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PLANO ESTRATÉGICO DE AÇÃO PARA O
DESENVOLVIMENTO SUSTENTAVEL
UMA AGENDA PARA O FUTURO
| Diagnóstico Seletivo do 1º Fórum para o
Desenvolvimento Sustentável |
Alcácer do Sal, 12 de dezembro de 2015
Plano Estratégico de Ação para o Desenvolvimento Sustentável
Diagnóstico seletivo do 1.º Fórum de auscultação pública
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Versão_1
ÍNDICE
Nota introdutória............................................................................................................................................................. 7
O Alcance do Relatório de Diagnóstico Seletivo do 1.º Fórum de Desenvolvimento Sustentável ......... 9
Metodologia da elaboração do relatório ............................................................................................................... 10
O PEADS|AS ................................................................................................................................................................... 11
I.4.1. O Que é e os Objetivos Fundamentais ............................................................................................................... 11
I.4.2. O Processo de Elaboração do PEADS|AS e a Concretização da Estratégia ............................................. 12
II.1. O 1.º fórum de auscultação dos atores locais. Do enquadramento às respostas. .................................. 17
II.1.1. Contextualização do Fórum ................................................................................................................................. 17
A sessão plenária ........................................................................................................................................................ 18
Respostas e resultados preliminares do 1.º fórum .......................................................................................... 23
II.3.1. Questão 1. “O que Mais Gosta no Concelho?” ................................................................................................ 23
II.3.2. Questão 2. “O que menos gosta no concelho?” ............................................................................................. 25
II.3.3. Questão 3. “Que projetos e estratégias para o futuro?” ............................................................................. 26
Avaliação da Sessão ................................................................................................................................................... 28
Nota Final ...................................................................................................................................................................... 30
Bibliografia de referência.......................................................................................................................................... 31
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Diagnóstico seletivo do 1.º Fórum de auscultação pública
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ÍNDICE DE FIGURAS
Figura I.4.1. O processo de elaboração do PEADS|AS ................................................................................................. 14
Figura I.4.2. A construção da estratégia no PEADS|AS ............................................................................................... 15
Figura II.2.1. O Sr. Presidente no discurso de abertura do 1. FDS do concelho de Alcácer do Sal ................. 18
Figura II.2.2. Os atores locais presentes no 1.º FDS do concelho de Alcácer do Sal .......................................... 19
Figura II.2.3. Dinâmicas de grupo no processo de auscultação................................................................................ 21
Figura II.2.4. Anotador de sala ............................................................................................................................................ 21
Figura II.2.5. A votação geral ............................................................................................................................................... 22
Figura II.2.6. Folhas de voto ................................................................................................................................................ 22
Figura II.4.1. Avaliação da sessão ...................................................................................................................................... 29
ÍNDICE DE QUADROS
Quadro II.3.1. Questão1:"O que mais gosta no concelho?" ....................................................................................... 24
Quadro II.3.2. Questão2:"O que menos gosta no concelho?" ................................................................................... 26
Quadro II.3.3. Questão 3."Que projetos e estratégias para o futuro?" .................................................................. 27
Quadro II.4.1. Resultados da Avaliação da sessão ....................................................................................................... 29
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AGRADECIMENTOS DA EQUIPA
Entender desenvolvimento como sinónimo de conhecimento que gera a implementação de ações
nas quais se pressupõe a motivação e participação dos atores locais, com a finalidade de pôr em
movimento um procedimento que faça a sociedade evoluir (SANTOS et al., 2012), é o motor da
auscultação pública, nomeadamente, no âmbito de um plano estratégico de ação.
Nesse sentido o Município de Alcácer do Sal, através do Executivo permanente, propôs-se a
desencadear um amplo processo de reflexão sobre o futuro do concelho.
O processo de desenvolvimento deve materializar os princípios da subsidiariedade,
corresponsabilização e cocriação, para os quais se mostra determinante o envolvimento dos
atores locais na definição da respetiva estratégia, através de diversas formas de participação.
Estas contribuem de forma relevante na promoção da cooperação social e de valores coletivos,
em detrimento de preocupações exclusivamente individuais.
E porque não apenas a autarquia mas todos – cidadãos anónimos, instituições, empresas,
associações, etc. - são a priori parte interessada nesse processo e corresponsáveis na construção
de um futuro melhor, enquanto atores-fazedores do território, e que em rigor constituem a alma
do concelho, nada mais óbvio, num processo de (re) definição do futuro, procurar saber junto
desses, os seus anseios, sensibilidades, desejos e ideias para esse futuro, pois de acordo com
Saraiva (1998) estes são indispensáveis, “quer na sua qualidade de agentes mais ou menos
ativos na transformação da paisagem, quer como seus utentes, quer ainda como “guardiões”
para as gerações futuras, dos seus recursos e potencialidades”.
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Um plano estratégico de ação rumo ao futuro - o Plano Estratégico de Ação para o
Desenvolvimento Sustentável do concelho de Alcácer do Sal. Uma agenda para o futuro –
(PEADS|AS), só poderá assim ser elaborado próximo e através de um amplo compromisso com a
comunidade, que nos inspira e ao Executivo da Câmara Municipal. Foi nesse sentido que se
realizou no passado dia 12 de dezembro, o “1.º Fórum para o Desenvolvimento Sustentável” do
concelho de Alcácer do Sal: o primeiro momento de auscultação formal e ativa dos atores locais,
tendo em vista a concretização de uma estratégia para o desenvolvimento e como ensaio
fundamental para a revisão do PDM.
É assim aos atores locais em particular, que aceitaram este desafio e que deixaram o seu
contributo, a quem deixamos um sincero Obrigado: são eles a razão de ser do PEADS|AS.
Contudo, seria improvável sem a iniciativa e a atitude democrática do Sr. Presidente da Câmara
Municipal de Alcácer do Sal, Dr. Vitor Proença, que possibilitou e desencadeou a materialização
no terreno de uma nova forma de governo e de decisão baseada numa forte aproximação e
auscultação da população. Ao Sr. Presidente da Câmara em particular o nosso agradecimento
especial, extensivo ao restante Executivo, bem como ao Dr. Amílcar na reunião de esforços que
tornaram possível o fórum. Um obrigado especial à Professora Dra. Maria Teresa Castro, Diretora
do agrupamento de escolas de Alcácer do Sal, pela gentileza em disponibilizar a escola e ainda
por ter participado ativamente num grupo de trabalho.
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RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO SELETIVO DO 1º FÓRUM
DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DO CONCELHO
DE ALCÁCER DO SAL. ÂMBITO E CONTEXTUALIZAÇÃO
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NOTA INTRODUTÓRIA
Atendendo às dinâmicas evolutivas verificadas nas últimas décadas, em consequência
do fenómeno “globalização”, gerando o esbatimento das fronteiras físicas, politicas, culturais,
económicas, financeiras e comerciais, etc., o acentuar da complexa teia de inter-relações e
interdependências entre países, regiões e sociedades, ao que se adiciona a crescente
competitividade entre estes. Paralelamente os centros de poder e de influência estão a
reorganizar-se com a acelerada emergência de países como a China, India, Brasil e Angola, e a
reafirmação de poder da antiga potência económica e militar - a Rússia, enquanto, em
contraponto, o “velho continente” luta para se afirmar nesse xadrez.
Enquanto isso, a população mundial continua a crescer de forma galopante e acentuam-se os
problemas ambientais globais relacionados com o aumento insustentável da pressão sobre os
recursos – energéticos, água, solo, etc. –, com a sombra das alterações climáticas e com a forte
exposição de uma parte substantiva da população e a fenómenos potencialmente perigosos,
afigura-se, por isso, premente a estruturação de instrumentos que permitam consolidar
estratégias e considerar opções de planeamento que conduzam ao desenvolvimento
sustentável.
Em bom rigor, a dimensão da sustentabilidade é claramente inspirada na Agenda 21 resultante
da Conferência do Rio em 1992, segundo a máxima de pensar globalmente para agir localmente,
como se encontra plasmado no capítulo 28 “Iniciativas das Autoridades Locais em Apoio à
Agenda 21”, da Agenda 21 (Plano das Nações Unidas para o Ambiente e Desenvolvimento).
Nesse capitulo, a ONU instiga todos os países e governos locais a criar a sua própria versão da
Agenda 21 ou seja, plano estratégico de ação local rumo ao desenvolvimento sustentável,
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referindo que “cada poder local deverá entrar em dialogo com os seus cidadãos, organizações
locais e empresas privadas e deverá adotar uma “Agenda 21 Local”. Através de processos
consultivos e de estabelecimento de consensos, os poderes locais deverão aprender com os
cidadãos e com as organizações locais, cívicas, comunitárias, comerciais e industriais e adquirir
a informação necessária para elaborar melhores estratégias. O processo de consulta deverá
aumentar a consciencialização familiar em questões de desenvolvimento sustentável.”
É neste quadro que o Município de Alcácer do Sal enquanto ator local privilegiado, através do
Executivo permanente da Câmara Municipal, consciente dos processos de mudança em curso e
dos riscos bem como das oportunidades que trazem consigo, assume uma atitude
progressista com vista ao desenvolvimento sustentável do seu território no que toca a
infraestruturas, equipamentos, ambiente, comércio, atratividade e competitividade local, e,
consequentemente, qualidade de vida da população residente e visitante, ousou apostar
na elaboração de um plano de ação para o desenvolvimento do concelho de Alcácer do Sal
(PEADS|AS).
Decorre daqui a aplicação de diversos instrumentos de auscultação ativa da população, de que o
“1.º Fórum para o Desenvolvimento Sustentável” (FDS), que ocorreu no dia 12 de dezembro, é
exemplo como o primeiro momento de auscultação da elaboração do PEADS|AS. Da sua
conclusão resulta a necessidade, como assumido, de dar a conhecer preliminarmente os
resultados obtidos através das respostas que foram veiculadas às questões colocadas. Daí a
elaboração do presente “relatório de diagnóstico seletivo”, integrado no processo de elaboração
do PEADS|AS.
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O ALCANCE DO RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO SELETIVO DO
1.º FÓRUM DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
A auscultação pública ativa dos atores locais, i.e., a população e todos os interessados no
processo de planeamento estratégico, é fundamental para partilhar ideias e concretizar
caminhos de ação onde todos se revejam. O PEADS|AS assume-se assim como o instrumento
por excelência que materializa (rá) essa estratégia e os fóruns de auscultação, de que o “1.º
Fórum para o Desenvolvimento Sustentável” (FDS) é exemplo, mais não são do que a sede de
encontro da partes interessadas para a partilha e concertação de visões e interesses, anseios,
aspirações e desejos relativamente ao futuro. Mais extensivamente os fóruns são uma forma de
aproximar a decisão dos atores do território e um instrumento facilitador do aprofundamento da
democracia participativa e do exercício de cidadania, que o Município pretende estimular, e uma
forma de alimentar o sentimento de pertença e identidade local.
Assim, se a realização dos fóruns de auscultação para o desenvolvimento sustentável do
concelho de Alcácer do Sal é determinante para a elaboração do PEADS|AS através da
auscultação daqueles que o constroem e apreender a realidade do espaço vivido do concelho de
Alcácer do Sal, não menos importante é dar a conhecer a estes, ao longo de todo o processo de
elaboração do PEADS|AS, os resultados obtidos na sequência de cada um dos fóruns. São esses
resultados, que se consubstanciados nas respostas obtidas no 1.º FDS que ora se apresentam
neste relatório de diagnóstico seletivo.
Aproveita-se igualmente o momento para, de forma sintética, melhor contextualizar os objetivos
do PEADS|AS.
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METODOLOGIA DA ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO
O relatório de diagnóstico seletivo relativo ao 1.º FDS do concelho de Alcácer do Sal constitui o
instrumento formal de apresentação e sistematização dos vários contributos dos atores
participantes aos quais foram colocadas três (3) questões para a dinamização do Fórum, na
busca da sua sensibilidade, anseios e aspirações sobre o futuro concelho. Consubstancia-se,
assim, essencialmente, na apresentação da informação recolhida no Fórum. Foi com esse
sentido que se elaborou o presente relatório, sendo o mesmo estruturado duas (2) partes,
nomeadamente:
a. a “PARTE I. O PLANO ESTRATÉGICO DE AÇÃO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DO
CONCELHO DE ALCÁCER DO SAL E O RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO SELETIVO. ÂMBITO E
CONTEXTUALIZAÇÃO”, que, como sugere, é a primeira parte, de contextualização do
PEADS|AS e do presente relatório, onde se integra a nota introdutória, o alcance do relatório
e a metodologia do relatório. Define-se ainda nesta primeira parte o que é o PEADS|AS bem
como o processo e metodologias para a sua elaboração.
b. a “PARTE II. 1.º FÓRUM DE AUSCULTAÇÃO DOS ATORES LOCAIS. DO ENQUADRAMENTO ÀS
RESPOSTAS -, é dedicada à ao enquadramento do 1º FDS, descrevendo os objetivos, os
participantes, o decorrer da sessão de auscultação propriamente dita e as respostas às
questões colocadas.
As figuras e quadros foram numerados sequencialmente dentro do capítulo onde se inserem, de
acordo com a ordem pela qual são referidos, antecedendo ao número de cada um o número da
parte (numeração romana) e do respetivo do capítulo (e.g., a figura I.4.1 corresponde à figura 1
do capítulo 4, da parte I; ou o quadro II.3.1 corresponde ao quadro 1 do capítulo 3 da parte II).
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O PEADS|AS
I.4.1. O QUE É E OS OBJETIVOS FUNDAMENTAIS
O PEADS|AS, é um plano estratégico de ação para o desenvolvimento sustentável do concelho
de Alcácer do Sal consubstanciando num processo alargado de auscultação ativa e da definição
de prioridades e consensos com os atores locais em torno de uma visão e sobre os rumos a
seguir, no tempo e no espaço, para um futuro melhor do concelho, da sua população e de quem
o visita.
Na prática afirma-se como um processo fortemente participado, através da reflexão sobre a
realidade que encerra o concelho e avaliação das suas fraquezas e linhas de força, com o objetivo
de formular e implementar medidas e ações que materializem no terreno uma estratégica para
o desenvolvimento local colocando-a no caminho de uma visão de futuro assumida para um
período temporal alargado, conciliando as dimensões económica, social, ambiental e de
governação.
É essencialmente um instrumento de planeamento estratégico que procura estimular os atores
locais a alcançar soluções para problemas emergentes/existentes e a captar as oportunidades,
reconhecendo-se à partida que muitos dos problemas e soluções estão intimamente
relacionados com atividades locais, pelo que as autoridades locais são fundamentais na busca
de respostas que conduzirão progressivamente ao desenvolvimento sustentável.
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Nesse sentido, o PNUAD recomenda que o poder local entre em diálogo com os seus cidadãos,
organizações locais e empresas privadas, aprenda com eles, e adote planos de ação local para o
desenvolvimento sustentável.
Assumem-se, deste modo, como objetivos fundamentais do PEADS|AS:
1. apreender situação territorial existente e o espaço vivido do concelho de Alcácer do Sal;
2. identificar os anseios, desejos e aspirações dos atores locais relativamente ao futuro;
3. diagnosticar fragilidades, identificar potencialidades e oportunidades e as condições para as
promover;
4. concretizar e assumir uma visão estratégica para o desenvolvimento sustentável do concelho;
5. lançar novos desafios, propor caminhos/respostas para fazer face aos mesmos;
6. inspirar o futuro;
7. alertar para os recursos disponíveis e apontar prioridades;
8. materializar no terreno os princípios de parceria, coresponsabilidade e cocriação e promover em
simultâneo a cidadania e a democracia participativa;
9. afirmar um novo modelo de governação (de bom governos/governança);
10. aproximar a população da decisão;
11. motivar e alertar para o papel da comunidade no desenvolvimento do seu futuro;
12. propor indicadores de monitorização do desenvolvimento sustentável;
13. potenciar que se acentuem os sentimentos de identidade territorial e de pertença.
I.4.2. O PROCESSO DE ELABORAÇÃO DO PEADS|AS E A
CONCRETIZAÇÃO DA ESTRATÉGIA
A participação dos atores no processo de decisão para o desenvolvimento do território é um dos
instrumentos basilares do PEADS|AS e hoje inquestionável em qualquer processo de
planeamento e gestão do território, como anota a DGOTDU (2009). O PEADS|AS terá pois,
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inevitavelmente, na sua base, uma forte auscultação dos agentes, incluindo-se pessoas
singulares e coletivas, empresas, ONG, eleitos políticos, e outros. É um processo singular,
atendendo às particularidades das metodologias de elaboração e implementação e cujo tempo
de elaboração decorre em grande medida da necessidade de auscultar um amplo leque de atores,
necessariamente em diferentes momentos, e amadurecer e discutir os resultados obtidos.
De acordo com a metodologia global (vd. Figura I.4.1), preconiza-se que o PEADS|AS decorra
através de um processo de participação que toma quatro (4) escalas de referência – do concelho
e freguesia ao lugar e cidadão – e prosseguido através de diversos instrumentos, metodologias
e técnicas, tendo em vista conhecer os anseios, aspirações e desejos dos atores locais
relativamente a um futuro desejado e apreender a realidade territorial, o espaço vivido, do
concelho de Alcácer do Sal. Para atingir este último objetivo destacam-se os fóruns de
auscultação com abordagem bottom-up, dos quais resultam os respetivos relatórios de
diagnóstico seletivo de que é este exemplo.
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Da conjugação das diversas técnicas e instrumentos aplicados é efetuado um diagnóstico
profundo da situação existente do concelho, que permite, por sua vez, propor grandes desafios
para o desenvolvimento, assim com eixos/domínios setoriais prioritários de ação estratégica e
os respetivos projetos que permitem colocar a estratégia no sentido da visão assumida. Deste
processo resultará o PEADS|AS.
Em detalhe e numa outra perspetiva, a estratégia propriamente dita é concretizada da análise
da situação existente, do estado do ordenamento do território, da auscultação dos atores e do
quadro de referência estratégico, que culminam no diagnóstico (vd. Figura I.4.2).
Figura I.4.1. O processo de elaboração do PEADS|AS
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A partir daí e considerando o pano de fundo, definido com base nas tendências do
desenvolvimento até à situação existente, e pelo quadro condicionador, estão reunidas as
condições para lançar uma visão sobre o desenvolvimento do território e principais desafios que
se colocam a médio-longo prazo. São estes que inspiram a definição da estratégia que é
concretizada através de eixos de ação estratégica e dos respetivos vetores operativos e linhas
orientadoras que se multiplicam em ações e projetos concretos. A estratégia deve, por sua vez,
manter-se monitorizada para captar a mudança e sofrer os ajustes tidos por necessários para
manter-se fiel da visão assumida, podendo isso levar à sua própria revisão.
Figura I.4.2. A construção da estratégia no PEADS|AS
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1.º FÓRUM PARA O DESENVOLVIMENTO
SUSTENTÁVEL DO CONCELHO DE ALCÁCER DO SAL
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II.1. O 1.º FÓRUM DE AUSCULTAÇÃO DOS ATORES LOCAIS.
DO ENQUADRAMENTO ÀS RESPOSTAS.
II.1.1. CONTEXTUALIZAÇÃO DO FÓRUM
O 1.º FDS do concelho de Alcácer do Sal teve lugar na sede de concelho, na Escola Secundária de
Alcácer do Sal no dia 12 de dezembro de 2014, e contou com a participação de um grupo
heterogéneo de cerca de 30 atores locais convidados provenientes das quatro freguesias do
concelho - pessoas em nome individual ou representantes de entidades coletivas -, adultos e de
ambos os géneros, e de diversos setores profissionais da comunidade.
O Sr. Presidente da Câmara, Dr. Vitor Proença, fez as honras na abertura. Contudo, por razões
que se prendem com a necessidade de manter um diálogo com os atores totalmente aberto e
isento de preferências, paixões ou influências políticas, foi solicitado ao Sr. Presidente e aos
respetivos membros do Executivo que não participassem ativamente nos grupos de trabalho que
se constituíram para dinamizar o processo de auscultação.
Deste modo, considerando a forma como foi preparado e desenvolvido, o 1.º FDS foi:
1. independente: realizado apenas com fundamentos técnicos, por uma equipa externa;
2. isento: não enquadrado por razão ou motivo político e sem participantes/atores políticos;
3. consultivo: porque teve como objetivo fundamental auscultar os atores locais sobre as suas
sensibilidades, aspirações, anseios e desejos relativamente ao futuro;
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4. universal: dirigido, contido apenas nos termos permitidos pela metodologia (natureza do
instrumento de participação) a atores representantes da sociedade civil e empresarial;
5. voluntário: os atores participaram por convite mas de forma graciosa e disponível;
6. transparente: de forma aberta e participada;
7. inclusivo: dirigido a todos, independentemente da idade, sexo, grau de escolaridade, raça,
grupo social e/ou grau de incapacidade, embora orientado para representantes da
comunidade empresarial e social.
A SESSÃO PLENÁRIA
O 1.º FDS do concelho de Alcácer do Sal foi presidido pelo Sr. Presidente de Câmara, Dr. Vitor
Proença (vd. Figura II.2.1), e a sessão de trabalhos realizou-se no sábado dia 12 de dezembro de
2015, na cidade de Alcácer do Sal, na Escola Secundária, com início dos trabalhos às 15:00, e
término cerca das 18:30h.
Figura II.2.1. O Sr. Presidente no discurso de abertura do 1. FDS do concelho de Alcácer do Sal
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Ao Sr. Presidente coube-lhe dar início formal aos trabalhos, saudando e agradecendo aos
presentes (vd. Figura II.2.2), e reforçando o sentido do convite e da realização do fórum.
Na sua breve exposição, balizada pelo apertado programa de trabalhos do Fórum, o Sr.
Presidente sistematizou o interesse em pensar estrategicamente o futuro do desenvolvimento
do concelho e da sua importância, nomeadamente, no quadro da elaboração da revisão do Plano
Diretor Municipal. Nesse sentido afirmou desde logo importância da auscultação pública dos
atores do concelho, sublinhando assim o seu empenho de afirmar no terreno uma nova forma
de governação local, próxima dos interesses da população local, salientando que a participação
é um ato de cidadania e um reflexo do aprofundamento da democracia participativa.
Aproveitou ainda para informar sobre outros momentos de auscultação pública que decorrerão
no decorrer dos primeiros quatro meses de 2016 com vista a apreender ao máximo a
sensibilidade dos atores locais – residentes e visitantes – relativamente ao futuro do concelho,
convidando todos a participarem através das diversas iniciativas que vão ser desencadeadas
para o efeito.
Figura II.2.2. Os atores locais presentes no 1.º FDS do concelho de Alcácer do Sal
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Antes de se retirar, por força das regras subjacentes à dinâmica do Fórum, o Sr. Presidente
desejou a todos uma excelente tarde de trabalhos, reiterando por fim o agradecimento aos
convidados em terem acedido participar no fórum.
As perguntas colocadas aos digníssimos atores locais foram:
1. O QUE MAIS GOSTA NO CONCELHO?
Com esta pergunta pretendia-se que os atores se manifestassem sobre o que mais valorizam
no concelho, o que não deve ser mudado, aquilo que é positivo e que deve ser mantido, o que dá
dignidade e identidade ao território de Alcácer do Sal;
2. O QUE MENOS GOSTA NO CONCELHO?
Com esta questão, ao inverso da anterior, procurava-se obter dos atores a sua sensibilidade para
os problemas existentes e/ou emergentes, sobre o que menos valorizam ou acham negativo no
concelho;
3. QUE PROJETOS E ESTRATÉGIAS PARA TORNAR O CONCELHO MAIS PRÓSPERO E
ATRATIVO?
Com esta questão pretendeu-se perceber a forma como os atores consideram que os problemas
anotados podem ser resolvidos ou como os aspetos mais negativos podem ser ultrapassados;
Cada resposta foi colocada individualmente pelo anotador de sala a cada participante do grupo
(vd. Figura II.2.3 e Figura II.2.4) de forma a obter no tempo determinado para cada questão (entre
20 a 30 minutos), em grupo de duas respostas por elemento, o maior número de respostas e
ainda proceder à votação de cada grupo de respostas na sala (seis votos por cada participante,
passíveis de serem distribuídos pelas diversas respostas dadas na sala), hierarquizando assim a
importância relativa de cada uma.
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Após as respostas obtidas nas salas, todos os participantes votaram novamente (6 votos em
cada questão), sobre todas as respostas dadas pelos grupos (vd. Erro! A origem da referência
não foi encontrada. e Figura II.2.6).
Figura II.2.3. Dinâmicas de grupo no processo de auscultação
Figura II.2.4. Anotador de sala
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São essas respostas (vd. ANEXOS I, II e III), tratadas e agrupadas preliminarmente em potenciais
domínios estratégicos de ação, que exporemos a seguir.
Figura II.2.6. Folhas de voto
Figura II.2.5. A votação geral
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RESPOSTAS E RESULTADOS PRELIMINARES DO 1.º FÓRUM
II.3.1. QUESTÃO 1. “O QUE MAIS GOSTA NO CONCELHO?”
A primeira questão, fundamental para a identificação dos pontos fortes do concelho como base
estratégica de desenvolvimento sustentável que se pretende para o futuro, procura aferir quais
os elementos do território de concelho de Alcácer do Sal que a população mais valoriza.
De acordo com o que se pode verificar no Quadro II.3.1e anexo I (respostas mais detalhadas),
para esta questão foram obtidas 62 respostas, passíveis de serem agrupadas, no exercício
preliminar elaborado, em 14 domínios de ação estratégica (pilares para o desenvolvimento
sustentável do concelho), sobressaindo o domínio “Património (cultural/natural)”, que totalizou
29,6% do total da votação. É de referir que a maioria das respostas integradas neste domínio
prendem-se com a vertente natural do património, nomeadamente, referentes o Rio Sado, a
fauna e flora existentes ou os recursos hídricos subterrâneos (aquífero).Pese embora o facto de
a resposta “diversidade cultural do concelho; património histórico e paisagístico”, per si, ter sido
a mais votada, quer na sala, quer em plenário. Evidenciando-se, portanto, que os atores locais
valorizam o fato de Alcácer do Sal ser possuidor de um património quer natural, quer cultural
com potencial.
O segundo domínio mais votado dá enfoque ao “Ambiente e paisagem” (16,7% das respostas).
Deduz-se daqui a sensibilidade dos atores locais para a necessidade de valorizar o território no
sentido de aproveitar a sua beleza cénica aliada ao clima local e à qualidade ambiental.
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O “Enquadramento geográfico” surge com o terceiro domínio mais votado com12,5% mostrando
que para além das caraterísticas naturais, ambientais e paisagísticas, os atores locais também
privilegiam a posição geográfica em que se encontra o território alcacerense, funcionando como
zona de fronteira entre o meio urbano e industrial da Área Metropolitana de Lisboa e o meio rural
do Alentejo e entre a linha de influência marítima e a serenidade do interior Alentejano. Fazendo
de Alcácer do Sal um bom local para se viver entre a costa, a natureza, o campo, o rio e a cidade.
Outros domínios também votados mas como menos visibilidade foram a “Gastronomia”, e
“Sociedade”, entre outros conforme se apresentam no Quadro II.3.1.
Quadro II.3.1. Questão1:"O que mais gosta no concelho?"
Domínios de ação % Património (cultural e natural) 29,60% Ambiente e paisagem 16,70% Enquadramento geográfico 12,47% Gastronomia 9,73% Sociedade 7,40% Oferta cultural 6,98% Atividade agroflorestal 4,86% Estratégia, economia e desenvolvimento local 3,38% Equipamentos e infraestruturas 2,33% Atividades lúdicas 1,90% Qualidade de vida 1,90% Turismo 1,48% Serviços públicos 0,85% Ordenamento do território e urbanismo 0,42% Total Geral 100,00%
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II.3.2. QUESTÃO 2. “O QUE MENOS GOSTA NO CONCELHO?”
A segunda questão orienta sobre o que os atores locais acham que são fatores negativos do
concelho de Alcácer do Sal. Esta questão é fundamental para a identificação dos pontos fracos
do concelho, ou obstáculos ao desenvolvimento, sendo decisivos na definição de estratégias.
Foram aqui obtidas 75 respostas, passíveis de serem agrupadas nesta abordagem preliminar,
em 14 domínios (vd. Quadro II.3.2 e anexo II). Destes, destacam-se claramente 4 domínios.
Com 23,3 % o domínio “Ordenamento do território e urbanismo” foi o que maior percentagem de
votos demonstrando o desagrado, entre outos, com a degradação do edificado principalmente
no interior da cidade de Alcácer do Sal, a falta de espaços verdes atrativos e a falta de
saneamento deficiente planeamento do existente.
O segundo domínio que reuniu mais votos foi a “Estratégia, economia e desenvolvimento local”
(20,8%), destacando-se claramente a falta de oportunidades de emprego, nomeadamente para
a população jovem. Os votantes destacaram ainda o estado apático do comércio local, sem
iniciativas de dinamização e de interligação dos diferentes atores locais
Num terceiro lugar encontra-se o domínio “Sociedade” com 13,9% dos votos, remetendo
essencialmente para questões relacionadas a fuga de gerações mais novas com o consequente
envelhecimento da população e falta de massa critica.
O quarto domínio mais votado foi “Acessibilidades, Mobilidade e Transportes” (11%) apontando
para um profundo desagrado da população para com a oferta de transportes públicos quer
dentro do concelho, quer nas ligações com o exterior. Destaca-se ainda o mau estado do piso da
EN 120 / IC1 para Grândola.
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Domínios como o “Ambiente e paisagem” e “Atividade agroflorestal” também tiveram alguma
notoriedade. São certamente aspetos que a estratégia para a sustentabilidade do concelho
deverá ter como prioritárias.
Quadro II.3.2. Questão2:"O que menos gosta no concelho?"
Domínios de Ação %
Ordenamento do território e urbanismo 23,3% Estratégia, economia e desenvolvimento local 20,8% Sociedade 13,9% Acessibilidades, mobilidade e transportes 11,0% Ambiente e paisagem 6,9%
Atividade agroflorestal 4,5% Oferta cultural 3,9% Gestão, governança e cidadania 3,9% Segurança, higiene e saúde pública 3,7% Equipamentos e infraestruturas 3,7% Serviços públicos 2,0% Atividades lúdicas 1,2% Cidadania 0,8% Educação e formação 0,4% Total Geral 100%
II.3.3. QUESTÃO 3. “QUE PROJETOS E ESTRATÉGIAS PARA O FUTURO?” Esta questão procura dar voz à sensibilidade e opinião dos atores sobre como potencializar o
desenvolvimento do concelho, de modo a dinamizar a qualidade de vida da população e a
economia local. Neste sentido, os atores lançaram 69 sugestões, concretizadas em 15 domínios
de ação estratégica (vd. Quadro II.3.3 e anexo III).
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Surge em primeiro lugar (vd. Quadro II.3.3) o domínio “Estratégia, economia e desenvolvimento
local” com 33,2% dos votos evidenciando por parte da população a noção de necessidade de
revitalizar economia local através da dinamização do comércio local e da atração de empresas,
sugerindo mesmo a criação de incubadoras de empresas, entre outros projetos.
Quadro II.3.3. Questão 3."Que projetos e estratégias para o futuro?"
Domínios de Ação %
Estratégia, economia e desenvolvimento local 33,19%
Acessibilidades, mobilidade e transportes 11,95%
Ordenamento do território e urbanismo 11,06%
Turismo 10,84%
Educação e formação 8,41%
Gestão, governança e cidadania 7,08%
Atividade agroflorestal 3,98%
Ambiente e paisagem 3,98%
Património (cultural e natural) 2,88%
Oferta cultural 2,65%
Equipamentos e infraestruturas 1,33%
Sociedade 1,11%
Qualidade de vida 0,66%
Serviços públicos 0,44%
Atividades lúdicas 0,44%
Total Geral 100,00%
O segundo domínio mais votado foi “Acessibilidades, mobilidade e transportes” com 12% do total
da votação. Destacando-se a necessidade de reativar a ligação ferroviária Sines-Alcácer-Setúbal
para passageiros e a revisão da estratégia de mobilidade supraconcelhia.
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Com 11% dos votos ficou o domínio “Ordenamento do território e urbanismo” que abrange
questões relacionadas com a atratividade do território quer para a vivência da população quer,
de certa forma, para a atração de investimento. Neste domínio destacam-se como os mais
votados a necessidade de projetos de requalificação e reabilitação urbana e a necessidade de se
rever a área do território pertencente à Reserva Ecológica Nacional e à Reserva Agrícola Nacional.
AVALIAÇÃO DA SESSÃO
No final da sessão foi solicitado aos atores locais que procedessem a uma avaliação da sessão
para que de futuro seja possível compreender sobre os aspetos a melhorar e a valorizar de modo
a tornar as sessões ainda mais dinâmicas (vd. Figura II.4.1). A avaliação foi feita através de uma
votação tendo em conta os seguintes indicadores:
1. Dinâmica/ Metodologia utilizada
2. Organização da Sessão
3. Tempo Adequado
4. Temas Abordados
5. Prestação dos Anotadores
6. Prestação dos Participantes
7. Resultados Alcançados
8. Interesse Geral da Sessão
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Da análise às votações (vd. Quadro II.4.1) facilmente se percebe que para os atores locais a
sessão foi de um modo geral positiva, contudo e para as próximas sessões poderemos sempre
melhorar alguns pormenores.
Quadro II.4.1. Resultados da Avaliação da sessão
Dinâmica/Metodologia utilizada 87% 13% 0%
Organização da sessão 70% 30% 0% Tempo adequado 25% 69% 6% Temas abordados 92% 8% 0%
Prestação dos anotadores 78% 22% 0% Prestação dos participantes 84% 16% 0%
Resultados alcançados 60% 40% 0% Interesse geral da sessão 100% 0% 0%
Figura II.4.1. Avaliação da sessão
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NOTA FINAL
A elaboração e implementação do PEADS|AS, deve ser um processo amplamente participado
tendo em vista concretizar uma visão de futuro e uma estratégia para o desenvolvimento
sustentável que a consubstancie no terreno, nomeadamente, para o Concelho de Alcácer do Sal.
Desta forma, potencialmente todos os atores locais deverão ser envolvidos no processo, dado
que, como aponta A21, é ao nível local que se podem resolver problemas globais. Foi nesse
sentido que teve lugar o 1.º Fórum para o Desenvolvimento Sustentável do Concelho.
O processo de auscultação ainda é longo e certamente importante para afirmar posições
definitivas. Contudo, os resultados deste Fórum, ainda que preliminares, já permitem apontar de
relance algumas conclusões e caminhos, não obstante um trabalho de tratamento final da
informação aqui apresentada (renomeação dos domínios e alterações de pormenor nos
elementos que o estruturam.
É assim possível assinalar, enquanto pontos fortes do concelho, o património (cultural e natural),
o ambiente e a paisagem, o enquadramento geográfico, a gastronomia, a sociedade, entre
outros. Os pontos fracos são igualmente importantes na medida que necessitam de uma maior
atenção por parte do executivo tanto em domínios como o ordenamento do território e
urbanismo, a estratégia economia e desenvolvimento local, sociedades, acessibilidades,
mobilidade e transportes, ambiente e paisagem.
É esse o objetivo deste Plano Estratégico de Ação de Desenvolvimento Sustentável do Concelho
de Alcácer do Sal. Contudo, é ainda prematuro ter a veleidade de tecer quaisquer conclusões
definitivas, pois o processo de auscultação ainda é longo e a síntese técnica e científica ainda
está por desenvolver.
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BIBLIOGRAFIA DE REFERÊNCIA
APA (2007) – Guia Agenda 21 Local – um Desafio para Todos; Agência Portuguesa do Ambiente,
Lisboa, 44p.
AEUEA (Agência Ecológica Urbana do Eixo Atlântico) (2010) – Agenda 21 local. Apoio à
Elaboração e implementação; Guia eixo ecologia, vol.1; AEU Col. Guias Metodológicos, Vila Real,
72p.
CMAD (Comissão Mundial do Ambiente e do Desenvolvimento) (1987) – O Nosso Futuro Comum;
Meribérica/Liber, Lisboa, 434 p.
CONFERÊNCIA EUROPEIA SOBRE CIDADES SUSTENTÁVEIS (1994) – Carta das Cidades
Europeias para a Sustentabilidade (Carta de Aalborg). Declaração comum: cidades europeias para
a sustentabilidade; Dinamarca.
DGOTDU (2009) – Governância e participação na gestão territorial; Série Política de Cidades Polis
XXI – 5;Lisboa, 64p.
ICLEI (International Council for Local Environmental Initiatives) (2000) – Guia Europeu de
Planeamento para a Agenda 21 Local. Como implementar o planeamento ambiental a longo
prazo com vista à sustentabilidade; ed. Em português da DGOTDU/SEOTCN/MAOT, Lisboa, 102p.
SANTOS, E. et.al. (2012) – “Desenvolvimento: um conceito multidimensional”;
Desenvolvimento regional em debate, Ano2, n.1, jul. 2012
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OUTRAS FONTES
Agência Portuguesa do Ambiente
http://www.apambiente.pt/Paginas/default.aspx
Câmara Municipal de Montemor-o-Novo
http://www.cm-montemornovo.pt/pt/conteudos/actividade%20municipal/Agenda%2021.htm
Câmara Municipal da Amadora
www.cm-amadora.pt
Câmara Municipal de Cascais
http://www.agendacascais21.net/Default.aspx?ID=301
Câmara Municipal de Loulé
http://sustentabilidade.cm-loule.pt/projectos
ICLEI - International Council for Local Environmental Initiatives
http://www.iclei.org/
CIVITAS – Centro de Estudos sobre Cidades e Vilas Sustentáveis
http://civitas.dcea.fct.unl.pt/
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ANEXOS
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ANEXO I. “O QUE MAIS GOSTA NO CONCELHO?”
Respostas Total
Votação Domínios
O clima 2 Ambiente e paisagem
Paisagem 7 Ambiente e paisagem
Património histórico (Castelo, Igreja Santiago, Santuário do Sr. dos Mártires) 4 Património (cultural e natural)
Património ambiental (rio, marginal, zona histórica) 13 Património (cultural e natural)
Desportos / Ativ. lúdicas (rio/pesca, caça) 9 Atividades lúdicas
Associativismo cultural e sua história 5 Oferta cultural
As pessoas/identidade 2 Sociedade
Proximidade geográfica (Lisboa/Sines/Setúbal), Interior/Litoral 19 Enquadramento geográfico
Pôr-do-sol em Alcácer 9 Ambiente e paisagem
Reserva do estuário do Sado 5 Património (cultural e natural)
Edifício antigo dos bombeiros de Alcácer e também o edifício moderno (muito operacional) 2 Equipamentos e infraestruturas
Beleza paisagística do concelho (praias, interior, encosta da cidade) 17 Ambiente e paisagem
Rio Sado - fundamental! Muitas potencialidades 5 Património (cultural e natural)
Património arqueológico e religioso (e.g. Igreja de Santiago, Castelo, Capela do Sr. dos Mártires, ponte rodoviária antiga e ponte férrea)
8 Património (cultural e natural)
Envolvência e localização da cidade (e.g. castelo, praias, litoral, acessibilidades, acesso fácil às grandes cidades)
11 Enquadramento geográfico
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Cidade pequena e acolhedora - vida diferente das grandes cidades 2 Qualidade de vida
Boa gestão urbanística (espaços naturais disponíveis) 2
Ordenamento do território e urbanismo
Gastronomia 15 Gastronomia
Movimento associativo (muito rico: 3 bandas filarmónicas, rancho folclórico, conservatório, grupo cultural do Torrão e de Alcácer-centenários)
11 Oferta cultural
Centralidade de Alcácer: Localização 2 Enquadramento geográfico
Paisagem do interior (dicotomia Interior-Litoral) 8 Ambiente e paisagem
Gastronomia 12 Gastronomia
Hospitalidade 4 Sociedade
Qualidade do ar 3 Ambiente e paisagem
Rio Sado 9 Património (cultural e natural)
Centralidade (fronteira AML-Alentejo e Litoral-Interior) 4 Enquadramento geográfico
Património (cultural e natural) 12 Património (cultural e natural)
Diversidade agroflorestal 5 Atividade agroflorestal
Recursos hídricos (aquíferos) 14 Património (cultural e natural)
Beleza natural (muitos espaços que não foram destruídos - felizmente) 7 Ambiente e paisagem
Potência económica local 16 Estratégia, economia e desenvolvimento local
Simpatia das pessoas - característica da região 4 Sociedade
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36
Potencialidades (densidade populacional, acessibilidades, localização) 3 Enquadramento geográfico
Existência flora e fauna (árvores autóctones - sobreiro, azinheira, pinheiro bravo -principal fator económico da região
12 Património (cultural e natural)
Ótimos equipamentos existentes para idosos e crianças 6 Equipamentos e infraestruturas
Segurança - Índice de criminalidade baixo 18 Sociedade
Mistura equilibrada do rural com o urbano 2 Enquadramento geográfico
Zona antiga: margem do Ribeirinha / noite: beleza enorme 2 Ambiente e paisagem
Tradição gastronómica (gastronomia tradicional e doces conventuais)
12 Gastronomia
Património edificado (castelo, igrejas, estações arqueológicas, vilas, aldeias) 11 Património (cultural e natural)
Localização geográficas (proximidade a centros urbanos, linha de costa, rio, mar, sapal, serra) 18 Enquadramento geográfico
Diversidade e cultura etnográfica 5 Oferta cultural
Beleza paisagística 6 Ambiente e paisagem
Qualidade ambiental (baixa poluição, reduzido trânsito, acessibilidade, natureza) 18 Ambiente e paisagem
Potencial de atração turística 7 Turismo
Acesso facilitado às instituições públicas 2 Serviços públicos
Agricultura 6 Atividade agroflorestal
Biodiversidade 2 Património (cultural e natural)
Identidade cultural 6 Oferta cultural
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Cultura musical 4 Oferta cultural
História milenar 3 Património (cultural e natural)
Coletividades 2 Oferta cultural
Rede de apoio à família no contexto educativo 2 Serviços públicos
Rio Sado 7 Património (cultural e natural)
Segurança - Índice de criminalidade baixo 5 Sociedade
Tranquilidade 7 Qualidade de vida
Proximidade entre as pessoas 2 Sociedade
Diversidade cultural do concelho (história/origens); Diversidade/património histórico e paisagístico 31 Património (cultural e natural)
Mancha pinhal manso 4 Património (cultural e natural)
Arrozais 12 Atividade agroflorestal
Gastronomia (queijadas do torrão, pinhoadas) 7 Gastronomia
Instituições locais (escola/igreja) 5 Equipamentos e infraestruturas
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ANEXO II.”O QUE MENOS GOSTA NO CONCELHO?”
Respostas Total Domínios
Localização - Boa, mas faltam transportes públicos (não há comboio e expressos)
15 Acessibilidades, mobilidade e transportes
Monoculturas - prevalência/ultrapassado 4 Atividade agroflorestal
Falta de atividades extracurriculares para adolescentes / alternativas (e.g. biblioteca antigamente tinha um espaço para os adolescentes / atividades lúdicas)
2 Atividades lúdicas
Concertação social do concelho - problemas socioeconómicos graves das famílias; problema crescente: Comporta; Carrasqueira,
9 Estratégia, economia e desenvolvimento
local
Falta de envolvimento das pessoas na dinamização da economia local: criação de microempresas
6 Estratégia, economia e desenvolvimento
local
Falta construção de um Centro de Ciência Viva 7 Equipamentos e infraestruturas
Equipamentos na área da saúde 4 Equipamentos e infraestruturas
Falta de articulação dos agentes do território 8 Ordenamento do território e urbanismo
Falta de qualidade e profissionalismo nos serviços prestados 4 Gestão, governança e cidadania
Falta de atividades para os jovens 4 Atividades lúdicas
Falta de investimento cultural e económico (industria)
14 Oferta cultural
Aspeto visual e cheiro do Rio Sado 6 Ambiente e paisagem
Pragas de mosquitos 8 Segurança, higiene e saúde pública
Mobilidade (rede de transportes públicos interna e externa / intra e inter-concelhio)
10 Acessibilidades, mobilidade e transportes
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Elevado preço das rendas dos imóveis 3 Equipamentos e infraestruturas
Degradação dos imoveis do centro histórico / espaço urbano; Descaracterização do edificado da periferia da cidade / esvaziamento do centro; Descaracterização do edificado do concelho
17 Ordenamento do território e urbanismo
Poluição do Rio Sado 8 Ambiente e paisagem
Relações interpessoais 4 Sociedade
Desvalorização do saber ancião 2 Sociedade
Falta de emprego 9 Estratégia, economia e desenvolvimento
local
Falta de apoio aos desfavorecidos (pessoas com necessidades especiais) 6 Serviços públicos
Comodismo e inércia da população 13 Sociedade
Aumento do custo da água 4 Serviços públicos
Défice de formação 2 Educação e formação
Desflorestação acentuada 10 Atividade agroflorestal
Fugas das patentes do arroz 4 Atividade agroflorestal
Comandante atual da GNR 18 Sociedade
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40
Falta de valorização cultural 5 Oferta cultural
Desertificação populacional do concelho 6 Sociedade
Depressão das populações 0 Segurança, higiene e saúde pública
Falta de empreendedorismo 18 Estratégia, economia e desenvolvimento
local
Degradação do casario histórico 20 Ordenamento do território e urbanismo
Desvalorização dos recursos endógenos do território 9 Estratégia, economia e desenvolvimento
local
Pouca ou fraca participação cívica da população 6 Gestão, governança e cidadania
Falta de oportunidades de trabalho 7 Estratégia, economia e desenvolvimento
local
Falta de massa critica 10 Sociedade
Falta de acessibilidades aos transportes públicos (externa e interna) 12 Acessibilidades, mobilidade e transportes
Contaminação exterior (Sines/Mitrena) dos Rec. Naturais (ar e aquíferos) 11 Ambiente e paisagem
Monitorização da qualidade do ar e da água 4 Ambiente e paisagem
Conflitos entre IGT's 6 Gestão, governança e cidadania
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41
Falta e mau planeamento do saneamento existente 5 Ordenamento do território e urbanismo
Degradação de edifícios 13 Ordenamento do território e urbanismo
Pragas de mosquitos 6 Segurança, higiene e saúde pública
Falta de atratividade na frente ribeirinha (embelezamento) 7 Ordenamento do território e urbanismo
Abandono dos montes 2 Ordenamento do território e urbanismo
Poluição das linhas de água 5 Ambiente e paisagem
Falta de acessibilidades e má conservação 5 Acessibilidades, mobilidade e transportes
Falta de áreas para implementação de empresas 9 Ordenamento do território e urbanismo
Gestão de espaços desportivos (e.g. encerramento da piscina interior no Verão, impossibilitando treinos)
4 Equipamentos e infraestruturas
Pouca participação pública por parte da população 2 Gestão, governança e cidadania
Falta de emprego jovem 5 Estratégia, economia e desenvolvimento
local
Mosquitos - afastam os turistas 4 Segurança, higiene e saúde pública
Falta de pavimentação nas estradas (e.g. Alcácer-Grândola, EN 120/IC1) 5 Acessibilidades, mobilidade e transportes
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42
Falta de resultados positivos no combate à doença das pinhas - redução de 90% da produção de pinhas
4 Atividade agroflorestal
Falta de apoios financeiros às associações do concelho / baixas reformas dos idosos 2 Gestão, governança e cidadania
Comunidade: economia local pouco potencializada não há procura de potencializar a economia 5
Estratégia, economia e desenvolvimento local
Educação, civismo, cultura: ambiental, arte, + bicicletas/+ vias pedonais 9 Sociedade
Turismo: Estratégia sólida para dinamização/movimentação cívica 14
Estratégia, economia e desenvolvimento local
Envelhecimento da população 4 Sociedade
Degradação da Rua Direita (não há comércio local) 5 Estratégia, economia e desenvolvimento local
Degradação de prédios antigos na marginal (zona ribeirinha) 3 Ordenamento do território e urbanismo
Sujidade urbanística: dejetos dos animais, falta de civismo 3 Gestão, governança e cidadania
Limpeza urbana tem de ser melhorada 2 Ordenamento do território e urbanismo
Falta de indústrias no concelho, prevalência da agricultura (cortiça e arroz) 5
Estratégia, economia e desenvolvimento local
Plano Estratégico de Ação para o Desenvolvimento Sustentável
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43
Baixa densidade populacional ( >pop. Idosos) 2 Sociedade
Ordenamento do trânsito muito difícil (gestão do estacionamento, criação de 2 sentidos na marginal)
4 Ordenamento do território e urbanismo
Trânsito: principalmente Rua do Hospital Velho muito difícil (antigamente estava melhor) 2 Acessibilidades, mobilidade e transportes
Deficiente intervenção da zona ribeirinha - rede viária - ciclovia 5 Acessibilidades, mobilidade e transportes
Falta de identidade territorial 4 Estratégia, economia e desenvolvimento
local
Publicidade a marcas na zona histórica (e.g. Sagres e Super Bock) 6 Ordenamento do território e urbanismo
Falta espaços verdes de qualidade 3 Ordenamento do território e urbanismo
Podas camarárias 9 Ordenamento do território e urbanismo
Praça do Torrão 2 Ordenamento do território e urbanismo
Espaços verdes 4 Ordenamento do território e urbanismo
Comércio tradicional (morto) 4 Estratégia, economia e desenvolvimento
local
Inexistência dos ofícios tradicionais 2 Estratégia, economia e desenvolvimento
local
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44
Anexo III. “Que projetos e estratégias para tornar o concelho mais próspero?”
Respostas Total Domínios
Aproveitamento do Rio Sado em todas as suas vertentes 6 Ambiente e paisagem
Criação de instituto de certificação dos produtos endógenos 4
Estratégia, economia e desenvolvimento local
Revitalização dos velhos mercados tradicionais para os produtos locais 5
Estratégia, economia e desenvolvimento local
Alcácer a cidade do arroz e do pinhão (Visão) - Festivais/concursos/rotas; - Observação de fauna e flora;
14 Estratégia, economia e desenvolvimento local
Criação de cais náuticos nas aldeias (Carrasqueira, Comporta, Vale do Guizo, outras) 6 Acessibilidades, mobilidade e transportes
Criação de mais camas turísticas 4 Turismo
Facilitação de acesso a cuidados de saúde mentais nas aldeias mais isoladas 2 Serviços públicos
Estratégia de mobilidade supraconcelhia 11 Acessibilidades, mobilidade e transportes
Valorização dos produtos endógenos 4 Estratégia, economia e desenvolvimento
local
Plano Estratégico de Ação para o Desenvolvimento Sustentável
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45
Estratégia de captação de pessoas fomentando o emprego/empreendedorismo nas escolas (foco nas famílias)
9 Estratégia, economia e desenvolvimento
local
Escola agroindústria arroz e pinhão 10 Educação e formação
Projeto que fomente o comércio e ofícios tradicionais/ promoção/revitalização 6
Estratégia, economia e desenvolvimento local
Criação de fundo participado por várias entidades para empreendedorismo para criação de micro projetos (Gabinete do empreendedor)
6 Estratégia, economia e desenvolvimento
local
Ligação ferroviária - Lisboa/Sines/Setúbal 13 Acessibilidades, mobilidade e transportes
Incentivo para a fixação de novos residentes (mais mobilidade) 5 Sociedade
Recuperação da muralha do castelo 13 Património (cultural e natural)
Investimento na cultura 6 Oferta cultural
Projeto requalificação e reabilitação urbana para zona ribeirinha / zona histórica (autarquia / banca / proprietários / Jéssica (??); Incentivos pela CMAS; Para incentivar projetos de reabilitação
13 Ordenamento do território e urbanismo
Criação de sinergias entre empresários agrícolas e associações para criação de agroindústrias (criação de gabinete de estudo)
12 Atividade agroflorestal
Zona industrial/empresarial com serviços de apoio aos investidores) 7
Estratégia, economia e desenvolvimento local
Plano Estratégico de Ação para o Desenvolvimento Sustentável
Diagnóstico seletivo do 1.º Fórum de auscultação pública
46
Captação de investimento 4 Estratégia, economia e desenvolvimento local
Atividades desportivas no rio Sado e barragens 2 Atividades lúdicas
Criação de um centro empresarial efetivo: - gabinete de apoio ao empresário / investidor (p/ facilitar a comunicação com o munícipe - investidor)
8 Estratégia, economia e desenvolvimento local
Lançamento de um "comboio turístico" 2 Turismo
Criação de transporte mobilidade urbana para ligar os bairros (periferia) 9 Acessibilidades, mobilidade e transportes
Criação de circuitos turísticos 3 Turismo
Revisão do PDM necessária - contemplar zona para indústria de distribuição, e.g. Intermarché.
3 Ordenamento do território e urbanismo
Estudo do trânsito com melhoria do estacionamento: + bolsas de estacionamento. 3 Acessibilidades, mobilidade e transportes
Criação de um conservatório de música 4 Educação e formação
Criação de via pedonal de Alcácer à Comporta, recuperação do muro da maré e recuperação de cais 3 Acessibilidades, mobilidade e transportes
Mobilização de pessoas p/ criação de microempresas 3 Estratégia, economia e desenvolvimento
local
Plano Estratégico de Ação para o Desenvolvimento Sustentável
Diagnóstico seletivo do 1.º Fórum de auscultação pública
47
Discriminação dos espaços públicos que são muitos. 4 Ordenamento do território e urbanismo
Redução da REN e RAN 11 Ordenamento do território e urbanismo
Atração de empresas 9 Estratégia, economia e desenvolvimento
local
Promoção e diversificação do turismo (e.g. Natureza) 12 Turismo
Diversificar/articular o ensino com empresas da região 5 Educação e formação
As empresas apostarem na formação das gentes locais para emprega-las 5 Educação e formação
Incubadora de empresas 6 Estratégia, economia e desenvolvimento
local
Promover a ligação entre o desporto e a saúde para uma vida mais ativa 3 Qualidade de vida
Promover o turismo sénior 4 Turismo
Abolição de índices para implementação de empresas 6 Ordenamento do território e urbanismo
Certificação de produtos locais 6 Estratégia, economia e desenvolvimento local
Plano Estratégico de Ação para o Desenvolvimento Sustentável
Diagnóstico seletivo do 1.º Fórum de auscultação pública
48
Revisão das vias de mobilidade (caminho de ferro e estradas) 9 Acessibilidades, mobilidade e transportes
Atração de indústrias agroalimentar e de tecnologia de ponta/inovação 4
Estratégia, economia e desenvolvimento local
Criação de roteiros turísticos; reestruturação da oferta de alojamento 13 Turismo
Projeto de requalificação das margens do Sado (Percursos integrados de birdwatch, estações arqueológicas, zonas piscícolas, percursos pedestres e ciclovias)
12 Ambiente e paisagem
Fomentar a educação para a cidadania 6 Educação e formação
Criação de ninho de pequenas/médias empresas 3 Estratégia, economia e desenvolvimento
local
Atividades culturais 6 Oferta cultural
Incentivar a economia local 7 Estratégia, economia e desenvolvimento
local
Iniciativas locais de comércio e indústria diferenciadas e sustentáveis 4
Estratégia, economia e desenvolvimento local
Sensibilização da população para comprar no comércio local 4 Estratégia, economia e desenvolvimento
local
Intervenção de melhoria do espaço edificado 5 Ordenamento do território e urbanismo
Plano Estratégico de Ação para o Desenvolvimento Sustentável
Diagnóstico seletivo do 1.º Fórum de auscultação pública
49
Valorizar a marca Alcácer no arroz, pinhão e cortiça 7 Estratégia, economia e desenvolvimento
local
Minimizar a burocracia 4 Gestão, governança e cidadania
Revitalização das agroindústrias 6 Atividade agroflorestal
Criação de uma bolsa de trabalhadores 4 Gestão, governança e cidadania
Aquisição de alguns equipamentos da administração central, para evitar a fuga de serviços 5
Estratégia, economia e desenvolvimento local
Criação de uma zona industrial nova com preços competitivos 11
Estratégia, economia e desenvolvimento local
Investimento nas infraestruturas elétricas (aumento de tensão)
6 Equipamentos e infraestruturas
Sensibilização da população para a alteração de paradigmas (social, ambiental e económico) 6 Educação e formação
Formação profissional 2 Educação e formação
Potenciar as empresas existentes: -projetos no sentido de dinamizar / potenciar. 4
Estratégia, economia e desenvolvimento local
Turismo: > oferta em termos turísticos, e.g. passeios de barco / rota dos monumentos, otimizar/valorizar os espaços verdes, o estuário, birdwatch
11 Turismo
Melhorar os edifícios degradados com patrocínio de uma marca de tintas, por ex., para pintar e melhorar a zona ribeirinha
8 Ordenamento do território e urbanismo
Plano Estratégico de Ação para o Desenvolvimento Sustentável
Diagnóstico seletivo do 1.º Fórum de auscultação pública
50
Desenvolvimento estratégia económica, social, educacional… conjunta: Grande iniciativa da autarquia/comunicação, trabalho de equipa entre autarquia e entidades privadas: pequenas e grandes.
10 Estratégia, economia e desenvolvimento
local
Amplo planeamento / empenhamento e vontade de todos 8 Gestão, governança e cidadania
Criação de parque habitacional social no Bairro da Casa do Povo (doados pela casa do povo à AURPICAS)
2 Gestão, governança e cidadania
Mais projetos sociais para envolver as pessoas (papel de fundo que tem de ser feito) 14 Gestão, governança e cidadania