plano estratégico de desenvolvimento sustentável do estado...

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Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável do Estado do Pará Belém, 20 de dezembro de 2015 Revisado em: 02 de maio de 2016 Plano de trabalho Logística

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Plano Estratégico de

Desenvolvimento Sustentável do

Estado do Pará

Belém, 20 de dezembro de 2015

Revisado em: 02 de maio de 2016

Plano de trabalho – Logística

2|

Podemos avaliar as necessidades de investimento em logística no Estado

do Pará através da realização de 4 etapas

FONTES: Prática de Global Infraestrutura da Consultoria; entrevistas com especialistas do setor; análise da equipe

LOGÍSTICA

Descrição

Fontes

▪ Análise da matriz

origem/destino de

cargas para o Estado

(atual e projetada)

▪ Avaliação da situação

atual da infraestrutura

logística existente

▪ Listagem das principais

intervenções

necessárias para manter

a infraestrutura atual e

atender a demandas

futuras

Avaliação da situação

atual do Estado

▪ Identificação das

principais reivindicações

das oportunidades

detalhadas no Plano

Pará 2030

▪ Encaminhamento

adequado das

demandas logísticas do

setor produtivo

conforme características

do projeto (p.ex.:

inclusão no orçamento

do Estado, realização

de PPPs etc.)

Captura de demandas das

cadeias abordadas no

Plano Pará 2030

Priorização e

planejamento

▪ Análise dos custos e

benefícios dos projetos

▪ Avaliação de

viabilidade e

necessidade de

realização de

concessões/ PPPs

▪ Definição de critérios

para priorização

▪ Realização de

planejamento para

execução dos projetos

1 2 3

▪ PELT (SETRAN)

▪ Projeto Norte

Competitivo1

▪ Análises da consultoria

▪ PELT (SETRAN)

▪ Projeto Norte Competitivo1

▪ Encontros temáticos das

cadeias

▪ Entrevistas com SETRAN

▪ Metodologia e plano de

trabalho para

priorização, propostos

pelo Projeto Pará 2030

A

B

C

D

E

Avaliação dos fatores

viabilizadores

▪ Avaliação de entraves à

realização de atividades

de priorização,

planejamento e

execução de projetos:

– Disponibilidade de

mão-de-obra

técnica qualificada

– Governança e

incentivos

– Capacidade de

investimento do

Governo do Estado

4

▪ Alavancas de captura

de valor do Estado

como rota de

exportação

▪ Diagnóstico realizado

durante a execução do

Plano Pará 2030

Foco da

etapa▪ Avaliar o status atual ▪ Definir o que precisa ser

feito

▪ Definir como priorizar e

executar os projetos

▪ Identificar viabilizadores

necessários para

planejamento e execução

1 Realizado para as Federações das Indústrias dos Estados da Região Norte do Brasil

3|

A visão geral da infraestrutura existente no Pará indica que há uma

ampla malha logística, entretanto de difícil trafegabilidade

FONTES: Plano Estadual de Logística e Transportes do Estado do Pará, 2010; análise da equipe

1

LOGÍSTICA

Análise de infraestrutura existente por modal

Rodoviário

Extensão em

milhares de km

Hidroviário

Extensão em

milhares de km

Ferroviário

Extensão em

de km

Pavimentada

7,0

4,8

TotalNão pavimentada

11,8

Navegação inexpressiva

6,1

6,5

Navegação expressiva

0

TotalNão navegável

12,6

EF Trombetas

58,7349,8

EF Carajás

61,9

229,2

EF Jari Total

Ampla malha

rodoviária, mas a

maior parte (~60%)

não é pavimentada

Ampla extensão de

rios, entretanto

apenas metade

apresenta navegação

expressiva

Baixa presença de

ferrovias no Estado,

sendo a maior parte

da extensão dedicada

ao transporte de

minério

4|

O Pará possui ~60% da sua rede rodoviária em péssimo ou mau estado

de conservação

1

LOGÍSTICA

FONTES: Plano Estadual de Logística e Transportes do Estado do Pará, 2010; análise da equipe

Estado de conservação da rede rodoviária do Pará

9%

32%

Bom

1,0

TotalPéssimo

6,0

Mau

51%

8%

Regular

11,8

1,0

3,8

▪ O Estado do Pará apresenta

uma extensa malha viária,

contudo em estado de

conservação inadequado, o

que dificulta a trafegabilidade

no Estado

▪ Apesar de haver projetos para

expansão da malha viária

atual, o mau estado de

conservação das vias

demonstra a dificuldade que

o Pará possui para realizar a

manutenção adequada

▪ Dessa forma, há indícios que

apontam que o Estado deveria

focar esforços

primeiramente na

manutenção e conservação

de vias

▪ Investimentos na construção

de novas vias devem ser

avaliados com cuidado,

considerando, inclusive, a

capacidade do Estado para

arcar com a manutenção

associada a essas novas vias

Estado de conservação das rodovias existentes

Em milhares de km (% do total)

~60% da malha existente

está em péssimo ou mau

estado de conservação

5|

A principal lacuna de transportes é a qualidade da malha viária, uma vez

que a extensão das vias parece ser coerente com a população do Pará

1

LOGÍSTICA

FONTES Plano Estadual de Logística e Transportes do Estado do Pará, 2010; DNIT (2014); IGBE; análise da equipe

Comparação entre Estados de extensão de malha

rodoviáriaPrincipais rodovias presentes no Estado

~60% da malha existente está em péssimo ou mau

estado de conservação. Além disso, apenas 40% da

extensão das vias do Estado são pavimentadas

A qualidade da malha viária é a principal lacuna do

Pará, já que não parece haver uma lacuna clara de

extensão de malha em relação à população do Estado

4020

25

30

20

15

10

0

5

45353025151050

Extensão da malha viária1

Milhares de km

PopulaçãoMilhões de habitantes

Pará

Goiás

Minas Gerais

São Paulo

Rio De Janeiro

Paraná

1 Considera apenas vias pavimentadas

6|

O PELT aponta diversas intervenções necessárias à logística do Estado,

mas não propõe uma priorização dos projetos a serem executados

FONTES: Plano Estadual de Logística e Transportes do Estado do Pará, 2010; análise da equipe

2A

Metodologia utilizada pelo PELT

Análises

macroeconômicas

Avaliação do

sistema de

transportes do Estado

Realização de

projeções

Identificação de

projetos estruturados

Desenvolvimento da

ficha de projetos

Priorização

de projetos

▪ Realização de

projeções

macroeconômicas

para o Pará e

demais Estados da

Federação

▪ Análise da matriz

origem-destino de

cargas para o

Estado em 2009

▪ Diagnóstico da

oferta de

infraestrutura

logística presente

no Pará (rodoviário,

ferroviário,

dutoviário,

hidroviário e

aeroviário)

▪ Diagnóstico de

demanda, com

levantamento de

dados sobre tráfego

▪ Projeção da matriz

origem-destino para

o Estado até 2031, a

partir da matriz de

2009 – por modal e

consolidada

▪ Desenho de cenários

para intervenções na

infraestrutura

existente:

– Cenário A:

atuação mínima,

apenas com

manutenções,

sem incremento

de capacidade

– Cenário B:

realização dos

projetos previstos

na carteira do

PELT

– Cenário C:

realização de

medidas

complementares1

▪ Descrição das

obras/

intervenções

propostas, com as

seguintes

especificações:

– Custo

estimado e

extensão da

obra

– Impacto no

resultado dos

indicadores de

avaliação

– Avaliação por

janela

administrativa

para cada um

dos cenários

A, B e C

▪ Avaliação

qualitativa dos

impactos

socioeconômicos

dos agrupamentos

de projetos

▪ Identificação de

rede de transporte

estruturante do

Estado por modal

▪ Avaliação de

projetos

selecionados

segundo

indicadores:

– Redução de

custo

operacional

(R$/t)

– Aumento de

produção de

transporte

(t/km)

– Aumento de

velocidade

média (km/h)

– Diminuição do

tempo médio

para transporte

(h)

1 Caso as intervenções do cenário B não sejam suficientes para atender ao incremento de demanda projetado

LOGÍSTICA

Etapa não

realizada

pelo estudo

7|

Há 7 obras de grande porte recomendadas pelo PELT para o Estado do

Pará

FONTE: Plano Estadual de Logística e Transportes do Estado do Pará, 2010

2A

1 Em valores de 2010, conforme descrito no PELT, ajustado ao INCC do período de 2010-2015

2 Intervenção já executada de acordo com SETRAN

Maiores obras previstas no PELT

Projetos

H. Tapajós-Teles

Pires

H. Tocantins-

Araguaia

Extensão da

Norte-Sul

Porto de

Espadarte

Intervenção Via/ modal

Custo estimado1

R$ milhões

Principais cadeias

beneficiadas Localidade

▪ Construção/

viabilização

▪ Hidroviário ▪ 2.140 ▪ Agricultura ▪ Norte do–

Santarém (pode ir

depois até V. do

Conde)

▪ Construção/

viabilização

▪ Hidroviário ▪ 2.620 ▪ Agricultura

▪ Mineração

▪ Porto Vila do

Conde – Sul do

MT (Barra da

Garça)

▪ Construção ▪ Ferroviário ▪ 7.500 ▪ Agricultura

▪ Mineração

▪ Açailândia(MA) –

Barcarena (Porto

Vila do Conde)

▪ Construção ▪ Portuário ▪ 230 ▪ Agricultura

▪ Mineração

▪ Curuçá (PA)

LOGÍSTICA

Novos

projetos

BR-163

Corredor PA-1502

BR-230

▪ Pavimentação ▪ Rodoviário ▪ 3.000 ▪ Agricultura ▪ Santarém/Miritituba

até fronteira MT

(Guarantã do Norte)

▪ Melhoramento

e readequação

▪ Rodoviário ▪ 3.957 ▪ Agricultura

▪ Pecuária

▪ Mineração

▪ Belém-Marabá-

Santana do

Araguaia

▪ Pavimentação e

construção

▪ Rodoviário ▪ 2.255 ▪ Agricultura ▪ Ligação Leste-

Oeste do Estado

Investimentos

em

conservação e

manutenção

8|

O Projeto Norte Competitivo propõe investimentos a serem feitos pelo

Estado e aponta projetos com potencial para concessão e PPPs

FONTE: Projeto Norte Competitivo - Federações das Indústrias dos Estados da Região Norte, 2010

2B

Principais resultados Contexto

▪ O Projeto Norte

Competitivo (PNC) foi

realizado em 2010 para

as Federações das

Indústrias dos Estados da

Região Norte, pela

consultoria Macrologística

▪ O PNC visa diminuir os

custos logísticos para a

região Norte e, para isso,

propõe projetos para todos

os Estados dessa região

com horizonte até 2020

▪ Os principais resultados do projeto são:

– Lista de projetos, com estimativas de

custos, retorno sobre investimento e

impactos socioambientais

– Priorização de projetos com

recomendação de modelo para

viabilização de acordo com retorno

sobre o investimento

e impacto socioambiental (p. ex:

PPP-administrativa, PPP-patrocinada,

financiamento do Estado etc.)

LOGÍSTICA

9|

Levantamos as principais demandas logísticas para cadeias do Plano

Pará 2030 que priorizaram logística como entrave ao desenvolvimento

FONTES: Encontros temáticos das cadeias organizados pelo Plano Pará 2030; análise da equipe

2C

Listas de principais demandas logísticas mapeadas

▪ Melhorar/construir estradas vicinais e pontes para logística dos cachos (logística interna)

▪ Fazer melhorias no canal de Tapanã para viabilizar a cabotagem a granel

▪ Melhorar acesso aos portos (p.ex.: Vila do Conde e Belém)

▪ Melhoria de estradas vicinais

▪ Melhorar segurança nas estradas

▪ Priorizar logística em áreas com melhor gestão ambiental municipal (menor desmatamento)/Priorizar

municípios com maior rebanho e CAR

▪ Construir a ponte do Acará

▪ Viabilizar o anel viário do Acará

▪ Melhorar estrada de Goianésia a Ulianópolis

▪ Criar ramal ferroviário para chegada de suprimentos e produtos

▪ Viabilizar estação hidroviária em Capim para chegada de adubos

▪ Fomentar a implantação da ferrovia (Ferrogrão) ligando Sinop/Sorriso a Miritituba/Santarenzinho

▪ Viabilizar derrocamento do Pedral do Lourenço, de modo a permitir a navegabilidade da hidrovia

Tocantins a partir de Marabá

▪ Aumentar capacidade portuária em Barcarena e Belém

▪ Viabilizar pavimentação do acesso rodoviário às estações de transbordo de Santarenzinho e

Miritituba no Rio Tapajós a partir da BR-163

▪ Asfaltar PA-258 do Capim até Tomé-Açu

▪ Duplicar estrada de Paragominas a Barcarena

▪ Construir a Ponte do Rio Acará

Soja e

milho

Palma de

óleo

Pecuária

Floresta

plantada

LOGÍSTICA

10|

O Projeto Norte Competitivo propõe investimentos a serem feitos pelo

Estado e aponta projetos com potencial para concessão e PPPs

FONTE: Projeto Norte Competitivo - Federações das Indústrias dos Estados da Região Norte, 2010

2B

Principais projetos recomendados pelo Projeto Norte Competitivo

Apoia/Financia Facilita/Financia (PPP-

Admnistrativa)

Aguarda Público (PPP – Patrocinada)Atr

ativid

ade p

ara

investidor

10

Retorno sobre o investimento

Impacto socioambiental

30

12 13

5

25

1726

27

35383637

2

3

15

1

8

14

113329

3423

19

31

4032

28

41 6

16

229

24

214

18

19

42 20

7

Legenda

1. BR-364

2. Hidrovia do Madeira

3. Ferrovia EF Carajás1

4. BR-158/ PA-150

5. Manaus/ Belém/ Brasília

6. Maranhense BR-226/ BR-135

7. ALL Malha Norte

8. Ferronorte

9. Hidrovia do Purus

10. BR-319

11. BR-080

12. Hidrovia Telles Pires/ Tapajós

13. Hidrovia Juruena/ Tapajós

14. BR-163 via Santarém

15. BR-163 via Miritituba e Vila do Conde

16. BR-230

17. Hidrovia do Araguaia/Das Mortes

18. Norte-Sul via Vila do Conde

19. Ferrovia Norte-Sul via Espadarte

20. Norte-Sul via EF Carajás e Itaqui

21. Ferrovia Norte-Sul – Ramal Balsas

22. Norte-Sul para Oeste via Vila do Conde

23. Norte-Sul para Oeste via Espadarte

24. Norte-Sul para Oeste via EF Carajás

25. Hidrovia do Tocantins até Estreito

26. Hidrovia do Tocantins até Peixe

27. BR-242

28. Ferrovia Oeste-Leste/Centro-Oeste

29. Ferrovia da Produção

30. Hidrovia do Paraguai/ Paraná

31. Rodoviário do Mato Grosso até Arica (Chile)

32. Rodoviário de Rondônia até Arica

33. Interoceânica Sul até Matarani

34. Interoceânica Centro: Rondônia à Callao

35. Interoceânica Centro: Amazonas à Callao

36. Interoceânica Norte: Manaus – Paita

37. Equador: Manaus-Guayaquil

38. Rodo-hidroviário Manta-Manaus

39. Aeroviário Manta-Manaus

40. Venezuela: Manaus-Puerto Cabello

41. Guiana: Manaus-Georgetown

42. Guiana Francesa

Número Eixo de integração

A maioria dos projetos para o Pará apresentam baixa

atratividade para investidores, apesar de muitos

apresentarem impactos socioambientais positivos

LOGÍSTICA

Projetos para o Pará Projetos para demais

Estados do Norte

1 A ser explorada pela Vale S.A. e não via PPP

11|

Também levantamos a visão da SETRAN sobre investimentos

logísticos necessários em vias estruturantes

FONTE: SETRAN-PA

2D

Via Trecho

Estimativa

de custo

R$ milhões

Estado de

conservação

LOGÍSTICA

Volume

escoado

Novos

projetos

▪ Ponte sobre o Rio Meruú, na PA-151, trecho Igarapé

Mirim/ entroncamento PA-467 ext. 580 metros

▪ Ponte sobre o Rio Capim - PA-256 - ext. 500 metros

▪ Ponte sobre o Rio Acará - PA-252 - ext. 800m

▪ Ponte sobre o rio Alto Acará, com 250m metros

76,4

65,9

105,4

32,9

PA-151

PA-256

PA-252

PA 256

Alto

Muito alto

Muito alto

Muito alto

▪ Não se

aplica

56,3

34,5

83,4

16,0

26,9

19,0

164,4

60,0

17,5

8,7

65,0

29,3

13,4

10,8

20,4

23,5

15,1

▪ Trecho Piçarra/São Geraldo do Araguaia - 41 Km

▪ Trecho PA-140/PA-136, com 27 km

▪ Entroncamento Perna Sul até o Entroncamento PA-475

▪ Bragança/Ajuruteua -36 km

▪ São Domingos do Capim/Perseverança - 26 km

▪ Entroncamento BR-010/Perseverança - 16 km

▪ Curuá-Una/Uruará - 148 km

▪ Mojú/Goianésia - 240 km

▪ BR-316/PA-151 -70 km

▪ Alça Viária/PA-252 - 34,60 km

▪ São Félix do Xingú/Xinguara - 260 km

▪ BR-158/Ent. PA-449 – 117km

▪ Abaetetuba/Ent. PA-475 - 53,40 km

▪ Ent. PA-150/Ent. PA-481 - 43,10 km

▪ Barcarena/Ent. PA-407 - 81,65 km

▪ Redenção/Conceição do Araguaia 94 km

▪ PA-150/ Breu Branco - 60,50 km

PA-477

PA-242

PA-252

PA-458

PA-127

PA-253

PA-370

PA-150

Alça viária

Perna sul

PA-279

PA-287

PA-252

PA-483

PA-151

PA 275

PA-263

Manutenção

e

conservação

Médio

Médio

Muito alto

Baixo

Alto

Alto

Médio

Muito alto

Muito alto

Muito alto

Alto

Alto

Muito alto

Muito alto

Alto

Muito alto

Muito alto

12|

Considerando os planos logísticos propostos para o Pará, o Estado

precisa adotar e desenvolver mecanismos de priorização dos projetos

3E

Método de priorização de novos projetosMétodo de priorização de melhorias na infraestrutura

logística já existente

Estado de conservação

Bom

Regular

Ruim

▪ Melhorias na infraestrutura existente devem ser

priorizadas segundo volume escoado e estado

de conservação

▪ Estado pode buscar alternativas para viabilizar as

manutenções necessárias através de PPPs e

concessões, conforme viabilidade para ampliar sua

capacidade de execução de projetos

Volume escoado

Ondas de

implementação

FONTES: Prática de Global Infraestrutura da Consultoria; análise da equipe

Portfólio

de novos

projetos

Projeto

priorizados

▪ Novos projetos de infraestrutura devem ser

priorizados através de um funil de avaliação para

averiguar a necessidade, redução de custo de frete,

viabilidade e impactos socioeconômicos gerados

▪ Após averiguar a necessidade e viabilidade dos

projetos, o Estado deve avaliar a maneira mais

indicada para viabilizá-los (p.ex.: concessão, PPP

patrocinada, PPP administrativa, pedagiamento,

investimento público direto, federalização, entre outros)

▪ Projetos que não passarem por todos os critérios do

funil podem ser reavaliadas no futuro a partir de

mudanças de conjuntura econômica ou de

especificações do projeto

Necessidade

do projeto

Redução

de custo

Viabili-

dade de

investi-

mento

Impactos

socioeco-

nômicos

LOGÍSTICA

A B

13|

A partir dos estudos e levantamentos realizados, identificamos os

principais novos projetos para o Estado a serem priorizados

3

FONTES: Prática de Global Infraestrutura da Consultoria; análise da equipe

Projeto

priorizados

Necessidade

do projeto

Viabilidade de

investimento

Impactos

socioeconômicos

Portfólio de novos projetos

▪ PA-151

▪ PA-256

▪ PA-252

▪ PA 256

▪ Ponte do rio Acará

▪ Hidrovia Tocantins-Araguaia

▪ Hidrovia Tapajós-Telles Pires

▪ Porto de Espadarte (construção)

▪ Hidrovia do Madeira

▪ Hidrovia Juruena-Tapajós

▪ Hidrovia do Araguaia-Das Mortes

▪ Hidrovia do Tocantins até Estreito

▪ Hidrovia do Tocantins até Peixe

▪ Estação hidroviária do Capim

▪ Extensão da Norte-Sul

▪ Ferrovia EF Carajás1

▪ Ferrogrão

Método de priorização de novos projetos

Redução de

custo

Etapas a serem realizadas

conforme planejamento proposto

no capítulo de cronograma de

marcos de implementação

LOGÍSTICA

14|

Elaboramos uma priorização preliminar a partir de dados já existentes na

SETRAN, a qual nos aponta para 5 projetos de manutenção prioritários

3

FONTES: SETRAN; análise da equipe

LOGÍSTICA

Baixo Médio Alto Muito alto

Bom

Regular

Precário

Estado de conservação

PA-242

PA-477

PA-252’

PA-127

PA-458

Perna sulPA-263

Alça viáriaPA 275

PA-151

PA-483

PA-252’’PA-279

PA-150

PA-370

PA-287

PA-253

Volume

escoado

Projetos Prioritários

Tamanho do círculo

= estimativa de custo

do projeto

15|

Existem fatores viabilizadores relevantes para obtenção de êxito no

planejamento e execução de projetos de logística

4

FONTES: Prática de Global Infraestrutura da Consultoria; análise da equipe

LOGÍSTICA

Diagnóstico observado ao longo do desenvolvimento do plano Pará 2030

Situação constatada Medidas possíveis

Disponibilidade

de recursos

financeiros

▪ Ausência de recursos necessários para

financiar investimentos em manutenção e

ampliação da capacidade de escoamento

▪ Dependência de repasses e apoio do

Governo Federal para viabilização de

investimentos logísticos importantes ao

Estado

▪ Utilização de apoio da iniciativa privada para

viabilização de projetos com potencial para

concessão/ PPP

▪ Constituição de fundo para investimento em

logística a partir da destinação de recursos de

contribuições ou outros impostos existentes

Governança e

incentivos

▪ Área de planejamento ainda não constituída

plenamente

▪ Ausência de mecanismos de incentivos que

elevem o comprometimento, produtividade e

resultados

▪ Trabalho em conjunto entre SEDEME e nova área

de planejamento da SETRAN para execução do

Plano Pará 2030

▪ Revisão de processos e introdução de sistema de

gestão com metas individuais, incentivos e

acompanhamento recorrente

Disponibilidade

de mão-de-obra

técnica

qualificada

▪ Carência de corpo técnico qualificado em

número suficiente na SETRAN para suportar

atividades de planejamento e priorização

▪ Grande parte do quadro de funcionários da

SETRAN está em vias de se aposentar

▪ Alta rotatividade de técnicos temporários

▪ Remanejamento de profissionais entre secretarias

▪ Contratação de novos técnicos

▪ Investimentos em qualificação do corpo técnico –

p. ex: realização de visitas a secretarias de

transporte de outros Estados para troca de

melhores práticas

16|

O Estado do Pará pode explorar diferentes alavancas para capturar valor

de sua posição logística privilegiada como rota de exportação

Rentabilização da

posição geográfica

estratégica do Pará

como rota de

exportação

FONTE: Análise da Equipe

Taxação por direito de

passagem

Negociação de

contrapartidas para

utilização de infraestrutura

logística

Tributação

Motivação

Tipos de alavanca de

captura de valor Considerações

▪ Permite maior flexibilidade da aplicação territorial dos

recursos arrecadados (ex. Promover economia florestal em

regiões não desmatadas)

▪ Pode ser explorado nos diversos modais

– Rodoviário: Instituição de pedágios de carga, cujos

valores adotados são o menor entre o custo de mudança

da via de passagem alternativa e valores máximos

socialmente aceitos

– Aquaviario: Realização de investimentos mínimos

necessários para qualificar rios como hidrovias em que

podem ser cobrados pedágios

Deve ser utilizado em ocasiões estratégicas onde o efeito o

efeito multiplicador seja significativo ou com proposito de

incentivar o desenvolvimento de novas cadeias no Estado

Em muitos casos, negociar contrapartidas locais (p.e. o

processamento de uma commodities em determinada

região) pode ter logica econômica adversa, destruindo valor

que poderia ser capturado por meio de taxação direta por

direito de passagem

Não é o mecanismo mais apropriado, visto que grande parte

do volume de carga tem objetivo de exportação, cujo transito

é isento (lei da empresa comercial exportadora)

4

LOGÍSTICA

17|

A cadeia de logística possui dois tipos de planos de trabalho

FONTE: Análise da equipe

Logística como iniciativa das cadeias do

plano

Priorização de novos projetos e

melhorias na infraestrutura já existente

▪ Cronograma de trabalho para

endereçar as demandas logísticas das

cadeias do Plano Pará 2030

▪ Ações e marcos de implementação

definidos e inseridos nos planos de

trabalho das cadeias

▪ Cadeias primordialmente impactadas são

aquelas nas quais a logística foi

apontada um dos principais entraves

ao desenvolvimento, ou seja, soja e

milho, palma, pecuária e floresta

plantada

▪ Cronograma de trabalho para

viabilizar a priorização de projetos de

logísticas pelo Estado

▪ Cronograma de trabalho com demais

ações necessárias para viabilizar a

priorização de projetos (p.ex.: garantia de

recursos humanos disponíveis no

SETRAN)

LOGÍSTICA

Detalhamento de

ações e marcos

presente no plano

de trabalho das

cadeias impactadas

Ações e marcos

detalhados nas

páginas a seguir

18|

Investimentos para melhoria da logística do Estado

Descrição da iniciativa Entrave que a iniciativa busca resolver Iniciativas relacionadas

▪ Desenvolver métodos de priorização e planejamento de

projetos logísticos

▪ Fortalecer fatores viabilizadores necessários à execução

dos projetos

▪ Ausência de infraestrutura logística adequada:

– Elevados custos de frete e tempo de viagem

– Dificuldade de trafegabilidade nas vias do

Estado

– Baixa competitividade para escoamento da

produção do Estado

▪ Não há

Ações

LOGÍSTICA

A

Impacto qualitativo esperado

▪ Melhorar a qualidade dos modais de transporte

▪ Viabilizar novos projetos logísticos necessários

▪ Aumentar a competitividade logística do Estado

▪ Fortalecer a estrutura de viabilizadores críticos para realizar as atividades de planejamento e execução de projetos

▪ Criação de metas de desempenho para SETRAN

▪ Desenvolver e aplicar mecanismo de priorização de novos projetos logísticos propostos para o Estado

▪ Priorizar e executar projetos de melhorias e manutenção na infraestrutura logística existente

A.1

A.2

FONTE: Análise da equipe

A.3

A.4

Indicador finalístico

▪ Qualidade das Vias do

Estado para cada modal

(Percentual

Bom/Regular/Ruim)

▪ Disponibilidade de Vias

do Estado para cada

modal (Percentual

Bom/Regular/Ruim)

19|

Conteúdo

▪ Contexto e abordagem

▪ Cronograma de marcos de implementação

▪ Anexos e materiais de apoio

– Exemplos de análises de priorização

– Informações relevantes do PELT e PNC

– Exemplos de casos de sucesso

LOGÍSTICA

20|

Para avaliar a prioridade de projetos de manutenção, avaliamos o fluxo de

carga, estado de conservação e necessidade de investimento

12

12

13

15

18

18

22

30

31

171

1.343

114

953

395

318

137

199

187

Trechos com maiores fluxos

Nome do trecho

▪ Trecho 8

▪ Trecho 6

▪ Trecho 1

▪ Trecho 3

▪ Trecho 4

▪ Trecho 5

▪ Trecho 7

▪ Trecho 2

▪ Trecho 9

FONTES: CNT; PNLT; Semana Nacional de Pesquisa de Tráfego; DER; análise da equipe

5,3

0,9

2,2

1,4

1,2

0,8

9,3

1,2

6,6

Extensão

km

Fluxo na área de

influência

'000 eixos/dia

Estado de

conservação

Investimento previsto

R$ bilhões

1 Com base na pesquisa CNT

Estimado a partir de múltiplos de CAPEX do

setor considerando-se o estado de conservação

do pavimento1 e a topologia do terreno

Estimado com base em metodologia analítica

considerando a previsão de fluxos de cargas

rodoviáveis nas mesorregiões de influência do trecho

EXEMPLO PARA RODOVIAS

LOGÍSTICA

21|

Classificação dos trechos por atratividade

Tarifa de break-even (BRL/ eixo.km) Análise da economicidade dos trechos

A análise permite identificar os trechos com menor economicidade,

potencialmente sujeitos a PPPs ou modelos de outorga subsidiados

1 Segundo relatório CNT 2 Calculado a partir do volume médio diário anual (VMDA) 3 Assumindo como intervalo de economicidade as

tarifas observadas na 3a etapa de concessões da ANTT

FONTES: CNT (2014); PNLT (projeção para 2015); Semana Nacional de Pesquisa de Tráfego (2011); análise da equipe

Flu

xo

2

Alto

(> 15k)

Baixo

(< 15k)

Estimativas de investimentos

necessários

< 2 R$MM/ km 2 a 5R$MM/km

Condição da rodovia1

Bom Regular Ruim

3

> 5 R$MM/ km

21

4

67

8

5

▪ Trecho 88

▪ Trecho 66

▪ Trecho 22

▪ Trecho 77

▪ Trecho 11

▪ Trecho 33

▪ Trecho 44

0.21

0.19

0.19

0.17

0.16

0.13

0.10

0.08

0.07

0,026 0,090

▪ Trecho 99

▪ Trecho 55

9

Intervalo de tarifas da

3a etapa de

concessões da ANTT

Trechos com possível

necessidade de subvenção3

EXEMPLO PARA RODOVIAS

LOGÍSTICA

22|

Classificando os ativos em uma matriz de modelo de outorga

é possível avaliar quais devem fazer parte do foco prioritário do Estado

ILUSTRATIVO

Possíveis mode-

los de outorga

▪ PPP administrativa

▪ O&M

▪ Obra pública

▪ PPP administrativa

▪ O&M

▪ Concessão sem ou

com baixa outorga

▪ Concessão com

outorga relevante

FONTE: Prática Global de Infraestrutura da Consultoria

1 Valor do investimento nos primeiros 5 anos ou potencial de receita anual

OPEX & CAPEX

deficitários

OPEX balanceado &

CAPEX deficitário

OPEX & CAPEX

balanceados

OPEX & CAPEX

superavitários

Economicidade individual do ativo com tarifas de referência

Tipo de investidor com

interesse em potencial

Po

rte

do

in

ve

sti

me

nto

1

R$ m

ilh

õe

s

Relevante

(> 500)

Limitado

(20 – 30)

Médio

(150 – 500)

Pequeno

(30 – 150)

Ativos prioritários

para roadshow

Ativos interessantes

para roadshows

regionais

Potencial para 2ª

onda de priorização

ou outorga acelera-

da em procedimento

simplificado

▪ Grandes investidores

nacionais e

internacionais

▪ Grandes investidores,

caso ativos sejam

agrupados

▪ Operadores médios ou

regionais

▪ Operadores regionais

▪ Operadores regionais

LOGÍSTICA

23|

Conteúdo

▪ Contexto e abordagem

▪ Cronograma de marcos de implementação

▪ Anexos e materiais de apoio

– Exemplos de análises de priorização

– Informações relevantes do PELT e PNC

– Exemplos de casos de sucesso

LOGÍSTICA

24|

Rede estruturante do Estado do Pará segundo o PELT

FONTE: Plano Estadual de Logística e Transportes do Estado do Pará, 2010

Modo rodoviário

(cabem somente

vias)

Modo Hidroviário (cabem vias e

terminais)

Modo Ferroviário

(cabem somente

vias)

Modo Dutoviário

(cabem somente

vias)

Modo Aeroviário

(cabem somente

terminais)

BR-010 Hidrovias Portos E.F. Carajás Paragominas Internacional de

Val de Cans

BR-316 Pará Belém Ferrovia Norte-Sul Barcarena – VALE Belém

BR-230 Amazonas Belém - Miramar

Ipixuna do Pará –

Barcarena – Pará

Pigmentos

Santarém

BR-163Tocantins –

AraguaiaEspadarte

PA-150Tapajós – Teles

Pires

Barcarena – Vila

do Conde

PA-254 Xingu Santarém

Ipixuna do Pará –

Barcarena –

Imerys

Capim-

Guamá

Itaituba

MarajóAltamira

Óbidos

Marabá

LOGÍSTICA

25|

O PNC recomenda investimentos em eixos de integração para aumentar a

competitividade logística dos Estado da Amazônia Legal

FONTE: Projeto Norte Competitivo - FIEPA, 2010

Ao se utilizar as cargas potenciais até 2020, os resultados preliminares indicam que além dos eixos

citados, a EF Carajás e a Hidrovia do Araguaia são os que trarão maior competitividade à Amazônia Legal

Descrição do Eixo de integração

33.052

33.059

33.059

33.114

33.165

1.857

946

32.974

Hidrovia do Juruena/Tapajós

32.745

32.524

1.423

483

Hidrovia do Telles Pires/Tapajós

EF Carajás

Rodovia BR-242 + Hidrovia do Tocantins

Rodovia BR-163 via Santarém

ALL Malha Norte (até Lucas do Rio Verde)

Hidrovia do Rio Araguaia/Das Mortes

Rodovia BR-163 via Miritituba

411Hidrovia do Tocantins até Estreito

Manaus/Belém/Brasília

Ferrovia da Produção

BR 364

31.613

32.046

32.986

32.163

356

411

417

33.221

417

724

496

304

248

Hidrovia do Rio Tocantins até Peixe

Economia anual potencial

Logística da Amazônia legal com implantação do eixo

Custo

base:

R$ 33,5 bi

Projetos para o Pará

LOGÍSTICA

26|

Principais linhas de desejo para modal rodoviário elaboradas a partir da

projeção da matriz de origem e destino

FONTE: Plano Estadual de Logística e Transportes do Estado do Pará, 2010

Modo rodoviário – Demandas externasModo rodoviário – Demandas internas

LOGÍSTICA

27|

Principais linhas de desejo para modal hidroviário elaboradas a partir da

projeção da matriz de origem e destino

FONTE: Plano Estadual de Logística e Transportes do Estado do Pará, 2010

Modo hidroviário – Demandas externasModo hidroviário – Demandas internas

LOGÍSTICA

28|

Principais linhas de desejo para modal ferroviário elaboradas a partir da

projeção da matriz de origem e destino

FONTE: Plano Estadual de Logística e Transportes do Estado do Pará, 2010

Modo ferroviário – Demandas externasModo ferroviário – Demandas internas

LOGÍSTICA

29|

Conteúdo

▪ Contexto e abordagem

▪ Cronograma de marcos de implementação

▪ Anexos e materiais de apoio

– Exemplos de análises de priorização

– Informações relevantes do PELT e PNC

– Exemplos de casos de sucesso

LOGÍSTICA

30|

Exemplo de caso – Autoridade Nacional de Rodovias de um país Nórdico

FONTE: Prática Global de Infraestrutura da Consultoria

Situação inicial

Resultados obtidosMelhorias práticas de adotadas

▪ Economia de ~15% no custo total de posse

▪ Eliminação de 70% da necessidade acumulada de manutenção

em 2013 (100% em 2019)

▪ Implementação de novas práticas iniciada para garantir o menor

custo total de posse possível para ativos de capital

▪ Documentação e modelos em vigor para orçamentos ideais de

manutenção

▪ Novo sistema de geração de relatórios e elaboração de

orçamentos para transparência em relação a metas financeiras e

operacionais

▪ Mapeamento da condição atual de todas as classes de ativos por um

parâmetro técnico

▪ Desenvolvimento de curvas de deterioração de ativos para cada classe

de ativos

▪ Cálculo de custos operacionais da execução de um ativo na condição

técnica atual desse ativo

▪ Cálculo de custos de renovação para a retomada de uma melhor

condição técnica para o ativo

▪ Otimização de custos anuais totais, o que é uma função da

administradora da rodovia:

– Custos operacionais

– Custos de renovação

▪ Orçamento de manutenção e operações pequeno demais para manter a

rede rodoviária nacional

▪ Grande e crescente acúmulo do trabalho de manutenção

▪ Ausência de base de fatos ou ferramentas para documentar o uso ideal

de fundos de manutenção e operações

▪ Ausência de ferramentas para controlar ou monitorar o uso de fundos de

manutenção e operações

▪ Relatório crítico do Escritório de Auditoria Nacional sobre a falta de

transparência em relação à condição dos ativos e ao uso de fundos

LOGÍSTICA

31|FONTE: Prática Global de Infraestrutura da Consultoria

Exemplo de caso – Secretaria de Transportes de um Estado norte

americano

Situação inicial

Resultados obtidosMelhorias práticas de adotadas

▪ Implementação de novos processos e métricas organizacionais

para 14 divisões regionais

▪ A Secretaria realizou um novo processo de priorização e

identificou prioridades de investimentos no curto e longo prazo

▪ O primeiro projeto de perfil sofisticado e de alto impacto foi

concluído um ano antes do previsto

▪ Análise das melhores práticas para priorizar projetos em outras

secretarias nacionais e estaduais de transportes

▪ Desenvolvimento de um novo sistema de priorização de investimentos

que incluiu uma ampla variedade de métricas qualitativas e quantitativas

de retorno sobre investimentos

▪ Garantia de coleta das visões de todas as partes interessadas

▪ Desenho e facilitação de uma série de pilotos para substituição mais

rápida de pontes, construção de novas rodovias, gestão de tráfego e

outras áreas prioritárias

▪ Desenvolvimento e implementação de novas métricas de performance

para a Secretaria, incluindo segurança, eficiência em transportes, eficácia

de custos, eficiência em manutenção

▪ Investimentos em infraestrutura de transportes priorizados com base em

pressões políticas mais do que em resultados

▪ Não havia sistema objetivo para comparar investimentos entre

programas, modos e regiões

▪ Os projetos foram significativamente adiados em função de:

– Cultura de silos internos / falta de interação entre áreas

– Processos ineficientes de planejamento e desenho

– Relacionamentos ineficazes com comunidade / demais partes

interessadas

LOGÍSTICA

32|FONTE: Prática Global de Infraestrutura da Consultoria

Exemplo de caso – Secretaria de Transportes de um Estado da América do

Norte

Situação inicial

Resultados obtidosMelhorias práticas de adotadas

▪ Maior visibilidade do planejamento estratégico de 2 a 10 anos,

aumentando o alinhamento em toda a organização

▪ Painel de controle incorporado para melhorar a comunicação e a

transparência. Isso teve o efeito de reduzir as alterações de

planejamento no curto prazo

▪ Redução de 25% nos custos de engenharia externa por meio de

melhor estimativa e melhor uso dos recursos internos

▪ Melhoria do projeto, estimando uma capacidade de 30%,

limitando a variação no orçamento previsto

▪ Desenho de um processo para garantir que os projetos sejam identifi-

cados e priorizados durante até 15 anos e em seguida desenvolvidos e

concluídos de acordo com as metas estratégicas do cliente

▪ Desenvolvimento de um painel de controle integrado com monitoramento

do ciclo de vida do projeto pela autoridade de financiamento para

quantificar e controlar os gastos em cada fase de desenvolvimento do

portfólio para melhorar o planejamento

▪ Desenvolvimento de uma ferramenta de gestão de recursos bottom-up

para mensurar as horas de engenharia disponíveis em termos de

otimização de carga de trabalho interna prevista vs. decisões de

terceirização para cada UN e em termos de geração de ganhos de

produtividade

▪ Processos padronizados em torno de cada UN e portfólio corporativo e

planejamento de recursos

▪ Desenvolvimento de uma ferramenta de benchmarking de custos

baseada em dados de 17 mil projetos

▪ Organização grande e complexa, com muitas partes interessadas

(internas e externas)

▪ Planejamento estratégico de portfólio limitado a um horizonte de tempo

de 2 anos e não alinhado com os objetivos de longo prazo da

organização

▪ Ausência de função de planejamento de portfólio integrado de projetos

ativos

▪ Processos informais de gestão de recursos, com poucas ferramentas

padrão e transparência limitada

▪ Ausência de ferramentas robustas para estimativa inicial dos projetos,

causando grandes flutuações na previsão orçamentária

LOGÍSTICA

33|FONTE: Prática Global de Infraestrutura da Consultoria

Exemplo de caso – Constituição de uma unidade de PPP para um país

europeu

Situação inicial

Resultados obtidosMelhorias práticas de adotadas

▪ Unidade de PPP em operação

– Sucesso na criação da unidade de PPP, com função central

de coordenação bem realizada

– Oferta também de serviços de consultoria para entidades

públicas interessadas em PPPs

– Uso de experiências de consultoria para desenvolvimento de

"padrões de PPP”

– Responsabilidade conjunta de acionistas do setor privado e

setor público

– Cobertura dos custos via tarifas cobradas de entidades de

suporte

▪ Avaliação da aptião para PPP

– Pontos fortes e desafios da prontidão do país para fazer PPPs

– Benchmarking com outros países

▪ Desenho de uma nova unidade de PPP centralizada

– Definição de proposta de valor clara da nova unidade

– Estabelecimento de estratégia e responsabilidades

– Construção de um plano de negócio

– Desenho de estrutura de governança

– Definição dos principais processos

▪ Definição de pacotes de trabalho tanto para a unidade de PPP central

quanto para outras partes interessadas do setor público

▪ Necessidade massiva de investimentos em infraestrutura

▪ Em princípio, interesse em PPPs, mas muitos desafios

– Pouca competência e experiência do setor público em relação ao

modo de executar PPPs

– Ceticismo político em relação a PPPs; ausência de mandato claro

e/ou parâmetros

– Estruturas decentralizadas, ausência de conhecimento central ou

abordagem coordenada

– Ausência de estrutura jurídico clara para contratos de PPP

– Fluxo de projetos muito limitado de projetos de PPP até o momento

LOGÍSTICA