plano estratégico de desenvolvimento sustentável do estado...
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Plano Estratégico de
Desenvolvimento Sustentável do
Estado do Pará
Belém, 20 de dezembro de 2015
Revisado em: 07 de abril de 2016
Plano de trabalho – Floresta Plantada
2|
Florestas plantadas podem atingir receitas de ~R$1-2 bi em um cenário
conservador e ~R$3bi em um cenário agressivo
FONTES: IBGE; ABRAF; CEPEA; Ibá
1 Premissas 2030: Área plantada de eucalipto + paricá (hectares): 290.000 (conservador) e 430.000 (agressivo) ; Produtividade média (ton/ha): 36
(80% de eucalipto com 40 ton/ha e 20% paricá com 20ton/ha); Preço m³ médio (R$/m³): 150,00 (conservador) a 220,00 (agressivo), o CAGR foi
calculado como resultado da diferença entre 2013 e as projeções dos totais em 2030
FLORESTAS PLANTADAS
Impacto final Receita total do setorRacional
▪ Florestas plantadas tem diversos
usos, mas alimentam
principalmente a indústria de papel
e celulose, carvão vegetal e painéis
de madeira
▪ O eucalipto é consolidado em
outros estados brasileiros, onde
ainda existe espaço para
crescimento
▪ No mercado de celulose, a
expansão da capacidade tem
ocorrido em outros estados
▪ A Floraplac é a única fábrica de
MDF nas regiões N/NE/CO; após a
expansão prevista para 2017,
consumirá cerca de 40 mil ha
plantados
▪ O Pará poderia chegar a 290 mil ha
plantados em 2030, podendo
alcançar 430 mil com a duplicação
do nível de produção de MDF de
2017 e uma fábrica de celulose
R$ bilhões
1,6¹
Receita
adi-
cional
2030
Receita
2013
0,41,2
0,5
0,8
Total
Agressivo
3,4¹
1% p.a.
Receita
adicional
2030
aspiracional
1,8
Total
Conser-
vador
+29% p.a.
Desfrute estimado de
florestas já plantadas▪ Efeito total em PIB e
massa salarial gerado
na economia do Pará
devido ao aumento de
receita do setor em
2030
PIB
Massa
salarial
R$1,0 bilhões
R$ 0,9 bilhões
3|
Florestas plantadas tem diversos usos, mas alimentam principalmente a
indústria de papel e celulose, carvão vegetal e painéis de madeira
FONTE: Associadas ABRAF
FLORESTAS PLANTADAS
Usos do eucalipto e pinus
No PA a espécie alternativa
ao eucalipto é o paricá
1
Papel e
celulose
Carvão vegetal
Outros
20
Painéis de madeira
industrializada
73
7
Carvão vegetal
6
16
Painéis de madeira
industrializada
54 Papel e
celulose
24
Outros
Eucalipto Pinus
4|
O eucalipto é consolidado em outros estados brasileiros, onde ainda
existe espaço para crescimento
AP
MA
PITO
BAMT
GO
MS
MG
ES
SPPR
SC
RS
Representação
da dimensão da
área plantada
Eucalipto
Pinus
Outras
Milhões de hectares
MG
PA
PR
0,10,1
MA
SP
BA
0,2
0,1
SC
0,6
1,4
GO
0,1
0,2
1,0
MS
ES
RS
0,3
0,8
MT
0,20,2
Outra
s
0
PI
0
AP
0,1
TO
Eucalipto
A participação do PA
na área plantada de
eucalipto do Brasil é
de apenas 2%
FONTES: Ibá, ABRAF
FLORESTAS PLANTADAS
PA
Área de florestas plantadas no Brasil 2014 Área plantada de eucalipto no Brasil 2013
5|
No mercado de celulose, a expansão da capacidade tem ocorrido em
outros estados
RO
AM
RR
Pará
AP
TO
MA
PI
CERN
PB
PE
AL
SE
BA
MG
ES
RJSP
PR
SC
RS
MS
MT
GO
AC
FONTES: Ibá; SECEX; Pöyry, Bradesco
A Eldorado anunciou a maior fábrica de celulose do Brasil, que
custará R$6,2 bilhões e está prevista para entrar em operação
em novembro em Três Lagoas/MS. Ela responderá sozinha por
cerca de 10% da produção nacional
A Suzano inaugurou recentemente uma fábrica em Imperatriz/MA
e fez um investimento de R$70 milhões em uma fábrica de lignina
que será instalada em Limeira/SP. Porém, anunciou que não
deve realizar novos projetos no futuro próximo
A Klabin lançou a pedra fundamental da fábrica em
Ortigueira/PR. O governador Beto Richa disse que fábrica,
com recursos na ordem de R$7,5 bilhões, vai mudar o perfil
econômico e social da região
A Fibria investirá na expansão da produção de celulose em
Três Lagoas/MS, e fábrica terá capacidade produtiva de 1,75
milhões de toneladas
Investimentos recentes no setor
FLORESTAS PLANTADAS
A escala mínima de uma
nova planta de celulose é
estimada em 1MM de
toneladas, requerendo
~100 mil ha plantados de
eucalipto (PA chegou hoje
a ~150 mil ha plantados)
Distribuição geográfica das empresas produtoras de celulose e papel
Uma nova fábrica de celulose no PA com escala competitiva nos próximos
15 anos é possível, mas não muito provável devido à intensa competição de
outros estados brasileiros mais consolidados (MG, SP, MS, BA, RS, ES, PR,
MA, e MT). A expansão do eucalipto no PA pode alimentar a fábrica da
Suzano no MA, mas para que um cenário mais agressivo ocorra, seria
necessária a atração de uma fábrica local
6|
Distribuição geográfica das unidades produtoras de painéis de madeira
reconstituída e pisos laminados Caso Floraplac
A Floraplac é a única fábrica de MDF nas regiões N/NE/CO; após a
expansão prevista para 2017, consumirá cerca de 40 mil ha plantados
RO
AM
RR
Pará
AP
TO
MA
PI
CERN
PBPE
ALSE
BA
MGES
RJSP
PR
SC
RS
MS
MT
GO
AC
FONTES: Ibá, Floraplac
FLORESTAS PLANTADAS
Distribuição geográfica das unidades
produtoras de painéis de madeira
reconstituída e pisos laminados
FLORAPLAC
▪ A fábrica da Floraplac (Paragominas)
produz hoje cerca de 210 mil m³ de
madeira processada (180 mil m³ de
MDF e 30 mil m³ de lâminas,
compensados e piso)
▪ A partir de 2017 a capacidade
produtiva será de 600 mil m³ de
MDF, requerendo 40 mil ha de
florestas plantadas, e com um
faturamento estimado de R$500 a
700MM
▪ 10% da produção é vendida no estado
do PA e o restante para outros
estados, principalmente no Nordeste
▪ A Floraplac não exporta atualmente,
mas as condições atuais de câmbio (1
UDS = ~4 BRL) tornam essa opção
atraente
7|
Países exportadores de MDF no mundo
Um grande número de países exporta MDF hoje; a China lidera em volume
e o Brasil tem uma participação tímida
FONTE: FAO
FLORESTAS PLANTADAS
0
219,698943,979
2,151,114
3,841,102
8|
O Pará poderia chegar a 290 mil ha plantados em 2030, podendo alcançar
430 mil com a duplicação do nível de produção de MDF de 2017 e uma
fábrica de celulose
Florestas plantadas no PA
FONTES: Floraplac, Bradesco, análise da equipe
FLORESTAS PLANTADAS
40
100
430
290
245
Total
com
aspiracional
Crescimento
orgânico
para usos
diversos
Fábrica de
celulose
até 230
Duplicação
da
produção
MDF até
2030
25
Total
conservador
Expansão
Floraplac
2017
20
Área
plantada
hoje
Mil hectaresAspiracional
9|
Iniciativas relacionadas
Entrave que resolve
▪ Há um grande universo de pendências agrárias originadas por diversas causas e
espalhadas por todo Estado e não há procedimentos bem definidos que orientem esforços
de regularização diante deste grande volume de terras
▪ Não existe base de dados única, confiável, centralizada e transparente que reúna
informações fundiárias do Estado. Os livros do ITERPA encontram-se em estado de
conservação precário, pondo em risco histórico fundiário do Pará e cartórios detém
descentralizadamente boa parte dos registros. Há sobreposição de áreas e informações
conflituosas entre dados disponíveis
▪ O fluxograma de processos para obtenção de títulos atuais apresenta redundâncias não
propositais de procedimento e complexidades desnecessárias, comprometendo a
celeridade e o acompanhamento do processo, a otimização dos recursos e a conclusão
de emissão de títulos per se
▪ O Estado não dota de estrutura de cobrança dos títulos para os casos em que estes não
são pagos à vista, resultando na emissão de títulos para casos inadimplentes
▪ Os recursos financeiros destinados as atividades de regularização de terras atualmente
são insuficientes para a reduzir o estoque de terras não tituladas existente no Estado
▪ Os recursos físicos, humanos e financeiros atualmente disponíveis não suprem as
necessidades do órgão responsável pelas questões agrárias do Estado. O ITERPA
conta efetivamente com menos de 50% do seu quadro de funcionários determinado por Lei
▪ Não existe espaço de diálogo e interação formal e definido para tratamento das
questões de interesse das diversas instituições públicas (estaduais e federais) no que
tange as questões fundiárias do Estado
▪ A legislação e os mecanismos de regulação podem se mostrar obsoletos ou inadequados
diante da mudança de conjuntura estrutural no âmbito fundiário do Estado, necessitando
assim emenda, aperfeiçoamentos e outros ajustes
▪ Licenciamento e Regularização Ambiental
Ações
Descrição da iniciativa
▪ Mobilizar recursos, reformular fluxograma de processos e
estabelecer sistema de governança eficiente de modo a titular
terras consistentemente e, por consequência, destravar
investimentos e produção no Estado
Impacto qualitativo esperado
▪ Reduzir significativamente estoque de terras não tituladas e
regularizadas no Estado
▪ Aumentar número de títulos de propriedade emitidos no
Estado
▪ Aumentar da segurança jurídica e investimentos privados
▪ Reduzir conflitos e ocupação e desmatamento ilegal de terras
Regularização Fundiária (1/3)TRANSVERSAL
T.A
Metodologia de Priorização
Definir metodologia de priorização de áreas para esforços de regularização fundiária no Estado e aplicá-la transversalmente aos diversos cronogramas de
execução das ações do PlanoT.A.1
FONTES: Encontro Temático de Regularização Fundiária, Demais Encontros Temáticos do Plano Pará 2030, Entrevistas
com especialistas, Análise de equipe
Continua na próxima página
Indicadores finalísticos (unidade)
▪ Área do Estado regularizada (hectares ou percentual); Títulos
de terra emitidos (número); Área de desmatamento ilegal
(hectares); Terras do Estado arrecadadas seja por ente federal
ou estadual (hectares ou percentual)
10|
Ações
Regularização Fundiária (2/3)TRANSVERSAL
Acervo Fundiário e Gestão da Informação
Alavancar e ampliar esforço de integração de informações fundiárias das mais diversas fontes no SIG-Fundiário
Garantir divulgação de informações segundo Lei de Acesso à Informação
T.A.4
T.A.5
Processo de Regularização de Terras
Garantir implementação do CARF, que prevê o redesenho do fluxograma e a digitalização de processos
Normatizar execução técnica e orientações jurídicas utilizadas frequentemente para processo de regularização
Criar estratégia e plano do “mutirão” fundiário
Criar central de atendimento fundiário em municípios, com papel e escala definidos de acordo com necessidade e capacidade de execução do município
Criar metodologia de ação para casos indeferidos
Criar cronograma e procedimento para incorporar ao patrimônio fundiário do Estado (arrecadar) terras sob sua jurisdição (permitindo a regularização de
legítimos ocupantes, o registro de títulos expedidos e a segurança jurídica da propriedade
T.A.6
T.A.7
T.A.8
T.A.9
T.A.10
Preparação do ITERPA para salto de Regularização Fundiária
Reformar nova sede destinada ao ITERPA, de modo a promover condições adequadas de trabalho e preservar registros adequadamente
Adequar perfis de cargos públicos e regulamento geral do ITERPA à necessidade do novo modelo de gestão e realizar concurso público para
recomposição de quadro
Criar cargos temporários como solução intermediaria até realização de concurso público
T.A.12
T.A.13
FONTES: Encontro Temático de Regularização Fundiária, Demais Encontros Temáticos do Plano Pará 2030, Entrevistas
com especialistas, Análise de equipe
Continua na próxima página
Captação de Recursos
Elaborar orçamento geral e anual para o Plano de Regularização Fundiária do Pará
Realizar esforços ativos de captação de recursos de modo a equacionar fontes de financiamento e orçamento necessário para execução das diversas
etapas de um plano de regularização fundiária efetivo e célere no Estado
T.A.3
T.A.2
T.A.11
T.A.14
T.A
11|
Ações
Regularização Fundiária (3/3)
Sistema de Governança
Regulação e Legislação
Criar grupo de acompanhamento de ações fundiárias no Estado, em que haja um ambiente ouvidoria estadual, comunicação, estabelecimento de regras e
procedimentos para solução de controvérsias
Estruturar processo de cobrança dos valores de imóveis em órgão responsável com estrutura para cobrança de débitos com o Estado
T.A.15
T.A.16
Formular tabela de valores de terras compatíveis com o mercado e metodologia transparente de atualização de valores
Promover discussões acerca de potencias adaptações necessárias ao arcabouço legal e regulatório frente à mudança de paradigma que o Plano de
Regularização Fundiária representa para o Estado, a sociedade e o setor produtivo1
T.A.17
T.A.18
FONTES: Encontro Temático de Regularização Fundiária; Demais Encontros Temáticos do Plano Pará 2030; Entrevistas
com especialistas; análise de equipe
TRANSVERSAL
T.A
12|FONTE: Fonte
A definição de uma metodologia de priorização de esforços para
regularização fundiária eficiente, bem comunicada e concisa é
essencial para o sucesso do plano
REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA A.1
I Demandas de agricultura familiar de até 100 hectares
Demandas de populações tradicionais e quilombolas
Demandas de municípios que cumpram metas do Programa Municípios
Verdes
Demandas de cadeias detalhadas no Plano
Demandas em áreas que já estão arrecadadas pelo Estado
II
III
IV
V
VI Demandas em áreas que serão arrecadadas pelo Estado
Sugestão Preliminar de Priorização de Áreas
A
Áreas com ocorrência de títulos/documentos provisórios, de posse,
matrículas canceladas acima do limite constitucionalVII
13|
O cumprimento da Lei de Acesso a Informação é parte crítica da solução
do entrave fundiário no Estado
FONTE: Controladoria Geral da União
Princípios e Diretrizes
1. Princípio da Publicidade Máxima: O direito à informação deve ser amplo
tanto com os órgãos envolvidos quanto com os indivíduos que reivindicarem
este direito
2. Princípio da transparência ativa e a obrigação de publicar: os órgãos
públicos têm a obrigação de publicar informações de interesse público e não
apenas para atender aos pedidos por acesso à informação. O ideal é que a
quantidade de informações disponibilizadas aumente com o passar do tempo
3. Princípio da abertura de dados: estímulo à disponibilização de dados em
formato aberto
4. Princípio da promoção de um governo aberto: os órgãos públicos precisam
estimular a superação da cultura do sigilo e promover ativamente uma cultura
de acesso. É preciso que todos os envolvidos na gestão pública compreendam
que a abertura do governo é também um direito humano fundamental e
essencial para a governança
5. Princípio da criação de procedimentos que facilitem o acesso: os pedidos
de informação devem ser processados mediante procedimentos ágeis, de
forma transparente e em linguagem de fácil compreensão
Histórico de normativos que ampliaram o acesso à informação no Brasil
2000
2004
Lei de
Responsabilidade
Fiscal
Portal da
Transpa-
rência
2007
2009
2012
Decreto 6.170
Lei
Complementar
no. 131
Lei 12.527 – Acesso
à InformaçãoConsti-
tuição
Federal
1988
Lei brasileira de Acesso à Informação
▪ Entrou em vigor em 16 de maio de 2012 e tem como
propósito regulamentar o direito constitucional de acesso
dos cidadãos às informações públicas no país
▪ Traz vários conceitos e princípios norteadores do direito
fundamental de acesso à informação, bem como estabelece
orientações gerais quanto aos procedimentos de acesso.
▪ Abrangência para todos órgãos e entidades - Federais /
Estaduais / Municipais/ Distritais, todos os poderes -
Executivo / Legislativo / Judiciário, e toda administração
pública
▪ Órgãos: Controladoria-Geral da União; Secretaria de
Prevenção da Corrupção e Informações Estratégicas;
Ouvidora-geral da união; Comissão de Ética Pública
▪ Portais: Portal da Lei de Acesso à Informação (Portal da
LAI); Portal da Transparência do Governo Federal; Portal
Federativo; Portal do Software Público Brasileiro
▪ Programas: Programa Brasil Transparente; Programa
Fortalecimento da Gestão Pública Programa Olho Vivo no
Dinheiro Público
Canais de acesso à informação
Transparência ativa e transparência passiva:
REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA A.5
A
14|
Poupatempo do Produtor Rural (PPR) – São Paulo
FONTES: Secretaria de Agricultura de São Paulo, Consea
O Programa
▪ O PPR é um projeto da Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo e tem por objetivo integrar os serviços já oferecidos pela
pasta num só lugar, facilitando o acesso aos produtores rurais
▪ As cidades-piloto do programa estão localizadas na região de Sorocaba e são elas: Avaré, Itapeva e Itapetininga
▪ Foram investidos um total de R$ 4,96 milhões para montagem da infraestrutura das unidades e execução do Poupatempo Rural.
▪ A atuação será de forma itinerante por meio de três unidades móveis (trailers), equipadas com computadores com acesso à
internet, impressoras, telefones e apoio da equipe de técnicos da Secretaria, que farão trabalhos de gestão e atendimento ao
público. Cada unidade percorre os municípios num raio de até 70 km das sedes, chegando a 79 cidades de perfil agrícola com
propriedades de médio e pequeno porte.
▪ Entre os itens que o projeto de auxílio contempla estão linhas de crédito, seguro rural, Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar (Pronaf), controle financeiro de produção, Guia de Trânsito Animal (GTA), identificação de plantas forrageiras,
orientação, encaminhamentos de análise de solo e água, orientações sobre o Cadastro Ambiental Rural (CAR), Análise de Reserva
Legal, além de inúmeras informações e capacitações para qualificar a produção e aumentar a renda dos agricultores.
A A.8 A.9
15|
Ruanda vem realizando esforços consistentes para resolver a
questão fundiária no País
FONTES: CIA Factbook, FMI, ONU, Evidence on Demand
Ruanda (2014)
▪ Área: 26.338 km² (~ Alagoas)
▪ População: 12,1 milhões (~Rio Grande do Sul)
▪ Densidade pop.: 440 hab/km² (maior densidade da África)
▪ Índice de Urbanização: 28,8%
▪ PIB: US$7,8 Bilhões
53%
33%
14%
Indústria
Serviços
Agricultura
Economia – Composição por setor Localização
Contexto
▪ Por ser considerado um bem escasso num dos países de maior
densidade populacional do mundo, a terra sempre foi motivo de
disputa no país
▪ Em 1994, motivos étnicos e conflitos pelo controle do território
culminaram no genocídio de 800 mil pessoas
▪ No período pós-conflito e governo reconheceu o problema
fundiário como crítico para o desenvolvimento e o futuro do país
▪ Em 2004 o governo instituiu a Política Nacional de Terras e 2005
aprovou a Lei Orgânica de Terras (LOT) que delineou os novos
procedimentos para a regularização fundiária
Programa de Regularização Fundiária
▪ O processo de Regularização Fundiária foi dividido em duas fases:
– 1) Desenvolvimento (entre 2005 e 2009) de um Roteiro
Estratégico a ser seguido pelo Governo com atenção especial
para:
▫ Melhorar a segurança da posse da terra (especialmente para
as mulheres)
▫ Facilitar o crescimento econômico
▫ Incentivar boas práticas de uso da terra e conservação do solo
▫ Contribuir significativamente para a gestão de conflitos
– 2) Implementação e suporte do programa de Regularização
Fundiária entre 2010 e 2013. O primeiro passo foi registrar todas
as propriedades no país pela primeira vez. O segundo passo
consistiu em implementar o novo sistema de administração de
terras oferecendo treinamentos, capacitação e equipando os
escritórios distritais
▪ O programa foi conduzido através de 8 etapas desenvolvidas pelo
Centro Nacional de Terras do Governo de Ruanda
▫ Demarcação da terra através de fotografias aéreas para a
criação de um mapa índice
▫ Adjudicação e registro de dados e documentos
▫ Emissão de recibos de reivindicação de posse
▫ Registros de acusações e disputas
▫ Publicação de registros
▫ Mediação de conflitos
▫ Registro Final nos escritórios distritais
▫ Emissão de Título de Posse
1
2345678
▪ Resultados do programa
– Demarcação de 10,3 milhões parcelas do território dos quais 81%
com títulos de propriedade aprovadas
– Criação de um banco de dados e capacitação da burocracia
– Melhorias na vida da população e produtividade do campo
REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA
A
16|
O Peru também possui programa focado na regularização de terras
urbanas e agrárias
FONTES: EIU, BID, FMI, Lincoln Institute of Land Policy, Análise do time
Peru (2014)
▪ Área: 1.285.216 km²
▪ População: 30,8 milhões
▪ Densidade pop.: 23,6 hab/km²
▪ Índice de Urbanização: 78,6%
▪ PIB: US$202,7 Bilhões
7%
35%
58%
Agricultura
Serviços
Indústria
Economia – Composição por setor Densidade Populacional
Por Região
Contexto
▪ Anos de conflito entre o Estado e o grupo maoísta Sendero
Luminoso forçaram o deslocamento de milhares de pessoas
dentro do território peruano
▪ Ambicionando a redução dos níveis de pobreza e a mitigação de
problemas decorrentes dos movimentos migratórios, o país
tornou-se um dos pioneiros no processo de regularização
fundiária urbana e agrária na América Latina
▪ Em 1996 o Governo criou a Comissão para a Formalização das
Propriedades Informais (COFOPRI). No mesmo ano é dado início
ao Programa de Registro e Titulação de Terras
Programa de Regularização Fundiária Urbana e Agrária
▪ O processo de Regularização, conhecido como Programa de
Titulación y Registro de Tierras (PTRT) foi dividido em duas fases:
– PTRT 1 focado na Zona Costeira (1996-2001):
▫ Agrário: Criação de um mercado de terras rurais, que opera de
uma forma aberta e flexível; Modernização e consolidação do
cadastro rural; Criação de um sistema de registo único e
automatizado para a propriedade rural
▫ Urbano: Coleta de informações sobre a terra e levantamento
dos obstáculos existentes para formalização de
assentamentos; Identificação, demarcação e registro de lotes e
de edifícios; Modernização do Sistema Nacional de Registros
Públicos
– PTRT 2 Focado na Zona Serrana (2001-2007):
▫ Agrário: Cadastro, titulação e registro das propriedades rurais,
dos camponeses e das comunidades nativas; Articulação do
cadastro rural com sistema de registro e as instituições
responsáveis; Análise ambiental, cultural, proteção e
monitoramento.
▪ Resultados do programa
– Regularização de aproximadamente 1.600.000 propriedades em
todo o território peruano: 1,1 milhões de edifícios e mais de 500 mil
propriedades rurais individuais ou de comunidades nativas
– Modernização do banco de dados e aumento da segurança jurídica
Regiões atendidas por etapa:
– PTRT 1
– PTRT2
REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA
A
17|
No Mato Grosso, o Programa Terra Legal vem obtendo resultados
promissores
FONTES: MDA, Entrevistas com especialistas do setor
O Programa
▪ O Programa Terra Legal teve início em 2009 quando o Ministério de
Desenvolvimento Agrário juntamente com o Estados e municípios,
iniciou uma nova fase processo de conservação e implantação de
modelos de produção sustentável na Amazônia Legal
▪ O mutirão do MDA combinou acesso a direitos e cidadania para
milhares de brasileiros com ações de regularização fundiária e
combate à grilagem e se concentrou, prioritariamente, em 43
municípios nos estados do Amazonas, Maranhão, Mato Grosso,
Pará, Rondônia e Roraima, considerados os campeões do
desmatamento
▪ No total foram mapeados 119 milhões hectares de terras federais na
Amazônia que não foram completamente digitalizados. Destes, 65
milhões de hectares já foram destinados (tem uso definido) e 55
milhões necessitam regularizar o interesse público e ter seu uso
definido. Ao fim do processo, 25 milhões hectares estarão
disponíveis para regularização fundiária
O Processo e Estrutura
▪ O Processo é dividido em 3 (três) etapas
– 1) Georreferenciamento da Gleba (área do terreno)
– 2) Georreferenciamento da Parcela (análise do uso da Gleba)
– 3) Chamada dos cidadãos para emissão de documentos
▪ A equipe é composta por cerca de 350 pessoas, muitos dos quais
oriundos do Incra, distribuídas entre a sede em Brasília e 12
regionais (sendo 4 no Pará)
▪ Além disso, parte da equipe é composta por funcionários com
contratos temporários e a descentralização das atividades apresenta
alguns problemas
Desafios e soluções
A experiência do Programa Terra Legal mostrou uma série de desafios
bem como oportunidades para soluções
Desafios
▪ As propostas de definição do interesse público sobre o território
foram ineficazes
▪ O Sistema de governança entre Governo Federal (MDA), Órgãos
Federais e INCRA criou sobreposição de atividades e interferências
no programa e falta de diálogo e troca de informações
▪ Os Municípios não têm responsabilidade formal
Soluções
▪ Criação de uma Câmara Técnica com poder para decidir sobre
determinadas glebas e definir quais órgãos receberão as fatias de
conciliação. Desta forma foi possível diminuir a desconfiança entre
os órgãos e organizar as áreas de uso dos terrenos
▪ Criação de um sistema de governança integrado onde haja um
sistema de ouvidoria nacional, comunicação e estabelecimento de
regras. Criação de uma câmara de conciliação para os Órgãos em
conflito e cultivar a transparência de informações com fins de
estimular a comunicação entre os mesmos
▪ Aumentar o envolvimento e responsabilidade dos municípios pois
sua atuação pode ser decisiva para o sucesso do programa
▪ Terceirização de atividades: O Georreferenciamento já foi
terceirizado, porém existe espaço para fazer o mesmo nas
atividades de levantamento de áreas pelo INCRA e no suporte à
titulação e verificação das condições do terreno
A
18|
Regularização e licenciamento ambiental
Descrição da iniciativa Entrave que busca resolverIniciativas
relacionadas
▪ Melhorar o sistema de regularização e
licenciamento ambiental, para otimizar a
relação entre proteção do meio ambiente e
produção
▪ A regularização ambiental é
considerada lenta e complexa no
Brasil e no Pará, o que atrasa a
aprovação de novos projetos e
empresários acabam se arriscando e
operando sem licença
▪ A falta de transparência no processo
aumenta a incerteza e inibe
investimentos
Ações
TRANSVERSAL
T.B
Impacto qualitativo esperado
▪ Aumentar a celeridade e transparência de
processos
▪ Aumentar o número de empreendimentos
regularizados
FONTES: SEMAS; entrevistas com especialistas; análise de equipe
Revisar/redesenhar processos de regularização e licenciamento ambiental e outorga da água
Fortalecer aparato municipal de regularização e licenciamento
Fortalecer aparato Estadual e regional (UREs)¹ de regularização e licenciamento
Criar metas de performance para as Secretarias do Meio Ambiente
Criar/operacionalizar e promover mecanismos para aumentar a transparência de processos de
regularização e licenciamento ambiental
T.B.1
T.B.2
T.B.3
T.B.5
▪ Atração de
indústrias para
verticalização
▪ Certificação/
premiumização
Tra
nsvers
ais
T.B.4
Indicador
finalístico(unidade)
▪ Tempo médio para
processo de
obtenção de licença
(dias)
19|
Desenvolvimento de arranjo produtivo local moveleiroFLORESTA PLANTADA
C
Iniciativas
relacionadasEntrave que a iniciativa busca resolver
▪ Atualmente, o crescimento da cadeia
de floresta plantada no Pará fica
limitado pela baixa demanda da
ponta final.
▪ Diante das poucas intenções de
investimentos em fábricas de papel
e celulose no médio prazo, o
desenvolvimento de um arranjo
produtivo moveleiro é uma alternativa
de fomento à demanda local
▪ Acesso à crédito;
Incentivos Fiscais
Ações
▪ Formalizar e criar arranjo produtivo local
▪ Atrair ativamente investidores da atividade moveleira no País para o desenvolvimento da indústria no Estado do Pará
▪ Oferecer cursos técnicos e superiores na cadeia de madeiras e móveis
Descrição da iniciativa
▪ Criar e fomentar arranjo produtivo moveleiro
no Estado do Pará
Impacto qualitativo esperado
▪ Aumentar da agregação de valor na cadeia
dentro do Estado
▪ Aumentar demanda por floresta
C.1
C.2
C.3
FONTES: Encontro Temático de Floresta Plantada; Entrevistas com especialistas; Análise de equipe
Indicador
finalístico(unidade)
▪ Empresas que
compõem Arranjo
Produtivo Local
(número)
20|
A cadeia de valor integrada de floresta é composta por vários elos,
porém poucos deles são explorados no Estado do Pará
FONTE: UNICAMP/NEIT
Cadeia Produtiva da Indústria de Madeira e Móveis
Floresta
Nativa
Floresta
Plantada
Indústria
Madeireira
Madeira Maciça
Painéis
Tintas e Vernizes
Plásticos
Metais
Indústria
Moveleira
Varejo e
Atacado
Residências
Instituições
Hotéis /
Ambientes
Escritórios
OrigemInsumo/
Matéria-primaIndústria Distribuição Consumo
Indústria
Química
Indústria
Metalúrgica
Indústria
Têxtil e CourosRecobrimento
Exportação
Elo da cadeia presente no Estado
Legenda
FLORESTA PLANTADA – DESENVOLVIMENTO DE ARRANJO PRODUTIVO LOCAL MOVELEIRO
C
Elo da cadeia parcialmente presente no Estado
21|FONTES: Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, UNICAMP/NEIT, Análise da Equipe
Dinamismo Concorrencial
▪ Por ser considerada uma indústria tradicional e de tecnologia de
produção consolidada e amplamente difundida
▪ O dinamismo tecnológico do setor é dado por três fatores: Design,
Maquinas e Equipamentos, Materiais e insumos
▪ A combinação destes elementos permite introdução de inovações em
produtos e processos produtivos e a consequente construção de
vantagens competitivas
▪ A introdução de inovações por diversas empresas de uma
mesma localidade transforma esta concentração empresarial em um
dinâmico APL - Arranjo Produtivo Local
1
2
3 4
56 7
8
Principais Polos Moveleiros do Brasil
1) Bento Gonçalves (RS)
2) São Bento do Sul (SC)
3) Arapongas (PR)
4) Grande São Paulo (SP)
5) Mirassol (SP)
6) Votuporanga (SP)
7) Ubá (MG)
8) Linhares (ES)
FLORESTA PLANTADA – DESENVOLVIMENTO DE ARRANJO PRODUTIVO LOCAL MOVELEIRO
A indústria moveleira costuma se estruturar através de arranjos
produtivos locais
C
Segmentos da Indústria Moveleira
A Indústria moveleira pode ser segmentada em diferentes critérios:
▪ Tipo de material predominante no processo produtivo:
– móveis de madeira, que podem ser subdivididos em madeira
maciça (nativa ou reflorestada) e painéis de madeira
reconstituída
– móveis de metal
– móveis de plástico
– móveis estofados
▪ Uso ao qual se destina:
– móveis residenciais
– móveis para escritório
– móveis institucionais
▪ Forma organizacional utilizada no processo produtivo:
– seriado
– sob encomenda.
Design utilizado:
– torneado
– retilíneo
Estrutura de Mercado
▪ O mercado é predominantemente dominado por micro e pequenas
empresas na estrutura produtiva
▪ O uso da mão-de-obra ainda é intensivo, o que dificulta a
mecanização e, consequentemente, os ganhos de escala.
▪ Na maioria dos casos, a indústria se apresenta estruturada na forma
de APLs que permitem vantagens da aglomeração geográfica:
– Oferta e à qualificação da mão-de-obra
– Disponibilidade de serviços especializados
– Acesso às redes de comercialização
– Especialização parcial dos produtores
– Investimentos compartilhados
– Formação de consórcios
▪ Em muitos casos, estes APLs moveleiro passam a contar com o
apoio de instituições locais como associações empresariais,
governos municipais ou regionais, instituições de crédito, ensino e
pesquisa, etc
22|
O Polo Moveleiro desenvolvido no município de Marco no Ceará é um
caso de sucesso de APL na indústria de floresta
FONTES: Núcleo Estadual de Apoio aos APLs, Análise da Equipe
Contexto
▪ Historicamente a economia da cidade de Marco no Ceará
sempre foi baseada na agricultura de subsistência,
extração de castanha de caju e comercialização da cera de
carnaúba, não havendo nenhuma especialização industrial
▪ A cidade de Marco no Ceará possuía em 1992, 39 indústrias
de transformação sendo apenas uma fábrica de móveis. Em
2006 já contava com 56 indústrias sendo 28 moveleiras
▪ Programa de Compras Governamentais - Sistema de apoio
orientado pela demanda
▪ Parcerias entre Secretarias e SEBRAE oferecendo
capacitação e consultoria para as novas empresas
▪ Apoio à pequenos produtores com liberação de verba para
compra de matéria-prima
▪ Rede de empresários
ligados por laços familiares
▪ Fundação de novas fábricas
por empresários sem
experiência que contavam
com apoio de outros já
estabelecidos
▪ Surgimento de
fornecedores
locais
▪ Posição geográfica na rota
da madeira entre Pará,
Fortaleza e outras partes do
Nordeste
▪ Custos de frete reduzido por
ser região de tráfego
intenso de caminhões
Razões para o Desenvolvimento do APL
Arranjo Produtivo Local consolidado em suas dimensões
▪ Emprego
– Geração de 1206 empregos no setor moveleiro de um total de ~3500 no
município em 2014 (21,5% do total estadual para o setor de fabricação
de móveis)
– Remuneração mensal total de ~R$980 mil com impacto direto sobre o
comércio e a economia da cidade (2014)
▪ Produção
– Produção de móveis de linha média alta que são comercializados em
lojas decoração e grandes redes: estofados, moveis para sala de jantar,
moveis para sala de estar, moveis elaborados com Ratan e alumínios
para serem decorados em varandas, vidraçarias e acessórios
– Produção de móveis de madeira maciça feitos com madeira de lei
oriunda do Pará
– Produção em série, apesar de possuir muita participação humana
▪ Adensamento da Cadeia Produtiva
– Insumos: madeira, compensado, MDF, tintas, verniz, tecidos, espuma e
ferragens provenientes do Sul, Sudeste e Norte do país; Espuma para
estofados produzidos localmente
– Máquinas e equipamentos: Existência de um mercado secundário de
maquinas (revenda para produtores menores)
– Serviços especializados: Lojas de conexões para tubulações e de
material elétrico para manutenção de máquinas sendo fácil encontrar
profissionais capacitados para enrolar motores elétricos, torneiros
mecânicos e outros serviços
▪ Camada Institucional e Apoio Governamental
– Parcerias com SEBRAE/CE, IEL e Secretaria das Cidades,
SINDIMÓVEIS – Sindicato das Indústrias de Móveis do Estado do
Ceará, Núcleo Estadual de Apoio aos APLs
– Implantação de um mini distrito industrial, através das construções de
galpões por parte do governo incluindo zona de serviços comum posto
de gasolina e serviços, pousadas para caminhoneiros, bloco
administrativo e sala de treinamento
FLORESTA PLANTADA – DESENVOLVIMENTO DE ARRANJO PRODUTIVO LOCAL MOVELEIRO
C
Setor
Público
APL
Setor
PrivadoGeografia
23|FONTES: Site das empresas, Imprensa
Nome
Mercados
Produtos
Informações
adicionais
Localização e
Fundação
Rudnick
▪ São Bento do Sul, SC, 1938 (3 fábricas
em SC)
▪ 700 colaboradores
Sier
Móveis
▪ Ubá, MG – 1990
▪ 700 colaboradores
▪ Salas de Jantar
▪ Cadeiras de aproximação
▪ Homes
▪ Complementos
▪ Cristaleiras
▪ Sofás
Líder
Interiores
▪ Uma das maiores empresas do polo de
Ubá
▪ Conquistou por 9 anos consecutivos o
prêmio TOP Móbile, como a marca mais
lembrada no segmento de Alta
Decoração nas categorias Salas de
Jantar, Racks|Homes e Complementos
▪ Carmo do Cajuru, MG – 1987
▪ 1500 colaboradores
▪ A empresa investe em Design e inclusive
cria parcerias com nomes renomados
para agregar valor ao seus produtos
▪ A empresa participa ativamente de feiras
e mostras de decoração
▪ Salas de Jantar
▪ Salas de Estar e TV
▪ Quartos
▪ Armários e modulados
▪ Acessórios
▪ Varanda Gourmet
▪ Planejados
▪ Cozinhas,
▪ Dormitórios
▪ Banheiros
▪ Corporativos
▪ Lavanderia
▪ Closets
▪ Home Theaters
▪ Brasil
▪ Mercado Externo
▪ Brasil▪ Brasil
▪ Mercado Externo
▪ A empresa é considerada um dos
maiores conglomerados moveleiros do
país
▪ É um dos maiores exportadores
moveleiros do país
A presença empresas ancoras consolidadas no APL moveleiro pode
impulsionar o surgimento de novas fábricas locais
FLORESTA PLANTADA – DESENVOLVIMENTO DE ARRANJO PRODUTIVO LOCAL MOVELEIRO
C.1 C.2
C
24|FONTES: Site das empresas, Imprensa
Jacauna
DecoraçõesTuboarte
Líder
Interiores
▪ Fortaleza, CE, 1975
– 3 unidades Fabris em CE
▪ 1100 colaboradores
▪ Jaguaribe, CE – 1993
▪ 700 colaboradores
▪ Osvaldo Cruz– 1962
▪ 800 colaboradores
▪ A empresa tem uma capacidade de
produção diária de 3.000 peças
▪ Já conquistou diversos prêmios incluindo
o de “Exportador do Ano” e “ Selo
Quality” que valoriza empresas de
destaque para o desenvolvimento
regional
▪ A Fábrica possui 60 mil m² de área total,
sendo 34 mil m² de área construída, são
mais de 6000 clientes no Brasil
▪ É autossuficientes na fabricação, no
escoamento e comercialização de seus
produtos, pois conta com uma rede de
lojas em quase todo o Brasil,
denominadas Jacauna e Raiuga
▪ Brasil (responde por 10% do mercado
nacional segundo a própria empresa)
▪ Brasil
▪ Mercado Externo
▪ Brasil
▪ Salas de Jantar
▪ Cadeiras de aproximação
▪ Homes
▪ Complementos
▪ Cristaleiras
▪ Sofás
▪ Sofás
▪ Módulos
▪ Sofá-cama
▪ Poltronas
▪ Estofados
▪ Móveis em madeira
▪ Cadeiras
▪ Móveis para área externa
▪ Alumínio e Aço Inox
▪ Móveis corporativos
A presença empresas ancoras consolidadas no APL moveleiro pode
impulsionar o surgimento de novas fábricas locais
FLORESTA PLANTADA – DESENVOLVIMENTO DE ARRANJO PRODUTIVO LOCAL MOVELEIRO
CC.1 C.2
Nome
Mercados
Produtos
Informações
adicionais
Localização e
Fundação
25|
Restauração FlorestalFLORESTA PLANTADA
D
Iniciativas
relacionadasEntrave que a iniciativa busca resolver
▪ Atualmente não há monetização de
créditos de carbono provenientes de
floresta plantada
▪ Pesquisa e
Desenvolvimento
Ações
▪ Explorar mecanismos de criação de demanda de créditos de carbono advindos de reflorestamento
▪ Coordenar criação de fundo de crédito de carbono futuros através de investimentos em rede de reflorestadores
▪ Desenvolver pratica de restauração e manejo da Reserva Legal e Área de Preservação Permanente – APP
Descrição da iniciativa
▪ Desenvolver arcabouço que induza e fomente a
restauração florestal por meio da geração de
fluxo econômico para o Estado1
Impacto qualitativo esperado
▪ Monetizar créditos de carbono provenientes de
floresta no Estado
▪ Aumentar demanda por hectares plantados
D.1
D.2
D.3
FONTES: Encontro Temático de Floresta Plantada; Entrevistas com especialistas; Análise de equipe
1 A Política Estadual de Manejo Florestal Comunitário e Familiar- PEMFCF; e a proposta em construção do Plano Estadual de Silvicultura e
Sistemas Agroflorestais – PESSAF do Ideflor podem auxiliar na execução da iniciativa
Indicador
finalístico(unidade)
▪ Volume de créditos de
carbono monetizados
(quantidade de CO2e)
26|
A Plantar Carbon Ambiental é um potencial parceiro na iniciativa
de geração de fluxo econômico por meio da Restaurãção Florestal
FONTE: Grupo Plantar
Projeto Plantar Carbon
▪ Objetivo: Reduzir a emissão de gases efeito
estufa através de plantios sustentáveis de
florestas de eucalipto, da produção bem
manejada de carvão vegetal renovável,
visando a produção de ferro-gusa verde e a
geração de créditos de carbono
▪ Criação: com base no Mecanismo de
Desenvolvimento Limpo (MDL) e em parceria
com o Fundo Protótipo de Carbono (PCF) e o
BioCarbon Fund (BioCF), o grupo pode
desenvolver e implementar diferentes
atividades de projetos que visam a redução
das emissões
Tipos de Crédito utilizados
▪ 1) Projeto Florestal: remoções líquidas de
CO2 da atmosfera, por meio de novos
estoques de eucalipto, plantados
sustentavelmente (geração de RCEts).
▪ 2) Projeto de Carbonização: redução de
emissões de metano (CH4) no processo de
produção do carvão vegetal renovável
(carbonização da madeira).
▪ 3) Projeto de Produção de Ferro-Gusa
Verde: redução de emissões de CO2 no
processo de produção do ferro-gusa, usando
carvão vegetal renovável ao invés de coque
de carvão mineral (geração de RCEs).
Resultados
▪ Ambientais
– Produção de ferro-gusa verde, com carvão vegetal oriundo de florestas plantadas e
manejadas, que contribuem para a conservação da biodiversidade e do meio ambiente
– Os projetos são monitorados pelo Forest Stewardship Council (FSC) e Banco Mundial e
garantem entre outros: Monitoramento de indicadores qualitativos e quantitativos da
fauna e flora; preservação de áreas de alto valor de conservação; campanhas de
educação ambiental; atividades de prevenção de incêndios; preservação do solo e
reservas hídricas
▪ Socioeconômicos
– Geração de 1200 empregos
– Parcerias com diversos projetos sociais com comunidades locais, prefeituras e demais
instituições da sociedade civil
– Biomassa cultivada utilizada como fonte de energia limpa
– Geração de potencial exportador e aumento de receitas para os municípios
– Avanço no desenvolvimento de tecnologia florestal e de carbonização que pode ser
exportada para outros países em desenvolvimento
Outras áreas de atuação
▪ A partir do conhecimento acumulado ao longo dos anos o Projeto Plantar passou a
diversificar suas áreas de atuação:
1) Avaliação estratégica em mudança do clima e sustentabilidade
2) Assessoria na elaboração de planos, políticas e projetos
3) Inserção em mercados e comercialização de créditos de carbono
4) Capacitação
5) Projetos especiais customizados
D.1FLORESTA PLANTADA – RESTAURAÇÃO FLORESTAL
D
27|
A criação de um fundo de créditos de carbono futuro é uma alternativa
inovadora para rentabilizar os créditos gerados pela cadeia de Floresta
Planta no Estado
FONTE: Análise da Equipe
Gestão Ativo Passivo
Banco Âncora
Gestora de investimentos
parceira
O portfolio será composto
de direito a uso de credito
de carbono futuro de
propriedades selecionadas
50% Banco Ancora
50% Carteira de Clientes
da Gestora
Operacional
Compra de crédito
futuro através de
antecipação de
recebíveis
descontados
Venda de
crédito de
carbono
Captação de
recursos
Retorno ao
acionista
=
Spread do crédito
de carbono
D.2
DFLORESTA PLANTADA – RESTAURAÇÃO FLORESTAL
28|
Tributação e Incentivos FiscaisFLORESTA PLANTADA
E
Iniciativas
relacionadasEntrave que a iniciativa busca resolver
▪ Estados vizinhos, como o Maranhão,
tem um política de incentivos fiscais
bem definida e arrojada para a
cadeia de floresta plantada,
diminuindo a competitividade do Pará
na atração de investimentos
▪ Tais vantagens de incentivos vão de
preços de insumo a instalação de
novas unidades de produção
▪ Desenvolvimento
de Arranjo
Produtivo Local
Moveleiro
Ações
▪ Criar políticas fiscais competitivas para desenvolvimento da cadeia de Floresta Plantada no Estado
Descrição da iniciativa
▪ Redesenhar política de incentivos fiscais para
a cadeia integrada de floresta plantada no Pará
de modo a aumentar competitividade em
relação a outros Estados
Impacto qualitativo esperado
▪ Atração de investimentos na cadeia para o
Estado
E.1
FONTES: Encontro Temático de Floresta Plantada; Entrevistas com especialistas; Análise de equipe
Indicador
finalístico(unidade)
▪ Novas empresas da
cadeia instaladas no
Estado (número)
29|
A Legislação para Florestas Plantadas no Estado de Mato Grosso é bem
definida, porém o setor não possui incentivos fiscais relevantes
FONTE: Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária - IMEA
Legislação
▪ O principal instrumento que regulamenta a atividade no Estado é a
Lei Complementar no 233, de 21 de dezembro de 2005
▪ A Lei estipula que: “A Política Florestal do Estado de Mato Grosso
tem por objetivo assegurar a proteção da flora no território mato-
grossense e permitir a exploração florestal de forma sustentável,
fomentado práticas que contribuam para o desenvolvimento
socioeconômico, a melhoria da qualidade ambiental e o equilíbrio
ecológico (...)”
▪ Uma série de Leis Complementares foram aprovadas ao longo dos
anos com a finalidade de atualizar a legislação e garantir a
obrigatoriedade da lei não só para os produtores mas também
consumidores e detentores de autorização para exploração.
▪ Qualquer um desses agentes fica obrigado a comprar créditos de
reposição florestal, para manutenção de estoque, garantia dos
recursos ambientais e quitar seu débito para com o meio ambiente
▪ Para gerar créditos, legalmente, a área deve estar devidamente
licenciada pela Licença Ambiental Única (LAU) com validade de 5
anos, e ter um projeto de Levantamento Circunstanciado (LC)
para comprovação do plantio.
▪ O licenciamento de atividades agropecuárias é aplicado em apenas
uma fase. A Lei Complementar Estadual n° 38/1995, estabelece que
as pessoas físicas ou jurídicas, que queiram realizar qualquer
atividade que venha causar poluição ou degradação ambiental,
estão sujeitas ao licenciamento ambiental, ou seja, à emissão da
LAU
▪ Por fim, a comercialização dos créditos gerados pela reposição
florestal pode ser realizada tanto pela Sema-MT quanto pela Sedraf-
MT. No entanto, enquanto no primeiro órgão a reposição é
comercializada pelo valor de mercado, no segundo, o valor é
comercializado por UPF, e por ser mais cara, praticamente está em
desuso.
Tributos
▪ Os principais tributos gerados pelo setor de base florestal, floresta
plantada, são o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços
(ICMS) - sobre os produtos florestais e o seu transporte; o Imposto
de Renda de Pessoa Física (IRPF), o Imposto sobre a Propriedade
Territorial Rural (ITR), e as Contribuições à Seguridade Social.
▪ Além disso incidem também no setor de floresta plantada no Estado
as contribuições Fethab e Famad, ambas criadas em 2000. Essas
contribuições sobre transações madeireiras inibem um pouco a
competitividade do setor madeireiro de Mato Grosso frente aos
outros estados
▪ A estrutura tributária se encontra dividida da seguinte forma:
Identificação dos responsáveis pelo recolhimento das contribuições
Tributos incidentes sobre o segmento de floresta plantada
FLORESTA PLANTADA
30|
Pesquisa e DesenvolvimentoFLORESTA PLANTADA
F
Iniciativas relacionadasEntrave que a iniciativa busca resolver
Há pouco amparo financeiro às pesquisas
em áreas estratégicas, como inovação,
biotecnologia e melhoramento genético.
▪ Não há
Ações
▪ Fomentar diferentes linhas de pesquisa em apoio à cadeia de florestas plantadas sob novo modelo de alinhamento e governança com o setor
produtivo
Descrição da iniciativa
▪ Desenvolver mecanismos eficientes de fomento às
pesquisas em áreas estratégicas de Floresta Plantada
Impacto qualitativo esperado
▪ Aumento na produtividade das áreas de floresta plantada
F.1
FONTES: Encontro Temático de Floresta Plantada; Entrevistas com especialistas; Análise de equipe
Indicador
finalístico(unidade)
▪ Projetos (lançados e
concluídos) de pesquisas
realizados sob modelo
proposto (número)
31|
Temas de Pesquisa & Desenvolvimento em Floresta Plantada NÃO EXAUSTIVO
FONTES: Encontro temático de Floresta Plantada; Entrevistas com especialistas; Análise da equipe
FLORESTA PLANTADA – PESQUISA E DESENVOLVIMENTO
Clones
Melhoramento de sementes
Novas aplicações e usos
Outras espécies potenciais para
produção energética
32|
Acesso à crédito
Iniciativas
relacionadasEntrave que a iniciativa busca resolver
▪ Não há linhas de crédito especificas
para a cadeia de Floresta Plantada
▪ O descasamento dos produtos de
créditos disponíveis e dos
cronogramas de amortização de
empréstimos e dos tipos de garantia
da natureza do plantio de Floresta
(ciclo longo) restringe investimentos
▪ Não há
Ações
▪ Criar linhas de crédito exclusivas para investimentos na cadeia de floresta plantada, utilizando modelos alternativos de
crédito lastreados em florestas existentes (versus terras)
FLORESTA PLANTADA
Descrição da iniciativa
▪ Adequar ofertas de crédito às necessidades
dos atores produtivos, promovendo crescimento
consistente e sustentável da cadeia integrada
de Floresta Plantada
Impacto qualitativo esperado
▪ Aumentar investimentos na cadeia de Floresta
Plantada no Estado
G.1
G
FONTES: Encontro Temático de Floresta Plantada; Entrevistas com especialistas; Análise de equipe
Indicador
finalístico(unidade)
▪ Volume de crédito
cedido para a cadeia
(reais)