plano de aÇÃo estratÉgica · necessário determinar com rigor os problemas a resolver,...
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PLANO DE AÇÃO ESTRATÉGICA
DE PROMOÇÃO DA QUALIDADE DAS APRENDIZAGENS
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE SÃO JOÃO DA PESQUEIRA
2016/17 e 2017/18
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE SÃO JOÃO DA PESQUEIRA
PLANEAMENTO DE AÇÃO ESTRATÉGICA DE PROMOÇÃO DA QUALIDADE DAS APRENDIZAGENS
1 – Nota Introdutória
Um diagnóstico de situação cuidado e rigoroso é o ponto de partida para projetar a mudança, isto é
planear, prever as etapas necessárias para conceber antecipadamente uma realidade desejável. Para tal é
necessário determinar com rigor os problemas a resolver, caracterizar o meio envolvente (transacional e contextual)
do Agrupamento, identificar os recursos disponíveis e os fatores determinantes para a viabilidade das finalidades a
atingir, através de um planeamento da ação estratégica, que deverá ser seguido de uma metodologia de
acompanhamento e monitorização de cada uma das etapas do planeamento.
A realização do diagnóstico visa introduzir um vetor direcional, de forma a inserir orientações e objetivos
claros e precisos, que originem ações específicas orientadoras de uma mudança efetiva no Agrupamento de
Escolas de S. João da Pesqueira.
Só com a real participação e corresponsabilização de todos os Stakeholders é que se poderá implementar o
Plano de Ação Estratégica (PAE) que vise a concretização de uma visão clara e uma missão precisa para esta
organização, aceite e partilhada por todos os membros, tendo em conta a execução de objetivos comuns, que se
querem transmitir através do Projeto Educativo participado por toda a comunidade educativa.
Partindo do princípio de que uma organização escolar pode ser perspetivada como um conjunto de processos
que transformam inputs (recursos humanos, financeiros, tecnológicos, etc.) em outputs (alunos instruídos, prestações
de serviços, etc.), considera-se que o Agrupamento de Escolas de S. João da Pesqueira tem potencialidades a
explorar. Para que esta transformação seja eficaz e eficiente é necessário alinhar a gestão de recursos à missão,
visão e valores do Agrupamento tendo em consideração as ameaças e oportunidades externas, bem como os seus
pontos fortes e fracos. É também necessário afetar, organizar e dirigir recursos humanos, financeiros e tecnológicos.
Finalmente é indispensável tirar partido dos recursos existentes para conceber, melhorar e controlar os processos da
organização escolar.
2 – Enquadramento do Agrupamento
2.1– Contextualização geográfica
O Agrupamento de Escolas de S. João da Pesqueira está incluído na mais antiga região demarcada do
mundo: a região demarcada do Douro – Património da Humanidade. Trata-se de uma região predominantemente
agrícola, tendo como atividade dominante a produção do vinho, do azeite e da amêndoa. É um concelho carente de
atividades alternativas e apresenta uma fraca densidade populacional.
2.2 – Contextualização do Agrupamento
Por Despacho da DREN de 23/07/2003 foi constituído o Agrupamento de Escolas de S. João da Pesqueira,
dando cumprimento ao Despacho 13313/2003 da Secretaria da Administração Educativa, pelo Diretor Regional de
educação do Norte (DREN).
O Agrupamento é constituído pela Escola Básica e Secundária (sede do Agrupamento), por 2 Jardins de
Infância e 4 Centros Escolares, abrangendo, assim, a totalidade dos estabelecimentos de ensino público do concelho.
3 - Planeamento da Ação Estratégica
“A atividade de planeamento tem sempre como um dos seus objetivos fundamentais a melhor utilização dos
recursos disponíveis, o controlo do progresso e a tomada de decisões de replaneamento quando os objetivos não são
alcançados, ou não são da forma pretendida” (Pires, 2000:232).
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3.1 – Nota Prévia
Partindo do estudo realizado a partir da avaliação interna do Agrupamento, análise dos documentos
produzidos pelos Conselhos de Turma, Departamentos, Conselho Pedagógico e verificação de pautas, sobressaem
como handicaps no Agrupamento: Dificuldades na aprendizagem da leitura/escrita dos alunos no 1º CEB; Insucesso
Escolar na disciplina de Português e Matemática; Dificuldades na gerência e desenvolvimento de aulas práticas com
recurso a atividades experimentais no pré-escolar, 1º, 2º e 3º ciclos; Fragilidades na implementação da Supervisão e
Observação da Prática Letiva em contexto de sala de aula; Inexistência de sala de atendimento personalizado para
os alunos com multideficiência (5 alunos); Níveis de desmotivação e indisciplina na sala de aula condicionadores de
insucesso escolar.
Constata-se a necessidade de implementar estratégias conducentes à minoração/superação destes
problemas, tendo como referência os contextos interno e externo da escola.
3.2 - Contexto Interno
O Agrupamento dispõe de recursos/serviços/parcerias e desenho organizativo que poderão constituir-se
como importantes meios na solução dos problemas detetados.
3.3 - Contexto externo
O Agrupamento está inserido num meio envolvente com características muito particulares, havendo a
destacar alguns aspetos pela negativa, a saber: um meio socioeconómico desfavorecido devido à disparidade
existente na população ativa do concelho; discrepâncias socioculturais acentuadas, dado constatar-se que a média
das habilitações dos encarregados de educação é muito baixa. A maioria dos pais tem apenas como habilitação
literária o segundo ciclo. Relativamente à atividade profissional dos encarregados de educação é de registar que não
há grande diversidade e minguam as profissões qualificadas. A distância que separa as localidades da escola sede,
constitui-se também como um problema dado que os alunos gastam nas viagens grande parte do tempo que poderia
ser usado no estudo. Os resultados académicos dos alunos encontram-se abaixo da média nacional, mantendo-se a
discrepância entre a avaliação interna e externa. Os alunos do 1º ano têm vindo a apresentar dificuldades na
aprendizagem da leitura e escrita, o que consequentemente afeta os índices de sucesso no ano de escolaridade
seguinte. Para além desta problemática os alunos apresentam um vocabulário muito limitado e circunscrito ao meio
que os rodeia e estruturas frásicas muito elementares.
Em contrapartida, devemos também destacar pela positiva os recursos tecnológicos, visto que todas as
freguesias do concelho dispõem de um espaço Internet e a nível da envolvente transacional deverão ser considerados
como parceiros ativos: a Câmara Municipal, Juntas de Freguesia, Caixa de Crédito Agrícola, Centro de Saúde,
Associação PesqueirAmiga, CLDS PI+PA 3G (Contrato Local de Desenvolvimento Social - 3ª Geração), Centro Social
e Paroquial de Trevões e de Castanheiro do Sul, Segurança Social, CPCJ, CAST (Centro de Animação Sociocultural e
Teatro de S. João da Pesqueira), SAAS, AITIED, ISEIT/Viseu, Empresas Locais, Bombeiros Voluntários, Escola
Profissional, GNR e Associação Bagos D’Ouro, que prestam um apoio de caráter social e económico de qualidade à
comunidade educativa.
3.4 - Análise SWOT
A análise SWOT constitui uma ferramenta para se fazer um estudo dos contextos interno e externo das
instituições e é utilizada como base para a sua gestão e planeamento estratégico. Aplicando-se este princípio de
análise ao Agrupamento, tornam-se evidentes os pontos fortes (strengths) e os pontos fracos (weaknesses). E são
facilmente detetadas as ameaças (threats) e as oportunidades (opportunities).
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Contexto Interno
Pontos fortes (strengths) Pontos fracos (weaknesses)
Relação diretor turma /aluno;
Continuidade Pedagógica;
Melhoria dos índices de assiduidade.
Clubes, Projetos e Desporto Escolar;
Bom trabalho desenvolvido no apoio prestado aos
alunos com NEE;
Promove uma cultura de inclusão;
Baixos índices de Indisciplina;
Existência de uma psicóloga a meio tempo ao serviço
de todos os alunos;
Bom nível de apetrechamento ao nível de equipamento
informático;
Bibliotecas com um bom acervo;
Laboratórios bem equipados, na escola sede;
Colaboração ativa com a Autarquia;
Apoio no despiste de situações problemáticas, através
da CPCJ;
Parceria estabelecidas com: Caixa Agrícola, CLDS
PI+PA 3G; Centro de Saúde; PesqueirAmiga; CAST;
SAAS, AITIED; ISEIT/Viseu; Empresas Locais;
Associação Bagos D’Ouro, Centro Social e Paroquial
de Trevões e Castanheiro do Sul.
Falta de hábitos e métodos de trabalho
de estudo dos alunos;
Falta de atenção e concentração nas
aulas;
Não progressão, algumas vezes
reiterada, em determinadas disciplinas;
Falta de expectativas em termos de
futuro;
Os apoios pedagógicos aos alunos
revelam, em alguns casos, falta de
eficácia, não se traduzindo nos
resultados esperados;
Iniciativas de complemento curricular
com pouco impacto na formação dos
alunos;
Nº reduzido de experiências cooperativas
entre os docentes do Agrupamento.
Insuficiência de salas e gabinetes para
responder às necessidades do trabalho
docente;
Falta de espaços para a prática da EFM no
Pré-escolar e 1º CEB;
Pouca adequação da formação contínua às
reais necessidades da escola;
Falta de acompanhamento dos
encarregados de educação;
Falta de tempo para estudar devido à
distância;
Dificuldade dos Pais, muitas vezes, em
perceber a orgânica e funcionamento da
Escola.
Contexto Externo
Oportunidades (opportunities) Ameaças (threats)
Espaços exteriores amplos com hipóteses de serem
rentabilizados e valorizados;
Bom relacionamento e colaboração com a Câmara
Municipal e Juntas de Freguesia;
CPCJ;
Reforço das parcerias e protocolos com :
Associações Recreativas e Culturais;
Caixa Agrícola, Centro de Saúde;
Escola Profissional;
Baixa escolarização dos encarregados de educação;
Algum abandono escolar;
Fraca participação dos pais no acompanhamento da vida escolar dos educandos;
Pais e Encarregados de Educação que, muitas vezes se demitem das suas funções;
Baixos rendimentos dos agregados familiares;
Ausência de desenvolvimento económico;
Surtos migratórios e envelhecimento demográfico;
Escassos recursos financeiros;
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Esta análise SWOT permite, de uma forma clara e objetiva, a formulação de estratégias, a delimitação de recursos que possam contribuir para eliminar os pontos
fracos da Escola, potenciar os seus pontos fortes e planificar estrategicamente a melhoria, pelo que as reflexões que se seguem enquadram-se nestes princípios e visam
minorar os pontos fracos, criando uma missão e visão de escola mais alargada bem como a planificação de uma ação concertada visando a superação dos problemas
encontrados.
3.5 - Visão
A visão baseia-se numa representação ou definição do que a Escola espera a ser no futuro.
Pretende-se que as lideranças do Agrupamento possuam uma visão estratégica, empreendedora, responsável, que fomente o trabalho em equipa e que tome
decisões que propiciem condições de exequibilidade, que permitam prestar uma educação e formação de qualidade, seguindo a definição de uma visão relacionada com os
seguintes ideais, elencados no Projeto Educativo do Agrupamento “Aprender, Intervir e Responsabilizar”:
- Uma escola verdadeiramente atrativa para os alunos e os seus encarregados de educação, onde “aprender seja aprazível” e “ensinar seja aliciante” para
docentes e alunos;
- Apostar numa aprendizagem consolidada que, apesar de dar destaque ao conhecimento académico, não esqueça os princípios de uma escola dinâmica,
ativa, flexível e crítica, onde o aluno se torna sujeito da sua aprendizagem;
- Uma escola com uma cultura organizacional que motive os seus profissionais, os alunos e toda a comunidade educativa.
Associações Humanitárias de Bombeiros Voluntários;
GNR; CLDS PI+PA 3G; Associação Bagos D’Ouro;
PesqueirAmiga; SAAS, CAST; AITIED; Centro Social e
Paroquial de Trevões e Castanheiro do Sul
ISEIT/Viseu; Empresas Locais.
Descrédito da imagem e perda progressiva da autoridade do professor;
Política educativa desfasada do real.
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3.6 - Missão
A definição da Missão é já prática corrente nas empresas.
“A missão de uma organização consiste na definição dos seus fins estratégicos gerais. … Traduz-se na
prática numa filosofia básica de atuação da empresa e é o ponto de partida para a definição de outros objetivos que
a ela estão portanto subordinados.” (Teixeira, 2005: 35).
Partindo da sugestão de Teixeira, com a devida adaptação à Escola, considera-se que o nosso
Agrupamento tem como missão:
“Oferecer uma educação libertadora e contextualizada, permitindo aos nossos alunos a construção
do seu próprio saber, recorrendo a diferentes percursos educativos, formando desta forma cidadãos ativos,
responsáveis civicamente e aptos a contribuir para uma sociedade melhor”.
3.7 - Metas
Partindo da missão e visão enunciadas, cabe aos Stakeholders do Agrupamento movimentarem as forças
internas e externas de forma a concretizarem as metas definidas no Projeto Educativo e PAE.
4 - Processo de Planeamento de Ação Estratégica
O planeamento estratégico pode ser definido como o conjunto de decisões e ações da escola que, de uma
forma consistente, visam proporcionar aos alunos qualidade no seu processo de ensino/aprendizagem.
Por outro lado, a análise do Agrupamento e dos seus variados recursos, a identificação dos pontos fortes e
fracos, bem como das ameaças e das oportunidades, permitem apontar orientações estratégicas.
A definição de objetivos estratégicos não pode esquecer critérios como a flexibilidade, responsabilização,
qualidade e avaliação da eficiência dos meios e estratégias utilizados, geradores de eficácia no cumprimento dos
objetivos pretendidos.
No processo de planeamento da ação estratégica que se apresenta, selecionou-se os pontos fracos que
urge serem solucionados, não deixando contudo de considerar, que os restantes pontos fracos enunciados na
análise SWOT, são importantes. Porém considera-se que para os próximos dois anos as medidas que se seguem
são a prioridade. Julga-se também que solucionados os presentes problemas, estes serviriam de motor de mudança
e grande parte das restantes fraquezas serão minimizadas.
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE SÃO JOÃO DA PESQUEIRA
PLANEAMENTO DE AÇÃO ESTRATÉGICA DE PROMOÇÃO DA QUALIDADE DAS APRENDIZAGENS
PROBLEMA A RESOLVER
Qual o problema a resolver? Problema descrito de forma clara e rigorosa.
Dificuldades na implementação, na gerência e desenvolvimento de aulas práticas com recurso a atividades
experimentais no pré-escolar, 1º, 2º e 3º ciclos.
(página 31 do Relatório Final de Autoavaliação do Agrupamento 14/15; página 3 da ata CP nº14 de 2014/2015 e
página 5 da ata CP nº15 de 2014/2015)
ANOS DE ESCOLARIDADE ABRANGIDOS
Pré-escolar, 1º, 2º, 3º, 4º, 5º, 6º, 7º, 8º e 9º anos de escolaridade.
DESIGNAÇÃO DA MEDIDA
VIAJAR COM A CIÊNCIA (PROJETO ARTICULADO E TRANSVERSAL ENTRE CICLOS – DINAMIZAÇÃO DE
ATIVIDADES EXPERIMENTAIS)
OBJETIVO A ATINGIR
O que queremos alcançar? Objetivo, claro, sintético, em nº aceitável e possível de ser medido.
Gerir o trabalho planificado de uma forma efetiva e instituir a realização de aulas práticas com recurso a
atividades experimentais, nos diversos ciclos e por ano de escolaridade, com qualidade das aprendizagens,
que motivem os alunos e que desenvolvam nos mesmos o raciocínio, o pensamento crítico e a capacidade de
resolução de problemas.
Contribuir para o aprofundamento da partilha de conhecimentos científico e técnico entre os docentes.
META A ALCANÇAR
Qual o nível de ambição do que pretendemos alcançar? Meta ambiciosa mas exequível.
Instituir a realização regular de aulas práticas com recurso a atividades experimentais nos diversos ciclos,
aumentando o número de aulas experimentais para três por período, por ano de escolaridade.
ATIVIDADE(S) A DESENVOLVER
O que vamos fazer para atingir o objetivo?
Prioridade a atividades inovadoras e centradas no trabalho de sala de aula.
Elaborar uma matriz de aulas experimentais, por ano, com planificação e dos instrumentos a utilizar para o
desenvolvimento da aula e para a sua avaliação pelos alunos e professores.
Relatório das aulas práticas elaboradas pelos alunos e professores envolvidos com a respetiva avaliação (1º,2º
e 3º ciclos). Registo das aulas práticas, com a respetiva avaliação, pela educadora, no ensino pré-escolar.
Análise e reflexão dos relatórios em departamento.
Clube de Ciências Experimentais e mostra das atividades desenvolvidas (Página do Agrupamento, Revista
Ventos D’Ouro e Exposições).
CALENDARIZAÇÃO Quando vai ser executada a(s) atividade(s)?
2016/2017 e 2017/2018
RESPONSÁVEIS PELA EXECUÇÃO
Quem vai coordenar a execução da(s) atividade(s)?
Coordenador do Departamento de Ciências Exatas e da Natureza e Tecnologia.
Coordenadora do Conselho de Docentes do Primeiro Ciclo
Coordenadora do Conselho de Docentes do Pré-escolar.
RECURSOS NECESSÁRIOS
Quais os recursos necessário à implementação da medida?
Crédito horário utilizado ou recursos humanos / materiais necessários
Referência: Norte escolar - equipamentos educativos
Lupa estereoscopia ST-30C-2L00 (2 unidades)
Microscópio binocular B1-220A (2 unidades)
Kit Ciências elementares K.0022 (2 unidade)
Kit BioKit K0021 (2 unidade)
Kit. Os nossos sentidos K0023 (1 unidade)
Estimativa de custo: 4 500,00 euros (quatro mil e quinhentos euros).
INDICADORES DE MONITORIZAÇÃO / MEIOS
DE VERIFICAÇÃO
Como vamos acompanhar o progresso e avaliar o cumprimento dos objetivos?
Indicador simples e de apuramento rápido.
Grelha de verificação das aulas experimentais.
Relatórios das aulas práticas elaborados pelos alunos, com a respetiva avaliação.
Avaliação intermédia e final no Conselho Pedagógico.
NECESSIDADE DE FORMAÇÃO CONTÍNUA
Preencher apenas no caso de necessidade de formação contínua para a implementação da
medida.
Formação na área de trabalho laboratorial.
OBSERVAÇÕES
Informação complementar
Informações adicionais / esclarecimentos, vantagens da medida,..
Protocolo com a UTAD
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE SÃO JOÃO DA
PESQUEIRA
PLANEAMENTO DE AÇÃO ESTRATÉGICA DE PROMOÇÃO DA QUALIDADE DAS APRENDIZAGENS
PROBLEMA A RESOLVER
Qual o problema a resolver? Problema descrito de forma clara e rigorosa.
Fragilidades na implementação da Supervisão e Observação da Prática Letiva em contexto de sala de aula.
(página 31 do Relatório Final de Autoavaliação do Agrupamento 14/15 e página 4 da ata CP nº14 de
2014/2015).
ANOS DE ESCOLARIDADE ABRANGIDOS
A implementar no ensino pré-escolar, 1º, 2º, 3º ciclos e secundário.
DESIGNAÇÃO DA MEDIDA
SUPERVISÃO E OBSERVAÇÃO DA PRÁTICA LETIVA EM CONTEXTO DE SALA DE AULA
OBJETIVO A ATINGIR
O que queremos alcançar? Objetivo, claro, sintético, em nº aceitável e possível de ser medido.
Promover a reflexão sobre metodologias e procedimentos aplicados na prática letiva dos docentes nas várias
áreas disciplinares.
Promover a reflexão, inter e entre departamentos curriculares, sobre os procedimentos observados pelos
respetivos coordenadores.
Favorecer a mudança de cultura de trabalho docente, decorrente do reforço do trabalho colaborativo e de
partilha de experiências e materiais, etc.
Possibilitar maior proximidade e acompanhamento do trabalho dos docentes dos diversos departamentos por
parte do respetivo coordenador.
Contribuir para algum impacto nos resultados dos alunos decorrente da troca e partilha de experiências por
parte dos docentes.
META A ALCANÇAR
Qual o nível de ambição do que pretendemos alcançar? Meta ambiciosa mas exequível.
Regularizar a prática de observação e supervisão pedagógica em contexto de sala de aula a 100% dos
docentes, nas diferentes áreas curriculares, pelos Coordenadores de Departamento Curricular.
ATIVIDADE(S) A DESENVOLVER
O que vamos fazer para atingir o objetivo?
Prioridade a atividades inovadoras e centradas no trabalho de sala de aula.
Conceção de instrumentos que permitam registos e levantamento de dados sobre as práticas
educativas/letivas observadas.
Implementação efetiva de procedimentos de observação e supervisão a cada docente, duas vezes por período,
de acordo com a disponibilidade de horários de cada coordenador e elementos do respetivo departamento.
Reflexão entre observador e observado sobre a eficácia das estratégias pedagógicas utilizadas, após cada
momento de supervisão da prática letiva.
Refletir sobre as práticas observadas e partilhar experiências, em reuniões de departamento curricular.
Registar em ata.
CALENDARIZAÇÃO Quando vai ser executada a(s) atividade(s)?
2016/2017 e 2017/2018
RESPONSÁVEIS PELA EXECUÇÃO
Quem vai coordenar a execução da(s) atividade(s)?
Coordenadores de Departamento.
RECURSOS NECESSÁRIOS
Quais os recursos necessário à implementação da medida?
Crédito horário utilizado ou recursos humanos / materiais necessários
Sem custos adicionais
INDICADORES DE MONITORIZAÇÃO / MEIOS
DE VERIFICAÇÃO
Como vamos acompanhar o progresso e avaliar o cumprimento dos objetivos?
Indicador simples e de apuramento rápido.
Registos dos Coordenadores de Departamento.
Avaliação intermédia em Conselho Pedagógico sobre aplicação do plano no final de cada período e
reformulação do mesmo se necessário.
Elaboração de um relatório final integrando os dados recolhidos por todos os coordenadores de Departamento
Curricular, a apresentar em Conselho Pedagógico.
NECESSIDADE DE FORMAÇÃO CONTÍNUA
Preencher apenas no caso de necessidade de formação contínua para a implementação da
medida.
Formação dirigida aos Coordenadores de Departamentos Curriculares em Observação e Supervisão
Pedagógica.
OBSERVAÇÕES Informação complementar
Informações adicionais / esclarecimentos, vantagens da medida,..
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE SÃO JOÃO DA PESQUEIRA
PLANEAMENTO DE AÇÃO ESTRATÉGICA DE PROMOÇÃO DA QUALIDADE DAS APRENDIZAGENS
PROBLEMA A RESOLVER
Qual o problema a resolver? Problema descrito de forma clara e rigorosa.
Dificuldades na aprendizagem da leitura/escrita dos alunos no 1º CEB.
(página 31 e 32 do Relatório Final de Autoavaliação do Agrupamento 14/15).
ANOS DE ESCOLARIDADE ABRANGIDOS
1º, 2º anos de escolaridade
DESIGNAÇÃO DA MEDIDA
CRESCER COM AS LETRAS E A ESCRITA
OBJETIVO A ATINGIR
O que queremos alcançar? Objetivo, claro, sintético, em nº aceitável e possível de ser medido.
Melhorar os níveis de proficiência de leitura/escrita dos alunos do 1º ano.
Apoiar individualmente os alunos do 1º ano com dificuldades de aprendizagem.
Diminuir o insucesso escolar no 1º ano.
Diminuir a taxa de retenção nos anos subsequentes.
Indução de práticas de trabalho colaborativo e cooperativo em rede, privilegiando a reflexão conjunta, a partilha
e a construção de uma cultura de compromisso.
META A ALCANÇAR
Qual o nível de ambição do que pretendemos alcançar? Meta ambiciosa mas exequível.
Melhorar a taxa de sucesso em 5% em relação à média dos últimos 3 anos, no 2º ano de escolaridade.
Aumentar em 5% as classificações de Bom e Muito Bom em relação à média dos últimos dois anos, no 2º ano
de escolaridade.
ATIVIDADE(S) A DESENVOLVER
O que vamos fazer para atingir o objetivo?
Prioridade a atividades inovadoras e centradas no trabalho de sala de aula.
Rigoroso diagnóstico das dificuldades de aprendizagem e criteriosa seleção dos alunos do 1º ano de
escolaridade.
Apoiar psicosocialmente as famílias das crianças que apresentam handicaps, em colaboração com o CLDS 3G
(Contrato Local de Desenvolvimento Social - 3ª Geração) de S. João da Pesqueira, designado PI+PA 3G
(Promover e Inovar mais Perto do Amanhã - 3ª Geração) - acompanhamento/intervenção nas famílias pelo
Psicólogo e Socióloga – no Gabinete de Apoio ao Aluno e Família.
Apoiar individualmente estes discentes (1º ano), com práticas de ensino diferenciado e metodologias
promotoras do estudo/trabalho autónomo. Os alunos são organizados em pequenos grupos (4 a 6), durante um
período de 6h por semana. Nas restantes horas os alunos acompanham o grupo turma. A duração do
programa depende da superação das dificuldades dos alunos.
Continuar a implementar o Projeto Fénix no 2º ano de escolaridade.
Elaboração dos horários das turmas, de modo a garantir a simultaneamente entre a turma –mãe e o “ninho”.
Organização cuidada dos grupos de alunos e gestão rigorosa dos recursos humanos.
Elaboração de um plano de “superação de dificuldades” – eleger os conteúdos das disciplinas de continuidade
para serem reforçados.
CALENDARIZAÇÃO Quando vai ser executada a(s) atividade(s)?
2016/2017 e 2017/2018
RESPONSÁVEIS PELA EXECUÇÃO
Quem vai coordenar a execução da(s) atividade(s)?
Coordenador do Conselho de Docentes do 1º Ciclo.
Coordenador do Projeto Fénix.
RECURSOS NECESSÁRIOS
Quais os recursos necessário à implementação da medida?
Crédito horário utilizado ou recursos humanos / materiais necessários
1 Docente – (24 h = 6h apoio x 4 turmas de 1º ano).
1 Docente - 30h= (3hPort. +3hMat) x 5 ninhos Fénix do 2º ano.
Terapeuta da Fala – 10h
INDICADORES DE MONITORIZAÇÃO / MEIOS
DE VERIFICAÇÃO
Como vamos acompanhar o progresso e avaliar o cumprimento dos objetivos?
Indicador simples e de apuramento rápido.
Análise de gráficos de evolução.
Análise de pautas.
Taxa de sucesso dos alunos apoiados.
NECESSIDADE DE FORMAÇÃO CONTÍNUA
Preencher apenas no caso de necessidade de formação contínua para a implementação da medida.
Formação dos docentes na “Promoção das competências de leitura e escrita: da conceptualização teórica à
construção, implementação e avaliação de atividades e materiais de intervenção”.
OBSERVAÇÕES
Informação complementar
Informações adicionais / esclarecimentos, vantagens da medida,..
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE SÃO JOÃO DA
PESQUEIRA
PLANEAMENTO DE AÇÃO ESTRATÉGICA DE PROMOÇÃO DA QUALIDADE DAS APRENDIZAGENS
PROBLEMA A RESOLVER
Qual o problema a resolver? Problema descrito de forma clara e rigorosa.
Dificuldades de inserção dos alunos com multideficiência (5), na transição de ciclos, o que compromete o
desenvolvimento de competências funcionais para a vida ativa. Ação dificultada devido ao nº elevado de alunos
sinalizados na E. Especial (49). (PEI dos alunos, relatórios de avaliação psicológica e médicos, relatório técnico-pedagógico dos alunos).
ANOS DE ESCOLARIDADE ABRANGIDOS
Pré-escolar e Ensino Básico.
DESIGNAÇÃO DA MEDIDA
AMA – APRENDER NO MUNDO DOS AFETOS
OBJETIVO A ATINGIR
O que queremos alcançar? Objetivo, claro, sintético, em nº aceitável e possível de ser medido.
Criar uma sala de atendimento personalizado para os alunos com multideficiência (5 alunos), das várias escolas do
Agrupamento, de forma a ser encontrada uma resposta integrada para os mesmos.
Garantir que a informação fornecida e as competências a desenvolver sejam úteis e contribuam para aumentar a sua
independência na vida futura;
Desenvolver competências que respondam às necessidades individuais da criança/jovem com multideficiência.
META A ALCANÇAR
Qual o nível de ambição do que pretendemos alcançar? Meta ambiciosa mas exequível.
Com a criação da sala de atendimento personalizado pretende-se melhorar em 10% de sucesso as
competências funcionais definidas no PEI dos alunos com multideficiência.
ATIVIDADE(S) A DESENVOLVER
O que vamos fazer para atingir o objetivo?
Prioridade a atividades inovadoras e centradas no trabalho de sala de aula.
Participar nas atividades da Escola e da Comunidade.
Levar a cabo atividades capazes de desenvolver a orientação, a comunicação, a mobilidade, o desenvolvimento pessoal e
social e a compreensão do meio.
Reforçar as atividades de desenvolvimento da psicomotricidade e natação adaptada - Prof(s) de Educação Física.
Desenvolver a interação pessoal com a colaboração de terapeuta ocupacional ou animadora social (3h por semana) – parceria
com o CAST - Centro de Animação Sociocultural e Teatro de São João da Pesqueira.
Fomentar atividades de comunicação funcional – Terapeuta da Fala.
Implementar atividades de desenvolvimento cognitivo com psicólogo para o projeto.
Criar oportunidades de interação com o meio - Socióloga (2h por semana) – parceria estabelecida com o CLDS 3G (Contrato
Local de Desenvolvimento Social - 3ª Geração) de S. João da Pesqueira, designado PI+PA 3G (Promover e Inovar mais Perto
do Amanhã - 3ª Geração).
Implementar a participação dos alunos em ateliers de autonomia e de preparação para a vida ativa – criação de ateliers
(Culinária, Afazeres Domésticos, “Pequenos Pontos de Costura”, Artes Plásticas e Hortas Aromáticas e Comestíveis), entidade
parceira será a Câmara Municipal de S. João da Pesqueira.
Criar oportunidades de trabalho cooperativo com a família.
Apoiar psicosocialmente as famílias das crianças/jovens envolvidos no programa – Equipa multidisciplinar do CLDS PI+PA 3G,
CPCJ e SAAS.
CALENDARIZAÇÃO Quando vai ser executada a(s) atividade(s)?
2016/17 e 2017/18
RESPONSÁVEIS PELA EXECUÇÃO
Quem vai coordenar a execução da(s) atividade(s)?
Coordenadora da Educação Especial.
Psicólogo(a) do Agrupamento.
RECURSOS NECESSÁRIOS
Quais os recursos necessário à implementação da medida?
Crédito horário utilizado ou recursos humanos / materiais necessários
Terapeuta da Fala a fim de colmatar os problemas de comunicação dos alunos da Educação Especial – 10h
Necessidade de uma psicóloga com horário completo (temos psicóloga a meio tempo).
INDICADORES DE MONITORIZAÇÃO / MEIOS
DE VERIFICAÇÃO
Como vamos acompanhar o progresso e avaliar o cumprimento dos objetivos?
Indicador simples e de apuramento rápido.
Avaliações qualitativas dos alunos.
Evidências da participação dos alunos (fotografias, filmes, exposições dos trabalhos, atividades com a
família).
Psicóloga do Agrupamento – avaliação e monitorização do projeto.
NECESSIDADE DE FORMAÇÃO CONTÍNUA
Preencher apenas no caso de necessidade de formação contínua para a implementação da medida.
Formação para Pessoal Docente e Não Docente, através do Projeto Plataforma Interconcelhia de Educação
Especial” do Programa da Fundação Calouste Gulbenkian Qualificação das Novas Gerações.
OBSERVAÇÕES
Informação complementar
Informações adicionais / esclarecimentos, vantagens da medida,.. O Agrupamento tem 49 alunos (18 alunos do art.º 21 e 31 do art.º 18) incluídos na Educação Especial, sendo que 5 alunos apresentam multideficiência. As
suas fortes limitações e handicaps a nível comportamental (dificuldades graves em conviver em grande grupo, problemas muito graves de mobilidade,
ausência de autonomia nos processos de higiene pessoal, comunicação limitada ou muito limitada e necessidade de ajuda em tarefas básicas como o ato de
alimentação) levam a que estes, não apresentem um perfil adequado para serem incluídos na escola sede, aquando da transição de ciclos. Desta forma é
necessário aumentar os níveis de assiduidade escolar e de sucesso nestes alunos, criando uma sala de atendimento personalizado que atenda à
singularidade de cada aluno.
Das competências funcionais propostas no PEI, por ano letivo, em média os alunos não adquirem 30% das
mesmas. Pretende-se aumentar o sucesso dos alunos em 10%.
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE SÃO JOÃO DA PESQUEIRA
PLANEAMENTO DE AÇÃO ESTRATÉGICA DE PROMOÇÃO DA QUALIDADE DAS APRENDIZAGENS
PROBLEMA A RESOLVER
Qual o problema a resolver? Problema descrito de forma clara e rigorosa.
Insucesso Escolar nas Disciplinas de Português e Matemática. (Relatório de avaliação interna: dados obtidos na avaliação interna e externa - 2014/15).
ANOS DE ESCOLARIDADE ABRANGIDOS
5º ano ao 9º ano de escolaridade.
DESIGNAÇÃO DA MEDIDA
PORMATE – LETRAS E NÚMEROS
OBJETIVO A ATINGIR
O que queremos alcançar? Objetivo, claro, sintético, em nº aceitável e possível de ser medido.
Melhorar as taxas de sucesso dos alunos nas disciplinas de Matemática e Português.
Aproximar as classificações internas das classificações externas.
Redução dos níveis de abandono escolar.
Reforçar o trabalho colaborativo de forma a difundir práticas motivadoras e inovadoras.
Reforçar a partilha global dos materiais pedagógicos e experiências de ensino entre os docentes dos
diferentes ciclos.
META A ALCANÇAR
Qual o nível de ambição do que pretendemos alcançar? Meta ambiciosa mas exequível.
Melhorar em 5% a taxa de sucesso em relação à média dos últimos 4 anos, a Português e a Matemática.
Aumentar em 5% os níveis 4 e 5 em relação à média dos últimos dois anos a Português e a Matemática.
ATIVIDADE(S) A DESENVOLVER
O que vamos fazer para atingir o objetivo?
Prioridade a atividades inovadoras e centradas no trabalho de sala de aula.
Criação do Clube de Língua Portuguesa (CLP) e Blogue das Línguas.
Continuar a implementar o Projeto Fénix – 5º ano
Reforço às disciplinas de Português/Matemática/Inglês e História no Apoio ao Estudo do 2º ciclo.
Apoio aos alunos em anos de exame, nomeadamente 9º, 11º e 12º anos de escolaridade.
Acompanhamento extraordinário a alunos do 9º ano e Ensino Secundário na época de exames.
Salas de Estudo.
Participação em concursos a nível de escola/turmas, de cálculo mental, memorização da tabuada e de
produção textual, Olimpíadas Portuguesas da Biologia, Física/História e de Matemática, PNL, Concursos de
Leitura de forma a estimular o gosto pelas disciplinas.
Troca de testes sumativos para correção.
Continuar com o projeto “Maletas Pedagógicas” da Biblioteca Escolar (Pré -Escolar e 1º CEB).
Continuar a envolver as novas tecnologias em toda a prática pedagógica.
Parceria com a Biblioteca Escolar e Municipal na exploração de obras e de outros materiais didáticos
(convidar autores, atores, companhias de teatro. Participar nas actividades e concursos da Biblioteca).
CALENDARIZAÇÃO Quando vai ser executada a(s) atividade(s)?
2016/17 e 2017/18
RESPONSÁVEIS PELA EXECUÇÃO
Quem vai coordenar a execução da(s) atividade(s)?
Coordenadora do Departamento Curricular de Línguas
Coordenador do Departamento Curricular de Ciências Exatas e da Natureza e Tecnologia.
RECURSOS NECESSÁRIOS
Quais os recursos necessário à implementação da medida?
Crédito horário utilizado ou recursos humanos / materiais necessários
1 Docente Português – 8t = 4t x 2 ninhos Fénix do 5º ano.
1 Docente Matemática – 8t = 4t x 2 ninhos Fénix do 5º ano.
INDICADORES DE MONITORIZAÇÃO / MEIOS
DE VERIFICAÇÃO
Como vamos acompanhar o progresso e avaliar o cumprimento dos objetivos?
Indicador simples e de apuramento rápido.
Análise de gráficos de evolução.
Análise de pautas.
Taxa de sucesso dos alunos apoiados.
NECESSIDADE DE FORMAÇÃO CONTÍNUA
Preencher apenas no caso de necessidade de formação contínua para a implementação da
medida.
Formação aos docentes em pedagogia diferenciada e novas metodologias.
Formação para Professores Tutores.
OBSERVAÇÕES Informação complementar
Informações adicionais / esclarecimentos, vantagens da medida,..
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE SÃO JOÃO DA PESQUEIRA
PLANEAMENTO DE AÇÃO ESTRATÉGICA DE PROMOÇÃO DA QUALIDADE DAS APRENDIZAGENS
PROBLEMA A RESOLVER
Qual o problema a resolver? Problema descrito de forma clara e rigorosa.
Níveis de desmotivação e indisciplina na sala de aula condicionadores de sucesso escolar.
(pág. 26 do relatório de auto-avaliação 2014/15)
ANOS DE ESCOLARIDADE ABRANGIDOS
Pré-escolar, 1º, 2º. 3º Ciclos e Secundário.
DESIGNAÇÃO DA MEDIDA
GERAÇÃO COM VALORES + TURMA + SUCESSO
OBJETIVO A ATINGIR
O que queremos alcançar? Objetivo, claro, sintético, em nº aceitável e possível de ser medido.
Melhorar os resultados de aprendizagem nas várias disciplinas diminuindo não só o nº de níveis negativos como
aumentar os níveis de qualidade e excelência das aprendizagens.
Envolver os alunos em atividades relevantes (clubes, projetos, atividades da Biblioteca, concursos…).
Prevenir o nº de retenções.
Prevenção do abandono, absentismo e indisciplina em sala de aula.
Valorizar o empenho e o esforço dos alunos na superação das suas dificuldades.
Promover um ambiente propício ao ensino/aprendizagem.
Desenvolver o espírito de cooperação e interajuda entre pares.
Redução dos conflitos entre pares.
META A ALCANÇAR
Qual o nível de ambição do que pretendemos alcançar? Meta ambiciosa mas exequível.
Aumentar o nº de alunos em 10% no quadro de excelência em relação à média dos últimos 3 anos.
Diminuir o nº de ocorrências Graves/Muito Graves em contexto de sala de aula em 5% em relação à média dos
últimos 3 anos –Observatório da Indisciplina.
ATIVIDADE(S) A DESENVOLVER
O que vamos fazer para atingir o objetivo?
Prioridade a atividades inovadoras e centradas no trabalho de sala de aula.
Introduzir a disciplina de Educação para a Cidadania, (preferencialmente no 2º ciclo) de forma a promover a
reflexão/trabalhos acerca dos valores (solidariedade, trabalho, respeito, justiça, diversidade, etc…), bem como
gestão de conflitos e problemas de cada turma.
Continuar com o concurso “+ Turma + Sucesso” destinado ao 1º ciclo (4º ano), 2º, 3º Ciclos e Secundário, com o
fim de premiar a turma de cada ciclo que apresente melhores resultados, menos participações disciplinares,
maior participação em atividades extracurriculares, concursos internos e externos, maior índice de livros
requisitados, participação com artigos para o jornal… – parceria com a Caixa de Crédito Agrícola do Douro e Côa
e Câmara Municipal de S. João da Pesqueira.
Workshops, palestras, formação e convívios.
Criação do Clube “Sem Stress” - parceria estabelecida com o CLDS 3G PI+PA 3G.
Gabinete de Apoio ao Aluno/Sala de Ocupação de Alunos – Enfermeiros do Centro de Saúde.
Apoio psicológico a alunos com problemáticas - Serviços de Apoio Psicológico (SPO) do Agrupamento.
CALENDARIZAÇÃO Quando vai ser executada a(s) atividade(s)?
2016/17 e 2017/18
RESPONSÁVEIS PELA EXECUÇÃO
Quem vai coordenar a execução da(s) atividade(s)?
Coordenadores de Ciclo/DT
Professor Bibliotecário
RECURSOS NECESSÁRIOS
Quais os recursos necessário à implementação da medida?
Crédito horário utilizado ou recursos humanos / materiais necessários
Sem custos adicionais
INDICADORES DE MONITORIZAÇÃO / MEIOS
DE VERIFICAÇÃO
Como vamos acompanhar o progresso e avaliar o cumprimento dos objetivos?
Indicador simples e de apuramento rápido.
Verificar o nº de ocorrências disciplinares - Observatório da Indisciplina.
Nº de alunos no quadro de excelência.
Taxa de sucesso das turmas envolvidas com a aplicação da ação.
NECESSIDADE DE FORMAÇÃO CONTÍNUA
Preencher apenas no caso de necessidade de formação contínua para a implementação da medida.
Programa “Eu e os Outros” – Formação ministrada pela ARS DICAD Norte – Divisão para a Intervenção nos
Comportamentos Aditivos e Dependências.
Ação de Formação em “Gestão Comportamental na Escola”, dirigida aos docentes - parceria estabelecida com o
CLDS 3G (Contrato Local de Desenvolvimento Social - 3ª Geração) de S. João da Pesqueira, designado PI+PA
3G (Promover e Inovar mais Perto do Amanhã - 3ª Geração).
OBSERVAÇÕES Informação complementar
Informações adicionais / esclarecimentos, vantagens da medida,..