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Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil

Plano Municipal de Controle da Dengue

2011 - 2012

Eduardo Paes Prefeito Municipal Hans Fernando Rocha Dohmann Secretário Municipal de Saúde e Defesa Civil Anamaria Carvalho Schneider Subsecretária Geral Marcio Moura Motta Subsecretário de Defesa Civil Daniel Ricardo Soranz Subsecretário de Atenção Primária, Vigilância e Promoção da Saúde João Luiz Ferreira da Costa Subsecretário de Atenção Hospitalar Urgência e Emergência Arnaldo Lassance Subsecretário de Vigilância, Fiscalização Sanitária e Controle de Zoonoses Flávio Carneiro Guedes Alcoforado Subsecretário de Gestão Equipe Técnica

Técnicos da Subvisa Técnicos da Subpav Técnicos da Subhue Técnicos da Defesa Civil

Compilação e Revisão de Texto

Anamaria Carvalho Schneider Maria José Orioli Caramez

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Sumário

Plano Municipal de Controle da Dengue

2011 -2012

1. Apresentação.......................................................................................................... 6

2. Objetivos ............................................................................................................... 7

3. Parâmetros e Definições........................................................................................... 7

3.1. Definições para a Cidade ................................................................................... 7

3.2. Definições para a AP ou Bairros com população acima de 100.000 habitantes .......... 7

3.3. Definições para bairros menores que 100 mil habitantes........................................ 8

3.4. Para definição de Alerta e acompanhamento ........................................................ 8

4. Metas e Indicadores ................................................................................................ 8

5. Componentes ......................................................................................................... 8

COMPONENTE 1- VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA ...................................................................... 9

COMPONENTE 2 - COMBATE AO VETOR .............................................................................. 11

COMPONENTE 3 - INTEGRAÇÃO COM A ATENÇÃO BÁSICA (PACS/PSF) ........................................ 14

COMPONENTE 4 – ASSISTÊNCIA AOS PACIENTES................................................................... 15

COMPONENTE 5 - AÇÕES INTEGRADAS DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE, COMUNICAÇÃO E MOBILIZAÇÃO SOCIAL. 22

COMPONENTE 6 - CAPACITAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS........................................................ 24

COMPONENTE 7 - GESTÃO DO PLANO ............................................................................... 25

Bibliografia............................................................................................................... 27

Anexo I - Legislação.................................................................................................. 28

Decreto nº 31.406 de 26 de novembro de 2009 ........................................................ 28

Lei nº 5.141 de 7 de janeiro de 2010....................................................................... 32

Resolução SMSDC nº 1.627 de 10 de setembro de 2010 ............................................ 33

Resolução SMSDC nº 1.733 de 31 de março de 2011................................................. 36

Anexo II – Projeto: “Vigilância Virológica Volante da Dengue no Município do Rio de Janeiro – Identificação de Sorotipo” .......................................................................................... 37

Anexo III – Programação Física do PMCD..................................................................... 39

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1. Apresentação

Em conformidade com as diretrizes estabelecidas pelo Programa o Nacional de Controle da Dengue do Ministério da Saúde (PNCD), são atribuições do município no combate à dengue:

a) Notificação de casos de dengue

b) Investigação epidemiológica de casos notificados, surtos e óbitos por dengue

c) Busca ativa de casos de dengue nas unidades de saúde

d) Coleta e envio aos Laboratórios Centrais de Saúde Pública – LACEN, de material de suspeitos de dengue para diagnóstico e/ou isolamento viral, conforme Guia de Vigilância Epidemiologia da Dengue

e) Levantamento de índice de infestação

f) Execução de ações de controle mecânico, químico e biológico do mosquito

g) Envio regular dos dados da dengue à instância estadual, dentro dos prazos estabelecidos pelo gestor estadual

h) Análise e retroalimentação dos dados às unidades notificantes

i) Divulgação de informações e análises epidemiológicas da dengue

j) Gestão dos estoques municipais de inseticidas, biolarvicidas para combate ao vetor e meios de diagnóstico da dengue (kit diagnóstico)

k) Coordenação e execução das atividades de educação em saúde e mobilização social de abrangência municipal

l) Capacitação de recursos humanos para execução do programa

m) Estruturação dos núcleos de epidemiologia municipais agregando as ações de vigilância de casos, entomológica, laboratorial e as operações de campo

n) Apresentação bimestral dos resultados do programa ao Conselho Municipal de Saúde e SES.

Considerando essas atribuições, a Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro (SMSDC) elaborou este Plano Municipal de Controle da Dengue para orientar todas as ações referentes a este agravo no município do Rio de Janeiro, definindo objetivos e metas e seguindo os componentes propostos no PNCD.

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2. Objetivos

• Evitar a ocorrência de óbitos por dengue

• Prevenir e controlar processos alta transmissão.

3. Parâmetros e Definições

3.1. Definições para a Cidade

� baixa incidência sempre que apresentar menos que 100 casos/100 mil habitantes/mês

� incidência média quando for observado um quantitativo entre 100 e 300 casos/100 mil habitantes/mês (alta transmissão)

� alta incidência de casos quando for observado mais de 300 casos/100 mil habitantes/mês podendo caracterizar uma situação epidêmica por dengue. (alta transmissão)

A taxa de incidência acumulada ou por período utilizada pelo Ministério da Saúde (MS), Secretaria de Saúde e Defesa Civil do Estado do Rio de Janeiro (SESDCRJ) e Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil (SMSDCRJ) representa um indicador sensível para identificação de situações que aos padrões esperados. Além da incidência acumulada ou por período a SMSDCRJ utiliza como parâmetro de análise da situação epidemiológica a taxa mensal como indicador mais específico, para identificação de situações que fujam aos padrões esperados.

3.2. Definições para a AP ou Bairros com população acima de 100.000 habitantes

� população acima de 100.000 habitantes serão classificadas em situação de baixa incidência quando apresentarem menos de 100 casos/ 100 mil habitantes/mês

� população acima de 100.000 habitantes serão classificadas em situação de média incidência quando apresentarem entre 100 e 300 casos/ 100 mil habitantes/mês

� população acima de 100.000 habitantes serão classificadas em situação de alta incidência quando apresentarem mais de 300 casos/ 100 mil habitantes/mês

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3.3. Definições para bairros menores que 100 mil habitantes

Recomenda-se que sejam agregados em regiões, pois não deve ser calculada a incidência isolada. Em virtude do pequeno denominador (número de habitantes), há maior probabilidade de flutuação aleatória. Nos casos onde não foi possível agregar as regiões, a análise deve ocorrer com base na série histórica dos anos epidêmicos, podendo caracterizar uma situação de surto por Dengue.

3.4. Para definição de Alerta e acompanhamento

Serão utilizados os diagramas de controle para a Cidade ou AP.

4. Metas e Indicadores

• Criar um Programa Municipal de Controle da Dengue para gerenciar todas as informações e coordenar as ações previstas no Plano Municipal

• Monitorar a incidência da Doença desencadeando as medidas previstas no Plano de Contingência

• Reduzir a letalidade por febre hemorrágica do dengue a menos de 1%

• Reduzir a 10% a pendência no Município (casas fechadas ou recusadas)

• Reduzir a menos de 1% a infestação predial.

5. Componentes

Seguindo as bases do PNCD, o plano municipal apresenta 06 componentes, cada um deles adaptado às características locais e voltado para operacionalização das diretrizes. São eles:

VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA

COMBATE AO VETOR

INTEGRAÇÃO COM A ATENÇÃO BÁSICA (PACS/PSF)

ASSISTÊNCIA AOS PACIENTES

AÇÕES INTEGRADAS DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE, COMUNICAÇÃO E MOBILIZAÇÃO SOCIAL

CAPACITAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS

GESTÃO DO PLANO.

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COMPONENTE 1- VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA

A) Objetivos

Fortalecer o sistema de vigilância do dengue com vista à adoção de modelo preditivo através do aperfeiçoamento e integração dos três componentes desse sistema, a saber: vigilância de casos, vigilância laboratorial e vigilância entomológica, possibilitando:

• Detectar situações de anormalidade em tempo de desencadear medidas preventivas e de controle efetiva

• Conhecer a distribuição viral e identificar os sorotipos circulantes

• Dispor de plano de contingência para situação de emergência.

B) Metas e Indicadores

• Investigar 100% dos óbitos por dengue

• Manter taxa de confirmação laboratorial ou de descarte em 80%

• Investigar 100% dos casos notificados em períodos de baixa transmissão

C) Ações

� Ações de Vigilância Epidemiológica

• Realizar investigação epidemiológica de todo os casos suspeitos nos períodos de baixa transmissão.

• Investigar os casos especiais e/ou graves e óbitos nos períodos de alta e média transmissão.

• Fortalecer o SINAN como sistema de informação da Vigilância Epidemiológica. Nos períodos de epidemia, poderá ser adotado sistema de notificação simplificado para o envio de informações. O uso desta alternativa deverá ser autorizado pela SVS e não substitui a obrigatoriedade de notificação posterior pelo SINAN.

• Elaborar mapas municipais com diferentes agregados espaciais para monitoramento da situação epidemiológica e entomológica. As análises espaciais deverão subsidiar o planejamento da assistência e das ações de controle, monitorando o surgimento de casos, a cobertura das visitas domiciliares, o levantamento de índices e as ações de bloqueio. Informações sobre o status dos imóveis, equipes responsáveis pela área e sobre o controle químico e biológico deverão constar das análises.

• Utilizar o espaço físico do Centro de Operações – COR como sede do CIEVS.

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• Manter o programa de educação continuada em vigilância epidemiológica da dengue.

• Manter fluxo de informações em tempo real com as equipes responsáveis pelas ações de controle vetorial.

• Divulgar as informações da vigilância epidemiológica na “homepage” da Prefeitura da Cidade, com atualizações semanais.

• A Superintendência de Vigilância em Saúde através das Coordenações de Vigilância Epidemiológica (CVE), de Vigilância Ambiental em Saúde (CVAS), da Assessoria de Informações geográficas da Coordenação de Análise de Situação de Saúde/GTSINAN e da Coordenação de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) terá a responsabilidade de reunir e analisar junto à Sala de Situação de Dengue as informações epidemiológicas, ambientais e clínicas, gerando análises de situação semanais para subsidiar a tomada de decisão da SMSDC.

• A Superintendência de Vigilância em Saúde através das Coordenações de Vigilância Epidemiológica (CVE), de Vigilância Ambiental em Saúde (CVAS) e da Coordenação de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) comporá a Sala de Situação de Dengue, que reúne as três esferas de governo em um grupo executivo que concentra todas as informações sobre dengue. As análises do grupo passam a ter um caráter regional, permitindo uma análise mais ampla da situação. Os dados epidemiológicos do município serão divulgados no informe semanal da sala de situação, direcionado para gestores e profissionais de saúde.

� Ações de Vigilância Laboratorial

• Manter uma unidade sentinela para diagnóstico com ELISA NS1 e isolamento viral em três unidades de saúde:

���� Hospital Municipal Lourenço Jorge

���� Hospital Municipal Salgado Filho

���� Instituto de Pesquisas Evandro Chagas

Os exames são realizados no LACEN RJ e o programa segue as recomendações do Ministério da Saúde.

• Desenvolver o projeto piloto de sentinela-volante conforme documento em anexo.

• Manter programa de vigilância sentinela em portos e aeroportos em parceria com a ANVISA, utilizando teste rápido em viajantes febris com isolamento viral nas amostras positivas.

• Descentralizar a realização de sorologia para quatro unidades:

���� Policlínica Hélio Pelegrino (AP2.2)

���� Policlínica Carlos Nascimento (AP5.2)

���� CMS Newton Cardoso (AP3.1)

���� Hospital Municipal da Piedade (3.2)

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� Ações de Vigilância Entomológica

• Realizar a alimentação diária do FAD e proceder à análise dos dados de vigilância e controle de vetores em todo o município

• Prover estrutura física, equipamentos e pessoal qualificado para o laboratório municipal de entomologia

• Realizar os LIRAa em cinco dias, transmitindo os resultados para a SESDEC RJ e SVS MS em tempo adequado.

• Realizar monitoramento com Ovitrampas, contínua no período de Maio a Outubro e para avaliação do impacto com as ações de UBV leve e pesado no período de Novembro a Abril.

COMPONENTE 2 - COMBATE AO VETOR

A) Objetivo

Reduzir os índices de infestação do vetor para controlar a transmissão da doença.

B) Metas e Indicadores

• Reduzir e manter os índices de infestação por Aedes aegypti inferiores a 1%

• Reduzir o índice de pendência para 10% do total de imóveis

C) Ações de Combate ao Vetor

• Revisar os quantitativos de imóveis para as ações de controle vetoriais casa/casa

Cobertura proposta:

���� 1.170.459 imóveis urbanos horizontais, o que inclui as áreas térreas dos prédios (playground, jardins, anexos, garagens e etc.)

���� 420.410 para área de conflito urbano. (Obs: Total de imóveis a serem trabalhados casa a casa: 1.590.869 imóveis)

• Garantir os quantitativos de servidores necessários a 100% de visitas, casa a casa, PRIORIZADAS para as ações de controle vetorial (imóveis urbanos e de área de conflito):

���� 1591 agentes

���� 150 apoio operacional de campo

���� 15 responsaveis técnicos da vigilância ambiental

(Adicionar 1/12 destes quantitativos para cobertura de férias.)

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• Realizar atividades de controle focal nas áreas priorizadas:

���� Realizar visitas casa/casa em 100% dos imóveis urbanos horizontais, com vista ao manejo, eliminação ou tratamentos dos criadouros

���� Realizar visitas casa/casa nos imóveis das áreas de conflito urbanos – não se podem planejar metas considerando que os conflitos e sua duração não são previsíveis

• Instituir instrumento de acompanhamento quanto aos dias, força de trabalho e área deixada de trabalhar por conta dos conflitos urbanos

• Analisar sistematicamente as coberturas de trabalho para área urbana horizontal e de conflito urbano

• Territorializar os agentes de vigilância em saúde – definição de territórios permanentes de trabalho, obedecendo a proporção de 800 a 1000 imóveis por agente

• Integrar o trabalho de controle vetorial da Dengue às Unidades de Saúde da Atenção Primária

• Realizar o controle de mosquitos adultos:

���� Garantir o número mínimo de equipamentos portáteis para atividades de bloqueios: 54 equipamentos (1equipamento/6000 imóveis/ de 20% dos imóveis pactuados)

���� Garantir o número mínimo de equipamentos pesados para atividades de bloqueios: 32 equipamentos (1 equipamento/15000 imóveis/ de 30% dos imóveis pactuados)

���� Garantir o número mínimo de servidores para operar os equipamentos portáteis: 216 operadores

���� Garantir o número mínimo de servidores para operar os equipamentos pesados: 64 motoristas e 64 operadores

���� Garantir o transporte dos equipamentos e equipes de bloqueio

���� Realizar bloqueio de transmissão em 100% dos casos suspeitos de dengue, preferencialmente com equipamentos portáteis, observando para tal as normas técnicas preconizadas pelo MS

���� Instituir uma direção técnica, que será responsável pelo planejamento e avaliação das ações de UBV

���� Disponibilizar o EPI necessário à execução desta ação e assegurar a utilização destes pelos servidores

���� Aferir pelo menos uma vez por mês a vazão dos equipamentos portáteis e pesados, e registrar em formulários padronizados e discriminados por equipamento

���� Medir o espectro de gotas de 100% dos equipamentos existentes no município (uma por semestre/equipamento)

• Realizar inspeção, tratamento e encaminhamentos em pontos estratégicos (PET) e pontos especiais (PES):

���� Revisar e atualizar a lista de pontos estratégicos

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���� Garantir os recursos humanos necessários para uma inspeção quinzenal e pelo menos um tratamento/PE/mês (mínimo de 1 agente/10 pontos estratégicos/dia)

���� Implementar ações legais visando à resolução dos problemas em pontos estratégicos

���� Identificar Pontos Especiais (PES) – situações que apresentem condições de risco para formação de criadouros e desencadear as ações necessárias para eliminação e controle das condições identificadas como de risco para formação de criadouros do mosquito Aedes Aegyptis

• Acompanhar e supervisionar as ações de controle vetorial:

���� Garantir o quantitativo adequado de supervisores de áreas e supervisores gerais (mínimo de 5 supervisor área/ 1 supervisores Geral)

���� Implantar instrumento padrão de supervisão

���� Adotar como meta, para o supervisor de área, supervisionar no mínimo 5% dos imóveis visitados/semana

���� Adotar como meta, para o supervisor geral, supervisionar no mínimo três supervisores de área/semana

���� Realizar pelo menos uma reunião mensal de trabalho, do nível central com a equipe de supervisores

• Reduzir as pendências:

���� Implementar estudos com o objetivo de detalhar, ainda mais, as pendências, principalmente aquelas referentes a imóveis fechados (locais, tipos de imóveis etc.)

���� Implementar ações que visem à diminuição de pendências com base nos resultados dos estudos realizados

���� Implementar e intensificar, quando necessário à utilização do código de vigilância sanitária, que permite o acesso aos imóveis fechados

���� Implementar a legislação que institui a entrada compulsória em imóveis fechados e penalidades quanto a constatação de reincidência de focos de dengue no imóvel vistoriado

���� Realizar visitas em dias (finais de semana) e horários diferenciados, para diminuição das pendências por imóveis fechados

• Realizar atendimentos demandados pela Central de Teleatendimento da Prefeitura do Rio (1746):

���� Avaliar a cobertura das demandas originadas através do 1746, considerando as reclamações recebidas, atendidas, recursos empregados e tempo para atendimento

���� Atender 100% dos chamados, priorizando aqueles relativos aos imóveis verticais

���� Manter equipes exclusivas para esta ação, constituídas por uma força de trabalho de no mínimo 4% do total de agentes da AP.

• Implementar o combate ao vetor em articulação com a ANVISA, visando ao controle no porto e nos aeroportos

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• Promover ações conjuntas de controle vetorial em parceria com a SES-RJ, em municípios que fazem divisa com o Rio de Janeiro

• Realizar vedação de caixas d’água e outros depósitos de armazenamento de água.

���� Identificar as áreas problemáticas

���� Realizar levantamento detalhado de necessidades

���� Implantar estratégias que possibilitem a vedação dos depósitos (caixas d’água).

COMPONENTE 3 - INTEGRAÇÃO COM A ATENÇÃO BÁSICA (PACS/PSF)

A) Objetivos

Integrar as ações de vigilância em saúde, e especificamente o controle da dengue, à estratégia de saúde da família.

B) Metas e Indicadores

Incorporar o controle da dengue em 100% das equipes de saúde da família, dentro da estratégia dos Territórios Integrados de Atenção à Saúde (TEIAS).

C) Ações

• Capacitar os agentes comunitários de saúde para as ações de controle da dengue, como preconiza a Portaria Ministerial nº44/GM de 03/01/2002, que estabelece em seu artigo 3º as atribuições do ACS nas ações de controle e prevenção do dengue:

���� Atuar junto aos domicílios informando os seus moradores sobre a doença - seus sintomas e riscos - e o agente transmissor

���� Informar o morador sobre a importância da verificação da existência de larvas ou mosquitos transmissores da dengue na casa ou redondezas

���� Vistoriar os cômodos das casas, acompanhado pelo morador, para identificar locais com existência de larvas ou mosquito transmissor da dengue

���� Orientar a população sobre a forma de evitar e eliminar locais que possam oferecer risco para a formação de criadouros do Aedes aegypti

���� Eliminar mecanicamente os possíveis criadouros ou qualquer condição de risco para formação dos mesmos

���� Promover reuniões com a comunidade para mobilizá-la para as ações de prevenção e controle da dengue

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���� Comunicar ao agente de vigilância em saúde da equipe de saúde da família a existência de criadouros de larvas e ou mosquitos transmissores da dengue, que dependam de tratamento químico, da interveniência da vigilância sanitária ou de outras intervenções do poder público

���� Encaminhar os casos suspeitos de dengue à unidade de saúde mais próxima, de acordo com as orientações da Secretaria Municipal de Saúde

• Incorporar os auxiliares de controle de endemias às equipes de saúde da família, atuando como agentes de vigilância em saúde. A atuação dos ACS nas ações de controle do vetor irá multiplicar os recursos humanos para a visitação domiciliar, e a territorialização dos profissionais deverá reduzir as recusas e as pendências em áreas de conflito

• Estabelecer que os pontos de abastecimento (PA) estarão dentro das unidades de saúde da família, resolvendo um problema crônico de espaço físico para o controle vetorial.

• Reorganizar o trabalho dos surpevisores de campo, que passarão a atuar como Apoio Técnico Operacional

• Vincular às Divisões de Vigilância em Saúde das CAPs os surpevisores gerais que passam a atuar como respons´[aveis técnicos da vigilância ambiental em saúde

• Vincular às CAPs/DVS as equipes de ponto estratégico e de UBV

• Criar quatro bases operacionais de UBV pesada, como segue:

� Base Central: Campo Grande

� Bases de Apoio: Jacarepaguá, Leopoldina, Galeão (Base Aérea)

• Reorganizar os processos de trabalho da Coordenação de Vigilância Ambiental em Saúde, especificamente das gerências de risco biológico e de programas da dengue para desenvolvimento de ações coordenadas, com maior eficiência e eficácia

COMPONENTE 4 – ASSISTÊNCIA AOS PACIENTES

A) Objetivo

Garantir a assistência adequada aos pacientes com conseqüente redução da letalidade das formas graves da doença.

B) Ações de Organização dos Serviços Assistenciais

Quando há o aumento do número de casos de qualquer doença, existe concomitantemente um aumento da demanda à assistência a saúde.

A existência de uma rede de atenção primária bem estruturada e um Programa de Saúde da Família abrangente são fundamentais para o enfrentamento do aumento da força de transmissão, uma vez que são os profissionais de saúde deste nível de atenção que primeiro observam o aumento da incidência das doenças na população

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e dão o alarme que desencadeia todas as ações de saúdes subseqüentes. Quando este é o cenário real, a rede de atenção primária cumpre seu papel, absorve os pacientes e os acompanha, só encaminhando à assistência secundária ou terciária os casos de agravo que realmente precisam de cuidados mais específicos, estando preparados para recebê-los de volta.

Com a ampliação da atenção primária no município, essa será a porta de entrada preferencial do usuário ao sistema de saúde.

O que se pretende é maximizar o uso dos recursos disponíveis, garantindo o atendimento nas unidades da atenção primária e reduzindo a demanda dos pacientes para as unidades hospitalares.

Com o intuito de assistir de forma adequada a população, utilizaremos as seguintes estratégias:

� Ampliação do horário de atendimento das Unidades da rede de atenção primária para 12 horas contínuas, sete dias da semana, incluindo feriados - pelo menos 02 unidades por Área Programática. A definição das unidades terá como base o número de casos das áreas de abrangência e a malha viária, no caso de apoio a mais de uma área.

� Abertura de centros de acolhimento, atendimento, vigilância e hidratação 24h, pelo menos 01 por AP, cada um com 30 poltronas, totalizando inicialmente o total de 300 poltronas de hidratação.

� Garantia de transporte dos pacientes da porta de entrada das unidades de atenção primária para os centros de acolhimento 12 e 24 horas e daí para unidades de maior complexidade. Destinação de Hospitais de referência para internação.

� Regulação de leitos de observação, de internação em enfermaria e de terapia intensiva.

� Laboratório 24h nos pólos 24h, dando apoio aos pólos 12h, para a realização dos exames inespecíficos para dengue, como hemograma e contagem de plaquetas.

As unidades de atenção primária básicas vão funcionar como Pólos 12 horas de acolhimento, assistência e vigilância à dengue, e atenderão todos os casos classificados como verde, além de dar seguimento aos pacientes de maior gravidade que obtiverem alta das unidades de observação ou internação.

O programa de saúde da família atuará também no processo assistencial, priorizando a visita aos pacientes que estejam em tratamento domiciliar, orientando quanto à observância dos sinais de alarme e aos pacientes que foram internados e obtiveram alta hospitalar, acompanhando a fase de convalescência.

Todas as ações assistenciais serão desencadeadas e norteadas pela vigilância epidemiológica e pela sala de situação considerando:

� Os indicadores semanais que serão utilizados para readequações do serviço à realidade epidemiológica do momento.

� A necessidade de ampliação do número de Pólos 12 e 24 horas de acordo com os informes epidemiológicos da vigilância epidemiológica, da sala de situação e das estatísticas dos atendimentos e perfil de gravidade dos pacientes.

� Fechamento dos Pólos 12 e 24 horas, e retorno ao horário normal de funcionamento das unidades da rede.

� Desmobilização dos leitos de internação da central de regulação do Estado.

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• PÓLOS DE ACOLHIMENTO, ASSISTÊNCIA E VIGILÂNCIA EM SAÚDE

Referência Ambulatorial

Nos Quadros I e II a seguir, apresentamos a relação de Unidades de Saúde definidas como Pólos 24 horas e Pólos 12 horas de Acolhimento, Assistência e Vigilância à Dengue, de acordo com a Áreas de Planejamento.

QUADRO I UNIDADES QUE FUNCIONARÃO COMO PÓLOS 24 HORAS DE ACOLHIMENTO, ASSISTÊNCIA E

VIGILÂNCIA À DENGUE

AP1 Hospital Municipal Souza Aguiar Praça da República, 111 - Centro Tel. 3111 2600 / 3111 2729 [email protected]

AP2.1 Hospital Municipal Rocha Maia Rua General Severiano, 91 – Botafogo Tel. 2543 1608 / 2295 2694 / 2295 2095 [email protected]

AP2.2 Tenda no Hospital Municipal de Geriatria e Gerontologia Miguel Pedro Av. 28 de Setembro, 109 / fundos – Vila Isabel Tel. 3111 6801 / 3111 6800 / 3111 6803 [email protected]

AP3.1 Novo Hospital da Ilha Estrada do Galeão 2920 – Ilha do Governador (Até a inauguração do novo hospital, a cobertura será feita pela C. F. Felippe Cardoso)

AP3.2 Tenda no Hospital Municipal Salgado Filho Rua Arquias Cordeiro, 370 – Méier Tel. 3111 4108 / 3111 4118 / 3111 4104 [email protected]

AP3.3 Hospital Municipal Francisco da Silva Telles AV Ubirajara, 25 – Irajá. Tel. 3111 2004 / 3371 5540 [email protected]

AP4 Tenda no Hospital Municipal Lourenço Jorge Av. Ayrton Senna, 2000 - Barra da Tijuca Tel. 3111 4652 / 3111 4602 / 3111 4686

AP5.1 Tenda na Policlínica Manoel Guilherme da Silveira Filho - PAM Bangu Av. Ribeiro Dantas, 571 – Bangu Tel. 3332 4587 / 3331 3874 / 3332 4970 [email protected]

Centro Municipal de Saúde Belisário Penna Rua Franklin, 29 - Campo Grande Tel. 3394 3862 / 3407 9209 / 3394 2418 [email protected]

AP5.2

Policlínica Alvimar de Carvalho Rua Soldado Eliseu Hipólito, s/nº - Pedra de Guaratiba - Pedra de Guaratiba Tel. 3313-3111 [email protected]

AP5.3 Policlínica Lincoln de Freitas Rua Álvaro Alberto, 601 - Santa Cruz Tel.3395 2466 / 3395 0605 [email protected]

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QUADRO II UNIDADES BÁSICAS COM AMPLIAÇÃO DE HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO, PARA ABRIGAR OS PÓLOS 12 HORAS DE ACOLHIMENTO, ASSISTÊNCIA E VIGILÂNCIA À DENGUE

Centro Municipal de Saúde Oswaldo Cruz Av. Henrique Valadares, 151 – Centro Tel. 2507 2476 / 2296 1155 [email protected]

AP1

Centro Municipal de Saúde Ernesto Zeferino Tibau Jr. Av. do Exército, 1 - São Cristóvão Tel. 2580 7184 / 3860 7295 / 2580 7276 [email protected]

Centro Municipal de Saúde João Barros Barreto Rua Siqueira Campos - Copacabana Tel. 2547 7122 [email protected]

AP2.1

Clínica da Família Maria do Socorro Silva e Souza Estrada da Gávea s/nº, na curva do S. Tel. 3322 6694 / 3322 7395

AP2.2 Centro Municipal de Saúde Maria Augusta Estrella Endereço: Rua Visconde de Santa Isabel, 56 - Vila Isabel Tel. 3111 6100 / 3111 6107 [email protected]

AP2.2

Posto de Assistência Médica Hélio Pellegrino Rua do Matoso, 96 - Praça da Bandeira Tel. 2273 0998 / 2273 2996 [email protected]

Clinica da Família Dr. Felippe Cardoso Avenida Nossa Senhora da Penha, 42 - Penha.

AP3.1

Clinica da Família Vitor Valla Av. D. Helder Câmara, 1390 - Manguinhos Tel. 2201 4476

Policlínica Rodolfo Rocco Estrada Adhemar Bebiano (antiga Estrada Velha da Pavuna), 339 - Del Castilho Tel. 3882 0577 / 3882 2584 [email protected]

AP3.2

Centro Municipal de Saúde Milton Fontes Magarão Av. Amaro Cavalcanti, 1387 - Engenho de Dentro Tel. 2289 9147 / 2597 7810 / 3899 8197 [email protected]

Policlínica Augusto Amaral Peixoto Rua Jornalista Hermano Requião, 447 (o prédio da Emergência está localizado na Av. Brasil, 23.416) - Guadalupe Tel. 3390 7696 / 2450 2122 [email protected]

AP3.3

Policlínica Carmela Dutra Av. dos Italianos, 480 - Rocha Miranda Tel. 3372 6531 / 3372 6820 [email protected]

Centro Municipal de Saúde Harvey Ribeiro de Souza Filho Rua Guiomar Novaes, 133 - Recreio dos Bandeirantes Tel. 2490 0090 / 2490 7337 / 2490 0395 [email protected]

AP4

Posto de Assistência Médica Newton Bethlem (PAM da Praça Seca) R. Barão, 259 - Praça Seca Tel. 33833 7052 / 2450 2258 / 3359 2077 [email protected]

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CMS Waldyr Franco Praça Cecília Pedro, 60 – Bangu Tel. 3332 9322 / 3338 1629 [email protected]

AP5.1

Posto de Saúde Prof. Masao Goto Av. Carlos Pontes, s/nº - Jardim Sulacap Tel. 3357 7471 / 3357 7273 [email protected]

Policlínica Carlos Alberto do Nascimento Praça Major Vieira de Melo s/nº, fundos. Campo Grande Tel. 2413 4709 / 3394 0615 / 2413 0709 [email protected]

AP5.2

Posto de Saúde Dr. Alvimar de Carvalho Rua Soldado Eliseu Hipólito, s/nº - Pedra de Guaratiba Tel. 2417 2652 / 3404 7799 [email protected]

Policlínica Lincoln de Freitas Filho Rua Álvaro Alberto, 601 - Santa Cruz Tel. 3395 2466 / 3395 0605 [email protected]

AP5.3

CMS Waldemar Berardinelli Rua Rafael Ferreira, s/n – Alagados - Sepetiba Tel. 3317 3858 / 3317 3600 [email protected]

Referência Hospitalar

A solicitação de internação hospitalar deverá ter claramente registrada a suspeita ou confirmação do caso, para efeito da análise da demanda pela Central de Internação.

Serão encaminhados, de acordo com a gravidade, para hospitais de grande porte, com clareza do quadro clínico e perfil do leito demandado.

Todos os pedidos serão notificados como caso suspeito de dengue.

Os três entes governamentais comprometeram-se a disponibilizar leitos de internação de média e alta complexidade, incluindo terapia intensiva adulto e infantil. Todos os leitos serão regulados; no entanto, o quantitativo e as unidades específicas serão definidos oportunamente. De acordo com a necessidade, poderão ser também usados leitos contratados do setor privado.

A necessidade de bloqueio de leitos e de suspensão de cirurgias para internação por dengue vai ser orientada pela Sala de Situação de Dengue, nos seus informes diários e nas reuniões sistemáticas intersetoriais.

Os pacientes que forem atendidos nos Pólos de Acolhimento e que evoluírem para quadro agudo grave, que necessite de suporte hospitalar urgente, serão transferidos para o hospital de referência de urgência e emergência da área, obedecendo ao conceito de vaga zero do Ministério da Saúde, através da Central de Regulação.

O quantitativo de leitos a serem disponibilizados, seguirá a seguinte lógica:

Número de internações informadas pela Central Municipal de regulação de janeiro a dezembro de 2011 relacionando-as ao número de notificações de janeiro a

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dezembro de 2011. Desta forma 5% dos notificados foram internados em enfermaria, sendo 59,2% adultos e 40,71% pediatria e 1,33% foram internados em UTI, sendo 54% adulto e 46% pediatria.

Pela complexidade e disponibilidade mais limitadas de leitos de UTI e pelo desconhecimento do tipo de vírus a circular e sua virulência, arbitrou-se em consulta a técnicos da área, 3% de internações em UTI.

Tomando por base a epidemia de 2008 como o pior cenário que o MRJ já teve para o cálculo de leitos:

De janeiro a junho de 2008 foram notificados 118.642 casos de dengue, considerando que 5% destes vão internar, tem-se 5.932 internações em 6 meses com uma média mensal de 989 e diária de 33 internações.

Para UTI usamos 3% de 5.932 internações: são 297 internações em 6 meses => 49,5 (50) internações/mês

Pelas fontes do MRJ via emissão de AIH de internação por dengue em 2008, nos meses de jan a mar foram internados 3.020 pacientes com uma média mensal de 1.006 e diária de 34 internações. O que corrobora os cálculos baseados nas internações de 2011 extrapolando para os casos de 2008.

Temos:

Enfermaria: 989 internações mês, com média de permanência de 3 dias => 1 leito = 10 internações/mês = necessidade de 99 leitos de enfermaria por mês, sendo 57 leitos de adulto e 42 leitos de pediatria.

UTI => 50 internações mês, com média de permanência de 7 dias => 1 leito = 4 internações/mês = necessidade de 12 leitos de UTI por mês, sendo 5 adulto e 7 pediatria.

LEITOS INTERNAÇÕES

ENFERMARIA CTI

ADULTO 57 5

PEDIATRIA 42 7

TOTAL 99 12

Apoio Diagnóstico

Cada Pólo 24 horas deverá contar com laboratório próprio, funcionando em tempo integral, para realização de hemograma e contagem de plaquetas. Protocolarmente o hemograma será sem o diferencial, que poderá ser feito nos casos indicados e solicitados a critério do médico assistente.

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Logística e Transporte Sanitário

As Áreas Programáticas deverão contar com veículo de apoio para auxilio nas ações de supervisão e de suporte aos pólos de acolhimento, assistência e vigilância 24 e 12 horas que funcionem em sua área de abrangência.

Cada A.P. deverá contar também com veículos de Transporte Sanitário/TS, veículo utilitário para passageiros do tipo Van ou Kombi, que deverá priorizar o transporte de usuários para os Pólos 24 horas. O número de veículos a serem alocados dependerá do número de unidades em funcionamento, dos informes da vigilância epidemiológica e da sala de situação, bem como da avaliação pela assistência das portas de entrada que possam estar sobrecarregadas necessitando do apoio dos centros 12 e/ou 24 horas.

Cada Pólo 24 horas contará com uma ambulância tipo D – suporte avançado, que dará cobertura também as 02 unidades básicas da A.P. elencadas para o horário estendido. Reguladas pela Central de Regulação e Central de ambulâncias.

C) Dimensionamento de Recursos Humanos

QUADRO III EQUIPE POR PÓLO 24 HORAS DE

ACOLHIMENTO, ASSISTÊNCIA E VIGILÂNCIA À DENGUE PARA 300 ATENDIMENTOS

FUNÇÃO PROFISSIONAIS POR

PLANTÃO/DIA HORAS PROFISSIONAIS

POR TURNO HORAS PROFISSIONAIS POR MÊS (30 DIAS)

Enfermeiro

4 Enfermeiros / diurno 4 48 1440

3 Enfermeiros / noturno 3 36 1080

Técnico de Enfermagem

7 Técnicos / diurno 7 84 2520

5 Técnicos / noturno 5 60 1800

Médico

Médico Clínico / diurno 2 24 720

Médico Pediatra / diurno 2 24 720

Médico Clínico / noturno 1 12 360

Médico Pediatra / diurno 1 12 360

Sanitarista

Sanitarista / diurno 2 24 720

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QUADRO IV EQUIPE POR PÓLO 12 HORAS ACOLHIMENTO, ASSISTÊNCIA E VIGILÂNCIA À

DENGUE, PARA 100 ATENDIMENTOS/DIA

FUNÇÃO HORAS / DIA

DIAS / SEMANA

HORAS / SEMANA

SEMANAS / MÊS

HORAS / MÊS

2 Médicos (*) 24 7 168 4 672

3 Enfermeiros / diurno

3 36 252 4 1008

4 Técnicos enfermagem / diurno

4 48 336 4 1344

(*) RH médico de preferência com perfil de médico de família, para atender crianças e adultos, como assim o fazem as Clínicas da família. Todos os Pólos devem ter previsão de serviço de limpeza, vigilância e de alimentação, este último para a disponibilização de lanches para os pacientes.

COMPONENTE 5 - AÇÕES INTEGRADAS DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE, COMUNICAÇÃO E MOBILIZAÇÃO SOCIAL

A) Objetivo

Intensificar as ações educativas e de mobilização social com vistas ao controle social e a uma atuação mais participativa dos indivíduos e coletividades com relação à problemática da dengue.

B) Metas

• Planejar e implementar as ações de educação em saúde nas 10 áreas do município, com as Divisões de Vigilância das Coordenações das Áreas Programáticas e a Coordenação do Programa de Dengue, com ênfase na prevenção e controle da dengue.

• Integrar e promover ações intersetoriais com ênfase no planejamento educativo integrado e no fortalecimento do Sistema Único de Saúde.

• Fomentar e monitorar ações de capacitação, acompanhamento pedagógico e educação continuada junto aos agentes de saúde e parceiros.

• Fortalecer a área de educação em saúde nas Divisões de Vigilância em Saúde das Áreas Programáticas.

• Construir e inserir Planos de trabalho locais (educação em saúde) articulado com os setores da PCRJ para fortalecimento da estratégia Ação nos Bairros e Celebração da Saúde.

• Desenvolver instrumento para avaliação da efetividade das ações de mobilização.

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C) Ações

• Realizar celebração da saúde e mobilizar a população contra a dengue:

���� Mutirão contra a dengue nas comunidades. Trabalho intersetorial realizado nas comunidades carentes do município do Rio de Janeiro, com a participação das associações de moradores e diversos setores da própria Prefeitura do Rio (COMLURB, Meio Ambiente, Educação, Obras, Habitação). Objetiva promover ações educativas, recolher material inservível (potenciais criadouros), distribuir folhetos educativos, tampas e capas para caixas d’água, etc. Metas: promover 200 mutirões/ano e implementar 150 estandes educativos e/ou ouvidoria popular no controle da dengue.

���� Campanhas educativas nas rádios comunitárias e jornais de bairros.

���� Apresentação de teatro e atividades ludo-pedagógicas nas praças públicas e áreas de lazer.

���� Realização de 200 apresentações de esquetes por ano.

���� Parceria com setores e órgãos públicos, Sociedade Civil (ONG, Empresas e Grupos).

���� Promover 45 grandes eventos culturais nos principais locais de maior infestação e de ocorrência de casos de dengue no município do Rio de Janeiro. Parceria com as Secretarias de Culturas, Meio Ambiente, Educação e Esporte e Lazer em eventos e datas comemorativas.

• Desenvolver parceria com a comunidade escolar:

���� Produção e distribuição de material educativo. Conteúdo do material: controle e identificação do vetor e tratamento precoce da doença, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação. Meta: atingir 100% da rede municipal de educação.

���� Realização de gincana.

���� Premiação das escolas mais eficientes na identificação e eliminação de focos de mosquito, envolvendo os 750.000 alunos da rede municipal nas atividades.

• Desenvolver parcerias e estabelecer canais de comunicação com a população

���� Criação de um serviço de tele atendimento 24h – disque dengue.

���� Fornecimento de orientações sobre a doença e sobre o manejo dos focos de vetores, além de receber denúncias, críticas e sugestões.

���� Produção do “hot site” de dengue, com orientações sobre a doença e o controle do vetor, canal para receber denúncias, críticas e sugestões e divulgar as informações epidemiológicas atualizadas diariamente.

���� Formação de brigadas contra a dengue.

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���� Atuação nos locais de trabalho (instituições públicas, privadas e militares) e em condomínios. Meta: Implementar 100 novas brigadas e/ou comissões anti-dengue mensal e com apoio da Defesa Civil.

���� Ativação do programa “Vizinho Amigo”.

���� Oferta de treinamento e material de divulgação para voluntários, com apoio da defesa civil.

• Ações da Assessoria de Comunicação

���� Produção de folhetaria voltada para população sobre prevenção e hidratação e para profissionais de saúde sobre protocolos e outros.

���� Definição e treinamento de porta-vozes.

���� Definição de mensagens-chave para o discurso dos porta-vozes em função dos recursos, das estratégias operacionais, dos cenários de evolução da doença.

���� Elaboração de Plano de comunicação.

���� Divulgação de cronograma de eventos.

���� Promoção de entrevistas com gestores e técnicos para divulgar o PMCD.

���� Elaboração de comunicados para a mídia mantendo-a permanentemente informada por meio de comunicados ou notas técnicas. Meta: Criar 10 Núcleos Regionais de Ciência, Cultura e Saúde na AP.

���� Manutenção de campanha publicitária durante todo o ano, com ênfase no período que antecede o verão.

���� Proposição do Fórum Metropolitano para levantamento, implementação e articulação de ações integradas e conjuntas no controle da dengue.

���� Inserção de mecanismos de divulgação na mídia, mantendo-a permanentemente informada por meio de comunicados ou notas técnicas.

COMPONENTE 6 - CAPACITAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS

A) Objetivo

Capacitação de profissionais atuando na vigilância entomológica, vigilância epidemiológica, assistência ao doente e ações de controle.

B) Metas

• Capacitar todos os profissionais de saúde envolvidos no controle da dengue

• Implantar um programa de educação continuada em dengue

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C) Ações

• Capacitação em diagnóstico, manejo clínico, vigilância da dengue e bloqueio vetorial com objetivo de minimizar o impacto da doença sobre a população da Cidade do Rio de Janeiro.

���� As atividades devem ter início ainda no período não epidêmico, para que todos estejam adequadamente preparados para o período epidêmico da doença, caso este venha a acontecer.

A capacitação deverá abranger as quatro áreas específicas de enfrentamento da dengue: a vigilância epidemiológica, o diagnóstico e a assistência clínica, o controle de vetores e a comunicação.

O público alvo da capacitação serão os profissionais que atuam direta e indiretamente na assistência, na vigilância, no bloqueio vetorial e na comunicação, envolvendo os profissionais de saúde atuantes na rede assistencial pública e privada.

O início do treinamento em cada região atenderá a demanda sinalizada pela Sala de Situação.

O curso será divido em duas etapas, uma primeira etapa de formação de tutores e uma segunda etapa de capacitação de todos os profissionais das quatro áreas de atuação, incluindo profissionais dos diversos níveis de assistência.

O treinamento será baseado em problematização, partindo de um grande grupo de no máximo 40 pessoas que se dividirá em pequenos grupos de discussão de casos clínicos, 04 grupos de 10 pessoas.

O curso de formação de tutores terá a duração de 16 horas e o de capacitação terá duração de 8h. As turmas multiprofissionais serão divididas em dois grupos de conteúdos focados no profissional a ser treinado: assistência clínica ou vigilância epidemiológica e entomológica / agentes de endemia.

• Educação continuada após a capacitação prevista para o verão de 2010, considerando a endemicidade da doença no município, a alta rotatividade de profissionais, a necessidade de atualização constante sobre as evidências científicas disponíveis e o tamanho da força de trabalho do setor saúde.

COMPONENTE 7 - GESTÃO DO PLANO

A) Objetivo

Promover o permanente acompanhamento da implantação do PMCD, da execução das ações, da avaliação dos resultados obtidos e eventual redirecionamento ou adequação das estratégias adotadas.

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B) Metas

Aplicar a legislação cabível em 100% das situações previstas.

• Indicadores:

���� Índice de infestação predial por bairro e AP

���� Proporção de depósitos predominantes por bairro e AP

���� Número de casos por bairro e AP por semana epidemiológica

���� Número de casos no município por semana epidemiológica

���� Proporção de casos de dengue por tipo de classificação (dengue clássica, hemorrágica, síndrome de choque) por bairro e AP

���� Proporção de casos de dengue segundo critério de confirmação por bairro e AP

���� Proporção de casos de dengue segundo a evolução ( cura ou óbito) por bairro e AP

���� Taxa de incidência por bairro e AP (anual)

���� Taxa de incidência por faixa etária e sexo do município (anual)

���� Tempo de coleta para diagnóstico laboratorial do município

���� Proporção de exames (sorologia e isolamento) realizados

���� Taxa de positividade de exame sorológico do município

���� Taxa de isolamento viral do município.

C) Ações

• Criar a Sala de Situação da Dengue, garantindo a composição multiprofissional: representação e coordenação da vigilância em saúde - vigilância epidemiológica, vigilância ambiental em saúde, CIEVS, análise de situação de saúde, assessoria de informações geográficas – assistência – atenção primária e hospitalar – promoção da saúde.

• Assegurar o cumprimento da legislação que compõe o ANEXO 2 deste plano.

• Estimular a aprovação de leis que estabeleçam normas para destinação final de garrafas plástica tipo PET.

• Apresentar e discutir o PMCD no Conselho Municipal de Saúde e em outros fóruns de participação social.

• Manter, sob a direção do prefeito, o Comitê Executivo Intersetorial, com participação de todos os secretários municipais, para discussão e planejamento das ações de controle fora da área de atuação da SMSDC.

• Manter o comitê executivo da SMSDC, com reuniões semanais para avaliação da implantação do plano municipal, discussão de ações com parceiros estratégicos e acompanhamento dos indicadores selecionados.

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Bibliografia

1. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, 2008. Proposta de Plano de Ações de Prevenção e Controle da Dengue no Município do Rio de Janeiro.

2. Ministério da Saúde, FUNASA, 2002. Programa Nacional de Controle da Dengue.

3. Secretaria Municipal e Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro, 2009. Plano de Ação para Prevenção e Controle da Dengue na Cidade do Rio de Janeiro.

4. Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, 2005. Plano Municipal de Controle da Dengue.

5. Reunião de discussão de estratégias de combate ao Aedes aegypti para o município do Rio de Janeiro - 04/3/2009

6. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, 2003. Nota Técnica 41/03 – Vigilância laboratorial e papel do laboratório no diagnóstico de dengue.

7. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, 2006. Nota Técnica 41/06 – Fornece Informações sobre a aplicação de inseticidas a Ultra Baixo Volume.

8. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, 2006. Nota Técnica 74/06 – Uso de Pulverizador Costal para aplicações residuais em Pontos Estratégicos.

9. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, 2006. Nota Técnica 24/06 – Incorporação do Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti – LIRAa na rotina dos programas de controle de dengue dos municípios prioritários.

10. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, 2006. Amparo legal à execução das ações de campo – imóveis fechados, abandonados ou com acesso não permitido pelo morador.

11. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, 2009. Diretrizes Nacionais para a Prevenção e Controle de Epidemias de Dengue.

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Anexo I - Legislação

Decreto nº 31.406 de 26 de novembro de 2009

DISPÕE SOBRE OS PROCEDIMENTOS A SEREM TOMADOS PARA A ADOÇÃO DE MEDIDAS DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA

E EPIDEMIOLÓGICA, VOLTADAS À CONTENÇÃO DA DENGUE E AO CONTROLE DE SEU VETOR, COM POTENCIAL DE CRESCIMENTO OU DE DISSEMINAÇÃO QUE REPRESENTE RISCO OU AMEAÇA À SAÚDE PÚBLICA, NO QUE CONCERNE A INDIVÍDUOS, GRUPOS POPULACIONAIS E AMBIENTE.

O PREFEITO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas atribuições legais e,

CONSIDERANDO o dever do Estado de garantir a saúde da população;

CONSIDERANDO que a Dengue representa atualmente é o maior problema de saúde pública do Município do Rio de Janeiro;

CONSIDERANDO a grande capacidade dispersiva do mosquito transmissor da dengue;

CONSIDERANDO que aproximadamente 80% dos criadouros do Aedes aegypti estão dentro das residências;

CONSIDERANDO que todo o esforço de controle pode ser comprometido quando os Agentes de Saúde se deparam com a impossibilidade de penetrar nos recintos; e

CONSIDERANDO ainda o previsto nos artigos 221, incisos I, III, IV, e V, 222, 225, §2º, 230, inciso IV, 235, inciso I, 242 e 257, alínea “c”, do Decreto Municipal nº. 6.235 de 30/10/1996.

DECRETA:

Art. 1.º Sempre que se verificar a presença de mosquito transmissor/vetor da Dengue (Aedes aegypti) em 1% (um por cento) ou mais de imóveis de um bairro ou aglomerado de imóveis, o Secretário Municipal de Saúde e Defesa Civil do Município do Rio de Janeiro deverá determinar e executar as medidas necessárias para o controle da doença e combate ao seu vetor, nos termos dos artigos 11, 12 e 13 da Lei nº. 6.259, de 30 de outubro de 1975, e do artigo 6º, inciso I, alíneas “a” e “b”, e inciso II, e 18, inciso IV, alíneas “a” e “b”, da Lei nº. 8.080, de 19 de setembro de 1990, sem prejuízo das demais normas pertinentes.

Art. 2.º Dentre as medidas que poderão ser determinadas para a contenção da doença e o controle de seu vetor, sempre que apresentarem potencial de crescimento ou de disseminação, de forma a representar risco ou ameaça à saúde

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pública, no que concerne a indivíduos, grupos populacionais e ambiente, destacam-se:

I – o ingresso forçado em imóveis particulares e públicos, nos casos de recusa ou de ausência de pessoa que possa abrir a porta para o Agente Sanitário quando isso se mostrar fundamental para a contenção da doença ou do agravo à saúde;

II – a inviabilização, apreensão e destinação de materiais que possam se constituir em potenciais criadouros de vetores que representem risco à Saúde Pública;

III – a obrigatoriedade das imobiliárias permitirem acesso aos agentes sanitários para vistorias nos imóveis sob sua responsabilidade;

IV – a obrigatoriedade da manutenção de terrenos particulares limpos;

V – outras medidas que auxiliem, de qualquer forma, na contenção da doença.

§ 1º Todas as medidas que impliquem na redução da liberdade do indivíduo deverão observar os procedimentos estabelecidos neste Decreto, em especial os princípios da proporcionalidade, razoabilidade e legalidade.

§ 2º Sempre que necessário, o Secretário Municipal de Saúde e Defesa Civil do Município do Rio de Janeiro poderá solicitar a atuação complementar do Estado e da União, nos termos da Lei nº.8.080/90, visando ampliar a e?cácia das medidas a serem tomadas, garantir a saúde pública e evitar o alastramento da doença a outras regiões do Estado ou do Brasil.

§ 3º Os produtos apreendidos de que trata o inciso II terão destinação a critério da autoridade sanitária, cabendo desde inutilização até doação às cooperativas de reciclagem estabelecidas no município, sem custos para a municipalidade.

Art. 3.º A determinação de que trata o Art. 2º será dada pelo Secretário Municipal de Saúde e Defesa Civil do Município do Rio de Janeiro, através de Portaria a ser publicada no Diário Oficial do Município e em jornal de grande circulação da região, e deverá conter:

I – a declaração de que a doença e/ou os índices de infestação pelo vetor transmissor atingiu níveis que caracterizam perigo público iminente e necessitam de medidas imediatas de vigilância sanitária e epidemiológica;

II – os elementos fáticos que demonstrem a necessidade da adoção das medidas indicadas;

III – as medidas a serem tomadas para a contenção da doença;

IV – os indivíduos, grupos, áreas ou ambientes que estarão sujeitos às medidas sanitárias e epidemiológicas determinadas;

V – os fundamentos teóricos que justi?cam a escolha das medidas de vigilância sanitária e epidemiológica;

VI – o dia, os dias ou o período em que as medidas sanitárias e epidemiológicas estarão sendo adotadas e o tipo de ação que poderá ser realizada pelo agente público;

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VII – as condições de realização da ação de vigilância sanitária e epidemiológica, com detalhamento sobre os procedimentos que deverão ser tomados pelo agente público, desde o início até o término da ação.

Parágrafo único. A publicação a que se refere o caput deverá conter, brigatoriamente, os dados indicados nos incisos I, III, IV, VI e VII deste artigo.

Art. 4.º A recusa no atendimento das determinações sanitárias estabelecidas pelo Secretário Municipal de Saúde e Defesa Civil do Município do Rio de Janeiro constitui crime de desobediência e infração sanitária, puníveis, respectivamente, na forma do Decreto-Lei nº. 2.848, de 07 de dezembro de 1940, e na forma do Decreto Municipal nº. 6.235 de 30 de outubro de 1986, sem prejuízo da possibilidade da execução forçada da determinação, bem como de aplicação das demais sanções administrativas, civis e penais cabíveis.

Parágrafo único. Na apuração da infração sanitária serão adotados os procedimentos estabelecidos

pela Lei nº. 6.437, de 20 de agosto de 1977 e do Decreto Municipal nº 6.235 de 30 de outubro de 1986, sem prejuízo das demais medidas procedimentais estabelecidas neste Decreto.

Art. 5.° Sempre que for verificada a impossibilidade, por motivos de abandono, do ingresso em domicílios suspeitos de terem focos de vetores, será deixada notificação no imóvel para que o responsável entre em contato com o órgão de controle de vetores da região no prazo de 15 (quinze) dias, assim como será enviada a notificação pelo correio com Aviso de Recebimento para este ou outro endereço do proprietário, informando sobre a necessidade de ingresso dos Agentes de Saúde no imóvel para aplicação de medidas de controle do mosquito transmissor da Dengue.

§ 1º Não havendo qualquer resposta, a Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil poderá proceder ao ingresso forçado no imóvel, ocasião em que o Agente Sanitário e o Agente de Saúde, acompanhados de força policial, entrarão na casa para efetivação das medidas determinadas de prevenção e controle do vetor da Dengue.

§ 2º Na ocorrência da situação prevista no parágrafo anterior, o Agente Sanitário e o Agente de Saúde deverão estar acompanhados por um técnico habilitado em abertura de portas e cadeados, que deverá recolocar as fechaduras depois de realizada a ação.

Art. 6.º No caso de ausência de moradores no domicílio suspeito de ter focos de Aedes aegypti, o Agente de Saúde fará três tentativas de entrada, incluindo visitas em horários noturnos e finais de semana, deixando na casa notificação sobre o dia e a hora que retornará para novas vistorias.

§ 1º Havendo insucesso após três tentativas a Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil poderá proceder ao ingresso forçado no imóvel, ocasião em que o Agente Sanitário e o Agente de Saúde, acompanhados de força policial, entrarão na casa para efetivação das medidas determinadas de prevenção e controle do vetor da Dengue.

§ 2º Na ocorrência da situação prevista no parágrafo anterior, o Agente Sanitário e o Agente de Saúde deverão estar acompanhados por um técnico habilitado em abertura de portas e cadeados, que deverá recolocar as fechaduras depois de realizada a ação.

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Art. 7.º O morador que se recusar a permitir o ingresso do Agente de Saúde na residência suspeita de ter algum foco de Aedes aegypti, deverá assinar o recebimento da notificação de recusa da visita.

§ 1º Em caso de recusa em receber a notificação mencionada no §1º, o Agente de Saúde e uma testemunha deverão assinar a notificação.

§ 2º A notificação mencionada no §1º será encaminhada à Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil que poderá proceder ao ingresso forçado no imóvel, ocasião em que o Agente Sanitário e o Agente de Saúde, acompanhados de força policial, entrarão na casa para efetivação das medidas determinadas de prevenção e controle do vetor da Dengue.

§ 3º Na ocorrência da situação prevista no parágrafo anterior, o Agente Sanitário e o Agente de Saúde deverão estar acompanhados por um técnico habilitado em abertura de portas e cadeados, que deverá recolocar as fechaduras depois de realizada a ação.

Art. 8.º Sempre que houver a necessidade de ingresso forçado em domicílios particulares, a autoridade sanitária, no exercício da ação de vigilância, lavrará, no local em que for verificada a recusa do morador ou a impossibilidade do ingresso por motivos de abandono ou ausência de pessoas que possam abrir a porta, um Auto de Infração e Ingresso Forçado, no local da infração ou na sede da repartição sanitária, que conterá:

I - o nome do infrator e/ou seu domicílio, residência e os demais elementos necessários à sua qualificação civil, quando houver;

II - o local, a data e a hora da lavratura do auto de infração e ingresso forçado;

III - a descrição do ocorrido, a menção do dispositivo legal ou regulamentar transgredido e os dizeres: PARA A PROTEÇÃO DA SAÚDE PÚBLICA REALIZA-SE O INGRESSO FORÇADO;

IV - a pena a que está sujeito o infrator;

V - a declaração do autuado de que está ciente e de que responderá pelo fato administrativa e penalmente;

VI - a assinatura do autuado ou, no caso de ausência ou recusa, a de duas testemunhas e a do autuante;

VII - o prazo para defesa ou impugnação do Auto de Infração e Ingresso Forçado, quando cabível.

§ 1º Havendo recusa do infrator em assinar o auto, será feita, neste, a menção do fato.

§ 2º O Agente de Sanitário é responsável pelas declarações que ?zer no Auto de Infração e Ingresso Forçado, sendo passível de punição, por falta grave, em caso de falsidade ou de omissão dolosa.

§ 3º Sempre que se mostrar necessário, o Agente Sanitário poderá requerer o auxílio à autoridade policial que tiver jurisdição sobre o local, que adotará ainda as medidas necessárias para a instauração do competente inquérito penal para apurar o crime cometido, quando cabível.

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§ 4.º Nas hipóteses de ausência do morador, o uso da força deverá ser acompanhado por um técnico habilitado em abertura de portas, que deverá recolocar as fechaduras após realizada a ação de vigilância sanitária e epidemiológica.

Art. 9.º Os procedimentos estabelecidos neste Decreto aplicam-se, no que couber, às demais medidas que envolvam a restrição forçada da liberdade individual, em consonância com os procedimentos estabelecidos pela Lei nº. 6.437, de 1977 e do Decreto Municipal nº. 6.235 de 30 de outubro de 1986.

Art. 10. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2009; 445º ano da fundação da Cidade.

EDUARDO PAES

Lei nº 5.141 de 7 de janeiro de 2010

INSTITUI PENALIDADE PARA OS PROPRIETÁRIOS DE

IMÓVEIS EM QUE SEJAM ENCONTRADOS FOCOS DO

MOSQUITO AEDES AEGYPT, NA FORMA QUE MENCIONA.

O PREFEITO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, faço saber que a Câmara

Municipal decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º Fica instituída a penalidade de multa para os proprietários dos imóveis onde seja constatada a reincidência da existência de focos do mosquito aedes aegypt.

§1º A multa a ser aplicada pelos agentes públicos dos órgãos competentes do Poder Executivo, deverá estar compreendida entre a faixa de R$ 300,00 (trezentos reais) a R$ 3.000,00 (três mil reais), sendo admitida a aplicação em dobro em casos de mais de uma reincidência.

§ 2° O Poder Executivo deixará de aplicar a multa prevista no caput, por uma única vez para cada infrator, caso o mesmo participe de palestra informativa sobre os malefícios da dengue e suas formas de prevenção.

Art. 2º O Poder Executivo poderá, por meio de decreto, estabelecer a gradação das multas, respeitados os parâmetros fixados no §1º do art. 1º.

Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 4º Fica revogada a Lei Municipal nº 3.646, de 17 de setembro de 2003.

EDUARDO PAES

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Resolução SMSDC nº 1.627 de 10 de setembro de 2010

O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE SAÚDE E DEFESA CIVIL, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela legislação em vigor, e

CONSIDERANDO que em alguns bairros ou conglomerados urbanos o índice de infestação pelo vetor da dengue já supera 1% (um por cento), índice preconizado como satisfatório pela OMS;

CONSIDERANDO a identificação de áreas de maior vulnerabilidade na cidade para transmissão da doença;

Considerando a necessidade de se garantir acesso a 100% (cem por cento) dos imóveis em áreas de vulnerabilidade ou de importância entomo-epidemiologica;

CONSIDERANDO a possibilidade da existência de criadouros de larvas e/ou mosquitos transmissores da dengue em estabelecimentos residenciais, comerciais, públicos ou filantrópicos;

CONSIDERANDO a ocorrência do aumento de número de casos fora do período da sazonalidade da doença;

CONSIDERANDO a re-introdução do sorotipo 1 do vírus da Dengue na Cidade do Rio de Janeiro;

CONSIDERANDO a existência de grande contingente populacional vulnerável ao sorotipo 1 da Dengue;

CONSIDERANDO que, por caracterizar perigo público iminente, tal infestação demanda a adoção de medidas imediatas de vigilância sanitária e epidemiológica;

CONSIDERANDO que tais medidas para contenção da doença encontram-se previstas nas Diretrizes Nacionais para Prevenção e Controle de Epidemias de Dengue, no Plano Municipal de Controle da Dengue e no Plano de Contingência.

RESOLVE:

Art. 1º. Determinar a adoção das medidas previstas no art. 2º do Decreto nº 31.406, de 26 de novembro de 2009, de modo a conter a dengue e controlar seu vetor.

Art. 2º. Sujeitam-se às medidas sanitárias e epidemiológicas objeto desta Resolução os proprietários, locatários, possuidores ou responsáveis a qualquer título de imóveis fechados, abandonados ou cujo acesso não seja franqueado aos agentes de saúde.

Art. 3º. Dentre as medidas de vigilância sanitária e epidemiológica que poderão ser adotadas pelos agentes de saúde, destacam-se:

a) realizar inspeção em imóveis domiciliares e não domiciliares, com a finalidade de identificar potenciais criadouros de mosquitos;

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b) vistoriar e tratar os imóveis e terrenos que necessitem de uso de larvicidas e/ou remoção mecânica de difícil acesso;

c) executar estratégias para o tratamento de localidades que apresentem situações como: casas fechadas, casas onde moradores se recusem a receber a visita e terrenos abandonados;

d) avaliar a situação do ambiente, eliminar e tratar (por meio mecânico, biológico e /ou químico) e orientar a população sobre os cuidados que deve ter para evitar a formação de criadouros do mosquito Aedes Aegipty;

e) registrar os dados levantados nas visitas preenchendo os Boletins referentes ao SISFAD 01 e 05 ou impressos equivalentes, que serão entregues ao Supervisor de Campo, que por sua vez consolidará os dados no FAD 07 e encaminhará ao Supervisor Geral da DENGUE;

f) mapear fatores de risco com o acompanhamento da evolução/repercussão do caso;

g) no ato da vistoria o agente de saúde percorrerá toda a extensão do imóvel, do terreno ou construção, seguindo as normatizações técnicas preconizadas, verificando detalhadamente todos os locais, onde haja ou possa haver, acúmulo de água que favoreça a reprodução de vetores;

h) na ocorrência de objetos e/ou estrutura com água acumulada, denominados "depósitos", estes deverão ser eliminados ou tratados, química ou biologicamente, de acordo com o tipo e característica dos mesmos, com a finalidade de destruir ou inviabilizar as formas imaturas do vetor.

Art. 4º. No cumprimento do disposto nesta Resolução, os agentes sanitários adotarão os seguintes procedimentos:

a) As notificações de visita aos locais em que for verificada a impossibilidade de acesso ao imóvel por motivo de abandono ou por ausência de moradores no domicílio serão feitas pelo agente de saúde durante as atividades de rotina, registradas em modelo, conforme Anexo 1, e deixadas nas caixas de correio ou fixadas em local visível e protegido;

b) Conforme o disposto no Art. 7° do Decreto nº 31.406, de 26 de novembro de 2009, o morador ou responsável pelo imóvel que se recusar a receber o agente de saúde deverá assinar o recebimento da notificação de recusa, conforme modelo constante do Anexo 3;

c) A Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil enviará a notificação, conforme modelo constante do Anexo 2, pelo correio, com Aviso de Recebimento, para este ou outro endereço do proprietário, informando sobre a necessidade de ingresso dos Agentes de Saúde no imóvel para aplicação de medidas de controle do mosquito transmissor da dengue;

d) Os imóveis objetos desta intervenção serão identificados pelos agentes de saúde através de instrumento de registro de vistoria de imóveis conforme modelo constante do Anexo 4;

e) Os imóveis objeto desta intervenção provenientes de denúncias serão identificados pelos agentes de saúde através do formulário de recebimento de denúncias, conforme modelo constante do Anexo 5;

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f) No cumprimento da determinação de ingresso, os agentes de saúde deverão portar crachá de identificação expedido pela Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil, bem como todo material necessário para a execução da vistoria do local e as notificações tratadas no Decreto nº 31.406, de 26 de novembro de 2009;

g) Caberá à Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil, através de suas representações regionais, acionar a Guarda Municipal para apoiar a execução da ação, em especial para os fins previstos nos arts. 5º, §1º, 6º, §1º, 7º, §2º, e 8º, §3º do Decreto nº 31.406, de 26 de novembro de 2009;

h) Caberá às representações regionais da Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil requisitar um técnico habilitado em abertura de portas e cadeados, que deverá recolocar as fechaduras depois de realizada a ação, correndo o custo do serviço às expensas da Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil;

i) A reincidente e injustificada recusa ou resistência em atender notificação para ações básicas de prevenção à dengue será considerada infração sanitária, conforme Código Penal artigo 267 e 268 e deverá ser comunicada pelos agentes de saúde à Vigilância Sanitária Municipal;

j) Caberá ao agente de saúde retornar aos locais notificados para acompanhar as adequações sugeridas no momento da inspeção e caso necessário acionar os outros agentes públicos envolvidos;

k) Caberá ao agente de saúde orientar aos moradores ou representantes legais, sobre a execução de procedimentos de boas práticas de gerenciamentos de resíduos sólidos, limpeza e vedação de reservatórios de água existentes no local, limpeza das calhas e lajes existentes no local e drenagem, onde possível, das águas empoçadas.

Art. 5º. A Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil divulgará, com antecedência mínima de 15 (quinze) dias da realização da ação, os locais, dias ou períodos das ações.

Parágrafo único. A lista a que se refere o caput será publicada no Diário Oficial do Município e em jornal de grande circulação no Município do Rio de Janeiro.

Art. 6º. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Rio de Janeiro, 10 de setembro de 2010

HANS FERNANDO ROCHA DOHMANN

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Resolução SMSDC nº 1.733 de 31 de março de 2011

O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE SAÚDE E DEFESA CIVIL, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela legislação em vigor, e tendo em vista o que consta do Ofício S/SUBPAV/SVS nº 62 de 18/02/2011,

CONSIDERANDO o Decreto Municipal nº 31406 de 26 de Novembro de 2009, que: Dispõe sobre os procedimentos a serem tomados para a adoção de medidas de vigilância sanitária e epidemiológica, voltadas à contenção da dengue e ao controle de seu vetor, com potencial de crescimento ou de disseminação que represente risco ou ameaça à saúde pública, no que concerne a indivíduos, grupos populacionais e ambiente;

CONSIDERANDO a Resolução SMSDC nº 1627 de 10 de setembro de 2010, que no Art. 1º determina a adoção das medidas previstas no art. 2º do Decreto nº 31.406, de 26 de novembro de 2009, de modo a conter a dengue e controlar seu vetor;

CONSIDERANDO a Lei Municipal nº 3422 de 08 de Julho de 2002, que cria o cargo Auxiliar de Controle de Endemias e dá outras providências;

CONSIDERANDO a necessidade de aperfeiçoar e atualizar em consonância com a legislação em vigor, definir e uniformizar os procedimentos de ingresso forçado em imóveis particulares e públicos, nos casos de recusa ou de ausência de pessoa que possa abrir a porta para sua vistoria.

RESOLVE:

Art. 1º Os requisitos para o ingresso forçado visando o cumprimento da legislação em vigor serão os seguintes:

a) Taxa de incidência acima de 25/100.00 habitantes;

b) Índice de Infestação Predial igual ou maior do que 1,0%

Art. 2º A vistoria dos imóveis fechados / abandonados do disposto no Decreto Municipal nº 31406 de 26 de Novembro de 2009 e na Resolução SMSDC nº 1627 de 10 de setembro de 2010 será efetuada pelos servidores Auxiliares de Controle de Endemias, da Coordenação de Vigilância Ambiental em Saúde, integrante da estrutura da Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro (SMSDCRJ).

Art. 3º Para registro das ações executadas por ocasião da entrada compulsória no imóvel objeto da inspeção deverá ser preenchido e assinado pelos agentes públicos presentes durante a operação, o formulário - “Auto de Ingresso Forçado” (ANEXO 1).

Art. 4º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Rio de Janeiro, 31 de março de 2011

HANS FERNANDO ROCHA DOHMANN

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Anexo II – Projeto: “Vigilância Virológica Volante da Dengue no Município do Rio de Janeiro – Identificação de Sorotipo”

Objetivo

Identificação de sorotipo(s) circulante(s) no município do RJ, para instrumentalizar ações de bloqueio e prevenção em áreas prioritárias e avaliar fatores preditivos de potenciais epidemias.

Contextualização

O Município do Rio tem hoje, 3 Unidades sentinela de dengue: HMLJ, HMSF e HMRM. Estas Unidades são hospitalares e o número de casos eleitos para pesquisa de NS1 tem sido baixo nos últimos anos, não permitindo visualizar de forma representativa, a circulação viral no município. Nos últimos anos, com a abertura das UPAs, parte dos atendimentos de urgência/ SPA tem migrado dos hospitais municipais para as UPAs. Como não há previsão de profissionais de Vigilância em Saúde nestas Unidades (UPAs) se faz necessária a composição de uma equipe volante, que possa percorrer as UPAs municipais eleitas para vigilância virológica de dengue (UPA de Vila Kennedy, UPA Rocinha, UPA Engenho de Dentro, UPA Cidade de Deus), uma vez por semana, contemplando 4 UPAs localizadas respectivamente na Zona Sul, Zona Oeste, Zona Norte e Jacarepaguá.

Primeira Etapa

Data: Janeiro a Março de 2011 – Reunião com a Direção de cada UPA e SVS da área de localização para apresentação do projeto, adesão e parceria. Concomitantemente, contratação de 3 profissionais de nível médio para comporem equipe volante.

Segunda etapa

Data: Abril a Maio de 2011 - Treinamento em Serviço da equipe volante, realizado por técnicos da CVE, nas UPAs eleitas.

Terceira etapa

Data: Junho a Outubro de 2011 – Desenvolvimento do projeto piloto - Coleta efetiva de material nas Unidades

Data: Novembro - formalização da inclusão desta Unidades como sentinela, junto ao Ministério da Saúde (via SESDEC)

Participantes: SVS/CVE/GVDA, UPAs de Vila Kennedy, UPA Rocinha, UPA Engenho de Dentro, UPA Cidade de Deus, CAPs/ DVSs, Chefias de Laboratórios das Unidades envolvidas, LACEN.

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Descrição

1) Competências da SVS/CVE/GVDA:

���� Contactar as Direções das UPAs selecionadas para garantir adesão ao projeto.

���� Contactar DVS da área da UPA para garantir participação e acompanhamento.

���� Garantir contratação da equipe volante via OS.

���� Viabilizar junto ao LACEN a realização de NS1 como método de triagem para o isolamento viral.

���� Viabilizar junto a FIOCRUZ a realização de teste específico para isolamento viral (PCR).

���� Capacitar equipe volante na detecção, coleta e transporte do material, em tempo hábil (máximo de 8 h entre coleta e chegada ao LACEN).

���� Viabilizar viatura para transporte do material (UPA – LACEN).

���� Acompanhar o processo, com consolidação mensal dos dados, seguimento dos resultados e supervisão trimestral de cada UPA envolvida.

2) Competências das UPAs:

���� Garantir a receptividade da equipe volante e espaço físico para realização da busca de casos e centrifugação do sangue coletado.

���� Disponibilizar dados de dengue que se fizerem necessários no decorrer do processo.

3) Competências das Divisões de Vigilância em Saúde DVS (nas CAPs):

���� Integrar ações da CVE e UPA na respectiva área.

���� Supervisionar o processo de vigilância sentinela, acompanhar resultados e atuar frente a identificações (bloqueio, ações de promoção, mobilização e vigilância epidemiológica).

4) Competências do LACEN:

���� garantir realização de NS1 e/ou sorologia, conforme intervalo entre início de sintomas e data de coleta.

���� garantir o repasse dos resultados dos exames realizados.

���� repassar a FIOCRUZ conforme fluxo estabelecido, alíquotas para realização de PCR.

5) Competências da FIOCRUZ:

���� garantir realização de PCR, nos casos elegíveis.

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Anexo III – Programação Física do PMCD

ITEM 1 - REFEIÇÃO FRIA

Serão servidos lanches para as pessoas em hidratação há mais de 4h, cada um destes pacientes poderão tomar mais de 2 refeições por dia, dependendo do tempo de permanência em hidratação. O número de refeições frias deve contemplar também alguns acompanhantes nos casos de crianças e idosos. As refeições dos profissionais serão pactuadas com a Unidade que hospeda o Centro de Hidratação.

PÓLOS 12H

Quantidade/dia de refeições por Pólo 12h

Quantidade/mês De refeições por Pólo 12h

40 1.200

PÓLOS 24H

Quantidade/dia de refeições por Pólo 24h

Quantidade/mês refeições por Pólo 24h

100 3.000

ITEM 2 - LABORATÓRIO

Todos os pacientes atendidos realizarão hemograma e contagem de plaquetas Haverá laboratório para execução dos exames tanto nos pólos de 12 horas quanto nos de 24 horas.

PÓLOS 12H Estimativa do nº exames/dia

por Pólo 12h Estimativa do nº exames/mês

por Pólo 12h

100 3.000

PÓLOS 24H

Estimativa do nº exames/dia por Pólo 24H

Estimativa do nº exames/mês por Pólo 24H

300 9.000

ITEM 3 - TELEFONIA MÓVEL - TENDAS

01 linha de telefonia móvel celular grupo fechado, para realização da comunicação dos centros de hidratação que funcionem em Tendas.

Aparelho por Tenda Total de Aparelhos para as Tendas

1 4

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ITEM 4 - TRANSPORTE SANITÁRIO/TRANSPORTE DE PACIENTES - VEÍCULO UTILITÁRIO COM MOTORISTA PARA TRANSPORTE DE PASSAGEIROS

Serão disponibilizados para cada AP 01 (hum) veículo de transporte sanitário– tipo VAN, com GPS, para apoio a porta de entrada das unidades. A alocação dos mesmos será orientada pela Gerência da SUBPAV e SUBHUE em parceria com as Coordenações de Área.

Veículos por Área de Planejamento

Veículos para as 10 Áreas de Planejamento

1 10

ITEM 5 – MOTOCICLETA COM COMPARTIMENTO PARA MATERIAL DE APOIO AO PÓLO E TRANSPORTE DE AMOSTRAS DE SANGUE

Serão disponibilizados para cada AP 02 (hum) motos, para apoio as unidades de saúde e clínicas da família para transporte de amostras de sangue para processamento nos Pólos de 12 e de 24h.

Moto por Área de Planejamento

Motos para as 10 Áreas de Planejamento

2 20

ITEM 6 - VEÍCULOS DE PASSEIO COM MOTORISTA PARA SUPERVISÃO DOS PÓLOS

Veículos de Passeio Veículos 12h/dia - 7 dias/semana

Por Área Planejamento (AP) 10

Para Nível Central 2

ITEM 7 - PROGRAMAÇÃO VISUAL

Será disponibilizada programação visual para Pólos e demais Unidades da rede:

(A) Cartaz Plastificado, tipo Banner, para cada porta de entrada de Pólo de atendimento. Medidas: 0,90 larg. X 1,40 comp., com modo de impressão 260 X 720.

(B) Cartaz plastificado, tipo Banner, com o fluxo de atendimento para cada Pólo e Unidades da rede. Medidas: 0,90 larg. X 1,40 comp., com modo de impressão 260 X 720.

(C) Cartaz plastificado, tipo Banner, com o protocolo de atendimento para cada Pólo e Unidades da rede. Medidas: 0,90 larg. X 1,40 comp., com modo de impressão 260 X 720.

Tipo Cartaz 1 / Pólo 24h 1 / Pólo 12h 1 / Hospital 1 / UPA Atenção Básica

(A) 10 20 0 13 0

(B) 10 20 20 13 250

(C) 10 20 20 13 250

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ITEM 8 - VEÍCULO DE TRANSPORTE DE PACIENTES – AMBULÂNCIA AVANÇADA TIPO D

01 ambulância avançada tipo D, com GPS, por Pólo de Acolhimento 24h, dando suporte ao Pólo de Acolhimento 12h. A ambulância será equipada como tipo D de acordo com a Portaria GM/MS nº 2.048/2002, com motorista e guarnecida quando da necessidade de transporte de paciente, pelo pessoal médico e de enfermagem que atua no Pólo.

Ambulância Tipo D por Pólo 24h Ambulâncias para 10 Pólos 24h

1 10

ITEM 9 - ADEQUAÇÃO DA INFRAESTRUTURA LOCAL PARA O FUNCIONAMENTO DA TENDA

Contratação de Tenda climatizada (ar condicionado).

Especificação do item:

Método construtivo.

Estantes de área de 136m2 (17x8m) construídos em sistema de alumínio do tipo octanorm, pé direito = 2,5m.

Cobertura medindo cada uma 18,00m de comprimento por 9,00m de largura, com piso a 0,20m de altura e tendas modelo piramidal com lona e fechamento em “U” na cor branca, além de calhas.

Piso a 0,20m de altura tipo tablado e revestimento em material vinílicos.

Paredes divisórias, em chapas formicalizadas na cor branca estruturadas por perfis e travessas de alumínio do tipo octanorm com 01 porta acesso externo. Pé direito externo = 2,5m.

Teto interno, teto percolado em octanorm com fechamento em placas com acabamento na cor branca e pé direito interno de 2,32m.

Iluminação interna, através de calhas de alumínio com lâmpadas fluorescente na proporção de 1 a cada 4m2.

Geradores e rede elétrica de suporte.

Instalação elétrica, previsão de instalação de 05(cinco) tomadas comuns por unidade.

Mobiliário, 06 equipamentos de ar condicionado de 18.000 BTU por unidade.

Programação visual, Placas de PVC para identificação e programação visual da área externa.

Placa de PVC para identificação interna.

Lona com estrutura de 2x2m para identificação principal do posto.

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QUADRO I QUANTIDADE ESTIMADA PARA MATERIAL GRÁFICO E INFORMATIVO

DESCRITIVO PÓLO 24H PÓLO 12H

Livro Ata com 100 folhas 3 3

Impresso Boletim Atendimento Médico 300 100

Receituário 200 50

Cartão DENGUE 300 100

Impresso Atestado Médico 100 50

Impresso Declaração Comparecimento 100 50

Impresso Folha de Prescrição 50 25

Impresso Solicitação Exames protocolares 300 100

Formulário de Notificação de DENGUE 200 100

Ficha Censo de Atendimentos 10 10

QUADRO II QUANTIDADE ESTIMADA PARA MATERIAL/MOBILIÁRIO/EQUIPAMENTO

DESCRIÇÃO 1 PÓLO 24H

1 PÓLO 12H

Esfigmomanômetro com pedestal, de ferro esmaltado, com rodízios, manômetro retangular, bulbo contendo mercúrio, com escala de 0 à 300mmHg, braçadeira de nylon com fixação por velcro, nos tamanhos lactente, pré-escolar, escolar e adulto; manguito e tubo de borracha com bomba insufladora (pêra) e válvula para descarga de ar. Provido de cesto metálico resistente para guarda de braçadeira e pêra insufladora. Unidade de compra UN

5 3

Esfigmomanômetro aneroide, com escala de 0 a 30 mmHg, braçadeira em Nylon, com fixação por velcro nos tamanhos lactente, pré-escolar e escolar, manguito e tubo de borracha com bomba insufladora (pêra) e válvula para descarga de ar. acompanha bolsa de nylon ou similar para guarda do aparelho. Unidade de compra UN

10 5

Esfigmomanômetro aneroide, com escala de 0 a 30 mmHg, braçadeira em Nylon, com fixação por velcro nos tamanhos lactente, pré-escolar e escolar, manguito e tubo de borracha com bomba insufladora (pêra) e válvula para descarga de ar. acompanha bolsa de nylon ou similar para guarda do aparelho. Unidade de compra UN

10 5

Suporte de soro com base em ferro fundido em forma de X, pintada em esmalte sintético na cor branca, com quatro rodas tipo bola. Coluna receptora da haste em tubo de aço inoxidável com mínimo de 1” de diâmetro, com dispositivo de regulagem de altura e acabamento polido. Haste em tubo de aço inoxidável com mínimo de ¾” de diâmetro com quatro ganchos na extremidade superior e acabamento polido. Dimensões aproximadas: altura mínima de 1,75m e altura máxima de 2,45m. Unidade de compra: UN

15 5

Bebedouro garrafão, para água natural e gelada, reservatório de 1,3 litros, medindo aproximadamente 40cm de altura, 30cm de largura e 29cm de profundidade, podendo receber garrafão de 20 (vinte) litros, elétrico, 110 / 220 Volts. Unidade de compra UM

4 4

Cadeira empilhável, sem braço, com assento e encosto, em polipropileno na cor azul, estrutura tubular em aço ¾” pintado em epóxi na cor preta. Unidade de compra: UM (unidade)

50 20

Mesa para consultório, com duas gavetas, em metal esmaltado branco com antiferrugem, tampo de aço inox e pés com ponteiras de borracha

4 2

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43

DESCRIÇÃO 1 PÓLO 24H

1 PÓLO 12H

Poltrona reclinável, com mecanismo de aço de alta reistê4ncia e fácil manuseio. Estrutura de madeira e tratamento anti-cupim. Assento fixo, com posições sentado e inclinado, com apoio para os pés. Pés em plástico com acabamento em pintura epóxi. Revestimento em courino na cor marrom. Medidas aproximadas: altura 1,10m, largura 75cm, profundidade 78cm. Peso aproximado de 30 Kg.

30 10

Armário vitrine 1 porta,com fechadura , prateleiras de vidro 4mm e laterais de vidro 3mm,fundo e teto de chapa de aço pintado em epóxi com tratamento anti-ferrugem, pés em tudo de aço, ponteiras de borracha: 0,50 x 040 x 1,70.

2 2

Dispensador de papel em plástico ABS, anti chamas e anti-choque, para 1.200 folhas intercaladas, 40 cm altura, 20 cm largura e 0,5 profundidade.

2 2

Cobertor adulto, confeccionado em tecido 100% poliéster estrutura em manta agulhada, não tecida na cor marrom, 210 X 150 cm (C x L)

10 5

Balança mecânica para consultório, com medidor antoprométrico, em ferro esmaltado antiferrugem branco, com piso recoberto por material antiderrapante.

1 1

Balança mecânica pediátrica para consultório, em ferro esmaltado antiferrugem branco,com concha anatômica em polipropileno, capacidade para 16 quilos com sensibilidade de 10em 10 gramas, régua em aço cromado e pés de borracha sintética. Acompanhada de forro alcochoado impermeável.

1 1

Tesoura de Mayo reta em aço inoxidável 18 cm. 2 1

Glicosímetro digital portátil, para determinação de glicose no sangue em tira de teste equipado com chip de codificação, bateria, estojo e manual em português.

1 1

Estetoscópio para uso em adulto composto de corpo auscultador de metal modelo son simples, conector fixo, base e anel fixador termoplástico, diafragma de fibra de vidro, tubo confeccionado em Tygon na cor preta, mola de aço, haste metálicas e olivas na cor preta.

25 10

Divã para exames, armação tubular, esmaltado, com pés com ponteira de borracha, leito alcochoado em espuma, revestido por couro sintético ou napa, na cor preta; cabeça móvel com regulagem; com suporte para lençol de papel descartável.

2 1

Escadinha de dois degraus, em armação tubular, esmaltada, com pés com ponteira de borracha, degraus revestidos com material antiderrapante e cinta de aço inox. Dimensões aproximadas 40 x 40 cm

2 1

Estetoscópio para uso pediátrico, composto de corpo auscultador de metal, diafragma de fibra de vidro, com dupla campânula, movimento de rotação de haste, tubo confeccionado em Tygon na cor preta, mola de aço, haste metálicas e olivas na cor preta.

10 5

Jarra em inox com tampa articulada e presa a jarra, com capacidade mínima de 2 litros. Jarra em inox com tampa articulada e presa a jarra, com capacidade mínima de 2 litros.

2 2

Cuba rim em aço inoxidável, 26 x 12 x 6 cm. 5 2 Almotolia plástica transparente 250ml. 5 5

Dispensador de papel em plástico ABS, antichamas e antichoque, para 1.200 folhas intercaladas, 40 cm altura, 20 cm largura e 0,5 profundidade.

2 2

Lixeira plástica 30 litros com pedal e tampa. 4 4

Saboneteira de parede, em plástico (polipropileno), na cor branca, com válvula micro-spray, e refil para sabonete líquido, de parede. Unidade de compra UN.

2 2

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QUADRO III ESTIMATIVA DE QUANTIDADE / DIA DE INSUMOS E MEDICAMENTOS

DESCRIÇÃO PÓLO 24H

PÓLO 12H

AGULHA DESCARTÁVEL 25 X 8 - CAIXA C/ 100 UNIDADES 100 35

AGULHA DESCARTÁVEL 30 X 7 - CAIXA C/ 100 UNIDADES 100 35

ALGODÃO HIDRÓFILO, PACOTE C/ 250G 3 1

ATADURA CREPOM 8CM OU 10CM 10 5

CATETER INTRAVENOSO P/ ACESSO PERIFÉRICO CALIBRE 16G 5 2

CATETER INTRAVENOSO P/ ACESSO PERIFÉRICO CALIBRE 18G 10 5

CATETER INTRAVENOSO P/ ACESSO PERIFÉRICO CALIBRE 20G 5 2

CATETER INTRAVENOSO P/ ACESSO PERIFÉRICO CALIBRE 22G 10 5

CATETER INTRAVENOSO P/ ACESSO PERIFÉRICO CALIBRE 24G 5 2

EQUIPO DE SORO MACROGOTAS C/ INJETOR LATERAL 20 15

ESPARADRAPO TAMANHO 10CM x 4,5M 3 2

ESPARADRAPO MICROPORE 50MM X 10M 1 1

CATETER INTRAVENOSO P/ ACESSO PERIFÉRICO CALIBRE 20G 5 2

CATETER INTRAVENOSO P/ ACESSO PERIFÉRICO CALIBRE 22G 10 5

CATETER INTRAVENOSO P/ ACESSO PERIFÉRICO CALIBRE 24G 5 2

EQUIPO DE SORO MACROGOTAS C/ INJETOR LATERAL 20 15

ESPARADRAPO TAMANHO 10CM x 4,5M 3 2

ESPARADRAPO MICROPORE 50MM X 10M 1 1

LENÇOL DESCARTÁVEL EM ROLO, MEDINDO 70 X 50M, CAIXA COM 10 ROLOS 2 1

LUVA DE PROCEDIMENTO, TAMANHO PEQUENO. CAIXA C/ 100 UNIDADES 1 1

LUVA DE PROCEDIMENTO, TAMANHO MÉDIO. CAIXA C/ 100 UNIDADES 2 1

LUVA DE PROCEDIMENTO, TAMANHO GRANDE. CAIXA C/ 100 UNIDADES 1 1

SCALP CALIBRE 19 5 2

SCALP CALIBRE 21 5 2

SCALP CALIBRE 23 5 2

SCALP CALIBRE 25 5 2

SCALP CALIBRE 27 5 2

SERINGA DESCARTÁVEL DE 5CC 100 35

COPO DESCARTÁVEL 200ML - PACOTE COM 2.500 200 100

ALMOTOLIA PLÁSTICA TRANSPARENTE DE 250ML 5 5

TUBO DE BORRACHA LÁTEX, Nº 200, EM ROLO COM NO MÍNIMO 15M 1 1

SERINGA DESCARTÁVEL DE 20CC 10 5

GARRAFÃO DE ÁGUA MINERAL (REFIL) COM 20 LITROS 3 3

SERINGA DESCARTÁVEL DE 10CC 100 35

TERMÔMETRO CLÍNICO PARA USO HOSPITALAR - COM GRADUAÇÃO NO CORPO DE 35 A 42ºC

10 5

PAPEL HIGIÊNICO PACOTE C/ 4 UNIDADES

PAPEL TOALHA - PACOTE C/ 1000 FOLHAS BRANCAS, MEDINDO CADA FOLHA 23 X 21CM

1 1

CAIXA DESCARTÁVEL (DESCARPACK) CONFECCIONADA EM PAPELÃO, PARA DISPENSA DE MATERIAL CONTAMINADO, COM CAPACIDADE TOTAL DE APROXIMADAMENTE 7 LITROS. ACOMPANHA SACO DE POLIETILENO. PACOTE C/ 10 UNIDADES

4 2

ÁLCOOL ETÍLICO A 70%, EM EMBALAGEM COM 1000ML DE CAPACIDADE 2 1

ÁGUA DESTILADA PARA INJETÀVEIS AMPOLA 10ML. 20 10

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QUADRO IV QUANTIDADE ESTIMADA PARA MATERIAL/MOBILIÁRIO/EQUIPAMENTO

LEITOS ESTABILIZAÇÃO DESCRIÇÃO POR PÓLO 24H

Conjunto de laringoscópio em aço inoxidável para uso em adulto 1

Foco portátil com 01 (uma) lâmpada, filtro atérmico espelhado, suporte com apoio de 03 (três) rodízios.

1

Respirador para utilização em unidades de emergência e para transporte de pacientes adultos e pediátricos.

1

Desfibrilador / cardioversor. 1

Monitor multiparamétrico de transporte 1

Bomba de infusão peristáltica 1

Carro de emergência 1

Maca fixa. 1

Escada de dois degraus 1

Mesa de Mayo 1

Suporte de Soro Suporte de Soro 1

Biombo 1

DESCRIÇÃO PÓLO 24H

PÓLO 12H

CLORETO DE POTÁSSIO SOLUÇÃO INJETÁVEL 10% AMPOLA 10ML. 10 5

CLORETO DE SÓDIO 0,9% SOLUÇÃO INJETÁVEL, FRASCO 500ML. 100 35

CLORETO DE SÓDIO SOLUÇÃO INJETÁVEL 20% AMPOLA 10ML. 10 5

DIPIRONA (METAMIZOL) COMPRIMIDO 500MG CARTELA PLÁSTICO/ALUMÍNIO.

100 35

DIPIRONA (METAMIZOL) 500MG/ML SOLUÇÃO INJETÁVEL AMPOLA 2ML. 20 10

DIPIRONA (METAMIZOL) 500MG/ML SOLUÇÃO ORAL FRASCO CONTA-GOTAS MÍNIMO 10ML.

10 5

GLICOSE 5% SOLUÇÃO INJETÁVEL ISOTÔNICA, FRASCO 500ML. 25 10

GLICOSE SOLUÇÃO INJETÁVEL HIPERTÔNICA 25% AMPOLA 10ML. 10 5

GLICOSE SOLUÇÃO INJETÁVEL HIPERTÔNICA 50% AMPOLA 10ML. 10 5

CLORIDRATO DE METOCLOPRAMIDA 5MG/ML SOLUÇÃO INJETÁVEL AMPOLA 2ML.

10 5

PARACETAMOL 500MG COMPRIMIDO CARTELA PLÁSTICO/ALUMÍNIO. 100 35

PARACETAMOL 200MG/ML SOLUÇÃO ORAL FRASCO CONTA-GOTAS MÍNIMO 15ML.

10 5

CLORIDRATO DE RANITIDINA SOLUÇÃO INJETÁVEL 25MG/ML AMPOLA 2ML. 10 5

RINGER + LACTATO SÓDICO, SOLUÇÃO INJETÁVEL, FRASCO 500ML. 100 35

TIRAS PARA DETERMINAÇÃO DE GLICOSE NO SANGUE. PARA LEITRUA EM APARELHO, FRASCO COM TAMPA LACRADA. CAIXA COM 25 TIRAS.

1 1

SAIS DE REIDRATAÇÃO ORAL 100 50

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QUADRO V QUANTIDADE ESTIMADA / DIA DE INSUMOS/MEDICAMENTOS

LEITOS DE ESTABILIZAÇÃO DESCRIÇÃO POR PÓLO 24H

Epinefrina (Adrenalina) 1mg/ml - solução injetável ampola 1ml. 20

Aminofilina 24mg/ml - solução injetável ampola com 10ml. 5

Cloridrato de Amiodarona - solução injetável 50mg/ml ampola 3ml. 6

Sulfato de Atropina 0,25mg/ml - solução injetável ampola 1ml. 10

Bicarbonato de Sódio - solução injetável 8,4% ampola 10ml. 4

Diazepan 5mg/ml - solução injetável ampola 2ml. 4

Fenitoína Sódica 50mg/ml - solução injetável ampola 5ml 4

Fenobarbital 100mg/ml - solução injetável ampola 2ml im/iv 4

Furosemida 10mg/ml - solução injetável ampola 2ml 10

Gel para ECG - frasco 100g. 1

Succinato sódico de hidrocortisona 100mg - injetável 3

Cloridrato de lidocaÍna 20mg/g (2%) geléia bisnaga 30g 1

Cloridrato de Midazolam 1mg/ml - solução injetável ampola 5ml 4

Sulfato de Morfina 0,2mg/ml 2

Norepinefrina 1mg/ml 4

Cloreto de Suxametônio (Succinilcolina) 100mg - injetável 4

Cloridrato de Dopamina 5mg/ml solução injetável ampola com 10ml 4

Fosfato dissódico de Dexametasona 4mg/ml solução injetável fr.ampola 2,5ml 4

Captopril 25mg comprimido - cartela plástico/alumínio 10

Cloridrato de Clorpromazina - solução injetável 5mg/ml ampola 5ml. 4

Cloridrato de Flumazenil solução injetável 0,1mg/ml ampola 5ml 1

Gluconato de Cálcio solução injetável 10% ampola 10ml 1

Dobutamina 10mg/ml 4

Isordil- sublingual 5mg 10

Lidocaína, cloridrato 2% s/ vaso 20ml 10