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PBCI e Resistências aos Antimicrobianos a perspetiva nacional Isabel Neves Equipa nacional PPCIRA

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PBCI e

Resistências aos

Antimicrobianos

– a perspetiva

nacional

Isabel Neves

Equipa nacional PPCIRA

Programa de Prevenção de

Controlo de Infeções e de

Resistências aos Antimicrobianos

(PPCIRA)

PPCIRA

PBCI

Boas

práticas

diagnóstico

e uso de

antibióticos

Diminuição

transmissão

microrganismos

Diminuição

consumo

antibióticos

Vigilância

Epidémiológica

PBCI

4

Precauções Básicas em

Controlo de Infeção

Aplicadas SEMPRE por TODOS os

Profissionais para TODOS os Doentes!

Assumir SEMPRE que os doentes podem estar

potencialmente infetados ou colonizados com um

microrganismo de fácil transmissão.

PBCI

5

PBCI

6

1- Colocação do doente

2- Higienização das mãos

3- Etiqueta respiratória

4- Utilização de Equipamento de Proteção Individual-EPI

5- Tratamento do equipamento clínico

6- Controlo ambiental

7- Manuseamento seguro de roupa

8- Recolha segura de resíduos

9- Práticas seguras na preparação e manipulação de

injetáveis

10- Exposição de risco no local de trabalho

PBCI

7

PBCI

8

Estratégia de promoção das PBCI

Taxa de adesão à Higiene das Mãos

Índice de qualidade das PBCI

- Índice de qualidade no Uso de Luvas

Orientação da Higiene das Mãos

Norma

Uso de luvas

Norma PBCI

Norma PBVT

(em elaboração)

Norma Descontaminação

Ambiental

(em elaboração)

Enfoque da Campanha 2015-2016-2017:

Monitorização da Higiene das mãos

Auditoria às PBCI (global)

Monitorização do Uso de Luvas

Monitorização da eficácia da Higienização no

controlo do ambiente

(Não esquecendo as PBCI no seu todo!)

PBCI- evolução e resultados nacionais

10

Monitorização anual da adesão à HM

Adesão de Portugal desde 2008!

Campanha Nacional de Higiene das Mãos – 2008 (PNCI) 2008 - Adesão de Portugal à Estratégia da OMS 2009 - 1.ª monitorização da HM 2010 – 2.ª monitorização da HM 2011-2016 (anual) Continuidade…

Estratégia Nacional das PBCI – 2014 (PPCIRA) - Alargado o âmbito ao conjunto das PBCI 2014 – 1.ª Auditoria às PBCI 2015 – 2.ª Auditoria às PBCI 2016 – 3.ª Auditoria às PBCI Continuidade…

Monitorização do uso de Luvas - 2016 2016 – Experiência piloto

2017 -1.ª monitorização do uso de luvas (avaliação diagnóstica)

2018 – 2.ª monitorização do uso de luvas (avaliação de progresso) Continuidade…

De onde viemos para onde

vamos ?…

Modelo de avaliação da

eficácia da higiene

ambiental!

92 95 93

122

151 156

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

Ano 2011 Ano 2012 Ano 2013 Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016

N.º de Unidades de Saúde aderentes

Linear (N.º de Unidades de Saúde aderentes)

http://pbci.dgs.pt/Login.aspx?ReturnUrl=%2fdefault.aspx

Plataforma informática

275 US inscritas/com

compromisso

de adesão

formalizado

82,2%

86,6% 89,3%

73,4%

80,9%

84,1%

60,0%

65,0%

70,0%

75,0%

80,0%

85,0%

90,0%

95,0%

100,0%

2014 2015 2016

Índice global de qualidade dos Processos

Índice global de qualidade das Estruturas

Linear (Índice global de qualidade dos Processos)

Linear (Índice global de qualidade das Estruturas)

Auditoria às PBCI - Índice global de qualidade

dos processos e das estruturas

0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0%

50,0%

60,0%

70,0%

80,0%

90,0%

100,0%

IGQ 2014 IGQ 2015 IGQ 2016

72,5%

57,1%

23,5%

59,6%

29,4%

56,9%

35,0% 28,8%

88,7%

75,2%

41,3%

79,7%

50,9%

74,1%

51,0% 42,7%

93,0%

84,0%

44,9%

82,1%

53,7%

79,7%

50,5% 51,4%

0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0%

50,0%

60,0%

70,0%

80,0%

90,0%

100,0%

A Norma dasPBCI está

disponível naUS

Osprofissionaisconhecem aNorma/PBCI

Médicos Enfermeiros OutrosTécnicos

AssistentesOperacionais

Funcionáriosde limpeza

Outrosprofissionais

e/ouvoluntários

Global 2014 Global 2015 Global 2016

Taxa de Adesão Global HM

0,46

0,65 0,64

0,663 0,681

0,693

0,703 0,731

0,73

0,3

0,35

0,4

0,45

0,5

0,55

0,6

0,65

0,7

0,75

0,8

Ano 2009 Ano 2009 Ano 2010 Ano 2011 Ano 2012 Ano 2013 Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016

Taxa evolutiva de cumprimento da HM-Nacional)

Logarítmica (Taxa evolutiva de cumprimento da HM-Nacional))

Os 5 Momentos HM

56,1% 57,7% 59,0% 61,9% 64,9% 64,7%

70,1% 72,6% 74,4% 76,7% 79,5% 78,1%

82,8% 84,6% 85,0% 86,3% 87,2% 85,7%

76,6% 77,6% 78,5% 79,9% 81,9% 81,5%

64,4% 65,2% 66,5% 65,1% 69,3% 71,0%

Ano 2011 Ano 2012 Ano 2013 Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016

Depois do contacto com o ambiente envolvente do doente

Depois do contacto com o doente

Depois de risco de exposição a sangue e fluidoscorporaisAntes de um procedimento asséptico

24,1%

44,1%

36,6%

25,5%

22,6%

47,8%

39,9%

27,0%

35,2%

46,3%

24,0% 25,0%

15,0%

20,0%

25,0%

30,0%

35,0%

40,0%

45,0%

50,0%

55,0%

Médico Enfermeiro/Parteiro Assistente Operacional Outros Técnicos deSaúde

Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016

Linear (Ano 2014) Linear (Ano 2015) Linear (Ano 2016)

Consumo de SABA por

Tipologia das Unidade de

Saúde

2011 2012 2013 2014 2015 2016

Hospital Privado** 53,85 54,47 55,5 78,5 60,8 66,2

Hospital Público** 48,62 35,70 36,8 43,0 41,5 44,0

ACES*# - - - 2053 7345 7184

Unidades de Cuidados

Continuados Integrados** 21,99 18,75 25,0 28,7 28,9 27,6

Global – todas as tipologias de

Unidade de Saúde 47,81 35,70 37,0 43,2 42,3 55,6 * Solução antisséptica em litros

** Consumo da SABA em litros por mil dias de internamento

# Só existem dados dos ACES desde 2014

11

63

47

9

74 67

8

80

69

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

55

60

65

70

75

80

85

Insatisfatório 0% - 25% Satisfatório 51% - 75% Muito Satisfatório 76% - 100%

N.º de US 2014 N.º de US 2015 N.º de US 2016

Linear (N.º de US 2014) Linear (N.º de US 2015) Linear (N.º de US 2016)

Linear (N.º de US 2016)

74,0%

76,0%

78,0%

80,0%

82,0%

84,0%

86,0%

78,5% 78,0%

84,9%

80,2%

1 - SELEÇÃO/COLOCAÇÃO DAS LUVAS 2 - USO/SUBSTITUIÇÃO DAS LUVAS

3 - REMOÇÃO DAS LUVAS IGQ de todas as US aderentes

PBCI- Conclusões

Melhorias observadas:

Aumento da adesão das US à Campanha das PBCI.

Aumento da taxa de adesão à HM: tanto ao nível das Indicações,

como por Grupos Profissionais e por tipologia de Cuidados.

O consumo de SABA tem vindo a aumentar de forma sustentada.

Globalmente, a taxa de cumprimento dos padrões da auditoria às

PBCI tem vindo a aumentar de forma sustentada.

Aumento progressivo da formação e monitorização dos processos e

estruturas.

• Abertura da plataforma de registo das PBCI durante todo o ano!

PBCI- Conclusões

A melhorar:

Recursos materiais e humanos nas estruturas do PPCIRA, para operacionalização das

atividades de PCI (monitorização de processos e estruturas);

Aumentar a adesão à Campanha das PBCI nos diferentes níveis de cuidados;

Investir na HM, com ênfase nos momentos em que a taxa de cumprimento é inferior;

Investir na formação por categorias profissionais, grupos profissionais com < taxa de

formação em PBCI/HM (Médicos, AO e Outros Técnicos);

Adequar as estruturas físicas e infraestruturas passíveis de melhoria;

A avaliação do risco individual dos utentes para a infeção;

Deve ser o GCL-PPCIRA a selecionar a compra dos EPI - adaptados às tarefas e

necessidades locais;

Cada US deve ter um regulamento interno para fardamento, onde sejam incluídos critérios de

uso e higiene do mesmo.

26

Consumo de Antibióticos e

Resistências

Despacho nº 15423/2013, 18 novembro

PPCIRA - Programa de saúde Prioritário

Normaliza GCR e GCL, alocando horas específicas

Uniformiza objetivos:

redução da taxa de infeção associada aos cuidados de saúde;

promoção do uso correto de antimicrobianos;

diminuição da taxa de microrganismos com resistência a

antimicrobianos.

Obriga de forma transversal:

Programas de Vigilância epidemiológica;

Existência de Programa de Apoio à Prescrição Antibiótica (PAPA);

Monitorização de consumo antimicrobianos, (quinolonas nos

cuidados comunidade; carbapenemos e quinolonas nos hospitais).

Despacho nº 15423/2013

Auditoria PAPA, novembro 2016

RESULTADOS da AUDITORIA Hospital ACES

Com PAPA 66% 14.3%

Médico responsável 66% 28.6%

Uso de guidelines 61% 59%

Registado no processo clínico 60% 25.7%

Estratégia 85% back end front end

Método: inquérito on line às unidades de Saúde, de resposta facultativa.

A amostra foi satisfatória para Hospitais e ACES e não satisfatória para UCCI,

com 91%, 77% e 18% das instituições respondendo, respetivamente.

Consumo de antibióticos em Portugal (DDD/1000 hab/dia = DHD)

Ambulatório (93%) Hospital (7%)

A inclusão dos subsistemas no SNS teve início em Abril de 2013

Infarmed. 2016

Média UE

Portugal

Média UE

Portugal

(Junho) (Junho)

Despacho

Hospital: 1º semestre 2016

31

diminuiu 6,2%

1.6 DHD

2015

diminuiu 1%

0,133 DHD

2015

6,2%

---1%

Todos antibióticos Carbapenemos

EARS 2016 e Infarmed 2016

Hospital: Consumo de Quinolonas

32%

Infarmed. 2016

Ambulatório: Consumo de Quinolonas

Ano DHD

2011 2,91

2012 2,61

2013 2,18

2014 2,12

2015 2,05

30%

Infarmed. 2016

30%

2,05 DHD

2015

EARS, 2016

34

A Resistência Antimicrobiana matará 10 milhões

de pessoas por ano em todo o mundo em 2050.

Resistência à meticilina nos isolados

invasivos de Staphylococcus aureus

(MRSA), em Portugal

INSA 2016

Despacho

2013

Norma

MRSA

Quinolonas Hosp.

Resistência à vancomicina nos isolados invasivos

de Enterococcus faecium, em Portugal

36

1 dos 6 países europeus com

taxa > 20% de EVR

Klebsiella pneumoniae resistente a carbapenemes, em Portugal e na Europa

37

Projetos em curso…

PLANO NACIONAL DE COMBATE À EMERGÊNCIA

DA RESISTÊNCIA ANTIMICROBIANA 2017-2020

Fundamentado nos objetivos estratégicos da OMS:

1. Melhorar o conhecimento sobre a resistência antimicrobiana.

2. Vigilância epidemiológica e investigação.

3. Reduzir incidência de Infeção.

4. Otimizar o uso de antimicrobianos.

5. Manter compromisso e investimento sustentado destas ações.

38

Projetos em curso…

PORCAUSA CAMPANHA PORTUGUESA PARA A UTILIZAÇÃO SEGURA DE ANTIBIÓTICOS

O que é? Uma plataforma interativa de comunicação com o Cidadão.

Projetos em curso…

Guardião dos

Antibióticos

O que é?

Uma Campanha Multimodal.

Objectivos:

Proteger antibióticos.

Aumentar visibilidade do problema.

Melhorar conhecimento profissionais.

Certificado de Guardião

Eu comprometi-me em ser um

GUARDIÃO do ANTIBIÓTICO

Você também se pode tornar um

www.dgs.pt

Estão convidados a serem

Guardiões do Antibiótico !