plano estratégico de desenvolvimento sustentável do estado...
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Plano Estratégico de
Desenvolvimento Sustentável do
Estado do Pará
Belém, 20 de dezembro de 2015
Revisado em: 07 de abril de 2016
Plano de trabalho – Produção e Verticalização do Açaí
2|
O açaí tem potencial de representar ~R$3-5 bi em 2030
FONTES: SEDAP-PA; Conab; Grupo Petruz
1 Premissas 2013: Verticalização de ~10% da produção; agregação de valor: 3x; Premissas 2030: Preço/kg ao produtor R$ 1,69 (2012); Volume
(toneladas): 1,4 a 1,7 milhões; Verticalização de ~20% da produção; agregação de valor: 6x; o CAGR foi calculado como resultado da diferença entre
2012 e as projeções dos totais em 2030
AÇAÍ
Impacto final Receita total do setorRacional
▪ A produção total de açaí no
estado do Pará cresceu
consistentemente de 2003
a 2012
▪ A exportação de açaí tem
crescido a 13% ao ano em
média
▪ O açaí é um produto
regional com demanda
crescente no Brasil e
exterior; a defasagem
natural do aumento da
oferta pressionou os preços
▪ Em 2030 é possível atingir
uma produção de ~1,5
milhões de toneladas, com
50 mil ha adicionais
plantados e melhor manejo
nas várzeas
▪ É possível agregar valor ao
açaí no PA com mais
beneficiamento e marketing
R$ bilhões
3,3-4,6
4-6% p.a.
2026
2,2-2,4
1,1-2,2
2030
3,6-5,4
2018
2,3-2,7
1,3-2,7
1,8-1,91,6
2,4-3,10,8-1,7
0,2-0,4
0,6-1,2
2012
1,8-2,0
2,8-3,9
2,0-2,2
2022
▪ Efeito total em PIB e
massa salarial gerado na
economia do Pará
devido ao aumento de
receita do setor em 2030
PIB
Massa
salarial
R$ 2,2 bilhões
R$ 3,6 bilhões
Verticalização
3|
A produção total de açaí no estado do Pará cresceu consistentemente de
2003 a 2012
Produção total de açaí no estado do Pará
2003
392
+10% p.a.
2012
928
11
852
10
813
9
706
8
688
7
591
6
561
5
508
4
454
FONTES: SEDAP-PA; DIEESE
AÇAÍ
Período: 2003-2012; mil toneladas Estima-se que 20% da
produção seja para
auto-consumo
4|
A exportação de açaí tem crescido a 13% ao ano em média; 90% da
produção vai para EUA e Japão e ainda existe imenso potencial
Evolução das Exportações de Açaí do Pará
Período: 2002-2014
AÇAÍ
FONTES: SEDAP-PA; SANTANA et.al. (2-12); MDIC 2010-2014
0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
3,5
4,0
4,525
5
20
15
10
0
2014109
+13% p.a.
1211
22,524,0
13
16,4
20,218,6
7
18,0
64
2,1
5 8
10,6
5,56,7
32002
3,6
1,0
17,3
Preço Valor exportado
Preço/kgExportações
MM US$
Queda devido à crise e
redução de volume de
compra de um grande
comprador norte-americano
10
40Estados
Unidos
50
Outros países
Japão
Destino das exportações brasileiras
de açaí (%)
Ainda existe imenso
potencial de mercado
internacional
5|
O açaí é um produto regional com demanda crescente no Brasil e exterior;
o longo prazo de maturação dos projetos leva a uma defasagem do
aumento da oferta, pressionando os preços
Demanda
▪ Demanda local no PA de 500-
700 mil toneladas, sendo que
a difusão do congelamento da
polpa possibilitou a expansão
do consumo, antes limitado à
temporada
▪ Demanda de outros estados
de 50-60 mil toneladas,
principalmente SP, RJ e MG,
que tem crescido e
pressionado o preço
▪ Demanda exterior por produtos
já beneficiados (´mix´) de
cerca de ~6 mil ton, com
exportações concentradas nos
EUA e no Japão (90%)
FONTE: SEDAP-PA
Método de plantioEquipamentos e
pesquisa
▪ O açaí é colhido de várzeas
ou de plantações em terra
firme irrigadas
▪ Área plantada em terra firme
irrigadas tem se expandido
para acompanhar a
demanda, com vários
projetos em maturação (o
açaí leva de 3 a 4 anos para
começar a produzir)
▪ Equipamentos para
aumentar a produtividade da
colheita (e dispensar a
necessidade de subir na
planta) tem se difundido nos
últimos anos
▪ Equipamento de semi-
pasteurização (tanque de
branqueamento) foi
desenvolvido para aumentar
a segurança do produto
vendido
▪ Melhoramento genético e
pesquisa do cultivo de açaí
avançam
AÇAÍ
6|
É possível agregar valor ao açaí no PA com mais beneficiamento e
marketing
Processamento Beneficiamento Marketing Plantação
Produto PolpaProdutos
beneficiadosFruto Marketing/Branding
▪ Poucas marcas
brasileiras
Situação atual ▪ Produção é oriunda
de manejo, micro e
pequenos
produtores
▪ Processamento
com baixa
tecnologia e pouco
controle de
qualidade
▪ Poucos produtos
de maior valor
agregado;
▪ Beneficiamento
nos EUA e em
outros estados
▪ Desenvolver marca
regional para
conquistar os
mercados locais e
mundiais
Oportunidades ▪ Plantação de
grande escala com
alta produtividade
▪ Incorporar
inovação e
tecnologia,
certificações
▪ Agregar valor
localmente
▪ Natura, Amazônia
Energy, Grupo Petruz
Exemplos ▪ Frigo, Vaccaro ▪ Natura, Globalbev,
Grupo Petruz
Integração vertical
FONTES: APEX, IFC, Governo do Pará
AÇAÍ
7|
Iniciativas relacionadas
Entrave que resolve
▪ Há um grande universo de pendências agrárias originadas por diversas causas e
espalhadas por todo Estado e não há procedimentos bem definidos que orientem esforços
de regularização diante deste grande volume de terras
▪ Não existe base de dados única, confiável, centralizada e transparente que reúna
informações fundiárias do Estado. Os livros do ITERPA encontram-se em estado de
conservação precário, pondo em risco histórico fundiário do Pará e cartórios detém
descentralizadamente boa parte dos registros. Há sobreposição de áreas e informações
conflituosas entre dados disponíveis
▪ O fluxograma de processos para obtenção de títulos atuais apresenta redundâncias não
propositais de procedimento e complexidades desnecessárias, comprometendo a
celeridade e o acompanhamento do processo, a otimização dos recursos e a conclusão
de emissão de títulos per se
▪ O Estado não dota de estrutura de cobrança dos títulos para os casos em que estes não
são pagos à vista, resultando na emissão de títulos para casos inadimplentes
▪ Os recursos financeiros destinados as atividades de regularização de terras atualmente
são insuficientes para a reduzir o estoque de terras não tituladas existente no Estado
▪ Os recursos físicos, humanos e financeiros atualmente disponíveis não suprem as
necessidades do órgão responsável pelas questões agrárias do Estado. O ITERPA
conta efetivamente com menos de 50% do seu quadro de funcionários determinado por Lei
▪ Não existe espaço de diálogo e interação formal e definido para tratamento das
questões de interesse das diversas instituições públicas (estaduais e federais) no que
tange as questões fundiárias do Estado
▪ A legislação e os mecanismos de regulação podem se mostrar obsoletos ou inadequados
diante da mudança de conjuntura estrutural no âmbito fundiário do Estado, necessitando
assim emenda, aperfeiçoamentos e outros ajustes
▪ Licenciamento e Regularização Ambiental
Ações
Descrição da iniciativa
▪ Mobilizar recursos, reformular fluxograma de processos e
estabelecer sistema de governança eficiente de modo a titular
terras consistentemente e, por consequência, destravar
investimentos e produção no Estado
Impacto qualitativo esperado
▪ Reduzir significativamente estoque de terras não tituladas e
regularizadas no Estado
▪ Aumentar número de títulos de propriedade emitidos no
Estado
▪ Aumentar da segurança jurídica e investimentos privados
▪ Reduzir conflitos e ocupação e desmatamento ilegal de terras
Regularização Fundiária (1/3)TRANSVERSAL
T.A
Metodologia de Priorização
Definir metodologia de priorização de áreas para esforços de regularização fundiária no Estado e aplicá-la transversalmente aos diversos cronogramas de
execução das ações do PlanoT.A.1
FONTES: Encontro Temático de Regularização Fundiária, Demais Encontros Temáticos do Plano Pará 2030, Entrevistas
com especialistas, Análise de equipe
Continua na próxima página
Indicadores finalísticos (unidade)
▪ Área do Estado regularizada (hectares ou percentual); Títulos
de terra emitidos (número); Área de desmatamento ilegal
(hectares); Terras do Estado arrecadadas seja por ente federal
ou estadual (hectares ou percentual)
8|
Ações
Regularização Fundiária (2/3)TRANSVERSAL
Acervo Fundiário e Gestão da Informação
Alavancar e ampliar esforço de integração de informações fundiárias das mais diversas fontes no SIG-Fundiário
Garantir divulgação de informações segundo Lei de Acesso à Informação
T.A.4
T.A.5
Processo de Regularização de Terras
Garantir implementação do CARF, que prevê o redesenho do fluxograma e a digitalização de processos
Normatizar execução técnica e orientações jurídicas utilizadas frequentemente para processo de regularização
Criar estratégia e plano do “mutirão” fundiário
Criar central de atendimento fundiário em municípios, com papel e escala definidos de acordo com necessidade e capacidade de execução do município
Criar metodologia de ação para casos indeferidos
Criar cronograma e procedimento para incorporar ao patrimônio fundiário do Estado (arrecadar) terras sob sua jurisdição (permitindo a regularização de
legítimos ocupantes, o registro de títulos expedidos e a segurança jurídica da propriedade
T.A.6
T.A.7
T.A.8
T.A.9
T.A.10
Preparação do ITERPA para salto de Regularização Fundiária
Reformar nova sede destinada ao ITERPA, de modo a promover condições adequadas de trabalho e preservar registros adequadamente
Adequar perfis de cargos públicos e regulamento geral do ITERPA à necessidade do novo modelo de gestão e realizar concurso público para
recomposição de quadro
Criar cargos temporários como solução intermediaria até realização de concurso público
T.A.12
T.A.13
FONTES: Encontro Temático de Regularização Fundiária, Demais Encontros Temáticos do Plano Pará 2030, Entrevistas
com especialistas, Análise de equipe
Continua na próxima página
Captação de Recursos
Elaborar orçamento geral e anual para o Plano de Regularização Fundiária do Pará
Realizar esforços ativos de captação de recursos de modo a equacionar fontes de financiamento e orçamento necessário para execução das diversas
etapas de um plano de regularização fundiária efetivo e célere no Estado
T.A.3
T.A.2
T.A.11
T.A.14
T.A
9|
Ações
Regularização Fundiária (3/3)
Sistema de Governança
Regulação e Legislação
Criar grupo de acompanhamento de ações fundiárias no Estado, em que haja um ambiente ouvidoria estadual, comunicação, estabelecimento de regras e
procedimentos para solução de controvérsias
Estruturar processo de cobrança dos valores de imóveis em órgão responsável com estrutura para cobrança de débitos com o Estado
T.A.15
T.A.16
Formular tabela de valores de terras compatíveis com o mercado e metodologia transparente de atualização de valores
Promover discussões acerca de potencias adaptações necessárias ao arcabouço legal e regulatório frente à mudança de paradigma que o Plano de
Regularização Fundiária representa para o Estado, a sociedade e o setor produtivo1
T.A.17
T.A.18
FONTES: Encontro Temático de Regularização Fundiária; Demais Encontros Temáticos do Plano Pará 2030; Entrevistas
com especialistas; análise de equipe
TRANSVERSAL
T.A
10|FONTE: Fonte
A definição de uma metodologia de priorização de esforços para
regularização fundiária eficiente, bem comunicada e concisa é
essencial para o sucesso do plano
REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA A.1
I Demandas de agricultura familiar de até 100 hectares
Demandas de populações tradicionais e quilombolas
Demandas de municípios que cumpram metas do Programa Municípios
Verdes
Demandas de cadeias detalhadas no Plano
Demandas em áreas que já estão arrecadadas pelo Estado
II
III
IV
V
VI Demandas em áreas que serão arrecadadas pelo Estado
Sugestão Preliminar de Priorização de Áreas
A
Áreas com ocorrência de títulos/documentos provisórios, de posse,
matrículas canceladas acima do limite constitucionalVII
11|
O cumprimento da Lei de Acesso a Informação é parte crítica da solução
do entrave fundiário no Estado
FONTE: Controladoria Geral da União
Princípios e Diretrizes
1. Princípio da Publicidade Máxima: O direito à informação deve ser amplo
tanto com os órgãos envolvidos quanto com os indivíduos que reivindicarem
este direito
2. Princípio da transparência ativa e a obrigação de publicar: os órgãos
públicos têm a obrigação de publicar informações de interesse público e não
apenas para atender aos pedidos por acesso à informação. O ideal é que a
quantidade de informações disponibilizadas aumente com o passar do tempo
3. Princípio da abertura de dados: estímulo à disponibilização de dados em
formato aberto
4. Princípio da promoção de um governo aberto: os órgãos públicos precisam
estimular a superação da cultura do sigilo e promover ativamente uma cultura
de acesso. É preciso que todos os envolvidos na gestão pública compreendam
que a abertura do governo é também um direito humano fundamental e
essencial para a governança
5. Princípio da criação de procedimentos que facilitem o acesso: os pedidos
de informação devem ser processados mediante procedimentos ágeis, de
forma transparente e em linguagem de fácil compreensão
Histórico de normativos que ampliaram o acesso à informação no Brasil
2000
2004
Lei de
Responsabilidade
Fiscal
Portal da
Transpa-
rência
2007
2009
2012
Decreto 6.170
Lei
Complementar
no. 131
Lei 12.527 – Acesso
à InformaçãoConsti-
tuição
Federal
1988
Lei brasileira de Acesso à Informação
▪ Entrou em vigor em 16 de maio de 2012 e tem como
propósito regulamentar o direito constitucional de acesso
dos cidadãos às informações públicas no país
▪ Traz vários conceitos e princípios norteadores do direito
fundamental de acesso à informação, bem como estabelece
orientações gerais quanto aos procedimentos de acesso.
▪ Abrangência para todos órgãos e entidades - Federais /
Estaduais / Municipais/ Distritais, todos os poderes -
Executivo / Legislativo / Judiciário, e toda administração
pública
▪ Órgãos: Controladoria-Geral da União; Secretaria de
Prevenção da Corrupção e Informações Estratégicas;
Ouvidora-geral da união; Comissão de Ética Pública
▪ Portais: Portal da Lei de Acesso à Informação (Portal da
LAI); Portal da Transparência do Governo Federal; Portal
Federativo; Portal do Software Público Brasileiro
▪ Programas: Programa Brasil Transparente; Programa
Fortalecimento da Gestão Pública Programa Olho Vivo no
Dinheiro Público
Canais de acesso à informação
Transparência ativa e transparência passiva:
REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA A.5
A
12|
Poupatempo do Produtor Rural (PPR) – São Paulo
FONTES: Secretaria de Agricultura de São Paulo, Consea
O Programa
▪ O PPR é um projeto da Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo e tem por objetivo integrar os serviços já oferecidos pela
pasta num só lugar, facilitando o acesso aos produtores rurais
▪ As cidades-piloto do programa estão localizadas na região de Sorocaba e são elas: Avaré, Itapeva e Itapetininga
▪ Foram investidos um total de R$ 4,96 milhões para montagem da infraestrutura das unidades e execução do Poupatempo Rural.
▪ A atuação será de forma itinerante por meio de três unidades móveis (trailers), equipadas com computadores com acesso à
internet, impressoras, telefones e apoio da equipe de técnicos da Secretaria, que farão trabalhos de gestão e atendimento ao
público. Cada unidade percorre os municípios num raio de até 70 km das sedes, chegando a 79 cidades de perfil agrícola com
propriedades de médio e pequeno porte.
▪ Entre os itens que o projeto de auxílio contempla estão linhas de crédito, seguro rural, Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar (Pronaf), controle financeiro de produção, Guia de Trânsito Animal (GTA), identificação de plantas forrageiras,
orientação, encaminhamentos de análise de solo e água, orientações sobre o Cadastro Ambiental Rural (CAR), Análise de Reserva
Legal, além de inúmeras informações e capacitações para qualificar a produção e aumentar a renda dos agricultores.
A A.8 A.9
13|
Ruanda vem realizando esforços consistentes para resolver a
questão fundiária no País
FONTES: CIA Factbook, FMI, ONU, Evidence on Demand
Ruanda (2014)
▪ Área: 26.338 km² (~ Alagoas)
▪ População: 12,1 milhões (~Rio Grande do Sul)
▪ Densidade pop.: 440 hab/km² (maior densidade da África)
▪ Índice de Urbanização: 28,8%
▪ PIB: US$7,8 Bilhões
53%
33%
14%
Indústria
Serviços
Agricultura
Economia – Composição por setor Localização
Contexto
▪ Por ser considerado um bem escasso num dos países de maior
densidade populacional do mundo, a terra sempre foi motivo de
disputa no país
▪ Em 1994, motivos étnicos e conflitos pelo controle do território
culminaram no genocídio de 800 mil pessoas
▪ No período pós-conflito e governo reconheceu o problema
fundiário como crítico para o desenvolvimento e o futuro do país
▪ Em 2004 o governo instituiu a Política Nacional de Terras e 2005
aprovou a Lei Orgânica de Terras (LOT) que delineou os novos
procedimentos para a regularização fundiária
Programa de Regularização Fundiária
▪ O processo de Regularização Fundiária foi dividido em duas fases:
– 1) Desenvolvimento (entre 2005 e 2009) de um Roteiro
Estratégico a ser seguido pelo Governo com atenção especial
para:
▫ Melhorar a segurança da posse da terra (especialmente para
as mulheres)
▫ Facilitar o crescimento econômico
▫ Incentivar boas práticas de uso da terra e conservação do solo
▫ Contribuir significativamente para a gestão de conflitos
– 2) Implementação e suporte do programa de Regularização
Fundiária entre 2010 e 2013. O primeiro passo foi registrar todas
as propriedades no país pela primeira vez. O segundo passo
consistiu em implementar o novo sistema de administração de
terras oferecendo treinamentos, capacitação e equipando os
escritórios distritais
▪ O programa foi conduzido através de 8 etapas desenvolvidas pelo
Centro Nacional de Terras do Governo de Ruanda
▫ Demarcação da terra através de fotografias aéreas para a
criação de um mapa índice
▫ Adjudicação e registro de dados e documentos
▫ Emissão de recibos de reivindicação de posse
▫ Registros de acusações e disputas
▫ Publicação de registros
▫ Mediação de conflitos
▫ Registro Final nos escritórios distritais
▫ Emissão de Título de Posse
1
2345678
▪ Resultados do programa
– Demarcação de 10,3 milhões parcelas do território dos quais 81%
com títulos de propriedade aprovadas
– Criação de um banco de dados e capacitação da burocracia
– Melhorias na vida da população e produtividade do campo
REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA
A
14|
O Peru também possui programa focado na regularização de terras
urbanas e agrárias
FONTES: EIU, BID, FMI, Lincoln Institute of Land Policy, Análise do time
Peru (2014)
▪ Área: 1.285.216 km²
▪ População: 30,8 milhões
▪ Densidade pop.: 23,6 hab/km²
▪ Índice de Urbanização: 78,6%
▪ PIB: US$202,7 Bilhões
7%
35%
58%
Agricultura
Serviços
Indústria
Economia – Composição por setor Densidade Populacional
Por Região
Contexto
▪ Anos de conflito entre o Estado e o grupo maoísta Sendero
Luminoso forçaram o deslocamento de milhares de pessoas
dentro do território peruano
▪ Ambicionando a redução dos níveis de pobreza e a mitigação de
problemas decorrentes dos movimentos migratórios, o país
tornou-se um dos pioneiros no processo de regularização
fundiária urbana e agrária na América Latina
▪ Em 1996 o Governo criou a Comissão para a Formalização das
Propriedades Informais (COFOPRI). No mesmo ano é dado início
ao Programa de Registro e Titulação de Terras
Programa de Regularização Fundiária Urbana e Agrária
▪ O processo de Regularização, conhecido como Programa de
Titulación y Registro de Tierras (PTRT) foi dividido em duas fases:
– PTRT 1 focado na Zona Costeira (1996-2001):
▫ Agrário: Criação de um mercado de terras rurais, que opera de
uma forma aberta e flexível; Modernização e consolidação do
cadastro rural; Criação de um sistema de registo único e
automatizado para a propriedade rural
▫ Urbano: Coleta de informações sobre a terra e levantamento
dos obstáculos existentes para formalização de
assentamentos; Identificação, demarcação e registro de lotes e
de edifícios; Modernização do Sistema Nacional de Registros
Públicos
– PTRT 2 Focado na Zona Serrana (2001-2007):
▫ Agrário: Cadastro, titulação e registro das propriedades rurais,
dos camponeses e das comunidades nativas; Articulação do
cadastro rural com sistema de registro e as instituições
responsáveis; Análise ambiental, cultural, proteção e
monitoramento.
▪ Resultados do programa
– Regularização de aproximadamente 1.600.000 propriedades em
todo o território peruano: 1,1 milhões de edifícios e mais de 500 mil
propriedades rurais individuais ou de comunidades nativas
– Modernização do banco de dados e aumento da segurança jurídica
Regiões atendidas por etapa:
– PTRT 1
– PTRT2
REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA
A
15|
No Mato Grosso, o Programa Terra Legal vem obtendo resultados
promissores
FONTES: MDA, Entrevistas com especialistas do setor
O Programa
▪ O Programa Terra Legal teve início em 2009 quando o Ministério de
Desenvolvimento Agrário juntamente com o Estados e municípios,
iniciou uma nova fase processo de conservação e implantação de
modelos de produção sustentável na Amazônia Legal
▪ O mutirão do MDA combinou acesso a direitos e cidadania para
milhares de brasileiros com ações de regularização fundiária e
combate à grilagem e se concentrou, prioritariamente, em 43
municípios nos estados do Amazonas, Maranhão, Mato Grosso,
Pará, Rondônia e Roraima, considerados os campeões do
desmatamento
▪ No total foram mapeados 119 milhões hectares de terras federais na
Amazônia que não foram completamente digitalizados. Destes, 65
milhões de hectares já foram destinados (tem uso definido) e 55
milhões necessitam regularizar o interesse público e ter seu uso
definido. Ao fim do processo, 25 milhões hectares estarão
disponíveis para regularização fundiária
O Processo e Estrutura
▪ O Processo é dividido em 3 (três) etapas
– 1) Georreferenciamento da Gleba (área do terreno)
– 2) Georreferenciamento da Parcela (análise do uso da Gleba)
– 3) Chamada dos cidadãos para emissão de documentos
▪ A equipe é composta por cerca de 350 pessoas, muitos dos quais
oriundos do Incra, distribuídas entre a sede em Brasília e 12
regionais (sendo 4 no Pará)
▪ Além disso, parte da equipe é composta por funcionários com
contratos temporários e a descentralização das atividades apresenta
alguns problemas
Desafios e soluções
A experiência do Programa Terra Legal mostrou uma série de desafios
bem como oportunidades para soluções
Desafios
▪ As propostas de definição do interesse público sobre o território
foram ineficazes
▪ O Sistema de governança entre Governo Federal (MDA), Órgãos
Federais e INCRA criou sobreposição de atividades e interferências
no programa e falta de diálogo e troca de informações
▪ Os Municípios não têm responsabilidade formal
Soluções
▪ Criação de uma Câmara Técnica com poder para decidir sobre
determinadas glebas e definir quais órgãos receberão as fatias de
conciliação. Desta forma foi possível diminuir a desconfiança entre
os órgãos e organizar as áreas de uso dos terrenos
▪ Criação de um sistema de governança integrado onde haja um
sistema de ouvidoria nacional, comunicação e estabelecimento de
regras. Criação de uma câmara de conciliação para os Órgãos em
conflito e cultivar a transparência de informações com fins de
estimular a comunicação entre os mesmos
▪ Aumentar o envolvimento e responsabilidade dos municípios pois
sua atuação pode ser decisiva para o sucesso do programa
▪ Terceirização de atividades: O Georreferenciamento já foi
terceirizado, porém existe espaço para fazer o mesmo nas
atividades de levantamento de áreas pelo INCRA e no suporte à
titulação e verificação das condições do terreno
A
16|
Regularização e licenciamento ambiental
Descrição da iniciativa Entrave que busca resolverIniciativas
relacionadas
▪ Melhorar o sistema de regularização e
licenciamento ambiental, para otimizar a
relação entre proteção do meio ambiente e
produção
▪ A regularização ambiental é
considerada lenta e complexa no
Brasil e no Pará, o que atrasa a
aprovação de novos projetos e
empresários acabam se arriscando e
operando sem licença
▪ A falta de transparência no processo
aumenta a incerteza e inibe
investimentos
Ações
TRANSVERSAL
T.B
Impacto qualitativo esperado
▪ Aumentar a celeridade e transparência de
processos
▪ Aumentar o número de empreendimentos
regularizados
FONTES: SEMAS; entrevistas com especialistas; análise de equipe
Revisar/redesenhar processos de regularização e licenciamento ambiental e outorga da água
Fortalecer aparato municipal de regularização e licenciamento
Fortalecer aparato Estadual e regional (UREs)¹ de regularização e licenciamento
Criar metas de performance para as Secretarias do Meio Ambiente
Criar/operacionalizar e promover mecanismos para aumentar a transparência de processos de
regularização e licenciamento ambiental
T.B.1
T.B.2
T.B.3
T.B.5
▪ Atração de
indústrias para
verticalização
▪ Certificação/
premiumização
Tra
nsvers
ais
T.B.4
Indicador
finalístico(unidade)
▪ Tempo médio para
processo de
obtenção de licença
(dias)
17|
Atração de indústrias para verticalização
Descrição da iniciativa Entrave que a iniciativa busca resolverIniciativas
relacionadas
▪ Fomentar condições para atrair indústrias de
processamento e beneficiamento da polpa
de açaí (produto básico) para transformação em
produtos de maior valor agregado (p.ex.: mix)
▪ Baixo grau de adição de valor no
Estado o que, por consequência, reduz o
potencial de geração de renda e
arrecadação e perpetua a condição do
Estado de exportador majoritariamente
de matéria-prima (ex. polpa de açaí)
▪ Conhecimento limitado a nível mundial
do açaí e seus potenciais benefícios à
saúde
Ações
PRODUÇÃO E VERTICALIZAÇÃO DO AÇAÍ
C
Impacto qualitativo esperado
▪ Agregar valor à produção e aumentar renda e
arrecadação no Estado
▪ Estimular setores produtores/beneficiadores de
outros insumos, como o setor de embalagens
FONTES: Grupos e trabalho do açaí; entrevistas com especialistas; análise de equipe
Estruturar/fortalecer processo de recepção de investidores
Atrair indústrias de processamento de açaí no Estado e fornecedores de serviços e de insumos de qualidade
para produtos com açaí (ex. embalagens )
Auxiliar empreendedores locais a se organizarem para facilitar a implantação de indústrias
C.1
C.2
C.3
▪ Certificação/
Premiumização;
Formação,
capacitação e ATER;
Pesquisa e
Desenvolvimento
Indicador
finalístico(unidade)
▪ Quantidade de polpa
de açaí aplicado a
processo industrial no
Estado (toneladas)
18|
Agência do Estado de SP promove e fomenta o investimento privado
FONTE: Investe São Paulo
A Investe São Paulo
▪ A Agência Paulista de Promoção de Investimentos e Competitividade
é a porta de entrada das empresas brasileiras ou estrangeiras que
pretendem se instalar no Estado ou expandir seus empreendimentos
▪ Fornece gratuitamente, informações estratégicas e assessoria
ambiental, tributária e de infraestrutura
▪ Prospecta novos negócios, recepciona missões estrangeiras,
promove a imagem de São Pulo no Brasil e no exterior e propõe
ações ao governo do estado
Principais ações da gerência de desenvolvimento de
negócios e relações institucionais em 2014
Principais atividades da gerência de projetos
▪ Gestão de projetos de investimento de empresas que queiram
investir ou expandir seus negócios no Estado
▪ Gestão de relacionamento com clientes (CRM), gestão e controle
dos projetos recepcionados pela Investe São Paulo
▪ Acompanhamento da evolução da carteira de projetos
3,5
4,4
43,9
8,8
10,5
19,3
9,6
TIC
Outros
Sáude e Ciências da Vida
Infraestrutura e Construção
Máquinas e Equipamentos
Automotivo
Alimentos e Bebidas
▪ Prêmio ISP: Realizado na Sala São Paulo, o evento homenageia
empresas que investiram e conta com ampla cobertura da imprensa
tanto fotográfica quanto jornalística
▪ Portal da Investe SP: site da agência com informações, notícias,
guias e mapas em inglês e português
▪ Campanhas de marketing do Brasil e no exterior
▪ Anúncios público de investimentos que contemplam estratégias de
divulgação, produção de aviso, assessoria de imprensa e
acompanhamento de menções na mídia
▪ Revista da agência: com o objetivo de promover a agência a
publicação anual conta com reportagens sobre clientes, potenciais
investidores, parceiros e trabalho desenvolvido pela agência
▪ Presença em plataforma digitais e mídias sociais
Principais atividades da gerência de marketing
▪ Em 2014 a agência já havia desenvolvido 778 ações dentre
as quais mais importantes se destacam: Atendimento aos
municípios do estado, Feiras e eventos no Brasil e no
exterior, Relacionamento com parceiros estratégicos –
Consultorias e Entidades de Classe e empresas,
Atendimentos em consulados e na Agência de de promoção
de investimentos do Brasil - APEX
▪ 1.004 empresas foram contatadas pela Gerência de
Prospecção e Negócios das quais 398 (40%) foram
identificadas como potenciais investidoras e 118 (12%) se
tornaram projetos num total de R$ 23,4 bilhões
Investimentos por setor econômico
Percentual, 2014
Investimentos por origem do capital
Percentual, 2014
8,817,5
4,4
8,8
33,3
3,5
23,7 China
Alemanha
Itália
França
EUA
Brasil
Outros
C
PRODUÇÃO E VERTICALIZAÇÃO DO AÇAÍ
19|
As ações promocionais realizadas pela Investe São Paulo são
fundamentais na estratégia de atração de investimentos para o Estado
FONTE: Investe São Paulo
Portal da Investe São Paulo Menções na Mídia Revista Anual
Prêmio Investe SP Folder Promocional
C
PRODUÇÃO E VERTICALIZAÇÃO DO AÇAÍ
20|
Grandes indústrias de açaí compram a polpa do PA para processá-la em
outros Estados, mas poderiam ser atraídas para dentro do Estado (1/3)
FONTES: Site das empresas, Imprensa
Nome
Mercados
Produtos
Informações
adicionais
Localização
▪ Açaí: Polpa, Congelado, com
sabores sortidos
▪ Sorvetes: Banana, Morango,
Chocolate, Iogurte e Cupuaçu
▪ Acompanhamentos: Granola
▪ São Paulo, SP - 1994
– 2 Fábricas (SP, PA)
▪ Brasil
▪ Austrália e República Tcheca como
Amazon Power
▪ Américas, Europa, Ásia como Açaí
Frooty
▪ Em 1998, a Frooty criou a primeira
linha de sorvetes de açaí em massa
▪ Desde 2002 que a Frooty se tornou a
marca líder de quota de mercado de
açaí no Brasil e começou a exportar
para a Europa , EUA e Australia.
▪ Brasil: Todas as regiões
▪ Açaí natural congelada
▪ Acompanhamentos: Granola,
Farinhas e Cereais
▪ A Açaí no ponto tem quatro modelos
de negócios: quiosques, totem,
quiosque móvel e lojas
▪ Manaus, AM - 2011
– 1 Fábrica (AM)
C
▪ Jundiaí, SP - 1942
– 1 Fábrica (SP)
▪ Polpas congeladas
▪ Sucos concentrados
▪ Alimentos desidratados
▪ Açaí processado e congelado
▪ A empresa é hoje líder e
referência no mercado
nacional de frutas
congeladas.
▪ Brasil
PRODUÇÃO E VERTICALIZAÇÃO DO AÇAÍ
EXEMPLOS ILUSTRATIVOS. NÃO CONFIGURAM RECOMENDAÇÃO DE PARCERIA OU INVESTIMENTO
21|FONTES: Site das empresas, Imprensa
Nome
Mercados
Produtos
Informações
adicionais
Localização ▪ Rafard, SP – 1996
– 1 Fábricas (SP)▪ Inhangapí, PA
– 1 Fábrica (PA)
▪ São Paulo, SP
– 1 Fábrica (SP)
▪ Brasil: Sul de Minas Gerais,
Litoral de Santa Catarina,
Ceará e São Paulo
▪ Açaí natural em diferentes
sabores e com diferentes
acompanhamento (Granola)
▪ Sucos de polpa de açaí
▪ Whey Protein com açaí
▪ Recebeu das Universidades
de Lovain, Bélgica e Federal
do Pará, a receita da melhor e
mais natural forma de se
preparar e consumir o açaí na
tigela
▪ Sucos
▪ Barras de cerais e snacks
▪ Superfood (Açaí)
▪ Chás
▪ Suplementos alimentares
(alguns com base de açaí)
▪ A empresa atua no ramo de
orgânicos e não adiciona
corantes químicos nem
aromatizantes aos seus
produtos
▪ Brasil
▪ A empresa Possui plantio
próprio (120 mil árvores),
produzindo boa parte da
matéria prima num total de 40
toneladas por dia com
capacidade de estocagem de
1500 toneladas.
▪ Brasil
▪ Polpa de Açaí
C Grandes indústrias de açaí compram a polpa do PA para processá-la em
outros Estados, mas poderiam ser atraídas para dentro do Estado (1/3)
PRODUÇÃO E VERTICALIZAÇÃO DO AÇAÍ
EXEMPLOS ILUSTRATIVOS. NÃO CONFIGURAM RECOMENDAÇÃO DE PARCERIA OU INVESTIMENTO
22|FONTE: Site da Sambazon; Site da Petruz
Nome
Mercados
Produtos
Informações
adicionais
Localização ▪ San Clement, EUA – 2000;
– Fábrica: Santana, Amapá
▪ EUA
▪ Japão
▪ Coréia do Sul
▪ Açaí:
– Bebidas Energéticas
– Sucos
– Frappés
– Sorbet
– Polpa congelada
– Em Pó
▪ O sistema de parceria “Fair-
trade” da empresa beneficia
mais de 10.000 agricultores na
Amazônia brasileira
▪ Possui rede própria de
estabelecimentos nos EUA
C Grandes indústrias de açaí compram a polpa do PA para processá-la em
outros Estados, mas poderiam ser atraídas para dentro do Estado (1/3)
▪ Castanha, PA - 1982
– 4 Fábricas (PA, CE, AP)
▪ Brasil
▪ África, Ásia, Oriente Médio, Europa,
Américas
▪ Açaí:
– Polpa ou sorvete com sabores
diversos
– Acompanhamentos: Granola,
Farinhas e Cereais
▪ Fábricas:
– 2 em Castanhal, PA: produção estimada
de 7.000 e 8.000 ton/ano
– Fortaleza, CE: produção estimada 1.000
ton/ano
– Macapá, AP: produção estimada 600
ton/ano
Já estabelecida no
Pará, mas poderia
aumentar produção
PRODUÇÃO E VERTICALIZAÇÃO DO AÇAÍ
EXEMPLOS ILUSTRATIVOS. NÃO CONFIGURAM RECOMENDAÇÃO DE PARCERIA OU INVESTIMENTO
23|
Uma proposta de incentivos fiscais para estimular a verticalização do
açaí foi desenhada pelo Grupo de Trabalho do Açaí da SEDEME...
Redução da
carga
tributária
do ICMS
Diferimento ou isenção nas aquisições em operações
internas, interestaduais e/ou de importação com material de
embalagem
Diferimento ou isenção em operações internas,
interestaduais e de importações de máquinas e
equipamentos, para o processo produtivo
Redução da base de cálculo de até 95% do ICMS incidente
nas vendas em operações internas com produtos fabricados
a partir da polpa do açaí
Diferimento ou isenção no frete nas aquisições de insumos
nas operações internas e interestaduais
Crédito Presumido de até 95% do ICMS incidente nas
vendas, em operações interestaduais, com produtos
fabricados a partir da polpa do açaí
Crédito Presumido de até 95% do ICMS incidente nas
vendas de polpas, em operações interestaduais, desde que
não exceda X% dos produtos fabricados pela empresa
FONTE: Grupos de trabalho do Açaí/SEDEME - 01/12/2015
Pontos
levantados e
estudados pela
frente de
Incentivos
Fiscais do Grupo
de Trabalho do
Açaí/SEDEME
Estudos de
viabilidade e
processo de
aprovação ainda
deverão ser
realizados
C
PRODUÇÃO E VERTICALIZAÇÃO DO AÇAÍ
24|FONTE: Grupos de trabalho do Açaí/SEDEME - 01/12/2015
... E estaria acessível a empresas que cumprirem com uma série de
critérios
Observações
▪ Para cada critério foi definida uma ponderação (peso) de
acordo com o seu grau de importância dentro dos objetivos
estratégicos do Governo do Estado
▪ Os projetos terão que alcançar a pontuação mínima
estabelecida
▪ O percentual máximo de benefício é de 95% e o mínimo de
75%, de redução do ICMS
▪ É necessária a apresentação de Projeto à Comissão da
Política de Incentivos, e que este atenda aos critérios
estabelecidos na legislação
▪ É necessário ter enquadramento legal na legislação das
Indústrias em Geral e Agroindústrias
▪ O incentivos são aplicáveis na implantação de novas
indústrias ou modernização, ampliação ou diversificação de
empreendimentos já existentes
▪ O prazo de fruição é de até 15 anos, prorrogável por mais 15
anos
▪ Seriam excluídas "Empresas Optantes pelo Simples
Nacional"
▪ Agregação de Valor
dentro do Estado
▪ Empregos diretos
dentro do Estado
▪ Localização
privilegiando
municípios de baixo
IDHM
▪ Participação
preferencial de
compras locais do
Estado
▪ Aplicação de
inovação e
sustentabilidade
Critérios para obtenção
dos incentivos fiscais
C
PRODUÇÃO E VERTICALIZAÇÃO DO AÇAÍ
25|
Formação, capacitação e assistência
técnica e extensão rural
PRODUÇÃO E VERTICALIZAÇÃO DO AÇAÍ
FONTES: Grupos e trabalho do açaí; entrevistas com especialistas; análise de equipe
D
Descrição da iniciativa Entrave que a iniciativa busca resolverIniciativas
relacionadas
▪ Realizar esforços para difusão de
conhecimento via capacitação/formação de
mão de obra e assistência técnica/extensão
rural
▪ Em geral, a mão de obra disponível no
campo tem baixa capacitação e
produtividade
▪ Profissionais com conhecimentos
específicos em produção e
verticalização açaí são raros no
mercado
Ações
Impacto qualitativo esperado
▪ Aumentar a oferta de profissionais com
formação de qualidade, levando ao crescimento
da produtividade
▪ Reduzir do custo de mão de obra pela maior
oferta de profissionais locais qualificados
▪ Desenvolver plano de ensino profissionalizante para endereçar escassez de profissionais formados com
conhecimentos de produção e verticalização do açaíD.1
▪ Pesquisa &
Desenvolvimento;
Atração de
indústrias para a
verticalização
Indicador
finalístico(unidade)
▪ Profissionais formados
especializados na
cadeia do Açai
(número)
26|
Certificação/PremiumizaçãoPRODUÇÃO E VERTICALIZAÇÃO DO AÇAÍ
FONTES: Grupos e trabalho do açaí; entrevistas com especialistas; análise de equipe
E
Descrição da iniciativa Entrave que a iniciativa busca resolverIniciativas
relacionadas
▪ Realizar esforços e mobilizar recursos para
possibilitar que a produção no Estado obtenha
as certificações de origem e qualidade,
relacionadas à Amazônia e conteúdo mínimo de
polpa nos produtos
▪ A falta da certificação para o açaí permite que a indústria adicione quantidades extremamente baixas de açaí nos produtos para reduzir custos, o que gera um risco reputacional perante os consumidores a toda a indústria
▪ Empresas sérias em relação ao conteúdo mínimo de açaí nos seus produtos sofrem concorrência desleal de empresas menos honestas com seus clientes
▪ A marca "açaí" ainda é pouco conhecida no mundo, mas "Amazônia" poderia ser alavancada para gerar maior consciência e interesse sobre o superfruto
Ações
Impacto qualitativo esperado
▪ Adicionar valor aos produtos, incentivando o
aumento da produção
▪ Regularizar a proporção mínima de açaí nos
produtos
▪ Alavancar a "marca Amazônia" para produtos feitos com o açaí do Pará
▪ Criar certificação qualidade, principalmente referente ao conteúdo mínimo de açaí nos produtos industrializados
E.1
▪ Atração de
indústrias para a
verticalização
E.2
Indicador
finalístico(unidade)
▪ Reconhecimento da
"Marca Amazonia“
(percentual);
Produtos certificados
com conteúdo
mínimo (número)
27|
O Grupo de Trabalho do Açaí na SEDEME recomendou a atualização do
PIQ (Padrão de Qualidade do Açaí) como ferramenta de controle de
qualidade (1/2)
FONTE: Grupo de trabalho do Açaí/SEDEME - 01/12/2015
▪ A rotulagem dos produtos devem valorizar o açaí do Pará, e trazer um selo de qualidade que facilite a comercialização, tanto da indústria quanto dos pequenos batedores
▪ O selo deve assegurar a segurança alimentar (p.ex.: pasteurização), e propriedades benéficas do produto (ex. antioxidantes)
▪ Parâmetros mínimos para rotulagem:
– Parâmetros Físico- Químicos:
▫ Perfil de polifenóis (antioxidantes), com destaque para as antocianinas (relacionadas à cor) que representam entre 30% a 40% do total dos polifenóis
▫ Classificação de sólidos totais, que vai definir qual o percentual de polpa: parametrizar se é fino, médio ou grosso
▫ Certificação de autenticidade: permite identificar a possível adulteração do produto
▫ Valor nutricional - teor de lipídios, proteínas, macro e micronutrientes, carboidratos e valor calórico, entre outros
▫ PH
– Parâmetros microbiológicos
▫ Ausência de coliformes, salmonela, e T.cruzi (doença de Chagas)
1
A
B
C
D
E
A
2
PRODUÇÃO E VERTICALIZAÇÃO DO AÇAÍ
E
28|
O Grupo de Trabalho do Açaí na SEDEME recomendou a atualização do
PIQ (Padrão de Qualidade do Açaí) como ferramenta de controle de
qualidade (2/2)
FONTE: Grupo de trabalho do Açaí/SEDEME - 01/12/2015
▪ No médio e longo prazos (+20 anos), o objetivo é avançar para a certificação
– Marcadores biogeoquímicos que possam comprovar:
▫ Origem do produto
▫ Características biotopoclimáticas ou definição dos atributos, tais como de onde vem o produto
da melhor qualidade
▫ Desafios científicos:
- Dosagem de antocianina: o nível do produto de entressafra é mais baixo? O açaí de
cultivo mantem o nível de antocianina? Sabe-se que não há escala definida, mas há
variação grande de acordo com a região (várzea é maior que terra firme). Também depende
do tempo de colheita e do tipo de semente, entre outros, mas quais parâmetros?
- A experiência existente de sair da várzea para terra firme - nenhum superou o açaí de
várzea em cor, sabor, rendimento. Respostas fisiológicas aos diferentes ambientes (ex.
stress da várzea) Força as safras terem um padrão de qualidade mínima
- Orac: unidade de medida para antioxidante, mas não se sabe para qual padrão de açaí.
- Também não há parâmetros adequadas para óleos e extratos
1
A
B
C
PRODUÇÃO E VERTICALIZAÇÃO DO AÇAÍ
E
29|
O projeto de lei do Selo Verde Preservação da Amazônia (´marca
Amazônia´) está no Senado e poderia alavancar as cadeias do Pará
2030
Histórico
Critérios revisados pela ComissãoCadeias potenciais do Pará 2030 para obtenção do
Selo
Biodiversidade: caracterizar produtos alimentícios
e cosméticos produzidos na Amazônia
Cacau: alavancar de forma mais rápida o plano de
promoção do cacau de diferentes regiões do Pará
(“terroirs”)
Açaí: abrir novos mercados com uma marca
conhecida (Amazônia) e criar barreiras de entrada
de outros Estados ao açaí irrigado
Palma de óleo: somar esforços à certificação
RSPO e diferenciar o produto brasileiro do de
outros países
Agricultura famíliar: adicionar valor a produtos
selecionados para mercados que valorizam o selo
O projeto de lei PROJETO DE LEI No 5.760, de 2013 foi apresentado ao Senado inicialmente em Junho de 2013 e propunha a criação do Selo
Verde de Preservação da Amazônia para empresas da Zona Franca de Manaus e demais Zonas de Processamento de Exportação e Áreas de
Livre Comércio localizadas na Amazônia Legal que cumprissem certos critérios de desenvolvimento local e sustentabilidade na produção e
comercialização de produtos, a serem atEstados pelo Governo através de órgãos do SISNAMA (Sistema Nacional do Meio Ambiente)
Após a análise da Comissão do Senado, foram apresentadas modificações ao texto original para ampliar o escopo para qualquer localização
dentro da Amazônia Legal, incluir matérias-primas sustentáveis como critério, e passar a responsabilidade de concessão do selo à órgãos o
SISMETRO (Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial), que, por sua vez poderia fazer convênios privados para
concessão do selo
1. Geração de empregos na Amazônia Legal que diminuam a exploração predatória
da floresta e o desmatamento
2. Conformidade dos insumos, matéria-prima e produto final com as normas e
padrões exigidos pela legislação ambiental
3. Reduzido impacto ambiental dos insumos, matérias-primas e produto final
durante todo o seu ciclo de vida
4. Utilização de meio de transporte pouco impactante e que ofereça menores riscos
ao meio ambiente e à saúde humana
5. Boa durabilidade do produto
6. Possibilidade de reúso ou reciclagem do produto e de sua embalagem
7. Destinação adequada dos resíduos gerados, com a previsão de recolhimento pós-
consumo, se for o caso
FONTE: Projeto de Lei No 5.760, de 2013
PRODUÇÃO E VERTICALIZAÇÃO DO AÇAÍ
E
30|
O Selo Verde Preservação da Amazônia poderá seguir os passos da
Declaração de Origem de Napa, firmado entre produtores de vinhos
Histórico
Considerando que é geralmente reconhecido que há um punhado de
lugares verdadeiramente extraordinárias na Terra a partir da qual
grandes vinhos são constantemente produzidos (...)
Considerando que, os nomes desses lugares são impressos nos
rótulos lado-a-lado com os nomes dos produtores para identificar a
origem do vinho (...)
Considerando que, os nomes desses lugares são familiares, e
sinônimo de qualidade (...)
Portanto, seja resolvido que nós, como algumas das regiões mais
importantes do mundo do vinho, nos uniremos no apoio aos esforços
para manter e proteger a integridade desses nomes de lugares, que
são ferramentas fundamentais para a identificação dos consumidores
de grandes regiões vinícolas e dos vinhos que produzem
Terroir
Terroir (do francês, “terra, território”) é o conjunto de todos os
fatores ambientais que afetam qualidades epigenéticas de uma
colheita, quando a cultura é cultivada em um habitat específico
Coletivamente, estas características ambientais têm uma
personalidade físico-química e organoléptica
Componentes frequentemente descritos como aspectos de terroir
incluem o clima, tipo de solo e geomorfologia
Algumas culturas artesanais para o qual está terroir estudados
incluem vinho, café, tabaco, cacau, pimenta, lúpulo, tomate, trigo
e chá
Alguns pontos da Declaração
2005 2007 2010 2014
A Declaração de Origem de Napa surgiu em 2005 para proteger a identidade de origem de vinhos, na qual os signatários se comprometeram a
realizar esforços para educar os consumidores sobre a importância da origem dos vinhos e a necessidade de proteger esses nomes
Linha do tempo dos signatários:
Napa Valley, Washington,
Oregon, Walla Walla Valley
Willamette Valley
Champagne, Oporto e Jerez
Sonoma County, Paso
Robles, Chianti Classico,
Tokay, Victoria, Australia e
Western Australia
Rioja e
Long Island
Santa Barbara,
Bordeaux, e
Bourgogne/
Chablis
FONTE: Sites de produtores
PRODUÇÃO E VERTICALIZAÇÃO DO AÇAÍ
E
31|
Pesquisa e DesenvolvimentoPRODUÇÃO E VERTICALIZAÇÃO DO AÇAÍ
FONTES: Grupos e trabalho do açaí; entrevistas com especialistas; análise de equipe
F
Descrição da iniciativa Entrave que a iniciativa busca resolverIniciativas
relacionadas
▪ Investir em Pesquisa e Desenvolvimento para
garantir recursos e condições que propiciem a
geração de conhecimento aplicado para avançar
o cultivo de açaí no Pará
▪ Potencial apenas parcialmente
aproveitado do melhoramento genético e
produtivo do açaí
Ações
Impacto qualitativo esperado
▪ Aumentar consideravelmente a produtividade e
resistência do açaí
▪ Aperfeiçoar técnicas de cultivo do açaí
▪ Fomentar a pesquisa em açaí sob novo modelo de alinhamento e governança com o setor produtivo
▪ Implementar o acordo de cooperação técnica e operacional com iniciativa pública e privada (ex. Rede Palma)
F.1
▪ Formação,
capacitação e
assistência técnica e
extensão rural;
Atração de indústrias
para verticalização
F.2
Indicador
finalístico(unidade)
▪ Projetos (lançados e
concluídos) de
pesquisas na cadeia
realizados sob modelo
proposto (número)
32|
Temas de Pesquisa &
Desenvolvimento em açaí
FONTES: Grupos e trabalho do açaí; entrevistas com especialistas; análise de equipe
NÃO EXAUSTIVO
1 Atualmente, a EMBRAPA é a única fonte de sementes melhoradas geneticamente do mercado, o que representa um risco de
concentração de fornecedores e de falta de diversificação genética, deixando o cultivo mais suscetível à pragas
2 O chamado zoneamento ecológico econômico para o açaí
3 Automatizar nas diferentes etapas da produção4 SEDAP e EMBRAPA Amazônia Oriental possuem parceria estabelecida via convênio, para a pesquisa de novas cultivares da cultura, além da produção
sementes melhoradas e de material técnico, bem como realização de Dias de Campo;
Avaliar e selecionar cultivares de alto potencial produtivo
Diversificar as fontes de produção de sementes¹
Aumentar a quantidade e qualidade de mudas para várzeas
Definir as áreas propícias para plantio²
Melhorar técnicas de manejo
Aumentar conhecimento científico sobre irrigação e adubação por
espécie
Entender a nutrição, tanto em micro quanto em macronutrientes
Desenvolver tecnologia de irrigação de baixo custo
Mapear pragas e métodos de controle
Desenvolver método de retirada de polpa do açaí utilizando
menos água e preservando o sabor
Desenvolver processos de liofilização
Comprovar prevenção de doenças e promoção de saúde
Destinar produtivamente resíduos (caroço)³
Sem
en
tes
e m
ud
as
Cu
ltiv
o4
Pro
cessa-
men
toO
utr
os
33|
Disponibilidade de créditoPRODUÇÃO E VERTICALIZAÇÃO DO AÇAÍ
G
FONTES: Grupos e trabalho do açaí; entrevistas com especialistas; análise de equipe
Descrição da iniciativa Entrave que a iniciativa busca resolverIniciativas
relacionadas
▪ Aumentar o acesso a crédito aos agricultores a juros viáveis para investimentos em expansão do cultivo e melhoria de produtividade, além da diminuição da volatilidade de fluxo de caixa das famílias e melhoria na gestão de riscos
▪ A falta de crédito limita a expansão
potencial do cultivo, pois o crédito
representa boa parte dos recursos
financeiros necessários ao agente
produtivo para investir em terras,
equipamentos (principalmente
irrigação) e capital de giro
Ações
Impacto qualitativo esperado
▪ Aumentar uso sustentável de crédito
▪ Aumentar investimentos
▪ Aumentar produtividade
▪ Ajustar políticas de concessão de crédito e produtos ofertados a agricultores de acordo com necessidades
identificadas para os diferentes perfis (p.e. comercial, semicomercial e subsistência)
▪ Desenvolver programa de educação financeira adaptados as necessidades das famílias rurais
G.1
▪ Formação,
capacitação e
Assistência Técnica
e Extensão Rural
G.2.
Indicador
finalístico(unidade)
▪ Volume de crédito
cedido para a
cadeia (reais)
34|
Incentivos FiscaisH
PRODUÇÃO E VERTICALIZAÇÃO DO AÇAÍ
FONTES: Grupos e trabalho do açaí; entrevistas com especialistas; análise de equipe
Descrição da iniciativa Entrave que a iniciativa busca resolverIniciativas
relacionadas
▪ Redesenhar política de incentivos fiscais
para a cadeia integrada de açaí no Pará de
modo a aumentar incentivar a expansão da
produção de açaí irrigado
▪ Para manter posição de maior produtor
de açaí do mundo, a expansão da
produção no Estado é fundamental
▪ Átualmente, não há política fiscal
consolidada para viabilizar a expansão
do açaí irrigado (principal fonte de
crescimento esperado para o Estado)
▪ Políticas claras podem viabilizar o
investimento dos produtores e alavancar
o desenvolvimento da cadeia
Ações
Impacto qualitativo esperado
▪ Atração de investimentos e aumento da
produção por meio do plantio de açaí irrigado no
Estado
▪ Criar políticas fiscais competitivas para a expansão da produção de açaí irrigado no Estado
▪ Não há
H.1
Indicador
finalístico(unidade)
▪ Novas empresas
da cadeia
instaladas no
Estado (número)