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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO CURSO DE GRADUAÇÃO TECNOLÓGICA EM PROCESSOS GERENCIAIS PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR I São Paulo/SP 2011

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  • UNIVERSIDADE PAULISTA UNIP

    INSTITUTO DE CINCIAS SOCIAIS E COMUNICAO

    CURSO DE GRADUAO TECNOLGICA EM PROCESSOS GERENCIAIS

    PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR I

    So Paulo/SP 2011

  • UNIVERSIDADE PAULISTA UNIP

    INSTITUTO DE CINCIAS SOCIAIS E COMUNICAO

    CURSO DE GRADUAO TECNOLGICA EM PROCESSOS GERENCIAIS

    PACKFILM WORLD INDSTRIA DE EMBALAGENS PLSTICAS LTDA.

    Autores:

    Evandro Mucha A96717-6

    Elaine de Cssia Soares A96712-5

    Camila Violante BOI1BJ-2

    Lisley Leiko Harimoto A966BF-4

    Projeto Integrado Multidisciplinar PIM

    apresentado Universidade Paulista

    UNIP, para avaliao semestral no

    Curso de Gesto Tecnolgica em

    Processos Gerenciais.

    Orientador: Professor Odair Marques

    So Paulo/SP 2011

  • UNIVERSIDADE PAULISTA UNIP

    INSTITUTO DE CINCIAS SOCIAIS E COMUNICAO

    CURSO DE GRADUAO TECNOLGICA EM PROCESSOS GERENCIAIS

    PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR I

    PACKFILM WORLD INDSTRIA DE EMBALAGENS PLSTICAS LTDA.

    Autores:

    Evandro Mucha A96717-6

    Elaine de Cssia Soares A96712-5

    Camila Violante BOI1BJ-2

    Lisley Leiko Harimoto A966BF-4

    Aprovado em: /06/2011.

    ________________________________________ Professor Odair Marques

    So Paulo/SP 2011

  • AGRADECIMENTOS

    Dedicamos este trabalho aos professores do primeiro semestre do curso de

    Gesto Tecnolgica em Processos Gerenciais noturno, Campus Cidade

    Universitria, que compartilharam seus conhecimentos e contriburam de

    forma valiosa na elaborao deste trabalho de grande importncia para os

    futuros desafios de nossa carreira.

  • DEDICATRIA

    Dedicamos esta obra ao Senhor Odair Marques, professor de Economia e

    Mercado, Orientador de nosso Projeto Integrado Multidisciplinar e a Senhora

    Sandra Regina Kuka Mutarelli, coordenadora de nosso curso.

  • RESUMO

    O Projeto Integrado Multidisciplinar I do curso de Gesto Tecnolgica em

    Processos Gerenciais aborda o levantamento de informaes da Indstria

    denominada Packfilm World Indstria de Embalagens Plsticas Ltda., que atua no

    ramo de filmes plsticos de polipropileno e relaciona dados relevantes sobre sua

    fundao, constituio, histria, ramo de atividade, caractersticas administrativas,

    tecnologias utilizadas, formas de comunicao e administrao de recursos

    materiais e patrimoniais.

    Palavras-chave: embalagem, plstico, polipropileno.

  • ABSTRACT

    The Multidisciplinary Integrated Project I of Technology Management

    Process Course is a information collection from an company known as Packfilm

    World Indstria de Embalagens Plsticas Ltda., operating primarily in the business

    of plastic films and agregate relevant data on its history, foundation and constitution,

    business type, administrative characteristics, communication forms and management

    of heritage resources and materials.

    Keywords: packaging, plastic, polypropylene.

  • SUMRIO INTRODUO......................................................................................................................................91. DESCRIO DA ORGANIZAO..........................................................................................101.1. Denominao e forma de constituio........................................................................101.2. Dados e fatos relevantes da origem da organizao...............................................101.3. Natureza e ramo de atuao........................................................................................121.4. Faturamento e o porte da empresa.............................................................................121.5. Principais equipamentos...............................................................................................131.6. Composio da fora de trabalho................................................................................131.7. Principais Produtos........................................................................................................141.8. Fornecedores, Matrias-primas e servios fornecidos.............................................151.9. Principais Mercados e seus segmentos.....................................................................151.10. Surgimento do negcio no Brasil e seu desenvolvimento at hoje........................161.11. Principais Concorrentes e Aspectos Relevantes de cada um.................................171.12. Organograma..................................................................................................................192. COMUNICAO EMPRESARIAL...........................................................................................212.1. Comunicao Interna.....................................................................................................212.2. Comunicao Externa....................................................................................................222.3. Tipos de Documentos....................................................................................................232.4. Feedback.........................................................................................................................233. TCNICAS DE INFORMTICA...............................................................................................243.1. Equipamentos.................................................................................................................243.2. Sistemas Operacionais e Aplicaes..........................................................................243.3. Rede de Computadores e Internet..............................................................................253.4. Armazenamento de Dados e Segurana de Arquivos.............................................263.5. Diagrama da Rede.........................................................................................................274. RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS........................................................................284.1. Recursos Materiais e Patrimoniais..............................................................................284.2. Compras...........................................................................................................................294.3. Recebimento de Mercadorias.......................................................................................304.4. Estoques ou Depsitos..................................................................................................304.5. Administrao e Reposio de Estoque.....................................................................314.6. Inventrio.........................................................................................................................324.7. Administrao do Patrimnio........................................................................................32CONCLUSO.....................................................................................................................................33BIBLIOGRAFIA:..................................................................................................................................34ANEXOS..............................................................................................................................................35

  • 9

    INTRODUO

    Pretende-se com este trabalho analisar a estrutura administrativa da indstria

    de filmes plsticos, baseando-nos nas disciplinas aplicadas durante o primeiro

    semestre do curso, para demonstrarmos o grau de aproveitamento que obtivemos e,

    ao mesmo tempo, ampliarmos os conhecimentos atravs da pesquisa.

    A empresa analisada a Packfilm World Indstria de Embalagens Plsticas

    Ltda., do qual um dos integrantes colaborador.

    Os dados obtidos foram coletados na empresa, momento que tivemos a

    oportunidade de realizar entrevistas com os scios-diretores, os gerentes

    administrativos, comercial e fabril.

    A empresa foi escolhida porque em virtude das mais variadas descobertas do

    homem, com a finalidade de proporcionar conforto para si, destacamos o

    beneficiamento de plstico como tecnologia inovadora e em pleno desenvolvimento,

    sendo que atualmente proporciona resultados exuberantes quando aplicados

    adequadamente.

    Ao final, o leitor conhecer de maneira pormenorizada a empresa apresentada e as

    particularidades do produto estudado, em mbito nacional.

  • 10

    1. DESCRIO DA ORGANIZAO

    1.1. Denominao e forma de constituio.

    Packfilm World Indstria de Embalagens Plsticas Ltda., sediada na Estrada

    dos Romeiros, nmero 2.410, cidade de Barueri uma sociedade empresria

    limitada, registrada na Junta Comercial do Estado de So Paulo.

    Tornou-se ativa no Cadastro Nacional de Pessoa Jurdica em 23 de outubro

    de 2004 e atualmente optante pelo regime tributrio anual de Lucro Real Apurado.

    Constituda nos termos previstos da Lei nmero 10.4061 de 10 de janeiro de

    2002, tem como objeto social a industrializao de embalagens plsticas, comrcio,

    importao, exportao de produtos e matrias primas plsticas.

    O capital social da sociedade limitada de R$ 724.200,00 (Setecentos e

    vinte e quatro mil e duzentos reais), totalmente subscrito e integralizado pelos

    scios, da seguinte forma:

    Ambos denominados Scios Administradores, representam a sociedade

    individualmente, com direito a uma retirada mensal pr-labore com valor fixado por

    deliberao e consideradas como encargos da sociedade.

    1.2. Dados e fatos relevantes da origem da organizao.

    A empresa teve origem quando seu fundador, na poca era executivo de

    uma empresa que produzia sacos de lixo de primeira linha, observou a oportunidade

    1 Cdigo Civil Brasileiro

    Scio 1 90% 714.780 Scio 2 10% 79.420

    Total: 794.200

  • 11

    de negcio de um produto com qualidade inferior para um mercado ainda no

    explorado: sacos plsticos utilizados em feiras livres.

    Quando seu empregador rejeitou a incluso dessa linha de produto em sua

    produo, ele resolveu iniciar uma produo paralela, em sua prpria casa, com

    trabalho manual e entrega noturna.

    O mercado comeou a crescer e quando os scios da empresa que produzia

    sacos de lixo de primeira linha descobriu a produo paralela, feita por um de seus

    executivos da alta direo, resolveu deslig-lo da empresa por justa causa,

    entendendo essa produo como concorrncia.

    Desde ento, em 1975, d-se incio empresa que vamos tratar neste

    trabalho.

    A empresa que produzia sacos utilizados na feira adquiriu equipamentos e

    mquinas, aumentando a produo desta linha e iniciando a produo de sacos de

    lixo, mas de qualidade inferior, agora sim, concorrendo com seu antigo empregador.

    Em 1987, o filho do fundador, neste trabalho denominado Scio 1, iniciou

    sua participao na empresa ainda como funcionrio. Com viso empreendedora,

    iniciou um trabalho para incluso de uma linha de produtos com qualidade superior,

    exigindo investimentos para a renovao do maquinrio fabril instalado. Em 1989,

    iniciaram com a produo de sacos e sacolas para o atendimento personalizado e

    sob demanda para clientes mais exigentes.

    Esse trabalho seguiu at o ano de 1993, quando os gestores, pai e filho,

    decidiram separar a empresa para que cada um seguisse com uma linha de

    produtos. Essa ciso2 consolidou-se no final de 1994, o filho seguiu com a parte da

    empresa voltada aos produtos com qualidade superior, atualmente a Packfilm World

    Indstria de Embalagens Plsticas Ltda.

    Em 1996, O Scio 1 direcionou suas atenes para novos negcios e

    administrao financeira e convidou um amigo de infncia para integrar a sociedade,

    responsvel pela direo comercial e fabril, atualmente o Scio 2.

    2 Operao pela qual a sociedade transfere todo ou somente uma parcela do seu patrimnio para uma ou mais sociedades, constitudas para esse fim ou j existentes.

  • 1.3.

    de p

    plst

    com

    pers

    1.4.

    emp

    anos

    3 Ban

    Naturez

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    2007

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    e

    a

  • 13

    1.5. Principais equipamentos.

    Distribuda em um prdio de 4.500m2, a indstria conta com trs grandes

    setores de produo: Extruso, Impresso e Corte.

    Nesses setores existem mquinas industriais para extruso de plstico,

    impresso flexogrfica e corte, solda e acabamento dos filmes plsticos.

    Para realizar suas atividades, utiliza uma empilhadeira, balanas,

    misturadores, rebobinadeiras, refrigeradores de gua e prensas.

    No setor de controle de qualidade, possui equipamentos de preciso que

    aferem a espessura, resistncia e densidade dos filmes plsticos.

    1.6. Composio da fora de trabalho.

    Todos os colaboradores trabalham sob o regime da Consolidao das Leis

    do Trabalho - CLT.

    Os colaboradores do setor administrativo trabalham em horrio comercial,

    contemplando 44 horas semanais. J no setor fabril, existe uma mescla de

    colaboradores que trabalham 44 horas semanais e outros que se revezam em 3

    (trs) turnos de 8 horas dirias, uma vez que a fbrica mantm-se produtiva 24horas

    por dia.

    A empresa tem um movimento de produo varivel, conforme a

    sazonalidade de seu produto final.

    Por esse motivo, conta com 75 colaboradores nos perodos de baixa

    produo e 95 colaboradores nos perodos de alta produo, distribudos em 85%

    na rea fabril e 15% na rea administrativa.

    A rea administrativa possui 2 (dois) colaboradores de nvel operacional, 4

    (quatro) colaboradores de nvel gerencial e 2 (dois) scios diretores, todos com

    ensino superior completo. Os demais tm formao do Ensino Mdio.

  • 14

    1.7. Principais Produtos.

    Na rea de filmes e pelculas plsticas, graas facilidade de configurao

    das mquinas de corte e solda, a possibilidade de criao de novos produtos muito

    grande.

    Desta forma, a empresa trabalha principalmente com produtos sob

    demanda, nas linhas de:

    a. Filmes;

    b. Pelculas;

    c. Bobinas;

    d. Sacos e;

    e. Sacolas

    Todos os produtos tm como matrias-primas principais o Polietileno e

    Polipropileno, com filmes obtidos por processo de extruso4, laminados5 ou no.

    Podem ser coloridos ou transparentes, lisos ou impressos, em vrias

    espessuras e tamanhos e diversos tipos de alas e fechos.

    A linha de produtos tem uma caracterstica de qualidade e acabamento

    superior s sacolas do tipo camiseta, comumente utilizadas em supermercados ou

    feiras livres.

    Como forma de minimizar os efeitos poluentes do plstico, a empresa

    oferece um aditivo oxibiodegradvel6 que pode ser adicionado mistura de matrias

    primas para que o sofra uma oxidao programada, desta forma, o produto tem um

    ciclo de vida til programado, sem causar maiores impactos ao meio ambiente.

    4 A extruso de plstico consiste em fundir a matria prima (polmero) em uma rosca aquecida e sob presso, fazer passar atravs de um orifcio, de modo a fazer com que o material adquira uma seco transversal igual do orifcio e posteriormente arrefecido num balo de ar. Este processo , normalmente, contnuo, sendo usado para a produo de perfis, filmes plsticos, folhas plsticas, etc. 5 a juno de dois ou mais filmes plsticos por processo de colagem. 6 Aditivo granulado que, ao ser introduzido no processo de fabricao de um produto plstico, torna este produto degradvel por oxidao em um tempo significativamente menor, quando comparado ao plstico convencional.

  • 15

    1.8. Fornecedores, Matrias-primas e servios fornecidos.

    As principais matrias-primas utilizadas na empresa so o Polietileno e

    Polipropileno e ambos so polmeros derivados do petrleo.

    Os principais fornecedores so:

    a. Braskem S.A.

    Fornecedor de polietileno em gros.

    b. Res Brasil Ltda.

    Fornecedor de aditivo oxibiodegradvel.

    c. Tupahue Tintas S.A.

    Fornecedor de tintas flexogrficas.

    d. Beneficiamento de Plsticos Apolo Ltda.

    Fornecedor de servios de beneficiamento de plstico.

    e. Ibrapack Indstria e Comrcio Ltda.

    Fornecedor de produto intermedirio para produo.

    Os fornecedores acima relacionados so os responsveis pelo fornecimento

    da matria prima e servios necessrios para a produo dos produtos oferecidos

    pela empresa: gros, tintas e servios de transformao do plstico em bobinas e

    perfis.

    1.9. Principais Mercados e seus segmentos.

    O mercado interno o foco de atendimento.

    Em 2010 a empresa obteve sua receita distribuda em 75% dentro do Estado

    de So Paulo e 25% de outros Estados da Federao.

    Fornece sacos e lonas como insumos para produo de terceiros, filmes,

    sacos e sacolas para o consumo e ainda, com pequena representao, produtos

    para revenda.

    Dentre os principais clientes esto:

  • 16

    a. Lojas de Departamentos;

    b. Lojas de Calados;

    c. Lojas de roupas; e

    d. Indstrias em geral.

    1.10. Surgimento do negcio no Brasil e seu desenvolvimento at hoje.

    Em 1949 foi inaugurada a primeira fbrica de poliestireno em So Paulo, a

    Bakol S.A. que deu incio a produo comercial do poliestireno de alto impacto.

    Na dcada de 1970/80, os sacos de plstico tornaram se bastante

    populares, substituindo os de papel Kraft, especialmente atravs da sua distribuio

    gratuita nos supermercados e outras lojas. Tambm uma das maneiras mais

    comuns de acondicionamento dos resduos domstico e, atravs da sua decorao

    com os smbolos das marcas, constituem uma forma barata de publicidade para as

    lojas que os distribuem.

    As embalagens plsticas, especialmente as sacolas do tipo camiseta

    distribudas gratuitamente por supermercados, tem sido alvo das entidades

    ambientalistas que procuram interromper o uso e descarte indiscriminado desse

    produto.

    A primeira medida com restrio no uso de sacolas plsticas foi em Belo

    Horizonte. Em 2008 foi aprovada uma lei com a proibio do uso de sacolas

    plsticas derivadas do petrleo.

    Em maio de 2011, o prefeito Gilberto Kassab sancionou a proibio do uso

    de sacolas plsticas na cidade de So Paulo. A lei entrar em vigor no 1 de janeiro

    de 2012. Multas sero aplicadas e licenas comerciais podero ser cassadas, em

    caso de descumprimento.

    Anteriormente a isso, a indstria do plstico desenvolveu outras matrias

    primas e aditivos que minimizam a ao poluente das sacolas plsticas na natureza:

  • 17

    Aditivo Oxibiodegradvel

    Diminui a vida til do filme plstico de forma programada. O material

    entra em processo de decomposio por oxidao, ou seja, necessita

    apenas do contato com o oxignio, seja do ar ou da gua.

    Biodegradvel

    Uma matria prima com origem vegetal, em contato com compostos

    orgnicos, o plstico se decompe, por meio da ao de organismos

    vivos.

    Hidrossolvel

    Matria prima base de lcool polivinlico. A resina se desmancha em

    contato com a gua sem deixar resduos txicos ou nocivos.

    O mercado passa, neste momento, por discusses entre governo, indstria e

    entidades ambientalistas, no intuito de promover melhorias neste mbito.

    1.11. Principais Concorrentes e Aspectos Relevantes de cada um.

    A empresa trabalha com uma linha de produtos que pode ter um nmero

    muito grande de variaes, devido configurao e versatilidade das mquinas no

    setor de corte, solda e acabamento. Dessa forma, a grande maioria dos

    concorrentes, pode ser assim considerados, em linhas especficas de produto.

    Os principais concorrentes so:

    a. Poliprint Indstria e Comrcio de Embalagens Plsticas Ltda.

    Localizada em Guarulhos/SP, pode ser considerada como a maior

    concorrente. Com capacidade produtiva de 1.200 toneladas por ms, 6

    (seis) vezes maior que a produo da empresa estudada, atua com

    clientes de maior porte e participao no faturamento com preos muito

    atrativos.

  • 18

    b. CBS Elos do Brasil Embalagens

    Localizada em Aruj-SP e Bom Jardim-RJ, tm uma linha de produtos

    parecida com a Packfilm World. As duas fbricas tem capacidade

    produtiva de 2.300 toneladas por ms.

    c. Plsticos Jurema Indstria e Comrcio Ltda.

    Localizada em Carapicuba-SP, o concorrente mais parecido com a

    Packfilm World, uma vez que tem uma linha de produtos diversificada,

    mas atualmente no atua nos mesmos clientes.

  • 19

    1.12. Organograma

  • 20

    A alta direo dividida pelos dois scios diretores em 4 (quatro) partes:

    Administrativa e Financeira com o Scio 1 e com o Scio 2, a Industrial e Comercial.

    Os gerentes funcionais so responsveis pelas reas especficas e envolvem-se nos

    processos operacionais da empresa, em nvel de execuo.

    O organograma sofre ajustes conforme a necessidade dos setores

    administrativos e fabris, respondendo demanda do mercado sazonal.

    Identificamos que a diretoria responsvel pela tomada de todas as

    decises e muitas vezes, age diretamente sobre todas as camadas organizacionais

    da empresa com caractersticas administrativas da Teoria X, de Douglas McGregor,

    em que o comportamento das pessoas tem relao direta com os estilos utilizados

    pelos administradores, onde os colaboradores fazem somente o que lhes

    solicitado e so resistentes mudana.

    Segundo as pressuposies da Teoria X, de McGregor, o ser humano tem

    averso ao trabalho, precisa ser coagido, controlado e dirigido.

    A ameaa de punio e premiao utilizada para que se esforcem e

    produzam.

    Essas caractersticas podem ser observadas na administrao da empresa,

    com leve tendncia de mudana.

    Embora o ambiente administrativo seja comum, desenhado sob o conceito

    de ambiente aberto e buscando a integrao das reas em assuntos da empresa,

    observamos que no existe o esprito de equipe.

    Os responsveis pelas reas cuidam especialmente das tarefas solicitadas

    pela diretoria e existe uma dificuldade para assumir responsabilidades e

    compartilhar problemas e solues.

  • 21

    2. COMUNICAO EMPRESARIAL

    Para integrao das pessoas, departamentos e reas, observamos que no

    setor administrativo a empresa trabalha com o modelo de Openoffice7.

    O escritrio foi planejado de forma aberta, sem baias, onde a gerncia

    permanece junto dos demais operadores.

    O Departamento Financeiro e as Diretorias ficam em ambientes separados

    dos demais.

    A comunicao empresarial no planejada de forma estratgica nem

    coordenada por um departamento especfico: realizada individualmente por cada

    rea da empresa para atender as necessidades pontuais, porm, segue os fluxos

    determinados para tal:

    Ascendente; Descendente, e Horizontal.

    Na comunicao Interna ou Externa, o principal canal de comunicao o e-

    mail, utilizado excessivamente na comunicao interpessoal e interfuncional.

    Entende-se como uma forma de registrar qualquer conversao, solicitao ou

    ao entre as pessoas, setores e departamentos.

    2.1. Comunicao Interna

    Uma vez que a cultura organizacional semiaberta, neste mbito o

    departamento de pessoal interage diretamente, repassando as informaes

    deliberadas pela rea estratgica ou legal aos colaboradores, utilizando os seguintes

    recursos:

    Quadro de avisos; Telefones (ramais);

    7 Escritrio planejado de forma aberta, sem baias, para maior integrao e humanizao da equipe.

  • 22

    E-mails8; e Mensagens instantneas (MSN Messenger9).

    2.2. Comunicao Externa

    A rea comercial utiliza um recurso de CRM10 para analisar os clientes e

    replica as informaes aos representantes de venda, que promovem de forma

    simplificada (banners, e-mails) a divulgao dos produtos e servios em feiras

    especficas ou de forma presencial (visitas) junto aos clientes.

    A empresa no atua diretamente com a publicidade institucional, conta

    apenas com a sagacidade dos representantes de venda.

    As ferramentas utilizadas nesta forma de comunicao so:

    E-mails; Mensagens instantneas (MSN Messenger); Telefonia celular; Telefonia fixa; Iden11; Voip12; e Fax.

    A comunicao externa tambm est presente nas negociaes com

    fornecedores, assuntos administrativos e fiscais, alm do contato direto com clientes

    para soluo de problemas de qualquer natureza.

    8 Correio eletrnico. 9 um programa de mensagens instantneas criado pela Microsoft Corporation. 10 Customer Relationship Management - Gesto de Relacionamento com o Cliente. Foi criada para definir toda uma classe de ferramentas que automatizam as funes de contacto com o cliente. 11 uma tecnologia de rdio-comunicao via celular (funciona da mesma forma que os sistemas celulares tradicionais). 12 Voice over Internet Protocol ou Voz sobre IP, o roteamento de conversao humana usando a Internet ou qualquer outra rede de computadores baseada no Protocolo de Internet, tornando a transmisso de voz mais um dos servios suportados pela rede de dados.

  • 23

    2.3. Tipos de Documentos

    A empresa utiliza documentos do tipo memorando, circular e carta. Grande

    parte desses documentos repassada por e-mail.

    Documentos impressos e assinados so utilizados em situaes que

    necessariamente exigem a impresso do documento.

    Com a digitalizao da informao, grande parte dos documentos tornaram-

    se eletrnicos e podem at receber uma assinatura digital legalmente vlida e aceita

    por rgos do governo e instituies financeiras.

    2.4. Feedback

    O recurso de Feedback13 pouco utilizado, feito de forma espordica e

    somente em situaes positivas.

    No utilizado como ferramenta que trata dos problemas, orientando-os

    para a melhoria dessas situaes no futuro.

    Em algumas situaes, encontramos a dificuldade em dar feedback, uma

    vez que algumas pessoas que observamos, tm como caracterstica principal, no

    aceit-lo.

    13 Feedback um processo que promove mudanas de atitudes, comportamentos e pensamentos. a realimentao da comunicao a uma pessoa ou grupo, no sentido de fornecer-lhe informaes sobre como sua atuao est afetando outras pessoas ou situaes. O feedback eficaz aquele que ajuda pessoas ou grupos a melhorarem seus desempenhos e, assim, alcanar seus objetivos e metas.

  • 24

    3. TCNICAS DE INFORMTICA

    3.1. Equipamentos

    A empresa utiliza 22 microcomputadores do tipo PC (Personal Computers),

    baseados em processadores Intel de diversos modelos, quantidade varivel de

    memria RAM14 e armazenamento em disco.

    Todos utilizam monitores de cristal lquido de 18,5 (polegadas), teclados em

    portugus brasileiro e mouse.

    O Servidor de aplicaes e arquivos uma mquina diferenciada, com uma

    arquitetura interna mais elaborada para garantir a confiabilidade e disponibilidade de

    seu funcionamento. uma mquina com custo superior e recursos avanados de

    contingncia e monitoramento.

    Atualmente, dois microcomputadores utilizados so alugados de uma

    empresa que presta esse tipo de servio, oferecendo servios de manuteno,

    atualizao e responsabilidade legal dos sistemas instalados contratualmente.

    No ambiente administrativo, a empresa conta com uma impressora

    multifuncional de sua propriedade e ainda outras duas impressoras de mdio porte,

    tambm disponibilizadas por uma empresa de locao, responsvel pela

    manuteno e recarga dos suprimentos necessrios.

    3.2. Sistemas Operacionais e Aplicaes

    O Servidor de Aplicaes e Arquivos utiliza o sistema operacional Windows

    Server 2003 Standard com licena para 22 usurios concorrentes, ou seja, utilizando

    simultaneamente.

    14 Random Access Memory (Memria de Acesso Aleatrio) um tipo de memria que permite a leitura e a escrita, utilizada como memria primria em sistemas eletrnicos digitais. O termo acesso aleatrio identifica a capacidade de acesso a qualquer posio em qualquer momento

  • 25

    Os microcomputadores de uso dos colaboradores utilizam o sistema

    operacional Windows em suas verses XP e Seven.

    A empresa utiliza de forma geral, o conhecido pacote de aplicativos

    Microsoft Office em sua verso 2007.

    No servidor existem aplicaes de banco de dados como o SQL Server 2005

    e o Firebird 2.1, armazenando informaes de sistemas ERP15 como o SAP

    Business One e Odin, respectivamente. Aplicaes utilizadas em todos os

    microcomputadores da empresa como ferramenta de gesto.

    3.3. Rede de Computadores e Internet

    A rede interna de computadores do tipo Estrela, onde cada computador

    ligado a um concentrador16 atravs de um cabo do tipo par-tranado com 4 pares

    internos e conexes RJ-45.

    A internet est disponvel na rede atravs de um roteador com

    balanceamento de carga, ou seja, duas conexes de internet so ligadas no

    equipamento que determina a diviso de carga das informaes entre as conexes,

    evitando a lentido ou indisponibilidade da rede. As conexes de internet so so do

    tipo ADSL17, disponibilizadas pela Telefnica em So Paulo.

    A segurana da rede interna determinada por um firewall18 que bloqueia

    qualquer tentativa de invaso vinda da internet (externa) e limita o tipo de contedo

    que os colaboradores podem acessar.

    15 ERP (Enterprise Resource Planning) so sistemas de informao que integram todos os dados e processos de uma organizao em um nico sistema. A integrao pode ser vista sob a perspectiva funcional e sob a perspectiva sistmica. 16 O concentrador ou Switch o equipamento que determina para onde devem seguir as informaes que circulam pela rede. 17 Asymmetric Digital Subscriber Line (ADSL) uma tecnologia de comunicao de dados que permite uma transmisso de dados mais rpida atravs de linhas de telefone do que um modem convencional pode oferecer. 18 Dispositivo de uma rede de computadores que tem por objetivo aplicar uma poltica de segurana a um determinado ponto de controle da rede. Sua funo consiste em regular o trfego de dados entre redes distintas e impedir a transmisso e/ou recepo de acessos nocivos ou no autorizados de uma rede para outra.

  • 26

    3.4. Armazenamento de Dados e Segurana de Arquivos

    O Servidor responsvel pelo armazenamento de todos os arquivos

    utilizados pelos usurios e seus e-mails.

    Um sistema de antivrus garante que nenhum vrus de computador possa

    causar danos aos arquivos dos usurios e um sistema de backup noturno faz a

    compactao dos dados e envia uma cpia dos arquivos para uma unidade de

    armazenamento remota, garantindo que mesmo em situaes extremas, as

    informaes permaneam sempre seguras.

  • 27

    3.5. Diagrama da Rede

  • 28

    4. RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS

    4.1. Recursos Materiais e Patrimoniais

    A empresa utiliza como matria prima principal o plstico, principalmente do

    tipo polietileno, polmero de maior produo mundial, com menor custo, mais

    simples, quimicamente inerte e derivado do petrleo.

    Em uma visita, identificamos os materiais abaixo relacionados como

    principais matrias primas:

    Polietileno; Polipropileno; BOPP (Polipropileno bi orientado); Tintas Flexogrficas e; Aditivos Oxibiodegradveis.

    Ainda no setor fabril, identificamos em um pequeno estoque de produtos

    acabados, alguns dos itens citados no item 1.7.

    Existem materiais de uso e consumo utilizados para limpeza, manuteno e

    escritrio que no so controlados por estoque.

    A indstria est estabelecida em um prdio localizado na cidade de Barueri e

    conta com uma rea de 4.500m2 utilizados para o setor fabril e outros 400m2

    utilizados para a Administrao.

    O setor fabril dividido em 3 grandes setores:

    Extruso: 5 (cinco) mquinas extrusoras de polietileno de alta ou baixa densidade.

    So equipamentos que transformam a matria prima em um filme

    plstico em diversos tamanhos e espessuras.

    Impresso: 3 (trs) impressoras flexogrficas que trabalham com at 6 cores de

  • 29

    impresso. Trabalham com as bobinas de filme plstico entregues pelo

    setor de extruso.

    Corte: 12 (doze) mquinas que cortam e/ou soldam as bobinas de filme

    plstico: lisas, entregues pela extruso ou impressas, entregues pelo

    setor de impresso. Estas contam com acessrios e tm uma

    versatilidade muito grande de configuraes possibilitando uma grande

    variao na linha de produtos.

    No setor de controle de qualidade, a empresa utiliza equipamentos de

    preciso que medem a espessura, resistncia e densidade dos filmes plsticos.

    Conta ainda com empilhadeira, balanas, misturadores, rebobinadeiras,

    refrigeradores de gua e prensas.

    Na administrao so utilizados equipamentos de informtica e comunicao

    bem como os mveis de escritrio. Um programa ERP instalado em um servidor

    considerado pela empresa como um bem patrimonial intangvel.

    A empresa mantm escritrios administrativos e estratgicos no Centro

    Comercial de Alphaville e no bairro do Bom Retiro onde existem apenas mobilirios

    de escritrio e os equipamentos de comunicao e informtica.

    O Patrimnio da empresa pode ser resumido em seu maquinrio industrial,

    equipamentos de informtica e mobilirio de escritrio j que no conta com imveis

    em seu patrimnio.

    4.2. Compras

    A matria prima principal o plstico. Como derivado do petrleo, tem seu

    preo indexado ao mesmo. Como material adquirido em grandes quantidades e com

    custo de aquisio considervel, estas compras so efetuadas diretamente pelo

    Diretor Industrial, que avalia a necessidade, busca fornecedores e efetiva as

    compras.

  • 30

    As tintas flexogrficas so enviadas pelo fabricante em regime de

    consignao. Um dos vendedores visita quinzenalmente a empresa para fazer a

    contabilizao do consumo, juntamente com um funcionrio da empresa, e envia a

    cobrana do volume utilizado.

    Alguns materiais adicionais utilizados como matria prima so cotados e

    comprados conforme a necessidade do modelo de produto produzido.

    Materiais de consumo como: limpeza, manuteno, escritrio e suprimentos

    de informtica so comprados conforme necessidade e em quantidades suficientes

    para atender a empresa em um perodo de 30 dias.

    No existe a formalizao de pedidos de compras e eventualmente a

    empresa solicita que sejam emitidas cotaes de fornecedores para a deciso de

    uma compra.

    4.3. Recebimento de Mercadorias

    O Recebimento de materiais efetuado por um funcionrio que divide as

    tarefas de expedio e recebimento. Aps uma verificao simples desse material, a

    entrega autorizada e em uma doca, os caminhes descarregam as compras de

    grande quantidade. Os produtos so levados por carrinhos ou empilhadeiras at as

    reas de armazenagem pr-estabelecidas e neste momento, feita a contabilizao

    do material em estoque.

    O recebimento de outros materiais mais simples, sem controle efetivo de

    estoque, sem armazenamento de grande quantidade e de menor importncia no

    processo produtivo so recebidos e encaminhados aos respectivos setores de

    consumo.

    4.4. Estoques ou Depsitos

    Os estoques podem ser divididos em trs partes:

    Matrias Primas - Plsticos;

  • 31

    Matrias Primas Tintas; Processo Produtos Auxiliares; e Produtos Acabados.

    Existe um controle rgido nos depsitos de matria primas devido sua

    quantidade e valor. J os estoques de material em processo e produto acabados

    no tem um controle efetivo.

    Como a caracterstica da empresa a produo de produtos sob demanda e

    na maioria dos casos esse produto personalizado, o estoque de produtos

    acabados muito pequeno. Os produtos so embarcados para entrega

    imediatamente aps o trmino da produo.

    Uma pequena quantidade, algo em torno de 5% dos produtos acabados

    permanece em estoque. Esses produtos so armazenados para clientes que tem

    contrato de fornecimento mensal. So produzidos em grandes quantidades, capazes

    de abastecer o cliente em at 90 dias, para a reduo do custo de produo.

    4.5. Administrao e Reposio de Estoque

    A administrao de estoque acontece somente com a matria prima

    principal, os polmeros de plstico, em seu estado de gros.

    A quantidade de matria prima em estoque determinada por uma

    quantidade mnima ou a quantidade necessria para atender o volume de pedidos

    de venda aceitos.

    Em algumas situaes, a empresa compra matria prima aproveitando-se da

    oferta com preo atrativo ou a iminncia de aumento de preos.

    O estoque de tintas em consignao administrado pelo fornecedor e a

    reposio feita sobre o consumo das mesmas.

    No utilizam a curva ABC e XYB como forma de administrao dos itens em

    estoque.

  • 32

    4.6. Inventrio

    O inventrio da empresa efetuado a cada quatro meses. A unidade de

    medida das matrias primas o quilograma. feita uma pesagem dos materiais em

    estoque, em processo e produtos acabados, acrescida de aparas19 e material

    disperso pelo cho, no setor fabril.

    4.7. Administrao do Patrimnio

    A empresa no possui imveis prprios, dessa forma ela preocupa-se

    somente com as instalaes e manuteno dos prdios.

    Atendendo as necessidades do mercado, reduo de custo e otimizao da

    produo, de tempos em tempos, a empresa investe em novas mquinas e/ou

    desfaz-se de outras que no atendem mais as necessidades da empresa.

    19 Sobra de filme plstico provenientes do corte, produtos danificados no processo de produo ou ainda, material utilizado para configurao e testes das mquinas antes do incio de produo.

  • 33

    CONCLUSO

    Pretendemos com esta obra, dentro dos temas abordados, mostrar as caractersticas detalhadas da empresa selecionada, para que todos possam entender e visualizar a metodologia e abordagem da empresa nestes assuntos.

    Conseguimos ilustrar com riqueza de detalhes, um descritivo satisfatrio que esclarece qual a forma de trabalho da empresa.

    Estamos certos de que com as visitas empresa, entrevistas com os gerentes e diretores, as anlises no sentido administrativo e econmico, neste trabalho, atingiram nosso objetivo.

  • 34

    BIBLIOGRAFIA:

    Cavalcanti, Pedro & Chagas, Carmo - A Histria da Embalagem no Brasil, ABRE,

    2006.

    Dias, Marco Aurlio - Administrao de Materiais: Uma Abordagem Logstica 4a.

    Ed. So Paulo: Atlas, 1993

    VIANA, Joo Jos - Administrao de Materiais: Um Enfoque Prtico. So Paulo:

    Atlas, 2006.

    CHIAVENATO, Idalberto - Introduo Teoria Geral da Administrao. 3. Ed.

    Campus, 2004.

    BAHIA, Benedito Juarez - Introduo Comunicao Empresarial. Mauad. 1995.

    FRANCISCHINI, G. Paulino Administrao de Materiais e do Patrimnio. Cengage Learning, 2002.

    LACOMBE, Francisco Administrao Princpios e Tendncias, So Paulo, Editora Saraiva, 2003.

    DORNELLES, Beatriz. Mdia, Imprensa e as Novas Tecnologias, Porto Alegre: EdiPUC-RS.

    HAUSSEN, Dris Fagundes. Mdia, Imagem e Cultura, Porto Alegre, EdiPUC-RS.

    WEBER, Maria Helena. Comunicao e Espetculos da Poltica, Porto Alegre: EdUFRGS, 2000.

    BNDES, Banco Nacional do Desenvolvimento Econnico e Social, , Acesso em 28/05/2011.

  • ANEXOS

  • 36

    ANEXO A

    Em 1862, ocasio da Exposio Internacional de Londres, Alexander

    Parkers apresentou um tipo de resina, uma das primeiras amostras do que foi

    considerado na poca o antecessor da matria-plstica, ponto central de uma

    grande famlia de polmeros, que nos dias de hoje contm centenas de

    componentes.

    A resina ganhou o nome de "Parkesina".

    O material era utilizado em estado slido e tinha como caractersticas

    principais: flexibilidade, resistncia gua, cor opaca e fcil pintura.

    Desde o incio da humanidade j eram usados objetos para o transporte de

    produtos como: caixas, cestos, potes, tonis, entre outros.

    Esses objetos funcionais passaram a ser denominados como embalagens.

    Com a Revoluo Industrial e expanso do varejo, os mercados se fixaram

    nas grandes capitais e com eles surgiram inmeras inovaes na produo de

    embalagem.

    Estas permitiram que os produtos fossem transportados dos locais onde

    eram fabricados ou colhidos para os centros consumidores.

    Por volta dos anos 30 nasceu o poliestireno20, que tem como material base

    eteno21 e o benzeno22, mas sua produo comercial s foi iniciada em 1936, na

    Alemanha.

    A partir de 1945, as matrias-primas plsticas entraram com tudo na casa

    das pessoas, independentemente de condio social. Foi um fenmeno, pois na

    poca, o ao predominava.

    Em 1949 foi inaugurada a primeira fbrica de poliestireno em So Paulo, a

    Bakol S.A. que deu incio a produo comercial do poliestireno de alto impacto.

    20 Material normalmente derivado do petrleo. 21 Gs incolor, odor etreo, levemente adocicado que liquefaz a -103C e solidifica a -169C. 22 Hidrocarboneto aromtico lquido, inflamvel, incolor que possui um aroma doce e agradvel.

  • 37

    No incio de 1960, F.H. Lambert desenvolveu o processo para moldagem de

    poliestireno expandido.

    O plstico substitui com vantagens uma srie de matrias-primas utilizadas

    pelo homem h milhares de anos, como: vidro, madeira, algodo, celulose e metais.

    Alm disso, ao substituir matrias-primas de origem animal, como couro, l e

    marfim, possibilitou o acesso a bens de consumo pela populao de baixa renda.

    Na dcada de 1970/1980, os sacos de plstico tornaram se bastante

    populares, substituindo os de papel Kraft23, especialmente atravs da sua

    distribuio gratuita nos supermercados e outras lojas.

    O comercio varejista foi o propulsor do desenvolvimento dessas

    embalagens.

    Uma das caractersticas mais impressionantes da nossa poca o que se

    pode chamar de convergncia entre a cincia e a tecnologia, ou seja, a distncia no

    tempo entre uma descoberta cientfica e a sua aplicao tem sido cada vez mais

    reduzida, no entanto, o aproveitamento do plstico, que at a II Guerra Mundial foi

    lento, acelerou-se vertiginosamente no quarto de sculo seguinte.

    O plstico somente alcanou desenvolvimento em escala industrial nas

    ltimas trs dcadas, mais acentuadamente no ps-guerra, como citado acima.

    Dentre os vrios fatores que contriburam para o desenvolvimento, acelerado

    nestes ltimos vinte e cinco anos, figura prioritariamente o aprofundamento da teoria

    da qumica macromolecular24, novos mtodos de pesquisa, anlise e ensaio e

    tambm o progresso na construo de equipamentos de transformao que

    possibilitaram a produo racional de grandes quantidades de produtos uniformes.

    Na economia, o polietileno25, lanado em 1941, demorou 13 anos para

    chegar a US$100 milhes e apenas 10 anos para quase quintuplicar esse nvel (em

    1964, US$471 milhes).

    23 Tipo de papel fabricado a partir de uma mistura de fibras de celulose curtas e longas, provenientes de polpas de madeiras macias. 24 Consiste numa molcula formada por mais de 1500 tomos unidos por ligaes covalentes (massa molecular superior a 10 000). 25 Quimicamente o polmero mais simples de cadeia linear no ramificada.

  • 38

    Atualmente o plstico considerado um material de fabricao de produtos

    de alta resistncia, durabilidade e de baixo custo. A preferncia pelo plstico

    tambm dada praticidade de conservao do produto, que muitas vezes at

    pode ser de finalidade descartvel.

    Porm, quando ocorre o descarte irregular do plstico no ambiente, este se

    torna nocivo devido a sua demorada decomposio, as diversas formas de poluio

    por ele geradas, tais como: problemas ambientais, urbanos e por propiciar o

    surgimento de doenas, tais como dengue e ttano.

    Contudo, uma sada responsvel e eficiente foi o desenvolvimento da

    reciclagem, que alm de beneficiar o meio ambiente, diminui a demanda de extrao

    natural e dos resduos plsticos que so acumulados no lixo.

    um processo simples, quando comparado com o de remediao

    decorrente do impacto em longo prazo gerado no meio ambiente, alm de ser bem

    significativo para melhora da qualidade de vida.

    A partir de 2002, a Irlanda foi o primeiro pas a tomar medidas sobre a

    produo descontrolada de sacolas de plstico ao introduzir o PLAS TAX26.

    Em um ano, o uso caiu mais de 90%.

    Na Alemanha e na Frana, as sacolas passaram a ser pagas.

    Na frica, Ruanda, Qunia, Tanznia e frica do Sul, proibiram o uso de

    sacolinhas plsticas.

    A primeira medida com restrio no uso de sacolas plsticas no Brasil foi em

    Belo Horizonte, Minas Gerais: em 2008 foi aprovada uma lei que determinava a

    proibio de usos de sacolas plsticas derivadas do petrleo.

    Em maio de 2011, o prefeito Gilberto Kassab sancionou a proibio o uso de

    sacolas plsticas na cidade de So Paulo. A lei entrar em vigor no 1 de janeiro de

    26 Imposto que cobra ao consumidor por cada saco distribudo.

  • 39

    2012. Multas sero aplicadas e licenas comerciais podero ser cassadas, caso seja

    descumprida a lei.

    Vale esclarecer que nem sempre o que se diz corresponde verdade e

    muitas so as ideias erradas que existem relativamente ao plstico na sua relao

    com o meio ambiente:

    Apenas 4% do petrleo consumido no mundo ocidental se destinam

    produo de plsticos.

    Com a utilizao da tecnologia apropriada, a produo de plstico

    totalmente eficiente, pois no h desperdcio: os restos de plstico voltam a entrar

    no processo produtivo, os gases emitidos na sua produo so aproveitados.

    Na fabricao de plstico consome-se atualmente menos 40% a 70% de

    energia do que h 20 anos.

    O plstico o material mais usado nos equipamentos de produo de

    energias alternativas, como a energia elica e a energia solar ou ainda nos veculos

    verdes, pela sua leveza uso eficiente dos combustveis.