pesquisa qualitativa para estágio

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  • 5/26/2018 Pesquisa Qualitativa Para Estgio

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    Pesquisa Qualitativa para EstgUniversidade Federal do Amazonas

    Prof. Saulo C. Seiffert Santos

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    Roteiro

    Desenhometodolgico

    Orgaos

    Instrumentosde Anlise

    Tipos deAnlises

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    Desenho metodolgico

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    1. Fase exploratria:

    Delimitao do objeto e definio do mtodo deestudo

    Busca do referencial terico e do estado dasartes

    Elaborao do projeto de pesquisa

    2. Trabalho de campo (coleta de dados)

    3. Processamento (tabulao ou transcrio) esistematizao dos dados

    4. Anlise

    Etapas de uma pesquisa (quanti ou qua

    PROF. SAULO C. SEIFFERT SANTOSIBB046 A5

  • 5/26/2018 Pesquisa Qualitativa Para Estgio

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    Fase Exploratria da PesquisaDefinio do Objeto de Estudo / formulao do problema

    Reviso de literatura

    Seleo da documentao necessria

    Construo dos Objetivos

    Geral: amplo

    Especficos: partes ou etapas para atingir o geral

    Formulao do Pressuposto

    Construo dos Instrumentos de Pesquisa

    Explorao do Campo

    Definio da populao

    Planejamento da coleta

    Construo do Projeto de Pesquisa

    PROF. SAULO C. SEIFFERT SANTOSIBB046 A5

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    Instrumentos de Coleta de Dados

    Os instrumento de coleta so ferramentasde pesquisa para recepo das

    informaes qualitativas, via de regra so

    realizado com pessoas ou por

    documentos.

    Desta forma, os instrumentos esto

    ligados aos objetivos de pesquisa para

    coleta o que realmente necessrio para

    a construo dos dados de pesquisa.

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    Tcnicas de pesquisa qualitativa

    estruturadasemi-estruturadaaberta

    Entrevista

    Observao

    Grupo focal

    Levantamento documentaltextosfotografias, filmes, desenhos

    participante

    no-participante

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    PROF. SAULO C. SEIFFERT SANTOSIBB046 A5

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    Tipos de EntrevistaEntrevista estruturada:

    realizada atravs de questionrios aplicados diretaou indiretamente

    Entrevista semi-estruturada:

    combina perguntas fechadas e abertas, onde oentrevistado tem a possibilidade de discorrer sobre otema proposto, sem respostas ou condies prefixadas

    pelo pesquisador

    Entrevista no estruturada ou aberta:

    Histria oral

    Histria de vida

    Narrativas PROF. SAULO C. SEIFFERT SANTOSIBB046 A5

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    Entrevista aberta (no-estruturada)

    Caractersticas:

    Essencial para histrias de vida e sempre que se queira conhecer emprofundidade valores, normas e representaes de um grupo.

    Preocupao maior com o que o(a) entrevistado(a)pensado que coele ou ela sabe.

    Vantagens: Maior liberdade ao pesquisadomaior profundidade das respost

    Alta flexibilidade: roteiro aberto permite introduzir novas questes processo

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  • 5/26/2018 Pesquisa Qualitativa Para Estgio

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    Entrevista aberta (cont.)

    Limitao:Entrevistas diferentes respondem a diferentes questes

    Dificuldade de sistematizar e analisar o material

    Critrios de seleo:Diversificao dos entrevistados, de acordo com os objetivos dapesquisa

    Exemplos:Pesquisa Elemento suspeito(2003) entrevistas com jovens de favelas ecom comandantes de batalhes das Zonas Norte e Sul do Rio de Janeiro,sobre abordagem policial na cidade.

    O Brasil no estudo multipases da OMS sobre violncia domstica e sade dmulher (2002) histrias de vida de mulheres vtimas de violncia conjugal

    Gravar? Tomar nota

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    Entrevista estruturadaCaractersticasRoteiro de questes previamente construdo, mas com possibilidade d

    alterao da ordem

    Vantagens:Maior facilidade de comparar, sistematizar e analisar o materialPossibilidade de utilizar mltiplos entrevistadores; replicabilidade dasentrevistas

    Limitao:Menor flexibilidadepontos importantes podem ficar de fora

    Exemplo:Pesquisa Mulheres policiaisentrevistas com mulheres policiais militaresdo Estado do Rio de Janeiro.

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    Como fazer uma entrevista

    Perguntas desencadeadoras

    Perguntas que convidam a fazer descries

    Perguntas para levar a conversa adiante

    Perguntas para encerrar a conversa

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    Observao estruturada

    Caractersticas:Observador no-participanteForma de registro predeterminadaContexto natural ou artificial

    Vantagens:Pode gerar tambm dados quantitativosPode ser repetida para monitorar mudanas no tempo

    Limitaes:Foco da observao deve ser bem definidopontos importantes ficar de foraExemplo:Policiamento comunitrio de Copacabana (1995)pesquisadores acompanhrondas de policiais militares nos quarteires do bairro, utilizando fichas pr-epara registro de observaes

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    Observao participante /etnografia

    CaractersticasMergulho do(a) pesquisador(a) no grupo estudado e na sua cultura, e

    para conhecer interrelaes entre discursos, comportamentos, interaes verbais e contextosVantagens:Profundidade, abrangncia temtica, flexibilidadeLimitaes:Tempo e custo da pesquisa

    Aceitao pelo grupoPerfil especfico de pesquisador(a); tcnica de difcil ensinoDificuldade de replicao e de comparao

    Exemplo:Tiras, gansos e trutas: Cotidiano e reforma na polcia civil, de Guaracy Mingardi (19pesquisador tornou-se investigador da Polcia Civil de So Paulo

    Impotnciadiriocamp

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    NarrativasEntrevista curta

    Componentes e Estrutura:

    Resumo sumrio da estria

    Orientao narrador fornece indicaes de tempo, lugar, pessoaenvolvidas, situao.

    Ao complicadora (elemento obrigatrio) seqncia denunciados, temporalmente ordenados que se remetem a aes npassado.

    Resultado ou resoluo concluso da ao; conseqncia quderivou do acontecimento narrado.

    Coda assinala que a narrativa terminou (entofoi isso)

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    Pesquisa documental

    Caractersticas:Levantamento e anlise de material escrito (mdia, documentos

    institucionais, dirios, obras literrias, cartas etc.) ou visual (fotografias, filmobras pictricas etc.)Tambm utilizada como tcnica auxiliar

    Vantagens:Permite estudar pessoas e contextos s quais no se tem acesso fsico

    Durabilidade das informaes e possibilidade de reanlisesPermite comparaes no tempo longo

    Limitaes:Documentos tm vis de quem os produziu (no-pesquisador)Representaes diretas s das camadas sociais letradasDificuldade de captar comportamentos no-verbais

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    Triangulao de DadosA combinao de vrios mtodos deabordagem ajuda a compreenso da

    realidade.

    "A consistncia interna ou confrontao

    interna conseguida atravs de mltiplasabordagens, quase o nico teste que temospara a validade das pesquisas.

    (Allport, 1993)

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  • 5/26/2018 Pesquisa Qualitativa Para Estgio

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    Entrada no campo

    Instrumentos:Fala

    Observao

    Documentos

    PROF. SAULO C. SEIFFERT SANTOSIBB046 A5

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    Organizando os Dados

    OBJETIVO

    Voc j est h 1 ms coletandodocumentos, fazendo observaes,conduzindo entrevistas de todos os

    tipos, transcrevendo as entrevistas(!), etc,

    Como analisar esta enormequantidade de dados?

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    baseada na idia de codificar,

    que o processo de analisar os dados.

    A anlise feita sobre:

    As notas de campo;

    As entrevistas transcritas;

    Os documentos coletados; e

    Outros artefatos coletados.

    ANLISE QUALITATIVA

  • 5/26/2018 Pesquisa Qualitativa Para Estgio

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    Dados qualitativos:

    descries detalhadas de fenmenos, comportamentos;

    citaes diretas de pessoas sobre suas experincias;

    trechos de documentos, registros, correspondncias;

    gravaes ou transcries de entrevistas e discursos;

    dados com maior riqueza de detalhes e profundidade;

    interaes entre indivduos, grupos e organizaes.

    ANLISE QUALITATIVA

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    Anlise dos dados qualitativos

    Em pesquisas qualitativas, as grandes massas de dados so

    quebradas em unidades menores e, em seguida, reagrupadas e

    categorias que se relacionam entre si de forma a ressaltar

    padres, temas e conceitos .

    Anlise o processo de ordenao dos dados,organizando-os em padres, categorias e unidades

    bsicas descritivas.

    Interpretao envolve a atribuio de significado anlise, explicando os padres encontrados e

    procurando por relacionamentos entre as dimenses

    descritivas.

  • 5/26/2018 Pesquisa Qualitativa Para Estgio

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    ORDENAO DOS DADOS:Transcrio de fitas cassetes,

    Releitura do material,

    Organizao dos relatos,

    Organizao dos dados de observao.

    ANLISE QUALITATIVA

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    ANLISE

    CLASSIFICAO DOS DADOS:

    Leitura exaustiva e repetida, assumindo umarelao interrogativa;

    Elaborao de uma primeira classificao, onde

    cada assunto, tpico ou tema, separado eguardado;

    Enxugamento da classificao por temas maisrelevantes.

    ANLISE QUALITATIVA

  • 5/26/2018 Pesquisa Qualitativa Para Estgio

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    A anlise dos dados em pesquisas qualitativas consiste em tr

    atividades interativas e contnuas:

    Reduo dos dados

    Processo contnuo de seleo, simplificao,

    abstrao e transformao dos dados originais

    provenientes das observaes de campo.

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    Apresentao dos dados

    Organizao dos dados de tal forma que o pesquisador

    consiga tomar decises e tirar concluses a partir

    dos dados (textos narrativos, matrizes, grficos,

    esquemas etc.).

    Delineamento e verificao da concluso

    Identificao de padres, possveis explicaes,

    configuraes e fluxos de causa e efeito, seguida

    de verificao, retornando s anotaes de campo e

    literatura, ou ainda replicando o achado em outro

    conjunto de dados.

  • 5/26/2018 Pesquisa Qualitativa Para Estgio

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    ETAPAS NA ANLISE DE DADOS QUALITATIVOS

    Descrever a amostra populacionalEx.: Tabelas de Freqncias com sexo grupo etrio e

    ocupao dos inquiridos

    Organizar os comentrios/respostas em categoriassimilaresEx.: preocupaes sugestes, pontos fortes, pontos

    fracos etc.

    Identificar padres, tendncias, relaes bem comoassociaes de causa - efeito

    ANLISE QUALITATIVA

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    Formas de Apresentao de dadosQualitativos:

    Narrativas das respostas dos participantes

    Diagramas de Causa-Efeito

    Matrizes

    Taxionomia:

    diagrama de relaes das vrias categorias e o

    respectivo significado dado pelos participantes

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    Anlise dos Dados

  • 5/26/2018 Pesquisa Qualitativa Para Estgio

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    Anlise

    Princpios da Anlise:

    Pode comear junto com a fase de trabalho de campo;

    Depende das fases anteriores

    Finalidades da fase de Anlise:

    Compreenso dos dados coletados;

    Confirmao ou no dos pressupostos;

    Responder as questes formuladas;

    Ampliar o conhecimento sobre o assunto pesquisado

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  • 5/26/2018 Pesquisa Qualitativa Para Estgio

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    Operacionalizao da Pesquisa:Conceitos Fundamentais

    TeoriaConjunto de princpios e definies que do

    Organizao lgica a aspectos da realidade emprica

    ConceitoViga Mestra das construes tericas; Unidades de significao que def

    a forma e o contedo de uma teoria

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    Anlise

    ORDENAO DOS DADOS:

    Transcrio dos arquivos de udio,

    Releitura do material,

    Organizao dos relatos,

    Organizao dos dados de observao.

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  • 5/26/2018 Pesquisa Qualitativa Para Estgio

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    Anlise

    CLASSIFICAO DOS DADOS:

    Leitura exaustiva e repetida, assumindo uma relaointerrogativa;

    Elaborao de uma primeira classificao, onde cadaassunto, tpico ou tema, separado e guardado;

    Enxugamento da classificao por temas maisrelevantes.

    PROF. SAULO C. SEIFFERT SANTOS

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  • 5/26/2018 Pesquisa Qualitativa Para Estgio

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    ANLISE

    ANLISE FINAL:

    Busca o produto final (sempre provisrio),

    Objetiva que as concluses do trabalho oferea

    pistas e indicaes que possam servir defundamento para propostas deplanejamento, transformao de relaes,mudanas institucionais, dentre outraspossibilidades.

    PROF. SAULO C. SEIFFERT SANTOS

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  • 5/26/2018 Pesquisa Qualitativa Para Estgio

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    Anlise

    A anlise final, procura articular os dados

    empricos com questes macro-sociais

    considerando as experincias cotidianas

    como processos micro-sociais.PROF. SAULO C. SEIFFERT SANTOS

    IBB046 A5

  • 5/26/2018 Pesquisa Qualitativa Para Estgio

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    Obstculos para uma Boa Anlise

    Iluso do pesquisador em achar as conclusestransparentes (excessiva intimidade com o tema);

    Excesso de refinamento do mtodo levando ao

    esquecimento do significado;

    Dificuldade de articular as concluses aconhecimentos mais amplos.

    PROF. SAULO C. SEIFFERT SANTOS

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    ESQUEMAS DE ANLISE

  • 5/26/2018 Pesquisa Qualitativa Para Estgio

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    Perguntas TRECHOS DE ENTREVISTAS SNTESE

    M1 M2 M3

    SNTESE

    NCLEOS DE SENTIDO TRECHOS DE ENTREVISTAS SNTESE

    M1 M2 M3

    SNTESE

    Esquema IIICATEGORIAS EMPRICAS TRECHOS DE ENTREVISTAS ARTICULAO

    CONTEXTO

    M1 M2 M3

    SNTESE

    Esquema II

    Esquema I

    PROF. SAULO C. SEIFFERT SANTOS

    IBB046 A5

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    ANLISE DE CONTEDO

  • 5/26/2018 Pesquisa Qualitativa Para Estgio

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    Todo documento falado, escrito ou sensorial contm,

    potencialmente, uma quantidade de informaes sobre:

    seu autor,

    sobre o grupo ao qual ele pertence,

    sobre os fatos e acontecimentos que so relatados,

    sobre o mundo ou sobre o setor da realidade que este

    documento questiona.

    A percepo dessas informaes filtrada, deformada, alterada

    por toda uma srie de selees e interpretaes que provm dos

    centros de interesse, das motivaes, das ideologias daqueles que

    as analisam.

  • 5/26/2018 Pesquisa Qualitativa Para Estgio

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    Anlise de Contedo

    Conjunto de tcnicas de anlise das

    comunicaesvisando obter, por procedimentossistemticos e objetivos de descriodo

    contedo das mensagens, indicadores

    (quantitativos ou no) que permitam a

    infernciade conhecimentos relativos s

    condies de produo/recepo

    destas mensagens(Bardin, 1977)

    A li d C t d

  • 5/26/2018 Pesquisa Qualitativa Para Estgio

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    Anlise de Contedo

    uma tcnica de pesquisa cujo objetivo a busca

    do(s) sentido(s) de um texto - Semntica.

    Anlise deContedo

    Para fazer inferncias

  • 5/26/2018 Pesquisa Qualitativa Para Estgio

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    Contedo

    uma tcnica....

    Identificando caracterstica

    especficas de mensagens,

    maneira objetiva e sistem

    Fonte

    (emissor)

    Processo decomunicao

    Mensagem Processo dedecodificao

    Receptor

    Quem? Por que? O que? Com que

    efeito?Para

    quem?

    A li d C t d

  • 5/26/2018 Pesquisa Qualitativa Para Estgio

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    Anlise de Contedo

    a partir do contedo manifesto e explcito que se inico processo de anlise.

    Isso no significa, porm, descartar a possibilidade de

    fazer anlise do sentido oculto das mensagens e d

    suas entrelinhas, que podem ser decifradas mediante

    cdigos especiais e simblicos.

    Resumindo: o que est escrito o ponto de partida,interpretao o processo a ser seguido e acontextualizao o pano de fundo que garanterelevncia.

    AC TCNICAS

  • 5/26/2018 Pesquisa Qualitativa Para Estgio

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    AC - TCNICAS

    Anlise da Expresso

    Anlise das Relaes

    Anlise de Avaliao ou Representacional

    Anlise da Enunciao

    Anlise Categorial

    Anlise Temtica

  • 5/26/2018 Pesquisa Qualitativa Para Estgio

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    Anlise Categorial

    a tcnica mais antiga, sendo a Anlise Temtica a prtica maisutilizada.

    Tema a unidade de significao que se liberta naturalmende um texto analisado segundo critrios relativos teori

    que serve de guia leitura.

    (BARDIN, 1979, p. 105)

  • 5/26/2018 Pesquisa Qualitativa Para Estgio

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    Anlise Categorial

    Consiste em descobrir os ncleos desentido que compem a comunicao e

    cuja presenaou freqncia de apario

    podem significar alguma coisa para o

    objetivo analticoestudado.

    (BARDIN, 1979, p.105)

  • 5/26/2018 Pesquisa Qualitativa Para Estgio

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    Anlise Categorial

    Etapas

    Pr-Anlise

    Explorao do material Tratamento dos Resultados e

    Discusso

    1 Pr anlise

  • 5/26/2018 Pesquisa Qualitativa Para Estgio

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    1. Pr-anlise

    Leitura superficial domaterial para

    sistematizar as idias

    iniciais

    2 Explorao do material

  • 5/26/2018 Pesquisa Qualitativa Para Estgio

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    2. Explorao do material

    Codificao/Categorizao

    o processo atravs do qual os dados brutos (por

    exemplo: uma transcrio de uma entrevista inteira) s

    sistematicamente transformados em categorias, que

    permitam uma descrio das caractersticas relevantedo contedo.

    2. Explorao do material

  • 5/26/2018 Pesquisa Qualitativa Para Estgio

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    Categorizao

    Em primeiro lugar preciso decidir, de acordo com os objetivos da pesquisa, que

    unidades de anlise devem ser privilegiadas. As unidades de anlise podem ser um

    palavra, um tema, um item, etc.

    Formular categorias, em anlise de contedo, , via de regra, um processo longo, d

    e desafiante.

    No existem frmulas mgicas. Em geral, o pesquisador segue seu prprio caminbaseado em seus conhecimentos tericos.

    Implica em constantes idas e vindas da teoria, ao material de anlise, do material d

    anlise teoria e pressupe a elaborao de vrias verses do sistema categrico.

    2 Explorao do material

  • 5/26/2018 Pesquisa Qualitativa Para Estgio

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    2. Explorao do material

    Os critrios, para a validao das categorias, baseiam-se na

    validade interna, ou melhor na validade terica de determinada

    codificao.

    Busca-se sempre o vnculo, que se estabelece entre determinad

    assero e que se expressa na fala do sujeito, e determinadas

    teorias explicativas, que conferem o carter de cientificidade

    anlise de contedo.

    2 Explorao do material

  • 5/26/2018 Pesquisa Qualitativa Para Estgio

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    2. Explorao do material

    - A tarefa que se coloca, no , eliminar a subjetividad

    (o que seria impossvel) mas tentar a melhor maneir

    de, num processo de ida e vinda do material de anl

    teoria, compatibilizar os dados empricos e manifesto

    em pressupostos tericos seus respectivos

    referenciais explicativos.

    3 Tratamento dos resultados

  • 5/26/2018 Pesquisa Qualitativa Para Estgio

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    3. Tratamento dos resultados

    Operaes estatsticas: tratamento informtico

    Inferncia: induo a partir dos fatos

    Utilizao da reflexo, da intuio, com embasamento nos

    materiais empricos, para o estabelecimento de relaes e

    conexes entre as idias.

    O pesquisador no se atm ao contedo manifesto, mas procura

    desvendar o contedo latente, para descobrir ideologias,

    tendncias das caractersticas dos fenmenos e dos agentes

    ( dinmico, estrutural e histrico).

    Procedimento

  • 5/26/2018 Pesquisa Qualitativa Para Estgio

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    Procedimento

    1. A teoria e as circunstncias sugerem a seleo de texto especfico/sujeitos

    2. Faa uma amostra caso existirem muitos textos para analis-los completamente

    3. Construa um referencial de codificaes e defina explicitamente as regras de codificao

    4. Faa um teste piloto, revise o referencial de codificao

    5. Teste a fidedignidade dos cdigos, ambivalncia

    6. Codifique todos os matrias da amostra

    7. Construa um arquivo de dados para fins de analise estatstica

    8. Faa um folheto includo: a) o racional para o referencial de codificao; b) as distribuies de

    frequncias de todos os cdigos; c) a fidedignidade do processo de codoficao

  • 5/26/2018 Pesquisa Qualitativa Para Estgio

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    ANLISE DE DISCURSOENI P. ORLANDI

    RUPTURAS TERICAS

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    RUPTURAS TERICAS

    LINGUSTICAA LNGUA NO

    TRANSPARENTE: MATERIALIDADE DALNGUA;

    MARXISMOA HISTRIA NO

    TRANSPARENTE AO HOMEM:

    MATERIALIDADE DA HISTRIA

    PSICANLISEO HOMEM NO

    TRANSPARENTE NEM PARA SI MESMO:

    OPACIDADE DO SUJEITO.

    1. LNGUA E FALA / LNGUA E DISCURSO

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    GU / GU SCU SO

    SAUSSURE: LNGUA SOCIAL / FALA

    OCASIONAL, HISTRICA E INDIVIDUAL

    ( SEPARAO SOCIAL / HISTRICO)

    AD: LNGUA E DISCURSO: SOCIAL E

    HISTRICO INDISSOCIADOS

    2. O QUE DISCURSO

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    Q

    DISCURSO: EFEITO DE SENTIDOS ENTRE

    INTERLOCUTORES (PCHEUX,1969)

    LNGUA:A LNGUA NO ESTRUTURA, MAS

    ACONTECIMENTO, A FORMA MATERIAL

    VISTA COMO ACONTECIMENTO DO

    SIGNIFICANTE EM UM SUJEITO AFETADO

    PELA HISTRIA. (ORLANDI, 1999)

    3. CONDIES DE PRODUO

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    1. SITUAO:

    A) EM SENTIDO ESTRITO: AS

    CIRCUNSTNCIAS DA ENUNCIAO

    B) EM SENTIDO AMPLO: CONTEXTO SCIO-

    HISTRICO IDEOLGICO

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    2. SUJEITO = POSIO SUJEITO PROJETADA

    NO DISCURSO

    A) FORMAES IMAGINRIAS: SUJEITO /

    INTERLOCUTOR

    1. A IMAGEM QUE O SUJEITO FAZ DELE MESMO

    2. A IMAGEM QUE O SUJEITO FAZ DE SEUINTERLOCUTOR

    3. A IMAGEM QUE FAZ DO OBJETO DO DISCURSO

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    A.1. Mecanismos de antecipao: capacidade que o sujeito tem

    de colocar-se na posio em que seu interlocutor se encontra,antecipando, assim, o sentido que suas palavras produzem.

    A.2. Relaes de sentido: um discurso aponta para outros que osustentam, assim como para dizeres futuros

    A.3. Relaes de fora: o lugar de onde se fala marca o discursocom a fora da locuo que esse lugar sustenta.

    4. A ANLISE, O TEXTO, O DISCURSO

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    OS PERCURSOS DO ANALISTA:

    A ANLISE DA SUPERFCIE TEXTUAL;

    B DETERMINAR AS RELAES DO TEXTO COM ASFORMAES IDEOLGICAS: PASSAGEM DO OBJETODISCURSIVO PARA PROCESSO DISCURSIVO

    PCEHEUX (1975) PROCESSO DISCURSIVO CONSISTENAS RELAES DE SUBSTITUIO: PARFRASES,SINONMIAS, ETC, QUE FUNCIONAM ENTRE ELEMENTOSLINGUSTICOS DE UMA FORMAO DISCURSIVA (FD)

    5. FORMAO DISCURSIVA (FD) E INTERDISC

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    FD= PROJEO, NA LINGUAGEM, DAS FORMAES

    IDEOLGICAS LNGUA X IDEOLOGIA= O DISCURSO A MATERIALIDADEESPECFICA DA IDEOLOGIA E A LNGUA A MATERIALIDADE DODISCURSO.

    INTERDISCURSO= AQUILO QUE FALA ANTES, EM OUTRO

    LUGAR, INDEPENDENTEMENTE; A MEMRIA DISCURSIVA

    6. SUJEITO

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    FORMA-SUJEITO= FORMA DE EXISTNCIA

    HISTRICA DE QUALQUER INDIVDUO AGENTE DAS

    PRTICAS SOCIAIS -

    A INTERPELAO DO INDIVDUO EM SUJEITO DE

    SEU DISCURSO SE EFETUA PELA IDENTIFICAO

    DO SUJEITO COM A FD QUE O DOMINA

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    A IDEOLOGIA INTERPELA O INDIVDUO EM SUJEITO EESTE SE SUBMETE LNGUA SIGNIFICANDO ESIGNIFICANDO-SE PELO SIMBLICO NA HISTRIA;

    TEATRO DA CONSCINCIA: EU VEJO / EU FALO =EFEITO IDEOLGICO PELO QUAL O SUJEITO SECOLOCA COMO ORIGEM DO QUE DIZ

    7. ESQUECIMENTOS

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    ESQUECIMENTO N 1ESQUECIMENTO IDEOLGICO = O SUJEITO TEM A

    ILUSO DE SER A ORIGEM DO QUE DIZ (INCONSCIENTE)

    ESQUECIMENTO N 2ESQUECIMENTO ENUNCIATIVO = O SUJEITO

    ESQUECE QUE H OUTROS SENTIDOS POSSVEIS; A SINTAXE SIGNIFICA

    (ORLANDI, 1999)

    8. MEMRIA DISCURSIVA

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    INTERDISCURSO: O J DITO QUE CONSTITUI TODO O

    DIZER.COURTINE (1985): EIXO DA CONSTITUIO DO DIZER /VERTICAL XEIXO DA FORMULAO / HORIZONTAL

    EIXO VERTICAL= MEMRIA DISCURSIVA QUALQUERFORMULAO SE D DETERMINADA PELO CONJUNTO

    DE FORMULAES J FEITAS, MAS ESQUECIDAS.INTERDISCURSO XMEMRIA DE ARQUIVO (DISCURSODOCUMENTAL, INSTITUCIONALIZADA, DISPONVEL).

    9. TEXTO E DISCURSO

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    TEXTUALIDADE= RELAO DO TEXTO CONSIGO MESMO E COM

    A EXTERIORIDADE . A PALAVRA TEM TEXTUALIDADE QUANDO SUAINTERPRETAO DERIVA DE UM DISCURSO QUE A SUSTENTA.

    INCOMPLETUDE TEXTUAL= RELAO COM OUTROS TEXTOSEXISTENTES OU IMAGINRIOS, COM SUAS CONDIES DEPRODUO, COM SUA EXTERIORIDADE CONSTITUTIVA.

    HISTRIA X TEXTO= TEXTO ENQUANTO MATERIALIDADEHISTRICA

    10. A FUNO DISCURSIVA AUTOR

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    A FUNO AUTORSE REALIZA TODA VEZ QUE O

    REPRODUTOR DA LINGUAGEM SE REPRESENTA NAORIGEM, PRODUZINDO UM TEXTO COM UNIDADE,

    COERNCIA, PROGRESSO, NO CONTRADIO E FIM.

    FUNO AUTOR X HISTRIA: O AUTOR FORMULA E SE

    CONSTITUI, COM SEU ENUNCIADO, NUMA HISTRIA DEFORMULAES, NO INTERDISCURSO HISTORICIZA SEU

    DIZER.

    11. INTERPRETAO

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    A) COMO PARTE DA ATIVIDADE DO ANALISTA= EXPLICITAR COMO UM OBJETOSIMBLICO PRODUZ SENTIDO.

    INTERPRETAO X IDEOLOGIA= A IDEOLOGIA NO UM CONTEDO X, MAS UMMECANISMO DE PRODUZIR X.

    B) COMO PARTE DA ATIVIDADE DO SUJEITO =A INTERPRETAO APARECE PARA OSUJEITO COMO TRANSPARNCIA

    12. DISPOSITIVOS DE INTERPRETAO

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    DISPOSITIVO TERICO: NOES E

    CONCEITOS DA AD

    DISPOSITIVO ANALTICO: ESPECIFICIDADE

    DA ANLISE

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    FINALIDADES DO ANALISTA:

    *COMPREENDER O PROCESSO DE

    PRODUO DE SENTIDOS INSTALADO POR

    UMA MATERIALIDADE DISCURSIVA

    *MANTER RELAO CRTICA COM O

    CONJUNTO COMPLEXO DE FD - FAZER

    UMA LEITURA MENOS SUBJETIVA POSSVEL,MEDIADA PELA TEORIA E PELOS

    MECANISMOS ANALTICOS

    13. EFEITO METAFRICO

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    FENMENO SEMNTICO PRODUZIDO POR

    UMA SUBSTITUIO CONCEITUAL =DESLIZAMENTO DE SENTIDOS

    O DESLIZE O LUGAR DA HISTORICIDADE,

    DA IDEOLOGIA, DA INTERPRETAO

    14. FINALIZANDO

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    A Anlise de Discurso tem como

    caracterstica ouvir no que dito o que

    dito ali ou em outro lugar, o que no dito

    e o que deve ser ouvido por sua ausncia

    necessria.

    Procedimento

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    1. Formule suas questes iniciais de pesquisa

    2. Escolha os textos/entrevistas a serem analisadas

    3. Transcreva os textos em detalhes

    4. Faa uma leitura ctica e interrogue o texto

    5. Codifique, to inclusivamente quanto possvel

    6. Analise, a) examinando a regularidade e variedade nos dados, e b) criando hipteses tentativas

    7. Teste a fidedignidade e a validade atravs de: a) analise de casos desviantes; b) compreenso dos

    participantes (quando apropriada); e c) anlise de coerncia

    8. Descreva minuciosamente

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    Pesquisa emEstgio

    Processo de pesquisa bem re

    constru dados fortes que qu

    realidade e ajudar a separar

    prticas positivas.