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Plano Geral de Ação - PGA Finalístico - 2018-2019 1

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Plano Geral de Ação - PGA Finalístico - 2018-2019

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Eder Pontes da Silva Procurador-Geral de Justiça

Elda Márcia Moraes Spedo Subprocuradora-Geral de Justiça Administrativo

Josemar Moreira Subprocurador-Geral de Justiça Judicial

Alexandre José Guimarães Subprocurador-Geral de Justiça Institucional

Carla Viana Cola Corregedora-Geral do MPES

Gustavo Modenesi Martins da Cunha Subcorregedor-Geral do MPES

Eliezer Siqueira de Souza Ouvidor do MPES

Luciana Gomes Ferreira de Andrade Secretária-Geral do Gabinete e Responsável pela Assessoria de Gestão Estratégica - AGE

Luciano da Costa Barreto Gerente-Geral

Elaboração, Projeto Gráfico e Diagramação: Ana Paula Senna Dan Rossoni, Fabricio Ferraz Pêgo e Luciana Gomes Ferreira de Andrade Assessoria de Gestão Estratégica - AGE - Unidade de Estratégia e Projetos

Bruno Alves Moure e Sara Nogueira Folador Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional - CEAF

Revisão: Elaine Cristine Ferreira de Lima Rodrigues Chefe de Gabinete do Procurador-Geral de Justiça

Agradecimento: aos membros, servidores, estagiários e demais colaboradores que contribuíram com dados e informações de suas relevantes atividades.

Plano Geral de Ação - PGA Finalístico - 2018-2019

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Sumário

Mensagem do PGJ .................................................................................................................................................... 4

A construção do PGA ................................................................................................................................................ 5

Infância e Juventude ................................................................................................................................................ 6

Projetos ........................................................................................................................................................................ 7 Eleições Unificadas dos Membros dos Conselhos Tutelares - Acompanhamento e Suporte .................................. 7 Capacitação à Rede de Proteção e Atendimento da Criança e do Adolescente. ..................................................... 8 Formação presencial para os Profissionais dos Serviços de Acolhimento Institucional. ......................................... 9

Iniciativas ................................................................................................................................................................... 10 Trocando Ideias ...................................................................................................................................................... 10 Palestra sobre os Desafios da Implementação do Depoimento Especial e da Escuta Especializada - Lei nº 13.431/2017 ........................................................................................................................................................... 11

Atividades................................................................................................................................................................... 12 De olho na Socioeducação ..................................................................................................................................... 12 De olho na Proteção............................................................................................................................................... 13

Saúde ..................................................................................................................................................................... 14

Projetos ...................................................................................................................................................................... 15 Atendimento de Saúde Básica ............................................................................................................................... 15 Capacitação dos Conselhos Estadual, Municipais e Locais de Saúde..................................................................... 16 Rede Cegonha - Maternidade Segura - Diagnóstico das maternidades do Sistema Único de Saúde do Estado ... 17 Atendimento de saúde especializado de média e alta complexidade (consultas, exames/ procedimentos/ cirurgias eletivas) prestados pelo Estado do Espírito Santo e municípios habilitados na gestão plena. ............... 18 Contratos de Gestão firmados com as Organizações Sociais para executar serviços de saúde pública. ............... 19 Implantação e da Estruturação dos serviços das Unidades de Pronto Atendimento - UPA. ................................. 20

Educação ................................................................................................................................................................ 21

Projetos ...................................................................................................................................................................... 22 Mais Educação Infantil - Aumento do número de vagas em creche ...................................................................... 22 Grupos de Estudo Regionalizado ........................................................................................................................... 23 Kits de Atuação na Educação ................................................................................................................................. 24

Defesa Comunitária ............................................................................................................................................... 25

Atividades ................................................................................................................................................................... 26 Mapa da Política de Assistência Social do Estado do Espírito Santo ...................................................................... 26 Grupo Permanente de Defesa dos Direitos das Pessoas em Situação de Rua ....................................................... 27 Análise da rede socioassistencial e diagnóstico de recursos humanos nos municípios do ES. .............................. 28 Pesquisa de Fundos Públicos em parceria com Universidade Federal do Espírito Santo - INTERFACES. ............... 29

Cidadania ............................................................................................................................................................... 30

Projetos ....................................................................................................................................................................... 31 Fluxograma para protocolo de atendimento nas Promotorias de Justiça com atribuição no direito de Família .. 31 Cartilha com roteiro para atuação do Ministério Público na Curadoria das Fundações ........................................ 32 Criação de Conselhos Municipais de Direitos Humanos: diálogo permanente com a sociedade. ......................... 33

Iniciativas .................................................................................................................................................................... 34 Capacitação de servidores do CACC sobre a utilização do Sistema SICAP e reestruturação do banco de dados das fundações - BDF, localizadas no Estado do Espírito Santo ..................................................................................... 34 III Seminário da Comissão de Direito à Diversidade Sexual do Ministério Público do ES ....................................... 35

Atividades ................................................................................................................................................................... 36 Assessorar os Promotores de Justiça nas Políticas Públicas voltadas ao atendimento da Pessoa Idosa e da Pessoa com Deficiência. ..................................................................................................................................................... 36 Fiscalização de instituições de longa permanência para idoso - ILPI’s. .................................................................. 37 Reuniões bimestrais da Comissão de Direito à Diversidade Sexual ....................................................................... 38

Meio Ambiente e Urbanismo ................................................................................................................................. 39

Projetos ....................................................................................................................................................................... 40 Melhoria da Qualidade do Ar na Grande Vitória .................................................................................................... 40 Programa Água Viva - Projeto: EDUCAR E DESVELAR: um novo olhar sobre a Terra Mãe ..................................... 41 Programa Água Viva - Projeto de Saneamento – Regulação dos Serviços de Água e Esgoto ................................ 42 Regularização Fundiária Urbana e Rural – REURB_RU ........................................................................................... 43 Implementação do Plano Estratégico de Qualidade do Ar - PEQAr ....................................................................... 44

Patrimônio Público ................................................................................................................................................. 45

Projetos ....................................................................................................................................................................... 46 O Ministério Público e o Poderes Legislativo e Executivo Municipal: Fortalecimento do Controle da Gestão Pública. ................................................................................................................................................................... 46

Plano Geral de Ação - PGA Finalístico - 2018-2019

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Consumidor ............................................................................................................................................................ 47

Projetos ...................................................................................................................................................................... 48 Fortalecimento do Consumidor Cidadão e do Sistema de Defesa de seus Direitos. ............................................. 48 Esgoto com Transparência. .................................................................................................................................... 49 CDC (Código de Defesa do Consumidor) e Direitos em Foco: Informação para o Consumidor Capixaba sobre seus Direitos a partir dos Maiores Focos de Lesão no Estado do Espírito Santo. .......................................................... 50 Ranking de fornecedores em cumprimento à rastreabilidade. ............................................................................. 51

Eleitoral .................................................................................................................................................................. 52

Projetos ...................................................................................................................................................................... 53 Diálogos Eleitorais .................................................................................................................................................. 53 Encontros Preparatórios: Eleições Gerais de 2018 ................................................................................................ 54 Transparência e Estratégia Eleitoral ...................................................................................................................... 55

Criminal .................................................................................................................................................................. 56

Projetos ...................................................................................................................................................................... 57 Controle da segurança pública............................................................................................................................... 57 Capacitação de membros e servidores quanto à atividade recursal perante Tribunais Superiores ...................... 58 Justiça Criminal Restaurativa ................................................................................................................................. 59 Grupos com homens autores de violência de gênero contra as mulheres ............................................................ 60 Conexões, Mulheres Negras e Ministério Público ................................................................................................. 61 Fortalecendo redes: políticas públicas para mulheres no território. ..................................................................... 62 Avaliando riscos: mulheres, vulnerabilidade e proteção. ...................................................................................... 63 Estruturando o NCAP ............................................................................................................................................. 64 Identificação e operacionalização do Controle Externo da Atividade Policial no âmbito do MPES. ..................... 65 Investigação Prática ............................................................................................................................................... 66 Construção de Facilitador de Degravação de Oitivas............................................................................................. 67

Iniciativas ................................................................................................................................................................... 68 Interiorização do Centro de Apoio Criminal (CACR) .............................................................................................. 68

Atividades................................................................................................................................................................... 69 Capacitação sobre Violência de Gênero para Policiais Civis e Militares - Lei 11.340/2006 ................................... 69 Educar em Direitos das Mulheres: Ministério Público e Comunidade .................................................................. 70 Levantamento estadual da rede de enfrentamento à violência contra às mulheres ............................................ 71 Enfrentamento à Macrocriminalidade ................................................................................................................... 72

Eficiência Operacional e Ambiente Organizacional................................................................................................. 73

Projetos ....................................................................................................................................................................... 74 PGJ Itinerante ......................................................................................................................................................... 74 MP Itinerante ......................................................................................................................................................... 75 Circulando e Conversando - Justiça Restaurativa ................................................................................................... 76 Difusão do Instituto do Acordo de Não Persecução Penal ..................................................................................... 77

Iniciativas .................................................................................................................................................................... 78 Fluxo-Protocolo NUPA ............................................................................................................................................ 78 NUPA/NUPROC Estratégia ...................................................................................................................................... 79 MP Autocompositivo .............................................................................................................................................. 80 Manual Prático de Precedentes ............................................................................................................................. 81 NUPROC Tático ....................................................................................................................................................... 82 NUPROC (In) Fluxo .................................................................................................................................................. 83

Plano Geral de Ação - PGA Finalístico - 2018-2019

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Mensagem do PGJ

Atento aos desafios impostos aos gestores, em especial no que diz respeito à utilização dos recursos financeiros, materiais e humanos e, consequentemente, à necessidade cada vez maior de planejar os passos institucionais, apresento o Plano Geral de Ação (PGA) Finalístico, que enumera as ações propostas estruturadas pelos Centros de Apoio Operacionais, Núcleos e Grupos Especiais de Trabalho, para o biênio 2018-2019, considerando, notadamente, as contribuições dos membros quando de sua participação nos encontros promovidos pelos Colegiados Permanentes de Estudos e Atuação Estratégica - CEATEs, capacitações e reuniões de trabalho, bem como por meio da análise das demandas que em maior volume aportam nessas unidades de apoio e auxílio e, portanto, precisam ser priorizadas.

Trata-se de um recorte temporal no Planejamento Estratégico do Ministério Público do Estado do Espírito Santo, previsto no artigo 18, da Portaria 8.565 de 2017, que possibilita uma resposta mais célere aos anseios sociais, observadas a transversalidade, a continuidade, a economicidade, a eficiência, a valorização da adesão dos membros do parquet, além do impacto na sociedade capixaba.

Para tanto, foram elencados três eixos conceituais: o respeito ao Planejamento Estratégico, que projeta a instituição no longo prazo, a importância da Humanização nas relações que se configuram no âmbito do MPES e o olhar para a Transformação Digital, como oportunidade de potencializar esforços, ampliar o alcance e reduzir custos.

Planejar os passos, trazendo para o presente o que se deseja no futuro, nos permite traçar metas e buscar os resultados esperados. O mais importante, porém, começa quando cada membro, servidor, estagiário e colaborador iniciar e monitorar a execução das propostas aqui expostas e democraticamente eleitas por ocasião da construção da estratégia institucional. Afinal, planejar é muito importante, mas é só uma etapa do processo.

Eder Pontes da Silva Procurador-Geral de Justiça

Plano Geral de Ação - PGA Finalístico - 2018-2019

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A construção do PGA

No Brasil, a ideia de planejar as instituições ao longo prazo, principalmente na esfera pública, é algo muito recente. No MPES, por exemplo, houve movimentos para construção de planos de ação no fim da década de 90 e em 2009, foi editado o Planejamento Estratégico 2010-2025.

No entanto, somente em 2013, foi instituída uma unidade organizacional para dar suporte ao planejamento. A AGE, que nasceu Assessoria de Planejamento e Gestão Integrada, teve como primeiras grandes entregas, em 2015, a revisão do Planejamento Estratégico 2015-2025 e a primeira etapa do Programa de Padronização das Rotinas Administrativas do MPES - Propad. Importante registrar que, o maior destaque dessas ações não é a entrega documental que foi produzida, mas sim os momentos democráticos de discussão, consistentes na pesquisa digital realizada com todos os colaboradores do MPES e os encontros regionais presenciais entre os membros, oportunidade em que foram deliberadas as maiores prioridades de atuação finalística.

Em 2017, a unidade foi remodelada passando a ser a Assessoria de Gestão Estratégica. Mais do que o nome, aconteceram mudanças estruturais que estão balizando a busca de inovações por meio de projetos ou melhoria nos processos, com enfoque na inteligência de dados como fonte norteadora da estratégia ministerial. A modernização da AGE também denota a importância institucional aos preceitos da sustentabilidade, entre os quais destaca-se a sustentabilidade, inclusive por meio da transparência, da acessibilidade e do cuidado ambiental.

E foi neste contexto, de necessidade de adaptação, que o MPES publicou, ainda em 2017, a portaria nº 8.565 que dispõe sobre a estratégia institucional e seu modelo de governança. Essa norma, que atende às diretrizes da Resolução nº 147, de 2016, do Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP, define diversos aspectos e conceitos a serem observados.

Um deles, é a necessidade de desdobrar o plano de longo prazo em um instrumento com validade de dois anos (médio prazo), possibilitando, assim, uma resposta mais rápida às alterações dos cenários internos e externos à instituição, de modo a efetivar a materialização da estratégia: o Plano Geral de Ação - PGA.

A presente edição trata, exclusivamente, do PGA Finalístico. Nela estão previstos os projetos (ações de maior complexidade), as iniciativas (ações de menor complexidade) e as atividades que fazem parte da rotina, mas que trazem impactos orçamentários e/ou de pessoal, a serem desenvolvidos por toda a instituição, com o suporte dos Centros de Apoio Operacional, Núcleos e Grupos Especiais de Trabalho.

Dessa forma, pensando nos benefícios possíveis com previsibilidade das ações, dentre outros, a elaboração do PGA Finalístico 2018-2019 é uma conquista institucional a ser comemorada.

Plano Geral de Ação - PGA Finalístico - 2018-2019

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Infância e Juventude

Objetivo Estratégico 2 Assegurar a proteção integral da criança e do adolescente, priorizando a prestação adequada do atendimento protetivo e socioeducativo.

Plano Geral de Ação - PGA Finalístico - 2018-2019

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Projetos

Eleições Unificadas dos Membros dos Conselhos Tutelares - Acompanhamento e Suporte

Área proponente: Centro de Apoio Operacional da Infância e Juventude - CAIJ.

Responsável pelo projeto: Dirigente do CAIJ.

Transversalidade com outra unidade: CAEL.

Período: novembro de 2018 a novembro de 2019.

POR QUE EXECUTAR O PROJETO?

Justificativas

Promulgação da Lei nº 12.696/2012, que alterou o Estatuto da Criança e do Adolescente e estabeleceu eleições unificadas para membros dos Conselhos Tutelares em todo o território nacional;

Ausência de suporte da Justiça Eleitoral;

Ocorrência de falhas no processo eleitoral dos Conselheiros Tutelares em todo o estado do Espírito Santo.

Objetivo

Viabilizar parceria com a Justiça Eleitoral na realização do processo de escolha dos membros do Conselho Tutelar, com empréstimo das urnas eletrônicas;

Oferecer material de apoio atualizado aos membros do MPES.

Benefícios

Dirimir eventuais contratempos corriqueiros no período eleitoral e contribuir para um processo unificado eleitoral mais eficiente;

Material de apoio atualizado para assessorar a fiscalização ministerial das eleições de 2019 para membros dos Conselhos Tutelares;

Aprimoramento da atuação ministerial fiscalizatória nas eleições de 2019 para Conselheiros Tutelares.

O QUE SERÁ ENTREGUE?

Produto

Suporte aprimorado para auxiliar a fiscalização ministerial das eleições de 2019 para membros do Conselhos Tutelares.

Requisitos

Parceria com a Justiça Eleitoral para viabilizar o empréstimo das urnas eletrônicas;

Parceria com o Centro de Apoio Operacional Eleitoral;

Pesquisa para obtenção de material de apoio.

PARTES INTERESSADAS OU PARCEIROS ENVOLVIDOS

Promotores de Justiça, Conselhos Tutelares e população em geral.

RECURSOS PRÓPRIOS NECESSÁRIOS PARA A EXECUÇÃO

Recursos Humanos MP Espaço físico MP Recursos Materiais MP Evento Diárias Transporte MP

Plano Geral de Ação - PGA Finalístico - 2018-2019

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Capacitação à Rede de Proteção e Atendimento da Criança e do Adolescente.

Área proponente: Centro de Apoio Operacional da Infância e Juventude - CAIJ.

Responsável pelo projeto: Dirigente do CAIJ.

Transversalidade com outra unidade: CEAF.

Período: a primeira etapa foi iniciada em 2017 e será concluída em junho de 2018. A partir do segundo semestre do ano corrente, o CAIJ dará continuidade à execução de outros três cursos, com previsão de encerramento do projeto até maio de 2020.

POR QUE EXECUTAR O PROJETO?

Justificativas

As capacitações à Rede de Atendimento na modalidade EAD foram previstas, originalmente, como atividades desenvolvidas em execução ao Planejamento Estratégico do CAIJ. Pertencentes ao mesmo projeto, as capacitações foram divididas por temática e serão realizadas em etapas. A capacitação voltada aos Conselhos Tutelares, já finalizada, foi divulgada aos Promotores de Justiça e Conselheiros Tutelares de todo do estado e ficará disponível no Ambiente Virtual de Aprendizagem do dia 18 de junho a 31 de agosto de 2018;

Crescente demanda de capacitações à rede de atendimento direcionada ao CAIJ;

Baixa oferta de cursos de capacitação pelos municípios;

Carência de conhecimento, por parte dos profissionais envolvidos com a rede de atendimento, acerca das legislações relativas à infância e juventude, bem como de suas atribuições, direitos, deveres e interlocução com o sistema de justiça;

Desmotivação dos profissionais, precarização e desvalorização dos serviços prestados.

Objetivo

Capacitar, na modalidade EAD, abordando temas relacionados ao ECRIAD e legislações congêneres, os Conselhos Tutelares, Conselhos Municipais de Direitos da Criança e do Adolescente, Serviços de Acolhimento Institucional e Familiar, Unidades Socioeducativas de Internação e Meio Aberto do estado do Espírito Santo.

Benefícios

Atendimento às solicitações dos membros do MPES para realização de capacitações da rede de atendimento;

Economia para a instituição;

Profissionais mais capacitados para atuar na defesa dos direitos da criança e do adolescente;

Conhecimento ampliado acerca das atribuições, competências e deveres dos atores envolvidos com a rede de atendimento à criança e ao adolescente;

Apresentação e disponibilização das normatizações relativas à matéria da infância e juventude;

Maior compreensão sobre as normatizações relativas à matéria e sobre o papel de cada profissional no funcionamento do sistema de garantia de direitos;

Aperfeiçoamento do trabalho em rede.

O QUE SERÁ ENTREGUE?

Produto

4 capacitações, na modalidade à distância, para Conselhos Tutelares, Conselhos Municipais de Direitos da Criança e do Adolescente, Serviços de Acolhimento Institucional e Familiar e Unidades Socioeducativas de Internação e Meio Aberto.

Requisitos

Vídeo-aulas apresentadas por profissionais capacitados, com vasto conhecimento e experiência nas temáticas abordadas;

Ampla divulgação à rede de proteção para que o curso atinja um grande número de profissionais espectadores;

Inscrições via internet;

Emissão de certificado digital aos participantes do curso.

PARTES INTERESSADAS OU PARCEIROS ENVOLVIDOS

Conselheiros Tutelares titulares e os suplentes interessados; membros titulares e suplentes interessados dos Conselhos Municipais de Direitos da Criança e do Adolescente; profissionais envolvidos diretamente com os cuidados de crianças e adolescentes acolhidos, seja educador, cuidador, psicólogo, assistente social, pedagogo, coordenador de instituição de acolhimento; agentes socioeducativos de internação, equipe técnica, gerência e educadores das Unidades de Internação e Meio Aberto; membros, servidores e estagiários MPES.

RECURSOS PRÓPRIOS NECESSÁRIOS PARA A EXECUÇÃO

Recursos Humanos MP Espaço físico MP Recursos Materiais MP Evento Diárias Transporte MP

OUTROS RECURSOS

Eventual necessidade de custeio das despesas em relação a palestrante(s).

Plano Geral de Ação - PGA Finalístico - 2018-2019

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Formação presencial para os Profissionais dos Serviços de Acolhimento Institucional.

Área proponente: Centro de Apoio Operacional da Infância e Juventude - CAIJ.

Responsável pelo projeto: Dirigente do CAIJ.

Transversalidade com outra unidade: Não.

Período: Projeto piloto - junho a dezembro de 2018; 2ª etapa - fevereiro a agosto de 2019.

POR QUE EXECUTAR O PROJETO?

Justificativas

Crescente demanda de capacitações aos profissionais dos serviços de acolhimento dos municípios, seja oriunda da rede de atendimento ou das Promotorias de Justiça;

Baixa oferta de capacitação pelos municípios, seja ela introdutória ou continuada;

Pouco conhecimento das legislações relativas à infância e juventude, das atribuições, direitos, deveres dos profissionais e das crianças e adolescentes, bem como da interlocução com o sistema de justiça;

Despreparo dos profissionais frente a situações de violações de direitos e questões complexas que requerem conhecimento, experiência e afinidade com a temática do acolhimento;

Desmotivação, precarização e desvalorização dos profissionais.

Objetivo

Ofertar capacitação inicial e formação continuada dos dirigentes, técnicos e funcionários ligados direta e indiretamente aos Serviços de Acolhimento Institucional e Familiar.

Benefícios

Atendimento às solicitações de capacitações aos serviços de acolhimento, feitas pelos Promotores de Justiça, Secretarias de Assistência Municipal e pelos próprios serviços de acolhimento;

Capacitação de um número maior de serviços de acolhimento em uma única formação, tendo em vista a proposta regionalizada;

Economia institucional, gerada pela capacitação regionalizada;

Profissionais mais capacitados para atuar na defesa dos direitos da criança e do adolescente;

Adequação dos serviços de acolhimento institucional à legislação e normatização técnica vigente (ECRIAD, LOAS, PNCFC e PNAS), tendo em vista seu caráter provisório e excepcional;

Articulação intersetorial do Serviço de Acolhimento com o Sistema Único da Assistência Social - SUAS e o Sistema de Garantia de Direitos, a fim de facilitar a comunicação, o planejamento e o desenvolvimento de ações coordenadas;

Auxílio aos membros do MPES na garantia do direito à convivência familiar e comunitária de crianças e adolescentes em situação de acolhimento institucional e familiar.

O QUE SERÁ ENTREGUE?

Produto

Capacitação inicial e formação continuada dos dirigentes, dos técnicos e dos funcionários ligados direta e indiretamente aos Serviços de Acolhimento Institucional e Familiar, abordando temas relacionados ao ECRIAD e marcos regulatórios.

Requisitos

Adesão da rede ao projeto, favorecendo a participação de todos os profissionais dos serviços de acolhimento da região contemplada;

Emissão de declaração de participação aos cursistas.

PARTES INTERESSADAS OU PARCEIROS ENVOLVIDOS

Dirigentes, técnicos e educadores ligados diretamente ao Serviço de Acolhimento Institucional e Familiar;

Membros, servidores e estagiários do MPES.

RECURSOS PRÓPRIOS NECESSÁRIOS PARA A EXECUÇÃO

Recursos Humanos MP Espaço físico MP Recursos Materiais MP Evento Diárias Transporte MP

Plano Geral de Ação - PGA Finalístico - 2018-2019

10

Iniciativas

Trocando Ideias

Área proponente: Centro de Apoio Operacional da Infância e Juventude - CAIJ.

Responsável pela iniciativa: Dirigente do CAIJ.

Transversalidade com outra unidade: Não.

Período: fevereiro a novembro de 2019.

POR QUE EXECUTAR A INICIATIVA?

Justificativas

Necessidade de dialogar com as gerências na busca por soluções aos problemas frequentemente relatados durante inspeções nas unidades;

Necessidade de proporcionar um espaço de trocas de experiências entre os participantes do projeto;

Estreitamento das relações institucionais entre o MPES e o Instituto de Atendimento Socioeducativo do Espírito Santo - IASES.

Objetivo

Realizar círculos de diálogos com as gerências e sub gerências das Unidades Socioeducativas de Internação do Estado para discussão de temáticas comuns que afetam e/ou impactam o cotidiano e as relações estabelecidas nesses estabelecimentos.

Benefícios

Compartilhamento de experiências exitosas vivenciadas nas unidades;

Discussão de soluções alternativas para minimizar problemas comuns e frequentes;

Valorização do trabalho desempenhado pelos profissionais envolvidos;

Promoção da escuta cuidadosa e acolhedora;

Redução da violação de direitos aos adolescentes em cumprimento de medida de internação;

Melhora na qualidade do serviço prestado, tanto aos adolescentes quanto às famílias.

O QUE SERÁ ENTREGUE?

Produto

3 círculos de diálogos.

Requisitos

Participação de gerências representantes de todas as Unidades Socioeducativas de Internação do Estado;

Definição das temáticas a serem trabalhadas juntamente com os participantes do projeto, de acordo com a demanda e problemáticas apresentadas.

PARTES INTERESSADAS OU PARCEIROS ENVOLVIDOS

IASES;

Adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa de internação;

Promotorias de Justiça da Infância e Juventude com atribuição na matéria infracional.

RECURSOS PRÓPRIOS NECESSÁRIOS PARA A EXECUÇÃO

Recursos Humanos MP Espaço físico MP Recursos Materiais MP Evento Diárias Transporte MP

Plano Geral de Ação - PGA Finalístico - 2018-2019

11

Palestra sobre os Desafios da Implementação do Depoimento Especial e da Escuta Especializada - Lei nº 13.431/2017

Área proponente: Centro de Apoio Operacional da Infância e Juventude - CAIJ.

Responsável pela iniciativa: Dirigente do CAIJ.

Transversalidade com outra unidade: CEAF, CACR e CACC.

Período: agosto de 2018.

POR QUE EXECUTAR A INICIATIVA?

Justificativas

Promulgação da Lei nº 13.431/2017 que estabelece o sistema de garantia de direitos da criança e do adolescente vítima ou testemunha de violência;

Necessidade de capacitar membros e servidores do MPES, conforme previsto no Artigo 14, § 1º, inciso II da Lei nº 13.431/2017.

Objetivo

Fomentar o debate entre membros e servidores do MPES e demais convidados sobre as disposições trazidas pela Lei nº 13.431 de 04 de abril de 2017.

Benefícios

Atendimento ao estabelecido na Lei nº 13.431/2017 que determina a realização de capacitação interdisciplinar e continuada aos profissionais;

Discussão das diretrizes trazidas pela lei;

Delineamento de possíveis ações para o atendimento adequado às crianças e adolescentes vítimas ou testemunhas de violência;

Maior articulação entre os órgãos que compõem o sistema de justiça no que se refere a elaboração de eventuais planos de ação, fluxos de atendimento ou parcerias institucionais relativas à temática.

O QUE SERÁ ENTREGUE?

Produto

Palestra sobre os desafios da implementação do depoimento especial e da escuta especializada - Lei nº 13.431 de 04 de abril de 2017.

Requisitos

Presença de outras instituições convidadas, o que certamente enriquecerá os debates;

Parceria com o CACR e CACC;

Presença de Promotores de Justiça com atribuição em outras matérias, além da infância e juventude.

PARTES INTERESSADAS OU PARCEIROS ENVOLVIDOS

Membros, servidores e estagiários do MPES; Defensoria Pública do Estado do Espírito Santo; Tribunal de Justiça do Estado do Espírito Santo; integrantes da Ordem dos Advogados do Brasil e Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente.

RECURSOS PRÓPRIOS NECESSÁRIOS PARA A EXECUÇÃO

Recursos Humanos MP Espaço físico MP Recursos Materiais MP Evento Diárias Transporte MP

Plano Geral de Ação - PGA Finalístico - 2018-2019

12

Atividades

De olho na Socioeducação

Área proponente: Centro de Apoio Operacional da Infância e Juventude - CAIJ.

Responsável pela atividade: Dirigente do CAIJ.

Transversalidade com outra unidade: Promotorias de Justiça com atribuição na matéria da infância e juventude.

Período: janeiro de 2018 a dezembro de 2019.

POR QUE EXECUTAR A ATIVIDADE?

Justificativas

Atribuição do Ministério Público na fiscalização de entidades de atendimento a adolescentes privados de liberdade;

Necessidade de acompanhamento do atendimento socioeducativo prestado nas unidades de internação e semiliberdade;

Ações já desenvolvidas no CAIJ em atendimento às solicitações dos Promotores de Justiça de apoio técnico durante as inspeções nas Unidades de Internação e Semiliberdade existentes no estado.

Objetivo

Fiscalizar o atendimento prestado pelas unidades de internação e semiliberdade.

Benefícios

Redução do tempo de internação dos adolescentes;

Redução das ocorrências nas unidades de internação (fugas, evasões, rebeliões, motins, danos ao patrimônio, práticas de violência);

Resgate da dignidade e da cidadania dos adolescentes internados;

Ampliação dos direitos ofertados aos adolescentes internados;

Garantir os direitos dos adolescentes privados de liberdade;

Contribuir para qualificação do atendimento socioeducativo ofertado.

O QUE SERÁ ENTREGUE?

Produto

Quadro comparativo da situação das unidades de internação no início e no término do projeto, identificando avanços, entraves e retrocessos.

Requisitos

Trabalho conjunto entre a equipe técnica do CAIJ e assessoria jurídica nas Promotorias de Justiça responsáveis pelas inspeções.

PARTES INTERESSADAS OU PARCEIROS ENVOLVIDOS

Promotorias de Justiça responsáveis pela execução das medidas socioeducativas e IASES.

RECURSOS PRÓPRIOS NECESSÁRIOS PARA A EXECUÇÃO

Recursos Humanos MP Espaço físico MP Recursos Materiais MP Evento Diárias Transporte MP

Plano Geral de Ação - PGA Finalístico - 2018-2019

13

De olho na Proteção

Área proponente: Centro de Apoio Operacional da Infância e Juventude - CAIJ.

Responsável pela atividade: Dirigente do CAIJ.

Transversalidade com outra unidade: Promotorias de Justiça com atribuição na matéria da infância e juventude.

Período: janeiro de 2018 a dezembro de 2019.

POR QUE EXECUTAR A ATIVIDADE?

Justificativas

Atuação dos membros do Ministério Público na defesa do direito fundamental à convivência familiar e comunitária de crianças e adolescentes em situação de acolhimento institucional e familiar, conforme estabelecido pela Resolução nº 71 de 15 de junho de 2011, do Conselho Nacional do Ministério Público;

Solicitações de apoio técnico durante as inspeções nos serviços de acolhimento institucional e familiar pelos membros do MPES;

Necessidade de acompanhamento e adequação dos serviços prestados às crianças e adolescentes, de acordo com as normas vigentes.

Objetivo

Oferecer apoio técnico ao Promotor de Justiça durante as inspeções nos serviços de acolhimento institucional e familiar com a emissão do respectivo relatório técnico.

Benefícios

Garantia dos direitos das crianças e adolescentes acolhidos à educação, saúde, alimentação, segurança, convivência familiar e comunitária, dentre outros direitos previstos na Constituição Federal e no Estatuto da Criança e do Adolescente;

Acompanhamento do tempo de acolhimento e da situação de cada criança e adolescente;

Estruturação e adequação dos serviços de acolhimento institucional e familiar;

Saneamento de possíveis irregularidades detectadas no momento das inspeções;

Auxílio ao Promotor de Justiça na efetiva garantia dos direitos das crianças e adolescentes acolhidos.

O QUE SERÁ ENTREGUE?

Produto

Relatórios técnicos enviados aos Promotores de Justiça solicitantes.

Requisitos

Trabalho conjunto entre a equipe técnica do CAIJ e assessoria jurídica nas Promotorias de Justiça responsáveis pelas inspeções.

PARTES INTERESSADAS OU PARCEIROS ENVOLVIDOS

Promotorias de Justiça com atribuição na matéria da infância e juventude, serviços de acolhimento institucional e familiar dos municípios e crianças e adolescentes acolhidos nos serviços.

RECURSOS PRÓPRIOS NECESSÁRIOS PARA A EXECUÇÃO

Recursos Humanos MP Espaço físico MP Recursos Materiais MP Evento Diárias Transporte MP

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14

Saúde

Objetivo Estratégico 3 Garantir o acesso da população a serviços eficientes de atenção básica à saúde.

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Projetos

Atendimento de Saúde Básica

Área proponente: Centro de Apoio Operacional de Implementação das Políticas de Saúde - CAPS.

Responsável pelo projeto: Dirigente do CAPS.

Transversalidade com outra unidade: Não.

Período: julho de 2018 a julho de 2020.

POR QUE EXECUTAR O PROJETO?

Justificativas

O presente projeto busca garantir o fortalecimento da atenção básica e alcançar o objetivo estratégico institucional que é garantir o acesso da população a serviços eficientes de atenção básica à saúde, estimulando a implantação da Estratégia da Saúde da Família - ESF em todos os municípios capixabas e a ampliação das ESFs em municípios com menos de 70% de cobertura da população;

A atenção básica é uma das principais portas de entrada do Sistema Único de Saúde - SUS e responde pela maioria das situações que levam a população a buscar o atendimento nesse sistema de saúde.

Objetivo

Fomentar a atuação efetiva, preventiva e resolutiva do MPES na fiscalização da execução das Políticas Públicas da Atenção Básica, em especial na melhoria da prestação de ações e serviços nas Unidades Básicas de Saúde em todos municípios do estado, com vistas a atender o objetivo estratégico institucional.

Benefícios

Fortalecimento da atenção básica visando a implantação e/ou ampliação da ESF nos municípios capixabas, conforme meta institucional;

Avaliação qualitativa dos serviços de saúde pública, de forma a pontuar as irregularidades em desacordo com a legislação vigente para subsidiar as decisões dos membros do MPES, seja ela judicial ou extrajudicial.

O QUE SERÁ ENTREGUE?

Produto

Estrutura de apoio para atuação do órgão na melhoria da Atenção Básica.

Requisitos

Realizar a análise institucional da rede de serviços da atenção primária dos municípios do estado por meio de questionário padronizado em fiscalização no local e encaminhar relatórios técnicos para atuação ministerial.

PARTES INTERESSADAS OU PARCEIROS ENVOLVIDOS

Coordenadorias Regionais de Saúde do MPES; Promotorias de Justiça; conselhos estadual, municipais e locais de saúde; SESA; secretarias municipais de saúde; população e Conselhos Regionais de Classe.

RECURSOS PRÓPRIOS NECESSÁRIOS PARA A EXECUÇÃO

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Capacitação dos Conselhos Estadual, Municipais e Locais de Saúde.

Área proponente: Centro de Apoio Operacional de Implementação das Políticas de Saúde - CAPS.

Responsável pelo projeto: Dirigente do CAPS.

Transversalidade com outra unidade: Não.

Período: julho de 2018 a julho de 2020.

POR QUE EXECUTAR O PROJETO?

Justificativas

O presente projeto busca superar as fragilidades que limitam a participação dos conselheiros no controle social, buscando estimular a estruturação e a atuação dos conselhos de saúde para o fortalecimento do controle social em todo o estado.

Objetivo

Fomentar a atuação efetiva e resolutiva dos conselhos estadual, municipais e locais de saúde, com vistas a instrumentalizar os conselheiros para o exercício de sua competência legal, através da disponibilização de conhecimentos básicos ao efetivo controle social do SUS.

Benefícios

Fortalecimento e qualificação do controle social na área da saúde, eis que a participação da comunidade é uma diretriz constitucional do SUS.

O QUE SERÁ ENTREGUE?

Produto

Fomento à criação de instrumentos de apoio para atuação do controle social de responsabilidades dos conselhos;

Formação de lideranças que serão multiplicadores de conhecimento adquirido para atuar de modo mais ativo no controle social.

Requisitos

Capacitar os conselhos de saúde envolvendo os seus representantes por meio de instrumentos de trabalho predefinidos pelo CAPS que envolvam os conselheiros e a gestão de saúde local.

PARTES INTERESSADAS OU PARCEIROS ENVOLVIDOS

Coordenadorias Regionais de Saúde do MPES, Promotorias de Justiça, conselhos estadual e municipais de saúde, SESA, secretarias municipais de saúde, população e conselhos regionais de classe.

RECURSOS PRÓPRIOS NECESSÁRIOS PARA A EXECUÇÃO

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Rede Cegonha - Maternidade Segura - Diagnóstico das maternidades do Sistema Único de Saúde do Estado

Área proponente: Centro de Apoio Operacional de Implementação das Políticas de Saúde - CAPS.

Responsável pelo projeto: Dirigente do CAPS

Transversalidade com outra unidade: Não

Período: julho de 2018 a julho de 2020

POR QUE EXECUTAR O PROJETO?

Justificativas

O Ministério da Saúde, por meio do Programa Rede Cegonha (que possui como finalidade estruturar a saúde materno-infantil no país), busca assegurar o direito da mulher a uma atenção humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério;

O Ministério Público possui como uma de suas atribuições garantir serviços de saúde pública de qualidade, como preconiza a Lei 8080/90;

Neste sentido, o CAPS, órgão auxiliar da atividade funcional do MPES, com a finalidade de estimular, integrar e promover o intercâmbio entre os órgãos de execução que atuam na área de proteção e defesa da saúde pública, visa realizar o diagnóstico situacional das maternidades do estado, verificando a estrutura das unidades, a oferta do serviço, recursos humanos, dentre outros, sempre com o foco voltado para a melhoria da oferta do serviço público e da assistência à gestante antes, durante e após o parto, reduzindo a mortalidade materno-infantil.

Objetivo

Realizar o diagnóstico situacional das maternidades do estado e fomentar a atuação ministerial em prol das adequações das inconformidades levantadas garantindo assistência à saúde de qualidade às gestantes, parturientes e recém-nascidos.

Benefícios

Fiscalizar a assistência à saúde da mulher e crianças desde o pré-natal até o pós-parto incluindo o registro de nascimento das crianças;

Fiscalizar o cuidado às gestantes, por meio de uma rede qualificada de atenção obstétrica e neonatal, garantindo, em especial, um pré-natal de qualidade e vinculação da gestante a Maternidade onde será realizado o parto.

O QUE SERÁ ENTREGUE?

Produto

Diagnóstico, a ser disponibilizado em plataforma digital, das maternidades do SUS do estado, com intuito de fornecer subsídios para atuação ministerial e garantir que as maternidades ofereçam serviços de qualidades, de acordo com a legislação sanitária vigente.

Requisitos

Realizar o diagnóstico das maternidades do SUS do estado por meio de questionário padronizado em fiscalização no local que resultarão em relatórios com informações para atuação ministerial.

PARTES INTERESSADAS OU PARCEIROS ENVOLVIDOS

Coordenadorias Regionais de Saúde do MPES, Promotorias de Justiça, conselhos estadual e municipais de saúde, SESA, secretarias municipais de saúde, população e conselhos regionais de classe.

RECURSOS PRÓPRIOS NECESSÁRIOS PARA A EXECUÇÃO

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Atendimento de saúde especializado de média e alta complexidade (consultas, exames/ procedimentos/ cirurgias eletivas) prestados pelo Estado do Espírito Santo e municípios habilitados na gestão plena.

Área proponente: Centro de Apoio Operacional de Implementação das Políticas de Saúde - CAPS.

Responsável pelo projeto: Dirigente do CAPS.

Transversalidade com outra unidade: Não.

Período: julho de 2018 a julho de 2020.

POR QUE EXECUTAR O PROJETO?

Justificativas

O Ministério Público possui como uma de suas atribuições garantir serviços de saúde pública de qualidade, a universalização do acesso e a integralidade da atenção como preconiza a Lei 8080/90;

Neste sentido o CAPS, órgão auxiliar da atividade funcional do MPES, que tem por finalidade estimular, integrar e promover o intercâmbio entre os órgãos da instituição que atuam na área de proteção e defesa da saúde pública, com o intuito de assegurar o acesso da população aos serviços de média complexidade sempre com o foco voltado para a melhoria da oferta do serviço público.

Objetivo

Disponibilizar informações que possibilite aos órgãos de execução a adoção de medidas para garantir procedimentos de média complexidade aos usuários do SUS, evitando assim que usuários aguardem por meses/anos nas filas de espera por consultas, exames, procedimentos especializados.

Benefícios

Assegurar o acesso dos usuários aos serviços e ações da média complexidade do SUS, como preconiza a legislação vigente.

O QUE SERÁ ENTREGUE?

Produto

Estrutura de apoio para atuação do órgão na melhoria da média complexidade;

Diagnóstico, em plataforma digital, com as informações que subsidiarão as ações dos órgãos de execução.

Requisitos

Identificar as inconsistências e melhorar a prestação dos serviços de média complexidade no SUS.

PARTES INTERESSADAS OU PARCEIROS ENVOLVIDOS

Coordenadorias Regionais de Saúde do MPES, Promotorias de Justiça, conselhos estadual e municipais de saúde, SESA, secretarias municipais de saúde, população e conselhos regionais de classe.

RECURSOS PRÓPRIOS NECESSÁRIOS PARA A EXECUÇÃO

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19

Contratos de Gestão firmados com as Organizações Sociais para executar serviços de saúde pública.

Área proponente: Centro de Apoio Operacional de Implementação das Políticas de Saúde - CAPS.

Responsável pelo projeto: Dirigente do CAPS.

Transversalidade com outra unidade: CADP.

Período: julho de 2018 a julho de 2020.

POR QUE EXECUTAR O PROJETO?

Justificativas

O presente projeto busca garantir que o procedimento de contratação de Organizações Sociais na área da saúde atenda aos parâmetros traçados pelo Supremo Tribunal Federal (ADI 1923), pelo Tribunal de Contas da União (Acórdãos 3239-47/13-P e 352/2016 (TC 017.783/2014)) e legislação correlata, desde o edital até a execução do contrato de gestão.

Objetivo

Fiscalizar a contratação e a atuação das Organizações Sociais na área da saúde no estado e prevenir os danos ao erário e a transparência;

Monitoramento, acompanhamento e fiscalização do desempenho dos serviços prestados pelas Organizações Sociais na área da saúde;

Benefícios

Garantia dos princípios administrativos da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência;

Criar estrutura de apoio ao monitoramento e a fiscalização das Organizações Sociais para as Promotorias de Justiça.

O QUE SERÁ ENTREGUE?

Produto

Relatório de análise das Organizações Sociais que atuam na área da saúde pública no estado, fornecendo subsídios para atuação do Promotor de Justiça, evitando a ampliação da atuação de Organizações Sociais na área da saúde sem o preenchimento dos requisitos legais, assim como, propiciando um melhor controle de custos deste serviço pelas secretarias estadual e municipais de saúde.

Requisitos

Realizar o diagnóstico da contratação das Organizações Sociais que atuam na área da saúde pública no estado por meio de questionário padronizado em fiscalização no local e análise dos contratos que resultarão em relatórios com informações para atuação ministerial.

PARTES INTERESSADAS OU PARCEIROS ENVOLVIDOS

Coordenadorias Regionais de Saúde do MPES, Promotorias de Justiça, CADP, SESA e secretarias municipais de saúde.

RECURSOS PRÓPRIOS NECESSÁRIOS PARA A EXECUÇÃO

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20

Implantação e da Estruturação dos serviços das Unidades de Pronto Atendimento - UPA.

Área proponente: Centro de Apoio Operacional de Implementação das Políticas de Saúde - CAPS.

Responsável pelo projeto: Dirigente do CAPS.

Transversalidade com outra unidade: Não.

Período: julho de 2018 a julho de 2020.

POR QUE EXECUTAR O PROJETO?

Justificativas

O presente projeto busca garantir a estruturação da Rede de Atenção à Saúde e alcançar o objetivo estratégico institucional que é garantir o acesso da população a serviços eficientes de atenção básica à saúde, estimulando a implantação dos equipamentos de saúde previstos na legislação;

O Ministério da Saúde, por meio da Política Nacional de Urgência e Emergência, previu a implantação de UPAs com objetivo de assegurar a atenção as urgências. São três portes de UPA:

o Porte I: tem o mínimo de 7 leitos de observação. Capacidade de atendimento médio de 150 pacientes por dia. População na área de abrangência de 50 mil a 100 mil habitantes;

o Porte II: tem o mínimo de 11 leitos de observação. Capacidade de atendimento médio de 250 pacientes por dia. População na área de abrangência de 100 mil a 200 mil habitantes;

o Porte III: tem o mínimo de 15 leitos de observação. Capacidade de atendimento médio de 350 pacientes por dia. População na área de abrangência de 200 mil a 300 mil habitantes.

Objetivo

Fomentar a atuação efetiva, preventiva e resolutiva do MPES na fiscalização da execução das políticas públicas da Rede de Atenção à Saúde, em especial na garantia do acesso aos serviços por meio da fiscalização da implantação dos equipamentos da rede de saúde de acordo com a necessidade local e do funcionamento adequado das UPAs, inclusive quanto à disponibilidade de vagas compatíveis com a demanda.

Benefícios

Fortalecimento da Rede de Atenção à Saúde, estimulando a implantação dos equipamentos de saúde necessários ao atendimento da população e fiscalizar o atendimento das UPAs. No Estado existem 6 UPAs: Serra, Viana, Cariacica, Nova Venécia, São Mateus e Cachoeiro de Itapemirim;

Realizar a avaliação qualitativa dos serviços de saúde pública, de forma a pontuar as irregularidades em desacordo com a legislação vigente para subsidiar as decisões dos membros do MPES, seja ela judicial ou extrajudicial.

O QUE SERÁ ENTREGUE?

Produto

Criar estrutura de apoio para atuação do órgão na fiscalização das UPAs.

Requisitos

Realizar a análise institucional das UPAs existentes nos municípios do estado por meio de questionário padronizado em fiscalização no local e envio de relatórios com informações para atuação ministerial.

PARTES INTERESSADAS OU PARCEIROS ENVOLVIDOS

Coordenadorias Regionais de Saúde do MPES; Promotorias de Justiça; conselhos estadual, municipais e locais de saúde;

SESA, secretarias municipais de saúde; população e conselhos regionais de classe.

RECURSOS PRÓPRIOS NECESSÁRIOS PARA A EXECUÇÃO

Recursos Humanos MP Espaço físico MP Recursos Materiais MP Evento Diárias Transporte MP

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Educação

Objetivo Estratégico 4 Garantir o direito à educação de qualidade e a correta aplicação das verbas públicas, fortalecendo o controle social.

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22

Projetos

Mais Educação Infantil - Aumento do número de vagas em creche

Área proponente: Centro de Apoio Operacional de Implementação das Políticas de Educação - CAPE.

Responsável pelo projeto: Dirigente do CAPE.

Transversalidade com outra unidade: AGE.

Período: 2015 a 2019.

POR QUE EXECUTAR O PROJETO?

Justificativas

O Projeto Mais Educação Infantil, além de buscar meios para garantir que o atendimento à pré-escola (04 e 05 anos) fosse universalizado, nos termos da Emenda Constitucional nº 59, buscava também o aumento do número de vagas em creche, conforme a Meta 1 do Plano Nacional de Educação.

O projeto atingiu o estava previsto na universalização da pré-escola, mas a manutenção dele se justifica pelo não adimplemento da Meta 1 no que tange ao atendimento de 50% da criação de vagas nas creches.

Objetivo

Aumento gradativo da oferta de vagas em creches até que se cumpra o mínimo previsto no Plano Nacional de Educação.

Benefícios

Municípios com condições de conhecerem melhor a demanda existente por vagas em creche;

Possibilidade de planejamento dos municípios para construção/reforma de prédios para o aumento gradativo da oferta de vagas.

O QUE SERÁ ENTREGUE?

Produto

Kit de Atuação atualizado para as Promotorias de Justiça a fim de que os municípios alcancem gradativamente o adimplemento da Meta 1 do Plano Nacional de Educação.

Requisitos

Ação conjunta de áreas fim na proposição de medidas que garantam o aumento da oferta de vagas nos municípios.

PARTES INTERESSADAS OU PARCEIROS ENVOLVIDOS

População na faixa etária correspondente à creche, famílias que pleiteiam vagas, secretarias municipais de educação com a organização da relação demanda/oferta e áreas fim do MPES.

RECURSOS PRÓPRIOS NECESSÁRIOS PARA A EXECUÇÃO

Recursos Humanos MP Espaço físico MP Recursos Materiais MP Evento Diárias Transporte MP

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23

Grupos de Estudo Regionalizado

Área proponente: Centro de Apoio Operacional de Implementação das Políticas de Educação - CAPE.

Responsável pelo projeto: Dirigente do CAPE.

Transversalidade com outra unidade: CEAF.

Período: 2018 a 2019.

POR QUE EXECUTAR O PROJETO?

Justificativas

Pela necessidade de aproximação das Promotorias de Justiça com o CAPE, para troca de experiências e deliberações coletivas para atuação na área de educação;

Pelo acompanhamento do cumprimento das 20 metas do Plano Nacional de Educação, algumas com prazo expirado e ações não efetivadas;

Pela especificidade de alguns temas da educação, cujo acesso restrito à legislação constitucional não é suficiente à condução dos casos, visto os inúmeros órgãos normatizadores em cada sistema de ensino;

Pela necessidade de coleta de dados em alguns casos.

Objetivo

Demonstrar relevância da educação na atuação dos membros, promovendo o envolvimento com os temas e consequente incentivo do Procurador-Geral de Justiça.

Envolver membros e servidores do MPES em momentos de estudo coletivo, lúdico e interativo para formalizar ações conjuntas.

Benefícios

Atualização de membros e servidores da instituição sobre temas relevantes e controversos da educação, auxiliando na

compreensão das demandas específicas recebidas nos órgãos de execução e o consequente esclarecimento para a adoção de medidas que prevaleçam o melhor interesse da criança e do adolescente na garantia do direito à educação.

O QUE SERÁ ENTREGUE?

Produto

Reuniões regionalizadas, utilizando a separação de Superintendência Regional de Educação (critério estadual de separação de regiões de agrupamento escolar que dividiu o estado em 11 regionais), com discussão e encaminhamentos de ações para atuação coletiva.

Requisitos

Realização de encontros regionalizados com participação de membros e servidores (técnicos e assessores).

Participação de especialistas convidados de órgãos externos.

PARTES INTERESSADAS OU PARCEIROS ENVOLVIDOS

Áreas fim do MPES.

RECURSOS PRÓPRIOS NECESSÁRIOS PARA A EXECUÇÃO

Recursos Humanos MP Espaço físico MP Recursos Materiais MP Evento Diárias Transporte MP

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Kits de Atuação na Educação

Área proponente: Centro de Apoio Operacional de Implementação das Políticas de Educação - CAPE.

Responsável pelo projeto: Dirigente do CAPE.

Transversalidade com outra unidade: Não.

Período: 2018 a 2019.

POR QUE EXECUTAR O PROJETO?

Justificativas

Pela especificidade de alguns temas da educação, cujo acesso restrito à legislação constitucional não é suficiente à condução dos casos;

Os inúmeros órgãos normatizadores em cada sistema de ensino, que aprovam dezenas de resoluções/portarias eventualmente desconhecidas pelos membros;

Pela necessidade de coleta de dados em casos de maios especificidade.

Objetivo

Montar para cada assunto relevante da educação, modelos de peças com materiais diversos (jurisprudência, peças, artigos, fluxogramas, pareceres técnicos e afins).

Benefícios

Instrumentalizar os órgãos de execução com material de apoio rico, diversificado e atualizado em meio digital.

O QUE SERÁ ENTREGUE?

Produto

03 kits de atuação das principais áreas de atuação da educação, cujos temas serão definidos conforme pesquisa/levantamento realizado no CAPE para verificar as principais demandas recebidas nas promotorias de justiça.

Requisitos

Contribuição de especialistas na cessão e/ou produção de artigos específicos sobre cada tema.

Disponibilidade da equipe para pesquisas minuciosas e produção de modelos de peças, fluxogramas e pareceres técnicos, quando for o caso.

PARTES INTERESSADAS OU PARCEIROS ENVOLVIDOS

Áreas fim do MPES (membros e servidores de assessoria aos

órgãos de execução).

RECURSOS PRÓPRIOS NECESSÁRIOS PARA A EXECUÇÃO

Recursos Humanos MP Espaço físico MP Recursos Materiais MP Evento Diárias Transporte MP

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25

Defesa Comunitária

Objetivo Estratégico 5 Fortalecer a rede de proteção social observando os direitos das pessoas em situação de vulnerabilidade social.

Plano Geral de Ação - PGA Finalístico - 2018-2019

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Atividades

Mapa da Política de Assistência Social do Estado do Espírito Santo

Área proponente: Centro de Apoio Operacional de Defesa Comunitária - CACO.

Responsável pela atividade: Dirigente do CACO.

Transversalidade com outra unidade: AGE, CEAF e CINF.

Período: O início das atividades se deu em janeiro de 2016. O lançamento oficial da ferramenta foi em 24 de julho de 2017. A atualização das informações deve ser realizada anualmente.

POR QUE EXECUTAR A ATIVIDADE?

Justificativas

O Mapa consiste numa ferramenta que congrega um conjunto de dados estatísticos de diferentes instituições e órgãos públicos, de exímia confiabilidade e respaldo técnico, integrando e gerando informações atualizadas sobre a realidade do Estado, além da rede de serviços do Sistema Único de Assistência Social - SUAS e os seus equipamentos instalados e disponíveis nos 78 municípios do Espírito Santo, com o objetivo de fomentar e aprimorar a organização, gestão e fiscalização das políticas públicas nesses territórios;

Trata-se de uma iniciativa pioneira e inovadora na história dos Ministérios Públicos do Brasil, que projeta o parquet capixaba no cenário nacional da Política de Assistência Social, uma vez que o desafio que se apresenta é o de propor inovações tecnológicas e sociais no cenário das políticas públicas desenvolvidas no estado do ES. Seu caráter inovador reside no fato de ser um trabalho preocupado com a efetividade das práticas sociais adotadas no estado pelos diversos órgãos da

rede de proteção socioassistencial e dos mecanismos inseridos em seu tecido social.

Objetivo

Atualizar as informações e, se for o caso, o Mapa da Assistência Social.

Benefícios

Instrumentalização os membros do MPES, com informações sobre a realidade social dos municípios do Espírito Santo, de modo que esses identifiquem possíveis dificuldades e atuem proativamente frente aos problemas detectados;

Acesso às informações dos serviços da Assistência Social, de forma objetiva e dinâmica, para gestores municipais, técnicos, usuários e a sociedade em geral;

Projeção do MPES no cenário tecnológico nacional de ferramentas digitais que tratam e disponibilizam dados oficiais de exímia confiança referentes à Política de Assistência Social;

Articulação com o Estado e municípios do estado do Espírito Santo a disponibilização da tecnologia nos sites dos órgãos públicos para acesso facilitado de técnicos e gestores da política;

Disponibilização dos dados trabalhados do Censo SUAS, de modo mais operacional, para consulta interna e externa;

Mapeamento da rede de serviços da Assistência Social do Estado do Espírito Santo numa plataforma digital de fácil acesso e consulta, disponibilizando juntamente informações sociodemográficas dos municípios capixabas, providas de fontes oficiais.

O QUE SERÁ ENTREGUE?

Produto

Atualização da plataforma de dados “Mapa da Política de Assistência Social do Estado do Espírito Santo".

Requisitos

Levantamento dos dados da rede socioassistencial disponíveis no Censo SUAS, referente aos Centro de Referência da Assistência Social - CRAS, Centros de Referência Especializada da Assistência Social - CREAS, Conselhos Municipais de Assistência Social e Centros de Referência Especializada para Pessoas em Situação de Rua - Centros Pop, para realização do diagnóstico social da Assistência Social no ES.

PARTES INTERESSADAS OU PARCEIROS ENVOLVIDOS

Membros e servidores do MPES; gestores, técnicos da Assistência Social nos 78 municípios do ES; usuários da Política de Assistência Social; e, sociedade em geral.

RECURSOS PRÓPRIOS NECESSÁRIOS PARA A EXECUÇÃO

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27

Grupo Permanente de Defesa dos Direitos das Pessoas em Situação de Rua

Área proponente: Centro de Apoio Operacional de Defesa Comunitária - CACO.

Responsável pela atividade: Dirigente do CACO.

Transversalidade com outra unidade: Promotorias de Justiça da Região Metropolitana.

Período: As reuniões bimestrais do Grupo tiveram início em novembro de 2015. Trata-se de uma atividade contínua.

POR QUE EXECUTAR A ATIVIDADE?

Justificativas

O CACO iniciou os trabalhos com a temática de “pessoas em situação de rua” no segundo semestre de 2014, realizando visitas institucionais aos serviços destinados a esse público, quais sejam: Centro de Referência Especializada de Assistência Social para Pessoas em Situação de Rua - CENTRO POP, Abrigos e CREAS (nos casos de inexistência do serviço Centro Pop), a fim de verificar as condições de atendimento nesses equipamentos, disponíveis nos municípios que compõem a região metropolitana da Grande Vitória;

Na época os municípios já realizavam os atendimentos, porém alguns contavam com uma rede mais estruturada e outros menos. A partir desse primeiro trabalho de diálogo individual com os municípios, verificou-se a necessidade de estabelecer um debate direcionado para a região metropolitana, no espaço onde fosse possível dialogar de forma conjunta, já que estas se repercutiam de forma muito parecida nos municípios que fazem parte desse território, tendo em vista que a população em situação de rua se locomove com bastante frequência no território urbano.

O grupo se reúne regularmente há dois anos e dois meses, em reuniões bimestrais, com calendário fixo, aprovado pelo

coletivo, e neste período se estabeleceu como importante espaço de construção e consolidação da política de população em situação de rua no ES.

Objetivo

A ampliação das atividades do grupo com o incremento de novos debates acerca da matéria, além do lançamento do Protocolo Estadual de Atendimento nos Serviços e da Política Estadual de População em Situação de Rua.

Benefícios

Atuação especifica na demanda de pessoas em situação de rua nos municípios capixabas, com ênfase na região metropolitana;

Pactuação com os municípios capixabas a necessidade de adequação dos serviços públicos ofertados em cada território;

Formalização do protocolo de atendimento unificado visando definir e articular os fluxos de atuação nos serviços municipais;

Divulgação da pesquisa sobre a realidade da população em situação de rua na região metropolitana em parceria com o Governo do Estado do ES;

Lançamento da política estadual de pessoas em situação de rua por meio de legislação própria.

O QUE SERÁ ENTREGUE?

Produto

As reuniões do Grupo e o lançamento do Protocolo Estadual de Atendimento nos Serviços e da Política Estadual de População em Situação de Rua.

Requisitos

Articulações intermunicipais visando a ampliação da rede de atendimento de serviços;

Levantamento de atendimentos por município;

Interlocução e aproximação com o movimento nacional de pessoas em situação de rua;

Início do debate do fluxo operacional; construção do protocolo de atendimento unificado para os municípios da região metropolitana;

Maior participação dos usuários na execução da política pública e dos serviços;

Articulação com as políticas de habitação, saúde e educação;

Interlocução com as comunidades e associações de moradores dos bairros onde estão instalados os equipamentos sociais.

PARTES INTERESSADAS OU PARCEIROS ENVOLVIDOS

Secretarias Municipais de Assistência Social de Vitória, Serra, Vila Velha, Cariacica, Viana, Guarapari e Fundão; Centros de Referência Especializada de Assistência Social para Pessoas em Situação de Rua; serviços de acolhimentos institucional; abrigos noturnos e para imigrantes; e serviços de abordagem social.

RECURSOS PRÓPRIOS NECESSÁRIOS PARA A EXECUÇÃO

Recursos Humanos MP Espaço físico MP Recursos Materiais MP Evento Diárias Transporte MP

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Análise da rede socioassistencial e diagnóstico de recursos humanos nos municípios do ES.

Área proponente: Centro de Apoio Operacional de Defesa Comunitária - CACO.

Responsável pela atividade: Dirigente do CACO.

Transversalidade com outra unidade: Promotorias de Justiça com atribuição na LOAS (Lei Orgânica da Assistência Social).

Período: Trata-se ação contínua, iniciada em 2012, em conformidade com a atribuições do setor descritas na Resolução nº 005/2003.

POR QUE EXECUTAR A ATIVIDADE?

Justificativas

O projeto de análise da rede socioassistencial e diagnóstico de recursos humanos nos municípios do ES é realizado pelo CACO, por demanda do Promotor de Justiça com atribuição LOAS. O trabalho é realizado por meio de visitas técnicas nos equipamentos da rede socioassistencial (CRAS, CREAS, Gestão Municipal, Bolsa Familia, Plantão Social, etc), a fim de se verificar in loco as condições de adequação de infra-estrutura, espaço físico, serviços ofertados, acessibilidade, número de famílias atendidas e referenciadas, sistema de referência e contra-referência, além de outros quesitos. Na oportunidade também é verificado o quadro de recursos humanos referente à pasta da Assistência Social e se esses estão em conformidade com as normatizações vigentes;

As visitas são realizadas por profissional Agente Técnico/Assistente Social, que ao retornar ao Centro de Apoio Operacional, também elabora relatório técnico com as informação colhidas por ocasião da realização da visita, além de parecer social com apontamentos das inadequações que precisam acompanhamento do Promotor de Justiça.

Objetivo

Realizar o diagnóstico da rede socioassistencial e de recursos humanos nos municípios do ES.

Benefícios

Maior agilidade e uniformização na coleta e tratamento dos dados solicitados aos municípios capixabas sobre a política de Assistência Social;

Centralização das informações num setor específico de pesquisas com a entrega ao setor demandante;

Extinção dos arquivos físicos e acúmulo de papéis com informações coletadas nos municípios, além dos envios das legislações municipais pertinentes em anexo, o que demandava muito espaço físico em armários escaninhos.

Acesso aos dados coletados e tratados pelo setor de pesquisas de forma digital e arquivo na pasta de rede do CACO.

Registro da situação funcional de todos os servidores estaduais e municipais da política de Assistência Social, ano a ano, a partir de 2012;

Análise do comportamento do quadro de pessoal, no âmbito estadual e municipal, tanto na totalidade quanto na área específica de Assistência Social, durante o período de 5 anos;

Propositura de Termos de Ajustamento de Condutas e Ações Civis Públicas priorizando a realização de concursos públicos para a área da Assistência Social.

O QUE SERÁ ENTREGUE?

Produto

Diagnósticos da rede socioassistencial e de recursos humanos nos municípios do ES.

Requisitos

Identificar os serviços de referência ofertados pelos municípios do Espírito Santo à população em geral;

Verificar as condições materiais, físicas, logísticas e instrumentais para a execução do trabalho nos equipamentos públicos da Assistência Social nos municípios capixabas;

Instrumentalizar Promotores de Justiça, no exercício de suas atribuições legais, com diagnósticos e recomendações técnicas acerca da referida matéria.

Organizar e consolidar um levantamento de dados com informações referente aos recursos humanos da área de Assistência Social dos municípios do Estado do Espírito Santo, daqueles cujos Promotores de Justiça tem atuação específica na área, afim de compreender se o efetivo profissional está em concordância com as normatizações vigentes exigidas;

Observar o quantitativo de servidores estaduais e municipais que compõe o quadro de recursos humanos, discriminando conforme regime (estatutário ou celetista) e vínculo (designação temporária, terceirizados e exclusivamente comissionados).

PARTES INTERESSADAS OU PARCEIROS ENVOLVIDOS

Secretarias municipais de assistência social dos 78 municípios do ES; CRAS; CREAS; Bolsa Familia; Promotorias de Justiça com atribuição na LOAS.

RECURSOS PRÓPRIOS NECESSÁRIOS PARA A EXECUÇÃO

Recursos Humanos MP Espaço físico MP Recursos Materiais MP Evento Diárias Transporte MP

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Pesquisa de Fundos Públicos em parceria com Universidade Federal do Espírito Santo - INTERFACES.

Área proponente: Centro de Apoio Operacional de Defesa Comunitária - CACO, em parceria com a UFES.

Responsável pela atividade: Professora Doutora Jeane Andréia Ferraz Silva.

Transversalidade com outra unidade: SEPE/CEAF.

Período: Trata-se ação contínua, iniciada em 2015.

POR QUE EXECUTAR A ATIVIDADE?

Justificativas

Trata-se de uma parceria atende a um dos objetivos do Protocolo de Intenções de Cooperação Técnica e Científica celebrado entre a UFES e o MPES (CACO e SEPE/CEAF), registrado sob o nº 11559/04-38, que envolve a realização de trabalhos conjuntos de pesquisas. A pretensão de tal iniciativa é a de analisar o financiamento da Política de Assistência Social dos municípios da Região Metropolitana da Grande Vitória, considerando três indicadores relevantes segundo Salvador (2010) para o estudo do financiamento e do gasto dessa política, a saber: o destino dos recursos, a magnitude dos gastos e a natureza das fontes de financiamento;

O foco do estudo é identificar e analisar como se configuram os orçamentos da Política de Assistência Social no ES a partir de 2005, quando da implantação do Sistema Único de Assistência Social, verificando se há mesmo ampliação de recursos nesta área e se isso ocorre, em que direção e onde se concentra os gastos com esta política.

Objetivo

Analisar o destino dos recursos e quais benefícios, serviços, programas e projetos são privilegiados na execução orçamentária;

Levantar a magnitude dos gastos, esclarecendo se os recursos orçados são de fato compatíveis com as necessidades da política de Assistência Social;

Identificar as fontes de financiamento, revelando quem de fato financia a política de Assistência Social.

Benefícios

Análise da configuração dos orçamentos da Política de Assistência Social no âmbito dos municípios da RMGV a partir de 2005, no que tange às fontes de financiamento, magnitude dos gastos e destino ou direção do gasto;

Levantamento das atividades exercidas pelos assistentes sociais na gestão, no controle social e no financiamento da política de Assistência Social;

Identificação das condições materiais, institucionais, físicas e financeiras do SUAS para o exercício das competências e atribuições profissionais;

Identificação dos meios e instrumentos de trabalho utilizados para o exercício das competências e atribuições profissionais;

Análise da relação entre a tipificação dos serviços socioassistenciais e o estabelecimento das competências e atribuições profissionais;

Realização de Seminário no MPES para discussão do tema Fundos Públicos e Financiamento da Política de Assistência Social com a participação de palestrantes de renome nacional e notório conhecimento na matéria, tais como Ana Paula Mauriel, Jeane Ferraz e Aldaíza Sposati, além de outros;

Formalização do grupo de pesquisas e estudos INTERFACES para estudo bibliográfico das principais categorias que

circundam o objeto da pesquisa, com reuniões mensais realizadas na UFES.

O QUE SERÁ ENTREGUE?

Produto

Pesquisa sobre financiamento da política de Assistência Social nos municípios do ES.

Requisitos

Disponibilização dos dados orçamentários das Secretarias Municipais de Assistência Social da região metropolitana;

Tabulação e análise dos dados por equipe técnica qualificada;

Elaboração de estudo científico com análise dos dados coletados;

Realização de grupos focais para disseminação da pesquisa realizada.

PARTES INTERESSADAS OU PARCEIROS ENVOLVIDOS

Secretarias municipais de assistência social da região metropolitana.

RECURSOS PRÓPRIOS NECESSÁRIOS PARA A EXECUÇÃO

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Cidadania

Objetivo Estratégico 6 Fortalecer a rede de proteção ao idoso e à pessoa com deficiência. Objetivo Estratégico 7 Fortalecer a resolução de conflitos na área da família. Objetivo Estratégico 8 Intensificar a fiscalização do terceiro setor fortalecendo a sua atuação.

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Projetos

Fluxograma para protocolo de atendimento nas Promotorias de Justiça com atribuição no direito de Família

Área proponente: Centro de Apoio Cível e de Defesa da Cidadania - CACC.

Responsável pelo projeto: Dirigente do CACC.

Transversalidade com outra unidade: Não.

Período: julho de 2018 a julho de 2019.

POR QUE EXECUTAR O PROJETO?

Justificativas

Falta de conhecimento/recebimento de comunicação, pelo Promotor de Justiça com atribuição na matéria, de algum fato relatando violação de direito de família, principalmente as que são registradas nas Delegacias de Polícia, tais como descumprimento de acordos de visitas e alienação parental;

Ausência de padronização no atendimento das ocorrências de violação de direito de família.

Objetivo

Conhecer, catalogar, padronizar e estabelecer um fluxo para o recebimento das violações de direito de família pelas Promotorias de Justiça com atribuição na matéria.

Benefícios

A construção do fluxograma permitirá o conhecimento das violações de direito de família, proporcionando padronização e mais celeridade nos atendimentos. O fluxograma permite conhecer os responsáveis por uma atividade, saber quais os principais momentos de decisão, quais os recursos envolvidos

no processo, identificar os atrasos e gargalos, permitindo uma visão ampla dos atendimentos.

O QUE SERÁ ENTREGUE?

Produto

Fluxograma para protocolo de atendimento/procedimento nas Promotorias de Justiça com atribuição no direito de Família.

Requisitos

Estudos sobre elaboração de fluxogramas, reuniões com Promotores da Família para conhecer a realidade das demandas, mapeamento das atividades, elaboração do fluxograma e monitoramento da execução.

PARTES INTERESSADAS OU PARCEIROS ENVOLVIDOS

Membros com atribuição no direito de família, servidores, estagiários do MPES e cidadãos atendidos.

RECURSOS PRÓPRIOS NECESSÁRIOS PARA A EXECUÇÃO

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Cartilha com roteiro para atuação do Ministério Público na Curadoria das Fundações

Área proponente: Centro de Apoio Cível e de Defesa da Cidadania - CACC.

Responsável pelo projeto: Dirigente do CACC.

Transversalidade com outra unidade: Não.

Período: julho de 2018 a dezembro de 2018.

POR QUE EXECUTAR O PROJETO?

Justificativas

Esse projeto contempla uma das atribuições do Art. 6º, §1º, III, b, da Resolução 005/2003 do Colégio de Procuradores de Justiça do MPES, no que se refere à competência do CACC de assessorar os órgãos de execução na atuação de proteção e defesa dos direitos constitucionais relativos à matéria de fundações;

Ademais, atualmente o Terceiro Setor se torna cada vez mais relevante para a economia, destacando-se a crescente presença de Entidades de Interesse Social nos serviços públicos sociais, tornando premente a necessidade de aperfeiçoamento da atuação fiscalizatória do Ministério Público.

Objetivo

Auxiliar os membros, servidores e estagiários do MPES, com fornecimento de informações técnicas, na fiscalização das fundações em funcionamento no estado.

Benefícios

Otimizar a atividade do Promotor de Justiça com atribuição na fiscalização das Fundações, garantindo maior eficácia na atividade fiscalizatória;

Melhorar a qualidade dos serviços prestados pelas Fundações, objetivando as finalidades propostas e garantido o retorno social para a população.

O QUE SERÁ ENTREGUE?

Produto

Cartilha digital informativa sobre fundações com evento para divulgação e discussão do tema.

Requisitos

Levantar dados e informações;

Analisar, redigir e formatar a cartilha;

Realizar evento para divulgação e discussão da matéria;

Divulgar e encaminhar a cartilha de forma eletrônica;

Publicar a cartilha no site do MPES.

PARTES INTERESSADAS OU PARCEIROS ENVOLVIDOS

Membros com atribuição na curadoria de fundações, servidores e estagiários do MPES.

RECURSOS PRÓPRIOS NECESSÁRIOS PARA A EXECUÇÃO

OUTROS RECURSOS

Para a realização do evento será necessário o custeio das despesas em relação ao palestrante.

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Criação de Conselhos Municipais de Direitos Humanos: diálogo permanente com a sociedade.

Área proponente: Núcleo de Proteção aos Direitos Humanos - NPDH.

Responsável pelo projeto: Coordenadora do NPDH.

Transversalidade com outra unidade: CACC, CACO, CACR, CAIJ, e NEVID.

Período: julho de 2018 a janeiro de 2020.

POR QUE EXECUTAR O PROJETO?

Justificativas

Este projeto atende a objetivos estratégicos desta instituição como promover a atuação integrada com setores público, privado e sociedade civil, bem como fortalecer a comunicação com a sociedade;

Necessidade de implementação de projeto que dê impacto junto às autoridades municipais e estaduais que lidam com a matéria aqui versada;

Atuação no combate e enfrentamento às desigualdades, juntamente com outras unidades desta Instituição e demais organizações de modo transversal; e

Contribuição para promoção do respeito às desigualdades em todos os aspectos, da dignidade da pessoa humana e da prevalência dos direitos humanos, através da criação e ação eficiente de conselhos municipais de direitos humanos.

Objetivo

A criação de conselhos municipais de direitos humanos, aumentando em 20% sua cobertura estadual, viabilizando o desenvolvimento efetivo e eficiente de políticas públicas sobre os direitos humanos.

Benefícios

Respeito e garantia constitucional da dignidade da pessoa humana.

O QUE SERÁ ENTREGUE?

Produto

A criação de conselhos municipais de direitos humanos, aumentando em 20% sua cobertura estadual.

Requisitos

Apresentação de relatório quantitativo de conselhos municipais de direitos humanos criados a partir deste projeto;

Apresentação de relatório qualitativo de ações e projetos em execução a partir da iniciativa desses conselhos existentes.

Com a participação de membros da carreira, o NPDH buscará em todos os municípios, as associações, organizações não-governamentais e entidades de terceiro setor que trabalhem, ainda que transversalmente, sobre os direitos humanos com levantamento de suas atividades e interesse na criação dos conselhos;

Reunir com os respectivos conselhos, participando os núcleos norte e sul, objetivando estimular o permanente controle social dos direitos humanos da população daquelas regiões e possibilitando que o MPES intervenha em casos de violação.

PARTES INTERESSADAS OU PARCEIROS ENVOLVIDOS

MPES, Governo do Estado do Espírito Santo, Secretaria Estadual de Direitos Humanos, Conselho Estadual de Direitos Humanos, Comissão Permanente de Direitos Humanos da Universidade Federal do Espírito Santo, demais Conselhos estaduais e municipais que de maneira direta ou transversal cuidam dessas tratativas e movimentos sociais em geral.

RECURSOS PRÓPRIOS NECESSÁRIOS PARA A EXECUÇÃO

OUTROS RECURSOS

Produção de folders e banner.

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Iniciativas

Capacitação de servidores do CACC sobre a utilização do Sistema SICAP e reestruturação do banco de dados das fundações - BDF, localizadas no Estado do Espírito Santo

Área proponente: Centro de Apoio Cível e de Defesa da Cidadania - CACC.

Responsável pela iniciativa: Dirigente do CACC.

Transversalidade com outra unidade: Não.

Período: julho de 2018 a dezembro de 2018.

POR QUE EXECUTAR A INICIATIVA?

Justificativas

Esse projeto contempla uma das atribuições do Art. 6º, §1º, III, b, da Resolução 005/2003 do Colégio de Procuradores de Justiça do MPES, no que se refere a competência do CACC de assessorar os órgãos de execução na atuação de proteção e defesa dos direitos constitucionais relativos à matéria de fundações;

Ademais, atualmente, o Terceiro Setor torna-se cada vez mais relevante para a economia, destacando-se a crescente presença de Entidades de Interesse Social nos serviços públicos sociais, tornando premente a necessidade de aperfeiçoamento da atuação fiscalizatória do Ministério Público.

Objetivo

Usufruir da integralidade do Sistema SICAP, implementando e mantendo o banco de dados de fundações atualizados a fim de auxiliar os Promotores de Justiça com atribuição na curadoria de fundações, servidores e estagiários do MPES.

Benefícios

Manter as informações atualizadas para melhor assessorar os Promotores de Justiça com atribuição nas curadorias de fundações;

Possibilitar maior controle da lista de fundações que prestam contas no estado, bem como identificar se as mesmas estão regulares ou não;

A partir da análise e estudo do BDF apontar quais as demandas e atuações prioritárias do MPES nessa esfera.

O QUE SERÁ ENTREGUE?

Produto

Utilização/apropriação completa do Sistema SICAP e implantação do Banco de dados de Fundações atualizado.

Requisitos

Renovação do Convênio de cooperação científica e tecnológica firmado entre o MPES e a FIPE - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, com a cessão do SICAP - Sistema de Cadastro e Prestação de Contas para atualização das informações;

Treinamento dos servidores do CACC para utilização do SICAP;

Encaminhamento da prestação de contas pelas Promotorias de Justiça para que o banco de dados seja atualizado.

PARTES INTERESSADAS OU PARCEIROS ENVOLVIDOS

Membros com atribuição na curadoria de fundações, servidores e estagiários do MPES.

RECURSOS PRÓPRIOS NECESSÁRIOS PARA A EXECUÇÃO

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III Seminário da Comissão de Direito à Diversidade Sexual do Ministério Público do ES

Área proponente: Comissão de Direito à Diversidade Sexual - CDDS.

Responsável pela iniciativa: Presidente da CDDS.

Transversalidade com outra unidade: CACC; NPDH e NEVID.

Período: julho de 2018 a agosto de 2018.

POR QUE EXECUTAR A INICIATIVA?

Justificativas

Discutir a pauta do direito à diversidade sexual com Promotores de Justiça e servidores do MPES, secretários de estado e municipais além dos movimentos sociais LGBTI+ do ES, é uma ação contínua da Comissão de Direito à Diversidade Sexual, tendo em vista a necessidade premente de se alinhar a atuação ministerial ao debate contemporâneo da matéria, atrelada aos avanços e desafios propostos para a pauta;

Nesse viés a referida Comissão propôs a edição do primeiro seminário em 2015 que debateu o estatuto e a criminalização da homofobia, do segundo seminário em 2017 que debateu a pauta da transgeneridade e travestilidade no ES e agora em 2018 pretende discutir com toda a sociedade capixaba os avanços e desafios da temática LGBTI+ e sua inter-relação com a discussão dos direitos humanos;

A realização dessa ação está prevista no art. 2º, IX, do Ato Normativo nº 002/2013 que trata da criação da Comissão de Direito à Diversidade Sexual.

Objetivo

Realizar um seminário para debater sobre os avanços na pauta da Diversidade Sexual e a inter-relação com os Direitos Humanos, além de discutir o Pacto de Combate a Homofobia no ES, recentemente aderido.

Benefícios

Ampliação do debate da pauta de diversidade sexual e gênero no âmbito do MPES;

Fomento de políticas públicas voltadas para os movimentos LGBTI + do ES;

Articulação com a sociedade civil organizada;

Melhoria na atuação ministerial a partir de ações institucionais orientadas pela CDDS;

Divulgação do trabalho institucional realizado pela CDDS.

O QUE SERÁ ENTREGUE?

Produto

III Seminário da CDDS do MPES.

Requisitos

Verificar a disponibilidade de agenda para comparecimento dos palestrantes;

Boa divulgação do evento em tempo hábil para permitir o maior número de inscrições possível, considerando a lotação do auditório do MPES;

Parceria com a imprensa local para divulgação/visibilidade do evento;

Feedback dos movimentos sociais organizados LGBTI+ no ES sobre a realização do evento.

PARTES INTERESSADAS OU PARCEIROS ENVOLVIDOS

Promotores de Justiça e servidores do MPES, secretários de estado e municipais da assistência social, direitos humanos, saúde e educação, prefeitos, conselheiros estaduais e municipais da assistência social, direitos humanos, saúde e educação e Movimentos Sociais LGBTI+ do ES.

RECURSOS PRÓPRIOS NECESSÁRIOS PARA A EXECUÇÃO

OUTROS RECURSOS

Para a realização do evento será necessário o custeio das despesas em relação ao palestrante.

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36

Atividades

Assessorar os Promotores de Justiça nas Políticas Públicas voltadas ao atendimento da Pessoa Idosa e da Pessoa com Deficiência.

Área proponente: Centro de Apoio Cível e de Defesa da Cidadania - CACC.

Responsável pela atividade: Dirigente do CACC.

Transversalidade com outra unidade: Não.

Período: janeiro de 2018 a dezembro de 2019.

POR QUE EXECUTAR A ATIVIDADE?

Justificativas

A iniciativa “Assessorar os Promotores de Justiça nas Políticas Públicas voltadas ao atendimento da Pessoa Idosa e da Pessoa com Deficiência ” está relacionada à missão do Ministério Público no que se refere à defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis para concretização dos valores democráticos e da cidadania. Aliada à missão institucional, está a definição da competência do CACC com destaque de auxiliar a atuação dos órgãos de execução na proteção e defesa dos direitos constitucionais da pessoa idosa e da pessoa com deficiência, principalmente em relação aos equipamentos Casa Lar para Idoso, Centro-Dia e Residência Inclusiva.

Objetivo

Subsidiar a atuação do Promotor de Justiça na defesa dos direitos da pessoa idosa e da pessoa com deficiência por meio de relatórios com parecer técnico, elaborados a partir das demandas de análise institucional aos serviços destinados aos referidos públicos, bem como consultas, pesquisas e análise documental referente às temáticas.

Benefícios

Contribuir para a garantia de direitos da pessoa idosa e da pessoa com deficiência em consonância com a missão institucional.

O QUE SERÁ ENTREGUE?

Produto

Assessoria aos Promotores de Justiça por meio de relatório técnico.

Requisitos

Manifestação dos membros quanto à solicitação de assessoria para análise institucional dos serviços de atendimento à pessoa idosa e à pessoa com deficiência, bem como consultas, pesquisas e análise documental referente às temáticas

Planejamento das atividades inerentes ao desenvolvimento da assessoria técnica.

Realização de visitas técnicas nos serviços e/ou outras metodologias.

Elaboração de relatório técnico com parecer.

Encaminhamento aos Promotores de Justiça solicitantes.

Atividades de monitoramento quanto a assessoria prestada, como participação em reuniões, esclarecimentos acerca do relatório técnico elaborado, contatos, entre outras.

PARTES INTERESSADAS OU PARCEIROS ENVOLVIDOS

Promotorias de Justiça, pessoa idosa e pessoa com deficiência usuárias dos serviços.

RECURSOS PRÓPRIOS NECESSÁRIOS PARA A EXECUÇÃO

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Fiscalização de instituições de longa permanência para idoso - ILPI’s.

Área proponente: Centro de Apoio Cível e de Defesa da Cidadania - CACC.

Responsável pela atividade: Dirigente do CACC.

Transversalidade com outra unidade: Não.

Período: janeiro de 2018 a dezembro de 2019.

POR QUE EXECUTAR A ATIVIDADE?

Justificativas

A iniciativa “Fiscalização de instituições de longa permanência para idoso - ILPI’s” decorre das atribuições dispostas no art. 52 da Lei 10.741/2003 (Estatuto do Idoso), o qual estabelece que as entidades governamentais e não governamentais de atendimento à pessoa idosa serão fiscalizadas pelo Ministério Público, Conselhos do Idoso, Vigilância Sanitária e outros órgãos previstos em lei;

Nesse sentido, no ano de 2016, o Conselho Nacional de Ministério Público (CNMP) publicou a Resolução número 154, em 13 de dezembro, que dispõe sobre a atuação dos membros do Ministério Público na defesa dos direitos fundamentais das pessoas idosas residentes em instituições de longa permanência (ILPI) e dá outras providências;

A Resolução 154/2016 prevê a disponibilização de equipe interdisciplinar para prestar assistência técnica ao membro quanto às inspeções a serem realizadas. O CACC, em consonância com sua competência de auxiliar a atuação dos órgãos de execução na proteção e defesa dos direitos constitucionais da pessoa idosa, dispõe de duas assistentes sociais e uma psicóloga em sua composição, com competência técnica para o desenvolvimento de tal atividade, nas hipóteses previstas pela citada Resolução.

Objetivo

Elaboração de relatório com parecer técnico, a fim de subsidiar a atuação do Promotor de Justiça na defesa dos direitos da pessoa idosa em situação de acolhimento institucional no território do Estado, em conformidade com a Resolução 154 do CNMP, no ano de 2018.

Benefícios

Contribuir para a adequação das ILPIS às normativas vigentes, melhorando, assim, a qualidade de vida da pessoa idosa institucionalizada.

O QUE SERÁ ENTREGUE?

Produto

Assessoria aos Promotores de Justiça por meio de relatório técnico.

Requisitos

Comunicação eletrônica aos membros com atuação na defesa dos direitos do idoso quanto à disponibilização da equipe técnica do CACC para atividade de fiscalização das ILPI’s, nas situações previstas pela Resolução 154/2016;

Manifestação dos membros quanto à adesão à assistência técnica ofertada;

Elaboração de cronograma interno;

Planejamento das atividades inerentes ao desenvolvimento da assessoria técnica;

Visitas técnicas realizadas nas instituições, conforme situações previstas pela Resolução CNMP 154/2016, com aplicação do roteiro de fiscalização proposto, disponibilizado pelo Conselho Nacional e ratificado pela Corregedoria do MPES;

Elaboração de relatório técnico com parecer;

Encaminhamento aos Promotores de Justiça solicitantes;

Atividades de monitoramento quanto à assessoria prestada, como participação em reuniões, esclarecimentos acerca do relatório técnico elaborado, contatos, entre outras.

PARTES INTERESSADAS OU PARCEIROS ENVOLVIDOS

Promotor de Justiça, pessoa idosa institucionalizada e Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa.

RECURSOS PRÓPRIOS NECESSÁRIOS PARA A EXECUÇÃO

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Reuniões bimestrais da Comissão de Direito à Diversidade Sexual

Área proponente: Comissão de Direito à Diversidade Sexual - CDDS.

Responsável pela atividade: Presidente da CDDS.

Transversalidade com outra unidade: áreas que debatem de forma interdisciplinar a pauta da diversidade sexual e identidade de gênero no MPES, tais, quais: educação, direitos humanos, violência doméstica, criminal e cidadania.

Período: janeiro a dezembro de 2018.

POR QUE EXECUTAR A ATIVIDADE?

Justificativas

Trata-se da realização de reuniões bimestrais da Comissão de Direito à Diversidade Sexual do MPES, conforme disposto no Ato Normativo nº 002/2013 que institui a Comissão;

A criação da referida Comissão visa o incentivo e acompanhamento da garantia ao respeito, à igualdade e à liberdade de orientação sexual e identidade de gênero no âmbito do MPES;

Vale destacar que o respeito aos direitos de orientação sexual e a identidade de gênero, é essencial para a realização da igualdade entre os indivíduos, devendo, os Estados, adotarem todas as medidas apropriadas para eliminar preconceitos e as práticas que se baseiam na ideia de inferioridade ou superioridade de qualquer ser humano, e ainda, que a orientação sexual e a identidade de gênero não devem ser motivo de discriminação ou abuso. O respeito a esses atributos é essencial para dignidade e humanidade de toda pessoa;

É importante frisar que cabe constitucionalmente ao Ministério Público a defesa dos interesses sociais, bem como zelar pelo

efetivo respeito aos direitos assegurados na Constituição Federal de 1988.

Objetivo

Realizar reuniões bimestrais, abertas, delas podendo participar membros e servidores.

Benefícios

Identificação das demandas relacionadas à comissão e elaboração de estratégias de atuação efetiva a partir dos pontos discutidos em reunião;

Inserção do MPES no debate contemporâneo acerca da matéria de diversidade sexual;

Estabelecimento de parcerias com o Fórum LGBTI+, Conselho Estadual LGBTI+ e demais atores e grupos envolvidos na temática e que integram o cenário no estado do ES.

Fomento de políticas públicas voltadas para os movimentos LGBTI + do ES;

Melhoria na atuação ministerial a partir de ações institucionais orientadas pela CDDS.

O QUE SERÁ ENTREGUE?

Produto

Reuniões bimestrais da CDDS em cumprimento à determinação do Ato Normativo nº 002/2013.

Requisitos

Diálogo permanente entre os membros da Comissão;

Diálogo entre os membros da Comissão e os movimentos sociais organizados;

Estudo e aperfeiçoamento teórico e técnico dos componentes da Comissão na matéria da diversidade sexual, dados os avanços cotidianos inerentes à pauta.

PARTES INTERESSADAS OU PARCEIROS ENVOLVIDOS

Promotores de Justiça e servidores do MPES; secretarias de estado e municipais da assistência social, direitos humanos, saúde e educação; prefeitos; conselheiros estaduais e municipais da assistência social, direitos humanos, saúde e educação e Movimentos Sociais LGBTI+ do ES.

RECURSOS PRÓPRIOS NECESSÁRIOS PARA A EXECUÇÃO

Recursos Humanos MP Espaço físico MP Recursos Materiais MP Evento Diárias Transporte MP

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Meio Ambiente e Urbanismo

Objetivo Estratégico 9 Fomentar a concretização de políticas públicas ligadas a resíduos sólidos, saneamento básico e recursos hídricos e o processo de regularização fundiária.

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Projetos

Melhoria da Qualidade do Ar na Grande Vitória

Área proponente: Coordenadoria Regional de Meio Ambiente - Região Metropolitana de Vitória - CRMME.

Responsável pelo projeto: Coordenador do CRMME.

Transversalidade com outra unidade: CAOA, CAPS e MPF.

Período: julho de 2018 a dezembro de 2019.

POR QUE EXECUTAR O PROJETO?

Justificativas

Recorrentes reclamações da sociedade quanto a qualidade do ar da Região Metropolitana da Grande Vitória (Pó Preto); Termo de Compromisso assinado em 2007 com a Vale e concluído; Ação Civil Pública em Trâmite contra a ArcelorMittal S/A; Necessidade de padrões atualizados quanto as diretrizes da Organização Mundial de Saúde - OMS.

Objetivo

Assinatura de Termo de Compromisso Ambiental com as Empresas Vale e ArcelorMittal, pactuando o cumprimento do plano de metas proveniente da Avaliação Técnica da CETESB.

Benefícios

Diminuição das taxas de emissões de materiais particulados das empresas (emissões difusas e fugitivas) e consequente melhoria da qualidade do ar.

O QUE SERÁ ENTREGUE?

Produto

Termo de Compromisso Ambiental assinado.

Requisitos

Ajuste das ações estabelecidas pela CETESB e IEMA (Plano de Metas) com as empresas.

PARTES INTERESSADAS OU PARCEIROS ENVOLVIDOS

Sociedade, empresas, CETESB, SEAMA/IEMA, MPF, MPES, prefeituras municipais da Região Metropolitana da Grande Vitória.

RECURSOS PRÓPRIOS NECESSÁRIOS PARA A EXECUÇÃO

OUTROS RECURSOS

Recursos financeiros destinados a reuniões no estado e possíveis deslocamentos à São Paulo (reunião na CETESB).

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Programa Água Viva - Projeto: EDUCAR E DESVELAR: um novo olhar sobre a Terra Mãe

Área proponente: Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente, de Bens e Direitos de Valor Artístico, Estético, Histórico, Turístico, Paisagístico e Urbanístico - CAOA.

Responsável pelo projeto: Dirigente do CAOA.

Transversalidade com outra unidade: CAPE.

Período: fevereiro de 2018 a dezembro de 2019.

POR QUE EXECUTAR O PROJETO?

Justificativas

A proposta do projeto sobre Educação Ambiental está relacionada ao Programa institucional “Água Viva” que tem como foco a proteção dos recursos hídricos do estado do Espírito Santo. Ambos elegem como referencial as bacias hidrográficas do estado, as quais se pretende fortalecer, conscientizando a população capixaba dos benefícios e da necessidade da preservação e conservação dos recursos hídricos.

Cumprir a regulamentação da lei de Política Nacional de Educação Ambiental, Lei 9795/99, regulamentada pelo Decreto nº 4.281 de 2002, a qual dispõe sobre a Educação Ambiental e dá outras providências. Em seu artigo 16, a referida lei determina aos Estados, DF e Municípios a construção de diretrizes, normas e critérios para implementação da Educação Ambiental em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter escolar e não escolar.

Cumprir a orientação do CNMP (Resolução nº 118/2014 - que instituiu a Política de Incentivo à auto composição no âmbito do MP), a qual orienta que incumbe ao Ministério Público implementar e adotar mecanismos de auto composição (negociação, mediação, conciliação, entre outros) como forma de mudança de comportamento e ser capaz de privilegiar os

diálogos entre os agentes envolvidos para alcançar resultados de forma extrajudicial.

Este projeto se justifica por cumprir o papel de ser o instrumento mediador (Promotoria de Justiça) na sensibilização dos Órgãos de Execução do Poder Executivo dos Municípios (Secretaria de Meio Ambiente e da Educação) e outros órgãos envolvidos / parceiros para a construção da lei Municipal.

Objetivo

O principal objetivo (entrega) deste projeto é a publicação da Lei de Política Municipal de Educação Ambiental nos 4 municípios do Espírito Santo afetados pelo desastre da Samarco (Colatina, Marilândia, Baixo Guandu e Linhares).

Benefícios

Diminuição dos atos judiciais que tratam de problemas ambientais, pois possibilitam, por meio do processo educativo, o despertar na população da importância da preservação e conservação do Meio Ambiente.

O QUE SERÁ ENTREGUE?

Produto

Lei e o Programa Municipal de Educação Ambiental, elaborada por cada município.

Requisitos

Participação efetiva dos Centros de Apoio Operacionais (CAOA e CAPE) na condução dos trabalhos;

Apoio dos Promotores de Justiça naturais para promoção do projeto Educação Ambiental em seus respectivos municípios;

Apoio do Poder Executivo dos 4 municípios em questão (Secretários de Meio Ambiente e Secretário da Educação) e outros órgãos / parceiros envolvidos para a publicação da Lei Municipal de Educação Ambiental.

PARTES INTERESSADAS OU PARCEIROS ENVOLVIDOS

Promotorias de Justiça, Poder Executivo Municipal (Secretaria de Meio Ambiente e Secretaria da Educação, Poder Legislativo Municipal, Conselho de Meio Ambiente Municipal, Conselho Municipal de Educação, Sociedade Civil Organizada, Comitês de Bacia Hidrográfica e Organizações Não Governamentais na área ambiental.

RECURSOS PRÓPRIOS NECESSÁRIOS PARA A EXECUÇÃO

Recursos Humanos MP Espaço físico MP Recursos Materiais MP Evento Diárias Transporte MP

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42

Programa Água Viva - Projeto de Saneamento – Regulação dos Serviços de Água e Esgoto

Área proponente: Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente, de Bens e Direitos de Valor Artístico, Estético, Histórico, Turístico, Paisagístico e Urbanístico - CAOA.

Responsável pelo projeto: Dirigente do CAOA.

Transversalidade com outra unidade: CAPS, CADC, CADP e CACC.

Período: junho de 2018 a dezembro de 2019.

POR QUE EXECUTAR O PROJETO?

Justificativas

A Regulação dos serviços de saneamento é deficitária e/ou inexistente e não cumpre o disposto na Lei 11.445/2007 - Lei de Saneamento Básico.

Os munícipios de Linhares, Marilândia, Colatina e Baixo Guandu foram direta e indiretamente afetados com o desastre ambiental do rompimento da barragem de Fundão em Mariana/MG e serão beneficiados com recursos financeiros administrados pela Fundação RENOVA que podem ser aplicados na área de saneamento.

Objetivo

Auxiliar os Promotores de Justiça das comarcas e/ou das Coordenadorias de Bacias dos municípios de Linhares, Colatina, Marilândia e Baixo Guandu no que tange à adequação das agências reguladoras dos serviços de água/esgoto de acordo com a Lei de Saneamento Básico.

Benefícios

Melhoria na qualidade dos serviços de saneamento prestados com consequente ganho em qualidade de vida para a população beneficiada;

Definição da modalidade tarifária dos contratos, de modo que garanta tarifas adequadas que assegurem equilíbrio econômico e financeiro dos contratos;

Prevenção e repressão do abuso do poder econômico;

Correta fiscalização das metas contratuais;

Canal de comunicação para reclamações dos usuários que não tenham sido suficientemente atendidos pelos prestadores de serviço.

O QUE SERÁ ENTREGUE?

Produto

Metodologia definida e estruturada para o auxílio dos promotores na atuação em relação à adequação das agências reguladoras de água e esgoto.

Requisitos

Realização de diagnóstico, com formulário estruturado, contendo as informações relativas ao saneamento nos 04 municípios piloto.

Engajamento do promotor de Justiça no interesse pela causa tratada no Projeto.

Definição de plano de ação para atuar nas falhas encontradas.

Realização de reuniões/oficinas com os atores envolvidos para acompanhamento do trabalho.

PARTES INTERESSADAS OU PARCEIROS ENVOLVIDOS

Promotores de Justiça das comarcas e/ou das Coordenadorias de Bacias dos municípios de Linhares, Colatina, Marilândia e Baixo Guandu, CAOA; gestores municipais; agências reguladoras e prestadores de serviços de saneamento; comitês de bacias e população em geral.

RECURSOS PRÓPRIOS NECESSÁRIOS PARA A EXECUÇÃO

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43

Regularização Fundiária Urbana e Rural – REURB_RU

Área proponente: Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente, de Bens e Direitos de Valor Artístico, Estético, Histórico, Turístico, Paisagístico e Urbanístico - CAOA.

Responsável pelo projeto: Dirigente do CAOA.

Transversalidade com outra unidade: CACC e CADC.

Período: agosto de 2018 a dezembro de 2019.

POR QUE EXECUTAR O PROJETO?

Justificativas

Grande número de loteamentos, condomínios, imóveis irregulares existentes nos municípios, que necessitam a adequação à nova lei de regularização fundiária (Lei n° 13.645/2017).

Objetivo

Regularizar a documentação dos imóveis urbanos e rurais, de acordo com a nova lei de regularização fundiária.

Estimular, por meio de capacitação e ferramentas jurídicas, a aplicação da REURB_RU em quatro municípios que integram a Bacia Hidrográfica do Baixo Rio Doce (Baixo Guandu, Colatina, Marilândia e Linhares), que fazem parte de um dos programas da RENOVA (contratada da SAMARCO) de cumprimento ao Termo de Transação de Ajustamento de Conduta celebrado com IEMA, AGERH e IDAF, em 02/03/2016.

Benefícios

Ordenamento territorial municipal;

Integração entre as promotorias, prefeituras, cartórios e proprietários de imóveis urbanos e rurais;

Regularização documental de imóveis urbanos e rurais.

O QUE SERÁ ENTREGUE?

Produto

Capacitação (divulgação e discussão da Lei n° 10.645/2017) e disponibilização de ferramentas jurídicas (Legislação e modelo de Termo de Compromisso) visando a regularização fundiária.

Requisitos

Inserção dos procedimentos administrativos de loteamentos irregulares, em andamento nas promotorias, no projeto de regularização fundiária;

Produção de material orientativo;

Levantamento, por cada uma das prefeituras municipais, dos imóveis irregulares no respectivo município, classificando-os de acordo com a legislação.

PARTES INTERESSADAS OU PARCEIROS ENVOLVIDOS

Promotorias de Justiça, prefeituras municipais, proprietário dos imóveis urbanos e rurais e cartórios.

RECURSOS PRÓPRIOS NECESSÁRIOS PARA A EXECUÇÃO

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44

Implementação do Plano Estratégico de Qualidade do Ar - PEQAr

Área proponente: Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente, de Bens e Direitos de Valor Artístico, Estético, Histórico, Turístico, Paisagístico e Urbanístico - CAOA.

Responsável pelo projeto: Dirigente do CAOA.

Transversalidade com outra unidade: Promotoria de Justiça Cível de Vitoria, CAPS, CACO e CACC.

Período: agosto de 2018 a dezembro de 2019.

POR QUE EXECUTAR O PROJETO?

Justificativas

Ausência de Instrumentos para gestão da Qualidade do Ar na Região Metropolitana da Grande Vitória;

Descumprimento do Decreto Estadual Nº 3463-R/2013;

Melhoria da Qualidade do ar e de vida da população.

Objetivo

Estruturar o Plano de Ação com as instituições envolvidas para implementação do PEQAr.

Benefícios

Transparência e estrutura técnica para gestão da qualidade do ar;

Atualização do inventário de fontes fixas e móveis;

Implementação do Plano de Controle de Poluição Veicular – PCPV;

Padrões de qualidade do ar mais rigorosos e próximos das diretrizes da OMS.

O QUE SERÁ ENTREGUE?

Produto

Termo de Cooperação com o Plano de Ação consolidado com os atores envolvidos.

Requisitos

Diagnóstico da atual situação do PEQAr junto a SEAMA, IEMA, UFES;

Estabelecimento de Cronograma 14 meses junto ao SEAMA, IEMA UFES e outros envolvidos para conclusão do PEQAr;

Conferência da Efetividade dos Instrumentos do PEQAr e resultados.

PARTES INTERESSADAS OU PARCEIROS ENVOLVIDOS

Promotorias de Justiça da Região Metropolitana da Grande Vitória, cidadãos, órgãos públicos (SEAMA, IEMA, SEMMAS, UFES), empresas (VALE, ARCELOR MITTAL) e outras relacionados aos temas.

RECURSOS PRÓPRIOS NECESSÁRIOS PARA A EXECUÇÃO

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45

Patrimônio Público

Objetivo Estratégico 10 Intensificar o controle e a prevenção de atos de improbidade administrativa e crimes na administração pública, garantindo a transparência e a defesa do patrimônio público.

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Projetos

O Ministério Público e o Poderes Legislativo e Executivo Municipal: Fortalecimento do Controle da Gestão Pública.

Área proponente: Centro de Apoio Operacional de Defesa do Patrimônio Público - CADP.

Responsável pelo projeto: Dirigente do CADP

Transversalidade com outra unidade: CEAF

Período: janeiro de 2019 a janeiro de 2020

POR QUE EXECUTAR O PROJETO?

Justificativas

O compartilhamento da visão ministerial quanto à missão reservada pela Constituição Federal de 1988 aos vereadores e assessores, bem como aos gestores do Executivo, e até mesmo à população, que muitas vezes não tem formação jurídica ou informações específicas quanto ao tema, poderá estimulá-los a realizar atos de fiscalização, bem como poderá prevenir a prática de diversos atos irregulares/ilegais realizados no cotidiano.

Objetivo

Levar aos vereadores, gestores, e suas equipes, e também à população, a visão ministerial quanto a missão constitucional dos Poderes Legislativo e Executivo, especialmente dos vereadores e gestores em primeiro mandato, com o intuito de estimular a fiscalização das políticas públicas e o uso dos recursos públicos, bem como promover audiências públicas focadas no controle social.

Benefícios

Fortalecer e aprimorar a missão atribuída aos vereadores, gestores e respectivas equipes, levando a visão técnico-jurídica do Ministério Público para sensibilizá-los de seu papel fundamental, possibilitando, igualmente, a criação de um canal de interlocução entre o MPES e a câmara de vereadores e prefeitura municipal, o que poderá fortalecer a rede de fiscalização e controle das políticas públicas em defesa do patrimônio público.

O QUE SERÁ ENTREGUE?

Produto

A sensibilização dos vereadores, prefeitos e respectivas equipes, permitindo que moldem suas ações em conformidade com a missão constitucional delineada na Carta Magna de 1988.

Requisitos

Eventuais parcerias para a realização de palestras por técnicos/auditores do Tribunal de Contas do Espírito Santo, por meio da Escola de Contas, bem como buscar o apoio do Tribunal de Contas da União e do Ministério Público de Contas.

PARTES INTERESSADAS OU PARCEIROS ENVOLVIDOS

Procuradorias e Promotorias de Justiça, prefeituras e câmaras Municipais, Poder Judiciário, Tribunal de Contas.

RECURSOS PRÓPRIOS NECESSÁRIOS PARA A EXECUÇÃO

Recursos Humanos MP Espaço físico MP Recursos Materiais MP Evento Diárias Transporte MP

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47

Consumidor

Objetivo Estratégico 11 Estimular a eficiência do sistema de defesa dos consumidores, assegurando o acesso à informação e a autonomia das pessoas para defesa dos seus direitos.

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48

Projetos

Fortalecimento do Consumidor Cidadão e do Sistema de Defesa de seus Direitos.

Área proponente: Centro de Apoio Operacional da Defesa dos Direitos do Consumidor - CADC.

Responsável pelo projeto: Dirigente do CADC.

Transversalidade com outra unidade: Não.

Período: novembro de 2015 a novembro de 2020.

POR QUE EXECUTAR O PROJETO?

Justificativas

Existência de projeto do PE-MPES em andamento, instituído em razão da deficiência da defesa dos consumidores nos municípios do Espírito Santo uma vez que que o número de Procons era baixo e poucos eram devidamente estruturados;

Ademais, a modernização dos meios de comunicação e a globalização trouxeram um maior acesso aos bens de consumo e noções de direito do consumidor à população em geral, surgindo uma maior necessidade de satisfação de suas demandas.

Objetivo

Conscientizar os envolvidos (população, governantes e membros do MPES) acerca da necessidade de aprimoramento do sistema municipal de defesa do consumidor de modo a fomentar o acesso à órgãos de defesa do consumidor (Procons), garantindo acesso à informação e autonomia da população para a defesa de seus direitos;

Assim, busca-se promover a criação e estruturação dos órgãos municipais de defesa do consumidor.

Benefícios

Maior proteção aos direitos dos consumidores de forma geral;

Otimização da atividade do Promotor de Justiça com atribuição na Defesa do Consumidor com a solução de demandas individuais que antes eram levadas às Promotorias de Justiça;

Desjudicialização de demandas;

Consumidores mais informados e conscientes de seus direitos.

O QUE SERÁ ENTREGUE?

Produto

Criação e estruturação de órgãos municipais de defesa do consumidor (Procons) no estado do Espírito Santo.

Requisitos

Articulação com atores dos municípios, visando a celebração do TAC;

Acompanhamento do cumprimento do TAC por meio de visitas in loco.

PARTES INTERESSADAS OU PARCEIROS ENVOLVIDOS

Membros do MPES com atribuição na defesa do consumidor, Procon Estadual, Procons municipais, prefeituras municipais e a população em geral.

RECURSOS PRÓPRIOS NECESSÁRIOS PARA A EXECUÇÃO

OUTROS RECURSOS

Poderão ser necessários recursos financeiros do Fundo Estadual de Defesa do Consumidor e recursos financeiros dos Municípios.

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49

Esgoto com Transparência.

Área proponente: Centro de Apoio Operacional da Defesa dos Direitos do Consumidor - CADC.

Responsável pelo projeto: Dirigente do CADC.

Transversalidade com outra unidade: Não.

Período: junho de 2018 a maio de 2020.

POR QUE EXECUTAR O PROJETO?

Justificativas

Existência de divergência/dúvida no que tange ao real percentual de coleta e de tratamento do esgoto sanitário da região da Grande Vitória e dos demais Municípios atendidos por SAAE e pela CESAN no estado do Espírito Santo;

Verificar se há justa correlação entre o valor cobrado pela tarifa de esgoto sanitário e ou tarifa de disponibilidade de esgoto aos serviços que são efetivamente prestados;

Verificar se os princípios da modicidade tarifária e da eficiência dos serviços públicos estão sendo aplicados à tarifa de esgoto cobrada na região metropolitana da Grande Vitória;

Verificar o cronograma para a prestação dos serviços de saneamento em razão das tarifas cobradas mediante a justificativa da concessionária do serviço e a efetiva divulgação deste cronograma ao consumidor que está financiando o investimento no serviço, com a descrição do cronograma físico financeiro das obras;

Conhecer e divulgar todos os custos que compõem o valor da tarifa de esgoto e de disponibilidade de esgoto.

Objetivo

Auxiliar os Promotores de Justiça, servidores e estagiários do MPES, com fornecimento de informações técnicas, na fiscalização da tarifa de esgoto na região;

Assegurar ao cidadão consumidor transparência nas informações acerca da coleta e tratamento de esgoto informada pela Companhia Espírito Santense de Saneamento (CESAN) e SAAEs, onde houver, ressaltando se há justa correlação entre o valor cobrado pela tarifa de esgoto sanitário e ou tarifa de disponibilidade de esgoto aos serviços que são efetivamente prestados e aos projetos de melhoria da prestação do serviço que estão sendo financiados pela tarifa cobrada a maior, nos termos da jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça - STJ.

Benefícios

Otimizar a atividade do Promotor de Justiça com atribuição na fiscalização das taxas de tratamento e coleta de esgoto, garantindo maior eficácia na atividade fiscalizatória;

Melhorar a qualidade da divulgação dos serviços prestados pela CESAN e SAAEs e, por conseguinte, garantir a justa correlação entre o valor cobrado pela tarifa de esgoto e os serviços efetivamente prestados.

O QUE SERÁ ENTREGUE?

Produto

Kit para o Promotor de Justiça obter junto aos órgãos que atuam em sua localidade as informações relevantes e garantir que essas sejam repassadas aos consumidores do serviço na localidade;

Relatório contendo o percentual de esgoto coletado e tratado na região;

Estudo demonstrando se há justa correlação entre o valor cobrado pela tarifa de esgoto e os serviços efetivamente prestados;

Garantia da divulgação das obras e do cronograma físico-financeiro que justificam a cobrança da tarifa para financiamento através de site da internet visível ao consumidor e aos órgãos de controle.

Requisitos

Levantar dados e informações;

Realização de reuniões com a CESAN, SAAEs e a Agência de Regulação de Serviços Públicos - ARSP;

Compilação dos dados em um relatório;

Divulgação dos relatórios no sítio eletrônico do MPES e em outros veículos de comunicação no estado.

PARTES INTERESSADAS OU PARCEIROS ENVOLVIDOS

Membros, servidores e colaboradores do MPES; CESAN; ARSP e a sociedade em geral.

RECURSOS PRÓPRIOS NECESSÁRIOS PARA A EXECUÇÃO

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50

CDC (Código de Defesa do Consumidor) e Direitos em Foco: Informação para o Consumidor Capixaba sobre seus Direitos a partir dos Maiores Focos de Lesão no Estado do Espírito Santo.

Área proponente: Centro de Apoio Operacional da Defesa dos Direitos do Consumidor - CADC.

Responsável pelo projeto: Dirigente do CADC.

Transversalidade com outra unidade: Não.

Período: junho de 2018 a maio de 2020.

POR QUE EXECUTAR O PROJETO?

Justificativas

Informar o cidadão dos direitos dos consumidores que mais estão sendo desrespeitados na atualidade;

Divulgar o Código de Defesa do Consumidor;

Divulgar os canais de atendimento do MPES relativos aos direitos do consumidor;

Auxiliar no cumprimento da Lei Federal nº 12.291/10, que obriga a todos os estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços do país a disponibilizar aos clientes, pelo menos, um exemplar do Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/90);

Integrar as informações em todos os órgãos ligados a defesa do consumidor no Espírito Santo de forma a mapear os focos de lesão ao consumidor capixaba (Procon Estadual e Municipais, Justiça Estadual, Juizados Especiais Cíveis, Consumidor.gov etc.).

Objetivo

Divulgar o Código de Defesa do Consumidor, o MPES e o site do Consumidor Vencedor, bem como informar o cidadão, por

meio de ilustrações de situações cotidianas, quais os direitos dos consumidores que mais estão sendo violados na atualidade.

Benefícios

Otimizar a atividade do Promotor de Justiça com atribuição na seara consumerista;

Divulgar com qualidade os direitos do consumidor, evitando que demandas individuais sejam equivocadamente trazidas ao MP/ES.

O QUE SERÁ ENTREGUE?

Produto

Publicação do Código de Defesa do Consumidor, em meios digital e impresso, bem como cartilha informativa com os principais direitos do consumidor violados na atualidade.

Requisitos

Pesquisa para levantar dados e informações;

Formatação diferenciada para a cartilha;

Divulgar a cartilha e código de forma eletrônica e impressa;

Publicar a cartilha e o código no site do MPES.

PARTES INTERESSADAS OU PARCEIROS ENVOLVIDOS

Membros, servidores e colaboradores do MPES; instituições públicas e privadas e a sociedade em geral.

RECURSOS PRÓPRIOS NECESSÁRIOS PARA A EXECUÇÃO

OUTROS RECURSOS

O recurso financeiro para a versão do material impresso poderá ser conseguido perante os Fundos de Defesa do Consumidor Estadual e do Fundo de Defesa dos Direitos do Consumidor do Município de Vitória. Além destes, será necessário a utilização da equipe do CEAF, com atribuição no apoio para realização do evento de divulgação, bem como da Assessoria de Comunicação - ASCM, para elaboração da cartilha;

Colaboração da equipe do CINF para confecção do sítio eletrônico.

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51

Ranking de fornecedores em cumprimento à rastreabilidade.

Área proponente: Centro de Apoio Operacional da Defesa dos Direitos do Consumidor - CADC.

Responsável pelo projeto: Dirigente do CADC.

Transversalidade com outra unidade: Não.

Período: 2018 a 2020.

POR QUE EXECUTAR O PROJETO?

Justificativas

Fomentar a fiscalização e otimizar o mercado de consumo no que tange à saúde do consumidor, especificamente quanto aos alimentos hortifrutigranjeiros.

Objetivo

Criação de Ranking de fornecedores/produtores tendo por base a adoção da rastreabilidade dos alimentos.

Benefícios

Incentivar e acelerar, por meio da exposição de dados, o processo de implementação da rastreabilidade por todos os fornecedores da cadeia;

Entregar aos consumidores relação de fornecedores e produtores que possuem comprometimento com o tema, e permitir que escolham de quem consumir o produto;

Como consequência, estimular a regularização da utilização de agrotóxicos, objetivando que o alimento que chega à mesa do consumidor seja próprio para consumo, bem como garantido o acesso a informação no que tange a rastreabilidade dos produtos FVL - frutas, verduras e legumes.

O QUE SERÁ ENTREGUE?

Produto

Ranking de fornecedores em ordem de respeito a legislação de rastreabilidade, que será disponibilizado, em meio digital, para consulta pública.

Requisitos

Identificação dos produtores/fornecedores;

Fornecimento de informação pelos Promotores de Justiça quanto ao cumprimento dos TACs;

Análise das informações e composição de lista.

PARTES INTERESSADAS OU PARCEIROS ENVOLVIDOS

Promotor de Justiça, sociedade civil, vigilâncias sanitárias, fornecedores de alimentos.

RECURSOS PRÓPRIOS NECESSÁRIOS PARA A EXECUÇÃO

OUTROS RECURSOS

Colaboração da equipe do CINF para confecção do sítio eletrônico.

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52

Eleitoral

Objetivo Estratégico 12 Atuar na defesa do regime democrático, promovendo ações contra a corrupção eleitoral e o uso abusivo da máquina administrativa.

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53

Projetos

Diálogos Eleitorais

Área proponente: Centro de Apoio Operacional Eleitoral - CAEL.

Responsável pelo projeto: Dirigente do CAEL.

Transversalidade com outra unidade: Promotores Eleitorais (50 membros), CEAF e CINF.

Período: agosto de 2018 a dezembro de 2019.

POR QUE EXECUTAR O PROJETO?

Justificativas

Percebe-se que o Ministério Público Eleitoral deve interagir diretamente com a sociedade sobre a temática e atuar de maneira mais proativa sobre as eleições e o exercício da cidadania, promover pautas de grande interesse institucional;

Em razão da experiência adquirida à frente do CAEL desde 2012, nos pareceu mais adequado fazer dessa iniciativa um projeto autônomo. Tal decisão decorre do fato de que os projetos da área eleitoral (os já existentes e aqueles que serão apresentados a partir do presente ano) possuem características próprias cujos resultados poderão ser melhor avaliados se tratados de maneira autônoma. Com o pretendido desmembramento e a criação de um “Programa de Fortalecimento da Atuação Eleitoral”, cada projeto terá objetivos mais claros e um indicador mais adequado, mantendo-se a sinergia natural já existente entre eles.

Objetivo

Promover reuniões, encontros, bate-papos, audiências públicas, palestras ou outras formas de interação direta com a sociedade civil, partidos políticos e/ou candidatos sobre temas

eleitorais (por exemplo, cotas de gênero, fake news, ficha limpa, corrupção eleitoral, controle social) e/ou relacionados ao exercício da cidadania ativa.

Benefícios

Fomentar uma cultura de diálogo permanente entre os membros e a sociedade civil a respeito de temas relacionados à democracia e às eleições;

Fortalecer a imagem do Ministério Público como instituição de defesa da cidadania e dos direitos fundamentais;

Estimular membros a dialogarem com as suas comunidades, ampliando a percepção da complexidade social para além da norma legal;

Estimular o diálogo dos membros com a classe política e a sociedade civil organizada.

O QUE SERÁ ENTREGUE?

Produto

Elaboração de cronograma dos encontros para as eleições municipais de 2020;

Realização de ao menos 01 (um) “evento-modelo” até dezembro de 2019.

Requisitos

Os promotores de justiça devem estar designados ou em vias de serem designados para o exercício da função eleitoral;

Participação efetiva de membros e servidores;

Os “Diálogos Eleitorais” devem ser realizados antes das eleições, de preferência nos doze meses que antecedem ao pleito eleitoral;

Os “Diálogos Eleitorais” devem ser realizados com linguagem simples, acessível e de fácil compreensão do público-alvo;

Os “Diálogos Eleitorais” devem ser inclusivos de todos os segmentos sociais, inclusive da academia;

Os “Diálogos Eleitorais” devem ser realizados sempre com a participação do Promotor de Justiça em pessoa, podendo haver divulgação pelas redes sociais e outras mídias, sendo recomendável que se valha de uma ideia dialógica e aberta às várias cosmovisões;

Conferir visibilidade e destaque para todos os membros que participarem como forma de estímulo e propaganda positiva para o projeto.

PARTES INTERESSADAS OU PARCEIROS ENVOLVIDOS

Promotorias de Justiça (especialmente com atuação eleitoral), CADP, Promotorias de Justiça de Defesa do Patrimônio Público, NPDH, Procuradoria Regional Eleitoral, Ministério Público, partidos políticos, candidatos e sociedade civil.

RECURSOS PRÓPRIOS NECESSÁRIOS PARA A EXECUÇÃO

OUTROS RECURSOS

Programa de transmissão online do evento através do Zoom, Skype ou assemelhado.

Recursos Humanos MP Espaço físico MP Recursos Materiais MP Evento Diárias Transporte MP

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54

Encontros Preparatórios: Eleições Gerais de 2018

Área proponente: Centro de Apoio Operacional Eleitoral - CAEL.

Responsável pelo projeto: Dirigente do CAEL.

Transversalidade com outra unidade: CEAF e CINF.

Período: novembro de 2017 a dezembro de 2018.

POR QUE EXECUTAR O PROJETO?

Justificativas

O Projeto “Encontros Preparatórios: Eleições Gerais de 2018” já vem sendo realizado pelo CAEL desde novembro de 2017 e já teve uma primeira edição nas eleições municipais de 2016. O objetivo fundamental do projeto é o de promover o alinhamento institucional e a capacitação técnica mínima dos Promotores Eleitorais e da sua equipe de apoio (assessoria, estagiários e agentes de apoio) além de fomentar e organizar iniciativas institucionais com o maior grau de homogeneidade possível. A capacitação técnica se justifica pela complexidade e volatilidade da matéria eleitoral, aliada à alternância bienal de membros por força de normativa própria. Ademais, o fomento e a organização de iniciativas institucionais homogêneas decorrem do princípio constitucional da unidade e do alto grau de impacto político-social da atuação do Promotor Eleitoral nos pleitos eletivos e a sua repercussão para o regime democrático.

Objetivo

Promover alinhamento e capacitação mínima para os Promotores Eleitorais e sua equipe de apoio (assessoria, estagiários e agentes de apoio) e fomentar e organizar iniciativas institucionais homogêneas.

Benefícios

Melhor preparação técnico-jurídica e prática de membros e equipe de apoio mais adequada para a atuação no processo eleitoral (treinamento, orientações, encontros preparatórios);

Atuação mais homogênea e mais informada na temática;

Conferir maior visibilidade institucional ao Ministério Público Estadual nas suas iniciativas na área eleitoral;

Conferir maior segurança jurídica ao processo eleitoral como um todo.

O QUE SERÁ ENTREGUE?

Produto

Realização de 04 (quatro) Encontros Preparatórios para as eleições de 2018 com Promotores de Justiça com designação eleitoral e sua respectiva equipe de apoio (caso existente).

Requisitos

Os promotores de justiça devem estar designados ou em vias de serem designados para o exercício da função eleitoral;

A equipe de apoio (servidores e estagiários) deve estar indicada pelo Promotor Eleitoral para que possa participar do encontro;

Participação efetiva dos membros e servidores;

Os encontros preparatórios devem ser realizados antes das eleições, de preferência nos doze meses que antecedem ao pleito eleitoral, levando aos membros e equipes de apoio todas as atualizações sobre alterações legislativas, jurisprudenciais bem como da visão institucional do Ministério Público sobre determinados temas.

PARTES INTERESSADAS OU PARCEIROS ENVOLVIDOS

Promotorias de Justiça com atuação eleitoral, CADP, Promotorias de Justiça de Defesa do Patrimônio Público, Procuradoria Regional Eleitoral-PRE, NPDH Procuradoria Regional Eleitoral, Ministério Público, entes públicos (TRE-ES; PRE-ES; TCES, MPCES), partidos políticos, candidatos e sociedade civil.

RECURSOS PRÓPRIOS NECESSÁRIOS PARA A EXECUÇÃO

OUTROS RECURSOS

Programa de transmissão online do evento através do Zoom, Skype ou assemelhado.

Recursos Humanos MP Espaço físico MP Recursos Materiais MP Evento Diárias Transporte MP

Plano Geral de Ação - PGA Finalístico - 2018-2019

55

Transparência e Estratégia Eleitoral

Área proponente: Centro de Apoio Operacional Eleitoral - CAEL.

Responsável pelo projeto: Dirigente do CAEL.

Transversalidade com outra unidade: CINF.

Período: agosto de 2018 a dezembro de 2019.

POR QUE EXECUTAR O PROJETO?

Justificativas

O Projeto “Transparência e Estratégia Eleitoral” é um desmembramento do projeto original denominado “Fortalecimento da Atuação Eleitoral”, agora tornado um programa composto de vários projetos. Seu objetivo é o de conferir transparência à atuação dos Promotores Eleitorais bem como estabelecer estratégias de atuação através da compilação, organização e análise de dados relativos às iniciativas dos promotores eleitorais durante o período eleitoral;

Desse modo, será possível identificar a quantidade de iniciativas (providências judiciais ou extrajudiciais na fiscalização do pleito) bem como a sua eficiência e/ou resultado;

Em razão da experiência adquirida à frente do CAEL desde 2012, nos pareceu mais adequado fazer dessa iniciativa um projeto autônomo. Tal decisão decorre do fato de que os projetos da área eleitoral (os já existentes e aqueles que serão apresentados a partir do presente ano) possuem características próprias cujos resultados poderão ser melhor avaliados se tratados de maneira autônoma. Com o pretendido desmembramento e a criação de um “Programa de Fortalecimento da Atuação Eleitoral”, cada projeto terá objetivos mais claros e um indiciador estratégico mais adequado, mantendo-se a sinergia natural já existente entre eles.

Objetivo

Compilar, organizar e analisar dados relativos às iniciativas (judiciais ou extrajudiciais) dos Promotores Eleitorais com a finalidade de acompanhar os seus resultados e dar transparência à sociedade da atuação do MPES na seara eleitoral.

Benefícios

Organizar e dispor de informações precisas sobre a atuação do Ministério Público Eleitoral em cada uma das zonas eleitorais;

Aumentar a visibilidade da atuação ministerial por meio da divulgação de dados objetivos;

Aumentar a transparência da atuação ministerial perante a sociedade e os meios de comunicação;

Estimular atuações homogêneas entre os Promotores Eleitorais;

Formular estratégias de atuação mais eficientes a partir da análise das teses jurídicas vencedoras.

O QUE SERÁ ENTREGUE?

Produto

Kit de informações relativas às iniciativas (judiciais ou extrajudiciais) dos Promotores Eleitorais.

Requisitos

Rol de taxonomias específicas da atuação judicial e extrajudicial do GAMPES para membros e servidores;

Elaboração de vídeo EAD para auxiliar na classificação dos trabalhos;

Entrevista com Promotores Eleitorais (atuais e passados) e servidores para identificar eventuais dificuldades práticas para o atendimento da iniciativa e delimitação do seu alcance para as eleições de 2020;

Campanha de sensibilização dos membros e servidores para a importância da coleta de dados estatísticos;

Fluxograma de orientação para as eleições municipais de 2020.

PARTES INTERESSADAS OU PARCEIROS ENVOLVIDOS

Promotorias de Justiça (especialmente com atuação eleitoral), CADP, Promotorias de Justiça de Defesa do Patrimônio Público, NPDH, Procuradoria Regional Eleitoral, Ministério Público, partidos políticos, candidatos e sociedade civil.

RECURSOS PRÓPRIOS NECESSÁRIOS PARA A EXECUÇÃO

OUTROS RECURSOS

Custo do produto EAD.

Recursos Humanos MP Espaço físico MP Recursos Materiais MP Evento Diárias Transporte MP

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56

Criminal

Objetivo Estratégico 13 Combater o crime organizado.

Objetivo Estratégico 14 Coibir os crimes relacionados à violência doméstica e familiar contra a mulher.

Objetivo Estratégico 15 Aperfeiçoar o controle externo da atividade policial.

Objetivo Estratégico 16 Garantir o cumprimento das penas e das medidas de segurança.

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57

Projetos

Controle da segurança pública

Área proponente: Centro de Apoio Operacional Criminal - CACR.

Responsável pelo projeto: Dirigente do CACR.

Transversalidade com outra unidade: NCAP.

Período: agosto de 2018 a maio de 2020.

POR QUE EXECUTAR O PROJETO?

Justificativas

Projeto busca efetivar melhor controle da destinação de verbas públicas na área de Segurança Pública, gerando, ao final, ranking geral dos órgãos de segurança pública, o qual servirá para apontar prioridades levando em consideração dados relativos à atividade desempenhada, pessoal, estrutura, população atendida, índice de criminalidade, com fim último de propiciar base para controle quanto à destinação de dinheiro público.

Objetivo

Desenvolver e executar ações conjuntas que visem colaborar com gestor público quanto à melhor destinação de verbas voltadas às forças de segurança pública para que estas sejam direcionadas de acordo com prioridades constatadas e apontadas em ranking.

Benefícios

Conhecimento situacional dos órgãos de segurança pública;

Colaborar para viabilizar aparelhamento mais eficiente do Estado no que tange à segurança pública.

O QUE SERÁ ENTREGUE?

Produto

Ranking dos órgãos de segurança pública, embasado nos relatórios de inspeção, que será disponibilizado, aos membros do MPES, por meio eletrônico, possibilitando ações conjuntas, com propósito de efetivar melhor direcionamento das verbas voltadas às forças de segurança pública

Requisitos

Criar um ranking dos órgãos de segurança pública, embasado nos relatórios de inspeção, o qual será disponibilizado aos membros por meio eletrônico;

Definição de critérios a serem utilizados no ranking;

Obtenção de acesso aos dados brutos das inspeções diretamente no CNMP;

Atuação por parte de membros do NCAP (Núcleo de Controle Externo da Atividade Policial).

PARTES INTERESSADAS OU PARCEIROS ENVOLVIDOS

Todos os órgãos da segurança pública previsto no art. 144 da Constituição Federal (Polícia Civil, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros);

Assessoria de Gestão Estratégica (AGE).

RECURSOS PRÓPRIOS NECESSÁRIOS PARA A EXECUÇÃO

Recursos Humanos MP Espaço físico MP Recursos Materiais MP Evento Diárias Transporte MP

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58

Capacitação de membros e servidores quanto à atividade recursal perante Tribunais Superiores

Área proponente: Centro de Apoio Operacional Criminal - CACR.

Responsável pelo projeto: Dirigente do CACR.

Transversalidade com outra unidade: CEAF.

Período: agosto de 2018 a maio de 2020.

POR QUE EXECUTAR O PROJETO?

Justificativas

Necessidade de maior qualificação do corpo técnico-jurídico com escopo de melhor desempenho finalístico recursal.

Objetivo

Realização de eventos de capacitação para o corpo técnico-jurídico, visando à otimização do desempenho da atividade recursal perante Tribunais Superiores.

Benefícios

Otimização da atividade recursal.

O QUE SERÁ ENTREGUE?

Produto

Capacitação para membros e servidores otimizando atividade recursal perante Tribunais Superiores.

Requisitos

Envolvimento do CEAF no desenvolvimento e execução da capacitação.

O curso deverá ter uma abordagem que priorize a prática.

PARTES INTERESSADAS OU PARCEIROS ENVOLVIDOS

Corpo técnico-jurídico do MPES.

RECURSOS PRÓPRIOS NECESSÁRIOS PARA A EXECUÇÃO

OUTROS RECURSOS

Custo com passagens aéreas, hospedagem e traslado de facilitadores.

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59

Justiça Criminal Restaurativa

Área proponente: Centro de Apoio Operacional Criminal - CACR.

Responsável pelo projeto: Dirigente do CACR.

Transversalidade com outra unidade: NUPA e GETEP.

Período: julho de 2018 a maio de 2020.

POR QUE EXECUTAR O PROJETO?

Justificativas

Atingir os objetivos elencados no plano estratégico 2015-2025 para a área criminal, notadamente o aperfeiçoamento do controle externo da atividade policial, bem como a garantia do correto cumprimento das penas e das medidas de segurança, especialmente ante a Resolução nº 225/2016 do CNJ, visando à implementação da Justiça Restaurativa no âmbito do Poder Judiciário, objetivando maior efetividade na prestação da Justiça, promovendo profícua pacificação social mediante restabelecimento de vínculos rompidos pelos conflitos, prevenindo assim, por exemplo, a reincidência de

delitos.

Assim, o Ministério Público se insere nesse contexto como instituição essencial na construção de um modelo de Justiça Restaurativa, compondo uma rede de instituições essenciais e auxiliares da Justiça.

Objetivo

Realização de práticas restaurativas no âmbito criminal visando a formação de órgãos de segurança pública mais sensíveis aos direitos fundamentais e um cumprimento de pena mais efetivo, atingindo uma ressocialização e pacificação plena por parte dos reeducandos.

Benefícios

Órgãos de segurança pública mais capacitados e sensíveis aos direitos fundamentais;

Possibilidade de diminuição na reincidência de crimes.

O QUE SERÁ ENTREGUE?

Produto

Formatação de uma metodologia, testada na prática e adequada ao âmbito criminal, de práticas de Justiça Restaurativa que possam ser replicadas nas unidades do MPES.

Requisitos

Estudo de viabilidade de implantação das práticas em Justiça Restaurativa, com levantamento de dados acerca de projetos já realizados em outras localidades;

Análise de casos concretos que possam servir para "experiências iniciais".

PARTES INTERESSADAS OU PARCEIROS ENVOLVIDOS

Sociedade; Polícia Civil; Polícia Militar; SEJUS; Guardas Municipais; Conselhos Estaduais e Municipais; GGIs; TJ-ES.

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60

Grupos com homens autores de violência de gênero contra as mulheres

Área proponente: Núcleo de Enfrentamento às Violências de Gênero em Defesa dos Direitos da Mulher - NEVID.

Responsável pelo projeto: Coordenadora Estadual do NEVID.

Transversalidade com outra unidade: CACR.

Período: maio de 2018 a dezembro de 2019.

POR QUE EXECUTAR O PROJETO?

Justificativas

A partir do entendimento, pela Lei Maria da Penha, da violência contra as mulheres como uma violência de gênero, pode-se inferir que seu enfrentamento, para além das medidas criminais cabíveis, devem incluir a construção de políticas públicas e a implementação de ações que tenham como objetivo a construção de outras relações de gênero;

É nessa perspectiva que se insere o trabalho com homens autores de violência contra as mulheres, assim como outras estratégias de atenção aos homens de modo geral a exemplo da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem lançada pelo Ministério da Saúde em 2009;

No que se refere aos homens autores de violência doméstica e familiar contra as mulheres, a Lei Maria da Penha prevê em seu artigo 35 a criação de centros de educação e de reabilitação para os agressores. Além disso, refere também no artigo 45 que o juiz poderá determinar o comparecimento obrigatório do agressor a “programas de recuperação e reeducação”. (BRASIL, 2006);

Em 2011 a Secretária de Políticas para Mulheres da Presidência da República lançou o documento “Rede de enfrentamento à violência contra as mulheres” que contém as “Diretrizes Gerais dos Serviços de Responsabilização e

Educação do Agressor”. Esse documento procura definir as atribuições e objetivos dos serviços de responsabilização e educação do agressor tal como previsto nos artigos 35 e 45 da Lei Maria da Penha;

Apesar da previsão legal e das diretrizes existentes, sabe-se que ainda existem poucas iniciativas públicas nesse sentido, ficando o atendimento limitado ao trabalho desenvolvido por organizações não governamentais, como já apontado anteriormente;

O MPES, por meio do NEVID, tem atuado no sentido do fortalecimento e monitoramento das ações da rede como um todo, contribuindo para sua efetividade e a garantia da integralidade das ações de enfrentamento à esse tipo de violência.

Objetivo

Construir uma proposta de grupo reflexivo de homens autores de violência de gênero contra as mulheres que seja adequada à realidade do Espírito Santo, e que ficará disponível aos membros do Ministério Público do Estado do Espírito Estado que poderão executá-lo em suas Comarcas.

Benefícios

Fortalecimento da rede de enfrentamento à violência contra as mulheres no Espírito Santo.

O QUE SERÁ ENTREGUE?

Produto

Metodologia validada de um grupo reflexivo de homens autores de violência de gênero contra as mulheres que seja adequada à realidade do Espírito Santo, e que ficará disponível aos membros do MPES que poderão executá-lo em suas Comarcas.

Requisitos

Parceria com Instituição de Ensino Superior com cursos em áreas de atuação afins com a temática.

PARTES INTERESSADAS OU PARCEIROS ENVOLVIDOS

As mulheres do estado do Espírito Santo.

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61

Conexões, Mulheres Negras e Ministério Público

Área proponente: Núcleo de Enfrentamento às Violências de Gênero em Defesa dos Direitos da Mulher - NEVID.

Responsável pelo projeto: Coordenadora Estadual do NEVID.

Transversalidade com outra unidade: Não.

Período: maio de 2018 a maio de 2019.

POR QUE EXECUTAR O PROJETO?

Justificativas

De acordo com o “Atlas da Violência 2018” (IPEA e FBSP,2018), o estado do Espírito Santo se encontra na 7ª colocação nacional em homicídios de mulheres negras (6,6), sendo o 1º colocado dentre os estados da região sudeste do país;

Insta salientar que o documento acima referenciado indica que quanto aos homicídios de mulheres não negras, o estado do Espírito Santo figura na 19ª posição nacional (2,2);

A pesquisa “Mapa da Violência 2015” apontou que o Espírito Santo ocupava a primeira colocação em número de mortes de mulheres negras, a despeito da redução do número de homicídios de mulheres brancas. De acordo com esta pesquisa o percentual de mortes de mulheres no período de 2003 a 2013 reduziu em 9,8% enquanto que no mesmo período a taxa de homicídios de mulheres negras subiu 54,2%.

Objetivo

Produção de um relatório qualitativo e quantitativo das políticas públicas ofertadas pelos municípios da região metropolitana da Grande Vitória às mulheres negras.

Benefícios

Possibilidade de incrementar o acesso das mulheres negras às políticas públicas ofertadas pelos municípios região metropolitana da Grande Vitória.

O QUE SERÁ ENTREGUE?

Produto

Relatório qualitativo e quantitativo das políticas públicas ofertadas pelos municípios da região metropolitana da Grande Vitória às mulheres negras.

Requisitos

Levantamento das políticas públicas para mulheres negras existentes nos municípios;

Monitoramento e avaliação.

PARTES INTERESSADAS OU PARCEIROS ENVOLVIDOS

Mulheres negras residentes nos municípios Cariacica, Viana, Vila Velha, Vitória e Serra.

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62

Fortalecendo redes: políticas públicas para mulheres no território.

Área proponente: Núcleo de Enfrentamento às Violências de Gênero em Defesa dos Direitos da Mulher - NEVID.

Responsável pelo projeto: Coordenadora Estadual do NEVID.

Transversalidade com outra unidade: Não.

Período: março de 2017 a junho de 2019.

POR QUE EXECUTAR O PROJETO?

Justificativas

Pautados pela Lei 11.340/06, Lei Maria da Penha, que caracteriza a violência doméstica e familiar contra a mulher como uma das formas de violação dos Direitos Humanos. Pelos estudos atuais, como o realizado pelo Mapa da Violência 2015 - Homicídios de Mulheres nos Brasil (www.mapadaviolencia.org.br), que mostra o Brasil na quinta colocação mundial em homicídios de mulheres (taxa de homicídios por 100 mil habitantes), e o “Atlas da Violência 2017” (IPEA e FBSP, 2017), onde o estado do Espírito Santo figura na 5ª colocação nacional em homicídios de mulheres;

Baseados, ainda, na Constituição Federal de 1988 e na Lei Maria da Penha (Lei 11.340/06) que atribuem ao Ministério Público a função de intervir nos casos de violência doméstica e familiar, e diante da necessidade de que as estratégias de enfrentamento dessa violência devem ser pensadas de forma multidisciplinar e intersetorial perpassando diversas áreas;

Observa-se que a rede de atendimento faz parte da rede de enfrentamento à violência contra a mulher. E faz necessária não somente a ampliação dos serviços especializados, mas também a formação permanente dos/as agentes públicos, de modo a assegurar um atendimento qualificado e humanizado às mulheres em situação de violência e de evitar a revitimização destas nos serviços (SPM, 2011);

Assim, o Ministério Público Capixaba integra essa rede e dentro de suas atribuições tem buscado, por meio do NEVID, aproximar-se dela atuando em seu fortalecimento e em seu monitoramento e contribuindo para sua efetividade e a garantia da integralidade das ações de enfrentamento a esse tipo de violência.

Objetivo

A realização de ações de capacitação aos agentes e visitas técnicas aos serviços de atendimento às mulheres em situação de violência, com o fim de fortalecer e fomentar políticas públicas para o enfrentamento à violência doméstica e familiar contra as mulheres.

Benefícios

A construção de fluxos municipais de atendimento à mulher em situação de violência doméstica, adequação dos espaços físicos dos serviços de referência de atendimento à mulher e a composição das equipes de trabalhos dos serviços de atendimento à mulher, almejando a qualificação e melhoria do atendimento ofertado.

O QUE SERÁ ENTREGUE?

Produto

Ações de capacitação aos agentes e visitas técnicas aos serviços de atendimento às mulheres em situação de violência;

Relatório com os encaminhamentos acordados nos municípios, possibilitando o monitoramento das providências adotadas.

Requisitos

A realização das palestras e discussões das reuniões de gestores e oficinas de técnicos, além das visitas técnicas aos serviços de atendimento à mulher do Município;

Confecção de Relatório de Atividades do Projeto, elencando os devidos encaminhamentos decorrentes das ações realizadas no Município visitado;

Monitoramento das as ações adotadas pelo Município após a realização do projeto pelo prazo de 01 (um) ano;

Adesão do Promotor de Justiça Natural.

PARTES INTERESSADAS OU PARCEIROS ENVOLVIDOS

Mulheres residentes no estado do Espírito Santo, os agentes técnicos e gestores da rede de atendimento às mulheres em situação de violência e a sociedade.

RECURSOS PRÓPRIOS NECESSÁRIOS PARA A EXECUÇÃO

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63

Avaliando riscos: mulheres, vulnerabilidade e proteção.

Área proponente: Núcleo de Enfrentamento às Violências de Gênero em Defesa dos Direitos da Mulher - NEVID.

Responsável pelo projeto: Coordenadora Estadual do NEVID.

Transversalidade com outra unidade: Não.

Período: janeiro de 2017 a maio de 2019.

POR QUE EXECUTAR O PROJETO?

Justificativas

Reconhecida pela doutrina e festejada pelos movimentos de mulheres como uma das maiores inovações trazidas pela Lei Maria da Penha - As Medidas Protetivas de Urgência- tem como objetivo resguardar a integridade física e psicológica das mulheres em situação de violência doméstica. Através delas, o juiz de direito, pode determinar desde o afastamento do agressor do lar até sua prisão cautelar, dependendo do grau de risco que a vítima esteja exposta.

Nota-se, entretanto, que mesmo sendo uma lei de vanguarda e ser considerada pela Organização das Nações Unidas como uma das três melhores leis de enfrentamento à violência doméstica e familiar contra as mulheres, há uma lacuna quanto aos critérios de análise para o deferimento ou indeferimento desse instrumento no nosso sistema de direito.

A violência doméstica é um fenômeno complexo com caráter multidimensional, o que exige daqueles que tem o dever de coibir, enfrentar e puni-la, capacitações permanentes no sentido de garantir às mulheres através da implementação de políticas públicas um atendimento humanizado, acesso aos direitos sociais, políticos e econômicos.

Nesse cenário, surge a necessidade de buscarmos dentro do sistema de justiça uma maior especificidade da prestação

jurisdicional no que tange às medidas de proteção às mulheres em situação de violência doméstica. Registra-se que a avaliação da gravidade do risco de vida em que a vítima está submetida não deve ficar sob critérios subjetivos daquele que tem o dever de garantir a integridade física e psicológica, sob pena de potencialização e perpetuação da violência.

Objetivo

Construção de ficha de avaliação de riscos, com a utilização de critérios objetivos, e sua implementação.

Benefícios

Fornecer elementos objetivos que contribuirão na apreciação de requerimento das Medidas Protetivas de Urgência conferindo, assim, maior proteção às mulheres em situação de violência doméstica.

O QUE SERÁ ENTREGUE?

Produto

Ficha de avaliação de riscos com critérios objetivos para apreciação de medidas protetivas de urgência.

Requisitos

Parceria com o Instituto Jones dos Santos Neves;

Definição dos critérios objetivos para elaboração da Ficha;

Preenchimento da ficha ocorrerá no local de atendimento da mulher em situação de violência doméstica (Delegacia de Polícia e Ministério Público) e subsidiará o requerimento e a análise da aplicação de Medidas Protetivas de Urgência às mulheres;

A implementação consistirá na efetivação de ações de sensibilização dos atores envolvidos para a aplicação e uso da ficha em suas atividades.

PARTES INTERESSADAS OU PARCEIROS ENVOLVIDOS

Mulheres do estado do Espírito Santo.

RECURSOS PRÓPRIOS NECESSÁRIOS PARA A EXECUÇÃO

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64

Estruturando o NCAP

Área proponente: Núcleo de Controle Externo da Atividade Policial - NCAP.

Responsável pelo projeto: Coordenador do NCAP.

Transversalidade com outra unidade: PGJ, GGER e CINF.

Período: maio de 2018 a dezembro de 2018.

POR QUE EXECUTAR O PROJETO?

Justificativas

No cenário nacional a efetiva atuação do Ministério Público no controle externo da atividade policial é uma das várias prioridades do CNMP, o qual inclusive, sugere a criação de um órgão local com atuação central/estadual, tal como o NCAP;

Inexistência no MPES de um órgão com atribuição estadual no âmbito do controle externo da atividade policial;

Recente criação do Núcleo de Controle Externo da Atividade Policial - NCAP pela Portaria nº 5.145, de 02/05/2018, com atribuição estadual;

Baixa efetividade na implementação do controle externo da atividade policial, especialmente, fora da região da capital;

Interatividade eventual entre os membros do MPES e os órgãos de polícia;

Ausência de capacitação/qualificação de membros e servidores da atuação no controle externo da atividade policial.

Objetivo

Dotar o NCAP de estrutura física (sede), mobiliário, informática, telefonia e de pessoal.

Benefícios

Melhorar o resultado da atividade finalística do MP-ES no âmbito do controle externo da atividade-fim policial, conforme estatuído no artigo 129, inc. VII da CF;

Construir uma maior interatividade entre os órgãos de execução do MP-ES e as instituições de segurança do Estado;

Possibilitar o desenvolvimento de uma atuação do MP-ES mais efetiva no controle externo da atividade policial, garantindo-se as condições necessárias para os órgãos policiais executem satisfatoriamente as suas funções, prestando à sociedade serviços policiais de qualidade.

O QUE SERÁ ENTREGUE?

Produto

Estruturas do NCAP em funcionamento.

Requisitos

Dotar o NCAP de uma sede própria (definitiva);

Dotar o NCAP de mobiliário adequado e em quantidade suficiente;

Dotar o NCAP de equipamento tecnológico (Informática, telefonia e etc);

Dotar o NCAP de pessoal de apoio administrativo e de assessoria;

Designação de Promotores de Justiça com atuação/dedicação exclusiva no NCAP.

PARTES INTERESSADAS OU PARCEIROS ENVOLVIDOS

PGJ, SPGI, GGER, CINF, membros do MPES, órgãos de segurança a sociedade em geral.

RECURSOS PRÓPRIOS NECESSÁRIOS PARA A EXECUÇÃO

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65

Identificação e operacionalização do Controle Externo da Atividade Policial no âmbito do MPES.

Área proponente: Núcleo de Controle Externo da Atividade Policial - NCAP.

Responsável pelo projeto: Coordenador do NCAP.

Transversalidade com outra unidade: SPGI, CACR, CEAF e CINF.

Período: agosto de 2018 a dezembro de 2019

POR QUE EXECUTAR O PROJETO?

Justificativas

Inexistência de um portal institucional que forneça informações relevantes a respeito Controle Externo da Atividade-fim Policial e das atividades do Núcleo de Controle Externo da Atividade Policial para livre acesso dos membros, servidores e colaboradores do MPES e também da população em geral;

Necessidade de ampliar a participação conjunta do MPES com os órgãos de segurança pública estadual e municipais, melhorando a qualidade do serviço público policial prestado à sociedade;

Baixa efetividade na implementação do controle externo da atividade policial, especialmente, fora da região da capital;

Ausência de capacitação/qualificação de membros e servidores da atuação no controle externo da atividade policial.

Objetivo

Promover a capacitação de membros, servidores e demais colaboradores da instituição, de modo a facilitar o manejo de processos/procedimentos que demandem uma atuação voltada à efetivação do Controle Externo da Atividade-fim Policial, na forma da CRFB/88.

Benefícios

Aperfeiçoamento da ação institucional na tutela coletiva da segurança pública, condizente com o relevante papel constitucionalmente conferido ao Ministério Público de zelar pelo efetivo respeito dos poderes públicos, dos serviços de relevância pública, e aos direitos e garantias fundamentais do cidadão conforme previsão constitucional;

Melhor compreensão a respeito da realidade e necessidades dos membros com atuação no Controle Externo da Atividade-fim Policial;

Integração do MPES com os órgãos de segurança pública estadual e municipais, de modo a promover uma atuação policial pautada pelos princípios constitucionais e legais.

O QUE SERÁ ENTREGUE?

Produto

Disponibilização de um portal no site do MPES, com acesso interno e externo, trazendo informações pertinentes ao Controle Externo da Atividade-fim Policial de modo a facilitar a compreensão e a atuação dos membros, diante de situações que demandem o efetivo desempenho do MP na defesa dos interesses coletivos e individuais indisponíveis.

Requisitos

Maior integração/comunicação com a sociedade através de um Portal transparente e informatizado para acesso interno e externo contendo informações pertinentes ao Controle Externo da Atividade-fim Policial e às atividades desenvolvidas pelo MPES através do NCAP;

Propiciar a concentração de dados e tratamento uniforme da matéria referente ao Controle Externo da Atividade-fim Policial, facilitando o acesso pelos membros, servidores e demais colaboradores do MPES.

PARTES INTERESSADAS OU PARCEIROS ENVOLVIDOS

Membros do MPES, órgãos de segurança (PC, PM e GM) e sociedade em geral.

RECURSOS PRÓPRIOS NECESSÁRIOS PARA A EXECUÇÃO

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66

Investigação Prática

Área proponente: Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado - GAECO.

Responsável pelo projeto: Coordenador do GAECO.

Transversalidade com outra unidade: CEAF.

Período: outubro de 2018 a abril de 2019

POR QUE EXECUTAR O PROJETO?

Justificativas

Necessidade de capacitação dos Promotores de Justiça a conduzirem investigações proveitosas relativamente à macrocriminalidade.

Objetivo

Promover capacitação mínima para os Promotores de Justiça com atribuição investigativa e sua equipe de apoio (assessoria, estagiários e agentes de apoio) no que diz respeito à instauração, condução e conclusão do procedimento investigativo criminal.

Benefícios

Melhor preparação técnico-jurídica e prática de membros e equipe de apoio para a atuação na investigação criminal;

Atuação exponencial do MPES no combate à macrocriminalidade.

O QUE SERÁ ENTREGUE?

Produto

Capacitação sobre investigação pelo Ministério Público.

Requisitos

A capacitação será realizada em encontros semanais;

A abordagem do curso será essencialmente prática;

O curso será ministrado pelos integrantes do GAEGO e do GAP;

O plano de aula e o cronograma do curso serão construídos no decorrer do projeto.

PARTES INTERESSADAS OU PARCEIROS ENVOLVIDOS

Promotorias de Justiça com atuação investigativa e Assessoria Militar do MPES (GAP).

RECURSOS PRÓPRIOS NECESSÁRIOS PARA A EXECUÇÃO

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Construção de Facilitador de Degravação de Oitivas

Área proponente: Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado - GAECO.

Responsável pelo projeto: Coordenador do GAECO.

Transversalidade com outra unidade: ASCM e CEAF.

Período: outubro de 2018 a abril de 2019

POR QUE EXECUTAR O PROJETO?

Justificativas

A Resolução nº 181/2017, do CNMP, que dispõe sobre a instauração e tramitação do procedimento investigatório criminal a cargo do Ministério Público 181, prevê, em seu artigo 8º, que a colheita de informações e depoimentos deverá ser feita preferencialmente de forma oral, mediante a gravação audiovisual, com o fim de obter maior fidelidade das informações prestadas.

O Poder Judiciário, que também possui dispositivo semelhante, já utiliza a captação em áudio e vídeo em algumas audiências.

Ocorre que a simples gravação de informações e depoimentos não é suficiente para gerar uma prova de fácil acesso, uma vez que a ausência de degravação detalhada do ato dificulta a identificação dos pontos relevantes das declarações e informações colhidas.

Diante disso, é necessário desenvolver uma ferramenta que permita ao Promotor de Justiça o registro e a identificação imediata do momento exato em que a informação colhida consta na mídia de áudio e vídeo gravada.

Objetivo

Construção e disponibilização de ferramenta tecnológica para auxiliar na degravação de depoimentos registrados em meio audiovisual, mediante a vinculação imediata entre o texto inserido no sistema e o respectivo tempo do depoimento.

Benefícios

Diminuição no tempo dos atos de oitiva;

Maior fidelidade ao conteúdo das informações prestadas;

Melhoria na eficiência da colheita de prova oral;

Otimização do trabalho do membro e de sua equipe de apoio, em especial no que se refere à transcrição integral ou parcial de depoimentos registrados em meio audiovisual).

O QUE SERÁ ENTREGUE?

Produto

Ferramenta tecnológica para facilitar a transcrição de depoimentos registrados em áudio e vídeo.

Requisitos

Registro do tempo da informação transcrita, tanto em material gravado, quanto no momento em que o depoimento é prestado;

Impressão do relatório com o mapeamento e informações dos envolvidos na oitiva;

Criar vínculo entre as marcações e a sua localização no material gravado;

Utilização do Excel, com programação necessária para adaptação;

Para institucionalização da ferramenta, será necessária a aquisição de câmeras de gravação;

Divulgação e capacitação dos usuários;

A capacitação para utilização da ferramenta ocorrerá como uma das etapas do projeto Investigação Prática.

PARTES INTERESSADAS OU PARCEIROS ENVOLVIDOS

Promotorias de Justiça, depoentes e Poder Judiciário.

RECURSOS PRÓPRIOS NECESSÁRIOS PARA A EXECUÇÃO

OUTROS RECURSOS

Câmeras de gravação, para institucionalização da ferramenta.

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68

Iniciativas

Interiorização do Centro de Apoio Criminal (CACR)

Área proponente: Centro de Apoio Operacional Criminal - CACR.

Responsável pela iniciativa: Dirigente do CACR.

Transversalidade com outra unidade: Não.

Período: agosto de 2018 a maio de 2020.

POR QUE EXECUTAR A INICIATIVA?

Justificativas

Atender à demanda dos Membros de maior proximidade com a Administração, por meio dos Centros de Apoio, realizando-se o CEATE de forma regionalizada.

Objetivo

Realizar os CEATE´s em 11 microrregiões do Estado.

Benefícios

Promover a otimização do trabalho fim e dar suporte mais próximo aos órgãos de execução;

Aumentar a participação e frequência de Membros no CEATE;

Qualificar a atividade-fim;

Reduzir os custos do deslocamento dos membros do interior para a capital;

Troca de experiências de forma regionalizada, possibilitando atender demandas de forma específica;

Maior segurança na atuação dos órgãos de execução, vez que estarão mais preparados ante compartilhamento de informações/conhecimento com maior interação.

O QUE SERÁ ENTREGUE?

Produto

Realização de 11 CEATEs, sendo um em cada microrregião.

Requisitos

Divulgação do cronograma dos CEATEs;

Delimitação da pauta das reuniões.

PARTES INTERESSADAS OU PARCEIROS ENVOLVIDOS

Membros de Promotoria de Justiça Criminal.

RECURSOS PRÓPRIOS NECESSÁRIOS PARA A EXECUÇÃO

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Atividades

Capacitação sobre Violência de Gênero para Policiais Civis e Militares - Lei 11.340/2006

Área proponente: Núcleo de Enfrentamento às Violências de Gênero em Defesa dos Direitos da Mulher – NEVID.

Responsável pela atividade: Dirigente do NEVID.

Transversalidade com outra unidade: Não.

Período: O projeto começou a ser executado no ano de 2012, já tendo sido desenvolvido em diversas Comarcas capixabas. Atualmente, é uma atividade permanente do NEVID, disponível às Comarcas do estado, sendo executado mediante solicitação do Promotor de Justiça.

POR QUE EXECUTAR A ATIVIDADE?

Justificativas

A execução foi iniciada em 2012 e tornou-se referência para esta instituição. Em 2016, inclusive, foi premiado, como projeto, pelo CNMP ficando em segundo lugar na categoria de Direitos Fundamentais;

As demandas de diversos Promotores de Justiça de todo o Estado relacionadas à identificação de falhas e dificuldades nos serviços de enfrentamento à violência doméstica contra a mulher;

Deliberações tomadas no III Encontro Nacional da Comissão Permanente de Combate à Violência Doméstica (COPEVID) destacando-se recomendação sobre o “aperfeiçoamento da atuação do Ministério Público e polícias no enfrentamento à violência doméstica e familiar contra a mulher”;

As previsões do Art. 8º da Lei Maria da Penha, em especial os incisos I e VII.

Objetivo

Capacitar Policiais Civis e Militares, que atuam ou podem vir a atuar com a temática Violência de Gênero, visando fortalecer a rede de atendimento à mulher vítima de violência, contribuindo para o aprimoramento da qualidade dos serviços prestados.

Benefícios

Atendimento mais acolhedor e qualificado prestado pelos policiais;

Agilidade nos encaminhamentos da rede de enfrentamento à violência contra mulheres;

Aproximação do NEVID, especialmente, dos Promotores de Justiça com gestores e técnicos da rede de enfrentamento municipais.

O QUE SERÁ ENTREGUE?

Produto

Capacitação dos Policiais Civis e Militares.

Requisitos

Maior entendimento sobre a aplicabilidade da Lei Maria da Penha com a rede de enfrentamento (técnicos das prefeituras, conselheiros tutelares, policiais militares e civis, Promotores de Justiça);

Estratégias de atuação pactuadas (por exemplos, fluxos e protocolos de atendimento) que favoreçam a atuação de toda a rede de enfrentamento à violência doméstica e familiar contra a mulher;

Entendimentos do que se define como violência doméstica e familiar, violência de gênero, suas características e peculiaridades;

Maior conhecimento oferecido aos policiais sobre os serviços da rede de enfrentamento disponíveis nos municípios.

PARTES INTERESSADAS OU PARCEIROS ENVOLVIDOS

MPES, Conselhos Tutelares, secretarias de assistência social e saúde dos municípios, Policia Militar, Policia Civil, Juízes de Direito, Defensores Públicos, Conselhos de Direitos das Mulheres.

RECURSOS PRÓPRIOS NECESSÁRIOS PARA A EXECUÇÃO

Recursos Humanos MP Espaço físico MP Recursos Materiais MP Evento Diárias Transporte MP

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70

Educar em Direitos das Mulheres: Ministério Público e Comunidade

Área proponente: Núcleo de Enfrentamento às Violências de Gênero em Defesa dos Direitos da Mulher - NEVID.

Responsável pela atividade: Coordenadora Estadual do NEVID.

Transversalidade com outra unidade: Não.

Período: O Projeto começou a ser executado no ano de 2013, já tendo sido desenvolvido em diversas Comarcas capixabas. Atualmente, permanece como uma atividade do NEVID e está disponível às Comarcas do Estado, sendo executado mediante solicitação do Promotor de Justiça e da rede de atendimento à mulher em situação de violência doméstica.

POR QUE EXECUTAR A ATIVIDADE?

Justificativas

O Projeto "Educar em Direitos das Mulheres: Ministério Público e Comunidade" foi idealizado pelo NEVID em 2013, já tendo sido executado entre os anos 2013 e 2016 em cinquenta municípios e contemplando um total de 2553 participantes;

Inicialmente foi constatada, por meio da execução do projeto de Capacitação de Policiais Militares e Civis, a necessidade de divulgação de conteúdo específicos sobre a Lei Maria da Penha para as mulheres em geral bem como sobre a atuação do Ministério Público na temática, promovendo, também, a aproximação entre as mesmas e a rede de enfrentamento às violências contra as mulheres dos municípios.

Objetivo

Promover uma ação educativa de prevenção à violência doméstica e familiar contra as mulheres estimulando que as mesmas sejam multiplicadoras dos conhecimentos e orientações obtidos nas atividades na sua família e junto à comunidade onde estão inseridas.

Benefícios

Divulgação da Lei Maria da Penha;

Aproximação da munícipe com a rede de enfrentamento à violência contra as mulheres do município.

O QUE SERÁ ENTREGUE?

Produto

Palestras realizadas.

Requisitos

Participação dos serviços de atendimento à mulher em situação de violência.

PARTES INTERESSADAS OU PARCEIROS ENVOLVIDOS

Mulheres do estado do Espírito Santo; serviços de atendimento às mulheres em situação de violência dos municípios contemplados pelo projeto.

RECURSOS PRÓPRIOS NECESSÁRIOS PARA A EXECUÇÃO

Recursos Humanos MP Espaço físico MP Recursos Materiais MP Evento Diárias Transporte MP

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71

Levantamento estadual da rede de enfrentamento à violência contra às mulheres

Área proponente: Núcleo de Enfrentamento às Violências de Gênero em Defesa dos Direitos da Mulher - NEVID.

Responsável pela atividade: Coordenadora Estadual do NEVID.

Transversalidade com outra unidade: Não.

Período: maio de 2018 a maio de 2019.

POR QUE EXECUTAR A ATIVIDADE?

Justificativas

Em maio de 2016 o NEVID iniciou a pesquisa “Levantamento Municipal da Rede de Enfrentamento à Violência contra a Mulher” com a finalidade de obter dados para subsidiar o indicador estratégico do Núcleo: cobertura de municípios com atendimento especializado na rede socioassistencial de proteção à mulher sob perspectiva de gênero.

O levantamento consistiu na aplicação de um formulário aos gestores municipais que coletou informações referentes às ações e serviços ofertados pelos municípios às mulheres em situação de violência.

Ao final, foi confeccionado um relatório com os dados compilados, o qual se encontra disponível no site do NEVID.

Considerando a importância de construção de banco de dados e o monitoramento dos serviços disponíveis à mulher, o NEVID reputa necessária a realização do levantamento de dados anualmente.

Objetivo

Compor um banco de dados com informações referentes às ações e serviços ofertados pelos 78 municípios capixabas às mulheres em situação de violência.

Benefícios

Conhecer os serviços e/ou atendimentos especializados às mulheres em situação de violência de gênero;

Verificar a realização de ações de prevenção à violência contra as mulheres nos municípios.

O QUE SERÁ ENTREGUE?

Produto

Relatório quantitativo e qualitativo sobre os dados da rede de enfrentamento às violências de gênero contra as mulheres.

Requisitos

Envio do formulário para as prefeituras municipais, delegacias e promotorias de justiça;

Coleta e monitoramento de dados junto aos municípios, delegacias e promotorias de justiça;

Formulário com 100% das informações preenchidas;

Análise das informações encaminhadas.

PARTES INTERESSADAS OU PARCEIROS ENVOLVIDOS

Promotores de Justiça com atuação na matéria; gestores municipais e estaduais; órgãos de controle social; movimentos de mulheres; pesquisadores e sociedade civil em geral.

RECURSOS PRÓPRIOS NECESSÁRIOS PARA A EXECUÇÃO

Recursos Humanos MP Espaço físico MP Recursos Materiais MP Evento Diárias Transporte MP

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72

Enfrentamento à Macrocriminalidade

Área proponente: Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado - GAECO.

Responsável pela iniciativa: Coordenador do GAECO.

Transversalidade com outra unidade: CIRA.

Período: maio de 2018 a maio de 2020.

POR QUE EXECUTAR A INICIATIVA?

Justificativas

Os efeitos deletérios advindos da atividade de organizações criminosas fazem necessário o aprimoramento da estrutura do MPES para atuar no combate das práticas ilícitas de forma eficaz, notadamente pelo fortalecimento da prevenção e da repressão de condutas delituosas e pela intensificação da atuação ministerial na investigação e no combate ao crime organizado.

Objetivo

Deflagração pelas unidades do GAECO/MPES (Central, Sul e Norte) de, no mínimo, 35 operações, relativas a investigações relacionadas à macrocriminalidade, até maio de 2020.

Benefícios

Consolidação do GAECO/MPES como órgão especializado no combate às organizações e associações criminosas, principalmente no que se refere aos crimes contra a administração pública, aos crimes praticados por facções criminosas, aos crimes de lavagem de dinheiro e aos crimes tributários e econômicos de grande monta;

Possibilidade de aferição objetiva da capacidade operacional do GAECO, permitindo um melhor aparelhamento do órgão;

Aprimorar os instrumentos de coleta de provas em investigações criminais contra a criminalidade organizada.

O QUE SERÁ ENTREGUE?

Produto

35 documentos decorrentes das investigações deflagradas que amparem o arquivamento ou o oferecimento da ação cível ou penal.

Requisitos

Elaboração de página na intranet dedicada à transparência das ações não sigilosas desenvolvidas pelo GAECO;

Possibilidade de estabelecimento de estratégias e cronograma de deflagrações das operações do GAECO, essencial para a produtividade do órgão que teve sua capacidade operacional reduzida pela metade em razão da limitação por lei do quantitativo de policiais militares que auxiliam o MPES no trabalho investigativo;

Concretização de parcerias com outras entidades e órgãos públicos de investigação, possibilitando aumento de produtividade e de eficiência nas investigações realizadas pelo MPES;

Utilização e desenvolvimento de novas ferramentas de geração de indicadores de atuação, bem como de softwares que otimizem a persecução penal do GAECO;

Realização de reuniões bimestrais com a presença dos integrantes do GAECO/MPES (Unidades Central, Norte e Sul) para estabelecimento de metas e estratégias;

Capacitação dos membros integrantes do GAECO com curso básico de inteligência de segurança pública.

PARTES INTERESSADAS OU PARCEIROS ENVOLVIDOS

LAB-MPES, PMES, Polícia Civil (NUROC), PRF, SEFAZ, Polícia Federal, TCEES, TJES, Promotores de Justiça interessados em trabalhar em colaboração com o GAECO.

RECURSOS PRÓPRIOS NECESSÁRIOS PARA A EXECUÇÃO

OUTROS RECURSOS

Custeio de capacitação para os membros do GAECO.

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Eficiência Operacional e Ambiente Organizacional

Objetivo Estratégico 18 Promover a atuação integrada com setores público, privado e sociedade civil.

Objetivo Estratégico 19 Potencializar a resolutividade extrajudicial por meio da atividade de autocomposição de conflitos. Objetivo Estratégico 20 Garantir rotinas de trabalho eficientes, com governança e estrutura organizacional adequadas. Objetivo Estratégico 21 Prover assessoria técnica especializada à atuação ministerial. Objetivo Estratégico 23 Promover um bom ambiente de trabalho e orientado a resultados.

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74

Projetos

PGJ Itinerante

Área proponente: Procuradoria-Geral de Justiça.

Responsável pelo projeto: Chefe de Gabinete do Procurador-Geral de Justiça.

Transversalidade com outra unidade: ASCM.

Período: outubro de 2018 a março de 2020.

POR QUE EXECUTAR O PROJETO?

Justificativas

O fato de a sede da Procuradoria-Geral de Justiça estar localizada na capital do ES, faz com que agenda do PGJ fique mais centralizada.

Os Promotores de Justiça que atuam no interior do estado têm poucas oportunidades de deliberar diretamente com o PGJ.

A comunicação entre o PGJ e os membros e demais colaboradores da instituição, principalmente os que estão lotados fora da região metropolitana, acaba sendo por meio de atos.

Menor difusão da estratégia institucional, pensada no âmbito do gabinete do PGJ, entre os membros.

Necessidade de compartilhar a rotina do gabinete do PGJ aos membros e demais colaboradores.

Objetivo

Estabelecer uma rotina mensal para o deslocamento de parte do Gabinete do Procurador-Geral de Justiça, de modo que ele possa despachar, junto com os promotores naturais, nas Promotorias de Justiça do estado do Espírito Santo.

Benefícios

Ter uma agenda do PGJ e das temáticas do gabinete mais disseminada;

Maior contato dos membros e servidores das Promotorias de Justiça com o PGJ;

Comunicação humanizada entre o PGJ e os membros e demais colaboradores do parquet;

Oportunidade do PGJ despachar em conjunto com os Promotores de Justiça nos municípios;

Interação do MPES com os Poderes locais.

O QUE SERÁ ENTREGUE?

Produto

16 visitas, com duração aproximada de 3 dias, em Promotorias de Justiça do estado do ES.

Requisitos

Instituição do projeto por meio de portaria do Procurador-Geral de Justiça, considerando que o mesmo promoverá despachos em procedimentos eletrônicos;

O número de dias de cada visita dependerá do alinhamento das agendas;

O cronograma das visitas será individualizado contemplando a alternância entre municípios das regiões norte e sul;

Para melhor aproveitamento, será feita e comunicada previamente uma pauta, com os principais pontos a serem tratados e, posteriormente, o preenchimento com as principais deliberações;

A pauta poderá ser composta por eventos internos e externos à Promotoria de Justiça;

Envolvimento da ASCM (Assessoria de Imprensa e Relações Públicas) e da ASI (Assessoria de Segurança Institucional);

Divulgação de comunicação, estilo “diário de bordo”, das ações realizadas nos dias da visita;

Outras unidades organizacionais, das áreas meio e finalística, poderão ser envolvidas, de acordo com a necessidade e oportunidade públicas

PARTES INTERESSADAS OU PARCEIROS ENVOLVIDOS

Membros e servidores do MPES e agentes e órgãos públicos municipais.

RECURSOS PRÓPRIOS NECESSÁRIOS PARA A EXECUÇÃO

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75

MP Itinerante

Área proponente: Procuradoria-Geral de Justiça e Núcleo Permanente de Incentivo à Autocomposição de Conflitos - NUPA.

Responsável pelo projeto: Procurador-Geral de Justiça e Dirigente do NUPA.

Transversalidade com outra unidade: SPGI (Centros de Apoio Operacionais, Núcleos e Grupos Especiais de Trabalho), Ouvidoria, ASCM, CEAF e Promotorias de Justiça (Promotor Natural).

Período: agosto de 2018 a dezembro de 2019.

POR QUE EXECUTAR O PROJETO?

Justificativas

O Ministério Público é uma instituição vocacionada para a defesa dos direitos fundamentais da sociedade, em todas as suas dimensões;

Há uma percepção geral interna de que o Ministério Público deve se reaproximar do povo e da sociedade, sobretudo daquela parcela que desconhece o verdadeiro valor da instituição, a sua origem nas lutas sociais e na defesa dos direitos sociais. Além disso, se faz fundamental reafirmar o verdadeiro sentido do que é ser um Promotor de Justiça no novo “Ministério Público Democrático Resolutivo”;

É necessário, portanto, aproximar o Ministério Público do povo e do cidadão comum, das comunidades e de suas lideranças, enfim, conhecer de perto o cotidiano das comunidades e promover uma escuta qualificada de suas necessidades;

A utilização de metodologias e ferramentas que constituem “novas tecnologias de convivência social” (práticas restaurativas, mediação e facilitação de diálogos) poderá auxiliar notavelmente no desenvolvimento dessa tarefa de grande impacto social, institucional e político.

Objetivo

Estruturar um modelo de aproximação com a sociedade por meio de diversas ações e realizar 08 (oito) visitas do MP Itinerante.

Benefícios

A aproximação com a sociedade e a facilitação do acesso promove ganhos para a Imagem do MP;

Detecção de demandas sociais;

Mapeamento de questões específicas da comunidade aptas a ser solucionada pelo Ministério Público ou por outras instituições;

Identificação e estímulo da rede de atendimento dos cidadãos;

Potencializar a autonomia da sociedade para trabalhar os seus próprios conflitos de maneira pacífica e resolutiva.

O QUE SERÁ ENTREGUE?

Produto

Realização de 08 (oito) visitas do MP Itinerante.

Requisitos

1° semestre de 2019 - Viana (Piloto - proximidade da sede, com o aproveitamento da sua estrutura), Colatina, Linhares e Baixo Guandu (Municípios afetados pelo rompimento da Barragem - Recuperação do Rio Doce);

2° semestre de 2019 - Cachoeiro de Itapemirim, Presidente Kennedy, Apiacá e Domingos Martins;

Documentar as expectativas/demandas da sociedade;

Apoio no desdobramento das expectativas/demandas apresentadas pela sociedade;

Alinhamento com a Ouvidoria para recebimento das demandas e encaminhamento ao órgão competente e/ou Promotor Natural;

Alinhamento com o Promotor Natural (órgão de execução).

PARTES INTERESSADAS OU PARCEIROS ENVOLVIDOS

Procurador-Geral de Justiça, Subprocuradoria-Geral de Justiça Institucional (Centros de Apoio, Núcleos e Grupos), Ouvidoria, ASCM, CEAF, Promotorias de Justiça (Promotor Natural), sociedade civil e órgãos públicos

RECURSOS PRÓPRIOS NECESSÁRIOS PARA A EXECUÇÃO

OUTROS RECURSOS

Para ter um melhor resultado, é interessante que sejam disponibilizados veículos plotados com a identidade do projeto.

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76

Circulando e Conversando - Justiça Restaurativa

Área proponente: Núcleo Permanente de Incentivo à Autocomposição de Conflitos - NUPA.

Responsável pelo projeto: Coordenador do NUPA.

Transversalidade com outra unidade: CAPE, CAIJ, CACO, CACC, CACR, GETEP, CEAF, Procuradores e Promotores de Justiça.

Período: fevereiro de 2018 a dezembro de 2019.

POR QUE EXECUTAR O PROJETO?

Justificativas

Atender o que dispõe a política nacional do CNMP de autocomposição, especialmente o disposto na Resolução n°. 118/2014;

Necessidade de sensibilizar membros e servidores sobre os mecanismos práticos de resolução de conflitos, sobretudo através dos círculos de diálogos (práticas restaurativas) e outros métodos de tratamento adequado de conflitos;

Mudança de paradigma - Cultura da Paz;

Sucesso dos projetos existentes.

Objetivo

Capacitar membros e servidores em Justiça Restaurativa.

Benefícios

Conhecimento sobre a atividade da Justiça Restaurativa;

Formação e capacitação contínua de membros e servidores para a justiça restaurativa;

Multiplicação da capacitação obtida para capacitar outros membros e servidores em Justiça Restaurativa e Facilitação de Diálogos;

Mecanismos de atuação extrajudicial;

Formação de um cadastro de facilitadores/multiplicadores em Justiça Restaurativa no Ministério Público;

Estimular a criação de cultura institucional dialógica e de resolução adequada de controvérsias e conflitos;

Desenvolvimento de programas próprios do MP na área a partir da experiência adquirida, em qualquer das suas áreas de atuação, em especial na área da infância e juventude e na área comunitária;

Melhora da percepção do clima institucional;

Estimular o desenvolvimento de estudos sobre a Justiça Restaurativa nas suas diversas aplicabilidades.

O QUE SERÁ ENTREGUE?

Produto

Membros e servidores capacitados em justiça restaurativa com 40 horas teóricas e 60 horas práticas (estágio) em Justiça Restaurativa.

Requisitos

Participação no curso teórico de 40 horas

Realização de 05 (cinco) círculos de diálogo e 01 (um) círculo de conflito.

PARTES INTERESSADAS OU PARCEIROS ENVOLVIDOS

Procuradorias e Promotorias de Justiça, Tribunal de Justiça do Estado do Espírito Santo, entes públicos (escolas, Conselho Tutelar, IASES), sociedade.

RECURSOS PRÓPRIOS NECESSÁRIOS PARA A EXECUÇÃO

OUTROS RECURSOS

02 (dois) Cursos Teóricos de 40 horas cada

o Instrutores: Jaklane de Souza Almeida (TJES) e Walter Francisco de Araújo Filho (PM) - em parceria com o TJES - sem custos diretos

o Mayara Carvalho (BH) - Valor R$ 16.000,00 (dezesseis mil reais) - já realizado/pago.

Recursos Humanos MP Espaço físico MP Recursos Materiais MP Evento Diárias Transporte MP

Plano Geral de Ação - PGA Finalístico - 2018-2019

77

Difusão do Instituto do Acordo de Não Persecução Penal

Área proponente: Centro de Apoio Operacional Criminal - CACR.

Responsável pelo projeto: Dirigente do CACR.

Transversalidade com outra unidade: GETEP.

Período: julho de 2018 a dezembro de 2019.

POR QUE EXECUTAR O PROJETO?

Justificativas

Atingir os objetivos elencados no plano estratégico como forma de implementar a resolutividade extrajudicial na esfera penal ante o reconhecimento e exercício de política criminal pelo Ministério Público com benefícios para todos os atores processuais;

A partir da publicação da Resolução 181 do CNMP, além do advento da Resolução COPJ 09/18 do MPES, que institui os acordos de não persecução penal como ferramenta de política criminal faz-se necessário a divulgação da ferramenta junto aos membros.

Objetivo

Difundir, institucionalmente, a prática de acordos de não persecução penal, por meio de eventos e instituir, em pelo menos uma Promotoria de Justiça, a aplicação de um piloto do instrumento no âmbito do MPES, entre os anos de 2018 e 2019, para medir seus impactos.

Benefícios

Diminuição no número de processos judiciais e consequente redução de gastos públicos com a tramitação de processos;

Menor tempo de tramitação dos procedimentos extrajudiciais comparativamente aos processos judiciais;

Diminuição da impunidade pela incidência da prescrição;

Maior índice de reparação de dano às vítimas;

Possibilidade de redução numérica de prisões provisórias pelos crimes atingidos pela Resolução 181 do CNMP e consequente impacto na execução penal com diminuição de gastos com presos;

Não formação de “antecedentes” ou “ficha criminal”, evitando-se o efeito de “etiquetamento” aos autores de crimes abarcados pela Resolução 181 do CNMP, com as implicações sociais daí advindas;

Permitir ao Ministério Público priorizar suas atividades voltando sua atenção aos delitos de maior relevo.

O QUE SERÁ ENTREGUE?

Produto

Evento de sensibilização e capacitação acerca do tema;

Kits de atuação (acordo, portaria, notificação, etc).

Requisitos

O tema dos acordos de não persecução penal será explorado, também, nos encontros do projeto Interiorização do CACR;

Realização de piloto para: construção e teste dos kits de atuação; avaliação dos impactos do instrumento jurídico (p.ex. não judicialização - redução no número de denúncias; tempo do processo no MPES em comparação com o tempo de tramitação de feito semelhante perante o Poder Judiciário; quantidade de vítimas indenizadas; eventual impacto na reincidência);

Os eventos abordarão, preferencialmente, casos práticos e as lições apreendidas;

Alinhamento conceitual do instrumento jurídico entre membros do Primeiro e Segundo Graus;

Transmissão eletrônica do evento.

PARTES INTERESSADAS OU PARCEIROS ENVOLVIDOS

Poder Judiciário, Ministério Público, Ordem dos Advogados do Brasil e Defensoria Pública.

RECURSOS PRÓPRIOS NECESSÁRIOS PARA A EXECUÇÃO

Recursos Humanos MP Espaço físico MP Recursos Materiais MP Evento Diárias Transporte MP

Plano Geral de Ação - PGA Finalístico - 2018-2019

78

Iniciativas

Fluxo-Protocolo NUPA

Área proponente: Núcleo Permanente de Incentivo à Autocomposição de Conflitos - NUPA.

Responsável pela iniciativa: Coordenador do NUPA.

Transversalidade com outra unidade: SPGI (Centros de Apoio, Núcleos e Grupos) e CEAF.

Período: agosto de 2018 a dezembro de 2018.

POR QUE EXECUTAR O A INICIATIVA?

Justificativas

Sendo o NUPA uma unidade organizacional bastante recente, é necessário facilitar o seu acesso para todos aqueles que quiserem demandar a sua atuação;

Atualmente, no entanto, há uma série de desconformidades que vem se verificando em razão da ausência de um protocolo de atendimento claro: concentração excessiva de trabalho com o coordenador; inexistência de deliberações sobre a possibilidade de atendimento de casos concretos; desconhecimento dos membros sobre “como” o NUPA trabalha; pouca clareza sobre a matéria sobre a qual o NUPA “não trabalha”;

De fato, as normas que criaram e regulamentaram a atuação do NUPA permitem o atendimento de casos concretos mediante algumas condições que necessitam ser explicitadas a todos os potenciais usuários, bem como à própria Administração Superior;

A experiência recente do NUPA justifica a criação de um protocolo/fluxograma de atendimento a casos práticos sob as mais variadas formas (protocolo escrito, protocolo ilustrado, protocolo tecnológico) que atenderá as expectativas dos

potenciais demandantes dos seus serviços e dará transparência às decisões do núcleo, bem como tornará o NUPA mais conhecido e amigável para toda a instituição.

Objetivo

Elaborar um protocolo/fluxograma de atendimento a casos práticos encaminhados ao NUPA de acordo com as normas que regulamentam as suas atividades.

Benefícios

Facilitar o encaminhamento de demandas ao NUPA em obediência às normas que regulamentam a sua atuação;

Instituir de fato um sistema distribuição de responsabilidades e tarefas entre os membros do NUPA;

Dar visibilidade ao trabalho desempenhado pelo NUPA à instituição, à sociedade, aos membros e à Administração Superior;

Dar transparência às decisões do núcleo quanto à seleção de casos para delimitar o “não-escopo” do NUPA.

O QUE SERÁ ENTREGUE?

Produto

Protocolo de atendimento/fluxograma de atendimento de casos práticos encaminhados ao NUPA de acordo com as normas que regulamentam as suas atividades.

Requisitos

O protocolo/fluxograma de atendimento poderá se valer de diversos métodos de comunicação ao usuário: documento escrito, ilustração/mapa mental, vídeo explicativo, outros;

Deverá haver integração do fluxograma/protocolo com o Sistema Sei ou Sistema Gampes.

PARTES INTERESSADAS OU PARCEIROS ENVOLVIDOS

PGJ, SPGI (Centros de Apoio, Núcleos e Grupos), ASCM, CEAF, Promotorias de Justiça (Promotor Natural), CINF e NUPROC.

RECURSOS PRÓPRIOS NECESSÁRIOS PARA A EXECUÇÃO

OUTROS RECURSOS

Apoio técnico do CEAF (programação visual) e Comunicação (divulgação, vídeos, etc).

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79

NUPA/NUPROC Estratégia

Área proponente: Núcleo Permanente de Incentivo à Autocomposição de Conflitos - NUPA e Núcleo Permanente De Direito Processual Civil e Impactos do Novo CPC na atuação do Ministério Público - NUPROC.

Responsável pela iniciativa: Coordenadores do NUPA e NUPROC.

Transversalidade com outra unidade: SPGI (Centros de Apoio Operacionais, Núcleos e Grupos Especiais de Trabalho) e CEAF.

Período: agosto de 2018 a dezembro de 2019.

POR QUE EXECUTAR A INICIATIVA?

Justificativas

A Política Nacional de Incentivo à Autocomposição estabelecida pela Resolução 118/2014 do CNMP busca o fomento de uma nova cultura institucional para o Ministério Público;

Os métodos de tratamento adequado de conflitos - negociação, mediação, conciliação e justiça/práticas restaurativas - são atividades técnicas que passam a ser aplicadas pelo Ministério Público e necessitam ser estudadas do ponto de vista da própria instituição que incorpore a metodologia que leve em consideração o seu perfil constitucional, evitando-se a mera importação acrítica de dogmas ou entendimentos que não sejam decorrentes da própria experiência dos membros e servidores do próprio Ministério Público;

Constata-se que atualmente existem poucos estudos sobre casos concretos em que foram aplicadas metodologias de resolução consensual de conflitos pelo Ministério Público, seja na qualidade de negociador, mediador, conciliador ou de facilitador de diálogos;

A criação de uma linha de entendimento ou doutrina adequada ao perfil constitucional do Ministério Público que leve em conta uma metodologia autocompositiva compatível com a instituição

é fundamental para a manutenção do seu protagonismo político na implementação da terceira onda de Acesso à Justiça;

A sociedade contemporânea convive com conflitos cada vez mais complexos e que envolvem múltiplas partes, o Ministério Público será cada vez mais desafiado a participar da resolução de questões de alto impacto social, cultural e econômico, devendo estar preparado adequadamente e fazer uso da experiência adquirida em casos anteriores.

Objetivo

Realizar um estudo técnico de casos que analise as diversas estratégias de atuação nos mais diversos casos de Autocomposição do Ministério Público.

Benefícios

Formação de uma cultura científica de autocomposição no âmbito do Ministério Público;

Disseminação da cultura da autocomposição no âmbito institucional com a facilitação do conhecimento com o estudo de casos e a observação da aplicabilidade dos diversos métodos e ferramentas autocompositivas;

Dar visibilidade ao trabalho desempenhado pelo NUPA/NUPROC à instituição, à sociedade, às instituições co-irmãs e à academia;

Contribuir para a aquisição de habilidades autocompositivas pelos membros e servidores do Ministério Público.

O QUE SERÁ ENTREGUE?

Produto

Elaboração de um Manual de Atuação sob as diversas técnicas autocompositivas a partir das experiências práticas do NUPA/NUPROC.

Requisitos

Realização de Estudos de Casos sob o ponto de vista técnico dos métodos autocompositivos;

Mapeamento de boas práticas em autocomposição pelo Ministério Público;

Casos em que o Ministério Público atuou na qualidade de negociador, mediador, conciliador ou facilitador de diálogos;

Casos em que tenha havido participação de membros do NUPA/NUPROC.

PARTES INTERESSADAS OU PARCEIROS ENVOLVIDOS

Procurador-Geral de Justiça, Subprocuradoria-Geral de Justiça Institucional (Centros de Apoio, Núcleos e Grupos), ASCM, CEAF, Promotorias de Justiça (Promotor Natural), sociedade civil e órgãos públicos.

RECURSOS PRÓPRIOS NECESSÁRIOS PARA A EXECUÇÃO

OUTROS RECURSOS

Custos de viagem dos coordenadores e servidores no mapeamento de boas práticas no estado ou no país.

Recursos Humanos MP Espaço físico MP Recursos Materiais MP Evento Diárias Transporte MP

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80

MP Autocompositivo

Área proponente: Núcleo Permanente de Incentivo à Autocomposição de Conflitos – NUPA.

Responsável pela iniciativa: Coordenador do NUPA.

Transversalidade com outra unidade: SPGI (Centros de Apoio Operacionais, Núcleos e Grupos Especiais de Trabalho), CEAF, Promotorias de Justiça de Família (Promotor Natural), Promotorias de Justiça da Educação, Promotorias de Justiça da Infância e Juventude, Promotorias de Justiça do Idoso, Promotorias de Justiça de Fundações e Associações.

Período: agosto de 2018 a dezembro de 2019.

POR QUE EXECUTAR A INICIATIVA?

Justificativas

O Ministério Público não possui mediadores capacitados para atender as diversas demandas extrajudiciais que chegam à instituição;

A mediação de conflitos é uma atividade técnica que necessita de capacitação mínima através de profissionais qualificados;

A Política Nacional de Incentivo à Autocomposição estabelecida pela Resolução 118/2014 do CNMP inclui a mediação dentre os métodos de resolução de conflitos que devem ser estimulados no âmbito do Ministério Público;

Está previsto dentre os objetivos estratégicos do Ministério Público que a instituição buscará ampliar a resolutividade extrajudicial dos conflitos de família, incluindo-se dentre os métodos de tratamento adequado de conflitos, a mediação;

Os Ministérios Públicos do Estado do Rio de Janeiro e de Minas Gerais, por exemplo, já possuem um corpo próprio de mediadores que atuam em projetos institucionais voltados à resolução extrajudicial de conflitos, seja diretamente, seja por

meio da multiplicação de conhecimento e monitoramento de programas comunitários e/ou escolares.

Objetivo

Formação de um grupo de mediadores capacitados dentre membros e servidores do Ministério Público com vistas ao atendimento de projetos na área de mediação familiar, escolar e comunitária.

Benefícios

Formação de mediadores próprios nos quadros do Ministério Público;

Disseminação da cultura da autocomposição no âmbito institucional, funcionando os mediadores capacitados como multiplicadores;

Fornecer capacitação a membros e servidores como forma de agregar habilidades ao seu currículo e ampliar as potencialidades do uso das ferramentas de autocomposição nas mais diversas áreas da instituição;

Melhora do clima organizacional.

O QUE SERÁ ENTREGUE?

Produto

Grupo de mediadores capacitados dentre membros e servidores do MPES com vistas ao atendimento de projetos na área de mediação familiar, escolar e comunitária.

Requisitos

Adesão do membro que será capacitado como mediador ao projeto-piloto futuro;

Escolha adequada dos capacitadores em mediação com a utilização de critérios transparentes e motivados;

Comprometimento dos membros e servidores capacitados a participar do projeto-piloto por um período mínimo e/ou promover a multiplicação do conhecimento adquirido;

Envolvimento dos Centros de Apoio CACO, CACC, CAIJ, CAPE.

PARTES INTERESSADAS OU PARCEIROS ENVOLVIDOS

PGJ, SPGI (Centros de Apoio Operacionais, Núcleos e Grupos Especiais de Trabalho), Ouvidoria, ASCM, CEAF, Promotorias de Justiça (Promotor Natural), sociedade civil e órgãos públicos.

RECURSOS PRÓPRIOS NECESSÁRIOS PARA A EXECUÇÃO

OUTROS RECURSOS

Contratação de curso de mediação com professores para 20 alunos.

Recursos Humanos MP Espaço físico MP Recursos Materiais MP Evento Diárias Transporte MP

Plano Geral de Ação - PGA Finalístico - 2018-2019

81

Manual Prático de Precedentes

Área proponente: Núcleo Permanente de Direito Processual Civil e Impactos do Novo CPC na Atuação do Ministério Público - NUPROC.

Responsável pela iniciativa: Coordenador do NUPROC.

Transversalidade com outra unidade: CEAF.

Período: julho de 2018 a dezembro de 2019.

POR QUE EXECUTAR A INICIATIVA?

Justificativas

Lei nº 13.105/2015, que instituiu o novo Código de Direito Processual Civil brasileiro - CPC, alterando significativamente as regras de processo civil do sistema jurídico brasileiro, especialmente no que se refere à previsão de um rol de precedentes normativos formalmente (art.927, CPC) e de um núcleo essencial do modelo brasileiro de precedentes (art. 926, 927, 489, § 1, V e VI, CPC);

O art.3º, inciso VII da Portaria nº 5.143/2018, que atribui ao NUPROC a competência de coletar, organizar, armazenar, atualizar e divulgar dados, informações e conhecimentos referentes às boas práticas e às metodologias aplicadas ou desenvolvidas na resolução judicial de conflitos; bem propor à Administração Superior ações voltadas ao conhecimento e ao cumprimento dos precedentes normativos formalmente vinculantes no âmbito do Ministério Público, observadas as diretrizes do Planejamento Estratégico do MPES;

A necessidade e importância de que o Ministério Público, quer como agente, quer como fiscal da ordem jurídica, atue para assegurar a racionalidade, a segurança jurídica, a igualdade, a promoção da justiça e a máxima efetividade dos direitos e interesses fundamentais previstos na Constituição da República Federativa do Brasil, o que demanda o conhecimento dos precedentes e de seus mecanismos de atuação.

Objetivo

Difundir o conhecimento aos membros, servidores e estagiários do MPES, quanto às ferramentas trazidas pelo CPC para atuação judicial mediante precedentes normativos formalmente vinculantes.

Benefícios

Tornar mais efetiva e exitosa a atuação processual do MPES, buscando auxiliar a preparação dos casos, desde a petição inicial, até o recurso especial ou extraordinário, para se amoldar ao modelo de precedentes proposto pelo CPC;

Buscar a aprovação das teses jurídicas favoráveis aos direitos fundamentais por ele tutelados, no âmbito de sua missão institucional.

O QUE SERÁ ENTREGUE?

Produto

Manual de atuação para os precedentes normativos formalmente vinculantes no novo CPC;

Curso para apresentação do Manual.

Requisitos

Levantar dados e informações;

Analisar, redigir e formatar o Manual;

Realizar evento para divulgação e discussão da matéria;

Divulgar e encaminhar o manual de forma eletrônica;

Publicar o manual na intranet do MPES em formato pdf com hiperlinks para os sites de interesse.

PARTES INTERESSADAS OU PARCEIROS ENVOLVIDOS

Membros, servidores e estagiários do MPES.

RECURSOS PRÓPRIOS NECESSÁRIOS PARA A EXECUÇÃO

OUTROS RECURSOS

Será necessário o custeio das despesas de divulgação e debates do Manual em evento a ser realizado pelo CEAF, bem como custeio de editoração do Manual.

Recursos Humanos MP Espaço físico MP Recursos Materiais MP Evento Diárias Transporte MP

Plano Geral de Ação - PGA Finalístico - 2018-2019

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NUPROC Tático

Área proponente: Núcleo Permanente de Direito Processual Civil e Impactos do Novo CPC na Atuação do Ministério Público - NUPROC.

Responsável pela iniciativa: Coordenador do NUPROC.

Transversalidade com outra unidade: CINF e CEAF.

Período: julho de 2018 a dezembro de 2019.

POR QUE EXECUTAR A INICIATIVA?

Justificativas

Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015, que instituiu o novo Código de Direito Processual Civil brasileiro - CPC, alterando significativamente as regras de processo civil do sistema jurídico brasileiro;

Criação do NUPROC pela Portaria nº 5143 de 02 de maio de 2018;

O art.3º, inciso I da Portaria nº 5143 de 02 de maio de 2018, que atribui ao NUPROC a competência de prestar auxílio aos órgãos de execução, na aplicação de mecanismos de judicialização, recursos e meios de impugnação ordinários e extraordinários;

O art.3º, inciso VI da Portaria nº 5143 de 02 de maio de 2018 que atribui ao NUPROC a competência de elaborar estudos e emitir parecer acerca de questões apresentadas, quando necessário e conforme normativa aqui estabelecida.

Objetivo

Estruturar e disponibilizar informações sobre as técnicas processuais do novo CPC para os processos cíveis, criminais e de improbidade administrativa que possam auxiliar a Procuradoria de Justiça Recursal a implementar um modelo de recorribilidade - Recursos Especiais e Extraordinários - nas matérias de interesse do MPES.

Benefícios

Permitir aos membros do MPES serem auxiliados quanto à aplicação de mecanismos processuais do atual CPC;

O manejo estratégico e correto dos instrumentos processuais previstos no CPC permite efetividade da atividade do Ministério Público no âmbito de sua missão institucional;

Dar visibilidade ao trabalho desempenhado pelo NUPROC à instituição, à sociedade, às instituições co-irmãs e à academia;

Aperfeiçoar o acesso do conhecimento aos membros do Ministério Público para o mais efetivo manejo dos instrumentos processuais do CPC, seja quanto aos recursos, quanto aos precedentes, ou quanto aos demais instrumentos relevantes à atuação ministerial.

O QUE SERÁ ENTREGUE?

Produto

Página do NUPROC na Intranet MPES e sistema de consulta ao Núcleo por meio do “SEI”;

Calendário de atividade de aperfeiçoamento funcional junto ao CEAF para o fim de preparar os membros para atuação na matéria processuais em ações individuais, coletivas e nos recursos especial e extraordinário: a) curso de recursos especial e extraordinário - da petição inicial ao precedente; b) cursos conforme demandas dos Centros de Apoio e exigências práticas dos membros.

Requisitos

Estruturar página do NUPROC no Intranet, em que conste: a) material de apoio; b) principais precedentes em matéria de direito processual civil (atualizado periodicamente); c) Boletins informativos “NUPROC Divulga” sobre temas relevantes de direito processual civil; d) principais jurisprudências do TJES sobre o CPC/15; e) modelos de enfrentamento das questões processuais e estrutura mínima para peças processuais, entre

outros, conforme demandas que surjam dos membros do MPES;

Fazer pesquisa de precedentes e jurisprudências em matéria de direito processual civil;

Disponibilizar link de consulta ao NUPROC na página do Intranet e divulgar para os demais membros;

Disponibilizar arquivos de doutrina especializada e referências bibliográficas para os membros sobre o novo Código de Processo Civil;

Montar modelos de enfrentamento das questões processuais e estrutura mínima para peças processuais que sejam relevantes à atuação do MPES, conforme estratégia de efetividade processual a ser delimitada pelo NUPROC;

Preparar calendário de atividades de aperfeiçoamento funcional junto ao CEAF/MPES.

PARTES INTERESSADAS OU PARCEIROS ENVOLVIDOS

Membros, Servidores e Estagiários do MPES, CEAF e CINF.

RECURSOS PRÓPRIOS NECESSÁRIOS PARA A EXECUÇÃO

OUTROS RECURSOS

Custeio das despesas dos cursos de aperfeiçoamento.

Recursos Humanos MP Espaço físico MP Recursos Materiais MP Evento Diárias Transporte MP

Plano Geral de Ação - PGA Finalístico - 2018-2019

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NUPROC (In) Fluxo

Área proponente: Núcleo Permanente de Direito Processual Civil e Impactos do Novo CPC na Atuação do Ministério Público – NUPROC.

Responsável pela iniciativa: Coordenador do NUPROC.

Transversalidade com outra unidade: Subprocuradoria-Geral de Justiça Institucional (Centros de Apoio, Núcleos e Grupos), CEAF e CINF.

Período: agosto de 2018 a dezembro de 2018.

POR QUE EXECUTAR A INICIATIVA?

Justificativas

Criação do NUPROC pela Portaria nº 5143 de 02 de maio de 2018;

O art.2º, inciso III da Portaria nº 5143 de 02 de maio de 2018 que dispõe sobre a atuação do NUPROC em casos concretos, vinculada à aquiescência do órgão de execução natural, com o qual será coordenada, a fim de que as ações concorrentes não prejudiquem a solução adequada das questões processuais;

O art.3º, inciso I da Portaria nº 5143 de 02 de maio de 2018, que atribui ao NUPROC a competência de prestar auxílio aos órgãos de execução, na aplicação de mecanismos de judicialização, recursos e meios de impugnação ordinários e extraordinários;

O art.3º, inciso VI da Portaria nº 5143 de 02 de maio de 2018 que atribui ao NUPROC a competência de elaborar estudos e emitir parecer acerca de questões apresentadas, quando necessário e conforme normativa aqui estabelecida;

A necessidade de deixar claro o papel do Conselho do NUPROC na escolha dos casos concretos e das prioridades do Núcleo, bem como dos casos em que o NUPROC não trabalhará;

Necessidade de facilitar o acesso ao NUPROC para todos aqueles que quiserem demandar a sua atuação;

As normas do NUPROC que estabelece o auxílio aos órgãos de execução justificam a criação de um protocolo/fluxograma de atendimento a casos práticos sob as mais variadas formas (protocolo escrito, protocolo ilustrado, protocolo tecnológico) que atenderá as expectativas dos potenciais demandantes dos seus serviços e dará transparência às decisões do núcleo, bem como tornará o NUPROC mais conhecido e amigável para toda a instituição.

Objetivo

Elaborar um protocolo/fluxograma de atendimento a casos práticos encaminhados ao NUPROC de acordo com as normas que regulamentam as suas atividades, em especial discussão e aprovação no Conselho do NUPROC constituído pelos seus membros indicados pelo Procurador-Geral de Justiça.

Benefícios

Facilitar o encaminhamento de demandas ao NUPROC em obediência às normas que regulamentam a sua atuação;

Instituir de fato um sistema distribuição de responsabilidades e tarefas entre os membros do NUPROC;

Dar visibilidade ao trabalho desempenhado pelo NUPROC à instituição, à sociedade, aos membros e à Administração Superior;

Dar transparência às decisões do Conselho do NUPROC quanto à seleção de casos para delimitar o “não-escopo” do NUPROC.

O QUE SERÁ ENTREGUE?

Produto

Protocolo de atendimento/fluxograma de atendimento de casos práticos encaminhados ao NUPROC de acordo com as normas que regulamentam as suas atividades, em especial discussão e aprovação no Conselho do NUPROC constituído pelos seus membros indicados pelo Procurador-Geral de Justiça.

Requisitos

O protocolo/fluxograma de atendimento poderá se valer de diversos métodos de comunicação ao usuário: documento escrito, ilustração/mapa mental, vídeo explicativo, outros;

Deverá haver integração do fluxograma/protocolo com o Sistema Sei ou Sistema Gampes.

PARTES INTERESSADAS OU PARCEIROS ENVOLVIDOS

Procurador-Geral de Justiça, Subprocuradoria-Geral de Justiça Institucional (Centros de Apoio, Núcleos e Grupos), Assessoria de Comunicação, CEAF, Promotorias de Justiça (Promotor Natural) e sociedade civil.

RECURSOS PRÓPRIOS NECESSÁRIOS PARA A EXECUÇÃO

OUTROS RECURSOS

Apoio técnico do CEAF (programação visual) e Comunicação (divulgação, vídeos, etc).

Recursos Humanos MP Espaço físico MP Recursos Materiais MP Evento Diárias Transporte MP