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ESTADO DO PARANÁ POLÍCIA MILITAR ESTADO-MAIOR 1ª SEÇÃO ______________________________________________________________________________________________________ PORTARIA DO COMANDO-GERAL Nº 869, DE 17 DE SETEMBRO DE 2007. Regula o Inquérito Técnico (Alterada pela Portaria do Comando-Geral nº 166, de 2 mar.11) O Comandante-Geral da Polícia Militar do Estado do Paraná, no uso das atribuições que lhe confere o art. 4º, da Lei nº 6.774, de 8 de janeiro de 1976 (Lei de Organização Básica da PMPR), com fundamento nos arts. 109 e 110 da Lei nº 1.943, de 23 de junho de 1954 (Código da PMPR), nos arts. 98 “usque” 103 da Lei nº 6.417, de 3 de julho de 1973 (Código de Vencimentos), no art. 17, parágrafo único, alínea “b”, da Lei nº 10.236, de 28 de dezembro de 1992, no art. 7º, inciso XXXV, do Regulamento de Ética Profissional dos Militares Estaduais, aprovado pelo Decreto nº 5.075, de 28 de dezembro de 1998, e considerando o contido no Decreto n.º 1.311, de 14 de setembro de 1999, resolve: Capítulo I DA DEFINIÇÃO E DA FINALIDADE Art. 1º Inquérito Técnico (IT) é o instrumento de natureza administrativa e de caráter inquisitorial que tem por finalidade apurar evento danoso, envolvendo bem patrimonial permanente sob administração militar, produzindo provas e esclarecendo circunstâncias, de forma a auxiliar decisão da autoridade competente, com a eventual e conseqüente imputação de responsabilidade ao seu causador, bem como subsidiar, se for o caso, a ulterior propositura de ação judicial. § 1º O IT destina-se também a pesquisar as causas de acidente que resulte dano em arma e/ou munição, de modo a racionalizar a apuração, precisar as providências dos diversos escalões e tornar rápidas as medidas para a volta do material ao serviço, quando possível e oportuno. § 2º As situações decorrentes do evento danoso que configurem infração penal e/ou disciplinar serão averiguadas mediante procedimento administrativo diverso. Capítulo II DA COMPETÊNCIA Art. 2º São autoridades competentes para instaurar IT: I - Comandante-Geral; II - Chefe do Estado - Maior; III - Ajudante - Geral; IV - Di retor; V - Comandante Intermediário; VI - Comandante de Unidade. II - Subcomandante-Geral; III - Chefe do Estado-Maior; IV - Corregedor-Geral; V - Diretor; VI - Comandante Intermediário; VII - Comandante de Unidade;

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ESTADO DO PARANÁ POLÍCIA MILITAR

ESTADO-MAIOR 1ª SEÇÃO

______________________________________________________________________________________________________

PORTARIA DO COMANDO-GERAL Nº 869, DE 17 DE SETEMBRO DE 2007.

Regula o Inquérito Técnico (Alterada pela Portaria do Comando-Geral nº 166, de 2 mar.11) O Comandante-Geral da Polícia Militar do Estado do Paraná, no uso das atribuições que lhe confere o art. 4º, da Lei nº

6.774, de 8 de janeiro de 1976 (Lei de Organização Básica da PMPR), com fundamento nos arts. 109 e 110 da Lei nº 1.943, de 23 de junho de 1954 (Código da PMPR), nos arts. 98 “usque” 103 da Lei nº 6.417, de 3 de julho de 1973 (Código de Vencimentos), no art. 17, parágrafo único, alínea “b”, da Lei nº 10.236, de 28 de dezembro de 1992, no art. 7º, inciso XXXV, do Regulamento de Ética Profissional dos Militares Estaduais, aprovado pelo Decreto nº 5.075, de 28 de dezembro de 1998, e considerando o contido no Decreto n.º 1.311, de 14 de setembro de 1999, resolve:

Capítulo I

DA DEFINIÇÃO E DA FINALIDADE

Art. 1º Inquérito Técnico (IT) é o instrumento de natureza administrativa e de caráter inquisitorial que tem por finalidade

apurar evento danoso, envolvendo bem patrimonial permanente sob administração militar, produzindo provas e esclarecendo circunstâncias, de forma a auxiliar decisão da autoridade competente, com a eventual e conseqüente imputação de responsabilidade ao seu causador, bem como subsidiar, se for o caso, a ulterior propositura de ação judicial.

§ 1º O IT destina-se também a pesquisar as causas de acidente que resulte dano em arma e/ou munição, de modo a racionalizar a apuração, precisar as providências dos diversos escalões e tornar rápidas as medidas para a volta do material ao serviço, quando possível e oportuno.

§ 2º As situações decorrentes do evento danoso que configurem infração penal e/ou disciplinar serão averiguadas mediante procedimento administrativo diverso.

Capítulo II

DA COMPETÊNCIA

Art. 2º São autoridades competentes para instaurar IT: I - Comandante-Geral; II - Chefe do Estado-Maior; III - Ajudante-Geral; IV - Diretor; V - Comandante Intermediário; VI - Comandante de Unidade. II - Subcomandante-Geral; III - Chefe do Estado-Maior; IV - Corregedor-Geral; V - Diretor; VI - Comandante Intermediário; VII - Comandante de Unidade;

VIII - Ajudante-Geral. (Alterado pela Portaria do Comando-Geral nº 166, de 2 mar.11) § 1º As autoridades competentes poderão deixar de instaurar o IT, desde que não haja vítima ou dano a terceiro e o bem

patrimonial permanente sob administração militar tenha seu cabal restabelecimento clínico ou seja totalmente recuperado em oficina revestida de personalidade jurídica e com garantia, inocorrendo quaisquer ônus ao Estado, cuja constatação dar-se-á mediante inspeção e conseqüente aprovação pela seção competente

§ 2º Nas circunstâncias definidas no parágrafo anterior deverá a autoridade competente comunicar à 4ª Seção EM/PMPR

para fins estatísticos. § 3º Quando o evento danoso envolver bem patrimonial permanente sob administração militar em que a posse ou detenção

direta seja das autoridades definidas neste artigo, caberá à autoridade imediatamente superior a instauração do IT, ressalvada, em qualquer circunstância, a competência do Comandante-Geral.

§ 4º Compete ao Diretor de Apoio Logístico instaurar IT, quando o bem sob administração militar e objeto do evento danoso

estiver à disposição de órgão ou instituição diversa da PMPR.

Capítulo III

DO ENCARREGADO Art. 3º O IT será procedido por Oficial ou Aspirante-a-Oficial, superior hierárquico, ou, em sua falta, mais antigo que o

militar estadual envolvido no evento danoso com o bem patrimonial permanente sob administração militar. Parágrafo único. Deverá ser incumbido, preferencialmente, detentor de curso de equitação, de cinotecnia ou equivalente, em

se tratando de semovente, e de instrutor de armas de fogo ou similar, em caso de armamento e munição, quando objetos do evento danoso.

Capítulo IV

DA SUSPEIÇÃO E DO IMPEDIMENTO

Art. 4º Não poderá ser designado como encarregado o Oficial ou Aspirante-a-Oficial que: I - comunicou o evento danoso ao bem patrimonial permanente sob administração militar; II - houver participado do evento danoso ou testemunhado sua ocorrência; III - tiver interesse na decisão do IT; IV - tiver, com o envolvido, parentesco consangüíneo ou afim, na linha reta ou até o terceiro grau de consangüinidade

colateral ou de natureza civil; V - der-se, justificadamente, por suspeito.

Capítulo V

DOS PROCEDIMENTOS Art. 5º O IT será instaurado mediante portaria da autoridade competente e deverá conter: I - o número seqüencial anual de ordem da Diretoria de Apoio Logístico/Seção de Patrimônio/Subseção de Inquérito Técnico

(DAL/SIT), a ser fornecido por ocasião da instauração; II - a designação do encarregado, com seu grau hierárquico, nome, número do registro-geral e unidade; III - a identificação dos envolvidos; IV - as características do bem patrimonial permanente sob administração militar objeto do evento danoso; V - a indicação genérica do evento danoso; VI - a determinação para publicação em boletim. Art. 6º O encarregado, tão logo receba a portaria de instauração, deverá adotar as seguintes providências:

I - autuar os documentos de origem; II - ouvir o(s) envolvido(s) no evento danoso, a(s) testemunha(s) e outra(s) pessoa(s) que possam prestar esclarecimentos; III - produzir as provas que se mostrarem necessárias e atinentes ao evento danoso, esclarecendo as circunstâncias a envolvê-

lo. § 1º A autuação constituir-se-á na primeira folha do IT, servindo-lhe de capa. § 2º Todas as peças que compõem o IT deverão ser numeradas e rubricadas no canto superior direito, de acordo com a ordem

cronológica de juntada aos autos. § 3º Se a pessoa ouvida for analfabeta ou não puder assinar, deverá o encarregado solicitar a alguém que faça a leitura, na

presença de duas testemunhas, consignando, no termo, o motivo de tal procedimento, a assinatura das testemunhas e a impressão digital da pessoa ouvida.

§ 4º Após a leitura do termo e antes da assinatura, se for verificado haver algum engano, que não possa ser corrigido por

intermédio de nova impressão, deverá o encarregado fazer constar, sem supressão do que foi alterado, a retificação necessária, bem como o seu motivo, rubricando-a juntamente com o depoente e quem mais tenha acompanhado a lavratura.

Art. 7º Quaisquer documentos ou informações julgados necessários à elucidação do evento danoso poderão ser solicitados

pelo encarregado às autoridades competentes, por meio dos trâmites legais e regulamentares. Parágrafo único. As autoridades militares estaduais atenderão, com a máxima presteza, as solicitações do encarregado,

devendo comunicar prontamente a impossibilidade de fazê-lo em caso de força maior. Art. 8º O encarregado do IT deverá esforçar-se em pesquisar e buscar quaisquer meios lícitos de esclarecimento dos fatos. Art. 9º Em se tratando de apuração de fato de difícil elucidação, o encarregado poderá solicitar a colaboração de setores

técnicos da Corporação ou requerer junto a outros órgãos os exames e perícias necessários à completa instrução do feito.

Capítulo VI

DOS DOCUMENTOS BÁSICOS DO IT Art. 10. São documentos básicos do IT, considerado o bem patrimonial permanente sob administração militar objeto de dano,

dentre outros os seguintes: I - autuação; II - portaria de instauração; III - documentos de origem; IV - notificações e intimações; V - fotocópia autenticada da identidade funcional do militar estadual envolvido, se houver; VI - fotocópias da carteira nacional de habilitação (CNH) do condutor da viatura militar e dos demais condutores de veículos

envolvidos; VII - cópia da ficha disciplinar individual do militar estadual envolvido; VIII - termo de perguntas ao(s) envolvido(s) no evento danoso, termo de inquirição de testemunha(s) e termo de

informações; IX - boletim de acidente de trânsito; X - avaliação para recuperação ou descarga, compreendendo o menor valor dentre, no mínimo, três orçamentos de empresas

especializadas, sempre que possível; XI - laudos de exame de alcoolemia e toxicológico do(s) envolvido(s), quando possível; XII - decalque do chassi da viatura militar, quando for o caso, contendo, além dos dados do veículo, a data e a assinatura do

responsável pela extração; XIII - laudo de vistoria, elaborado logo após o evento danoso;

XIV - laudo da Polícia Científica, nos casos de acidentes com vítimas ou de grande monta; XV - laudo pericial ou parecer médico veterinário do semovente da Corporação; XVI - cópia autenticada do certificado de registro e de licenciamento da viatura militar ou certidão de registro fornecida pelo

DETRAN do veículo civil; XVII - cópia da ficha de controle sobre a vida útil da viatura militar, a ser fornecida pelo oficial de transportes ou oficial de

função equivalente; XVIII - provas coligidas e outros documentos produzidos ou juntados, tais como esquemas, croquis, fotografias, laudos

periciais e requerimentos; XIX - termos de acordo, de inservibilidade e outros; XX - relatório.

Parágrafo único. A ausência dos documentos constantes neste artigo, quando se mostrarem necessários de acordo com o bem ou semovente objeto do dano, deverá ser certificada nos autos pelo encarregado com o correspondente motivo.

Capítulo VII

DO LOCAL DOS TRABALHOS

Art. 11. Os trabalhos do IT deverão ser desenvolvidos no local sob administração militar estadual em cuja circunscrição

territorial tenha ocorrido o evento danoso, ou nas dependências da organização em que servir o militar estadual envolvido, ou ainda, a critério da autoridade competente, em lugar que melhor possibilite a apuração.

Capítulo VIII

DOS PRAZOS

Art. 12. O prazo para conclusão do IT será de trinta dias úteis, a contar da autuação. § 1º O prazo definido no caput poderá ser prorrogado por até dez dias úteis, a critério da autoridade competente, mediante

pedido oportuno e fundamentado. § 2º A partir do recebimento da portaria de instauração e dos documentos de origem, o encarregado deverá realizar a

autuação do IT no prazo máximo de três dias úteis. § 3º Os prazos serão contados, excluindo-se o primeiro dia útil e incluindo-se o último. § 4º Expirado o prazo, incluída eventual prorrogação, o encarregado encaminhará imediatamente o IT à autoridade que

determinou sua instauração. § 5º Consideram-se dias úteis aqueles compreendidos no período de segunda a sexta-feira, excetuados os feriados militares e

os reconhecidos pela União, pelo Estado e pelos Municípios. Art. 13. A autoridade competente, mediante solicitação fundamentada do encarregado, poderá determinar o sobrestamento

dos trabalhos do IT, pelo prazo de até trinta dias, para a produção de provas ou realização de diligências. Parágrafo único. Novos sobrestamentos de trinta dias e até o máximo de um ano, compreendido neste prazo o lapso temporal

constante no caput, poderão ser concedidos, mediante oportuno e fundamentado pedido do encarregado, quando circunstâncias alheias impossibilitarem a conclusão dos trabalhos do IT.

Art. 14. As diligências concluídas após o término da prorrogação do prazo serão posteriormente remetidas à autoridade

competente para juntada aos autos, devendo o encarregado, em seu relatório, indicar, sempre que possível, o lugar onde se encontrem testemunhas não inquiridas por qualquer impedimento ou outras provas não produzidas oportunamente.

Capítulo IX

DOS ATOS PROBATÓRIOS

Art. 15. As oitivas serão formalizadas por intermédio de: I - termo de perguntas ao envolvido;

II - termo de inquirição, para a testemunha; III - termo de informações, para crianças, adolescentes, analfabetos, incapazes em geral, bem como para os informantes. Parágrafo único. O envolvido poderá, durante sua oitiva, indicar as provas e os elementos que pretenda ver

produzidas/coletados, às suas expensas se for o caso, ao longo da instrução do IT, sendo-lhe ainda facultado delas participar. Art. 16. Os superiores hierárquicos ao encarregado e as autoridades civis, quando arrolados como testemunhas, serão

inquiridos, sempre que possível, em local, dia e horário previamente ajustados. Parágrafo único. Compreendem autoridades civis, para os fins constantes no caput, os chefes dos Poderes Executivos, os

parlamentares, os magistrados, os membros do Ministério Público e os Procuradores Federais e do Estado. Art. 17. Se regularmente notificada a testemunha ou o informante não comparecer para a oitiva, o encarregado, verificando

as razões, expedirá nova notificação e certificará nos autos tal circunstância, sem prejuízo de outras providências julgadas pertinentes.

Parágrafo único. Persistindo o não comparecimento, tal circunstância será certificada nos autos.

Capítulo X

DAS CAUSAS E DO RELATÓRIO Art. 18. Concluída a instrução, o encarregado deverá elaborar o relatório, constituído de uma parte expositiva e uma parte

conclusiva, citando as diligências realizadas e os resultados obtidos, a análise dos fatos, a manifestação quanto ao responsável, as causas do evento danoso, o prejuízo ao Erário e a forma de saná-lo, além da indicação das eventuais medidas cabíveis.

§ 1º Em IT cujo objeto seja bem patrimonial permanente deverá constar no relatório, entre outros dados, o seguinte:

I - identificação e características;

II - inclusão em carga;

III - marcação de odômetro, se for o caso;

IV - avarias decorrentes do evento danoso, compreendendo o exame das diferentes partes danificadas no sinistro;

V - causas do evento danoso;

VI - prejuízo ao Erário, se restar demonstrado, consoante o valor correspondente ao menor dentre os orçamentos realizados;

VII - responsabilidade pelo dano.

§ 2º Em IT cujo objeto seja semovente deverá constar no relatório, entre outros dados relativos ao animal, o seguinte:

I - identificação e características, data de carga e respectiva idade;

II - avaliação, tendo em vista a recuperação clínica ou descarga;

III - causas dos ferimentos ou morte;

IV - prejuízo ao Erário, se restar demonstrado;

V - responsabilidade pelo dano.

§ 3º Em IT cujo objeto seja acidente de tiro e/ou munição deverá constar no relatório, entre outros dados, o seguinte:

I - informações sobre o armamento:

a) numeração;

b) estado de conservação;

c) regime de tiro realizado na ocasião do acidente (repetição, semi-automático ou automático);

d) anormalidade constatada durante o tiro causador do acidente;

e) número de tiros dados pela arma no dia do acidente;

f) descrição da arma após o acidente (inclusive estado das raias, do cano e outras partes);

g) estado de conservação da arma, particularizando eventuais falhas verificadas em inspeção realizada.

II - informações sobre a munição, quando existentes e pertinentes ao esclarecimento do fato:

a) referência numérica;

b) fabricante;

c) número do lote e ano de fabricação do cartucho, estojo, pólvora, projétil;

d) irregularidades observadas (tiros curtos, comprometimento na trajetória, impactos anormais, negas, estampido fraco ou forte, etc.);

e) inscrições existentes no estojo;

f) tempo, local e condições de armazenamento (temperatura, umidade, arrumação e empilhamento);

g) elementos de proteção para evitar a ação dos agentes atmosféricos sobre a munição;

h) categoria de pólvora causadora do acidente da munição;

i) resultado do exame da(s) amostra(s) do(s) lotes da munição do acidente, quando for o caso.

III - laudo pericial ou parecer elaborado por militar estadual, com capacitação em armas e munições designado pela autoridade instauradora do IT, relativos ao armamento ou munição objeto do evento danoso, em face de circunstâncias constantes nos incisos I e II, cujo esclarecimento se faça necessário, a critério do encarregado ou daquela autoridade;

IV - causas do evento danoso;

V - prejuízo ao Erário, se restar demonstrado, consoante o valor correspondente ao menor dentre os orçamentos realizados;

VI - responsabilidade pelo dano.

Art. 19. Na conclusão do IT, as causas do evento danoso serão classificadas como técnicas, pessoais, caso fortuito ou força maior.

§ 1º Em IT que tenha por objeto viatura militar serão consideradas:

I - causas técnicas - defeitos alheios à responsabilidade do condutor ou do pessoal encarregado da manutenção, dentre outros os seguintes:

a) defeitos de fabricação de peças, conjuntos ou partes que não tenham sido constatados anteriormente;

b) defeitos que, pela sua natureza, sejam imprevisíveis ou inevitáveis em peças, conjuntos ou partes;

c) ruptura, quebra, afrouxamento ou perda de qualquer parte, quando imprevisível;

d) ausência ou má sinalização da via.

II - causas pessoais, tais como:

a) deficiência na manutenção realizada em determinado escalão;

b) imprudência, negligência ou imperícia;

c) responsabilidade de terceiros no evento danoso;

d) desrespeito à legislação em vigor;

e) dolo.

§ 2º Em IT que tenha por objeto semovente sob administração militar serão consideradas:

I - causas técnicas - circunstâncias alheias e imperceptíveis ao cavaleiro ou pessoa encarregada da guarda do animal, dentre outras as seguintes:

a) ruptura, afrouxamento ou perda de peças de arreios, ferraduras, guias, cordas, correntes e similares, essenciais à segurança do militar estadual, quando imprevisíveis;

b) ações de outros animais. c) energia elétrica estática. II - causas pessoais, dentre outras as seguintes: a) falta de inspeção pelo militar estadual quanto ao estado de saúde e de alimentação do animal, bem como dos arreios e

ferraduras do eqüino, guia, correntes e focinheira do cão; b) imprudência, negligência ou imperícia;

c) responsabilidade de terceiros no evento danoso; d) desrespeito à legislação em vigor; e) dolo.

§ 3º Em IT que tenha por objeto acidente de tiro e/ou munição serão consideradas:

I - causas técnicas, dentre outras as seguintes:

a) fabricação defeituosa da arma ou munição;

b) má estocagem da arma ou munição;

c) alteração do material (encobreamento, erosão);

II - causas pessoais, dentre outras as seguintes:

a) dolo;

b) imperícia, imprudência ou negligência;

c) inobservância dos preceitos legais vigentes e dos procedimentos de segurança, notadamente instruções para o tiro;

d) utilização inadequada da arma e/ou munição;

e) deficiência na manutenção realizada em determinado escalão. § 4º As causas técnicas eximirão de responsabilidade, desde que amplamente comprovadas. § 5º As causas pessoais acarretarão a responsabilização do causador do evento danoso, ressalvadas circunstâncias legais ou

regulamentares. § 6º Não eximirão de responsabilidade circunstâncias eventuais tais como má pavimentação de ruas ou estradas e condições

atmosféricas, salvo se ficar comprovado haver o responsável pelo evento danoso agido com a prudência e a perícia requeridas.

Capítulo XI

DO ACORDO PARA RESSARCIMENTO/REPARO

Art. 20. Quando restar demonstrada a responsabilidade do envolvido pelo evento danoso em bem patrimonial permanente sob administração militar, será ele cientificado, quanto à celebração de acordo formal para ressarcimento dos prejuízos causados.

§ 1º O acordo deverá ser formalizado com a aquiescência expressa do envolvido, por escrito e na presença de duas testemunhas, sendo juntado aos autos de IT.

§ 2º Havendo o acordo, o militar estadual poderá optar pelo desconto em folha de pagamento, cuja homologação caberá ao Diretor de Apoio Logístico.

§ 3º Não ocorrendo acordo para o ressarcimento deverá ser lavrado o termo de recusa.

§ 4º Nas circunstâncias definidas nos parágrafos anteriores, deverão ser juntados aos autos do IT, os seguintes documentos ou, na ausência deles, a respectiva justificativa:

I - sempre que possível, fotografias originais do sinistro e os negativos e, se acaso digitalizadas e impressas, contendo a autenticação do fotógrafo;

II - termo de exame e vistoria após a realização do reparo;

III - comprovante de pagamento do reparo, constando o valor dos serviços realizados;

IV - termo de avaliação compreendendo o menor valor dentre, no mínimo, três orçamentos de empresas especializadas ou, em se tratando de viatura militar, de concessionárias existentes no local ou próximas à unidade referentes ao valor de mercado de veículo similar à viatura sinistrada no caso de perda total, e se acaso inexistentes aquelas, de pelo menos duas concessionárias, além de uma avaliação constante na internet ou periódico especializado.

§ 5º O acordo para ressarcimento ou reparo poderá ser celebrado durante os trabalhos desenvolvidos pelo encarregado do IT, cabendo-lhe adotar as providências constantes neste capítulo naquilo que for pertinente.

Capítulo XII

DA RECUPERAÇÃO, DA DESCARGA E DA SUBSTITUIÇÃO DO BEM

Art. 21. O bem sob administração militar avariado em evento danoso poderá ser recuperado, cuja implementação dar-se-á:

I - às custas do responsável pelo dano, desde que em oficina revestida de personalidade jurídica e com garantia;

II - à conta do Estado em oficina credenciada.

§ 1º A recuperação do bem pelo causador do evento danoso poderá ocorrer a qualquer tempo, até a decisão do Comandante-Geral, observado o prazo prescricional para eventual propositura de ação judicial, devendo, após sua efetivação, ser elaborado o termo de exame e vistoria por comissão composta de três oficiais designados pela autoridade instauradora, sendo juntada a nota fiscal, original ou cópia autenticada ou, excepcionalmente, o recibo, constando o valor dos serviços realizados, quando for o caso.

§ 1º A recuperação do bem pelo causador do evento danoso poderá ocorrer a qualquer tempo, até a decisão do Diretor de

Apoio Logístico, observado o prazo prescricional para eventual propositura de ação judicial, devendo, após sua efetivação, ser elaborado o termo de exame e vistoria por comissão composta de três oficiais designados pela autoridade instauradora, sendo juntada a nota fiscal, original ou cópia autenticada ou, excepcionalmente, o recibo, constando o valor dos serviços realizados, quando for o caso. (Alterado pela Portaria do Comando-Geral nº 166, de 2 mar.11)

§ 2º Não sendo possível a recuperação do bem, deverão ser lavrados os termos de inservibilidade e de entrega do bem, conforme o caso, por comissão designada, consoante disciplinado no parágrafo anterior, procedendo-se à respectiva descarga.

Art. 22. A substituição pelo militar estadual do bem avariado em evento danoso, por intermédio de outro idêntico ou similar, somente será permitida se o material a ser entregue possuir igual ou semelhante funcionalidade e capacidade técnica daquele a ser indenizado.

§ 1º A DAL deverá manifestar-se, mediante consulta a ela formulada, quanto à viabilidade técnica da substituição definida neste artigo.

§ 2º Não será autorizada a reposição de material usado em substituição ao bem avariado.

Art. 23. No caso de descarga de viatura em razão do custo de recuperação, quando este for igual ou superior a 70% do seu valor de mercado, o bem sob administração militar poderá ser substituído pelo responsável pela ocorrência do evento danoso por outro veículo de igual marca, modelo, ano de fabricação, cor e estado de conservação.

§ 1º O causador do evento danoso fará, por intermédio da autoridade que determinou a instauração do IT, proposta formal dirigida ao Secretário de Estado da Segurança Pública para análise e autorização atinente à substituição do bem disciplinada no parágrafo anterior.

§ 2º O procedimento constante neste artigo poderá ser adotado, desde que não implique qualquer ônus ao Estado, devendo ser lavrado termo de exame e recebimento por comissão composta por três oficiais designados pela autoridade instauradora do IT.

Capítulo XIII

ENTREGA DA SUCATA DE VIATURA

Art. 24. O oficial de transportes ou oficial de função equivalente deverá acompanhar o leilão de viatura até a sua conclusão, solicitando ao Departamento Estadual de Transporte Oficial (DETO) a respectiva nota de venda, cujo valor será relativo à sucata do veículo, cabendo-lhe adotar as medidas constantes neste capítulo.

Art. 25. A sucata de viatura militar envolvida em evento danoso poderá ser entregue à seguradora que irá proceder à indenização do bem sinistrado, desde que ela assim o requeira para tal fim especificamente.

§ 1º Deverão ser providenciados extrato de débito do veículo, certidões negativas junto ao Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre (DNIT), Departamento de Estradas de Rodagem (DER), Departamento Estadual de Trânsito (DETRAN) e ao órgão municipal de trânsito, dos dois últimos exercícios do IPVA quitados, o original do Certificado de Registro e de Licenciamento de Veículo e o original preenchido do Certificado de Registro de Veículo, após ser assinado e ter a firma reconhecida do Secretário de Estado da Segurança Pública.

§ 2º Para que possa ser colhida a assinatura da autoridade constante no parágrafo anterior, por intermédio do Comandante-Geral, deverá ser remetida, além do termo de acordo celebrado, cópia do cheque com o respectivo valor da indenização a ser depositado na conta corrente do Fundo de Modernização da Polícia Militar do Paraná (FUMPM).

§ 3º Ao IT deverão ser juntadas cópias autenticadas do cheque e do comprovante de depósito, sendo remetida ao FUMPM a via original do depósito.

§ 4º Será elaborado o termo de inservibilidade por comissão designada pela autoridade instauradora composta por três oficiais, cuja cópia deverá ser juntada aos autos de IT, e procedidas à baixa/desativação do veículo junto ao DETRAN e ao

DETO, bem como realizada a entrega da sucata, mediante termo, que somente ocorrerá após o recebimento do valor total relativo à indenização da viatura sinistrada.

§ 5º O procedimento constante neste capítulo aplica-se a todos aqueles que, em sendo responsáveis pelo evento danoso em

viatura militar, estejam interessados no recebimento da sucata, desde que hajam procedido à quitação integral do valor da indenização relativo ao bem sinistrado.

Capítulo XIV

DO RESTABELECIMENTO CLÍNICO E DA DESCARGA DO SEMOVENTE

Art. 26. Todo semovente da Corporação ferido em acidente, cuja recuperação seja clinicamente viável, deverá ser submetido

ao tratamento clínico-cirúrgico que o caso requeira, imputando-se as custas ao responsável pelo evento danoso, com a lavratura dos termos de acordo ou de recusa.

Parágrafo único. Quando inviável a recuperação, sendo necessário o sacrifício, ou for conveniente doação do animal,

mediante a confecção dos termos respectivos, observadas as disposições regentes do sistema de cães ou de eqüinos da Corporação, deverá ser providenciada, após a publicação em boletim da DAL e da homologação do Comandante-Geral, a respectiva descarga, sem prejuízo das medidas para ressarcimento do dano.

Capítulo XV

DA SOLUÇÃO DO IT, DAS PROVIDÊNCIAS DAS DIRETORIAS E DA DECISÃO DO CG

Art. 27. A autoridade que haja determinado a instauração do IT, adotadas as providências constantes nos capítulos anteriores,

soluciona-lo-á, remetendo-o à DAL. Parágrafo único. Quando instaurado pelo Comandante-Geral, por esta autoridade será prolatada diretamente a respectiva

decisão. Parágrafo único. Quando o bem patrimonial pertencer à carga do Gabinete do Comandante-Geral ou do Gabinete do

Subcomandante-Geral, o IT será instaurado e solucionado pelo Diretor de Apoio Logístico. (Alterado pela Portaria do Comando-Geral nº 166, de 2 mar.11)

Art. 28. O ônus a ser imputado ao responsável pelo dano em bem patrimonial permanente sob administração militar compreenderá o constante no termo de avaliação.

Art. 29. Quando o bem avariado for viatura militar o ônus a ser imputado corresponderá ao valor definido no termo de avaliação deduzido do valor da sucata obtido em leilão ou, se se tratar de viatura reparada, do valor constante na nota fiscal de serviço.

Parágrafo único. Será acrescido ao ônus imputado o valor de equipamentos eventualmente danificados (rádio de comunicação, giroflex, cela, etc.), correspondente ao menor valor dentre três obtidos em avaliações feitas.

Art. 30. Havendo acordo para ressarcimento do prejuízo causado ao Erário pelo militar estadual responsável pelo evento danoso, deverão ser remetidas à Diretoria de Pessoal(DP) cópia autenticada do termo de acordo e do boletim onde haja sido publicada a decisão/homologação, a fim de que, por intermédio da seção competente, sejam adotadas as providências quanto ao desconto em folha de pagamento do valor devido, respeitadas as disposições legais.

Parágrafo único. A DP informará à DAL/SIT a adoção das providências constantes neste artigo.

Art. 31. Deverá ser recolhido junto ao FUMPM o valor referente à indenização do bem patrimonial permanente sob administração militar.

Art. 32. Caberá à DAL/SIT elaborar a decisão do Comandante-Geral, com a conseqüente publicação em boletim, nos ITs instaurados na Corporação, bem como providenciar a eventual remessa de via do procedimento à Procuradoria Geral do Estado (PGE), quando for o caso.

Art. 32. Caberá à DAL/SIT elaborar a decisão do Diretor de Apoio Logístico, com a consequente publicação em boletim, nos

ITs instaurados na Corporação, bem como providenciar a eventual remessa de via do procedimento à Procuradoria Geral do Estado (PGE), quando for o caso. (Alterado pela Portaria do Comando-Geral nº 166, de 2 mar.11)

Parágrafo único. Se, em decorrência da análise dos autos, constatar a DAL/SIT a inobservância de procedimento, a ausência de documentos ou a necessidade de adoção de providência relevante no IT, poderá, mediante ato do Diretor de Apoio Logístico, remeter os autos à origem para sua efetivação.

Capítulo XVI

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 33. Todas as peças que compõem o IT deverão ser digitadas ou datilografadas com a observância das normas atinentes à

elaboração de documentos, excetuadas as situações de comprovada impossibilidade, ocasião em que poderão ser manuscritas, desde que de maneira legível.

§ 1º Os espaços não utilizados serão anulados, de modo a impossibilitar o acréscimo, ainda que aparentemente regular, de qualquer impressão ou escrita.

§ 2º As eventuais correções, quando imprescindíveis e diante da impossibilidade de substituição da lauda, não poderão ser feitas com rasuras, borrões ou aplicação de tinta corretiva, sendo certificadas nos autos quando necessário.

§ 3º A cor da capa do IT será verde claro, utilizando-se para a juntada dos documentos grampos metálicos ou de plástico.

§ 4º As peças que compõem o IT deverão ser confeccionadas em papel branco, tamanho A4.

§ 5º O IT deverá ser elaborado em duas vias, ficando uma delas arquivada na unidade, consoante prazo definido na tabela de temporalidade respectiva.

§ 6º Deverão ser juntados ao IT, sempre que possível, fotocópias autenticadas.

Art. 34. Na elaboração do IT, deverão ser observados os modelos constantes do Anexo “A”, cabendo, consoante circunstâncias particulares de cada caso, as adaptações que se fizerem necessárias.

Art. 35. A autoridade que instaurar IT deverá exercer rigorosa fiscalização no desenvolvimento dos trabalhos, particularmente quanto aos prazos, responsabilizando o encarregado caso este não o conclua dentro dos limites estabelecidos.

Art. 36. Os fatos surgidos no curso das diligências que mereçam maiores investigações, desde que não estejam ligados às circunstâncias sob apuração no IT, deverão ser comunicados, imediatamente, à autoridade competente, para as providências cabíveis, procedendo-se à extração de cópias de peças, sempre que possível.

Art. 37. A instauração de IT para apurar responsabilidade por evento danoso não exime o causador de eventuais repercussões de caráter administrativo, penal ou civil.

Art. 38. O militar estadual envolvido em acidente com viatura estará impedido de conduzir veículo na Corporação até a data da solução do IT pela autoridade instauradora.

§ 1º Considerado responsável pelo evento danoso, somente poderá voltar a conduzir viatura após ser submetido à instrução específica programada pela 3ª seção da unidade ou seção equivalente e obter manifestação favorável do respectivo comandante, chefe ou diretor.

§ 2º A providência constante neste artigo poderá deixar de ser aplicadas, mediante decisão motivada do comandante, chefe ou diretor, nos casos de absoluta necessidade do serviço.

Art. 39. Ocorrendo acidente de trânsito, seja com viatura, seja com eqüino sob administração militar, devem ser chamados os agentes da autoridade de trânsito, agentes da autoridade policial ou peritos da Polícia Científica, para a elaboração dos boletins correspondentes, conforme o caso.

Art. 40. Havendo acidente com viatura sob administração militar, porém pertencente a outro órgão ou entidade privada, ou

semovente em igual situação, deverão ser adotadas as providências constantes no contrato/convênio respectivo, sendo o órgão cedente comunicado de imediato, encaminhando-se-lhe cópia do IT, após decisão do Comandante-Geral, bem como procedida à entrega da sucata para fins de descarga, se for o caso.

Art. 40. Havendo acidente com viatura sob administração militar, porém pertencente a outro órgão ou entidade privada, ou

semovente em igual situação, deverão ser adotadas as providências constantes no contrato/convênio respectivo, sendo o órgão cedente comunicado de imediato, encaminhando-se-lhe cópia do IT, após decisão do Diretor de Apoio Logístico, bem como procedida à entrega da sucata para fins de descarga, se for o caso. (Alterado pela Portaria do Comando-Geral nº 166, de 2 mar.11)

Parágrafo único. Ocorrendo o reparo do veículo deverá ser confeccionado o termo de exame e vistoria por comissão designada pela autoridade instauradora composta por três oficiais, cuja cópia será enviada, no bojo do IT, à entidade ou ao órgão interessado.

Art. 41. Os diretores, comandantes intermediários e de unidades deverão manter o registro e o controle de eventos danosos envolvendo viaturas em sua área operacional ou de responsabilidade administrativa.

Parágrafo único. Caberá ao oficial de transportes ou oficial de função equivalente, para os fins constantes no caput, elaborar relatório próprio, consoante modelo definido no Anexo “B”, remetendo-o à 4ª Seção do Estado-Maior até o quinto dia útil de cada mês.

Art. 42. Os comandantes, chefes e diretores são responsáveis pela conservação e guarda do salvado, no estado encontrado por ocasião do acidente, até leilão pelo DETO e ulterior descarga.

Art. 43. O IT deverá ser encaminhado à DAL somente após a realização do reparo da viatura sinistrada ou da realização do leilão do salvado, observado o prazo prescricional para a propositura de eventual ação judicial.

Art. 44. Não havendo acordo para o ressarcimento, pelo militar estadual, do dano em bem patrimonial permanente sob administração militar será remetida uma das vias do IT à PGE para as providências legais que se fizerem necessárias.

Parágrafo único. O procedimento disciplinado neste artigo será adotado, se o causador do evento danoso for civil, nacional ou estrangeiro, militar das Forças Armadas, ou pessoa jurídica, tendo inocorrido o reparo ou a substituição do bem, nos termos disciplinados nesta Portaria.

Art. 45. Quando o valor da nota fiscal referente ao reparo da viatura for superior ou inferior ao menor preço orçado, ou o conserto for realizado em oficina diversa daquelas constantes nas avaliações, deve-se juntar aos autos uma justificativa dos motivos.

Art. 46. Caso inexista previsão para o reparo da viatura, por intermédio de dotação própria, até um período de dois meses, a nota fiscal poderá ser substituída por uma declaração informando que o bem ainda não foi consertado.

Art. 47. As viaturas sinistradas a serem descarregadas e ulteriormente entregues ao DETO deverão ter, pelo oficial de transportes ou oficial de função equivalente, retirados a plotagem, os sinalizadores sonoros e luminosos, os rádios de comunicação, as celas, bem como removidos todos os demais sinais identificadores.

Art. 48. Poderá ocorrer a transferência de carga de viatura sinistrada entre unidades, em razão da existência da disponibilidade de recursos para o necessário reparo.

Parágrafo único. O procedimento previsto no caput ocorrerá após a solução no IT, a pedido do comando, chefia ou direção e ouvida a DAL, devendo a unidade que recebeu o bem encaminhar àquela diretoria os seguintes documentos:

I - termo de exame e vistoria após o reparo acompanhado de fotografias, quando possível;

II - original ou cópia da nota fiscal autenticada, se houver;

III - certidão indicando os motivos do reparo e a procedência dos recursos.

Art. 49. A DAL/SIT fará o acompanhamento dos prazos de elaboração dos ITs instaurados, procedendo à orientação quanto ao cumprimento das disposições constantes nesta Portaria, além de manter controle estatístico dos procedimentos.

Art. 50. As situações, envolvendo o bem patrimonial permanente sob administração militar constatadas somente após a

elaboração do termo de exame e vistoria poderão ser apuradas mediante IT diverso a ser instaurado pela autoridade competente. Art. 51. Quando o encarregado for oficial superior poderá ser solicitada à autoridade competente a nomeação, mediante

portaria, de um escrivão, cujo encargo recairá em oficial subalterno ou aspirante-a-oficial.

Capítulo XVII

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 52. Compete ao Comandante-Geral dirimir as eventuais dúvidas e disciplinar as situações omissas decorrentes da

presente Portaria. Art. 53. Esta Portaria entrará em vigor trinta dias após a data de sua publicação, ficando revogados o Anexo 2 (Instrução para

proceder IT sobre acidente de tiro ou munição) constante na Diretriz nº 003/PM-4, de 14 de dezembro de 1993, a Portaria CG nº 269/PM-4, de 4 de abril de 2001, e as demais disposições em contrário.

ANEXO A MODELOS DE FORMULÁRIOS DE IT

ESTADO DO PARANÁ

POLÍCIA MILITAR

IT Nº ____/____

INQUÉRITO TÉCNICO ENCARREGADO: ____________________________________________. ENVOLVIDO: ______________________________.

AUTUAÇÃO Aos _____________ dias de mês de _________ do ano de __________, nesta cidade de _____________, Estado do Paraná,

no Quartel do ___________, autuo a Portaria de Instauração e os documentos de origem atinentes ao presente Inquérito Técnico, do que para constar lavrei a presente.

Encarregado.

ESTADO DO PARANÁ POLÍCIA MILITAR

ESCALÃO INTERMEDIÁRIO UNIDADE

PORTARIA Nº ____, DE ___ DE__________ DE _______

Designação de Oficial O Comandante/Chefe/Diretor do __________________, com fulcro no art. ____, da Portaria CG nº ______, de

_________________, resolve: Art. 1º Designar o (a) _______________________, RG ___________, para na forma e no prazo regulamentares, proceder a

Inquérito Técnico, a fim de apurar os fatos constantes no(a) _________________ (breve relato, contendo ainda os dados do bem envolvido no evento danoso), de lavra do(a) ________, delegando-lhe para este fim as atribuições legais que me competem.

Art. 2º Publique-se.

Comandante, Chefe ou Diretor.

PUBLICADA NO BOLETIM _____ N.º ___, DE_________ (DIA/MÊS/ANO.)

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ESCALÃO INTERMEDIÁRIO UNIDADE

Ofício nº 000/P-1 Local, ____ de __________ de _____.

Senhor Encarregado: Encaminho a Vossa Senhoria a documentação constante do anexo, para proceder a Inquérito Técnico, na forma e prazos

regulamentares, conforme publicação contida no Boletim ___ nº ____, de ______________.

Atenciosamente,

Comandante, Chefe ou Diretor.

Ao Senhor Nome, Encarregado IT, Local/PR.

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ESCALÃO INTERMEDIÁRIO UNIDADE

Ofício nº 000 Local, ____ de __________ de _____. Senhor _______________: Solicito a Vossa Senhoria comparecer no dia _______, às ______ horas, nas dependências da ________ (sala, seção,

subseção da Unidade), sito na _______________, a fim de ser ouvido, na condição de envolvido, no IT mandado proceder mediante a Portaria n.º _______, de __________, publicada no Boletim Interno n.º ____, de ___________, a qual tem por objeto apurar __________________________________ (realizar uma breve descrição do fato sob averiguação).

Atenciosamente,

Encarregado.

Ao Senhor Nome, Local/ PR.

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ESCALÃO INTERMEDIÁRIO UNIDADE

TERMO DE PERGUNTAS AO ENVOLVIDO

(Posto/Graduação Quadro/Qualificação Nome do Envolvido/RG nº)

Aos _________dias do mês de _________, do ano de ______________, nesta cidade de _______________, Estado do

Paraná, no Quartel do _________, na sala do(a) ___________________________, onde se encontrava presente o _____________________, RG __________, Encarregado do IT, às _____________, compareceu __________________, RG ___________, filho de __________________ e de ________________, natural de _____________, estado civil ________, nascido em _________, nacionalidade _________, residente na rua ___________, n.º ____, bairro ________, na cidade de _______, Estado do ___________, atualmente servindo no ______________, o qual, perguntado a respeito dos fatos em apuração, respondeu, sem qualquer tipo de constrangimento, coação física ou moral, que: (transcrever com o máximo de exatidão possível, inclusive com as próprias palavras, o que for dito). Perguntado (registrar a pergunta), respondeu que ________________ (registrar a resposta na íntegra). E como nada mais disse nem lhe foi perguntado, às ___________ horas, do mesmo dia, deu-se por encerrado o presente termo, que, após lido e achado conforme, segue devidamente assinado.

Encarregado: ________________________________

Envolvido: __________________________________

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ESCALÃO INTERMEDIÁRIO UNIDADE

Ofício nº 000 Local, ____ de __________ de _____.

Senhor ___________________: Pelo presente, notifico Vossa Senhoria a comparecer no Quartel do ________, sito na rua _________________, na sala do(a)

___________________, às __________ horas, do dia ____________, a fim de ser ouvido(a), na qualidade de Testemunha, em Inquérito Técnico determinado proceder pelo Sr. _______________________________, Comandante/Chefe/ Diretor, a qual tem por objeto apurar _________________________________________ (realizar uma breve descrição do fato).

Atenciosamente,

Encarregado. Ao Senhor Nome, Testemunha, Local/PR.

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ESCALÃO INTERMEDIÁRIO UNIDADE

Ofício nº 000 Local, ____ de __________ de _____.

Senhor __________________: Pelo presente, solicito a Vossa Senhoria providências para que o(a) ____________________________________

(posto/graduação, nome completo e nº RG), compareça no Quartel do ___________, sito na rua ______________, na sala do(a) ____________, às ______ horas, do dia _________, a fim de ser ouvido(a), na qualidade de Testemunha, em Inquérito Técnico determinado proceder pelo Sr. _______________________________, Comandante/Chefe/ Diretor, o qual tem por objeto apurar _________________________________________ (realizar uma breve descrição do fato).

Respeitosamente,

Encarregado. Ao Senhor Nome, Comandante/Chefe/Diretor, Local/PR.

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ESCALÃO INTERMEDIÁRIO UNIDADE

TERMO DE INQUIRIÇÃO DE TESTEMUNHA

(Nome da Testemunha/RG nº) Aos __________dias do mês de ___________, do ano de ___________, nesta cidade de ________________, Estado do

Paraná, no Quartel do _________, na sala do(a) ___________, onde se encontrava presente o ____________________, RG _________, Encarregado, às ________ horas, compareceu a Testemunha ______________________, RG _________, filho de ___________________ e de ______________________, natural de ____________, estado civil ____________, nascido em ________________, nacionalidade ______________, de profissão __________________, residente na rua _________________, n.º _____, bairro _________, na cidade de __________, Estado do ___________, o qual, sabendo ler e escrever e ... (tem, não tem, ou não sabe, grau de parentesco, amizade ou inimizade) com o Militar Estadual envolvido, tendo prestado o compromisso legal de dizer a verdade sobre o que souber e o que lhe for perguntado em relação aos fatos em apuração, sem qualquer tipo de constrangimento, coação física ou moral, passou a declarar o seguinte: (transcrever com o máximo de exatidão possível, inclusive com as próprias palavras, o que for dito pela Testemunha). Perguntado à Testemunha (registrar a pergunta), respondeu que _______________________ (registrar a resposta na íntegra). E como nada mais disse e nem lhe foi perguntado, às ______ horas, do mesmo dia, deu-se por encerrado o presente termo, que, após lido e achado conforme, segue devidamente assinado.

Encarregado: _______________________________

Testemunha: _______________________________

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ESCALÃO INTERMEDIÁRIO OPM

LAUDO DE VISTORIA DE VEÍCULO

Placa: Chassi: Ano:

Tipo: Marca: Modelo: Cor:

Proprietário: Condutor:

Tipo de Acidente Partes Atingidas Estado Geral

TOMBAMENTO

DANOS CAUSADOS NO VEÍCULO

Capô Pára-choque Farol Lanterna Vidro

Motor Mala

Diant. Tras.

LD LE

DD DE TD TE

Forração Porta Retrovisor Banco Roda

Compl. Incompl.

DD DE TD TE

Int. D E

DD DE Tras.

DD DE TD TE

Paralama Pneu

DD DE TD TE

DD DE TD TE Estepe

MOTOR

Bomba de Combustív

ACESSÓRIOS PAINEL MÁQUINA ELEVAR VIDROS

-fitas/CD

OUTROS

-Direção - -

Em, ______de ________________________de 200____

___________________________________________ ________________________________________ TESTEMUNHA ENVOLVIDO ________________________________________________________________________________________ TESTEMUNHA ENCARREGADO DO IT

ESTADO DO PARANÁ POLÍCIA MILITAR

ESCALÃO INTERMEDIÁRIO UNIDADE

TERMO DE AVALIAÇÃO Aos __________dias do mês de ___________, do ano de ___________, nesta cidade de ________________, Estado do

Paraná, no Quartel do _________, na sala do(a) ___________, conforme orçamentos anexos emitidos pela ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ (especificar as empresas), avalio o dano causado no _________________________________________________ (especificar o bem patrimonial permanente sob administração militar), objeto deste IT, em R$ ________________________________________________________________________.

Encarregado.

ESTADO DO PARANÁ POLÍCIA MILITAR

ESCALÃO INTERMEDIÁRIO UNIDADE

TERMO DE ACORDO Aos __________dias do mês de ___________, do ano de ___________, nesta cidade de ________________, Estado do

Paraná, no Quartel do _________, na sala do(a) ___________, onde se encontrava presente o ____________________, RG _________, Encarregado do IT, às ________ horas, compareceu ______________________, RG _________, filho de ___________________ e de ______________________, natural de ____________, estado civil ____________, nascido em ________________, nacionalidade ______________, de profissão __________________, residente na rua _________________, n.º _____, bairro _________, na cidade de __________, Estado do ___________, o qual espontaneamente e sem qualquer tipo de constrangimento, coação física ou moral, declarou ser do seu interesse ressarcir os danos causados na viatura ______________________________________ (especificar marca, modelo, placa, prefixo) no valor de R$ _____________________________________________________, consoante ________________________________________________________________________ (especificar avaliação/orçamento realizado), mediante o desconto mensal de _______ parcelas em folha de pagamento no valor de R$ ____________________.

Nada mais havendo a tratar, deu-se por encerrado o presente termo, que, após lido e achado conforme, segue devidamente

assinado.

Encarregado: ____________________________

Envolvido: ______________________________

Testemunha: _____________________________

Testemunha: _____________________________

ESTADO DO PARANÁ POLÍCIA MILITAR

ESCALÃO INTERMEDIÁRIO UNIDADE

TERMO DE RECUSA

Aos __________dias do mês de ___________, do ano de ___________, nesta cidade de ________________, Estado do

Paraná, no Quartel do _________, na sala do(a) ___________, onde se encontrava presente o ____________________, RG _________, Encarregado do IT, às ________ horas, na presença de ___________________________________________________________________________, testemunhas, compareceu ______________________, RG _________, filho de ___________________ e de ______________________, natural de ____________, estado civil ____________, nascido em ________________, nacionalidade ______________, de profissão __________________, residente na rua _________________, n.º _____, bairro _________, na cidade de __________, Estado do ___________, oportunidade em que lhe foi apresentada proposta de acordo formal para ressarcimento dos danos causados na viatura ______________________________________ (especificar marca, modelo, placa e prefixo) no valor de R$ _____________________________________________________, consoante __________________________________________________________________________, envolvida em acidente automobilístico em _________________________________________________________________________(es-pecificar data e local), recusou-se a firmá-lo por discordar em razão de ________________________________________ .

Nada mais havendo a tratar, deu-se por encerrado o presente termo, que, após lido e achado conforme, segue devidamente

assinado.

Encarregado: ______________________________

Envolvido: ________________________________

Testemunha: _______________________________

Testemunha: _______________________________

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ESCALÃO INTERMEDIÁRIO UNIDADE

TERMO DE EXAME E VISTORIA

Aos __________dias do mês de ___________, do ano de ___________, nesta cidade de________________, Estado do

Paraná, no Quartel do _________, na sala do(a) ___________, onde se encontravam presentes ____________________, às ________ horas, foi procedido ao exame e vistoria da viatura abaixo discriminada:

Veículo: Marca: Modelo: Ano: Placa: Prefixo: Nº Chassi: Relação das partes vistoriadas: S (SIM) N (NÃO) Equipamentos obrigatórios.........................( ) Vidros.........................................................( ) Lataria.........................................................( ) Rodas e Pneus.............................................( ) Lataria e Pintura (especificar riscos e outras avarias): Frente: Traseira: Lateral Esquerda: Lateral Direita: Teto: Condições Internas __________________________________________________ Observações: _______________________________________________________ Presidente. Membro. Membro. Representante do DETO

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TERMO DE INSERVIBILIDADE DE VIATURA

Aos __________dias do mês de ___________, do ano de ___________, nesta cidade de________________, Estado do

Paraná, no Quartel do _________, na sala do(a) ___________, reuniu-se a comissão composta por

______________________________________________________________________________________________________________________, juntamente com o Sr. _____________________________________ _____________________, representante do Departamento Estadual de Transporte Oficial (DETO) , destinada a verificar o estado de funcionamento e conservação do seguinte veículo:

Marca: Modelo: Ano: Placa: Prefixo: Nº Chassi: Nº RENAVAM: Combustível: Origem: Após exame técnico verificou-se que o veículo acima discriminado apresenta _______________

__________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________ razão pela qual a Comissão o considera ________________________.

Nada mais havendo a tratar, deu-se por encerrado o presente termo, que, após lido e achado conforme, segue devidamente

assinado. Presidente. Membro. Membro. Representante DETO.

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TERMO DE ENTREGA DE VIATURA Aos __________dias do mês de ___________, do ano de ___________, nesta cidade de________________, Estado do

Paraná, faço a entrega da viatura _________________________________________ (especificar marca, modelo, placa e prefixo), a fim de que seja procedida à sua descarga, consoante Termo de Inservibilidade em anexo.

Presidente. Membro.

Membro. Recebido Nome: Função: Assinatura:

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TERMO DE RECEBIMENTO

Aos __________dias do mês de ___________, do ano de ___________, nesta cidade de________________, Estado do

Paraná, recebi _________________________________________(especificar características), a fim de que seja procedida à sua respectiva carga na Corporação.

Presidente. Membro. Membro.

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ESCALÃO INTERMEDIÁRIO UNIDADE

TERMO DE SACRIFÍCIO

Aos _____ dias do mês de _________ do ano de ______, no Quartel do ______________________ ___________, foi

realizado o sacrifício do animal ___________________________________ __________ ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________(descrever as características), em razão de _______________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________________________ (descrever as condições), do que para constar foi lavrado o presente termo.

Posto/Nome, Comandante OPM.

Posto/Nome,

Chefe do Canil/Invernada.

Posto/Nome, Médico Veterinário.

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RELATÓRIO I. PARTE EXPOSITIVA a. Objetivo O presente Inquérito Técnico foi instaurado pelo Sr. ______________________ (posto, nome e função da autoridade), com o

objetivo de apurar o(s) fato(s) constante(s) no(s) documento(s) de folhas _______, o qual noticia que_______________________ (breve resumo do(s) fato(s) sob apuração).

b. Identificação

Viatura prefixo PMPR__________, placa _________, marca ________, modelo ________, cor (es) _____ _____, ano de fabricação _____________, chassi nº _______________; odômetro marcando __________ KM

ou

Animal__________; Sexo: ________; Altura: ___________; Raça: ________; Idade: ________; Classificação: _____________; Nº Registro: ____________.

ou

Armamento/Munição: características e informações.

c. Avarias:_______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________, tendo os danos sido orçados em R$________________, conforme fls. ______. ou

Ferimentos:__________________________________________________________________________.

d. Pessoas ouvidas

1) Envolvido: ____________________________, fls. _______; 2) Testemunha: __________________________, fls. _______; 3) (outros que porventura tenham prestado informações ou sido ouvidos). e. Documentos juntados: (especificar o tipo de documento), fls. _______. II. PARTE CONCLUSIVA a. Análise dos fatos Da análise que se pode fazer das várias peças que compõem o presente IT, chega-se à conclusão que o fato em apuração

ocorreu da seguinte forma:____________________________________________________________________________________.

b. Conclusão Pelo que resultou apurado, verifica-se que _________________________ (registrar as conclusões do Encarregado), motivo

pelo qual opino pelo(a) _________________________ . Local, ________ de __________de _____.

Encarregado.

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ESCALÃO INTERMEDIÁRIO UNIDADE

Ofício nº 000 Local, ____ de __________ de _____.

Senhor __________________: Tendo concluído o Inquérito Técnico instaurado por Vossa Senhoria, por intermédio da Portaria nº ______de ___________,

publicada no Boletim Interno nº _______, de _______, a qual objetivou apurar o(s) fato(s) constante(s) no(a) __________, remeto-o para competente solução.

Respeitosamente,

Encarregado.

Ao Senhor Nome, Comandante/Chefe/ Diretor, Local/PR.

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ESCALÃO INTERMEDIÁRIO UNIDADE

SOLUÇÃO DE I NQUÉRITO TÉCNICO Nº ____/_____

No Inquérito Técnico instaurado por determinação deste Comandante/Chefe/ Diretor, mediante a Portaria nº ____/____, datada de ____ de ___________de ______, publicada no Boletim ____ nº ______, de _____ de ___________de ________, procedido pelo Encarregado ______________________, RG _____________, que teve por finalidade apurar o(s) fato(s) constante(s) no(a) ____________ (citar o(s) principal(is) documento(s) de origem), que noticia(m) o(a) _____________________________________________ (breve relato do objeto de apuração), este comando/chefia/ direção exara a solução adiante aduzida.

Consta dos autos, que em data de _________, por volta de ________, o ___________________________, ocasião em que _____________________.

Ato contínuo _______________________________________________. Verificou-se, ainda, que _______________________________________. Concluiu o Encarregado, no seu relatório consignado às fls. ______, pelo(a) _________

____________________________________________________. A conduta _______________, de acordo com o que foi apurado, reveste-se de _____________________.

Ante o exposto, concordo (discordo) com a(s) conclusão(ões) a que chegou o Encarregado, e, por conseqüente, determino:

1. À _____para ______________________________________;

2. _________________________________________________;

3. __________________________________________________;

4.Imputar os prejuízos, na importância de R$___________________________ao ________________________________(ou ao Estado se for o caso);

5. Recolher a viatura a(o) _________________(órgão de manutenção ou descarregar da OPM);

6. Encaminhe-se ao Sr. Diretor de Apoio Logístico, informando que ____________;

7. Publique-se em Boletim Interno.

Local, ________ de __________de _____.

Comandante/Chefe/ Diretor.

ANEXO B MODELO DE RELATÓRIO

ESTADO DO PARANÁ POLÍCIA MILITAR

OPM / OBM

RELATÓRIO MENSAL DE ACIDENTES ENVOLVENDO VIATURAS SOB A RESPONSABILIDADE DA PMPR

REFERENTE AO MÊS DE _________________ DO ANO DE __________

VTR

Modelo

Prefixo

ÀREA PERÍODO / HORÁRIO Vítima TIPO /

ACIDENTE CIRCUNSTÂNCIA

RESPONSABILI

DADE CONDUTOR /

VALOR R$

INQ TÉC

PGE

CIVILALCOOLIZADOMILITARESTADOSIMNÃOSIMNÃO

URBANA�RURAL

ESTRADA

DATA

DIA SEMANA

Das 01 às 03

Horas

Das 03 às 05

Horas

Das

05 às 07 Horas

Das

07 às 09 Horas

Das

09 às 11 Horas

Das

11 às 13 Horas

Das

13 às 15 Horas

Das

15 às 17 Horas

Das

17 às 19 Horas

Das

19 às 21 Horas

Das

21 às 23 Horas

Das

23 às 01 Horas

LESÕES

FATAL

ATROPELAME

NTO

ABALROAMENTO

COLISÃO

CHOQUE

CAPOTAMENTO

OUTROS

VIAGEM

PTRM

DESLOCAMENT

O PAR

A OCOR

RÊNCIA

SOCORRO À VÍTIMA

CERCO

ACOMPANAHMENTO

TÁTICO

BLITZ

OUTROS

���

���

���

���

���

���

���

���

���

���

���

���

���

Nº TOTAL DA FROTA INCLUINDO MOTOS, ÔNIBUS, CAMINHÕES, ETC: _____________________ VIATURAS. _________________________, PR,

_________/_________/_____________

Cmt. Unidade.