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1 PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO MUNICÍPIO DA SERRA

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Page 1: PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO MUNICÍPIO DA SERRA · Paulo Afonso Menegueli - Secretário de Agricultura, Agroturismo, Aquicultura e Pesca Luciana Correa Miranda Malini - Secretária

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PLANO DEDESENVOLVIMENTODO MUNICÍPIODA SERRA

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PrefeitoAudifax Barcelos

Vice-PrefeitaLourência Riani

Secretário de Desenvolvimento EconômicoErly Vieira

Equipe de GovernoSuzy do Nascimento Machado - Secretária Chefe do Gabinete do PrefeitoVitor Soares Silvares - Procurador GeralJolhiomar Massariol - Coordenador de GovernoDesiery Marchini - Secretária de ComunicaçãoLetícia Curitiba da Silva - Assessora Especial para Captação de RecursosLauriete Caneva - Secretária de Planejamento EstratégicoDalva Lyrio Guterra - Secretária da FazendaMagaly Nunes do Nascimento – Controladora do MunicípioCláudio Mello - Secretário de Administração e Recursos HumanosNylton Rodrigues Ribeiro Filho - Secretário de Defesa SocialLuiz Carlos Reblin - Secretário de SaúdeSilas Amaral Maza - Secretário de Desenvolvimento UrbanoCleilson Teobaldo dos Reis - Secretário de Direitos Humanos e CidadaniaVera Lúcia Baptista Castiglioni - Secretária de EducaçãoAurea da Silva Galvão Almeida - Secretária de Habitação

Andreia Pereira Carvalho - Secretária de Meio AmbienteHerman Mattos de Souza - Secretário de ObrasSamuel Dias de Souza Filho - Secretário de ServiçosRomário de Castro - Secretário de Trabalho e RendaRegilene Mazzariol Tononi - Secretária de Ação SocialPaulo Afonso Menegueli - Secretário de Agricultura, Agroturismo, Aquicultura e PescaLuciana Correa Miranda Malini - Secretária de Políticas Públicas da MulherRonaldo Endlich Schmidt - Secretário de Turismo, Cultura, Esporte e LazerAlexandre Camilo Fernandes Viana - Presidente do Instituto de Previdência da Serra

Assessores Especiais Viviane MeneghelliEvilásio De ÂngeloJoão Ismael Ortulane NardotoAndré Toscano

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carta do prefeito

A Serra hoje é o município mais populoso do Espírito Santo e a segunda maior economia. Nosso município é também um dos centros logísticos do estado, além de concentrar aspectos cultu-rais étnicos e históricos que a transformam em importante ponto turístico capixaba. As políticas de desenvolvimento econômico e social aplicadas nos últimos anos foram importantes para a me-lhoria desses aspectos, trazendo ainda melhoria na qualidade de vida da população. E, por isso, queremos mais. É chegado o mo-mento de planejar a Serra do futuro e precisamos nortear os ca-minhos para que nossos sonhos sejam alcançados. Com o Plano de Desenvolvimento do Município da Serra, temos em mãos um importante instrumento de análise que exerce um papel ímpar no direcionamento das políticas econômicas, sociais, administrativas, urbanísticas e empresariais pelas quais a cidade deve se encami-nhar para se tornar a Serra que queremos. Nossa expectativa é de que essa publicação seja um incentivo para novos projetos, que sirva de apoio para novos estudos e traga novas ideias capazes de transformar a Serra em um município ainda melhor para se viver.

Audifax Barcelos

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carta do secretário de desenvolvimento

O Plano de Desenvolvimento da Serra é uma iniciativa ímpar de auxílio na construção da Serra que queremos no futuro. Nele es-tão dados da realidade e da história do município e, nesse pano-rama, serão elaboradas propostas de mudanças a partir de inicia-tivas públicas e privadas. A Serra que queremos é um lugar ainda melhor para se viver e as medidas propostas nesse plano visam o desenvolvimento da cidade de maneira sólida e coesa, enfren-tando desafios e construindo caminhos para o desenvolvimento igualitário da nossa população.

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1- Introdução

2- MetodologIa

3- perfIl socIoeconôMIco

Sumário

6- potencIalIdades e oportunIdades

7- projeções

8- projetos estratégIcos

9- Modelo de governança

2

4

8

105

28

97

118

122

149

4- Mercado IMobIlIárIo

5- coMpetItIvIdade

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1- Introdução

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O município da Serra desempenhou um impor-tante papel na consolidação do processo de in-dustrialização capixaba, iniciado na década de 70. Foi por meio de empreendimentos como o Complexo de Tubarão, da Vale, e o complexo siderúrgico da Companhia Siderúrgica Tubarão (CST), atual ArcelorMittal Tubarão, que a econo-mia estadual ganhou escalas nacional e mundial.

Atualmente, o município da Serra possui cerca de 500 mil habitantes, o que corresponde a 12% da população estadual e a aproximadamente 24% da população da Região Metropolitana da Grande Vitória.

Devido a sua posição geográfica estratégica – especialmente pela facilidade de conexão com a parte norte do território capixaba – e pela sua base infraestrutural, o município defronta-se com um vasto leque de oportunidades de desenvolvi-mento, seja na indústria, setor no qual ganha des-taque nacional e internacional, seja no comércio, serviços, logística, construção civil e outros.

Com um Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 14,8 bilhões em 2012, apresentou-se como a segunda maior economia dentre os municípios capixabas naquele ano, superado apenas pela capital, Vitória. Essa riqueza representou 13,8% do total do estado e contou com forte participa-ção do setor industrial (41%).

Introdução

a importância do plano de desenvolvimento

Este Plano de Desenvolvimento pretende servir de “mapa de navegação” para um me-lhor aproveitamento das oportunidades de desenvolvimento do município da Serra em áreas como: investimentos em infraestrutura, energia, serviços de logística, dentre outros.

Para o município, portanto, é fundamental que se disponha de instrumentos e fer-ramentas de planejamento no sentido de dar direção e ordenamento ao processo de ocupação do território e mitigar futuros gargalos ao desenvolvimento.

Além do ordenamento e direcionamen-to do processo de crescimento do muni-cípio, é propósito do plano oferecer uma plataforma de oportunidades de negócios para investidores interessados.

objetivo geral

O objetivo central do Plano de Desenvolvi-mento do Município da Serra é disponibili-zar para a municipalidade – especificamen-te para as Secretarias de Desenvolvimento Econômico, Planejamento Estratégico, Meio Ambiente, Fazenda e Obras do município – e para o segmento empresarial, um instru-mento capaz de auxiliar, orientar e contribuir para a promoção do desenvolvimento equi-librado e sustentável, de forma consistente, competitiva e inclusiva, do ponto de vista so-cial, para o município da Serra.

objetivos específicos

Identificar oportunidades de desenvolvimen-to para o município a partir de suas potencia-lidades e cenários das economias estadual e metropolitana;

Gerar ideias, diretrizes, políticas e projetos que contribuam de forma significativa para o desenvolvimento sustentável do município;

Gerar uma plataforma de oportunidades de ne-gócios para potenciais investidores privados.

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2- metodologIa

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PANORAMA ECONÔMICO

CONDICIONANTES LOCAIS

COMUNICAÇÃODO PLANO

CENÁRIOS DE CONTEXTO E DO

MUNICÍPIO

OPORTUNIDADESDE NEGÓCIOS

SOLUÇÕES PARA GARGALOS

EXISTENTES

GRADE DE PROJETOS PRIORITÁRIOS E

RESPECTIVOS IMPACTOS

CONSOLIDAÇÃO DO PLANO E DEFINIÇÃO DE

GOVERNANÇA

MAPA DE CADEIAS PRODUTIVAS

PREPARAÇÃO EXECUÇÃO COMUNICAÇÃO

metodologIa

metodologiaA figura abaixo retrata o desenvolvimento da metodologia para construção do Plano de Desenvolvimento da Serra:

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metodologIa

1- preparação A etapa de Preparação, consistiu na realização de um amplo diagnóstico, que viabilizou o detalhamento de informações relevantes sobre a econo-mia do município que contemplou uma análise minuciosa sobre o Mercado Imobiliário da Serra. Um levantamento de dados secundários, e também a realização de uma pesquisa qualitativa com lideranças empresariais, repre-sentantes de entidades empresariais, formaram a base de conhecimento para a estruturação dos Cenários de Contexto e do Município.

1.1 - levantamento de dados secundários

O levantamento de dados secundários, teve como objetivo traçar um per-fil preliminar da economia do município, identificando os setores dinâmi-cos e as suas potencialidades.

Os dados foram extraídos de fontes oficiais de instituições públicas e privadas, destacando-se o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Governo Federal, Governo Estadual, Secretarias de Estado e ór-gãos a eles vinculados e Instituto Jones dos Santos Neves (ISJN).

1.2 - Mercado Imobiliário da serra

Foram analisados 6 setores do mercado imobiliário:• Edifício residencial;• Edifício comercial;• Hotel;• Shopping;• Loteamento residencial;• Loteamento empresarial.

Em cada setor apresentamos uma radiografia atual do mercado quanto à oferta e demanda, além de indicadores específicos e valores praticados para venda e/ou locação.

Com base nestes levantamentos e entrevistas com as empresas do mer-cado (imobiliárias, incorporadoras, construtoras e loteadoras), realizamos um diagnóstico apontando para cada setor as oportunidades e os garga-los atuais e a serem enfrentados para a melhoria de liquidez e retorno.

1.3 - pesquisa Qualitativa

O método qualitativo utilizado foi o de entrevistas em profundidade, com o propósito compreender as percepções das lideranças empresariais e dos principais agentes públicos do município sobre as questões relacionadas ao desenvolvimento econômico da cidade, as potencialidades, os pontos críticos e suas expectativas para os próximos anos.

Foram realizadas 31 entrevistas com formadores de opinião, entre os dias 03 e 22 de outubro de 2014. Essas entrevistas seguiram um roteiro pre-viamente elaborado, com base em informações relevantes a serem con-sideradas para uma análise sobre a economia da cidade, as perspectivas e oportunidades e também os principais gargalos.

As entrevistas em profundidade procuraram levantar informações de-talhadas captando com mais clareza e profundidade as percepções dos entrevistados acerca de temas como: as ameaças ao desenvolvimento da Serra, os pontos fortes e vantagens do município, os pontos fracos e de-safios, a qualidade do ambiente de negócios da cidade e as suas expecta-tivas em relação ao futuro.

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2 - execuçãoA fase seguinte consistiu em mapear as cadeias produtivas, identificar as oportunidades de negócios além de elencar as soluções para os gargalos e desafios apontados na etapa de Preparação. Os produtos desta etapa são:

• Grade de Projeto Prioritários: uma lista de projetos essenciais com ações macro que precisam ser desenvolvidas para garantir o crescimento econô-mico da cidade de modo sustentável;

• Modelo de Gestão: a elaboração de uma estrutura que garanta o desen-volvimento das ações, o seu monitoramento e a constante diálogo com a sociedade modo que o Plano de Desenvolvimento da Serra se transforme em uma realidade.

3 - comunicaçãoA fase de Comunicação do Plano, que se inicia com a publicação deste do-cumento - que será a principal referência para a municipalidade e também para empreendedores e investidores nos próximos anos - não se extingue com a sua publicação.O Plano de Desenvolvimento da Serra é também um instrumento que balizará o diálogo da municipalidade com as entidades re-presentativas, Governo do Estado, Governo Federal e sociedade civil.

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metodologIa

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3- perfIl socIoeconômIco

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Fundação: 08/12/1556

Área: 547,45 Km²

População (estimada 2014): 476.428 habitantes

População (2010): 417.893 habitantes*

População urbana (2010): 415.076 habitantes

Taxa de urbanização (2010): 99,30%

produto interno bruto (pib - 2012): r$ 14,8 bilhões

Região: metropolitana da grande vitória

Municípios vizinhos: cariacica, fundão, santa leopoldi-na e vitória.

caracterização do município da serra

Fonte: IBGE*Dado da Prefeitura da Serra

perfIl socIoeconômIco

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acessosOs principais acessos diretos à Serra são:

- A BR 101, que corta o município de norte a sul e liga-o ao Norte do Estado e ao Nordeste do país por um lado, e à capital, ao Sul do es-tado e aos demais estados das regiões sul e sudeste por outro.

- A ferrovia Estrada de Ferro Vitória Minas (EFVM), que liga-o a Belo Horizonte e a todo o vale do Rio Doce, até os portos de Tubarão, em Vitória, e aos terminais de Vila Velha.

- O aeroporto Eurico de Aguiar Salles, que co-necta toda a Região Metropolitana da Grande Vitória aos mais variados destinos, tais como: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília e Salvador.

- O complexo portuário da Grande Vitória, o mais importante elo de ligação do Espírito Santo com o restante do mundo.

Além desses, a ES010 e a ES264 também conectam a Serra a municípios vizinhos. Não muito distantes, existem ainda: a BR262, que liga o interior do estado de Minas Gerais à Grande Vitória; o porto de Barra do Riacho, em Aracruz; e a Ferrovia Centro Atlântica, que conecta a região à rede ferroviária do Rio de Janeiro.

Rodovias

Ferrovias

Portos

Aeroporto

perfIl socIoeconômIco

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A população da Serra cresce de forma acentuada, acima da média geral do estado, desde 1970. O crescimento populacional no município girou em torno de 8,3% entre 1970 e 2010, enquanto a média estadual para o mesmo período foi de 2%, e a da Região Metropolitana da Grande Vitória, 3,5%. No entanto, a taxa de crescimento da população municipal caiu na última década, não registrando valores tão elevados quanto os computa-dos nas décadas anteriores. O município, porém, continua a apresentar saldos migratórios anuais positivos.

A participação da população da Serra no total de habitantes da Grande Vi-tória tem aumentado. Estima-se que, em 2015, o município já seja o mais populoso do Espírito Santo e que 28,5% da população da Região Metro-politana e 12,3% da população estadual residam na cidade.

Na projeção de crescimento, verifica-se um aumento no ritmo de cresci-mento de 2012 para 2013 e, apesar de menor que nesse período, maior que o restante da série histórica entre 2013 e 2014.

222 246 267 282 303 335 352383 385

405 416 467 476

600

19910

100

200

300

400

500

1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

(MIL

HA

BIT

AN

TES)

população residente

Fonte: IBGE

perfIl socIoeconômIco

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2010 - 2014

2000 - 2010

1990 - 2000

1980 - 1990

1970 - 1980

1960 - 1970

1950 - 1960

1940 - 1950

Serra - ES Grande Vitória Espírito Santo

Taxas Geométricas Anuais de Variação da População18%

16%

14%

12%

10%

8%

6%3,7%

-0,1%

16,9%

10,4%

3,4%2,7%

6,0%7,2% 6,2%

4,1% 3,9%

2,6%

1,4%1,4%1,6%2,5%2,4%3,2%3,1%

4%

2%

-2%

0%

taxa de crescimento populacional anual

Fonte: IBGE / Elaboração: Futura

2010 - 2014

2000 - 2010

1990 - 2000

1980 - 1990

1970 - 1980

1960 - 1970

1950 - 1960

1940 - 1950

Serra - ES Grande Vitória Espírito Santo

Taxas Geométricas Anuais de Variação da População18%

16%

14%

12%

10%

8%

6%3,7%

-0,1%

16,9%

10,4%

3,4%2,7%

6,0%7,2% 6,2%

4,1% 3,9%

2,6%

1,4%1,4%1,6%2,5%2,4%3,2%3,1%

4%

2%

-2%

0%

perfIl socIoeconômIco

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3,9%3,6%

3,2%2,7%

2,2%1,3%

0,9%1,1%

Até 4 anos5 a 9 anos

10 a 14 anos15 a 19 anos20 a 24 anos25a 29 anos

30 a 34 anos35 a 39 anos40 a 44 anos45 a 49 anos50 a 54 anos55 a 59 anos60 a 64 anos65 a 69 anosAcima de 70

10% 10%5% 5%0%

6,4%7,3%

6,7%6,0%

4,1%3,5%

2,7%2,4%

2,2%2,3%

1,4%1,3%1,2%

0,9%1,1%

6,2%8,1%

6,6%6,2%

5,3%3,6%

2,5%2,7%

2,3%1,8%1,6%1,4%

0,7%0,6%

0,9%

Mulheres Homens

1970

10% 10%5% 5%0%

1991

5,3%7,0%

6,3%4,9%

4,5%4,6%4,6%

3,9%2,7%

1,8%1,2%

1,0%0,8%

0,5%0,7%

5,0%6,7%

6,2%5,1%4,9%

5,2%4,7%

3,8%2,4%

1,7%1,3%1,0%0,8%0,6%

0,8%

10% 10%5% 5%0%

2010

4,1%4,1%

4,7%4,4%

5,1%5,1%

3,7%3,3%

2,9%2,5%

2,0%1,3%

0,8%0,9%

4,0%4,0%

4,6%4,4%

5,0%5,1%

4,7% 4,5%

pirâmide etária

A dinâmica populacional da Serra mostra que a população do município tem envelhecido. Enquanto a média de idade na década de 70 era de 23 anos, em 1991 essa média passou para 24 e, em 2010, chegou a 29 anos.

Nos censos de 1970, 1991, 2000 e 2010 registrou-se maioria femi-nina, e após 1991 observa-se um contínuo aumento da proporção de mulheres.

Fonte: IBGE

perfIl socIoeconômIco

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índice de desenvolvimento Humano municipal (idH-m)

O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) é um indicador criado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) e composto por três indicadores que mensuram o desenvolvimento humano nas dimensões: longevidade, educação e renda.

O índice varia de 0 a 1. Quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento humano. O cálculo do IDH-M segue as mesmas dimensões do IDH Global, porém, com uma metodologia adequada ao contexto brasileiro e à disponibilidade de indicadores nacionais.

Fonte: IBGE

0,52

0,63

0,74

0,51

0,64

0,74

0,49

0,61

0,73

0,50

0,61

0,72

0,61

0,71

0,80

0,64

0,76

0,85

0,45

0,5

0,55

0,6

0,65

0,7

0,75

0,8

0,85

0,9

1991 2000 2010

Serra Espírito Santo Brasil Cariacica Vila Velha Vitória

O desenvolvimento humano medido pelo IDH-M é cres-cente desde 1991 no muni-cípio da Serra, Região Me-tropolitana da Grande Vitória, Espírito Santo e Brasil, saindo de um nível de baixo desenvol-vimento em 1991 e chegando, em 2010, com Serra e Grande Vitória em um nível muito ele-vado de desenvolvimento*, ín-dices superiores ao brasileiro e ao capixaba.

* De acordo com a ponderação da PNUD - ONU.

perfIl socIoeconômIco

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índice de desenvolvimento Humano (idH-m) do município da serra

Com relação às três dimensões do IDH-M serrano, percebe-se uma evolução em todos os subitens, com destaque para o de longevi-dade, que contribui consideravelmente para o crescimento do índice geral.

Destaca-se também o grande crescimento da dimensão de educação, que mais que dobrou em 19 anos. Entretanto, ainda apresenta o me-nor resultado.

Já a dimensão de renda cresceu quase que con-juntamente aos valores do IDH-M, destacando-se o fato de ter deixado o nível médio de desen-volvimento e alcançado o nível muito elevado*.

* De acordo com a ponderação da PNUD - ONU.

0,00

0,10

0,20

0,30

0,40

0,50

0,60

0,70

0,80

0,90

1,00

1991 2000 2010

Índice de Desenvolvimento Humano Municipal IDH-M

Educação Geral LongevidadeRenda

0,00

0,10

0,20

0,30

0,40

0,50

0,60

0,71

0,81

0,660,63

0,48

0,740,720,66

0,84

0,60

0,52

0,32

perfIl socIoeconômIco

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demografia Em 2010, o município da Serra computava 343.631 pessoas com 10 anos ou mais de idade (População em Idade Ativa - PIA). Destas, 61% (cerca de 210 mil pessoas) tinham menos de 65 anos e foram classificadas como ocupadas ou desocupadas (trabalhando ou procurando emprego) no período de referência (População Economicamente Ativa - PEA).

Comparativamente ao Espírito Santo e à Grande Vitória, as proporções estão bastante próximas, sendo superiores às do Brasil.

Complementarmente à PEA, temos a População Não Economicamente Ativa (PNEA), que são as pessoas em idade ativa, abaixo de 65 anos e que não trabalham ou procuram emprego. Neste in-dicador o município da Serra tem 39%, percen-tual próximo aos da Grande Vitória e do Estado do Espírito Santo. PEA - População economicamente ativa

PNEA - População não economicamente ativa

39%

61%

0%

5%

10%

15%

20%

25%30%

35%

40%

45%

2000 2010

0,6 0,9

Até1/4de SM

2,1 2,6

Mais de1/4a 1/2 SM

16,0

21,3

Mais de 1/2a 1 SM

33,8

41,7

Mais de 1a 2 SM

15,8 14,7

Mais de 2a 3SM

14,5

9,7

Mais de 3a 5 SM

11,16,0

Mais de 5a 10 SM

2,1 0,8

Mais de 10a 15 SM

1,2 0,4

Mais de 15a 20 SM

0,5 0,2

Mais de 20a 30 SM

0,5 0,1

Mais de30 SM

1,9 1,6

Semrendimento

brasil espírito santo

grande vitória

pea 57,7% 60,8% 60,7%

pnea 42,3% 39,2% 39,3%

PEA - População economicamente ativa

PNEA - População não economicamente ativa

39%

61%

0%

5%

10%

15%

20%

25%30%

35%

40%

45%

2000 2010

0,6 0,9

Até1/4de SM

2,1 2,6

Mais de1/4a 1/2 SM

16,0

21,3

Mais de 1/2a 1 SM

33,8

41,7

Mais de 1a 2 SM

15,8 14,7

Mais de 2a 3SM

14,5

9,7

Mais de 3a 5 SM

11,16,0

Mais de 5a 10 SM

2,1 0,8

Mais de 10a 15 SM

1,2 0,4

Mais de 15a 20 SM

0,5 0,2

Mais de 20a 30 SM

0,5 0,1

Mais de30 SM

1,9 1,6

Semrendimento

PEA - População economicamente ativa

PNEA - População não economicamente ativa

39%

61%

0%

5%

10%

15%

20%

25%30%

35%

40%

45%

2000 2010

0,6 0,9

Até1/4de SM

2,1 2,6

Mais de1/4a 1/2 SM

16,0

21,3

Mais de 1/2a 1 SM

33,8

41,7

Mais de 1a 2 SM

15,8 14,7

Mais de 2a 3SM

14,5

9,7

Mais de 3a 5 SM

11,16,0

Mais de 5a 10 SM

2,1 0,8

Mais de 10a 15 SM

1,2 0,4

Mais de 15a 20 SM

0,5 0,2

Mais de 20a 30 SM

0,5 0,1

Mais de30 SM

1,9 1,6

Semrendimento

população em idade ativa (pia)serra - 2010

Fonte: IBGE

perfIl socIoeconômIco

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17

PEA - População economicamente ativa

PNEA - População não economicamente ativa

39%

61%

0%

5%

10%

15%

20%

25%30%

35%

40%

45%

2000 2010

0,6 0,9

Até1/4de SM

2,1 2,6

Mais de1/4a 1/2 SM

16,0

21,3

Mais de 1/2a 1 SM

33,8

41,7

Mais de 1a 2 SM

15,8 14,7

Mais de 2a 3SM

14,5

9,7

Mais de 3a 5 SM

11,16,0

Mais de 5a 10 SM

2,1 0,8

Mais de 10a 15 SM

1,2 0,4

Mais de 15a 20 SM

0,5 0,2

Mais de 20a 30 SM

0,5 0,1

Mais de30 SM

1,9 1,6

Semrendimento

A população ocupada no município da Serra era, em 2010, de 90,1% da PEA, correspondendo a 188.800 pessoas, proporção superior à registra-da em 2000, que foi de 78,6% da PEA (120.885 pessoas). No gráfico a seguir, temos a divisão por faixa de rendimento da população ocupada.

Pode-se verificar que as faixas de renda que têm alta ou baixa remunera-ção aumentaram sua participação na população ocupada, contrapondo aos resultados das faixas intermediárias, que diminuíram sua participação.

PEA - População economicamente ativa

PNEA - População não economicamente ativa

39%

61%

0%

5%

10%

15%

20%

25%30%

35%

40%

45%

2000 2010

0,6 0,9

Até1/4de SM

2,1 2,6

Mais de1/4a 1/2 SM

16,0

21,3

Mais de 1/2a 1 SM

33,8

41,7

Mais de 1a 2 SM

15,8 14,7

Mais de 2a 3SM

14,5

9,7

Mais de 3a 5 SM

11,16,0

Mais de 5a 10 SM

2,1 0,8

Mais de 10a 15 SM

1,2 0,4

Mais de 15a 20 SM

0,5 0,2

Mais de 20a 30 SM

0,5 0,1

Mais de30 SM

1,9 1,6

Semrendimento

Fonte: IBGE

perfIl socIoeconômIco

população ocupada por faixa de renda 2000-2010

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população e renda Nitidamente, na década de 2000 houve um grande aumento da parte da população com menor renda e um decréscimo do grupo de maior renda: enquanto todos o grupos acima de 5 salários mínimos (SM) reduziram seus integrantes, os grupos com rendas inferiores a 5 SM cresceram. O destaque ficou por conta daqueles cuja faixas salariais são de até um salário mínimo e entre um e dois salários, que cresceram 94,5% e 105,9%, respectivamente.

0

10

20

30

0

50

60

70

80

90

100

4034,5

71,1

44,2

85,9

21,2

32,3

21,423,1

16,814,8

5,73,3 1,7 0,9

(milh

ares

)

2000 2010

até 1 s.m. de 1 a 2 s.m. de 2 a 3 s.m. de 3 a 5 s.m. de 5 a 10 s.m. de 10 a 20 s.m. acima de20 s.m.

pessoas por faixa de renda(em salários mínimos - sm)

A renda média do trabalhador, medida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nos censos de 2000 e 2010, apresentou os resultados descritos na tabela abaixo.

O crescimento da renda média na Grande Vitória e no município da Serra foram muito superiores ao crescimento da renda brasileira e, em parte, da capixaba.

Em 10 anos a renda do serrano mais que do-brou. Logicamente, há ainda um grande cresci-mento potencial para a renda, uma vez que, em termos absolutos, a renda média da Serra ainda é menor do que a de todos os outros níveis geo-gráficos comparados. Entretanto, o crescimen-to averiguado mostra que já houve um grande avanço nesse fator no município.

renda média familiar

(em r$) 2000 2010 variação

brasil 638,45 1340,48 110,0%espírito santo 588,84 1329,21 125,7%

grande vitória 755,47 1759,11 132,9%

serra 516,26 1199,35 132,3%

Fonte: IBGE

PEA - População economicamente ativa

PNEA - População não economicamente ativa

39%

61%

0%

5%

10%

15%

20%

25%30%

35%

40%

45%

2000 2010

0,6 0,9

Até1/4de SM

2,1 2,6

Mais de1/4a 1/2 SM

16,0

21,3

Mais de 1/2a 1 SM

33,8

41,7

Mais de 1a 2 SM

15,8 14,7

Mais de 2a 3SM

14,5

9,7

Mais de 3a 5 SM

11,16,0

Mais de 5a 10 SM

2,1 0,8

Mais de 10a 15 SM

1,2 0,4

Mais de 15a 20 SM

0,5 0,2

Mais de 20a 30 SM

0,5 0,1

Mais de30 SM

1,9 1,6

Semrendimento

perfIl socIoeconômIco

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A renda média domiciliar per capita medida pelo IBGE no Censo de 2010 para o município da Serra, apresentou valores inferiores às médias brasileira, capixaba, de Vitória e de Vila Velha, na região metropolitana, sendo superior apenas à média de Cariacica, também pertencente a denominada Grande Vitó-ria. Considerando que o salário mínimo era, em 2010, de R$ 510,00, a renda média da Serra era 54,51% superior ao salário mínimo vigente naquele ano.

renda média domiciliar per capita - 2010

R$ 0

R$ 500

R$ 1.000

R$ 1.500

0

R$ 2.500

R$ 2.000

950 944

2.215

1.384

788669

Brasil Espírito Santo Vitória Vila Velha Serra Cariacica

Brasil Espírito Santo Vitória Vila Velha Serra Cariacica

Fonte: IBGE

19

renda média familiar

(em r$) 2000 2010 variação

brasil 638,45 1340,48 110,0%espírito santo 588,84 1329,21 125,7%

grande vitória 755,47 1759,11 132,9%

serra 516,26 1199,35 132,3%

perfIl socIoeconômIco

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20

mercado de trabalHoO mercado de trabalho na Serra é bastante heterogêneo. O setor de Comércio, Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas, que é o maior empregador no município, chegou a 2013 com 22% dos postos de trabalhos oficiais. Já os outros setores, que não os oito maiores, somados, contabilizaram 6,5% dos empregos no mesmo ano.

Analisando o panorama do emprego no decorrer do tempo observa-mos uma perda significativa da importância das Indústrias de Transfor-

proporção do total de vínculos de emprego - serra (em %) 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Comércio, Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas 20,7 21,5 21,1 20,9 21,1 21,1 21,7 22,0

Atividades Administrativas e Serviços Complementares 14,5 16,1 15,9 15,9 16,1 16,7 16,5 17,5Indústrias de Transformação 22,5 20,2 20,1 18,4 18,8 17,9 16,9 16,3Construção 13,2 13,2 14,8 14,3 13,7 14,6 15,2 13,4Transporte, Armazenagem e Correio 7,4 8,5 8,4 9,1 9,3 9,6 9,5 9,3Administração Pública, Defesa e Seguridade Social 2,2 2,2 2,3 2,5 2,6 2,6 2,7 3,8Saúde Humana e Serviços Sociais 2,5 2,5 2,6 3,1 3,3 3,1 3,2 3,7Alojamento e Alimentação 7,3 7,0 7,2 7,6 7,9 7,5 7,6 7,5Outros 9,7 8,7 7,7 8,2 7,3 7,0 6,7 6,5total 100 100 100 100 100 100 100 100Quantidade total 92.406 95.151 103.255 108.645 116.544 126.635 128.909 133.249

Fonte: RAIS - MTE

mação, que em 2006 representavam 22,5% e, em 2013, chegaram a 16,3%. Todos os demais sete setores mais significativos tiveram uma tendência de aumento no período, com destaque para: Transporte, Ar-mazenagem e Correio e Atividades Administrativas e Serviços Com-plementares. Esse resultado nos mostra um aumento da importância relativa do setor terciário (de serviços) em detrimento ao secundário (industrial), indicando uma mudança no perfil do mercado de trabalho do município.

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21

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

25,0%

30,0%

35,0%

40,0%

45,0%

50,0%

43,4%

22,0%

6,2%

17,5%

10,7%

16,3%

9,7%

13,4%

5,4%

9,3%7,4% 7,5%

3,8% 3,7%

13,3%

10,3%

Comércio,Reparação de

VeículosAutomotores eMotocicletas

AtividadesAdmnistrativas e

ServiçosComplementares

Indústria deTransformação

Construção Transporte,Armazenagem e

Correio

Alojamento eAlimentação

Saúde Humana eServiços Sociais

Outras Atividades

Empresas Empregos

proporção de empresas e empregos por setor - serra 2013

Comparando-se o mercado de trabalho com o mercado empresa-rial pode-se observar a intensidade de utilização da mão de obra, por exemplo, no setor de Comércio, Reparação de Veículos Auto-motores e Motocicletas. Apesar de ser o maior, a quantidade de empresas no setor é muito superior, proporcionalmente, a quanti-dade de empregos por ele gerado, o que dá indícios de que o setor é composto por muitas empresas de pequeno porte (micro e pe-quenas empresas). Já Atividades Administrativas e Serviços Com-plementares e Indústria de Transformação são setores com em-presas maiores, pois têm, proporcionalmente, maior importância para o mercado de trabalho do que para o mercado empresarial, sendo intensivos em mão de obra.

Fonte: RAIS - MTE

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produto interno brutoO Produto Interno Bruto (PIB) do município da Serra deixou o patamar de R$10 bi em 2002 para R$15 bi, aproximadamente, em 2012 (a preços de 2012). A participação no PIB da Grande Vitória foi bastante variável, mas manteve-se no mesmo patamar (25%) durante o período.

Comparativamente, o PIB capixaba foi de maior crescimento no período (60%), contrapondo aos crescimentos da Grande Vitória e da Serra, que ficaram em torno de 50%. A recessão sentida pelas economias capixaba e da Grande Vitória no ano de 2009 teve um maior impacto na economia serrana no ano anterior devido à existência de grandes indústrias produtoras de bens para exportação. Entretanto, nota-se uma recuperação relativamente rápida por conta da heterogeneidade da produção e, principalmente, dos serviços, devido ao incentivo à ampliação da demanda interna.

-

20

bilh

ões

de R

$

40

60

80

100

120

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

67,468,4 72,4 75,5

81,387,7

40,6 40,6 44,9 47,3 50,2 55,1

10,1 10,4 12,4 11,5 14,1 15,1 14,6

59,5 59,1

94,588,1

100,3

55,661,7 62,1

107,2 107,3

15,2 15,1 14,915,5

Espírito SantoGrande VitóriaSerra

pib a preços de 2012

Fonte: IJSN/IBGE

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23

Fonte: RAIS / Elaboração Futura

397545

707

926

0

200

400

600

800

1000

2006 2012

milhares

milhares

milhares

Espírito Santo

61

8692

129

020406080

100120140

2006 2012

Serra

233322

407

533

0

100

200

300

400

500

600

2006 2012

Grande Vitória

APL Total APL identificados para Serra Total

arranjos produtivos locais - aplCaracteriza-se por um aglomerado significativo de empreendimentos em determinado território e de indivíduos que atuam em torno de uma atividade produtiva predominante e que compartilham formas percebidas de cooperação e algum mecanismo de governança. Pode incluir pequenas, médias e grandes empresas.

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vínculosespírito santo grande vitória serra

2006 2012 variação 2006 2012 variação 2006 2012 variação

Construção 70.394 107.213 52,3% 51.439 77.835 51,3% 15.033 23.230 54,5%

Logística 61.517 88.424 43,7% 36.762 53.724 46,1% 8.959 15.701 75,3%

Metalmecânica 13.218 15.911 20,4% 10.564 11.719 10,9% 7.966 8.454 6,1%

Comércio Atacadista 25.852 32.755 26,7% 19.132 22.411 17,1% 7.762 9.194 18,4%

Comércio Varejista 101.937 137.368 34,8% 54.669 70.888 29,7% 9.118 15.081 65,4%

Turismo 19.139 29.584 54,6% 11.851 17.669 49,1% 1.821 3.270 79,6%

Economia Criativa 11.475 18.233 58,9% 8.593 14.112 64,2% 911 498 -45,3%

Rochas 28.469 31.118 9,3% 6.217 6.003 -3,4% 4.875 4.516 -7,4%

Educação 18.737 29.014 54,8% 13.039 19.553 50,0% 1.320 2.155 63,3%

Saúde 22.029 33.008 49,8% 13.801 22.386 62,2% 2.034 3.450 69,6%

Confecção 17.470 15.633 -10,5% 5.555 4.638 -16,5% 1.057 429 -59,4%

Móveis 6.922 6.673 -3,6% 1.401 1.299 -7,3% 363 207 -43,0%

total dos apl 397.159 544.934 37,2% 233.023 322.237 38,3% 61.219 86.185 40,8%

arranjos produtivos locais - apl

Fonte: RAIS/Elaboração Futura

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Fonte: AliceWeb - MDIC / Elaboração: Futura

comércio exteriorA balança comercial do município da Serra apresentou saldo negativo no decorrer da crise internacional de 2008, oscilando nos anos seguintes de modo a ficar continuamente negativo, após 2010. O ápice de importações da economia da Serra foi no ano de 2011 e o de exportações, em 2010, o que mostra a instabilidade da economia do município durante o processo de recuperação da crise. Entretanto, no geral, tanto importa-ções quanto exportações têm caído nos últimos anos.

- 1.000

- 500

0

500

1.000

2.000

2.500

1.500

3000

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

490

545

1.035864 937

972

1.2341.432

1.627 1.649

948

1.502 1.802 1.725

1.118

895

515 482 503592

964 901 990

1.620

762

1.908

2.668

2.031

1.682

349 455 469 642 468 726 659-672

740-106 -943 -913 -787

Saldo Exportação Importação

perfIl socIoeconômIco

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26

perfIl socIoeconômIco

contas públicas - serraAs contas públicas da Serra tiveram tendência de avanço tanto nas receitas quanto nas despesas no decorrer do período analisado, com alguns poucos momentos de queda, como nos anos de 2009 e 2013. Em termos de saldo, há também uma tendência de crescimento, sendo que de 2012 para 2013 este cresceu 54%, alcançando, em 2013, o maior saldo de todo o período (R$ 174,39 milhões).

Saldo Receitas Despesa

Milh

ões

R$

-100

100

300

500

700

900

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Fonte: FINBRA - Tesouro / Elaboração: Futura

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27

contas públicas 2013 - serra

receitas públicas despesas públicas

Fonte: FINBRA - Tesouro / Elaboração: Futura

21%

5%2%

0,1%

64%

2%1% 5%

Receita Tributária Receitas de Contribuições

Receita Patrimonial Receita de Serviços

Transferências Correntes Outras Receitas Correntes

Receitas de Capital Receitas Correntes Intra-Orçamentárias

58%

1%

33%

6% 2%

Pessoal e Encargos Sociais Juros e Encargos da Dívida

Outras Despesas Correntes Investimentos

Amortização da Dívida

Receitas:R$ 987.176.498,09

Despesas: R$ 812.782.212,22

21%

5%2%

0,1%

64%

2%1% 5%

Receita Tributária Receitas de Contribuições

Receita Patrimonial Receita de Serviços

Transferências Correntes Outras Receitas Correntes

Receitas de Capital Receitas Correntes Intra-Orçamentárias

58%

1%

33%

6% 2%

Pessoal e Encargos Sociais Juros e Encargos da Dívida

Outras Despesas Correntes Investimentos

Amortização da Dívida

Receitas:R$ 987.176.498,09

Despesas: R$ 812.782.212,22

perfIl socIoeconômIco

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28

4- mercado ImobIlIárIo

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29

SEGMENTOS ANALISADOS

EDIfÍCIO RESIDENCIAL

EDIfÍCIO COMERCIAL

hOTEL

ShOPPING

LOTEAMENTO RESIDENCIAL

LOTEAMENTO EMPRESARIAL

mercado ImobIlIárIo

29

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30

edIfícIoresIdencIal

mercado ImobIlIárIo

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31

0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000

35.000

40.000

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

3% 4% 6% 8%

17%31%

40%

38%32%

23% 23%

47%

66%

48% 48%

41% 34%

24%

17% 16% 16% 15%

50%

30%

46% 43%

39%32%

33%

41%

49%54% 54%

1% 2%

30%

36%

31%

3% 3% 3% 3% 4% 7% 8%

% Serra nas Unidades em Construção % Vitória nas Unidades em Construção

% Vila Velha nas Unidades em Construção % Cariacica nas Unidades em Construção

Unidades em Construção - Grande Vitória Unidades em Construção - Serra

MCMV 1

MCMV 2

12

8

1

n IPOs de Construtoras

Cyrela

Direcional

BrookfieldRossi

EvenEztecGafisaHelborMRVPDG

TecnisaTrisul

mercado ImobIlIárIo - edIfícIo resIdencIal

Fonte: Censo Imobiliário - Sinduscon

unidades em construção na região metropolitana da grande vitóriaO volume de unidades residenciais em construção na Grande Vitória aumentou representativamente desde 2005 em função dos IPOs (Oferta Pública Inicial de Ações, em inglês) de construtoras e do programa “Minha Casa Minha Vida”. Nota-se que o município da Serra chegou a ter o maior volume de unidades em construção em 2010 (40%), mas tem perdido espaço no mercado nos últimos anos para Vila Velha.

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32

comparativo do % de unidades vendidas e o % de unidades em estoque na grande vitória e serraO gráfico abaixo compara o percentual do estoque de unidades residenciais do município da Serra (em laranja) com o da Grande Vitória (em azul). Nota-se que 2012 foi o pior ano para Serra, em que este indicador foi 9% maior. Nos últimos dois anos, Serra voltou à média da Grande Vitória, pois houve uma redução no número de lançamentos e o mercado absorveu uma parcela do estoque.

Fonte: Censo Imobiliário - Sinduscon

40%

30%

20%

10%

0%2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

50%

60%

70%

80%

90%

100%

73% 27% 71% 29% 70% 30% 69% 31% 75% 25% 70% 30% 78% 22% 77% 23% 74% 26% 73% 27% 77% 23% 73% 23%

64%

36%31% 30%

12%

19%

32%

15%

24%27%

36%

24% 23%

69% 70%

88%

81%

68%

85%

76%73%

64%

76% 77%

% Vendido - GV % Estoque - GV % Vendido - Serra % Estoque - Serra

mercado ImobIlIárIo - edIfícIo resIdencIal

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33

unidades em construção x unidades vendidas x unidades em estoqueO número de unidades em construção na Grande Vitória atingiu o seu pico em 2012 (33.632 unidades). Atualmente, a Serra ocupa o segundo lugar no ranking dos municípios com mais unidades em construção (6.625), porém, está muito abaixo de Vila Velha, que tem 15.431 unidades.

Fonte: Censo Imobiliário - Sinduscon

8.2089.476

13.36515.209

19.225

26.75728.219

32.336 33.191 33.632

29.688 28.702

5.9876.769

9.349 10.442

14.427

18.679

21.95024.758 24.606 24.402

22.721 22.150

2.221 2.7074.016 4.767 4.798

8.0786.269

7.578 8.585 9.2306.967 6.552

0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000

35.000

40.000

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Unidades em Construção Vendidas Estoque

mercado ImobIlIárIo - edIfícIo resIdencIal

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unidades em estoque - 2014 (grande vitória)Das 6.552 unidades que não foram vendidas (estoque), mais de 50% são de Vila Velha. Serra tem 1.548 unidades em estoque, representando 24% do total da Grande Vitória.

Total GV6.552

3.69756%

1.54824%

3405%

96715%

Estoque Vitória

Estoque Vila Velha

Estoque Serra

Estoque Cariacica

Fonte: Censo Imobiliário - Sinduscon

mercado ImobIlIárIo - edIfícIo resIdencIal

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análise por tipologia - 2014 (grande vitória)71% das unidades em construção na Grande Vitória são de dois dormitórios. O pior mercado, em termos de desempenho das vendas, é o de três dormitórios, com apenas 69% das unidades vendidas.

25.536

94%

79% 77%

100%

80%

90%

100%

25.000

30.000

0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000

40%

30%

20%

10%

0%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

604 568

94%

79%

69%72%

77%

36

18.094

14.368

3.7265.733

3.976

1.757 1.105796 309

25.536

19.708

5.828

1 Quarto 2 Quartos 3 Quartos 4 Quartos Total

Em Construção Vendidas Estoque % Vendidas

Fonte: Censo Imobiliário - Sinduscon

mercado ImobIlIárIo - edIfícIo resIdencIal

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crédito imobiliário (carta de crédito disponível por meio do sistema brasileiro de poupança e empréstimos)Desde 2007, o crédito imobiliário vem batendo recordes de empréstimos, seja para aquisição ou para produção. Em 2013, as operações do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimos superaram a casa dos R$ 100 bilhões e, em 2014, é provável que superem novamente este patamar, tendo em vista que, até julho, o sistema está com uma média superior a R$ 9 bi por mês.

0

20,0

40,0

60,0

80,0

100,0

120,0

40%

30%

20%

10%

0%

50%

60%

70%

80%

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014(até julho)

1,8 2,2 3,0 4,9 9,3 18,3 30,0 34,0 56,2 79,9 82,8 109,2 63,6

66%

56%54%

41%

52%49%

46%

59%57% 56%

66%70% 72%

Valor das Operações SBPE - Total (R$ milhões) % AquisiçãoFonte: ABECIP e Banco Central

0

20,0

40,0

60,0

80,0

100,0

120,0

40%

30%

20%

10%

0%

50%

60%

70%

80%

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014(até julho)

1,8 2,2 3,0 4,9 9,3 18,3 30,0 34,0 56,2 79,9 82,8 109,2 63,6

66%

56%54%

41%

52%49%

46%

59%57% 56%

66%70% 72%

Valor das Operações SBPE - Total (R$ milhões) % Aquisição

mercado ImobIlIárIo - edIfícIo resIdencIal

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comparação entre aquisição de imóveis e o financiamento pelo sbpeO crédito bancário é considerado um dos grandes responsáveis pelo “boom imobiliário” dos últimos dez anos. Em 2013, foram mais de 500 mil unidades financiadas.

0

100.000

200.000

300.000

400.000

500.000

800.000

700.000

600.000

40%

30%

20%

10%

0%

50%

60%

70%

80%

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014(até julho)

28.932 36.480 53.826 61.123113.873

195.900

299.685302.680

421.386

492.908453.209

529.797

306.976

72%

54% 54%

43%

60%

55%

46%

54%52%

54%

63%

69% 69%

Unidades Financiadas SBPE % Aquisição

Fonte: ABECIP e Banco Central

mercado ImobIlIárIo - edIfícIo resIdencIal

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espaço para o crescimento do mercado residencialSegue abaixo alguns indicadores que demonstram que ainda há espaço para crescimento do mercado residencial no Brasil

Fonte: RICAM

cenário do brasil em 2013:

• 400 mil imóveis construídos;

• 750 mil casamentos;

• 250 mil divórcios;

• Somando-se os casamentos com os di-vórcios, há uma demanda por volta de um milhão de novos lares (2,5 vezes o número de imóveis construídos).

• Déficit Habitacional: 5 milhões de unidades.

8%

79%

83%

98%

132%

Brasil - 2014

EUA

Reino Unido

Dinamarca

Suíca

Historicamente, o nível de endividamento das famílias era superior a 50% em todos os países que tiveram bolhas imobiliárias, na última bolha imobiliária americana de 2008, o crédito imobiliário com relação ao PIB era de:

O Brasil, atualmente, está distante deste nível de endividamento e o nível de demanda atual ainda é maior do que a oferta.

mercado ImobIlIárIo - edIfícIo resIdencIal

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R$ 0/m²

R$ 1.000/m²

R$ 2.000/m²

R$ 3.000/m²

R$ 4.000/m²

R$ 7.000/m²

R$ 6.000/m²

R$ 5.000/m²

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

R$ 6.191/m²

R$ 4.993/m²

R$ 3.886/m²R$ 3.525/m²

R$ 4.649/m²

R$/m² - Vitória R$/m² - Vila Velha R$/m² - Serra R$/m² - Cariacica R$/m² - Média Total

preços de venda (r$/m² - valor nominal)

Fonte: Censo Imobiliário - Sinduscon

mercado ImobIlIárIo - edIfícIo resIdencIal

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40

R$ 4.190

R$ 6.191

R$ 4.152

R$ 4.993

R$ 2.020

R$ 3.886

R$ 2.146

R$ 3.525R$ 3.454

R$ 4.649

R$ 0

R$ 1.000

R$ 2.000

R$ 3.000

R$ 4.000

R$ 5.000

R$ 6.000

R$ 7.000

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

R$ - Vitória R$ - Vila Velha R$ - Serra R$ - CariacicaR$ - Média Total

92

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

58

1922

6457

0 0

-20%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

% Real - Vitória % Real - Vila Velha % Real - Serra % Real - Cariacica % Real - Média Total

4

24

8 7

-5

8

2824

31

214

2513 21

314

preços de venda (r$/m² - a preço constante de 2014)O crescimento real (desconsiderada a inflação) dos preços de venda das unidades residenciais da Grande Vitória nos últimos anos foi baixo. Em alguns casos, como em Vila Velha, houve uma redução de 2008 para 2013.

Fonte: Censo Imobiliário - Sinduscon

mercado ImobIlIárIo - edIfícIo resIdencIal

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41

R$ 4.190

R$ 6.191

R$ 4.152

R$ 4.993

R$ 2.020

R$ 3.886

R$ 2.146

R$ 3.525R$ 3.454

R$ 4.649

R$ 0

R$ 1.000

R$ 2.000

R$ 3.000

R$ 4.000

R$ 5.000

R$ 6.000

R$ 7.000

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

R$ - Vitória R$ - Vila Velha R$ - Serra R$ - CariacicaR$ - Média Total

92

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

58

1922

6457

0 0

-20%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

% Real - Vitória % Real - Vila Velha % Real - Serra % Real - Cariacica % Real - Média Total

4

24

8 7

-5

8

2824

31

214

2513 21

314

percentual do crescimento real (desconsiderada a inflação) dos preços de venda das unidades residenciais da grande vitória base de valor de 2014

Fonte: Censo Imobiliário - Sinduscon

mercado ImobIlIárIo - edIfícIo resIdencIal

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índice de velocidade de vendas – grande vitória (ivv)

Fonte: Sinduscon

0,00%

5,00%

10,00%

15,00%

20,00%

25,00%

30,00%

35,00%

IVV Residencial IVV Comercial Linha deTendência Residencial Linha deTendência Comercial

A linha de tendência do IVV residencial está estável, enquanto no

comercial, a tendência é de queda.

mercado ImobIlIárIo - edIfícIo resIdencIal

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densidade demográfica

Hab./KM²

serra 894vitória 3.593es 84brasil 24

Fonte: IBGE

43

LEGENDA

Habitantes / KM²1 - 1000

1000.1 - 5000

5000.1 - 10000

10000.1 - 20000

20000.1 - 200000

Sem Informação

Distritos

mercado ImobIlIárIo - edIfícIo resIdencIal

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44

nível de renda dos domicílios

nº domicílios total

% domicílios 2 a 10 sM

calogi 522 28%

carapina 75.910 59%

nova almeida 15.297 54%

Queimado 63 32%

sede 33.202 53%

total da serra 124.994 57%

Nota-se que há um predomínio, no município da Serra, de famí-lias que ganham entre R$ 2.173 e R$ 4.344, com algumas manchas de concentrações em Carapina, Laranjeiras, Sede e Nova Almeida.

Fonte: IBGE

LEGENDA

Renda Média

0 - 21722173 - 43444345 - 72407241 - 14480

14481 - 253402534 - 150000

Distritos

mercado ImobIlIárIo - edIfícIo resIdencIal

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áreas de expansão (zoneamento x zpa – zona de proteção ambiental)

Apesar do município da Serra apresentar grandes manchas de possíveis expansões demo-gráficas, existem muitas áre-as de proteção ambien-tal no entorno das lagoas, do Mes-tre Álvaro e nas zonas rurais.

Fonte: Ivista e PMS

LEGENDA

Zoneamento

Novos Acessos

Eixo Estruturante 02Eixo Estruturante 01Eixo de Dinamização 01Eixo de Dinamização 02Eixo de Dinamização 03Eixo de Dinamização 04Zona de Expansão Urbana 01Zona de Expansão Urbana 02Zona de Expansão Urbana 03Zona de Interesse Histórico 01Zona de Interesse Histórico 02Zona de Interesse Histórico 03Zona de Interesse Histórico 04Zona de Interesse Histórico 05Zona de Ocupação Controlada 01Zona de Ocupação Controlada 02Zona de Ocupação Controlada 03Zona de Ocupação Controlada 04Zona Especial 01Zona Especial 02Zona Especial 03Zona Especial 04Zona Especial 05Zona Especial de Interesse Social 01Zona Especial de Interesse Social 02Zona de Proteção AmbientalMassas de Água

Contorno de JacaraípeContorno do Mestre ÁlvaroNova Almeida à Santa Leopoldina

mercado ImobIlIárIo - edIfícIo resIdencIal

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potencial demandaNota-se que Vitória é o município de maior renda da Grande Vitória, com 26% das famílias ganhando mais do que dez salários mínimos, seguido de Vila Velha, com 15%, Serra, com 5% e Cariacica, com 3%. Na Serra, predominam as famílias que ganham entre 2 e 5 salários mínimos (41%).

domicílios particulares permanentes por classes de rendimentonominal mensal domiciliar

mercado ImobIlIárIo - edIfícIo resIdencIal

Fonte: IBGE

Total Até 1/2 SM Mais 1/2 a 1 SM

Mais de 1 a 2 SM

Mais de 2 a 5 SM

Mais de 5 a 10 SM

Mais de 10 a 20 SM

Mais de 20 SM

Sem Rendimento

espírito santo

1101394 22886 155354 262013 389214 151958 59800 24217 35952

100%2,1% 14,1% 23,8% 35,3% 13,8% 5,4% 2,2%

3,3%40,0% 49% 8%

cariacica107932 1154 14586 26806 43289 14085 3220 441 4351

100%1,1% 13,5% 24,8% 40,1% 13,0% 3,0% 0,4%

4,0%39,4% 53% 3%

serra124994 1322 13683 27998 51049 19575 5560 1107 4700

100%1,1% 10,9% 22,4% 40,8% 15,7% 4,4% 0,9%

3,8%34,4% 57% 5%

vila velha134467 794 11114 23264 48535 27141 13759 6395 3465

100%0,6% 8,3% 17,3% 36,1% 20,2% 10,2% 4,8%

2,6%26,2% 56% 15%

vitória108515 630 7216 14494 31704 23299 17473 10571 3128

100%0,6% 6,6% 13,4% 29,2% 21,5% 16,1% 9,7%

2,9%20,6% 51% 26%

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47

potencial demandaNota-se que há uma correlação entre o percentual de unidades em construção / número de domicílios e o percentual de unidades vendidas, sendo que o pior mercado da Grande Vitória é o de três quartos. Na Serra, a maior demanda é para unidades com dois dormitórios, sendo o menor percen-tual de unidades em construção / número de domicílios.

mercado ImobIlIárIo - edIfícIo resIdencIal

Município domicílios - 2 a 10 sM domicílios - 10 a 20 sM domicílios acima de 20 sM

Vitória 55.003 17.473 10.571

Vila Velha 75.676 13.759 6.395

Serra 70.624 5.560 1.107

Cariacica 57.374 3.220 441

Total 258.677 40.012 18.514

Tipologia 2Q 3Q 4Q

Unidades em Construção - Grande Vitória 18.094 5.733 1.105

% Em Construção / Domicílios - Grande Vitória 7,0% 14,3% 6,0%

% Unidades Vendidas - Grande Vitória 79% 69% 72%

% Em Construção / Domicílios - Serra 3,7% 4,5% 7,5%

maior demanda naserra para 2q

existe demanda também para 3q e 4q

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48

mapeamento dos empreendimentos

Fonte: Ivista

As construtoras MRV e a Morar são as mais representativas na Serra e responsáveis por mais de 10.000 unida-des residenciais.

Edifícios ResidenciaisMorar Morar - Casas MRV Outros setores

es 010

MRV: 6.253 unidades

Morar: 3.612 unidades 488 casas

mercado ImobIlIárIo - edIfícIo resIdencIal

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49

panorama atual do mercadoRedução da velocidade de vendas em função da estagnação da economia e do endividamento das famílias.

Alta demanda por unidades de 2 quartos, principalmente para famí-lias com renda entre 3 e 6 SM (até R$ 145.000,00), e boa demanda para 3 e 4 quartos. Todos estes produtos terão maior liquidez e valorização com a melhoria da interligação Serra – Vitória (duplicação da BR 101 e Contorno do Mestre Álvaro, que deslocará a rota de caminhões).

Gargalo nos processos da prefeitura com re-lação à aprovação e ao licenciamento. De-verão ser criados procedimentos mais simplificados e informatizados, com me-lhoria na governança e na qualidade do atendimento.

49

mercado ImobIlIárIo - edIfícIo resIdencIal

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50

edIfícIocomercIal

mercado ImobIlIárIo

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51

mercado ImobIlIárIo - edIfícIo comercIal

números apurados

• 218 edifícios

• 19.863 salas comerciais

• 536.000 m² de estoque atual

• 186.000 m² de estoque novo

• 722.000 m² de estoque total

• 17,9% de vacância

Fonte: Ivista

51

Serra

Vila Velha

CariacicaCentro

Reta da Penha, Leitão da Silva e Praia do Canto

Enseada do Suáe Bento Ferreira

JardimCamburiJardim da

Penha

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52

12.250 m²2% 51.085 m²

9%

84.193 m²16%

400.936 m²73%

Cariacica Serra Vila Velha Vitória

28.310 m²15%

16.920 m²9%

94.000 m²50%

49.785 m²26%

Cariacica Serra Vila Velha Vitória

estoque atual estoque novo

Fonte: Ivista

mercado ImobIlIárIo - edIfícIo comercIal

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53

40.560 m²6%

68.004 m²9%

178.193 m²24%450.720 m²

61%

Cariacica Serra Vila Velha Vitória

Vitória-12%

Cariacica+4%

Serra0%

Vila Velha+8%

estoque total

Vitória é o município que redu-zirá a sua representatividade no mercado de escritórios comer-ciais após a entrada do Es-toque Novo. Vila Velha é o que mais cresce e a Ser-ra irá manter a sua re-presentatividade.

Fonte: Ivista

53

mercado ImobIlIárIo - edIfícIo comercIal

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54

estoque x vacânciaO município da Serra possui o pior mercado de escritórios comerciais da Grande Vitória, com 76% de vacância (espaço vago). Outro mercado que preocupa é o de Vila Velha, com 18,3% de vacância e muitas unidades sendo entregues.

76,0%

18,3%

9,8% 10,5% 9,5%

20,4%

11,6%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

0 m²

50.000 m²

100.000 m²

150.000 m²

200.000 m²

250.000 m²

300.000 m²

350.000 m²

400.000 m²

450.000 m²

500.000 m²

Estoque Atual

Cariacica Serra TotalVila Velha

Vitória 1 Vitória 2 Vitória 3 Vitória 4 TotalVitória

Estoque Novo Vacância

17,9% - RMGV8,0%

Fonte: Ivista

mercado ImobIlIárIo - edIfícIo comercIal

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55

total de salas x vacância

17,9% - RMGV

229 1.228 1.718 10.2291.202 612 2.724 1.9691.431 1.840 4.442 12.198

11,6%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

0

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

14.000

Salas Entregues

Cariacica Serra Vila Velha Vitória

Salas em Construção Salas Total Vacância

18,3%

8,0%

76,0%

Fonte: Ivista

mercado ImobIlIárIo - edIfícIo comercIal

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preços de venda (r$/m² - valor nominal)Os preços de venda sofreram uma queda de 2013 para 2014 na Grande Vitória, à exceção de Cariacica. Nota-se que Serra possui o menor valor por m² e que, desde 2012, está em queda, especialmente em função da baixa demanda, tanto para compra quanto para locação.

R$ 3.000

R$ 4.000

R$ 5.000

R$ 6.000

R$ 7.000

R$ 10.000

R$ 9.000

R$ 8.000

2012 2013 2014

R$ 6.629

R$ 8.995R$ 8.534

R$ 6.889

R$ 6.595R$ 5.568

R$ 4.927

R$ 5.668

R$ 5.113R$ 5.290

R$ 5.638

R$ 6.865

R$ 6.369

R$ 5.609

R$ 4.466

R$ - Vitória R$ - Vila Velha R$ - Serra R$ - Cariacica R$ - Média Total

Fonte: Censo Imobiliário - Sinduscon

mercado ImobIlIárIo - edIfícIo comercIal

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57

preços de venda (r$/m² - a preço constante de 2014)O crescimento real (desconsiderada a inflação) dos preços de venda das unidades comerciais na Grande Vitória foi baixo nos últimos anos. Na Serra, a queda foi representativa.

Fonte: Censo Imobiliário - Sinduscon

R$ 7.513

R$ 9.491

R$ 8.534

R$ 5.995

R$ 7.269

R$ 5.609R$ 5.795

R$ 5.199

R$ 4.466

R$ 6.389 R$ 5.875

R$ 6.865R$ 6.423 R$ 6.958

R$ 6.369

R$ 3.000

R$ 4.000

R$ 5.000

R$ 6.000

R$ 7.000

R$ 8.000

R$ 9.000

R$ 10.000

2012 2013 2014

R$ - Vitória R$ - Vila Velha R$ - SerraR$ - Cariacica R$ - Média Total

-23%

-14%

14%

-10%-6%

-23%

7%

17%

-1%

-8%

-25%

-20%

-15%

-10%

-5%

0%

5%

10%

15%

20%

% Real - Serra % Real - Vitória % Real - Vila Velha % Real - Cariacica % Real - Média Total

2012 2013

mercado ImobIlIárIo - edIfícIo comercIal

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preços de venda (r$/m² - a preço constante de 2014)

Fonte: Censo Imobiliário - Sinduscon

R$ 7.513

R$ 9.491

R$ 8.534

R$ 5.995

R$ 7.269

R$ 5.609R$ 5.795

R$ 5.199

R$ 4.466

R$ 6.389 R$ 5.875

R$ 6.865R$ 6.423 R$ 6.958

R$ 6.369

R$ 3.000

R$ 4.000

R$ 5.000

R$ 6.000

R$ 7.000

R$ 8.000

R$ 9.000

R$ 10.000

2012 2013 2014

R$ - Vitória R$ - Vila Velha R$ - SerraR$ - Cariacica R$ - Média Total

-23%

-14%

14%

-10%-6%

-23%

7%

17%

-1%

-8%

-25%

-20%

-15%

-10%

-5%

0%

5%

10%

15%

20%

% Real - Serra % Real - Vitória % Real - Vila Velha % Real - Cariacica % Real - Média Total

2012 2013

R$ 7.513

R$ 9.491

R$ 8.534

R$ 5.995

R$ 7.269

R$ 5.609R$ 5.795

R$ 5.199

R$ 4.466

R$ 6.389 R$ 5.875

R$ 6.865R$ 6.423 R$ 6.958

R$ 6.369

R$ 3.000

R$ 4.000

R$ 5.000

R$ 6.000

R$ 7.000

R$ 8.000

R$ 9.000

R$ 10.000

2012 2013 2014

R$ - Vitória R$ - Vila Velha R$ - SerraR$ - Cariacica R$ - Média Total

-23%

-14%

14%

-10%-6%

-23%

7%

17%

-1%

-8%

-25%

-20%

-15%

-10%

-5%

0%

5%

10%

15%

20%

% Real - Serra % Real - Vitória % Real - Vila Velha % Real - Cariacica % Real - Média Total

2012 2013

mercado ImobIlIárIo - edIfícIo comercIal

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mercado ImobIlIárIo - edIfícIo comercIal

170

172

175

411

664

1.592

1.840

0 200 400 600 800 1.000 1.200 1.400 1.600 1.800 2.000

Médicos

Psicólogos

Dentistas

Advogados e juristas

Contadores

Total de Profissionais Liberais

Total de Salas

profissionais liberais residentes x estoque totalNota-se que não serão os profissionais liberais mencionados no gráfico abaixo que resolverão o problema de ocupação das salas do município da Serra. Isso porque o somatório destes profissionais é menor do que o total das salas.

Fonte: Ivista

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60

mapeamento dos empreendimentos

Fonte: Ivista

mestre álvaro – torre 2

villaggio limoeiro torre sul

Ventura Office

MontSerrat Offices

essencial escritóriosative centro empresarial

metropolitano tower

villaggio laranjeiras

villaggio limoeiro torre norte

villas do mar open mall

joão Henrique

centro empresarial da serra

cristal

comercial santa clara

robert malthus

luisa

amorimservmed

Will galery

mestre álvaro – torre 1

Ano de Entrega

1995

2000

2002

2005

2010

2011

2012

2013

2014

2015

mercado ImobIlIárIo - edIfícIo comercIal

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panorama atual do mercadoAlta vacância e redução significativa da velocidade e do preço de vendas em função da estag-nação da economia, da oferta excessiva de novo projetos e da baixa demanda.

Alto estoque de unidades, resultando em descontos representativos das construtoras para “desovar” este estoque.

Momento de “parada” nos novos projetos até a melhoria do cenário econômico, em que as empresas de serviços ocuparão a maior parte dos escritórios, junta-mente com os profissionais liberais (em menor parte).

Aplicação de incentivos fiscais para empresas de serviços e de economia criativa é um outro fator relevante para a melhoria desse mercado.

Melhoria na educação (novas universidades), na cultura (construção de teatros, etc) e facilidades (restaurantes com qualidade, copiadoras, etc) são fatores relevantes na tomada de decisão para a escolha da melhor lo-calização para implantação de uma empresa de prestação de serviços. Atualmente, Vitória é o maior concorrente e principal local de atração dessas empresas.

61

mercado ImobIlIárIo - edIfícIo comercIal

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62

hotel

mercado ImobIlIárIo

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63

taxa de ocupação nas principais capitaisA taxa de ocupação de Vitória, caiu 6,5% comparando-se os meses de novembro de 2013 e 2014, mas ainda pode ser considerada boa, próxima de 65%.

100%

2013 2014

90%

80%

70%

60%

50%

40%

30%

20%

10%

0%São Paulo

70,2

%

71,5

% 80,0

%

81,9

%

69,3

%

64,8

% 71,7

%

64,9

%

77,5

%

82,3

%

60,9

%

58,1

%

68,8

%

62,4

%

79,6

%

73,1

%

70,0

%

68,0

%

61,1

%

61,7

%

Rio de Janeiro Vitória Belo Horizonte Fortaleza Salvador Brasília Curitiba Porto Alegre Manaus

1,9%

2,4%

-6,5%-9,5%

-4,6%-6,3%

-7,5%

-2,9%

1,0%

6,2%

Fonte: InFOHB Novembro 2014

SãoPaulo

Rio de Janeiro Vitória Belo

Horizonte Fortaleza Salvador Brasília Curitiba Porto Alegre Manaus

Unid. Habitacionais 21.014 4.865 2.234 2.945 1.380 2.971 2.452 3.474 2.409 1.812 Hotéis 109 23 17 19 8 13 8 29 17 10

mercado ImobIlIárIo - hotel

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64

diária média nas principais capitaisApesar do aumento no valor médio da diária, Vitória ainda apresenta, a menor diária das capitais analisadas: R$ 186,39.

500,00

2013 2014

450,00

400,00

350,00

300,00

250,00

200,00

150,00

100,00

50,00

0,00São Paulo

290,

10

291,

34

385,

66

40,0

22

171,

87

186,

39 221,

89

199,

09

2,6,

55

217,

30

197,

48

187,

80

317,

10

302,

77

219,

78

230,

21

228,

78

246,

57

213,

44

211,

98

Rio de Janeiro Vitória Belo Horizonte Fortaleza Salvador Brasília Curitiba Porto Alegre Manaus

0,4%

4,6%

8,4%-10,3%

-4,9%

-4,5%

4,7% 7,8%-0,7%5,2%

R$

Fonte: InFOHB Novembro 2014

mercado ImobIlIárIo - hotel

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65

receita por quarto disponível (revpar) nas principais capitaisBelo Horizonte foi a capital que sofreu a maior queda na RevPAR. Já Vitória é a penúltima nesse indicador, a frente apenas de Salvador.

2013 2014

350,00

300,00

250,00

200,00

150,00

100,00

50,00

0,00São Paulo

203,

56

208,

19

308,

64 330,

2

119,

09

120,

84 159,

1

129,

19 160,

14

178,

73

120,

21

109,

04

317,

10

302,

77

219,

78

230,

21

160,

05

167,

69

130,

37

130,

69

Rio de Janeiro Vitória Belo Horizonte Fortaleza Salvador Brasília Curitiba Porto Alegre Manaus

2,3%

7,0%

1,5%-18,8%

-9,3%

-4,5%

4,7%4,8%

0,2%

11,6%

R$

400,00

Fonte: InFOHB Novembro 2014

mercado ImobIlIárIo - hotel

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66

mercado ImobIlIárIo - hotel

Hotéis em operação - serraOs dois maiores hotéis da Serra são o Ibis e o Serra Grande, que recentemente construiu a 2ª fase, com 100 UHs. A taxa de ocupação destes hotéis é considerada muito boa para o mercado.

nome do edifício situação número de Quartos acumulado taxa de

ocupação Média diária Média

Jacaraípe Praia Hotel Em operação 60 60 R$ 146,00

Hotel Dom Pedrito Em operação 39 99 R$ 90,00

Inter Hotel Lazer e Turismo Em operação 48 147 R$ 100,00

Marquetti Hotel e Restaurante Em operação 48 195 R$ 78,00

Ibis Vitória Aeroporto Serra Em operação 116 311 70% R$ 149,00

Serra Grande Hotel - 1ª fase Em operação 76 387 80% R$ 180,00

Serra Grande Hotel - 2ª fase Em operação 100 487 R$ 180,00

total 487

Média 70 75% r$ 131,86Fonte: Ivista

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67

mercado ImobIlIárIo - hotel

mapeamento dos empreendimentos

Fonte: Ivista

Ano deInauguração

1995

2006

2009

2014

2017

2018

global center serrabristol easy Hotel

bristol mestre álvaro

bristol easy Hotel - jardim limoeiro

inter Hotel lazer e turismo

serra grande Hotel - 2ª fase

es 101

serra grande Hotel - 1ª fase

ibis aeroporto

marquetti Hotel

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(1) Econômico: apartamentos de dimensões em torno de 20 m², materiais e decoração de boa qualidade, conforto, serviços reduzidos (não há room service, nem mensageiros, frigobar abastecido pelo hóspede), tarifas econômicas.

(2) Midscale: apartamentos de dimensões em torno de 25 m², materiais e decoração de qualidade superior, conforto, serviços mais abrangentes (room service, mensageiros, frigo-bar previamente abastecido, sauna, piscina, salas de eventos, fitness center, etc.), tarifas intermediárias.

(3) Upscale: apartamentos de dimensões em torno de 32 m2, materiais e decoração de alta qualidade, extremo conforto, serviços completos (centro de eventos, mais de um restau-rante, spa, piscina, fitness center, instalações eletrônicas de última geração), tarifas altas.

mercado ImobIlIárIo - hotel

Taxa de ocupação

2013 2014 2013 2014 2013 2014

Econômico Midscale Upscale

Variação Variação Variação

Diária média

RevPAR

UHs

Hotéis

73,8%

R$171,43

R$126,46 R$130,21

1,8%74,2%

R$175,53 2,3%

24.607

176

3,0%

69,4%

R$266,60

-2,4%67,7%

R$270,43

R$184,91 R$183,03

1,4%

35.621

232

-1,0%

67,8%

R$379,47

-4,0%

5,8%

1,6%

65,1%

R$401,44

R$257,28 R$261,30

11.205

53

panorama atual do mercadoExiste demanda para os hotéis aprovados e não construídos (600 UHs). A receita por quarto (RevPAR) para os novos entrantes na Grande Vitória é bai-xa se compararmos com a média nacional, conforme simulação a seguir: categoria econômico: R$ 119 x 70% = R$ 83,30 (Grande Vitória) versus R$ 130,21 (média nacional) e categoria midscale: R$ 179 x 70% = R$ 125,30 (Grande Vitória) versus R$ 183,03 (média nacional).

A melhora do cenário dependerá da melhora da economia, de incentivos para o turismo, serviços e centro de eventos.

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69

mercado ImobIlIárIo

shoppIng

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70

evolução do número de sHoppings e abl no brasil (área bruta locável)

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

-50

50

150

250

350

450

550

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

7,498,25 8,65 9,08 9,51

10,3411,40

12,94351 363 376 392 408430

457495

ABL (milhões de m²) Número de Shoppings do Brasil

Fonte: Abrasce

mercado ImobIlIárIo - shoppIng

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71

evolução do faturamento anual e empregos no brasil

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

5058 65

7491

108119

129524.090

629.700

700.650

707.166

720.641775.383

877.000

843.254

100.000

200.000

300.000

400.000

500.000

600.000

700.000

800.000

900.000

1.000.000

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

200

Faturamento (bilhões de reais/ano) Empregos

0

Fonte: Abrasce

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

5058 65

7491

108119

129524.090

629.700

700.650

707.166

720.641775.383

877.000

843.254

100.000

200.000

300.000

400.000

500.000

600.000

700.000

800.000

900.000

1.000.000

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

200

Faturamento (bilhões de reais/ano) Empregos

0

mercado ImobIlIárIo - shoppIng

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72

583.1264%

2.010.00015%

1.087.9928%

7.782.12659%

1.856.99314%

Norte Nordeste Centro-Oeste

Sudeste Sul

13,2 milhões/m²

Total

214%

6914%

9%

28156%

8817%

Norte Nordeste Centro-Oeste

Sudeste Sul

505Total

46

número de sHoppings abl (área bruta locável)

Fonte: Abrasce

A região Sudeste possui quase 60% do total dos shoppings do Brasil.

mercado ImobIlIárIo - shoppIng

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73

O Espírito Santo representa apenas 3% do mercado, quando considerados seus estados limítrofes e São Paulo.

4.907.05259%

1.601.25020%

1.003.21712%

270.6073%

507.1876%

SP RJ MG ES BA

16756%

6321%

4314%

83%

176%

SP RJ MG ES BA

298Total

8,3milhões/m²

Total

número de sHoppings abl (área bruta locável)

Fonte: Abrasce

mercado ImobIlIárIo - shoppIng

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74

mercado ImobIlIárIo - shoppIng

mapeamento dos empreendimentos na grande vitória

Fonte: Ivista

Ano deInauguração

1995

2002

2004

2011

2012

2013

2014

2017

shopping vitória

shopping norte-sul

shopping mestre álvaro

plaza top life

laranjeiras shopping

global center serrashopping mont serrat

shopping moxuara

shopping praia da costa

ilha mall

shopping vila velha

shopping boulevard vila velha

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mercado ImobIlIárIo - shoppIng

área bruta locável (abl) da grande vitória

0 m²

20 m²

40 m²

60 m²

80 m²

100 m²

120 m²

140 m²

160 m² (Escala - Mil)

Cariacica Serra Vila Velha Vitória

ABL Atual ABL Previsto ABL Total

62 m²

134 m²

53,6 m²

0 m²

20 m²

0 m²

27 m²29 m²

82 m²

134 m²

80,6 m²

29 m²

5.400 empregos gerados *

r$ 820 mi – faturamento ** Estimativa para Serra com base na média nacional de cálculo por m² de ABL e considerando a ABL total.

Fonte: Ivista

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shopping Município área bruta locável ano de Inauguração

Shopping Moxuara Cariacica 29.000,00 m² abr-14

Shopping Mestre Álvaro Serra 33.771,41 m² nov-11

Shopping Mont Serrat Serra 14.000,00 m² nov-13

Laranjeiras Shopping Serra 8.000,00 m² nov-02

Plaza Top Life Serra 6.328,44 m² jul-05

Global Center Serra Serra 20.000,00 m² 2017*

Shopping Praia da Costa Vila Velha 40.000,00 m² out-02

Shopping Boulevard Vila Velha Vila Velha 30.071,00 m² nov-12

Shopping Vila Velha Vila Velha 64.000,00 m² set-14

Shopping Vitória Vitória 47.378,93 m² jun-93

Shopping Norte Sul Vitória 6.200,00 m² out-04

Shopping Ilha Mall Vitória 27.000,00 m² 2017*

total 325.750 m²Fonte: Ivista

* Estimatima-se que, pelo momento atual do mercado, não se concretizará no prazo previsto.

relação dos sHoppings da grande vitória

mercado ImobIlIárIo - shoppIng

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panorama atual do mercadoAplicamos a metodologia adotada pela Ivista para estimativa de demanda de ABL de shoppings, em função da população e do nível de renda dos domi-cílios, e concluímos que não existe mais demanda para shoppings no município da Serra.

Assim como em Vila Velha, caso seja efetivada a construção do projeto do Global Center Serra, o mercado ficará com a ofer-ta acima da demanda, fato que prejudicará todos os playes desse segmento (lojistas e proprietários).

77

mercado ImobIlIárIo - shoppIng

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loteamentoresIdencIal

mercado ImobIlIárIo

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mercado ImobIlIárIo - loteamento resIdencIal

ranKing de área líquida (2000 a 2013)Serra é o município que mais aprovou e lançou loteamentos residenciais nos últimos 13 anos no Espírito Santo, mais do que o dobro do segundo colocado, que foi Colatina.

4.000.000 m2

3.500.000 m2

3.000.000 m2

2.500.000 m2

2.000.000 m2

1.500.000 m2

1.000.000 m2

500.000 m2

0 m2

Serra

Colatina

Cariacica

São Mateus

Aracruz

Linhares

Vila Velha

Nova Venécia

Jaguare

Cachoeiro

de Itapemirim

GuarapariViana

32,3%

15,1%

10,9%

7,6% 7,5%6,1% 5,6% 5,6%

3,9% 2,9%1,7% 0,8%

Fonte: Ivista

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ranKing de investimentos (2000 a 2013)Serra é o município que mais investiu em infraestrutura de loteamentos residenciais nos últimos 13 anos no Espírito Santo. Foram mais de R$ 300 milhões em redes de água, esgoto, elétrica e pavimentação.

R$ 350.000

R$ 300.000

R$ 250.000

R$ 200.000

R$ 150.000

R$ 100.000

R$ 50.000

R$ 0

Serra

Colatina

Cariacica

Vila Velha

Linhares

Aracruz

São Mateus

Guarapari

Nova Venécia

Cachoeiro

de Itapemirim

JaguaréViana

40,5%

11,3%7,9% 7,8%

6,5% 5,9% 5,0% 4,4% 3,8% 3,6% 2,8%0,6%

Fonte: Ivista

+ de R$ 750 milhões de investimento nos últimos 13 anos.

mercado ImobIlIárIo - loteamento resIdencIal

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* Número de lotes e nos 12 principais municípios do Estado: Cariacica, Serra, Viana, Vila Velha, Aracruz, Jaguaré, Linhares, São Mateus, Colatina, Nova Venécia, Cachoeiro de Itapemirim e Guarapari. Vitória foi desconsiderada, pois não há nenhum loteamento aprovado entre 2000 e 2013.

ranKing de número de lotes (2000 a 2013)*

Fonte: Ivista

12.000

( uni

dade

s)

10.000

8.000

6.000

4.000

2.000

0

Cristal

Alphaville

San Carlo ArpaSoma

Maneda 2M

Grupo CAPBRDU

Engeste

Cristal e

Teire

ixa H

olzmann CRZ

Safra

Cipasa

Universa

lFGR

Dalla Bernardina

M & M

Galwan e Apia

Aracruz

Santa Rita

Espírit

o Santo

Metron

Outros

CBL

11,1%

7,3% 6,7%5,4% 4,9% 4,5% 4,4%

3,3% 3,1% 2,3% 2,2% 2,1% 2,0% 1,6% 1,5% 1,1% 1,1% 1,0% 1,0% 0,9% 0,7% 0,6% 0,5% 0,4%

0,6%

mercado ImobIlIárIo - loteamento resIdencIal

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evolução de investimentos e loteamentos aprovadosNos últimos três anos foram aprovados mais de dez loteamentos por ano, o que retrata a evolução desse segmento.

Fonte: Ivista

14

12

10

8

6

2

4

0

R$ 800.000

R$ 700.000

R$ 600.000

R$ 500.000

R$ 400.000

R$ 200.000

R$ 300.000

R$ 0

R$ 100.000

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

3

5

23

2

5

3 3

6

3

8

1312

10

Investimento totalacumulado

Estimativa do Investimentototal acumulado Número de loteamentos total

14

12

10

8

6

2

4

0

R$ 800.000

R$ 700.000

R$ 600.000

R$ 500.000

R$ 400.000

R$ 200.000

R$ 300.000

R$ 0

R$ 100.000

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

3

5

23

2

5

3 3

6

3

8

1312

10

Investimento totalacumulado

Estimativa do Investimentototal acumulado Número de loteamentos total

mercado ImobIlIárIo - loteamento resIdencIal

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mapeamento dos empreendimentos

Fonte: Ivista

Ano deAprovação

2000

2001

2002

2005

2006

2007

2008

2010

2011

2012

alphaville jacuhy

boulevard lagoa residence & resort

arquipélago de manguinhos

josé de anchieta 4

colina de laranjeiras ii

residencial monte verde

colina de laranjeiras i

solar do porto

colina do campo

serra ville

portal de manguinhos

solar de laranjeiras

jardim laranjeiras

es 101

mercado ImobIlIárIo - loteamento resIdencIal

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mercado ImobIlIárIo - loteamento resIdencIal

detalHamento dos empreendimentos

nome do empreendimento empreendedor número de lotes data da aprovação tipologia

Alphaville Jacuhy Alphaville 1.852 set-07 Fechado

Serra Ville CBL 438 nov-11 Aberto

Boulevard Lagoa Residence & Resort Cristal e Teixeira Holzmann 740 ago-06 Fechado

Residencial Monte Verde Cristal 278 out-06 Aberto

Solar de Laranjeiras Cristal 178 out-00 Aberto

Solar do Porto Cristal 841 out-01 Aberto

José de Anchieta 04 Espírito Santo 165 dez-00 Aberto

Solar de Laranjeiras I Metron 124 out-00 Aberto

Jardim Laranjeiras Metron 20 mar-10 Aberto

Arquipélago de Manguinhos Moneda 486 jan-08 Fechado

Portal de Manguinhos Moneda 1.066 nov-05 Aberto

Colina de Laranjeiras I San Carlo 614 out-01 Aberto

Colina de Laranjeiras II San Carlo 494 dez-02 Aberto

Colina do Campo San Carlo 492 fev-12 Aberto

total 7.788Fonte: Ivista

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85

mercado ImobIlIárIo - loteamento resIdencIal

detalHamento dos empreendimentos

nome do empreendimento área bruta(m²)

área líquida de lotes

(m²)

área de preservação permanente

(m²)

área verde(m²)

área livre de uso público + Institucional

(m²)

área decirculação

(vias)(m²)

Alphaville Jacuhy 2.629.747 1.403.674 298.638 322.570 383.612 484.884

Serra Ville 473.257 125.626 0 0 23.540 65.394

Boulevard Lagoa Residence & Resort 743.474 361.572 149.933 7.167 137.184 124.790

Residencial Monte Verde 207.638 114.158 40.299 4.854 31.818 32.414

Solar de Laranjeiras 172.361 75.860 54.260 0 31.110 29.126

Solar do Porto 386.350 191.438 79.309 0 32.547 83.056

José de Anchieta 04 165.301 56.465 57.396 10.476 40.963

Solar de Laranjeiras I 100.000 50.053 4.965 7.984 20.305

Jardim Laranjeiras 160.622 65.475 59.546 10.767 23.557

Arquipélago de Manguinhos 1.638.000 345.511 1.100.000 69.716 123.000

Portal de Manguinhos 1.124.949 461.567 344.672 70.404 248.305

Colina de Laranjeiras I 287.405 145.737 58.171 24.603 58.711

Colina de Laranjeiras II 206.364 115.020 22.016 68.440

Colina do Campo 505.530 215.014 151.136 55.024 84.357

total 8.800.997 3.727.170 2.398.324 334.591 910.801 1.487.302Fonte: Ivista

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86

detalHamento dos empreendimentos

nome do empreendimento Metro linear pavimentado

Metro linear esgoto

Metro linear água

Metro linear rede elétrica

valor do Investimento (r$)

Alphaville Jacuhy 46.695 46.695 44.074 43.271 152.730.000,00

Serra Ville 4.123 5.940 4.255 4.123 6.368.000,00

Boulevard Lagoa Residence & Resort 9.150 8.483 9.604 9.150 61.467.000,00

Residencial Monte Verde 2.536 2.450 2.808 2.536 7.991.000,00

Solar de Laranjeiras 2.237 2.613 2.034 2.237 5.310.000,00

Solar do Porto 6.638 6.935 6.035 6.638 13.401.000,00

José de Anchieta 04 1.878 1.878 1.773 1.741 2.560.000,00

Solar de Laranjeiras I 1.665 1.665 1.572 1.543 2.269.000,00

Jardim Laranjeiras 2.178 2.178 2.056 2.018 2.968.000,00

Arquipélago de Manguinhos 6.500 9.400 6.500 6.500 25.106.000,00

Portal de Manguinhos 6.700 6.700 6.700 6.700 10.028.000,00

Colina de Laranjeiras I 4.765 6.720 6.150 4.398 7.506.000,00

Colina de Laranjeiras II 5.401 8.298 6.312 4.910 8.474.000,00

Colina do Campo 7.067 5.484 5.686 4.431 8.723.000,00

total 107.533 115.439 105.559 100.196 314.901.000,00Fonte: Ivista

mercado ImobIlIárIo - loteamento resIdencIal

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panorama atual do mercadoO município da Serra é o líder no Espírito Santo, em aprovação de loteamentos residenciais nos últimos 13 anos. Apenas dois loteamentos foram aprovados e lançados nos últimos quatro anos e estão com 54% e 79% dos lotes vendidos, com preço médio de venda entre R$ 250/m² e R$ 300/m².

Existe demanda para produtos com ticket médio entre R$ 50.000,00 e R$ 80.000,00, porém, as opções de proprietários de glebas que possuem inte-resse em parcerias para este tipo de empreendimento são pequenas, o que comprova o baixo número de aprovações nos últimos anos.

Gargalo nos processos da prefeitura com relação à aprovação e ao licenciamento. Deverão ser criados procedimentos mais sim-plificados e informatizados, com melhoria na governança e na qualidade do atendimento. Este é um fator que não está incentivando os empreendedores a buscarem no-vos negócios na Serra, pois sabem que o tempo de aprovação será maior do que a média dos outros municípios.

87

mercado ImobIlIárIo - loteamento resIdencIal

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loteamentoempresarIal

mercado ImobIlIárIo

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89

mapeamento dos empreendimentos

Fonte: Ivista

Polos Empresariais

Polo Empresarial Civit I

Polo Empresarial Civit II

Polo Empresarial Civit III

Polo Empresarial Cercado da Pedra

Polo Industrial Sergio Vidigal

Empresarial Serra Log Business Park I

Empresarial Serra Log Business Park II

Polo Industrial Piracema

TIMS

Polo Industrial Jacuhy

Serra Norte (fase I)

serra norte

serra log ii

serra log i

polo industrial jacuhy

tims

civit i

civit iicivit iii

polo industrial sergio vidigal

polo empresarial cercado da pedra

tims

polo industrial piracema es 101

mercado ImobIlIárIo - loteamento empresarIal

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detalHamento dos empreendimentos

nome do empreendimento empreendedor data da aprovação projeto aprovado licença de Insta-lação

Polo Empresarial Civit I Suppin dez-79 sim sim

Polo Empresarial Civit II Suppin nov-86 sim sim

Polo Empresarial Civit III Suppin abr-11 sim sim

Polo Empresarial Cercado da Pedra Suppin dez-10 sim sim

Polo Industrial Sérgio Vidigal Grupo Hércules jun-05 sim sim

Empresarial Serra Log Business Park I VTO set-11 sim sim

Empresarial Serra Log Business Park II VTO dez-12 sim LMP

Polo Industrial Piracema San Carlo mar-10 sim sim

TIMS * Andrade Gutierrez n/d sim sim

Serra Norte (fase I) VTO n/d Em Aprovação LMP

Polo Industrial Jacuhy Odebrecht Em fase de concepção do produto

Fonte: Ivista

n/d: Não disponível, LMP: Licença Municipal Prévia

mercado ImobIlIárIo - loteamento empresarIal

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91

nome do empreendimento área bruta (m²) área líquida de lotes (m²)

área de lotes vendidos (m²) % vendido preço de venda

(r$/m²)Polo Empresarial Civit I 2.193.000,00 882.491,64 882.491,64 100%

Polo Empresarial Civit II 4.826.665,18 2.387.023,28 2.387.023,28 100%

Polo Empresarial Civit III 237.195,00 209.211,17 209.211,17 100%

Polo Empresarial Cercado da Pedra 1.246.000,00 361.391,22 0,00 0% 220,00

Polo Industrial Sérgio Vidigal 1.314.908,68 392.501,20 247.501,20 63% 300,00

Empresarial Serra Log Business Park I 711.899,75 301.852,63 104.742,86 35% 155,00

Empresarial Serra Log Business Park II 1.388.517,00 296.216,04 0,00 0%

Polo Industrial Piracema 2.512.413,02 1.545.374,34 513.824,60 33% 220,00

TIMS * 2.400.000,00 1.085.104,00 759.572,80 70%

Serra Norte (fase I) 1.374.450,50 593.405,79 0,00 0%

Polo Industrial Jacuhy Em fase de concepção do produto

18.205.049 8.054.571 5.104.368 63%

dimensionamento e comercialização

Fonte: Ivista

mercado ImobIlIárIo - loteamento empresarIal

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92

dimensionamento e comercialização

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

0%

10%

100% 100%

70%

63%

33%

100%

35%

0% 0% 0%0 m²

500.000 m²

1.000.000 m²

1.500.000 m²

2.000.000 m²

2.500.000 m²

3.000.000 m²

3.500.000 m²

4.000.000 m²

Área Líquida de Lotes (Milhões) Área de Lotes Vendidos (Milhões) % Vendido

2.38

7.02

3 m

²

2.38

7.02

3 m

²

882.

492

882.

492

1.08

5.10

4 m

²

1.54

5.37

4 m

²

392.

501

301.

853

209.

211

759.

573

513.

825

247.

501

209.

211

104.

743

0 m

²

0 m

²

0 m

²

593.

406

361.

391

296.

216

Fonte: Ivista

mercado ImobIlIárIo - loteamento empresarIal

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infraestrutura

nome do empreendimento

tipo depavimentação

ramal ferroviário

subestação de energia água esgoto

estação de tratamento de esgoto

gáscanalizado

fibraÓtica

Polo Empresarial Civit I Asfalto não não sim sim sim sim não

Polo Empresarial Civit II Asfalto não não sim sim sim sim não

Polo Empresarial Civit III Asfalto não não sim sim sim sim não

Polo Empresarial Cercado da Pedra Asfalto não não sim sim sim sim não

Polo Industrial Sérgio Vidigal Asfalto não não sim sim sim sim não

Empresarial Serra Log Business Park I Asfalto não não sim sim sim não não

Empresarial Serra Log Business Park II Asfalto não não sim sim sim não não

Polo Industrial Piracema

Piso intertravado e Asfalto não sim sim sim sim sim não

TIMS * Asfalto sim sim sim sim sim sim não

Serra Norte (fase I) Asfalto não não sim sim sim não não

Polo Industrial Jacuhy Em fase de concepção do produto

Fonte: Ivista

mercado ImobIlIárIo - loteamento empresarIal

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indicação de uso

nome do empreendimento armazenamento

Indústria de transformação (alto impacto)

Indústria de transformação (baixo impacto)

serviços Industriais

atividades administrativas comércio

Polo Empresarial Civit I sim não sim sim não não

Polo Empresarial Civit II sim não sim sim sim sim

Polo Empresarial Civit III sim não sim sim sim não

Polo Empresarial Cercado da Pedra sim não sim sim sim não

Polo Industrial Sérgio Vidigal sim não sim sim não não

Empresarial Serra Log Business Park I sim não sim sim sim sim

Empresarial Serra Log Business Park II sim não sim sim sim sim

Polo Industrial Piracema sim sim sim sim sim sim

TIMS * sim não sim sim sim sim

Serra Norte (fase I) sim não sim sim sim sim

Polo Industrial Jacuhy Em fase de concepção do produtoFonte: Ivista

mercado ImobIlIárIo - loteamento empresarIal

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ZPA: Zona de Proteção Ambiental

nome do empreendimento Zona usoscoef. de

aproveitamento Máximo

gabarito

CIVIT I Zona Especial 03

Atividades dos Grupos 1, 2 e 3; Con-domínio por unidade autônoma para fins

industriais, comerciais e de serviços.1,2 3

Polo Empresarial Cercado da Pedra Zona Especial 03

Polo Industrial Sérgio Vidigal Zona Especial 03

Polo Industrial Jacuhy Zona Especial 03 - ZPA

Polo Industrial Piracema Zona Especial 03

Polo Industrial TIMS Zona Especial 03

Polo Industrial TIMS Zona Especial 03

Serra LOG I e II Zona Especial 04

Polo Industrial Serra Norte Zona Especial 05

CIVIT II sim

Condomínio por unidade autônoma com habitação unifamiliar. 1,2 3

Misto (residencial e atividades de comér-cio e serviço dos Grupos 1, 2 ou 3; Con-

domínio multifamiliar; Hospedagem e edifícios de escritórios.

3,0

Ativ. de com. e serviços do Grupo 3 1,2 6

Fonte: Ivista

mercado ImobIlIárIo - loteamento empresarIal

zoneamentoTodos os polos empresariais estão localizados em Zonas Especiais e o Civit II já está sofrendo o processo de alteração de vocação, em que a Avenida Civit se enquadra no Eixo Estruturante 01, onde é permitida a verticalização.

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panorama atual do mercadoSerra é o líder em loteamentos empresariais no Espírito Santo.

Os empreendimentos em projeto, aprovados, implantados e a serem im-plantados já atendem a demanda dos próximos dez anos.

Para acabar com o gargalo nos processos da prefeitura de aprova-ção e licenciamento deverão ser criados procedimentos mais simplificados e informatizados, com melhoria na governança e na qualidade do atendimento.

Necessidade de agilidade na liberação das licenças prévias para a instalação de novas empresas.

mercado ImobIlIárIo - loteamento empresarIal

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5- competItIvIdade

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98

0,0%

10,0%

20,0%

25,0%

15,0%

5,0%

Serra Espírito Santo

18,0%

12,2% 6,6% 7,1%

11,7%

2,5% 0,4%3,5%

1,7% 2,7%

11,6%

9,5%1,7%

14,8%

3,2% 2,0% 3,4% 3,1% 3,6%3,5%

-

0,11

6

0,09

5

0,01

7 0,03

5

0,14

8

0,03

2

0,02

0 0,03

4

0,03

1

0,03

6

0,01

7

0,00

7

0,18

0

0,12

2

0,06

5

0,07

1

0,11

7

0,02

5

0,00

4

0,03

5

0,01

7

0,02

7

0,00

3

0,00

2

0%

0,02%

0,04%

0,06%

0,08%

0,1%

0,12%

0,14%

0,16%

0,18%

0,2%

Construção Logística Metal-mecânica

Comércioatacadista

Comérciovarejista

Turismo Economiacriativa

Rochas Educação Saúde Confecção Móveis

Fonte: RAIS - MTE / Elaboração: Futura

comparativo da participação de cada apl no mercado de trabalHo - 2012

participação no mercado de trabalHo 2012

59%41%

Espírito Santo Serra

APL Outros setores

67%

33%

0,0%

10,0%

20,0%

25,0%

15,0%

5,0%

Serra Espírito Santo

18,0%

12,2% 6,6% 7,1%

11,7%

2,5% 0,4%3,5%

1,7% 2,7%

11,6%

9,5%1,7%

14,8%

3,2% 2,0% 3,4% 3,1% 3,6%3,5%

-

0,11

6

0,09

5

0,01

7 0,03

5

0,14

8

0,03

2

0,02

0 0,03

4

0,03

1

0,03

6

0,01

7

0,00

7

0,18

0

0,12

2

0,06

5

0,07

1

0,11

7

0,02

5

0,00

4

0,03

5

0,01

7

0,02

7

0,00

3

0,00

2

0%

0,02%

0,04%

0,06%

0,08%

0,1%

0,12%

0,14%

0,16%

0,18%

0,2%

Construção Logística Metal-mecânica

Comércioatacadista

Comérciovarejista

Turismo Economiacriativa

Rochas Educação Saúde Confecção Móveis

59%41%

Espírito Santo Serra

APL Outros setores

67%

33%

59%41%

Espírito Santo Serra

APL Outros setores

67%

33%

competItIvIdade

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comparativo da variação do emprego por apl entre 2006 e 2012

0,52%

0,44%

0,20%

0,27%

0,35%

0,54%

0,59%

0,09%

0,55%

0,49%

- 0,10%

- 0,03%

0,54%

0,75%

0,06%

0,18%

0,65%

0,79%

- 0,45%

- 0,07%

0,63%

0,69%

- 0,59

- 0,42%

-90,0% -70,0% -50,0% -30,0% -10,0% 10,0% 30,0% 50,0% 70,0% 90,0%

CONSTRUÇÃO

LOGÍSTICA

METALMECÂNICA

COMÉRCIO ATACADISTA

COMÉRCIO VAREJISTA

TURISMO

ECONOMIA CRIATIVA

ROCHAS

EDUCAÇÃO

SAÚDE

CONFECÇÃO

MÓVEIS

Serra Espírito Santo Fonte: RAIS - MTE/FUTURA

competItIvIdade

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100

Fonte: RAIS – MTE / FUTURA

-120,0%

-100,0%

-80,0%

-60,0%

0,0%

-40,0%

-20,0%

40,0%

20,0%

31,5% 30,6% 25,0%19,8%

8,4%2,2%

-8,3%-14,2% -16,7%

-104,2%

2,9%12,3%

SERRA: RANKING DA COMPETITIVIDADE POR APL

LOGÍSTICA COMÉRCIOVAREJISTA

TURISMO SAÚDE EDUCAÇÃO CONSTRUÇÃO COMÉRCIOATACADISTA

METAL-MECÂNICA

ROCHAS ECONOMIACRIATIVA

TOTALAPLS

OUTROSSETORES

Quanto maior a porcentagem, mais competitivo é o setor na Serra.

serra: ranKing da competitividade por aplO efeito competitividade é a diferença das variações do emprego nos diferentes setores, assim, a porcentagem nada mais é que o quanto a variação na Serra é maior, ou menor, da variação estadual. Mostrando que a Serra, relativamente (2012 em relação a 2006), abriu mais empregos que o estado nos setores.

competItIvIdade

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101

serra: “espaço de competitividade”O coeficiente de especialização serve para medir a importância de determinada atividade dentro da estrutura econômica de uma dada região, calculado neste caso para medir a especialização do município da Serra em comparação à Grande Vitória (QLGV) e ao Espírito Santo(QLES).

Em que:APLSerra é a quantidade de empregos no setor (APL) no município da Serra. TotalSerra é a quantidade total de empregos no município da Serra.APLGV é a quantidade de empregos no setor (APL) na Grande Vitória.TotalGV é a quantidade total de empregos na Grande Vitória.APLES é a quantidade de empregos no setor (APL) no Espírito Santo.TotalES é a quantidade total de empregos no Espírito Santo.

coeficientes de especialização

competItIvIdade

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coeficientes de especialização (ql) 2012

serra em relaçãoao espírito santo

serra em relaçãoà grande vitória

Fonte: RAIS – MTE / Elaboração: Futura

0,00

0,50

1,00

1,50

2,00

2,50

3,00

3,50

4,00

4,50

3,36

1,771,37 1,12

METALMECÂNICA COMÉRCIOATACADISTA

CONSTRUÇÃO LOGÍSTICA

0,00

0,50

1,00

1,50

2,00

2,50

3,00

3,50

4,00

4,50

2,70

1,53

1,12 1,09

METALMECÂNICA

2,81

ROCHAS COMÉRCIOATACADISTA

CONSTRUÇÃO LOGÍSTICA

competItIvIdade

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103

comparativos de variações do pib real e do número de empregos e empresas 2006-2012

10%

20%

30%

40%

50%

60%

0%

PIB real

Espírito Santo Grande Vitória Serra

Empregos Empresas

Comparativos de Variações de PIBs Reais, Empregos e Números de Empresas2006-2012

32,0% 31,0% 31,0%28,7%

17,3%

28,2%

5,6%

48,8%

39,5%

Fonte: RAIS – MTE / Elaboração: Futura

competItIvIdade

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método sHift-sHareO método Shift-Share consiste na descrição do cres-cimento econômico de uma região nos termos de sua estrutura produtiva. O método é composto por um conjunto de identidades – com quaisquer hipóteses de causalidade – que procuram identificar e desagre-gar componentes de tal crescimento, numa análise descritiva da estrutura produtiva.

Sendo “setor dinâmico” o que cresce a taxas maiores do que a média, o método parte da constatação em-pírica de que há diferenciais setoriais e regionais nos ritmos de crescimento entre dois períodos de tempo. Tal diferença nos ritmos de crescimento pode ser de-bitada a dois fatores:

i) a predominância de setores mais (ou menos) dinâ-micos na composição produtiva da região; e

ii) uma maior (ou menor) participação na distribuição regional da variável básica, independentemente da ocorrência em setores mais (ou menos) dinâmicos.

Na análise feita para o Plano de Desenvolvimento Econô-mico do Município da Serra utilizamos a variação e a distri-buição dos empregos por setores da CNAE, via dados da RAIS (Ministério do Trabalho e Emprego), no comparativo de Serra com o Espírito Santo, para os anos de 2006 e 2012.

A análise da dinâmica econômica, utilizando o método de Shift-Share, resulta em dois efeitos: o de competi-

apls e outros efeito competitividade efeito total

Logística 31,5% 75,3%

Comércio Varejista 30,6% 65,4%Turismo 25,0% 79,6%Saúde 19,8% 69,6%Educação 8,4% 63,3%

Construção 2,2% 54,5%

Comércio Atacadista -8,3% 18,4%Metalmecânica -14,2% 6,1%Rochas -16,7% -7,4%

Móveis -39,4% -43,0%

Confecção -48,9% -59,4%

Economia Criativa -104,2% -45,3%

Outros setores 14,0% 37,0%

TOTAL VíNCULOS ATIVOS 8,5% 39,5%

tividade e o total. O primeiro é oriundo da variação do crescimento da estrutura de emprego na Serra comparada com a capixaba. E o segundo (soma dos efeitos mix e diferencial) é resultado da comparação dos crescimentos capixaba e serrano com as taxas deles mesmos e do outro.

Potencialmente, Serra tem um grande poder de competitividade nos setores de Logística, Comércio Varejista e Turismo.

serra:ranKing da competitividade

competItIvIdade

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6- potencIalIdades e oportunIdades

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potencIalIdades e oportunIdades

condicionantes internacionais

tendÊncIa IMplIcações para serra

População evoluindo a taxas decrescentes e mais velha, especialmente nos países desenvolvidos; aumento da participação de países em desen-volvimento, especialmente da África; mudanças no perfil da demanda por serviços e produtos.

Aumento da demanda por alimentos mais saudáveis.Aumento de mercados em regiões menos desenvolvidas: África e Ásia.

Crescimento da economia mundial a taxas mais baixas do que o patamar histórico, acompanhado de reconfiguração dos pesos relativos e dos fluxos de comércio dos blocos econômicos e principais economias, com a China crescendo em importância.

Consolidação de novos players no mercado internacional.Mudanças quantitativas e qualitativas nos fluxos comerciais entre países e blocos econômicos, com implicações no setor produtor de commodities.Integração de cadeias produtivas globais.

Cresce a preocupação com questões ambientais e a exigência por proces-sos produtivos mais eficientes do ponto de vista da utilização de recursos não renováveis.

Necessidade de adequações de processos produtivos como condição de inserção competitiva.

Aceleração do processo de mudanças tecnológicas e de inovação. Aumento da competitividade entre países, tendo como base os avanços tecnológicos e a inovação.

Cresce a importância do fator “conhecimento” no mundo. Conhecimento como fator de inserção competitiva.

Crescimento de fontes energéticas mais sustentáveis do ponto de vista am-biental: energia eólica, solar, de biomassas, etc. Opção por produtos mais sustentáveis.

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condicionantes nacionais

tendÊncIa IMplIcações para serra

As mudanças na pirâmide etária, com o aumento da população potencial-mente ativa, levarão à uma situação de bônus demográfico. A diminuição das taxas de fecundidade e o aumento da expectativa de vida levam à in-versão da pirâmide etária brasileira, aumentando a taxa de dependência, principalmente em relação à faixa de idosos.

Aumento da demanda por bens e serviços com perfis que se ajustem às mudanças de natureza demográfica. Oportunidades no mercado de produtos e serviços destinados a uma população que passa por um processo de “bônus demográfico” – proporção maior de pessoas em idade ativa e idade média mais elevada.

O Brasil deve continuar o processo de desconcentração econômica regional, com aumento da participação das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

Continuação da ampliação da classe C e crescimento da deman-da por produtos mais populares nas regiões em processo de ex-pansão de mercados (Norte e Nordeste). A Serra poderá ampliar e diversificar sua base produtiva, consolidando-se como local de produção e centro logístico de distribuição de produtos com des-tino a essas regiões.

Com o aumento do rigor das leis ambientais brasileiras, o Brasil deverá bus-car o aumento da produção agrícola sem ocupar novas áreas naturais. O Brasil deve se defrontar com as questões relativas à conservação, preser-vação e recuperação sustentáveis dos recursos naturais.

O município da Serra poderá desenvolver atividades voltadas ao atendimento de cadeias produtivas sustentáveis, colocando-se como base de importação, processamento e distribuição de pro-dutos e insumos que atendam às novas exigências.

Os gargalos na infraestrutura podem limitar o processo de desenvolvimento do país, podendo intensificar a concentração da estrutura produtiva existente.

A demora na solução de problemas de infraestrutura tende a re-tardar o processo de desenvolvimento do Espírito Santo, limitan-do as oportunidades de investimentos no município da Serra.

Crescimento lento da economia nacional, com perda de competitividade in-ternacional da indústria de transformação e consequente redução da partic-ipação desse segmento no mercado internacional.

Dificuldade para segmentos voltados ao mercado externo, com exceção de setores como os de mármore e granito, gás e petróleo.

potencIalIdades e oportunIdades

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condicionantes estaduais

tendÊncIa IMplIcações para serra

Crescimento mais lento também da economia estadual, porém, tornando-se mais diversificada e inserida nacional e internacionalmente.

A Serra dispõe de uma plataforma logística e de áreas disponíveis, já estruturadas, que poderão servir de base para a diversificação da economia capixaba, integrando-se mais fortemente aos demais municípios da Região Metropolitana e às demais regiões do Estado.

Economia com forte dependência da produção de commodities, com poten-cial de expansão e diversificação.

Potencial de expansão e diversificação, especialmente do “clus-ter” minero-metalúrgico.

Previsão de crescimento e consolidação da economia o petróleo e gás, mes-mo numa perspectiva mais lenta.

Potencial de apropriação dos impactos positivos de investimentos nas áreas de gás e petróleo, em especial na extensão litorânea norte, com concentrações em Aracruz e Linhares.

Soluções de problemas de logística em processo de consolidação: BR 101, aeroporto, contorno do Mestre Álvaro, portos e respectivos acessos, ferrovia Vitória-RJ.

Amplia o potencial e as oportunidades para o município da Serra.

Fluxo migratório positivo para o Espírito Santo e Região Metropolitana; envelhe-cimento da população; no longo prazo, crescimento mais lento da população.

Expansão e sofisticação da demanda por bens e serviços. No lon-go prazo, ampliação do mercado imobiliário.

Atratividade de investimentos no entorno do eixo da BR 101, com adensa-mento e diversificação econômica na extensão litorânea (Aracruz, Linhares e São Mateus).

Afirmação das especializações econômicas estadual e da Região Metropolitana e potencial de diversificação econômica.

potencIalIdades e oportunIdades

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109109

potencIalIdades e oportunIdades

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110

cenários alternativos para a economia do município da serra

ALTA COMPETITIVIDADE

BAIXA COMPETITIVIDADE

DESENVOLVIMENTODA CIDADE

DESENVOLVIMENTODA CIDADE

Cidade estagnada, pouco diversificada,

com problemas sociais agravados e pouco atrativa.

Cidade dinâmica, criativa e inovadora, integrada internacional, nacional e localmente, atrativa e que oferece excelente

ambiente de negócios e qualidade de vida para

quem nela vive.

Empresariadopouco empreendedor

Empresariadoempreendedor

potencIalIdades e oportunIdades

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potencIalIdades e oportunIdades

dIretrIZes da polítIca de desenvolvImento

do munIcípIo da serra

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estratégia geral para o desenvolvimento do município da serra

A estratégia mais ampla que balizará o desenvol-vimento do município da Serra será embasada num conjunto articulado e integrado de proje-tos e iniciativas com capacidade de promover a melhoria da competitividade do município, ace-lerando o crescimento da sua economia, diversi-ficando-a e tornando-a mais sofisticada e aden-sada nas suas principais cadeias produtivas.

diretrizesPara se transformar em uma cidade dinâmica, criativa e inovadora é preciso:

1. Contar com capital humano qualificado, com a ampliação da escolaridade média da popu-lação, bem como da sua capacidade de apren-dizagem, compreendendo avanços em todo o ciclo da educação do cidadão, desde o ensino fundamental, passando pelo médio, superior e também pelo de alta qualificação e especiali-zação profissional;

2. Qualificação do espaço urbano de modo a torná-lo crescentemente atrativo para investi-

critérios para a seleção de projetos e iniciativasA seleção dos projetos que irão compor o por-tfólio será feita tendo como base os seguintes critérios:

• Adensamento de empresas em cadeias pro-dutivas e arranjos produtivos caracterizados como especializações locais e que apresen-tam potencial de complementaridade e com-partilhamento de externalidades econômicas;

• Capacidade e potencial de aproveitamento de impactos (interações) com novos investimentos em curso no Estado, como os setores de gás, petróleo, minero-metalúrgico, de rochas e etc.

• Potencial de “irradiação” de efeitos (spill-over) sobre a base econômica do município;

• Capacidade de geração de emprego, renda e receitas tributárias para o município;

• Sustentáveis dos pontos de vista ambiental e social.

mentos privados e para quem queira viver no município, compreendendo:

• Infraestrutura que possibilite uma eficiente mobilidade intra-urbana e conexões metro-politana e com os principais eixos logísticos de integração com as economias estadual, nacio-nal e internacional, reforçando a condição de plataforma logística.

• Um sistema de transporte interno que facili-te a mobilidade de pessoas, mercadorias e serviços, contribuindo, assim, para a intensi-ficação e o adensamento da economia local e reforçando as especializações econômicas do município.

• Dispor de um sistema que promova a articu-lação e a integração de instituições, de pro-jetos e iniciativas voltadas para o desenvol-vimento tecnológico, da economia criativa e com capacidade de inovação. Construção de um Ambiente propício à inovação, como parque tecnológico;

• Criar mecanismos e incentivos que promo-vam a motivação e a mobilização da popula-ção jovem para a educação para o trabalho, desenvolvendo suas capacidades de criação e de inovação.

potencIalIdades e oportunIdades- dIretrIZes

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investimentos, segundo setores*, por número de projetos e total dos investimentos – espírito santo 2013-2018

setorestotal dos

Investimentos (r$ milhão)

part % número deprojetos part % valor médio por projeto

(r$ milhão)

Infraestrutura 83.062,1 69,1 377 29,5 220,3

> Energia 54,150,8 45,0 67 5,2 808,2

> Term. Portuário/ Aerop. e Armazenagem 16,271,8 13,5 63 4,9 258,3

> Transporte 12.639,5 10,5 247 19,3 51,2

Indústria 22.660,3 18,8 86 6,7 263,5

comércio / serviço e lazer 8.464,8 7,0 217 17,0 39,0

outros serviços 6.059,7 5,0 598 46,8 10,1

> Saneamento/ Urbanismo 3.656,5 3,0 370 29,0 9,9

> Saúde 805,2 0,7 57 4,5 14,1

> Educação 760,4 0,6 92 7,2 8,3

> Segurança Pública 690,0 0,6 74 5,8 9,3

> Meio Ambiente 147,5 0,1 5 0,4 29,5

total 120.247,0 100 1.278 100 94,1

Fonte: Aderes, Aspe, Bandes, Cesan, Ceturb, Codesa, Der-ES, Dnit, Funres, Geres, Idurb, Iopes, Seama/Iema, Ifes, Invest, Pac, Petrobras, PMA, PMG, PMS, PMVV, Seag, Secant, Secult, Sedes, Sedu, Sedurb, Sejus, Seger, Sep, Sesport, Setop, Sesa, Serp, Siges, Siduscon-ES e Jornais.Elaboração: Coordenação de Estudos Econômicos – CEE/IJSN.*Os setores apresentados seguem agregação própria da metodologia aplicada na pesquisa pela IJSN.

potencIalIdades e oportunIdades - dIretrIZes

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número de projetos e investimentos anunciados, por microrregião2013- 2018

Microrregião número de projetos part %total dos

Investimentos (r$ milhão)

part %

Metropolitana 553 43,3 28.210,6 23,5

Central Serrana 33 2,6 368,7 0,3

Sudoeste Serrana 73 5,7 1.141,3 0,9

Litoral Sul 98 7,7 53.848,9 44,8

Central Sul 92 7,2 1.587,5 1,3

Caparaó 58 4,5 419,7 0,3

Rio Doce 100 7,8 24.431,4 20,3

Centro-Oeste 91 7,1 1.818,3 1,5

Nordeste 108 8,5 7.441,8 6,2

Noroeste 72 5,6 978,8 0,8

estado 1.278 100,0 120.247,0 100,0

Fonte: Aderes, Aspe, Bandes, Cesan, Ceturb, Codesa, Der-ES, Dnit, Funres, Geres, Idurb, Iopes, Seama/Iema, Ifes, Invest, Pac, Petrobras, PMA, PMG, PMS, PMVV, Seag, Secant, Secult, Sedes, Sedu, Sedurb, Sejus, Seger, Sep, Sesport, Setop, Sesa, Serp, Siges, Siduscon-ES e Jornais.Elaboração: Coordenação de Estudos Econômicos – CEE/IJSN.

potencIalIdades e oportunIdades- dIretrIZes

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investimentos anunciados 2013-2018, por atividade cnae 2.0 microrregião 1 metropolitana (vitória, vila velHa, serra, guarapari, viana e fundão)

serra Investimentos anunciados (r$ milhão) part %

Obras de Infraestrutura 6.606,6 23,4

Construção de Edifícios 6.467,6 22,9

Extração de Minerais Metálicos 4.529,9 16,1

Extração de Petróleo e Gás Natural 2.323,6 8,2

Eletricidade, Gás e Outras Utilidades 2.120,3 7,5

Transporte Terrestre 1.710,8 6,1

Armazenamento e Atividades Auxiliares dos Transportes 967,9 3,4

Atividades de Atenção à Saúde Humana 626,8 2,2

Educação 396,6 1,4

Metalurgia 395,9 1,4

Captação, Tratamento e Distribuição de Água 381,0 1,4

Administração Pública, Defesa e Seguridade Social 334,7 1,2

Outras 1.348,9 4,8

total 28.210,6 104,8Fonte: Aderes, Aspe, Bandes, Cesan, Ceturb, Codesa, Der-ES, Dnit, Funres, Geres, Idurb, Iopes, Seama/Iema, Ifes, Invest, Pac, Petrobras, PMA, PMG, PMS, PMVV, Seag, Secant, Secult, Sedes, Sedu, Sedurb, Sejus, Seger, Sep, Sesport, Setop, Sesa, Serp, Siges, Siduscon-ES e Jornais.Elaboração: Coordenação de Estudos Econômicos – CEE/IJSN.

potencIalIdades e oportunIdades - dIretrIZes

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potencIalIdades e oportunIdades- dIretrIZes

investimentos anunciados por microrregião segundo principais atividades - 2013-2018

12

34

5

67

9

10

8

rio doce:• Fabricação de Produtos Químicos• Atividades Petrolíferas• Geração e Transmissão de Energia Elétrica• Tratamento e Transporte de Gás Natural• Infraestrutura rodoviária• Atividades portuárias e Armazenagem• Construção Naval• Indústria de Bebidas• Produção de Móveis e Eletrodomésticos• Fabricação de Papel• Construção Civil• Turismo

noroeste:• Infraestrutura Rodoviária• Saneamento Urbano• Educação• Construção Civil• Segurança Pública• Assistência Social

Fonte: ISJN

2

3

nordeste:• Atividade Petrolífera

• Processamento e Distribuição de Gás Natural

• Geração e transmissão de energia elétrica

• Atividades portuárias

• Infraestrutura rodoviária

• Saneamento Urbano

• Produção de Combustível

• Indústria Metalúrgica

• Montadora de Veículos

• Produção de Madeira

• Saúde, Habitação e Saneamento Urbano

• Saneamento Básico

1

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potencIalIdades e oportunIdades - dIretrIZes

metropolitana:• Construção Civil e Pesada• Infraestrutura Urbana e Urbanismo• Terminais Portuários• Atividades de Logística• Pelotização• Geração e Transmissão de Energia• Transporte de Gás Natural• Atividades Logísticas, Portuárias e de

Armazenagem• Atividades Petrolíferas• Transporte Rodoviários e Ferroviário• Siderurgia• Turismo e Lazer• Habitação• Saneamento Urbano• Saúde • Educação

central serrana:• Infraestrutura Rodoviária• Geração de Energia Elétrica• Segurança Pública• Assistência Social• Acessórios Automotivos• Saneamento Urbano• Construção Civil

central sul:• Infraestrutura Rodoviária e Ferroviária• Habitação • Construção Civil• Saúde• Educação• Segurança Pública

caparaó:• Infraestrutura Rodoviária• Segurança Pública• Educação• Saneamento Urbano• Construção Civil• Saúde

centro oeste:• Saneamento Urbano• Infraestrutura Rodoviária• Distribuição de Gás Natural• Geração e Transmissão de Energia

Elétrica e Solar• Montadora de Veículos• Construição Civil e Habitação• Processamento de Rochas

Ornamentais• Fabricação de Vidros• Produção de Móveis• Indústria Metalúrgica• Educação• Saneamento Básico

sudoeste serrana:• Infraestrutura Rodoviária• Construção Civil e Habitação• Segurança Pública• Geração e Distribuição de

Energia Elétrica• Educação

litoral sul:• Atividades Petrolíferas• Pelotização• Geração e Transmissão de Energia Elétrica• Transporte Rodoviário• Atividades Portuárias• Armazenagem• Educação

5

6

7

9

8

10

4

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7- projeções

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serra: projeção da população total

409

495536

581624

409428 449

470 487

0

100

200

300

400

500

600

700

2010 2015 2020 2025 2030

Projeção com migração Projeção

Milh

ares

Fonte: IBGE / Elaboração: Futura

projeções

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120

projeções

projeção do pib a preços constantes de 2012 (r$)

Fonte: IBGE / Elaboração: Futura

15 16 21 28

38

59 65

84

108

148

107 117

149

190

255

- Ano

50

100

150

200

250

300

2012 2015 2020 2025 2030

Bilh

ões

Serra

Grande Vitória

Espírito Santo

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projeções

serra: projeção da quantidade de emprego e empresas

7.660 8.098 9.542 11.243 13.701

128.909 139.905

177.121

224.237

297.406

-

50.000

100.000

150.000

200.000

250.000

300.000

350.000

2011 2015 2020 2025 2030

Serra: Projeção da Quantidade de Emprego e Empresas

Quantidade de empresas Quantidade de empregosFonte: RAIS/MTE / Elaboração: Futura

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8- projetosestratégIcos

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PROJETOS ESTRATÉGICOS

INfRAESTRUTURA: amplIação e melhorIas

QUALIDADE DAS INSTITUIçõES: capItal InstItucIonal e efIcIêncIa do setor públIco

TECNOLOGIA E INOVAçãO

DESENVOLVIMENTO ECONôMICO e atração de InvestImentos

CAPITAL hUMANO

projetos estratégIcos

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projeto 1: porto para operações offsHore

Público-alvo: Empresas da cadeia de suprimentos e de serviços industriais voltadas ao atendimento offshore de exploração de gás e petróleo.

Justificativa: O município já dispõe de uma boa base industrial e de serviços industriais, especialmente na indústria metalmecânica. A existência de um porto para acessar po-tenciais demandas decorrentes de operações de exploração de gás e petróleo aumen-taria a competitividade do município na atração e expansão de negócios no setor. Nesse aspecto, o município dispõe de uma boa rede de infraestrutura e local adequado para as instalações portuárias. O projeto tem relação e sinergias com o projeto de ampliação e diversificação da cadeia de gás e petróleo, pois irá ampliar o potencial de atratividade de negócios. O porto poderá operar também como terminal para recepção e tancagem de graneis líquidos e para reparos de barcos e navios.

Objetivo: Viabilizar a implantação de um porto especializado no atendimento de opera-ções offshore de exploração de gás e petróleo.

Resultados esperados: Porto implantado no prazo de quatro anos, com início em 2015, gerando aproximadamente 2.200 empregos diretos e indiretos, com investimento de aproximadamente R$ 300 milhões.

Ações:

• Agilizar o processo de liberação da área de localização do porto;

• Buscar apoio e cooperação de organizações ambientais e de investidores no processo de licenciamento;

• Atuar na liberação e regularização da área destinada ao porto e no sentido de facilitar o acesso rodoviário;

• Mobilizar o setor empresarial do município em apoio ao projeto.

projetos estratégIcos - Infraestrutura: amplIação e melhorIas

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área prevista para a implantação do terminal portuárioretroárea de 130 mil m2

praia de carapebus

projetos estratégIcos - Infraestrutura: amplIação e melhorIas

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exploração e produção de petróleo no espírito santo

Fonte: Petrobrás / Elaboração: Futura

Exploração Petrobrás

Exploração Parcerias

Concessão de Produção

Outras Companhias

Área de Avaliação

Bacia do ES - Mar

Bacia do ES - Terra

Bacia de Campos

projetos estratégIcos - Infraestrutura: amplIação e melhorIas

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principais projetos de produção de óleo e gás

Bacia do ES

Bacia deCampos

Infra-Estrutura

Terra

Mar

Complementar Cancã Etapa 4Injeção Água em Santa LuziaComplementar Jacutinga Fase 1Injeção Contínua de Vapor em FAL

2014201520162017

Golfinho Complementar 3TLD São BernardoCamarupim Ampliação da Produção

201520162016

ES Águas Profundas 2018

Norte do Parque das Baleias (P-58)Jubarte Fase 2 Adensamento da MalhaPiloto de Produção de Catuá

20142015

Adequação do Processo do Polo CacimbasGerenciamento Integrado de Operações

20142014

2017Sul do Parque das Baleias 2018

projetos estratégIcos - Infraestrutura: amplIação e melhorIas

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Investimento em E&P no Espírito SantoPeríodo 2014 - 2018 (US$ 16,2 Bilhões)

Desenvolvimento da ProduçãoExploraçãoInfraestrutura e SuporteValor em US$ Bilhão

9,16,7

0,4

investimentos em exploração e produção de petróleono espírito santo - período 2014 - 2018 (us$ 16,2 bilHões)

Fonte:Petrobras

projetos estratégIcos - Infraestrutura: amplIação e melhorIas

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produção de petróleo (mil barris/dia)

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

1320

2844

32 34

63

116116 116

94

172

284 286

305

Produção de Petróleo (MIL BPD)

Fonte:Petrobras

projetos estratégIcos - Infraestrutura: amplIação e melhorIas

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projeto 2: atração e construção de Hotéis.

Público-alvo: Trabalhadores e empresários que bus-cam ou vão realizar negócios no município da Serra.

Justificativa: Existe um déficit de 600 unidades hote-leiras no município da Serra, com base em conceitos de oferta e demanda do setor.

Objetivo: Aumentar a quantidade de hospedagens com qualidade para o público alvo, visto que atualmente exis-tem poucas opções de hotéis confortáveis, o que tem di-recionado esse público para o município de Vitória.

Resultados esperados: Construir 600 unidades hote-leiras até 2017 para atender a demanda atual.

Ações:

• Atrair investidores e empreendedores por meio da di-vulgação da demanda atual;

• Priorizar a aprovação desses projetos na prefeitura.

projetos estratégIcos - Infraestrutura: amplIação e melhorIas

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projeto 3: aeroporto de cargas.Público-alvo: Empresas de logística e de transporte aéreo.

Justificativa: Ausência de um aeroporto dedicado a movimentação de cargas na Grande Vitória e grande volume de produtos para atendimento a indústrias. O governo federal criou recentemente o Plano de Aviação Regional, com um investimento de R$ 7,3 bilhões para os próximos anos.

Objetivo: Diversificar e complementar o modal de logística do municí-pio da Serra, transformando-o no principal centro logístico do Espírito Santo, com porto, aeroporto, rodovia e ferrovia.

Resultados esperados: Aeroporto operando até 2020.

Ações:

• Definir no PDM (Plano Diretor do Município) um local para a construção do aeroporto;

• Planejar os acessos;

• Planejar a ocupação do entorno;

• Atrair players para construir e operar via parceria público-privada (PPP).

projetos estratégIcos - Infraestrutura: amplIação e melhorIas

aeroporto de cargas

Objetivos:

Alternativa aeroviária para o transporte de cargas no ES. Tornar a Serra uma referência logística multimodal no país.

Aspectos positivos:

• Aumento das receitas municipais;

• Proximidade em relação ao centro econômico da Grande Vitória;

• Fácil acesso rodoviário;

• Geração de novas oportunidades empresariais;

• Atendimento aos principais polos industriais do Estado;

• Acessível à região Norte do Estado, que vem recebendo maciços in-vestimentos recentemente;

• Custo inferior ao de ampliação do aeroporto de Vitória.

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projeto 4: adaptação do terminal de produtos siderúrgicos (tps) num porto de contêiner e carga de projetos.

Público-alvo: Empresários e trabalhadores do comércio exterior.

Justificativa: Impacto na arrecadação municipal pelo fim do FUNDAP, diminuição de carga, limitação da baía de Vitória, am-pliação dos navios, transit time alto em relação a outros portos brasileiros.

Objetivo: Transformar o município da Serra e o Espírito San-to em locais mais competitivos para a atração de navios de grande porte.

Resultados esperados: TPS operando até 2016.

Ações:

• Negociar com a ArcelorMittal a liberação do TPS para a operação das cargas;

• Divulgar e atrair operadoras do setor;

• Melhorar o acesso ao complexo portuário.

projetos estratégIcos - Infraestrutura: amplIação e melhorIas

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projetos estratégIcos - Infraestrutura: amplIação e melhorIas

projeto 5: bairros planejados.

Público-alvo: Empresas do setor imobiliário e moradores impactados com o projeto.

Justificativa: A cidade tem um histórico de ausência de planejamento urbano, boa parte dos loteamentos foram implantados de forma irregular ou sem se pensar de forma global o município.

Objetivo: Implantar o conceito de Novo Urbanismo no planejamento de expansão do município, fato que irá me-lhorar a qualidade de vida dos moradores e trabalhadores.

Resultados esperados: Garantir que os novos bairros da Serra serão implantados com esse novo conceito de ur-banismo, integrando os usos (residencial, comércio, servi-ços, institucional e corporativo) e valorizando a qualidade de vida das famílias.

Ações:• Contratar empresa especializada em urbanismo, em

2015, que criará um macro masterplan do município, com os conceitos de Novo Urbanismo;

• Revisar o Plano de Diretor Municipal da Serra (PDM), com visão de longo prazo;

• Aprovar projetos que adotem o conceito de Novo Urbanismo.

Os princípios do Novo Urbanismo baseiam-se no(a):

• desenho de comunidades onde o pedestre é o ator principal;

• uso do transporte coletivo em detrimento ao automóvel;

• valorização dos espaços abertos em relação aos fechados;

• diversificação da população quanto à faixa etária, classes sociais e etnias;

• alta densidade, buscando otimizar o uso da infraestrutura urbana;

• superposição de usos (residencial, comércio, serviços, institucional e corporativo);

• definição dos espaços públicos por meio de uma arquitetura baseada na cultura local.

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projeto 6: contorno do mestre álvaro.

Público-alvo: Empresas que pretendem instalar-se na Serra.

Justificativa: A rodovia possui seus limites totalmente inseridos no município da Serra, num total de 18,26 Km de extensão, e fará a conexão entre a BR 101 Sul, o Contorno de Vitória, no Km 277, e o Km 248 da BR 101 Norte, após a sede do município. A via será de pista dupla, com canteiro central, faixas de segurança internas, acostamentos, acessos, viadutos e faixas de múltiplo uso. Com um volume diário estimado de cerca de 15.000 veículos para o ano de 2026, trará novas opções de negócios para o município da Serra.

Objetivo: Atrair empreendimentos estratégicos para o entorno da nova rodovia; reduzir o fluxo intenso de veículos na BR 101, no tre-cho entre o posto da Polícia Rodoviária Federal e o bairro Carapi-na; melhorar as condições de tráfego, reduzindo o elevado índice de acidentes na região; melhorar a mobilidade em Carapina e ser uma alternativa viária para a população da Serra Sede e bairros do entorno; facilitar o escoamento da produção comercial das pro-priedades rurais e de polos industriais de sua área de influência.

Resultados esperados: Atrair empreendimentos para região do entorno do Contorno do Mestre Álvaro.

Ações:

• Monitorar a implantação da rodovia junto aos órgãos competentes;

• Atrair empresas para investirem na região.

projetos estratégIcos - Infraestrutura: amplIação e melhorIas

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projeto 7: casa do empresário.

Público-alvo: Empresários e investidores de médias e grandes empre-sas do município da Serra.

Justificativa: Atualmente, não há sincronismo e padrão nas análises dos licenciamentos e autorizações para as instalações de empreendi-mentos e empresas no município da Serra, causando lentidão ou até mesmo desistência. Isso resulta em atrasos nos investimentos privados, bem como em custos burocráticos.

Objetivo: Facilitar a implantação e a expansão de empreendimentos e empresas, congregando e agilizando todos os procedimentos neces-sários para a abertura, a instalação e a renovação de licenças, alvarás e autorizações para o funcionamento de todos os empreendimentos que são de responsabilidade da Prefeitura.

Resultados esperados: Primeiro atendimento e acompanhamento dos projetos com o objetivo de alinhamento das necessidades e agili-dade dos processos.

Ações:

• Instalar a Casa do Empresário: construção ou destinação de edifica-ção e instalações adequadas para o desenvolvimento das atividades da Casa do Empresário;

• Definir procedimentos operacionais, tais como modelo de gestão e criação de procedimentos de implantação e operação da Casa do Empresário;

• Formar a equipe para o bom funcionamento da Casa do Empresário.

projetos estratégIcos - qualIdade das InstItuIções: capItal InstItucIonal e efIcIêncIa do setor públIco

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projeto 8: desburocratização das aprovações e licenciamentos.

Público-alvo: Empresários e investidores do município da Serra.

Justificativa: Atualmente, as aprovações e licenciamentos para empreen-dimentos no município da Serra são lentos, resultando em atrasos ou até mesmo na desistência por parte dos empresários em investirem na Serra.

Objetivo: Agilizar os processos de aprovações de empreendimentos e de liberações de licenças para a construção e implantação dos mesmos.

Resultados esperados: Desburocratização de procedimentos para apro-vações de projetos e liberações de licenças de instalação.

Ações:

• Mapear os processos de aprovação e licenciamento de empreendimentos;

• Otimizar os processos de forma que atendam aos resultados esperados;

• Formar a equipe de servidores para execução dos novos procedimentos;

• Implantar os novos procedimentos de aprovação e licenciamento.

projetos estratégIcos - qualIdade das InstItuIções: capItal InstItucIonal e efIcIêncIa do setor públIco

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projeto 9: polo de inovação tecnológica.

Público-alvo: Empresários e investidores do setor de tecnologia e inovação.

Justificativa: Há grande necessidade das empresas serranas melhora-rem sua competitividade e produtividade, agregando valor aos produtos e serviços.

Objetivo: Facilitar a implantação e a expansão de empreendimentos e empresas, congregando e agilizando todos os procedimentos necessá-rios para a abertura, a instalação e a renovação de licenças, alvarás e au-torizações para o funcionamento de todos os empreendimentos que são de responsabilidade da Prefeitura.

Resultados esperados: Criação de 1.000 empregos com salários acima de R$ 5.000.

Ações:

• Garantir a isenção do IPTU (Imposto Predial Territorial e Urbano) às empresas interessadas em instalar-se no polo, além de ISS (Imposto sobre Serviços) em até 2% e desconto de 50% no ITBI (Imposto Sobre Transmissão de Bens Imóveis);

• Disponibilizar ou incentivar a disponibilização de espaço físico;

• Identificar e regularizar locais propícios à operação destas empresas de tecnologia.

tecnologIa e Inovação

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projeto 10: adensamento da cadeia de petróleo e gás.

Público-alvo: Empresas existentes no município e potenciais empresas interessadas.

Justificativa: O município já dispõe de uma boa base local de oferta de produtos e serviços industriais, bem como de infraestrutura de transpor-te. Detém, como vantagem, a proximidade com portos e vias de conexão com cadeias de suprimentos, especialmente do estaleiro Jurong, em Ara-cruz. Para o atendimento da atual demanda, o município da Serra precisa dispor de infraestrutura que possibilite o acesso eficiente a estes locais, bem como de uma base industrial competitiva e de estrutura portuária compatível.

Objetivo: Incentivar e atrair empreendimentos voltados ao atendimento das demandas produzidas pelas atividades ligadas direta e indiretamente à exploração de petróleo.

Resultados esperados: Aumentar em 60% o número de empresas des-se segmento e em 40% o número de empregos nos próximos cinco anos.

Ações:

• Criar instrumentos de atração de empresas da cadeia de petróleo e gás;

• Estruturar um núcleo com especialistas da cadeia de petróleo e gás.

projetos estratégIcos - desenvolvImento econômIco e atração de InvestImentos

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principais sistemas a serem acionados a partirda construção de sondas pelo estaleiro jurong

1- Pacote de Perfuração

2 – Sistemas de subsuperfície e controle de poço

9 – Geração de Energia

10 – Utilidades

3 – Fluidos de perfuração e completação 11 – Automação e controle

4 – Propulsão 12 – Segurança e Salvatagem

5 – Navegação 13 – Bombas, válvula e tubulações

6 – Governo 14 – Acessórios de casco e convés

7 – Fundeio e Atracação 15 – Superestrutura e acomodações

8 – Carga, lastro e limpeza de tanques

17 – Esgoto e tratamento de resíduos

16 – Sistema Elétricos

Fonte: Estudo temático do Plano de Desenvolvimento - ES 2030

projetos estratégIcos - desenvolvImento econômIco e atração de InvestImentos

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serra: indicadores dos principais apls (arranjos produtivos locais)

QL – Quociente de Localização ou especialização localQL ES – em relação ao Espírito SantoQL GV – em relação à Grande Vitória

Fonte:RAIS-MTE/Futura

Setor setor/total serra

setor/total gv

setor/total es Ql est Ql gv setor serra/

setor es setor serra/

setor gvComércio Atacadista 0,5% 1,3% 5,5% 0,10 0,42 1,4% 10,1%

Comércio Varejista 0,5% 1,5% 1,9% 0,29 0,36 4,0% 8,7%

Construção 0,3% 1,0% 1,9% 0,18 0,33 2,5% 8,0%

Economia Criativa 0,3% 0,1% 0,6% 0,45 1,86 6,2% 45,0%

Educação 0,5% 0,3% 0,4% 1,20 1,82 16,6% 44,1%

Logística 8,9% 2,9% 3,9% 2,27 3,04 31,5% 73,6%

Metalmecânica 3,0% 1,2% 1,1% 2,68 2,50 37,2% 60,5%

Rochas 0,3% 0,2% 0,3% 1,14 2,02 15,9% 48,9%

Saúde 0,2% 0,1% 0,1% 1,50 2,91 20,9% 70,4%

Turismo 0,1% 0,1% 0,1% 0,88 1,17 12,3% 28,3%

Total APL 14,7% 8,6% 15,8% 0,93 1,70 13,0% 41,2%

Outros Setores 85,3% 91,4% 84,2% 1,01 0,93 14,1% 22,6%

total 100,0% 100,0% 100,0% 1,00 1,00 13,9% 24,2%

Valores acima de 1 indicam que o município apresenta especialização.

projetos estratégIcos - desenvolvImento econômIco e atração de InvestImentos

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quantidade de vínculos por empresa - 2012

Fonte:RAIS-MTE/Futura

Setorserra grande vitória espírito santo

empregos empresas Média empregos empresas Média empregos empresas Média

Comércio Atacadista 691 534 1,3 6.823 1.820 3,7 50.634 2.751 18,4

Comércio Varejista 691 2.394 0,3 7.931 10.755 0,7 17.191 25.107 0,7

Construção 442 544 0,8 5.501 3.715 1,5 17.520 5.728 3,1

Economia Criativa 341 43 7,9 758 287 2,6 5.490 482 11,4

Educação 680 133 5,1 1.543 731 2,1 4.089 1.328 3,1

Logística 11.517 854 13,5 15.653 3.035 5,2 36.532 6.878 5,3

Metalmecânica 3.837 177 21,7 6.340 389 16,3 10.303 781 13,2

Rochas 403 145 2,8 824 302 2,7 2.537 2.135 1,2

Saúde 261 272 1,0 371 2.436 0,2 1.249 4.344 0,3

Turismo 79 490 0,2 279 2457 0,1 644 4.953 0,1

Total APL 18.942 5.586 3,4 46.023 25.927 1,8 146.189 54.487 2,7

Outros Setores 109.967 2.074 53,0 48.7386 10.602 46,0 780.147 28.042 27,8

projetos estratégIcos - desenvolvImento econômIco e atração de InvestImentos

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projetos estratégIcos - desenvolvImento econômIco e atração de InvestImentos

projeto 11: investe serra.

Público-alvo: Empresas e investidores em potencial.

Justificativa: O mundo está caminhando aceleradamente para a confi-guração de uma sociedade global digital (era digital), possibilitada pelos avanços em tecnologias da informação e comunicação. A utilização de ferramentas digitais de acesso mais rápido a informações ajuda aos ci-dadãos, empresas e empresários nos seus processos de tomadas de de-cisões. Assim, torna-se fundamental o município da Serra disponibilizar, por meio de um portal virtual, informações diversas sobre oportunidades de negócios, procedimentos e normas municipais, serviços, etc.

Objetivo: Criar e operar um portal de informações que funcione como guia para investidores em potencial e para empresas.

Resultados esperados: Portal funcionando de forma a permitir a agiliza-ção de processos de acessos às informações sobre o município e sobre as políticas de atração de investimentos.

Ações:

• Criar Portal - Contratação de empresa especializada para elaborar o mo-delo de portal e a estrutura de informações a serem disponibilizadas, bem como ferramentas de alimentação e acesso ao banco de dados;

• Instalar o Portal;

• Operar o Portal.

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projeto 12: polos empresariais.

Público-alvo: Empresários, potenciais investidores, empresas proprie-tárias e/ou gestoras dos polos.

Justificativa: Serra possui atualmente dez polos empresariais com Licença de Instalação (LI) emitidas e com toda a infraestrutura necessá-ria para a atração e a instalação de empresas. Existem disponíveis cerca de 2,4 milhões de m² de área para ocupação imediata por parte dessas empresas.

Objetivo: Atrair empresas e acelerar os processos de instalações de novos empreendimentos nas áreas disponíveis e já licenciadas.

Resultados esperados: Aumentar o número de empresas nos polos empresariais; Aumentar a arrecadação de ISS; Aumentar o número de empregos; Diminuir o tempo de instalação de novos empreendimentos nos polos empresariais; Aumentar a taxa de ocupação, que atualmente está em 63%, para 90% nos próximos dez anos.

Ações:

• Criar um banco de dados e informações para a disponibilização no INVESTE SERRA;

• Sistematizar e adequar os dados, informações e mapas de localização; ca-racterização e descrição de “facilities” de cada polo; mapa de informações de acessos, com integração com eixos de modais de transporte, etc.;

• Criar mecanismos mais ágeis de licenciamento e de alvarás de funcio-namento para empresas nos polos empresariais.

projetos estratégIcos - desenvolvImento econômIco e atração de InvestImentos

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projeto 13: desenvolve + serra.

Público-alvo: Empresários já instalados no município da Serra e potenciais empreen-dedores.

Justificativa: A economia do município da Serra vem perdendo dinamismo em anos mais recentes, especialmente no segmento industrial, e, em grande parte, em razão da crise internacional. A economia do município, com forte base na indústria e nos setores de comércio atacadista e logística, demostra potencial de crescimento e também de atra-ção de investimentos em expansão e de novos empreendimentos. Alguns setores, como o de varejo, apresenta-se subdimensionados, revelando potencial de crescimento. Além desses, também arranjos produtivos, que não se enquadram enquanto especializações, podem transformar-se em fontes de atração de investimentos, como é o caso do setor de varejo. O município dispõe de excelente base territorial (polos econômicos) capaz de atender as mais diversas necessidades. Para acelerar o crescimento econômico, no en-tanto, precisa divulgar as suas vantagens competitivas, desburocratizar procedimentos de aprovação de implantação e criar mecanismos para a atração de investidores.

Objetivo: Contribuir para a expansão, a modernização e a diversificação dos setores pro-dutivos e de serviços, estimulando a realização de investimentos, a renovação tecnológi-ca das estruturas produtivas e de serviços e o aumento da competitividade do município, com ênfase na geração de emprego e renda.

Resultados esperados: Acelerar os investimentos no município da Serra.

Ações:

• Aprovar a Lei DESENVOLVE + SERRA;

• Criar um Comitê;

• Criar processos de avaliação das empresas solicitantes.

projetos estratégIcos - desenvolvImento econômIco e atração de InvestImentos

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especialização da serra em relação ao estado por aplValores acima da unidade indicam especialização nítida em relação à economia estadual.

0,000

1,000

2,000

3,000

4,000 3,818

2,0171,557 1,276 1,043 0,794 0,789 0,751 0,534 0,196 0,197 0,223

SERRA: Especialização Estadual Econômica por APL e Setores - 2012Valores acima da unidade indicam especialização nítida em relação à economia

estadual

3,8

2,0 1,6 1,3 1,0 0,8 0,8 0,8 0,5 0,2 0,2 0,21,1

3,0

1,7 1,3 1,1

3,1

0,8 0,9 0,7 0,5 0,7 0,4 0,11,1

0,01,02,03,04,05,0

SERRA: Comparativo dos Coeficientes de Especialização - 2012 - ES e Grande Vitória

QL EST QL GV

ATACADIST

A

VAREJISTA

VAREJISTA

ATACADIST

A

METAL-MECÂNICA

projetos estratégIcos - desenvolvImento econômIco e atração de InvestImentos

Fonte:RAIS-MTE/Futura

ROCHASO APL de rochas tem poten-cial para crescimento, podendo ativar outras cadeias produtivas de suprimentos, de máquinas e insumos, atividades portuárias, comércio exterior, etc. O Espírito Santo ainda não dispõe de porto competitivo para a exportação de rochas e seus produtos.

METALMECâNICAO APL metalmecânica tem grande importância para o município da Serra, especial-mente pela existência da Ar-celorMittal. Entretanto, existe uma competência local para a expansão das atividades de serviços industriais e de produ-ção de partes e componentes para atendimento aos setores de gás e petróleo. A ampliação e a diversificação da estrutura portuária permitirá o aumento da atratividade de investimen-tos em expansão dos negócios.

LOGíSTICAConsiderado um importante se-tor para as economias do muni-cípio e do Estado, as atividades de logística deverão receber atenção especial, inclusive in-centivos de naturezas estadual e municipal.

COMéRCIO VAREJISTA

O comércio varejista do mu-nicípio está aquém do poten-cial de poder de compra local – rendimentos totais. Há espaço para expansão e diversificação.

CONSTRUçãOImpulsionado principalmente pelo forte aumento dos investimen-tos em construção de edifícios e construções de logística (ro-dovias e ferrovias) o município destaca-se por ter uma espe-cialização maior no setor da construção civil e em seus ser-viços relacionados.

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Comércio varejista de grande porte;Shopping Centers;

Empreendimentos Imobiliárioscorporativos;

Hotéis.

Logística;Comércio Atacatista;

Serviçõs voltados à indústria.

Comércio atacadista;Comércio varejista de grande porte.

Eventos, shows eexposições.

Empreedimentos imobiliáriosresidenciais;Hotéis;Comércio e serviços depequeno porte.

Empreendimentosimobiliários residenciais;Comércio e serviços depequeno porte.

Hotelaria, turismo e lazer;Empreendimentos imobiliáriosresidenciais;Logística

Comércio e Serviços;Lazer;

Empreendimentos imobiliáriosresidenciais.

Empreendimentos imobiliáriosresidenciais de baixa renda;

Comércio e serviçõs depequeno porte.

características potenciais das áreas

projetos estratégIcos - desenvolvImento econômIco e atração de InvestImentos

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projetos estratégIcos - capItal humano

Público-alvo: Predominantemente a popula-ção jovem de áreas consideradas carentes e com grande incidência de violência.

Justificativa: A economia denominada criativa contempla uma vasta gama de atividades que envolvem desde atividades culturais, como tea-tro, produção visual, eventos culturais, passando por produção de softwares e games, a serviços especializados de engenharia, arquitetura, etc. Na codificação do CNAE, o setor contempla aproximadamente 42 segmentos. Atualmente, o Espírito Santo emprega cerca de 20 mil pessoas no setor, com destaque para Vitória, com cerca de 12 mil empregados. O município da Serra aparece com algo em torno de 500 empregos, correspondendo a 0,4% do total de empregos no município. Trata-se de um arranjo produtivo que exerce atração, sobretudo, da população mais jovem, além de possuir grande potencial de expansão. O crescimento desse arranjo pro-dutivo, além de abrir novas oportunidades de ocupação, qualificará o município para a atração de negócios mais sofisticados e integrados na-cional e internacionalmente.

Objetivo: Criar condições locais para atração e o desenvolvimento local de atividades caracte-rizadas como criativas e portadoras de potencial para provocar mudanças sociais e inclusão.

Resultados esperados: Atingir a meta de 2% do total de vínculos de ocupação nos próximos cinco anos, o que significaria triplicar o quantita-tivo atual.

Ações:

• Utilizar o Polo Tecnológico como base de apoio para a formação e a qualificação de jovens, so-bretudo em áreas como Tecnologia da Infor-mação (TI) e Comunicação;

• Criar “espaços” públicos para o desenvolvimen-to de atividades culturais, cênicas e musicais;

• Incentivar parcerias público-privadas para su-porte a projetos de inclusão digital e de desen-volvimento de talentos.

projeto 14: incentivo à economia criativa.

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projeto 15: desenvolvimento do capital Humano.

Público-alvo: Jovens em áreas de vulnerabilidade social.

Justificativa: O município da Serra tem uma população jo-vem que se encontra fora do mercado de trabalho e mora, especialmente, em áreas vulnerabilidade social. Para de-senvolver-se, o município demandará, de forma crescente, mão de obra com maior grau de formação e qualificação.

Objetivo: Ampliar e melhorar a estrutura de qualificação e formação de mão de obra para suprir as necessidades para o desenvolvimento do município.

Resultados esperados: Formação em educação profis-sional de 1.000 jovens nos próximos cinco anos.

Ações:

• Incentivar a atração de investimentos para o setor de educação profissional;

• Criar mecanismos de atração e retenção dos jovens para a formação educacional e a qualificação profissional.

projetos estratégIcos - capItal humano

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9- modelo degovernança

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modelo de governança

premissasO modelo de governança do Plano de Desenvolvimento do Município da Serra partiu das seguintes premissas:

• Representatividade e participação dos setores empresariais;

• Transparência nas ações executadas;

• Defesa dos interesses da região;

• Foco no desenvolvimento econômico;

• Agilidade nas decisões.

estruturaA estrutura do modelo de governança será constituída da seguinte forma:• Uma instância executiva ligada ao Conselho Gestor Municipal de

Desenvolvimento Econômico – Escritório Executivo do Plano de Desenvolvimento do Município da Serra.

escritório executivo do plano de desenvolvimento do município da serraÉ a instância de representação e legitimidade da estrutura de governança.

 responsabilidades É responsável pelas seguintes tarefas:

• Corroborar e definir as prioridades dos projetos que devem ser executados;

• Aprovar toda e qualquer alteração de prioridade, de cronograma e de or-çamento definidos;

• Aprovar toda e qualquer parceria com a iniciativa privada, com instâncias governamentais ou com organizações não governamentais;

• Zelar pelo cumprimento das ações definidas no Plano de Desenvolvimento da Serra;

• Promover discussões de atualização e de inclusão de novas propostas no Plano de Desenvolvimento do Município da Serra;

• Colher sugestões junto aos membros sobre atualização e inclusão de no-vas propostas no plano;

• Promover e organizar debates, visando discutir o desenvolvimento da região;

• Convidar participantes para debaterem questões específicas ou solicitar esclarecimentos sobre o andamento dos projetos;

• Manter o colegiado constantemente informado sobre o desenvolvimento das ações do plano;

• Levar para discussão todos os resultados obtidos com o plano.

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modelo de governança

existência legal e constituiçãoO Escritório Executivo do Plano de Desenvolvimento do Município da Serra deverá ser instituído pela Prefeitura da Serra como a estrutura oficial de governança do pla-no. Sua constituição deverá contar com a participação efetiva de membros do Con-selho Gestor Municipal de Desenvolvimento Econômico.

A constituição do Escritório Executivo deve prezar pela representatividade da socie-dade empresarial da Serra. O Escritório Executivo deverá contar com o apoio da Se-cretaria Executiva, que terá como responsabilidades:• Agendar as reuniões do Escritório;• Enviar comunicações e ofícios aos membros;• Preparar as atas das reuniões;• Agendar eventos e reuniões externas, sempre que solicitado por membros do Es-

critório;• Receber de interessados contribuições ao plano e aos seus projetos, via e-mail e/

ou telefone;• Outras funções de secretariado.

funcionamentoO Escritório Executivo deverá funcionar por meio de reuniões periódicas convocadas pela Secretaria Executiva, conforme calendário agendado na primeira reunião ordinária.

A periodicidade das reuniões deverá ser de três em três me-ses, ou seja, o Escritório Executivo deverá se reunir quatro vezes por ano. Os horários também serão agendados na pri-meira reunião, de forma a melhor atenderem às agendas dos membros.

As reuniões deverão ocorrer, preferencialmente, na Secreta-ria de Desenvolvimento Econômico da Serra.

A pauta das reuniões deverá ser formada com antecedência, por proposições dos membros, nas reuniões anteriores ou em contato posterior com a Secretaria Executiva.

A Secretaria é responsável por entrar em contato com os membros para colher deles as propostas de pauta para a reu-nião, com antecedência de 30 dias da data marcada para a reunião. As propostas de pauta devem ser enviadas à Secreta-ria Executiva com antecedência de 15 dias da data da reunião e deverão ser priorizadas de acordo com a ordem de chegada ou com pedido de urgência feito por um membro e acatado pelos demais.

Demais detalhes do funcionamento do Escritório Executivo deverão ser definidos em regimento a ser aprovado pelos membros na primeira reunião ordinária do grupo.

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modelo de governança

PARCEIROS PARA CAPTAÇÃO DE RECURSOS E/OU EXECUÇÃO DE PROJETOS

PROJETO 1

ESCRITÓRIOEXECUTIVO

COGEDES*

EMPRESAS DECONSULTORIA

INSTITUIÇÕESDE GOVERNO

EMPRESASPRIVADAS OUTROSONG`S

PROJETO 2

PROJETO 3

PROJETO 4

*COGEDES - Conselho Gestor Municipal de Desenvolvimento Econômico

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modelo de governança

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parceiros:

consultoria:

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modelo de governança

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Líderes do ProjetoMarkus IwassakiOrlando Caliman

Coordenador do ProjetoHenrique Jannuzzi

Equipe TécnicaCarolina Maia GomesLarissa Zanotelli VillaschiMagnus Francisco dos SantosPriscila Zanotti PizolSimone Vermeuln Cardoso

Design gráfico Gustavo PasoliniPaola Pasolini

RevisãoLarissa Souza Linhalis

FotografiaGabriel Lordêllo

Edição de ImagensPaola Pasolini

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