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Plano Regional de Emergência PLANO REGIONAL DE EMERGÊNCIA Dezembro, 2007

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Plano Regional de Emergência

PLANO REGIONAL

DE EMERGÊNCIA

Dezembro, 2007

Plano Regional de Emergência

VOLUME IVOLUME IVOLUME IVOLUME I SECÇÃO ISECÇÃO ISECÇÃO ISECÇÃO I

SECÇÃO IISECÇÃO IISECÇÃO IISECÇÃO II

SECÇÃO IIISECÇÃO IIISECÇÃO IIISECÇÃO III

Anexo AAnexo AAnexo AAnexo A ---- Referências LegislativasReferências LegislativasReferências LegislativasReferências Legislativas

Anexo BAnexo BAnexo BAnexo B ---- Caracterização das InfraCaracterização das InfraCaracterização das InfraCaracterização das Infra----estruturas Aeronáuticas e Marítimasestruturas Aeronáuticas e Marítimasestruturas Aeronáuticas e Marítimasestruturas Aeronáuticas e Marítimas

Anexo CAnexo CAnexo CAnexo C ---- Escalas de Intensidade e MagnitudeEscalas de Intensidade e MagnitudeEscalas de Intensidade e MagnitudeEscalas de Intensidade e Magnitude

Anexo DAnexo DAnexo DAnexo D ---- Avaliação de Riscos e VulnerabilidadesAvaliação de Riscos e VulnerabilidadesAvaliação de Riscos e VulnerabilidadesAvaliação de Riscos e Vulnerabilidades

AAAAnexo Enexo Enexo Enexo E ---- Base de Dados de Meios e Recursos Base de Dados de Meios e Recursos Base de Dados de Meios e Recursos Base de Dados de Meios e Recursos

Anexo FAnexo FAnexo FAnexo F ---- Entidades e Organismos de ApoioEntidades e Organismos de ApoioEntidades e Organismos de ApoioEntidades e Organismos de Apoio

Anexo GAnexo GAnexo GAnexo G ---- Movimentação de PopulaçõesMovimentação de PopulaçõesMovimentação de PopulaçõesMovimentação de Populações

Anexo HAnexo HAnexo HAnexo H ---- Modelos de RelatórioModelos de RelatórioModelos de RelatórioModelos de Relatório

Anexo IAnexo IAnexo IAnexo I ---- TelecomunicaçõesTelecomunicaçõesTelecomunicaçõesTelecomunicações

Anexo JAnexo JAnexo JAnexo J ---- Siglas e DefiniçõesSiglas e DefiniçõesSiglas e DefiniçõesSiglas e Definições

Anexo KAnexo KAnexo KAnexo K ---- Lista de ContactosLista de ContactosLista de ContactosLista de Contactos

AAAAnexo Lnexo Lnexo Lnexo L ---- Lista de DistribuiçãoLista de DistribuiçãoLista de DistribuiçãoLista de Distribuição

---- CartografiaCartografiaCartografiaCartografia

Plano Regional de Emergência

ÍNDICEÍNDICEÍNDICEÍNDICE SECÇÃO ISECÇÃO ISECÇÃO ISECÇÃO I

A.A.A.A. Resolução do Conselho de Governo

B. B. B. B. Introdução ....................................................................................... I . 3I . 3I . 3I . 3

C.C.C.C. Folha de Controlo de Actualização ................................................. I . 6I . 6I . 6I . 6

SECÇÃO IISECÇÃO IISECÇÃO IISECÇÃO II

1. REFERÊNCIAS1. REFERÊNCIAS1. REFERÊNCIAS1. REFERÊNCIAS

1.1 Referências legislativas1.1 Referências legislativas1.1 Referências legislativas1.1 Referências legislativas .......................................................... II . 2II . 2II . 2II . 2

1.1.1 De carácter geral ............................................................. II . 2II . 2II . 2II . 2

1.1.2 Específicas do SRPCBA .................................................. II . 2II . 2II . 2II . 2

1.1.3 Aplicável às autarquias .................................................... II . 3II . 3II . 3II . 3

1.2 Referências cartográficas1.2 Referências cartográficas1.2 Referências cartográficas1.2 Referências cartográficas ....................................................... II . 4II . 4II . 4II . 4

2. SITUAÇÃO 2. SITUAÇÃO 2. SITUAÇÃO 2. SITUAÇÃO

2.1 Geografia Física 2.1 Geografia Física 2.1 Geografia Física 2.1 Geografia Física

2.1.1 Caracterização geográfica e geomorfológica ................... II . 8II . 8II . 8II . 8

2.1.2 Clima ................................................................................ II . 9II . 9II . 9II . 9

2.1.3 Vegetação........................................................................ II . 10II . 10II . 10II . 10

2.2 Geografia Humana 2.2 Geografia Humana 2.2 Geografia Humana 2.2 Geografia Humana

2.2.1 Caracterização sócio-demográfica .................................. II . 11II . 11II . 11II . 11

2.2.2 Recursos económicos ...................................................... II . 12II . 12II . 12II . 12

2.2.3 Idiossincrasia e cultura .................................................... II . 13II . 13II . 13II . 13

Plano Regional de Emergência

2.3 Infra2.3 Infra2.3 Infra2.3 Infra----estruturas Básicas estruturas Básicas estruturas Básicas estruturas Básicas

2.3.1 Aeroportos, aeródromos e heliportos .............................. II . 13II . 13II . 13II . 13

2.3.2 Portos e desembarcadouros ............................................ II . 14II . 14II . 14II . 14

2.3.3 Rede rodoviária ................................................................ II . 15II . 15II . 15II . 15

2.3.4 Rede de abastecimento de água ..................................... II . 16II . 16II . 16II . 16

2.3.5 Rede de abastecimento de energia ................................. II . 17II . 17II . 17II . 17

2.3.6 Rede de abastecimento de combustíveis ........................ II . 17II . 17II . 17II . 17

2.3.7 Rede de comunicações ................................................... II . 18II . 18II . 18II . 18

2.4 Factores de Risco 2.4 Factores de Risco 2.4 Factores de Risco 2.4 Factores de Risco

2.4.1 Aspectos gerais ............................................................... II . 19II . 19II . 19II . 19

2.4.2 Catástrofes de origem natural .......................................... II . 20II . 20II . 20II . 20

2.4.2.1 Sismos ............................................................... II . 20II . 20II . 20II . 20

2.4.2.2 Tsunamis ............................................................ II . 21II . 21II . 21II . 21

2.4.2.3 Temporais .......................................................... II . 22II . 22II . 22II . 22

2.4.2.4 Movimentos de massas ..................................... II . 22II . 22II . 22II . 22

2.4.2.5 Erupções vulcânicas .......................................... II . 23II . 23II . 23II . 23

2.4.2.6 Inundações e enxurradas .................................. II . 25II . 25II . 25II . 25

2.4.3 Catástrofes provocadas pelo Homem ............................. II . 25II . 25II . 25II . 25

2.4.3.1 Catástrofes nucleares, biológicas e químicas .... II . 25II . 25II . 25II . 25

2.4.3.2 Acidentes aéreos ............................................... II . 26II . 26II . 26II . 26

2.4.3.3 Acidentes marítimos/marés negras .................... II . 28II . 28II . 28II . 28

Plano Regional de Emergência

2.4.3.4 Acidentes industriais graves .............................. II . 29II . 29II . 29II . 29

2.5 Resumo2.5 Resumo2.5 Resumo2.5 Resumo ..................................................................................... II . 29II . 29II . 29II . 29

2.6 Avaliação de Risco2.6 Avaliação de Risco2.6 Avaliação de Risco2.6 Avaliação de Riscos e Vulnerabilidadess e Vulnerabilidadess e Vulnerabilidadess e Vulnerabilidades ................................ II . 30II . 30II . 30II . 30

2.7 Hipótese2.7 Hipótese2.7 Hipótese2.7 Hipótese .................................................................................... II . 30II . 30II . 30II . 30

2.8 Organismos de Apoio2.8 Organismos de Apoio2.8 Organismos de Apoio2.8 Organismos de Apoio .............................................................. II . 30II . 30II . 30II . 30

3. MISSÃO3. MISSÃO3. MISSÃO3. MISSÃO ...........................................................................................

II . 32II . 32II . 32II . 32

4. EXECUÇÃO

4.1 Conceito de Actuação ............................................................. II . 34II . 34II . 34II . 34

4.1.1 Antes da emergência ....................................................... II . 35II . 35II . 35II . 35

4.1.2 Durante a emergência ..................................................... II . 36II . 36II . 36II . 36

4.1.3 Após a emergência .......................................................... II II II II . 37. 37. 37. 37

4.2 Direcção e Conduta Operacional ............................................. II . 38II . 38II . 38II . 38

4.2.1 Direcção ........................................................................... II . 38II . 38II . 38II . 38

4.2.2 Caracterização do SRPCBA ............................................ II . 38II . 38II . 38II . 38

4.2.3 CROEPCA ....................................................................... II . 39II . 39II . 39II . 39

4.2.4 Ligação ............................................................................ II . 41II . 41II . 41II . 41

4.2.5 Presidente do CROEPCA ................................................ II . 41II . 41II . 41II . 41

Plano Regional de Emergência

4.3 Composição e Articulação das Forças .................................. II . 42II . 42II . 42II . 42

4.3.1 Constituição e missão dos Gabinetes de Apoio .............. II . 43II . 43II . 43II . 43

4.3.1.1 Gabinete de Operações ..................................... II . 43II . 43II . 43II . 43

4.3.1.2 Gabinete de Assessoria ..................................... II . 44II . 44II . 44II . 44

4.3.1.3 Gabinete de Informação Pública ........................ II . 45II . 45II . 45II . 45

4.3.2 Constituição e missão dos Grupos do CROEPCA .......... II . 46II . 46II . 46II . 46

4.3.2.1 Grupo de Comunicações ................................... II . 46II . 46II . 46II . 46

4.3.2.2 Grupo de Socorro e Salvamento ........................ II . 47II . 47II . 47II . 47

4.3.2.3 Grupo de Manutenção da Lei e Ordem .............. II . 49II . 49II . 49II . 49

4.3.2.4 Grupo de Saúde e Evacuação Secundária ........ II . 51II . 51II . 51II . 51

4.3.2.5 Grupo de Abastecimentos e Armazéns ............. II . 52II . 52II . 52II . 52

4.3.2.6 Grupo de Obras Públicas e Transportes ............ II . 54II . 54II . 54II . 54

4.3.2.7 Grupo de Abrigo e Bem-Estar ............................ II . 56II . 56II . 56II . 56

4.3.2.8 Grupo de Gestão de Voluntários e Benévolos ... II . 57II . 57II . 57II . 57

4.3.2.9 Grupo de Reserva Operacional ......................... II . 58II . 58II . 58II . 58

Plano Regional de Emergência

4.3.2.10 Grupo de Recursos Financeiros e Apoio Ext. .. II . 59II . 59II . 59II . 59

4.3.3 Entidades e Organismos de Apoio .................................. II . 59II . 59II . 59II . 59

4.3.4 Instruções de Coordenação ............................................. II . 59II . 59II . 59II . 59

5. ADMINISTRAÇÃO E LOGÍSTICA

5.1 Administração .......................................................................... II . 66II . 66II . 66II . 66

5.1.1 Pessoal empenhado ........................................................ II . 66II . 66II . 66II . 66

5.1.2 Finanças .......................................................................... II . 66II . 66II . 66II . 66

5.2 Logística ................................................................................... II . 67II . 67II . 67II . 67

5.2.1 Alimentação, alojamento e agasalhos ............................. II . 67II . 67II . 67II . 67

6.2.2 Combustíveis e lubrificantes ............................................ II . 68II . 68II . 68II . 68

5.2.3 Manutenção e reparação de material .............................. II . 68II . 68II . 68II . 68

5.2.4 Transportes ...................................................................... II . 68II . 68II . 68II . 68

5.2.5 Material sanitário .............................................................. II . 68II . 68II . 68II . 68

5.2.6 Evacuação e tratamento hospitalar ................................. II . 69II . 69II . 69II . 69

5.2.7 Postos de triagem e de socorros ..................................... II . 69II . 69II . 69II . 69

Plano Regional de Emergência

5.2.8 Mortuária .......................................................................... IIIIIIII . 69 . 69 . 69 . 69

5.2.9 Evacuação de populações ............................................... II . 69II . 69II . 69II . 69

5.2.10 Serviços Técnicos .......................................................... II . 69II . 69II . 69II . 69

6. COMUNICAÇÕES

6.1 Generalidades .......................................................................... II . 71II . 71II . 71II . 71

6.2 Tipos de Rede ........................................................................... II . 71II . 71II . 71II . 71

6.2.1 Redes de uso público ...................................................... II . 71II . 71II . 71II . 71

6.2.2 Redes privativas .............................................................. II . 71II . 71II . 71II . 71

6.2.3 Rede do SRPCBA ............................................................ II . 72II . 72II . 72II . 72

6.2.4 Redes radioamador ......................................................... II . 72II . 72II . 72II . 72

6.2.5 Estafetas .......................................................................... II . 72II . 72II . 72II . 72

7. INFORMAÇÃO PÚBLICA

7.1 Situação .................................................................................... II . 74II . 74II . 74II . 74

7.2 Gabinete de Informação Pública ............................................ II . 74II . 74II . 74II . 74

7.3 Órgãos de Comunicação Social ............................................. II . 75II . 75II . 75II . 75

Plano Regional de Emergência

7.4 Execução .................................................................................. II . 75II . 75II . 75II . 75

7.4.1 Conceito ........................................................................... II . 75II . 75II . 75II . 75

7.4.2 Programa de informação e aviso à população ................ II . 76II . 76II . 76II . 76

7.5 Administração e Logística ...................................................... II . 77II . 77II . 77II . 77

SECÇÃO IIISECÇÃO IIISECÇÃO IIISECÇÃO III

ANEXOSANEXOSANEXOSANEXOS

ANEXO AANEXO AANEXO AANEXO A - REFERÊNCIAS LEGISLATIVAS .............................. A . 1A . 1A . 1A . 1

ANEXO BANEXO BANEXO BANEXO B - CARACTERIZAÇÃO DE INFRA-ESTRUTURAS ..... B . 1B . 1B . 1B . 1

Apêndice 1Apêndice 1Apêndice 1Apêndice 1 - Aeronáuticas ......................................................... B . 1 . 1B . 1 . 1B . 1 . 1B . 1 . 1

Apêndice 2Apêndice 2Apêndice 2Apêndice 2 - Marítimas ............................................................... B . 2 . 1B . 2 . 1B . 2 . 1B . 2 . 1

ANEXO CANEXO CANEXO CANEXO C - ESCALAS DE INTENSIDADE E MAGNITUDE ......... C . 1C . 1C . 1C . 1

ANEXO DANEXO DANEXO DANEXO D - AVALIAÇÃO DE RISCOS E VULNERABILIDADES.. D . 1D . 1D . 1D . 1

ANEXO EANEXO EANEXO EANEXO E - INVENTÁRIO DE MEIOS E RECURSOS….............. E . 1E . 1E . 1E . 1

ANEXO FANEXO FANEXO FANEXO F - ENTIDADES E ORGANISMOS DE APOIO............... F . 1F . 1F . 1F . 1

ANEXO GANEXO GANEXO GANEXO G - MOVIMENTAÇÃO DE POPULAÇÕES ..................... G . 1G . 1G . 1G . 1

Apêndice 1Apêndice 1Apêndice 1Apêndice 1 - Diagrama da Movimentação de Populações......... G . 1 . 1G . 1 . 1G . 1 . 1G . 1 . 1

Apêndice 2Apêndice 2Apêndice 2Apêndice 2 - Exemplo de Movimentação tipo ............................ G . 2 . 1G . 2 . 1G . 2 . 1G . 2 . 1

Apêndice 3Apêndice 3Apêndice 3Apêndice 3 - Estrutura Territorial do Sistema ............................. G . 3 . 1G . 3 . 1G . 3 . 1G . 3 . 1

Apêndice 4Apêndice 4Apêndice 4Apêndice 4 - Organograma da ZCL ........................................... G . 4 . 1G . 4 . 1G . 4 . 1G . 4 . 1

Apêndice 5Apêndice 5Apêndice 5Apêndice 5 - Organograma da ZRI ............................................ G . 5 . 1G . 5 . 1G . 5 . 1G . 5 . 1

Plano Regional de Emergência

Apêndice 6Apêndice 6Apêndice 6Apêndice 6 - Organização de um Campo de Desalojados ......... G . 6 . 1G . 6 . 1G . 6 . 1G . 6 . 1

Apêndice 7Apêndice 7Apêndice 7Apêndice 7 - Considerações na activação de um Campo .......... G . 7 . 1G . 7 . 1G . 7 . 1G . 7 . 1

Apêndice 8Apêndice 8Apêndice 8Apêndice 8 - Níveis Mínimos de Água e Medidas Sanitárias ..... G . 8 . 1G . 8 . 1G . 8 . 1G . 8 . 1

ANEXO HANEXO HANEXO HANEXO H - MODELOS DE RELATÓRIO ..................................... H . 1H . 1H . 1H . 1

ANEXO IANEXO IANEXO IANEXO I - TELECOMUNICAÇÕES ............................................ I . 1I . 1I . 1I . 1

Apêndice 1Apêndice 1Apêndice 1Apêndice 1 - Distribuição de Rádios Fixos, Portáteis e Móveis . I . 1 . 1I . 1 . 1I . 1 . 1I . 1 . 1

ANEXO JANEXO JANEXO JANEXO J - SIGLAS E DEFINIÇÕES ........................................... J . 1J . 1J . 1J . 1

ANEXO KANEXO KANEXO KANEXO K - LISTA DE CONTACTOS ........................................... K . 1K . 1K . 1K . 1

ANEXO LANEXO LANEXO LANEXO L - LISTA DE DISTRIBUIÇÃO ........................................ L . 1L . 1L . 1L . 1

Plano Regional de Emergência

INTRODUÇÃO

Pretende-se com o Plano Regional de Emergência de Protecção Civil dotar a Região de um

instrumento para actuação no caso de acidente grave ou catástrofe na RAA. O PRE vem

possibilitar a unidade de direcção das acções de protecção civil a desenvolver, a coordenação

técnica e operacional dos meios a empenhar e a adequação das medidas de carácter

excepcional a adoptar em caso de acidente grave ou catástrofe. Para isso, é indispensável que

Região disponha de um Plano de Emergência (PRE) e de um Centro Regional de Operações

de Emergência de Protecção Civil (CROEPCA).

Com a aprovação do PRE, em Conselho de Governo a 22 de Março, pela Resolução

n26/2007, após parecer favorável da Comissão Nacional de Protecção Civil, em conformidade

com o previsto no nº5 do artigo 50º da Lei nº27/2007, de 03 de Julho, Lei de Bases da

Protecção Civil, iniciou-se uma nova fase de actualização e renovação do Plano Regional de

Emergência da RAA.

Como ficou definido na própria Resolução, o PRE não pode nem deve ser tomado como um

documento definitivo, inalterável e destinado a arquivo, devendo ser um documento vivo, de

consulta frequente e de constante aperfeiçoamento, dai esta nova versão do PRE, actualizada

e melhorada cerca de um ano após a sua aprovação.

A Lei de Bases de Protecção Civil (Lei nº27/2006, de 03 de Julho) define Protecção Civil com

“a actividade desenvolvida pelo Estado, Regiões Autónomas e autarquias locais, pelos

cidadãos e por entidades publicas e privadas com a finalidade de prevenir riscos colectivos

Plano Regional de Emergência

inerentes a situações de acidente grave ou catástrofe, de atenuar os seus efeitos e proteger e

socorrer as pessoas e bens em perigo quando aquelas situações ocorram”.

Refere aquela Lei que a política de protecção tem carácter permanente, multidisciplinar e

plurisectorial, cabendo a todos os órgãos e departamentos do Governo promover as condições

indispensáveis à sua execução de forma descentralizada, sem prejuízo do apoio mútuo entre

entidades e organismos do mesmo nível ou proveniente de níveis superiores.

A Região, como é sabido, está sujeita a diversos riscos inerentes a situações de acidente grave

ou catástrofe, e a memória colectiva das populações guarda os ecos dos acontecimentos

trágicos que frequentemente têm atingido algumas áreas do território regional, com

consequências gravosas em termos humanos, sociais e económicos.

É preciso procurar evitar que a melhoria das condições de vida dos açorianos, devida ao

desenvolvimento da Região nos últimos anos, seja colocada em causa por contingências

derivadas de acidentes ou catástrofes de origem natural ou tecnológica que podem tomar

proporções trágicas, na falta de medidas de prevenção e preparação adequadas e derivadas

de um planeamento atempado, coerente e eficaz.

Com efeito, as responsabilidades quer em situação normal quer de emergência de todas as

entidades e organismos, ficam agora mais claras e são criadas condições para que os

responsáveis dos vários departamentos e instituições possam, no âmbito do PRE, estabelecer

o diálogo, colaborar e coordenar actividades, de acordo com objectivos claros e importantes

para a segurança da população da Região

Plano Regional de Emergência

REGISTO DE ALTERAÇÕEREGISTO DE ALTERAÇÕEREGISTO DE ALTERAÇÕEREGISTO DE ALTERAÇÕESSSS

IdentIdentIdentIdentificação da ificação da ificação da ificação da AlteraçãoAlteraçãoAlteraçãoAlteração

Data de entrada Data de entrada Data de entrada Data de entrada em vigorem vigorem vigorem vigor

Identificação e assinatura de Identificação e assinatura de Identificação e assinatura de Identificação e assinatura de quem efectuou a alteraçãoquem efectuou a alteraçãoquem efectuou a alteraçãoquem efectuou a alteração

Data em que foi Data em que foi Data em que foi Data em que foi efectuadaefectuadaefectuadaefectuada

Plano Regional de Emergência

SECÇÃO II

Plano Regional de Emergência

1.1.1.1. REFERÊNCIASREFERÊNCIASREFERÊNCIASREFERÊNCIAS

Este plano foi elaborado de acordo com as regras definidas pela Directiva para a Elaboração de Planos de Emergência e em conformidade com o articulado do Plano Nacional de Emergência A legislação abaixo referida, constitui o Anexo Anexo Anexo Anexo A A A A –––– Referências Legislativas Referências Legislativas Referências Legislativas Referências Legislativas deste plano.

1.11.11.11.1 REFERÊNCIAS LEGISLATIVASREFERÊNCIAS LEGISLATIVASREFERÊNCIAS LEGISLATIVASREFERÊNCIAS LEGISLATIVAS

1.1.11.1.11.1.11.1.1 De carácter geralDe carácter geralDe carácter geralDe carácter geral

LEI Nº 27/2006, DE 03JUL LEI Nº 27/2006, DE 03JUL LEI Nº 27/2006, DE 03JUL LEI Nº 27/2006, DE 03JUL (DR I SÉRIE, N.º126) –––– “ Aprova a Lei de Bases de Protecção Civil”

DECRETODECRETODECRETODECRETO----LEI N.º 75/07, DE 29MARLEI N.º 75/07, DE 29MARLEI N.º 75/07, DE 29MARLEI N.º 75/07, DE 29MAR (DR I SÉRIE, N.º63) – “ Aprova a orgânica da ANPC”

DECRETODECRETODECRETODECRETO----LEI N.º 134/06, DE 25JUL LEI N.º 134/06, DE 25JUL LEI N.º 134/06, DE 25JUL LEI N.º 134/06, DE 25JUL (DR I SÉRIE, N.º142) – “Cria o Sistema Integrado de

Operações de Protecção e Socorro (SIOPS)”

DECRETO REGUL. N.º 23/93, DE 19JULDECRETO REGUL. N.º 23/93, DE 19JULDECRETO REGUL. N.º 23/93, DE 19JULDECRETO REGUL. N.º 23/93, DE 19JUL (DR I SÉRIE (DR I SÉRIE (DR I SÉRIE (DR I SÉRIE----B, N.º 167) B, N.º 167) B, N.º 167) B, N.º 167) - “Regulamenta a

composição e funcionamento da Comissão Nacional Protecção Civil”

Resolução do Conselho deResolução do Conselho deResolução do Conselho deResolução do Conselho de Ministros Nº 88/94, DE 22SET94 Ministros Nº 88/94, DE 22SET94 Ministros Nº 88/94, DE 22SET94 Ministros Nº 88/94, DE 22SET94 (DR I SÉRIE(DR I SÉRIE(DR I SÉRIE(DR I SÉRIE----B, Nº 220B, Nº 220B, Nº 220B, Nº 220) - “Aprova

o Regimento do Conselho Superior de Protecção Civil”

Directiva para a elaboração de PE de PC do MAI, DE 19DEZ94 Directiva para a elaboração de PE de PC do MAI, DE 19DEZ94 Directiva para a elaboração de PE de PC do MAI, DE 19DEZ94 Directiva para a elaboração de PE de PC do MAI, DE 19DEZ94 (DR II SÉRIE, N.º 291)

PORTARIA N.º 622/05, DE 1AGO PORTARIA N.º 622/05, DE 1AGO PORTARIA N.º 622/05, DE 1AGO PORTARIA N.º 622/05, DE 1AGO (DR I SÉRIE-B, Nº146) – “ Aprova o plano de vestuário e

distintivos do comandante operacional nacional e dos comandantes operacionais distritais do

Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil”

Portaria N.º 333/07, DE 30MAR Portaria N.º 333/07, DE 30MAR Portaria N.º 333/07, DE 30MAR Portaria N.º 333/07, DE 30MAR (DR I SÉRIE, N.º 64) – “Fixa o número de unidades orgânicas

flexíveis da Autoridade Nacional de Protecção Civil”

Portaria N.º 338/07, DE 30MAR Portaria N.º 338/07, DE 30MAR Portaria N.º 338/07, DE 30MAR Portaria N.º 338/07, DE 30MAR (DR I Série, N.º 64) – “Estabelece a estrutura nuclear da

Autoridade Nacional de Protecção Civil e as competências das respectivas unidades orgânicas”

Plano Regional de Emergência

1.1.21.1.21.1.21.1.2 Específicas dEspecíficas dEspecíficas dEspecíficas do SRPCBAo SRPCBAo SRPCBAo SRPCBA

DECRETO LEGISLATIVO REGIONAL Nº 7/99/A, de 19 DE MARÇODECRETO LEGISLATIVO REGIONAL Nº 7/99/A, de 19 DE MARÇODECRETO LEGISLATIVO REGIONAL Nº 7/99/A, de 19 DE MARÇODECRETO LEGISLATIVO REGIONAL Nº 7/99/A, de 19 DE MARÇO – Estabelece a orgânica

do Serviço Regional de Protecção Civil e de Bombeiros dos Açores.

DECRETO LEGISLATIVO REG. N.º 13/99/A, DE 15ABRDECRETO LEGISLATIVO REG. N.º 13/99/A, DE 15ABRDECRETO LEGISLATIVO REG. N.º 13/99/A, DE 15ABRDECRETO LEGISLATIVO REG. N.º 13/99/A, DE 15ABR (DR I SÉRIE-A, N.º 88) – “Cria os

centros operacionais de emergência de protecção civil a nível regional e municipal”

DECRETO LEGISLATIVO REG. N.º 39/2006/ADECRETO LEGISLATIVO REG. N.º 39/2006/ADECRETO LEGISLATIVO REG. N.º 39/2006/ADECRETO LEGISLATIVO REG. N.º 39/2006/A, DE 31OUTDE 31OUTDE 31OUTDE 31OUT (DR I SÉRIE, N.º 210) – “Altera a

orgânica do Serviço Regional de Protecção Civil e Bombeiros dos Açores”

DECRETO REGULAMENTAR REGIONAL Nº 24/DECRETO REGULAMENTAR REGIONAL Nº 24/DECRETO REGULAMENTAR REGIONAL Nº 24/DECRETO REGULAMENTAR REGIONAL Nº 24/2003/A, de 07 DE AGOSTO2003/A, de 07 DE AGOSTO2003/A, de 07 DE AGOSTO2003/A, de 07 DE AGOSTO – Aprova a

orgânica e o quadro de pessoal do Serviço Regional de Protecção Civil e Bombeiros dos

Açores.

DECRETO REGULAMENTAR REG. N.º 11/2007/A, DE 23 ABR DECRETO REGULAMENTAR REG. N.º 11/2007/A, DE 23 ABR DECRETO REGULAMENTAR REG. N.º 11/2007/A, DE 23 ABR DECRETO REGULAMENTAR REG. N.º 11/2007/A, DE 23 ABR (DR I SÉRIE, N.º 79) – “Altera

a orgânica e o quadro de pessoal do Serviço Regional de Protecção Civil e Bombeiros dos

Açores (SRPCBA)”

1.1.31.1.31.1.31.1.3 Aplicável às AutarquiasAplicável às AutarquiasAplicável às AutarquiasAplicável às Autarquias

LEI N.º 169/99, DE 18SETLEI N.º 169/99, DE 18SETLEI N.º 169/99, DE 18SETLEI N.º 169/99, DE 18SET (DR, I SÉRIE-A, N.º 219) – “Estabelece o quadro de competências,

assim como o regime jurídico de funcionamento, dos órgãos dos municípios e das freguesias”

DECRETODECRETODECRETODECRETO----LEI N.º 363/88LEI N.º 363/88LEI N.º 363/88LEI N.º 363/88, DE 14OUTDE 14OUTDE 14OUTDE 14OUT (DR, I SÈRIE, N.º 238) – “Disciplina a concessão de

auxílio financeiro do Estado às Autarquias Locais”

RESOLUÇÃO DO CONSELHO DE MINISTROS N.º 17/85RESOLUÇÃO DO CONSELHO DE MINISTROS N.º 17/85RESOLUÇÃO DO CONSELHO DE MINISTROS N.º 17/85RESOLUÇÃO DO CONSELHO DE MINISTROS N.º 17/85 (DR, I SÉRIE, N.º 89) – “Determina

que os serviços de Estado, bem como as empresas públicas e as concessionárias de serviços

Plano Regional de Emergência

públicos, no âmbito da respectiva concessão, prestem às autarquias locais toda a colaboração

na organização e funcionamento do Serviço Municipal de Protecção Civil”

LEI N.º 65/07, DE 12NOV LEI N.º 65/07, DE 12NOV LEI N.º 65/07, DE 12NOV LEI N.º 65/07, DE 12NOV (DR I SÉREI, N.º 217) – “Define o enquadramento institucional e

operacional da protecção civil no âmbito municipal, estabelece a organização dos serviços

municipais de protecção civil e determina as competências do comando operacional municipal”

NOTA: NOTA: NOTA: NOTA: A legislação acima referida, constitui o Anexo AAnexo AAnexo AAnexo A a este plano

1.21.21.21.2 Referências CartográficasReferências CartográficasReferências CartográficasReferências Cartográficas

O SRPCBA está dotado de cartografia em formato digital e em formato papel.

Em virtude do desenvolvimento do Sistema de Informação Geográfica (SIG) de apoio à

emergência do SRPCBA, projecto este que está em desenvolvimento, foi constituída uma base

de dados geográfica que contém informação específica para o total da área da Região

Autónoma dos Açores.

A informação base deste sistema é a cartografia a 1:25 000 cartografia a 1:25 000 cartografia a 1:25 000 cartografia a 1:25 000 produzida pelo Instituto Geográfico Instituto Geográfico Instituto Geográfico Instituto Geográfico

do Exércitodo Exércitodo Exércitodo Exército, cuja data de levantamento é de 1999 a 2000. Através desta informação,

obtiveram-se os seguintes campos:

- Altimetria;

- Aterros;

- Cemitérios;

Plano Regional de Emergência

- Armazenagem e condutas de combustível;

- Edificado;

- Entidades (bombeiros, câmara municipal, correios, forças de segurança, igrejas ou capelas,

tribunais);

- Equipamentos (campos de jogos, centros de saúde ou hospitais, heliportos, molhes pistas de

aterragem, ETAR’s);

- Hidrografia (aquedutos, lagoas, linhas de água, poços, nascentes ou tanques, represas ou

barragens)

- Linhas de alta tensão;

- Muros;

- Pontes ou túneis;

- Toponímia;

- Vegetação (arvoredo ou mata, clareira ou aceiro, mato ou arbustos, pomar ou vinha ou horta,

sebes);

- Vias de comunicação (estradas, arruamentos, caminho carreteiro, caminho a pé, escadas).

Por outro lado, também faz parte desta base de dados geográfica a Base Geográfica de Base Geográfica de Base Geográfica de Base Geográfica de

Referênciação da InformaçãoReferênciação da InformaçãoReferênciação da InformaçãoReferênciação da Informação, adquirida ao Instituto Nacional da EstatísticaInstituto Nacional da EstatísticaInstituto Nacional da EstatísticaInstituto Nacional da Estatística, que contém as

diferentes estruturas geográficas de levantamento estatístico, incluindo freguesias e concelhos.

Através desta estrutura é possível integrar os resultados dos CENSOS 2001.

Para além desta informação base, o SRPCBA tem realizado esforços em integrar informação

própria, através de levantamentos no terreno. Esta informação compreende:

Plano Regional de Emergência

- Rede de telecomunicações (antenas, consolas)

- Quartéis de bombeiros e secções destacadas.

- Heliportos;

- Sede do SRPCBA.

- Meios e Recursos municipais (trabalho em desenvolvimento).

Esta estrutura de informação permite, através de ferramentas próprias dos sistemas de

informação geográfica, obter sub-produtos, como por exemplo, modelos digitais de terreno ou

percursos por estradas.

Por fim, é de esperar a integração de fotografia aérea a 1:5 000fotografia aérea a 1:5 000fotografia aérea a 1:5 000fotografia aérea a 1:5 000, ainda em fase de

desenvolvimento, cuja propriedade é da Secretaria Regional da Habitação e Equipamentos.

Em formato papel, o SRPCBA detém também informação de várias fontes, por exemplo: do

Instituto Geográfico do Exército, cartografia militar da edição de 1958; Universidade dos

Açores, cartas vulcanológicas de várias ilhas ou grupos de ilhas e que abaixo se enunciam.

O Centro de Operações do SRPCBA encontra-se equipado com panéis de cartografia

elaborados com base na informação detida na base de dados geográfica deste Serviço.

Plano Regional de Emergência

a.a.a.a. Cartas MilitaresCartas MilitaresCartas MilitaresCartas Militares

ILHAILHAILHAILHA ÁreaÁreaÁreaÁrea EscalaEscalaEscalaEscala Entidade / DataEntidade / DataEntidade / DataEntidade / Data

FLORES (S. Cruz)

(Lajes)

SCE – 1965 SCE – 1965

CORVOCORVOCORVOCORVO (Ilha) SCE – 1964

FAIALFAIALFAIALFAIAL (Praia do Norte) (Pedro Miguel) (Feteira)

(Horta/Madalena)

SCE – 1959 SCE – 1958 SCE – 1958 SCE – 1959

PICO (S. Roque)

(Prainha)

(Candelária)

(S. Mateus)

(Lajes)

(Piedade)

SCE – 1959 SCE – 1959 SCE – 1959 SCE – 1959 SCE – 1959 SCE – 1959

JORGE (Rosais)

(Velas)

(Norte Grande)

(Urzelina)

(Calheta)

(F. Sanguinal)

(Topo)

SCE – 1960 SCE – 1960 SCE – 1960 SCE – 1960 SCE – 1960 SCE – 1960 SCE – 1960

GRACIOSAGRACIOSAGRACIOSAGRACIOSA (Ilha) SCE – 1955

TERCEIRATERCEIRATERCEIRATERCEIRA (Biscoitos)

(Praia da Vitória)

(Ribeirinha)

1: 25.000

SCE – 1959 SCE – 1959 SCE – 1959 SCE – 1959

Plano Regional de Emergência

S. MIGUELS. MIGUELS. MIGUELS. MIGUEL (Bretanha)

(Candelária)

(Ribeira Grande)

(Maia)

(Nordeste)

(Arrifes)

(P. Delgada)

(V. F. Campo)

(Povoação)

SCE – 1982 SCE – 1983 SCE – 1982 SCE – 1983 SCE – 1983 SCE – 1982 SCE – 1983 SCE – 1983 SCE – 1983

SANTA MARIASANTA MARIASANTA MARIASANTA MARIA (Ilha) SCE – 1968

FLORESFLORESFLORESFLORES (Ilha) 1 : 50.000 CEL – 1981

b.b.b.b. Cartas TopográficasCartas TopográficasCartas TopográficasCartas Topográficas

ÁreaÁreaÁreaÁrea EscalEscalEscalEscalaaaa Entidade / DataEntidade / DataEntidade / DataEntidade / Data

ILHA DE SANTA MARIA

ILHA DE SÃO MIGUEL (W)

ILHA DE SÃO MIGUEL (E)

ILHA TERCEIRA

ILHA GRACIOSA

ILHA DE SÃO JORGE (E)

ILHA DE SÃO JORGE (W)

ILHA DO PICO (E)

ILHA DO PICO (I)

ILHA DO PICO (II)

ILHA DO PICO (III)

ILHAS DE FAIAL E PICO (W)

ILHAS DAS FLORES E CORVO

1 : 50.000

1 : 50.000

1 : 50.000

1 : 50.000

1 : 50.000

1 : 50.000

1 : 50.000

1 : 50.000

1 : 30.000

1 : 30.000

1 : 30.000

1 : 50.000

1 : 50.000

IGCP – 1965

IGCP – 1971

IGCP – 1971

IGCP – 1965

IGCP – 1968

IGCP – 1969

IGCP – 1969

IGCP– 1969

U.A. – 1997

U.A. – 1997

U.A. – 1997

IGCP – 1969

IGCP – 1969

Plano Regional de Emergência

c.c.c.c. Cartas InternacionaisCartas InternacionaisCartas InternacionaisCartas Internacionais

ÁreaÁreaÁreaÁrea EscalaEscalaEscalaEscala Entidade / DataEntidade / DataEntidade / DataEntidade / Data

ARQUIPÉLAGO DOS AÇORES

GRUPO ORIENTAL

GRUPO CENTRAL

GRUPO OCIDENTAL

1 : 1.000.000

1 : 200.000

1 : 200.000

1 : 200.000

ICGP – 1989

IH – 1969

d.d.d.d. Cartas HidrográficasCartas HidrográficasCartas HidrográficasCartas Hidrográficas

ÁreaÁreaÁreaÁrea EscalaEscalaEscalaEscala Entidade / DataEntidade / DataEntidade / DataEntidade / Data

ARQUIPÉLAGO DOS AÇORES

SÃO MIGUEL E SANTA MARIA

SÃO JORGE, PICO E FAIAL

TERCEIRA

FLORES E CORVO

GRACIOSA

1 : 100.000

1 : 200.000

1 : 125.000

1 : 100.000

1 : 100.000

1 : 50.000

IH – 1985

IH – 1991

IH – 1988

IH – 1987

IH – 1989

IH – 1987

e.e.e.e. Mapas de Risco SismoMapas de Risco SismoMapas de Risco SismoMapas de Risco Sismo----VulcânicoVulcânicoVulcânicoVulcânico

ÁreaÁreaÁreaÁrea EscalaEscalaEscalaEscala Entidade / DataEntidade / DataEntidade / DataEntidade / Data

ILHA DE SÃO MIGUEL (E)

ILHA DE SÃO MIGUEL (W)

1 : 50.000 U. A. - 1985

Plano Regional de Emergência

f.f.f.f. Cartas VulcanológicasCartas VulcanológicasCartas VulcanológicasCartas Vulcanológicas

ÁreaÁreaÁreaÁrea EscalaEscalaEscalaEscala Entidade / DataEntidade / DataEntidade / DataEntidade / Data

ILHA DE SANTA MARIA (1)

ILHA DE SANTA MARIA (2)

ILHA DO FAIAL (1)

ILHA DO FAIAL (2)

ILHA DO FAIAL (3)

ILHA DO FAIAL (4)

GRUPO CENTRALGRUPO CENTRALGRUPO CENTRALGRUPO CENTRAL

ILHA GRACIOSA (1) ILHA GRACIOSA (2)

1 : 15.000

1 : 15.000

1 : 15.000

1 : 15.000

1 : 15.000

1 : 15.000

1 : 200.000

1 : 10.000

1 : 10.000

U. A. - 1987

U. A. - 1987

U. A. - 1989

U. A. - 1989

U. A. - 1989

U. A. - 1989

U. A. - 1990

U. A. - 1995

U. A. - 1995

Plano Regional de Emergência

2. SITUAÇÃO2. SITUAÇÃO2. SITUAÇÃO2. SITUAÇÃO

Plano Regional de Emergência

2. 2. 2. 2. SITUAÇÃOSITUAÇÃOSITUAÇÃOSITUAÇÃO

2.12.12.12.1 GEOGRAFIA FÍSICAGEOGRAFIA FÍSICAGEOGRAFIA FÍSICAGEOGRAFIA FÍSICA

2.1.12.1.12.1.12.1.1 Caracterização geogCaracterização geogCaracterização geogCaracterização geográfica e geomorfológicaráfica e geomorfológicaráfica e geomorfológicaráfica e geomorfológica

A Região Autónoma dos Açores1 (RAA) situa-se no Atlântico Norte, a cerca de 1.500 km da

costa ocidental do continente europeu e aproximadamente a 3.900 km do ponto mais próximo

da costa da América do Norte.

Os Açores são constituídos por nove ilhas, divididas em três grupos: o Grupo Oriental, com as

ilhas de Santa Maria e São Miguel, o Grupo Central com as ilhas de Terceira, São Jorge,

Graciosa, Pico e Faial, e o Grupo Ocidental com as ilhas de Flores e Corvo.

A área total dos Açores é de 2.322 km2, correspondendo a 2,5% da superfície total de Portugal,

sendo a distância entre as duas ilhas mais afastadas, Santa Maria e Corvo, de 620 km e a

menor distância entre duas ilhas, Faial e Pico, de apenas 10 km.

A sua Zona Económica Exclusiva é de cerca de 984.300 km2.

Área das Ilhas

17,1

141

173,1

444,8

235,7

60,7

400,3

744,6

96,9

0 100 200 300 400 500 600 700 800

Corvo

Flores

Faial

Pico

S. Jorge

Graciosa

Terceira

S. Miguel

S Maria

Área (Km2)

Área das Ilhas (%)

1%6%

7%

19%

10%3%

17%

33%4%

Figura 1 Figura 1 Figura 1 Figura 1 –––– Área das ilhas do arquipélago dos Açores

1 Anuário Estatístico da Região Autónoma dos Açores 2005, SREA, 2004

Plano Regional de Emergência

As coordenadas geográficas do território são:As coordenadas geográficas do território são:As coordenadas geográficas do território são:As coordenadas geográficas do território são:

Latitude: Norte 39º 43' 23'' Ponta Norte (Corvo) Sul 36º 55' 43'' Farol da Ponta do Castelo (S. Maria)

Longitude: Este 24º 46' 15'' Limite Oriental dos Ilhéus das Formigas Oeste 31º 16' 24'' Ilhéu de Monchique (Flores)

A posição geográfica do arquipélago confere-lhe uma importância comercial e militar

estratégica, situando-se na Terceira um destacamentos militar permanente dos EUA e da Força

Aérea Portuguesa.

Os principais maciços montanhosos são:Os principais maciços montanhosos são:Os principais maciços montanhosos são:Os principais maciços montanhosos são:

Ponta do Pico (Pico) 2.351 metros

Pico da Vara (S. Migue) 1.103 metros

Pico da Esperança (S. Jorge) 1.053 metros

Santa Bárbara (Terceira) 1.021 metros 2.1.22.1.22.1.22.1.2 ClimaClimaClimaClima

O clima no Arquipélago dos Açores, de um modo geral, depende especialmente da posição do

designado Anticiclone dos Açores e da localização das ilhas no Atlântico Norte, verificando-se

a interacção entre a actividade oceânica e um ramo da corrente quente do Golfo que atravessa

o arquipélago.

Plano Regional de Emergência

Localizadas a norte da influência dos ventos alísios e no sector mais setentrional do cinturão

subtropical, as ilhas açorianas desenvolvem-se numa zona de interacção entre massas de ar

marítimas, de proveniência tropical, e massas de ar mais frio ou temperado, de origem polar.

A passagem de derivações da corrente do Golfo pelas ilhas, para além de constituir uma

barreira à incursão de águas frias superficiais de proveniência setentrional, representa uma

fonte energética importante, propiciando condições de amenidade térmica peculiares em

relação a outras regiões costeiras, localizadas na mesma latitude. Assim, o clima dos Açores

caracteriza-se como temperado marítimo por pequenas amplitudes térmicas, elevadas

precipitações, grandes teores de humidade no ar e regimes de ventos persistentes.

A maioria das ilhas apresenta um clima húmido a super húmido, com precipitações superiores

às do oceano circundante e amplitudes térmicas geralmente pequenas. Contudo, cada ilha

apresenta as suas especificidades climatéricas, em virtude de elementos locais, como sejam: a

altitude; a distância ao mar; a orientação do relevo; a forma e estrutura insular; e ainda, a

geologia e a ocupação do solo. Algumas manifestações secundárias de vulcanismo como

emanações geotérmicas para a atmosfera podem também induzir perturbações climáticas,

apresentando contudo um carácter local.

Com base nos valores normais do clima dos Açores2 retiram-se as seguintes apreciações

genéricas:

2 Relatório do Estado do Ordenamento do Território, REOT-A 2003

Plano Regional de Emergência

TemperaturaTemperaturaTemperaturaTemperatura

PrecipitaçãoPrecipitaçãoPrecipitaçãoPrecipitação

HumidadeHumidadeHumidadeHumidade

VentosVentosVentosVentos

Estado do MarEstado do MarEstado do MarEstado do Mar

Predominância

de ventos

Ondulação média (m)

AçoresAçoresAçoresAçores

Temperatura média anual

(ºC)

Precipitação média anual

(mm)

Humidade relativa do ar média anual (%)

Velocidade média anual

(km/h)

Quadrantes Sul

e Sudoeste

Quadrante

s Norte

e Norde

ste

Temperatura

da água

média (ºC)

Inverno

Verão

Grupo Ocidental

×

Grupo Central

×

Grupo Oriental

18,3

748 – 1 479

78

17,2

×

18

2-3

calmo

Tabela 1 Tabela 1 Tabela 1 Tabela 1 –––– Valores normais do clima

2.1.32.1.32.1.32.1.3 VegetaçãoVegetaçãoVegetaçãoVegetação

A vegetação existente no arquipélago dos Açores aquando da sua descoberta era

exclusivamente constituída por uma flora espontânea, em que predominava a faia (Myrica faya

Ait.), o cedro (Juniperus brevifolia Hochst.), o loureiro (Laurus azorica Franco) o teixo (Taxus

baccata L.) e a urze (Erica azorica Hochst.).

Plano Regional de Emergência

A floresta açoriana3 ocupa uma área próxima dos 70.000 hectares, o que corresponde a uma

taxa de arborização média de 30% da superfície das ilhas. As ilhas do Pico e São Miguel

concentram cerca de 53% da área florestal açoriana.

Pelas suas características a floresta é essencialmente de protecção em cerca de 69% da sua

área total, composta por floresta natural, vulgarmente conhecida como Laurissilva e onde se

integra a Rede Natura 2000 e várias reservas naturais, as quais se localizam maioritariamente

em terrenos sob administração da Região, e povoamentos de incenso, originados por

regeneração natural.

A restante área florestal, cerca de 31% do total florestal, corresponde a floresta de produção,

plantada em áreas públicas e privadas, onde predominam povoamentos de criptomérias e

podemos também encontrar acácias, eucaliptos, pinheiros bravos e vinháticos, entre outras

arborizações.

No que respeita à ocupação florestal (floresta de produção), a área regional em 2003 apresenta

um claro predomínio da floresta detida por entidades privadas (67%) relativamente à floresta

pública (33,0%). A dimensão média das explorações privadas é 4,2 ha.

3 Programa de Desenvolvimento Rural da Região Autónoma dos Açores, PRORURAL 2007-2013

Plano Regional de Emergência

Através da seguinte tabela pode-se visualizar a área de vegetação ocupada na RAA:

Agrícola

Terra arável

Pastagens permanentes

Culturas permanentes

Florestal

Natural

Artificial

Área de ocupação do uso do solo3

(%)

65

9,2

20,5

4,6

9.679 109.164 3.390 Utilização agrícola das

terras4 (ha) Total:

122.783

-

-

-

Tabela 2 Tabela 2 Tabela 2 Tabela 2 –––– Área de vegetação ocupada

Da actual vegetação agrícola encontram-se uma série de culturas diversificadas: milho; vinha;

pomar; beterraba sacarina; batata; batata doce; culturas hortícolas; ananás (estufa); forragens

verdes e de semente; tabaco; bananeira; chá; e mel (incenso e multiflora).

Apesar de quase todas as ilhas apresentarem manchas vegetativas compactas por vezes

densamente arborizadas, os fogos florestais não constituem ameaça significativa em virtude do

clima dos Açores, designadamente elevados níveis de humidade relativa do ar, chuviscos e

aguaceiros frequentes e temperaturas máximas de 27ºC.

4 Anuário Estatístico da Região Autónoma dos Açores 2005, SREA, 2004

Plano Regional de Emergência

2.22.22.22.2 GEOGRAFIA HUMANAGEOGRAFIA HUMANAGEOGRAFIA HUMANAGEOGRAFIA HUMANA

2.2.1 Caracterização sócio-demográfica

A população residente nos Açores5 é de 242.241 habitantes, sendo a ilha de S. Miguel a mais

populosa com 132.205 habitantes, para uma superfície de aproximadamente um terço da área

total do arquipélago.

População Residente

5,52

132,21

55,60

4,81

9,52

14,75

15,34

4,02

0,46

0 20 40 60 80 100 120 140

Santa Maria

São Miguel

Terceira

Graciosa

São Jorge

Pico

Faial

Flores

Corvo

Nº de habitantes (milhares)

População Residente (%)

2%4%

6%

23%

6%2%

0%2%

55%

5 Anuário Estatístico da Região Autónoma dos Açores 2005, SREA, 2004 Estimativas provisórias da População Residente até a 30.09.2006, aferidas dos Censos 2001

Plano Regional de Emergência

Figura 4 Figura 4 Figura 4 Figura 4 –––– População residente do arquipélago dos Açores

Grupos etários

0

10000

20000

30000

40000

50000

60000

70000

Santa

M aria

São

M iguel

Terceira Graciosa São Jorge Pico Faial Flores Corvo

Grupos etários (%)

19% 15%

17%

49%

0 a 14 anos 15 a 24 anos

25 a 64 anos >64 anos

Figura 5 Figura 5 Figura 5 Figura 5 –––– População residente por grupos etários

Será de reter que cerca de 36% da população é composta por crianças e idosos, facto a

considerar numa eventual evacuação local ou maciça.

Ilustram-se no quadro seguinte alguns dados estatísticos considerados relevantes. DADOS ESTATÍSTICOSDADOS ESTATÍSTICOSDADOS ESTATÍSTICOSDADOS ESTATÍSTICOS

DDDDensidadeensidadeensidadeensidade

(hab/km(hab/km(hab/km(hab/km2222))))

MunicípiosMunicípiosMunicípiosMunicípios FreguesiasFreguesiasFreguesiasFreguesias

Santa MariaSanta MariaSanta MariaSanta Maria 57,0 1 5

S. MiguelS. MiguelS. MiguelS. Miguel 177,6 6 64

TerceiraTerceiraTerceiraTerceira 138,9 2 30

GraciosaGraciosaGraciosaGraciosa 79,3 1 4

São JorgeSão JorgeSão JorgeSão Jorge 39,1 2 11

PicoPicoPicoPico 33,2 3 17

FaiaFaiaFaiaFaiallll 88,7 1 13

Plano Regional de Emergência

FloresFloresFloresFlores 28,5 2 11

CorvoCorvoCorvoCorvo 26,9 1 1

TotaisTotaisTotaisTotais 19191919 156156156156

Tabela 3 Tabela 3 Tabela 3 Tabela 3 –––– Densidade populacional, municípios e freguesias

2.2.22.2.22.2.22.2.2 Recursos económicosRecursos económicosRecursos económicosRecursos económicos

A população activa6 é cerca de 45,4% da população residente e encontra-se distribuída por

três sectores principais de actividade: 13,1% sector primário (agricultura, produção animal,

caça, sivicultura e pesca); 26,8% sector secundário (indústria, energia, água, gás e construção)

e 65,4% no sector terciário (serviços). A agricultura, a pecuária e a pesca, constituem as

principais actividades económicas do Arquipélago.

2.2.32.2.32.2.32.2.3 Idiossincrasia e culturaIdiossincrasia e culturaIdiossincrasia e culturaIdiossincrasia e cultura

Relativamente ao carácter do povo português e considerando que as populações são o agente

primário de protecção civil, é notória uma característica dominante de aversão ao planeamento

e uma certa adesão ao imprevisto, fiando-se, comprovadamente, na sua versatilidade perante

situações inopinadas. O fatalismo e o criticismo são igualmente apanágio do nosso povo,

imputando numa fase inicial a responsabilidade e a resolução dos problemas a terceiros.

Contudo, o espírito de entre-ajuda e cooperação com as forças de socorro é também uma

manifesta constante, proporcionando uma rápida regeneração.

6 Anuário Estatístico da Região Autónoma dos Açores 2005, SREA, 2004

Plano Regional de Emergência

2.32.32.32.3 INFRAINFRAINFRAINFRA----ESTRUTURAS BÁSICASESTRUTURAS BÁSICASESTRUTURAS BÁSICASESTRUTURAS BÁSICAS

2.3.12.3.12.3.12.3.1 Aeroportos, aeródromos e heliportosAeroportos, aeródromos e heliportosAeroportos, aeródromos e heliportosAeroportos, aeródromos e heliportos

Considerada a descontinuidade territorial dos Açores conjuntamente com as vantagens e

recursos que os meios aéreos apresentam, fazem do transporte aéreo o meio adoptado por

excelência. Assim, em todas as ilhas existem infra-estruturas aeronáuticas, embora diferindo

consideravelmente as dimensões e capacidades operacionais entre elas.

Face à componente de planeamento intrínseca a este Plano, apresenta-se o seguinte quadro:

Tabela 4Tabela 4Tabela 4Tabela 4–––– Aeroportos e Aeródromos

ILHAILHAILHAILHA OBSERVAÇÕESOBSERVAÇÕESOBSERVAÇÕESOBSERVAÇÕES

S. Maria (S. Maria)

S. Miguel (João Paulo II)

Terceira (Lajes)

Faial (Horta)

AeroportosAeroportosAeroportosAeroportos

Pico

• Sem restrições

• Operação diurna

Graciosa

S. Jorge

Flores

• Operação diurna • Aeronaves de médio e pequeno porte

AeródromosAeródromosAeródromosAeródromos

Corvo • Operação diurna • Aeronaves de pequeno porte

Plano Regional de Emergência

Tabela 5 Tabela 5 Tabela 5 Tabela 5 ---- Heliportos

OBS:OBS:OBS:OBS: Devido às características de voo e de performance inerentes aos helicópteros, poderão ser consideradas operações em terrenos “não preparados”, estando contudo condicionadas exclusivamente a operação diurna e visual (Day only – VFR).

NOTA:NOTA:NOTA:NOTA: Informação específica dos aeroportos e aeródromos dos Açores constitui Apêndice 1 Apêndice 1 Apêndice 1 Apêndice 1

ao Anexo B Anexo B Anexo B Anexo B do presente plano.

Em 20057 o total de tráfego de aviões nos aeroportos/aeródromos da RAA foram 16.142,

correspondendo: Santa Maria 767; João Paulo II 5.470; Lajes 4.600; Horta 2.037; Flores 575;

Graciosa 434; Pico 1.388; São Jorge 586; e Corvo 285.

O total de aviões nos aeroportos/aeródromos do arquipélago relativamente ao tráfego

internacional foi 1.035, ao tráfego territorial 2.698, e ao tráfego interior 12.409.

2.3.22.3.22.3.22.3.2 Portos e desembarcadourosPortos e desembarcadourosPortos e desembarcadourosPortos e desembarcadouros

7 Estatística dos Transportes 2005, 2006

ILHAILHAILHAILHA LOCALIZAÇÃOLOCALIZAÇÃOLOCALIZAÇÃOLOCALIZAÇÃO OBSERVAÇÕESOBSERVAÇÕESOBSERVAÇÕESOBSERVAÇÕES

Comando Operacional S. Miguel

Hosp. Sto Espírito

• Operação diurna

• Operação diurna / nocturna

Terceira Angra - SRPCBA • Operação diurna / nocturna

S. Jorge Calheta – Campo de futebol • Operação diurna / nocturna

Madalena • Operação diurna Pico

Lajes – Campo de futebol • Operação diurna / nocturna

HeliportosHeliportosHeliportosHeliportos

Faial Hosp. Horta • Operação diurna

Plano Regional de Emergência

Dado a natureza dispersa e afastada das ilhas da RAA o transporte marítimo assume

importância no movimento de mercadorias por mar e também no transporte de populações

inter-ilhas face à proximidade geográfica de algumas ilhas, como é o caso do Faial-Pico.

Sendo o transporte marítimo a principal forma de abastecimento nos Açores, todas as ilhas

estão dotadas de portos que, embora diferindo nas dimensões e capacidades de carga e

descarga, asseguram o fluxo de mercadorias e passageiros. Face à actividade piscatória

desenvolvida nesta Região, efectuada por uma grande quantidade de embarcações de

pequeno e médio porte, populam ainda inúmeros desembarcadouros, providenciando o suporte

a esta actividade.

Em 20058 o movimento de embarcações de comércio (entradas/saídas) nos portos da RAA

foram de 4.124 TPB, nomeadamente Angra do Heroísmo 138 TPB, Ponta Delgada 1.962 TPB,

Praia da Vitória 1.291 TPB, Praia da Graciosa 313 TPB e Vila do Porto 420 TPB.

Correspondendo a um acréscimo de 0,7%.

O principal grupo de mercadorias carregadas/descarregadas nos portos foram “produtos

agícolas , alimentares e forragens; animais vivos; adubos; madeira e cortiça".

Os principais portos da Região são portos comerciais mistos, com movimentação de

mercadorias, em 2005, de carga contentorizada de graneis sólidos 588.204 t e líquidos 442.510

t, abastecendo o arquipélago (por exemplo combustíveis para aviação - JET-A1), cujo

8 Estatística dos Transportes 2005, 2006

Plano Regional de Emergência

manuseamento é delicado e extremamente perigoso quando transportado mercadorias

perigosas de forma a evitar acidentes (derrame, incêndio, etc.).

Nos portos da RAA, em 2005, foram carregados 153.494 t e descarregados 462 t de

mercadorias perigosas. As matérias envolventes foram nomeadamente: Materiais e objectos

explosivos; gases (comprimidos, liquefeitos ou dissolvidos sob pressão); matérias

líquidas/sólidas inflamáveis; matérias que em contacto com a água libertam gases inflamáveis;

peróxido orgânico; matérias perigosas diversas (Amianto, PCB`s e aparelhos contendo PCB`s);

matérias comburentes; matérias infecciosas e repugnantes; e matéria corrosivas.

Considerando a tomada de medidas e acções a implementar pelo SRPCBA em caso de

acidente, envolvendo o manuseamento destas substâncias, será conveniente referir que,

segundo o exposto no ponto 4 da Resolução do Conselho de Ministros Nº 25/93, de 15 de

Abril, "Comete ao Sistema da Autoridade Marítima (SAM), sem prejuízo das competências

próprias das autoridades portuárias, a responsabilidade pela condução das operações de

combate à poluição por hidorcarbonetos e outras substâncias perigosas nas águas marinhas,

portos, estuários e trechos navegáveis dos rios."

Assim, todas as acções a serem desenvolvidas pelo SAM encontram-se definidas no Plano Mar

Limpo, de carácter essencialmente operacional, detalhado e extensivo a toda a Região

Autónoma dos Açores, aprovado em Conselho de Ministros, conforme Resolução nº 25/93.

NOTA:NOTA:NOTA:NOTA: Informação específica dos principais portos dos Açores constitui Apêndice 2 2 2 2 ao

Anexo BAnexo BAnexo BAnexo B do presente plano.

Plano Regional de Emergência

2.3.32.3.32.3.32.3.3 Rede rodoviáriaRede rodoviáriaRede rodoviáriaRede rodoviária

O sistema rodoviário que cobre todos os concelhos do arquipélago é composto principalmente

por uma rede de estradas regionais e municipais, existindo troços de via rápida em S. Miguel e

na Terceira.

A extensão da rede viária regional9 (estradas regionais e municipais e caminhos agrícolas)

ronda os 1450Km competindo a sua construção/manutenção à administração regional e local.

As ligações prioritárias das zonas urbanas mais importantes encontram-se em bom estado. Foi

alvo de intervenção e manutenção parte das estradas, destacando-se as interiores,

especialmente as situadas em cotas mais elevadas, deste modo, melhorando a acessibilidade

e a prevenção de sinistralidade rodoviária.

Numa perspectiva de protecção civil comprovada por catástrofes recentes, muitas freguesias

apresentam deficiências graves e difíceis de ultrapassar, uma vez que as acções de socorro

levadas a cabo por viaturas de emergência podem ser consideravelmente penalizadas, devido

principalmente à largura insuficiente das vias (edifícios e curvas apertadas), obstrução por

derrocada de muros de pedra laterais e destruição total ou parcial de pontes.

A circulação de gado em algumas estradas regionais e, paralelamente, a não observação das

regras de segurança pelos condutores, constituem os principais factores responsáveis pelo 9 Programa de Desenvolvimento Rural da Região Autónoma dos Açores, PRORURAL 2007-2013

Plano Regional de Emergência

índice de sinistralidade, o qual em 200510 provocou 993 feridos, dos quais 157 foram graves,

registando-se 19 óbitos.

2.3.42.3.42.3.42.3.4 Rede de abastecimento de águaRede de abastecimento de águaRede de abastecimento de águaRede de abastecimento de água

Na Região, o abastecimento de água às populações assenta essencialmente na captação de

nascentes, sendo igualmente importante a captação de furos. A qualidade da água dos

aquíferos11 é geralmente boa, estima-se cerca de 80% de qualidade adequada para consumo

humano.

À excepção de poucas localidades, o caudal é suficiente para suprir as necessidades durante

todo o ano, sendo reforçados por inúmeros reservatórios de rede, de pequena e média

capacidade em todas as ilhas. O número de nascentes sem captação é elevado,

proporcionando um recurso importante a curto ou médio prazo.

A principal fonte de abastecimento de água nos Açores são aquíferos, estima-se cerca de 98%.

Em 2001 existiam no arquipélago 54 aquíferos, sendo as características destes muito variáveis

de uma ilha para outra, fruto das suas características geológicas e hidrogeológicas.

As ilhas Terceira, S. Miguel, Flores, S. Jorge e Corvo são abastecidas sobretudo por aquíferos

suspensos a vários níveis, por vezes sobrepostos que emergem muitas vezes sob a forma de

nascente. As ilhas Graciosa e Pico são abastecidas maioritariamente por aquíferos de base.

10 Anuário Estatístico da Região Autónoma dos Açores 2005, SREA, 2004 11 Programa de Desenvolvimento Rural da Região Autónoma dos Açores, PRORURAL 2007-2013

Plano Regional de Emergência

No entanto, devido ao nível de salinidade dos aquíferos de base a qualidade da água é pior do

que nos aquíferos suspensos.

O regime de pluviométrico na RAA é favorável a uma regularidade da recarga aquífera, devido

à exiguidade territorial e à estrutura geológica da generalidade das ilhas, a recarga não pode

ser entendida como sinónimo de reserva disponível.

Contudo nos últimos anos tem-se assistido a um aumento das estruturas de armazenamento

de água superficiais e respectiva rede de distribuição, dotando a maioria das ilhas de infra-

estruturas específicas para abastecimento de água à agricultura, revestindo-se todavia de

particular importância na eventualidade de ocorrerem fogos florestais. Situam-se geralmente

longe dos maiores centros populacionais.

O abastecimento de água na RRA em 200412 pode ser descrito no quadro seguinte,

relativamente ao caudal captado e ao caudal tratado pelas câmaras municipais e serviços

municipalizados.

Caudal captado (mCaudal captado (mCaudal captado (mCaudal captado (m3333))))

pelas câmaras municipais e serviços

municipalizados

Caudal tratado (mCaudal tratado (mCaudal tratado (mCaudal tratado (m3333))))

pelas câmaras municipais e serviços

municipalizados

Origem Origem

Total Superficial Subterrânea

Total Superficial Subterrânea

12 Anuário Estatístico da Região Autónoma dos Açores 2005, SREA, 2004

Plano Regional de Emergência

AçoresAçoresAçoresAçores 44.858 859 43.999 21.462 480 20.982

Tabela 6 Tabela 6 Tabela 6 Tabela 6 –––– Caudal captado e caudal tratado pelas câmaras municipais e serviços municipalizados

Embora se verifique o abastecimento de água tratada em todos os concelhos, apenas existem

duas estações de tratamento de águas residuais (ETAR’s), respectivamente em Ponta

Delgada e Angra do Heroísmo. Tendo uma taxa de tratamento de águas residuais de 53,2% na

Região.

2.3.52.3.52.3.52.3.5 Rede de abastecimento de energiaRede de abastecimento de energiaRede de abastecimento de energiaRede de abastecimento de energia

O abastecimento de energia no arquipélago é providenciado pela EDA (Electricidade dos

Açores S.A.), verificando-se em 2007, no período de Janeiro a Outubro, um consumo de

energia eléctrica na RAA de 608.155 MWh, correspondendo a um aumento de 4,1% em

comparação com o ano transacto. Relativamente a este valor de consumo 38,2% equivalem a

consumos em Média Tensão e 61,8% a consumos em Baixa Tensão.

Do consumo total destaca-se o peso de comércio e serviços (incluindo serviços públicos) com

41,1%, os usos domésticos que representam 34,1% e os usos industriais com 17,3%.

No mesmo período de tempo a produção de energia eléctrica no arquipélago ascendeu os

668.095 MWh. A distribuição percentual da referida produção foi a seguinte:

• Geração térmica 72,0 % (gasóleo e fuelóleo);

• Geração hídrica 5,9 %;

Plano Regional de Emergência

• Geração eólica 5,9 %;

• Geração geotérmica 22,1 % (S. Miguel).

Uma analise pormenorizada das energias renováveis das ilhas que integram a RAA em 2004,

pode ser vista no quadro seguinte:

%%%% Térmica a Térmica a Térmica a Térmica a FuelFuelFuelFuel

Térmica a Térmica a Térmica a Térmica a Gasóleo Gasóleo Gasóleo Gasóleo

GeotérmicaGeotérmicaGeotérmicaGeotérmica HídricaHídricaHídricaHídrica EólicaEólicaEólicaEólica

S. MariaS. MariaS. MariaS. Maria 87,2 12,8

S. MiguelS. MiguelS. MiguelS. Miguel 72,3 21,7 5,9

TerceiraTerceiraTerceiraTerceira 85,8 12,6 1,6

GraciosaGraciosaGraciosaGraciosa 83,8 16,2

S. JorgeS. JorgeS. JorgeS. Jorge 86,4 13,6

PicoPicoPicoPico 100

FaFaFaFaialialialial 91 2,4 1 5,6

FloresFloresFloresFlores 38 44 18

CorvoCorvoCorvoCorvo 100

EdaEdaEdaEda 71,7 10,3 11,9 4,3 1,7

Tabela 7 Tabela 7 Tabela 7 Tabela 7 –––– Energias renováveis na RAA em 2004

O transporte e distribuição está assegurado a praticamente 100% da população, á mercê

duma rede composta por várias centenas de postos de transformação e de seccionamento e

linhas de média tenção aéreas/subterrâneas.

Plano Regional de Emergência

2.3.62.3.62.3.62.3.6 Rede de abastecimento de combustíveisRede de abastecimento de combustíveisRede de abastecimento de combustíveisRede de abastecimento de combustíveis

O abastecimento de combustíveis líquidos é assegurado por uma considerável rede de postos

e estações de serviço, propriedade de várias gasolineiras.

As quantidades de armazenamento oscilam entre os 65.000 m3 e os 10 m3 (na ilha do Corvo),

suprindo as necessidades específicas de cada ilha.

Existem no arquipélago parques de combustíveis (civis e militares) com capacidade de

armazenamento e “stocks de segurança” que, face a uma situação de catástrofe confinada a

uma determinada ilha ou grupo, possam colmatar o consumo esperado numa situação de

emergência, recorrendo ao transporte inter-ilhas.

Somente nas ilhas de S. Miguel, Terceira, S. Maria e Faial é possível proceder ao

abastecimento de aeronaves, havendo uma reserva de combustível da FAP no aeródromo das

Flores, cuja armazenagem média de 7000 litros se destinada ao eventual abastecimento de

Aviocar e helicópteros Puma.

Nota:Nota:Nota:Nota: A identificação, localização e características dos depósitos de combustível do

arquipélago encontram-se inventariadas na Base de Dados de Meios e Recursos, da

qual existe uma cópia periodicamente actualizada na sede do SRPCBA (ver Anexo E Anexo E Anexo E Anexo E ----

“Inventário de Meios e Recursos” ).

Plano Regional de Emergência

2.3.72.3.72.3.72.3.7 Sistemas de telecomunicaçõesSistemas de telecomunicaçõesSistemas de telecomunicaçõesSistemas de telecomunicações

Historicamente os Açores desempenharam um papel estratégico no plano das redes de

comunicações. Com a evolução tecnológica essa posição tem vindo a desaparecer, embora

sejam ainda atraídas algumas infra-estruturas como o centro de controlo oceânico de Santa

Maria e, mais recentemente, a estação de rastreio de satélites também naquela ilha.

Ao nível das principais infra-estruturas13 destaca-se o cabo submarino de fibra óptica,

interligando entre si 7 ilhas dos Açores e a Região com o exterior. Actualmente, apesar da

substituição operada por via da introdução do cabo submarino estão ainda em funcionamento 3

estações de satélite, nas Flores (ilha não abrangida pelo cabo e que estabelece ligações com o

Corvo através de feixes de microondas 34Mbps), nas Lajes, na ilha Terceira (essencialmente

para comunicações, rádio e TV na base militar) e em Ponta Delgada, utilizada como protecção

ao sistema de cabos e para comunicar com as ilhas Flores e Corvo. As saídas internacionais

têm de ser realizadas através dos gateways em Lisboa, para onde é dirigido todo esse tráfego.

Todos os concelhos da Região estão cobertos pela rede telefónica fixa da Portugal Telecom,

havendo por ilha uma central digital. A única infra-estrutura alternativa à PT está apenas

presente em S. Miguel e na Terceira, com troços em fibra óptica e de feixes hertzianos. No

quadro seguinte pode ser observado o número de postos telefónicos principais na região, em

200514:

13 Programa de Desenvolvimento Rural da Região Autónoma dos Açores, PRORURAL 2007-2013 14 Anuário Estatístico da Região Autónoma dos Açores 2005, SREA, 2004

Plano Regional de Emergência

Postos telefPostos telefPostos telefPostos telefónicos ónicos ónicos ónicos

Total de acessos

telefónicos

Analógicos

Digitais

AçoresAçoresAçoresAçores 86.943 71.231 15.712

Tabela 8 Tabela 8 Tabela 8 Tabela 8 –––– Postos telefonicos principais na região, em 2005

Em relação às redes móveis estão operacionais 3 operadores GSM (Vodafone, TMN, Optimus),

havendo uma taxa de penetração muito elevada.

Quanto à difusão televisiva, o canal RTP Açores e RTP1 cobre a totalidade do arquipélago. A

TV por cabo cobre as zonas urbanas, dando o serviço DTH cobertura ao restante espaço

regional, sendo controlada pelo Grupo Portugal Telecom maioritariamente (84%).

No que concerne à rede de Internet na Região, em 2004, verificou-se uma cobertura por banda

larga (ADSL) no arquipélago de 89%. As redes Wireless de acesso à Internet estão disponíveis

em aeroportos, alguns hotéis e em outros locais restritos.

No espectro das comunicações rádio existem na Região diversas redes, designadamente da

SRHE, da EDA, das Associações e Grupos de Radioamadores, das Câmaras Municipais, da

PSP, da ANA, das delegações marítimas e a rede integrada do SRPCBA.

Plano Regional de Emergência

No âmbito deste Plano, a Rede Integrada de Radiocomunicações do SRPCBA é o principal

recurso de comunicações, proporcionando e assegurando a capacidade de, em tempo real,

coordenar os meios e recursos ao dispor e garantir às Corporações de Bombeiros dos Açores,

às Câmaras Municipais, Unidades de Saúde e Órgãos do Governo Autónomo dos Açores, uma

actuação integrada e eficaz, quer em situações de rotina, quer em situações de emergência

numa catástrofes naturais ou tecnológica.

Informações adicionais acerca da referida rede de comunicações, tais como capacidades e

características, podem ser consultadas no ponto 6.2.3.

A Força Aérea Portuguesa, na Base Aérea n.º4 na ilha Terceira, opera uma rede de

comunicações própria, detendo capacidade específica para comunicações AR/SOLO,

envolvendo tráfego militar e civil.

Em virtude da missão específica dos meios sediados na BA4 (Busca e Salvamento), são

monitorizadas H24 as frequências de emergência 121.5 Mhz (civil e militar) e 243.0 Mhz

(militar), recebendo o Centro de Busca e Salvamento das Lajes (RCC) informações acerca de

sinais de ELB’s/ELT’s (Emergency Locator Beacon / Transmiter) captadas pelo satélite

(SARSAT-COSPAS).

Os helicópteros EH – 101 Merlin têm capacidade de emissão e recepção em HF, VHF e UHF.

Plano Regional de Emergência

2.42.42.42.4 FACTORES DE RISCOFACTORES DE RISCOFACTORES DE RISCOFACTORES DE RISCO

2.4.12.4.12.4.12.4.1 Aspectos GeraisAspectos GeraisAspectos GeraisAspectos Gerais

A situação geográfica, as características geológicas e as condições climáticas da Região

Autónoma dos Açores, bem como alguma actividade sócio-económica, nomeadamente a ligada

à indústria ou aos transportes, podem gerar acidentes graves ou catástrofes, susceptíveis de

originar elevadas perdas humanas e materiais, além de causar alterações catastróficas para o

ambiente e património cultural.

Tais catástrofes, sendo resultantes de fenómenos naturais ou provocados pelo Homem,

determinam consequências mais ou menos gravosas consoante a vulnerabilidade da zona

onde ocorrem, face à magnitude do fenómeno específico e aos elementos em risco nela

existentes, nomeadamente a população, as construções, as actividades económicas, os

serviços públicos e as infra-estruturas.

O conhecimento, análise e avaliação dos riscos específicos, assim como a quantificação das

vulnerabilidades, possibilitam a elaboração de cartas de risco, necessárias ao planeamento e

às acções preventivas conducentes à minimização dos efeitos.

2.4.22.4.22.4.22.4.2 Catástrofes de Origem NaturalCatástrofes de Origem NaturalCatástrofes de Origem NaturalCatástrofes de Origem Natural

A RAA está sujeita a catástrofes naturais em consequência de sismos, erupções vulcânicas,

inundações, temporais e movimentos de massas.

Plano Regional de Emergência

Eventos ocorridos num passado recente, demonstram que qualquer parte da Região pode ser

palco de uma catástrofe natural, a qualquer momento, com mínimo ou ausência de aviso

prévio.

2.4.2.12.4.2.12.4.2.12.4.2.1 SismosSismosSismosSismos

Os tremores de terra nos Açores manifestam-se geralmente em séries numerosas, começando

por abalos de pequena magnitude; ao longo da crise, as intensidades aumentam e depois

diminuem, não excedendo, em regra, o grau VII da escala de Mercalli.

Excepcionalmente, algumas crises podem começar por um terramoto (abalo destruidor) com

intensidade máxima de VIII ou mesmo IX, seguindo-se uma série de abalos menores (réplicas);

As regiões mais afectadas são os grupos central e oriental. Apesar da ilha de Santa Maria não

ser alvo de séries de abalos (crises sísmicas menores), comuns às outras ilhas, é

esporadicamente atingida por abalos isolados de magnitude relativamente alta.

Os focos registados na Região são geralmente muito superficiais, limitando o raio de acção dos

fenómenos mas, tornando-os particularmente severos na vizinhança do epicentro (até

distâncias da ordem da dezena de quilómetros).

A destruição de propriedades verificada nos Açores, tem resultado fundamentalmente da má

qualidade da maioria das construções (antigas), tendo-se mostrado satisfatório o

comportamento dos edifícios cuja construção obedeceu a normas anti-sísmicas.

Plano Regional de Emergência

Os deslocamentos de terras associados aos terramotos revestem-se de grande gravidade,

como o ocorrido (segundo relato) no terramoto de 1522, em Vila Franca do Campo.

A magnitude (energia libertada) e a intensidade (efeitos) dos abalos de terra são medidas

respectivamente nas escalas de Richter e Mercalli Modificada, cujas classificações constituem

o Anexo CAnexo CAnexo CAnexo C a este Plano.

2.4.2.22.4.2.22.4.2.22.4.2.2 TsunamisTsunamisTsunamisTsunamis

Estes fenómenos resultam do abatimento do fundo submarino na zona epicentral dos grandes

terramotos, localizados em áreas oceânicas. No Atlântico Norte, a sua região de origem

potencialmente mais perigosa é certamente a metade oriental da fractura alpina compreendida

entre Gibraltar e os Açores, em particular o foco situado no Banco de Gorringe, a 200 km do

Cabo de S. Vicente.

As vagas sísmicas (ou tsunamis), são ondas de translação que em mar alto se manifestam por

grande ondulação, sendo muito ampliadas ao atingirem as costas, especialmente em baías ou

portos em forma de “V”, provocando fluxos e refluxos de grande intensidade. A vaga possui

uma grande energia cinética (relacionada com a velocidade de propagação que, em alto mar

poderá rondar os 600 Km/hora) e quando atinge a costa, com alturas que atingem os 25

metros, adquire um espectacular poder de destruição.

Plano Regional de Emergência

O terramoto de 1755 produziu nos Açores uma tsunami com certo poder destruidor, tendo

morrido alguns pescadores em Porto Martins, ao sul da Praia da Vitória. Esta vaga que atingiu

a Terceira e o Faial tinha cerca de 15 metros, tendo penetrado em terra 300 metros.

2.4.2.32.4.2.32.4.2.32.4.2.3 TemporaisTemporaisTemporaisTemporais

Situados nas latitudes médias do Atlântico nordeste, o arquipélago dos Açores é visitado com

frequência por ciclones de origem tropical, muitas vezes assumindo força de furacão.

Os ciclones tropicais, gerados na Região de Cabo Verde, seguem por vezes trajectórias que os

conduzem, durante os meses de Agosto até Outubro (mas também podem ocorrer desde

meados de Junho até meados de Dezembro), aos mares dos Açores. Caracterizando-se os

ciclones tropicais em tempestades com ventos que circulam na forma de espiral (sentido

horário no Hemisfério Norte), em alta velocidade e precipitações muito intensas, causando

grandes destruições, avultados prejuízos materiais nas várias ilhas, conduzindo

esporadicamente à perda de vidas.

Foi notório na Região o ciclone tropical “Tania”, em 1995, com rajadas até 168 km/h.

Os ciclones tropicais atingem muitas vezes velocidades sensacionais de ventos e precipitações

muito intensas. A sua designação pode variar, ao longo do seu ciclo de vida, podendo ocorrer

nos Açores de acordo com a velocidade do vento por ordem crescente: Perturbação tropical;

depressão tropical; tempestade tropical; e furacão.

Plano Regional de Emergência

Quando os ciclones tropicais tendem a seguir um percurso que as faz passar a noroeste das

ilhas do Grupo Ocidental dos Açores, transforma-se, a nordeste do arquipélago em depressões

extra–tropicais que se dissipam sobre o noroeste da Europa.

O furacão é o tipo de ciclone tropical mais intenso que pode assolar o arquipélago. Consiste

num sistema de baixa pressão com ventos que circulam na forma de espiral, em alta

velocidade acima dos 118 km/h, causando calamidade quando atinge áreas habitacionais.

Em 1998 o Furacão “Jeanne” provocou em S. Miguel cheias, inundações e obrigou à

deslocação de 44 pessoas.

Na realidade o reflexo directo da circulação geral da atmosfera, fazem com que a frequência de

passagem destas tempestades sobre as ilhas dos Açores seja maior nas Flores e Corvo,

decrescendo rapidamente de oeste para leste ao longo dos Grupos Central e Oriental.

Sobre as consequências destes fenómenos, além dos estragos causados pelos ventos e

precipitação, há a referir os produzidos pelo estado do mar e ondulação, quer na navegação

marítima, quer nas faixas costeiras, particularmente as que se encontram expostas aos ventos

dos quadrantes Sueste e Sudoeste.

2.4.2.42.4.2.42.4.2.42.4.2.4 Movimentos de massasMovimentos de massasMovimentos de massasMovimentos de massas

A progressão brusca e/ou lenta (creeping) de grandes massas sólidas, ou maioritariamente

sólidas, em ilhas de natureza vulcânica é muito frequente. Estes deslocamentos têm origem em

mecanismos diversos. O desenvolvimento de movimentos de massa rápidos sucede

Plano Regional de Emergência

frequentemente a processos mais ou menos prolongados de creeping e podem ser

desencadeados pela actuação individual ou em conjunto de variados agentes e factores,

naturais ou decorrentes da actividade humana.

No respeitante aos agentes naturais destacam-se a ocorrência de condições meteorológicas

adversas (chuvas torrenciais, ventos intensos, etc.), forte ondulação, desenvolvimento de

episódios de origem sísmica e/ou vulcânica e a instabilização de aquíferos suspensos. No

domínio dos factores e agentes resultantes da acção do Homem, sublinham-se o mau

dimensionamento ou a instabilidade de taludes, alterações na rede de drenagem, abertura de

novas estradas, má construção de muros de sustentação, alteração ou destruição do coberto

vegetal, ocorrência de explosões, etc.

As características morfológicas e litológicas dos terrenos, a densa rede de drenagem e as

modificações profundas na ocupação do solo, sujeitam as Ilhas dos Açores ao usual

desenvolvimento de movimentos de massa de origem e tipologia diversificadas.

Na verdade, o risco de movimentos de massas em diversas ilhas (designadamente Flores,

Faial e São Miguel) é elevado, podendo ocorrer a queda e o rolamento e blocos rochosos, ou

deslizamentos de terras caracterizados pelo desenvolvimento de escoadas detríticas

compostas por misturas indiferenciadas de água, materiais rochosos, fragmentos matriciais de

natureza e dimensão variável e elementos do coberto vegetal.

2.4.2.52.4.2.52.4.2.52.4.2.5 Erupções vulcânicasErupções vulcânicasErupções vulcânicasErupções vulcânicas

Plano Regional de Emergência

O planalto submarino dos Açores é uma área fracturada onde há afluência de magma. As ilhas

formaram-se justamente à custa de sucessivas erupções vulcânicas, em certos pontos das

fracturas existentes.

Os vulcões de Sta. Maria, Flores e Corvo podem considerar-se extintos, mas, nos últimos 500

anos, desde o começo do povoamento do arquipélago, têm-se verificado erupções nas ilhas de

S. Miguel, Terceira, S. Jorge, Pico e Faial. Na Graciosa não se registaram erupções históricas,

embora existam sulfataras permanentes.

A actividade vulcânica pode assumir aspectos diversos. As erupções mais frequentes são

derrames basálticos com actividade estromboliana (emissão de respingos fundidos), em

chaminés periféricas.

Excepcionalmente, em alguns vulcões de São Miguel, ocorreram grandes explosões peleanas

com emissão pelas chaminés principais de pedra-pomes traquítica, cobrindo a parte central

daqueles edifícios vulcânicos com camadas de vários metros de espessura. Os fenómenos

foram especialmente trágicos na erupção das Furnas em 1630, na qual pereceram cerca de

195 pessoas, 80 das quais se encontravam dentro da caldeira do vulcão e ficaram soterradas

pela pedra-pomes.

As erupções basálticas submarinas são também explosivas (tipo vulcaniano especial), mas

raramente as cinzas emitidas atingem as ilhas em quantidades perigosas. Contudo, em

Novembro de 1998 teve início uma erupção submarina ao largo da Terceira (10 km NW da

Serreta), com ascensão de blocos de lava à superfície, constituindo um tipo eruptivo pouco

comum. Esta erupção tem tido episódios desde então.

Plano Regional de Emergência

As correntes de lava das efusões basálticas, em terra, podem destruir casas ou terrenos

cultivados, causando prejuízos económicos avultados. Porém, a lava avança lentamente,

permitindo às pessoas fugir a tempo.

Em S. Jorge, nas duas erupções basálticas efusivas que se registaram em 1580 e 1808

respectivamente, há notícia de emissão de gases quentes que desceram pela íngreme vertente

da ilha, causando cerca de uma dezena de mortos em cada erupção. Este fenómeno, análogo

às nuvens ardentes, não é habitual em efusões basálticas, não tendo sido assinalado em

qualquer outra ilha dos Açores.

Embora as erupções sejam em regra precedidas por uma série de pequenos abalos, a maioria

das séries sísmicas dos Açores não têm sido acompanhadas de erupção.

2.4.2.62.4.2.62.4.2.62.4.2.6 Inundações e enxurradasInundações e enxurradasInundações e enxurradasInundações e enxurradas

As cheias e as enxurradas são fenómenos naturais que frequentemente assolam as diferentes

ilhas dos Açores. Estão geralmente associados a condições meteorológicas extremas,

designadamente eventos de precipitação intensa e/ou prolongada. Outros processos naturais

de natureza geodinâmica e processos externos induzidos pela acção do Homem, têm

contribuído significativamente para a ocorrência de enxurradas.

Plano Regional de Emergência

Verificando-se em quase todas as ilhas um conjunto de factores de natureza hidrológica e

geomorfológica claramente favoráveis ao desenvolvimento destes fenómenos, nomeadamente

a presença de uma elevada disponibilidade hídrica superficial e de zonas aplanadas em

algumas áreas envolventes dos troços terminais de algumas ribeiras, potencializadas por

valores significativos de precipitação, constituem certamente uma ameaça embora de carácter

sazonal.

Durante as últimas décadas, as profundas alterações feitas pelo Homem na cobertura

vegetativa, (a qual favorecia regimes fluviais perenes e regulares), agravados pelo entupimento

de grande parte das ribeiras, têm propiciado enxurradas traduzidas em elevados danos

materiais, designadamente nas ilhas Flores e S. Miguel, como as registadas na Povoação em

1997.

2.4.32.4.32.4.32.4.3 Catástrofes provocadas pelo HomemCatástrofes provocadas pelo HomemCatástrofes provocadas pelo HomemCatástrofes provocadas pelo Homem

A evolução tecnológica verificada na RAA, a criação de novos tipos de indústrias, a utilização

de mais e maiores quantidades de substâncias perigosas, proporcionou o surgimento de

catástrofes de natureza Tecnológica. Tais eventos podem envolver fábricas, complexos de

armazenamento de combustíveis, aviões, navios e viaturas, podendo ocasionar desastres de

maior ou menor dimensão. Outras origens potenciais de catástrofes provocadas pelo homem

no arquipélago incluem:

2.4.3.12.4.3.12.4.3.12.4.3.1 Acidentes NRBQ (nucleares, radiológicos, biológicos ou químicos)Acidentes NRBQ (nucleares, radiológicos, biológicos ou químicos)Acidentes NRBQ (nucleares, radiológicos, biológicos ou químicos)Acidentes NRBQ (nucleares, radiológicos, biológicos ou químicos)

Plano Regional de Emergência

A RAA é vulnerável à ocorrência de acidentes NRBQ os mais prováveis de ocorrer no

arquipélago são causados pela localização geográfica, nomeadamente devido ao movimento

de aviões, de barcos e a partilha da base aérea das Lages pelo destacamento militar

permanente dos EUA e da Força Aérea Portuguesa.

Os agentes NRBQ podem ser dispersos no ar, na água e nas superfícies de contacto, entrando

no organismo dos seres vivos por inalação, absorção dérmica ou ingestão, causando grandes

danos irreversíveis e até mesmo a morte a curto ou a longo prazo.

Nos Açores os agentes NRBQ podem surgir principalmente pelas seguintes situações: Os

agentes químicos podem ser provenientes do transporte de mercadorias perigosas; os agentes

biológicos podem ser resultantes do movimento aéreo e marítimo de microorganismos na zona

delimitada do arquipélago; e os agentes nucleares e radiológicos podem ser oriundos do

transporte de material nuclear altamente radioactivo, da possibilidade de queda dum satélite

com reactor nuclear e do transporte marítimo de combustível nuclear.

Embora na Região exista as entidades militares supra-citadas anteriormente, o armazenamento

e/ou transporte de armamento nuclear é, à luz da actual conjuntura mundial altamente

improvável. Ainda sob a mesma perspectiva, embora os Açores constituam um ponto

estratégico vital, um eventual ataque com mísseis balísticos intercontinentais é considerado

como de probabilidade nula.

Visando reforçar a capacidade de preparação e de intervenção face a uma eventual

emergência radiológica, e tendo em conta os direitos e deveres do Estado Português

Plano Regional de Emergência

decorrente da assinatura e ratificação da Convenção Internacional sobre Notificação Rápida de

Acidente Nuclear e a decisão 87/600/EURATOM, foi criado o Conselho para Acidentes

Nucleares e Emergências Radiológicas, orgão colectivo composto por organismos da

administração pública com conhecimentos específicos que cooperam na preparação da gestão

da emergência e em caso de acidente nuclear (ANPC, INEM, Instituto de Meteorologia, entre

outros).

Contudo, embora indirectamente e em caso de acidente, existe o perigo de contaminação

radioactiva, quer devido ao alcance de uma nuvem radioactiva (fallout), quer devido ao facto

das águas territoriais serem cruzadas quer por navios militares movidos a energia nuclear, ou

ainda pelo transporte em navios mercantes de matérias da mesma natureza.

A exemplo do exposto, refira-se o afundamento em 25NOV97 do navio “MSC Carla”, a 140 Km

a Norte de S. Miguel, o qual transportava uma quantidade indeterminada de material

radioactivo - Césio 137.

Existe uma rede fixa de vigilância em contínuo da radiactividade do ar ambiente (RADNET) em

todo o território nacional não sendo excepção o Arquipelágo dos Açores. A rede permite a

detecção de níveis de radioactividade considerados preocupantes e é gerida pelo Instituto do

Ambiente (IA), com alertas no IA e na ANPC.

Em virtude de, no parque industrial dos Açores não constarem industrias químicas ou

biológicas relevantes, a ameaça deste tipo de acidente é muito reduzida.

Numa situação de excepção e considerando que a pista das Lajes é alternante de emergência

para o Space Shuttle, caso ocorra um acidente à aterragem, poderá haver libertação de gases

Plano Regional de Emergência

extremamente tóxicos (Nitrogen tetroxide e Monomethil hidrazine), situação contemplada nos

Planos de Emergência Militares.

2.4.3.22.4.3.22.4.3.22.4.3.2 Acidentes aéreosAcidentes aéreosAcidentes aéreosAcidentes aéreos

O risco potencial de ocorrência de acidentes aéreos no arquipélago é uma realidade,

considerando que o número de voos efectuados diariamente é significante, que a operação de

meios aéreos acarreta por si riscos intrínsecos na sua execução e que, durante grande parte

do ano, as condições meteorológicas reinantes são adversas.

A estes factos acresce ainda a localização de algumas infra-estruturas aeronáuticas, nas

imediações de centros populacionais, constituindo o aeroporto das Lajes, na Terceira, a

principal ameaça de catástrofe em virtude dos seguintes factores:

• Aeroporto com maior tráfego aéreo do arquipélago (30.000 movimentos/ano);

• Operação de aeronaves militares nacionais e estrangeiras (com armamento real);

• Complexo de depósitos de combustível localizado no eixo das pistas (15-33);

• Cidade da Praia da Vitória localizado no eixo das pistas (15-33), 2 Km a Sul.

Plano Regional de Emergência

Figura 4 Figura 4 Figura 4 Figura 4 –––– Vista aérea do aeroporto das Lajes e respectivas áreas de risco.

O aeroporto de Ponta Delgada (João Paulo II) está igualmente considerado no grupo de risco,

em virtude dos seguintes factores:

• Tráfego significativo de aeronaves de médio e grande porte;

• Cidade de Ponta Delgada próxima do eixo das pistas (12-30);

• Localização de estações de serviço e depósito de gás após o final da pista 12;

• Complexo de depósitos de combustível nas imediações do aeroporto.

Figura 5 Figura 5 Figura 5 Figura 5 –––– Vista aérea do aeroporto João Paulo II e de Ponta Delgada.

Plano Regional de Emergência

2.4.3.32.4.3.32.4.3.32.4.3.3 Acidentes marítimos/marés negrasAcidentes marítimos/marés negrasAcidentes marítimos/marés negrasAcidentes marítimos/marés negras

Os acidentes marítimos fazem parte da história dos Açores, comprovado este facto pelas várias

dezenas de navios afundados nas imediações das principais cidades, particularmente em

Angra do Heroísmo.

Com o aumento das rotas comerciais e da capacidade de transporte dos navios, embora mais

seguros, aumenta também a dimensão da catástrofe em caso de acidente, cuja principal

ameaça é a de maré negra.

Este tipo de evento, que com certa frequência assola as costas portuguesas, cobre de crude

(ou outras matérias poluentes de natureza análoga) áreas que atingem vários quilómetros de

extensão.

Embora não haja registo deste tipo de acidente nos Açores, ocorreram nos últimos anos

situações alarmantes, designadamente na Baía de Angra e na marina de Ponta Delgada,

quando em Dezembro de 1996 a tempestade tropical “Charlie” destruiu cerca de uma dezena

de navios de médio/grande porte. A ilha do Faial já assistiu a vários acidentes, nomeadamente

na cidade da Horta incêndios em navios atracados, podendo este tipo de acidente provocar

derrames de matérias poluentes; em 9DEZ05 a norte da ilha ocorreu o encalhamento do navio

porta-contentores “Cp Valour”, devido às condições meteorológicas adversas, derramando

combustível durante vários dias e ameaçando o ambiente com a carga perigosa que

transportava.

Plano Regional de Emergência

2.4.3.42.4.3.42.4.3.42.4.3.4 Acidentes Industriais Graves Acidentes Industriais Graves Acidentes Industriais Graves Acidentes Industriais Graves

Nos Açores, os estabelecimentos que estão abrangidos pela “Directiva Seveso II”, transposta

para o direito interno através do Decreto-Lei nº254/2007, de 12 de Julho, são os seguintes:

1. Parque de Armazenamento de GPL de Ponta Delgada, SAAGA;

2. Parque de Armazenamento de GPL e CL de Angra do Heroismo, SAAGA;

3. Parque de Armazenamento de GPL e CL da Horta, SAAGA;

4. Central Termoelectrica do Caldeirão, em São Miguel, EDA;

5. Parque de Combustiveis da Praia da Vitória, Terceira,

Estes operadores são obrigados a tomar todas as medidas necessárias para evitar acidentes

graves envolvendo substâncias perigosas e para limitar as suas consequências para o homem

e ambiente.

Os operadores devem também apresentar uma notificação de segurança, um Relatório de

Segurança e o Plano de Emergência Interno à DirecçDirecçDirecçDirecção Região Região Região Regioooonal de Ambientenal de Ambientenal de Ambientenal de Ambiente, que é a

autoridade regional de análise técnica das políticas de prevenção de acidentes graves dos

sistemas de gestão da segurança, que posteriormente comunica ao SRPCBASRPCBASRPCBASRPCBA as notificações

recebidas.

O operador deverá apresentar os Dados para Elaboração do Plano de Emergência Externo, à

Camara Municipal em que está instalado, e esta deverá elaborar o Plano de Emergência

Externo, em articulação com o Plano Municipal de Emergência e o Plano Regional de

Emergência.

No anexo XX, define-se uma plano de contingência para a ocorrência de acidentes graves

envolvendo matérias perigosas na RAA.

Plano Regional de Emergência

2.52.52.52.5 RESUMORESUMORESUMORESUMO

Pela análise do exposto, pode-se concluir que a Região Autónoma dos Açores é uma zona

propensa a catástrofes, na qual sismos, ciclones, cheias e enxurradas e, excepcionalmente,

vulcões e acidentes aéreos, são os acidentes de consequências gravosas que apresentam

uma maior probabilidade de ocorrência.

Plano Regional de Emergência

2.62.62.62.6 AVALIAÇÃO de RISCOS e VULNERABILIDADESAVALIAÇÃO de RISCOS e VULNERABILIDADESAVALIAÇÃO de RISCOS e VULNERABILIDADESAVALIAÇÃO de RISCOS e VULNERABILIDADES

Constitui ANEXO DANEXO DANEXO DANEXO D a este Plano.

2.72.72.72.7 HIPÓTESEHIPÓTESEHIPÓTESEHIPÓTESE

Iminência ou ocorrência de Acidente Grave ou Catástrofe com prejuízos em vidas, bens ou

meio ambiente, que exijam direcção e coordenação de operações de socorro de nível regional

e/ou nacional, que envolvam o interesse regional e/ou nacional ou apoio de meios que

ultrapassem as capacidades de resposta municipais.

2.82.82.82.8 ORGANISMOS DE APOIOORGANISMOS DE APOIOORGANISMOS DE APOIOORGANISMOS DE APOIO

O ponto 2 do Artigo 1º da Lei nº27/2006, de 03 de Julho (Lei de Bases de Protecção Civil),

refere, em relação à actividade da Protecção Civil, que cabe a “todos os órgãos e

departamentos da Administração Pública promover as condições indespensáveis à sua

execução, de forma descentralizada, sem prejuizo do apoio mútuo entre organismos e

entidades do mesmo nivel ou proviniente de nives superiores”.

Além disso, no ponto 1 do artigo 11º, da Lei nº27/2006, de 03 de Julho (Lei de Bases de

Protecção Civil), “Declarada uma das situações previstas no nº1 do artigo 8º (Alerta,

Contingência e Calamidade), todos os cidadãos estão obrigados, na área abrangida, a prestar

às autoridades de protecção civil a colaboração pessoal que lhes for requerida, respeitando as

ordens e orientações que lhes forem dirigidas e correspondendo às respectivas solicitações.

A lista completa de todas as entidades e organismos de apoio constitui ANEXO F a este Plano.

Plano Regional de Emergência

3. MISSÃO3. MISSÃO3. MISSÃO3. MISSÃO

Plano Regional de Emergência

3.3.3.3. MISSÃOMISSÃOMISSÃOMISSÃO

Em caso de iminência ou ocorrência de acidente grave ou catástrofe, compete ao Director do

Plano accionar e coordenar todas as operações de Protecção Civil, de modo a prevenir riscos,

atenuar ou limitar os seus efeitos, minimizar a perda de vidas e bens e agressão ao ambiente,

procurando o mais rapidamente possível restabelecer as condições normais de vida.

Plano Regional de Emergência

4. EXECUÇÃO4. EXECUÇÃO4. EXECUÇÃO4. EXECUÇÃO

Plano Regional de Emergência

4.4.4.4. EXECUÇÃOEXECUÇÃOEXECUÇÃOEXECUÇÃO

4.14.14.14.1 CONCEITO DE ACCONCEITO DE ACCONCEITO DE ACCONCEITO DE ACTUAÇÃOTUAÇÃOTUAÇÃOTUAÇÃO

No uso das competências e responsabilidades tutelares atribuídas ao Secretário Regional da Habitação e Equipamentos, na direcção e coordenação das Operações de Protecção Civil, na iminência ou ocorrência de Acidente Grave, Catástrofe ou Calamidade, com intervenção regional, é responsabilidade do Director do Plano:

• Criar condições favoráveis ao empenhamento rápido, eficiente e coordenado de todos os

meios e recursos regionais;

• Facultar aos Organismos de Apoio previstos neste Plano, e a todas as Entidades e

Organismos, públicos e privados, com responsabilidade no domínio da protecção civil,

condições para prevenir riscos colectivos, atenuar ou limitar os efeitos quando ocorram e

socorrer as pessoas sem abrigo;

• Apoiar a direcção e conduta das operações de protecção civil a nível regional e

municipal, respectivamente através do SRPCBA e das Câmaras Municipais;

• Garantir em permanência a direcção e coordenação das operações de protecção civil de

âmbito regional;

• Desenvolver acções de informação dos cidadãos, sensibilizando-os em matéria de

autoprotecção e de colaboração com as autoridades;

Plano Regional de Emergência

• Prever a utilização de medidas de carácter excepcional previstas na lei, destinadas a

repor a normalidade das condições de vida nas áreas geográficas afectadas por situação

de emergência.

Nestas condições, entende-se desenvolver com oportunidade e eficiência as seguintes acções

de planeamento e conduta operacional.

4.1.14.1.14.1.14.1.1 Antes da EmergênciaAntes da EmergênciaAntes da EmergênciaAntes da Emergência

• Organizar e montar o Centro Regional de Operações de Emergência de Protecção Civil

dos Açores (CROEPCA) para conduta e coordenação das operações a levar a efeito em

situações de emergência;

• Organizar e montar o Centro Regional de Operações de Emergência de Protecção Civil

Alternativo (CROEPCAA), dotado de meios semelhantes aos disponíveis.

• Promover a criação de Centros de Operações Avançados (COpAv’s);

• Preparar nos Gabinetes e Grupos, planos de mobilização, face à sua actuação em

situação de emergência;

• Proceder nos Gabinetes e grupos à avaliação e inventariação dos meios e recursos

necessários para fazer face a uma emergência, prevendo a sua rápida mobilização;

• Estudar e inventariar os factores de risco e vulnerabilidades previsíveis, propondo

medidas de prevenção que possam minimizar as consequências da emergência;

Plano Regional de Emergência

• Promover a informação e sensibilização das populações tendo em vista a sua

autoprotecção face a situações de acidente grave, catástrofe ou calamidade;

• Promover medidas destinadas à evacuação das populações em caso de emergência bem

como as eventuais necessidades de alojamento, alimentação e agasalhos;

• Preparar e realizar exercícios e simulacros para treino dos quadros e forças

intervenientes do PRE;

• Elaborar o Plano de Telecomunicações de Emergência, com o objectivo de garantir as

comunicações entre todas as entidades envolvidas na emergência.

Plano Regional de Emergência

4.1.24.1.24.1.24.1.2 Durante a EmergênciaDurante a EmergênciaDurante a EmergênciaDurante a Emergência

4.1.2.14.1.2.14.1.2.14.1.2.1 Fase de préFase de préFase de préFase de pré----emergência emergência emergência emergência

• Activar de imediato o CROEPCA para acompanhamento da evolução da situação;

• Activar o Gabinete de Informação Pública, o qual será o elo de ligação com os OCS,

difundindo através destes os conselhos e medidas a adoptar pelas populações em risco;

• Determinar o estado de Alerta para todos os agentes de protecção civil e demais forças

intervenientes;

• Coordenar e promover a actuação dos meios de socorro, de modo a controlar o mais

rapidamente possível a situação e prestar o socorro adequado às pessoas em perigo,

procedendo à sua busca e salvamento.

• Manter-se permanentemente informado sobre a evolução da situação, a fim, de em

tempo útil, promover a actuação oportuna dos meios de socorro.

4.1.2.24.1.2.24.1.2.24.1.2.2 Fase de emergência Fase de emergência Fase de emergência Fase de emergência

Dirigir através do CROEPCA as operações de protecção civil, tendo em vista garantir a execução das seguintes acções:

• Minimizar a perda de vidas, bens e agressões ao meio ambiente;

Plano Regional de Emergência

• Coordenar e promover a evacuação das zonas de risco, bem como as medidas para o

alojamento, agasalho e alimentação das populações evacuadas;

• Informar o SNPC/CNOS da situação e solicitar os apoios e meios de reforço que

considere necessários;

• Promover a evacuação dos feridos e doentes para os locais destinados ao seu

tratamento;

• Assegurar a manutenção da lei e da ordem e garantir a circulação nas vias de acesso

necessárias para a movimentação dos meios de socorro e evacuação das populações

em risco;

• Garantir assistência e bem-estar às populações e promover a reunião de famílias;

• Proceder às acções de desobstrução, reparação e restabelecimento do fornecimento de

água e energia;

• Assegurar o transporte de pessoas, bens, água e combustíveis;

• Promover a salvaguarda do património histórico e cultural;

• Promover as acções de mortuária adequadas à situação;

• Promover a difusão pelos OCS de informações actualizadas e relevantes.

Plano Regional de Emergência

4.1.34.1.34.1.34.1.3 Após a emergênciaApós a emergênciaApós a emergênciaApós a emergência

• Adoptar as medidas necessárias à urgente normalização da vida das população

atingidas, procedendo ao restabelecimento, o mais rápido possível, dos serviços públicos

essenciais, fundamentalmente o abastecimento de água e energia;

• Promover a demolição, desobstrução e remoção dos destroços ou obstáculos, afim de

restabelecer a circulação e evitar perigo de desmoronamentos;

• Promover o regresso das populações, bens e animais deslocados;

• Proceder à análise e quantificação dos danos pessoais e materiais, elaborando um

relatório sobre as operações realizadas;

• Desenvolver através dos Gabinetes e Grupos os planos específicos de reabilitação

adequados, no âmbito das suas áreas de intervenção.

Plano Regional de Emergência

4.24.24.24.2 DIRECÇÃO E CONDUTA ODIRECÇÃO E CONDUTA ODIRECÇÃO E CONDUTA ODIRECÇÃO E CONDUTA OPERACIONALPERACIONALPERACIONALPERACIONAL

4.2.14.2.14.2.14.2.1 DirecçãoDirecçãoDirecçãoDirecção

O Secretário Regional da Habitação e Equipamentos é o Director do PRE, entidade

responsável pela direcção das operações de protecção civil, competindo ao CROEPCA

assegurar a conduta das referidas operações.

A sucessão do Governo Regional está legalmente estabelecida e aplica-se ao presente PRE.

4.2.2 Caracterização do SRPCBA

O SRPCBA está sediado em Vale de Linhares, na periferia de Angra do Heroísmo, a cerca de

2 Km do centro da cidade.

Comportando um centro de telecomunicações próprio e cerca de 50 funcionários, cabe a este

Serviço a responsabilidade de, numa base regular, monitorar todas as actividades cuja génese

da protecção civil esteja envolvida, reforçando os seus recursos materiais e humanos conforme

dite a exigência das diversas situações que possam ocorrer.

Assim, considerando as funções de planeamento, emissão de pareceres técnicos e

desenvolvimento de acções de formação e de sensibilização, entre outras, este Serviço

apresenta-se como a estrutura basilar do sistema regional de protecção civil, articulando todas

as corporações de bombeiros, órgãos e serviços periféricos sediados nos municípios do

Plano Regional de Emergência

arquipélago, providenciando ainda os meios de apoio necessários ao funcionamento do

CROEPCA, sempre que este seja activado.

Dotado de estrutura organizacional própria, cabe ao seu Presidente, quer por inerência de

funções, quer por delegação tutelar, o accionamento de todas as medidas iniciais de resposta a

acidentes graves, catástrofes e calamidades, que concorram de uma forma célere e expedita à

minimização dos danos e à salvaguarda das populações.

Plano Regional de Emergência

4.2.34.2.34.2.34.2.3 CENTRO REGIONAL DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIA DE PROCENTRO REGIONAL DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIA DE PROCENTRO REGIONAL DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIA DE PROCENTRO REGIONAL DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL TECÇÃO CIVIL TECÇÃO CIVIL TECÇÃO CIVIL

DOS AÇORES (CROEPCA)DOS AÇORES (CROEPCA)DOS AÇORES (CROEPCA)DOS AÇORES (CROEPCA)

O CROEPCA tem por finalidade, nos termos da lei, assegurar a direcção das operações de

protecção civil, a coordenação dos meios a empenhar e a adequação das medidas de carácter

excepcional a adoptar na iminência ou ocorrência de Acidente Grave, Catástrofe ou

Calamidade.

Funcionamento:Funcionamento:Funcionamento:Funcionamento:

O CROEPCA funciona na dependência do Secretário Regional da Habitação e Equipamentos

(Director do Plano), e é, nos termos da lei presidido pelo Presidente do SRPCBA.

Fisicamente, o CROECPA funciona nas instalações do SRPCBA, competindo a este Serviço

garantir o apoio logístico e técnico indispensável ao seu funcionamento.

O CROEPCA Alternativo será constituído e activado por determinação expressa do Director do

Plano ou face à inoperância física das instalações do CROEPCA.

Activação:Activação:Activação:Activação:

Para garantir o acompanhamento constante das situações e a oportuna activação do

CROEPCA, funciona o Centro de Operações do SRPCBA. O CROEPCA é activado pelo

Presidente do SRPCBA nas seguintes circunstâncias:

Plano Regional de Emergência

• Por determinação do Director do Plano;

• Por sua iniciativa, justificada pela urgência da ocorrência (posteriormente sancionada

pelo Director do Plano);

• Sempre que considere necessária a sua consulta, em matéria de exercícios, planos de

emergência ou conduta das operações de protecção civil (mediante autorização prévia do

Director do Plano);

O CROEPCA será desactivado por determinação do Director do Plano, por proposta do

Presidente do SRPCBA.

Constituição: Constituição: Constituição: Constituição: (Ver organograma na pág. II-63)

O CROEPCA, é constituído nos termos da lei pelos seguintes elementos:

• Delegados de cada Secretaria Regional;

• Delegado do SRPCBA;

• Delegado do Comando Operacional dos Açores;

• Delegado da Polícia de Segurança Pública;

• Delegado da Guarda Nacional Republicana;

• Representante do Governo Regional no CNPCE.

• Delegado da Empresa de Electricidade dos Açores – EDA (Comunicações)

• Delegado da Empresa de Electricidade dos Açores – EDA (Electricidade)

• Delegado da Portugal TELECOM

Plano Regional de Emergência

De acordo com as características e amplitude do acidente, emergência ou calamidade, podem

ainda ser integrados delegados de outros serviços públicos ou privados, caso sejam propostos

pelo Presidente do CROEPCA. Por decisão do mesmo, podem ser constituídos Centros de

Operações Avançados, os quais mantêm ligações permanentes com o CROEPCA.

O CROEPCA coordena operacionalmente os CMOEPC activados, mantendo ligações

permanentes.

Plano Regional de Emergência

Delegados:Delegados:Delegados:Delegados:

Os Delegados e Pessoal do SRPCBA, face à activação do CROEPCA deslocam-se por meios

próprios ou nos disponibilizados para o efeito, assim que convocados.

Os delegados ao CROEPCA organizam-se conforme os Gabinetes e Grupos de planeamento e

conduta operacional previstos em 4.3.1 e 4.3.2 respectivamente, tendo em vista o apoio técnico

ao Director do Plano e à organização das forças.

Diversos:Diversos:Diversos:Diversos: A PSP garante a segurança física das entidades e instalações e mantém os acessos ao

SRPCBA livres e desimpedidos. Simultaneamente, gere o espaço disponível face à criação de

parques de estacionamento provisórios para as viaturas oficiais, dos Delegados, do Pessoal do

SRPCBA e dos Órgãos de Comunicação Social.

4.2.44.2.44.2.44.2.4 LIGAÇÃOLIGAÇÃOLIGAÇÃOLIGAÇÃO

Os Delegados apresentam-se no CROEPCA estabelecendo a ligação com os sectores de

actividade de que dependem, por canais próprios ou apoiados nos meios disponíveis.

4.4.4.4.2.52.52.52.5 PRESIDENTE do CROEPCAPRESIDENTE do CROEPCAPRESIDENTE do CROEPCAPRESIDENTE do CROEPCA O Presidente do CROEPCA é o Presidente do SRPCBA. Na impossibilidade da presença física

deste, as suas funções serão asseguradas pelo vice-presidente.

Plano Regional de Emergência

Missão:Missão:Missão:Missão:

O Presidente tem por missão:

• Determinar a activação do PRE no caso de iminência ou ocorrência grave ou catástrofe,

justificada pela urgência, a sancionar posteriormente pelo Director do Plano;

• Determinar a difusão de avisos, medidas de autoprotecção e informação geral às

populações;

• Presidir à reunião de coordenadores dos Gabinetes e Grupos, promovendo a mobilização

rápida e eficiente dos recursos humanos e materiais indispensáveis ao controlo da

situação de emergência, de acordo com os procedimentos que legalmente sejam

adequados;

• Determinar a constituição de Centros de Operações Avançados;

• Propor ao Director do Plano, caso seja necessário, o reconhecimento do Governo

Regional, da situação de Calamidade Pública, ou eventualmente Estado de Emergência,

nos termos da lei;

Em cumprimento das directivas do Director do Plano determina:

- A activação do PRE;

- A evacuação de populações;

- A promoção das medidas necessárias ao pedido de ajuda extra-Região;

- A desactivação do PRE;

Plano Regional de Emergência

- A implementação de programas de reabilitação nas zonas afectadas pela situação de

emergência;

- A fomentação da manutenção da operacionalidade e prontidão do PRE, mediante

reuniões e exercícios com avaliação posterior;

4.34.34.34.3 COMPOSIÇÃO E ARTICULAÇÃO DAS FORÇASCOMPOSIÇÃO E ARTICULAÇÃO DAS FORÇASCOMPOSIÇÃO E ARTICULAÇÃO DAS FORÇASCOMPOSIÇÃO E ARTICULAÇÃO DAS FORÇAS

As Forças Intervenientes organizam-se, em cada Grupo, em equipas especializadas com o

mesmo objectivo operacional, podendo ser mistas (com a participação de várias entidades) ou

singulares (com meios de uma única entidade).

Os Grupos devem pois motivar a inter-relação entre entidades para a constituição de equipas

mistas, tendo como objectivo o treino sistemático das acções de socorro, para situações de

emergência.

O treino dos elementos de cada entidade por forma a proporcionar a sua integração nas

equipas previstas no presente plano, é uma responsabilidade própria das mesmas.

Cada Gabinete ou Grupo deverá elaborar um "Manual de Constituição e Actuação de Equipas",

devendo para tal promover reuniões parcelares e globais com as Forças Intervenientes, com a

periodicidade considerada essencial, face às exigências de planeamento e às acções

indispensáveis ao cabal cumprimento da sua missão.

4.3.14.3.14.3.14.3.1 CONSTITUIÇÃO e MISSÕES dos CONSTITUIÇÃO e MISSÕES dos CONSTITUIÇÃO e MISSÕES dos CONSTITUIÇÃO e MISSÕES dos GABINETESGABINETESGABINETESGABINETES do CROEPCA do CROEPCA do CROEPCA do CROEPCA

(Ver organograma pág. II-73)

Plano Regional de Emergência

4.3.1.14.3.1.14.3.1.14.3.1.1 Gabinete de OperaçõesGabinete de OperaçõesGabinete de OperaçõesGabinete de Operações

Este gabinete compreende a sala de telecomunicações (Estação Açor) e o Centro de Operações (COp).

De acordo com as características da situação e por nomeação do Presidente do SRPCBA, poderá será formada uma "Equipa de Gestão de Crise”, que se subdivide em duas áreas distintas de actuação: o pessoal que integra o Centro de OperaçõesCentro de OperaçõesCentro de OperaçõesCentro de Operações (COp), que funciona na sede do SRPCBA e o pessoal que avança para o terreno para promover a avaliação e o reconhecimento da situação, constituindo o Centro de Operações AvançadoCentro de Operações AvançadoCentro de Operações AvançadoCentro de Operações Avançado (COpAv), conforme prevê a Determinação nº 01/2005/SRPCBA.

Coordenação:Coordenação:Coordenação:Coordenação: Presidente do SRPCBA Constitução:Constitução:Constitução:Constitução: Presidente do SRPCBA Chefe da DPOAR Chefe da DSE Delegado do Comando Operacional dos Açores Apoio Técnico:Apoio Técnico:Apoio Técnico:Apoio Técnico: SRPCBA Técnicos da DPOAR (segundo escala própria) Operadores de Telecomunicações (segundo escala própria) Outros elementos nomeados pelo coordenador

Missão:Missão:Missão:Missão:

• Promove a recolha sistemática de informação relacionada com a situação de emergência;

• Mantém um registo cronológico da evolução da situação;

• Garante a ligação com as entidades e organismos intervenientes no PRE;

Plano Regional de Emergência

• Estabelece ligações com o SNPC ou com o CNOEPC, se este já estiver activado, para o

manter informado sobre a situação e solicitar, se necessário, os meios e recursos

adicionais;

• Garante a montagem e funcionamento de um COpAv, à ordem do Director do Plano;

• Regista a evolução da situação de emergência, elaborando relatórios de situação;

• Solicita aos diversos Gabinetes e Grupos as informações que considere essenciais à

avaliação da situação, assim como os dados indispensáveis à elaboração dos relatórios

de situação, com a periodicidade determinada;

• Quantifica, na medida do possível, os danos sofridos e propõe a definição de zonas

prioritárias nas áreas afectadas pela situação de emergência;

• Mantém permanentemente actualizado o estudo da situação nas áreas sinistradas e

pontos críticos, propondo o empenhamento adequado dos meios;

• Inventaria os meios disponíveis para o cumprimento da missão;

4.3.1.24.3.1.24.3.1.24.3.1.2 Gabinete de AssessoriaGabinete de AssessoriaGabinete de AssessoriaGabinete de Assessoria

Coordenação:Coordenação:Coordenação:Coordenação: Vice-Presidente do SRPCBA Constitução:Constitução:Constitução:Constitução: Delegados da SR da Habitação e Equipamentos Delegado da SR do Ambiente e do Mar Representante do Conselho Nacional de Planeamento Civil de

Emergência Delegado do Comando Operacional dos Açores Perito da Unversidade dos Açores Representante do Laboratório Regional de Engenharia Civil

Plano Regional de Emergência

Apoio TécniApoio TécniApoio TécniApoio Técnico:co:co:co: SRPCBA – DPOAR, DFS e DSE

Missão:Missão:Missão:Missão:

• Presta assessoria nos aspectos técnicos e científicos ao CROEPCA, procedendo aos

estudos necessários com vista ao aperfeiçoamento do PRE;

• Dá parecer sobre a evacuação da populações;

• Define medidas de protecção de bens culturais;

• Em situação de emergência desenvolve as seguintes tarefas:

- Mantém-se informado da situação, suas dimensões, consequências previsíveis e

possível evolução;

- Acompanha a evolução da situação e das condições ambientais;

- Recomenda as medidas de autoprotecção a assumir pelos elementos dos grupos

de intervenção, de acordo com a natureza e magnitude dos riscos.

4.3.1.34.3.1.34.3.1.34.3.1.3 Gabinete de Informação PúblicaGabinete de Informação PúblicaGabinete de Informação PúblicaGabinete de Informação Pública

Este gabinete integra a Sala de Comunicação Social e a Sala de Informação à População, apoiado pelas entidades abaixo descriminadas.

Coordenação:Coordenação:Coordenação:Coordenação: Vice-Presidente do SRPCBA

Plano Regional de Emergência

Constitução:Constitução:Constitução:Constitução: Director do Gabinete de Apoio à Comunicação Social do GRA Assessor de Imprensa do SRPCBA Órgãos de Comunicação Social credenciados Apoio Técnico:Apoio Técnico:Apoio Técnico:Apoio Técnico: SRPCBA – DPOAR, DFS e SAG

Missão:Missão:Missão:Missão:

• Mantém-se informado de todos os aspectos relacionados com a situação, bem como das

operações de socorro em curso;

• Garante as relações com os Órgãos de Comunicação Social e prepara, com

periodicidade, comunicados a serem difundidos, assim como informações e medidas de

autoprotecção das populações;

• Garante que todos os OCS presentes recebam a informação transmitida;

• Elabora uma Directiva para normalizar a realização e difusão de Conferências de

Imprensa, através dos OCS;

4.3.24.3.24.3.24.3.2 CONSTITUIÇÃO e MISSÃO dos CONSTITUIÇÃO e MISSÃO dos CONSTITUIÇÃO e MISSÃO dos CONSTITUIÇÃO e MISSÃO dos GRUPOSGRUPOSGRUPOSGRUPOS do CROEPCA do CROEPCA do CROEPCA do CROEPCA

(Ver organograma pág. II-74)

4.3.2.14.3.2.14.3.2.14.3.2.1 Grupo de ComunicaçõesGrupo de ComunicaçõesGrupo de ComunicaçõesGrupo de Comunicações

Organiza equipas de apoio em telecomunicações.

Coordenação:Coordenação:Coordenação:Coordenação: SRPCBA

Plano Regional de Emergência

Constitução:Constitução:Constitução:Constitução: Delegado da Eda (área das comunicações) Delegado da Portugal Telecom Apoio Técnico:Apoio Técnico:Apoio Técnico:Apoio Técnico: SRPCBA – DPOAR, DSE

Missão:Missão:Missão:Missão:

• Promover a inventariação dos Serviços, Entidades e Organizações Particulares que

disponibilizem meios de telecomunicações e seus operadores:

• Elaborar o Plano Regional de TelecomunicaçõesPlano Regional de TelecomunicaçõesPlano Regional de TelecomunicaçõesPlano Regional de Telecomunicações de Emergência, de Emergência, de Emergência, de Emergência, submetendo-o à

apreciação do CROEPCA;

• Elaborar o Plano de Aviso e Alerta, Plano de Aviso e Alerta, Plano de Aviso e Alerta, Plano de Aviso e Alerta, submetendo-o à apreciação do CROEPCA e ouvido o

parecer do SRPCBA;

• Analisa e recomenda a adequação das redes e serviços de telecomunicações a situações

de emergência;

• Elabora a lista de prioridades de linhas telefónicas, em situações de emergência;

Plano Regional de Emergência

4.3.2.24.3.2.24.3.2.24.3.2.2 Grupo de Socorro e SalvamentoGrupo de Socorro e SalvamentoGrupo de Socorro e SalvamentoGrupo de Socorro e Salvamento

Coordenação:Coordenação:Coordenação:Coordenação: SRPCBA / COpAv– Inspectores Coordenadores do SRPCBA Constitução:Constitução:Constitução:Constitução: Coordenador SRPCBA Divisão de Socorro e Salvamento Apoio Técnico:Apoio Técnico:Apoio Técnico:Apoio Técnico: SRPCBA – DPOAR, DSE Bombeiros Cruz Vermelha Portuguesa Escuteiros Forças Armadas

Missão:Missão:Missão:Missão:

• Organizar, planear e treinar, subgrupos de intervenção;

• Proceder inicialmente aos cortes de trânsito indispensáveis e isolar as zonas afectadas,

até à chegada dos elementos das Forças de Segurança;

• Coordenar as operações de combate a incêndios;

• Coordenar as acções de busca e salvamento;

• Assegurar a evacuação primária das vítimas;

• Apoiar com meios humanos e materiais as evacuações secundárias;

• Reforçar com pessoal as estruturas de saúde;

• Colaborar nas acções de distribuição de água;

• Colaborar com os meios disponíveis, nas acções de transporte;

• Montar, quando solicitado, iluminação de emergência;

Plano Regional de Emergência

O Grupo de Socorro e Salvamento articula-se nas seguintes equipas:

a)a)a)a) Equipas de Combate a IncêndiosEquipas de Combate a IncêndiosEquipas de Combate a IncêndiosEquipas de Combate a Incêndios (ECI) (ECI) (ECI) (ECI)

Constituídas por pessoal e material dos Bombeiros, das Forças Armadas, e de Operadores Privados, com meios próprios.

Coordenação:Coordenação:Coordenação:Coordenação: Inspectores-Coordenadores do SRPCBA

Plano Regional de Emergência

b)b)b)b) Equipas de Primeiros SEquipas de Primeiros SEquipas de Primeiros SEquipas de Primeiros Socorrosocorrosocorrosocorros (EPS) (EPS) (EPS) (EPS)

Constituídas por pessoal e material dos Bombeiros, da Cruz Vermelha Portuguesa,

Socorristas e Forças Armadas.

CoordenaçãoCoordenaçãoCoordenaçãoCoordenação: Elementos especializados em socorrismo da CVP.

c)c)c)c) Equipas de SalvamentoEquipas de SalvamentoEquipas de SalvamentoEquipas de Salvamento (ES) (ES) (ES) (ES)

Constituídas por pessoal e material dos Bombeiros, Forças Armadas, Câmaras Municipais e Operadores Privados.

CoordenaçãoCoordenaçãoCoordenaçãoCoordenação: Bombeiros ou Engenheiros das Forças Armadas, sendo nestes casos

assessorados em permanência por Pessoal dos Bombeiros.

d)d)d)d) Equipas de Evacuação PrimáriaEquipas de Evacuação PrimáriaEquipas de Evacuação PrimáriaEquipas de Evacuação Primária (EEP) (EEP) (EEP) (EEP)

Constituídas por pessoal e material dos Bombeiros, da CVP, das Forças Armadas, das

Forças de Segurança, de Privados, das Entidades Públicas e Autarquias. As viaturas

utilizadas devem ser preferencialmente do tipo todo o terreno ou com as características

genéricas de ambulâncias de transporte.

CoordenaçãoCoordenaçãoCoordenaçãoCoordenação: Bombeiros

e)e)e)e) Equipas de Pesquisa de SoterradosEquipas de Pesquisa de SoterradosEquipas de Pesquisa de SoterradosEquipas de Pesquisa de Soterrados (EPSOT) (EPSOT) (EPSOT) (EPSOT)

Constituída por pessoal e meios dos Bombeiros e das Forças Armadas

CoordenaçãoCoordenaçãoCoordenaçãoCoordenação: Bombeiros

Plano Regional de Emergência

4.3.2.34.3.2.34.3.2.34.3.2.3 Grupo de Manutenção da Lei e Ordem e da Movimentação de PopulaçõesGrupo de Manutenção da Lei e Ordem e da Movimentação de PopulaçõesGrupo de Manutenção da Lei e Ordem e da Movimentação de PopulaçõesGrupo de Manutenção da Lei e Ordem e da Movimentação de Populações

CoordCoordCoordCoordenação:enação:enação:enação: PSP e GNR/BF Constitução:Constitução:Constitução:Constitução: Delegado da PSP Delegado da GNR Apoio Técnico:Apoio Técnico:Apoio Técnico:Apoio Técnico: PSP GNR/BF SEF PJ

Missão:Missão:Missão:Missão:

• Garantir as acções de manutenção da Lei e Ordem Pública;

• Coordenar o controlo de tráfego e mantém aberto os corredores de circulação interna;

• Assegurar a segurança da área de sinistro;

• Coordenar o controlo de acessos às áreas afectadas;

O Grupo de Manutenção da Lei e Ordem e da Movimentação de Populações articula-se nas

seguintes equipas:

a) Equipas de PoliciamentoEquipas de PoliciamentoEquipas de PoliciamentoEquipas de Policiamento (EPol) (EPol) (EPol) (EPol)

Constituídas por pessoal e material das Forças de Segurança e da Polícia Judiciária.

Pode ser reforçada por elementos das Forças Armadas.

CoordenaçãoCoordenaçãoCoordenaçãoCoordenação: Forças de Segurança.

Plano Regional de Emergência

b) Equipas de Isolamento de ÁreaEquipas de Isolamento de ÁreaEquipas de Isolamento de ÁreaEquipas de Isolamento de Área (EIA) (EIA) (EIA) (EIA)

Constituídas por pessoal das Forças de Segurança, das Forças Armadas, de Empresas

Privadas de Segurança e de Corpos de Polícia e por material das entidades referidas e

das Câmaras Municipais.

CoordenaçãoCoordenaçãoCoordenaçãoCoordenação: Forças de Segurança.

c) Equipas de Movimentação de PopulaçõesEquipas de Movimentação de PopulaçõesEquipas de Movimentação de PopulaçõesEquipas de Movimentação de Populações (EMP) (EMP) (EMP) (EMP)

Constituídas por pessoal das Forças de Segurança, das Forças Armadas, do Serviço de

Estrangeiros e Fronteiras, das Autarquias e da Segurança Social com material próprio e

poderão ter ainda a colaboração da Administração Central, Local e Operadores

privados.

Coordenação:Coordenação:Coordenação:Coordenação: Forças de Segurança.

(Caso se verifique a movimentação maciça de cidadãos estrangeiros,

o SEF será a entidade coordenadora do processo).

4.3.2.44.3.2.44.3.2.44.3.2.4 Grupo de Saúde e Evacuação SecundáriaGrupo de Saúde e Evacuação SecundáriaGrupo de Saúde e Evacuação SecundáriaGrupo de Saúde e Evacuação Secundária

Coordenação:Coordenação:Coordenação:Coordenação: Direcção Regional da Saúde Constitução:Constitução:Constitução:Constitução: Delegados das Unidades de Saúde Responsável pela Medicina de Catástrofe da ilha de São Miguel Delegado da CVP Apoio Técnico:Apoio Técnico:Apoio Técnico:Apoio Técnico: Direcção Regional da Saúde

Plano Regional de Emergência

Hospitais Centros de Saúde

Missão:Missão:Missão:Missão:

• Assegurar a constituição de uma única cadeia de comando para as áreas de intervenção

médico-sanitárias;

• Coordenar a montagem de Postos Médicos de Triagem e de Socorros;

• Coordenar as acções de mortuária, definindo os locais de reunião de mortos e morgues

provisórias.

O Grupo de Saúde e Evacuação Secundária articula-se nas seguintes equipas:

a) Equipas de Triagem de SinistradosEquipas de Triagem de SinistradosEquipas de Triagem de SinistradosEquipas de Triagem de Sinistrados (ETS) (ETS) (ETS) (ETS)

Constituídas por pessoal da DRS e da CVP com meios próprios.

Coordenação:Coordenação:Coordenação:Coordenação: Médicos do hospital da área ou, na ausência destes, pessoal

especializado da CVP.

b) Equipas de MortuáriaEquipas de MortuáriaEquipas de MortuáriaEquipas de Mortuária (EMORT) (EMORT) (EMORT) (EMORT)

Constituídas por delegados de saúde ou pessoal de Institutos de Medicina Legal e

equipas da Polícia Judiciária.

CoordenaçãoCoordenaçãoCoordenaçãoCoordenação: Delegados de saúde ou equiparados.

Plano Regional de Emergência

c) Postos de Socorro e Hospitais de CampanhaPostos de Socorro e Hospitais de CampanhaPostos de Socorro e Hospitais de CampanhaPostos de Socorro e Hospitais de Campanha (PSHC) (PSHC) (PSHC) (PSHC)

A organizar com meios próprios da DRS, da CVP, das Forças Armadas e de Privados.

CoordenaçãoCoordenaçãoCoordenaçãoCoordenação: DRS

d) Equipas de Apoio MédicoEquipas de Apoio MédicoEquipas de Apoio MédicoEquipas de Apoio Médico (EAM) (EAM) (EAM) (EAM)

Constituídas por pessoal e material da DRS e da CVP.

CoordenaçãoCoordenaçãoCoordenaçãoCoordenação: DRS

e) Equipas de Prevenção de Saúde PúblicaEquipas de Prevenção de Saúde PúblicaEquipas de Prevenção de Saúde PúblicaEquipas de Prevenção de Saúde Pública (EPSP) (EPSP) (EPSP) (EPSP)

Constituídas por pessoal e material da DRS e autarquias.

CoordenaçãoCoordenaçãoCoordenaçãoCoordenação: DRS

Plano Regional de Emergência

4.34.34.34.3.2.5.2.5.2.5.2.5 Grupo de Abastecimentos e ArmazénsGrupo de Abastecimentos e ArmazénsGrupo de Abastecimentos e ArmazénsGrupo de Abastecimentos e Armazéns

Articula as missões que lhe competem no PRE prevendo a organização de estruturas descentralizadas (a nível de ilha) de recolha e gestão de dádivas, de armazéns e outras.

Coordenação:Coordenação:Coordenação:Coordenação: Secretaria Regional dos Assuntos Sociais Constitução:Constitução:Constitução:Constitução: Direcção Regional da Solidariedade e Segurança Social Instituto de Acção Social Cruz Vermelha Portuguesa Escuteiros Apoio Técnico:Apoio Técnico:Apoio Técnico:Apoio Técnico: SRPCBA Banco Alimentar CVP Escuteiros Forças Armadas

Missão:Missão:Missão:Missão:

• Promover a inventariação dos meios e recursos, designadamente no âmbito dos sectores

da alimentação, agasalhos, material sanitário e outros

• Garantir a instalação e montagem de cozinhas e refeitórios

• Assegurar a confecção e distribuição da alimentação ao pessoal envolvido nas acções de

socorro, depois de esgotada a capacidade própria das organizações a que pertencem ou

que estejam afectos, através de um sistema de requisições.

Plano Regional de Emergência

• Promover o estabelecimento de protocolos com entidades fornecedoras de bens e

géneros para a situação de emergência

• Inventariar áreas de armazenagem para utilização em situações de emergência

• Preparar um sistema de recolha de dádivas

Plano Regional de Emergência

4.3.2.64.3.2.64.3.2.64.3.2.6 Grupo de Obras Públicas e TransportesGrupo de Obras Públicas e TransportesGrupo de Obras Públicas e TransportesGrupo de Obras Públicas e Transportes

Coordenação:Coordenação:Coordenação:Coordenação: Secretaria Regional da Habitação e Equipamentos CCCConstitução:onstitução:onstitução:onstitução: Direcção Regional das Obras Públicas e Transportes Terrestres Direcção Regional da Habitação Apoio Técnico:Apoio Técnico:Apoio Técnico:Apoio Técnico: Autarquias locais Bombeiros Forças Armadas

Missão:Missão:Missão:Missão:

• Promover a inventariação dos meios e recursos, no âmbito dos transportes de

passageiros e de mercadorias, bem como das respectivas instalações fixas de apoio;

• Promover a inventariação dos meios e recursos no âmbito dos equipamentos, máquinas

de engenharia e construção civil, entidades possuidoras e operadores;

• Promover a inventariação das empresas de construção civil e obras públicas,

susceptíveis de operarem em situação de emergência;

• Fomentar o estabelecimento de protocolos com as entidades detentoras dos meios e

recursos, no sentido de os mesmos poderem ser disponibilizados em situação de

emergência;

• Promover a constituição de grupos específicos nas forças intervenientes, para

transportes, desobstruções, demolições, reparações e restabelecimento do fornecimento

de água e energia;

Plano Regional de Emergência

• Proceder à desobstrução expedita das vias de comunicação e itinerários principiais de

socorro, identificados de acordo com as situações de emergência;

• Proceder às demolições, escoramentos e desobstruções que lhe sejam determinadas;

• Restabelecer no mais curto espaço de tempo os fornecimentos de água e energia

instalando, quando necessário, sistemas alternativos.

• Promover e assinalar com os meios adequados, a inspecção de edifícios e estruturas que

ameacem ruir e dos depósitos de combustíveis líquidos e de gases, propondo a sua

reparação ou desactivação;

• Assegurar, a pedido, o transporte de pessoas, bens, água e combustíveis;

• Apoiar, a pedido, o Grupo de Socorro e Salvamento com equipamentos, máquinas de

engenharia e meios de transporte.

• Apoiar, a pedido, o Grupo de Abrigos e Bem Estar, designadamente, em trabalhos de

engenharia, na realização de terraplanagens e na cedência de abrigos temporários

O Grupo de Obras Públicas e Transportes articula as suas equipas por forma a especializarem

pessoal e material nas seguintes áreas:

• Desobstrução e remoção de escombros

• Demolições

• Transportes terrestres

• Transportes aéreos

• Transportes marítimos

• Manutenção de material e viaturas

Plano Regional de Emergência

4.3.2.74.3.2.74.3.2.74.3.2.7 Grupo de Abrigos e BemGrupo de Abrigos e BemGrupo de Abrigos e BemGrupo de Abrigos e Bem----EstarEstarEstarEstar

Em estreita coordenação com os grupos de Gestão de Voluntários e Benévolos e de Manutenção da Lei e da Ordem e da Movimentação de Populações, integra o Centro Regional de Gestão de áreas de Acolhimento e um Centro Regional de Pesquisa de desaparecidos articulando-se em equipas de:

• Acção social

• Alojamento temporário

• Confecção e distribuição de Alimentação

• Bem-estar social

• Gestão de campos de desalojados

As estruturas de gestão de áreas de acolhimento e de pesquisa de desaparecidos devem estar

descentralizadas a vários níveis, devendo as autarquias participar activamente na sua

instalação (ver Anexo G – Movimentação de Populações).

Coordenação:Coordenação:Coordenação:Coordenação: Instituto de Acção Social Constitução:Constitução:Constitução:Constitução: Instituto de Acção Social Banco Alimentar Apoio Técnico:Apoio Técnico:Apoio Técnico:Apoio Técnico: SRPCBA Bombeiros Cruz Vermelha Portuguesa Escuteiros

Plano Regional de Emergência

Missão: Missão: Missão: Missão:

• Inventaria locais para constituição de abrigos de emergência;

• Coordena a assistência e bem-estar às populações, designadamente o fornecimento de

bens e serviços essenciais;

• Promove a reunião de famílias;

• Coordena as acções de instalação e gestão de campos de desalojados, implementando

medidas de saneamento básico;

• Promove a sanidade dos mesmos.

4.3.2.84.3.2.84.3.2.84.3.2.8 Grupo de Gestão de Voluntários e BenévolosGrupo de Gestão de Voluntários e BenévolosGrupo de Gestão de Voluntários e BenévolosGrupo de Gestão de Voluntários e Benévolos

Em estreita coordenação com o grupo de Abrigos e Bem-estar, organiza e integra os centros locais de recepção de voluntários e benévolos e um centro coordenador regional.

Coordenação:Coordenação:Coordenação:Coordenação: SRPCBA Constitução:Constitução:Constitução:Constitução: Representante do CNE Representante da CVP Caritas de Portugal Apoio Técnico:Apoio Técnico:Apoio Técnico:Apoio Técnico: SRPCBA – DPOAR, DSE

Missão:Missão:Missão:Missão:

• Receber todo o pessoal voluntário ou de Serviços Públicos e Privados, não

especializado, destinado a colaborar na situação de emergência;

• Reforçar os Grupos de acordo com a especificidade técnica dos Voluntários disponíveis;

Plano Regional de Emergência

• Elaborar o Manual de Mobilização, Recepção e Integração de Benévolos Manual de Mobilização, Recepção e Integração de Benévolos Manual de Mobilização, Recepção e Integração de Benévolos Manual de Mobilização, Recepção e Integração de Benévolos regionais nas

operações de emergência;

• Colabora com o Grupo de Recursos Financeiros e Apoio Externo nas acções de

recepção e integração de meios humanos e materiais provenientes de organizações

externas (nacionais ou estrangeiras);

• Elaborar o Registo Regional de Socorristas.

Plano Regional de Emergência

4.3.2.94.3.2.94.3.2.94.3.2.9 Grupo Grupo Grupo Grupo de Reserva Operacionalde Reserva Operacionalde Reserva Operacionalde Reserva Operacional

De acordo com os seus planos próprios e no cumprimento do estipulado na Directiva Directiva Directiva Directiva Operacional nº02/COA/03Operacional nº02/COA/03Operacional nº02/COA/03Operacional nº02/COA/03 – “Colaboração das forças Armadas em Acções de Protecção Civil”, organiza os seus meios para se integrarem com rapidez nas equipas de cada um dos Grupos, podendo constituir equipas especiais não previstas nas restantes forças de intervenção, cuja actuação seja indispensável como, por exemplo, em acidentes radiológicos, evacuações aeromédicas ou evacuação geral de populações.

CooCooCooCoordenação:rdenação:rdenação:rdenação: Comando Operacional dos Açores Constitução:Constitução:Constitução:Constitução: Representante do Exército Representante da Força Aérea Representante da Marinha Apoio Técnico:Apoio Técnico:Apoio Técnico:Apoio Técnico: Militares

Missão:Missão:Missão:Missão:

• Reforçar os Gabinetes e Grupos nas missões que lhes estão atribuídas, designadamente

nas seguintes áreas:

� Reconhecimentos aéreos, terrestres e marítimos;

� Busca e Salvamento de pessoas e bens;

� Recolha, triagem e evacuação de sinistrados;

� Instalação de postos de socorro unidades de tratamento de campanha;

� Transporte de materiais, pessoas, alimentação e água;

� Demolições e remoção de escombros;

Plano Regional de Emergência

4.3.2.104.3.2.104.3.2.104.3.2.10 Grupo de Recursos Financeiros e Apoio ExternoGrupo de Recursos Financeiros e Apoio ExternoGrupo de Recursos Financeiros e Apoio ExternoGrupo de Recursos Financeiros e Apoio Externo

Coordenação:Coordenação:Coordenação:Coordenação: Representante do Secretário Regional Adjunto do Vice-Presidente Constitução:Constitução:Constitução:Constitução: Assessor da Presidência do Governo para os Assuntos Administrativos e

Financeiros Assessor da Presidência do Governo para a Cooperação Externa Apoio Técnico:Apoio Técnico:Apoio Técnico:Apoio Técnico: SRPCBA

Missão:Missão:Missão:Missão:

• Propõe ao CROEPCA as medidas indispensáveis à obtenção de fundos que permitam

suportar financeiramente as acções a desenvolver em situação de emergência;

• Presta assessoria técnica na gestão financeira da conta Especial de Emergência, durante

a fase de activação do PRE;

• Promove o contrato do pessoal necessário às acções de socorro em situação de

emergência;

• Apresenta as propostas legislativas adequadas à definição das responsabilidades

financeiras, face a um Acidente Grave, Catástrofe ou Calamidade;

• Propõe a obtenção de financiamento externo, quando necessário;

• Coordena a recepção de ofertas de ajuda das Comunidades de Emigrantes.

Plano Regional de Emergência

4.3.34.3.34.3.34.3.3 Entidades e Organismos de ApoioEntidades e Organismos de ApoioEntidades e Organismos de ApoioEntidades e Organismos de Apoio

A lista das Entidades e Organismos locais de apoio consta no Anexo FAnexo FAnexo FAnexo F.

4.3.44.3.44.3.44.3.4 Instruções de CoordenaçãoInstruções de CoordenaçãoInstruções de CoordenaçãoInstruções de Coordenação

a) O Plano Regional de Emergência entra em vigor:

- Para planeamento, treino e preparação pelos intervenientes após a sua recepção;

- Para activação, à ordem do Director do Plano ou sinal de alerta, a estabelecer no

Plano de Aviso e Alerta.

b) Os Secretários Regionais responsáveis pelos sectores de actividade previstos nos

Gabinetes e Grupos, nomeiam Delegados e respectivos substitutos para o CROEPCA,

de acordo com o Decreto Legislativo Regional 13/99/A de 15 de Abril;

c) Os dirigentes máximos das Organizações Privadas previstas no presente Plano

procedem de igual forma;

d) Os Delegados estabelecem a sua própria cadeia de coordenação, promovendo a

organização de Núcleos de Protecção CivilNúcleos de Protecção CivilNúcleos de Protecção CivilNúcleos de Protecção Civil, nos termos da lei, que os apoiam nas

medidas de planeamento e conduta operacional;

Plano Regional de Emergência

e) Os Presidentes das Câmaras Municipais promovem a elaboração e a actualização dos

respectivos Planos Municipais de EmergênciaPlanos Municipais de EmergênciaPlanos Municipais de EmergênciaPlanos Municipais de Emergência, articulando-os com o Plano Regional,

considerando os riscos e as vulnerabilidades locais.

Deverão ainda constituir o Serviço Municipal de Protecção Civil, Serviço Municipal de Protecção Civil, Serviço Municipal de Protecção Civil, Serviço Municipal de Protecção Civil, mantendo actualizadas

as listas de contactos de urgência;

f) A activação dos Centros Municipais de Operações de Emergência de Protecção Civil

deve ser comunicada de imediato ao SRPCBA;

g) Os responsáveis das Entidades e Organismos intervenientes têm o dever de se

familiarizarem e ao seu pessoal, com o conteúdo do PRE, face ao desempenho das

missões previstas, devendo para tal promover exercícios de simulação de situação de

emergência para preparação do pessoal, treino de comunicações e execução de

procedimentos operacionais;

h) As Entidades, Organismos e Agentes de Protecção Civil, designadamente as Centrais

de Emergência 112, as Corporações de Bombeiros e as Forças de Segurança e Forças

Armadas, quando tenham conhecimento de Acidente Grave, Catástrofe ou Calamidade,

devem comunicar no mais curto espaço de tempo e pela fno mais curto espaço de tempo e pela fno mais curto espaço de tempo e pela fno mais curto espaço de tempo e pela forma mais expeditaorma mais expeditaorma mais expeditaorma mais expedita ao Centro

de Operações do SRPCBA, em particular os que originem sinistrados ou desalojados,

bem como os acidentes com matérias perigosas;

Plano Regional de Emergência

i) Todos os órgãos e forças intervenientes iniciam as actividades de protecção civil com o

seu material próprio, solicitando ao CROEPCA as suas necessidades complementares;

j) O aviso de incidente que possa ser classificado de Acidente Grave ou Catástrofe deve,

sempre que possível, indicar as áreas envolvidas, as consequências previsíveis, a

duração e circunstâncias do fenómeno, bem como outros dados julgados convenientes

para a tomada de decisões;

k) Durante a Fase de Emergência, as Entidades e Organismos intervenientes, apresentam

relatórios diários aos Gabinetes e Grupos, devendo estes transmiti-los ao CROEPCA,

segundo a periodicidade que se indica:

• Imediatos: Imediatos: Imediatos: Imediatos: Transmitidos pela via de comunicação mais rápida disponível

• Diários: Diários: Diários: Diários: Referentes às 08h00, 14h00 e 20h00 (podem ser verbais ou telefónicos)

• Final:Final:Final:Final: Até 7 dias após o fim da missão

Os modelos de relatório constam no Anexo HAnexo HAnexo HAnexo H a este Plano.

l) O ICP disponibiliza as frequências indispensáveis ao bom funcionamento das redes de

telecomunicações do sistema de protecção civil.

Contudo, o Sistema de Protecção Civil, para interligação com as Entidades e seus

meios específicos pode, em missões de coordenação em situação de emergência ou

Plano Regional de Emergência

em exercícios, utilizar as frequências específicas das bandas marítima e aeronáutica,

devendo para tal informar as respectivas autoridades com a antecedência possível;

m) Os grupos devem providenciar para que as equipas de socorro disponham de símbolos,

braçais, peitorais ou outros meios de inequívoca identificação da área de trabalho a que

pertencem e a sua principal especialização, designadamente, quando se trata de

pessoal médico, de enfermagem, socorrista, bombeiros ou outra especialização

essencial ao socorro;

n) SRPCBA deverá prever a distribuição de braçais e peitorais ou outros elementos

identificativos, com o símbolo da protecção civil, ao pessoal dos Gabinetes e Grupos

que não disponham de material próprio;

o) Após a desactivação do PRE, por ocorrência de situação de emergência e no prazo de

30 dias, as entidades e organismos intervenientes, apresentam ao Presidente do

CROEPCA, um relatório das suas acções quantificando, sempre que possível, todos os

meios e recursos utilizados;

p) A Fase de Reabilitação da situação de emergência será prevista num documento

autónomo, devendo as Entidades e Organismos intervenientes prepararem, desde já,

programas de assistência, designadamente, no que diz respeito ao restabelecimento da

autonomia familiar e ao funcionamento dos Serviços Públicos essenciais.

Plano Regional de Emergência

144

CONSTITUIÇÃO DO CENTRO REGIONAL DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DOS AÇORES

PRESIDENTE (Presidente do SRPCBA)

TUTELA Secretário Regional

Representante da

Delegado da

SR adj do Vice Pres.

Represent. do Vice-

Presidente

Delegado da

SREC

Delegado da

SRAS

Delegado da

SRHE

Delegado da

Delegado da

SRAM

Representante do Gov Reg no

CNPCE

Delegado do

SRPCBA

Delegado do COA

Delegado da PSP

Delegado da

GNR-BF

Delegado da EDA

(Comunicações)

Delegado da

Telecom

Delegado da EDA

(Electricidade)

CROEPCA

Delegado da

SR Agr. e Florestas

Delegado do

SubSecRegPescas

Plano Regional de Emergência

145

CONSTITUIÇÃO DOS GABINETES E CONSTITUIÇÃO DOS GABINETES E CONSTITUIÇÃO DOS GABINETES E CONSTITUIÇÃO DOS GABINETES E GRUPOSGRUPOSGRUPOSGRUPOS DO CENTRO REGIONAL DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DO CENTRO REGIONAL DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DO CENTRO REGIONAL DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DO CENTRO REGIONAL DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DOS AÇORESDOS AÇORESDOS AÇORESDOS AÇORES

PRESIDENTE (Presidente do SRPCBA)

EPol

EIA

EMP

Grupo de Lei e Ordem e

Mov Populações

Grupo de Abrigos e Bem-estar

Grupo de Gestão de Voluntários

ECI

EPS

ES

EEP

EPSot

ETS

EMort

PSHC

EAM

EPSP

Gabinete de

Operações

Gabinete de

InformaçãoPública

Gabinete de Assessoria

Grupo de Reserva

Operacional

Grupo de Saúde e Evac. Secundária

Grupo de Socorro e Salvamento

Grupo de

Comunicações

Grupo de Abastecimento e Armazéns

Grupo de Obras Públicas e Transportes

Grupo de Rec. Financeiros e Ap. Externo

Centro Regional de Gestão de Áreas de Alojamento

Plano Regional de Emergência

146

5. ADMINISTRAÇÃO E LOGÍSTICA5. ADMINISTRAÇÃO E LOGÍSTICA5. ADMINISTRAÇÃO E LOGÍSTICA5. ADMINISTRAÇÃO E LOGÍSTICA

Plano Regional de Emergência

147

5555 ADMINISTRAÇÃO E LOGÍSTICAADMINISTRAÇÃO E LOGÍSTICAADMINISTRAÇÃO E LOGÍSTICAADMINISTRAÇÃO E LOGÍSTICA

5.15.15.15.1 ADMINISTRAÇÃO ADMINISTRAÇÃO ADMINISTRAÇÃO ADMINISTRAÇÃO

5.1.15.1.15.1.15.1.1 Pessoal empenhadoPessoal empenhadoPessoal empenhadoPessoal empenhado

O pessoal da Administração Pública Regional e Local é nomeado e remunerado pelos

Organismos de Apoio a que pertence.

O pessoal integrado nas Entidades e Organismos previstos no PRE são remunerados por essas mesmas entidades e organismos.

Os delegados e delegados substitutos ao CROEPCA têm direito a receber senhas de

presença nas reuniões em que participem.

O pessoal voluntário cuja colaboração seja aceite, a título benévolo, deve apresentar-se nas Juntas de Freguesia e nos Quartéis de Bombeiros da área de residência ou nas Delegações e Núcleos da Cruz Vermelha Portuguesa, que constituem Postos Locais de Recenseamento de Voluntários, se outros não forem divulgados.

5.1.2.5.1.2.5.1.2.5.1.2. FinançasFinançasFinançasFinanças

O Governo Regional afectará os meios financeiros especiais destinados a apoiar as

Entidades directamente envolvidas na prestação de socorro e assistência aos

sinistrados.

Plano Regional de Emergência

148

O SRPCBA dispõe de uma Conta Especial de Emergência, para fazer face a despesas inerentes ao PRE, de acordo com a legislação em vigor.

O pessoal voluntário dos Bombeiros, Cruz Vermelha Portuguesa e outros, poderá ser

abonado de alimentação nos dias em que preste serviço e indemnizado pelos salários

perdidos durante a situação de emergência ou exercício, em montante igual se assim

o desejar, nos termos da legislação em vigor.

A aquisição de bens e serviços será feita nos termos legais por requisição do

CROEPCA e a liquidação das despesas resultantes será efectuada pelo SRPCBA,

segundo as normas da Contabilidade Pública.

São da responsabilidade das Entidades e Organismos envolvidos as despesas

realizadas em operações de protecção civil, que serão comparticipadas de acordo

com as determinações que vierem a ser estabelecidas pelo Governo Regional.

No caso do Governo Regional declarar a Situação de Calamidade Pública, os auxílios

concedidos aos Municípios serão concedidos de acordo com a legislação em vigor.

Os subsídios e donativos, recebidos em dinheiro, com destino às operações de emergência, são administrados pelo SRPCBA através da Conta Especial de Emergência.

5.25.25.25.2 LogísticaLogísticaLogísticaLogística

5.2.15.2.15.2.15.2.1 AlAlAlAlimentação, alojamento e agasalhosimentação, alojamento e agasalhosimentação, alojamento e agasalhosimentação, alojamento e agasalhos

Plano Regional de Emergência

149

A alimentação e alojamento do pessoal das Entidades e Organismos intervenientes

nas operações , será a cargo das mesmas.

A alimentação e alojamento dos Delegados ao CROEPCA e pessoal do SRPCBA em

serviço, serão suportadas pelo SRPCBA, quando outra norma não for fixada pelo

Presidente do CROEPCA.

A alimentação, abrigos provisórios e agasalhos das populações evacuadas, se

necessário, serão suportadas pelo SRPCBA, através da Conta Especial de

Emergência ou de verbas disponibilizadas para o efeito, pelo Governo.

Por proposta do Grupo de Abastecimentos e Armazéns serão estabelecidas normas

de mobilização de meios e recursos.

(Ver ANEXO E ANEXO E ANEXO E ANEXO E - MEIOS E RECURSOS) 5.2.25.2.25.2.25.2.2 Combustíveis e lubrificantesCombustíveis e lubrificantesCombustíveis e lubrificantesCombustíveis e lubrificantes

A obter, em princípio, pelas entidades e organismos intervenientes no mercado local, através de guia de fornecimento a liquidar posteriormente. Se necessário o pagamento será efectuado pelo SRPCBA através da Conta Especial de Emergência, nos casos em que não possa ser liquidado por outras entidades ou por verbas especialmente consignadas para o efeito.

Por proposta do Grupo de Abastecimentos e Armazéns, serão estabelecidas normas

de mobilização de meios e recursos.

Plano Regional de Emergência

150

5.2.35.2.35.2.35.2.3 Manutenção e reparação de materialManutenção e reparação de materialManutenção e reparação de materialManutenção e reparação de material

A manutenção e reparação de material envolvido será a cargo dos utentes. Despesas

excepcionais serão contudo liquidadas pelo SRPCBA através da Conta Especial de

Emergência, nos casos em que não possam ser liquidados por outras Entidades ou

por verbas especialmente consignadas para o efeito.

5.2.45.2.45.2.45.2.4 TransportesTransportesTransportesTransportes

Por proposta do Grupo de Transportes e Obras Públicas serão estabelecidas normas de mobilização, requisição de meios e funcionamento do sistema de transporte.

5.2.55.2.55.2.55.2.5 Material sanitárioMaterial sanitárioMaterial sanitárioMaterial sanitário

O material sanitário será suportado pelas entidades e organismos intervenientes.

Poderão ser constituídos postos de fornecimento de material sanitário nos Centros de

Saúde, Instalações das Forças Armadas e das Forças de Socorro, mediante

requisição, devendo os pedidos dar entrada no CROEPCA até 12 horas antes.

O mesmo princípio aplicar-se-á a outros artigos considerados necessários ou

prioritários.

5.2.65.2.65.2.65.2.6 Evacuação e tratamento hospitalarEvacuação e tratamento hospitalarEvacuação e tratamento hospitalarEvacuação e tratamento hospitalar

Plano Regional de Emergência

151

Serão utilizadas as estruturas hospitalares Públicas, Militares e Privadas disponíveis,

reforçadas com Hospitais de Campanha montados pelas Forças Armadas, Cruz

Vermelha Portuguesa ou Organizações Internacionais.

5.2.75.2.75.2.75.2.7 Postos de triagem e de socorrosPostos de triagem e de socorrosPostos de triagem e de socorrosPostos de triagem e de socorros

Serão montados postos de triagem e de socorro, em estruturas fixas ou temporárias

pelos Centros de Saúde, Forças Armadas e Cruz Vermelha Portuguesa.

Podem ser reforçados com meios externos ao País.

5.2.85.2.85.2.85.2.8 MortuáriaMortuáriaMortuáriaMortuária

Serão estabelecidos Locais de Reunião de Mortos e Morgues de Campanha com base

em estruturas fixas e temporárias das Forças Armadas, Cruz Vermelha Portuguesa,

Casas Mortuárias, Hospitais e outros locais a determinar.

5.2.95.2.95.2.95.2.9 Evacuação de populaçõesEvacuação de populaçõesEvacuação de populaçõesEvacuação de populações

Por proposta do Grupo de Manutenção da Lei e da Ordem e da Manutenção das

Populações serão estabelecidas normas de evacuação de populações.

(Ver ANEXO GANEXO GANEXO GANEXO G - MOVIMENTAÇÃO DE POPULAÇÕES)

5.2.105.2.105.2.105.2.10 Serviços técnicosServiços técnicosServiços técnicosServiços técnicos

Serão estabelecidos programas de actuação de serviços técnicos, visando a

reabilitação dos serviços mínimos essenciai

Plano Regional de Emergência

152

6. COMUNICAÇÕES6. COMUNICAÇÕES6. COMUNICAÇÕES6. COMUNICAÇÕES

Plano Regional de Emergência

153

6.6.6.6. COMUNICAÇÕESCOMUNICAÇÕESCOMUNICAÇÕESCOMUNICAÇÕES

6.16.16.16.1 GENERALIDADESGENERALIDADESGENERALIDADESGENERALIDADES

O sistema de comunicações do PRE poderá utilizar, se a situação assim o exigir, os

meios de telecomunicações públicas e privativas.

As Entidades e Organizações Públicas e Privadas devem, em situação de emergência

ou de exercício, integrar-se no Plano Regional de Telecomunicações de Emergência,

a elaborar pelo Grupo de Comunicações.

6.26.26.26.2 TIPOS DE REDETIPOS DE REDETIPOS DE REDETIPOS DE REDE

As redes de comunicações/telecomunicações são tipificadas nos seguintes grupos:

- De uso público e privativas.

6.2 16.2 16.2 16.2 1 Redes de uso públicoRedes de uso públicoRedes de uso públicoRedes de uso público

As telecomunicações de uso público a utilizar agrupam-se em :

- Rede do Serviço Telefónico Básico

- Rede do Serviço de Telex

- Rede do Serviço Comutado de Transmissão de Dados

- Serviços de Telecomunicações Complementares Fixas e Móveis

- Serviços de Radiodifusão Sonora e Televisiva

Plano Regional de Emergência

154

6.2.26.2.26.2.26.2.2 RedRedRedRedes privativases privativases privativases privativas

As telecomunicações privativas a utilizar agrupam-se em:

- Serviço Telefónico Militar

- Serviço de Radiocomunicações Privativas

- Rede de Amadores

6.2.3 6.2.3 6.2.3 6.2.3 Rede integrada de comunicações do SRPCBARede integrada de comunicações do SRPCBARede integrada de comunicações do SRPCBARede integrada de comunicações do SRPCBA

Sendo a rede de comunicações do SRPCBA a rede privativa que constitui o maior e

mais importante recurso em termos comunicações, considera-se alvo de alguma

atenção especial, procedendo-se à sua descrição e caracterização no Anexo IAnexo IAnexo IAnexo I –

Telecomunicações.

Contudo, o referido sistema de emergência tem capacidade para responder às

necessidades do SRPCBA nas mais diversas áreas de actuação, conferindo

segurança e fiabilidade de operação, factores da maior importância numa região

dispersa por 600 km e exposta às mais variadas adversidades meteorológicas.

6.2.46.2.46.2.46.2.4 Rede radioamadorRede radioamadorRede radioamadorRede radioamador

Plano Regional de Emergência

155

Os radioamadores licenciados colaboram no sistema de telecomunicações de

emergência, reforçando as redes existentes ou substituindo as inoperativas, de acordo

com o Plano Regional de Telecomunicações de Emergência.

Os operadores de rádio CB devidamente licenciados podem participar

voluntariamente, reforçando as redes de transmissões municipais.

6.2.56.2.56.2.56.2.5 EstafetasEstafetasEstafetasEstafetas

Como situação de recurso, é organizado pela GNR e pela PSP um posto com

estafetas motorizados, a funcionar junto ao CROEPCA.

As Forças Intervenientes utilizam os meios próprios de telecomunicações.

NOTA:NOTA:NOTA:NOTA: Outras informações importantes relacionadas com a matéria em apreço

podem ser consultadas nos seguintes anexos:

---- ANEXO H ANEXO H ANEXO H ANEXO H ---- Modelos de Relatório Modelos de Relatório Modelos de Relatório Modelos de Relatório

---- ANEXO I ANEXO I ANEXO I ANEXO I ---- Telecomunicaçõe Telecomunicaçõe Telecomunicaçõe Telecomunicaçõessss

Plano Regional de Emergência

156

7. INFORMAÇÃO PÚBLICA7. INFORMAÇÃO PÚBLICA7. INFORMAÇÃO PÚBLICA7. INFORMAÇÃO PÚBLICA

Plano Regional de Emergência

157

7.7.7.7. INFORMAÇÃO PÚBLICAINFORMAÇÃO PÚBLICAINFORMAÇÃO PÚBLICAINFORMAÇÃO PÚBLICA

7.1. SITUACÃO

O cidadão é o destinatário final das actividades de protecção civil, pelo que a

informação às populações se torna essencial. Este facto consubstancia-se em duas

vertentes, tendo a população o direito de conhecer os riscos a que pode estar sujeita e

as medidas a adoptar em caso de Acidente Grave ou Catástrofe e ainda, a percepção

real de que as Entidades Públicas e o Governo se preocupam com a sua protecção e

segurança, factor fundamental para as tranquilizar.

Considerando os diferentes graus de cultura, com maior ou menor capacidade de absorção de conhecimentos e grau de reacção favorável às acções de informação, sensibilização e aviso/alerta, a informação deve ser divulgada por forma a que toda a população compreenda a mensagem, tornando-se consciente dos riscos existentes, das medidas preparadas para lhes fazer face e das acções que cada um, por si ou no conjunto, deve assumir para a minimização dos efeitos.

7.27.27.27.2 GABINETE DE INFORMAÇÃO PÚBLICA GABINETE DE INFORMAÇÃO PÚBLICA GABINETE DE INFORMAÇÃO PÚBLICA GABINETE DE INFORMAÇÃO PÚBLICA (Ver ponto 4.3.1.3)

O Gabinete de Informação Pública é responsável pela divulgação de informações, de

avisos e medidas de autoprotecção da população, bem como pela ligação com os

Órgãos de Comunicação Social.

Plano Regional de Emergência

158

As informações prestadas aos Órgãos de Comunicação Social devem ser claras,

concisas, confirmadas e previamente aprovadas pelo Director do Plano antes de

serem divulgadas.

O GIP organiza-se em Centro de Comunicação Social e Centro de Informação à

População.

7.37.37.37.3 ORGÃOS DE COMUNICAÇÃO SOCIALORGÃOS DE COMUNICAÇÃO SOCIALORGÃOS DE COMUNICAÇÃO SOCIALORGÃOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

Os Órgãos de Comunicação Social devem difundir toda a informação disponível,

através da divulgação na íntegra, de comunicados e outras formas, no âmbito da sua

missão informativa.

Durante a Fase de Emergência, as estações de rádio e de televisão devem difundir,

em tempo útil, os avisos e medidas de autoprotecção da população.

7.47.47.47.4 EXECUÇÃOEXECUÇÃOEXECUÇÃOEXECUÇÃO

7.4.17.4.17.4.17.4.1 CONCEITOCONCEITOCONCEITOCONCEITO

O Director do Plano é o responsável pelo sistema de informação pública do PRE a efectuar através do GIP.

O GIP, em colaboração com o SRPCBA, deverá estabelecer estratégias de

informação e aviso, considerando o propósito a que se destinam (PIES ou PIAP).

O GIP concebe e elabora, com a colaboração do SRPCBA, um Programa de

Informação para as Entidades do Sistema (PIES) (PIES) (PIES) (PIES) destinado em especial aos Agentes

Plano Regional de Emergência

159

de Protecção Civil, às Instituições de Investigação Científica, às Organizações

intervenientes no PRE, às Autarquias Locais e aos responsáveis pelo Sistema de

Protecção Civil a todos os escalões (local, municipal e regional).

Paralelamente, o GIP concebe e elabora um Programa de Informação e Aviso para as

Populações (PIAP)(PIAP)(PIAP)(PIAP), o qual deve incentivar em cada cidadão a necessidade de

conhecer, preparar e agir correctamente face às situações de risco, bem como,

cooperar com o sistema de protecção civil.

7.4.27.4.27.4.27.4.2 PROGRAMA DE INFORMAÇÃO E AVISO À POPULAÇÃO (PIAP)PROGRAMA DE INFORMAÇÃO E AVISO À POPULAÇÃO (PIAP)PROGRAMA DE INFORMAÇÃO E AVISO À POPULAÇÃO (PIAP)PROGRAMA DE INFORMAÇÃO E AVISO À POPULAÇÃO (PIAP)

O PIAP, deve ter como objectivo fundamental EVITAR O PÂNICO entre a população,

em caso de Acidente Grave, Catástrofe ou Calamidade.

O PIAP deve dar a conhecer às populações: • Os riscos que sobre elas impendem;

• Os limites desses riscos e os graus de probabilidade de ocorrência;

• As acções tomadas para a minimização dos riscos e seus efeitos;

• As principais medidas de autoprotecção individual, familiar e da

comunidade;

• A colaboração a dar por cada cidadão.

O PIAP deve prever acções de informação a realizar, utilizando:

Plano Regional de Emergência

160

• Os órgãos de comunicação social, em especial através das rádios locais e

regionais;

• As organizações comunitárias (desportivas, culturais e recreativas);

• Os estabelecimentos de ensino;

• Campanhas de informação, sensibilização e esclarecimento directo ao

público, tendo em vista alcançar alvos-tipo previamente seleccionados.

Na fase Antes da Emergência, a Informação Pública destina-se a divulgar os riscos e

medidas de autoprotecção da população através dos Órgãos de Comunicação Social,

devendo o GIP preparar:

• A forma de credenciação dos jornalistas.

• Comunicados - tipo.

• Avisos - tipo.

• Mecanismos de mobilização e activação do GIP em situação de

emergência, exercícios, treinos ou simulações.

• A instalação e apetrechamento do GIP.

• As equipas de acompanhamento de jornalistas às áreas afectadas pela

situação de emergência, a fim de lhes prestar todas as informações

disponíveis.

Na Fase de Emergência, a Informação Pública destina-se essencialmente à

divulgação de informações sobre a evolução da situação de emergência, das medidas

de autoprotecção sugeridas e dos procedimentos a adoptar pela população em geral,

Plano Regional de Emergência

161

no sentido de facilitar acções de socorro e distribuição de bens (ex: caminhos de

evacuação, localização de campos de desalojados e pontos de distribuição de bens

por tipo/quantidade, etc).

Nesta fase, o GIP deve:

• Elaborar e difundir pelos órgãos de Comunicação Social, Comunicados

Informativos com a periodicidade que a evolução da situação de

emergência justificar.

• Prepara as Conferências de Imprensa a dar pelo Director do Plano.

• Informar e providenciar a credenciação dos órgãos de Comunicação Social

junto do CROEPCA, a obtenção de livres trânsitos para circular nas áreas

afectadas e as normas de segurança a observar nessas áreas.

7.57.57.57.5 ADMINISTRAÇÃO E LOGISTICAADMINISTRAÇÃO E LOGISTICAADMINISTRAÇÃO E LOGISTICAADMINISTRAÇÃO E LOGISTICA

O SRPCBA disponibiliza instalações e meios de apoio necessários ao desempenho do GIP e dos jornalistas acreditados, tendo como objectivo facilitar o trabalho de divulgação da informação, de uma forma célere e fidedigna.

O GIP deverá elaborar uma lista de contactos com os órgãos de Comunicação Social, designadamente: Televisão, Rádio e Imprensa.

LISTA DE CONTACTOS COM OS ÓRGÃOS DE COMUNICAÇÃO SOCIALLISTA DE CONTACTOS COM OS ÓRGÃOS DE COMUNICAÇÃO SOCIALLISTA DE CONTACTOS COM OS ÓRGÃOS DE COMUNICAÇÃO SOCIALLISTA DE CONTACTOS COM OS ÓRGÃOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

Plano Regional de Emergência

162

TELEVISÃOTELEVISÃOTELEVISÃOTELEVISÃO

1111. Entidade. Entidade. Entidade. Entidade 2. Canal2. Canal2. Canal2. Canal

3. Morada3. Morada3. Morada3. Morada

4. Telefone4. Telefone4. Telefone4. Telefone 5. Fax5. Fax5. Fax5. Fax 6. E6. E6. E6. E----mailmailmailmail

7. Horário de funcionamento7. Horário de funcionamento7. Horário de funcionamento7. Horário de funcionamento 8. Horas dos noticiários8. Horas dos noticiários8. Horas dos noticiários8. Horas dos noticiários

9. Director de informação9. Director de informação9. Director de informação9. Director de informação 10. Telefone10. Telefone10. Telefone10. Telefone

RÁDIORÁDIORÁDIORÁDIO

1. Estação1. Estação1. Estação1. Estação 2. Frequência2. Frequência2. Frequência2. Frequência

3. Morada3. Morada3. Morada3. Morada

4. Telefone4. Telefone4. Telefone4. Telefone 5. Fax5. Fax5. Fax5. Fax 6. E6. E6. E6. E----mailmailmailmail

7. Horário de funcionamento7. Horário de funcionamento7. Horário de funcionamento7. Horário de funcionamento 8. Horas dos noticiários8. Horas dos noticiários8. Horas dos noticiários8. Horas dos noticiários

Plano Regional de Emergência

163

9. Director de informação9. Director de informação9. Director de informação9. Director de informação 10. Telefone10. Telefone10. Telefone10. Telefone

IMPRENSAIMPRENSAIMPRENSAIMPRENSA

1. Entidade1. Entidade1. Entidade1. Entidade 2. Periodicidade2. Periodicidade2. Periodicidade2. Periodicidade

3. Morada3. Morada3. Morada3. Morada

4. Telefone4. Telefone4. Telefone4. Telefone 5. Fax5. Fax5. Fax5. Fax 6. E6. E6. E6. E----mailmailmailmail

7. Chefe de redacção7. Chefe de redacção7. Chefe de redacção7. Chefe de redacção 8. Telefone8. Telefone8. Telefone8. Telefone