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PLANO CICLOVIÁRIO SETOR SUL CET Agosto 2010

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Plano de Ciclovias da CET - Grajau - PArque Cocaia - Rota Marcia Prado, Zona Sul de São Paulo

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PLANO CICLOVIÁRIO

SETOR SUL

CET

Agosto 2010

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PLANO CICLOVIÁRIO CET

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PLANO CICLOVIÁRIO SETOR SUL

1. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA

As vias que compõem o sistema cicloviário proposto para o Setor Sul do

Município de São Paulo estão inseridas na região do Grajaú / Cocaia. São

constituídas em sua maioria por vias arteriais e coletoras, algumas

compondo itinerário de transporte coletivo, cuja frota apresenta ônibus e

micro-ônibus.

A região é servida pela Linha Esmeralda da CPTM estando nela situada a

Estação Terminal Grajaú dotada de bicicletário e integrada ao Terminal

de Ônibus da SPTrans.

A topografia e o traçado viário da região se apresentam irregulares na

malha viária geral, havendo continuidade somente nos corredores

arteriais os quais, com o exceção da Av. Teotônio Vilela, apresentam

topografia acidentada e pouca disponibilidade de espaço tanto nas pistas

como nas calçadas.

O maior exemplo desta situação é representado pela Av. Belmira Marin

que mesmo apresentando recuo de lotes, tem a frente destes ocupada

por estacionamento, uma vez que a irregularidade da malha viária do

entorno não a torna atraente para apoiar a demanda de estacionamento

local. Outro aspecto problemático é relativo à situação das calçadas cuja

superfície está totalmente comprometida pela presença de rampas para

acesso veicular aos lotes, motivando a presença de degraus e

descontinuidades que dificultam sobremaneira tanto a circulação dos

pedestres como o seu aproveitamento para apoio à circulação ciclística.

Apesar da irregularidade das suas vias desfavorecerem o tráfego ciclístico é

considerável a presença de ciclistas ao longo, uma vez que a transporte

por bicicleta apresenta vantagens em tempo de deslocamento e custos se

comparado ao transporte operado pelos ônibus.

O uso do solo é caracterizado na maioria do viário residencial de baixa

renda e densidade, com a presença pontual de alguns conjuntos

habitacionais populares. O comércio e a prestação de serviços se

dispõem ao longo dos corredores arteriais, merecendo destaque a Av.

Belmira Marin, que pela densidade e extensão de ocupação, se comporta

como um verdadeiro sub-centro linear. Já a Av. Teotônio Vilela apresenta

em seu canteiro central corredor de ônibus com pontos de parada, mas

que podem perfeitamente acomodarem um espaço cicloviário de

circulação (ciclovia ou ciclofaixa).

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PLANO CICLOVIÁRIO CET

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Também é motivo de destaque a característica de área de preservação

ambiental (APA) presente na área, principalmente no trecho final da Av.

Belmira Marin (após a R. Shangrilá), que dá acesso à Represa Billings e a

balsa à região do Bororé, quase na divisa do Município de São Bernardo

do Campo. Na altura do Conjunto Habitacional Brig. Faria Lima, um dos

braços desta mesma represa chega próximo a avenida. De acordo com

o Plano Regional da Subprefeitura de Capela do Socorro, está prevista a

implantação de parque linear que, pelo atendendo ao disposto no Plano

Diretor, deverá ser dotado de ciclovia.

Av. do Arvoreiro: Via com amplo canteiro central arborizado, uso do solo predominantemente residencial, proporcionando ao

ciclista um caminho agradável e seguro.

R. Dr. Oscar Andrade Lemos:

Importante via de ligação entre as Estações Grajaú e Interlagos da Cptm

Av. Sen. Teotônio Vilela:Corredor de ônibus junto ao canteiro central

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PLANO CICLOVIÁRIO CET

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Av. Dona Belmira Marin:Ciclista exposto a situação de risco, indicação da necessidade de revitalização das calçadas e

consolidação de proposta cicloviária.

Av. Dona Belmira Marin:Calçada com degrau dificultando a circulação de pedestre. Ciclista se arrisca na via.

Av. Dona Belmira Marin x Praça do Xerife :

Equipamentos públicos de educação, lazer e serviços.Ciclista utiliza acesso como alternativa à av. Dona BelmiraMarin que neste trecho possui ponto de ônibus e calçadas

com larguras menoresque 2,0m

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PLANO CICLOVIÁRIO CET

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2. METODOLOGIA PARA SELEÇÃO DAS VIAS

A região em estudo e a seleção das vias destinadas a receberem os

melhoramentos cicloviários foram definidos pelo relatório: “Viagens de

Bicicleta no Município de São Paulo – Dados Obtidos da Pesquisa Origem

e Destino – 2007” e pelo Plano de Ciclovias, ambos elaborados em

Janeiro e Março de 2009, respectivamente, pelo DPJ – Departamento

de Planejamento da Gerência de Planejamento, Logística e Estudos

Especiais.

Estes estudos apontaram, através do registro das viagens geradas por

modo de transporte e por motivo da viagem, as áreas da cidade com o

maior número de viagens de bicicleta motivo trabalho. Uma das áreas

apontadas está situada no Setor Sul da cidade, definindo esta área de

estudo, conforme mostrado na Figura 1 e 2.

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PLANO CICLOVIÁRIO CET

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A partir da definição desta área de intervenção, algumas vias foram

preliminarmente selecionadas para comporem a rede de circulação

cicloviária, onde alguns aspectos e informações complementares foram

considerados:

Propostas de rotas de bicicletas dos Planos Regionais Estratégicos das

subprefeituras abrangidas pelas áreas selecionadas;

Vistorias realizadas em campo, a partir de observação “in loco” da

presença de bicicletas circulando junto ao tráfego, o seu usuário e o

tipo de utilização do veículo: transporte próprio, de passageiro ou de

carga.

Presença de integração intermodal promovida pela possibilidade da

existência de bicicletários nas Estações da CPTM Grajaú e Interlagos e

terminais de ônibus da SPTrans junto à estação Grajaú.

Registro e localização dos acidentes com bicicletas na região.

A composição viária resultante desta avaliação preliminar possibilitou a formação

de uma rede básica de percursos ciclísticos destinados às viagens internas e de

complementação modal, podendo ser observadas na Figura 3:

Figura 3: Estudo preliminar de rede cicloviária proposta para o Setor Sul

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PLANO CICLOVIÁRIO CET

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3. METODOLOGIA PARA A INDICAÇÃO DO TIPO DE

INFRAESTRUTURA DE CIRCULAÇÃO CICLOVIÁRIA

A definição do tipo de infraestrutura de circulação cicloviária mais

adequado a cada situação encontrada depende dos seguintes fatores:

a) Presença de ciclistas na via (leito veicular ou calçadas);

b) Espaço viário disponível: largura do leito viário e das calçadas;

c) Características do tráfego: volume veicular, velocidade,

composição da frota, especialmente se a via é itinerário de

ônibus ou rota de caminhão;

d) Volume de pedestres na calçada ou atravessando a pista,

inclusive se há acúmulo dos mesmos nas calçadas em função de

pontos de ônibus, saídas de escolas, etc;

e) Características topográficas da via: horizontal (reta ou sinuosa)

e vertical (aclive e declive);

f) Características de uso do solo: residencial, comercial, serviços,

indústria, presença de pólos geradores como escolas, hospitais,

shoppings;

g) Características e condições de conservação do pavimento da

pista e do revestimento das calçadas

h) Situação da calçada em relação a acesso de veículos aos lotes;

i) Regulamentação de estacionamento ao longo da via, presença

de acessos veiculares aos lotes, recuo de lote para

estacionamento a 45° ou 90°;

j) Presença de arborização urbana, calçadas verdes, praças;

k) Presença e quantidade de vias transversais ao longo da via;

l) Presença de pontos de ônibus, terminais de ônibus, estações de

metro, estações de ferrovias;

m) Presença de paraciclos, bicicletários ou sistemas de bicicleta de

aluguel.

As características citadas interferem na seleção das vias destinadas a compor a

malha cicloviária, assim como definem o tipo de espaço de circulação cicloviária

mais adequado para a situação: ciclovia, ciclofaixa, tráfego compartilhado

(calçada) ou via ciclável, tendo como principal objetivo garantir o trajeto que

ofereça maior segurança e conforto ao ciclista.

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4. PROPOSTA GERAL

A partir das vias preliminarmente definidas foram realizadas vistorias mais

detalhadas para indicação e consolidação da tipologia cicloviária,

considerando propostas e infraestrutura existentes nos locais e estudos de

melhoramentos cicloviários anteriormente desenvolvidos.

Ao contrário dos outros setores este não foi complementado pelo processo

de avaliação e aprovação do Dec- Capela do Socorro onde estão inseridas as

vias que compõe a proposta do Setor Sul.

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PLANO CICLOVIÁRIO CET

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5. PROPOSTAS LOCALIZADAS

5.1. AV. SENADOR TEOTONIO VILELA

5.1.1. Av. Sen. Teotônio Vilela x R. Cassiano dos Santos

(arterial I/ uso do solo comercial/ circula ônibus/ estacionamento proibido)

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5.1.2. Av. Sen. Teotônio Vilela x Av. Rodrigues Vilares

(arterial I/ uso do solo comercial/ circula ônibus/ estacionamento proibido)

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5.2. R. DOMINGOS TARROSO

5.2.1 R. Domingos Tarroso entre Av. do Arvoreiro e R. Borba

(coletora I/uso do solo residencial/ não circula ônibus/ estacionamento

permitido)

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5.3 AV. DO ARVOREIRO

5.3.1. Av. do Arvoreiro entre R. Archote do Peru e R. Domingos Tarroso

(coletora I/uso do solo residencial/ não circula ônibus/ estacionamento

permitido)

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5.3.2. Av. do Arvoreiro entre R. Mamoneira e R. Raiz de Guiné

(local / uso do solo residencial / não circula ônibus / estacionamento

permitido)

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5.4. R. MAMOREIRA

5.4.1. R. Mamoneira entre Av. Dona Belmira Marin e Av. do Arvoreiro

(local / uso do solo residencial / não circula ônibus / estacionamento

permitido)

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5.5. AV. DONA BELMIRA MARIN

5.5.1 Av. Dona Belmira Marin entre R. Mamoneira e R. Dr. Oscar Andrade

Lemos

(arterial III/uso do solo residencial / circula ônibus/estacionamento

proibido)

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5.5.2 Av. Dona Belmira Marin entre R. Dr. Oscar Andrade Lemos e R.

Giovanni Bononcini

(arterial III/uso do solo comercial/ circula ônibus/estacionamento

proibido)

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PLANO CICLOVIÁRIO CET

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5.5.3 Av. Dona Belmira Marin entre R. Giovanni Bononcini e Av. Grande São Paulo

(arterial III/uso do solo comercial/ circula ônibus/estacionamento

proibido com horário)

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5.5.4 Av. Dona Belmira Marin x R. Leri Santos e Av. Grande São Paulo

(arterial III/uso do solo comercial/ circula ônibus/estacionamento

proibido com horário)

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5.5.5 Av. Dona Belmira Marin x R. Antonio Carlos Benjamin dos Santos

(arterial III/uso do solo comercial/ circula ônibus/estacionamento

proibido com horário)

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5.5.6 Av. Dona Belmira Marin x Praça do Xerife

(arterial III/uso do solo comercial/ circula ônibus/estacionamento

proibido com horário)

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5.5.7 Av. Dona Belmira Marin x Praça Alfredo Alves de Oliveira

(arterial III/uso do solo comercial e institucional/ circula

ônibus/estacionamento proibido com horário)

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5.5.8 Av. Dona Belmira Marin x R. Elísia Gonçalves Barcelos

(arterial III/uso do solo Institucional e serviços/ circula

ônibus/estacionamento proibido)

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5.5.9 Av. Dona Belmira Marin x R. Piraju

(arterial III/uso do solo residencial e serviços/ circula

ônibus/estacionamento proibido)

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PLANO CICLOVIÁRIO CET

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5.5.10 Av. Dona Belmira Marin após R. Piraju ( prox. à Escola Prof. Adelaide Rosa

Fernandes Machado de Souza

(arterial III/uso do solo Institucional e serviços/ circula

ônibus/estacionamento proibido)

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5.5.11 Av. Dona Belmira Marin x R. Floreal até R. Bilac

(arterial III/uso do solo Institucional / circula ônibus/estacionamento

proibido)

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5.5.12 Av. Dona Belmira Marin entre R. Portunhos e R. Botão de Ouro

(arterial III/uso do solo comercial/ circula ônibus/estacionamento proibido)

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5.5.13 Av. Dona Belmira Marin x R. Clarissa

(arterial III/uso do solo Institucional/ circula ônibus/estacionamento proibido)

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5.5.14 Av. Dona Belmira Marin x R. Eng. Guaracy Torres

(arterial III/uso do solo residencial/ circula ônibus/estacionamento permitido)

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5.5.15 Av. Dona Belmira Marin x R. Francisco da Veiga

(arterial III/uso do solo comercial e residencial/ circula ônibus/estacionamento

permitido)

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5.5.16 Av. Dona Belmira Marin x R. Francisco da Veiga

(arterial III/uso do solo comercial e residencial/ circula ônibus/estacionamento

permitido)

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5.6 R. GIOVANNI BONONCINI

5.6.1 R. Giovanni Bononcini entre Av. Dona Belmira Marin e R. Felix

Mendelssohn

(coletora II/ uso do solo comercial e serviços/não circula ônibus /

estacionamento proibido)

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PLANO CICLOVIÁRIO CET

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5.6.2 R. Giovanni Bononcini entre R. Félix Mendelssohn e R. Francisco

Geminiani

(coletora II/ uso do solo comercial e serviços/não circula ônibus/

estacionamento proibido sentido bairro)

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PLANO CICLOVIÁRIO CET

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5.7 AV. PRES. JOÃO GOULART

5.7.1 Av. Pres. João Goulart entre R. Alexandre Gandini e R. Antonio de Barros

Poyares

(coletora I/ uso do solo comercial e residencial/ circula ônibus/

estacionamento permitido)

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5.7.2 Av. Pres. João Goulart entre R. Jequirituba e R. Domingos Pires de

Oliveira Dias

(coletora I / uso do solo comercial e residencial / circula ônibus /

estacionamento proibido )

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PLANO CICLOVIÁRIO CET

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5.7.3 Av. Pres. João Goulart entre R. Domingos Pires de Oliveira Dias e R.

Mario Gonçalves dos Santos

(coletora I/ uso do solo comercial e residencial / circula ônibus /

estacionamento proibido)

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PLANO CICLOVIÁRIO CET

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5.8 AV. MANUEL ALVES SOARES

5.8.1 Av. Manuel Alves Soares entre R. Elói Pontes e R. Frei Mateus da

Encarnação Piva

(coletora I / uso do solo comercial e residencial / circulação de ônibus

/ estacionamento proibido)

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5.8.2 Av. Manuel Alves Soares entre R. Antonio Egídio Martins e Av. Fernando

Amaro Miranda

(coletora I / uso do solo comercial e residencial / circula ônibus/

estacionamento permitido)

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5.8.3 Av. Manuel Alves Soares entre Av. Fernando Amaro Miranda e Av.

Aristóteles Costa Pinto

(coletora I/ uso do solo comercial/ circula ônibus/ estacionamento

permitido)

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5.9. R. JEQUIRITUBA

5.9.1 R. Jequirituba entre R. Ernesto Teotônio e Av. José Ribeiro Junqueira

(coletora II / uso do solo comercial e residencial/ circula ônibus/

estacionamento permitido)

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5.10. R. DR. OSCAR ANDRADE LEMOS

5.10.1. R. Dr. Oscar Andrade Lemos entre R. Gonçalo Velho Cabral e R.

Gabriela de Andrada

(coletora II / uso do solo residencial/ circula ônibus / estacionamento

permitido)

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5.10.2 R. Dr. Oscar Andrade Lemos entre R. Inácio Ramos e Av. Dona

Belmira Marin

(coletora II/ uso do solo comercial/ circula ônibus/estacionamento

permitido)

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PLANO CICLOVIÁRIO CET

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5.11 R. ÂNGELO PRADO

5.11.1 R. Ângelo Prado entre R. Prof. Oscar Barreto Filho e R. Dr. Oscar

Andrade Lemos

(local/ uso do solo institucional e residencial / não circula ônibus/

estacionamento permitido)

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PLANO CICLOVIÁRIO CET

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5.12 R. PROF. OSCAR BARRETO FILHO

5.12.1 R. Prof. Oscar Barreto Filho entre R. Ângelo Prado e R. Eduardo Ramos

(coletora II / uso do solo institucional/ não circula ônibus/

estacionamento proibido sentido centro)

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5.12.2 R. Prof. Oscar Barreto Filho entre R. Nelson Gebara e R. Brasília Pêra

Brizola

(coletora II / uso do solo comercial/ circula ônibus/ estacionamento

permitido)

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5.12.3 R. Prof. Oscar Barreto Filho entre R. Nélson Gebara e Av. Dona Belmira

Marin

(coletora II / uso do solo comercial/ circula ônibus/ estacionamento

permitido)

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5.13 R. JOSÉ QUARESMA JUNIOR

5.13.1 R. José Quaresma Junior próximo à Av. Dona Belmira Marin

(via local/ uso do solo residencial e institucional/ não circula ônibus/

estacionamento permitido)

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5.14 R. PROF. EZEQUIEL LOPES CARDOSO

5.14.1 R. Prof. Ezequiel Lopes Cardoso próximo à Av. Dona Belmira Marin

(via local/ uso do solo residencial e institucional/ não circula ônibus/

estacionamento permitido)

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6. DIRETRIZES DE EXPANSÃO PARA A REDE CICLOVIÁRIA PROPOSTA

A rede cicloviária proposta para o Setor Sul apresenta possibilidade de ampliação

com visas a criação de novas articulações e percursos nas áreas contíguas e que

estão inseridas no recorte da demanda de viagens de bicicleta aferida pela

Pesquisa de Origem e Destino 2007 apresentando, portanto, vocação ciclística.

Esta expansão abrange também outros pontos de integração aos sistemas de

transporte público existentes na região através da criação de bicicletários e

paraciclos, ampliando e estimulando o alcance da bicicleta enquanto modo de

transporte de viagens utilitárias nesta região.

Os corredores indicados para comporem a expansão da rede proposta para o

Setor Sul são os seguintes:

Av. Robert Kennedy

Av. Lourenço Cabrera

Av. Aurélia Lopes Takano

R. Pedro Roschel Gottfritz

Av. Rubens Montanaro de Borba

R. José Abel Galvão

R . Justino Nigro

R. Plínio Schmidt

Av. Teresa Faria Issasi

R. Estrada do Barro Branco

Estrada de Xangrilá.

R. Eng. Guaracy Torres

R. Prof. Oscar Barreto Filho

Av. Rosália Iannini Conde

R. Jequirituba

Av. Joaquim Napoleão Machado

Av. Aristóteles Costa Pinto

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ANEXO I – MAPA GERAL DO PLANO

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ANEXO II – PROJETOS FUNCIONAIS DAS CICLOVIAS E CICLOFAIXAS

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PLANO CICLOVIÁRIO CET

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ANEXO III - GLOSSÁRIO

A terminologia e as definições constantes deste glossário foram baseadas nos

Anexos I e II do CTB – Código de Trânsito Brasileiro, do Manual de

Planejamento Cicloviário - 2001 do GEIPOT, Plano de Mobilidade por

Bicicletas nas Cidades – Coleção Bicicleta Brasil/Caderno 1 do Ministério das

Cidades.

BICICLETA : veículo de propulsão humana, dotado de duas rodas, não

sendo, para efeito deste Código (CTB), similar à motocicleta, motoneta

ou ciclomotor.

BICICLETÁRIO: local para estacionamento/ guarda de bicicletas, geralmente

fechado e dotado de controle de acesso e vigilância, prestando-se,

portanto para a permanência por períodos longos.

CALÇADA: parte da via, normalmente segregada e em nível diferente não

destinada à circulação de veículos, reservada ao trânsito de pedestres e,

quando possível, à implantação de mobiliário urbano, sinalização,

vegetação e outros fins.

CICLISTA: condutor da bicicleta, não havendo exigência de idade mínima e

nem de habilitação, ao contrário dos demais condutores de veículos

motorizados.

CICLISTA – PEDESTRE: é o ciclista desmontado, de acordo com o CTB.

CICLO: veículo de pelo menos duas rodas movido a propulsão humana.

CICLOFAIXA: parte contígua à pista de rolamento destinada à circulação

exclusiva de ciclos, sendo dela separada por pintura e/ou elementos

delimitadores.

CICLOFAIXA OPERACIONAL: parte contígua à pista de rolamento destinada

à circulação de ciclos, em dias e horários pré-definidos e regulamentados

por sinalização específica, sendo separado do restante da pista de

rolamento e do tráfego geral por elementos móveis de canalização

(cones), colocados quando de seu funcionamento.

CICLOMOTOR: veículo de duas ou três rodas, provido de motor de

combustão interna, cuja cilindrada não exceda cinqüenta cm³ e cuja

velocidade não exceda a cinqüenta quilômetros por hora. (CTB)

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CICLOROTA: mapeamento das rotas cicláveis e representação in-loco,

através de sinalização e outros elementos de projeto, em mapas

ilustrativos, também chamados de mapas de ciclorotas.

CICLOVIA: pista própria destinada à circulação de ciclos, separada

fisicamente do tráfego comum.

CRUZAMENTO: interseção de duas vias em nível.

EQUIPAMENTO URBANO: todos os bens públicos e privados, de utilidade

pública, destinados à prestação de serviços necessários ao funcionamento

da cidade, implantados mediante autorização do poder público, em

espaços públicos e privados. (ABNT NBR 9050:2004)

ESPAÇO CICLOVIÁRIO: é a estruturação favorável à utilização da bicicleta

em uma determinada área do território, seja ela um estado, município ou

uma cidade, podendo serem identificadas três alternativas: sistema

cicloviário compartilhado, sistema cicloviário preferencial e sistema

cicloviário misto.

ESPAÇO COMPARTILHADO: espaço viário que permite o fluxo de diferentes

modos de transporte, dentre motorizados e não motorizados.

ESTACIONAMENTO: imobilização de veículos por tempo superior ao

necessário para embarque e desembarque de passageiros.

ESTRADA: via rural não pavimentada.

FAIXAS DE DOMÍNIO: superfície lindeira à vias rurais, delimitada por lei

específica e sob responsabilidade do órgão ou entidade de trânsito

competente com circunscrição sobre a via.

FAIXAS DE TRÂNSITO: qualquer uma das áreas longitudinais em que a pista

pode ser subdividida, sinalizada ou não por marcas viárias longitudinais,

que tenham uma largura suficiente para permitir a circulação de veículos

automotores.

FOCO DE CICLISTAS / PEDESTRES: indicação luminosa de permissão ou

impedimeto de locomoção na faixa apropriada.

INFRAESTRUTURA CICLOVIÁRIA: conjunto de elementos que dão suporte

ao uso da bicicleta como modo de tranporte, constituindo-se pelos tipos

de espaços de circulação cicloviária: ciclovia, ciclofaixa, tráfego

compartilhado, via ciclável; estacionamento: paraciclos e bicicletários;

sinalização vertical, horizontal e semafórica para bicicletas; elementos de

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PLANO CICLOVIÁRIO CET

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reurbanização tais como revestimentos de piso, paisagismo, rebaixamento

de calçada, bancos, iluminação e elementos de apoio tais como quiosques

de hidratação ou lanchonetes e manutenção de bicicletas.

LOGRADOURO PÚBLICO: espaço livre destinado pela municipalidade à

circulação, parada ou estacionamento de veículos, ou à circulação de

pedestres, tais como calçadas, parques, áreas formadas por tais

cruzamentos, entroncamentos e bifurcações.

LOTE LINDEIRO: aquele situado ao longo das vias urbanas ou rurais e que

com elas se limita.

MOBILIÁRIO URBANO: todos os objetos, elementos e pequenas construções

integrantes da paisagem urbana, de natureza utilitária ou não,

implantados mediante autorização do poder público em espaços públicos

e privados. (ABNT NBR 9050:2004)

MOBILIDADE: é um atributo das pessoas e dos agentes econômicos no

momento em que buscam assegurar os deslocamentos de que necessitam,

levando em conta as dimensões do espaço urbano e a complexidade das

atividades nele desenvolvidas. Na mobilidade, os indivíduos podem ser:

pedestres, ciclistas, usuários de transportes coletivos e condutores. (

Vasconcelos, Eduardo – “Mobilidade Urbana, Cidadania e Inclusão Social

– ANTP)

OPERAÇÃO DE TRÂNSITO: monitoramento técnico baseado nos conceitos

de Engenharia de Tráfego, das condições de fluidez, de estacionamento e

parada na via, de forma a reduzir as interferências tais como veículos

quebrados, acidentados, estacionamentos irregularmente atrapalhando o

trânsito, prestando socorros imediatos e informações a pedestres e

condutores.

PARACICLO: dispositivo para estacionamento de bicicletas em espaços

públicos e particulares (bicicletários, estacionamentos e páteos), capazes

de manter e fixar os veículos de forma ordenada, com garantia de

amarração para segurança contra furtos. Quando instalado em local

público presta-se ao estacionamento de curta duração.

PASSAGEM SUBTERRÂNEA: obra de arte destinada à transposição de vias,

em desnível subterrâneo, e ao uso de pedestres ou veículos.

PASSARELA: obra de arte destinada à transposição de vias, em desnível aéreo,

e ao uso de pedestres.

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PLANO CICLOVIÁRIO CET

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PASSEIO: parte da calçada ou da pista de rolamento, neste último caso,

separada por pintura ou elemento físico separador, livre de interferências,

destinada à circulação exclusiva de pedestres e, excepcionalmente, de

ciclistas.

PASSEIO COMPARTILHADO: tipo de espaço compartilhado com uso

simultâneo entre ciclistas e pedestres, desde que sinalizado e não possua

qualquer divisão ou separador físico entre o tráfego de pedestres e

ciclistas.

PISTA: parte da via normalmente utilizada para circulação de veículos,

identificada por elementos separadores ou por diferença de nível em

relação às calçadas, ilhas ou aos canteiros centrais.

PLACAS: elementos colocados na posição vertical, fixados ao lado ou

suspensos sobre a pista, transmitindo mensagens de caráter permanente e,

eventualmente variáveis, mediante símbolo ou legendas pré-reconhecidas

e legalmente instituídas como sinais de trânsito.

REGULAMENTAÇÃO DA VIA: implantação de sinalização de regulamentação

pelo órgão ou entidade competente com circunscrição sobre a via,

definindo, entre outros, sentido de direção, tipo de estacionamento,

horários e dias.

RODOVIA: via rural pavimentada.

ROTA CICLÁVEL: caminhos formados por segmentos viários, ou estruturas

mistas, que interligam um par de origem e destino, desde que sejam

minimamente preparados para garantir segurança ao ciclista.

SINAIS DE TRÂNSITO: elementos de sinalização viária que se utilizam de

placas, marcas viárias, equipamentos de controle luminosos, dispositivos

auxiliares, apitos e gestos, destinados exclusivamente a ordenar ou dirigir

o trânsito de veículos e pedestres.

SINALIZAÇÃO: conjunto de sinais de trânsito e dispositivos de segurança

colocados na via pública com o objetivo de garantir sua utilização

adequada, possibilitando melhor fluidez no trânsito e maior segurança de

veículos e pedestres que nela circulam.

SISTEMA CICLOVIÁRIO COMPARTILHADO: rede viária constituída de vias

adaptadas à circulação da bicicleta, geralmente se utilizando de ruas e

outras vias com baixo tráfego motorizado e nível de segurança elevado,

caracterizados em seu conjunto como rotas cicláveis ou cicloredes.

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PLANO CICLOVIÁRIO CET

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SISTEMA CICLOVIÁRIO PREFERENCIAL: espaços destinados ao uso exclusivo

ou com prioridade à bicicleta, como ciclovias e ciclofaixas.

TRÂNSITO: movimentação e imobilização de veículos, pessoas e animais nas

vias terrestres.

VIA: superfície por onde transitam veículos, pessoas e animais,

compreendendo a pista, a calçada, o acostamento, ilha e canteiro central.

VIA ARTERIAL: aquela caracterizada por interseções em nível, geralmente

controlada por semáforo, com acessibilidade aos lotes lindeiros e às vias

secundárias e locais, possibilitando o trânsito entre regiões da cidade.

VIA CICLÁVEL: conceito que decorre da identificação de vias de tráfego

motorizado onde a circulação da bicicleta pode se dar de forma segura.

Geralmente são vias coletoras ou locais, com pequeno tráfego de

passagem, e por esta característica, já utilizadas habitualmente por

ciclistas.

VIA COLETORA: aquela destinada a coletar e distribuir o trânsito que tenha

necessidade de entrar ou sair das vias de trânsito rápido ou arteriais,

possibilitando o trânsito dentro das regiões da cidade.

VIA LOCAL: aquela caracterizada por interseções em nível não semaforizadas,

destinadas apenas ao acesso loção ou a áreas restritas.

VIAS E ÁREAS DE PEDESTRES: vias ou conjunto de vias destinadas à

circulação prioritária de pedestres.

VIAS DE TRÁFEGO ACALMADO: é o conjunto de vias locais de uma região

que recebem intervenções físicas constituídas entre outros por travessias

elevadas (lombofaixas), avanços de calçada nas esquinas e meios de

quadra, bloqueio de vias com calçamento ou implantação de portão, com

o objetivo de desestimular seu uso pelo tráfego de passagem assim como

o impedimento da prática de velocidades superiores a 40 Km/h. São

ideais ao tráfego ciclístico.

VIADUTO: obra de construção civil destinada a transpor uma depressão de

terreno ou servir de passagem superior.

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PLANO CICLOVIÁRIO CET

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ANEXO IV – LEGISLAÇÃO MUNICIPAL

DECRETO Nº 50.708, DE 2 DE JULHO DE 2009

Atribui à Secretaria Municipal de Transportes a gestão e a coordenação do Grupo

Executivo da Prefeitura do Município de São Paulo para Melhoramentos

Cicloviários - Pró-Ciclista.

GILBERTO KASSAB, Prefeito do Município de São Paulo, no uso das atribuições que lhe

são conferidas por lei,

CONSIDERANDO que, nos termos da Lei nº 14.266, de 6 de fevereiro de 2007, o

transporte por bicicletas deve ser abordado como meio de transporte para as atividades

do cotidiano e, nesse sentido, considerado modal efetivo na mobilidade da população,

D E C R E T A:

Art. 1º. Fica atribuída à Secretaria Municipal de Transportes a gestão e a coordenação do

Grupo Executivo da Prefeitura do Município de São Paulo para Melhoramentos

Cicloviários - Pró-Ciclista, criado pela Portaria nº 1.918 - PREF, de 18 de maio de 2006.

Parágrafo único. O Secretário Municipal de Transportes será o coordenador do Pró-

Ciclista, a quem incumbirá adotar medidas destinadas ao pleno funcionamento do

colegiado.

Art. 2º. Este decreto entrará em vigor da data de sua publicação.

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, aos 2 de julho de 2009, 456º da

fundação de São Paulo.

GILBERTO KASSAB, PREFEITO

MÁGINO ALVES BARBOSA FILHO, Secretário Municipal de Transportes - Substituto

Publicado na Secretaria do Governo Municipal, em 2 de julho de 2009.

CLOVIS DE BARROS CARVALHO, Secretário do Governo Municipal

LEI Nº 14.266, DE 6 DE FEVEREIRO DE 2007

(Projeto de Lei nº 599/05, do Vereador Chico Macena - PT)

Dispõe sobre a criação do Sistema Cicloviário no Município de São Paulo e dá outras

providências.

GILBERTO KASSAB, Prefeito do Município de São Paulo, no uso das atribuições que lhe

são conferidas por lei, faz saber que a Câmara Municipal, em sessão de 26 de dezembro

de 2006, decretou e eu promulgo a seguinte lei:

Art. 1º Fica criado o Sistema Cicloviário do Município de São Paulo, como incentivo ao

uso de bicicletas para o transporte na cidade de São Paulo, contribuindo para o

desenvolvimento da mobilidade sustentável.

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PLANO CICLOVIÁRIO CET

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Parágrafo único. O transporte por bicicletas deve ser incentivado em áreas apropriadas e

abordado como modo de transporte para as atividades do cotidiano, devendo ser

considerado modal efetivo na mobilidade da população.

Art. 2º O Sistema Cicloviário do Município de São Paulo será formado por:

I - rede viária para o transporte por bicicletas, formada por ciclovias, ciclofaixas, faixas

compartilhadas e rotas operacionais de ciclismo;

II - locais específicos para estacionamento: bicicletários e paraciclos.

Art. 3º O Sistema Cicloviário do Município de São Paulo deverá:

I - articular o transporte por bicicleta com o Sistema Integrado de Transporte de

Passageiros - SITP, viabilizando os deslocamentos com segurança, eficiência e conforto

para o ciclista;

II - implementar infra-estrutura para o trânsito de bicicletas e introduzir critérios de

planejamento para implantação de ciclovias ou ciclofaixas nos trechos de rodovias em

zonas urbanizadas, nas vias públicas, nos terrenos marginais às linhas férreas, nas

margens de cursos d'água, nos parques e em outros espaços naturais;

III - implantar trajetos cicloviários onde os desejos de viagem sejam expressivos para a

demanda que se pretende atender;

IV - agregar aos terminais de transporte coletivo urbano infra-estrutura apropriada para

a guarda de bicicletas;

V - estabelecer negociações com o Estado de São Paulo com o objetivo de permitir o

acesso e transporte, em vagão especial no metrô e em trens metropolitanos, de ciclistas

com suas bicicletas;

VI - promover atividades educativas visando à formação de comportamento seguro e

responsável no uso da bicicleta e sobretudo no uso do espaço compartilhado;

VII - promover o lazer ciclístico e a conscientização ecológica.

Art. 4º Caberá ao Executivo, por meio dos órgãos competentes, consolidar o programa

de implantação do Sistema Cicloviário do Município de São Paulo, considerando as

propostas contidas nos Planos Regionais Estratégicos.

Art. 5º A ciclovia será constituída de pista própria para a circulação de bicicletas,

separada fisicamente do tráfego geral e atendendo o seguinte:

I - ser totalmente segregada da pista de rolamento do tráfego geral, calçada,

acostamento, ilha ou canteiro central;

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PLANO CICLOVIÁRIO CET

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II - poderão ser implantadas na lateral da faixa de domínio das vias públicas, no canteiro

central, em terrenos marginais às linhas férreas, nas margens de cursos d'água, nos

parques e em outros locais de interesse;

III - ter traçado e dimensões adequados para segurança do tráfego de bicicletas e

possuindo sinalização de trânsito específica.

Art. 6º A ciclofaixa consistirá numa faixa exclusiva destinada à circulação de bicicletas,

delimitada por sinalização específica, utilizando parte da pista ou da calçada.

Parágrafo único. A ciclofaixa poderá ser adotada quando não houver disponibilidade de

espaço físico ou de recursos financeiros para a construção de uma ciclovia, desde que as

condições físico-operacionais do tráfego motorizado sejam compatíveis com a circulação

de bicicletas.

Art. 7º A faixa compartilhada poderá utilizar parte da via pública, desde que

devidamente sinalizada, permitindo a circulação compartilhada de bicicletas com o

trânsito de veículos motorizados ou pedestres, conforme previsto no Código de Trânsito

Brasileiro.

§ 1º A faixa compartilhada deve ser utilizada somente em casos especiais para dar

continuidade ao sistema cicloviário ou em parques, quando não for possível a

construção de ciclovia ou ciclofaixa.

§ 2º A faixa compartilhada poderá ser instalada na calçada, desde que autorizado e

devidamente sinalizado pelo Órgão Executivo Municipal de Trânsito nos casos em que

não comprometer a mobilidade segura e confortável do pedestre.

Art. 8º Os terminais e estações de transferência do SITP, os edifícios públicos, as

indústrias, escolas, centros de compras, condomínios, parques e outros locais de grande

afluxo de pessoas deverão possuir locais para estacionamento de bicicletas, bicicletários

e paraciclos como parte da infra-estrutura de apoio a esse modal de transporte.

§ 1º O bicicletário é o local destinado para estacionamento de longa duração de

bicicletas e poderá ser público ou privado.

§ 2º O paraciclo é o local destinado ao estacionamento de bicicletas de curta e média

duração em espaço público, equipado com dispositivos para acomodá-las.

Art. 9º A elaboração de projetos e construção de praças e parques, incluindo os parques

lineares, com área superior a 4.000 m² (quatro mil metros quadrados), deve contemplar

o tratamento cicloviário nos acessos e no entorno próximo, assim como paraciclos no

seu interior.

Art. 10º O Executivo deverá estimular a implantação de locais reservados para

bicicletários, em um raio de 100 (cem) metros dos terminais e estações de metrô, trens

metropolitanos e corredores de ônibus metropolitanos, dando prioridade às estações

localizadas nos cruzamentos com vias estruturais.

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PLANO CICLOVIÁRIO CET

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Parágrafo único. A segurança do ciclista e do pedestre é condicionante na escolha do

local e mesmo para a implantação de bicicletários.

Art. 11º As novas vias públicas, incluindo pontes, viadutos e túneis, devem prever

espaços destinados ao acesso e circulação de bicicletas, em conformidade com os estudos

de viabilidade.

Art. 12º O Executivo poderá implantar ou incentivar a implantação de ciclovias ou

ciclofaixas nos terrenos marginais às linhas férreas em trechos urbanos, de interesse

turístico, nos acessos às zonas industriais, comerciais e institucionais, quando houver

demanda existente e viabilidade técnica.

Parágrafo único. Os projetos dos parques lineares previstos no Plano Diretor Estratégico

e nos Planos Regionais Estratégicos deverão contemplar ciclovias internas e, quando

possível, de acesso aos parques, em conformidade com estudos de viabilidade

aprovados.

Art. 13º A implantação e operação dos bicicletários, em imóveis públicos ou privados,

deverá ter controle de acesso, a ser aprovado pelo Órgão Executivo Municipal de

Trânsito.

Art. 14º Nas ciclovias, ciclofaixas e locais de trânsito compartilhado poderá ser

permitido, de acordo com regulamentação pelo Órgão Executivo Municipal de Trânsito,

além da circulação de bicicletas:

I - circular com veículos em atendimento a situações de emergência, conforme previsto

no Código de Trânsito Brasileiro e respeitando-se a segurança dos usuários do sistema

cicloviário;

II - utilizar patins, patinetes e skates, nas pistas onde sua presença não seja

expressamente proibida;

III - circular com o uso de bicicletas, patinetes ou similares elétricos, desde que

desempenhem velocidades compatíveis com a segurança do ciclista ou do pedestre onde

exista trânsito partilhado.

Art. 15º O Executivo deve manter ações educativas permanentes com o objetivo de

promover padrões de comportamento seguros e responsáveis dos ciclistas, assim como

deverá promover campanhas educativas, tendo como público-alvo os pedestres e os

condutores de veículos, motorizados ou não, visando divulgar o uso adequado de

espaços compartilhados.

Art. 16º Os eventos ciclísticos, utilizando via pública, somente podem ser realizados em

rotas, dias e horários autorizados pelo Órgão Executivo Municipal de Trânsito, a partir

de solicitação expressa formulada pelos organizadores do evento.

Art. 17º As despesas decorrentes da execução desta lei correrão por conta de dotações

orçamentárias próprias, suplementadas se necessário.

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PLANO CICLOVIÁRIO CET

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Art. 18º Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em

contrário.

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, aos 6 de fevereiro de 2007, 454º

da fundação de São Paulo.

LEI Nº 13.995, DE 10 DE JUNHO DE 2005

(Projeto de Lei nº 161/05, do Vereador Adolfo Quintas - PSDB)

Publicado no Diário Oficial do Município de 11 de junho de 2005.

Dispõe sobre a criação de estacionamento de bicicletas em

locais abertos à freqüência de público e dá outras providências.

JOSÉ SERRA, Prefeito do Município de São Paulo, no uso das atribuições que lhe são

conferidas por lei, faz saber que a Câmara Municipal, em sessão de 11 de maio de 2005,

decretou e eu promulgo a seguinte lei:

Art. 1º Fica estabelecida a obrigatoriedade de criação de estacionamentos para bicicletas

em locais de grande afluxo de público, em todo Município de São Paulo.

Art. 2º Para fins desta lei entende-se como locais públicos de grande afluxo os seguinte

estabelecimentos:

a) órgãos públicos municipais;

b) parques;

c) shopping centers;

d) supermercados;

e) instituições de ensinos públicos e privados;

f) agências bancárias;

g) igrejas e locais de cultos religiosos;

h) hospitais;

i) instalações desportivas;

j) museus e outros equipamentos de natureza culturais (teatro, cinemas, casas de cultura,

etc.); e

k) indústrias.

Art. 3º A segurança dos ciclistas e dos pedestres deverá ser determinante para a definição

do local na implantação do estacionamento de bicicletas.

Art. 4º Os estacionamentos de bicicletas poderão ser de dois tipos, a saber:

I - bicicletários - local destinado ao estacionamento de bicicletas, por período de longa

duração, podendo ser público ou privado;

II - paraciclo - local em via pública, destinado ao estacionamento de bicicletas, por

período de curta e média duração.

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PLANO CICLOVIÁRIO CET

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Art. 5º O Executivo regulamentará esta lei no prazo de 60 (sessenta) dias.

Art. 6º As despesas decorrentes da execução desta lei correrão por conta de dotações

orçamentárias próprias, suplementadas se necessário.

Art. 7º Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em

contrário.

DECRETO Nº 34.854 , DE 3 DE FEVEREIRO DE 1995

Regulamenta a Lei nº 10.907, de 18 de dezembro de 1990, e dá

outras providências.

PAULO MALUF, Prefeito do Município de São Paulo, usando das atribuições que lhe são

conferidas por lei,

DECRETA:

Art. 1º -0s futuros estudos, projetos e obras viárias no Município de São Paulo, visando

à construção de avenidas, contemplarão, obrigatoriamente, espaço destinado á

implantação de ciclovias.

Parágrafo único - O espaço destinado à implantação de ciclovia será locado sob a forma

de faixa exclusiva, confinada ao leito carroçável.

Art. 2º –Fica permitida, caráter excepcional, a implantação de ciclovias em calçadas

destinadas a pedestres, ou nas ilhas de separação dos sentidos de tráfego, desde que

precedida de laudo técnico de viabilidade, e exclusivamente nas hipóteses em que a

peculiaridade do projeto e construção da avenida assim o exijam.

Parágrafo único – Na hipótese prevista no “caput” deste artigo, o projeto deverá

prever diferença de nível em relação ao leito carroçável, onde não será autorizado

estacionamento de veículos automotores, depósito de objetos, e outros elementos

obstrutivos.

ART. 3º - Nas avenidas construídas ao longo dos fundos de vale, a ciclovia

poderá ser implantada nas margens do curso d’água.

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PLANO CICLOVIÁRIO CET

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Art. 4º- Os novos projetos para implantação de avenidas que impliquem

construção de pontes, viadutos e aberturas de túneis deverão prever que essas obras de

arte sejam dotadas de ciclovias, integradas com o projeto de construção da avenida.

Art. 5º - Os projetos e os serviços de reforma, para alargamento, estreitamento e

retificação do sistema viário e das calçadas serão precedidos de estudo de viabilidade

física e sócio-econômica para a implantação de ciclovias.

Art. 6º - Nas avenidas dotadas de ciclovias, é obrigatório à realização de rebaixos

específicos, destinados a garantir a interligação acessível entre o leito carroçável e a

calçada.

Art. 7º - Nas ciclovias locadas nas calçadas , o meio-fio será rebaixado defronte

às faixas de travessia de pedestres e bicicletas, e nos cruzamentos entre vias, de modo a

garantir a transposição segura dos ciclistas.

Art. 8º - É obrigatória a demarcação de ciclo-faixas sobre o leito carroçável, para

uso aos sábados, domingos e feriados, nas avenidas que sirvam de acesso aos parques

públicos do município.

Art 9º - As ciclo-faixas referidas no artigo anterior serão demarcadas em cor

avermelhada e intensamente sinalizadas.

§ 1º - As ciclo-faixas terão, no mínimo, 1,5m (um metro e meio) de largura.

§ 2º - A demarcação das ciclo-faixas caberá à Secretaria Municipal de

Transportes- S.M.T.

ART. 10º - O trecho de meio-fio, defronte aos portões de acesso aos parques

públicos municipais deverá ser rebaixado com rampas para ciclistas.

Parágrafo único – As despesas decorrentes das obras previstas no “caput” deste

artigo correrão por conta da dotação orçamentária da Administração Regional

competente, devendo ser previstas no exercício posterior à publicação deste decreto.

Art. 11º – Este decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as

disposições em contrário.

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PLANO CICLOVIÁRIO CET

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LEI Nº 10.907 - DE 18 DE DEZEMBRO DE 1990

(P.L. nº 382/89 – Vereador Walter Feldman)

Dispõe sobre a destinação de espaços para ciclovias no Município de São Paulo, e dá

outras providências

EDUARDO MATARAZZO SUPLICY, Presidente da Câmara Municipal de São Paulo, faz

saber que a Câmara Municipal de São Paulo, nos termos do § 7º do artigo 42 da Lei

Orgânica do Município de São Paulo promulga a seguinte Lei:

Art. 1º - Fica estabelecido para as construções de avenidas, no Município de São Paulo, a

partir da publicação desta Lei, da obrigatoriedade de demarcação de espaços para

ciclovias.

Parágrafo único. Entende-se por ciclovias, espaços demarcados no leito carroçável de

avenidas, exclusivas para veículos que não contenham tração motora.

Art. 2º - Fica estabelecido nas atuais avenidas, de acesso aos parques públicos do

município, demarcação de ciclo-faixas, destinadas aos usuários nos sábados e domingos.

Art. 3º - As despesas decorrentes desta Lei, correrão por conta de dotações

orçamentárias próprias, suplementadas se necessário.

Art. 4º - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições

em contrário.

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PLANO CICLOVIÁRIO CET

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EQUIPE TÉCNICA

Presidência

Marcelo Cardinalle Branco

Diretoria de Planejamento e Educação no Trânsito - DP

Irineu Gnecco Filho

Superintendência de Planejamento - SPL

Ricardo Laiza

Gerência de Planejamento, Logística e Estudos de Tráfego – GPL

Daphne Savoy

Departamento de Planejamento Cicloviário

Maria Ermelina Brosch Malatesta - coordenação

João Previz Rodrigues – elaboração

Léa Lopes Poppe – elaboração

José Gonçalves da Fonseca Júnior - elaboração

Bruno Cosenza Botelho Nogueira - elaboração

Elisangela Barral dos Santos - elaboração

Silas Mendes Santos - elaboração

Agosto 2010