pódio - 8 de março de 2015

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JOSE ZAMITH FILHO/ME/FOTOS PUBLICAS UM ANO DE LEGADO MANAUS, DOMINGO, 8 DE MARÇO DE 2015 [email protected] A Arena da Amazônia foi cons truída para sediar jogos da Copa do Mundo em Manaus e complet a um ano de vida nesta semana . Em 12 meses, a praça esporti va j á tem boas histórias pa ra contar e neste ano est á entre os estádio s disponíveis para receber partidas do Campeonato Amazonense . Pódio E4 e E5

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Pódio - Caderno de esportes do jornal Amazonas EM TEMPO

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UM ANO DELEGADO

MANAUS, DOMINGO, 8 DE MARÇO DE 2015 [email protected]

A Arena da Amazônia foi construída para sediar jogos da Copa do Mundo em Manaus e completa um ano de vida nesta semana. Em 12 meses, a praça esportiva já tem boas histórias para contar e neste ano está entre os estádios disponíveis para receber partidas do Campeonato Amazonense. Pódio E4 e E5

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E2 MANAUS, DOMINGO, 8 DE MARÇO DE 2015

Aqui, não temos patro-cinador, tor-cedor e são poucas as autoridades que olham para o fute-bol do Esta-do. Sabemos que tudo tem que acabar um dia. Infe-lizmente, não foi da manei-ra que acon-teceu com o América.

História viva do fu-tebol amazonense, esse é Amadeu Tei-xeira. Por mais de

65 anos, ele viveu para o clube que ajudou a fundar e amou com todas as forças o América. No time conhecido como ‘Clube do seu Amadeu’, ele foi técnico por 53 anos, entrando assim para a histó-ria como o treinador que fi cou mais tempo no comando de uma agremiação. No Me-quinha ele conquistou cinco campeonatos amazonenses e um acesso para a Série D em 2010 (este como dirigente), logo cancelado devido uma irregularidade no registro de atletas.

Aos 88 anos, seu Amadeu conversou com a equipe PÓ-DIO e relembrou histórias do passado, momentos marcan-tes e revelou o motivo pelo qual o América abandonou o futebol em 2012.

PÓDIO – Como foi fun-dado o América?

AMADEU TEIXEIRA – Eu morava nas proximidades do colégio Dom Bosco. No Centro, não havia local para jogar bola. Fazíamos isso na calçada da igreja do colé-gio. Fizemos isso até sermos surpreendidos pelo saudoso Padre Augustinho Martins que convidou para partici-par do campeonato que ia acontecer no colégio. Por isso, eu e mais uma moçada que morava nas redondezas, decidimos fundar um clube e demos o nome de Améri-ca Futebol Clube. Foi assim que foi fundado. Jogamos bem e ganhamos. Jogamos campeonatos pelos bairros de Manaus. Visitamos muitos municípios jogando com o América. Depois de seis anos, nos escrevemos na FADA (Federação Amazonense de Desportos Atléticos). O time começou a disputar o amazo-nense no ano de 1939.

PÓDIO – O que o senhor credita o esvaziamento dos estádios?

AT – Essa é uma pergun-ta difícil de responder. Não entendo porque os estádios fi cam vazios se jogam um clube daqui e um de outro estado. Eles estão defenden-do o esporte de seu estado. Não vemos mais a paixão. Isso piorou quando o Flavia-no Limongi largou. O certo é que não se consegue, há mais de 20 anos, tirar as despesas dos clubes nos jogos estadu-ais. Agora, vem um time de fora, como Flamengo, Vasco e Botafogo, e os torcedores vão. Não entendo isso.

PÓDIO – Quais campeo-natos você não esquece?

AT – De 51 a 54, conquis-tamos o título. Na época, o futebol ainda era amador. O treinador era o saudoso Cláudio Coelho. Não pode-mos esquecer dos campeo-natos que chegamos as fi nais e os árbitros nos atrapalhou. Continuamos trabalhando e chegamos à fi nal em 88. Gosto de falar dessa fi nal, porque não perdemos em campo. Perdemos da federa-ção. Vencemos nos minutos fi nais com gol, porém, o juiz anulou, não sei por quê. No ano seguinte, decidimos com o Nacional e ganhamos den-tro de campo, novamente, porém, o tribunal nos tirou, porque alegou que o jogador Vinicius estava irregular. Isso foi uma vergonha. Falar que tem 50 títulos é fácil, que-ro ver mostrar que venceu com honestidade. Esses dois jogos não saem da minha cabeça. Agora, no Campeo-nato Brasileiro, fomos tira-dos novamente. Por isso que paramos. O América estava empatando ou prejudicando a vida de alguém.

PÓDIO – Alguma partida marcou a sua carreira?

AT – Todos os fatos fo-ram importantes. Levava

tudo muito a serio. Tivemos muitas partidas boas no antigo Parque Amazonense. Era difícil vencer o Nacional, porque tínhamos que ganhar em campo e nos tribunais. Por isso o tribunal ganhou o nome de ‘tribunaça’. Se não ganhavam no campo, tinha que ganhar nos tribunais. Isso era absurdo. Lembro de uma partida em que o arbi-tro Serra, recebeu do então governador Artur Reis voz de prisão, porque não marcou um pênalti para o Nacional. O Serra virou e disse: “No campo, quem manda sou eu. Você, vai mandar no Estado”. Ele não saiu preso, porque o comandante Barbosa achou aquilo um absurdo. Antiga-mente, o governador fi cava na beira do campo como se fosse treinador. Uma vez, expulsaram o Lacinha. O governador obrigou entrar outro no lugar.

PÓDIO – O que falta nos jogadores de hoje?

AT – O futebol era diferen-te. Era muito amor ao clube. O cara beijava a camisa do clube em que jogava o resto da vida. Hoje, ele chega ao Vasco e beija a camisa. Sai, vai para o Flamengo e beija também. Falta amor ao fute-bol. Amor aos clubes. Nunca a seleção perdeu de goleada, agora, todos estão no exte-rior e levamos de sete.

PÓDIO – O que é impor-tante para ser um bom treinador?

AT – Não vou usar a mi-nha experiência, mas todo técnico bom precisa de um time bom. Treinador bom não faz milagre. Ele pode ajustar tudo no decorrer da semana, mas na hora da partida, quem decide são os jogadores. A seleção brasileira é a prova disso. O Brasil tinha um gran-de time, mas faltou vontade. O técnico é importante, mas quem ganha o jogo são os jogadores. Jogadores bons são os jogadores inteligen-

tes. Ninguém forma técnico. A pessoa já nasce com esse dom. Isso em todas as profi s-sões. Podemos ver também que muitos jogadores viram técnicos, porque conviveram muito tempo no esporte. No Brasil, temos escolas para ser treinador, porém, eles só vão aprender na prática. Quero ver um técnico ser campeão com time ruim. Du-vido. Todo bom técnico tem que ter um bom time.

PÓDIO – Sente sau-dade de ver o América em campo?

AT – A minha existência foi o América. Antes mesmo de tudo o que passamos com o problema da Série D, já vinha pensando em acabar com o time. Não existe empresário que queira ajudar clube no Amazonas. Se montar um clube com a folha salarial de R$ 70 ou R$ 80 mil, não ganhará nada. Então, fica muito caro. Temos que pagar todas as cargas tribu-tarias. Não existe patrocínio no Estado. Ninguém gosta de tirar do bolso e não ver retorno. Aqui, não temos patrocinador, torcedor e são poucas as autoridades que olham para o futebol do Estado. Sabemos que tudo tem que acabar um dia. Infelizmente, não foi da maneira que aconteceu com o América. Time aqui não consegue ajuda. Os clu-bes que têm sede e campo já saem na frente, porém, isso ainda é pouco para a realidade.

PÓDIO – Quais foram os melhores jogadores que viu nos campos amazo-nenses?

AT – Vi jogadores muitos bons. Alguns como Orleans, Edson Sousa e Braguinha fi zeram história e não são lembrados. Não sei o por-quê disso. Não lembramos do passado. Tenho a sor-te de ainda ser lembrado por alguns.

Amadeu TEIXEIRA

O América ESTAVA EMPATANDO a vida de ALGUÉM

O certo é que não se consegue, há mais de 20 anos, tirar as des-pesas dos clubes nos jogos estaduais. Agora, vem um time de fora, como Flamengo, Vasco e Botafogo, e os torce-dores vão. Não entendo isso.

Thiago FernandoEquipe EM TEMPO

MICHEL DANTAS/SEJEL

Tivemos muitas parti-das boas no antigo Parque Amazonense. Era difícil vencer o Na-cional, porque tínhamos que ganhar em campo e nos tribunais. Por isso o tribu-nal ganhou o nome de ‘tribuna-ça’. Se não ganhavam no campo, tinha que ganhar nos tribunais.

FOTOS: RICARDO OLIVEIRA

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E3MANAUS, DOMINGO, 8 DE MARÇO DE 2015

O Barezão 2015 começou e com ele uma v e r d a d e i r a

“guerra de estilos”. Den-tro das quatro linhas, as dez equipes do certame duelam para ficar entre os quatro primeiros e, con-sequentemente, avançar à fase final do Estadual. Mas não é só isso. A cada rodada, os jogadores surpreendem

com a variedade de diferen-tes cores e tipos de chuteiras.

Isso mesmo: chuteiras.Vermelha, cor-de-rosa, laran-

jada, azul, branca, verde, dou-rada ou amarela. Tem chuteira

para os mais diversos gostos e estilo. A preta, tão tradicional

há alguns anos, caiu em desuso. A moda agora são as coloridas,

algumas, inclusive, personalizadas com nome ou desenho especial.Um dos adeptos a chuteiras “di-

ferenciadas” é o meio-campista do Nacional, Fininho. Criativo e adepto

do “futebol arte”, o jogador chama a atenção nos treinamentos por con-

ta do seu calçado personalizado. “No lado esquerdo, está escrito meu apelido

(Fino) e do lado direito tem as iniciais do nome do meu filho, da minha esposa e da minha cadela”, explica.

Ciente da veracidade do velho ditado popular que diz que “quem tem duas tem uma e quem tem uma não tem nada”, o meia leonino é dono de quatro pares de chuteiras, todas de cores diferentes – duas laranjadas, uma verde e outra azul e laran-ja. De acordo com o jogador, o número de calçados não é exagerado, uma vez que há

um revezamento na utilização deles entre treinos e jogos.

O exemplo disso foi o que aconteceu na partida entre Nacional e Operário, na últi-ma segunda-feira (2). Na primeira etapa, o jogador utilizou a “botinha laranjada”, e na volta dos vestiários utilizou outra na cor verde. “Eu senti o campo da Colina com al-guns buracos, e a minha chuteira botinha se adapta melhor a um gramado macio. É uma questão de adaptação mesmo de gramado. No segundo tempo, quando troquei, me senti melhor em campo e puder desempenhar um bom futebol”, argumenta Fininho.

SuperstiçãoAo calçar ou comprar uma chuteira nova,

o armador afirma não ter nenhum tipo de superstição. O cenário muda quando é dada a hora de entrar em campo. “Eu costumo ungir, orar, que para mim isso aí é muito importante para que eu possa fazer um bom trabalho e não sair machu-cado”, revela o jogador que, quando vai ao estádio disputar uma partida leva três pares de chuteira.

A preferência de Fininho vai para chutei-ras de travas de borracha e baixa. O meia foge da mística de que calçado novo dá calo, o que gerou até gozação entre os companheiros. “Os meninos até brincam comigo, graças a Deus eu não tenho essa dificuldade. Eu só olho a questão da trava, sempre deu certo, eu coloco no dia do jogo e já vai do jeito que é para ir”, conta.

Sem segredoDiferente de Fininho, o último artilheiro

da Segundinha do Barezão pelo Operário e que atualmente defende as cores do Fast, Charles, não possuiu nenhum tipo de superstição. Contudo, o goleador admite a paixão pelo colorido. “Eu tenho quatro pares de chuteiras: duas verdes, uma branca e uma laranjada. Eu sempre me adaptei a qualquer tipo de chuteira e gosto das mais diversas cores”, pontua.

Atletas desfi lam nos gramados do Barezão com os mais diversos tipos e cores de calçados, alguns até personalizados com nome

ANDRÉ TOBIASEquipe EM TEMPO

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O ‘carnaval’ das chuteiras

Volante de origem, mas improvisado muitas vezes na lateral direita e agora na zaga, o polivalente Deu-rick, do Princesa do Soli-mões, terá de se habituar na nova posição. Acostu-mado a entrar em campo com chuteiras de trava de borracha, como beque ele adotará um novo tipo de calçado. “Vou começar a usar chuteira de trava de alumínio, não sou muito fã, mais sou obrigado”, diz

pelo fato da trava de alu-mínio dar mais aderência no gramado.

Como se não bastasse ser o coringa do Tubarão do Norte, Deurick possui outra peculiaridade. O jogador possui uma leve deformidade no pé comum numa parcela da popula-ção brasileira: o joanete. Por conta disso, o calçado, acima de tudo, deve ser confortável, mas sem dei-xar o estilo de lado.

“Eu uso duas marcas de chuteiras, que é Nike e Adidas. Eu gosto muito de cores diferentes, que ninguém tenha, desde que sejam chuteiras que não me incomodem muito, já que eu tenho um joane-te no lado direito e isso incomoda bastante”, ilus-tra o polivalente, que as-sim como Fininho, é dono de uma chuteira perso-nalizada com os nomes dos filhos.

Mudou de posição e de estilo

Apesar da constante evo-lução tecnológica na produ-ção de chuteiras, muito se comenta de que algumas le-sões estariam diretamente ligadas ao tipo de trava dos calçados. Para o fi siotera-peuta Paulo Vinícius de Sá, tudo passa por uma ques-tão de adaptação ao novo calçado. Ele não culpa as chuteiras, mas reconhece que algum tipo de trauma pode acontecer.

“Para cada tipo de calçado tem um tipo de pisada. Tem gente que pisa um pouco mais para dentro, para fora e para o lado. De marca para marca e de modelo para mo-delo muda um pouco esse tipo de pisada. É importante ressaltar que há um período de adaptação de atleta para atleta. Pode acontecer sim algum tipo de lesão no pe-ríodo inicial, nas primeiras semanas usando a chuteira, mas nada que possa cau-

sar uma lesão grave, que necessite de um grande período de recuperação”, descreve Paulo.

Ainda de acordo com o fi sioterapeuta, a falta de costume em calçar um de-terminado tipo de chuteiras pode causar alguns tipos de tendinites e estresse liga-mentar. Ele prefere não in-dicar um tipo específi co de chuteira, mas recomenda aos jogadores uma consul-ta ao especialista antes de adquirir um novo calçado.

“Tipo de chuteira mais recomendado não existe. Acontece que é sempre bom consultar um médico especialista, seja um fi sio-terapeuta, um ortopedista ou um podólogo, ainda mais o atleta de alto rendimento, para ele ver o melhor tipo de calçado para ele. É uma coisa muito pessoal e ainda tem o período de adapta-ção”, expõe Paulo

Chuteira boa é a que calça bemMeio-campista Fininho (em pé)

tem quatro pares de chuteiras,

todas coloridas

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E4 MANAUS, DOMINGO, 8 DE MARÇO DE 2015

Arena ainda longe de ser da Amazônia

Eleito o segundo me-lhor estádio do ano de 2014 pelo site inglês “Stadium DataBase”

em uma enquete realizada por um júri selecionado pelo pró-prio site, a Arena da Amazônia Vivaldo Lima foi construída para ser uma das 12 sedes da Copa do Mundo Fifa realizado no Brasil ano passado. Mesmo estando “longe do bolso” dos clubes locais, a praça esporti-va é a principal do futebol ama-zonense e está na relações de praças esportivas aptas para ser utilizada no Barezão da atual temporada.

Torcedores e amantes de clu-bes como Fast, Nacional, São Raimundo, Manaus, Rio Negro, Penarol, Princesa do Solimões, Iranduba da Amazônia, Ope-rário e Nacional Borbense es-peram por uma solução para jogarem na principal casa do futebol local. Os clubes alegam não ter dinheiro para custear as altas despesas da Arena, e um exemplo disso, foi a trans-ferência do clássico entre Rio Negro e Nacional, no último dia 26 de fevereiro, para o estádio Ismael Benigno (Colina).

O mais moderno estádio da região norte tem capacidade para 44.351 torcedores e tem uma arquitetura inspirada na fl oresta amazônica. O projeto foi voltado para a diversida-

de e formas da região, sen-do desenvolvido pautado no víeis da sustentabilidade. Os projetistas da Arena da Ama-zônia desenharam o estádio inspirados em um cesto de palha indígena carregado de frutas típicas do Brasil.

FuturoSegundo dados da Fundação

Vila Olímpica (FVO), entidade que administrada a praça es-portiva, metade dos aproxima-damente R$ 600 mil usados mensalmente na manutenção do estádio são oriundos do montante arrecadado com alu-guel. O valor restante é prove-niente dos cofres do Governo estadual. A FVO informou que pretende lançar, ainda no pri-

meiro semestre deste ano, lici-tação para escolha da empresa que terá a concessão do local.

“Queremos ver se até julho conseguiremos colocar isso em prática para que seja feita a licitação. Tem que ser uma em-presa que garanta e tenha con-dições”, enfatizou o presidente da Fundação Vila Olímpica de Manaus (FVO), Aly Almeida.

A respeito do gramado, que foi alvo de críticas em jogos realizados no estádio, Aly Almei-da informou que ele deverá ser trocado. O tipo de grama utili-zado na Arena, que custou R$ 2 milhões, não se adequou ao cli-ma da região e será substituído pelo que é utilizado nos estádios da Colina e Carlos Zamith, que custou R$ 200 mil.

Beleza, tecnologia e arquitetura sustentável chamam atenção do mundo, mas alto custo de manutenção afasta clubes locais

Com a meta de tornar a Arena da Amazônia a primei-ra edifi cação do Amazonas a obter a certifi cação Leed (sigla em inglês para Lide-rança em Energia e Design Ambiental) concedida pelo Green Building Council para construções verdes, o projeto da Arena da Amazônia aten-deu exigências ambientais desde a etapa de demolição, como o reaproveitamento de 95% dos materiais removi-dos e demolidos do antigo Estádio Vivaldo Lima. A água

da chuva é armazenada para uso posterior nos banheiros ou para a irrigação do grama-do. Já a luz solar, abundante nesta parte do país, gera energia limpa e renovável.

ComemoraçõesAmanhã (9), o estádio

faz um ano. Para comemo-rar será realizada a corri-da de rua “Arena Run”, no dia 15 de março e também o duelo entre Nacional e Paysandu-PA pela Copa Verde no próximo dia 22.

Projeto de sustentabilidadeWILLIAN D’ÂNGELO E CÍCERO JREspecial Rádio EM TEMPO

Estádio chama atenção pela beleza, mas está à frente da

estrutura do futebol local

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E5MANAUS, DOMINGO, 8 DE MARÇO DE 2015

Parabéns, Arena da AmazôniaAo completar um ano de vida, o PÓDIO traz um apanhado geral sobre as principais estatísticas do novo templo do futebol baré. Em 15 partidas ofi ciais, praça esportiva já atraiu mais de 380 mil torcedores

Nesta segunda-feira (9), a Arena da Amazônia Vivaldo Lima faz ani-versário. Erguido para

sediar jogos na Copa do Mundo 2014 ao custo de R$ 605 mi-lhões, o estádio completa um ano de existência. Durante esse período, a arena recebeu jogos do Campeonato Amazonense, dos Brasileirões das Séries A e B, das Copas do Mundo, do Brasil e Verde, além de amistosos.

A inauguração foi em grande estilo. No dia nove de março de 2014, diante de um público limitado de 9.875 torcedores, o Nacional recebeu o Remo em duelo válido pelas quartas de fi nal da Copa Verde. O resultado não foi o dos mais satisfatórios – com o empate em 2 a 2, o time amazonense acabou eliminado da competição. Para completar, o primeiro e o segundo gol mar-cado na Arena da Amazônia foi anotado pelo zagueiro mineiro do clube paraense, Max.

A primeira vitória de um clube

amazonense no novo templo do futebol baré aconteceu no dia nove de abril de 2014. Em duelo válido pela primeira fase da Copa do Brasil, o Nacional recebeu o São Luiz-RS e, com dois gols de Chapinha, derrotou os gaúchos por 2 a 1. O confronto marcou também o primeiro jogo em que uma equipe saiu vencedora da Arena da Amazônia Vivaldo Lima. Todas as partidas anteriores haviam terminado empatadas – Nacional 2x2 Remo, Fast 0x0 Princesa e Resende 0x0 Vasco.

ResultadosAo todo, a Arena da Amazô-

nia Vivaldo Lima recebeu 15 partidas ofi ciais. Dentre os re-sultados, o mais comum foi o 2 a 1, que se repetiu em quatro oportunidades – Nacional, San-tos, Botafogo e Itália bateram respectivamente São Luiz, Prin-cesa do Solimões, Flamengo e Inglaterra. Em contrapartida, o placar menos comum foi o 1 a 0, que aconteceu no duelo entre Botafogo e Corinthians.

Duas partidas terminaram sem gols no estádio. Os confrontos

entre os amazonenses Fast e Princesa e os cariocas Resende e Vasco não tiveram o momento mágico do futebol. Mas, rede balançando foi o que não faltou nos jogos entre Croácia x Ca-marões e Flamengo x Vitória. O time do goleador Mandzukic e o

do técnico Vanderlei Luxemburgo golearam os rivais por 4 a 0.

No total, 39 tentos foram ano-tados nas partidas ofi ciais dispu-tadas na arena, dando uma média de 2,6 gols por jogo.

PúblicoEm 15 partidas disputadas na

Arena da Amazônia, 389.848 tor-cedores estiveram presentes no estádio. O maior público presente foi registrado no clássico cario-ca entre Botafogo x Flamengo. 42.391 torcedores testemunha-ram o triunfo do Glorioso sobre o Rubro-Negro por 2 a 1.

Por outro lado, Nacional e Vilhe-na fi zeram a partida com menos apaixonados por futebol nas ar-quibancadas. Apenas 2.015 tor-cedores foram ao estádio presti-giar o futebol amazonense diante dos rondonienses e perderam a passagem de fase do Leão da Vila Municipal à próxima fase da Copa Verde após empate por 1 a 1.

Dos 389.848 torcedores que passaram pela arena, apenas 78.394 foram para acompanhar os times locais. 227.606 pessoas foram ao novo templo do futebol baré para assistir times de fora do Estado. Na Copa do Mundo, 160.227 testemunhas observa-ram de perto astros como Steven Gerrard, Andrea Pirlo, Cristiano Ronaldo, Mario Mandzukic e com-panhia. Com esses números, o estádio acumula média de 25.989 torcedores por jogo.

Com exceção dos jogos da Copa do Mundo, que não tiveram as rendas divulgadas, a Arena da Amazônia Vi-valdo Lima arrecadou um total de R$ 13.773.625,00. Do montante, chama atenção a renda do clássico carioca entre Botafogo x Flamengo, que com a venda de ingressos resultou em R$ 4.118.040,00.

Se com os grandes cariocas o fa-turamento foi bom, no duelo entre Nacional x Vilhena a renda não foi das melhores. O jogo arrecadou apenas R$ 61.540,00. Para o Nacional, restou apenas pouco mais de R$ 14 mil, o que gerou uma grande reclamação por parte do clube leonino.

Em média, cada jogo na arena apresentou o faturamento de R$ 1.252.147,72. A arrecadação total en-volvendo times amazonenses alcançou a casa dos R$ 3.413.580,00. Para times de fora do estádio, vim jogar em Ma-naus foi lucrativo: R$ 10.360.045,00.

Jogos arrecadammais de R$ 13 mi

ANDRÉ TOBIASEquipe EM TEMPO

ARTILHEIROO principal goleador da Arena da Amazô-nia Vivaldo Lima não é brasileiro. Autor de três gols no duelo con-tra Honduras, o suíço Shaqiri é o artilheiro do novo templo do futebol baré

Jogo mais importante da Arena da Amazô-nia foi o duelo entre

Itália e Inglaterra pela Copa do Mundo

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E6 MANAUS, DOMINGO, 8 DE MARÇO DE 2015

Fast encara o Nacional Borbense no estádio Carlos Zamith, neste domingo, tentando manter a dianteira no Barezão 2015

Para manter a liderança

Líder invicto do Cam-peonato Amazonense 2015 com seis pontos, o Fast entra em cam-

po na tarde deste domingo (8) à 17h para enfrentar o Nacional Borbense no estádio Carlos Zamith, no Coroado. A partida será valida pela terceira rodada da compe-tição estadual. O Rolo Com-pressor vem embalado após golear Iranduba, por 4 a 1 na estréia do campeonato, e passar pelo Manaus FC por 3 a 0 na última terça-feira (3). Para o confronto diante do Nacional Borbense, o trei-nador Ney Junior tem duas dúvidas para defi nir a equipe principal. A primeira é no meio campo. Principal jogador da tricolor na última partida, o volante Roberto Dinamite é duvida para o duelo de logo mais. O atleta sentiu dores no músculo adutor da perna esquerda. Segundo o próprio atleta, talvez não possa en-

trar em campo.“Joguei a última partida com

dores, mas elas se intensifi -caram e não sei se vou jogar contra o Nacional Borbense. Ainda farei testes antes do duelo. Espero melhorar para ajudar meus companheiros. Porém, temos que lembrar que o Fast tem um elenco muito qualifi cado. Não é a minha saída que quebrará o ritmo do time. Mostramos o me-lhor futebol do campeonato e vamos trabalhar para manter esse nível”, disse Dinamite que ainda revelou que o time trico-lor está com a moral elevada após as boas partidas do time no campeonato. Durante o úl-timo treinamento, o técnico Ney Junior testou no lugarl do volante, Souza e Wilker.

Outra dúvida para a partida é o companheiro de ataque de Charles. Nas duas partidas da competição, David Macedo entrou ao seu lado, porem, o habilidoso atacante Felipe está recuperado de lesão e já pode atuar os 90 minutos.

Um fator extra que pode pe-

sar a favor do Fast é o gramado. O Tricolor já conhece os atalhos do estádio Carlos Zamith, dife-rente do adversário que atuará pela primeira vez em Manaus. Sobre o fato, Dinamite admitiu que isso é uma vantagem, po-rém, ressalta que o Fast tem que respeitar o adversário.

“Nossa equipe tem que en-trar em campo sabendo que o adversário é forte. Esta-mos confi antes no trabalho feito pelo treinador. Estamos confi rmando dentro das qua-tro linhas o favoritismo que tínhamos antes do campeo-nato, porém, isso não vence campeonato. Vamos atrás de mais uma vitória”, fi nalizou.

No lado do Nacional, o trei-nador Robson Sá revelou que promoveu ajustes no time que perdeu para o Penarol. Nessa semana, o comandan-te teve que superar as difi cul-dades climáticas para treinar seu elenco. Apesar disso, Sá está confi ante e adiantou que Jerferson e Daniel Alemão formarão a dupla de ataque do camaleão.

THIAGO FERNANDOEquipe EM TEMPO

FICHA TÉCNICA

FASTTéc.: Ney Junior

N. BORBENSETéc.: Robson Sá

Local: Estádio Carlos ZamithHorário: 17hÁrbitro: Carlos Augusto de Souza

Amaral Rodrigo Ítalo

EdiglêMárcio Abrahão

Zé Carlos

Rosembrick

Dinamite (Wilker)

Michell

Charles Felipe

Guilherme Ruan

AraújoManoel Jr

Douglas

Éverton Alberoni

Jerferson

Márcio Ribeiro

Rondinelli

Cristiano

Daniel Alemão

Fast: Zé Carlos, Amaral, Marcio Abrahao, Edigle e Rodrigo Ítalo; Rondinelli,

Roberto Dinamite (Wilker), Michell Parintins e Rosem-

brick; Charles e Felipe (David Macedo). Téc:

Nacional Borbense: Douglas, Ruan, Araújo, Manoel Jr e Guilherme; Alberoni,

Everton, Cristiano e Marcio Ribeiro; Jerfeson e Daniel

Alemão. Téc:

DIVULGAÇÃO

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E7 MANAUS, DOMINGO, 8 DE MARÇO DE 2015

Fluminense e Botafogo duelam no MaracanãTime Alvinegro faz segundo clássico seguido e espera manter liderança do Campeonato Carioca. Tricolor quer reagir na competição com mudanças na equipe principal

Rio de Janeiro (RJ) – Pelo segundo domingo se-guido os amantes do futebol carioca tem

um clássico regional para as-sistir. Às 17h30 (de Manaus) deste domingo (8), Fluminense e Botafogo se enfrentam no Maracanã. Ambos vem de vi-tória de 1 a 0 no Campeonato Carioca, mas o momento do Alvinegro é melhor. O time comandado por René Simões é líder isolado da competição com 19 pontos e vem de triun-fo sobre o Flamengo. O Trico-lor, com 15 pontos somados, está na terceira colocação.

Os treinadores dos dois ti-mes tiveram semana livre para preparar as equipes para o duelo. Nas Laranjeiras, Cris-tovão Borges mexeu na for-mação titular e deve mandar a campo a sexta escalação diferente em oito rodadas. Em relação ao jogo contra o Resende as novidades são as entradas de Marlon e Edson nas vagas de Victor Oliveira e Vinicius, respectivamente

Na nova formação trico-lor, Gerson, que havia atuado como volante, passa a desem-penhar sua função original na criação de jogadas. No treino de quinta-feira, o técnico Cris-tóvão Borges fez um grande

ensaio, e o desempenho foi animador. Os titulares golea-ram por 5 a 0 em pouco tempo. Fred e Kenedy fi zeram dois cada e Wagner um.

Com a volta de Edson, que cumpriu suspensão na última rodada, o poder de marca-ção melhorou. Gerson mos-trou bom entendimento com Wagner, e a constante movi-mentação e troca de posições dos meias confundiram a mar-

cação do time adversário. Um dos gols de Fred, por exemplo, saiu após uma bola triangula-ção entre estes jogadores.

O capitão Tricolor disse que o objetivo da equipe agora é encontrar um equilíbrio entre ataque e defesa para que não sofra tanto com altos e baixos durante as partidas.

“Estamos buscando osci-lar o menos possível para buscar um equilíbrio, para termos uma equipe organi-zada para atacar e defender. Processo natural, já era espera-do. A gente fi ca nessa batalha dia a após dia para evoluir o quanto antes”, disse Fred.

BotafogoO técnico René Simões

promoveu duas mudanças no Botafogo para o clássi-co. No treino de sexta-feira, o treinador comandou uma atividade tática e tirou Roger Carvalho e Diego Jardel da equipe. O primeiro foi sacado por conta da suspensão pelo terceiro cartão amarelo, enquanto o segundo deixou o time por op-ção técnica.

D i e g o Giaretta e Gegê en-t r a r a m e n t r e o s titulares, respec-tivamente. Desta ma-neira o Alvinegro vai entrar em campo da seguinte forma: Jeff erson; Gilberto, Renan Fon-seca, Diego Giaretta e Carleto; Marcelo Mattos, Willian Arão, Gegê e Tomas; Jobson e Bill.

COBIÇADOAlém do Barcelona, o Manchester United de-monstrou interesse no jovem atacante Trico-lor Kenedy. De acordo com o jornal “Metro”, os Red Devils estariam dispostos a pagar R$ 26 milhões pelo atleta

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Fluminense e Botafogo duelam no MaracanãTime Alvinegro faz segundo clássico seguido e espera manter liderança do Campeonato Carioca. Tricolor quer reagir na competição com mudanças na equipe principal

ensaio, e o desempenho foi

ram por 5 a 0 em pouco tempo. Fred e Kenedy fi zeram dois

Com a volta de Edson, que cumpriu suspensão na última

trou bom entendimento com

mentação e troca de posições

cação do time adversário. Um dos gols de Fred, por exemplo,

O capitão Tricolor disse que o objetivo da equipe agora é encontrar um equilíbrio entre ataque e defesa para que não sofra tanto com altos e baixos

“Estamos buscando osci-lar o menos possível para buscar um equilíbrio, para termos uma equipe organi-zada para atacar e defender. Processo natural, já era espera-do. A gente fi ca nessa batalha dia a após dia para evoluir o quanto antes”, disse Fred.

BotafogoO técnico René Simões

promoveu duas mudanças no Botafogo para o clássi-co. No treino de sexta-feira, o treinador comandou uma atividade tática e tirou Roger Carvalho e Diego Jardel da equipe. O primeiro foi sacado por conta da suspensão pelo terceiro cartão amarelo, enquanto o segundo deixou o time por op-ção técnica.

D i e g o Giaretta e Gegê en-t r a r a m e n t r e o s titulares, respec-tivamente. Desta ma-neira o Alvinegro vai entrar em campo da seguinte forma: Jeff erson; Gilberto, Renan Fon-seca, Diego Giaretta e Carleto; Marcelo Mattos, Willian Arão, Gegê e Tomas; Jobson e Bill.

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Atacante Fred é o arti-lheiro do Campeonato Carioca com cinco gols e espera ampliar número de tentos no derby

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E8 MANAUS, DOMINGO, 8 DE MARÇO DE 2015

Majestoso no MorumbiSão Paulo e Corinthians fazem revanche da Copa Libertadores da América pelo Paulistão. Atuando em casa, Tricolor quer devolver a derrota por 2 a 0 e continuar na liderança do Grupo A. Timão é o primeiro da chave B do certame

São Paulo (SP) – As equipes estão no mesmo grupo da Libertadores e nos

últimos anos têm se desta-cado no cenário nacional e potencializando a rivalidade regional. Após vitória do Co-rinthians na estria do princi-

pal torneio con-tinental por 2

a 0, o São Paulo quer

dar o troco agora pelo Paulis- tão. O Clás-sico Majestoso será neste domingo (8) no Morumbi, às 15h (de Manaus) e promete ser bastante movimentada.

No treino de sexta-feira, o técnico Tite confi rmou que o Corinthians irá com for-ça para o derby. A equipe deve entrar em campo com a seguinte formação: Cássio, Fagner, Felipe, Gil e Uendel; Ralf; Jadson, Elias, Danilo (Petros) e Emerson Sheik; Paolo Guerrero.

Com 16 pontos, o Corin-thians é líder do Grupo 2 do Campeonato Paulista e quer se aproximar da classifi cação à próxima fase antes de voltar a campo pela Libertadores. O próximo duelo pelo campeo-nato sul-americano é no dia

17 de março, contra o Danúbio, no Uruguai.

TricolorSem esquecer a derrota

para o Corinthians na Liber-tadores, o São Paulo está en-carado esse Majestoso pelo Paulistão como uma oportu-nidade de revanche. O técni-co Muricy Ramalho transferiu

os últimos treinamentos da equipe para o Morumbi, local da partida, já para “ambien-tar” os jogadores.

Em relação ao primeiro Majestoso do ano, o São Paulo terá duas mudanças. Alan Kardec deve dar lugar a Centurión, suspenso na oca-sião por uma punição sofrida ainda quando era jogador do Racing, e Maicon, de saída para o Grêmio, será subs-tituído por Reinaldo. Assim, Michel Bastos voltará a jogar como meia, diferentemente daquele jogo no qual foi la-teral-esquerdo.

A principal dúvida é Dó-ria. O zagueiro sentiu dores no tornozelo esquerdo após disputa de bola com Cafu e não está confi rmado. Seu substituto imediato é Edson Silva. Dessa forma, o provável Tricolor para o clássico é o seguinte: Rogério Ceni; Bru-no, Rafael Toloi, Dória (Edson Silva) e Reinaldo; Denilson, Souza, Michel Bastos, Ganso e Centurión; Luis Fabiano.

Rogério Ceni é um sinônimo de experiên-cia na meta Tricolor

Polivalente Danilo atuará, desta vez, no meio de campo

do Timão

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regional. Após vitória do Co-rinthians na estria do princi-

pal torneio con-tinental por 2

dar o pelo Paulis- tão. O Clás-sico Majestoso será neste domingo (8) no Morumbi, às 15h (de Manaus) e promete ser bastante movimentada.

No treino de sexta-feira, o técnico Tite confi rmou que o Corinthians irá com for-ça para o derby. A equipe deve entrar em campo com a seguinte formação: Cássio, Fagner, Felipe, Gil e Uendel; Ralf; Jadson, Elias, Danilo (Petros) e Emerson Sheik; Paolo Guerrero.

Com 16 pontos, o Corin-thians é líder do Grupo 2 do Campeonato Paulista e quer se aproximar da classifi cação à próxima fase antes de voltar a campo pela Libertadores. O próximo duelo pelo campeo-nato sul-americano é no dia

17 de março, contra o Danúbio, no Uruguai.

TricolorSem esquecer a derrota

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