.121) 674.912 Lavoura em Formação 1.860 - (1.860) - - Edifícios e construções 2.385 - - - 2.385 805.423 109.602 (5.186) - 909.840

Movimentação da depreciação Equipamentos de informática (673) (585) 28 - (1.230)Veículos (123) (102) - - (225)Móveis e utensílios (781) (451) - - (1.232)Máquinas e equipamentos de laboratórios (683) (477) - - (1.160)Máquinas e equipamentos agrícolas (3.307) (4.756) 510 - (7.553)Benfeitorias em imóveis de terceiros (1.128) (1.136) - - (2.264)Máquinas, equip. e instalações industriais (1.557) (6.491) - - (8.048)Edifícios e construções (145) (96) - - (241) (8.397) (14.094) 538 - (21.953)Total 797.026 95.508 (4.647) - 887.887

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2014 2013

Custo Depreciação Líquido LíquidoEquipamentos de informática 2.534 (673) 1.861 1.098Veículos 498 (123) 375 246Móveis e utensílios 2.575 (781) 1.794 1.660Máquinas e equipamentos de laboratórios 3.907 (683) 3.224 2.886Máquinas e equipamentos agrícolas 41.017 (3.307) 37.710 16.922Benfeitorias em imóveis de terceiros 8.714 (1.128) 7.586 2.258Máquinas, equip. e instalações industriais 151.363 (1.557) 149.806 -Imobilizado em andamento 590.570 - 590.570 455.284Lavoura em Formação 1.860 - 1.860 -Edifícios e construções 2.385 (145) 2.240 2.379 805.423 (8.397) 797.026 482.733

Saldos em Saldos em 2013 Adições Baixas Transferências 2014Movimentação do custo Equipamentos de informática 1.357 951 - 226 2.534Veículos 284 214 - - 498Móveis e utensílios 2.035 540 - - 2.575Máquinas e equipamentos de laboratórios 3.153 741 - 13 3.907Máquinas e equipamentos agrícolas 17.303 23.714 - - 41.017Benfeitorias em imóveis de terceiros 2.526 2.115 - 4.073 8.714Máquinas, equip. e instalações industriais - 15 - 151.348 151.363Imobilizado em andamento 455.284 290.946 - (155.660) 590.570Lavoura em Formação 1.860 - - 1.860Edifícios e construções 2.385 - - - 2.385 484.327 321.096 - - 805.423 Movimentação da depreciação Equipamentos de informática (259) (414) - - (673)Veículos (38) (85) - - (123)Móveis e utensílios (375) (406) - - (781)Máquinas e equipamentos de laboratórios (267) (416) - - (683)Máquinas e equipamentos agrícolas (381) (2.926) - - (3.307)Benfeitorias em imóveis de terceiros (268) (860) - - (1.128)Máquinas, equip. e instalações industriais - (1.557) - - (1.557)Edifícios e construções (6) (139) - - (145) (1.594) (6.803) - - (8.397)Total 482.733 314.293 - - 797.026

(a) O imobilizado em andamento representa o investimento realizado na construção da unidade produtora de etanol

celulósico na cidade de São Miguel dos Campos - AL. Esses investimentos incluem compra de equipamentos, serviços de montagem e instalação, de construção civil.

(b) O saldo de (938) em baixas é representado por, (925) saldo alocado para software - nota explicativa nº12 e (14) baixado para despesa administrativa.

(c) O saldo de R$ (1.860) em baixas representa o saldo alocado na formação do ativo biológico - nota explicativa nº11.

(d) O saldo de baixas em máquinas e equipamentos agrícolas, representa o saldo dos itens perdidos no incêndio ocorrido na área de armazenamento de palha de cana de açúcar.

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11 Ativo Biológico

Cana de Açúcar Cana Energia Total Saldo em 1° de janeiro de 2015 - - -Aumento devido a aquisições 1.669 - 1.669Aumento devido a transferência 1.859 - 1.859Aumento devido a plantio - 4.156 4.156Aumento devido a tratos culturais 255 712 967Diminuição devido a vendas (2.980) - (2.980) Saldo em 31 de dezembro de 2015 803 4.868 5.671

O ativo biológico foi constituído em 2015, razão pela qual não há movimentação do saldo no período anterior.

Em 31 de dezembro de 2015, a cana de açúcar plantada abrangia aproximadamente 119,25 hectares de plantações, que inclui plantações estabelecidas com mais de 1 ano. Durante o ano, o Grupo extraiu aproximadamente 14.248,420 toneladas de cana de açúcar desta área.

Em 31 de dezembro de 2015, a cana energia plantada abrangia aproximadamente 466,75 hectares de plantações, que inclui plantações estabelecidas com menos de 1 ano.

12 Intangível

a. Movimentação do intangível

Controladora Software Total Saldo em 31 de dezembro de 2013 1.355 1.355Adições 1.020 1.020Amortização (161) (161)Baixas (775) (775) Saldo em 31 de dezembro de 2014 1.439 1.439 Adições 7 7Amortização (325) (325)Baixas - - Saldo em 31 de dezembro de 2015 1.120 1.120

Consolidado Software

Desenvolvimento Total Saldo em 31 de dezembro de 2013 1.792 1.034 2.826Adições 1.432 7.602 9.034Amortização (220) - (220)Baixas (775) - (775)

Saldo em 31 de dezembro de 2014 2.229 8.636 10.865 Adições 932 7.108 8.039Amortização (550) - (550)Baixas - - - Saldo em 31 de dezembro de 2015 2.610 15.744 18.354

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a. Software - Os valores apresentam o investimento da Companhia em softwares de gestão da informação, registros e controle de processos.

b. Desenvolvimento - R$ 9.628 representam investimentos da Companhia, através de suas controladas Biovertis e Biocelere em desenvolvimento de cana energia, matéria prima a ser utilizada na produção de biocombustíveis e bioquímicos, e R$ 6.117 de levedura geneticamente modificada, para fermentação de açúcar celulósico. A expectativa da Companhia é que a amortização do desenvolvimento da cana energia seja realizado entre 8 e 12 anos a partir do segundo semestre de 2016.

13 Empréstimos e financiamentos Passivo Circulante Passivo Circulante Controladora Consolidado Referência 2015 2014 2015 2014 Empréstimos e financiamentos (CDI) (i) - 20.093 9.365 125.399Empréstimos e financiamentos pré-fixados (ii) 16 16 39.709 26.958Empréstimos e financiamentos (TJLP) (iii) 10.667 122 24.870 8.929 10.683 20.231 73.944 161.286

Passivo não Circulante Passivo não Circulante 2015 2014 2015 2014 Empréstimos e financiamentos (CDI) (i) - - 80.000 -Empréstimos e financiamentos pré-fixados (ii) 9.064 9.063 281.386 264.028Empréstimos e financiamentos (TJLP) (iii) 116.099 79.851 205.383 182.578 125.163 88.914 566.769 446.606

Controladora Referência Encargos Garantias (i) N/A N/A (i) 4,00 % ao ano Garantia evolutiva real e complemento com fiança bancária (ii) TJLP - 1,50% ao ano Garantia evolutiva real e complemento com fiança bancária

Consolidado Referência Encargos Garantias (i) CDI + 1,20 % ao ano Aval corporativo (ii) 4,37 % ao ano Garantia evolutiva real e complemento com fiança bancária (iii) TJLP - 0,6% ao ano Garantia evolutiva real e complemento com fiança bancária

(i) Os empréstimos indexados a CDI configuram-se como empréstimo ponte até a liberação total das linhas de crédito de

longo prazo contratadas para a construção de unidade produtora de etanol celulósico e para capital de giro.

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(ii) A parcela do endividamento a juro pré-fixado refere-se a contratos de financiamento de longo prazo junto a BNDES e Banco do Nordeste do Brasil (BNB) para construção da planta industrial produtora de etanol celulósico e aquisição de máquinas agrícolas para a colheita de matéria prima.

(iii) A parcela do endividamento indexada a TJLP é composta por financiamento longo prazo BNDES para construção da planta industrial.

Cronograma de amortização da dívida

• A seguir, estão as maturidades contratuais dos passivos financeiros não circulantes:

Controladora Consolidado 2015 2014 2015 2014 2015 - 20.231 - 161.2872016 10.683 6.576 64.579 48.7832017 18.714 12.126 73.862 54.5792018 19.141 12.553 145.545 55.6052019 19.141 12.553 65.922 55.6882020 em diante 68.166 45.106 290.805 231.950 135.845 109.145 640.713 607.892

14 Contas a pagar e partes relacionadas Controladora 2015 2014 Contas a pagar a partes relacionadas BioVertis Produção Agrícola Ltda. (i) 2.792 BioFlex Agroindustrial S.A. (i) 1.766 GranEnergia Investimentos S.A. (ii) 1 2 Contas a pagar terceiros 5.409 5.462 TOTAL 5.410 10.022

Consolidado 2015 2014Contas a pagar a partes relacionadas Companhia Energética São Miguel dos Campos (iii) 3.867 210 Contas a pagar terceiros 14.783 21.022 TOTAL 18.650 21.232

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15 Patrimônio líquido

a. Capital social O capital social da Companhia, em 31 de dezembro de 2015, é de R$ 961.034 e está representado por 100.628.931 (cem milhões, seiscentas e vinte e oito mil, novecentas e trinta e uma) ações ordinárias, parcialmente subscritas e sem valor nominal, pertencentes aos seguintes acionistas: Capital

subscrito Capital a

Integralizar Capital

Integralizado Número

de ações

Acionistas Participação Gran Investimentos S.A. 320.345 (68.345) 252.000 85.534.591 85%BNDES Participações S.A. 640.690 (136.689) 504.000 15.094.340 15% 961.034 (205.034) 756.000 100.628.931 100%

Em 30 de abril de 2013 houve a aprovação de aumento do capital social da companhia no valor de R$ 820.000, o qual foi realizado por meio de emissão de 20.628.931 (vinte milhões, seiscentas e vinte e oito mil e novecentas e trinta e uma) novas ações ordinárias nominativas e sem valor nominal emitidas a R$ 39,75 pela Companhia, das quais 5.534.591 (cinco milhões, quinhentas e trinta e quatro mil, quinhentas e noventa e uma) foram subscritas pela controladora GranInvestimentos S.A. e 15.094.340 (quinze milhões, noventa e quatro mil, trezentas e quarenta) ações foram subscritas pelo novo acionista BNDES Participações S.A.

A controladora GranInvestimentos S.A. já efetuou a integralização de 4.009.040 (quatro milhões, nove mil e quarenta) ações, no valor de R$ 172.000, restando a integralizar 1.525.551 (um milhão, quinhentas e vinte e cinco mil, quinhentas e cinquenta e uma) ações, no valor de R$ 68.345.

O novo acionista BNDES Participações S.A - efetuou a integralização de 12.043.238 (doze milhões, quarenta e oito mil, duzentas e trinta e oito) ações, no valor de R$ 504.000, ficando a integralizar 3.051.102 (três milhões, cinquenta e uma mil, cento e duas) ações, no valor de R$ 136.689.

• As ações a serem integralizadas foram atualizadas pelo IPCA, conforme contrato e representam o valor de R$ 44,80 por ação para a emissão dessas demonstrações.

Período Valor Ação IPCA Valor Ação Atualizado 2013/2014 39,75 5,91% 42,102014/2015 42,10 6,41% 44,80

b. Ajuste de avaliação patrimonial

A rubrica de ajustes de avaliação patrimonial inclui ajustes acumulados de conversão e todas as diferenças de moeda estrangeira decorrentes da conversão das demonstrações financeiras de operações no exterior.

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16 Receitas dos produtos vendidos Consolidado

2015 2014 Receita venda de cana de açúcar (i) 748 1.611 Receita locação de equipamentos (ii) 14.921 - Receita de prestação de serviços (iii) 813 - Receita total 16.482 1.611 (-) COFINS (1.005) - (-) PIS (259) - (-) ISS (232) (-) INSS (46) - Total dos impostos (1.542) - Receita operacional líquida 14.940 1.611

(i) Receita operacional da controlada BioVertis Produção Agrícola Ltda. decorrente da venda de cana de açúcar, adquirida através do contrato de parceria agrícola. Esta cana de açúcar já encontrava-se plantada no terreno objeto da parceria e foi colhida e comercializada a partir do momento que a controlada Biovertis iniciou a substituição da cana-de-açúcar pelo plantio gradativo de cana energia, biomassa a ser utilizada como matéria prima na produção de biocombustíveis e bioquímicos.

(ii) Receita operacional da controlada indireta BioFlex Agroindustrial S.A, decorrente da locação de ativos de cogeração de energia elétrica.

(iii) Receita de prestação de serviços de trituração e colheita de palha prestados pela controlada BioVertis Agroindustrial Ltda.

17 Custos dos produtos vendidos Consolidado 2015 2014 Exaustão plantio (353) (611)Exaustão tratos culturais (167) (851)Gastos de Colheita - (434)Reforma de canavial (2.460) - Total custo venda de cana de açúcar (2.980) (1.896) Custo dos equipamentos locados (8.116) - Custo dos serviços prestados (21)

Total

(11.117)

(1.896)

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18 Despesas administrativas Controladora Consolidado 2015 2014 2015 2014 Despesas de pessoal (12.359) (15.728) (18.879) (22.332)Serviços prestados (7.154) (8.022) (22.150) (15.977)Despesas com ocupação (2.085) (2.819) (3.383) (3.804)Despesas com veículos - (11) (435) (653)Seguros (50) (73) (1.022) (456)Viagens (1.474) (1.979) (2.188) (2.818)Depreciação (1.072) (898) (2.807) (2.413)Despesas comerciais (396) (1.412) (1.754) (1.640)Gastos gerais (544) (878) (4.149) (3.452)Tributos e taxas (141) (156) (613) (405)Recuperação de despesa (i) 6.567 7.362 - 2.430 Total (18.708) (24.615) (57.379) (51.519)

(i) Valores de recuperação de despesas das Controladas, referente ao repasse de despesas

corporativas ligadas à administração da Companhia.

19 Outros resultados Controladora 2015 2014 Baixa de ativo imobilizado (2) (775) (2) (775)

Consolidado 2015 2014 Baixa de palha sinistrada (i) (18.118) - Baixa de ativo imobilizado (i) (1.849) (775)Outros resultados 40 - (19.927) (775)

(i) R$ 18.118 e R$ 1.849 são baixas efetuada em decorrência da perda de materiais decorrente dos incêndios ocorridos

em novembro e dezembro de 2015 na área de armazenamento de palha de cana de açúcar da controlada indireta BioFlex Agroindustrial S.A.

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20 Resultado financeiro líquido Controladora Consolidado Despesas financeiras 2015 2014 2015 2014Despesas bancárias (2) (1) (81) (289)I.O.F (280) (535) (444) (680)Juros Passivos (61) (1.375) (204) (1.471)Encargos Empréstimos / Financiamentos (12.822) (3.806) (14.462) (4.268)Variação Cambial (70) (1.184) (294) (1.184)Descontos concedidos 0 (692) 2 (1.804) (13.234) (7.593) (15.484) (9.696)Receitas financeiras Descontos Financeiros Obtidos - - 217 -Variação Cambial 17 - 115 -Juros sobre partes relacionadas - - 317 88Rendimentos de aplicações financeiras 1.595 2.896 16.408 2.994 1.612 2.896 17.058 3.082 Resultado financeiro líquido (11.622) (4.697) 1.574 (6.614)

21 Remuneração de pessoal-chave da Administração

Controladora Consolidado 2015 2014 2015 2014 Remuneração pessoal-chave da Administração (2.562) (2.764) (2.562) (2.764) Resultado financeiro líquido (2.562) (2.764) (2.562) (2.764)

(a) O valor pago de remuneração de pessoal-chave da administração está incluído no valor de

despesas de pessoal (mencionado na explicativa 18).

22 Ativos fiscais diferidos não reconhecidos

Controladora Consolidado 2015 2014 2015 2014 Prejuízos acumulados 71.040 37.389 69.748 36.505Diferenças temporárias 1.428 1.415 2.720 2.299 Total 72.468 38.804 72.468 38.804

As diferenças temporárias dedutíveis e os prejuízos fiscais acumulados não prescrevem de acordo com a legislação tributária vigente, com isso a Companhia optou por não registrar os ativos fiscais relativos a estes itens para as demonstrações contábeis até o período findo em outubro de 2015.

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23 Instrumentos financeiros e gerenciamento de riscos As operações com instrumentos financeiros estão integralmente reconhecidas na contabilidade e restritas ao caixa e equivalentes de caixa, contas a receber de partes relacionadas, empréstimos e financiamentos, fornecedores e outras contas a pagar.

A Companhia e suas controladas não efetuam aplicações de caráter especulativo, em derivativos ou quaisquer outros ativos de risco.

A Companhia e suas controladas efetuaram avaliação de seus ativos e passivos financeiros em relação aos valores de mercado, por meio de informações disponíveis e metodologias de avaliação apropriadas. Entretanto, a interpretação dos dados de mercado e a seleção de métodos de avaliação requerem considerável julgamento e estimativas para se calcular o valor de realização mais adequado. Como consequência, as estimativas apresentadas não indicam, necessariamente, os montantes que poderão ser realizados no mercado corrente.

As atividades da Companhia e de suas controladas as expõem a diversos riscos financeiros: risco de liquidez e risco de mercado (incluindo risco de taxa de juros), conforme descrito a seguir:

a. Risco de liquidez A gestão prudente do risco de liquidez implica manter caixa, títulos e valores mobiliários suficientes, disponibilidades de captação por meio de linhas de crédito bancárias e capacidade de liquidar posições de mercado. A Companhia, em virtude da natureza dinâmica dos seus negócios, mantém flexibilidade na captação de recursos mediante a manutenção de linhas de crédito bancárias.

A Administração monitora o nível de liquidez da Companhia e de suas controladas, considerando o fluxo de caixa esperado e, caixa e equivalentes de caixa. Além disso, a política de gestão de liquidez da Companhia e de suas controladas envolve a projeção de fluxos de caixa e a consideração do nível de ativos líquidos necessários para alcançar essas projeções e a manutenção de planos de financiamento de dívida.

A seguir, estão as maturidades contratuais de passivos financeiros e excluindo o impacto de acordos de negociação de moedas pela posição líquida. Consolidado Valor 6 meses 6 a 12 1 a 3 maior que 3 contábil ou menos meses anos anosPassivos financeiros não derivativos Empréstimos e financiamentos 640.713 34.229 30.350 285.329 290.805Contas a pagar e partes relacionadas 18.650 18.650 - - -Impostos e contribuições a recolher 2.064 2.064 - - -Salários e encargos sociais a pagar 3.666 3.666 - - -Adiantamento de clientes 47 47 - - - 665.140 58.656 30.350 285.329 290.805

Controladora Valor 6 meses 6 a 12 1 a 3 maior que 3 contábil ou menos meses anos anosPassivos financeiros não derivativos Empréstimos e financiamentos 135.846 1.752 8.931 56.996 68.167Contas a pagar e partes relacionadas 5.410 5.410 - - -Impostos e contribuições a recolher 279 279 - - -Salários e encargos sociais a pagar 1.053 1.053 - - - 142.588 8.494 8.931 56.996 68.167

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Não é esperado que fluxos de caixa, incluídos nas análises de maturidade da Companhia e de suas controladas, possam ocorrer significantemente mais cedo ou em montantes significantemente diferentes.

b. Risco de taxas de juros A Companhia e suas controladas estão expostas às variações nas taxas de juros, que são aplicadas aos seus empréstimos e financiamentos. Para minimizar possíveis impactos advindos dessas oscilações, a Companhia e suas controladas adotam a política de diversificação, alternando a contratação de suas dívidas. A Companhia está exposta, principalmente, às variações nas taxas de juros CDI e TJLP nos empréstimos e financiamentos. Na data das demonstrações financeiras, o perfil dos instrumentos financeiros remunerados por juros da Companhia era: Valor contábil Consolidado Controladora 2015 2014 2015 2014Instrumentos de taxa variável Ativos financeiros Aplicações financeiras 74.268 46.914 37.187 43.744 Passivos financeiros Empréstimos e financiamentos (CDI) (89.365) (125.399) - (20.093)Empréstimos e financiamentos (taxa fixa) (321.095) (290.985) (9.079) (9.079)Empréstimos e financiamentos (TJLP) (230.253) (191.508) (126.766) (79.973) Caixa líquido de dívida (566.445) (560.978) (98.658) (65.401)

Análise de sensibilidade de fluxo de caixa para instrumentos de taxa variável A análise de sensibilidade levou em consideração os empréstimos e financiamentos que são atualizados pelos índices CDI e pela TJLP. Um aumento de 1% (ou 100 pontos base) nas taxas de juros anuais CDI e um aumento de 0,7% (ou 70 pontos base) da TJLP na data das demonstrações financeiras teria reduzido o patrimônio e o resultado do exercício de acordo com os montantes demonstrados abaixo. A análise considera que todas as outras variáveis são mantidas constantes. Consolidado Controladora

Lucro ou Patrimônio Lucro ou Patrimônio prejuízo líquido prejuízo Líquido

redução redução aumento Aumento 31 de dezembro de 2015 Sensibilidade do fluxo de caixa (líquido) (2.053) (2.053) (163) (163)

Uma redução de 1% (ou 100 pontos base) nas taxas de juros anuais CDI e uma redução de 0,7% (ou 70 pontos base) da TJLP teria produzido efeito inverso.

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Gestão de capital O objetivo da gestão de capital da Companhia é assegurar que se mantenham um rating de credito forte perante as instituições e uma relação de capital ótima, a fim de suportar os negócios da Companhia e maximizar o valor do acionista.

A Companhia controla sua estrutura de capital fazendo ajustes e adequando as condições econômicas atuais.

A Companhia inclui dentro da estrutura de dívida liquida: empréstimos e financiamentos, menos caixa e equivalentes de caixa.

Valor contábil

Controladora Consolidado

2015 2014 2015 2014 Caixa e equivalentes de caixa 37.196 43.740 75.501 47.120(-) Financiamentos e empréstimos (135.846) (109.145) (640.713) (607.892) Caixa (dívida) líquido/a (98.650) (65.405) (565.212) (560.772) Patrimônio líquido 637.055 418.778 637.055 418.778 Patrimônio líquido e caixa (dívida) líquido (a) 538.405 353.373 71.843 (141.994)

Valor justo versus valor contábil Os valores justos dos ativos e passivos financeiros apresentados em conjunto com os valores contábeis, são os seguintes:

a. Controladora Valor contábil Valor justo

2015 2014 2015 2014Ativos Financeiros Caixa e bancos 10 (4) 10 (4)Aplicações financeiras 37.186 43.744 37.186 43.744Contas a receber e partes relacionadas 49.525 5.055 49.525 5.055Adiantamento a fornecedores 234 252 234 252 Passivos Fornecedores e outros contas a pagar 5.410 10.022 5.410 10.022Empréstimos 135.846 109.145 135.846 109.145

b. Consolidado

Valor contábil Valor justo

2015 2014 2015 2014

Ativos Financeiros Caixa e bancos 1.233 206 1.224 206Aplicações financeiras 74.268 46.914 74.268 46.914Outras contas a receber e partes relacionadas 28.925 8.947 28.925 8.947Adiantamento a fornecedores 5.060 12.290 5.060 12.290 Passivos Contas a pagar e partes relacionadas 18.650 21.232 18.650 21.232Empréstimos 640.713 607.892 640.713 607.892Adiantamento de clientes 47 - 47 -

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Classificação dos instrumentos financeiros O quadro abaixo apresenta os principais instrumentos financeiros por categoria:

c. Controladora

Valor justo através do

resultado Empréstimos e recebíveis 2014 2014 2014 2014Ativos Financeiros Caixa e bancos - - 10 (4)Aplicações financeiras 37.187 43.744 - -Contas a receber de partes relacionadas - - 49.525 5.055Adiantamento a fornecedores - - 234 252 Passivos Contas a pagar e partes relaciondas - - 5.410 10.022Empréstimos e financiamentos - - 135.846 109.145

d. Consolidado

Valor justo através do

resultado Empréstimos e recebíveis 2015 2014 2015 2014Ativos Financeiros Caixa e bancos - - 1.233 206Aplicações financeiras 74.268 46.914 - -Outras contas a receber e partes relacionadas - - 28.925 8.947Adiantamento a fornecedores - - 5.060 12.290 Passivos Fornecedores e outros contas a pagar - - 18.650 21.232Empréstimos e financiamentos - - 640.713 607.892Adiantamento a clientes - - 47 -

Hierarquia de valor justo Os diferentes níveis de hierarquia de valor justo foram definidos como a seguir:

• Nível 1- Preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos e idênticos;

• Nível 2- Inputs, exceto preços cotados, incluídas no Nível 1 que são observáveis para o ativo ou passivo, diretamente (preços) ou indiretamente (derivado de preços);

• Nível 3- Premissas, para o ativo ou passivo, que não são baseadas em dados observáveis de mercado (inputs não observáveis). Os valores justos dos instrumentos financeiros apresentados não variam significativamente dos saldos apresentados no balanço patrimonial e enquadram-se no Nível 2 da hierarquia de valor justo. Taxas de juros utilizadas para determinar o valor justo As taxas de juros utilizadas para descontar fluxos de caixa estimados, quando aplicável, baseadas na curva de rendimento do CDI divulgada pela BM&F na data das demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2015 e 2014.

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24 Cobertura de seguros Em 31 de dezembro de 2015, a cobertura de seguros contra riscos operacionais era composta por R$ 452.388 para danos materiais, R$ 40.604 para lucros cessantes e R$ 40.000 para responsabilidade civil.

25 Eventos subsequentes Em janeiro de 2016 houve uma nova incidência de incêndio na área de armazenamento de palha de cana de açúcar da controlada indireta BioFlex Agroindustrial S.A., causando uma perda adicional de R$ 12.769 que será reconhecida contabilmente em sua competência. A área atingida está coberta pelo seguro de danos materiais e a companhia está em negociação com a seguradora para reaver as perdas. Em março de 2016 houve uma nova integralização de capital social na companhia no valor de R$ 30.000, dos quais R$ 10.000 aportados pela controladora GranInvestimentos S.A. e R$ 20.000 aportados pelo acionista BNDES Participações S.A.

* * *

Composição da Diretoria

Bernardo Afonso de Almeida Gradin Diretor Presidente

Manoel Carnaúba Cortez Diretor

Gonçalo Amarante Guimarães Pereira Diretor

Alexandre Lima Contador CRC-RJ 079402/O-5 T-SP