pim-vii
TRANSCRIPT
![Page 1: PIM-VII](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022081413/5480cd4cb4795983158b458b/html5/thumbnails/1.jpg)
UNIP INTERATIVA
Projeto Integrado Multidisciplinar
Cursos Superiores de Tecnologia
Relatório de Consultoria SOFTWARE DEVELOPER S/A
Polo Juína-MT (Escola Politec)
2012
UNIP INTERATIVA
![Page 2: PIM-VII](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022081413/5480cd4cb4795983158b458b/html5/thumbnails/2.jpg)
Projeto Integrado Multidisciplinar
Cursos Superiores de Tecnologia
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR VII – PIM VII
SOFTWARE DEVELOPER S/A
Magno Lopes RibeiroRA: 1124665Vanésia Correia da SilvaRA: 1128905Curso: Gestão de Tecnologia da InformaçãoSemestre: 4o
Polo Juína-MT (Escola Politec)
2012
![Page 3: PIM-VII](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022081413/5480cd4cb4795983158b458b/html5/thumbnails/3.jpg)
Resumo
Em se tratando da busca pela melhor qualidade com o menor custo faz-se
necessário estar atento às boas praticas, como o uso de ferramentas de auxílio
como o guia COBIT um guia para a gestão de TI recomendado pela ISACF e o ITIL
que é o modelo de referência para gerenciamento de processos de TI mais aceito
mundialmente e o ciclo PDCA.
O relatório a seguir torna explicita as vantagens em se adequar a empresa aos
moldes atuais de gestão, colocando com isso a empresa em posição de destaque
em seu ramo de mercado.
Palavras chaves: governança, SarbanesOxley, COBIT, CMMI, P2P, qualidade,
PDCA.
![Page 4: PIM-VII](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022081413/5480cd4cb4795983158b458b/html5/thumbnails/4.jpg)
Abstract
When it comes to finding the best quality at the lowest cost it is necessary to be
aware of good practices, such as using tools to help guide COBIT as a guide to the
management of IT and ITIL recommended by ISACF which is the model reference for
managing IT processes more accepted worldwide and PDCA cycle.
The following report makes explicit the advantages of molds to suit the company's
current management, thereby putting the company in a prominent position in its
market sector.
Keywords: governance, SarbanesOxley, COBIT, CMMI, P2P, quality, PDCA.
![Page 5: PIM-VII](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022081413/5480cd4cb4795983158b458b/html5/thumbnails/5.jpg)
Sumário
Introdução..................................................................................................................6
1. Governança Corporativa....................................................................................7
1.1 Governança de TI.....................................................................................................7
1.2 Lei Sarbanes-Oxley..................................................................................................7
2. COBIT - Information Systems Audit and Control Foundation.........................8
3. ITIL - Information Technology Infrastructure Library....................................15
3.1 Características do ITIL™.......................................................................................16
3.2 Qual é a percepção das Organizações sobre a área de TI.................................16
3.3 Principais desafios da área de Tecnologia..........................................................16
3.4 Quais são os resultados do ITIL?.........................................................................17
3.5 Balanced Scorecard...............................................................................................17
3.6 Acordo de Nível de Serviço...................................................................................18
4. CMMI...................................................................................................................20
4.1 Abordagem Por Estágios.......................................................................................22
4.2 Abordagem Contínua.............................................................................................22
4.3 Sistemas digitais....................................................................................................23
4.4 Sistema Distribuído................................................................................................23
5. Cliente/Servidor.................................................................................................23
6. Peer-to-peer (P2P).............................................................................................25
6.1 Objetos distribuídos...............................................................................................26
6.2 Híbrida.....................................................................................................................26
6.3 A Comunicação entre os Processos....................................................................27
7. Modelos de Negócio na Internet......................................................................28
7.1 Modelos de negócio no ambiente online.............................................................28
8. SOFTWARE LIVRE............................................................................................30
8.1 História do Software Livre.....................................................................................30
8.2 Quais são as liberdades de um software livre?..................................................31
8.3 O que é copyleft?...................................................................................................31
8.5 Software Livre X Software Proprietário................................................................32
8.6 Desvantagens do uso de software livre...............................................................33
9. Porque é importe investir em da Qualidade nas organizações....................33
10. Gestão de qualidade.........................................................................................34
11. As principais técnicas utilizadas.....................................................................35
![Page 6: PIM-VII](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022081413/5480cd4cb4795983158b458b/html5/thumbnails/6.jpg)
12. Aplicação do Ciclo PDCA.................................................................................35
13. Almeje a satisfação dos clientes.....................................................................36
14. Administração participativa.............................................................................37
15. Certificação........................................................................................................37
Conclusão................................................................................................................39
Referencias Bibliográficas......................................................................................40
![Page 7: PIM-VII](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022081413/5480cd4cb4795983158b458b/html5/thumbnails/7.jpg)
6
Introdução
No trabalho desenvolvido são demonstradas práticas que possibilitam a empresa
Software Developerpromover melhoriasnos trabalhos desenvolvidos, visando com
isso não só firmar-se em seu ramo de atuação, como também colocar-se como
marco referencial.
1. Governança Corporativa
É definida como o sistema pela qual as empresas são dirigidas e controladas
para especificar a distribuição de direitos e responsabilidades entre os diferentes
participantes de uma empresa, tais como conselheiros, executivos, acionistas, etc.
![Page 8: PIM-VII](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022081413/5480cd4cb4795983158b458b/html5/thumbnails/8.jpg)
7
1.1 Governança de TI
É um conjunto de práticas, padrões e relacionamentos estruturados,
assumidos por executivos, gestores, técnicos e usuários de TI de uma organização,
com a finalidade de garantir controles efetivos, ampliar os processos de segurança,
minimizar os riscos, ampliar o desempenho, aperfeiçoar a aplicação de recursos,
reduzir os custos, suportar as melhores decisões e consequentemente alinhar TI aos
negócios.
A implantação da Governança de TI será muito importante para auxiliar a
Software Developer na melhoria dos seus processos. Com a Governança de TI
serão definidos direitos e responsabilidades pelas decisões que encorajam
comportamentos desejáveis no uso de TI. A Governança irá verificar como as
decisões são tomadas, quem toma as decisões, quem é responsabilizado.
Governança de TI é formada pela liderança, estruturas organizacionais e processos
que garantem que a TI sustenta e melhora a estratégia e objetivos da organização.
Tendo boas normas de governança corporativa, é usual que se estenda o
tema governança também para a TI, mas isso não é obrigatório. Normalmente,
quando os processos de missão crítica do negócio dependem de TI, então a
governança de TI passa a ser prioritária, por tanto se quer implementar com sucesso
um modelo de governança de TI, será bom definir qual o nível dos riscos do negócio.
1.2 Lei Sarbanes-Oxley
Essa lei tem por objetivo estabelecer sanções que coíbam procedimentos
não éticos e em desacordo com as boas práticas de governança corporativa. O
objetivo final é restabelecer o nível de confiança nas informações geradas pelas
empresas.
Na Governança poderão ser utilizadas metodologias como: ITIL, COBIT e
CMMI.
2. COBIT - Information Systems Audit and Control Foundation
O COBIT é um guia para a gestão de TI recomendado pela ISACF. Ele inclui
recursos tais como um sumário executivo, um framework, controle de objetivos,
![Page 9: PIM-VII](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022081413/5480cd4cb4795983158b458b/html5/thumbnails/9.jpg)
8
mapas de auditoria, conjunto de ferramentas de implantação e um guia com técnicas
de gerenciamento. As práticas de gestão do COBIT são recomendadas pelos peritos
em gestão de TI que ajudam a otimizar os serviços de TI e fornecem métricas para
avaliação dos resultados. Uma das vantagens dele é que independe das plataformas
de TI adotadas nas empresas.
O COBIT é orientado ao negócio. Fornece informações detalhadas para
gerenciar processos baseados em objetivos de negócios.
COBIT é projetado para auxiliar três audiências distintas:
Gerentes que necessitam avaliar o risco e controlar os investimentos
de TI em uma organização.
Usuários que precisam ter garantias de que os serviços de TI, que
dependem os seus produtos e serviços para os clientes internos e externos, estão
sendo bem gerenciados.
Auditores que podem se apoiar nas recomendações do COBIT para
avaliar o nível da gestão de TI e aconselhar o controle interno da organização.
O COBIT está dividido em quatro domínios:
1. Planejamento e organização.
2. Aquisição e implementação.
3. Entrega e suporte.
4. Monitoração.
![Page 10: PIM-VII](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022081413/5480cd4cb4795983158b458b/html5/thumbnails/10.jpg)
9
Figura 1: Domínios do COBIT
A figura 1 mostra o funcionamento da estrutura no COBIT com os quatro
domínios, onde está ligado aos processos de negócio da organização. Os mapas de
controle fornecidos pelo COBIT auxiliam os auditores e gerentes a manter controles
suficientes para garantir o acompanhamento das iniciativas de TI e recomendar a
implementação de novas práticas, se necessário. O ponto central é o gerenciamento
da informação com os recursos de TI para garantir o negócio da organização.
Cada domínio cobre um conjunto de processos para garantir a completa
gestão de TI, somando 34 processos:
2.1 Planejamento e Organização
1. Define o plano estratégico de TI;
2. Define a arquitetura da informação;
3. Determina a direção tecnológica;
4. Define a organização de TI, os seus processos e seus
relacionamentos;
5. Gerencia os investimento de TI;
![Page 11: PIM-VII](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022081413/5480cd4cb4795983158b458b/html5/thumbnails/11.jpg)
10
6. Comunica os objetivos e direcionamentos gerenciais;
7. Gerencia os recursos humanos;
8. Gerenciar a qualidade;
9. Avalia e gerencia os riscos de TI;
10. Gerencia os projetos;
2.2 Aquisição e implementação
1. Identifica as soluções de automação;
2. Adquire e mantém os softwares;
3. Adquire e mantém a infra-estrutura tecnológica;
4. Viabiliza a operação e utilização;
5. Adquire recursos de TI;
6. Gerencia as mudanças;
7. Instala e aprova soluções e mudanças;
2.3 Entrega e suporte
1. Define e mantém os acordos de níveis de serviços (SLA);
2. Gerencia os serviços de terceiros;
3. Gerencia a performance e capacidade do ambiente;
4. Assegura a continuidade dos serviços;
5. Assegura a segurança dos serviços;
6. Identifica e aloca custos;
7. Educa e treina os usuários;
![Page 12: PIM-VII](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022081413/5480cd4cb4795983158b458b/html5/thumbnails/12.jpg)
11
8. Gerencia a central de serviços e incidentes;
9. Gerencia a configuração;
10. Gerencia os problemas;
11. Gerencia os dados;
12. Gerencia a infra-estrutura;
13. Gerencia as operações.
2.4 Monitoração
1. Monitora e avalia o desempenho da TI;
2. Monitora e avalia os controles internos;
3. Assegura a conformidade com requisitos externos;
4. Prove governança para a TI.
2.5 Desenvolvimento do COBIT
A edição atual do COBIT é coordenada pelo ITGovernanceInstitute e
introduz as recomendações de gerenciamento de ambientes de TI dentro do modelo
de maturidade de governança.
O COBIT recebe um conjunto de contribuições de várias empresas e
organismos internacionais, entre eles:
Padrões técnicos da ISO, EDIFACT, etc.
Os códigos de conduta emitidos pelo Conselho de Europa, OECD,
ISACA, etc.
Critérios de qualificação para TI e processos: ITSEC, TCSEC, ISO
9000, SPICE, TickIT, etc.
Padrões profissionais para controle internos e auditoria: COSO, IFAC,
AICPA, CICA, ISACA, IIA, PCIE, GAO, etc.
![Page 13: PIM-VII](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022081413/5480cd4cb4795983158b458b/html5/thumbnails/13.jpg)
12
Práticas e exigências dos fóruns da indústria (ESF, I4) e das
plataformas recomendadas pelos governos (IBAG, NIST, DTI), etc.
Exigências das indústrias emergentes como operação bancária,
comércio eletrônico e engenharia de software.
2.6 Ferramentas de Gerenciamento do COBIT
Os modelos de maturidade de governança são usados para o controle dos
processos de TI e fornecem um método eficiente para classificar o estágio da
organização de TI. A governança de TI e seus processos com o objetivo de
adicionar valor ao negócio através do balanceamento do risco e retorno do
investimento podem ser classificados da seguinte forma:
0 Inexistente
1 Inicial / Ad Hoc
2 Repetitivo mas intuitivo
3 Processos definidos
4 Processos gerenciáveis e medidos
5 Processo otimizados
Essa abordagem é derivada do modelo de maturidade para desenvolvimento
de software, CapabilityMaturityModelIntegrated for Software (SW-CMMI), proposto
pelo Software EngineeringInstitute (SEI). A partir desses níveis, foi desenvolvido
para cada um dos 34 processos do COBIT um roteiro:
Onde a organização está hoje;
O atual estágio de desenvolvimento da indústria (best-in-class);
O atual estágio dos padrões internacionais;
Aonde a organização quer chegar;
![Page 14: PIM-VII](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022081413/5480cd4cb4795983158b458b/html5/thumbnails/14.jpg)
13
Os fatores de sucesso definem os desafios mais importantes ou ações de
gerenciamento que devem ser adotadas para colocar sobre controle a gestão de TI.
São definidas as ações mais importantes do ponto de vista do que fazer a nível
estratégico, técnico, organizacional e de processo.
Os Indicadores de desempenho definem medidas para determinar como os
processos de TI estão sendo executados e se eles permitem atingir os objetivos
planejados; são os indicadores que definem se os objetivos serão atingidos ou não;
são os indicadores que avaliam as boas práticas e habilidades de TI.
Os indicadores de objetivos definem como serão mensurados os progressos
das ações para atingir os objetivos da organização, usualmente expressos nos
seguintes termos:
Disponibilidade das informações necessárias para suportar as
necessidades de negócios;
Riscos de falta de integridade e confidencialidade das informações
Confirmação de confiabilidade, efetividade e conformidade das
informações.
Eficiência nos custos dos processos e operações
Para avaliação do nível de maturidade utiliza-se o COBIT®
AssessmentProcess(CAP). O processo avalia os seguintes aspectos: propósito do
processo; resultados do processo; descrição das práticas recomendadas para o
processo (BP – Base Practice); entregáveis do processo (WP – WorkProduct); e, os
processos dependentes ou requeridos para processo.
Em todas as BPs associadas ao processo avalia-se a capacidade para
atender aos objetivos dos processos de negócio. A partir do resultado da avaliação é
planejada ações para atingir o nível ideal de maturidade do processo.
Os indicadores também auxiliam nas sanções que coíbam procedimentos
não éticos e em desacordo com as boas práticas de governança corporativa,
conforme proposto pela lei Sarbanes-Oxley(SOX), que tem por objetivo estabelecer
![Page 15: PIM-VII](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022081413/5480cd4cb4795983158b458b/html5/thumbnails/15.jpg)
14
o nível de confiança nas informações geradas pelas empresas. A SoftwareDeveloper
tem que estabelecer essa confiança na prestação de contas também dos serviços
prestados aos seus clientes, evitando as sansões prevista.
Essa lei prevê a criação, nas empresas, de mecanismos de auditoria e
segurança confiáveis, definindo regras para a criação de comitês encarregados de
supervisionar suas atividades e operações, formados em boa parte por membros
independentes. Isso com o intuito explícito de evitar a ocorrência de fraudes e criar
meios de identificá-las quando ocorrem, reduzindo os riscos nos negócios e
garantindo a transparência na gestão.
A SOx torna os Diretores Executivos e Diretores Financeiros explicitamente
responsáveis por estabelecer e monitorar a eficácia dos controles internos em
relação aos relatórios financeiros e a divulgação de informações. As empresas de
auditoria e os advogados contratados ganham maior independência, mas também
aumenta muito o grau de responsabilidade sobre seus atos. Também aumenta muito
a regulamentação sobre as modalidades de contratação de tais serviços (auditoria,
legais etc...), sobre o relacionamento entre empresa e estes prestadores de serviços
e sobre os limites de atuação (serviços que podem e não podem ser prestados) e a
gestão de eventuais conflitos de interesses.
2.7 Guidelines
Os Guidelines focam principalmente na gerência por desempenho usando os
princípios do balancedscorecard. Seus indicadores chaves identificam e medem os
resultados dos processos, avaliando seu desempenho e alinhamento com os
objetivos dos negócios da organização. Essas referências podem servir para
identificar aprimorar os pontos fracos da SoftwareDevelpoper, tais como a falta de
controle de criação, edição e versão dos documentos; cadastramento dos riscos
associados aos processos de negócios e armazenar os desenhos de processo,
gerenciamento dos documentos e controle dos períodos de retenção e distribuição.
2.8 Infraestrutura de TI
A infraestrutura é a base da capacidade planejada de TI (tanto técnica como
humana) disponível em todo o negócio, na forma de serviços compartilhados e
![Page 16: PIM-VII](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022081413/5480cd4cb4795983158b458b/html5/thumbnails/16.jpg)
15
confiáveis, e utilizada por aplicações múltiplas. Os serviços de infraestrutura de uma
empresa incluem serviços de rede de telecomunicação; a provisão e o
gerenciamento de computadores em larga escala; o gerenciamento da base de
dados compartilhada de cliente; a expertise em pesquisa e desenvolvimento, com o
fim de identificar a utilidade de tecnologias emergentes para o negócio; e intranet
para a empresa.
3. ITIL - Information Technology Infrastructure Library
É o modelo de referência para gerenciamento de processos de TI mais
aceito mundialmente. A metodologia foi criada pela secretaria de comércio (Office
ofGovernmentCommerce, OGC) do governo Inglês, a partir de pesquisas realizadas
por Consultores, Especialistas e Doutores, para desenvolver as melhores práticas
para a gestão da área de TI nas empresas privadas e públicas. Atualmente se
tornou a norma BS-15000, sendo esta um anexo da ISO 9000/2000. O foco deste
modelo é descrever os processos necessários para gerenciar a infraestrutura de TI
eficientemente e eficazmente de modo a garantir os níveis de serviço acordados
com os clientes internos e externos. As normas ITIL™ estão documentadas em
aproximadamente 40 livros, onde os principais processos e as recomendações das
melhores práticas de TI estão descritas. O ITIL™ é composto por módulos. Os mais
importantes são o “IT Service Support” e o “IT Service Delivery”.
Figura 2 – processos do ITIL
![Page 17: PIM-VII](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022081413/5480cd4cb4795983158b458b/html5/thumbnails/17.jpg)
16
3.1 Características do ITIL™
• Modelo de referência para processos de TI não proprietário;
• Adequado para todas as áreas de atividade;
• Independente de tecnologia e fornecedor;
• Baseado nas melhores práticas;
• Um modelo de referência para a implementação de processos de TI;
• Checklist testado e aprovado;
• O que fazer e o que não fazer.
3.2 Qual é a percepção das Organizações sobre a área de TI
• Provisão de serviços inadequada;
• Falta de comunicação e entendimento com os usuários;
• Gastos excessivos com infraestrutura;
• Justificativas insuficientes ou pouco fundamentadas para os custos da
provisão dos serviços (dificuldade na comprovação dos seus benefícios para o
negócio);
• Falta de sintonia entre mudanças na infraestrutura e os objetivos de
negócio;
• Entrega de projetos com atrasos e acima do orçamento.
3.3 Principais desafios da área de Tecnologia
• Incrementar a efetividade dos serviços;
• Estender o ciclo de vida da tecnologia;
• Remover gargalos;
![Page 18: PIM-VII](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022081413/5480cd4cb4795983158b458b/html5/thumbnails/18.jpg)
17
• Racionalizar a complexidade;
• Assegurar a aderência à evolução dos negócios;
3.4 Quais são os resultados do ITIL?
• Fortalecimento dos Controles e da Gestão dos ambientes de TI;
• Orientação a processos com significativa redução nos tempos de execução
e distribuição de serviços;
• Diminuição gradativa da indisponibilidade dos recursos e sistemas de
tecnologia da informação, causados por falhas no planejamento das mudanças e
implantações em TI;
• Aumento dos níveis de satisfação dos usuários internos e clientes com
relação à disponibilidade e qualidade dos serviços de TI;
• Redução dos custos operacionais de TI;
• Reconhecimento da capacidade de gerenciamento pelos acionistas, colaboradores e clientes;
A implementação do ITIL é de extrema importância para melhora na
prestação dos serviços da SoftwareDeveloper, como o mau atendimento a seus
clientes, por exemplo a má classificação dos problemas apresentados, falta de
padronização no atendimento. Para resolver estes problemas pode criar um call-
center para o pré-atendimento e atendimento de primeiro nível, assim deixarão os
clientes melhor informados gerando mais confiança nos serviços prestados.
Os analistas tem que verificar as releases em ambientes de teste e
homologação antes de ir para produção, evitando os erros e possíveis
indisponibilidades em ambiente de produção. Por isso a solução apresentada pelo
gestor da área de TI da SoftwareDeveloper de usar as máquina de teste não seria
aconselhável. Investir em Smartphones e Voip para os funcionários seria ótimo,
desde que não deixe de ter os ambientes de teste.
3.5 Balanced Scorecard
![Page 19: PIM-VII](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022081413/5480cd4cb4795983158b458b/html5/thumbnails/19.jpg)
18
Segundo Kaplan e Norton, Balanced Scorecard é uma técnica que visa a
integração e balanceamento de todos os principais indicadores de desempenho
existentes em uma empresa, desde os financeiros/administrativos até os relativos
aos processos internos, estabelecendo objetivos de qualidade para funções e níveis
relevantes dentro da organização, ou seja, desdobramento dos indicadores
corporativos em setores, com metas claramente definidas.
Assim, esse modelo traduz a missão e a estratégia de uma empresa em
objetivos e medidas tangíveis.
As medidas representam o equilíbrio entre os diversos indicadores externos,
e as medidas internas dos processos críticos de negócios, como a inovação, o
aprendizado e o crescimento.
O BSC oferece uma visão do futuro e um caminho para chegar até ele, isso
vai bem de encontro ao que vimos anteriormente sobre Planejamento.
O Balanced Scorecard não é uma ferramenta destinada a contadores. O
BSC deve ser utilizado pelos executivos que precisam tomar uma série de decisões:
a respeito de suas operações, de seus processos de produção, de seus objetivos,
produtos e clientes, ou seja, visando o atendimento do Planejamento Estratégico da
organização.
3.6 Acordo de Nível de Serviço
SLA (Service LevelAgreement) é um acordo firmado entre a área de TI e seu
cliente interno, que descreve o serviço de TI, suas metas de nível de serviço, além
dos papéis e responsabilidades das partes envolvidas no acordo.
Segundo a norma brasileira ABNT NBR ISO/IEC 20000-1:2011, esse
documento deve ser acordado entre os requisitantes ou interessados em um
determinado serviço de TI e o responsável pelos serviços de TI da organização, e
deve ser revisado periodicamente para certificar-se de que continua adequado ao
atendimento das necessidades de negócio da organização.
Na versão 3 doITIL, o ANS insere-se no contexto dos processos de Desenho
de Serviço (Service Design), especificamente no processo SLM (Service Level
![Page 20: PIM-VII](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022081413/5480cd4cb4795983158b458b/html5/thumbnails/20.jpg)
19
Management, ou Gerenciamento de Nível de Serviço). O SLM envolve a
negociação, o acordo e a apropriada documentação de níveis de serviço que
atendam as necessidades do negócio, permitindo a entrega de serviços de TI com a
qualidade esperada. É exatamente nesse contexto que o ANS/SLA tem fundamental
importância, pois é nele que estarão definidos, aceitos e formalizados os níveis de
serviço esperados pelo cliente de TI. É comum o uso de indicadores que permitam a
mensuração quantitativa da qualidade do serviço recebido. Alguns indicadores
geralmente utilizados são a Disponibilidade (Service Availability), o Tempo de
Resposta, o MTBF, dentre outros.
A terceirização de profissionais é um serviço de gestão em processos de
negócios e pessoal técnico especializado, que visam principalmente a redução de
custos das empresas, principalmente nas soluções em ti.
Atuante à bastante tempo no mercado de tecnologia, desenvolvemos
soluções, consolidamos processos e agregamos métodos eficazes para gestão,
fazendo destes serviços nossa principal atividade.
Classificamos o outsourcing em algumas modalidades. Para cada uma
destas modalidades há uma metodologia e um acordo de nível de serviço (SLA)
particular.
As principais modalidades de Outsourcing são:
Operação de sistemas em produção;
Manutenção evolutiva de sistemas;
Help-desk;
Infra-estrutura de hardware e software.
Para cada uma destas modalidades são utilizados 3 conceitos que permitem
que os Clientes avaliem e percebam a significava melhora nas áreas onde esta
modalidade de serviço, outsourcing, foi implantada.
![Page 21: PIM-VII](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022081413/5480cd4cb4795983158b458b/html5/thumbnails/21.jpg)
20
Figura 3 – Gestão metodologia dos níveis de serviço
4. CMMI
O CMMI tem como objetivo aumentar os níveis de maturidade da
organização através de metas e melhoria contínua dos processos, trazendo uma
melhoria na coordenação do processo de desenvolvimento, desde o levantamento
de requisitos, passando pela gestão de projetos até a manutenção do produto, e
disseminando a cultura do medir para melhorar. A aplicação de modelos de
qualidade como o CMMI traz uma série de benefícios, conforme relatado pelo SEI:
- Redução de custos em 20%.
- Aumento de 37% no atendimento de prazos.
- Aumento de 62% na produtividade
- Aumento de 50% da qualidade
- Aumento de 14% na satisfação dos clientes
- Relação de 5:1 do ROI
A ideia do CMMI é integrar várias práticas utilizadas antes em separado para
o desenvolvimento de sistemas. Tem 4 categorias, e cada categoria tem uma série
de processos relacionados, os quais serão apresentado alguns aqui:
• Gestão do Processo: Foco no processo organizacional, Treinamento
organizacional.
![Page 22: PIM-VII](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022081413/5480cd4cb4795983158b458b/html5/thumbnails/22.jpg)
21
• Gestão do Projeto: Planejamento do Projeto, Gestão Integrada do Projeto,
Gestão de Riscos.
• Engenharia: Desenvolvimento de requisitos, Gestão de requisitos.
• Suporte: Gestão da Configuração, medição e análise, análise de resolução
as causas.
Figura 4 – Estrutura modelo CMMI
O CMMI utiliza duas abordagens para sua implementação:
Os níveis de maturidade na abordagem por estágio são os abaixo:
1. Inicial (Todas as organizações)
2. Gerenciado (foco em Praticas de gestão de projetos)
3. Definido (engenharia de produtos)
4. Gerenciado quantativamente – métricas (medição e análise)
5. Otimizado (inovação organizacional)
![Page 23: PIM-VII](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022081413/5480cd4cb4795983158b458b/html5/thumbnails/23.jpg)
22
Figura 5 – níveis de maturidade do CMMI
4.1 Abordagem Por Estágios
Na abordagem por estágios, cada Nível de maturidade tem uma série de
áreas de processo que precisam ser atendidas, de cada uma das 4 categorias. O
CMMI sugere que as empresas que estão iniciando no modelo e que tem pouca
maturidade iniciem pelos processos de gerenciamento de projetos, pois para o SEI,
para quem está iniciando o mais importante é ter controle de qualidade, prazo e
custos dos projetos, para depois partir para os outros níveis de maturidade.
4.2 Abordagem Contínua
Nesta abordagem, a implementação dos processos é executada um a um,
geralmente utilizada por empresas de menor porte. Esta abordagem permite que o
custo da implementação do modelo CMMI seja diluído no decorrer do tempo, e a
certificação de maturidade é por processo.
Para implementação do modelo CMMI, utilizar-se também uma abordagem
que une a abordagem contínua e por estágios, mais conhecida como “targetstaging”,
implementando inicialmente alguns processos, tendo como objetivo atingir algum
nível de maturidade da abordagem por estágios.
![Page 24: PIM-VII](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022081413/5480cd4cb4795983158b458b/html5/thumbnails/24.jpg)
23
A arquitetura corporativa ajuda a definir os limites pretendidos para nossos
sistemas de TI, consideradas as estratégias de negócios, os parâmetros para o
design de sistemas, o ambiente de TI escolhido pela empresa, o peso do fator
humano e o grau de qualidade pretendido. Isso tudo considerado, estamos prontos
para o segundo passo: definir políticas de governança, para o negócio e para TI.
4.3 Sistemas digitais
Vivemos num mundo da era digital: na atualidade os circuitos e técnicas
digitais passaram a ser amplamente utilizados em quase todas as áreas:
computadores, automação, robôs, tecnologia e ciência, transportes,
entretenimento,exploração espacial, etc. Nesse sentido, conhecer os princípios, os
conceitos e as operações fundamentais que são comuns aos sistemas digitais,
desde uma simples chave liga/desliga até o mais complexo computador é muito
importante quando da análise e manutenção de qualquer sistema digital.
4.4 Sistema Distribuído
Um sistema distribuído segundo a definição de Andrew Tanenbaum é uma
"coleção de computadores independentes que se apresenta ao usuário como um
sistema único e consistente"; já a definição de George Coulouris, diz: "coleção de
computadores autônomos interligados através de uma rede de computadores e
equipados com software que permita o compartilhamento dos recursos do sistema:
hardware, software e dados".
Sendo assim, a computação distribuída consiste em adicionar o poder
computacional de diversos computadores interligados por uma rede de
computadores. A união desses diversos computadores com o objetivo de
compartilhar a execução de tarefas é conhecida como sistema distribuído.
5. Cliente/Servidor
É uma arquitetura no qual o processamento da informação é dividido em
módulos ou processos distintos. Um processo é responsável pela manutenção da
informação (servidor), enquanto que outro é responsável pela obtenção dos dados
(cliente).
![Page 25: PIM-VII](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022081413/5480cd4cb4795983158b458b/html5/thumbnails/25.jpg)
24
Figura 6 – arquitetura cliente/servidor
É um modelo computacional que separa clientes e servidores, sendo
interligados entre si geralmente utilizando-se uma rede de computadores. Cada
instância de um cliente pode enviar requisições de dado para algum dos servidores
conectados e esperar pela resposta. Por sua vez, algum dos servidores disponíveis
pode aceitar tais requisições, processá-las e retornar o resultado para o cliente.
Apesar de o conceito ser aplicado em diversos usos e aplicações, a arquitetura é
praticamente a mesma.
O servidor é um host que está executando um ou mais programas de
servidor que partilham os seus recursos com os clientes.
Um cliente não compartilha de seus recursos, mas solicita o conteúdo de um
servidor ou função de serviço. Os clientes, portanto, iniciam sessões de
comunicação com os servidores que esperam as solicitações de entrada.
O ERP (Enterprise Resource Planning) é um sistema integrado com
funcionalidades específicas que suportam as atividades de diversos processos de
negócio das empresas. Esta arquitetura se divide em duas partes, a primeira é a
parte do servidor e a segunda a de um conjunto de clientes.
![Page 26: PIM-VII](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022081413/5480cd4cb4795983158b458b/html5/thumbnails/26.jpg)
25
Normalmente o servidor é uma máquina bastante potente que atua como
depósito de dados e funciona como um sistema gerenciador de banco de dados
(SGBD).
Por outro lado, os clientes costumam ser estações de trabalho que solicitam
vários serviços ao servidor.
Ambas as partes devem estar conectadas entre si mediante uma rede.
Uma representação gráfica deste tipo de arquitetura seria a seguinte.
6. Peer-to-peer (P2P)
É uma arquitetura de sistemas distribuídos caracterizada pela
descentralização das funções na rede, onde cada nodo realiza tanto funções de
servidor quanto de cliente.
Figura 7 – arquitetura Peer-to-Peer
A arquitetura P2P (Peer-to-Peer) consiste em uma comunicação direta entre
os clientes, não existe nenhuma divisão fixa entre cliente e servidor. Cada par (peer)
ativo requisita e fornece dados a rede, desta forma não existe a dependência do
servidor, isso aumenta significativamente a largura de banda e a redução de
recursos. Esse tipo de arquitetura é utilizado principalmente por aplicações de
compartilhamento de conteúdo, como arquivos contendo áudio, vídeo, dados ou
qualquer coisa em formato digital. Outras aplicações orientadas a comunicações de
dados, como a telefonia digital, videotelefonia e rádio pela internet também utilizam
esta arquitetura. Como exemplo podemos citar o protocolo BitTorrent que utiliza a
arquitetura peer-to-peer para compartilhamento de grandes quantidades de dados.
![Page 27: PIM-VII](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022081413/5480cd4cb4795983158b458b/html5/thumbnails/27.jpg)
26
Neste exemplo um cliente é capaz de preparar e transmitir qualquer tipo de ficheiro
de dados através de uma rede, utilizando o protocolo BitTorrent.
6.1 Objetos distribuídos
Semelhante ao peer-to-peer, mas com um Middleware intermediando o
processo de comunicação.
Um sistema de objetos distribuídos é aquele que permite a operação com
objetos remotos. Dessa forma é possível, a partir de uma aplicação cliente orientada
a objetos, obter uma referência para um objeto que oferece o serviço desejado e,
através dessa referência, invocar métodos desse objeto mesmo que a instância
desse objeto esteja em uma máquina diferente daquela do objeto cliente.
6.2 Híbrida
Uma arquitetura híbrida, mescla das outras duas: cliente-servidor/P2P. Esta
arquitetura utiliza, por exemplo, para transferência de arquivos o P2P e a arquitetura
cliente/servidor para pesquisar quais peers contêm o arquivo desejado. Uma
aplicação muito utilizada neste tipo de arquitetura é a de mensagem instantânea.
Onde os usuários podem bater papo online instantaneamente em tempo real. A
comunicação desta aplicação é tipicamente P2P, no entanto, para iniciar uma
comunicação, um usuário registra-se em um servidor, e verifica quem da sua lista de
contatos também está registrado, para a partir de então começar uma comunicação.
Essas aplicações também disponibilizam transferência de arquivos, suporte a
grupos, emoticons, histórico de chat, suporte a conferência, suporte a Proxy, e
outras ferramentas.
![Page 28: PIM-VII](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022081413/5480cd4cb4795983158b458b/html5/thumbnails/28.jpg)
27
Figura 9 –arquitetura hibrida
6.3 A Comunicação entre os Processos
Na Internet, as aplicações devem "conversar" entre si, ou seja, o que o
usuário deseja deve ser entendido pela outra máquina e respondido. Essa
comunicação é feita entre os processos, através da troca de mensagens. O
remetente cria mensagens com seus pedidos ao destinatário, que recebe e gera as
suas mensagens para responder (ou não) a solicitação.
Em uma comunicação Web, o cliente solicita uma página da Internet, através
de um determinado tipo de mensagem (no caso, uma requisição HTTP). O servidor
recebe a requisição, e envia uma mensagem com a página para o cliente (através
de uma resposta HTTP). Porém, se ocorre um erro, o servidor envia mensagens
dizendo ao cliente que ouve algum erro.
Para que haja essa comunicação, é necessário que os hosts se identifiquem.
Para isso, usam o endereço IP. Porém, é necessário também identificar qual
processo naquela máquina irá levar as mensagens à aplicação, e essa identificação
é chamada de porta.
Uma aplicação é a interface com o usuário, ou seja, aquilo que é realmente
acessado. Os protocolos são responsáveis por definir como os processos irão se
comunicar e como irão tratar as mensagens, para expor o que foi solicitado pelo
usuário em sua aplicação. Por exemplo, para acessar uma página Web, um usuário
executa um programa Browser e solicita uma página. O Browser usa o protocolo
HTTP para enviar o pedido da página, assim como o servidor usa o mesmo
protocolo para aceitar a requisição e devolver a página solicitada. O Browser
interpreta a mensagem vinda do servidor e apresenta a página.
Dentre os protocolos de aplicação, pode-se citar: HTTP
(HyperTextTransferProtocol), HTTPS (HyperTextTransferProtocol over Secure
Socket Layer), FTP (File TransferProtocol), SMTP (Simple Mail TransferProtocol),
Telnet, POP3 (Post Office Protocolversion 3), e muitos outros.
![Page 29: PIM-VII](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022081413/5480cd4cb4795983158b458b/html5/thumbnails/29.jpg)
28
7. Modelos de Negócio na Internet
A revolução digital transformou definitivamente a forma como nos
relacionamos, fazemos negócios e adquirimos bens de consumo. Na Europa, mais
de 80% da população adulta têm acesso a internet banda larga em casa e um terço
já faz compras online regularmente. Para o pequeno empresário, encontrar um nicho
de mercado parece ser o caminho mais rápido para o sucesso na web. Pequenos e
médios empreendedores europeus e americanos contam como conseguiram inovar
e se estabelecer no mundo digital.
Existem diversos modelos de negócio são as diversas formatações que os
empreendimentos adquirem ao utilizar a Internet como canal primário ou secundário
de comercialização de qualquer serviço ou produto existente pode ser
comercializado via Internet, sistematizamos todas essas alternativas em três
grandes grupos: Comerciante, Corretagem e Publicidade com suas respectivas
variantes.
7.1 Modelos de negócio no ambiente online.
1.Modelo de Intermediação – Reúnem compradores e fornecedores e
facilitam as transações entre estes. São frequentemente encontrados em mercados
B2B, B2C e C2C. O intermediário usualmente cobra uma taxa de comissão pela
transação realizada, sendo que há várias formas de se aplicar e calcular esta
comissão.
2. Modelo de Publicidade – O modelo de publicidade na web é uma
extensão do tradicional modelo de transmissão de mídia. O transmissor, neste caso
um site, disponibiliza conteúdos (usualmente, mas não necessariamente,
gratuitamente) e serviços (como e-mail, mensagens instantâneas, blogs) misturados
com mensagens publicitárias, normalmente através de banners e outros formatos. O
modelo publicitário funciona melhor em sites onde o volume de tráfego de usuários é
grande ou altamente especializado e segmentado.
3. Modelo de Infomediário– Dados sobre consumidores e seus hábitos de
consumo são uma informação valiosa, especialmente quando analisados e utilizados
para direcionar campanhas de marketing. Da mesma forma, dados recolhidos sobre
![Page 30: PIM-VII](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022081413/5480cd4cb4795983158b458b/html5/thumbnails/30.jpg)
29
produtos e fabricantes são úteis para o consumidor quando decidindo uma compra.
Algumas firmas funcionam como infomediárias (intermediárias de informação),
auxiliando vendedores ou compradores no processo de compreensão de
determinado mercado.
4. Modelo de Comerciante – Atacadistas e varejistas de produtos e
serviços que realizam suas vendas por meio de lista de preços ou leilões. Abrange
lojas online que operam unicamente na internet, operações de catálogo na internet
que combinam canais de venda como email, online no site e telefone, lojas
tradicionais com uma operação de comércio eletrônico na internet e comerciantes
que negociam exclusivamente produtos e serviços puramente digitais, conduzindo
ambos os processos de venda e entrega por meio da web.
5.Modelo do Fabricante (Direto) – É baseado na força da rede em
possibilitar que um fabricante, seja de produto ou serviço, atinja os consumidores
diretamente, reduzindo assim o canal de distribuição. O modelo pode ser
diferenciado pela eficiência, melhor atendimento ao consumidor e uma melhor
compreensão das preferências e hábitos de consumo dos usuários.
6. Modelo de Afiliação – Em contraste aos portais que buscam direcionar
um grande volume de tráfego para um site, o modelo de afiliação possibilita
oportunidades de compra em qualquer site por onde a pessoa possa estar
navegando. Isto é feito por meio de incentivos financeiros – na forma de percentuais
sobre vendas – aos sites parceiros afiliados, os quais disponibilizam em seu sites
pontos-de-compra que remetem ao site do vendedor. Trata-se de um modelo
baseado essencialmente em desempenho, pois se um afiliado não gerar vendas ele
também não representa qualquer custo para o vendedor. Variações podem incluir
trocas de banners, pagamentos por cliques, programas de compartilhamento de
receitas e comissões sobre vendas, dentre outras.
7. Modelo de Comunidade – A viabilidade do modelo de comunidade está
baseada na lealdade do usuário, os quais realizam um grande investimento de
tempo e emoção. Receitas podem ser geradas por meio da venda de produtos e
serviços relacionados à comunidade, via contribuições, por meio de publicidade
associada a contextos, e através de taxa de subscrição para serviços premium. O
![Page 31: PIM-VII](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022081413/5480cd4cb4795983158b458b/html5/thumbnails/31.jpg)
30
modelo de comunidade é o que mais cresce e que mais permeia os demais modelos
de negócio, devido à expansão das redes sociais e da computação social. O modelo
também abrange softwares com fontes abertas para desenvolvimento colaborativo e
sites de conteúdo aberto para compartilhamento e co-produção.
8. Modelo de Subscrição – Utilizado no meio offline para assinaturas de
jornais e revistas, prevê a cobrança de uma taxa periódica – diária, mensal ou anual,
por exemplo – para acesso a determinado tipo de conteúdo ou serviço.
9.Modelo de Utilização – Também chamado de “sob demanda”, baseia-se
na medição do uso do serviço pelo consumidor, com a abordagem de que o usuário
pague pelo que consome. Ao contrário do modelo de subscrição, serviços medidos
são baseados na taxa de utilização para determinar o valor.
8. SOFTWARE LIVRE
Software livre, segundo a definição criada pela Free Software Foundation é
qualquer programa de computador que pode ser usado, copiado, estudado,
modificado e redistribuído sem nenhuma restrição. A liberdade de tais diretrizes é
central ao conceito, o qual se opõe ao conceito de software proprietário, mas não ao
software que é vendido almejando lucro (software comercial). A maneira usual de
distribuição de software livre é anexar a este uma licença de software livre, e tornar
o código fonte do programa disponível.
8.1 História do Software Livre
Na Década de 80: o advento da Usenet permitiu o surgimento de uma
comunidade de programadores que agora tinham os meios para compartilhar e
colaborar na construção de software.
Kernel do Linux, iniciado por Linus Torvalds, teve seu código fontedistribuído
em 1991. A licença inicial nãoo era exatamente uma licençaa de software livre, e sim
a versão 0.12 de fevereiro de 1992 foi publicada como GPL;
O kernel do Linux cobriu a falta do kernel da GNU e o primeiro sistema
operacional completamente livre finalmente estava pronto: o GNU/Linux;
![Page 32: PIM-VII](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022081413/5480cd4cb4795983158b458b/html5/thumbnails/32.jpg)
31
1993: Ian Murdock iniciou o Debian GNU/Linux, explicitamente
comprometido com os princípios do software livre.
Nos anos 90, o software livre tornou-se uma alternativa popular para
servidores Web entre outros. Hoje muitas empresas oferecem produtos baseados no
Linux com suporte comercial.
8.2 Quais são as liberdades de um software livre?
Executar o software para qualquer propósito;
Modificar o software conforme suas necessidades;
Garantia de acesso ao código fonte;
Distribuir o software para terceiros;
Redistribuir as versões modificadas do software.
8.3 O que é copyleft?
Copyleft é uma extensão as liberdades básicas, e ocorre na forma de uma
obrigação. Segundo o site da Free Software Foundation, “O copyleft diz que
qualquer um que distribui o software, com ou sem modificações, tem que passar
adiante a liberdade de copiar e modificar novamente o programa. O copyleft garante
que todos os usuários tem liberdade”. Se um software com uma licença livre que
inclua cláusulas de copyleft, se optar por redistribuí-lo (modificado ou não), terá que
mantê-lo com a mesma licença com que o recebeu.
Software livre é diferente de software gratuito. A licença Copyleft não impede
a comercialização da obra, desde que a empresa permita a livre distribuição e
modificação da obra produzida.
Software livre sem copyleft pode ser fechado (como os que têm licença
BSD), enquanto um programa livre com Copyleft obriga o uso da mesma
licença,caso seja distribuído. Assim a GNU GPL é uma licença de Software Livre
com Copyleft.
8.4 Modelos de distribuição de software livre
![Page 33: PIM-VII](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022081413/5480cd4cb4795983158b458b/html5/thumbnails/33.jpg)
32
Semi-livre – permite a cópia, modificação e distribuição para fins
nãolucrativos;
Código Aberto – termo utilizado pela Open Software Initiative (OSI) para
denotar algo semelhante ao software livre;
Livre – o software pode ser utilizado livremente. Seus usuários podem ter
acesso ao código-fonte, alterá-lo e distribuí-lo livremente.
Por tanto a preocupação da SoftwareDeveloper de seu código fonte ser
usado pelo concorrente devido estar utilizando ambiente Linux não procede, pois o
código deles não é livre.
8.5 Software Livre X Software Proprietário
Como o código que faz o software livre está disponível para qualquer
pessoa, em qualquer momento e em qualquer parte do mundo, copiar, modificar,
consertar, e usar de qualquer maneira há vantagens técnicas:
O código de um programa distribuído como software livre torna-se um bem
público, que está á disposição de toda a sociedade. Sendo um dos grandes
benefícios sociais, pois as publicações e do uso de software livre são a liberdade na
utilização das ferramentas, e especialmente na disponibilidade do conhecimento
envolvido na produção destas ferramentas, bem como de sua evolução.
Podemos citar também outro benefício social importante é a transparência
na codificação das informações tratadas pelos programas. Os formatos empregados
para armazenar e tratar as informações são abertos porque o código fonte dos
programas pode ser livremente examinado, e não existe assim a possibilidade de
que, por exemplo, dados usados no serviço público sejam mantidos em formatos de
propriedade de uma entidade privada. O mesmo raciocínio se aplica aos protocolos
de comunicação empregados para a transferência de informações entre
computadores ou sistemas.
Baixo custo - O Linux é baseado em software livre. Por isso, as empresas
que distribuem o sistema não cobram pelo sistema em si, mas por serviços
adicionais como publicação de manuais, suporte, treinamento, etc.
![Page 34: PIM-VII](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022081413/5480cd4cb4795983158b458b/html5/thumbnails/34.jpg)
33
Segurança - Qualquer instalação ou alteração do sistema, no Linux, requer a
autorização do "usuário root". Com isso, dificilmente um vírus ou programa malicioso
será instalado a não ser que o usuário “root” autorize. Há ainda o fato de o sistema
estar instalado em bem menos máquinas que o Windows, o que o torna menos
visado pelos criadores de vírus.
Comunidade de suporte ativa – Há vários fóruns, listas de discussão,
wikipages, e-groups, sites. É grande a lista de recursos disponíveis na Web para
resolver problemas relativos a Linux.
Figura 10 – copyright x copyleft
8.6 Desvantagens do uso de software livre
Incompatibilidade com equipamentos - Muitos softwares que permitem o
funcionamento de certos equipamentos que são feitos exclusivamente para
Windows, o que pode dificultar muito o uso deles com o Linux.
Formatos proprietários - Arquivos de áudio e vídeo nos formatos WMA e
WMV, respectivamente, ligados ao programa Windows Media Player, da Microsoft,
são dos mais usados na Internet.
Apesar das discussões ideológicas, existe uma grande questão: é possível
utilizar softwares livres em casa e no ambiente de trabalho sem perder eficiência e
qualidade? Para o governo brasileiro, a resposta é "sim".
9. Porque é importe investir em da Qualidade nas organizações
Qualidade total é o ato de produzir com qualidade para buscando cada vez
mais satisfazer os clientes é meio para se chegar a algum lugar e é um processo
que nunca se acaba, pelo contrário, sempre se aprimora.
![Page 35: PIM-VII](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022081413/5480cd4cb4795983158b458b/html5/thumbnails/35.jpg)
34
O parágrafo anterior deixa bem claro o quanto é importante produzir com
qualidade, os clientes esperam este valor agregado ao produto. A empresa tem que
ter ciência de que este processo percorre todos os setores, não só a linha de
produção.
10. Gestão de qualidade
Historicamente as empresas vêm desenvolvendo, ou seja aprimorando,
processos de qualidade, é importante vermos a evolução dos modelos de gestão
podemos ser considerar como ondas de transformação, que são grandes momentos
da história da evolução humana onde se analisa e relaciona os aspectos políticos,
sociais, econômicos, tecnológicos e organizacionais. Estes períodos representam as
ideias da revolução industrial e da revolução da informação.
Era da produção: consideramos a era da produção entre 1920 a 1950, onde
as empresas desenvolveram os processos de produção sendo que a importância
fundamental foi às linhas de montagem.
Era da eficiência: consideramos como era da eficiência o período de 1950 a
1970, onde surgiram as primeiras técnicas de controles de produção e controles de
administração. Era da qualidade para o cliente: surgiu no período entre 1970/ 1980,
onde os sistemas produtivos visualizaram a era da satisfação do cliente.
Era da competitividade: é considerada a partir de 1990, quando as empresas
procuravam e buscavam a excelência empresarial, atendendo os interesses dos
clientes, colaboradores, dos acionistas e da comunidade. Hoje todas as empresas
têm que se preocupar e dar apoio às comunidades, responsabilidade social, ao meio
ambiente, podendo desenvolver um plano estratégico.
Era dos empreendimentos: a partir do ano 2000, sendo esta área
desenvolvendo novos formatos da empresa, novas relações capital trabalho, que se
desenvolveram ao longo desses últimos anos.
11. As principais técnicas utilizadas
![Page 36: PIM-VII](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022081413/5480cd4cb4795983158b458b/html5/thumbnails/36.jpg)
35
Qualidade Total: que representa os processos e procedimentos produtivos,
gerando produtos sempre com a mesma qualidade e aplicando os princípios de
economia de escala.
Times de qualidade ou equipes de qualidade são aperfeiçoamentos dos
círculos de controle de qualidade, esses times ou equipes são formados por
trabalhadores de todos os setores da empresa, que buscam soluções criativas, para
os problemas que ocorrem.
12. Aplicação do Ciclo PDCA
O KAISEN (hoje melhor que ontem, amanhã melhor que hoje) uma filosofia
japonesa no âmbito da qualidade total, Todo gerenciamento do processo consta em
estabelecer a manutenção nas melhorias dos serviu como base para Edwards
Demming idealizar em 1982 o Ciclo PDCA, ciclo este onde cada letra da sigla
significa uma ação que deverá ser desempenhada pelas pessoas para garantir o
sucesso da implementação da qualidade, conforme demonstrado na figura abaixo.
Figura 11: Ciclo PDCA
No PDCA visa-se controlar e conseguir resultados eficazes e confiáveis nas
atividades da empresa. Com ele se consegue de maneira eficiente alcançar
melhorias em processos. Cria-se padrões de informação do controle da qualidade,
minimiza, ou até elimina erros lógicos nas análises, e torna as informações mais
fáceis de entender.
As quatro etapas do ciclo são:
1ª Etapa: PLAN, ou seja, planejar
![Page 37: PIM-VII](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022081413/5480cd4cb4795983158b458b/html5/thumbnails/37.jpg)
36
Neste momento estuda-se um processo e planeja seu aprimoramento, nesta
parte do ciclo temos três pontos importantes para considerar, que são: estabelecer
os objetivos, sobre os itens de controles; estabelecer o caminho para atingi-los; e
decidir quais os métodos a serem usados para consegui-los.
2ª Etapa: DO, ou seja, fazer
Agora que foram definidos os objetivos e metas, vamos executar o
planejado, para esta execução será necessário: treinar no trabalho o método a ser
empregado; executar o método; e coletar os dados para verificação do processo.
3ª Etapa: CONTROL, ou seja, controle
Aqui são verificados os efeitos causados pelas ações anteriores, através da:
Verificação de se o trabalho está sendo realizado de acordo com o padrão; se os
valores medidos variaram, e comparar os resultados com o padrão; e se os itens de
controle correspondem com os valores dos objetivos.
4ª Etapa: ACTION, ou seja, ação
Onde se estuda os resultados obtidos, analisando se o trabalho desviar do
padrão, quais ações devem ser tomadas para corrigi-lo; se um resultado estiver fora
do padrão, investigar as causas e tomar ações para prevenir e corrigi-lo; e melhorar
o sistema de trabalho e o método.
O ciclo PDCA é um método de melhoria contínua, onde a empresa sempre
está em busca da otimização dos processos, inclusive, este ciclo vem de encontro
com uma característica do aprendizado humano o de atingir metas, muito motivador
desde que as pessoas estejam envolvidas com seus corações e suas mentes. Neste
contexto o time de qualidade citado acima tem que estar unido visando conseguir
resultados cada vez melhores e mais eficazes.
13. Almeje a satisfação dos clientes
O cliente satisfeito se tornará fiel a empresa, e para satisfazê-lo ela precisa
prever suas necessidades e superar as expectativas. Os clientes são a razão de
existência de uma empresa.
![Page 38: PIM-VII](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022081413/5480cd4cb4795983158b458b/html5/thumbnails/38.jpg)
37
Esta satisfação é o objetivo final da gestão pela qualidade, e, onde realizada
assegura a satisfação de todos os que fazem parte dos diversos processos da
empresa sejam clientes externos e internos, diretos e indiretos, parceiros e
empregados.
14. Administração participativa
Colocar seus funcionários, prestadores de serviço e fornecedores no nível
de colaborador, estabelecendo um vínculo de parceria, trará comprometimento de
todos para com o sucesso das operações por ela realizadas.
Esta participação enriquece as decisões, mobiliza forças e fortalece o
compromisso de todos com os resultados, ou seja, o principal objetivo é conseguir o
efeito sinergia, no qual o todo é maior que a soma das partes.
15. Certificação
Hoje em dia a gestão da qualidade é a maior preocupação das empresas,
sejam elas voltadas para a qualidade de produtos ou de serviços. Tendo esta
consciência e reconhecendo sua importância, torna-se a certificação de sistemas de
gestão da qualidade indispensável às empresas de todo o mundo.
A certificação traz segurança quanto à qualidade que a empresa oferece isto
aumenta a satisfação e a confiança dos clientes, reduz os custos internos, e
aumenta a produtividade, melhorando a imagem e os processos continuamente,
possibilitando ainda acesso a novos mercados.
Ela permite avaliar se o que é oferecido pela empresa esta em conformidade
determinações através de processos internos, garantindo ao cliente um produto ou
serviço concebido conforme padrões, procedimentos e normas.
As normas da série ISO 9000 destacam-se entre os modelos de sistema da
qualidade. Ela tornou-se mundialmente conhecida e as empresas
passaram a adotar suas normas e padrões visando oferecer mais
segurança e confiança aos consumidores.
![Page 39: PIM-VII](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022081413/5480cd4cb4795983158b458b/html5/thumbnails/39.jpg)
38
Aplicando-se estes modelos de qualidade, que servem para
todo tipo de empreendimento, serão incluídos requisitos fundamentais
para a obtenção da qualidade dos processos empresariais, que é passível de
verificação através de auditorias externas, o que garante a continuidade e a melhoria
do sistema de gestão da qualidade.
![Page 40: PIM-VII](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022081413/5480cd4cb4795983158b458b/html5/thumbnails/40.jpg)
39
Conclusão
Para que sejam atingidas metas de qualidade com um custo competitivo o
grande desafio da empresa está em padronizar os sistemas de gestão como um
tudo seguindo padrões internacionais de organização.
Colocar de maneira bem especifica os objetivos e ter total controle sobre as
ações da empresa, fazendo o uso, para que isso aconteça, de ferramentas
mundialmente conhecidas, é fundamental para alavancar a empresa, dando a ela
um status de empresa confiável e segura, enriquecendo, com isso, seu conceito
junto a seus clientes e fornecedores.
![Page 41: PIM-VII](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022081413/5480cd4cb4795983158b458b/html5/thumbnails/41.jpg)
40
Referencias Bibliográficas
PIRES, Ana Lúcia Evangelista. Guia de Normalização para
Apresentação de Trabalhos Acadêmicos, Disponível em: http://www2.unip.br.
SÁ, Elisabeth de et al. Manual de normalização. Petrópolis: Vozes,
1996. 184 p.
SILVA, José Maria da; SILVEIRA, Emerson Sena da.Apresentação de
trabalhos acadêmicos. 2. ed. Juiz de Fora: Juizforana, 2003. l67 p.
PALMER, S. B. The Semantic Web: An Introduction. sep. 2001.
Disponível em: <http://infomesh.net/2001/swintro/>. Acesso em: 06 dez. 2011.
TOCCI, RONALD J. &WINDER, NEAL S. Sistemas Digitais – Princípios
e Aplicações.
SANTOS, SANDRA SERGI. Sistemas de Gerenciamento de Conteúdo
Baseado em Software Livre
http://www.isaca.org/Knowledge-Center/COBIT/Pages/Overview.aspx .
http://br-linux.org/linux/node/3225?q=itil .
http://www.governancadeti.com/2010/07/o-que-e-governanca-de-ti-e-
para-que-existe/
http://www.portaleducacao.com.br/gestao-e-lideranca/artigos/3949/o-
que-e-balanced-scorecard#ixzz2A2qPtl5u
http://www.qualidadebrasil.com.br/artigo/30/gestao_da_qualidade_-
_tqm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Gest%C3%A3o_da_qualidade_total
http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/a-importancia-da-
qualidade-nas-organizacoes/28891/