planejamento estratÉgico e sua implementaÇÃo com a ferramenta balanced scorecard (bsc) dobson...
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PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E SUA IMPLEMENTAÇÃO com a ferramenta
BALANCED SCORECARD (BSC)
Dobson Ferreira Borges
TÓPICOS DESTE P R O G R A M A
UNIDADE I – A Nova Era da Competição
UNIDADE II – Planejamento e Estratégia: Uma Revisão
UNIDADE III – O Balanced Scorecard
UNIDADE IV – Implementação das Estratégias
Como Criar Como Criar uma uma
Organização Organização Focada na Focada na EstratégiaEstratégia
Olhe para o Futuro e avalie a Olhe para o Futuro e avalie a capacidade de sua empresa de capacidade de sua empresa de moldar esse Futuro e gerar moldar esse Futuro e gerar seguidamente o sucesso nos seguidamente o sucesso nos anos e décadas que virão.anos e décadas que virão.
““É irônico que no mundo É irônico que no mundo dos ‘trabalhadores do dos ‘trabalhadores do
conhecimento’ conhecimento’ praticamente não haja praticamente não haja tempo para pensar”.tempo para pensar”.
“Incerteza é a única coisa de que podemos ter certeza.” –
Anthony Muh, Citigroup,diretor de investimentos da Ásia
“Se você não gosta da mudança, vai gostar ainda menos de irrelevância” – General Eric Shinseki, Chefe do Estado Maior do Exército dos EUA
Nova Guerra Novo Negócio
CIA ...
FBI ...
Reviravolta em Yale
“Os ataques de 11 de setembro e a eclosão do escândalo da Enron, criaram um ambiente inteiramente diferente, em que a segurança passou ao primeiro plano para os cidadãos. Ao mesmo tempo, a confiança nos negócios foi destruída”. Jeffrey Garten
!ESCOLHA ÚNICA
Tente pensar em uma importante empresa contemporânea de sucesso que seja baseada no trabalho braçal!?
Nordstron & Ridderstrale
“As empresas com ‘info-estruturas’ ruins se parecerão com pessoas sem preparo físico competindo na maratona olímpica, usando vestido de festa e salto alto”
O que nos impede de Fazer as Fazer as
Coisas que Coisas que Precisam Ser Precisam Ser
FeitasFeitas?
UNIDADE I – A Nova Era da Competição
1.1 Nova Guerra, Novo Negócio
1.2 Avaliação do Pensamento Estratégico
Avalie sua
empresa
Perspectivas de Sua Capacidade de Liderar as Transformações no Setor
Grau de mudança no seu setor
Grau de mudança em sua direção estratégica
Capacidade de mudança da sua empresa
Qualidade das infra-estruturas para promover mudanças em sua empresa
Urgência de mudança em todos os níveis na sua organização
Baixa Moderada Muito Alta
1 2 3 4 5
1 2 3 4 5
1 2 3 4 5
1 2 3 4 5
1 2 3 4 5
O que é preciso para chegar primeiro ao Futuro?
1.1. Compreensão de que a competição pelo Futuro é uma Compreensão de que a competição pelo Futuro é uma competição diferente;competição diferente;
2.2. Um processo para descoberta e percepção das Um processo para descoberta e percepção das oportunidades futuras;oportunidades futuras;
3.3. Habilidade de energizar a empresa de cima abaixo para o Habilidade de energizar a empresa de cima abaixo para o que pode ser uma longa e árdua jornada em direção ao que pode ser uma longa e árdua jornada em direção ao futuro; efuturo; e
4.4. Capacidade de superar os concorrentes e chegar primeiro ao Capacidade de superar os concorrentes e chegar primeiro ao Futuro, sem correr riscos desmedidos. Futuro, sem correr riscos desmedidos.
Um setor cheio de clones é uma
oportunidade para qualquer empresa
que não esteja atrelada à
estrutura gerencial dominante.
Pergunte-se:
Qual foi a última vez em que você se surpreendeu com uma empresa do seu setor? Qual foi a última vez em que você parou, olhou ao redor , e pensou,“Isso é legal!” ?
?NOSSA EMPRESA ESTÁ SE TORNANDO
UMA COMMODITY?
Pense nos processos de Planejamento em Pense nos processos de Planejamento em sua Empresa . . . sua Empresa . . .
- A - - A - - B - - B - Rotineiros CriativosReducionistas ExpansivosExtrapolativos InventivosElitistas ParticipativosFáceis Exigentes
“Planejar é projetarações
para atingir um resultado
claramente definido”.
EVOLUÇÃO / TENDÊNCIAS DA EVOLUÇÃO / TENDÊNCIAS DA ADMINISTRAÇÃOADMINISTRAÇÃO
• ESTRUTURAS “ENXUTAS”ESTRUTURAS “ENXUTAS”
• QUALIDADE: PREMISSAQUALIDADE: PREMISSA
• ACELERAÇÃO TECNOLÓGICAACELERAÇÃO TECNOLÓGICA
• REDUÇÃO DO C.V.PREDUÇÃO DO C.V.P
• NOVO FOCO PODER: CLIENTENOVO FOCO PODER: CLIENTE
• CONCORRÊNCIA FORTECONCORRÊNCIA FORTE
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PRINCIPAIS PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PRINCIPAIS QUESTÕESQUESTÕES
ONDE ESTAMOS?
QUAL CAMINHO?
PODEMOS CHEGAR LÁ?
ONDE QUEREMOS IR?
QUE DECISÕES TOMAR AGORA PARA CHEGARMOS LÁ?
O grande lance do Planejamento: Tomar Decisão hoje para chegar ao futuro!O grande lance do Planejamento: Tomar Decisão hoje para chegar ao futuro!
Etapas de definição de um Planejamento Estratégico
Visão de FuturoObjetivos Estratégicos
Direção das Unidades de
Negócio
Direção das Unidades de
Negócio
Onde estamos hoje?Onde estamos hoje?
Para onde vamos?Para onde vamos?
Como chegaremos lá?Como chegaremos lá?
FORMULAÇÃO DA ESTRATÉGIAFORMULAÇÃO DA ESTRATÉGIA
Nível Corporativo
Nível Corporativo
Nível de ProcessosNível de
ProcessosNível
FuncionalNível
Funcional
Quem somos?Quem somos? Crenças & ValoresNegócio MissãoCrenças & ValoresNegócio Missão
Direção Corporativa
Direção Corporativa
InternoInterno
ExternoExterno
Análise do AmbienteAnálise do Ambiente
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO GRANDES PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO GRANDES METODOLOGIASMETODOLOGIAS
COMO ESTAMOS? ONDE QUEREMOS IR?
ONDE QUEREMOS IR? COMO ESTAMOS?
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICOPLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
MISSÃOPROPÓSITOS / CENÁRIOSPOSTURA ESTRATÉGICAGRANDES ORIENTAÇÕES
ESTRATÉGICASOBJETIVOSPOLÍTICASPROJETOS
PLANO DE AÇÃOINTERAÇÃO OUTROS
PLANEJAMENTOS
VISÃO
AN. AMBIENTAL
ANÁLISE EXTERNA
ANÁLISE CONCORRENTES
CONTROLE E AVALIAÇÃO
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO INTERLIGAÇÃO GERAL RESUMIDAINTERLIGAÇÃO GERAL RESUMIDA
VISÃO
CONCORRÊNCIA
VANTAGEM COMPETITIVA
MISSÃO PROPÓSITOS CENÁRIOS POSTURA ESTRATÉGIA OBJETIVO
ESTRATÉGIA PROJETO ORÇAMENTO
POLÍTICA PLANO AÇÃO
FATOREXTERNO
FATORINTERNO
O A FO FR
ANÁLISE CONCORRÊNCIA ANÁLISE CONCORRÊNCIA PENSAMENTO DE SUN TZUPENSAMENTO DE SUN TZU
• SE VOCÊ CONHECE O INIMIGO E TAMBÊM CONHECE A SI MESMO, NÃO PRECISA TEMER O RESULTADO DE CEM BATALHAS.
• SE VOCÊ SE CONHECE, MAS NÃO CONHECE O INIMIGO, PARA CADA VITÓRIA GANHA TAMBÉM SABERÁ UMA DESCOBERTA.
• SE VOCÊ NÃO CONHECE NEM O INIMIGO NEM A SI MESMO, PERDERÁ TODAS AS BATALHAS.
O produto final do planejamento O produto final do planejamento estratégico estratégico
Esforços direcionados
Recursos otimizados
Indicadores
Comprometimento e entendimento da alta gerência
Não se abraça a oportunidade Não se abraça a oportunidade apenas por vê-la, as pessoas apenas por vê-la, as pessoas se agarram as oportunidades se agarram as oportunidades
porque as porque as sentemsentem. E para . E para senti-las é preciso senti-las é preciso experimentá-las. experimentá-las.
Estratégia nas Organizações
Toda empresa que compete em uma indústria possui uma Estratégia, implícita ou explícita;
Existem benefícios significativos a serem obtidos com um processo explícito de formação de estratégias;
EstratégiaFatoresInternos à
Companhia
Valores Pessoaisdos Principais
Implementadores
Expectativasmais amplas da
Sociedade
Ameaças e Oportunidades da
Indústria(Econômicas e Técnicas)
FatoresExternos àCompanhia
Contexto onde a Estratégia é Formulada
A essência da A essência da EstratégiaEstratégia é a é a variedade. Não existe variedade variedade. Não existe variedade em estratégia sem diversidade em estratégia sem diversidade na maneira como os indivíduos na maneira como os indivíduos
vêem o mundovêem o mundo
“O necessário não é um conselho de anciãos
sábios nem um rebanho de planejadores, mas
um manancial fecundo, bem no âmago da organização.”
“Na hora de traçar uma estratégia, é importante
envolver profissionais que pensam de formas
diversas” “Precisamos de PESSOAS com excelente capacidade de análise e julgamento ”
O que não é estratégia?
ObjetivoMetaVisãoO que a empresa fazParceriasIniciativasProdutosProjetosInvestimentos
O processo de concepção de estratégias começa com a seguinte pergunta:
Como vamos atingir os nossos objetivos, diferenciando a nossa empresa dos nossos concorrentes, fazendo com que o mercado escolha nossos produtos e não os produtos dos concorrentes?
O que é estratégia?Estratégia é a forma utilizada pela empresa para combinar os recursos e as capacidades internas na criação de proposições de valor sem igual para os clientes e segmentos de mercado almejados
Para implementar uma estratégia com sucesso, precisamos saber como descrevê-la
Componentes + ativos tangíveis + capital intelectual = valor para o cliente
Presente
Futuro’
Futuro’’
Futuro’’’
Para Refletir:
O que a nossa Área está fazendo para Adicionar Valor ao Negócio e a Estratégia?
Entendemos as Necessidades dos Clientes Internos?
Minha Opinião: Devemos nos voltar para análises, pensar de forma estratégica, em vez de só controlar números
“No futuro , para executar as funções de gerente, os executivos precisarão de um sistema de informações integrado com a
estratégia, em vez das ferramentas individuais que têm sido tão amplamente
usadas no registro do passado”.Peter Drucker
“Consideramos que uma execução premium é o valor extraordinário que uma organização alcança ao
fazer certo as coisas certas, incluindo resultados como o aumento no preço das ações e das receitas,
o reconhecimento de marca, a lealdade do cliente ou o comprometimento do funcionário.”
David Norton
O B.S.C: A metodologia foi concebida no início da
década de 90 a partir de uma pesquisa com diversas empresas sobre os sistemas de
medição do desempenho, intitulada “Measuring Performance in the Organization
of the Future”, pois se percebia, à época, que na maioria das empresas os sistemas de desempenho eram estruturados a partir de indicadores contábeis e financeiros, o que
impossibilitava o gerenciamento com foco no futuro e na agregação de valor.
Esta metodologia tem em seu primeiro estágio a construção de um sistema de medição ou de
indicadores - chave de performance estruturado em perspectivas do negócio. A
priori, os idealizadores preconizam 4 perspectivas. As perspectivas do negócio são
as divisões ou classificações em áreas de gerenciamento de acordo com as categorias ou dimensões ou natureza dos resultados,
como por exemplo qualidade, produtividade, finanças, responsabilidade social,
O B.S.C:
Trata-se de um sistema de mensuração de desempenho empresarial que complementa as
medições financeiras tradicionais com avaliações sobre o cliente, determina os processos internos
que devem ser aprimorados e analisa as possibilidades de aprendizado e de crescimento.
Também identifica investimentos em recursos humanos, sistemas e capacitação que poderão
influir positivamente nas atividades da empresa.
É um modelo de Gestão que traduz a estratégia em objetivos relacionados,
medidos através de indicadores e ligados a planos de ação que
permitem alinhar o comportamento dos membros da organização.
É uma ferramenta útil para dirigir a organização de forma pró-ativa
no curto e longo prazo.
Modelo de gestão que ajuda as organizações a traduzir sua
estratégia em objetivos operacionais que direcionem o
comportamento e o desempenho.
Influência na cultura da organização: resultado como prioridade
Clareza e alinhamento do pensamento: senso de importância
Linguagem comum
Maior capacidade de ação e reação
A importância de medir o desempenho
• Traduz a Visão, Missão e Aspiração Estratégica da empresa em Objetivos tangíveis e mensuráveis.
• Indicadores financeiros e não financeiros passam a ser parte do sistema de informações da empresa.
• Representam um equilíbrio (por isso Balanced) entre indicadores de resultados do passado e indicadores do que impulsiona o desempenho futuro.
Só 5% dos empregados compreende a Estratégia
60% das organizações NÃO relacionam estratégia com
orçamento
Só 25% dos gerentes têm incentivos vinculados a Estratégia
Barreira dos Incentivos
Barreira da Gente
85% dos executivos passam menos de uma hora ao mês discutindo a
Estrategia
Barreira da Gestão
Barreira dos Recursos
9 de 10 empresas falham ao executar a estratégia
O tamanho do desafio...
Quer Mais Motivos para a Existência do Balanced Scorecard? Pesquisa com 354 executivos de empresas com faturamento superior a
US$ 1 bi: A Execução Estratégica é a sua Maior Preocupação. (Monitor Group)
“E nos últimos 20 anos aprendi que algo entre 60% a 80% das empresas simplesmente não têm sucesso em implementar uma Estratégia”. (Kaplan)
“70% das empresas que têm um processo formal de Execução da Estratégica registram resultados extraordinários ou pelo menos um desempenho superior ao da concorrência. No caso das que não formalizaram um processo de execução estratégica, isso se inverte: 73% têm desempenho equivalente ao da concorrência, inferior ou em nível insustentável.
Quer Mais Motivos para a Existência do Balanced Scorecard?
Valorização de 100% das ações e nível de Satisfação dos Hóspedes perto do Máximo
Passou de última em lucro em seu setor a primeira.
Seu Fluxo de Caixa aumentou US$ 1,2 bi e o R.O.I, dobrou
Transformou um Prejuízo de US$ 637 mi em um lucro operacional de US$ 1,9 bi
Metas Ações Habilidades Recursos Incentivos Informação
Implementação da Estratégia
Metas Habilidades Recursos Incentivos Informação
Início Comprometido
Metas Ações Recursos Incentivos Informação
Medo / Insegurança
Metas Ações Habilidades Incentivos Informação
Frustração
Metas Ações Habilidades Recursos Informação
Pequena Transformação
Metas Habilidades Recursos Incentivos
Caos
Ações
Descrição da
Estratégia +
Mensuração da
Estratégia + Gestão
da Estratégia
Resultados Notáveis =
A filosofia dos três componentes é simples:
• Não se pode gerenciar o que não medir.
• Não se pode medir o que não se pode
descrever.
A chave é ter um modelo simples e que priorize o importante, uma linguagem comum, uma equipe
líder que empurre o projeto, uma equipe de trabalho adequado, uma boa comunicação e a participação
de diferentes pessoas da organização.
O B.S.C: A vantagem da pró-atividade do sistema é ponderada pelo fato de que “a mensuração
envolve conseqüências que vão além do simples relato do passado. A mensuração
converge o foco para o futuro, pois os indicadores escolhidos pelos gerentes
comunicam à organização o que é importante”. Portanto, trata-se, de acordo com os autores, de um autêntico sistema
de gestão estratégica.
Empresas Focadas na Estratégia
ResultadosEstratégia
MOBILIZAR
Mobilizar a mudança através
da liderança executiva
TRADUZIR
Traduzir a Estratégia em
termos operacionais
ALINHAR
Alinhar a organização com
a Estratégia
MOTIVAR
Fazer a Estratégia o trabalho de
todos
CONDUZIR
Fazer da Estratégia um
processo contínuo
Os cinco pilares de uma SFO
Strategy Focused Organization
Traduzir a ESTRATÉGIA Traduzir a ESTRATÉGIA em Ações Operacionaisem Ações Operacionais
Transformar a Transformar a ESTRATÉGIA em um ESTRATÉGIA em um processo contínuoprocesso contínuo
Alinhar a Organização Alinhar a Organização para criar Sinergiaspara criar Sinergias
Transformar a Transformar a ESTRATÉGIA em ESTRATÉGIA em tarefa de todostarefa de todos
Liderança Liderança ExecutivaExecutiva
Visão / EstratégiaLiderançaMobilização
Mapa EstratégicoIndicadoresMetas e Iniciativas
OrçamentoSistemas de Informação e
AnáliseReuniões Estratégicas
ComunicaçãoScorecards PessoaisIncentivos
Liderança Liderança ExecutivaExecutivaLiderança Liderança ExecutivaExecutiva
BSC Unidades de NegócioBSC Unidades de Apoio
Uma Organização Focada na Estratégia
A aplicação começa com a definição da visão, missão e valores da organização. A
estratégia só será consistente se se houver conceituado esses
elementos.
O PRIMEIRO PASSO CONSISTE EM DESENVOLVER
O CONCEITO ESTRATÉGICO
EPA
O B.S.C: Fase de Desenvolvimento
Tarefas da fase de planificação:
Missão
Visão
Valores
Por quê existimos
Imagem escrita do
futuroPrincípios
guia
Negócio
Histórico
Atividade econômica
Pontos históricos marcantes da
organização
As declarações de Missão fazem duas coisas. Mantêm as energias da entidade focalizadas em seu negócio essencial e motivam as
partes envolvidas.
Em outras palavras, uma declaração de missão bem elaborada responde a uma pergunta básica: para quê existimos? É uma
descrição breve que define a razão de ser da organização. A missão deve refletir o propósito fundamental da entidade, sobretudo o que
ela fornece aos cidadãos e beneficiários. A declaração da missão deve informar aos executivos, colaboradores, parceiros e demais
stakeholders, o objetivo geral para cuja realização eles atuam como equipe na organização.
MissãoMissão
ValoresValores“O que define uma empresa são seus valores. Em cima deles é
que se constroem as competências que a empresa precisa ter”. – Beth Baumgardener: Diretora Mundial de Recursos Humanos da Microsoft.
Valores são regras para a vida. Eles são demonstrados
externamente por meio de comportamentos. Os valores “dizem”. Os comportamentos “fazem”. Os valores prescrevem
suas atitudes, comportamentos e caráter.
O propósito é criar um código de comportamento que construa uma cultura coesa e que apóie a missão e visão. É fundamental identificar os traços marcantes do comportamento da entidade
ao longo dos anos, suas crenças e seus valores.
VisãoVisão"De fato, ter uma visão positiva do futuro talvez seja o mais poderoso motivador que você e eu temos para mudança." - Joel Arthur Barker
O propósito primário da declaração da visão é descrever
como uma organização encontra realização. A declaração de visão define os objetivos de médio e longo prazos (três a
cinco anos) da organização.
A missão descreve os “meios”, a visão descreve “o “fim”. A Visão representa a posição que a companhia quer ter no
futuro. Ela declara o que se quer alcançar com a prática da Missão.
VisãoVisão
Assim, nosso conceito de Visão é a explicação do que se visualiza para a entidade, devendo definir um objetivo ousado que se
relacione com a missão.
Embora breve, a declaração da visão deve conter três componentes vitais:
Objetivo ousado; Definição de nicho; e Horizonte temporal.
VisãoVisão
A visão reúne a ideologia ou a filosofia que dirigem um empresa, expressando os valores, o objetivo e o rumo por
meio de uma missão e de um conjunto de metas corporativas.
Os valores e os objetivos centrais devem ser preservados, mas todos os demais fatores podem mudar. O princípio
básico é que a visão deveria ser ao mesmo tempo constante e flexível.
A L E R T AVários executivos associam aspectos visionários à falta de realidade, um
sinônimo de ideais elevados e metas inatingíveis.
VisãoVisãoA visão é um produto estratégico deliberado. A visualização
é a técnica conversacional utilizada para criar uma visão. Para determinar uma agenda de desenvolvimento
organizacional e definir as bases de um trabalho estratégico mais detalhado, a visão deve atender três condições: ser ser
integral integral e atingir todos os aspectos do negócio; ser inclusivaser inclusiva, reunindo os âmbitos interno e externo da empresa e os
principais grupos interessados; e estabelecer uma trajetória de mudanças dinâmicasdinâmicas.
VisãoVisão
Para isso, é preciso contar, na verdade com duas visões: uma estática, que
mostre onde a empresa se encontra, e outra dinâmica, que revele o lugar em
que ela pode estar se forem dados os passos adequados.
VisãoVisão
Mas não é fácil elaborar uma visão integral, inclusiva e dinâmica. Para garantir isso, é possível fazer por meio do
processo de “elaboração da visão”, que envolve uma reflexão crítica sobre cada uma das quatro principais
dimensões da empresa – organização, cultura, mercados e relações – , que têm por sua vez, suas partes integrantes. Ao
examinar cada item, identificamos as características essenciais que devem se refletir na visão geral.
VisãoVisão
VISÃO
ORGANIZAÇÃO CULTURA
RELAÇÕESMERCADOS
QUATRO DIMENSÕES DE UMA EMPRESA
Valores
Estilo de gestão
Relações com os colaboradores
Órgãos reguladores
Cadeia de Fornecimento
ConcorrentesLugares
Produtos
Clientes
Lugares
Produtos
Clientes
M I S S Ã OPor que existimos
V A L O R E SEm que cremos
V I S Ã O Que queremos serE S T R A T ÉG I ANosso plano de jogo
Processos Operacionais
Resultados EstratégicosAcionistas Satisfeitos Clientes Fiéis Processos Efetivos Pessoas Motivadas e Focalizadas
OBJETIVOS PESSOAISO que EU devo fazer
B A L A N C E D S C O R E C A R DTradução da estratégia em operação
CLIENTESCLIENTESCLIENTESCLIENTES
APRENDIZADOAPRENDIZADOCRESCIMENTOCRESCIMENTOAPRENDIZADOAPRENDIZADOCRESCIMENTOCRESCIMENTO
PROCESSOPROCESSOPROCESSOPROCESSOFINANCEIROFINANCEIROFINANCEIROFINANCEIROVISÃOVISÃO
&&ESTRATÉGIAESTRATÉGIA
VISÃOVISÃO&&
ESTRATÉGIAESTRATÉGIA
Balanced Scorecard (BSC)
FINANÇAS
“Para sermos bem sucedidos
financeiramente, como deveríamos ser vistos pelos nossos
acionistas?”
Objetivos
Indicadores
Metas
Iniciativas
CLIENTE
“Para alcançarmos nossa visão, como
deveríamos ser vistos pelos nossos
clientes?”
Objetivos
Indicadores
Metas
Iniciativas
PROCESSOS INTERNOS
“Para satisfazermos nossos acionistas e
clientes, em que processos de negócios
devemos alcançar a excelência?”
Objetivos
Indicadores
Metas
Iniciativas
APRENDIZADO E CRESCIMENTO
“Para alcançarmos nossa visão, como
sustentaremos nossa capacidade de mudar e
melhorar?”
Objetivos
Indicadores
Metas
Iniciativas
VISÃO E
ESTRATÉGIA
Estrutura do BSC. Fonte: Kaplan e Norton
Construindo o BSC: respondendo as quatro perguntas chave
Visãoe
Estratégia
Obj
etiv
osM
edid
asM
etas
Inic
iativ
as
Finanças“Para ter sucesso financeiro, qual a nossa imagem para os nossos acionistas?”
Processos de Negócio“Para satisfazer nossos acionistas e clientes,que processos faremos melhor?”
Clientes“Para cumprir nossa visão, qual a nossa imagem para os nossos clientes?”
Crescimento e Aprendizagem“Para cumprir nossa visão, quais as competências necessárias?”
Obj
etiv
osM
edid
asM
etas
Inic
iativ
as
Obj
etiv
osM
edid
asM
etas
Inic
iativ
as
Obj
etiv
osM
edid
asM
etas
Inic
iativ
as
Objetivo: O que a estratégia pretende
alcançar.Indicadores:
Como se monitora o sucesso ou o fracasso (desempenho) em
comparação com os objetivos.Meta:
Nível de desempenho ou taxa de melhoria exigida pela estratégia
Balanced Scorecard (BSC)
ESCLARECENDO E TRADUZINDO A VISÃO E
A ESTRATÉGIA Esclarecendo a Visão Estabelecendo o consenso
COMUNICANDO E ESTABELECENDO
VINCULAÇÕES Comunicando e educando Estabelecendo metas Vinculando recompensas a
medidas de desempenho
FEED BACK E APRENDIZADO ESTRATÉGICO
Articulando a visão compartilhada
Fornecendo feed back estratégico
Facilitando a revisão e o aprendizado estratégico
PLANEJAMENTO E ESTABELECIMENTO DE
METAS Estabelecendo metas Alinhando iniciativas
estratégicas Alocando recursos Estabelecendo marcos de
referência
Eta
pa 8
: FO
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AÇ
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CA
RD
BSC como sistema de gestão estratégica. Fonte: Kaplan e Norton
FinanceiraDescreve como promover o crescimento sustentável do valor para os acionistas, critério definitivo de sucesso para a Organização.
Clientes e MercadoDetermina a proposição de valor para os clientes, elemento central da estratégia.
Processos InternosCriam e cumprem as proposições de valor que terão impacto junto aos clientes e nos resultados financeiros.
Aprendizado e CrescimentoDescreve como pessoas, tecnologia e clima organizacional se conjugam para sustentar a estratégia, pois os ativos intangíveis são a fonte definitiva de criação de valor sustentável.
Visãode
Futuro
ObjetivosEstratégicos
Financeira Cliente InternaAprendizado e Crescimento
Indicadores Estratégicos
Metas e Iniciativas
Fatores Críticos de Sucesso
Perspectivas
É o “Norte” da empresa (onde queremos chegar)
O que fazer a curto e médio prazos para atingirmos nossa Visão de Futuro
Qual deve ser nosso foco de atuação HOJE, com base nas 4 perspectivas, para que os Objetivos e a Visão sejam alcançados
Forma de mensurar e acompanhara evolução dos Fatores
Críticos de Sucesso
Planos que traduzem a estratégia em ações
Perspectivas que fornecem uma visão completa e balanceada
da estratégia
Macro-Estrutura do BSCMacro-Estrutura do BSC
UNIDADE III – O Balanced Scorecard
3.1 O que é o Balanced Scorecard3.2 As Perspectivas3.3 Objetivos Estratégicos3.4 Fatores Críticos de Sucesso3.5 Mapa Estratégico3.6 Os Indicadores
Objetivos Estratégicos Gerais: Os objetivos estratégicos são resultados mensuráveis, com o propósito de realizar a visão organizacional. Eles serão eficazes apenas se forem formulados de maneira a serem mensuráveis e exercerem influência sobre os gerentes e colaboradores. Durante a formulação dos objetivos, todas as perspectivas devem ser levadas em conta e deve-se evitar a formulação de muitos objetivos estratégicos na Alta Direção. Neste estágio, evita-se a quantificação dos objetivos, o que acontecerá em fase posterior, por meio dos indicadores e metas de desempenho.
Crescimento da Organização:
IDADEJOVEM MADURA
TAMANHO
PEQUENA
GRANDE
Fase 1 Fase 2 Fase 3 Fase 4 Fase 5
CRISE DE LIDERANÇA
CRISE DE AUTONOMIA
CRISE DE CONTROLE
CRISE DE BUROCRACIA
CRISE DA UNIDADE
Crescimento através da CRIATIVIDADE
Crescimento através da DIREÇÃO
Crescimento através da DELEGAÇÃO
Crescimento através da COORDENAÇÃO
Crescimento através da INTEGRAÇÃO
Observações Gerais sobre essa tarefa:
Objetivos Estratégicos Gerais (continuação): A derivação de objetivos estratégicos é útil para a redução e a seleção de uma grande quantidade de possíveis objetivos estratégicos, para chegar assim aos verdadeiros objetivos estratégicos relevantes. A qualidade dos objetivos estratégicos é muito importante para a qualidade de todo o BSC e tem uma grande influência sobre o êxito da introdução e da execução estratégica. São os objetivos estratégicos – e não os seus indicadores – que formam o coração do BSC.
Lembre-se que um objetivo descreve um estado no futuro, ao que pretende chegar.
Observações Gerais sobre essa tarefa:
Objetivos Estratégicos Gerais (continuação): É importante informar as relações de causa-efeito existente entre os objetivos. A representação de causa-efeito é um instrumento de comunicação da estratégia. Ilustram as relações de causa existentes entre os objetivos. Durante a elaboração deverá ter em conta que só se representem relações estrategicamente premeditadas e sim redundâncias. Isto incrementará a claridade e a força de expressão das representações.
Observações Gerais sobre essa tarefa:
Objetivos Estratégicos Gerais (continuação): Atenção às demandas ante a seleção e formulação de Objetivos:* Só objetivos de relevância estratégica;* Só objetivos que levem a uma elevada necessidade de atuação;
* Formulação dos objetivos: Objetivos com orientação para a ação. Exemplos: Reduzir custos, Melhorar a qualidade, Acelerar processos.* A forma de medição do objetivo deve ser levada
em conta.
Observações Gerais sobre essa tarefa:
Objetivos Estratégicos Gerais (continuação):Perspectiva:
Objetivo Estratégico: Número: Causa-Efeito:
Definição do Objetivo: (o que se quer conseguir)
UNIDADE III – O Balanced Scorecard
3.1 O que é o Balanced Scorecard3.2 As Perspectivas3.3 Objetivos Estratégicos3.4 Fatores Críticos de Sucesso3.5 Mapa Estratégico3.6 Os Indicadores
O Mapa estratégico é uma representação visual dos objetivos críticos da empresa e das relações
cruciais entre eles, impulsionando o desempenho da organização.
Observações Gerais sobre essa tarefa:
Mapa Estratégico: O modelo das quatro perspectivas para a definição da estratégia de criação de valor da organização fornece às equipes executivas uma linguagem comum para a discussão da trajetória e das prioridades de seus empreendimentos. Através da navegação pelo mapa é possível identificar quais objetivos estão sendo atingidos de maneira satisfatória e quais apresentam problemas. É o tripé estratégico (objetivo – estratégia – indicador) facilmente visualizado. Os indicadores também podem ser analisados através de uma planilha, um mapa geográfico, um painel executivo, organizados por faixa de desempenho ou através de um modelo rastreável...
Observações Gerais sobre essa tarefa:
Mapa Estratégico (continuação): O Mapa Estratégico do BSC fornece um modelo que mostra como a estratégia liga os ativos intangíveis a processos que criam valor. Ele representa o elo perdido entre a formulação e a execução da estratégia. Esta representação visual das relações de causa-efeito entre os componentes da estratégia de uma organização, é tão importante quanto o próprio BSC para os executivos.
O Mapa Estratégico é a representação visual da estratégia, mostrando numa única página como os objetivos nas quatro perspectivas se interagem e combinam para descrever a estratégia.
Observações Gerais sobre essa tarefa:
Mapa Estratégico (continuação): A representação das cadeias de causa-efeito e, com ele, a consideração das interdependências entre os objetivos vão ganhando importância também na prática. Só a compreensão destas relações permitirá uma direção com êxito da organização. Em seu conjunto, a cadeia de causa-efeito não é mais que a representação da estratégia propriamente dita
Observações Gerais sobre essa tarefa:
Mapa Estratégico (continuação): o Mapa Estratégico baseia-se em alguns princípios:
• A estratégia equilibra forças contraditórias;• A estratégia baseia-se em proposição de valor
diferenciada para os clientes;• Cria-se valor por meio dos processos internos;• A estratégia compõe-se de temas complementares e
simultâneos;• O alinhamento estratégico determina o valor dos
ativos intangíveis.
A função do Mapa Estratégico é fazer com que todos se sintam parte do mesmo jogo, num time único. O Mapa é uma ferramenta para simplificar, para permitir que uma empresa reúna todas as partes de sua estratégia numa única folha de papel e a distribua para todos.
“O mapa estratégico descreve a maneira como
a organização pretende criar valor para as partes
interessadas”.Norton & Kaplan
A função do Mapa Estratégico é fazer com que todos se sintam parte do mesmo jogo, num time único. O Mapa é uma ferramenta para simplificar, para permitir que uma empresa reúna todas as partes de sua estratégia numa única folha de papel e a distribua para todos.
O Mapa Estratégico identifica os processos mais importantes
para a estratégia, a serem analisados, redesenhados e
gerenciados.
A estrutura do Mapa Estratégico fornece um arcabouço abrangente e lógico para o desenho
e para a execução da estratégia. O mapa estratégico é um avanço revolucionário em
gestão que permite às organizações gerenciar a estratégia com mais eficácia e conquistar o
prêmio de execução pelo sucesso na implementação.
Para clarificar as estratégias organizacionais e poder comunicá-las com total claridade a todos os
colaboradores
Para identificar os processos internos chave
que levam ao êxito estratégico
Para alinhar os investimentos em pessoas, tecnologia e
capital organizacional com o propósito de conseguir o
maior impacto possível
Para identificar as deficiências das estratégias
e aplicar medicas corretivas pró-ativas
São diagramas, representações visuais que descrevem como uma
organização cria valor conectando os objetivos estratégicos com relações
causa-efeito explícitas e que integram as 04 perspectivas de um
BSC
•Toda informação está contida em uma só página.• Contém as 04 perspectivas.
Assim, os mapas estratégicos permitem customizar a estratégia particular de uma
organização, comunicá-la em uma só planilha e descrever como os ativos intangíveis permitem
melhorar o desempenho dos processos internos de uma organização para poder distribuir valor aos seus clientes, aos seus acionistas e as suas
comunidades.
MAPA
ESTRATÉGICO
CONSENSO E RESPONSABILIDADE DOS
EXECUTIVOS
Construir o mapa estratégico elimina a ambiguidade e
clarifica responsabilidades
CRIAR ALINHAMENTO
Cada parte da organização e cada indivíduo conecta
seus objetivos com o mapa estratégico.
EDUCAR E COMUNICAR
Comunicar e educar a estratégia à força laboral.
PROMOVER TRANSPARÊNCIA
Comunicar e educar aos Diretores, acionistas e analistas.
Long-TermShareholder Value
Growth StrategyGrowth Strategy Productivity StrategyProductivity Strategy
StrategicTechnologies
Climate forAction
StrategicCompetencies
Be a Good Citizen
Regulatory Processes
Provide OperationalExcellence
Operational Processes
Increase Customer Value
Customer Management Process
Build the Franchise
Innovation Process
Customer Value Proposition
q Priceq Quality
q Timelinessq Features
q Serviceq Relationships
q Brand
IncreaseCustomer Value
Improve CostStructure
Improve AssetUtilization
New RevenueSources
Mapa EstratégicoMapa Estratégico
As relações de causa-efeito são chaves para o BSC
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Competências, Clima, e T.I:Competências, Clima, e T.I:
Resultados Resultados FinanceirosFinanceiros
Para desenvolver capacidades estratégicas
Necessárias para entregar um único pacote de benefícios aos clientes.
Para alcançar o êxito financeiro
E realizar Nossa Visão
Equipando a nossa Gente
Processos Processos InternosInternos
Beneficios aos Clientes
Financeira
Do Cliente
Dos Processos
Do Aprendizado
Rentabilidade
Lealdade dos Clientes
Pontualidade das Entregas
QLD dos Processos
Ciclos dos Processos
Capacidades do Funcionário
Resultado Financeiro
Atendimento Diferenciado
Satisfação das Pessoas
Maior ConhecimentoTécnico
Processos mais Efetivos
Melhor Design das LojasMelhor Divulgação
Fidelização dos Clientes
Processo de Inovação eDiferenciação
Processo de Gestão do Cliente
P. Gestão Operacional:Controle de Custos e Desperdícios
Infra-Estrutura
Foco
Inteligência Excelência Operacional Criação de Valor
3.3 O Mapa Estratégico
PERSPECTIVAS
Financeira
Expansão
Melhorar o Resultado Financeiro
EstabilidadeCrescimento
Clientes
Novos ClientesManter Clientes
Processos
Apr./Ccresc
Proc. de inovação: Diferenciação
Produtos/Serviços
Satisfação
Proc. de Gestão do Cliente: Atendimento dasNecessidades Detectada
P. Gestão Operacional:Entrega no Prazo
P. Gestão Operacional:Custos
Pessoas Infra-Estrutura
Clima e Cultura
Metodologia de Execução de Obras
Controle de Custos
Distribuição de Funções
Cordialidade
Criatividade
Segurança do Trabalho
Melhor divisão das Equipes
Equipamentos
Interesse
LEGENDAObjetivos
F.C.S
Atendimento às Necessidades dos
Clientes
Aval. de Processos
TreinamentoComunicação
Reconh. por Desempenho
Recursos Financeiros
Alcançar a Auto-SustentabilidadeSer a força evangelizadora católica do terceiro milênio
Promoção da Pessoa HumanaBuscar o
equilíbrio financeiroCriar experiênciasradicais com Cristo
Anuncio e vivência do Evangelho
Desenvolver nossasfontes de receitas
Garantir o envolvimento da Sociedade
Desenvolver estudosReligiosos
Detectar oportun. de atuação na sociedade
Ser fecunda Espiritualmente
Ser a Comunidade mais bem gerenciada
Uso eficaz dos meios de comunicações sociais
Cultura e Clima voltado p/ o desempenho
Satisfação dos membrosda Comunidade
Indicadores“Dados ou informações numéricas que quantificam as entradas (recursos ou insumos), saídas (produtos) e o desempenho de processos, produtos e da organização como um todo. Os indicadores são utilizados para acompanhar e melhorar os resultados ao longo do tempo ...”
IndicadoresSão instrumentos de mensuração que evidenciam o desempenho de uma variável ao longo do tempo.
Os indicadores trazem dados ou informações numéricas que quantificam os resultados alcançados.
Os indicadores podem medir quantitativamente variáveis essencialmente qualitativas, através da criação de uma escala de valor.
IndicadoresDefinir indicadores é imprescindível para avaliar o desempenho atual e acompanhar o progresso alcançado pelas organizações.
Medir!
Indicadores de ResultadoOs indicadores de resultado devem indicar o alcance do objetivo.
Indicadores de TendênciaSão indicadores que permitem fazer inferências mais seguras sobre o futuro. Demonstram tendências de comportamento para os indicadores de resultado.
FinanceiraDescreve como promover o crescimento sustentável do valor para os acionistas, critério definitivo de sucesso para a Organização.
Clientes e MercadoDetermina a proposição de valor para os clientes, elemento central da estratégia.
Processos InternosCriam e cumprem as proposições de valor que terão impacto junto aos clientes e nos resultados financeiros.
Aprendizado e CrescimentoDescreve como pessoas, tecnologia e clima organizacional se conjugam para sustentar a estratégia, pois os ativos intangíveis são a fonte definitiva de criação de valor sustentável.
IndicadoresOUTCOME
IndicadoresDRIVER
EFEITO
CAUSA
Observações Gerais sobre a terceira tarefa:
• Indicador de desempenho é uma medida comparativa usada para responder a questão Como nós estamos indo? para um aspecto específico.
Exemplo:• Indicador de retorno sobre o capital empregado (objetivado
versus realizado).
• Sua informação deve induzir o gestor a tomar alguma decisão/ação que melhore o desempenho da empresa.
• Cria uma linguagem comum usada na comunicação entre os gestores.
Observações Gerais sobre a terceira tarefa:
Indicadores: o indicador faz referência à consecução dos objetivos estratégicos. O indicador determina como se deve medir a consecução do objetivo e se define no marco do processo do BSC. Durante a seleção dos indicadores deve ter em conta a representação da consecução do objetivo e também a influência no comportamento que se consegue através da mesma.
Os indicadores de desempenho relacionam-se com os objetivos estratégicos e com os fatores críticos de sucesso e são usados para avaliar o funcionamento de um processo especifico. Esses indicadores são os padrões pelos quais se mede o progresso de um objetivo estratégico.
Observações Gerais sobre a terceira tarefa:
Indicadores (continuação): os indicadores são essenciais para a implementação dos planos estratégicos.
Quando são interconectados de modo que os gerentes possam deduzir certo curso de ação, fornecem aos gerentes sinais oportunos para a orientação da organização, com base na mensuração dos processos de mudança e na comparação dos resultados obtidos com os padrões vigentes. Portanto, os indicadores tornam mensuráveis a visão e os objetivos organizacionais.
Observações Gerais sobre a terceira tarefa:
Indicadores (continuação): o controle dos indicadores requer, em primeiro lugar, a descrição dos indicadores (definições, fórmulas, parâmetros). Para aqueles indicadores já existentes deve aclarar-se sua disponibilidade (por exemplo, fontes de dados, freqüência de medição, disponibilidade, etc.).
Ao pensar nos indicadores, leve em conta:
* Todos os objetivos se podem medir (senão gera insustentabilidade no processo de acompanhamento estratégico);
* A menor consistência de um objetivo, maior é a dificuldade de medir-lo.
* pergunte-se: Como se pode medir o objetivo?
Observações Gerais sobre a terceira tarefa:
Indicadores (continuação): ao selecionar os indicadores, utilize os seguintes critérios:
• Se pode ver através do indicador a consecução do objetivo desejado?
• Por meio do indicador se influi, no sentido desejado, sobre o comportamento dos colaboradores?
• Até que ponto reflete o indicador o objetivo correspondente?
• É possível levar a cabo uma interpretação unívoca do indicador?
• O indicador se encontra, majoritariamente, dentro do âmbito de influência do responsável pelo objetivo?
E mais: • Custos da medição.• Aceitação do indicador.
Observações Gerais sobre a terceira tarefa:
Indicadores (continuação): indicadores mais utilizados: Perspectiva Financeira:
Faturamento / Vendas Prazo Médio de Recebimento
Estoques Prazo Médio de Pagamento
Impostos Vendas a Clientes Tradicionais
Índice de Liquidez Vendas a Novos Clientes
Investimentos Contas a Pagar
Despesas Contas a Receber
Folha de Pagamento Tarifas e Juros
Inadimplência Endividamento
Resultado Financeiro Índice de Pontualidade
Taxa de Crescimento Ativo total / empregado ($)
Taxa de Redução de Custos Segue...
Observações Gerais sobre a terceira tarefa:
Indicadores (continuação): indicadores mais utilizados: Perspectiva Financeira:
Ativo total ($) Vendas por empregado
Rendimentos / ativo total (%) Valor de mercado
Retorno sobre o capital empregado (%) Margem de lucro (%)
Margem bruta (receita de vendas menos o custo dos produtos vendidos, dividido pela receita de vendas). Mede o equilíbrio clássico entre a receita e despesa.
Valor Econômico Agregado (EVA – Lucro líquido menos o custo de oportunidade do capital empregado). O EVA mede se realmente valeu a pena para os acionistas manter o dinheiro investido na organização
Geração de caixa (saldo médio de caixa dividido pelas receitas de vendas). Mede o equilíbrio entre receber e pagar, ou seja, a capacidade de negociar condições favoráveis junto a clientes e fornecedores, e a agilidade do fluxo de caixa.
Liquidez corrente (ativo circulante dividido pelo passivo circulante)
Rentabilidade sobre o Patrimônio Líquido (Lucro líquido dividido pelo patrimônio líquido)
Liquidez (capacidade de satisfazer as obrigações a curto prazo)
Observações Gerais sobre a terceira tarefa:
Indicadores (continuação): indicadores mais utilizados: Perspectiva Clientes:
Satisfação dos Clientes Número de Clientes
Fidelidade (% de clientes que é cliente há mais de 3 anos) Número de Horas com os Clientes
Fatia de Mercado Custo Comercial como Porcentagem da Venda
Reclamações Trabalhos de Marketing
Tempo de Resposta Número de Propostas Feitas
Duração Média da Relação Reconhecimento da Marca
Taxa de Rentabilidade Freqüência (no. de transações de vendas)
Clientes Perdidos Vendas Anuais por Clientes
Clientes Resgatados Número de Transações
Novos Clientes Cliente Oculto
Clientes por colaborador Segue...
Observações Gerais sobre a terceira tarefa:
Indicadores (continuação): indicadores mais utilizados: Perspectiva Clientes:
Despesas com marketing Quantidade de devoluções
Número de inserções espontâneas e positivas na mídia
Número de visitas informativas aos Clientes
Duração média da relação com o Cliente Tempo médio de solução de problemas
Tamanho médio dos clientes Classificação dos Clientes
Visitas do Cliente à organização Número de acesso ao site
Top of mind (Percentual de entrevistados que lembram da marca em primeiro lugar)
Outros...
Observações Gerais sobre a terceira tarefa:
Indicadores (continuação): indicadores mais utilizados: P. Processos Internos:
Entregas Pontuais Ações Corretivas
Gastos com P&D Capacidade Produtiva
Número de Visitas aos Clientes Introdução de Novos Produtos
Clientes Contactados Serviços Concluídos no Prazo
Taxa de Utilização da Capacidade Produtiva Acidentes de Trabalho
Porcentagem de Defeitos Taxa de Rentabilidade Interna
Melhora dos Tempos Cíclicos Avaliação da Qualidade dos Representantes
Melhoria Contínua Número de Idéias Geradas pela Equipe
Porcentagem de Processos Padronizados % Pessoas Treinados em Técnicas de G. QLD
Número de Não Conformidades Casos de Melhoria de Desempenho
Ações Preventivas Outros...
Observações Gerais sobre a terceira tarefa:
Indicadores (continuação): indicadores mais utilizados: P. Processos Internos:
Tempo médio de espera Tempo de espera, desde o pedido até a entrega
Tempo de espera, fornecedores Tempo de espera, produção
Contratos preenchidos sem erro
Tempo real de projetos dividido pelo tempo previsto Custo real de projetos dividido pelo custo previsto
Percentual de materiais perdidos em relação ao total utilizado
Percentual da programação de produção realizada
Percentual das ordens de serviço cumpridas no prazo previsto
Percentual de ações corretivas e preventivas eficazes
Número de produtos defeituosos dividido pelo total produzido
Percentual de produtos produzidos dentro de um padrão
Percentual de materiais perdidos em relação ao total utilizado
Número de horas de retrabalho sobre o total de horas programadas
Observações Gerais sobre a terceira tarefa:
Indicadores (continuação): indicadores mais utilizados: P. Processos Internos:
Investimento em pesquisa
Investimento em apoio a novos produtos
Investimento no desenvolvimento de novos mercados
Patentes
Melhorias sugeridas/colaborador
Giro de estoque (365 dividido pelo número médio de dias em estoque das matérias-primas
Outros...
Observações Gerais sobre a terceira tarefa:
Indicadores (continuação): indicadores mais utilizados: P. Aprend. / Crescimento:
Rotatividade do Pessoal Chave Absenteísmo
Objetivos dos Colaboradores Conectados ao BSC Qualificação com a Comunicação Interna
Índice de Pesquisa de Clima Organizacional Horas de Treinamento
Satisfação Geral com a Empresa Produtividade dos Colaboradores
% do Pessoal com Incentivos Alinhados à Estratégia
Acesso à Informação
Retenção dos Colaboradores Realização de Metas Pessoais
Consciência Estratégica Desenvolvimento da Liderança
Qualidade da Infra-Estrutura Tecnológica % dos Processos Cobertos por TI
Feedback aos Colaboradores Pesquisa de Satisfação com a Eficácia da TI
% dos Colaboradores com Estudos Avançados Outros...
Observações Gerais sobre a terceira tarefa:
Indicadores (continuação): indicadores mais utilizados: P. Aprend. / Crescimento:
Índice de liderança (capacidade de estabelecer prioridades, de delegar, de controlar, de comunicar, de desenvolver pessoas, etc)
Índice de motivação
Número de empregados Percentual de pessoas que avançaram na carreira
Idade média dos colaboradores Custo anual de treinamento per capita
Média dos anos de serviço do empregado na organização
Percentual de oportunidades preenchidas internamente
Número de sugestões implantadas / total de funcionários
Percentual de pessoas que se sentem com autoridade e delegação suficientes
Índice de empregado satisfeito Número de oportunidades e promoções
Anos de experiência na profissão Capacidade de realizar planos
Cobertura estratégica do sistema de informações Número de computadores por pessoa
Número de softwares Despesas de TI / receita
Observações Gerais sobre a terceira tarefa:Indicadores (continuação):
Perspectiva: Nome do Indicador:
Objetivo: Proprietário:
Componente de desempenho: Unidade Gerencial:
Descrição:
Sub-indicador: ( )-Sim ( )-Não
Se sim, de qual:
( )-Passado ( )-Futuro: Freqüência: Unidade de Medida:
Polaridade: Registros: Alvo: ( )-Manual ( )-Automático
Resultado: ( )-Manual ( )-Automático
Sendo os resultados alimentados automaticamente, de onde virão estas informações:
Fórmula:
Responsável pela coleta de dados:
O sucesso de um sistema de medição tem como princípios:
1. medir somente as coisas que indiquem o sucesso organizacional (o que realmente é importante);
2. manter um conjunto de medidas equilibradas, considerando as perspectivas das pessoas que tomam decisões, incentivando a participação sobre o que deve ser medido;
3. envolver os empregados na configuração e implementação do quadro de indicadores de desempenho;
4. alinhar os objetivos e as estratégias organizacionais com as medidas, de tal forma a proporcionar suporte à tomada de decisões e orientação dos esforços para cumprimento das metas estabelecidas.
A medição sistemática do desempenho, segundo uma
estrutura planejada, faz diferença na capacidade da
organização apresentar resultados excelentes e
sustentáveis
Um sistema de medição pode:
1. Comunicar as estratégias e as prioridades da alta direção e dos gestores
2. Servir como base para o reconhecimento da dedicação coletiva
3. Analisar problemas estratégicos de forma pró-ativa4. Apoiar a busca por novos caminhos estratégicos para a
organização5. Apoiar o aprendizado da organização
“Esta é uma perspectiva inédita e drasticamente diferente a respeito do significado e do propósito da informação: como indicador sobre o qual basear a ação futura em vez de laudo cadavérico e registro consumado de ocorrências pretéritas.”Drucker
Compreensão da estratégia (Mapeamento).De que maneira cada atividade impacta na estratégia através das relações lógicas de causa e efeito.
Consenso. Consenso da equipe diretiva, sobre como se implemantará a estratégia do negócio.
Alinhamento estratégico.Alinhamento da organização a partir da transformação da “Estratégia” em objetivos operacionais concretos.
Priorização de iniciativas.Se deve respeitar a escassez de recursos da empresa.
Aprendizagem estratégica e operacional contínuaMobilização da mudança, através da comunicação, a motivação e o incentivo.
Precisamos Definir e Esclarecer as Unidades de Negócios
Nível I
Nível II
Nível III
Corporação
Divisão A Divisão B Divisão C
Unidade 1
Unidade 2
Unidade 3
Unidade 4
Unidade 5
Unidade 6
Unidade 7
Unidade 8
Unidade 9
Gerencia Geral
RHProdução Adm. & Fin. Comercial Sistemas
Balanced ScorecardGerente GeralGerentes
Balanced ScorecardGerente Mandos Medios
Chefe 1 Chefe 2
Objetivos de ContribuiçãoGrupos de trabalhoPessoas
Logística
Balanced ScorecardCorporativo
OC
OC
Alinhar a Organização para criar Sinergias
Consiste em determinar em que medida as estratégias da organização são eficazes para atingir seus objetivos. Se os objetivos não estão sendo atingidos como o planejado, a função do controle é modificar as estratégias da empresa ou sua implementação, de modo a melhorar a capacidade da organização para atingir seus objetivos.
O Painel de ControleO Painel de Controle
Estratégia para Ação - EPA!
Informações Limpas, Confiáveis e Consistentes.
Obter e utilizar Informações para Adicionar Valor ao Negócio.
Pessoas com Excelente capacidade de Análise e Julgamento.
5.1 Exercendo o Controle Estratégico através do EPA!
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BLUMEN, Jean Lipman e LEAVITT, Harold J. Hot Groups. Editora Makron Books, São Paulo, 2000.COUTINHO, André Ribeiro e KALLÁS, David. Gestão da Estratégia: Experiências e Lições de Empresas Brasileiras. Editora Campus, Rio de Janeiro, 2006.HAMEL, Gary e PRAHALAD, C.K.. Competindo pelo Futuro. Editora Campus, 11ª Edição, Rio de Janeiro, 1995.HORVÁTH & PARTNERS. Dominar el C.M.I. Editora Gestión 2000, Barcelona 2003.KAPLAN, Robert, e NORTON, David. Alinhamento: utilizando o Balanced Scorecard para criar sinergias corporativas. Editora Campus, Rio de Janeiro, 2006._____________________________. Mapas Estratégicos: convertendo ativos intangíveis em resultados tangíveis. Editora Campus, Rio de Janeiro, 2004._____________________________. Organização Orientada para a Estratégia. Editora Campus, Rio de Janeiro, 2000._____________________________. A Estratégia em Ação. Editora Campus, Rio de Janeiro, 1997.NIVEN, Paul R. El Cuadro de Mando Integral paso a paso. Editora Gestión 2000, Barcelona 2003.NORDOSTROM, Kjell A. e RIDDERSTRALE, Jonas. Funky Business. Editora Makron Books, São Paulo, 2001.OLVE, Nils-Gõran. Condutores da Performance: um guia prático para o uso do “balanced scorecard”. Editora Qualitymark, Rio de Janeiro, 2001.PETERS, Tom. Reimagine. Editora Futura, São Paulo, 2004. RAMPERSAD, Hubert K.. Scorecard para performance total: alinhando o capital humano com estratégia e ética empresarial. Editora Campus, Rio de Janeiro, 2004.PLANEJAMENTO DO SISTEMA DE MEDIÇÃO DO DESEMPENHO GLOBAL – Fundação para o Prêmio Nacional da Qualidade