planejamento estratégico slides parte 1

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  • 1

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    Fundamentos da Administrao Estratgica

    Dr. Ricardo Messias Rossi

    Preparado para

    Instituto de Informtica / UFG

    Curso de Bacharelado em Sistemas de Informao

    Universidade Federal de Gois

    Goinia, GO

    Planejamento Estratgico:

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    INTRODUO

  • 2

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    Cinco Ps para Estratgia (Mintzberg et al, 2010)

    1. Plan (Plano): uma direo, um guia ou curso de ao para o futuro (estratgia

    pretendida).

    2. Pattern (Padro): coerncia em comportamento ao longo do tempo (estratgia

    realizada).

    3. Position (Posio): localizao de determinados produtos em determinados

    mercados.

    4. Perspective (Perspectiva): viso da empresa.

    5. Ploy (Truque): uma manobra especfica para enganar o concorrente.

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    Vises da estratgia

    Somos os cegos, e a formulao de estratgia nosso elefante (MINTZBERG et al,

    2010)

  • 3

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    As decises delimitam nossa vida

    Devo cursar uma universidade? Em que instituio? Para estudar o qu?

    Que carreira devo seguir? Que emprego devo procurar?

    Devo me casar agora ou esperar? Seria bom ter filhos? Quando? Quantos?

    Onde devo morar? Ser que devo mudar para uma casa maior? Como posso ajudar na

    minha comunidade?

    Qual candidato devo contratar? Que estratgia de negcios recomendar minha

    empresa?

    Devo mudar de emprego? Voltar a estudar?

    Como devo investir meu dinheiro? Quando devo me aposentar? E onde?

    Decises: se no se consegue tom-las, no se pode ser um administrador eficaz.

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    Caractersticas das decises administrativas

    Ausncia de estrutura: muitas vezes no h um procedimento automtico a seguir.

    Incerteza e risco:

    Incerteza: significa que o administrador no possui informao suficiente para conhecer as

    consequncias de diferentes aes.

    Risco: existe quando a probabilidade de uma ao ser bem-sucedida menor que 100%.

    Conflito:

    Psicolgico: quando vrias opes so atrativas, ou quando nenhuma das opes atrativa.

    Interesse: diferentes objetivos entre indivduos e/ou grupos.

  • 4

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    Heurstica do julgamento

    Uma estudante, Marla Bannon, do curso de graduao em cincias computacionais

    montou um conceito de varejo baseado na Web que muitos de seus colegas

    consideram como um dos melhores j desenvolvidos. Embora o produto seja timo,

    Marla tem pouca habilidade em promover suas ideias. Ento ela decide contratar um

    profissional com MBA em marketing com experincia em ambientes baseados na

    Web para formalizar o plano de negcios e que usar para abordar capitalistas de

    risco. Marla segue a heurstica de limitar sua busca a ex-alunos de MBAs das seis

    melhores escolas de administrao. Qual sua avaliao da estratgia de Marla?

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    Pensamento no Sistema 2: Processo racional

    1. Defina o problema.

    2. Identifique os critrios.

    3. Pondere os critrios.

    4. Gere alternativas.

    5. Classifique cada alternativa segundo cada critrio.

    6. Identifique a soluo ideal.

    Ser que as pessoas realmente sempre raciocinam da maneira lgica?

  • 5

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    A anatomia de uma deciso

    O termo julgamento refere-se aos aspectos cognitivos do processo de tomada de

    decises.

    Voc est terminando seu curso de administrao na FACE. Suas credenciais so

    bastante boas e voc espera receber ofertas de emprego de diversas empresas. Como

    selecionar o emprego certo?

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    FUNDAMENTOS

  • 6

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    Nveis de deciso organizacional

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    Estratgia Empresarial

    Estratgia empresarial o conjunto dos grandes propsitos, dos objetivos, das metas,

    das polticas e dos planos para concretizar uma situao futura desejada, considerando

    as oportunidades oferecidas pelo ambiente e os recursos da organizao (Fernandes e

    Berton, 2005).

    Administrao estratgica o processo de planejar, executar e controlar, conduzindo

    a organizao por meio de uma estratgia ampla, abrangendo as reas de marketing,

    de operaes, de pessoal e de finanas (Fernandes e Berton, 2005).

  • 7

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    Administrao Estratgica

    Administrao estratgica: o processo de tornar a organizao capaz de integrar

    as decises administrativas e operaionais com as estratgias, procurando dar ao

    mesmo tempo maior eficincia e eficcia organizao (Fischmann e Almeida,

    2007).

    Eficcia: o grau em que os resultados de uma organizao correspondem aos

    resultados desejados pela organizao e por indivduos externos. atingir os

    objetivos organizacionais.

    Eficincia: o rateio dos resultados pelos insumos utilizados em sua obteno.

    atingir os objetivos organizacionais utilizando o mnimo de recursos

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    Administrao Estratgica (Graetz, 2002)

    Administrao estratgica uma combinao do planejamento estratgico,

    pensamento estratgico e gesto estratgica .

    Planejamento estratgico: refere-se ao processo lgico, sistemtico, convencional,

    preceptivo e convergente de tomada de deciso.

    Pensamento estratgico: est relacionado com um processo sinttico, divergente,

    criativo, intuitivo e inovativo de gerao de ideias.

    Gesto estratgica: uma forma de acrescentar novos elementos de reflexo e ao

    sistemtica e continuada, conduzida e suportada pelos administradores da organizao,

    a fim de avaliar a situao, elaborar projetos de mudana estratgica e acompanhar e

    gerenciar os passos de implementao (Costa, 2007).

  • 8

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    Algumas consideraes

    Como conceber a estratgia?

    Processo formal: racional, prescritivo, deliberado, a priori.

    Processo emergente: tentativa e erro, informal, no-deliberado, a posteriori.

    Como conceber a estratgia?

    De fora para dentro: Escola do Posicionamento (Porter, 1980)

    De dentro para fora: Resource-based view (Penrose, 1959)

    Qual o propsito da admistrao estratgica?

    Shareholders

    Stakeholders

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    Metodologia com grupos participantes no processo estratgico

    Grupos de Coordenao

    Coordena os trabalhos

    (metodologia e cronograma)

    Grupos de Modelagem

    Constri o contedo do

    processo

    Diretoria

    Valida o encaminhamento e

    define a estratgia de

    implementao

    Grupos de Consulta

    Fornece expectativas e

    informaes para o processo

  • 9

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    Processo estratgico

    Implantao

    Formulao

    Misso

    Objetivos

    Estratgias

    Anlise

    Negcio

    Ambiente

    Recursos

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    Modelo de Administrao

    Estratgica

    Fonte: Wright, Kroll e Parnell

    (2000)

  • 10

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    Nveis da administrao estratgica

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    Estratgia Competitiva

  • 11

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    Estratgia Competitiva

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    Estratgia Competitiva

  • 12

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    Estratgias Funcionais

    reas funcionais: Finanas, Marketing, Comercial, Operaes, Recursos

    Humanos, Pesquisa & Desenvolvimento, entre outras.

    Benchmarking

    Equipes transfuncionais e Administrao por processos

    Cadeia de Valor

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    Importncia da Estratgia

    Assumir o controle sobre o destino

    Enxergar as oportunidades

    Transformar ameaas em oportunidades

    Definir novos rumos para a organizao

    Introduzir a disciplina de pensar no longo prazo

    Desenvolver um processo educacional e incentivar a interao e a negociao;

    Mobilizar recursos para o objetivo comum

    Promover a mudana

    Vender ideias

  • 13

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    MTODO PARA

    ADMINISTRAO

    ESTRATGICA

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    O mtodo de Fernandes e Berton (2005)

    Anlise do Ambiente

    Macroambiente

    Econmico

    Social

    Poltico

    Tecnolgico

    Setorial

    Modelo de Porter

    Atratividade

    Ciclo de vida

    Concorrncia

    Anlise da Organizao

    Cadeia de valor

    Estratgias genricas

    Competncias

    Pontos fortes

    Pontos fracos

    Negcio Ambiente

    x

    Organizao

    Ameaas e

    oportunidades

    Pontos fortes e

    pontos fracos

    Objetivos

    gerais

    Misso e

    Viso Estratgias

    gerais

    Marketing

    Recursos

    humanos

    Finanas

    Produo /

    operaes

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    ANLISE FORMULAO IMPLANTAO

    Fonte: Fernandes e Berton, 2005

  • 14

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    ANLISE DO NEGCIO

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    Conceito de Negcios

    Negcio: pode ser definido como a arena onde uma organizao compete ou, de

    forma mais ampla, atua.

    Consideraes em relao ao conceito de negcio:

    o que uma organizao entende como seu negcio estabelece os limites de sua

    atuao;

    a definio de negcio no deve ser muito ampla nem muito estreita;

    o negcio da organizao est relacionado com as suas atividades principais;

    uma organizao complexa pode ter diferentes negcios, divididos em unidades

    estratgicas distintas (Unidades Estratgicas de Negcios UEN ou Strategic

    Business Units SBU);

  • 15

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    Caractersticas das decises administrativas

    Negcio e limites de atuao: o que uma organizao entende como seu negcio

    estabelece os limites de sua atuao;

    Nem muito amplo nem muito estreito: uma organizao deve conceber seu negcio

    de forma que ele no seja to amplo a ponto de no orientar para lugar algum, nem to

    especfico a ponto de deixar passar oportunidades.

    Negcio e atividades principais: atividades consideradas ntimas ao negcio, o core

    business recebem mais ateno.

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    Definio orientada para o mercado (market-driven)

  • 16

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    Definio orientada para o mercado (market-driving)

    We're gambling on our vision, and we would rather do that than make "me too"

    products. Let some other companies do that. For us, it's always the next dream.

    Steve Jobs

    Estamos apostando na nossa viso e preferimos fazer isso a fazer produtos eu

    tambm". Deixe algumas outras empresas fazerem isso. Para ns, sempre o

    prximo sonho.

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    Core business, terceirizao e downsizing

    A noo de core business foi utilizada na dcada de 1990 para justificar as decises

    de terceirizao;

    Vantagens da terceirizao: traz flexibilidade empresa, ajusta a estrutura

    demanda e transforma custos fixos em variveis;

    Riscos da terceirizao: o processo pode ser moroso; projetos correm o risco de

    acabar nas mos de concorrentes; o negcio terceirizado pode ganhar mais expresso

    do que o prprio negcio inicial.

    Downsizing (enxugamento): encolhimento da empresa, eliminando reas

    desnecessrias, fechando plantas ou fbricas, vendendo ativos, suspendendo

    investimentos e concentrando-se em uma rea especfica o core business.

  • 17

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    Unidade Estratgica de Negcio (UEN)

    Caractersticas:

    concorrentes:

    preo

    clientes

    qualidade/estilo

    substituio;

    desinvestimento ou liquidao

    As UENs trazem a vantagem de manter o foco claro em um mesmo negcio, sem se

    dispersar.

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    Definindo o Negcio

    A importncia de definir o negcio: Conhecer o conceito de negcio, e refletir sobre ele

    abertamente na tomada de alguma deciso estratgica, pode depurar sensibilidade e

    as chances de acerto nas decises.

    Dicas para definir o negcio:

    Pense no negcio com olhos da concorrncia ampliada e de produtos substitutos;

    Pense no s no produto, mas nos servios que esse produto presta ao cliente;

    Pense no s no produto, mas no uso do produto pelo cliente;

    Produto como meio para satisfazer o cliente.

  • 18

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    MTODO PARA

    ADMINISTRAO

    ESTRATGICA

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    O mtodo de Fernandes e Berton (2005)

    Anlise do Ambiente

    Macroambiente

    Econmico

    Social

    Poltico

    Tecnolgico

    Setorial

    Modelo de Porter

    Atratividade

    Ciclo de vida

    Concorrncia

    Anlise da Organizao

    Cadeia de valor

    Estratgias genricas

    Competncias

    Pontos fortes

    Pontos fracos

    Negcio Ambiente

    x

    Organizao

    Ameaas e

    oportunidades

    Pontos fortes e

    pontos fracos

    Objetivos

    gerais

    Misso e

    Viso Estratgias

    gerais

    Marketing

    Recursos

    humanos

    Finanas

    Produo /

    operaes

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    ANLISE FORMULAO IMPLANTAO

    Fonte: Fernandes e Berton, 2005

  • 19

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    O AMBIENTE

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    O Ambiente na Teoria das Organizaes

    O conceito de ambiente inspirado na ecologia: semelhana das espcies vivas, as

    organizaes sobrevivem em ambientes ou, mais exatamente em nichos ambientais.

    O monitoramento do ambiente pode identificar riscos e oportunidades para a

    empresa;

    A Teoria Institucional defende que o ambiente compele as organizaes a

    convergirem as suas aes e se imitarem, em um processo chamado de isomorfismo,

    que pode ser de 3 tipos:

    coercitivo: que ocorre mediante presses legais;

    mimtico: as organizaes procuram copiar aquelas que consideram bem-sucedidas;

    normativo: derivado da expertise profissional, e que, por exemplo, levou diversas empresas a

    fazerem reengenharia, a implantar sistemas de custos por atividade (ABC), entre outros.

  • 20

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    Nveis de Anlise do Ambiente

    Entradas Processos Sadas

    feedback

    Ambiente imediato ou operacional ou setorial

    Macroambiente ou Ambiente Geral

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    Nveis de Anlise do Ambiente

  • 21

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    Nveis de Anlise do Ambiente

    Ambiente geral ou macroambiente: relativo s grandes foras externas que

    influenciam a organizao.

    Ambiente operacional ou setorial ou imediato: mais prximo da organizao,

    constitudos por seus clientes, fornecedores, concorrentes imediatos, entre outros.

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    MACROAMBIENTE OU

    AMBIENTE GERAL

  • 22

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    Macroambiente Anlise PEST

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    Fatores Polticos-Legais

    Incentivos fiscais e tributao

    Mudana de legislao

    Monoplios e concesses do Estado

    Legislao antitruste e monoplios

    Poltica internacional

    Direito do consumidor

    Legislao trabalhista

    Fiscalizao

    Compras governamentais

    Infraestrutura (estradas, portos, aeroportos, ferrovias etc)

    Pactos mundiais pela sustentabilidade

    Outros

  • 23

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    Fatores Econmicos

    Crescimento do PIB

    Taxas de cmbio

    Renda per capita

    Juros

    Nvel de poupana

    Endividamento

    Desemprego

    Crdito

    Blocos comerciais

    Inflao

    Outros

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    Fatores Naturais

    Recursos Naturais

    Clima

    Fenmenos naturais

    Disponibilidade de matrias-primas

    Doenas

    Pragas

    Geografia

    Outros

  • 24

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    Fatores Scio-Culturais

    Demografia

    Distribuio de renda

    Mobilidade social

    Mudanas de estilo de vida

    Atitudes para com o trabalho e o lazer

    Nvel de educao

    Aspectos culturais

    Regionalismos

    Outros

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    Fatores Tecnolgicos

    Novas tecnologias

    Internet

    Nanotecnologia

    Automao e tecnologia da informao

    Biotecnologia e engenharia gentica

    Convergncia tecnolgica

    Novas formas de produo de energia

    Outros

  • 25

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    Catalisadores, Ofensores, Oportunidades e Ameaas

    Catalisadores

    Oportunidades

    Ofensores

    Ameaas

    Atual Futuro

    Negativo

    Positivo

    Tempo

    Impacto

    Fonte: Costa (2007)

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    ANLISE DE CENRIOS

  • 26

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    Anlise de Cenrios

    Fonte: GBN (2009)

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    AMBIENTE OPERACIONAL OU

    SETORIAL OU IMEDIATO

  • 27

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    MODELO DE CINCO FORAS

    COMPETITIVAS DE PORTER

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    Anlise Setorial: Anlise Estrutural da Instria ou Modelo de cinco

    foras competitivas de Porter

  • 28

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    Ameaas de Novos Entrantes ou Competidores Economias de escala

    Diferenciao de produtos

    Identidade de marca

    Necessidade de capital

    Custos de mudana

    Acesso aos canais de distribuio

    Desvantagens de custo independentes de escala

    Reao dos concorrentes existentes (retaliao)

    Polticas governamentais

    Ameaas de Substitutos Propenso dos compradores de substituir

    Preos e Desempenhos dos substitutos

    Disponibilidade e quantidade de substitutos prximos

    Custos de mudana

    Poder do Fornecedor Concentrao dos fornecedores

    Ausncia de produtos substitutos

    Diferenciao dos produtos

    Custo de mudana de fornecedores

    Importncia do volume do fornecedor

    Custo em relao ao total comprado

    Riscos de integrao a jusante

    Rivalidade

    na Indstria Nmero de concorrentes

    Custos fixos elevados

    Pouca diferenciao

    Custos de mudana

    Capacidade aumentada em grandes incrementos

    Diversidade de concorrentes

    Crescimento do setor

    Barreiras de sada

    Poder do Cliente Concentrao

    Volume de compras

    Ausncia de diferenciao

    Custo de mudana

    Ameaa de integrao a montante

    Informaes disponveis

    Produtos substitutos

    Fonte: Adaptado de Grant (2002);

    Besanko (2000) e Porter (1985)

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    Ameaa de novos entrantes (competidores)

    Barreiras de entrada:

    Economias de escala

    Diferenciao de produtos

    Identidade de marca

    Necessidade de capital

    Custos de mudana

    Acesso aos canais de distribuio

    Desvantagens de custo independentes de escala

    Reao dos concorrentes existentes (retaliao)

    Polticas governamentais

  • 29

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    Intensidade da Rivalidade entre os Concorrentes Existentes

    Fatores:

    Crescimento da indstria ou setor

    Custos fixos ou de armazenagem altos

    Capacidade aumentada em grandes incrementos

    Ausncia de diferenciao ou custos de mudana

    Concorrentes numerosos ou competio equilibrada

    Concorrentes divergentes

    Barreiras de sada elevadas (ativos especficos, custos fixos de sada, inter-

    relaes estratgicas entre unidades da companhia, barreiras emocionais,

    restries governamentais ou sociais)

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    Anlise Setorial: Barreiras e Entrada versus Barreiras de Sada

    Retornos estveis baixos Retornos arriscados baixos

    Retornos estveis altos Retornos arriscados altos

    BARREIRAS DE SADA

    BAIXAS ALTAS

    ALTA

    B

    AIX

    AS

    BA

    RR

    EIR

    AS

    DE

    EN

    TR

    DA

    Fonte: Porter, 1986

  • 30

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    Presso por produtos substitutos

    Quantidade de produtos substitutos

    Preo dos produtos substitutos

    Propenso dos compradores para substituir

    Ao coletiva da indstria para promover seus produtos e servios

    Lucratividade/crescimento das empresas nas indstrias de produtos substitutos

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    Poder de barganha dos compradores

    Um grupo comprador poderoso se:

    concentrado ou representa grande volume de compra em relao s vendas do

    setor

    Adquire produtos que representam frao significativa de seus custos

    Compra produtos padronizados da indstria

    Enfrenta poucos custos de mudana

    Presena de insumos substitutos

    Seus lucros so baixos

    Representa ameaa de integrao vertical na cadeia de fornecedores

    Os produtos ofertados no so importantes para a qualidade dos produtos dos

    compradores

    O comprador tem total informao do mercado

  • 31

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    Poder de barganha dos fornecedores

    Um grupo fornecedor poderoso se:

    dominado por poucas companhias e mais concentrado que a indstria para a

    qual vende

    No obrigado a lutar com outros produtos substitutos

    A indstria no um cliente importante para ele

    A produo dos fornecedores um insumo importante para o negcio do

    comprador

    Seus produtos so diferenciados ou h custos de mudana

    Existe ameaa de integrao futuramente

    Obs: A mo-de-obra da indstria pode ser considerada fornecedora quanto mais

    qualificada, escassa e organizada (sindicalizada) for.

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    Exemplo de ferramenta para avaliar as Foras da Indstria

    Instrues:

    Para cada afirmao, atribuir notas:

    1. A afirmao absolutamente falsa

    2. A afirmao falsa, mas pode ser verdadeira sob certas condies

    3. A afirmao parcialmente falsa e parcialmente correta

    4. A afirmao correta, mas pode ser falsa sob certas condies

    5. A afirmao totalmente correta

  • 32

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    Exemplo de ferramenta para avaliar as Foras da Indstria

    Fora 1: Possibilidade de entrada de concorrentes

    FATORES Nota

    A possvel ser pequeno para entrar no negcio. 1

    B Empresas concorrentes tm marcas desconhecidas ou os clientes no so fiis. 2

    C Baixo investimento em infraestrutura, crdito a clientes e produtos. 1

    D Os clientes tero baixos custos para trocarem seus atuais fornecedores. 4

    E Tecnologia dos concorrentes no patenteada. No necessrio investimento em pesquisa. 2

    F O local, compatvel com a concorrncia, exigir baixo investimento. 2

    G No h exigncias do governo que beneficiem empresas existentes ou limitem a entrada de

    novas empresas. 1

    H Empresas estabelecidas tm pouca experincia no negcio ou custos altos. 3

    I improvvel uma guerra com os novos concorrentes. 1

    J O mercado no est saturado. 5

    TOTAL 22

    Fora 1 2,20

    Fonte: Fernandes e Berton (2005)

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    Exemplo de ferramenta para avaliar as Foras da Indstria

    Fora 2: Rivalidade entre empresas do ramo

    FATORES Nota

    A Existe grande nmero de concorrentes, com relativo equilbrio em termos de tamanho e

    recursos. 4

    B O setor em que se situa o negcio mostra lento crescimento. Uns prosperam em detrimento

    de outros. 2

    C Custos fixos altos e presso no sentido de vender o mximo para cobrir esses custos. 5

    D Acirrada disputa de preos entre os concorrentes. 5

    E No h diferenciao entre os produtos/servios comercializados pelos concorrentes. 3

    F muito dispendioso para as empresas j estabelecidas sarem do negcio. 5

    TOTAL 24

    Fora 2 4,00

    Fonte: Fernandes e Berton (2005)

  • 33

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    Exemplo de ferramenta para avaliar as Foras da Indstria

    Fora 3: Ameaa de produtos substitutos

    FATORES Nota

    A Verifica-se uma enorme quantidade de produtos/servios substitutos. 2

    B Produtos/servios substitutos tm custos mais baixos que os das empresas existentes no

    negcio. 4

    C Empresas existentes no costumam utilizar publicidade para promover sua imagem e a dos

    produtos e servios. 1

    D Setores de atuao dos produtos/servios substitutos esto em expanso, aumentando a

    concorrncia. 2

    TOTAL 9

    Fora 3 2,25

    Fonte: Fernandes e Berton (2005)

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    Exemplo de ferramenta para avaliar as Foras da Indstria

    Fora 4: Poder de negociao dos compradores

    FATORES Nota

    A Clientes compram em grandes quantidades e sempre fazem forte presso por preos

    menores. 3

    B Produto/servio vendido pela empresa representa muito nos custos dos clientes ou de suas

    compras. 4

    C Produtos/servios que os clientes compram so padronizados. 4

    D Clientes no tm custos adicionais significativos se mudarem de fornecedores. 2

    E H sempre um ameaa de que os clientes venham a produzir os produtos/servios adquiridos

    no setor. 1

    F Produto/servio vendido pela empresa existente no essencial para melhorar os produtos

    do comprador. 2

    G Clientes so muito bem informados sobre preos e custos do setor. 4

    H Clientes trabalham com margens de lucro achatadas. 4

    TOTAL 24

    Fora 4 3,00

    Fonte: Fernandes e Berton (2005)

  • 34

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    Exemplo de ferramenta para avaliar as Foras da Indstria

    Fora 5: Poder de negociao dos fornecedores

    FATORES Nota

    A O fornecimento de produtos, insumos e servios necessrios concentrado em poucas

    empresas fornecedoras. 2

    B Produtos/servios adquiridos pelas empresas existentes no so facilmente substitudos por

    outros. 4

    C Empresas existentes no negcio no so clientes importantes para os fornecedores. 2

    D Materiais/servios adquiridos dos fornecedores so importantes para o sucesso dos negcios

    do setor. 5

    E Os produtos comprados dos fornecedores so diferenciados. 4

    F Existem custos significativos para se mudar de fornecedor. 3

    G Ameaa permanente de os fornecedores entrarem no negcio do setor. 1

    TOTAL 21

    Fora 5 3,00

    Fonte: Fernandes e Berton (2005)

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    Exemplo de ferramenta para avaliar as Foras da Indstria

    Cdigo

    Intensidade da fora

    Baixa 1,00 1,70

    Mdia 1,71 3,40

    Alta 3,41 5,00

    Avaliao

    Possibilidade de entrada de concorrentes 2,20

    Rivalidade entre as empresas do ramo 4,00

    Ameaa de produtos substitutos 2,25

    Poder de negociao dos compradores 3,00

    Poder de negociao dos fornecedores 3,00

    Mdia 2,89

    Fonte: Fernandes e Berton (2005)

  • 35

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    Exemplo de ferramenta para avaliar as Foras da Indstria

    Fonte: Fernandes e Berton (2005)

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    Exemplo de aplicao: Empresa de Tecnologia da Informao (TI)

  • 36

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    ANLISE DO CICLO DE VIDA

    DO SETOR

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    Anlise do Ciclo de Vida do Setor

  • 37

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    Exemplo: Anlise do ciclo de vida do setor

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    ANLISE DO TAMANHO E DO

    CRESCIMENTO DO MERCADO

  • 38

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    Anlise do Tamanho do Mercado e da Atratividade do Setor

    TotalMercado

    EmpresadaoFaturamentMercadodeoParticipa

    Determinao do Mercado Total: Estatsticas oficiais, dados de associaes setoriais, opinio de

    especialistas, estimativas, entre outros.

    Anlise da Atratividade do Mercado (Has e Majiluf, 1991): Fatores de mercado, Fatores

    competitivos, Fatores econmicos e governamentais, Fatores tecnolgicos, Fatores sociais.

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    ANLISE DA CONCORRNCIA

    E FATORES CRTICOS DE

    SUCESSO (FCS)

  • 39

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    Nveis de concorrentes

    1. Concorrncia de marca

    2. Concorrncia industrial

    3. Concorrncia de forma

    4. Concorrncia em geral ou de desejo

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    Nveis de concorrncia: Indstria de Bombons

    Qual tipo de

    doce

    O que comer? Qual desejo

    quero satisfazer

    Qual marca eu

    quero

    Concorrentes

    industriais

    Concorrentes de

    forma

    Concorrentes

    em geral ou de

    desejo

    Concorrentes de

    Marca

    Barra de chocolates

    Bombom

    Dropes

    Batatas fritas

    Doces

    Refrigerantes

    Socializao

    Exerccio

    Comida

    Lacta

    Nestl

    Garoto

  • 40

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    Fatores Crticos de Sucesso (FCS)

    1. Identificar os principais atributos que os consumidores valorizam

    2. Avaliar as classificaes de importncia do consumidor em diferentes atributos

    3. Avaliar os desempenhos dos concorrentes sobre esses diferentes atributos

    4. Monitorar a mudana de importncia dos atributos no decorrer do tempo

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    Anlise Estratgica da Concorrncia: Fatores Crticos de Sucesso

    (FCS)

    Fatores Crticos de Sucesso (FCS): elementos essenciais para o sucesso

    competitivo em um determinado setor.

    Fonte: Fernandes e Berton (2005)

    Fora da Marca Inovao Preo Durabilidade

    Empresa 5 5 2 5

    Concorrente A 4 4 3 3

    Concorrente B 3 2 4 1

    Notas: 5 excelente; 4 bom; 3 mdio; 2 fraco; 1 muito fraco

  • 41

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    Anlise Estratgica da Concorrncia: Fatores Crticos de Sucesso

    (FCS)

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    GRUPOS ESTRATGICOS

  • 42

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    Anlise Estratgica da Concorrncia: Grupos Estratgicos

    Grupos estratgicos: grupos de empresas concorrentes que disputam o mercado

    com base nos mesmos fatores crticos de sucesso

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    MTODO PARA

    ADMINISTRAO

    ESTRATGICA

  • 43

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    O mtodo de Fernandes e Berton (2005)

    Anlise do Ambiente

    Macroambiente

    Econmico

    Social

    Poltico

    Tecnolgico

    Setorial

    Modelo de Porter

    Atratividade

    Ciclo de vida

    Concorrncia

    Anlise da Organizao

    Cadeia de valor

    Estratgias genricas

    Competncias

    Pontos fortes

    Pontos fracos

    Negcio Ambiente

    x

    Organizao

    Ameaas e

    oportunidades

    Pontos fortes e

    pontos fracos

    Objetivos

    gerais

    Misso e

    Viso Estratgias

    gerais

    Marketing

    Recursos

    humanos

    Finanas

    Produo /

    operaes

    I

    N

    T

    E

    G

    R

    A

    O

    I

    M

    P

    L

    E

    M

    E

    N

    T

    A

    O

    A

    P

    R

    E

    N

    D

    I

    Z

    A

    G

    E

    M

    ANLISE FORMULAO IMPLANTAO

    Fonte: Fernandes e Berton, 2005

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    FATORES INTERNOS

  • 44

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    Anlise da Organizao

    A anlise interna tem o objetivo de colocar em evidncia as deficincias e qualidades da

    empresa analisada, ou seja, os pontos fortes e fracos.

    O diagnstico do ambiente interno da organizao segue as seguintes etapas:

    Identificao das competncias da organizao

    Anlise da cadeia de valor

    Anlise das estratgias genricas

    Anlise das reas funcionais da empresa

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    COMPETNCIAS

  • 45

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    Competncia

    A corporao diversificada uma grande rvore. O tronco e o galhos so os produtos

    essenciais, e os galhos menores, as unidades de negcio; as folhas, as flores e os

    frutos so os produtos finais. A raiz, que promove nutrio, sustentao e estabilidade,

    a competncia essencial (Prahalad e Hamel, 1990).

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    Anlise da competncias organizacionais

    As competncias essenciais so uma combinao de tecnologias (Know-how)

    individuais e habilidades de produo que suportam as linhas de produto atuais e

    futuras da empresa;

    Resultam do aprendizado coletivo, alinhando todos os processos da organizao;

    Exemplos de competncias:

    Sony: capacidade de miniaturizar;

    Philips: tecnologia de produo de meios ticos;

    Casio: combinao de capacidade de miniaturizar, projetar microprocessadores, usar novos

    materiais e produzir peas ultrafinas etc.

  • 46

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    Ambiente Imediato ou Operacional

    Anlise das Competncias Centrais (Prahalad e Hamel, 1990)

    Uma competncia central deve:

    prover acesso a uma variedade de mercados

    fazer uma significativa contribuio ao valor percebido do produto pelo consumidor

    Ser difcil de ser imitada pelos concorrentes

    Competncias e Concorrentes

    Muito abaixo

    da mdia do

    setor

    Abaixo da

    mdia do setor

    Na mdia do

    setor

    Em igualdade

    com o melhor

    Liderana

    inquestionvel

    Fora ou

    fraqueza

    Fraqueza

    significativa Fraqueza

    Nem fraqueza

    nem fora Fora

    Fora

    significativa

    Competncia Muito baixa Baixa Mdia Alta Muito alta

    Fonte: Mills et al., 2002

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    Variaes do conceito de competncias

    CONCEITO DESCRIO

    Competncias essenciais

    Competncias e atividades mais elevadas, no

    nvel corporativo, que so chave para a

    sobrevivncia da empresa e centrais para sua

    estratgia.

    Competncias distintivas

    Competncias e atividades que os clientes

    reconhecem como diferenciadores de seus

    concorrentes e que promovem vantagens

    competitivas.

    Competncias organizacionais ou

    das unidades de negcios

    Competncias e atividades-chave esperadas de

    cada unidade de negcios da empresa.

    Competncias de suporteAtividade que valiosa para apoiar um leque de

    competncias.

    Capacidades dinmicas

    Capacidade de uma empresa de adaptar suas

    competncias com o tempo. Est diretamente

    relacionada aos recursos importantes para a

    mudana.

  • 47

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    Competncias organizacionais e Recursos

    A competncia construda a partir de recursos que a empresa possua, como uma

    mquina ou algo a que ela tenha acesso, ainda que temporariamente. So esses

    recursos que, articulados e coordenados, podem configurar competncias;

    Diferena entre competncia e recursos:

    Se o item em questo algo que a organizao tem ou tem acesso a, um recurso, e ser

    melhor expresso como um nome;

    A competncia algo que a organizao faz, e ser melhor expressa como um verbo.

    .

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    Categoria de Recursos

    Categoria de Recursos Descrio

    Tangveis Construes, plantas, equipamentos, licenas exclusivas,

    posio geogrfica, patentes, empregados.

    Conhecimentos, habilidades e experincias Conjunto frequentemente no escrito, tcito, cujos

    possuidores muitas vezes no abem que tm.

    Procedimentos e sistemas

    Conjunto de documentos tangveis, desde sistemas de

    recrutamento e seleo, avaliao de desempenho e

    recompensa, processo de compras etc. Embora tangveis,

    exigem recurso intangveis para funcionar eficientemente.

    Valores e cultura

    Recurso intangvel e desenvolvido ao longo do tempo, quase

    sempre dependente das atitudes dos fundadores e eventos

    passados. Incluem memria de incidentes crticos, valores e

    crenas.

    Network (redes de relacionamento)

    Grupos de interesse dentro da empresa, networks

    envolvendo pessoas da empresa com fornecedores,

    clientes, governo, consultores. Inclui marcas e reputao.

    Importantes para a mudana

    Reconhecimento de quando recursos valiosos tornam-se

    ultrapassados e necessitam mudar ou mesmo ser

    destrudos.

  • 48

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    Articulao de Recursos e Competncias

    Recurso A

    Recurso B Recurso C

    Fonte: Mills et al., 2002

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    Exemplo Toyota

    Lean

    Production

    Insumos de

    qualidade

    Design de

    produtos

    Fonte: Mills et al., 2002

    Parceria com

    fornecedores

    Sistema de

    mensurao e

    desempenho

    Sistemas de

    controle de

    qualidade

    Valor de

    foco na

    qualidade Gesto de

    projetos

    Prtica de

    gesto de

    pessoas

    Comprometimento

    Investimento

    em inovao

  • 49

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    Anlise de Recurso: Mtodo VRIO (Barney, 2001)

    O Recurso ...

    Valioso? Raro? Custoso para

    Imitar?

    Explorado pela

    Organizao?

    Implicaes

    Competitivas

    Desempenho

    Econmico

    No ------ ------ No

    Sim

    Desvantagem

    Competitiva

    Abaixo do

    normal

    Sim No ------ Paridade Competitiva Normal

    Sim Sim No Vantagem Competitiva

    Temporria

    Acima do

    Normal

    Sim Sim Sim Vantagem Competitiva

    Sustentvel

    Acima do

    Normal

    Para Mills et al. (2002):

    Valor

    Sustentabilidade

    Versatilidade

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    CADEIA DE VALOR

  • 50

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    Cadeia de valor

    Cadeia de valor: a sequncia de etapas que, partindo dos insumos, vai agregando

    valor at chegar ao produto ou servio final.

    Pode ser utilizada como metodologia de anlise ou como ferramenta para implantar

    mudanas organizacionais.

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    Ambiente Imediato ou Operacional

    Anlise da Cadeia de Valor (Porter, 1985)

  • 51

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    ESTRATGIAS GENRICAS

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    Anlise das Opes de Estratgias Competitivas

    Estratgias Genricas (Porter, 1989)

  • 52

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    Direcionadores de Custo e Diferenciao

    Fonte: Rossi (2009)

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    REAS FUNCIONAIS

  • 53

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    Benchmarking

    Fonte: Rossi (2009)

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    Diagnstico funcional

    Ponto muito forte 5

    Ponto forte 4

    Ponto mdio 3

    Ponto fraco 2

    Ponto muito fraco 1

    Avaliao dos Pontos Fortes e Fracos da Empresa (e Concorrentes)

  • 54

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    Diagnstico funcional

    Marketing S Batata Multi Snack Salgadinha Batata Caseira

    Clientes fiis a empresa 3 5 3 3

    Situao financeira dos clientes da empresa 3 4 3 2

    Imagem da empresa 4 5 3 2

    Participao de mercado 2 5 2 1

    Localizao e nmero de pontos de venda 2 5 2 1

    Localizao e nmero de pontos de armazenagem 2 5 2 1

    Sistema de distribuio 2 5 3 1

    Capacidade de pesquisa de mercado 2 5 2 1

    Competitividade em preo 4 3 3 4

    Amplitude da linha de produtos e servios 2 5 3 2

    Produtividade da fora de vendas 2 5 3 3

    Integrao e relacionamento com outras reas da empresa 3 4 3 3

    Sistema de informaes de marketing 3 5 3 2

    Mdia Marketing 2,62 4,69 2,69 2,00

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    Diagnstico funcional

    Produo / Operaes S Batata Multi Snack Salgadinha Batata Caseira

    Localizao e nmero de plantas 3 5 3 3

    Tamanho das plantas 3 5 3 1

    Idade das plantas 3 4 2 3

    Nvel de automao 4 5 2 2

    Nvel de qualidade 4 5 3 3

    Produtividade 4 5 3 2

    Poder de barganha em compras 3 5 3 2

    Confiabilidade de fornecedores 5 5 3 3

    Nvel adequado de estoques 3 4 3 3

    Disponibilidade de matria-prima 5 5 4 2

    Integrao e relacionamento com outras reas da empresa 4 4 3 3

    Sistema de informaes de produo / operaes 3 5 3 3

    Mdia Produo / Operaes 3,67 4,75 2,92 2,50

  • 55

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    Diagnstico funcional

    Finanas S Batata Multi Snack Salgadinha Batata Caseira

    Lucratividade da empresa 3 4 2 1

    Liquidez da empresa 2 5 2 1

    Endividamento 2 4 1 1

    Receitas / vendas da empresa 3 5 3 1

    Custos da empresa 5 4 3 2

    Sistema de custos gerenciais 2 4 2 1

    Contabilidade fiscal atualizada e confivel 2 4 2 2

    Polticas de concesso de crdito 2 5 2 2

    Polticas de cobrana 1 5 3 2

    Passivo trabalhista 3 4 2 1

    Capacidade de investimento 3 5 2 1

    Integrao e relacionamento com outras reas da empresa 3 4 3 2

    Sistema de informaes financeiras 3 4 2 1

    Mdia Finanas 2,62 4,38 2,23 1,38

    Mdia total de pontos fortes / pontos fracos 2,97 4,61 2,61 1,96

    A anlise sinaliza algumas reas em que a S Batata deve melhorar; em particular, a rea de marketing.

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    MTODO PARA

    ADMINISTRAO

    ESTRATGICA

  • 56

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    O mtodo de Fernandes e Berton (2005)

    Anlise do Ambiente

    Macroambiente

    Econmico

    Social

    Poltico

    Tecnolgico

    Setorial

    Modelo de Porter

    Atratividade

    Ciclo de vida

    Concorrncia

    Anlise da Organizao

    Cadeia de valor

    Estratgias genricas

    Competncias

    Pontos fortes

    Pontos fracos

    Negcio Ambiente

    x

    Organizao

    Ameaas e

    oportunidades

    Pontos fortes e

    pontos fracos

    Objetivos

    gerais

    Misso e

    Viso Estratgias

    gerais

    Marketing

    Recursos

    humanos

    Finanas

    Produo /

    operaes

    I

    N

    T

    E

    G

    R

    A

    O

    I

    M

    P

    L

    E

    M

    E

    N

    T

    A

    O

    A

    P

    R

    E

    N

    D

    I

    Z

    A

    G

    E

    M

    ANLISE FORMULAO IMPLANTAO

    Fonte: Fernandes e Berton, 2005

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    AMBIENTE X ORGANIZAO

  • 57

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    Juntando a Anlise do Ambiente Anlise da Organizao

    Matriz produto-mercado

    Matriz BCG

    Matriz GE

    Matriz de Parentesco

    Tipologia de estratgias de Wright et al.

    Anlise SWOT

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    MATRIZ PRODUTO-MERCADO

    (IGOR ANSOFF)

  • 58

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    Matriz Produto-Mercado (Igor Ansoff, 1957)

    PRODUTOS EXISTENTES NOVOS PRODUTOS

    MERCADOS ATUAIS Penetrao de

    mercado

    Desenvolvimento de

    produto

    NOVOS MERCADOS Desenvolvimento de

    mercado Diversificao

    Fonte original: Ansoff, 1957)

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    Matriz Produto-Mercado (Igor Ansoff, 1957)

    PRODUTOS EXISTENTES NOVOS PRODUTOS

    MERCADOS ATUAIS Penetrao de

    mercado

    Desenvolvimento de

    produto

    NOVOS MERCADOS Desenvolvimento de

    mercado Diversificao

  • 59

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    Matriz Produto-Mercado Adaptada (Igor Ansoff, 1997)

    Desenvolvimento

    de novos

    produtos

    Aumento da linha

    de produtos

    Penetrao de

    mercado

    Diversificao

    Desenvolvimento

    de mercado

    Expanso de

    mercado

    NOVOS

    PRODUTOS

    RELACIONADOS

    ATUAIS

    ATUAISMERCADOS

    RELACIONADOS

    NOVOS

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    MATRIZ BCG

    (BOSTON CONSULTING GROUP)

  • 60

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    Matriz BCG (Boston Consulting Group)

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    Estratgias tpicas para os quadrantes da Matriz BCG

    Ponto de Interrrogao Vacas Leiteira

    Selecionar reas mais promissoras

    Avaliar investimentos para chegar

    posio de estrela

    Controle de custos

    Investimentos controlados

    Analisar novos mercados

    Estrela Abacaxi

    Reinvestimento para defender posio

    Utilizar recursos das vacas leiteiras se

    necessrio

    Monitorar as aes dos concorrentes

    Desinvestimento

    Liquidao

  • 61

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    Construindo a Matriz BCG (Bethlem, 2009)

    1. Calcular a parcela relativa do mercado de cada produto ou UEN e o crescimento

    do mercado agregado para o produto ou UEN, usando unidades ou volume em

    moeda.

    2. Desenhar, no grfico de quadrantes, um crculo para cada produto ou UEN (cujo

    centro estar na posio que os clculos de 1 o colocaram), com dimetro

    proporcional s suas vendas no perodo considerado.

    3. Fazer o mesmo (1 e 2) para os competidores mais importantes de cada produto ou

    UEN.

    4. Pode-se fazer o mesmo (1 e 2) para vrios perodos de tempo, o que vai permitir

    estabelecer trajetrias para cada produto ou UEN (direo e velocidade da taxa

    de deslocamento).

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    Matriz BCG (Boston Consulting Group)

    30.000

    100.000

    100.000

    50.000

    500.000

    1.000.000

    300.000

    0 1 6 10 2 0,5 0,25

    0

    5

    Cre

    scim

    ento

    do M

    erc

    ado

    Participao relativa de mercado

  • 62

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    MATRIZ GE

    (MCKINSEY)

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    Matriz GE / McKinsey

    Atratividade da Indstria

    Baixa Mdia Alta

    Alt

    a

    Md

    ia

    Baix

    a

    Po

    si

    o

    do

    Neg

    cio

  • 63

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    Atratividade da Indstria e Posio do Negcio

    Atratividade da Indstria:

    tamanho do mercado

    taxa de crescimento do mercado

    lucratividade do mercado

    tendncias de preo

    intensidade da rivalidade dos concorrentes

    risco total do retorno dos investimentos no setor

    barreiras para entrada no setor

    oportunidades de diferenciao dos

    produtos/servios

    variao da demanda

    segmentao do mercado

    estrutura de distribuio

    desenvolvimento tecnolgico

    Posio do Negcio:

    fora dos ativos e competncias

    fora da marca em relao concorrncia

    (ligado ao esforo de marketing)

    participao de mercado

    taxa de crescimento da participao de mercado

    lealdade dos clientes

    posio de custo em relao aos concorrentes

    (ligado estrutura de custos da empresa)

    margem de lucro em relao aos concorrentes

    capacidade de produo e fora de distribuio

    patentes tecnolgicas e de outras inovaes

    qualidade

    acesso a recursos financeiros e investimentos

    capacidade administrativa

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    Matriz GE / McKinsey

  • 64

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    5.000.000.000

    100 66,6 33,3 0

    0

    33,3

    Posi

    o d

    o n

    egcio

    Atratividade da Indstria

    66,6

    100

    60,5

    39,0

    Matriz GE / McKinsey

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    Matriz GE / McKinsey

    Atratividade da Indstria

    Baixa Mdia Alta

    Alt

    a

    Md

    ia

    Baix

    a

    Po

    si

    o

    do

    Neg

    cio

    Investimento

    e crescimento

    Crescimento

    seletivo

    Seletividade

    Seletividade

    Seletividade Crescimento

    seletivo

    Colher /

    Desinvestir

    Colher /

    Desinvestir Colher /

    Desinvestir

  • 65

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    MATRIZ DE PARENTESCO

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    Matriz de Parentesco

  • 66

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    TIPOLOGIA DE ESTRATGIAS DE

    WRIGHT ET AL.

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    Tipologia de estratgias de Wright et al.

    Estratgia de nicho-custos baixos

    Estratgia de nicho-diferenciao

    Estratgia de nicho-custos baixos / diferenciao

    Estratgia de custos baixos

    Estratgia de diferenciao

    Estratgia de custos baixos / diferenciao

    Estratgias mltiplas

  • 67

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    ANLISE SWOT

    (STRENGTHS, WEAKNESSES, OPPORTUNITIES, THREATS)

    ANLISE FOFA

    FORTALEZAS, OPORTUNIDADES, FRAQUEZAS E AMEAAS

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    Anlise SWOT: Oportunidades e Ameaas

    Listar aqui as ameaas identificadas na anlise EXTERNA

    ...

    ...

    ...

    Listar uma lista de projetos e aes relacionadas s ameaas e oportunidades identificadas

    ....

    ....

    ....

    Listar aqui as oportunidades identificadas na anlise EXTERNA

    ...

    ...

    ...

    Op

    ort

    un

    ida

    de

    s

    Am

    ea

    a

    s

    Aes e Projetos

  • 68

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    Anlise SWOT: Pontos Fortes e Pontos Fracos

    Listar aqui os Pontos Fortes identificados na anlise INTERNA

    ...

    ...

    ...

    Listar uma lista de aes relacionadas aos Pontos Fortes e Fracos identificados

    (Como aproveitar pontos fortes e reduzir pontos fracos)

    ....

    ....

    .... Listar aqui os Pontos Fracos identificados na anlise INTERNA

    ...

    ...

    ...

    Po

    nto

    s F

    rac

    os

    P

    on

    tos

    Fo

    rte

    s

    Aes e Projetos

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    Anlise SWOT (Strengths, Weaknesses, Opportunities, Threats)

  • 69

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    Anlise SWOT (Exemplo Renault)

    Prof. Dr. Ricardo Messias Rossi

    OBRIGADO