poiésis 194

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Literatura, Pensamento & Arte Ano XIX- nº 194 - maio de 2012 - Saquarema, Araruama, Cabo Frio, Arraial do Cabo, S. Pedro da Aldeia e Petrópolis www.jornalpoiesis.com.br Página 6 Saquarema recebe mundial de surf Filme sobre Gonzagão é filmado em Araruama Página 3 Dança Mãe, sinônimo de doação, de carinho, de afeto, de verdade, sem tempo nem momento. Na Cláudia Shoes você encontra o presente ideal para a sua mãe. Faça-nos uma visita. Promoção: leitor do Jornal Poiésis tem R$ 10 de desconto nas rasteirinhas! Rua 96, nº 2018 - esquina com R. 14 Jaconé - Saquarema - RJ ( (22) 2652-3848 - 9286 -0515 Informe Publicitário Religião e Direitos Humanos Saúde Solidariedade Almofadas com estilo de verdadeira obra de arte Camilo Mota Reprodução Dia Mundial da Dança é comemorado com estilo Divulgação / Pedro Monteiro Semana de Arte Moderna completa 90 anos Arraial do Cabo comemora 27 anos de emancipação Camilo Mota Oswald de Andrade retratado por Anita Malfa O Jornal Poiésis parabeniza Saquarema por seus 171 anos "Ó Deus! Concede a esta cidade felicidade e paz. Ilumina com Tua luz os rostos dos amigos. Faze-a um paraíso de glória e permite que chegue a ser a inveja dos verdes jardins da Terra. Ajuda teus servos, aumenta seu número, faze de seus corações uma fonte de inspiração e de suas almas, auroras de luz. Assim esta cidade chegará a ser um belo paraíso, perfumado com a essência da Tua fragrância." (Escritos Bahá’ís) Foto: Divulgação / PMS Divulgação / Clemilsom Campos O jovem bailarino e coreógrafo Pedro Paulo Bravo conseguiu reunir vários grupos de dança de Saquarema e re- gião para comemorar o Dia Mundial da Dança, com um belo espetáculo no dia 29 de abril no Teatro Municipal Mario Lago. A Cia Intercap (foto) foi um dos destaques. Página 5. Acupuntura é usada no sistema público de saúde em Cabo Frio Em pouco mais de 2 meses de funcionamento, o serviço de acupuntura oferecido no PAM de São Cristóvão, em Cabo Frio, já fez mais de 300 atendimentos. Página 5. Bazar da Creche está em novo endereço O bazar beneficente da Creche São Maximiliano Maria Kolbe, em Araruama, já está funcionando em seu novo endereço, na casa lilás da Avenida Nilo Peçanha, no Centro. A inauguração aconteceu no dia 20/04 com várias atrações, incluindo desfile de modas, música ao vivo e dança do ven- tre. Página 2. Bahá’ís fazem movimento pela liberdade religiosa Doze grandes cidades em todo o mundo parciparam do mo- vimento em favor da libertação das lideranças bahá’ís presas no Irã. A ação aconteceu no dia 1º de abril. Página 5. O município de Arraial do Cabo, na Região dos La- gos, também está em festa no mês de maio. A Pre- feitura Municipal programou uma série de shows, que acontecerão nos dias 11, 12 e 13, no Estádio Barcelão, com entrada franca. Página 2. O ano de 2012 marca os 90 anos da realização da Semana de Arte Moderna em São Paulo. O escri- tor Gerson Valle aborda o tema a partir da obra “1922 - A semana que não terminou”, de Marcos Augusto Gonçalves. Página 4. Maria Marcia Pires e Terezinha Ruade formam o grupo Entre Nós, uma perfeita sincronia de talentos na confec- ção de produtos artesanais e decorativos em Saquarema. Sempre procurando dar uma dimensão diferenciada a seus trabalhos, elas agora estão se dedicando a fazer uma releitura da obra do artista plástico Romero Britto, tra- zendo seu estilo para a produção de almofadas e panôs com adaptação para a cultura local. Página 5.

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edição de maio de 2012

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Page 1: Poiésis 194

Literatura, Pensamento & ArteAno XIX- nº 194 - maio de 2012 - Saquarema, Araruama, Cabo Frio, Arraial do Cabo, S. Pedro da Aldeia e Petrópolis

www.jornalpoiesis.com.br

Página 6

Saquarema recebemundial de surf

Filme sobre Gonzagãoé filmado em AraruamaPágina 3

Dança

Mãe, sinônimo de doação, de carinho, de afeto, de verdade, sem tempo nem momento. Na Cláudia Shoes você encontra o presente ideal para a sua mãe. Faça-nos uma visita. Promoção: leitor do Jornal Poiésis tem R$ 10 de desconto nas rasteirinhas!

Rua 96, nº 2018 - esquina com R. 14Jaconé - Saquarema - RJ

( (22) 2652-3848 - 9286 -0515

Informe Publicitário

Religião e Direitos Humanos

Saúde

Solidariedade

Almofadas com estilode verdadeira obra de arte

Camilo Mota

Reprodução

Dia Mundial da Dançaé comemorado com estilo

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Semana de Arte Modernacompleta 90 anos

Arraial do Cabo comemora27 anos de emancipação

Camilo Mota

Oswald de Andrade retratado por Anita Malfatti

O Jornal Poiésis parabeniza Saquarema

por seus 171 anos

"Ó Deus! Concede a esta cidade felicidade e paz. Ilumina com Tua luz os rostos dos amigos. Faze-a um paraíso de glória e permite que chegue a ser a inveja dos verdes jardins da Terra. Ajuda teus servos, aumenta seu número, faze de seus corações uma fonte de inspiração e de suas almas, auroras de luz. Assim esta cidade chegará a ser um belo paraíso, perfumado com a essência da Tua fragrância."(Escritos Bahá’ís)

Foto: Divulgação / PMS

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O jovem bailarino e coreógrafo Pedro Paulo Bravo conseguiu reunir vários grupos de dança de Saquarema e re-gião para comemorar o Dia Mundial da Dança, com um belo espetáculo no dia 29 de abril no Teatro Municipal Mario

Lago. A Cia Intercap (foto) foi um dos destaques. Página 5.

Acupuntura é usadano sistema público

de saúde em Cabo FrioEm pouco mais de 2 meses de funcionamento, o serviço de acupuntura oferecido no PAM de São Cristóvão, em Cabo Frio, já fez mais de 300 atendimentos. Página 5.

Bazar da Crecheestá em novo endereço

O bazar beneficente da Creche São Maximiliano Maria Kolbe, em Araruama, já está funcionando em seu novo endereço, na casa lilás da Avenida Nilo Peçanha, no Centro. A inauguração aconteceu no dia 20/04 com várias atrações,

incluindo desfile de modas, música ao vivo e dança do ven-tre. Página 2.

Bahá’ís fazem movimento pela liberdade religiosa

Doze grandes cidades em todo o mundo participaram do mo-vimento em favor da libertação das lideranças bahá’ís presas no Irã. A ação aconteceu no dia 1º de abril. Página 5.

O município de Arraial do Cabo, na Região dos La-gos, também está em festa no mês de maio. A Pre-feitura Municipal programou uma série de shows, que acontecerão nos dias 11, 12 e 13, no Estádio Barcelão, com entrada franca. Página 2.

O ano de 2012 marca os 90 anos da realização da Semana de Arte Moderna em São Paulo. O escri-tor Gerson Valle aborda o tema a partir da obra “1922 - A semana que não terminou”, de Marcos Augusto Gonçalves. Página 4.

Maria Marcia Pires e Terezinha Ruade formam o grupo Entre Nós, uma perfeita sincronia de talentos na confec-ção de produtos artesanais e decorativos em Saquarema. Sempre procurando dar uma dimensão diferenciada a

seus trabalhos, elas agora estão se dedicando a fazer uma releitura da obra do artista plástico Romero Britto, tra-zendo seu estilo para a produção de almofadas e panôs com adaptação para a cultura local. Página 5.

Page 2: Poiésis 194

2 nº 194 - maio de 2012

POLÍTICA

SOLIDARIEDADE

O Jornal Poiésis - Literatura, Pensamento & Arte é uma publicação da Mota e Marin Editora e Comunicação Ltda. Edi-tor: Camilo Mota. Diretora Comercial: Regina Mota. Consel-ho Editorial: Camilo Mota, Regina Mota, Fernando Py, Sylvio Adalberto, Gerson Valle, Marcelo J. Fernandes, Marco Aureh, Celso Caciano Brito, Francisco Pontes de Miranda Ferreira, Charles O. Soares. Jornalista Responsável: Francisco Pontes de Miranda Ferreira, Reg. Prof. 18.152 MTb. Diagramação:

EXPEDIENTECamilo Mota. CAIXA POSTAL 110.912 BACAXÁ - SAQUARE-MA - RJ CEP 28993-970 ( (22) 2653-3597 ( (22) 9201-3349 ( (22) 8818-6164 ( (22) 9982-4039 E-mail: [email protected] Site: www.jornalpoiesis.com.br Distribuição dirigida em: Saquarema, Araruama, São Pe-dro da Aldeia, Iguaba Grande, Cabo Frio, Arraial do Cabo e Petrópolis. Fotolito e Impressão: Tribuna de Petrópolis. Colaborações devem ser enviadas preferencialmente digi-

talizadas, em formato A4, espaço simples, fonte Times New Roman ou Arial, com dados sobre vida e obra do autor. Os originais serão avaliados pelo conselho edito-rial e não serão devolvidos. Colaborações enviadas por e-mail devem ser anexadas como arquivo do Word (.doc ou .docx). Os textos assinados são de inteira responsabi-lidade de seus autores e não representam a opinião do Jornal Poiésis.

MÚSICA

Grandes shows comemoramaniversário de Arraial

Foi inaugurada no dia 20/04, a nova sede do ba-zar beneficente da Creche São Maximiliano Maria Kolbe, em Araruama. O novo espaço fica localizado na Avenida Nilo Peçanha, 764, próximo ao HC La-gos, com funcionamento às sextas-feiras de 13h às 17h, e sábados de 9h às 17 horas.

A inauguração contou com a presença da presi-dente da Creche, Maria-na Jeovani, que também participou do desfile de modas. O evento foi com-plementado ainda com música ao vivo com Juni-nho dos Teclados e apre-sentações de dança do ventre da Companhia Fer-nanda Dias, além de par-ticipação especial de Car-linhos Dutra. O deputado estadual Miguel Jeovani também esteve presente.

Bazar da Creche São Maximiliano está em novo endereço

Fotos: Camilo Mota

A Cia Fernanda Dias apresentou números de dança do ventre

O bazar se destaca pela variedade e qualidade dos produtos

Os 27 anos de emancipa-ção do município de Arraial do Cabo serão comemo-rados de maneira bastante popular no mês de maio. A Prefeitura programou quatro grandes shows que prome-tem animar a população e atrair público de toda a re-gião.

A festa começa em clima de louvor, no dia 10, com show da cantora gospel Ali-ne Barros e grupo Toque no Altar. O sertanejo da dupla Zezé de Camargo e Lucia-no é a grande atração no dia 11. Tuca Fernandes prome-te colocar todo mundo para dançar no dia 12. E a festa se encerra no dia 13 de maio, aniversário da cidade, com

show do grupo Molejo. Todas as apresentações

serão no Estádio Barcelão, com entrada franca.

Situada na Região dos Lagos, a 140 quilômetros do Rio de Janeiro, Arraial

do Cabo é um dos principais destinos turísticos do país, com suas praias paradisí-acas. Fundado em 1985, o município tem uma popula-ção de cerca de 26 mil habi-tantes.

Divulgação

Encontro do Partido da Repúblicareúne mais de mil pessoas

em AraruamaO diretório municipal do

PR Araruama realizou um encontro partidário na sex-ta-feira, dia 13 de abril, na Avenida Getúlio Vargas, no centro da cidade, com a par-ticipação da comissão exe-cutiva, militantes, lideranças e representantes de outros partidos.

Mais de mil pessoas presti-giaram essa reunião para de-bater assuntos relacionados à gestão pública e ao descaso do governo municipal com a população, numa demonstra-ção inequívoca de que o par-tido está engajado no proces-so político da cidade.

O presidente local do par-tido, o deputado estadual Mi-guel Jeovani, aproveitou para falar de sua atuação na As-sembleia Legislativa do Rio de Janeiro e da credibilidade para participar de todas as discussões políticas do muni-cípio. “Araruama agora tem voz e quem me deu essa prer-rogativa foi a população. Eles achavam que eu não tinha credibilidade para ser depu-tado. Fui para aquela Casa a fim de trabalhar incansavel-mente pelo povo e não para ser moeda de troca. Por mais que eles tentem denegrir a imagem do deputado, uma coisa é certa, os políticos que tiveram a chance de fazer pelo povo não fizeram, como é o caso da mureta central da Via Lagos. Uma vida não pode ser maior que a cláu-sula de um contrato. Não só vai ser colocada a divisória

de pista como também vai ser feito o acesso às comunida-des, o alargamento dos acos-tamentos e já foi reduzida a tarifa do pedágio”.

O parlamentar falou do projeto de lei de incentivos fiscais para a instalação de novas indústrias em Ara-ruama: “O presidente da Alerj, deputado Paulo Melo, apresentou uma proposição para colocar o município de Saquarema na lei de bene-fício fiscal aos empresários que apostarem na cidade, mas acho que ele esqueceu do município de Araruama. Um dos projetos que apre-sentei e está tramitando na Casa é o de inclusão da nos-sa cidade nesta lei”.

Miguel Jeovani reforçou que o compromisso do Par-tido da República é com o povo e que o atual prefeito não governa porque tem comprometimento políti-co: “Agora é que o prefeito

Divulgação / Paulo Porto

Miguel Jeovani falou do projeto de incentivos fiscais para a instalação de novas indústrias em Araruama

Encontro de poetas, músicos e artistas de todas as expressões para compartilhar sensibilidades e experiências. Sarau e bate papo toda terça-feira, a partir das 20 horas, no espaço cultural do Círculo Artístico e Cultural de Saquarema - CACS (Lake’s Shopping, segundo piso, loja 51). Em virtude dos feriados dos dias 1º e 8, em maio teremos os encontros nos dias 15, 22 e 29. Visite nosso blog: nucleodepoesia.blogspot.com

Realização: Núcleo de Poesia Alberto de Oliveira / Apoio: Jornal Poiésis e CACS

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Tudo em Mármore e Granito

Direção: Jaime Vignoli

Casa &

Granito

O município completa 27 anos no dia 13 de maio

Terças Poéticas

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descobriu os problemas da cidade com o gabinete iti-nerante. O PR está acompa-nhando de perto o descaso do atual governo com os bairros e todos os proble-mas enfrentados pelas co-munidades na educação, saúde, saneamento e trans-porte. Nem a vistoria que a Comissão de Saúde da Alerj fez aqui nos hospitais levou o prefeito a corrigir os erros e colocar a saúde para fun-cionar de verdade”.

A presidente do PR Mu-lher, Marcia Jeovani, disse que as mulheres não fogem à luta e que precisam estar sempre atentas às questões políticas: “O Partido da Re-pública está preocupado com o futuro dessa cidade. É por isso que estamos aqui reunidos. Não pode ser um governo para amigos e sim para o cidadão. O PR vai ter candidatura própria nas eleições de 2012”.

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Page 3: Poiésis 194

3nº 194 - maio de 2012

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Antologiade Camilo Motajá está à venda pela internet

A antologia poética “Os nomes da terra”, do poeta e editor do Jornal Poi-ésis, Camilo Mota, já está disponível para venda através da internet.

O livro de 64 páginas também serve de comemoração aos 20 anos de publicação de sua primeira obra, “Cântico”, de 1992, e traz textos sele-cionados de livros anteriores além de outros que só foram publicados em jornais e revistas.

A poesia de Camilo Mota é marca-da por um forte intimismo, em que o olhar do Eu está presente como um sujeito reflexivo, resgatando o lirismo ao mesmo tempo em que mantém a firmeza na elaboração do verso den-tro de um ritmo próprio e pessoal. Usando de metáforas em que a natu-reza muitas vezes é protagonista, sua obra é um convite a mergulhar dentro si através da palavra e de lá extrair o novo homem que renasce a partir do encontro com a poesia.

“Os nomes da terra” pode ser ad-quirido através do site http://bit.ly/osnomesdaterra no formato brochura (papel) ou em formato digital (arquivo PDF para ser lido no computador ou tablet).

Araruama é cenário de filme sobre Luiz Gonzaga e Gonzaguinha

O drama “Gonzaga – de pai para filho” tem estreia prevista nos cinemas brasileiros em outubro deste ano e traz como uma de suas locações o município de Ararua-ma, na Região dos Lagos, no Rio de Janeiro. Com direção de Breno Silveira, o mesmo de “Os Dois Fi-lhos de Francisco”, a obra terá tri-lha sonora de Gilberto Gil.

A trama vai acompanhar a his-tória do sanfoneiro Luiz Gonzaga e seu filho, o cantor e compositor Gonzaguinha, mostrando todas as diferenças que pai e filho tiveram ao longo de suas vidas. Três atores interpretarão o papel principal, mas o sanfoneiro Nivaldo Expe-dito de Carvalho, mais conhecido como Chambinho do Acordeon, será Gonzagão entre os 30 e 50

Divulgação

anos, período no qual a carreira do músico deslanchou. Esta será a es-treia de Carvalho no cinema. Com-pletam o elenco Julio Andrade, no papel de Gonzaguinha, Nanda Costa como a cantora e dançarina Odaléia Guedes dos Santos, sua mãe, e Cecília Dassi, com quem Gonzaga terá um romance, entre outros. O lançamento, este ano, será em homenagem ao centená-rio do rei do baião.

— É uma honra, muito grande, ver que nossa cidade foi escolhida para ser parte do cenário de um filme tão rico como este, que conta a história de um dos maiores mú-sicos da história do nosso país, que foi o Luiz Gonzaga — comemorou o prefeito de Araruama, André Mônica.

POESIAESPORTE

Com organização de Andinho Vidro Elétrico, aconteceu no domingo, 29/04, o 2º Passeio Ciclístico do Maggy F.C. Com saída do Verde Vale e chegada no bairro São Geraldo, o evento atraiu centenas de pessoas, que se extasiaram com as manobras radicais de bicicletas e concorreram a sorteios de brindes. A festa terminou ao som de muito forró. Veja fotos do evento no site www.novasaquarema.com.br.

Passeio Ciclístico foi sucesso em Bacaxá

Depois do passeio, as manobras radicais chamaram a atenção do público.

Regina MotaSAQUAREMA

Danka Maia

Dou-te um lugar que não existe,Só consiste.Não te apanha, te acolheNão te trata, te recebeDou-te um lugar Onde as pessoas não tãoFormam o chãoOnde pisamOnde sonhamDou-te um lugar a saberOnde a natureza não passeiaEscolheu para viverOnde o mar são seus cabelosE as pedras lindos olhos negrosQue lhe moldam o rosto no toque do luarDou-te um lugar esquecido,Envelhecido por rancores,Talvez amores,Que não voltam mais.Dou-te a um lugar de forçaOnde a coragem tornou-se um poema,O sonho um dilema,Mas a garra é ainda suprema.Dou-te a conhecer,Receba...Saquarema

Danka Maia é poeta, reside em Saquarema

Canção do amor maior

Carmen Felicetti

Mar, grande mar,Mar sagradoQue foste dos tamoiosDos europeusE de quem mais te quisMas, hoje, és meu!

E quero-te assimHumor mutanteHumor de luaE vento.Quero-te assimCom tuas valasCiladasCorrentezas.Com tuas algasCom teus chicotesDe salE teu eterno resmungo,Mar rabugento,Que me amarrasCom teus dedos d’água.

Amar-te foi um aprendizado...E não me assustas maisSe me devolves às praiasPois sei que em seguida,Entre afagos de marolas,Meus pés tu queres laçarCom as três, quatro, cinco, voltasDas pérolas do teu colar.

Carmen Felicetti é membro da Aca-demia Brasileira de Poesia, reside em Petrópolis-RJ.

Gestos

Tanussi Cardoso

Para Jiddu Saldanha

O que vem de dentropudera nunca se exprimirpalavraO que vem de dentroé ouropuro silênciopudera nunca exprimirmundoO que vem de dentroé tudosó se pode exprimirmudo

Tanussi Cardoso é carioca, jornalista e poeta. O poema acima faz parte do livro “Viagem em torno de” (7 Letras, 2001)

Receita

Charles O. Soares

Ao acaso, dos limites do realOu do fosso inconsciente,Pince uma imagem.Desfoque, retoque as cores,Banhe de subjetividadeE converta-a em ideia.Reserve-a em estado de espera...Garimpe algumas palavrasEscolha a forma, o som ou tema,Encaixe-a na ideia e...- Click! Faz-se o poema.

Charles O. Soares é professor de português e literatura, membro do conselho editorial do Jornal Poiésis e do Núcleo de Poesia Alberto de Oliveira.

DIA AZUL

Paulo Luiz Barata

o meu amor é bonitoda cor do eucaliptoseu cheiro repleto de prazero meu amor é bonitoda cor do chuviscoque bate no olho de alguémo meu amor é bonitoda cor do poentedo sol ardente de verão

Paulo Luiz Barata faz parte do Nú-cleo de Poesia Alberto de Oliveira.

Page 4: Poiésis 194

4 nº 194 - maio de 2012

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NOVENTA ANOS DO “MODERNISMO” BRASILEIROGerson Valle

Há noventa anos se repete que o “modernismo” nas artes e letras do Brasil

passou a ser considerado com se-riedade a partir da festiva semana de fevereiro de 1922 no Theatro Municipal de São Paulo, onde se apresentaram artistas plásticos (numa coletiva no “hall” do tea-tro), escritores lendo conferên-cias (inclusive com uma delas no intervalo das apresentações, na escadaria do teatro, por Mário de Andrade, sendo intensamente vaiado), poetas declamando po-emas não-acadêmicos e músicos interpretando novas composições. É como se antes disto nosso meio intelectual e criativo seguisse com atraso tendências estrangeiras, e que se deu, então, uma revolução nacional. Naturalmente, tais afir-mativas merecem algumas obser-vações, e muito a isto propicia o livro recém-lançado, dentro das comemorações dos tais noventa anos, “1922 – A semana que não terminou”, de Marcos Augusto Gonçalves (Companhia das Le-tras, 2012).

O livro facilita esta espécie de reflexão por apresentar-se com uma feição jornalística, “cobrin-do” o cenário paulista da época e dados biográficos dos principais atores do evento.

Uma das características da Se-mana deixada bem clara no livro é a vontade dos organizadores de provar que São Paulo, pela impor-tância econômica que chegava ao século XX, seria a vanguarda de tudo no Brasil. E as letras e as artes seriam uma exemplificação disto. Tal posição é precedida, historica-mente, no final do século XIX, por Eduardo Prado, de família paulis-ta enriquecida pelo café. Morando em Paris, “usava suas relações, amplas e influentes, em favor dos empreendimentos da família e dos interesses do Brasil”. De tal sorte participava de todo movimento social e artístico, que seu amigo, o escritor português Eça de Quei-rós, o toma como modelo para o personagem Jacinto de Thormes, em “A cidade e as serras”, como o elegante que vivia plenamente a “belle époque”. De certa forma, já era uma representação paulista à frente do que se passava na “pro-víncia” do Brasil. Seu sobrinho, Paulo Prado, pode ser considera-do seu sucessor sob este aspecto, e é ele quem será o eixo de onde se moverá, tanto política quanto financeiramente, a propalada Se-mana de Arte Moderna. A ideia, no entanto, da importância de São Paulo no novo cenário nacional não partia apenas de paulistas, como se pode ler no artigo de 1918 do crítico carioca Alceu Amoroso Lima: “Até nossos dias continuou a capital do Império, e depois da República, a ser o centro econô-mico e literário do Brasil. Hoje, a

mesma lei histórica nos autoriza a prever que o futuro intelectual no Brasil vai irradiar de São Pau-lo......... O século XVI pertenceu a Pernambuco, o XVII à Bahia, o XVIII a Minas Gerais, o século XX é o século de São Paulo.”

Menotti Del Picchia noticia no “Correio Paulistano” que em 22/10/1921, Oswald de Andrade, Mário de Andrade e um “apósto-lo” deles (Armando Pamplona) formaram uma “bandeira futu-rista” para levar ao Rio de Janei-ro o pensamento e produção mo-dernistas. Comenta Menotti que terão de afrontar “os megatérios, os bisontes, as renas da literatu-ra pátria”. Por tais “antiguidades” Menotti queria se referir aos pro-dutores culturais do Rio, como os poetas parnasianos de formalismo estereotipado, sem representar o que somos ou como somos (Bilac acabara de falecer) e escritores de um linguajar rebuscado distante de nossos hábitos, como Coelho Neto. Sempre a tônica de que em São Paulo passava-se a moder-nidade, enquanto o Rio vivia de “academismos”... Até que ponto, no entanto, havia esta diferença? Dois contatos que essa “bandeira futurista” fez no Rio foram essen-ciais para a semana: Graça Aranha (que pronunciou um discurso no primeiro dia, bastante rebarba-tivo, contra toda espécie de ma-nifestação acadêmica e antiga) e Manuel Bandeira (cujo poema “Os sapos” constituiu-se num dos pon-tos mais marcantes da manifesta-ção poética na Semana, causando coro no público, que parecia achar engraçado o efeito sonoro de “Foi. Não foi.”).

Na verdade, a Semana serviu, efetivamente, para marcar a pre-sença de novos artistas e escritores, talvez, pela forma meio escandalo-sa que se realizou (daí se tornando marcante, o que faz dela um dos primeiros eventos de “marketing” forte no Brasil, suspeitando-se mesmo que as vaias tenham sido “contratadas”). Mas, o então cha-mado “futurismo” (nome da escola italiana de Marinetti e que Mário

de Andrade sempre recusou, mas que foi muito usado na época, che-gando o evento a ser chamado de a “Semana do Futurismo”) não esta-va em nada entranhado na socie-dade paulista, nem em seus meios intelectualizados, à exceção de uns poucos. Já em 1917 a exposi-ção da pintora Anita Malfatti (que estivera na Europa e conhecera o expressionismo alemão) recebeu a famosa crítica de Monteiro Loba-to, que depois ele publicou em li-vro sob o título “Paranóia ou mis-tificação”. E assim eram vistas as manifestações modernistas.

Por outro lado, muitos dos es-critores e artistas participantes vieram do Rio. A começar por Graça Aranha. Um dos princi-pais pintores era Di Cavalcanti. E quem mais teve obras levadas ao longo dos três dias do evento foi o carioquíssimo Heitor Villa-Lobos, sendo que o último dia foi inteira-mente dedicado a ele.

Aliás, é curioso também que, apesar dos discursos bombásti-cos de Graça Aranha, Mário de Andrade e Menotti Del Picchia, nem sempre as obras apresenta-das correspondiam à renovação “modernista” tão propalada. A começar pelo próprio Menotti, cujo livro já então famoso, “Juca Mulato”, não pode ser chamado propriamente de modernista. Gui-lherme de Almeida e Ronald de Carvalho tinham produzido poe-sia com bastante reminiscência do formalismo passado (Seus livros com versos livres, “Raça” e “Toda a América”, respectivamente, são de 1925). O que Oswald publicara até então não era revolucionário (“Pau Brasil” é de 1925). É certo que Mário talvez tenha declamado sua irreverente “Ode ao burguês”, mas os depoimentos a respeito são contraditórios (O livro “Pau-licéia desvairada” com este poema sairia meses depois da Semana). Fora as “Três danças africanas” (cujas “datas” de composição pa-recem não equivaler à evolução de Villa...) e o “Quarteto simbólico” (de 1921), as quatro peças de mais fôlego de Villa-Lobos apresenta-

das, a segunda sonata para violi-no, o segundo e o terceiro trios e o terceiro quarteto para cordas eram de 1916-18, época anterior a seu nacionalismo, e se enqua-dram num “academismo” francês. Outras peças (como o “Ginete do Pierrozinho” ou a “Suíte floral”) já revelam sua paixão pela “moder-nidade” de Debussy, que morreu em 1918... E Debussy participou da Semana, mesmo!, em duas pe-ças tocadas por Guiomar Novaes, que além dele apresentou outras obras francesas de Blanchet e de Vallon. Isto, enfim, não seria nem a arte mais contemporânea em 22, nem a brasileira! Na verdade, de imediato, o grande fruto da Sema-na de 22 foi a “revelação” nacional de Villa-Lobos, que lhe acarretou uma bolsa para Paris, fornecida pelos mesmos milionários pau-listas que financiaram a Semana. Tornou-se no compositor brasilei-ro por excelência, com a moder-nidade de um Stravinsky, Bartok, Prokofief... E se internacionalizou.

Mas, a despeito dessas incon-gruências, de fato o “modernis-mo” nas artes e letras brasileiras (e não apenas paulistas) teve a atenção despertada pela Semana de 22, com sua repercussão por vezes crítica e debochada (talvez por isto mesmo). E mais que isto, a Semana, efetivamente, não termi-nou, como afirma o título do livro aqui tratado (como paráfrase de “1968 – o ano que não terminou”, de Zuenir Ventura, o que, de certa maneira, evoca a graça de Mário de Andrade com o título “A escra-va que não é Isaura”). Ela repre-sentou o início de um movimento diferenciado da cultura brasileira que se veio afirmando pelo século XX, e, felizmente, ainda perdura. Um dinamismo diferencial das nossas obras de arte e literatura. Não o continuísmo pautado ape-nas no que se passa no exterior. Mas, uma presença consciente dos movimentos internacionais com a inovação voltada a trans-mitir realidades de nosso meio. A Semana facilitou o reconheci-mento de poetas que enveredaram por uma maneira “modernista”, à feição dos versos não formais e de autenticidade nacional, como Jorge de Lima, e os que foram aparecendo depois como Carlos Drummond de Andrade, Murilo Mendes, Cecília Meireles, Vinícius de Moraes, etc. O romance regio-nalista nordestino teve caracterís-ticas similares (como o uso da lin-guagem coloquial brasileira) com um Graciliano Ramos, José Lins do Rego, Jorge Amado, etc. Como transmite o título do livro, a ebu-lição modernista não terminou na Semana, e ela, 100 anos depois da independência política, salientou nossas verdadeiras feições cultu-rais, não sendo mais, após 22, os artistas atualizados esteticamente enquadrados como “paranóicos ou mistificadores”...

Reprodução

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A Academia Brasileira de Poe-sia - Casa Raul de Leoni prosse-gue em 2012 com uma série de palestras e mesas redondas, com entrada franca. Todos os eventos acontecerão a partir das 19 horas, na Casa Claudio de Souza (Praça da Liberdade, 247, Centro, Pe-trópolis-RJ). Confira a progra-mação.

Dia 17/05/2012: MESA RE-DONDA sobre “A atualidade do soneto”, com João Roberto Guli-no (histórico), José Luiz Rebello d’Amico (forma) e Walter Faria Pacheco (exemplificação);

Dia 14/06/2012: MESA RE-DONDA em homenagem ao cen-tenário de Nelson Rodrigues – “Visão poética na obra de Nelson Rodrigues” – Com a participação de Marcelo Fernandes e Henri-que Cláudio dos Reis;

Dia 19/07/2012: DEPOI-MENTOS sobre “Motivações para se tornar poeta, ou percur-sos e influências nas carreiras dos poetas Vera Abad, Osvaldo Lima Soares, Christiane Michelin e Fernando Magno”;

Dia 16/08/2012: Gerson Val-le – “Em busca da poesia holís-tica”;

Dia 13/09/2012: MESA RE-DONDA sobre Carlos Drum-mond de Andrade, - Mediador Fernando Py, com Ataualpa Pe-reira Filho e Fernando Magno;

Dia 11/10/2012 – Palestra de Ataualpa Pereira Filho – “Cem anos de EU, de Augusto dos An-jos”.

Dia 22/11/2012 – MESA RE-DONDA sobre “Caminhos da poesia contemporânea”, com Marcelo Fernandes (mediação), Sylvio Adalberto, Camilo Mota e Thereza Christina Rocque da Motta.

Academia Brasileira de Poesia promove palestras

Divulgação

Apesar dos discursos bombásticos, muitas das obras dos autores participantes da Semana de Arte Moderna ainda não eram tão inovadoras como se propunha

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Page 5: Poiésis 194

Artesãs de Saquarema fazem releitura da obra do pernambucano Romero Brito

5nº 194 - maio de 2012

Regina Mota

RELIGIÃO

A situação das sete lide-ranças bahá’ís aprisiona-das no Irã atraiu a atenção pública em 12 das princi-pais cidades do mundo, nas quais um dia de ação mar-cou a soma de 10 mil dias que passaram na prisão. Em uma iniciativa coorde-nada pela organização de direitos humanos Unite-d4Iran, a imagem dos sete foi amplamente exibida no dia 1º de abril em painéis móveis, ônibus, bicicletas, barcos e camisetas.

A imagem exibida foi composta por um mosai-co de fotos menores de centenas de pessoas que atualmente se encontram presas no Irã, incluindo jornalistas, membros de sindicatos comerciais, ati-vistas políticos, estudantes e mulheres, além de líderes religiosos.

“A grave situação desses sete é a representação do número incontável de ira-nianos, homens e mulhe-res, que foram presos por defender a liberdade e os direitos humanos”, disse Firuzeh Mahmoudi, dire-tora e fundadora da Unite-d4Iran. “Nossa mensagem aos sete é esta: O mundo não se esqueceu de vocês, e nós continuaremos a lutar pela sua liberdade e pela dos demais prisioneiros de consciência no Irã.”

Manifestação mundial pede libertação de bahá’ís presos no Irã

Divulgação

A manifestação aconte-ceu em diversas cidades do mundo, como Nova Déli na Índia, Cidade do Cabo e Pretória na África do Sul, Berlim na Alemanha, entre outras. Um grande caminhão levando a mes-ma imagem circulou por Brasília, capital federal do Brasil. Os apoiadores bra-sileiros vestiam camisetas que formavam os dizeres: “Libertem os bahá’ís do Irã”, em português e in-glês.

Os sete prisioneiros são Fariba Kamalabadi, Jama-loddin Khanjani, Afif Naei-mi, Saeid Rezaie, Mahvash Sabet, Behrouz Tavakkoli e Vahid Tizfahm. Antes de sua detenção em 2008, eles eram membros de um grupo informal de âmbito nacional que atendia às necessidades espirituais

e sociais da comunidade bahá’í do Irã. Cada um de-les está cumprindo a sen-tença de 20 anos de prisão proferida depois de seis breves audiências realiza-das em total desrespeito ao devido processo legal. Eles negaram categori-camente as acusações de espionagem, propaganda contra a república islâmi-ca e estabelecimento de administração ilegal. “Os sete são totalmente ino-centes de qualquer delito”, disse Bani Dugal, a princi-pal representante da Co-munidade Internacional Bahá’í nas Nações Unidas.

Para participar da cam-panha mundial para en-viar cartas eletrônicas às autoridades do governo iraniano, basta acessar o endereço http://bit.ly/HlHQMh.

DECORAÇÃO

Regina Mota

As obras do artista plástico pernambucano Romero Britto ganharam uma nova roupagem nas mãos das artesãs Terezi-nha Ruade e Maria Mar-cia Trece Pires, do grupo Entre Nós, de Saquare-ma. A primeira apresen-tação dos trabalhos ao público foi durante o II Festival da Mulher, rea-lizado pelo Jornal Poiésis no final de março.

Após uma longa pesqui-sa, iniciada em novembro de 2011, elas escolheram o artista como referência, encontrando assim uma maneira de homenageá-lo e de fazer com que outras pessoas pudessem tam-bém conhecê-lo e admirá-lo. Os desenhos de formas geométricas e de cores alegres são a marca regis-trada de Romero, que vive hoje em Miami com a fa-mília.

Os trabalhos feitos por Terezinha e Marcia estão

estampados em almofa-das e panôs delicadamen-te decorados, com belís-simo acabamento, e tudo feito a mão. “Trata-se de uma releitura de Rome-ro Britto, aproveitamos a ideia dele e colocamos a nossa junto. Adaptamos os traços para paisagens

de Saquarema, retratan-do o mar, o surf, a igreja de Nossa Senhora de Na-zareth e a paisagem privi-legiada que temos”, afir-mou Terezinha.

As peças passam pri-meiramente pelas mãos de Maria Marcia, forma-da em História da Arte e

Educação Artística pela Escola Nacional de Belas Artes, do Rio, para poste-riormente ser entregue à pedagoga Terezinha. Am-bas conseguem manter uma certa sincronicidade, para traduzirem nas cores e formas a arte ímpar de Romero Britto.

Márcia e Terezinha adaptam o estilo do artista à cultura local

A dança em dia de festa

SAÚDEAcupuntura: mais de 300

atendimentos em Cabo Frio

Com apenas 2 meses de atendimento, o ambulatório de acupuntura da Secretaria Municipal de Saúde de Cabo Frio já registrou mais de 300 atendimentos. O balanço foi divulgado no final de abril e mostra que a maior procura tem sido pelo público femi-nino. Entre os maiores pro-blemas tratados estão dores relacionadas à região lom-bar, pescoço e joelhos.

- Cada pessoa responde de uma forma ao tratamen-to, mas, de maneira geral, já nas primeiras sessões os pacientes contam que con-

seguem realizar atividades que antes eram impedidos pela dor como caminhar ou varrer a casa – disse o fisio-terapeuta e acupunturista André Jaña Rosa.

O serviço de acupuntura de Cabo Frio funciona às ter-ças, quartas e quintas-feiras de 9h às 12h e de 14h às 17h, no PAM de São Cristóvão, que fica na Rua Fagundes Varela, s/nº. Para ter direito ao tratamento gratuito pelo SUS, o paciente deve procu-rar o ambulatório munido do encaminhamento dado pelo médico.

Divulgação / Nícia Carvalho

O serviço é gratuito e depende somente de encaminhamento médico

DANÇA

A Faces Cia de Dança foi a realizadora do evento, sob a direção de Pedro Paulo Bravo

Regina Mota

O Dia Mundial da Dança, 29 de abril, foi comemorado em Saqua-rema com uma apresen-tação coletiva no Teatro Municipal Mario Lago. Com direção de Pedro Paulo Bravo e realização

da Faces Cia de Dança, o espetáculo “Dança em Dia” contou ainda com apresentação do Grupo Daumas, Ballet Simone Brito, D’Lunas, Studio Kadesh, Projeto Primeiro Passo, Corpo em Harmo-

nia, Cabo Frio Ballet e Cia Intercap de Dança Contemporânea. “Nos-so desejo é que o dia 29 de abril entre para o calendário oficial de eventos do município”, disse Pedro Paulo.

Nove grupos de dança participaram das apresentações

Page 6: Poiésis 194

6 nº 194 - maio de 2012

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DEPRESSÃO: CAUSA E COMO ELIMINÁ-LA.

Médico e músico - Com a voz afinada e o violão de doze cor-das o ortopedista Newton Valadão faz shows nos finais de semana, com a banda Red Blues. Músicas nacionais e inter-nacionais fazem parte do seu repertório. Vale a pena conhe-cer e apreciar!

Raphael Tavares - A desem-pregada doméstica Made-nusa se apresentou pela primeira vez ao público na comemoração de 155 anos do poeta Alberto de Olivei-ra, no Teatro Mario Lago, dia 28/04, em Saquarema. Ela arrancou boas gargalhadas da platéia.

ESPORTE

Mundial de Surfem Saquarema

A praia de Itaúna, em Saquarema, conhecida como o Maracanã do Surf, será palco de mais uma competição internacional. O Quiksilver Saquarema Prime acontece de 21 a 27 de maio, com premia-ção de 250 mil dólares. O saquaremense Yan Gui-marães participa como convidado. 96 surfistas de todo o planeta estarão na competição que terá 6500 pontos para o ranking que indica dez surfistas para a divisão principal do ASP World Tour. Os organiza-dores têm a expectativa da partipação de Kelly Sla-ter, o grande ícone do surf mundial.

“Já temos cerca de vinte dos top-34 do ASP Tour confirmados e outros atle-tas da Quiksilver podem entrar como convidados por não terem reservado suas inscrições no prazo. É o caso do Frederick Pa-tacchia, por exemplo, mas existe até a possibilidade do Kelly Slater também competir, só que sua pre-sença ainda não está nem oficialmente confirmada no Brasil”, informou Sér-gio Lindemann, da Adding Sports, agência que rea-liza estes dois eventos no Rio de Janeiro.

Raoni Monteiro já confirmousua participação

Divulgação / Pedro Monteiro

Parceria de sucesso - O secretário de turismo de Arraial do Cabo, Marcos Simas, à esquerda, e o presidente do Corsá-rios do Cabo, Bomtempo. A ótima organização do 5º Praia Motofest foi também resultado da infra-estrutura oferecida pela prefeitura local, nos dias 20 e 21/04. O Rock contagiou a todos ao som de Renato Carlini (cover Elvis Presley), Banda Oziris, Léo Barreto & Eternamente Blues e Brazilian Beetles.

Pecadores - O motoclube de Saquarema, que já está prepa-rando o próximo Saquá Moto Rock, também esteve presente em Arraial do Cabo durante o 5º Praia Motofest.

União da Ilha - Carla Miranda, entre amigos e esposo Fernan-do e o filho Iago, durante o aniversário de 59 anos da escola de samba, na Ilha do Governador, Rio. Carla consegue con-tagiar a quem dela se aproxima com sua simpatia e alegria.

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Tel. (22) 2653-4369 - Cel. (22) 9835-6166R. Regorciano de Oliveira, 84 - Bacaxá

Parabéns, Saquarema, pelos seus 171 anos!