poiésis 193

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Literatura, Pensamento & Arte Ano XIX- nº 193 - abril de 2012 - Saquarema, Araruama, Cabo Frio, Arraial do Cabo, S. Pedro da Aldeia e Petrópolis www.jornalpoiesis.com.br Página 4 O autoconhecimento através da música Polo Naval é tema de debate em Jaconé Página 4 Artes Plásticas Em Jaconé, a Claudia Shoes ajuda você a estar sempre na moda, pagando muito pouco por isto. Beleza e conforto, com pagamento facilitado em cartões de crédito e débito, para você levar para casa os mais lindos sapatos, sandálias, bolsas e acessórios. Promoção: leitor do Jornal Poiésis tem R$ 10 de desconto nas rasteirinhas! Rua 96, nº 2018 - esquina com R. 14 Jaconé - Saquarema - RJ ( (22) 2652-3848 - 9286 -0515 Informe Publicitário Automóveis Literatura Economia Guarda Municipal promove cidadania para estudantes Camilo Mota Na E.M. Castelo Branco, os alunos lotaram o auditório para assisr a vídeos e palestras Regina Mota Infância é tema de exposição de Jorge Vale em Saquarema Usando técnicas de retomam o proces- so estilístico do impressionismo e do modernismo, o artista plástico Jorge Vale traz para Saquarema sua exposi- ção “Infância”, ficando em cartaz na sede do CACS, no Lake’s Shopping, du- rante todo o mês de abril e início de maio. Página 2. Marina flutuante será construída em Arraial do Cabo A obra na Praia dos Anjos faz parte do Projeto de Fomento e Organização do Turismo Náutico do Estado. Página 2. Divulgação Luiz Horácio Rodrigues escreve so- bre o romance “Ao que minha vida veio”, de Alckmar Santos, que traz uma sintaxe particular, com um cenário linguístico próprio e que comprova, segundo o crítico, que teoria e paixão podem andar jun- tas. Página 5. O cenário linguístico de Alckmar Santos Divulgação / Ria Mendoza Camilo Mota Saquarema se destaca na gestão fiscal O município de Saquarema ficou na quarta colocação no ranking estadu- al de gestão fiscal, segundo levanta- mento feito pela Firjan. O bom uso do dinheiro público por parte da Prefeitura tem trazido para a cidade investimentos importantes como a nova escola técnica recém inaugu- rada no bairro da Barreira, a revitalização de praças e escolas, entre outros. Página 3. Os carros antigos vão tomar conta das ruas de Saquarema. Um grande encontro de anti- gomobilismo está confirma- do para acontecer no dia 6 de maio, em Bacaxá. Página 8. A Guarda Municipal de Saquarema está desen- volvendo um projeto junto às escolas da rede municipal com o objeti- vo de levar informação e despertar os jovens para a importância do desen- volvimento de sua pró- pria cidadania. Feito em espírito de voluntariado, alguns guardas chegam mesmo a aproveitar seus dias de folga para fazer palestras e exibir filmes motivacionais para as crianças, que recebem noções de segurança no trânsito e bullying, entre outras. Página 8. INEA presta esclarecimentos sobre a barra franca O superintendente regio- nal do INEA, Túlio Vagner, e o secretário municipal de Meio Ambiente de Saqua- rema, Gilmar Magalhães, convocaram uma audiên- cia pública para discutir com a comunidade a obra de desassoreamento que está acontecendo na lagoa Saquarema. Ambientalis- tas e moradores questio- naram em redes sociais na internet a falta de cuidado no descarte da areia retira- da do local. Página 2. Jornal Poiésis faz homenagem às mulheres Lona Cultural terá sarau de poesia no dia 28 de abril Página 3 Camilo Mota Música, dança, informa- ção, cultura e confraterni- zação. Em clima de muita harmonia, o Jornal Poiésis realizou o II Festival da Mulher, no dia 31 de março, na sede do Círculo Artístico e Cultural de Saquarema (CACS), reunindo cerca de 200 pessoas. Segundo Re- gina Mota, coordenadora do evento, a iniciativa faz parte da filosofia da dire- ção do Poiésis, que enxer- ga no equilíbrio de forças entre homens e mulheres a sustentabilidade de um mundo melhor e mais jus- to para todos. O II Festival da Mulher também sorteou brindes, distribuiu carti- lhas sobre a Lei Maria da Penha e contou com a pre- sença da secretária munici - pal da Mulher, Rosângela Mendonça. Página 7. Heloisa Ferreira Cruz apresentou número de dança cigana

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Edição do Jornal Poiésis de abril de 2012.

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Page 1: Poiésis 193

Literatura, Pensamento & ArteAno XIX- nº 193 - abril de 2012 - Saquarema, Araruama, Cabo Frio, Arraial do Cabo, S. Pedro da Aldeia e Petrópolis

www.jornalpoiesis.com.br

Página 4

O autoconhecimentoatravés da música

Polo Naval é tema de debate em JaconéPágina 4

Artes Plásticas

Em Jaconé, a Claudia Shoes ajuda você a estar sempre na moda, pagando muito pouco por isto. Beleza e conforto, com pagamento facilitado em cartões de crédito e débito, para você levar para casa os mais lindos sapatos, sandálias, bolsas e acessórios. Promoção: leitor do Jornal Poiésis tem R$ 10 de desconto nas rasteirinhas!

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( (22) 2652-3848 - 9286 -0515

Informe Publicitário

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Literatura

Economia

Guarda Municipal promove cidadania para estudantes

Camilo Mota

Na E.M. Castelo Branco, os alunos lotaram o auditório para assistir a vídeos e palestras

Regina Mota

Infância é tema de exposição de Jorge Vale em Saquarema

Usando técnicas de retomam o proces-so estilístico do impressionismo e do modernismo, o artista plástico Jorge Vale traz para Saquarema sua exposi-ção “Infância”, ficando em cartaz na sede do CACS, no Lake’s Shopping, du-

rante todo o mês de abril e início de maio. Página 2.

Marina flutuante será construída em Arraial do Cabo

A obra na Praia dos Anjos faz parte do Projeto de Fomento e Organização do Turismo Náutico do Estado. Página 2.

Divulgação

Luiz Horácio Rodrigues escreve so-bre o romance “Ao que minha vida veio”, de Alckmar Santos, que traz uma sintaxe particular, com um cenário linguístico próprio e que comprova, segundo o crítico, que teoria e paixão podem andar jun-tas. Página 5.

O cenário linguísticode Alckmar Santos

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Saquarema se destacana gestão fiscal

O município de Saquarema ficou na quarta colocação no ranking estadu-al de gestão fiscal, segundo levanta-mento feito pela Firjan. O bom uso do dinheiro público por parte da Prefeitura tem trazido para a cidade investimentos importantes como a nova escola técnica recém inaugu-

rada no bairro da Barreira, a revitalização de praças e escolas, entre outros. Página 3.

Os carros antigos vão tomar conta das ruas de Saquarema. Um grande encontro de anti-gomobilismo está confirma-do para acontecer no dia 6 de maio, em Bacaxá. Página 8.

A Guarda Municipal de Saquarema está desen-volvendo um projeto junto às escolas da rede municipal com o objeti-

vo de levar informação e despertar os jovens para a importância do desen-volvimento de sua pró-pria cidadania. Feito em

espírito de voluntariado, alguns guardas chegam mesmo a aproveitar seus dias de folga para fazer palestras e exibir filmes

motivacionais para as crianças, que recebem noções de segurança no trânsito e bullying, entre outras. Página 8.

INEA presta esclarecimentossobre a barra franca

O superintendente regio-nal do INEA, Túlio Vagner, e o secretário municipal de Meio Ambiente de Saqua-rema, Gilmar Magalhães, convocaram uma audiên-cia pública para discutir com a comunidade a obra

de desassoreamento que está acontecendo na lagoa Saquarema. Ambientalis-tas e moradores questio-naram em redes sociais na internet a falta de cuidado no descarte da areia retira-da do local. Página 2.

Jornal Poiésis fazhomenagem às mulheres

Lona Cultural terá sarau de poesia no dia 28 de abril

Página 3

Camilo Mota

Música, dança, informa-ção, cultura e confraterni-zação. Em clima de muita harmonia, o Jornal Poiésis realizou o II Festival da Mulher, no dia 31 de março, na sede do Círculo Artístico e Cultural de Saquarema (CACS), reunindo cerca de 200 pessoas. Segundo Re-gina Mota, coordenadora do evento, a iniciativa faz parte da filosofia da dire-

ção do Poiésis, que enxer-ga no equilíbrio de forças entre homens e mulheres a sustentabilidade de um mundo melhor e mais jus-to para todos. O II Festival da Mulher também sorteou brindes, distribuiu carti-lhas sobre a Lei Maria da Penha e contou com a pre-sença da secretária munici-pal da Mulher, Rosângela Mendonça. Página 7.

Heloisa Ferreira Cruz apresentou número de dança cigana

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2 nº 193 - abril de 2012

MEIO AMBIENTE

TURISMO

O Jornal Poiésis - Literatura, Pensamento & Arte é uma publicação da Mota e Marin Editora e Comunicação Ltda. Edi-tor: Camilo Mota. Diretora Comercial: Regina Mota. Consel-ho Editorial: Camilo Mota, Regina Mota, Fernando Py, Sylvio Adalberto, Gerson Valle, Marcelo J. Fernandes, Marco Aureh, Celso Caciano Brito, Francisco Pontes de Miranda Ferreira, Charles O. Soares. Jornalista Responsável: Francisco Pontes de Miranda Ferreira, Reg. Prof. 18.152 MTb. Diagramação:

EXPEDIENTECamilo Mota. CAIXA POSTAL 110.912 BACAXÁ - SAQUARE-MA - RJ CEP 28993-970 ( (22) 2653-3597 ( (22) 9201-3349 ( (22) 8818-6164 ( (22) 9982-4039 E-mail: [email protected] Site: www.jornalpoiesis.com.br Distribuição dirigida em: Saquarema, Araruama, São Pe-dro da Aldeia, Iguaba Grande, Cabo Frio, Arraial do Cabo e Petrópolis. Fotolito e Impressão: Tribuna de Petrópolis. Colaborações devem ser enviadas preferencialmente digi-

talizadas, em formato A4, espaço simples, fonte Times New Roman ou Arial, com dados sobre vida e obra do autor. Os originais serão avaliados pelo conselho edito-rial e não serão devolvidos. Colaborações enviadas por e-mail devem ser anexadas como arquivo do Word (.doc ou .docx). Os textos assinados são de inteira responsabi-lidade de seus autores e não representam a opinião do Jornal Poiésis.

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INEA ouve comunidade sobre denúncia ambiental na Barra Franca

Camilo Mota

Após uma semana de denúncias em redes so-ciais na internet sobre pro-blemas ambientais no tra-balho de desassoreamento da Lagoa de Saquarema, a Prefeitura Municipal e o Instituto Estadual do Am-biente (INEA) realizaram uma audiência pública na região da Barra Franca para esclarecer os fatos e ouvir as reivindicações da comunidade. O encontro aconteceu na manhã de 23/03.

O clima tenso causado pela falta de informação chegou a colocar alguns ânimos em confronto. Pes-cadores e ambientalistas, que deveriam atuar em harmonia pelo bem estar da região, defendiam, cada um a sua maneira, os pon-tos de vista que não eram divergentes, mas no ca-lor da discussão pareciam opostos. Enquanto, de um lado, representantes co-munitários defendem um novo destino para a areia que está sendo retirada do local e uma melhor avalia-ção do impacto ambiental da obra, do outro pesca-dores falam do benefício que foi a obra de abertura do canal da Barra Franca há mais de dez anos. “An-tigamente os pescadores tinham que tirar a areia do canal com as próprias mãos, usando pás e en-xadas; quando o canal fi-cava fechado, os peixes morriam e era triste ver os peixes mortos boiando na lagoa; com a abertura da Barra Franca todo este problema acabou”, relatou Manuel Alves da Silva Fi-lho, pescador na região há 47 anos.

Presente ao encontro, o secretário municipal de Turismo, Armando Ehrenfreund, ressaltou a importância da comu-nidade se organizar para reivindicar de maneira objetiva as melhorias ne-cessárias. “Cabe às pes-

soas que gostam da praia se organizar e conhecer os passos do poder públi-co na execução dos tra-balhos”, disse. Os repre-sentantes comunitários temem ainda que o esgoto e os resíduos retirados da lagoa fiquem depositados na praia, causando danos ambientais a médio e lon-go prazo, além de se tor-nar um problema de saúde pública.

Apesar da obra ser de responsabilidade do INEA, como contratante dos ser-viços, a reunião foi convo-cada inicialmente a pedi-do da prefeita Franciane Motta (PMDB), para ouvir a comunidade e prestar os devidos esclarecimentos. A Prefeitura esteve repre-sentada pelo secretário municipal de Meio Am-biente, Gilmar Magalhães. “Esta é uma obra que faz parte ainda dessa abertu-ra de barra; a gente sabe hoje que o problema maior da permanência da barra da lagoa de Saquarema é a reformulação do molhe (de pedras)”, disse o secre-tário, ressaltando ainda a importância de se ouvir os pescadores da região por sua experiência no conví-vio com as vicissitudes do mar. Segundo ele, foi ou-vindo os pescadores que se conseguiu fazer a barra da melhor forma possível na época.

O superintendente re-gional do INEA, Túlio Vag-

ner, prestou todos os es-clarecimentos solicitados e colocou o órgão à dispo-sição da comunidade civil organizada para que solu-ções para a melhoria dos trabalhos sejam encontra-das e colocadas em práti-ca nos próximos anos. Se-gundo ele, duas questões devem ser consideradas na análise global da situação das obras. “São duas in-tervenções fundamentais que têm de ser feitas para garantir a integridade am-biental da lagoa de Saqua-rema. Uma delas é o de-sassoreamento da entrada da boca da barra. É justa-mente esse movimento de entrada e saída da água da lagoa que promove a sua recuperação ambiental”, disse ele. O segundo ponto é a necessidade de se fazer o projeto e implantação do molhe de pedras, cujos estudos estão em fase de finalização para que nos próximos anos seja re-duzida a necessidade de novos desassoreamentos. “O INEA e o (governo do) Estado não se furtam a pensar alternativas para garantir a essência do em-preendimento, a integrida-de da renovação das águas da lagoa de Saquarema”, reiterou Túlio Vagner, con-vidando a comunidade a se envolver mais diretamen-te na questão, através do diálogo e da apresentação de alternativas junto ao INEA.

O secretário municipal de Meio Ambiente, Gilmar Magalhães, acompanhou a audiência pública ao lado do superintendente

do INEA, Tulio Vagner

Regina Mota

Arraial do Cabo ganharámarina pública flutuante

Novidades não param de chegar a Arraial do Cabo. Agora uma Mari-na Pública Flutuante vai ser instalada na Praia dos Anjos. A ação é referente o Projeto de Fomento e Organização do Turismo Náutico do Estado, que visa construir marinas flutuantes em cinco mu-nicípios. E a cidade cabis-ta será a primeira cidade a ser contemplada com o projeto.

A marina de Arraial do Cabo vai comportar 120 barcos de médio por-te, que ficarão atracados com total segurança. A Prefeitura Municipal será responsável pela manu-tenção e operacionaliza-ção da atividade. O pro-jeto envolve geração de empregos, renda, desen-volvimento da indústria off-shore e melhorias na área do meio ambien-te, além da realização de cursos de capacitação e qualificação para os em-pregadores. Serão aulas de receptivo e idiomas. O objetivo é incrementar o turismo nas localidades. O investimento total, de todas as marinas, para os próximos meses é de R$ 5 milhões.

Para o Secretário Tu-

rismo de Arraial do Cabo, Marco Simas, a cidade foi uma das escolhidas devido ao pronto atendi-mento feito, por parte do município, a todas as exi-gências feitas pela Secre-taria de Estado.

- Além de muito bem divulgado, Arraial do Cabo vem atendendo to-das as exigências da Se-cretaria de Estado e isso ajuda muito na escolha, aliás, fomos escolhidos para ser a primeira a ci-dade a receber a marina – explica Simas.

O Secretario informa ainda que antes da im-plantação da marina, um estudo de capacidade de carga, socioeconômico e ambiental vai ser fei-to pela CEPERJ (Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisas e Formação de Servidores Públicos do Rio de Janeiro)

- Através desse estudo vamos saber quantas va-gas vão surgir, quantas

pessoas podem utilizar e entre outras coisas. É um estudo muito amplo que já está em sua etapa inicial – informa Simas. Acrescentando ainda que depois do estudo com-pleto, a implantação da marina vai durar cerca de dois meses.

De acordo com o secre-tário estadual de Turis-mo, Ronald Azaro, a res-ponsabilidade ambiental do projeto está presente nos materiais utilizados na construção das mari-nas que serão flutuantes em PVC ou Polietileno e o piso, tipo deck de madei-ra plástica, 100% reciclá-vel. O processo de cons-trução é simples, seguro e econômico em relação ao sistema convencional, fixo de concreto. Todo o projeto tem baixo índi-ce de risco ambiental e uma excelente eficácia no atendimento às embarca-ções. (Ascom/Arraial do Cabo)

A obra será instalada na Praia dos Anjos

Divulgação

ARTES PLÁSTICAS

Jorge Vale expõe “Infância” em Saquarema

O ator e artista plástico Jorge Vale está de volta a Saquarema, trazendo a exposição “Infância”, composta de 12 telas, retratando crianças sob uma ótica impressionista e em outros esti-los da arte moderna, ecoando traços de Portinari e Tarsila do Amaral, en-tre outros. A abertura da mostra será dia 5 de abril, às 20 horas, e ficará em cartaz até o dia 6 de maio, na sede do Círculo Artístico e Cultural de Sa-quarema (CACS), no segundo piso do Lake’s Shopping.

“A ideia de retratar o universo in-fantil veio a partir do meu trabalho com crianças menos favorecidas na ong Educandário do Bem, aqui em Saquarema”, disse o artista. “Esta ex-posição é na verdade uma maneira de celebrar a vida e resgatar o puro e o nostálgico dentro de nós”, confessa Jorge Vale.

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Page 3: Poiésis 193

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Pólo Industrial, o novo Hospital da Barreira, cerca de 64km de pavimentação, salários dos ser-vidores e contas a pagar em dia, máquina a administrativa enxu-ta e revitalização de praças e áre-as de lazer, são alguns exemplos do bom uso do dinheiro público pela Prefeitura de Saquarema.

O estudo da Firjan avaliou a maneira como foram aplica-dos os recursos financeiros dos municípios brasileiros. Fizeram parte dos indicadores, a recei-ta própria (capacidade de arre-

cadação), gastos com pessoal, investimentos, custo de vida e liquidez (nível de despesas pos-tergadas para o ano seguinte sem previsão de recursos suficientes em caixa).

Dos 5.266 municípios do Bra-sil, 65% apresentam situação fis-cal difícil ou crítica. Apenas 95 prefeituras, 2% do total, mantêm administração orçamentária de excelência. E Saquarema é uma delas, com altos investimentos em educação, saúde e infraestru-tura. (Ascom/PMS)Prefeita Franciane Motta

CULTURA

Prêmio Maestro Guerra Peixe faz homenagem a agentes culturais de Petrópolis

Aconteceu no dia 18/03, no Theatro D. Pedro, em Petrópo-lis, a entrega do Prêmio Maestro Guerra-Peixe de Cultural 2012. Logo na abertura, o evento con-tou com apresentação de esque-tes bem humorados conduzidos pelos atores Nilson Tassi e Malu Maia. A música ao vivo ficou por conta do quinteto formado por André Mendes (piano e esca-leta); Rafael Geraets (violino); Wesley Costalonga (trompete); Felipe Depoli (contrabaixo) e Luis Coquinho (bateria).

Todos os indicados deram de-poimentos - que foram repro-duzidos em peças audiovisuais no telão -, sobre as suas obras e da importância de estarem con-correndo ao prêmio. Alguns se mostraram bastante emociona-dos por terem sido nominados e pela valorização que esse desta-que representa. Outro momento que causou comoção foi durante a apresentação do vídeo “Jane-la para a saudade 2012” (edita-do por Paulo de Carvalho e com narração de Reinaldo Gonzaga) que prestou uma homenagem a dez agentes culturais que falece-ram no ano anterior.

A linguagem que mais se des-tacou este ano foi a literária. A comissão julgadora leu 34 livros (a maior produção desde a cria-ção do prêmio) e teve dificulda-des para indicar somente quatro. Outra surpresa foi a indicação da GE CELMA na Categoria Espe-

Divulgação / Isabela Lisboa

cial pela sua atuação como inves-tidora cultural.

O Prêmio Maestro Guerra-Peixe de Cultura se consolida como um dos principais progra-mas destinados à valorização dos agentes culturais de Petrópolis, nascidos ou residentes.

A comissão julgadora foi for-mada por Maria Luiza Retamal, Maria Luisa Melo, Marilda Va-rejão, Ângela Vale, Cristina Mo-raes, Claudio Partes, Paulo de Carvalho, Leonardo Randolfo, Gabriela Falconi, Flávia Miranda

e Marco Aurêh.

VENCEDORESMúsica Popular – Serra Velha

Quarteto (Atuação geral em 2011)Música Erudita – Marco Auré-

lio Lischt (Atuação geral em 2011)Teatro - Raquel Theo (Direção de arte em “Depois

da Chuva”)Dança – Maicon de Souza (Atuação geral em 2011)Artes Visuais – Marcelo Lago

(Retrospectiva)Literatura – Luiz Gonzaga de

Souza Lima (A Refundação do Brasil)Comunicação – TVC – Canal

16(Cobertura Cultural 2011)Audiovisual - Gustavo Pizzi (Riscado)Produção Cultural - Circuito

Cultural SESICategoria Especial - Museu

ImperialNotório Reconhecimento -

Myrian Dauelsberg

Lona Cultural promove sarau

Evento dia 28/04 comemora

aniversário de Alberto de OliveiraOs 155 anos de nascimento

do poeta Alberto de Oliveira (1857-1937) serão comemora-dos no próximo dia 28 de abril na Lona Cultural, na Praia da Vila. O evento é uma realiza-ção da Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Sa-quarema, contando com apoio técnico do Núcleo de Poesia Alberto de Oliveira e do Círculo Artístico e Cultural de Saqua-rema (CACS). A produção é do Jornal Poiésis.

Produzido em forma de sa-rau, o evento terá a participação de escritores e poetas da Região dos Lagos, apresentações musi-cais, varal de poesia, exposição e venda de livros, sorteios e um show de encerramento. Escri-tores interessados em expor seus trabalhos, devem entrar em contato antecipadamente com os organizadores do even-to através do e-mail [email protected] ou pelo celular (22) 8102-0959.

Alberto de Oliveira foi poeta e professor e um dos principais nomes do parnasianismo bra-sileiro, ao lado de Olavo Bilac e Raimundo Correia. Nascido em Palmital de Saquarema, em 28 de abril de 1857, foi um dos fundadores da Academia Brasi-leira de Letras, ocupando a ca-deira nº 8, tendo como patrono Cláudio Manoel da Costa.

Terças Poéticas - Durante todo o mês de abril prossegue o projeto Terças Poéticas, desen-volvido pelo Núcleo de Poesia Alberto de Oliveira, na sede do CACS (loja 51, Lake’s Shopping, segundo piso). O encontro de escritores, músicos e artistas em geral acontece toda terça-feira a partir das 20 horas, com en-trada franca. “A opção cultural que criamos está levando muita gente a tirar da gaveta seus es-critos e a mostrar em público, promovendo assim um forte compartilhamento de emoções e de afetos. Nosso evento fun-ciona como uma grande sala, em que recebemos os amigos para dividirem conosco suas ex-periências”, conta Camilo Mota, coordenador do projeto.

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4 nº 193 - abril de 2012

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O deputado estadual Miguel Jeovani (PR) participou do II Fórum de Segurança Pública de Araruama na sexta-feira, dia 23 de março, no Teatro Municipal. Diversas autoridades da área de Segurança Pública marcaram presença, como o secretário de Estado de Segurança, José Ma-riano Beltrame, a chefe da Po-lícia Civil, delegada Martha Ro-cha, o comandante geral da PM do Estado do Rio, Cel. Erir Costa Filho, e o presidente do Instituto de Segurança, Ten. Cel. PM Pau-lo Augusto Teixeira.

Organizado pelo Conselho Co-munitário de Segurança Pública, sob a presidência de Sueli Lima, o evento abordou diversos te-mas: A construção de uma Casa de Custódia Regional, a funcio-nalidade da Delegacia Legal e a implantação de um Batalhão de Polícia Militar na Região dos La-gos.

Miguel Jeovani aproveitou a oportunidade para falar das indicações legislativas apresen-tadas na Alerj e de sua atuação firme em relação à segurança, já que a primeira audiência pública da Comissão Especial presidida pelo parlamentar foi sobre a po-lêmica construção de uma Ca-deia Pública em Araruama.

Renato Barcelos

O estudo musical como forma de autoconhe-cimento é um dos inú-

meros argumentos em favor do estudo da musica. Uma simples frase melódica tocada ao violão, por exemplo, nos põe diante de várias questões sobre velocida-de, timbre, duração de tempo, intensidade etc., e obviamente sobre como e o que fazer para se ter controle sobre estes re-cursos. Em contrapartida, para o iniciante, tantas questões po-dem imobilizá-lo. Portanto, a iniciação deve acontecer sob um processo natural e instintivo, quase inconscientemente sobre o que estamos fazendo. A preo-cupação maior, talvez única, é a de manipular os sons para de-leite próprio.

Aprender a tocar um instru-mento é algo tão prazeroso e satisfatório, no qual às vezes não percebemos ou esquecemos o número de repetições e do esforço de horas e horas dedi-cadas ao objetivo de fazê-lo. A ciência nos mostra que se pa-rássemos para pensar na forma elaborada em que nossos mús-culos devem trabalhar para po-dermos andar, talvez nós nunca andássemos! Algo semelhante acontece quando aprendemos um instrumento musical. Ape-nas fazemos sem nos darmos conta exatamente de como fa-zemos.

Quando queremos atingir um nível técnico mais elevado, propondo-nos a tocar peças de maior grau de dificuldade, torna-se necessário o conheci-mento exato de cada movimen-to executado por cada músculo, um verdadeiro conhecimento sobre nossas capacidades e li-mitações, justamente para ser-mos cada vez mais capazes e menos limitados.

Atingir tal estágio exige de nós grande capacidade de con-centração, observação e meti-culosidade, culminando obvia-mente no exercício da paciência e controle do estresse. Tanto esforço reflete-se, sem dúvida, em nosso cotidiano nos trans-formando em pessoas mais con-centradas, observadoras e pa-cientes, ou seja, acabamos por conhecer um pouco mais sobre nós mesmos.

O presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), de-putado Paulo Melo (PMDB), re-cebeu, na manhã desta quarta-feira (14/03), uma comitiva de prefeitos do Norte e Noroeste fluminenses em busca de auxílio para remediar a devastação cau-sada pelas enchentes causadas pelas chuvas no início do ano. O deputado afiançou que irá in-terceder pela região junto ao vice-governador e secretário de Estado de Obras, Luiz Fernando Pezão. “Pedirei ao Pezão que dê prioridade às demandas trazidas pelos gestores. Vou explicar a ele a urgência do pleito trazido por eles”, afirmou ele, acrescentan-do, ainda, que encaminhou os 11 prefeitos para uma reunião com o secretário de Estado de Saúde, Sérgio Cortes.

Os pedidos vão de recapea-mento de vias, destruídas pelas chuvas, à atenção ao sistema público de saúde, trazido à tona através de uma discussão so-bre os repasses do Programa de Apoio aos Hospitais do Interior (Pahi) – a secretaria de Saúde

MÚSICAA música como

autoconhecimentoDivulgação / SXC

Miguel Jeovani fala da Delegacia Legal e Batalhão de Polícia no II Fórum de Segurança de Araruama

Divulgação / Paulo Porto

Com posicionamento contrá-rio do parlamentar em relação à instalação dessa unidade prisio-nal, o assunto foi mais uma vez defendido pelo governo muni-cipal e pelos representantes do governo estadual. O secretário estadual de Segurança, José Ma-riano Beltrame, destacou em seu discurso uma área limítrofe com outro município.

“Depois de tanta cobrança e de nossa persistência como par-lamentar na Assembleia Legis-lativa, finalmente será iniciada a construção da Delegacia Legal

em Araruama. Para melhor aten-der os municípios vizinhos e de-safogar o trabalho do 25º Bata-lhão de Cabo Frio, outro pedido ao governador foi o da criação de um Batalhão de Polícia aqui na cidade e as manifestações de to-das as autoridades envolvidas na área de Segurança foram positi-vas”, comentou o parlamentar.

Autor do projeto de lei que cria o Conselho Estadual de Pa-cificação (CEP), o deputado esta-dual Miguel Jeovani disse: “Não adianta querer fazer as coisas sem ouvir a população. Tem que

dar voz a comunidade”. Prepara-do para debater o assunto, o par-lamentar ainda foi questionado sobre o reajuste salarial dos po-liciais e prontamente respondeu: “Foi aprovado um projeto de lei na Casa sobre o aumento dos policiais. Ainda é pouco, até por-que eles merecem muito mais. Como também passou o projeto de mais investimentos na Segu-rança Pública do Estado. Os re-cursos não faltam. Não se pode deixar o dinheiro ir para o ralo”.

Preocupado com a geração de empregos e com o desenvol-vimento econômico da região, o deputado ainda reforçou: “O distrito de São Vicente de Paulo, por exemplo, é uma área propí-cia para se instalar a extensão do Pólo Industrial”. O parlamentar é autor do projeto de lei que pro-íbe a construção de casas de cus-tódia, presídios e penitenciárias em cidades com vocação turísti-ca.

A corporação do 25º Batalhão de Polícia Militar, representada pelo comandante Gilmar Barros dos Reis, ainda foi homenageada pelo deputado. A juíza titular da 1ª Vara Cível da Comarca de Ara-ruama, Dra. Alessandra Araú-jo, também prestigiou o evento. (Arlindo Junior)

O deputado é autor do projeto de lei que proíbe a construção de casas de custódia, presídios e penitenciárias em cidades com vocação turística.

OBRAS E RECURSOSPaulo Melo encaminha demandas

do Noroeste Fluminense

anunciou que repassaria a nove municípios atingidos pelas chu-vas um total de R$ 450 mil. Es-tiveram presentes os prefeitos de Miracema, Ivany Samel; de Varre-Sai, Everardo Oliveira; de Porciúncula, Antônio Jogaib; de Itaperuna, Fernando Paulada; de São José de Ubá, José Hy-len; de Aperibé, Flávio Gomes; de Itaocara, Alcione Corrêa; de Cambuci, Antônio Nicolau; de Bom Jesus do Itabapoana, Bran-ca Motta; Italva, Joelson Gomes e de Cardoso Moreira, Gilson Nunes. (Fernanda Porto/Alerj)

Waldo Siqueira

MEIO AMBIENTE

Jaconé discute implantação de polo naval em Maricá

Foi realizada no dia 29/03 a quarta reunião com a comuni-dade de Saquarema para a dis-cussão das implicações da pla-nejada instalação do complexo portuário dos Terminais Ponta Negra (TPN). O empreendimen-to, também conhecido como porto do pré-sal, vem sendo alvo de questionamentos por parte da sociedade civil, que não foi consultada sobre sua implanta-ção no município de Maricá. No encontro realizado em Jaconé,

com presença de representantes da Associação de Moradores lo-cal, do movimento Luto por Ma-ricá, além de representantes dos poderes legislativo e executivo de Saquarema, definiu-se que serão movidas ações junto ao Ministério Público a fim de ha-ver uma mediação que provoque a realização de audiência pública para mais esclarecimentos sobre o empreendimento econômico, que trará fortes impactos sociais e ambientais para toda a região.

Camilo Mota

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Page 5: Poiésis 193

5nº 193 - abril de 2012

LITERATURA

Luiz Horácio Rodrigues

Este aprendiz, quando alu-no de mestrado, conheceu um professor que disse,

não sem a devida pompa e ar-rogância, que pesquisava a(s) diferença(s) entre o regional e o universal em literatura. Para ele isso era regional, aquilo univer-sal. É dos tais que separa literatu-ra masculina e literatura femini-na. Até quando? Com sua licença, estimado leitor, naquele tempo e atualmente, este aprendiz en-tende tal preocupação e referida pesquisa como grandes tolices.

Prefiro Todorov:“Literatura não é teoria, é paixão.”

Desconheço criação, pelo me-nos no campo das artes, que não traga em sua origem uma grande paixão.

Cabe deixar bem claro que teo-ria e paixão podem andar juntas. Desde que, e aqui reside a ques-tão que o tal professor bem que poderia tomar para si, acompa-nhadas da imaginação.

Exemplo: ao que minha vida veio..., autor: Alckmar Santos. Narrativa que apresenta uma sintaxe particular, não digo se tratar da fala do homem do povo, ou do caipira, muito menos do trabalhador rural semi alfabeti-zado, não pretendo ser tão raso.

O cenário linguistico é outro. O cuidado com a linguagem chega a ser comovente. Não podemos dizer que este ou aquele persona-gem fale errado. Por mais exigen-tes que sejamos. Por falar nisso, a linguistica nos impede de fa-zer essa distinção,certo e errado linguisticamente. Linguisticas à

TRECHO

Daí que esses anos todos, mais de dez, no-seguro e certo!,daí é então que es-ses todos anos se passaram como cor-redeira de pouca água em enchente de pouca monta. Houve alguns rebuliços no lá-longe de outros. Estados, agitações que a nós até chegavam sujeitas, agora, à intermitência dos reclames e dos noti-ciosos do rádio na forma de assembleias e golpes e contragolpes e abortadas revolu-ções, mas é mesmo que nada de nenhu-ma coisa alguma nos empurrava a atroar algum desacordo ou desacorçoo com o ramerrão da rotina seca e fria a que nos tínhamos. Aldebar e Altair, os tios idos a São-Paulo para os seus estudos, passa-ram por aqueles anos e escolas, meteram anéis de causídicos e alianças de casados, esmeraram-se em empregos públicos cavados nos tempos e termos de gover-no de Adhemar Pereira de Barros e nem mais deram caras e vistas na casa-grande, eles também esquecidos, e mesmo talvez mais.A criançada cumpriu seu ofício de ir crescendo e saindo, agora cada vez mais cedo, para os devidos e já esperados es-tudos no Ginásio Nogueira da Gama de Guaratinguetá e no-depois a partida para São Paulo à exceção das meninas que ficavam é mesmo no curso normal e se formavam mestras-de-escola sem que escola houvesse para elas, voltando então para aquela casa-grande agora cada vez maior e impressionando a pequeneza das gentes a golpes de imensidão enorme!

O AUTORAlckmar Santos é professor de Literatu-ra Brasileira na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), onde coordena o Núcleo de Pesquisas em Informática, Literatura e Linguística (NUPILL). Foi pes-quisador convidado na Université Paris 3 – Sorbonne Nouvelle (2000-2001) e na Universidad Complutense de Madrid (2009-2010). É também poeta, romancis-ta e ensaísta. Autor dos livros Leituras de nós: ciberespaço e literatura, Dos descon-certos da vida filosoficamente conside-rada (ensaio e poemas, respectivamente Prêmio Transmídia – Instituto Itaú Cultu-ral), Rios imprestáveis (poemas, Prêmio Redescoberta da Literatura Brasileira da revista Cult).

Ao que minha vida veio

Alckmar Santos ganhou o Prêmio Salim Miguel de romance em 2011

Divulgação

parte; as personagens de Alckmar podem não fazer uso do mesmo léxico que você, erudito leitor, e este aprendiz,no entanto, são in-capazes de truncar a recepção, de turvar o sabor dessa requintada trama. Bem diferente de Contos Gauchescos, de Simões Lopes Neto, que exige um dicionário de termos campeiros. O que não extrai o tédio da maioria de seus contos.

Alckmar conta uma história so-fisticada, exige total atenção, mas sem afetações, sem os excessos barrocos de Saramago e seus ne-fastos imitadores.

Tio Eli deixou um bilhete: Viva o amor

E pulou do ponto mais alto a que pôde chegar da sapucaieira maior das três que por lá havia

Ao que minha vida veio... tem seu início lá pelos anos 30 e se estende por quatro décadas de in-tensa criatividade narrativa onde o privilegiado leitor entra em con-tato com cenários e um elenco de personagens e acontecimentos, reais e fictícios, suicídio de Getú-lio Vargas por exemplo, todos co-adjuvantes da trajetória tropeiro Juca Capucho.

O autor não recorta a realidade para depois colá-la nas páginas do livro, não, a opção é outra, mais arriscada. Alckmar transforma, recria um mundo, experimenta, arrisca, inventa.

Impossível não lembrar Gui-marães Rosa, cenário, persona-gens, linguagem, a relação do ho-mem com a terra, com a sua terra. Relação que tem tanto poder de fertilizar ingenuidades, mas tam-bém pode produzir abjetos jagun-

ços. Embora nestes, em Guima-rães Rosa, também se possa notar traços de ingenuidade.

Mas Alckmar soube equilibrar a questão da linguagem, não im-pede a fluidez narrativa, com um sutil suspense que perspassa essa brilhante história, um policial/existencialista ambientado em região jamais explorada para tal fim. Quando alguém arrisca, in-quieto leitor, gera o inevitável: ciúme. É isso, este aprendiz, ter-

minada a leitura, sentiu uma pon-tada de inveja envolta em celofa-ne de admiração.

Voltemos ao que interessa, ao luxuoso cerne da questão.

A convivência harmoniosa da linguagem, erudita e popular, a opção pela rusticidade, sem per-der a beleza, das frases, os diá-logos repletos de musicalidade da fala dos tropeiro, são suaves gritos de alerta: olha aqui, a lite-ratura não acabou, ainda há o que inventar, vale a pena pesquisar a linguagem...

Ao que minha vida veio é uma carreira em cancha reta. O cavalo, chamado Imaginação, é um ga-nhador, o jóquei precisa vencer, nem pensa em photo chart. O tro-féu: conhecer sua origem, desco-brir o tesouro mais valioso; nomes de pai e mãe que lhe são negados.

Caro leitor, ao que minha vida veio... é um livro de se ler e reler.

Luiz Horácio Rodrigues é jorna-lista, mestre em Letras, autor dos romances “Perciliana e o pássaro com alma de cão”, “Nenhum pás-saro no céu” e “Pássaros grandes não cantam”.

Antologia Poética de Camilo Mota“Os nomes da terra: antologia poética” reúne seleção de

textos dos 4 livros editados (Cântico, Bálsamo, Tríade e Sé-culo Algum), além de outros inéditos de Camilo Mota, editor do Jornal Poiésis. Sua poesia valoriza a imagem e possui um ritmo próprio, fazendo refletir o homem frente ao tempo, às

questões da existência, da natureza e da transcendência.Adquira já através da internet.

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Page 6: Poiésis 193

6 nº 193 - abril de 2012

POESIA

LITERATURA

André Kano

Sou esse retrato três por qua-tro.

Providencial que seja a foto da identidade tão pequena. Seria difícil mostrar mais que 12 centí-metros quadrados do que somos.

.Nunca quebrei um osso e a do-

ença raramente me visita. Ainda assim, meu corpo é minha maior fraqueza. Infante e imaturo, te-nho nele um cansaço ancião. Só a cabeça, porém, envelheceu.

Penso mais que vivo, sinto

Três por quatroColagem digital: Camilo Mota

mais que digo. Eu não suportaria viver tudo o que penso, ninguém me suportaria se ouvisse tudo o que sinto.

Amante de pequenas vaida-des, como quem coleciona quin-quilharias e as amontoa num empoeirado, velho e soturno porão. Em cima a sala é limpa, onde recebo as pessoas.

Não tenho apego a lugares e não me apego a pessoas. Todas as vezes que morei em um peda-ço dessa terra, houve terremoto. Todas as vezes que tive amigos fui para eles um estranho fami-liar.

É mais fácil para mim amar uma humanidade de homens

distantes que não conheço do que essa feita daqueles que me cercam.

Sou um bom profissional, mas estou na profissão errada. Toda análise que faço diz que me sa-tisfaria mais vender melancias à beira de uma estrada. Todos co-nhecem bem as melancias, não é preciso discursar sobre elas.

Do amor, vivo a ciência de ser ele o tema mais incompreendido do mundo ainda que seja tam-bém o mais debatido. Uma gera-ção deveria ser capaz de aceitar sua inaptidão para certas coisas; e eu pertenço a essa geração.

Travo contra Deus uma guerra

sem tréguas, e me espanta perce-ber que Ele é meu maior aliado. Todas as vezes que desisto da aliança, perco eu a batalha.

Tenho como sonho a grande-za de um dia deixar de querer ser grande. E desaparecer como uma bola de sabão que estoura porque um cisco a encontrou no ar.

.Considero a alegria a maior

das ditaduras.Sou feliz como um bocejo.

André Kano é jornalista, publi-ca o blog arremedo.wordpress.com

Reflexão de fim de noite

Camilo Mota

Hoje vi uma pessoa sofrer, um pássaro cantar e um amigo morrer. Vi crianças coloridas brincando em quadros e quadras. O mundo se acabando por causa da cobiça. Gente unida em busca de esperança. Vi meus olhos se perderem fora de mim. E um santo clamar no deserto por socorro.

Camilo Mota é editor do Jornal Poiésis, terapeuta holístico, autor de “Os nomes da terra: antologia poética” (2012).

meu filho vai ao barbeiro sozinho

Marcelo J. Fernandes

agora, daqui em diante,os degraus a calçada o meio-fioserão mais largoscomo o seu sorriso, que cresceráainda mais, como você.

a cada passo uma viase oferecerá, inteira, toda, talque desfrute e desvendecomo um jovem argonautana gávea ou no tombadilho de seu barco sem medo.

então, adentre o salão de espelhose sua imagem se multiplicarácomo os afãs, na mesma velocidadedo caleidoscópio de homens e gestos.

escolha o seu feitio, o corte, o pentee veja o corpo que move, que há,enquanto as mechas caem pelo chãojunto com o menino que, lentamente,deixa também no ar.

e nesse espaço de reflexos sem fimque já conhece de cor,não se sinta sozinho:dentro de você, desde a água,pulsam, ardem e vibramum tambor rubro de vigore outro menor, meu,com uma vênula que os irmanae instila sóo que chamo, assim,de amor.

Petrópolis, fevereiro/12

Marcelo J. Fernandes é professor univer-sitário, membro do conselho editorial do Jornal Poiésis e membro titular da Acade-mia Brasileira de Poesia

Ossos naives (4)

Eustáquio Gorgone de Oliveira

o que é um poema?cavalo presoem nossas baias.ilusão de refazera mesma tela.sabemos que o corpoé sua própria cova.

lastreados estamosnos enganos da arte,por enquanto.

Eustáquio Gorgone de Oliveira (1949-2012), nasceu em Caxambu-MG, era licenciado em Letras e Pedagogia. Na década de 80, foi integrante do grupo Abre Alas, em Juiz Fora. Premiado em vários concursos literários, deixou uma obra poética de grande univer-salidade e apuro linguístico. Seu primeiro livro, “Tear de imagens”, foi publicado em 1990, seguido por “Girassol fixo” (1995) e “Passagem na orfandade” (1999). Com o livro “Manuscritos de Pouso Alto”, recebeu em 2003 a menção “Referência Especial” no 2º Prêmio Cidade de Juiz de Fora. E venceu a edição 2004 do mesmo Prêmio com a obra “Ossos naives”, de onde extraímos o poema acima. Faleceu no dia 26 de março passado, em São Paulo, vítima de infarto. O corpo foi sepultado em sua terra natal no dia seguinte. Sua obra segue viva, construindo novas me-táforas a cada novo leitor que se aproxime.

CREPÚSCULO LUNAR Gerson Valle

A lua desciadando lugar a um novo dia,enquanto o poeta aparavaa grama de estar sozinho.

Em meio ao trânsito de trombadasdos foguetes pelo cosmo,e trombetas dos alardes eletrônicos,as luzes escancaradasdas vitrines dos namoros,e tanto filme carregandomultidões de gente nua,se matando em socos, metralhadoras,beijos loucos,o poeta apenas aparavaa grama de estar sozinho.

Onde passa a lua deixamuito sono em meio à morte.Os corpos deitados aparentama serenidade faltante de tantas ruas.Fora, os holofotes não deixam um instante deste mundorefletir apenas a lua pálidacom seu dengue de mulher tranquila,meiga, ou traiçoeira e falsa,Todas as reflexões se apagamante o poeta que aparava a grama de estar sozinho.

Em trabalhos de formigas,movimentos revoltadosfamílias sobre andares de andares de edifícios,corredores apinhadosna espera de elevadores,e gente a todo cantoquerendo ocupar, brigar,fazer o mundo despedaçadoem mil histórias de terror,amor ou só bolor da História.Tudo vibrava ao redorda porta do poeta que aparavaa grama de estar sozinho.

E sozinho se levavaàs crises circundantes,discutindo com as sombrase janelas de seus braços.Tudo que háse passa no ar.E a briga dos homens e mulheres apressadosfumando os cigarros de seus dólareschega ao quarto isolado do poeta,por dentro do próprio peito humano e roucode seu também mundano gosto.Nada há de se fazer contra a inexorabilidade de ser.Ainda assim, e talvez por isto mesmo,o poeta apenas aparavaa grama de estar sozinho.

Gerson Valle é membro do conselho editorial do Jornal Poiésis e membro titular da Academia Brasileira de Poesia.

+PBQJ

Paulo Barata

Onde está o sumodas éguas voantes?Para lá da tangente à curva,no Vórtice da Primeira Pessoa.

Paulo Luiz Barata é membro do Núcleo de Poesia Al-berto de Oliveira, em Saquarema, e autor de “Escola do Trovão” (Ibis Libris, 2011)

Porque cantar já não muda em manhã

Fernando Fábio Fiorese Furtado

Porque cantar já não muda em manhãA paisagem, nem mesmo abrevia a cenaOnde me falta, ali onde o amor acena- decerto uma rubrica temporã,

o gesto equívoco de quem esperaaquele que na palavra demorae, sabendo não haver olhos nem hora,descreve a elipse que não quisera.

Porque cantar já não apura senãoO palrar do corpo, a palavra poucaE demasiada – o nada, o nunca, o não.

Porque mesmo em festa, cantar ressaltaO que em mim recusa, recua ou apoucaQuando a palavra acusa minha falta.

Fernando Fábio Fiorese Furtado é poeta, doutor em Semiologia, escri-tor e professor universitário. É autor, dentre outros livros, de “Ossário do mito” e “Corpo Portátil”.

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7nº 193 - abril de 2012

PATROCÍNIO

II Festival da Mulher celebra a cultura em SaquaremaA tarde-noite de 31 de março fechou com chave de ouro o

mês em que se comemora o Dia Internacional da Mulher. Re-alizado pelo Jornal Poiésis, o II Festival da Mulher atraiu cerca de 200 pessoas para o Lake’s Shopping, em cujo segundo piso montou-se uma pequena feira para exposição de trabalhos de artesãs, artistas plásticas e divulgação dos patrocinadores. Já dentro da sala do Círculo Artístico e Cultural de Saquarema (CACS) a cultura fluiu e preencheu corações e mentes. Na parte musical, Érica Vidal e Tuta Queiroz abriram o evento com um

O Jornal Poiésis agradece também ao apoio recebido de Movi-mento Articulado de Mulheres e Amigas de Saquarema (MA-MAS), Círculo Artístico e Cultural de Saquarema (CACS), Studio Miriam Grizzi, Clarícia Flores, Céia Festas, H Martins Ideias,

show de MPB, seguidos pelo Coral Vozes de Saquarema, sob a regência do maestro Moisés Santos, finalizando com apre-sentação de Miro Zager. Dança do ventre, cigana e flamenga envolveram as espectadoras, que ainda se encantaram com a coreografia de SwáSthya Yôga, apresentada por Taty Nascimen-to, representando a Uni-Yoga de Saquarema. Jota de Jesus e Camilo Mota, do Núcleo de Poesia Alberto de Oliveira, apre-sentaram poemas. Um dos pontos altos da noite foi o desfile de modas comandado pelo Studio Miriam Gizzi, com roupas

da Classe A e Liliputi Modas. Dezenas de brindes também fo-ram sorteados. “Nossa intenção é prestar uma homenagem às mulheres, por sua luta, pelo que significam e pelo que re-presentam em nossa sociedade; é através do equilíbrio entre homens e mulheres que construiremos um mundo melhor”, disse Regina Mota, organizadora do II Festival da Mulher.

Mais fotos do evento estão no site www.novasaquarema.com.br. Reportagem em vídeo está disponível no site www.saquaonline.com.br.

Água Saquá, Rádio Serramar, Rádio Mix, Prefeitura de Saquare-ma, Secretaria Municipal de Turismo, Secretaria Municipal de Educação e Cultura, deputado estadual Miguel Jeovani, depu-tada estadual Inês Pandeló, Jornal Litoral de Saquarema, Be-

líssima, Frozi, Malizia, Shopping 1,99, Bazar Melhor Preço, De Coração, Nalin Shopping, Cacau Show, SPAES, Floratti, Saqua-online, e a todos que colaboraram direta ou indiretamente na realização de mais este empreendimento cultural.

Regina Mota coordenou o evento. No segundo piso foi montada a exposição de arte e artesanato. Márcia e Tereza mostraram artesanato com requinte de artes plásticas.

A presença feminina da Guarda Municipal de Saquarema. Flora Tropper e Telma Cavalcanti, do CACS. Tuta e Érica Vidal abriram o evento com show de MPB.

Maestro Moisés regeu o Coral Vozes de Saquarema. Marcinha levou suas alunas de dança do ventre. Secretária municipal da Mulher, Rosângela Mendonça

Camilo Mota representou o Núcleo de Poesia Alberto de Oliveira. Modelos do Studio Miriam Grizzi deram um show na passarela. Taty Nascimento apresentou coreografia de SwáSthya Yôga

Miro Zager fechou a noite ao som de pop e MPB. Waldo Siqueira e Monique Nunes, do Saquaonline. O público lotou o salão durante todo o evento.

Fotos: Camilo Mota

Regina Mota

Page 8: Poiésis 193

8 nº 193 - abril de 2012

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Segunda a Sexta

10h da manhã

VEROLOGIAEVOLUÇÃO PSICOLÓGICA

Quer ser feliz, independente e desinibido? Quer resolver seus problemas e eliminar seus sofrimentos? Estude

Verologia (Ciência da Verdade Essencial)

Inscrições aos sábados de 8h às 11hR. Major Félix Moreira, 39 sl 211 - Araruama (Prédio da UNIMED)

( (22) 2664-0794 / (21) 9590-4827

“O SER HUMANO PODE SER O QUE DEVE SER”(Cristófilo Nageo)

DEPRESSÃO: CAUSA E COMO ELIMINÁ-LA.

CIDADANIA

Guarda Municipal leva palestras às escolasRegina Mota

É na infância que se for-mam os primeiros valores que irão se desenvolver ao longo da vida, tornando o sujeito mais consciente, dependendo de vários fa-tores de seu meio, como a educação, por exemplo. E quando se dá ênfase a esta fase da vida, promovendo-lhe as melhores oportuni-dades de crescimento, um passo fundamental está sendo dado para o fortale-cimento da cidadania e da melhora da qualidade de vida. Tendo isto em men-te, a Guarda Municipal (GM) de Saquarema está desenvolvendo um projeto de aproximação gradativa com os estudantes da rede municipal de ensino.

Através de palestras re-gulares, a GM tem busca-do a proximidade maior com a comunidade a par-tir do contato direto com os estudantes. Nos encon-tros realizados nas esco-las, são abordados temas como pedofilia, bullying, motivação, superação de dificuldades, etc. “Esta-mos aqui para servir; a melhor maneira que en-contramos de chegar até

os lares foi através das escolas”, disse Norcivan Valviesse, comandante da Guarda Municipal. Segun-do ele, a iniciativa da GM também auxilia na forma-ção de uma nova imagem da instituição junto à po-pulação, que passa a con-fiar mais em seu trabalho.

“Queremos trabalhar em conjunto com a co-munidade, pois assim po-demos ver os problemas de perto. Queremos nos aproximar das escolas e com isso das famílias. Pro-curamos mostrar nas pa-lestras o que pode e o que não se pode fazer, tanto no trânsito como em outras situações”, disse Frank dos Santos Aureliano, um dos mentores do projeto desenvolvido também por Paulo Rogério de Oliveira Silva e Marcelo Marreto Ramos.

Vale a pena ressaltar que os trabalhos nas esco-las, na maioria das vezes, são realizados nos horá-rios de folga dos guardas municipais, que dedicam o tempo exclusivamente para ministrar as palestras e exibir vídeos instrutivos aos alunos. As escolas in-teressadas em participar

Fotos: Camilo Mota

Palestras e vídeos são apresentados aos alunos

Ramos, Valviesse, Aureliano e Silva são os primeiros a desenvolverem o projeto, que prevê a capacitação

de outros guardas para ampliar o atendimento às escolas

Será realizado no dia 6 de maio o 4º Encon-tro de Carros Antigos em Saquarema, na área do terminal rodoviário em Bacaxá. O organi-zador do evento, José Mario Novaes, está otimista e conta que deverá receber admira-dores e colecionadores de carros de vários es-tados, entre eles Minas Gerais e São Paulo.

Grande entende-dor de automóveis, principalmente de Volkswagen, Novaes tem muitas histórias para contar. “O pri-meiro nome do Fusca foi KDF, poucas pesso-as sabem disso”, conta ele. Novaes possui en-

tre seus automóveis an-tigos alguns com placa preta, que significa que são originais. Para se ter uma ideia, alguns carros datam de 1948. “O obje-tivo do evento é de apro-ximar os proprietários e admiradores de veículos antigos”, completou.

Por indicação do vere-ador Gilvam Martinelli, a Câmara dos Vereado-res de Saquarema apro-vou o projeto que reser-va o segundo domingo de maio como o Dia do Antigomobilista de Sa-quarema, o que deverá valorizar ainda mais o movimento. Mais infor-mações pelo fone (21) 7838-1837 ID 24*28548 ou (22) 9998-2606.

Encontro de carros antigos em Saquarema será

dia 6 de maioDivulgação

do projeto devem procurar a Guarda Municipal para agendar data e horário.

Para mais informações sobre este e outros proje-

tos em desenvolvimento pela Guarda Municipal de Saquarema, acesse o blog http://gmsaquarema.wor-dpress.com.

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