O legado da

MANAUS, DOMINGO, 22 DE MARÇO DE 2015 esportes@emtempo.com.br

CopaApós sediar quatro jogos do Mundial de 2014, Manaus ganhou como legado da Copa do Mundo a indicação do Comitê Olímpico Internacional (COI) para receber partidas do torneio de futebol dos Jogos Olímpicos do Rio 2016. E4 e E5

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E2 MANAUS, DOMINGO, 22 DE MARÇO DE 2015

Capitão do Paysandu pelo segundo ano consecutivo, o vo-lante Augusto Reci-

fe chegou em 2014 e, em pouco tempo, se transformou em um dos jogadores mais queridos pela torcida. Com passagens por Cruzeiro e Fla-mengo, o atleta conversou com o PÓDIO sobre a expec-tativa para o duelo com o Nacional, válido pela quartas de fi nal da Copa Verde.

Aos 31 anos, o volante vem a Manaus para disputar sua terceira partida no Estado. A primeira, segundo ele, foi contra o próprio Nacional, ad-versário deste domingo pelo torneio regional. Na ocasião, o time celeste eliminou o Leão da Vila Municipal em pleno estádio Vivaldo Lima por 5 a 2, e assim eliminou o jogo da volta.

Ciente da difi culdade que enfrentará no jogo de hoje, o volante pregou cautela e respeito ao time amazonen-se, elogiou o futebol baré e aproveitou a oportunidade para convocar a torcida do Paysandu presente em Ma-naus para comparecer no es-tádio da Colina, às 17h30, e apoiar o clube paraense.

PÓDIO - Pelo segundo ano consecutivo, o Pay-sandu vem ao Amazonas com uma boa vantagem na bagagem. Como evitar o clima de “já ganhou” para o jogo diante do Nacional?

Augusto Recife - Entrar com seriedade. Está todo mundo concentrado. En-trar como se o jogo tivesse 0 a 0.

PÓDIO - Qual a expecta-tiva para o jogo em Ma-naus?

AR - Expectativa boa. Nos-sa torcida no Amazonas vai estar lá presente, a torcida do Paysandu. Esperamos dar o nosso melhor e conquistar a classifi cação para eles que vão estar lá, nos apoiando.

PÓDIO - No jogo em Be-lém você foi um dos des-taques do time, dominou o meio-de-campo e deu assistências para gols. Nessa formação com três volantes, você ganha mais liberdade para aparecer

como elemento surpresa na área adversária?

AR - Sim, não só eu como o Jhonatan, o Radamés também tem a liberdade de chegar lá na frente e esse esquema tem nos ajudado bastante.

PÓDIO - Você teve a opor-tunidade de jogar aqui no Amazonas ano passado, também pela Copa Verde diante do Princesa do So-limões. A torcida bicolor viajou até Manacapuru em bom número para apoiar o Paysandu. Como está a expectativa para esse reencontro com a torcida alviceleste em Manaus?

AR - Expectativa boa. Da mesma forma que foi no ano passado, tenho certeza que esse ano eles vão nos apoiar, não vai ser diferente. Espe-ramos dar o nosso melhor e dar esse presente a eles,a classifi cação.

PÓDIO - Você chegou ano passado ao Paysandu. Apesar de não ter conquis-tado títulos, participou de um ano muito bom para o clube e caiu nas graças da torcida. O que o elenco dessa temporada tem de diferente para o da tem-porada passada?

AR - Eu vejo que o elenco desse ano é mais técnico. A comissão tem mais opções em todos os setores, em relação a qualidade aumen-tou mais ainda. Não que no ano passado não tives-se, mas é que nesse anomelhorou e muito.

PÓDIO - Com passagens por Cruzeiro e Flamengo, você é um jogador expe-riente, dono de uma car-reira vitoriosa por clubes tradicionais do Brasil. Como é jogar em Belém, num dos maiores clubes da Amazônia?

AR - Eu fico feliz também. É um clube grande aqui da Amazônia e eu fico muito feliz de estar aqui. Espero que eu possa fazer história aqui e gravar meu nome no Paysandu.

PÓDIO - Nessa sua trajetória como jogador, lembra quantas vezes jo-gou em Manaus?

AR - É a terceira vez. Eu já havia ido uma vez pelo Cruzeiro em 2006 pela Copa do Brasil, eu acho que contra o Nacional também e já tinha ido ano passado e agora esse ano. É a ter-ceira vez que vou jogar no Amazonas.

PÓDIO - O que você ouve falar sobre o futebol amazonense?

AR - Eu escutava falar pouco, porque eu vivia lon-ge. Mas hoje estando mais perto do Amazonas, a gente escuta falar muito bem, pois os meios de comunicação falam bastante. A gente sabe que tem bons joga-dores, tanto no Nacional como no Fast, são equipes competitivas, assim como o Princesa do Solimões, quem eu tive o prazer de encarar no ano passado. Todos tem jogadores de qualidade.

PÓDIO - Qual foi o mo-mento mais feliz da sua carreira e qual foi o de maior tristeza?

AR - O momento mais feliz da minha vida foi em 2003, quando a gente se consagrou campeão mineiro, campeão da Copa do Brasil e cam-peão brasileiro. A chamada tríplice coroa pelo Cruzeiro. O momento mais triste que eu passei foi o rebaixamento pelo Santa Cruz em 2006, quando caí do Campeonato Brasileiro da Série A para a B. Esse foi o momento mais triste daminha carreira.

PÓDIO - Você atuou ao lado de grandes jogado-res e foi comandado por vários treinadores duran-te sua carreira. Qual foi o melhor jogador com que você atuou? Qual o mais difícil de marcar que você enfrentou? E qual o técnico mais inteligente com quem trabalhou?

AR - Para mim o Alex, dis-parado. Jogador mais difícil de marcar era o Marques, naquela época no Atlético-MG. O me-lhor treinador que tive foi oVanderlei Luxemburgo.

PÓDIO - Deixe um recado ou uma convocação da tor-cida do Paysandu no Ama-zonas para o jogo contra o Nacional.

AR - Torcedor bicolor que mora em Manaus, esperamos que vocês possam comparecer ao estádio, que nós jogadores vamos dar o nosso melhor para que possamos conquistar essa classifi cação para vocês.

Augusto RECIFE

Está todo MUNDO CONCENTRADO

Eu vejo que o elenco deste ano é mais téc-nico. A comissão tem mais opções em todos os setores, em relação a qualidade aumentou mais ainda. Não que no ano passado não ti-vesse, mas é que nesse ano melhorou e muito

ANDRÉ TOBIASEquipe EM TEMPO

FOTOS: RAIMUNDO VALENTIM

A gente sabe que tem bons joga-dores, tanto no Nacional como no Fast, são equipes competitivas, assim como o Princesa do Solimões, a quem eu tive o prazer de encarar no ano pas-sado

O momento mais feliz da minha vida foi em 2003, quando a gente se consagrou campeão mineiro, campeão da Copa do Brasil e campeão brasileiro. A chamada tríplice coroa pelo Cruzeiro

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Em desvantagem, Nacional encara Paysandu na ColinaPrecisando vencer por 3 a 0, o Leão da Vila recebe o Papão neste domingo acreditando numa virada histórica

Buscando a classifi ca-ção, Nacional e Pay-sandu se enfrentam na tarde deste domingo

(22) no estádio Ismael Benigno (Colina). A partida será valida pelas quartas de fi nais da Copa Verde. A bola vai rolar as 17h30. No primeiro jogo do confronto, o Papão goleou em casa por 4 a 1. Agora, para se classifi car, o Leão da Vila Municipal precisa vencer por três gols de diferença. Vale lembrar que a equipe paraense ainda não perdeu por essa dife-rença na atual temporada.

Apesar de saber que a clas-sifi cação está difícil, o goleiro nacionalino, Rodrigo Ramos confi a que a equipe leonina pode devolver o placar e sair da Colina classifi cada. Para o ex-periente arqueiro, o Nacional está evoluindo a cada dia.

“A equipe tem mostrado uma evolução muito grande desde o inicio do Estadual, principal-mente do meio para frente. Estamos criando bastante, di-ferente do que acontecia no começo do campeonato. Isso nos traz confi ança para enfren-tar o Paysandu. Sem sombras de dúvidas será um jogo muito difícil, vamos enfrentar uma

equipe tem que uma vantagem muito grande, mas já vimos no futebol muitas coisas aconte-cerem. Temos que acreditar do inicio ao fi m do jogo”, dis-se Ramos que ainda afi rmou que o segredo para conseguir o resultado necessário para passar de fase na Copa Verde é o Nacional ter paciência e sabedoria durante a partida.

“Vai ser preciso ter muita paciência. Precisamos fazer três gols de diferença e para que isso aconteça, precisamos fazer o primeiro. Temos que procurar agredir, porém, com sabedoria. Vamos cuidar do se-tor defensivo para não levar gol e pior a nossa situação. Espero contar com um clima favorável no estádio. Nossa torcida tem que comparecer para empurrar

e fazer a diferença. Acredi-tamos e vamos lutar muito em busca dessa classifi cação”, concluiu o arqueiro.

Vindo a Manaus para ca-rimbar a vaga na semifi nal da competição que garante ao campeão uma vaga na Copa Sul-Americana de 2016, o Pay-sandu repetirá na partida de volta a tática com três volantes. Para o camisa 5 do Papão, Augusto Recife, o esquema adotado pelo treinador Dado Cavalcanti dará liberdade para os meio-campistas da equipe.

“O esquema de Dado facilita a nossa criação. Tanto Rada-més, Jhonatas e eu, temos liberdade de chegar ao ataque. Isso ajuda muito”, disse o vo-lante que faz questão de avisar que o time não pode entrar em campo com o clima de ‘já ganhou’, porque o Nacional é uma equipe forte e quer essa vaga para embalar no ano.

“Vamos entrar com serie-dade. Estamos concentrados e vamos entrar em campo como se o confronto tivesse 0 a 0. Nossa expectativa é boa. Nossa torcida é grande no Amazonas e estará pre-sente no estádio. Esperamos dar nosso melhor e sair de campo com a classificação”, finalizou Recife.

DESFALQUEUm dos principais jogadores do Paysan-du, o meio-campista e camisa 10 Rogeri-nho se machucou e é desfalque na equipe do técnico Dado Cavalcan-ti. O atleta nem viajou para Manaus

Goleiro Rodrigo Ramos é um dos que acreditam que o Nacional pode reverter a vantagem do Papão

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THIAGO FERNANDOEquipe EM TEMPO

FICHA TÉCNICA

NACIONALTéc.: Aderbal Lana

PAYSANDUTéc.: Dado Cavalcanti

Local: Estádio Ismael Benigno (Colina)Horário: 17h30Árbitro: Fledes Rodrigues Santos (RO)

Peter Andrezinho

RobinhoMaurício Leal

Rodrigo Ramos

Weverton

Fininho

Lídio

Leonardo Wanderley

Pablo Pikachu

William AlvesMarquinhos

Andrey

Radamés Jhonatan

Aylan

Carlinhos

Dênis

Augusto Recife

Bruno Veiga

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Manaus olímpica quase prontaEscolhida para sediar partidas do torneio de futebol dos Jogos do Rio 2016, capital amazonense deverá fazer pequenos ajustes para receber as seleções que jogarão na Arena da Amazônia Vivaldo Lima

Escolhida ofi cialmente para ser uma das sedes do fu-tebol olímpico na última segunda-feira (16), Ma-

naus agora terá de cumprir as exigências impostas pelo comitê organizador dos Jogos do Rio 2016. O principal já existe: um estádio apto, considerado a segunda me-lhor arena do mundo por um site polonês especializado em campos esportivos e bastante elogiado pela Federação Internacional de Futebol Associado (Fifa) após a Copa do Mundo 2014.

Mas, além da Arena da Ama-zônia Vivaldo Lima, Manaus terá de disponibilizar quatro campos para treinamentos. Dois deles -

Colina e Carlos Zamith, construídos para atender as seleções durante o Mundial - já foram visitados pelos organizadores dos Jogos e aprovados. De acordo com o diretor-presidente da Fundação Vila Olímpica (FVO), outros dois espaços já foram defi nidos para acomodar as seleções.

Em reta fi nal de construção, o estádio do Oswaldo Frota, localiza-do na Zona Norte da capital, deve ser um dos Campos Ofi ciais de Treinamento (COTs), assim como o estádio Roberto Simonsen (Sesi), que foi utilizado nas últimas edi-ções do Campeonato Amazonense e aprovado pela organização dos Jogos. “Temos também o campo da Ulbra, que caso seja necessário, sofrerá pequenas adequações para receber as seleções”, disse Aly.

“Como os campos não serão aber-tos para torcida, o importante é o campo e os vestiários”, continua.

Gramado da arenaCriticado durante a temporada

passada, o gramado da Arena da Amazônia Vivaldo Lima não deve ser substituído. Ao menos até as Olimpíadas. “Esse vai ser o gramado das Olimpíadas. Se eu trocar e a Fifa exigir, aí vai ser uma despesa jogada fora. Então, vou deixar ele aí. Agora, nós temos um canteiro, que era algo que não tínhamos na Copa do Mundo, caso a grama sofra durante as Olimpíadas, nós temos como trocar”, explica Aly.

“O gramado próprio para a re-gião é o do Zamith e da Colina. Esse da arena é muito frágil,

pega fungo muito fácil. Ela não se adaptou ao nosso clima. Ela precisa de sol e tem canto dela que não dá, aí naquela local dá fungo e a grama fi ca ralinha”, avalia o diretor-presidente da FVO.

Com custo de R$ 2 milhões, a grama (tipo Bermuda 419) plan-tada no estádio para a Copa do Mundo foi alvo de críticas do se-nador Romário (PSB-RJ). Em sua página no facebook, o ex-atacante tratou o caso como “mais uma história de desperdício”, já que o gramado “deve ser substituído por um tipo que custa R$ 200 mil”. Aly rebate as críticas do tetra campeão Mundial.

“Nós não estamos preocupa-do com a opinião de ninguém, estamos preocupado com o que é melhor para o Estado. A outra

grama é efi ciente e é mais barata. O metro quadrado dela é super acessível: R$ 12. Além de ser padrão Fifa, ela se adaptou ao nosso clima”, revela o gestor.

Com a escolha de Manaus como sede do futebol olímpico, a ideia de privatizar a Arena da Amazônia Vivaldo Lima também terá de aguardar. “Já está adiada. Ninguém pode fazer privatização e botar o evento em risco. Só vamos deixar tudo pronto e fazer a licitação após as Olimpíadas”, conta Aly.

De acordo com matéria publi-cada no site de notícias UOL, na quarta-feira (18), o prejuízo gerado pelo estádio ao governo estadual deverá ultrapassar os R$ 10 milhões até o término dos Jogos Olímpicos.

Assim como no Rio de Janeiro, Manaus também terá de ter um espaço exclusivo para o convívio entre atletas e comissão técnica das seleções que aqui vierem jogar. A “cida-de olímpica” amazonense ainda não tem local defini-do, mas isso não deverá ser um grande empecilho.

“Nós estamos trabalhan-do com outras secretarias para resolver um item só, porque todos os outros já estão resolvidos: a parte técnica do estádio e os qua-tro campos de treinamento. Agora, aonde vai ser a vila olímpica? Nós precisamos de 320 apartamentos para

todas as delegações. O ho-tel que for escolhido vai ser fechado. Esse hotel vai ser a cidade olímpica dos jogadores e das jogadoras. Só vai poder entrar no hotel quem for atletas ou fi zer parte das comissões técni-cas ou da organização dos jogos”, explica o diretor-presidente da FVO.

Assim como na Copa do Mundo, os custos com hospedagem transporte e segurança das seleções serão de responsabilidade do Estado.

JogosAinda de acordo com o Aly,

Manaus receberá sete sele-

ções, ou seja, um grupo do masculino (quatro seleções) e outro do feminino (três se-leções). No total, nove jogos deverão ser realizados na Arena da Amazônia Vivaldo Lima. As equipes deverão chegar a capital amazonense cerca de dez dias antes dos jogos para poder se ambien-tar ao clima da cidade.

“Temos também o pe-ríodo de aclimatação dos atletas que disputarão os Jogos Olímpicos, que acon-tece um ano antes. Manaus também está nesse circui-to e aberta para receber atletas de todas as moda-lidades”, conta o diretor-presidente da FVO.

Cidade olímpica sem local defi nidoAssim como aconteceu

para a Copa do Mundo 2014, eventos-teste do futebol olímpico devem ser realizados na Arena da Amazônia Vivaldo Lima. Um deles pode acontecer na primeira quinzena de junho, com a participação da seleção brasileira sub-23 masculina. O adversá-rio ainda não foi definido, mas, segundo Aly, conver-sas estão adiantadas com as seleções da Turquiae Marrocos.

“Estamos negociando também com a (seleção) feminina para dezembro, com Marta e companhia. Não tem nada fechado,

estamos em negociação, mas nesta semana um acordo deve ser selado. Está confi rmado Brasil, México e Canadá. Ainda estão vendo com a França e a Suécia para fechar o quadrangular. Todas es-sas seleções disputarão as Olimpíadas”, divulga Aly.

Segundo o diretor-presi-dente da FVO uma reunião deve acontecer até ter-ça-feira (24) para discutir alguns pontos do quadran-gular feminino. Como a seleção brasileira estará em campo em todos eles, a ideia é disponibilizar 20 mil ingressos ou maispara as partidas.

Arena será palco de amistosos

O programa de in-gressos Rio 2016 possui quatro fases.cadastra-mento, escolha das ses-sões e compra online e por fi m compra de tíque-tes nas bilheterias.

Os valores dos in-gressos já foram de-fi nidos. Para as par-tidas do feminino o bilhete custará R$ 40, R$ 60 e R$ 80. No naipe masculino, a categoria C custa R$ 50, a B R$ 70 e aA R$ 100.

Cadastro e preço dos ingressos

ANDRÉ TOBIASEquipe EM TEMPO

Arena da Amazônia será palco de partidas do torneio de futebol masculino e femi-nino dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016

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Manaus olímpica quase prontaEscolhida para sediar partidas do torneio de futebol dos Jogos do Rio 2016, capital amazonense deverá fazer pequenos ajustes para receber as seleções que jogarão na Arena da Amazônia Vivaldo Lima

Escolhida ofi cialmente para ser uma das sedes do fu-tebol olímpico na última segunda-feira (16), Ma-

naus agora terá de cumprir as exigências impostas pelo comitê organizador dos Jogos do Rio 2016. O principal já existe: um estádio apto, considerado a segunda me-lhor arena do mundo por um site polonês especializado em campos esportivos e bastante elogiado pela Federação Internacional de Futebol Associado (Fifa) após a Copa do Mundo 2014.

Mas, além da Arena da Ama-zônia Vivaldo Lima, Manaus terá de disponibilizar quatro campos para treinamentos. Dois deles -

Colina e Carlos Zamith, construídos para atender as seleções durante o Mundial - já foram visitados pelos organizadores dos Jogos e aprovados. De acordo com o diretor-presidente da Fundação Vila Olímpica (FVO), outros dois espaços já foram defi nidos para acomodar as seleções.

Em reta fi nal de construção, o estádio do Oswaldo Frota, localiza-do na Zona Norte da capital, deve ser um dos Campos Ofi ciais de Treinamento (COTs), assim como o estádio Roberto Simonsen (Sesi), que foi utilizado nas últimas edi-ções do Campeonato Amazonense e aprovado pela organização dos Jogos. “Temos também o campo da Ulbra, que caso seja necessário, sofrerá pequenas adequações para receber as seleções”, disse Aly.

“Como os campos não serão aber-tos para torcida, o importante é o campo e os vestiários”, continua.

Gramado da arenaCriticado durante a temporada

passada, o gramado da Arena da Amazônia Vivaldo Lima não deve ser substituído. Ao menos até as Olimpíadas. “Esse vai ser o gramado das Olimpíadas. Se eu trocar e a Fifa exigir, aí vai ser uma despesa jogada fora. Então, vou deixar ele aí. Agora, nós temos um canteiro, que era algo que não tínhamos na Copa do Mundo, caso a grama sofra durante as Olimpíadas, nós temos como trocar”, explica Aly.

“O gramado próprio para a re-gião é o do Zamith e da Colina. Esse da arena é muito frágil,

pega fungo muito fácil. Ela não se adaptou ao nosso clima. Ela precisa de sol e tem canto dela que não dá, aí naquela local dá fungo e a grama fi ca ralinha”, avalia o diretor-presidente da FVO.

Com custo de R$ 2 milhões, a grama (tipo Bermuda 419) plan-tada no estádio para a Copa do Mundo foi alvo de críticas do se-nador Romário (PSB-RJ). Em sua página no facebook, o ex-atacante tratou o caso como “mais uma história de desperdício”, já que o gramado “deve ser substituído por um tipo que custa R$ 200 mil”. Aly rebate as críticas do tetra campeão Mundial.

“Nós não estamos preocupa-do com a opinião de ninguém, estamos preocupado com o que é melhor para o Estado. A outra

grama é efi ciente e é mais barata. O metro quadrado dela é super acessível: R$ 12. Além de ser padrão Fifa, ela se adaptou ao nosso clima”, revela o gestor.

Com a escolha de Manaus como sede do futebol olímpico, a ideia de privatizar a Arena da Amazônia Vivaldo Lima também terá de aguardar. “Já está adiada. Ninguém pode fazer privatização e botar o evento em risco. Só vamos deixar tudo pronto e fazer a licitação após as Olimpíadas”, conta Aly.

De acordo com matéria publi-cada no site de notícias UOL, na quarta-feira (18), o prejuízo gerado pelo estádio ao governo estadual deverá ultrapassar os R$ 10 milhões até o término dos Jogos Olímpicos.

Assim como no Rio de Janeiro, Manaus também terá de ter um espaço exclusivo para o convívio entre atletas e comissão técnica das seleções que aqui vierem jogar. A “cida-de olímpica” amazonense ainda não tem local defini-do, mas isso não deverá ser um grande empecilho.

“Nós estamos trabalhan-do com outras secretarias para resolver um item só, porque todos os outros já estão resolvidos: a parte técnica do estádio e os qua-tro campos de treinamento. Agora, aonde vai ser a vila olímpica? Nós precisamos de 320 apartamentos para

todas as delegações. O ho-tel que for escolhido vai ser fechado. Esse hotel vai ser a cidade olímpica dos jogadores e das jogadoras. Só vai poder entrar no hotel quem for atletas ou fi zer parte das comissões técni-cas ou da organização dos jogos”, explica o diretor-presidente da FVO.

Assim como na Copa do Mundo, os custos com hospedagem transporte e segurança das seleções serão de responsabilidade do Estado.

JogosAinda de acordo com o Aly,

Manaus receberá sete sele-

ções, ou seja, um grupo do masculino (quatro seleções) e outro do feminino (três se-leções). No total, nove jogos deverão ser realizados na Arena da Amazônia Vivaldo Lima. As equipes deverão chegar a capital amazonense cerca de dez dias antes dos jogos para poder se ambien-tar ao clima da cidade.

“Temos também o pe-ríodo de aclimatação dos atletas que disputarão os Jogos Olímpicos, que acon-tece um ano antes. Manaus também está nesse circui-to e aberta para receber atletas de todas as moda-lidades”, conta o diretor-presidente da FVO.

Cidade olímpica sem local defi nidoAssim como aconteceu

para a Copa do Mundo 2014, eventos-teste do futebol olímpico devem ser realizados na Arena da Amazônia Vivaldo Lima. Um deles pode acontecer na primeira quinzena de junho, com a participação da seleção brasileira sub-23 masculina. O adversá-rio ainda não foi definido, mas, segundo Aly, conver-sas estão adiantadas com as seleções da Turquiae Marrocos.

“Estamos negociando também com a (seleção) feminina para dezembro, com Marta e companhia. Não tem nada fechado,

estamos em negociação, mas nesta semana um acordo deve ser selado. Está confi rmado Brasil, México e Canadá. Ainda estão vendo com a França e a Suécia para fechar o quadrangular. Todas es-sas seleções disputarão as Olimpíadas”, divulga Aly.

Segundo o diretor-presi-dente da FVO uma reunião deve acontecer até ter-ça-feira (24) para discutir alguns pontos do quadran-gular feminino. Como a seleção brasileira estará em campo em todos eles, a ideia é disponibilizar 20 mil ingressos ou maispara as partidas.

Arena será palco de amistosos

O programa de in-gressos Rio 2016 possui quatro fases.cadastra-mento, escolha das ses-sões e compra online e por fi m compra de tíque-tes nas bilheterias.

Os valores dos in-gressos já foram de-fi nidos. Para as par-tidas do feminino o bilhete custará R$ 40, R$ 60 e R$ 80. No naipe masculino, a categoria C custa R$ 50, a B R$ 70 e aA R$ 100.

Cadastro e preço dos ingressos

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Arena da Amazônia será palco de partidas do torneio de futebol masculino e femi-nino dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016

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E6 MANAUS, DOMINGO, 22 DE MARÇO DE 2015

Três atletas das categorias de base irão fazer testes no time carioca e têm grandes chances de serem aprovados

Uma das primeiras atitudes da nova gestão do presiden-te Eurico Miranda no

Vasco foi reativar o departa-mento de basquete do clube carioca. No começo dos anos 2000, a equipe Cruz-Maltina tinha um dos times mais forte do Brasil, tanto que, foi base da seleção brasileira que dis-putou as Olimpíadas de Sidney (2000). Quinze anos depois, o clube de São Januário mudou a fi losofi a. Não contando com muitos recursos fi nanceiros, o Vasco está apostando nas categorias de base. Olheiros do clube estão espalhados pelo país atrás de jovens re-velações que se destacam em competições interestaduais. Foi justamente em um desses campeonatos que um olheiro carioca se encantou com a categoria e técnica de quatro atletas amazonenses.

No ano passado, as seleções

amazonenses de basquete sub-15 e sub-17 participaram do campeonato brasileiro da mo-dalidade. Nessa competição, os atletas Victor Veras, 15, e Fran-cisco Mady, 15, (Centro espor-tivo Dom Bosco), da categoria sub-15, e Vinicius Taveira, 16, (Centro Educacional Adalberto Vale), da sub-17, foram obser-vados e chamaram atenção dos olheiros vascaínos.

Segundo o vice-presidente da Federação de Basketball do Amazonas (Febam), Ali Assi, os atletas farão testes no Rio de Janeiro e, provavel-mente, assinarão com o clube de São Januário.

“O Vasco da Gama está remontando o departamen-to de basquete e começou captando atletas. O prepa-rador físico do clube entrou em contato com o técnico da seleção amazonense, Mauri-cio Bentes, pedindo que eles fossem ao Rio de Janeiro fazer um teste com grande chance de fi car lá. Vamos viajar nesta segunda (23). Reunimos com

os pais e compramos as pas-sagens. As outras despesas serão arcadas pela Febam”, disse Ali que ainda lamentou o fato do atleta Victorio Cestaro não ter aceitado o convite de ir ao Rio de Janeiro treinar.

Para o dirigente, esse inte-resse do gigante clube brasi-leiro comprova que o traba-lho no basquete amazonense está sendo bem feito, fora que, o intercambio sempre ajuda a desenvolver os jogadores.

“O início do campeonato é próximo e ele já quer os garotos lá. Para o nosso basquetebol isso é muito importante, porque mostra que estamos fazendo um bom trabalho. Nes-se ano nós vamos investir pesado nas categorias de base. Se es-ses garotos fi -carem no Vasco, vai ser um grande avanço, pois vai ser um intercambio bom para eles e para o Estado”, fi nalizou.

Para os atletas, a oportu-nidade de treinar em um dos principais clubes do país é a chance de realizar o sonho de ser jogador profi ssional. Todos os três jovens joga-dores mostram confi ança dentro de quadra e segundo o treinador, Mauricio Ben-tes, têm condições de fi car no clube carioca.

Mais velho da turma, Vi-nicius Taveira admite que fi cou surpreso quando rece-beu o convite. Todavia, ele acredita que pode represen-tar bem o Estado no Vasco da Gama. Fora isso, o jovem que atua como pivô garante que garra não faltará na hora dos treinamentos.

“Foi uma surpresa ter re-cebido o convite do Vasco. Espero que seja uma ótima experiência e que possa re-presentar bem o Amazonas no clube. Sabemos que te-mos garra e muita vonta-de. Essa é a diferença dos atletas locais. Isso fez a di-ferença no último brasileiro e acredito que fará nessa semana de treinamento”, disse Vinicius.

Escolhido melhor ala do último campeonato brasi-leiro da categoria sub-15, Francisco Mady afi rma que

acima de tudo, esse intercambio vai ser de fundamental importân-cia para a evolução dos jovens. Ele sabe que en-contrará bons atletas no clube cruz-maltino, porém, espera mostrar dentro de quadra toda a qualidade do basquete amazonense.

“Vai ser uma grande ex-periência. O basquete do Amazonas está crescendo e isso mostra que temos qualidade. Espero encon-trar ótimos jogadores no clube, porém, vamos entrar em quadra sem medo. Va-mos mostrar a nossa qua-lidade”, citou.

Mantendo a mesma linha de pensamentos dos ami-gos de equipe, Victor Veras revela que os atletas estão sonhando diariamente com esses treinos e que esse teste abre uma ponte entre o Vasco e o Amazonas.

“Temos treinado desde o sub-14. Vamos dar nos-so máximo nesses treina-mentos. Isso vai ser mui-to importante para todas as categorias de base do Amazonas. Caso alguém passe, isso vai ser uma ponte bom para os atletas locais”, fi nalizou.

Atletas na expectativa

Basquete local representado no Vasco

Apesar de sempre apoiar o sonho dos fi lhos, geralmente as mães sentem difi culda-des na hora da partida deles de casa. Nesse caso, não é diferente. A gerente Vander-lane Belém, 48, revelou estar nervosa com o futuro do seu fi lho, Vinicius. O motivo é que o garoto de 16 anos está no último ano do ensino médio. Todavia, a mãe afi rma que sempre apoiará a decisão de seu craque.

“Ao mesmo tempo em

que fi co feliz, acabo fi can-do triste. O Vinicius está no último ano da escola e sabemos que é decisivo. Ele está a um passo de entrar na faculdade que quer, po-rém, essa oportunidade é o sonho dele e vou sempre apoiar. Todo o seu esforço foi reconhecido e ele terá a oportunidade de mostrar sua qualidade em outro Es-tado”, disse Vanderlane.

Outra mãe que não escon-de a emoção é a gerente de

compras Mônica Nogueira, 43, mãe de Francisco. Para ela, não tem coisa melhor que ver seu fi lho se reali-zando no esporte.

“Como mãe, estou muito fe-liz. Isso é uma realização dele e consequentimente, acaba seno minha também. Como amiga, dou o maior incentivo. Se é uma coisa que ele quer fazer, ele tem que tentar. Só sabemos se uma coisa dará certo de tentar. Só podemos torcer e apoiar”, concluiu.

Mãe com o coração apertado

THIAGO FERNANDOEquipe EM TEMPO

Jovem atleta já demons-tra intimidade com a bola laranja e terá chan-ce de treinar no Vasco da Gama

ALBERTO CÉSAR ARAÚJO

de São Januário.“O Vasco da Gama está

remontando o departamen-to de basquete e começou captando atletas. O prepa-rador físico do clube entrou em contato com o técnico da seleção amazonense, Mauri-cio Bentes, pedindo que eles fossem ao Rio de Janeiro fazer um teste com grande chance de fi car lá. Vamos viajar nesta segunda (23). Reunimos com

mostra que estamos fazendo um bom trabalho. Nes-se ano nós vamos investir pesado nas categorias de base. Se es-ses garotos fi -carem no Vasco, vai ser um grande avanço, pois vai ser um intercambio bom para eles e para o Estado”, fi nalizou.

acima de tudo, esse intercambio vai ser de fundamental importân-cia para a evolução dos jovens. Ele sabe que en-contrará bons atletas no clube cruz-maltino, porém, espera mostrar dentro de quadra toda a qualidade do basquete amazonense.

“Vai ser uma grande ex-periência. O basquete do Amazonas está crescendo e isso mostra que temos qualidade. Espero encon-trar ótimos jogadores no clube, porém, vamos entrar em quadra sem medo. Va-mos mostrar a nossa qua-lidade”, citou.

Mantendo a mesma linha de pensamentos dos ami-gos de equipe, Victor Veras revela que os atletas estão sonhando diariamente com esses treinos e que esse teste abre uma ponte entre o Vasco e o Amazonas.

“Temos treinado desde o sub-14. Vamos dar nos-so máximo nesses treina-mentos. Isso vai ser mui-to importante para todas as categorias de base do

Atletas na expectativa

Apesar de sempre apoiar o que fi co feliz, acabo fi can-

Mãe com o coração apertado

Jovem atleta já demons-tra intimidade com a bola laranja e terá chan-ce de treinar no Vasco da Gama

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E7 MANAUS, DOMINGO, 22 DE MARÇO DE 2015

Flamengo e Vasco se enfrentam pela décima primeira rodada do Campeonato Carioca

Rio de Janeiro (RJ) – O clás-sico de maior rivalidade no Rio de Janeiro será a prin-cipal atração da décima

primeira rodada do Campeonato Carioca. Neste domingo (22), às 17h30 (de Manaus) Flamengo e Vasco entram em campo em busca de confi rmarem a boa fase neste início de temporada. O Gigante da Colina é o líder da competição com 26 pontos. Já o Rubro-Negro está na terceira colocação na tabela de classifi cação com 23.

Mesmo fechando o treino duran-te a semana, o técnico do Vasco, Doriva, confi rmou a equipe deve entrar em campo para o clássico. O atacante Gilberto foi confi rmado. Ele era dúvida por conta de dores lombares. A novidade é a volta do zagueiro Rodrigo que cumpriu suspensão por terceiro cartão amarelo na goleada Cruz-Maltina de 5 a 1 no Nova Iguaçu.

O Clássico dos Milhões terá um gostinho especial para o comandante da nau vascaína. Será a primeira vez dele como treinador no Maracanã

“Já joguei fi nal no Maracanã. Inclusive contra o Flamengo. Era fi nal da Supercopa, acho que 1993. Como atleta é diferente. Agora vou estrear como treinador. Sei que é um ambiente legal, uma adrenalina boa. Esperámos um grande espetáculo”, disse.

A tendência é que o Vasco vá a campo com Martín Silva, Madson, Luan, Rodrigo e Christiano; Sergi-nho, Guiñazu, Julio dos Santos e Jhon Cley; Dagoberto e Gilberto.

Time defi nidoO técnico Vanderlei Luxembur-

go comandou um treinamento coletivo na última sexta-feira (20) e indicou a formação do Flamengo para o clássico contra o Vasco neste domingo. Os meias Everton e Arthur Maia participaram da parte fi nal da atividade e estão em recuperação de lesões. No má-ximo, os dois serão relacionados para o banco de reservas.

Diferente de outras ocasiões, Luxa não fez mistério e os jorna-listas acompanharam o treino normalmente. Se nada mudar, o time está definido para encarar o Cruz-Maltino.

A escalação é a seguinte: Pau-lo Victor; Pará, Wallace, Bressan e Anderson Pico; Jonas, Márcio Araújo e Canteros; Gabriel, Alec-sandro e Marcelo Cirino.

“Cada momento é diferente. Abrimos o treinamento, pois o time que vai jogar é esse. Ever-ton e Arthur entraram para que pudéssemos observá-los. Se estiverem bem, vão para o jogo. Podem ser relacionados no banco e até entrarem se necessário”, explicou Luxa.

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Clássico dos Milhões no Maracanã

Atacante Gilberto será a esperança de gol

vascaína na partida

Homem de confi ança de Luxemburgo, Pará estará em campo

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E8 MANAUS, DOMINGO, 22 DE MARÇO DE 2015

Maior clássico do futebol espanhol, Real Madrid e Barcelona será neste domingo

A Espanha vai parar para assistir ao derbi

Barcelona (Espanha) - Se-parados por apenas um pon-to, Barcelona e Real Madrid, primeiro e segundo coloca-

dos no Campeonato Espanhol, res-pectivamente, duelarão pela ponta da tabela neste domingo (22), no estádio Camp Nou, no jogo mais importante da 28ª rodada.

O time catalão, que no meio de semana voltou a bater o Man-chester City, desta vez por 1 a 0, e garantiu lugar nas quartas de fi nal da Liga dos Campeões da Europa, tomou a liderança da competição doméstica do rival, duas rodadas atrás.

Messi, Neymar e compa-nhia estão com 65 pontos, mas sabem que a vitória é o ideal. Isso porque, no primei-ro turno, deu Real Madrid no clássico, por 3 a 1. Com isso, se o Barça empatar ou perder, em caso de igualdade de pontos na última rodada, o time da capital fi cará com o título.

Para o jogo, o co-mandante ‘blaugrana’

Luis Enrique terá a disposição,

basicamen-te, o mes-mo elenco

que superou os ‘Citizens’.

O volante Sergio Busquets chegou a

treinar nesta quinta-feira,

se mostrando recuperado de lesão no tornozelo direito, mas difi cilmente vai para o jogo.

No primeiro dia de atividades após o confronto contra a equipe inglesa, Neymar não realizou atividade regenerativa em se-parado do restante do elenco, mas não chega a preocupar a comissão técnica.

O Real Madrid, por sua vez, teve a semana para descansar e tentar dar mais um passo na reabi-litação na temporada. A equipe, que no fi m de semana passado superou o Levante, vinha de derrotas para Athletic Bilbao (1 a 0), que custou a ponta do Espanhol, e Schalke 04 (4 a 3), que por um gol não valeu a eliminação na Champions.

A principal missão nos últimos dias no clube foi tentar encontrar os motivos da má fase de Cristiano Ronaldo. Nos últimos dez jogos, o português anotou cinco gols, marca baixa para seus padrões. Messi, por exemplo, balançou as redes 11 vezes nos últimos 17 compromissos do Barça.

O técnico Carlo Ancelotti não tem grandes problemas para escalar a equipe, tendo como único desfalque certo o meia James Rodríguez, que já vem fi cando fora nos últimos jogos. O volante Sami Khedira, por sua vez, chegou a fi car fora de treino no meio de semana em decorrência de uma gastroenterite, mas não deverá ser desfalque.

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Maior clássico do futebol espanhol, Real Madrid e Barcelona será neste domingo

A Espanha vai parar para assistir ao derbi

Barcelona (Espanha) - parados por apenas um pon-to, Barcelona e Real Madrid, primeiro e segundo coloca-

dos no Campeonato Espanhol, res-pectivamente, duelarão pela ponta da tabela neste domingo (22), no estádio Camp Nou, no jogo mais importante da 28ª rodada.

O time catalão, que no meio de semana voltou a bater o Man-chester City, desta vez por 1 a 0, e garantiu lugar nas quartas de fi nal da Liga dos Campeões da Europa, tomou a liderança da competição doméstica do rival, duas rodadas atrás.

Messi, Neymar e compa-nhia estão com 65 pontos, mas sabem que a vitória é o ideal. Isso porque, no primei-ro turno, deu Real Madrid no clássico, por 3 a 1. Com isso, se o Barça empatar ou perder, em caso de igualdade de pontos na última rodada, o time da capital fi cará com o título.

Para o jogo, o co-mandante ‘blaugrana’

Luis Enrique terá a disposição,

basicamen-te, o mes-mo elenco

que superou os ‘Citizens’.

O volante Sergio Melhor jogador do mundo estará em campo pelo Real Madrid

Lionel Messi vem de partida excepcional contra o Man-chester City

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