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PlasticoSul #124

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Vários fatores dificultam o bom de-sempenho da indústria de transfor-mação de plásticos no ano de 2011.

Para entender melhor quais são os princi-pais entraves atuais publicamos nesta edi-ção entrevista exclusiva com o Presidente da Abiplast, José Ricardo Roriz Coelho. A principal pauta do dirigente sem dúvida é a alta nos preços das matérias-primas prin-cipalmente PP e PE praticada nos últimos tempos. Os aumentos associados aos direi-tos antidumping em resinas como PVC dei-xam os fabricantes de plásticos com pou-cas opções de escolha, conforme explica o dirigente. Em um mercado globalizado, fecharam-se as portas e janelas. O país, que deveria dar subsídios ao crescimento das empresas que geram empregos, muitas vezes vira às costas recolhendo seus altos tributos e cobrando seus elevados juros.

Os desafios citados acima trazem na carona outra grande dificuldade. Além da pouca competitividade da indústria de pro-dutos acabados nacional, a insistente en-trada de produtos prontos vindos de outros países aumenta a preocupação dos empre-sários. É o que o leitor poderá conferir na reportagem da página 28, que trata sobre as perspectivas para o mercado brasileiro de brinquedos. O presidente da Associação que representa esta indústria (Abrinq) co-memora resultados positivos em 2011 mas alerta para a importação direta pelas re-

des de comercialização e o crescimento do segmento denominado R$ 1,99, que neste valor não vende mais nada, mas que já ocu-pa uma fatia significativa do ambiente de brinquedos importados.

Outro fator que preocupa é a crise econômica internacional e justamente o bom momento vivido pelo Brasil neste con-texto. Acontece que grandes produtores de transformados, como por exemplo, a Chi-na, procurarão alternativas para escoar sua produção e o mercado brasileiro é sem som-bra de dúvida um dos destaques no cenário internacional.

Estes obstáculos aliados a redução do ritmo de crescimento do consumo nacional coloca os transformadores de plásticos em estado de alerta, mas não tira o otimismo de que através do diálogo e de práticas con-cretas estes entraves possam ser soluciona-dos e o risco de desindustrialização possa fazer parte do passado. Os empresários que-rem exportar, ter ganho de competitivida-de e apresentar suas inovações ao mundo, mas para isso precisam de incentivos para o abastecimento do consumo do mercado interno que está sendo absorvido pelas im-portações. Não queremos ser apenas expor-tadores de commodities, queremos mandar para fora nossos produtos acabados com o selo Made In Brazil. E nós podemos, mas cooperação mútua é fundamental.

Boa leitura.

Pontos de reflexãoConceitual - Publicações Segmentadaswww.plasticosul.com.brAv. Ijuí, 280CEP 90.460-200 - Bairro PetrópolisPorto Alegre - RSFone/Fax: 51 3062.4569Fone: 51 [email protected]ção:Sílvia Viale SilvaEdição:Melina Gonçalves - DRT/RS nº 12.844Redação: Gilmar BitencourtJúlio SorticaDepartamento Financeiro:Rosana MandrácioDepartamento Comercial:Débora Moreira, Leandro Salinose Magda FernandesDesign Gráfico & Criação Publicitária:José Francisco Alves (51 9941.5777)Capa: divulgaçãoPlástico Sul é uma publicação da editora Conceitual - Publicações Segmentadas, destinada às indústrias produtoras de material plástico de 3ª, 2ª e 1ª geração petroquímica nos Estados da Região Sul e no Brasil, formadores de opinião, órgãos públicos pertinentes à área, entidades representativas, eventos, seminários, congressos, fóruns, exposições e imprensa em geral.Opiniões expressas em artigos assina-dos não correspondem necessariamente àquelas adotadas pela revista Plástico Sul. É permitida a reprodução de matérias publicadas desde que citada a fonte.Tiragem: 8.000 exemplares.

Filiada à

ANATEC - Associação Nacionaldas Editoras de Publicações Técnicas,

Dirigidas e Especializadas

Expediente

Marca Registrada:

Editorial

Melina Gonçalves / [email protected]

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A preocupação com a competitivi-dade da indústria de transforma-ção de plásticos nacional sempre esteve presente na pauta e nas

discussões do presidente da Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abi-plast), José Ricardo Roriz Coelho. Como um dos principais pleitos de sua gestão, Roriz sempre alertou sobre inúmeros entra-ves para o crescimento e suas consequên-cias a essa indústria que é composta por mais de 11 mil empresas.

Os aumentos aplicados nos preços das resinas recentemente, principalmente polietilenos e polipropilenos, é mais um obstáculo que preocupa o dirigente, que

além presidir a associação também lidera uma das maiores empresas produtoras de filmes BOPP do mundo, a Vitopel.

Segundo estimativas, os preços de resinas no mercado brasileiro estão cer-ca de 35% mais altos dos que os preços internacionais. Ao mesmo tempo medidas antidumping aplicadas para determinadas matérias-primas também estão na relação de motivos que tiram o sono dos empre-sários em 2011.

Diante deste cenário, Roriz fala sobre as importações, os reajustes nos valores daa resinas, aponta os reflexos aos trans-formadores e dispara: “Não há no mercado um aumento de demanda ou redução de oferta que possa explicar os atuais movi-mentos de preços de matérias-primas”.

Revista Plástico Sul - Como está o qua-dro nacional de valores das resinas, na atualidade?José Ricardo Roriz Coelho - Os pre-ços dos Polietilenos e Polipropilenos aumentaram de 5% a 6% nessas últimas semanas e há pressão por parte das pro-dutoras de matérias-primas de um au-mento de mais R$300 a R$400/ton para as próximas semanas. Se aplicados esses

aumentos os preços das matérias-primas plásticas ficarão cerca de 15% mais altas do que no mês anterior.Esse comportamento do preço da resina no mercado brasileiro está totalmente fora do contexto internacional, onde nota-se redução nos preços dos insumos petro-químicos e das resinas termoplásticas. Na Europa e na Ásia os preços dos Polietile-

Sinal de alerta para a competitividade

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PLAST VIP José Ricardo Roriz Coelho

Presidente da Abiplast, José Ricardo Roriz Coelho, reflete sobre o atual cenário de preços de matérias-primas. A onda de aumentos, associada à redução da demanda, preocupa os transformadores plásticos nacionais que temem pelos resultados desta equação.

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nos recuaram cerca de 7% em relação ao mês anterior, e o Polipropileno recuou 9%. Nos EUA as quedas de preços foram mais acentuadas, sendo cerca de 10% para os polietilenos e 25% para o polipropileno.

Plástico Sul - Quais as resinas que estão sendo mais reajustadas?Roriz Coelho - Os reajustes estão sendo implementados para todas as matérias--primas seguindo sempre a mesma ten-dência. No caso dos polietilenos e polipro-pilenos (matérias-primas mais utilizadas pela indústria da transformação) existe apenas uma empresa produtora no Brasil (monopólio) que conta com altas barreiras de proteção à competição internacional, como o Imposto de Importação de 14%, e direitos Antidumping contra PP e PVC atualmente em vigor. Essa configuração de mercado torna a indústria de transforma-ção de material totalmente dependente de uma única fornecedora de matéria-prima que tem potencializada sua capacidade de imposição de aumentos de preços, mesmo seguindo na contramão do comportamen-to do mercado internacional.

Plástico Sul - Qual o consumo anual de resinas no País?Roriz Coelho - Em 2010 o consumo aparente de resinas termoplásticas foi de 5,9 milhões de toneladas, e essas matérias-primas são utilizadas nas mais diversas aplicações, como fabricação de embalagens para alimentos, peças auto-motivas, peças e produtos de constru-ção civil, aplicações médicas, utilidades domésticas, produtos para indústria far-macêutica, higiene e limpeza, eletro--eletrônicos, entre outros.

Plástico Sul - Em comparação com o mercado internacional, como estão os valores de resinas praticados no Brasil?Roriz Coelho - Os preços de resinas no mercado brasileiro são cerca de 35% mais altos dos que os preços internacionais. A principal explicação para essa diferença nos preços, como exposto anteriormen-te, são principalmente as altas barreiras tarifárias à importação e os direitos An-tidumping para PP e PVC, que funcionam não como proteção a uma indústria na-cional, mas como fatores determinantes na formação do preço doméstico pelo

monopólio produtor de resinas.No atual momento é mais discrepante a movimentação de preços, pois no mer-cado internacional o cenário é de queda de preços, enquanto que as pressões no mercado interno são para altas que se to-talmente implementadas poderão ultra-passar 15% de aumento.

Plástico Sul - Na visão da Abiplast, quais são os principais fatores que es-tão gerando este quadro de aumento das resinas no País?Roriz Coelho - Não há no mercado um aumento de demanda ou redução de oferta que possa explicar os atuais mo-vimentos de preços de matérias-primas. A justificativa da petroquímica não tem fundamento em pressões de custo ou competitivas, o que nos leva a considerar que esses aumentos têm apenas o objeti-vo de aumentar de margem das petroquí-micas nacionais.

Plástico Sul - Quais os reflexos para os transformadores brasileiros? Roriz Coelho - O reflexo imediato é a per-da de competitividade da indústria trans-formadora brasileira frente aos produtos importados, ocasionando aumento das importações e uma redução do ritmo das exportações. Haja vista que a indústria brasileira de transformação de material é responsável por agregar valor ao plástico e torná-lo próprio para ser utilizado como soluções para as mais diversas necessida-des da sociedade, como embalagens para alimentos, produtos de uso na construção civil, aplicações médicas, equipamentos de segurança, embalagens para produtos de higiene, utilidades domésticas, entre outros. Além disso esse setor é o 3º maior empregador da indústria brasileira, tendo mais de 350 mil trabalhadores empregados diretamente. A alternativa de proteger o monopólio fornecedor de resinas frente ao setor de transformação de material plásti-co não corrobora com as atuais metas do Brasil apresentadas no Plano Brasil Maior de priorizar agregação de valor aos produ-tos e agregação de emprego.

Plástico Sul - Como os convertedores na-cionais estão agindo para driblar esta si-tuação e manter a competitividade, prin-cipalmente com os produtos importados?

Roriz Coelho - A saída é buscar melho-res alternativas de negociação e resistir à pressão das petroquímicas para aumento de preços, porém o poder de barganha da petroquímica é gigantesco frente as mais de 11.500 empresas transformadoras espa-lhadas no Brasil.A consequência dessa situação é a dete-rioração da indústria brasileira de trans-formados plásticos e a substituição por importações. Na medida em que aumenta o preço das matérias-primas, se reduzem as margens do setor o que reflete em menor capacidade de investimento em pesquisa e desenvolvimento e inovação, fatores esses que poderiam fortalecer a indústria de transformação de material plástica brasileira.

Plástico Sul - O aumento dos preços das resinas nacionais está impulsionando a importação de resinas? Roriz Coelho - A importação é a úni-ca alternativa ao fornecimento local de matérias-primas, porém há barreiras às importações e dificuldades técnicas que tornam essa alternativa menos atrativa, fragilizando ainda mais a posição da indústria de transformação de material plástico dentro da cadeia produtiva e na indústria brasileira.A pequena parcela das empresas trans-formadoras que tem capital de giro para fazer frente aos custos de transação das importações bem como os setores que não necessitam de complexas homologa-ções de produtos buscam nas importa-ções de suas matérias-primas uma alter-nativa ao alto preço da resina nacional. No entanto é bastante reduzido o núme-ro de empresas que podem explorar essa alternativa, considerando que 95% das empresas do setor transformados plásti-cos são de micro e pequeno porte.

Plástico Sul - Diante do atual contexto de alta, o que representa o aumento do direito antidumping aplicado ao PVC?

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"A redução de demanda aliada ao aumento de

preços de matérias-primas impacta na deterioração de

um setor industrial..."

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Roriz Coelho - Como a precificação do produto brasileiro segue o mercado inter-nacional e as proteções à importação, o direito Antidumping do PVC, apenas serve como um instrumento a mais para tornar o preço brasileiro mais alto do que o pra-ticado no mercado internacional. Para o setor de transformação de material plás-tico representa mais uma variável que re-duz a competitividade da indústria frente aos produtos importados.

Plástico Sul - Quais as ações que estão sendo realizadas pela Abiplast frente a esta situação de alta dos preços?Roriz Coelho - É papel da instituição alertar o mercado dessa discrepância de movimentações entre preços domésticos e internacionais e propor em todas as instâncias possíveis a melhoria do am-biente competitivo brasileiro, seja ele em relação a preços de resinas ou a outras questões que também reduzem a com-petitividade da nossa indústria, como a carga tributária, os altos encargos traba-lhistas, entre outros. A visão de uma Associação Setorial deve ser sistêmica, contemplando seu papel e importância dentro da cadeia de valor e da indústria geral brasileira. É com esse conceito que a ABIPLAST procura desen-volver sua agenda estratégica de ações e busca constantemente a melhoria do am-biente competitivo para o setor de trans-formados plásticos.Plástico Sul - Os aumentos aplicados nas matérias-primas podem afetar a

previsão de crescimento do setor esti-mada para 2011?Roriz Coelho - As expectativas de cres-cimento do setor de transformação de material plástico já foram reduzidas por conta da redução no ritmo de crescimen-to da economia brasileira. A redução de demanda aliada ao aumento de preços de matérias-primas impacta na deterioração de um setor industrial, que tem forte pre-sença em todos os Estados Brasileiros e emprega diretamente mais de 350 mil trabalhadores.Destaca-se ainda que em um cenário in-ternacional de crise, grandes produtores de transformados como China procurarão alternativas para escoar sua produção e o mercado brasileiro é sem sombra de dúvidas um dos destaques no cenário internacional. Essa pressão de importa-ções bem como dificuldades em exportar por falta de demanda internacional tor-na mais frágil a indústria brasileira de transformação do plástico.

Plástico Sul - De que forma o aumen-to do dólar ocorrido no 3º trimestre do ano pode impactar nos resultados da balança comercial de 2011?Roriz Coelho - É difícil prever os impac-tos da flutuação cambial ocorrida nesse 3º trimestre sobre as importações e ex-portações porque as operações comer-ciais são geralmente fechadas em contra-tos “ex post”. Desta forma os possíveis impactos somente serão sentidos nos próximos trimestres.

De qualquer forma, no caso do trans-formado plástico a expectativa é que as exportações de transformados seja 12% menor em 2011 em comparação com o ano passado. As importações reduzirão a pressão devido à redução da demanda. Pelas expectativas da ABIPLAST as impor-tações de transformados plásticos será 9% maior do que em 2010.

Plástico Sul - Quais as expectativas para o fechamento de 2011?Roriz Coelho - A economia brasileira como um todo reduziu o ritmo de cres-cimento e a expectativa é que o setor de transformados plásticos apresente de-sempenho cerca de 3% maior do que o registrado ano passado, muito próximo do crescimento esperado da produção in-dustrial de 2,5% e do PIB da indústria de 3,1%,O setor de transformados plásticos sem-pre apresentou desempenho acima do crescimento dos indicadores gerais da indústria e neste ano o crescimento apre-senta índices bastante próximos, consi-derando que a estabilidade geral da de-manda brasileira reflete-se na produção dos transformados plásticos.

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PLAST VIP José Ricardo Roriz Coelho

"...em um cenário internacional de crise, grandes produtores

de transformados como China procurarão alternativas para

escoar sua produção..."

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Um mercado dinâmico, concorrido e com forte apelo sustentável. Assim pode ser definido o setor de mas-terbatches e aditivos no país, con-

forme as empresas do setor que concederam entrevista à revista Plástico Sul. Os entre-vistados fizeram previsões otimistas para o segmento que está em alta, mas destacaram que para a indústria nacional ampliar a sua participação neste mercado é necessário o investimento constante em tecnologia.

Vários fatores foram apontados como responsáveis pelo o aquecimento do mer-cado de concentrados, entre eles pode se destacar o crescimento do uso destes produ-tos pela indústria de transformação de plás-ticos. Várias empresas estão apostando na melhoria de qualidade de seus produtos para ganhar novos mercados e ampliar a competi-tividade. Além disso, o bom desempenho da economia nacional também está impactando positivamente o segmento.

Mas a grande unanimidade entre as empresas que participaram da matéria é a questão da sustentabilidade. É consenso entre os entrevistados a forte tendência de desenvolvimento de produtos que agridam menos o meio ambiente, que é uma deman-da crescente do mercado nacional e mundial.

É o caso da quantiQ, por exem-plo. Conforme informações da empresa exis-te uma procura por produtos de alta per-

formance ou concentrados, que viabilizem quantidades cada vez menores de produtos químicos em suas formulações. Informa ain-da, que a tendência do setor é a utilização de materiais mais sustentáveis, que agridam menos a natureza, o produto e/ou o proces-so de fabricação.

Segundo o gerente da unidade de negócios, Ricardo José Fernandez Vero-na, e o Gerente comercial, mercado de masterbatch, Luciano Chagas, os aditivos produzidos pela empresa visam melhorar propriedades, otimizar processos e ser ecologicamente corretos. São destinados a produtores de masterbatches e compostos de uma maneira geral, e para os transfor-madores da indústria plástica.

Com a expectativa de fechamento do ano com índice “ligeiramente” superior ao PIB, a quantiQ também projeta um cresci-mento semelhante para 2012, apostando no mercado de produtos sustentáveis, “visto que é uma tendência”, destacam os repre-sentantes da empresa.

De acordo com os executivos da em-presa, os últimos lançamentos da quantiQ são o retardante de chama não-halogenado - ZURAN 484 da Chitec e os pigmentos à base de Vanadato de Bismuto - linha Irgacolor da DCC. As novidades da companhia também in-

cluem produtos destinados para melhorar as propriedades e propiciar o aumento do uso de material reciclado, “como por exemplo elastômeros especiais - Vistamaxx e o Exact da ExxonMobil”, acrescentam.

O aumento da demanda do mer-cado brasileiro de masterbatches e aditivos nos próximos anos é uma das principais apostas da Pro-Color. A gerente comercial da empresa, Vanessa Falcão, faz uma previsão otimista mesmo diante das atuais dificul-dades do setor, como os reflexos da crise econômica mundial, a alta nos preços e di-ficuldades na aquisição de matérias-primas, entre outros fatores apontados pela executi-va. Ela explica que a empresa tem elaborado estratégias para enfrentar estas situações, “minimizando o impacto que ocorre no mer-cado de modo geral”.

Segundo a gerente o consumo de masterbatch tem acompanhado o cresci-mento do consumo de plásticos no país. Ela explica que isso ocorre devido a subs-tituição de outras matérias-primas, “sendo

Na rota do verdeCom o consumo acompanhando o aumento da demanda nacional de plásticos no Brasil e de olho no crescente apelo por produtos ambientalmente corretos, fabricantes de masterbatches e aditivos fazem investimentos em tecnologias com foco na sustentabilidade.

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Ricardo Verona explicaque empresa projeta

crescimento apostandono mercado de

produtos sustentáveis

DESTAQUE Master e Aditivos Por Gilmar Bitencourt

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que o master agrega valores, é um item importante e grande colaborador para o produto final”. Vanessa salienta que as principais tendências para o setor são os investimentos que estão sendo realizados para a realização da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas, em 2016, já que a mobilização para estes eventos tem am-pliado a demanda no mercado imobiliário e também tem ocasionado a melhoria de produtos que estavam sendo importados e que voltaram a ser fabricados no Brasil.

O crescimento do consumo de master também é justificado pela nova visão que os transformadores têm do produto, que atual-mente está sendo usado não só para colorir, mas também para agregar outras caracte-rísticas importantes ao material plástico. A executiva explica que a grande maioria dos convertedores não usa cores para diferenciar a linha de produtos, mas sim para despertar o interesse dos seus clientes, que passam a optar por cores diferentes na hora da com-pra. Dessa forma reduzem os custos de pro-dução evitando o investimento em moldes

para fabricação de novos moldes, que invia-bilizaria o processo.

No segmento específico de aditivos, Vanessa Falcão observa que existe uma atenção no desenvolvimento de novos pro-dutos para os transformadores que usam como principal matéria-prima as resinas recicladas. Porém ela destaca que é preciso analisar o perfil do cliente e qual o real in-teresse e efeito do aditivo no produto final. “Sempre citamos que cada caso é um caso e cada aditivo desde que bem aplicado tem sua finalidade”, acrescenta.

Para a Cromafix o setor de mas-terbatches e de aditivos está bastante con-corrido, mas apresenta várias oportunidades para serviços e novas tecnologias que pos-sam ser agregados aos produtos. Segundo o presidente do Grupo MBN – Cromafix, Mar-celo Luiz dos Santos, o Brasil, assim como o mundo todo, está com os olhos voltados para indústrias e produtos que sejam ecolo-gicamente corretos e que supram as deman-das com qualidade e eficiência, inovando

tecnologicamente em masters especiais, atraindo o consumidor final com transforma-dos de alta performance, “nos mais variados nichos comerciais, especialmente nas emba-lagens, nos produtos automotivos e eletroe-letrônicos”, salienta.

Frente a esta realidade, o presidente da empresa observa que atualmente o master está contribuindo para aprimorar os produ-tos transformados. Santos comenta que além da cor, os concentrados agregam outras fun-cionalidades através de aditivações. Como exemplo cita os protetores contra fungos e bactérias, efeitos especiais perolizados e fluorescentes, aditivos de fluidez, entre ou-tros. Nesta linha de aditivos ele destaca que os mais utilizados são os anti-foggin, anti UV e antioxidante, devido a característica de proteção que algumas embalagens ou peças devem ter (alimentos prontos para o consu-mo, peças que ficam expostas a intempéries e/ou a altas temperaturas). “Os principais mercados consumidores desses aditivos são os de extrusão e injeção. Hoje em dia exis-tem muitos aditivos para atender os mais

DESTAQUE Master e Aditivos

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distintos produtos e mercados”, acrescenta.Se por um lado o mercado é concorrido,

por outro está aberto às novas iniciativas. As-sim sendo, a Cromafix está sabendo explorar estas oportunidades. O desempenho obtido pela empresa também confirma o aquecimen-to do setor. Segundo Santos, a empresa com ano e meio de atividade, atingiu o crescimen-to de 2000% nos últimos 12 meses. “Nasce-mos com a maturidade, eficiência e respeita-bilidade e este desempenho só se concretizou graças à competência de nossa equipe, de nossas formulações e também pelo suporte do grupo econômico a qual fizemos parte”, salienta. Entre as metas para o encerramento de 2011 e para o ano que vem, o presiden-te cita o trabalho de consolidação da marca, através da expansão da logística da empre-sa para as regiões sudeste e centro-oeste. “Nossa estrutura comercial e logística já atua desde o início nos três estados da Sul”, infor-ma. Conforme o executivo, para 2012, está previsto a ampliação da fábrica, elevando a capacidade produtiva para 150 ton/mês. Se-gundo Santos o desenvolvimento de produtos sustentáveis norteia a área de engenharia de

produtos da indústria, “bem como, a conduta da empresa que está sempre atenta para o bem estar global (ambiental e social)”, frisa. As últimas novidades apresentadas pelas Cro-mafix são direcionadas para customização de masters para a necessidade dos clientes. “São inúmeras formulas para inúmeros clientes, cada qual com sua peculiaridade”, comple-menta o executivo.

O gerente comercial da Eco-master, David Campos, também destaca o crescimento do mercado de masterbatches e aditivos. Entre os fatores que impulsiona-ram as vendas, Campos cita o crescimento do consumo de indústrias nacionais, que estão investindo em equipamentos e novas tecnologias, e também a instalação no país de empresas multinacionais, que tradicio-nalmente comercializavam produtos fabri-cados em plantas no exterior e que agora passam a produzir no Brasil. “Isso mostra o quanto mercado nacional vem crescendo nos últimos anos”, frisa.

Campos também faz coro ao afirmar que a demanda por master acompanha o au-

David Campos, daEcomaster, destaca que

demanda por master acompanhao aumento de consumo

de plásticos no Brasil

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mento do consumo de plástico no Brasil. Ele fala que o aumento do uso de master e de aditivos ocorre tanto nas resinas novas como nas recicladas. “Produtos desenvolvidos com novas tecnologias como aditivos que retiram a umidade de plásticos reciclados, aditivos pró-degradantes para sacolas plásticas e masterbatches com carga mineral contri-buem para o crescimento do consumo”, sa-lienta. O gerente observa que em relação às cores, as cítricas de efeito metalizado e de madeira, devem ser os destaques. Mas, se-gundo ele as principais tendências do setor são as inovações voltadas para a sustentabi-lidade. “É uma tendência mundial”, afirma.

Conforme o gerente já existe uma nova concepção por parte dos transformadores nacionais em relação ao uso do master no sentido de valorizar e agregar valor aos pro-dutos transformados. Campos explica que o masterbatch nada mais é do que um con-centrado, seja de cor ou de aditivos que de alguma forma, confere características diferentes ao o plástico convencional. “O masterbatch de cor é sem duvida o mais con-sumido pelo transformador, mas o consumo

de aditivos vem crescendo a passos largos”, comenta. O executivo observa que a cadeia de transformação por extrusão é o maior consumidor de aditivos convencionais. Ele reforça, que hoje a procura por aditivos que conferem características sustentáveis estão em evidência, “como os biodegradaveis e antimicrobianos”, exemplifica.

A Ecomaster dobrou sua capacida-de produtiva neste último ano, passando de 650 para 1300 toneladas mês de mas-terbatches de cor e de aditivos, “graças a investimentos feitos em equipamento na planta de São Paulo e na inauguração de uma nova planta no estado do Rio de Ja-neiro”, informa Campos. A meta para 2012 é de aumentar em 50% a atuação da em-presa no mercado brasileiro.

Para ampliar a sua participação no mercado, a Ecomaster tem apresentado no-vidades, como o aditivo antimicrobiano a base de prata, desenvolvido através da na-notenologia. Outra novidade destacada por Santos é o aditivo que absorve a umidade contida em materiais reciclados ou plásticos de engenharia. Conforme o executivo, estes

produtos são destinados principalmente para aos produtores de sacolas plásticas descar-táveis, embalagens para alimento, produtos hospitalares e de higiene e beleza.

O crescimento do setor também é perceptível para a Chromacor, que faz pre-visões otimistas para os próximos anos. O diretor comercial da empresa, Deivis Macha-do, afirma que com o advento da Copa do Mundo de 2014 e com a economia aquecida, “teremos grandes possibilidades de cresci-mento nas linhas de concentrados de aditi-vos”, comenta.

Para atender a demanda crescente com maior agilidade e aprimorar a qualidade de seus produtos, a empresa investiu em no-vas máquinas para o chão de fábrica e em equipamentos para laboratório. Entre as aquisições da empresa em 2011, destaca-se a compra de duas extrusoras dupla rosca co--rotante destinadas para a produção de mas-terbatches e aditivos.

Segundo o diretor, a empresa também está investindo em novas tecnologias para o desenvolvimento de aditivos e masters. Ele

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explica que existe uma forte tendência de crescimento no consumo de aditivos princi-palmente nos mercados: agrícola, moveleiro, automobilístico, alimentício, construção ci-vil, com destaque para os anti-chamas, ab-sorvedores UVS, anti-fogs, anti-bactericidas, entre outros. Para o segmento de masterba-tch, o executivo informa que a Chromacor está realizando inovações em produtos eco-logicamente corretos e biodegradáveis.

Ao analisar o setor de mas-terbatch, o superintendente da Colorfix, Francielo Fardo, destaca que o setor está cada vez mais técnico, complexo e com-petitivo. Ele fala que as novas tecnologias e normas aplicadas aos transformadores se transferem automaticamente para os produtores de master, no sentido de de-senvolverem soluções que atendam as ne-cessidades da indústria de transformação, “demandando muito mais investimentos em pesquisa e desenvolvimento de tecno-logias”, observa.

Diante desta realidade Fardo comen-ta que o investimento em tecnologia (tan-to intelectual, quanto em equipamentos) deve ser novo desafio da indústria brasi-leira de master, pois os produtos nacionais precisam destas melhorias urgentemente. O executivo salienta que muitos transfor-madores estão optando pela importação destes materiais, alegando que as empre-sas nacionais não estão preparadas para atendê-las. “Portanto creio que o próximo passo da indústria nacional deva ser o aprimoramento da qualidade e tecnologia

empregada em toda a sua linha, para pro-porcionar melhores soluções a indústria local, não necessitando a busca de solu-ções externas”, afirma o executivo.

O superintendente vai além. Obser-va que o Brasil está proporcionando o crescimento da classe média, que con-some a maior parte dos produtos manu-faturados no país. Segundo ele, estima--se que exista atualmente em torno de 20 milhões de novos consumidores e a previsão para 2014 é de que este número chegue a aproximadamente 50 milhões. “Portanto o aumento do investimento em tecnologia para atender a este aumento do consumo será muito importante para manutenção da credibilidade da indústria nacional”, frisa. Salienta ainda que junto ao aumento do consumo, virão as novas necessidades tecnológicas e de produtivi-dade, “que se não estivermos preparados, estaremos abrindo mais o campo para os produtos importados”, observa.

Além do avanço tecnológico, Fardo aponta que a questão da sustentabilidade é outro desafio para os empresários do se-tor para atender a demanda nacional. Ele destaca que “o desejo pessoal é maior que o desejo financeiro, ou seja, várias pes-quisas revelam que o desejo do brasileiro em ser ecológico é alta, porém a sua pré--disposição em pagar mais por isso é bai-xa”. Neste contexto o executivo comenta que ainda existe no país a barreira cultural para estes produtos, mas ele crê que com o tempo será superada. “Ainda é “morna” a procura por estas soluções”, salienta.

Apesar das dificuldades comenta-das, o executivo informa que a Colorfix tem investido nesta área. Neste sentido o superintendente comenta que a empresa dispõe de uma linha de produtos que pos-sibilitam aos clientes o desenvolvimento de projetos sustentáveis.

Entre as novidades para o mercado, na linha convencional de masterbatches coloridos, de efeito e aditivos (linha FIX), a Colorfix está apresentando materiais que agregam valor ao produto final. Em alguns casos, melhoria de processo gerando eco-nomia e produtividade ao transformador.

Plástico VerdeDestaque nacional na produção de

masterbatches, a Cromex tem ampliado as parcerias para o fornecimento de produ-tos voltados ao Plástico Verde, Polietileno (PE) de fonte renovável feito de cana-de--açúcar. Recentemente, a Cromex passou a fornecer masterbatches (na cor verde) para os sacos plásticos da linha Susten-tável, desenvolvidos pela Embalixo. São produtos 100% recicláveis e que reduzem os gases do efeito estufa.

Pioneira no desenvolvimento de pro-dutos voltados ao PE Verde de fonte re-novável (cana-de-açúcar), a Cromex foi a primeira empresa a estreitar parceria com a Braskem, no desenvolvimento de uma série de cores e aditivos que conferem ao PE Ver-de características como anti-bloqueio, bar-reira aos raios UVs, antiestática e anti-fog, respeitando as propriedades fundamentais de sustentabilidade do produto.

DESTAQUE Master e Aditivos

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A multinacional alemã Lan-xess, uma das maiores empresas produtoras de polímeros, intermediários

e especialidades químicas, anun-ciou três investimentos em suas plantas produtoras brasileiras. O anúncio foi realizado pelos pró-prios diretores alemães da empresa, em coletiva de imprensa realizada no inicio de outubro em São Paulo.

A empresa irá produzir em alguns meses o “EPDM verde”, ou seja, ao invés de utilizar derivados do petróleo para a fabricação dessa borracha, irá utilizar uma base biológica. “O processo fará uso de derivados de etileno a partir do etanol, produzido aqui no Brasil em grande quantidade a partir da cana-de-açúcar. A forma de base biológica do etileno é produzida através da desidratação do etanol” explicou Guenther Weymans, chefe da unidade de negócios Technical Rubber Products da Lanxess.

O novo EPDM será produzido na fábrica de Triunfo, no Rio Grande do Sul, e será chamado de Keltan Eco. A Braskem fornece-rá o etileno via gasoduto diretamente para Triunfo. Cerca de dois milhões de euros foram investidos para adaptar a fábrica à produ-ção do Keltan Eco. A expectativa da empresa é que a fábrica de Triunfo, que tem capacidade de produzir 40 mil toneladas por ano de EPDM comum, passe a produzir cerca de ¼ de sua capacidade ao ano do EPDM verde.

O outro investimento anunciado pela multinacional alemã é a construção de uma nova unidade de produção na cidade de Por-to Feliz, interior do estado de São Paulo. A empresa investirá 20 milhões de euros na nova unidade que produzirá Durethan (polia-midas) e o Pocan (termoplástico). “A nova planta terá capacidade de 20.000 toneladas métricas por ano e criará 50 novos postos de trabalho. A nova planta de composição entrará em produção em meados de 2013” anunciou Jens-Hendrik Fischer, gerente geral para as Américas da empresa.

E por último a empresa anunciou a criação de mais uma planta em Porto Feliz, mas essa direcionada para a produção de aditivos para borracha e bladders. O investimento para iniciar a produção será de 10 milhões de euros e a previsão que as operações comecem no último trimestre de 2012. A capacidade de produção pode chegar a 2.000 toneladas por ano de aditivos e cerca de 170 mil bladders.

Axel Heitmann, presidente do conselho de administração, afirmou o compromisso da empresa com a química verde, seja na utilização de plásticos mais leves para a indústria automobilís-tica - reduzindo o peso dos veículos e por conseqüência o gasto de combustível e emissão de poluentes – seja na produção do pneu verde (o Nd-PBR), já produzido na planta de Cabo de Santo Agostinho em Pernambuco.

Ainda segundo Heitmann a estabilidade econômica brasilei-ra, bem como a expansão da indústria automobilística nos últi-mos anos, criou um ambiente propício aos negócios da Lanxess no país. Nem mesmo a atual alta no IPI de carros desanimou a diretoria da empresa. Os eventos esportivos – Copa do Mundo e Olimpíadas – criaram a demanda por obras de mobilidade urbana e infra-estrutura, duas das áreas em que os produtos da Lanxess são usados. “O Brasil se tornou uma parte integral da estratégia de crescimento global da Lanxess” finaliza o presidente.

Lanxess anuncia plano de crescimento para o BrasilExecutivos da empresa estiveram em São Paulo para anunciar três grandes investimentos nas plantas brasileiras.

Expansão Por Ana Mesquita

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Foi realizado nos dias 06 e 07 de ou-tubro, o 16º Seminário de Atualidades Tecnológicas: Plásticos, Elastômeros, Adesivos e Espaço Temático Tintas. O

evento reuniu no Centro de Exposições da Fiergs, em Porto Alegre (RS), empresários, profissionais que atuam nos setores envolvi-dos, docentes e estudantes.

Segundo os organizadores, o Semi-nário de Atualidades Tecnológicas carac-terizou-se como um espaço importante de discussão, informação e atualização tec-nológica, onde participaram profissionais e especialistas de empresas fabricantes e fornecedoras de matérias-primas, equipa-mentos e serviços. Contou também com a participação de universidades e centros de pesquisa apresentando palestras técnicas sobre tendências, inovações e temas atu-ais pertinentes as tecnologias dos setores industriais focadas no evento.

A 16ª edição do encontro teve uma programação científica composta por pales-tras técnicas envolvendo temas relacionados as áreas tecnológicas foco do evento, com duração média de 40 min. As palestras foram desenvolvidas por especialistas convidados e das empresas participantes. As apresen-tações ocorreram em horários simultâneos, permitindo que os participantes optassem pelos assuntos de maior interesse. Neste ano, foi realizado o 2º Espaço Temático Tin-tas, com apresentação de palestras abordan-do temas referentes às tecnologias de tintas (revestimento imobiliário, industrial, auto-motivo e marítimo).

Negro de fumoA gerente de marketing e serviços téc-

nicos, da Cabot Latin América, Lea Sgai, foi uma das palestrantes. A especialista falou sobre Fundamentos do Negro de Fumo e sua aplicação em Tintas. A apresentação teve como objetivo principal a abordagem geral sobre o negro de fumo, como a fabricação, influência do tamanho de partícula, estru-tura e tratamento químico no desempenho deste pigmento. “Falamos também sobre a tecnologia Emperor, patenteada pela Cabot, cujo pigmento pode conferir um desempe-nho diferenciado em tintas automotivas base água ou solvente com altíssimo poder

Novas Tecnologiastintóreo, subtom azulado e facilidade de dispersão”, comenta a palestrante. Também fez parte da abordagem, a correta seleção de graus da linha Monarch, Black Pearls, Regal, Mogul, Vulcan e Emperor nas versões pó e pellet para as mais diversas tintas, “de tal forma que se possa encontrar o melhor produto para cada necessidade”, comenta a executiva. Segundo ela, a ideia foi de com-partilhar com os participantes os principais fundamentos do negro de fumo de tal forma que o formulador entenda a função deste pigmento tão versátil que não atua somente com a função de pigmentação e “está pre-sente em nosso dia a dia em objetos e pro-cessos que nem imaginamos”, acrescenta.

Evalon 920 DO gestor de desenvolvimento e de-

partamento técnico, da Otsuka Chemical do Brasil, Robison Passos, falou sobre o Evalon 920 D. O produto é um composto poliolefí-nico elastomérico desenvolvido pela CPST na Coréia do Sul, que utiliza poliolefinas espe-ciais e compatibilizantes através de extrusão reativa. Tem como objetivo principal aumen-tar a dureza e melhorar as propriedades físi-cas do EVA e da borracha, “incluindo melhor interatividade com adesivos a base água e solvente para aplicações diversas, propor-cionando benefícios de redução de custos globais no produto final”, observa o gestor.

Passos fala que o Evalon 920 D chegou ao mercado rompendo barreiras até então impostas por produtos convencionais limita-dos em sua composição. Conforme o execu-tivo, o lançamento agrega valor aos produ-tos e oferece benefícios como a redução de custos no processo de fabricação.

Área de ExposiçãoAlém da intensa programação científi-

ca o seminário também teve um espaço des-tinado à mostra técnica comercial. Empresas e instituições parceiras tiveram a oportuni-dade de expor seus produtos e serviços, além de estabelecer e estreitar relacionamento com clientes e visitantes.

O representante da Kraton, Nei Domin-gues, destaca que a participação da empresa em eventos como este sempre é muito po-sitiva, pois aumenta a exposição da compa-

nhia e seus produtos a mercados que não são tradicionalmente de termoplásticos. “Além de podermos utilizar o fórum técnico para introduzir nossos novos produtos e pro-jetos de inovação”, acrescenta. Ele salienta que as metas foram plenamente atingidas “pois tivemos contatos com vários clientes em potencial e apresentamos o novo produ-to Cariflex IR e Cariflex IR Latex para uso na área médica”, acrescenta.

Na ocasião a Kraton apresentou um trabalho desenvolvido no Japão, focando o uso e as vantagens de um IR produzido com tecnologia de polimerização viva para a área médica. Esta tecnologia desenvolvida pela empresa gera um polímero com alto grau de pureza e transparência, especialmente quan-do comparado aos produtos convencionais que utilizam catalisadores Ziegler-Natta. “O trabalho gerou interesse não apenas no público alvo inicial da área médica, mas também em segmentos como calçados e ba-lões”, informa Nei.

O executivo afirma que a empresa já participou de outras edições do evento e que a cada ano o encontro vem aprimorando a organização, o publico técnico selecionado e o nível dos visitantes da feira de matérias--primas que ocorre paralelamente as pales-tras. “Soma-se a isto o aumento do interesse da comunidade científica em geral (indústria e universidades)”, comenta o representante.

Produtos de BorrachaCom o apoio do Sebrae-RS e do Sindi-

cato das Indústrias de Artefatos de Borracha no Estado do RS (Sinborsul) foi realizada durante o seminário uma exposição das em-presas da União de Fabricantes de Produtos de Borracha do Rio Grande do Sul (UNIBOR-SUL), que apresentam seus produtos e servi-ços aos visitantes do seminário.

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Tendências em Plastificantes*Emerson Madaleno

Num mundo globalizado, onde a de-manda por produtos com maior apelo para a sustentabilidade tem tido forte destaque nas relações comerciais e também pelos consumidores finais, os materiais plásticos de maneira geral também tem buscado ino-var neste sentido. Dentro deste conceito, o Poli (cloreto de vinila) (PVC) não deixa por menos, produzido a partir do sal de cozinha (NaCl), fonte inesgotável e com baixo im-pacto para o efeito estufa do planeta, com 57% em massa desta matéria prima, avança em formulações utilizando-se plastifican-tes e aditivos de fontes renováveis ou com maior apelo sustentável. O PVC é largamente utilizado em diversos setores da economia mundial, cuja característica dos produtos va-riam de peças rígidas, como tubos e perfis de janela, até as mais flexíveis, como bolsas de

sangue, calçados e brinquedos.Atualmente existe uma demanda, em

alguns segmentos de mercado, por plastifi-cantes alternativos aos ftalatos para compo-sições em PVC. A família de plastificantes à base de ftalato engloba uma extensa gama de substâncias químicas, utilizadas em diver-sos segmentos de mercado e com mais de 60 anos de uso pelo mundo. Há cerca de 20 anos, uma série de estudos têm sido desenvolvidos avaliando-se o impacto desta família de pro-dutos para o ser humano, cuja conclusão ain-da é controvérsia. Porém, em alguns segmen-tos de mercado, o “principio da precaução” (Principio 15 – Declaração do Rio – Rio-92) foi adotado e este plastificante passou a ser controlado e/ou eliminado de tais aplicações. Para estas, uma infinidade de substâncias têm sido desenvolvidas ao redor do mundo, em sua maioria, ácidos graxos provenientes de fontes renováveis têm se mostrado bas-

Tecnologia dos Óleos Extensores*Cristiano da Silva Albanez

É interessante como a grande maioria

dos usuários não se dá conta de que ape-nas 1% do petróleo é capaz de produzi-los. O usuário está com sua atenção voltada para

tante eficazes. São plastificantes deri-vados de óleos de soja, milho, palma, mamona, dentre ou-tras várias fontes de matéria prima, além dos tradicionais óle-os sintéticos, deri-vados do petróleo, rota esta de custo e processo já estabilizados no mundo. Assim, existem muitas opções de plastificantes para o PVC alternativos aos ftalatos e a decisão da melhor escolha dependerá de fatores como, desempenho, aplicação e custo. Escolha o seu!

*Engenheiro de Aplicação e Desenvolvimento de Mercado -

PVC UN Polímeros - Braskem

aplicação de seus produtos finais e para ou-tros componentes da formulação como: o elastômero e os aditivos. Os óleos de pro-

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Temas das palestrasPlásticos de Engenharia; Elastômeros Termoplásticos; Elastômeros de Alta Performance; Adesivos; Látices; Tintas; Compósitos e Nanocompósitos;

Aditivação e Modificação de Polímeros; Matérias Primas (pigmentos,cargas, plastificantes e aditivos); Processos e Equipamentos de Transformação; Moldes e Matrizes; Periféricos e Sistemas de Automação de Processos; Reciclagem e Valorização de Resíduos; Equipamentos e Tecnologias de Ensaios; Segurança, Saúde e Meio ambiente.

A revista Plástico Sul apresenta a seguir artigos dos principais palestrantes sobre as apresentações ministradas no evento.

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cesso, amplamente utilizados na indústria de artefatos de borracha, podem ser utilizados tanto durante a produção de um polímero (onde são chamados de óleos extensores) ou nos compostos de borracha (onde são cha-mados de óleos de processo), de um modo geral são utilizados com múltiplas finalida-des técnicas. Com a sua utilização pode-se obter determinados efeitos nos compostos, como aumentar a plasticidade e melhorar o processamento, possibilitar maior diluição de polímero com redução de custo, além de

melhorar a pegajosidade. A palestra sobre “Tecnologia dos Óleos Extensores” abordou importantes aspectos como tecnologia de fabricação, características que facilitam o formulador na seleção de um óleo adequado para sua necessidade e até fatores de per-formance. Adicionalmente foi mostrado todo o atual panorama do mercado brasileiro e mundial em termos de produção, consumo e tendências para os próximos 10 anos.

O objetivo foi proporcionar ao usu-ário a possibilidade de entendimento de

toda a cadeia en-volvida segundo uma perspectiva técnica, mercado-lógica, incluindo até mesmo fatores que envolve a pre-cificação e a dis-ponibilidade deste tipo de produto.

*Gestor de Produtos da quantiQ

Adesivos Aquosos de Alta Performance para Colagens de Solados de SBR e TR sem Halogenação Prévia

*Ramão Fernandes

Há 42 anos o Grupo FCC se destaca pela qualidade em termoplásticos, adesi-vos e vedantes. Com 7 unidades ao redor do mundo e milhares de produtos, a FCC é o maior e mais diversificado fabricante de elastômeros termoplásticos da América Latina e um dos líderes globais em tecno-logia de adesivos base d’água. Preservar o meio ambiente, tendo em vista não só a qualidade de vida atual, mas também das gerações futuras é um dos objetivos pri-mordiais da empresa. A FCC Investe cada vez mais em soluções sustentáveis. Exem-plos disso são os elastômeros recicláveis, os adesivos hot melt, os produtos origina-dos a partir de curtimento vegetal, e os adesivos em dispersões aquosas.

Um dos projetos mais ousados do Gru-po focou no desenvolvimento de adesivos base água de alta performance destinados à colagem de solados de SBR e TR (sem ha-logenação prévia), que visa a substituição de adesivos PU convencionais de mercado (que necessitam que a sola de SBR ou TR esteja previamente halogenada, antes da aplicação do adesivo final).

Na tarde de 6 de outubro, o Pesquisa-dor e Doutor em Química, Ramão Fernandes, responsável pelo desenvolvimento da tecno-logia aquosa da empresa, apresentou um re-sumo do sucesso obtido pela empresa nessa linha de pesquisa inovadora, em palestra no 16o Seminário de Atualidades Tecnológicas: Plásticos, Elastômeros e Adesivos, evento promovido pela FIERGS/Senai.

Desenvolvida especialmente para aten-der o setor calçadista, a linha Acquafort traz para a produção das indústrias de calçados inúmeros adesivos destinados a prepara-ção, pré-fabricado, solados, montagens, e adesivos especiais, entre os quais, dois re-presentantes que propõem o fim da etapa de halogenação no processo de colagem de solados de SBR e TR. Além de agilizar o pro-cesso, a tecnologia de colagem inovadora contribui de forma real para a questão da sustentabilidade, na medida em que acaba com a geração de VOC (composto orgânico volátil), pois são adesivos base água com alto teor de sólidos em sua composição e não contém solventes. Um dos objetivos do trabalho de pesquisa para o desenvolvimen-to de adesivos base água de alta performan-ce “é justamente contribuir para a melhora do ambiente de trabalho dos operários dire-tamente envolvidos no processo sem perder a qualidade do produto, além de reduzir 1 etapa no processo na fábrica” afirma o pes-quisador. O impacto na redução do custo de

produção por par de calçado é muito grande, além da sua contribuição para o meio-ambiente e sustentabilidade.

O trabalho de substituição co-meçou em 2010, quando foi lan-çado o Acquafort 9500 SBR (que já de início ganhou 2 Prêmios Nacionais no segmento). Em 2011, a FCC introduziu o 9500 TR, aumentando a fatia de partici-pação de adesivo aquoso no processo de colagem de calçados. O lançamento mais recente ainda está em processo de conso-lidação junto ao mercado, mas com níveis de aceitação muito elevados, por sua res-posta altamente positiva.

Outro grande diferencial dos adesivos da linha Acquafort da FCC está no fato de que eles apresentam excelente performance quanto à resistência térmica, resistência à hidrólise e ao envelhecimento.

As tecnologias (9500 SBR e 9500 TR) que eliminam: o primer halogenante, o solvente do adesivo, e o isocianato do reticulador, estão patenteadas pela FCC. São sistemas que geram a redução de uma etapa no processo de colagem na esteira, além de reduzir a necessidade de operários no processo.

*Ramão Fernandes trabalhana Pesquisa e Desenvolvimento

– Adesivos e vedantes da FCC

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Braskem, um passo à frente na indústria do calçado*Mauro Alfredo Soto Oviedo

O setor calçadista vem buscando me-lhorar a performance de colagem de EVA nos diferentes substratos usados em calçados, como por exemplo: PU, PVC, NBR e laminado sintético. A fim de apoiar os nossos clientes e aumentar a performance da resina no se-tor calçadista, a Braskem desenvolveu uma resina de EVA com um incremento de 30% na resistência ao rasgo em relação ao EVA convencional, através da inserção na cadeia polimérica de um comonômero polar.

O desenvolvimento do projeto em par-ceria com a Killing permitiu usar o conceito “chave-fechadura” na produção de um pri-mer específico para a resina EVA Plus. Desta forma foi possível retirar a utilização da ra-diação por luz ultra-violeta (U.V.), mantendo os requisitos de colagem exigidos pela área calçadista, tais como força de colagem supe-rior a 35 N/cm e delaminação do substrato,

indicando uma excelente aderência e coesão entre a resina EVA Plus e substratos polares.

A retirada da etapa de radiação de U.V. do primer traz as seguintes vantagens: (i) Não geração de ozônio (sustentabilidade); (ii) Segurança de processo de colagem; (iii) Eliminação de geração de coloração amare-lada na linha de colagem; (iv) Redução de custos; por exemplo, gastos com câmara de U.V. e monitoramento da potência das lâm-padas; (v) Eliminação de retrabalho: nova etapa de colagem, pontos no quais existiu sombra durante o processo de radiação UV; e (vi) Manutenção da película do EVA: não degradação de polímero.

Portanto, o projeto traz um ganho no processo de colagem, onde a sustentabilidade ambiental ganha re-levância no proces-so produtivo, uma maior competitivi-dade no segmento e uma maior segu-rança na colagem do calçado (cabedal-solado).

É importante ressaltar que a resina EVA Plus mantém as mesmas etapas de processamento e colagem comumente em-pregadas com EVA tradicional: (1) Limpeza do EVA (placa injetada ou prensada); (2) Aplicação do Primer; (3) Aplicação de ade-sivo; e (4) Colagem, eliminando apenas a etapa de Cura UV.

*Ciências de Polímeros – Braskem

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*Rodrigo Chinen

Os Hiperdispersantes Lubrizol para plásticos são agentes que atuam na dis-persão das partículas inseridas no meio polimérico. Tem como objetivo separar os agregados/aglomerados envolvidos no polímero e posteriormente, estabilizar totalmente essas partículas por tecnolo-gia de ancoragem em suas superfícies.

Os Hiperdispersantes Lubrizol atua em partículas de pigmentos orgânico e inorgânico, cargas minerais, negro de fumo e TiO2, assim como também em al-gumas partículas de aditivos e pigmen-tos de efeitos/metalizados. Também são compatíveis com diversas resinas de apli-cação: PE, PP, EVA, PET, PA, PSAI, PVC, entre outros.

Atuando com duas linhas de pro-dutos para plás-ticos, Solsperse e Solplus, a Lubrizol oferece matéria-pri-ma de alto desem-penho para aplica-ções específicas na qual os produtos necessitam de rendimento e qualidade. Ambos os produtos, Solsperse e Solplus, oferecem benefício desde o inicio do processo de plástico (pré-mistura) até o acabamento dos produtos (aumento de brilho, maior intensidade de cor, super-ficie mais lisa, etc).

*Gerente de mercado técnico da Lubrizol

Hiperdispersantes Lubrizol –

Solsperse e Solplus (Tecnologia e Benefícios)

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INFORME PUBLICITÁRIO

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A indústria de brinquedos é uma grande consumidora de plásti-cos. Seja através de algumas peças ou mesmo em produtos

100% confeccionados com o material, atualmente cresce a fatia de participação dos plásticos nos brinquedos comerciali-zados no Brasil. Tal resultado deve-se a um maior empenho das empresas produ-toras de artigos infantis que a cada dia estão mais preparadas tecnologicamente para enfrentar os desafios do mercado globalizado. Um exemplo são os plastifi-cantes não-ftalatos, que conferem atoxi-

dade e mais segurança ao brinquedo, aju-dando a incrementar os números do setor plástico nesta indústria.

A Associação Brasileira dos Fabrican-tes de Brinquedos apresentou números de fechamento de vendas ao varejo que in-dicam crescimento de 14% em relação ao Dia das Crianças do ano passado. Segundo o presidente da Abrinq, Synésio Batista da Costa, isso se deve a uma maior produção (8% em relação a 2010) e a retomada de mercado dos importados chineses (6% no período). As vendas neste período devem chegar a R$ 1,995 bilhão e representam 35% do faturamento anual, o mais forte do ano - seguido pelo Natal (30%). “Pelas projeções, o setor deve faturar em 2011 cerca de R$ 5,7 bilhões, uma alta torno dos 15% em relação a 2010, estima Sy-nésio Batista da Costa. O setor de brin-quedos é composto por 442 indústrias que empregam 28 mil trabalhadores.

Se por um lado existe a previsão de crescimento no faturamento, por outro a indústria de brinquedos, principalmente os confeccionados com material plástico, amarga sérios entraves que impossibili-tam uma maior competitividade do setor. E um dos principais sem dúvida nenhuma

é a importação. Além deste fato estão o aumento da comercialização através de contrabandistas, que já são detentores de mais de 10% do mercado e a pirataria sem-pre presente que adquiriu novas formas e, atualmente age em todo o país e em todas as marcas de brinquedos, tanto nacionais quanto os de origem externa, oprimindo a indústria nacional. O presidente da Abrinq cita ainda a participação das tradings que operam de forma irregular, escondendo im-portadores e fazendo preços praticados tão baixos, que nenhum fabricante nacional pode competir, pois reduzem ao mínimo as bases de preços sobre os quais calculam to-dos os tributos da cadeia. “Registre-se que reconhecemos a existência de Tradings sé-rias, mas são poucas”, avalia Costa.

Outro fator apontado pelo dirigen-te é o preço de transferência, criado no passado quando o Brasil importava semi--acabados, principalmente para o setor automobilístico, baseado na correta fun-ção de concluir a fabricação de produtos em território brasileiro, a partir da im-portação de uma parte do produto. “No brinquedo estão usando este mecanismo de forma irregular, desviando sua função e matrizes de multinacionais na China

Apesar de registrar crescimento na produção e retomada de mercado dos importados chineses, indústria de brinquedos continua preocupada com os inúmeros entraves, entre eles, a concorrência desleal do contrabando, da piratariae das tradings irregulares.

Quando a brincadeira vira coisa sériaTendências & MercadosBrinquedos

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Por Melina Gonçalves

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exportam para seus escritórios de impor-tação no Brasil brinquedos ‘ACABADOS’ prontos para comercialização, por preços imbatíveis, e a base tributária fica tão reduzida que faz o brinquedo brasileiro ficar ridiculamente ‘CARO’ e perder com-petitividade”, desabafa.

Aliados a estes fatores, estão as im-portações diretas pelas redes de comercia-lização, a substituição tributária do ICMS que acabou sendo transferida para os fa-bricantes de brinquedos e o crescimento do segmento denominado 1,99 que já ocu-pa uma fatia significativa do ambiente de brinquedos importados.

FornecedoresMuitas vezes os obstáculos tornam-

-se grandes oportunidades de crescimen-to. A entrada de produtos infantis vindo de países como China, exige dos transfor-madores plásticos nacionais que atuam neste setor um empenho ainda maior para, se não conseguirem ganhar o consumidor no preço, conquistá-lo pela qualidade.

Por isso inovações tecnológicas que propiciam entre outros benefícios, a segu-rança da criança, podem ser uma das sa-ídas para aumentar a margem de vendas nas lojas de todo o país. Para possibilitar isso, o Brasil tem uma série de opções de matérias-primas oferecidas aos fabricantes de brinquedos de plásticos. Resinas, adi-tivos e masterbatches são fundamentais para conferir o diferencial do produto.

Atualmente a principal exigência existente no mercado de brinquedos é com relação ao uso de não-ftalatos na fabrica-ção de brinquedos destinados às crianças menores de três anos. Muitas empresas es-tão buscando padronizar a sua produção para as demais linhas, com o objetivo de melhorar a qualidade de seu produto, co-municando ao cliente a isenção de ftalatos em sua fórmula como um diferencial.

A Eastman, por exemplo, produz o Eastman 168 há mais de 30 anos, sen-do utilizado em diversas aplicações, tais como brinquedos, produtos em contato

Tendências & MercadosBrinquedos

Synésio Batista, daAbrinq, projetapara 2011 crescimentode 15% nofaturamento do setor

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com alimentos, artigos médicos, den-tre outros. Desde a proibição do uso de ftalatos em brinquedos para menores de 3 anos, empresas como a Eastman vem aumentando a participação através do desenvolvimento de produtos que subsitu-am estes plastificantes. Para a Gerente de Contas da Companhia, Kamila Adamatti, as empresas produtoras de brinquedo têm investido muito nos últimos anos, com o objetivo de aprimorar os seus produtos, trazendo para o mercado produtos inova-dores e de grande qualidade. “Órgãos como a ABNT tem trabalhado na sua normaliza-ção, cujas últimas pautas tem sido em re-lação à segurança dos produtos”.

De olho neste mercado, no dia 1° de setembro deste ano, a Eastman anunciou a aquisição da Scandiflex do Brasil, o que foi mais um passo dentro da estratégia de cres-cimento na América Latina, onde a demanda por plastificantes não-ftalatos tem aumen-tado, incluindo o mercado de brinquedos. Quanto ao aumento das importações Kamila explica que depende do tipo de brinquedo.

“Percebe-se que para os brinquedos sobre rodas, em geral, a entrada de produtos chi-neses existe, mas não tem afetado muito os clientes. Por outro lado, para empresas de bonecas, a concorrência asiática mostra-se cada vez mais presente e agressiva”.

Na Basf, a matriz alemã iniciou, em 1997, pesquisas para desenvolver um plas-tificante isento de toxicidade. No Brasil, o Hexamoll® DINCH foi lançado em 2002, como alternativa inovadora da BASF para o mercado de plastificantes nacional. O Dire-tor do Negócio de Químicos Industriais da BASF para a América do Sul, Carlos Eggers, também responsabiliza a Portaria 369 do INMETRO no Brasil, que obriga o uso de plastificantes livres de ftalatos em brin-quedos para crianças de 0 a 3 anos, como um impulsionador do consumo industrial de plastificantes sensíveis nessa indústria.

“O Hexamoll® DINCH se aplica a brin-quedos fabricados a partir de PVC como bonecas e figurinos, objetos infláveis e bolas, artigos para crianças e bebês”, ex-plica o executivo. Eggers salienta que o produto fabricado pela empresa atende às novas demandas do mercado e garante um produto de PVC com maior segurança (to-xicológica), proporcionando ao fabricante utilizar desta vantagem na melhoria da imagem de seus produtos.

Segurança na hora da brincadeira é

um dos principais atrativos do

plástico nesta indústria

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Tendências & MercadosBrinquedos

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Uma pesquisa encomendada pela Plastivida Instituto Sócio Ambiental dos Plásticos, desenvolvida com base em 2010 apresentou dados importantes sobre a reci-clagem de plásticos no Brasil. O estudo, desenvolvido

pela Maxiquim de acordo com metodologia do IBGE, aponta que no ano passado foram reciclados no país 19,4% dos plásticos pós-consumo, ou seja, 953 mil toneladas. No período anterior, em 2009, a marca foi de 17,9%. A pesquisa mostra também que a região Sudeste foi a que mais reciclou esse tipo de material em 2010 (60%), seguida, pela ordem, das regiões Sul (26%), Nordes-te (11%), Centro-Oeste (2%) e Norte (1%).

No ano, o Brasil registrou 738 recicladoras de plásticos, sen-do que 44% registradas no estado de São Paulo, 12% no Rio Grande do Sul, 9% em Minas Gerais, 7% no Rio de Janeiro, 7% em Santa Catarina, 5% no Paraná, 4% na Bahia e 3% em Goiás. Os 9% restantes foram registrados nos demais estados brasileiros. Essas empresas faturaram juntas, em 2010, R$ 195 bilhões, 5,2% a mais que em 2009. Delas foram gerados 18,3 mil empregos diretos no período.

A pesquisa também apontou quais os segmentos que mais consumiram plásticos reciclados no ano passado. Os bens de consumo foram os maiores demandantes do produto: os semi-duráveis (utilidades domésticas, segmento têxtil, brinquedos, descartáveis, limpeza doméstica, calçados e acessórios), de-

Cresce reciclagem de plástico pós-consumo em 2010

Sul do país mostra comprometimento e está em 2º lugar no ranking de regiões que mais reciclaram o material.

Foco no Verde

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mandaram 49,5% dos plásticos reciclados em 2010. Os bens de consumo duráveis (automobilístico, eletroeletrônico, móveis, entre outros), consumiram 19,6%. A construção civil absorveu 15,1% do total, a área Industrial 2,6%, a Agropecuária 1,2% e outras aplicações 12%.

O nível operacional médio da indústria brasileira de recicla-gem de plásticos, em 2010, foi de 64,5% da capacidade instalada, que é de 1,5 milhão de toneladas. A pesquisa mostra que esse

A vez da resina PET A tendência de pesquisar e produzir materiais de plásti-

cos a partir de fontes renováveis acaba de chegar ao univer-so da resina PET. A italiana Mossi & Guisolfi (M&G) anunciou que está desenvolvendo resina PET “verde” e deverá colocar o produto no mercado nos próximos quatro anos. A Companhia, entretanto, está em busca de um produto “verde” com pre-ço competitivo. A informação foi publicacada nos principais jornais do país. “Ninguém compra um produto renovável só porque é ‘verde’. Tem que ser competitivo”, disse Guido Guisol-fi, VP da M&G e presidente da Chemtex, subsidiária do grupo especializada em soluções inovadoras. Guisolfi explicou que há empresas químicas no mundo que já possuem tecnologia para a produção renovável de etileno glicol, uma das principais matérias-primas para a produção de resina PET. “Mas ainda é

muito caro. Buscamos um produto mais eficiente.” Para isso, a empresa estuda também a produção de PTA

(ácido tereftálico purificado) a partir da biomassa, não limitada a bagaço de cana. Para a produção de resina PET, 2/3 são PTA e 1/3 etileno glicol. As pesquisas de PET verde da M&G come-çaram a ser feitas no centro de pesquisa e desenvolvimento do grupo em Tortona e também no centro de pesquisa e desenvol-vimento do grupo nos Estados Unidos. “Em dois anos teremos como produzir PET verde em laboratório”, disse Guisolfi. Segun-do ele, apenas 5% da produção de um barril de petróleo vai para produtos químicos. O restante vai para energia. “Os produtos renováveis não vão tomar o espaço do petróleo, ajudam a com-plementar”, observou. Fundada em 1953 por Vittorio Guisolfi, pai de Guido, atual presidente da companhia, a M&G é de con-trole familiar e fatura cerca de US$ 3 bilhões.

fator é um reflexo da estrutura de coleta seletiva no Brasil. Dos 5.565 municípios brasileiros, apenas 443, ou seja, 8% contam com coleta seletiva estruturada.

Em 2010, o Brasil ficou na nona posição mundial na reci-clagem dos plásticos, atrás da Alemanha (34%), Suécia (33,2%), Bélgica (29,2%), Noruega (25,7%), Suíça (24%), Itália (23%), Eslovênia (21,4%) e Dinamarca (21%). A média da União Euro-péia no ano foi de 21%.

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Fundada em 1974, a Edra do Brasil, localizada na cidade de Ipeúna-SP, é dedicada ao fornecimento de produ-tos em fibra de vidro tais como tubos,

conexões, reservatórios, estações de trata-mento e acessórios industriais de diversos segmentos. E, para ampliar sua capacidade produtiva e aumentar sua participação nos mercados de açúcar e álcool, saneamento, petrolífero, alimentício, químico, farmacêu-tico e de irrigação; a empresa está investin-do na construção de mais uma fábrica, que ocupará uma área de 4500 m2.

Atualmente a Edra conta com um par-que fabril de 25 mil m2 e possui equipa-mentos de última geração. A nova planta industrial terá uma capacidade produtiva de 200 km de tubos de grande diâmetro (de até 2600mm) por ano destinado espe-cialmente ao setor de saneamento Básico, trará um aumento de 25% a 30% da capa-cidade produtiva total da empresa. “Para

isso utilizaremos uma tecnologia italiana na fabricação de tubos em PRFV (plástico reforçado com fibra de vidro), que permi-tirá um melhor desempenho no consumo de matérias-primas e redução do custo fixo desses materiais”, afirma Igor Bolorino, engenheiro de aplicação da Edra.

Essa tecnologia refere-se a uma máqui-na composta de um shaft central horizontal, sobre o qual são fixados discos que delimi-tam o diâmetro do tubo a ser produzido. No perímetro destes discos são montadas tra-vessas formando uma armadura. Para obter a superfície interna lisa do tubo, é enrolada uma fita metálica que realiza o movimento de translado do tubo por meio de disposi-tivos acoplados ao sistema, proporcionando a produção contínua. Após isso, o mandril gira e a fita se desloca longitudinalmente e, todas as matérias primas são depositadas em quantidade pré definidas sobre o produ-to. Sensores eletrônicos fornecem feedback

dos parâmetros de produção continuamente para que os vários sistemas de alimentação apliquem a quantidade correta de material.

De acordo com Arnaldo Gatto, ge-rente de desenvolvimento da empresa, os investimentos para construção e nos equi-pamentos giram em torno R$ 15 milhões, investimento compensado pela eficiência de produção. “O principal diferencial desta nova fábrica é seu elevado grau de auto-mação, que reduzirá o consumo energético, tornando o processo produtivo muito mais vantajoso econômica e ambientalmente correto”, conta.

Além disso, a fábrica foi planejada para atender as exigências de futuras cer-tificações ambientais. “Todos os resíduos da produção desta nova fábrica serão cap-tados, tratados ou descartados de forma correta em nosso aterro industrial”, finaliza Gatto. As obras estão previstas para serem concluídas em março de 2012.

Edra do Brasil aposta em nova fábrica

Investimento

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A Região sul do país concentra seus esforços na discussão de técnicas mais competitivas. Dentro deste debate acontece entre os dias 19

e 21 de outubro a Powergrid Brasil – Feira e Congresso de Energia. Um dos principais focos do evento que acontece na cidade de Joinville, é a redução de custos, a competi-tividade e as fontes renováveis. Segundo o presidente da FIESC, Glauco José Côrte, estu-dos internacionais mostram que a demanda por energia no mundo deve crescer até 50% nos próximos anos, puxada principalmente

por países emergentes. Só na China o aumen-to do consumo deve ser de 80%. “Diante des-se cenário, estima-se o rápido aumento dos custos de energia e esse movimento do preço deve causar pressão econômica e social”, afirmou Côrte, lembrando que o alerta já foi dado pelo economista americano Robert Sha-piro, autor do livro “A previsão do futuro”. Côrte salienta que está crescendo ainda mais a consciência de que as empresas precisam investir em novas tecnologias e fontes alter-nativas para reduzir o custo do insumo. “Com o congresso que estamos realizando sobre o

tema estamos dando um passo importante na busca por maior eficiência”, disse.

A Powergrid Brasil é uma iniciativa da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC), no papel de realizadora, e da Messe Brasil, como organizadora, diante de uma necessidade do mercado de identifi-car as melhores soluções de eficiência ener-gética, tecnologias e infraestrutura. Conta com o patrocínio da Tractebel, SESI e SENAI.

Liberdade de negociação A liberdade de negociação com forne-

Sul do país debate fontes renováveis de energia e alerta para o aumento do consumo

Energia

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cedores de energia de qualquer parte do Bra-sil leva cada vez mais indústrias a aderir ao mercado livre. O funcionamento dessa moda-lidade pode ser comparado à compra de um carro, onde o consumidor negocia preço e os opcionais. No mercado livre é semelhante. A empresa vai negociar com os fornecedores as condição de consumo, o prazo de forne-cimento e preço mais competitivo, explicou o gerente de negócios da Tractebel, Rafael Brasiliense Pereira.Nas concessionárias tra-dicionais, o cliente tem um preço estabele-cido e adere àquele preço. Não tem negocia-ção. Isso ocorre por que a distribuidora faz suas compras através de leilões regulados do governo e o preços são dados a partir de médias ponderadas. Enquanto isso, a energia comprada no mercado livre a um preço me-nor agrega à competitividade da indústria.

Competitividade industrialO Plano Decenal de Expansão de Ener-

gia que vai até 2020 dá ênfase à sustentabi-lidade e à segurança no fornecimento, mas deixou de olhar a redução do custo médio

da energia, afirmou a engenheira Regina Pi-mentel, diretora de regulação, precificação e riscos da Trade Energy, que ministra a pa-lestra na Powergrid Brasil, “Energia Elétrica – Fator de competitividade da indústria”.

A engenheira afirmou que as diretrizes do plano governamental são importantes, mas não levaram em conta a competiti-vidade. Ela lembra que o governo lançou recentemente o Plano Brasil Maior, que busca ampliar a competitividade do país, no entanto, os dois planos estão dissocia-dos. “Queríamos que o governo, que tem o poder legislativo e regulatório do setor elétrico, unisse as duas vertentes”, disse. A especialista afirma que esse cenário requer ações das entidades do setor no sentido de sensibilizar o governo para que a energia barata que existe no Brasil seja destinada para venda no mercado livre e não só no regulado. A modalidade livre é formada em sua maioria por consumidores industriais, que por sua vez, tem grande participação do Produto Interno Bruto do Brasil (PIB) e no desenvolvimento econômico do país.

Boas perspectivas Cristopher Alexandre Vlavianos, pre-

sidente da Comerc Energia, destaca o im-pacto do consumidor livre na contratação de energia de forma geral e no mercado regulado. No primeiro momento o mer-cado livre vem se desenvolvendo com fontes de energia convencional, mas o palestrante prevê o avanço no uso das fontes renováveis de energia e a entrada de consumidores de menor porte. Hoje, para entrar no mercado livre de energia no Brasil, a empresa precisa consumir acima de 3 megawatss.

Os consumidores especiais são aque-les que consomem entre ½ e 3 megawatts e podem entrar no mercado livre apenas para consumo de energias de fontes re-nováveis. “Esse avanço beneficia todo o sistema, pois os consumidores menores terão oportunidade de se inserir no mer-cado livre, o país ganha por incentivar a construção de energia renovável e, con-sequentemente, o planeta terá mais re-cursos preservados”, finaliza.

Energia

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Durante o mês de outubro o Mé-xico é sede da Plastimagem, que ocorre entre os dias 04 a 06 na Cidade do México. No Centro

Banamex, inúmeras empresas nacionais e internacionais expõem seus produtos e serviços para o setor plástico da região. A Rhodia, uma empresa do grupo Solvay, é um exemplo de expositor. Disposta a re-forçar sua participação no fornecimento de plásticos de engenharia em poliamida 6.6 para o mercado mexicano, a empresa apresentará na Plastimagem uma série de inovações desenvolvidas em seus centros de pesquisas e junto com seus clientes. Essas inovações atendem os clientes do setores automotivo, de eletroele-

trônicos e de bens de consumo e bens industriais.“Nossa intenção é reforçar nossas parcerias com os clientes locais, ajudando a expandir o setor de plásticos de engenharia, oferecendo as soluções que desenvolvemos em nossos laborató-rios e centros de pesquisas mundiais”, afirma Marcos Curti, diretor da Rhodia Plásticos de Engenharia para as Américas.

Segundo ele, o mercado mexicano será beneficiado com a recente decisão da empresa de unificar as operações de plás-ticos de engenharia na América Latina e América do Norte. “Além da base indus-trial instalada no Brasil e dos acordos de industrialização nos EUA, vamos explo-rar toda a estrutura disponível na região

em Pesquisa e Desenvolvimento, Serviço Técnico e Marketing, para cada vez mais valorizar os nossos clientes em toda essa zona geográfica”, acrescenta Marcos Cur-ti. Um dos alvos da Rhodia Plásticos de Engenharia é o segmento de peças para o setor automotivo, que passa por um pe-ríodo de expansão no México. Segundo a Amia, Associação Mexicana da Indústria Automotiva, a produção de automóveis continua em alta: de janeiro a agosto de 2011 foram fabricados 1,68 milhões de automóveis, com um crescimento de 14,8% sobre o mesmo período em 2010. “Cada vez mais os veículos incorporam peças e partes fabricadas em plásticos de engenharia de poliamida”, diz Curti.

Plastimagem apresenta novidades ao mercado mexicano

Internacional

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Vendas de material de construção cresceram 6%de janeiro a setembroO varejo de material de construção cresceu 6% em 2011, segundo levantamento mensal realizado pelo Ibope Inteligência para a Anamaco (Asso-ciação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção). Em setembro, o desempenho foi 2,5% superior ao mesmo mês do ano passado. Já na comparação com o mês de agosto, o incremento foi de 1,5%. “Tudo indica que teremos um crescimento superior a 6% sobre o ano passado, o que para nós é extremamente positivo. Estamos vindo de uma série de crescimento histórico e garantir esse desempenho, sobretudo em uma época de piora dos mercados internacionais, é muito importante para a manutenção do nível de empregos no setor, incluindo os empregos indiretos”, afirma Cláudio Conz, presidente da Anamaco. Das 10 categorias analisadas no estudo, cimento, cerâmica, tubos de PVC e interruptores, plugues e tomadas, não apre-sentaram crescimento, ficando estáveis. O destaque do mês ficou com telhas e caixas de fibrocimento, que apresentaram um crescimento de 6%.

Brasil importou US$ 4 bilhõesem produtos químicos em setembroO Brasil importou US$ 4 bilhões em produtos químicos em setembro. O valor representa queda de 9,8% em relação a agosto deste ano, mas um aumento de 22,9% na comparação com setembro de 2010. De janeiro a setembro, as compras externas de produtos químicos somam US$ 31,2 bilhões, aumento de 28,6% frente ao mesmo período de 2010. As resinas termoplásticas foram os produtos químicos mais exportados, com vendas de mais de US$ 1,9 bilhão de janeiro a setembro. Para a diretora de Comércio Exterior da Abiquim, Denise Naranjo, observa-se um aumento significativo do déficit, especialmente em grupos de produtos com produção nacional. “Apesar do aumento nas exportações, o déficit de produtos químicos tem crescido significativamente nos últimos meses, deixando interessantes opor-tunidades de investimentos passarem despercebidas”. Estudo da Abiquim, o Pacto Nacional da Indústria Química, aponta as condições necessárias para o aumento de investimentos e reversão do déficit, como matérias-primas competitivas, solução das distorções tributárias, melhoria da infraestrutura, e maior destinação de recursos em inovação e tecnologia.

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Bloco de Notas

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Governo libera R$ 1,95 bilhãopara fomentar exportaçõesO governo federal autorizou recentemente a liberação de 1,95 bilhão de reais para fomentar as exportações do país. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União, por meio de Medida Provisória. O valor será distribuído aos estados, municípios e Distrito Federal em três parcelas de 650.000.000 reais até o último dia útil dos meses de outubro, no-vembro e dezembro. O texto prevê que as parcelas pertencentes a cada estado, incluídas as de seus municípios, e ao Distrito Federal seguirão o modelo de participação na distribuição da parcela do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Ainda segundo a MP, o governo destinará 25% da verba devida a cada estado diretamente aos municípios. Os outros 75% ficarão com o governo estadual.

Villares Metals participa daCorte & Conformação 2011A Villares Metals, maior fabricante de aços especiais não planos de alta liga na América Latina, estará presente na Corte & Conformação de Metais & Brazil Welding Show 2011- Feira e Congresso, que se realizará de 18 a 21 de outubro, no Expo Center Norte - Pavilhões Verde e Branco, em São Paulo, SP. A Empresa vai apresentar todas as suas linhas de aços para trabalho a quente, trabalho a frio, aços rápido e a ampla gama de aços para moldes plásticos disponíveis para pronta entrega nos seus Centros de Distribuição de São Paulo (SP) e Joinville (SC). Através destas duas unidades, estruturadas de acordo com moderno con-ceito de gestão e logística, a Empresa coloca à disposição de seus clientes um estoque de mais de 4.000 t e 1.500 itens para pronta entrega, possibilitando fornecimento de cortes em perfil e peças sob medida com tamanhos que vão desde menos de 1kg até blocos com mais de 20t. No stand terá lugar especial o VIMCOR, um aço inoxidável indicado paraaplicações como câmaras quentes, porta moldes e moldes de injeção de termo-plásticos. Entre as principais características deste aço estão a excelente usina-bilidade em desbaste e em furação profunda, a excelente soldabilidade e a boa resistência a corrosão, os três principais requisitos desejados pelas ferramenta-rias e usuários finais de moldes e componentes para injeção de plásticos.

AkzoNobel anunciainvestimento de U$ 20 milhões em fábricas no Brasil e nos EUAA AkzoNobel, maior fabricante de tintas e revesti-mentos e uma das principais fabricantes de especia-lidades químicas do mundo, anunciou seu plano de investir, nos próximos dois anos, US$ 20 milhões nas suas unidades de produção de surfactantes instaladas no Brasil, na cidade de Itupeva, interior do estado de São Paulo, e nos EUA, na cidade de Morris, estado de Illinois. O investimento permitirá a AkzoNobel expandir sua capacidade de produção de derivados de aminas graxas, que são ingredientes essenciais em formulações utilizadas em uma ampla gama de indús-trias, tais como aditivos para exploração de petróleo, amaciantes de roupas, produtos agroquímicos, desen-graxantes industriais, argila organofilica, produtos de limpeza domésticos e para cuidados pessoais.

Dow está novamente no ranking das EmpresasMais Inovadoras do BrasilComprovando o foco da Dow Brasil em inovação, a Companhia marcou presença mais uma vez na lista das empresas mais inovadoras do Brasil. O prêmio “Best Innovator - As Empresas Mais Inovadoras do Brasil”, promovido pela consulto-ria norte-americana AT Kearney em parceria com a revista Época Negócios, destacou a Dow em quarto lugar no ranking geral, com sua platafor-ma we.nnovate, de estímulo às idéias, à cultura da inovação e ao trabalho colaborativo. O prê-mio “Best Innovator - As Empresas Mais Ino-vadoras do Brasil” está em sua terceira edição. Com a parceria AT Kearney e Época Negócios, o Brasil entra na lista dos países que promovem o prêmio, realizado desde 2002, em 15 países europeus e nos Estados Unidos.

Prêmio para pesquisadorade polímerosA argentina naturalizada brasileira e radicada em Porto Alegre, há 24 anos, Susana Liberman, ganhou o Prêmio ABPol Tecnologia de Polímeros, entregue no Congresso da Associação Brasileira de Polímeros que se realiza em São Paulo. Química com doutorado em Polímeros, ela trabalha na área de Inovação e Tecno-logia da Braskem no Polo Petroquímico de Triunfo e é professora convidada no curso de pós-graduação do Instituto de Química da Ufrgs.

Basf vai expadir negócio de PE no Brasil A Basf anunciou que vai investir para expandir seus negócios de sis-temas de poliuretanos (PU) e especialidades no Brasil. As fábricas de sistemas de PU, polióis, TPU (poliuretano termoplástico) e Cellasto® serão expandidas e consolidadas no Complexo Químico da empresa, em Guaratinguetá. Além disso, um novo centro de desenvolvimento e servi-ços técnicos será inaugurado na localidade Demarchi, em São Bernardo do Campo, para criar uma estrutura que dê suporte aos clientes e às atividades de desenvolvimento do mercado. Devido a restrições de espaço físico, esta expansão não poderá ser realizada na localidade de Mauá. “Com este investimento, a Basf vai assegurar o futuro do negócio de po-liuretanos na América do Sul. Além disso, também destaca nossa posição como líderes no mercado global de poliuretanos”, afirma Wayne T. Smith, presidente global da Divisão de Poliuretanos.

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Sugestão de leitura: Materiais CompósitosPoliméricos – Fundamentos e tecnologiaEste livro de Gerson Marinucci oferece conteúdo sobre os Compósitos Poliméricos, uma classe de material que possui requisitos que os tornam fortes candidatos para utilização em projetos que buscam flexibilidade de formas, redução de peso, resistência química e elevada resistência mecâni-ca e rigidez. A publicação aborda toda a sua cadeia produtiva e proporciona novos conhecimentos não só aos profissionais da área, como também aos professores, estudantes e aqueles que estão iniciando no estudo. O texto foi escrito de uma maneira didática e clara, que permite uma fácil compreensão e assimilação do todo o conteúdo técnico. O livro apresen-ta 13 capítulos que abordam temas, como matérias-primas constituintes (fibras e resinas), análise de tensões e deformações, processos de fabrica-ção, ensaios, análise macro e microestrutural, falha e fratura, estruturas sanduíche e reparos.

ALMACO organizaráfeira no Brasil em 2013 Fundada recentemente, em Santiago (Chile), a As-sociação Latino-Americana de Materiais Compósitos (ALMACO) já deu início ao planejamento das ativida-des que pretende realizar ao longo dos próximos dois anos. Entre elas, ficou acertado que a nova associação organizará uma feira no segundo semestre de 2013, na cidade de São Paulo, com foco em negócios e no fortalecimento do mercado. “Reuniremos toda a cadeia de valor e, principalmente, moldadores e usuários finais dos compósitos. Até hoje, nos eventos voltados ao nosso setor, a maior participação foi de fornece-dores de matérias-primas. Precisamos expandir nosso raio de ação e demonstrar, de forma organizada e pro-fissional, a nossa capacidade de criar soluções para o mercado em geral”, afirma Gilmar Lima, presidente da ALMACO. Lima exerce a mesma função na Associação Brasileira de Materiais Compósitos (ABMACO), entida-de responsável pela criação da ALMACO. A feira será viabilizada pela participação de todos os escritórios regionais da ALMACO, cuja sede fica em São Paulo – no dia da sua fundação, foi instituída a ALMACO Chile, presidida por Sabdiel Mella Aravena, diretor geral da moldadora Fibrovent.

Israelense leva Nobel de QuímicaO israelense Daniel Shechtman, 70 anos, professor do Technion Israel Institu-te of Technology, em Haifa, ganhou o Prêmio Nobel de Química de 2011 pela descoberta dos quase cristais – uma nova forma de matéria. Para a Academia, a descoberta de Shechtman representou uma mudança de paradigma de como os átomos são organizados em materiais sólidos. Segundo a Academia Real de Ciências da Suécia, “ao contrário da crença de que os átomos ficam dentro de cristais em padrões simétricos, Shechtman mostrou que eles podiam se organi-zar em um padrão que não se repetia”.

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Tigre amplia portfólio A Tigre amplia seu portfólio de conexões para obras de infraestrutura e irrigação ao firmar parceria comercial com a israelense Plasson. As duas novas linhas são para unir tubos de PEAD (Polietileno de Alta Densidade), sendo que a Conexões de Eletrofusão é utilizada em sistemas pressurizados de água, esgoto e gás; enquanto que a Conexões de Compressão é utilizada em sistemas pressurizados de água em saneamento e irri-gação. “Desde o ano passado temos comercializado produtos por meio dessa parceria para o setor de infraestrutura, o que nos permite oferecer ao mercado um leque maior de soluções de alta tecnologia. As conexões de eletrofusão, por exemplo, são muito utilizadas em países da América Latina e Europa e atendem aos mais altos padrões de qualidade, com uma vida útil de até 50 anos”, afirma Carlos Teruel, gerente de produtos da Tigre. A soldagem das conexões aos tubos é altamente eficaz, quando se fundem tornam-se uma única peça. As máquinas de solda da Plasson operam pelo método Smart Fuse, no qual os dados de soldagem são definidos automaticamente para evitar qualquer possibilidade de erro humano. O controlador automático guia o processo, verifica a execução correta e emite um relatório de cada operação.

3M amplia linha de limpeza com rodos e vassourasA americana 3M acaba de ingressar no mercado de limpeza de pisos brasileiro e latino americano. Em outubro chegam aos supermercados brasileiros os primeiros baldes, rodos e vassouras. A unidade brasileira deverá exportar os acessórios para os países vizinhos a partir do ano que vem. O novo mercado deve ajudar a subsidiária brasileira a atingir a meta de ser a maior em itens de consumo fora dos Estados Unidos até 2015. Hoje suas vendas no segmento, de R$ 408 milhões em 2010, ficam atrás apenas das obtidas no Japão. No total, a 3M faturou R$ 2,4 bilhões no Brasil no ano passado, 18% mais que em 2009. A maior parte dessa receita vem de itens voltados para a indústria. A Incavas - fábrica de vassouras de Bom Princípio (RS) comprada pela 3M em janeiro de 2010 - deve fornecer 70% do volume vendido aqui. A produção foi ampliada e mo-dernizada com parte dos US$ 90 milhões que deverão ser investidos no país este ano, mais do que o dobro da média dos últimos cinco anos. A empresa vai continuar a ven-der a marca Incavas, como é feito desde a aquisição. Entre os novos itens oferecidos no Brasil, apenas o balde e a pá de lixo serão os mesmos comercializados pela 3M em outros países. O restante foi desenvolvido aqui, com base em dois anos de pesquisa.

Bombril amplia uso de PET na linha de detergentesSeguindo uma tendência do mercado de bebidas, a Bombril adquiriu uma linha blocada para o trabalho com embalagens de PET. Formada por um bloco sopradora--enchedora, a linha já está em funcionamento na fábrica da Bombril em São Ber-nardo do Campo (SP), sendo utilizada para o envasamento do detergente líquido Limpol em frascos de 500 mililitros. De acordo com a Krones do Brasil, fornecedora do maquinário, trata-se do primeiro caso de linha com sistema blocado fornecida para uma indústria nacional de higiene e limpeza. O sistema, de alta velocidade, é capaz de atingir um rendimento de 28 000 embalagens/hora. A construção em bloco ocupa menos espaço e simplifica a linha de produção, por dispensar equipa-mentos como o rinser, responsável por efetuar a lavagem de recipientes. Logo, não há consumo de água. O sistema elimina também o transporte aéreo das embala-gens, garantindo redução do consumo energético ao longo do processo. A Bombril adquiriu o sistema blocado para substituir parte das embalagens de polietileno de alta densidade (PEAD) pelas de PET. Parcela das embalagens é de PET reciclado, o que permitiu uma redução do peso do recipiente. Houve, conseqüentemente, uma diminuição também nos custos financeiros com resina.

Bloco de Notas

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Creche é construída comPVC em Santa CatarinaO Centro de Educação Infantil Profª Alcimar de Souza Viera, o primeiro do município a ser construído em PVC, foi inaugurado em Camboriú (SC). A nova creche, constru-ída em parceria com a Embaixada da Arábia Saudita, tem 395,11 m2 de área, quatro salas, sendo duas de aula e dois berçários com banheiros, cozinha, depósito, área de ser-viço, refeitório, secretaria, dois banheiros (fem. e masc.),

um banheiro PNE (portador de necessidades especiais), guarita, lixeira e pátio aberto para área de lazer com 1.479,00 m2. De acordo com a prefeita, Luzia Coppi, “o material utilizado na construção da unidade, além ser mais durável, também funciona como um bom isolante térmico, o que fará com que as crianças não passem muito calor durante o verão”. Na parte interna, o PVC é preenchido por concreto e barras de aço, que garantem a estabilidade da unidade escolar.

Plast Mix

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2011

Mercopar – Feira deSubcontratação e Inovação IndustrialDe 18 a 21 de outubroCentro de Feiras e Eventos Festa da UvaCaxias do Sul (RS)www.mercopar.com.br

Agende-se para 2012

NPE 2012De 01 a 05 de abrilCentro de Convenções de Orange CountyOrlando, Flórida – EUAwww.npe.org

Plastshow 2012De 10 a 13 de abrilExpo Center Norte – Pavilhão AzulSão Paulo (SP)www.arandanet.com.br

Plast 2012 – Salão Internacional do Material Plástico e da BorrachaDe 8 a 12 de maioFiera MilanoMilão (IT)www.plastonline.org

Argenplás 2012 - XIV Exposição Internacional de PlásticosDe 18 a 22 de junho Centro Costa Salguero - Prédio de Exposição de Buenos Aires(AR)Buenos Aires (AR)www.argenplas.com.ar

Interplast 2012 - Feira e Congresso de Integração da Tecnologia do PlásticoDe 20 a 24 de agostoPavilhões da ExpovilleJoinville (SC)www.messebrasil.com.br

AgendaAnunciantes

Div

ulga

ção

Milão,na Itália

ActivasApemaArtek

AX PlásticosBorbamec

BrasfixoCarnevalli

ChiangCilros

ClodamCristal Master

CromexCya Rubber

Detectores BrasilDry Color

ÉtimoExpo Embala

FCCFragon

FreewalG.A.M.

GabiplastGedel

Grupo ARCRHaitian

HT PolímerosIJ Plat

Illur ImportIncoeItatex

MecanofarMegga Steel

MercureMulti União

NazkonNew ImãsNPE 2012

OlifieriPevelit

PlastimasterProcolor

ProquimilquantiQ

RadialReplas

RoneRosciltec

RulliSeibt

Seria TriaacShini

SolvayStarmach

Villares MetalsWortex

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