percebe-se diariamente na prática docente da eja que os...
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EJA: REFLEXÕES SOBRE ARTE
Janaina Iltchenco1
Kelen Ricardo dos Reis2
Lisandra Pacheco da Silva3
Resumo
O presente artigo traz reflexões sobre a pesquisa realizada com turmas de Educação de Jovens e
adultos (EJA) na modalidade semipresencial, com o intuito de investigar percepções dos alunos sobre
os seus próprios saberes a respeito da arte. A pesquisa é processo e produto da disciplina Escola e
Pesquisa, do curso de Aperfeiçoamento em EJA, que teve como objetivo a aprendizagem sobre o uso
da pesquisa em sala de aula como ferramenta pedagógica para ressignificar o currículo das aulas
desenvolvidas na EJA. Com ancoragem em referencial bibliográfico e pesquisa de campo, o objetivo
da pesquisa é repensar práticas pedagógicas da disciplina de arte a partir dos saberes dos alunos
que dialogam e perpassam o universo das culturas, da própria pesquisa e da arte. Com a pesquisa
constatou- se certo distanciamento dos alunos de EJA entrevistados com algumas linguagens e
manifestações artísticas. Estes resultados convêm para uma analise reflexiva no campo da arte
educação.
Palavras-chave: arte; EJA; cultura; reflexões; saberes.
INTRODUÇÃO
Percebe-se diariamente na prática docente da EJA que os alunos trazem
muita riqueza de conhecimento proveniente de suas vivências, suas histórias, seus
sentimentos, suas relações e elementos constituintes da sua identidade. Esses
saberes podem permitir uma aproximação entre teoria e prática, relacionando os
saberes dos alunos, culturalmente construídos, integrados aos conceitos estudados
1
� Licenciada e bacharel em Ciências Biológicas pela UCS – Universidade de Caxias do Sul, pós graduada em nível
de aperfeiçoamento em EJA- Educação de jovens e adultos. E-mail: [email protected]
2 �
Professora de arte na rede municipal e de ensino a distancia com a modalidade EJA EAD. Licenciada em Educação
artística- artes plásticas pela UCS- Universidade de Caxias do Sul, pós graduada em Mídias na educação pela UFSM-
Universidade Federal de Santa Maria; pós graduação em nível de aperfeiçoamento em EJA- Educação de jovens e adultos. E-
mail: [email protected]
3 Formadora e orientadora no Curso de Extensão Escola e Pesquisa: um encontro possível, desenvolvido na Universidade de
Caxias do Sul através do Projeto NEPSO, em parceria com a Ação Educativa e o Instituto Paulo Montenegro, ONGs com sede
em SP. Professora colaboradora no Programa de Pós-Graduação em Educação (UCS). Mestre em Educação pela
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
na EJA; possibilitar essas relações é também uma forma de valorizar os alunos na
prática docente. O desenvolvimento estético e a valorização cultural geralmente são
pouco desenvolvidos, podendo gerar certa resistência e distanciamento com relação
a algumas linguagens artísticas ou algumas obras de arte, principalmente tratando-
se de arte contemporânea.
A pesquisa de campo foi realizada com o intuito de ampliar conceitos no que
diz respeito ao processo ensino-aprendizagem da arte. A pesquisa será utilizada
posteriormente como referência para a prática pedagógica, a fim de perceber
reflexões, limitações e desmistificar conceitos através de problemáticas e práticas
que envolvam análise, reflexão, argumentação e produção de arte.
Com a pesquisa, identificou- se linguagens artísticas que os alunos
reconheceram como arte e também linguagens artísticas desconhecidas ou não
reconhecidas por eles, objetivando relacionar os saberes dos alunos para ampliar
conceitos estudados na disciplina de arte na prática pedagógica, como também
reconhecer a arte e a sua importância no cotidiano dos alunos de EJA e analisar
reflexões e percepções sobre arte; identificar conceitos artísticos elaborados pelo
aluno da EJA; investigar as vivências culturais em arte no cotidiano da EJA.
Após analisar os dados, a prática pedagógica ancorada nas reflexões da
pesquisa, poderá contribuir para que os alunos possam reconhecer a sua própria
identidade, através da subjetividade e interpretações sobre arte de forma contextual.
Desta forma, criar mecanismos para que os alunos percebam a arte como parte da
sua vida e não como algo isolado, distante e inacessível, considerando que os
saberes culturalmente construídos podem contribuir na construção de novos
saberes, e desta forma interfere diretamente nas relações e percepções da própria
disciplina integrada a vida cotidiana.
1.Registros reflexivos: a escuta sensível
A metodologia utilizada foi à pesquisa de opinião, considerando ser um dos
caminhos para fazer um estudo exploratório e levantar interpretações dos
entrevistados sobre os temas e conceitos abordados nas questões do questionário
(anexo 01), contendo questões abertas e fechadas sobre “arte e vivências culturais”.
O questionário foi aplicado com alunos da EJA: 6 alunos do Ensino Fundamental e
13 alunos do Ensino Médio, com o objetivo de coletar e refletir sobre os resultados
obtidos.
A pesquisa de opinião permite: averiguar a existência de algum problema;
confirmar a continuidade de uma ação que já está em andamento;
compreender a visão que as pessoas têm de um fato ou de alguma ação em
curso; detectar a dimensão de algum problema ou de alguma ação; refletir
sobre como agir, como mudar, como superar, ou como reafirmar as posições
ou caminhos já escolhidos. (Montenegro e Ribeiro, 2002, p. 25).
A arte tem um caráter de subjetividade nas formas como ela pode ser
enxergada e vivenciada, suas inúmeras formas de contextualização e visualização
podem servir como uma ponte a um universo de possibilidades de informação e
conhecimento. A percepção e a reflexão dessas inúmeras possibilidades subjetivas e
imaginárias poderão contribuir na construção do conhecimento do aluno
relacionando os saberes, sua historia de vida e sua vida cotidiana. Barbosa (2000,
p.3) fala sobre arte também como um instrumento para a identificação cultural e o
desenvolvimento, a partir da expressão individual e cultural do individuo. Para a
autora, por meio da arte é possível desenvolver a percepção e a imaginação, bem
como apreender a realidade percebida e analisá-la de forma crítica, tendo em vista a
sua transformação.
A arte, em seus diversos segmentos representa formas de expressão criadas
pelo homem como possibilidades diferenciadas de dialogar com o mundo. A arte
constitui-se como experiência estética e humana, como área de conhecimento que
tem seus conteúdos próprios. Tratando-se de educação de jovens adultos,
considerar aquilo que o aluno sabe/ conhece e a partir daí problematizar para
ampliar seu conhecimento, conforme diz Freire:
O conceito de educação de adultos vai se movendo na direção da
educação popular na medida em que a realidade começa a fazer
algumas exigências à sensibilidade e à competência cientifica dos
educadores e das educadoras. [...] Os próprios conteúdos não
podem ser totalmente estranhos àquela cotidianidade. (FREIRE,
2001, p.15)”
Explorar a subjetividade de forma a reconhecer e valorizar a própria
identidade do aluno, pois aprender a ler os sistemas e códigos de representação da
arte é tão importante quanto aprender a ler os sistemas de escritas e numerais.
Dentro dessa perspectiva, é necessário que o sistema educacional proporcione aos
alunos da EJA um espaço de convivência que possibilite a integração com a cultura
e a arte. Segundo Penteado & Puig (2005, p.6):
O aluno da EJA como qualquer aluno do Ensino Fundamental e
Médio, levando em conta as especificidades da faixa etária
atendida, deve ter a oportunidade de expressar seus conteúdos
subjetivos através de uma linguagem estética (sensível, que dá
recursos à sensibilidade). A experimentação, exploração e vivência
devem ocorrer tanto no sentido do aluno produzir obras de arte
como no de apreciar produções que acontecem em seu entorno,
inclusive as produções de seus colegas em sala de aula.
A concepção do ensino da arte para EJA dialoga com as discussões
necessárias à formação humana do sujeito humano. A arte como elemento fundador
para a construção de conhecimentos possibilita a formação de um sujeito crítico e
consciente, leitor reflexivo do mundo, sujeito que compreende a diversidade como
constituinte de nossa formação, capaz de perceber os problemas e propor
transformações para um contexto mais amplo.
Considerando as especificidades de cada turma, sua diversidade cultural,
interesses e trajetórias de vida e, principalmente, as especificidades próprias da arte,
CARVALHO, 2008 resalta:
... o Ensino de Arte é um instrumento poderoso de resgate a auto-
estima e do fortalecimento da identidade; da mesma forma,
proporciona a inclusão social e a inserção a cidadania e a
democracia, dispersando qualquer tipo de preconceito. Inclusive a
preparação da descoberta profissional vinculados a visualidades,
além de quebrar barreiras entre a arte erudita e popular entre
imagens presentes no dia-a-dia .
Através da arte é possível repensar sobre a nossa visão de mundo através da
visão de mundo do artista. Ler arte e interpretar o mundo através de linguagens que
não poderiam ser expressas de outra forma. Ler arte é ler o próprio mundo. Sendo
assim, é importante conhecer o modo como os alunos vêem e vivenciam a arte, de
modo a ampliar o olhar no que diz respeito a essa disciplina, através do questionar-
se dos alunos e a análise dos resultados obtidos.
2 Resultados e discussão
2.1 Aplicação de questionários no ensino fundamental da EJA
Foram aplicados 6 questionários, sendo 4 masculinos e 2 femininos. Todos
trabalham, tem entre 16 e 55 anos, 3 ingressaram na EJA por motivos profissionais,
2 por motivos pessoais, e 1 outros, sem especificar o porque. Todos pretendem
continuar os estudos após a conclusão da EJA, realizando cursos
profissionalizantes. Dedicam-se aos estudos: menos de 2h, 4 alunos, e mais de
duas horas, 2 alunos.
Dentre os alunos questionados, 2 alunos frequentam espaços culturais e 4
não frequentam. Os espaços culturais mais frequentados por estes alunos que
participam de eventos culturais são: apresentações de dança, shows em geral e
cinema.
Nas questões abertas, os alunos, em geral, consideram arte: filmes, quadros,
dança, musica, pinturas, teatro, tudo o que agrega valores morais e intelectuais. Os
alunos relataram que a arte é importante porque faz parte da vida, que é um
aprendizado, que serve para expressar sentimentos, para ter cultura, e que nos faz
pensar. Na questão sobre a importância do estudo da arte, disseram que é
importante para adquirir conhecimento, porque é cultura, e para ter um
conhecimento melhor sobre as coisas do dia-a-dia. Percebem a arte no dia-a-dia
através do desenho, cartazes na TV, no rádio, e ouvindo musica.
2.2 Aplicação de questionários no ensino médio da EJA:
Foram aplicados 13 questionários, sendo 10 masculinos e 3 femininos. Todos
trabalham, tem entre 18 a 50 anos, 5 ingressaram na EJA por motivos profissionais,
5 por motivos pessoais, 3 por motivos profissionais e pessoais. 11 pretendem
continuar os estudos, 1 não pretende continuar e 1 não respondeu. 5 farão cursos
profissionalizantes, 4 pretendem iniciar o nível superior. Dedicam-se aos estudos:
menos de 2h: 6 alunos;2h, 6 alunos e 4 horas, 1 aluno.
Dentre os entrevistados, 10 alunos não frequentam espaços culturais. Os 3
alunos que participam de atividades culturais, vão a shows, apresentações de
dança, cinema e exposições. Os alunos que tem acesso a mídias e tecnologias,
consideram revistas, jornais, internet, televisão, rádio e celular para o auxilio à
pesquisa em arte.
Nas questões abertas, os alunos, em geral, consideram arte: pintura,
escultura, artesanato, grafite, gravura, intervenção urbana, arquitetura, dança,
musica, desenho, cultura, tudo que expressa atitude. Sobre a importância da arte,
relataram que a arte é importante para conhecer os antepassados, suas técnicas e
culturas, para ver o mundo com outro olhar, para representar a cultura da sua região,
como forma de expressão de sentimentos e opiniões, e também como um protesto.
Sobre a importância do estudo da arte, disseram que é importante para adquirir
conhecimento, para conhecer artistas e obras, para compreender o mundo,
conhecer mais a nossa cultura, para ampliar o olhar. A arte no ensino formal, os
alunos consideraram bom e convencional no geral, e 2 acharam ruim e precária.
Um dos grandes desafios da disciplina de arte é ressignificar o distanciamento
existente entre arte/cultura, de forma a promover uma reflexão sobre a arte presente
e constituinte no nosso dia a dia.
Os resultados da pesquisa podem ser utilizados para a prática da disciplina de
arte, como referência para abordar conceitos defasados e desconhecidos por eles.
Pode-se, também, problematizar e desmistificar ideias de senso comum, interligando
saberes dos alunos e ampliando conceitos e reflexões sobre arte.
Os dados coletados dialogam com o percebido e vivido no contexto da prática
em sala de aula. A disciplina que já possui caráter questionador permite uma análise
subjetiva, critica e interpretativa, porém na era da efemeridade, emerge a falta de
reflexão não só sobre arte, mas sobre nossa própria identidade. Cocchiarale (2007,
p.67), diz que: “habituamo-nos a pensar que a arte é uma coisa muito diferente da
vida, dela separada pela moldura e pelo pedestal”. Essa reflexão dialoga com os
resultados obtidos, nos quais fica evidente a percepção de muitos alunos
entrevistados da arte de forma distanciada.
Com intensidade fala- se sobre reconhecer e valorizar os saberes dos alunos
de maneira à integrá- los na prática pedagógica, mas de que forma isso se efetiva?
Um dos instrumentos poderá ser a pesquisa em sala de aula. Através da pesquisa é
possível identificar aspectos pontuais e relevantes para a prática didática, através de
uma análise distanciada, não só de observar- se como professora, mas também
como professora pesquisadora com enfoque analítico, critico e reflexivo.
O estudo da arte é também é visto como forma de reconhecer e compreender
a diversidade cultural, valorizando as características identitárias dos alunos, essa
pesquisa dialoga com os Parâmetros Curriculares Nacionais ( PCN’s1998) de arte
que dizem que:
Produzindo trabalhos artísticos e conhecendo essa produção nas
outras culturas, o aluno poderá compreender a diversidade de
valores que orientam tanto seus modos de pensar e agir como os da
sociedade. Trata-se de criar um campo de sentido para a valorização
do que lhe é próprio e favorecer o entendimento da riqueza e
diversidade da imaginação humana. ( PCN’s,1998, pág. 19).
A partir dos resultados obtidos, pode-se observar o distanciamento existente
entre algumas linguagens e manifestações artísticas do cotidiano dos alunos, o que
pode ser interpretada de diversas formas, pois está diretamente relacionado a
identidade cultural de cada aluno e a forma como observa a arte e a sua própria
vida, como veremos nas considerações finais.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nessa pesquisa, alguns itens que mais interessam são justamente as
linguagens artísticas que não apareceram ou pouco foram citadas como linguagem
artística reconhecida pelos alunos: xilogravura, litogravura, happening, mangá, arte
digital. Talvez por não conhecer obras de tal linguagem artística ou por não
reconhecer como arte.
Mas afinal, o que é arte?
No quadro comparativo entre ensino fundamental e médio, podemos conhecer
o que os alunos consideram arte:
O professor que conseguir fazer relações de conceitos com os conhecimentos
dos alunos, estará aproximando a arte do seu cotidiano. A metodologia de ensino
exerce papel fundamental na aprendizagem.
Utilizamos como referência a proposta triangular: Fazer, Contextualizar e
Apreciar, de acordo com ZIG/ZAG, Arte/Educação e mediação. Ana Mae Barbosa
(2006)
O processo pode tomar diferentes caminhos /contexto\ fazer
/contexto\ver ou ver/ contextualizar\ fazer/ contextualizar\ ou ainda
fazer/ contextualizar\ ver/contextualizar. O contexto se torna
mediador e propositor, dependendo da natureza das obras, do
momento e do tempo de aproximação do fruidor, enfim da unidade
'subjetil' (sujeito + objeto). Não só a imagem da Arte, mas a Cultura
Visual em geral é importante ser vista criticamente. Além de obras
de Arte, toda e qualquer peça gráfica pode ser objeto de análise
com os alunos ( BARBOSA, 2006,p. 8-9).
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2
4
6
8
10
12
14
O que os alunos consideraram arte: fundamental
médio
voto
s
A construção de conhecimentos depende de uma série de fatores, porém a
abordagem metodológica e as relações ou associações com o “concreto” não só faz
com que o aluno aprenda os conceitos momentaneamente, mas sim tenha
autonomia para diferenciar, criticar e ampliar os conceitos aprendidos.
A importância da pesquisa em sala de aula, que é também uma forma de
analisar a realidade escolar e a partir dela propor diálogos entre escola e
comunidade escolar, é que ela parte de situações problemas e rotineiras do
cotidiano da escola e poderá criar conexões entre teoria e prática. Corazza (2000)
postula sobre a pesquisa-ensino que
Interceptando esse fluxo que corre, acontece que o que ocorre é que a pesquisa educacional contemporânea tornou-se a partir das teorias educacionais pós- críticas, a única forma de se poder modificar, um pouquinho que seja, a mesmice da formação docente, a e repetição quase secular da prática pedagógica. Ocorre que a pesquisa-que-procura, como substrato para um ensino pós-crítico, o que quer é colocar em funcionamento uma outra máquina de pensar, de estudar e escrever, de ensinar e aprender, de ser professor e professora, de tornar-se um/a intelectual público da educação (CORAZZA, 2000, p. ).
Por fim, a pesquisa é uma forma de experimentação; é problematizar o que
não era nenhum problema (CORAZZA, 2000), é questionar, refletir e não se
preocupar em encontrar verdades e sim resultados abertos, que podem ser revistos
e resignificados. Pesquisar é procurar diferentes formas de olhar e transformar a
realidade.
Através desta pesquisa, pode- se perceber diferentes visões sobre arte e
como os saberes dos alunos podem contribuir para futuras práticas pedagógicas,
tendo em vista as diferentes aprendizagens vividas e percebidas por eles até então.
12. REFERÊNCIAS
BARBOSA, Ana Mae. Arte, Educação e Cultura, 2000. Disponível em:
<http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/mre000079.pdf>Acesso em 22 de
junho de 2013.
__________. ZIG/ZAG. Arte/Educação e mediação. In: SEMINÁRIO NACIONAL
DE ARTE E EDUCAÇÃO 2006, Montenegro. Anais : Editora da FUNDARTE, 2006
COCCHIARALE, Fernando. Quem tem medo de arte contemporânea? Recife: Ed.
Massangana, 2007.
CARVALHO, Lívia Marques. Ensino de Artes em ONGs. São Paulo: Editora Cortez,
2008. 144p.
CORAZZA, Sandra Mara. História da infância sem fim / Fronteiras da educação. Ijuí: Editora Unijuí, 2000.
FREIRE, Paulo. Educação de Adultos: Algumas Reflexões. In: GADOTTI, Moacir
&ROMÃO, José E. (orgs.) Educação de Jovens e Adultos: teoria, prática e
proposta. 3. ed. São Paulo: Cortez: Instituto Paulo Freire, 2001.
PENTEADO, A. M.. & PUIG, Daniel. Arte na Eja. Documento de Reorientação
Curricular. Programa Sucesso Escolar. Secretaria de Estado de Educação, Governo
do Rio de Janeiro: 2005.
______. Universos da arte. Rio de Janeiro: Campus, 1991.
Professora- Pesquisadora- uma práxis em construção/ Maria Tereza Esteban e
Edwiges Zaccur (orgs.) – Rio de Janeiro: DP & A, 2002.
.
ANEXO I
Questionário de pesquisa:
Universidade de Caxias do Sul
Aperfeiçoamento em Educação de Jovens e Adultos
Ler e Escrever o Mundo: A EJA no Contexto da Educação
Questionário sociocultural
Segmento: Alunos
Questionário número: _____________________
Vivências Culturais no Ensino Aprendizagem de Artes na EJA
Apresentação: Somos alunas do aperfeiçoamento de EJA e estamos fazendo
uma pesquisa de opinião sobre a disciplina de Artes na escola com as turmas de
EJA, gostaríamos da sua colaboração. Você poderia responder algumas
questões?
Parte I : Dados pessoais
Nome: _________________________ Idade:____
Naturalidade: _________________ Quanto tempo mora em Caxias?
____________
Sexo: ( )Masculino ( )Feminino
Trabalha? ( )Sim ( )Não
Tem filhos? ( ) Sim ( ) Não
Parte II : Em relação ao EJA:
1.Quando ingressou no EJA? ______________________Fase: _________________________
2.Qual o motivo: ( )Profissional ( ) Pessoal ( ) outro Qual: _______________
3.Você pretende continuar os estudos após a conclusão da EJA?
( ) Sim ( ) Não
4.Se sim, qual seria sua escolha: ( ) Cursos profissionalizantes ( ) Curso de graduação ( ) Outro Qual: ________________
5.Quanto tempo se dedica aos estudos extra-classe, semanalmente?
( ) 2h ( )4h ( ) + de 4h ( ) Nenhuma das alternativas
Parte III: Em relação a área das linguagens, especificamente a arte:
1.O que você considera como arte? 2.A arte é importante? Por quê?
3.Por que estudar arte?
4.Como foi o ensino de artes na educação formal?
5. Você percebe a arte no seu dia-a-dia? De que forma?
6.Assinale dos itens abaixo qual você considera arte:
( ) games ( ) cinema ( ) desenho ( ) pintura ( ) escultura ( )
grafite
( ) pichação ( ) cartazes ( ) animação ( ) fotografia ( )artesanato ( )
arquitetura
( ) gravura ( ) história em quadrinhos ( ) litogravura ( ) revistas ( )
xilogravura
( ) música ( )dança ( )literatura ( ) mangá ( ) teatro ( ) arte digital ( )
coreografias
( ) textos ( ) outdoors ( ) poesia ( ) colagens( )happening ( ) performance
( )intervenção urbana
( ) Outros Quais?
_____________________________________________________________
7.Você costuma frequentar espaços culturais da sua cidade? ( )Sim ( responda a pergunta 7) ( )Não ( pule para a pergunta 8)
8.Que lugares você costuma frequentar? ( ) Museus ( ) Teatros ( )Centros de cultura ( )
Exposições
( ) Apresentações de Dança ( ) Cinema ( ) shows ( )
apresentações culturais
( ) outros Especificar quais:
___________________________________________________
9.Das mídias e tecnologias abaixo, quais você tem acesso? ( ) Revistas ( ) Jornais ( ) Internet ( ) Televisão ( ) Rádio ( )
celular
( )tablet ( ) Notebook
Gratas pela colaboração!