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PLANO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL DA MESORREGIÃO: SDR Joinville JOINVILLE 2005

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO

REGIONAL DA MESORREGIÃO:

SDR Joinville

JOINVILLE

2005

PLANO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL

SDR – JOINVILLE

Governador do Estado de Santa Catarina

Luiz Henrique da Silveira

Vice-governador

Eduardo Pinho Moreira

Secretaria de Estado do Planejamento

Armando Hess de Souza (Secretário)

Anita Pires (Diretora Geral)

Secretaria de Estado do Desenvolvimento Regional

Humberto Luiz Brighenti (Secretário);

Armarildo Luiz Gaio (Diretor Adjunto)

Escritório Estadual do PNUD/SC – Programa das Nações Unidas para o Desenvolviment

Danilo Aronavich Cunha

Valério Turnês

2

o

3

EQUIPE TÉCNICA

Projeto Meu Lugar

Márcia Sartori Damo (Coordenadora Estadual)

SDR Joinville

Manoel José Mendonça – Secretário Regional

Norberto Sganzerla - Diretor Geral

Adriana Patrícia Cidral - Oficial de Gabinete

Francisco Luiz Martins Fidelis - Consultor Jurídico

Bruno Freitas Cauduro de Oliveira - Consultor Técnico

Alcir José Michels - Consultor Técnico

Tiago Xavier Dias - Assessor de Informação

Irinéia da Silva - Gerente de Administração e Finanças

Terezinha Cechet Hartmann - Gerente de Planejamento e Avaliação

Silvia Rosana Baumer de Souza - Gerente do Projeto de Assistência Social

Joel Gehlen - Gerente do Projeto Desenvolvimento Humano da Costa do Encanto

Clarice Portella - Gerente de Educação, Ciência e Tecnologia

Ana Maria Groff Jansen - Gerente de Saúde

Hercílio Rohdorcher - Gerente de Programa e Ações Implantação do Hospital Materno Infantil

Jesser Amarante Farias

Karla Mota - Gerente de Infra Estrutura

Paulo Cesar de Souza Tzelikis - Gerente de Tecnologia da Informação

Maria Terezinha Serafim - Gerente de Recursos Humanos

4

Kátia Luiza Bresciani - Gerente do Projeto de Articulação do Desenvolvimento Mesoregional

Paulo Cesar Côrtes Corsi - Gerente do Projeto Modernização do Porto de SFS

Carlos Adauto Virmond Vieira - Gerente de Implantação do Museu de Arte Contemporânea

Luiz Henrique Schwanke e Projeto Joinville Jazz Festival

UNIVERSIDADE DA REGIÃO DE JOINVILLE - UNIVILLE

Professor MSc. Paulo Ivo Koehntopp - Reitor

Professor MSc. Wilmar Anderle - Vice-Reitor

Professor MSc. Martinho Exterkoetter – Pró-Reitor de Administração

Professora MSc. Ilanil Coelho - Pró-Reitora de Ensino

Professora Dra. Therezinha M. Novais de Oliveira - Pró-Reitora de Extensão e Assuntos

Comunitários.

Equipe Técnica

Professor MSc. Ademir José Demétrio

Professor MSc. Adilson Gomes de Oliveira

Professora Mestranda Eliane Maria Martins

Professora MSc. Carmen Silvia Harger

Professora Espec. Alessandra de Oliveira Machado

Equipe de apoio

Cristiane Aparecida da Silva – Acadêmica em Letras

Daiane Paul - Acadêmica em Engenharia Ambiental

Fabiana Tiburtius - Acadêmica em Engenharia Ambiental

Hana Paula de Oliveira - Acadêmica em Engenharia Ambiental

Rafael Schroeder - Acadêmico em Administração de Empresas

Roger Marcondes Carvalho - Graduado em Economia e Acadêmico em Direito

5

Participantes dos Comitês Temáticos

Nome Município/Entidade Ana Lúcia Ribeiro EPAGRI Adelar Albino De Abreu PMSC- JLLE Adilson Michelli CB- POLICIA MILITAR Adnei Vargas Sec. de Esportes e Turismo Adriana de Almeida SMS – São Francisco. do Sul Adriana Dias Sec. de Esportes e Turismo Afonso Carlos Frai Conurb Akiko Yamada Correa Sec. de Esportes e Turismo Alcir José Mirhels Garuva Aldair Nascimento Diretor de Cultura – Araquari Alessandro Of. Gab. Prefeito de Garuva Alessandro José Maia SDR-Joinville Alexandre Damasio Ramos Barra Velha

Alexandre de Oliveira São João de Itaperiú Aloisio Guesser EPAGRI Altamiro Vieira Leite Secretario de Esporte e Turismo - Balneário Barra do SulAna Elisa Município de São Francisco Sul Ana Lúcia I. Hammedt GEECT André Rancho Oliveira - Garuva Andressa Cecconello São Francisco do Sul Anemarie Müller Univille Angela Cristina da Silva GEECT Antonia Giovani Ferraz PMSFS Antônio Carlos Poletini Joinville Antônio César Mendes SEINFRA - Joinville Antônio Orzen Sme Garuva Antonio Paulo Schwingel Balneário Barra Do Sul Beatriz Garcia Unger Eep Osvaldo Aranha Carlos Henrique Nobrega Secretario de Turismo - Itapoá Carmem Noemi Malheiros Balneário De Barra Do Sul Carmem Silvia Harger Univille Célia Maria Santos Farias GEECT

6

Celso IPPUJ - Joinville Celso Machado Cb-Policia Militar Cezar Santos Da Silva PMSFS Christine Teixeira Sec. Turismo Claiton Breis Fundação Cultural Clarice Cardozo GEECT Clarice Portella de Lima GEECT Claudia dos Santos Vereadora - Balneário Barra do Sul Claúdio de Souza EPAGRI Clóvis Schwartz Pllanejamento e Projetos – São Francisco do Sul Cristiane Viana Paim Balneário Barra do Sul Daniele Morning Município de Garuva Darci Hardt Fundação 25 De Julho David Gongora Junior FUNDAÇÃO PRÓ-ITAPOÁ Deborah P. S. Mendes SMS – Araquari Dietlinda Clara Rolhwh Fundação Cultural Joinville Dione Denevenutti Fatma Divaldo Marcon Sec. Habilitação Douglas C. Machado SMS – Joinville Ede G. De Carvalho Pesca Edi Geraldo Da Cunha Sec. Des. Econ.Agricultura E Pesca Edilson Gemes Siquieira Município de Barra Velha EDSON HOLLER SDR-JLLE Elenice Strapazzon Araquari Elenir Perini GEECT Eleonora Minatto GEECT Eloy De Oliveira Fundação Cultural Joinville Elton Gonçalves SDR Elvira Pierre da Silva SMS – Barra Velha Emma Zenei Dal Ri Cavalheiro GEECT Alexandre Barra Velha Ênio Dambrós EPAGRI Ercília Mara Meirelles Marcelino GEECT Eulália de Sisti Delmonego Sindicato dos Trabalhadores Rurais Evaldo Coelho Secretaria de Obras – Itapoá Evando Quirino Goulart EPAGRI Evelise de Fátima Martins GEECT Fabiano Garcia PMA

7

Fábio da Silva GEECT Fabiula Castegnaro GEECT Fátima Martins Siebers GEECT Fernando Sanjuán Presidente do SIHRBES – Hotel - Joinville Francisco Airton Garcia Araquari Antonio R. Borba - Joinville Gabinete Deputada Simone Schramm Gelásio de Souza SMS – São João do Itaperiu Gelta Pedroso Univille Geovani Dos Santos Sec. Municipal De Educação São Francisco do Sul Geraldo de Antunes Sec. De Obras Gerson Tasca Gerson Lagemann UDESC Gilberto Lessa Dos Santos IPPUJ Gilmar Jacobowski EPAGRI Gilson Carlos da Costa GEECT Gilson Santos De Oliveira GEECT Graciliano D´Cardoso Secr. de Desenv. Econ. e Meio Ambiente - Araquari Guilherme Voss Garuva Heitor Ribeiro Filho Bombeiro – Joinville Ilário José Da Silva Sindicato dos Trabalhadores Rurais Ina Maria Jensesn 23ª Gersa - Joinville Inês Odorizzi Ramos GEECT Isabela Aragão Pereira SMS – Garuva Ivandro Sérgio Lopes Cont. Interno Jair De Oliveira PMSC- Joinville Jamir Adolfo Correa GEECT Joana D´Arc Dalri GEECT João Damasceno GEECT João Matias Francisco Filho Sec. de Agricultura e Meio Ambiente - Joinville Job Borba Sec. de Agricultura e Meio Ambiente - Joinville Joel Gehlen Joinville Joelson Dos Passos São Francisco do Sul Jony Borba Sec. de Cultura, Esportes e Turismo Jordelina Beatriz Anacleto Voss GEECT Jorge Cewinscki Secretario de Turismo – São Francisco do Sul Jorge Luiz Cevinsoki São Francisco do Sul José Eduardo Calcinoni EPAGRI José Ernesto Mariano Sindicato dos Trabalhadores Rurais

8

Josiane Kintzel SMS – Baln. Barra do Sul Juarez Michelotti Adea Volta Velha Ceal / Itapoá Jucelia M. Barcelos Cb- Policia Militar Jucemar Cesconetto Joinville Juliana Ribeiro 5º DP - -Joinville Juliana Tiburtius IPPUJ Juliane G. J. Pensky Município de Garuva Julio Cesar Rodrigues Cb- Policia Militar Jurandir De Azevedo Polícia Ambiental Karla Absmanssur EEB Annes Gulaberto Karla Mota SDR - Joinville Lamis Monsse EEP Rui Barbosa Lena de Souza EPAGRI Léo K. Junior 1º BP - Militar Leonir Ivan Rosa Sec. de Educação e Cultura Letícia Urbina SME Barra Velha Lídia Duarte EEB Giovani P Faraco Ligia Maria Bello GEECT Lourdes de Aguiar SINE - Joinville Lúcia Harrote Luiz SME Barra Velha Luciana Correia Setor de Turismo - Araquari Luciane C Bastos Grützmacher GEECT Lucio Machado Empreendedor Turístico São Francisco do Sul Luiz Alves Fagundes São Francisco do Sul Luiz Antônio Luz Constante AMUNESC Luiz Carlos de Souza UDESC Luiz Carlos Hauffe DRP-Joinville Luiz Carlos Miranda EPAGRI Luiz Carlos Neitzel GEECT Luiz Elmar Fagundes SEINFRA Luiz Roberto De Aguiar Itapoá M.ª Salete Pereira GEECT Mª José Scheler Município de Itapoá Marcel Vieira SDR Marcelo Danner Guarda Municipal – Joinville Márcia Regina Ebert CIS/AMUNESC Marciane Ruh SMS – Itapoá Marcos Kreich Sec. de Agricultura e Meio Ambiente

9

Margareth Paul Santana GEECT Margariane E. Bussmann Witt GEECT Margit Olsen Fundação Cultural Maria Bernadete Rodrigo Cogemas Maria Célia T. Toazza Cogemas Maria Emília Fernandez EEM. Gov. Celso Ramos Maria Ida Leduvino PMSJI Maria Jose Schuller Itapoá Maria Marluce V. Cardoso SMS – Joinville Marina Nöhlker Promotur Joinville Marisa Scholz PMI Marise Travasso Sec. Municipal de Araquari Mariza Scholz (Itapoá) GEECT Marli Grun Parisoto (Garuva) GEECT Marly Krüger Pesce Univille Marnio Luiz Pereira Defesa Civil de Joinville Marvin De Bruns PMA Mauro Palma Rezende Policia Rodoviária.Estadual de Joinville Nelson Holz Sindicato dos Trabalhadores Rurais Nivaldo Narã Conselho Cultural Joinville Nivaldo Nelson Stockhausen GEECT Nivia Estevan Garuva Noelci Teresinha Schumacher GEECT Odete Acordi Diemer 23ª Gesau - Joinville Olga de Souza Zimmermann SMS – Barra Velha Olizilma Ana Bussmann Witt GEECT Onévio Antônio Zabot EPAGRI Oscar Antonio do Amaral Maia GEECT Osmar José Vanderlinde EPAGRI Osvaldo Duarte Pmbv Paulo Iolando De Santana Sec. da Educação Paulo Krappe EPAGRI Paulo Roberto Winckler Sec. de Agricultura e Pesca Roberta Ramos EPAGRI Roberto Valencio Cardoso GEECT Rodrigo Simões EPAGRI Roland Ristow Júnior 23ª GESAU Roque Antonio Matei GEECT

10

Rosa Assunta de Cezaro GEECT Rosana Magda Mazon GEECT Rosangela Carvalho EPAGRI Rosangela Gonçalves GEECT Rose Marie H. Miranda SDT Joinville Roseli de O. Lozada Diretora de Cultura – Barra Velha Rosemary da Silva dos Santos Sec. Municipal de Educação, Cultura e Desporto Rosemeri de L. K. Konrad Município de São João de Itaperiú Rosemeri do Nascimetno Radun GEECT Rosimar Pereira Fundema Rosimeri Padum Eeb Nair S. Joinville Rovâni Delmonego (Vice-Prefeito) - São João do Itaperiú Rudi Müeller Sindicato dos Trabalhadores Rurais Salvador Siciliano Guarda Municipal – Joinville Samuel João Pinheiro PMJ Sandra Maria Pepes do Vale (Assessoria Congresso da Qualidade na Educação) GEECT Selma Franco SMS Joinville Serafim Paese Neto PMSC- Joinville Sérgio De Souza Silva Sec. Planejamento.e Urbanismo Silvia Rosana Baumes De Souza GERDS Solano Zanchetti Sec. de Agricultura e Pesca Sônia Mª Rampinelli 23ª GERSA Sônia Teresinha Serpa de Oliveira GEECT Sueli Ardigo Medeiros 23ª Gesau – Joinville Ten. Rezende (Mauro Palma Rezende) TENCEL CÉSAR CP NORTE Terezinha J. Dos Passos AMUNESC Thebaldo Junior CONURB Valci Terezinha De Souza SME Itapoá Valdecy Da Rocha Sec. Desenvolvimento e Meio Ambiente Valter Zimermann Vânio Lester Kuntre IPPUJ Vera Lúcia Marcon GEECT Vereni Porto GEECT Vilmar Orts Policia Civil- Joinville Vilmar Pedro de Souza Funcionário Promotur - Joinville

11

Viviane Marques IPPUJ Werney Serafini Conselheiro de Itapoá Willy Dancker Sindicato dos Trabalhadores Rurais Zelindro I.Farias 8º BP - Militar Zuleide das Graças SINE - Joinville

Agradecimentos

A todos que colaboraram com este estudo, em especial a:

Prefeituras Municipais da SDR Joinville

AMUNESC – Associação dos Municípios do Nordeste de Santa Catarina

EPAGRI – Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural S.A

Departamento de Geografia da UNIVILLE

Biblioteca da UNIVILLE

Câmara de Vereadores dos Municípios

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - Agência de Joinville

SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO.................................................................................................................

2. CONTEXTUALIZAÇÃO......................................................................................................

3. JUSTIFICATIVA ..................................................................................................................

4. METODOLOGIA/ PROCESSOS E INSUMOS.................................................................

5. MARCO LÓGICO ................................................................................................................

COMITÊ DE AGRICULTURA E PESCA...............................................................

COMITÊ DE ASSISTÊNCIA SOCIAL....................................................................

COMITÊ DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL.......................................

COMITÊ DE EDUCAÇÃO.......................................................................................

COMITÊ DE INFRA-ESTRUTURA........................................................................1

COMITÊ DE SAÚDE.................................................................................................1

COMITÊ DE SEGURANÇA......................................................................................

COMITÊ DE TURISMO............................................................................................1

PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E AVALIAÇÃO...........................................1

6 –BENEFICIÁRIOS................................................................................................................1

7- ARRANJO INSTITUCIONAL............................................................................................1

8- RECURSOS FINANCEIROS NECESSÁRIOS.................................................................1

9 – IMPACTO DO PLANO......................................................................................................1

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46

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52

1. APRESENTAÇÃO

Dentro de um processo contínuo e permanente de pensamento sobre o futuro, busca

estabelecer estados futuros desejados através do planejamento dos fins e avaliar cursos de a

alternativos com o planejamento dos meios.

O planejamento surge da necessidade de modificar fatos e eventos que não

satisfazem suficientemente ou nos prejudicam. Os fatos da realidade são, ao mesmo tem

fatos sociais, políticos e econômicos. Isto envolve procedimentos complexos que

desenvolvem na realidade como resultado da atividade humana. Assim sendo, o planejame

visa modificar os fatos, intervir nos eventos, para assim satisfazer necessidades e dese

humanos.

Mas, para viabilização do processo é necessário levar em consideração alguns méto

que possam contribuir para modificar os fatos e eventos com um custo reduzido de recurso

ao mesmo tempo oferecer uma maior satisfação de necessidades e desejos humanos, atra

dos seguintes procedimentos:

a) Elaboração de uma agenda de desenvolvimento visando buscar alternativas

possibilitem a obtenção de resultados satisfatórios e, dentre elas, optar por aqu

alternativas que melhor compensem o esforço (custo) a ser desenvolvido par

obtenção de tais resultados (melhor relação custo/benefício).

b) Através da agenda de desenvolvimento procurar soluções duradouras, percorre

caminhos consistentes, soluções e caminhos permanentemente revistos e analisados

modo a não considerar acabado o plano quando impresso e formalizado como prod

mas fazendo da agenda um contínuo processo de mudança e transformação da pró

realidade.

13

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c) Ainda com base na agenda, a concepção e estabelecimento do Marco Lógico são o

referencial para o planejamento de todas as ações necessárias ao desenvolvimento e

implementação do Plano.

Em decorrência do consenso de que o futuro reside na qualidade de nossas vidas, nossos

negócios, nossas organizações, enfim, nossa sociedade, cabe-nos refletir sobre a comunidade de

que necessitamos à medida que nos aproximarmos de um território desconhecido.

Isto porque, acreditam no afastamento do modelo tradicional de desenvolvimento

econômico, objetivando levar as novas formas de bem-estar. O sistema de produção torna-se

mais flexível, com planificação em curto prazo, com as empresas adequando seus processos

fabris e principalmente, seus capitais humanos.

É na busca de um planejamento coerente com as necessidades da sociedade, é que o

PNUD, parceiro no Brasil à 40 anos, que juntamente com o governo e a sociedade

desenvolvem e implementam projetos, ajudando a consolidar uma forte relação de

solidariedade dentro e fora do país. No decorrer dos anos e como resposta às demandas

brasileiras, sua abordagem passou de temas específicos para o desenvolvimento integrado e

multissetorial. Algumas experiências brasileiras tornam-se modelo para outros países.

O governo de Santa Catarina, através da Secretaria de Planejamento, Orçamento e

Gestão (SPG/SC) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) estão

implantando uma estratégia de planejamento do desenvolvimento regional que busca criar

condições para a transformação das regiões administrativas em pólos de desenvolvimento

sustentável.

A partir de teorias de desenvolvimento territorial e estratégias de planejamento

participativo, já aplicadas em várias regiões do país e da América Latina, o PNUD e a SPG/SC,

entre outros parceiros no projeto, buscam comprometer os Agentes de Desenvolvimento Local

e Regional, os Conselhos Regionais e as Organizações da Sociedade Civil com conceitos e

estratégias elaboradas de forma democrática e que poderão criar um ambiente favorável ao

desenvolvimento regional.

Com a descentralização do governo do Estado, em 2003, criaram-se as Secretarias de

Desenvolvimento Regional. Sendo que a SDR de Joinville abrange os municípios de: Araquari,

Balneário Barra do Sul, Barra Velha, Garuva, Itapoá, Joinville, São João do Itaperiú e São

Francisco do Sul, que estão sendo analisados e que estão inseridos no “Projeto Meu Lugar”.

15

Os trabalhos foram dirigidos para a obtenção de leituras: técnicas, comunitárias e

científicas; onde a universidade participou em todos os processos que contribuíram para a

construção do diagnóstico e da agenda.

Este documento sintetiza as propostas construídas durante os eventos promovidos na

região, e pretende constituir-se numa referência para o planejamento do desenvolvimento deste

território.

A Construção do Plano de Desenvolvimento Regional em Santa Catarina

Desde o início de 2003, o Governo do Estado de Santa Catarina vem implementando

uma série de atividades de planejamento, que têm como objetivo promover o desenvolvimento

sustentável do território catarinense. Dentre estas atividades podem-se destacar:

• A Caravana para desenvolvimento, que percorreu todas as regiões

catarinenses reunindo atores sociais e entidades públicas e privadas para

refletir sobre os melhores caminhos para o desenvolvimento regional;

• O processo de elaboração do Plano Plurianual, que detectou as

prioridades de cada região em relação à aplicação dos recursos do orçamento

estadual;

• Os planos de ação das secretarias de desenvolvimento regional;

• Os planos, elaborados por secretarias setoriais e que buscam traçar as

diretrizes de ação específicas;

• As ações do PNUD nas regiões piloto do Projeto Meu Lugar;

• Os estudos que definem os principais aglomerados produtivos do

Estado.

16

Caracterizam-se estas atividades pela busca da participação de atores relevantes,

organizados em torno dos conselhos de desenvolvimento regional e das secretarias de

desenvolvimento de cada uma das regiões do estado. Fruto deste processo de cerca de 18

meses, foram gerados diversos produtos, que apesar de seguirem princípios e objetivos

similares, demandam um esforço de sistematização e compatibilização dos diversos

documentos produzidos até o momento. Este trabalho deverá permitir a articulação futura das

diversas iniciativas em curso e oferecer ao executivo um panorama estratégico das demandas

explicitadas pela sociedade catarinense.

A utilização de metodologias participativas de planejamento para a construção de

planos de desenvolvimento territorial vem se tornando uma estratégia cada vez mais

empregada, quando se busca a transformação sustentável de regiões fragilizadas social e

economicamente. Essas metodologias têm como referencial comum à busca do envolvimento e

da participação dos atores sociais e locais na construção de propostas capazes de remover os

entraves ao processo de transformação social e econômica do território. Participação, portanto,

é um princípio de ação quando se fala em desenvolvimento territorial.

O processo de elaboração dos planos regionais de desenvolvimento deve ser entendido

como uma estratégia, que visa orientar de forma sistematizada a construção de novas relações

interinstitucionais, contribuir para a consolidação da política de descentralização administrativa

e de regionalização do desenvolvimento e, ao mesmo tempo, estimular a criação de identidades

regionais. Busca-se, com a construção dos Planos de Desenvolvimento Regional, definir uma

visão futura do território, conceituar estratégias a serem adotadas para o alcance dos objetivos

do território e estabelecer metas e indicadores.

17

2. CONTEXTUALIZAÇÃO

Na Região de Joinville, o Projeto Meu Lugar – Costa do Encanto, incorporou como

parceira a Universidade da Região de Joinville – UNIVILLE, que é responsável

pela elaboração da agenda.

A Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, é uma instituição preocupada com a

construção do conhecimento dos seus acadêmicos. Com três campus universitários, situados em

Joinville, São Bento do Sul e São Francisco do Sul, oferece 22 cursos de graduação e 33

habilitações, para os quais atrai estudantes de Santa Catarina, de outros estados brasileiros e de

países que a UNIVILLE possui convênios de intercâmbio.

Hoje, cerca de 11 mil estudantes têm a oportunidade de desenvolver projetos de

pesquisa, vivenciar programações culturais, eventos científicos, seminários e palestras, além de

atuar em trabalhos de extensão e participar de uma proposta de ensino integrado que se utiliza

de parcerias com respeitadas instituições nacionais e internacionais e incentiva o avanço em

todas as áreas da ciência.

O alto nível de competição no mercado de trabalho acelera a busca por uma formação

profissional de qualidade. Através de sua Pró-Reitoria de Ensino (Proen), a UNIVILLE

identifica esse fenômeno do nosso tempo e trabalha para atender a crescente demanda pelo

ensino de nível superior.

Consciente de suas responsabilidades frente a um mercado de trabalho em

constante mudança, a UNIVILLE forma profissionais sintonizados com as questões

sociais e capazes de interagir na comunidade, em busca de soluções criativas que

conduzam à melhoria da qualidade de vida.

A SDR responsável pela região é a de nº 23, denominada SDR - Joinville – que tem

sua área de localização o litoral norte (nordeste) do Estado de Santa Catarina.

18

Figura 1 – Localização da área de abrangência da SDR Joinville Fonte: Adaptado de www.mapainterativo.ciasc.gov.br/pontoaponto.phtml Sendo que a divisão política espacial, em destaque, esta composta pelos municípios destacados a seguir:

Figura 2– Divisão político espacial da nossa SDR de Santa Catarina Fonte: Funcitec (2005)

19

OBJETIVO GERAL

O Projeto Meu Lugar tem por objetivo mapear todas as forças presentes e

atuantes na SDR do Estado de Santa Catarina, como o Capital Humano – a

principal força num processo de desenvolvimento local e sustentável -, a

Organização e Gestão Social – permite a articulação e transforma os talentos

humanos e potências locais em capital social -, e o Planejamento Participativo –

que assegura a participação dos agentes do desenvolvimento em todas as suas

etapas -, reconhecendo sua cultura, seus valores e potencialidades, e destacar o

sentido de pertencimento e o sentido da mudança que essas pessoas e grupos

sociais querem e podem realizar (PROJETO MEU LUGAR, 2005).

Para que este objetivo seja assegurado, têm-se algumas etapas de mobilização que

passam pela ação de sensibilizar e comprometer os atores sociais no

estabelecimento de parcerias e tarefas específicas a considerar.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Fazer um diagnóstico da realidade local e identificar suas potencialidades, os

indicadores, as dificuldades e os desafios;

• Buscar uma visão estratégica comum do processo de desenvolvimento adequado a

configuração dos atores sociais desse território.

• Produzir uma Agenda de Desenvolvimento Regional.

20

Os Atores do Desenvolvimento Local

O Desenvolvimento Local envolve as três categorias de Atores do território:

• O Governo, nas esferas federal, estadual e municipal;

• O Mercado, considerando tanto os atores do lado da oferta como do lado da demanda, nos

mercados de fatores e de bens de serviços;

• A Sociedade Civil, incluindo os cidadãos, as organizações sociais e as suas entidades

representativas.

Na estratégia de desenvolvimento local, a identificação e o envolvimento de cada uma

das categorias é fundamental, facilitando o acesso à participação de todos os atores ao esforço

de desenvolvimento do território.

Porém, tão importante quanto o reconhecimento e a participação dos atores é a

identificação das relações entre os atores e a articulação.

A Estratégia de Desenvolvimento Local

A Estratégia de Desenvolvimento Local se aplica em três linhas de ação:

• A Formação de Capital Humano e Capital Social:

A transformação do território tem como base o capital humano, como ativo de

desenvolvimento, capaz de alavancar as mudanças necessárias para sair do “estado atual”

diagnosticado e construir o “estado desejado”. O planejamento da intervenção parte dos

próprios atores (com possível facilitação externa) e se baseia nas capacidades humanas do

território. Os processos de formação e capacitação são, portanto, ingrediente essencial da

estratégia de desenvolvimento local.

Por sua vez, o Capital Social instalado no território permite o empoderamento dos atores

sociais, capazes de realizar ações e tomar decisões conjuntas em prol do território. A

21

construção e fortalecimento do Capital Social, através de processos de desenvolvimento

comunitário e institucional, é condição necessária à sustentabilidade do desenvolvimento.

• O Desenvolvimento Produtivo Difuso do Território:

O desenvolvimento humano e social não se consolida sem a presença e instalação de

capital produtivo no território. Porém a estratégia de desenvolvimento local acentua a

necessidade do desenvolvimento produtivo difuso, estendido aos empreendedores do território

e enfatizando os pequenos negócios. A concentração de capital, no modelo clássico de

crescimento econômico, não está provocando desenvolvimento integrado e equidade social.

Esta constatação reforça a estratégia de apostar na extensão do acesso às oportunidades

e serviços inovadores de apoio aos empreendedores do território, gerando ocupação, renda,

propensão a consumir, poupar e investir nos negócios identificados como viáveis, e ainda,

estimulando a formação de redes e agregação de valor para a inclusão das micro e pequenas

empresas em cadeias produtivas dinâmicas.

• A Concentração Interinstitucional:

Não se faz desenvolvimento local cada um por si. A complexidade do desafio é maior

do que a capacidade de resposta que pode ser dada por cada instituição ou entidade

isoladamente. Assim, o esforço de articulação, formação de alianças, acordos e convênios,

adequação dos papéis às vantagens competitivas de cada agente, enfim a cooperação (co-

operação, vale dizer, operação conjunta) è imprescindível ao desenvolvimento do território.

Insto implica em buscar negociações do tipo “ganha-ganha”, atender a prioridades coletivas,

controlar o excesso de “protagonismo”, enfim, considerar o desafio do desenvolvimento como

o objetivo finalístico no planejamento das ações do conjunto dos atores e das organizações,

instituições e entidades.

A criação e consolidação de espaços de participação e concertação (fóruns, conselhos,

agências, etc.), embutida na estratégia de desenvolvimento local, prepara o terreno para a

Gestão Participativa do território, onde todos os atores, e não apenas o Governo, se sentem

responsáveis pelas políticas públicas e pelos interesses coletivos do território.

22

O Componentes do Desenvolvimento Local

As ações de apoio ao Desenvolvimento Local se processam em três componentes:

• Apoio ao Desenvolvimento Comunitário: Executando programas e ações que reforcem o

senso de grupo e de comunidade das pessoas do território;

• Apoio ao Desenvolvimento Produtivo: Elaborando e implementando projetos que,

considerando o sistema produtivo local e seus eixos estruturares, as potencialidades de

mercado e a existência de cadeias produtivas dinâmicas com atual ou potencial influência

nos empreendimentos econômicos do território, busquem a formação e consolidação de

arranjos produtivos locais, capazes de agregar valor nas cadeias;

• Apoio ao Desenvolvimento Institucional: Promovendo a institucionalização das equipes,

associações, organizações de produtores, etc; e reforçando as organizações, instituições e

entidades já existentes, planejando se futuro e dimensionando a sua estrutura organizacional

para dar resposta às demandas sociais da sua missão.

A sustentabilidade do desenvolvimento residirá na consistência, adequação aos

interesses do território e poder de resposta das suas instituições. A construção e

fortalecimento de novas institucionalidades (organizações e redes de produtores,

instâncias representativas para a gestão participativa, equipes técnicas locais

organizadas, agências e oficinas de desenvolvimento local, etc.) fará contraponto a

estruturas obsoletas e ineficazes, paternalistas e eticamente incorretas,

provocadoras de custos ambientais, econômicos e sociais sem retorno, que

freqüentemente permanecem instaladas nos municípios e refiões do país,

especialmente em regiões menos favorecidas.

Ainda, mais do que novas institucionalidades, é necessário construir uma nova no

território, onde os valores da cooperação, a integração, a visão estratégica, o respeito pelo meio

ambiente, a equidade social conformem as atitudes, os comportamentos e as crenças dos atores

do território. Visando o desenvolvimento

23

Qualidades/Características do Desenvolvimento Local

Quando instalado um processo de Desenvolvimento Local em determinado território

aparecem sinais que são evidências do sucesso do processo em andamento. Estes sinais

presentes no território são qualidades do desenvolvimento local, que o caracterizam como

próprias da sua natureza e o identificam.

São elas:

• Mobilização para Organização e o Empoderamento dos Atores;

• Articulação para a Concertação das Instituições;

• Protagonismo dos Atores;

• Empreendedorismo, tanto social quanto econômico (com formas de inovação,

assunção de riscos e geração de riquezas);

• Endogenia a partir das próprias potencialidades do território;

• Perspectiva de Expansão Regional das ações, superando os limites do território

original (formação de consórcios intermunicipais, estabelecimento de redes de

cooperação, etc.);

• Busca e (re)construção da Identidade territorial.

A presença destes elementos caracteriza um processo em andamento de desenvolvimento

local. Também os estímulos à implantação destas qualidades em determinado território são

estratégias de abordagem para iniciar e dar prosseguimento a um processo de apóio ao

Desenvolvimento Local.

3. JUSTIFICATIVA

Situada entre o mar e a serra, a Costa do Encanto é formada por um conjunto de

municípios; Araquari, Balneário Barra do sul, Barra Velha, Garuva, Itapoá, Joinville,

Francisco do Sul, e São João do Itaperiú, cuja população totaliza mais de 500 mil habita

morando principalmente, nas áreas urbanas, atingindo mais de 90% de pessoas. Fato este,

justifica a necessidade de se fazer um trabalho de pesquisa com vistas ao desenvolviment

região.. As belezas naturais e a diversidade histórica, econômica, geográfica e cultural de

cidades formam um rico cenário para o crescimento do turismo, em sintonia com

desenvolvimento sustentável do Norte Catarinense.

Figura 3: Mapa da Região Sul do País.

24

oito

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25

O povoamento efetivo do litoral catarinense tem início com a fundação de São

Francisco, sob a responsabilidade de Manoel Lourenço de Andrade, que recebeu,

de um herdeiro de Pero Lopes de Souza, procuração para estabelecer, mais ao sul,

uma povoação que denominou de Nossa Senhora da Graça do Rio de São

Francisco, em 1658, cuja data tem sido alvo de discussão. E a partir da fundação

de São Francisco e de seu desmembramento espacial, tem-se a criação dos outros

municípios da SDR Joinville, como indicada na tabela 1, a seguir.

Tabela 1 – Municípios da SDR - Joinville, seus desmembramentos, lei de criação e

data de instalação.

Município criado Desmembrado de Lei de criação Data de instalação

Araquari São Francisco do Sul 797 – 05.04.1876 15.01.1877

Balneário Barra do Sul Araquari 8.521– 09.01.1992

Alterada pela Lei 8.593–

17.05.1992

01.01.1993

Barra Velha Araquari 778 – 07.12.1961 30.12.1961

Garuva São Francisco do Sul 953 – 20.12.1963 29.02.1964

Itapoá Garuva 7.586– 26.04.1989 01.01.1990

Joinville São Francisco do Sul 566 – 15.03.1866 07.01.1869

São Francisco do Sul N. Sra. da Graça Carta Régia de 23.03.1658 01.09.1662

São João do Itaperiú Barra Velha 8.549– 29.03.1992

Alterada pela Lei 8.823–

20.10.1992

01.01.1993

Fonte: Portal de São Bento do Sul/História (2005)

26

Perfil de Araquari

A agricultura é a principal atividade econômica de

Araquari, com destaque para a cultura do arroz e do maracujá.

Com uma população de quase 24.000 habitantes, tem sua etnia

formada pela colonização portuguesa. A história do município

começa 40 anos depois do descobrimento do Brasil. Em 1658,

os primeiros bandeirantes portugueses fixaram-se na região,

mas a fundação da vila só aconteceu em 1848 e a emancipação

política em 1876. as manifestações culturais de origem popular,

como o catumbi, e as belezas naturais são um grande atrativo de

Araquari.

Fonte: http://www.araquari.com.br/

Perfil de Balneário Barra do Sul

E por falar em verão, o mar é a principal fonte de renda

de Balneário Barra do Sul, que tem a pesca (especialmente da

tainha), no turismo e em algumas indústrias, como construção

naval artesanal, a base da economia. Com cerca de 7.000

habitantes de verão, o município tem como principais etnias as:

alemã, espanhola, italiana e a bugra. Situada numa região

habitada apenas por índios até o século XIX, a cidade começou

a desenvolver-se com a implantação de diversas colônias de

pescadores e tornou-se independente em 1992.

Fonte: http://www.pmbbs.com.br/

27

Perfil de Barra Velha

Barra Velha é um dos balneários mais procurados do

litoral Norte, graças às belas praias e pontos turísticos, como o

Costão dos Náufragos. As principais atividades econômicas são

a pesca, a agricultura e o turismo. A população, de origem

açoriana, é de 14.000 habitantes, chegando a 90 mil na

temporada. Apesar de ser caminho das expedições européias,

Barra Velha só foi colonizada a partir de 1812, graças à pesca

da baleia e à vinda dos primeiros imigrantes. Sua fundação data

de 1961.

Fonte: http://www.prefeituramunicipal.com.br/barravelha/

Perfil de Garuva

A agricultura é a principal atividade econômica de

Garuva, com destaque para o cultivo da banana. Com cerca de

11.300 habitantes, o município tem sua etnia formada pelas

colonizações francesa e portuguesa. Em 1964 Garuva

desmembrou-se de São Francisco do Sul. Produtos coloniais,

pesque-e-pagues, belezas da Mata Atlântica e o misticismo do

Monte Crista são características turísticas de Garuva. Destaca-se

ainda a baía Palmital, o “pantanal catarinense”, melhor destino

de pesca ao robalo do país.

Fonte: http://www.costadoencanto.sc.gov.br

Perfil de Itapoá

Também marcado pelas colonizações francesa e

portuguesa, o município de Itapoá tem no turismo sua principal

fonte econômica, seguida da pesca e da agricultura. Com cerca

de 10.000 habitantes, o forte apelo turístico se deve às suas

belezas naturais litorâneas, com destaque para a praia das

Pedras. Os índios Carijós, que habitam a região, deixaram

registros em oficinas líticas, e diversos sambaquis espalhados

por Itapoá.

Fonte: htp://www.itapoapraias.com.br/

Perfil de Joinville

Maior cidade de Santa Catarina, Joinvile, com quase

500.000 habitantes, tem na sua base cultural as colonizações

alemã, suíça e norueguesa. As terras onde se localiza foram

doadas ao Príncipe de Joinville, em 1843, como dote da

princesa Dona Francisca, que emprestou seu nome à Colônia. A

economia local desenvolveu-se a partir da indústria, mas hoje

cresce também no comércio, nos serviços e no turismo de

eventos. Sua excelente infra-estrutura e a localização

estratégica são atrativos para a realização de grandes eventos,

como o Festival de Dança de Joinville.

Fonte: http://www.joinville.sc.gov.br/

28

Perfil de São Francisco do Sul

São Francisco do sul, descoberta por um francês em

1504, foi povoada efetivamente a partir de 1658 pelos

portugueses. O tombamento do Centro Histórico da cidade, com

seu belo casario, garantiu a preservação dos prédios e da riqueza

arquitetônica da época colonial do município, que abriga,

atualmente, cerca de 32.000 habitantes, chegando a 150 mil na

temporada de verão graças à beleza das praias. As atividades

portuárias do melhor porto natural do país geram a grande parte

da receita dos município, que também tem sua economia

baseada no turismo e mais recentemente na indústria.

Fonte: http://www.saofranciscodosul.com.br/

Perfil de São João do Itaperiú

Em São João do Itaperiú, a agricultura é a principal

atividade econômica. Há indícios de que, no início do século

XX, um italiano chamado João estabeleceu-se na área, fundando

a comunidade que abriga pouco mais de 3.000 habitantes. Matas

virgens, rios de águas límpidas e cachoeiras são belezas naturais

que, aliadas a pequenas igrejas e à atividade rural, formam um

cenário para apreciar a natureza e a vida no campo.

Fonte: http://www.costadoencanto.sc.gov.br

29

30

4. METODOLOGIA/ PROCESSOS E INSUMOS

31

Dimensões do processo metodológico

O fortalecimento da Identidade Local é a dimensão central na elaboração do Plano de

Desenvolvimento. Após mapear todas as forças presentes, é importante destacar o sentido de

pertencimento e o sentido da mudança que essas pessoas e grupos sociais querem e podem

realizar ao longo do projeto.

O Capital Humano significa a principal força num processo de desenvolvimento local e

sustentável. São os talentos e capacidades gerativas, organizados e mobilizados na estratégia de

desenvolvimento que valoriza as pessoas, suas capacidades de produzir riquezas e gerar os

melhores resultados para as comunidades.

O trabalho de Organização e Gestão Social é outra dimensão importante de

metodologia, pois articula e transforma os talentos humanos e potenciais locais em capital

social.

O Planejamento Participativo é a forma encontrada para mudar a cultura de

planejamento centralizado e tradicional, assegurando a participação dos agentes

do desenvolvimento em todas as etapas do planejamento.

Fases da metodologia

No primeiro momento ocorreu a etapa de mobilização que teve o propósito de

sensibilizar e comprometer os atores sociais no estabelecimento de parcerias e atuação nos

espaços institucionais criados.

Num segundo momento fez-se a etapa de análise participativa com o intuito de

diagnosticar a realidade local e identificadas suas potencialidades, os indicadores,

as dificuldades e os desafios, busca-se uma visão estratégica comum do processo de

desenvolvimento.

32

Na elaboração do plano, focou-se na visão de futuro e a estratégia estabelecida na

etapa de análise da realidade, todos os integrantes do Conselho de

Desenvolvimento Regional podem participar ativamente na elaboração do Plano.

Quanto a gestão e Implementação foi analisado o modelo de gestão proposto, os atores

sociais do território, poderão atuar em rede de municípios, de organizações, de instituições e de

cidadãos comprometidos com a transformação do território na perspectiva do desenvolvimento

sustentável.

Nas oficinas, os participantes conceberam, como base para o planejamento do

território, os elementos básicos do Plano de Desenvolvimento Regional utilizando como

instrumento a Matriz de Marco Lógico.

O Marco Lógico é um conjunto de elementos inter-relacionados que devem ser

concebidos de forma sistêmica, de modo a servir de referência de todas as ações do Plano. A

sua formação permite também o monitoramento, a avaliação e o redirecionamento do Plano.

A partir do Diagnóstico do território regional e da Visão compartilhada de futuro, os

participantes discutiam e definiram, de modo de preliminar, os elementos básicos do marco

lógico do plano, a saber:

Os Objetivos de Contribuição ou de Fim: formulação do objetivo geral de

desenvolvimento ao qual o Plano contribuirá;

Os Objetivos Específicos ou de Propósitos: objetivos concretos do plano;

Os Componentes setoriais e funcionais: conjuntos de atividades destinadas a produzir os

resultados do Plano;

Os pressupostos Externos: condições ou circunstâncias externas necessárias para

assegurar que o Plano contribua significativamente ao objetivo de desenvolvimento e para que

os componentes possam ser completados e alcancem o propósito do Plano.

Oficina para Elaboração dos Planos de Ação dos Componentes Setoriais e Funcionais

A partir dos elementos básicos do Marco Lógico concebidos, na Oficina de

Concepção do Plano de Desenvolvimento Regional, considerando ainda o Diagnóstico do

território regional e a Visão compartilhada de futuro, os participantes discutiam e elaboraram,

33

em grupos temáticos e em plenária, os seguintes elementos complementares do Marco Lógico

do Plano, a saber:

Os Componentes Setoriais e Funcionais: Conjunto de estratégias, linhas de ação e

macro – atividades destinadas a produzir os resultados do Plano;

Os Resultados esperados de cada componente: Produtos concretos e/ou resultados

quantitativos e qualitativos a serem obtidos com a implementação e execução do Plano,

estabelecendo metas setoriais em relação a cada área temática.

As Atividades: Que devem ser realizadas para produzir os componentes e

resultados do Plano.

Posteriormente, os Comitês Temáticos elaboraram o Plano de Ação Imediata,

contendo para cada atividade da área temática:

Objetivo (Para quê);

Justificativa (Por quê);

Procedimentos (Como);

Prazo (Quando);

Agentes Responsáveis (Quem);

Recursos (Com que meios).

O projeto macro, o Costa do Encanto, foi elaborado de modo participativo, em pelo

menos 200 reuniões comunitárias, nas quais a proposta foi sendo aperfeiçoada. O Costa do

Encanto tem como base projetos desenvolvidos com a metodologia METAPLAN, tais como:

PPAs, LDOs, Agenda 21, Planejamentos Estratégicos, PEDITS (Prodetur), Microbacias II,

Planos de Desenvolvimento da Região Metropolitana, Conferências Municipais e Regionais

das Cidades, Crianças e Adolescentes, Assistência Social e Meio Ambiente

A diversidade social está contemplada, tanto nos fatores das diversas etnias que compõe

a região, quanto nos fatores sócio-econômico e geográficos, que também originam diversidades

sociais. Neste sentido, comunidades quilombolas, pequenas localidades rurais, vilas de

pescadores e aglomerados urbanos. Um dos fatores de desenvolvimento é justamente a

organização social, sendo assim, o projeto vem buscando aglutinar todas as entidades da

34

sociedade civil, já organizadas e ajudar a fundar e organizar outras. Doravante, este prática será

aprimorada uma vez que passa a utilizar a metodologia do PNUD

As ações positivas conquistadas até o momento foram os encaminhamentos para a

criação de cooperativas de produtores e pescadores; associação de pescadores; associação de

colônia de pescadores, e o envolvimento destas estruturas nos Comitês Temáticos Regionais.

As dificuldades são as clássicas: manutenção do grau de interesse, articulação, recursos e

burocracia

Neste momento apresentam-se as atividades realizadas para a elaboração do Diagnóstico

e da Agenda de Desenvolvimento Regional da Mesoregião de Joinville.

08/05 – Reunião 23ª SDR – Joinville

Objetivo: apresentação do Projeto Meu Lugar – PNUD – Programa das Nações Unidas para a

Univille.

Participantes: Participaram da Univille, os professores Ademir José Demétrio, Adilson Gomes

de Oliveira e Eliane Maria Martins; e da 23ª SDR o Secretário da 23ª SDR, o Sr. Joel Gehlen e

Marcel Virmond.

Foi apresentada a proposta de parceria entre a Universidade e o PNUD – Programa das

Nações Unidas para o Desenvolvimento Regional.

08/05 – Reunião na Univille

Objetivo: definir os professores que estariam à frente da coordenação do Projeto Meu Lugar

UNIVILLE – PNUD.

Ficou definido como Coordenador Geral do projeto pela Univille, os professores

Ademir José Demetrio e como Coordenadores Operacionais os professores Adilson Gomes de

Oliveira e Eliane Maria Martins.

35

08/05 – Univille – Joinville

Atividade: Preparação da proposta da UNIVILLE ao Projeto Meu Lugar – PNUD

Participantes: Professores Ademir José Demetrio, Adilson Gomes de Oliveira e Eliane Maria

Martins.

Elaboração de orçamento, com definição da contrapartida da Universidade e destinação

dos recursos do PNUD. A UNIVILLE entrará com horas/funcionários e espaço físico, e os

recursos do PNUD serão empregados para bolsas de acadêmicos de graduação e equipamentos.

Definição da equipe de coordenação e de apoio. Foi solicitada indicação de bolsistas de

graduação ao setor de apoio ao estudante.

Redação da Proposta, de acordo com o Termo de Referência elaborado pelo PNUD,

com texto de histórico e justificativa sobre as experiências da região em projetos de

desenvolvimento regional, e a liderança da Universidade em muitos destes projetos.

Entrega de modelo de Carta de Acordo PNUD – UNIVILLE para análise do Pró-Reitor

de Administração.

08/05 – Reunião 23ª SDR - Joinville

Objetivo: apresentação do Projeto Meu Lugar – PNUD

Participantes: Professores Adilson Gomes de Oliveira e Eliane Maria Martins

A proposta da Univille foi apresentada aos senhores secretários de planejamento dos

municípios da 23ª SDR, onde lhes foi solicitado que encaminhasse para Univille via e-mail os

seus respectivos PPA’s.

08/05 – UNIVILLE – Joinville

Atividade: Assinatura da Carta de Acordo UNIVILLE – PNUD para o Projeto Meu Lugar.

A Carta de Acordo UNIVILLE-PNUD foi assinada pelo Reitor , e encaminhada por

sedex, em três vias, ao PNUD Florianópolis, de onde foi encaminhada a Brasília para assinatura

pelo Sr. Carlos Lopes, Representante Residente do PNUD no Brasil.

36

09/2005 – UNIVILLE – Joinville

Atividade: Divulgação da assinatura da Carta de Acordo UNIVILLE – PNUD para o Projeto

Meu Lugar.

Participantes: Coordenadores do Projeto Meu Lugar/ Costa do Encanto. Foram divulgadas

informações sobre os objetivos do Projeto Meu Lugar/Costa do Encanto na Reunião de Chefes

de Departamento e Pró-Reitorias da Univille.

09/2005 – UNIVILLE – Joinville

Atividade: Preparação do espaço físico para o Projeto Meu Lugar na Universidade.

Participantes: Equipe de coordenadores do Projeto Meu Lugar Univille

O espaço físico designado pelo Senhor Reitor ao Projeto Meu Lugar, consta de um

espaço adaptado dentro do departamento de economia da Universidade, com equipamentos e

material de apoio à pesquisa.

09/2005 – UNIVILLE – Joinville

Atividade: Entrevista com os alunos bolsistas de graduação, visando a seleção para trabalhar no

projeta Meu Lugar - UNIVILLE.

Participantes: Equipe de coordenadores Univille.

Os bolsistas foram selecionados levando-se em consideração sua disponibilidade, seu

interesse em desenvolver estudos e pesquisas na região foco e seus conhecimentos técnicos

suplementar, como por exemplo, habilidade ao manuseio de equipamentos e software de

informática.

09/2005 – UNIVILLE – Joinville

Atividade: Capacitação da equipe de apoio da UNIVILLE para o Projeto Meu Lugar.

Participantes: Equipe de coordenadores Univille

A capacitação da equipe de apoio foi desenvolvida de forma participativa, ao longo de

cinco dias, com a seguinte programação:

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Apresentação (Apresentação do Projeto Meu Lugar; Apresentação dos Integrantes do

Grupo Gestor e da Equipe de Apoio; Definição do Cronograma de Capacitação; Apresentação

do Modelo de Termo de Compromisso dos Bolsistas de Extensão; Visita ao espaço físico do

Projeto Meu Lugar PNUD – UNIVILLE sala E/305;

O processo de Capacitação, teve uma duração de 20 horas.

09/05 – UNIVILLE – Joinville

Atividade: Criação de um centro de custo para o Projeto Meu Lugar

Participante: Prof. Ademir José Demetrio

Foi criado o centro de custo “PNUD” 550.230 no sistema da Universidade, para registro

orçamentário das receitas e despesas do Projeto Meu Lugar.

09/05 – UNIVILLE – Joinville

Atividade: Criação do e-mail para o Projeto Meu Lugar

Participante: Profª Eliane Maria Martins

Foi criado o e-mail: [email protected], visando facilitar a comunicação

entre todos os agentes que participam direta ou indiretamente do projeto.

09/2005 – UNIVILLE – Joinville

Atividade: Criação do ambiente virtual de trabalho

Participante: Profª Eliane Maria Martins

Esse espaço foi criado, para atender as necessidades do Projeto Meu Lugar, onde todos

os membros da equipe, terão acesso para inserir seus arquivos e dados pertinentes ao projeto,

via internet, conforme poderá ser verificado no modelo a seguir:

38

09/2005 – UNIVILLE – Joinville

Atividade: Definição de sistema de controle de horas de trabalho.

Participante: Profª Eliane Maria Martins

Definição de sistema de controle, através de planilha específica, das horas de trabalho

da equipe de apoio.

09/05 – UNIVILLE – Joinville

Atividade: Início da coleta de dados para o diagnóstico/inventário.

Participante: Professores Eliane Maria Martins e Adilson G. de Oliveira mais a equipe de

apoio.

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Coleta de dados junto a SDR – Joinville, às Prefeituras, ao IBGE, ao TCE, ao Atlas

IDH, e outras fontes, para a elaboração do Diagnóstico/Inventário da Agenda de

Desenvolvimento Regional.

09/05 – UNIVILLE – Joinville

Atividade: Reunião com o Sr. Carlos Henrique – Secretário de Turismo do Município de

Itapoá.

Participante: Prof. Adilson G. de Oliveira e a bolsista Hana Paula de Oliveira

Apresentar o projeto Meu Lugar e verificar quais as políticas de desenvolvimento

locais, quais as estratégias de implementação das ações, quais os procedimentos de controle e

avaliação e coletar dados socioeconômicos, ambientais e culturais, para compor as informações

do inventário.

09/05 – UNIVILLE – São João de Itaperiú

Atividade: Reunião para coleta de dados

Participante: Prof. Adilson G. de Oliveira e a bolsista Daiane Paul

10/05 – UNIVILLE – Araquari

Atividade: . Reunião em Araquari – Coleta de dados junto a prefeitura municipal.

Participante: Prof. Adilson G. de Oliveira e a bolsista Daiane Paul

10/05 – UNIVILLE – Balneário Barra do Sul

Atividade: . Reunião em Barra do Sul – Coleta de dados junto a prefeitura municipal

Participante: Prof. Adilson G. de Oliveira e a bolsista Daiane Paul

10/05 – UNIVILLE – Barra Velha

40

Atividade: . Reunião em Barra Velha - Coleta dedados junto a prefeitura municipal

Participante: Prof. Adilson G. de Oliveira e a bolsista Daiane Paul

10/05 – UNIVILLE – Florianópolis

Atividade: Reunião em Florianópolis na Secretaria de Administração, visando uma

apresentação introdutória das atividades desenvolvidas, como marca inicial do acordo firmado

entre a universidade, PNUD e Secretaria de Desenvolvimento.

Participantes: Coordenadores do Projeto Meu Lugar/ Costa do Encanto.

10/2005 – UNIVILLE – Itapoá

Atividade: Visita ao município de Itapoá, para coleta de dados.

Participantes: Coordenadores do Projeto Meu Lugar/ Costa do Encanto.

10/2005 – UNIVILLE – Garuva

Atividade: Visita ao município de Garuva, para coleta de dados.

Participantes: Coordenadores do Projeto Meu Lugar/ Costa do Encanto.

10/2005 – UNIVILLE – Joinville

Atividade: Visita a Secretaria do Bem Social de Joinville, para coleta de dados. Execução da

tabulação dos dados coletados para elaboração do diagnóstico.

Participantes: Equipe de coordenadores e equipe de apoio do Projeto Meu Lugar Univille

10/2005 – UNIVILLE – Joinville

Atividade: Visita ao Epagri/Joinville, para coleta de dados. Execução da tabulação dos dados

coletados para elaboração do diagnóstico.

Participantes: Equipe de coordenadores e equipe de apoio do Projeto Meu Lugar Univille

41

10/2005 – UNIVILLE – Joinville

Atividade: Visita a Prefeitura Municipal de Joinville, para coleta de dados. Execução da

tabulação dos dados coletados para elaboração do diagnóstico.

Participantes: Equipe de coordenadores e equipe de apoio do Projeto Meu Lugar Univille

10/2005 – UNIVILLE – Joinville

Atividade: Execução da tabulação dos dados coletados para elaboração do diagnóstico.

Participantes: Equipe de coordenadores e equipe de apoio do Projeto Meu Lugar Univille

10/2005 – UNIVILLE – Balneário Barra do Sul

Atividade: Visita ao município de Barra do Sul, para coleta de dados. Execução da tabulação

dos dados coletados para elaboração do diagnóstico.

Participantes: Equipe de coordenadores e equipe de apoio da Univille.

10/2005 – UNIVILLE – Joinville

Atividade: Visitas na AMUNESC, Câmara de Vereadores e PRODETUR do município de

Joinville. Execução da tabulação dos dados coletados para elaboração do diagnóstico.

Participantes: Equipe de coordenadores e equipe de apoio da Univille.

10/2005 – UNIVILLE – Araquari

Atividade: Visita ao município Araquari, para coleta de dados. Execução da tabulação dos

dados coletados para elaboração do diagnóstico.

Participantes: Equipe de coordenadores e equipe de apoio da Univille.

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10/2005 – UNIVILLE – Joinville

Atividade: Execução da tabulação dos dados coletados para elaboração do diagnóstico e que se

encontra em fase de processo metodológico, para sua inserção no site da Univille.

Participantes: Equipe de coordenadores e equipe de apoio da Univille.

10/2005 – UNIVILLE – Joinville

Atividade: . Reunião com o Sr. Joel Gehlen – Gerente do Projeto de Desenvolvimento

Humano Planejamento e Avaliação da SDR Joinville, para apresentação do diagnóstico e

acompanhamento das atividades desenvolvidas até o momento pela Univille.

Participantes: Equipe de coordenadores e equipe de apoio da Univille.

10/2005 – UNIVILLE – Joinville

Atividade: Reunião com a Sra. Terezinha Cechet Hartmann – Gerente de Planejamento e

Avaliação da SDR Joinville, para apresentação preliminar do diagnóstico e acompanhamento

das atividades desenvolvidas até o momento pela Univille

Participantes: Equipe de coordenadores e equipe de apoio da Univille.

10/2005 – UNIVILLE – Joinville

Atividade: Inserção do diagnóstico e demais trabalhos desenvolvido no período, no site da

Univille: http://www.univille.edu.br, junto ao departamento de economia.

Participantes: Equipe de coordenadores e equipe de apoio da Univille.

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10/2005 – UNIVILLE – Joinville

Atividade: Apresentação do diagnóstico ao Reitor, Vice-reitor , Pró-reitores e corpo docente da

Univille.

Participantes: Equipe de coordenadores e equipe de apoio da Univille.

10/2005 – UNIVILLE – Joinville

Atividade: Participação do curso de Teorias e políticas de desenvolvimento regional e urbano

ministrado pelo IPARDES (Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social).

Participantes: Equipe de coordenadores e equipe de apoio da Univille.

11/2005 – UNIVILLE – Florianópolis

Atividade: Reunião em Florianópolis para apresentação do diagnóstico e entrega do 2º

relatório de atividades.

Participantes: Equipe de coordenadores e equipe de apoio da Univille.

44

11/2005 – UNIVILLE – Joinville

Atividade: I - Oficinas dos Comitês temáticos para a analise das pré-agendas. Onde

primeiramente ocorreu um seminário com a explanação dos históricos, objetivos, metodologias

a serem aplicadas.

Seminário que antecedeu as

Oficinas

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I - OFICINA DOS COMITÊS TEMÁTICOS

11/2005 – UNIVILLE – Joinville

Atividade: Reunião na SDR – Joinville para elaboração da metodologia da II – Oficina.

Participantes: Secretário Valdir Colatto, representantes dos municípios, da Univille e da SDR.

11/2005 – UNIVILLE – Joinville

Atividade: Reunião na SDR – Joinville, - Sobre o Comitê da Educação.

Participantes: Comitê de Educação e Representante da Univille.

46

12/2005 – UNIVILLE – Joinville

Atividade: II - Oficina dos Comitês temáticos para a analise das pré-agendas. Onde deu-se

continuidade aos trabalhos da I – Oficina, na seqüência foram apresentados os trabalhos na

Plenária Geral.

Participantes: Secretário José Manoel Mendonça, Representantes dos Municípios e

Coordenadores da SRD, Equipe de coordenadores e Equipe de apoio da Univille.

II – Oficina dos Comitês Temáticos

47

Plenária

Paralelo as Reuniões, Seminários e Oficinas a equipe trabalhou no busca de

informações complementares e na construção do Diagnóstico e da Agenda, através de visitas in loco aos municípios, secretarias e buscas virtuais nos sites da

. PNUD

. IPEAData

. SEBRAE

. EPAGRI

. SCGás

. IBGE

. CIASC

. AMUNESC, entre outros.