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Antimicrobianos
Antimicrobianos
ANTIMICROBIANOS
Substâncias químicas capazes de destruir microrganismos ou de suprimir sua multiplicação ou crescimento.
A tendência atual é subdividir os antimicrobianos em:
1. ANTIBIÓTICOS
Substâncias químicas produzidas por diversas espécies de microrganismos capazes de, em pequenas concentrações, inibir o crescimento de outros microrganismos.
2. AGENTES QUIMIOTERÁPICOS
substâncias químicas sintetizadas em laboratório.
História dos Antimicrobianos
Os primeiros conhecimentos acerca dos antibióticos devem-se a Pasteur e Jouber, em 1877.
PASTEUR (1877) observou que algumas colônias eram capazes de produzir substâncias antagônicas a outros microorganismos
História dos Antimicrobianos
Em 1940 a descoberta foi estudada por Howard Florey e Ernst Chain e a partir de então, a penicilina foi usada para fins terapêuticos.
Os antibióticos foram descobertos em 1928 por Fleming, começando pela penicilina que foi uma descoberta inesperada.
Classificação dos Antimicrobianos
De acordo
origem efeito Espectro de atividade
Classificação dos Antimicrobianos
Antibióticos são compostos: naturais ou sintéticos
Capazes de inibir o crescimento ou causar a morte de fungos ou bactérias.
Podem ser classificados como: Bactericidas:quando causam a morte da bactéria.
Bacteriostáticos: quando promovem a inibição do crescimento microbiano.
Origem dos Antimicrobianos
Naturais: Obtidos a partir de MO (fungos e bactérias)
EX: BENZILPENICILINA.
Sintéticos :
Obtidos por síntese química em laboratório.
EX:CLORAFENICOL.
Semi-sintéticos :
Obtidos por modificação química dos naturais com a finalidade de melhorá-los.
EX:AMPICILINA, OXACILINA.
Origem de alguns Antimicrobianos
Streptomicys
Bacillus
PenicilliumCephalosporiu
m
Conceitos sobre Antimicrobianos
ANTIBIOTICO BACTERIOSTÁTICO: inibe á multiplicação da bactéria mas não a destrói (efeito reversível).
ANTIBIOTICO BACTERICIDA: exerce efeito letal e irreversível sobre as bactérias sensíveis.
CMI: concentração mínima inibitória.
CMB: concentração mínima bactericida.
ESPECTRO ANTIMICROBIANO OU ESPECTRO ANTIBACTERIANO: exprimem a amplitude da atividade dos antibióticos.
Toxicidade Seletiva: característica que todo antimicrobiano deveria apresentar, pois reflete-se na capacidade de atuar seleivamente sobre o microrganismo, sem provocar danos ao hospedeiro.
Espectro de Atividade
AMPLO ESPETRO: Atua sobre grande número de espécies de M.O. Ex: Tetraciclinas.
ESPECTRO INTERMEDIÁRIO: Atua sobre um número limitado de M.O. Ex: Macrolídeos.
ESPECTRO REDUZIDO: Atua sobre um pequeno número de M.O. Ex: Polimixina
Efeitos dosAntimicrobianos
Para que seja evidenciada s as atividades bactericidas e bacteriostáticas, é necessário que o antibiótico estejam em suas CMB e CMI respectivamente.
As CMB e CMI são estimativas in vitro , mas também orientar para determinar as concentrações bacteriostáticas e bactericidas nos fluidos orgânicos.
Exemplos segundo o efeito
BACTERICIDAS BACTERIOSTÁTICOS
Aminoglicosídeos
Cloranfenicol
Beta Lactâmicos
Eritromicina
Vancomicina Clindamicina
Quinolonas Sulfonamidas
Metronidazol Trimetoprim
Tetraciclinas
Antibióticos
Agem impedindo a síntese completa do peptídeoglicano, conseqüentemente a parede celular se torna muito frágil, e célula sofre lise.
Os antibióticos que inibem na Síntese da Parede Celular são:
*Cefalosporinas: inibem a síntese da parede celular essencialmente da mesma forma que as penicilinas. Exemplo: Cefataxim e Cefalotina.
Antibióticos Polipeptídicos; inibem a síntese da parede celular em Estágios anteriores ao das penicilinas e cefalosporinas. Exemplo: Vancomicina.
Antibióticos que inibem a síntese da parede celular
Antibióticos que Inibem a síntese da parede celular
Inibição de alguns passos de construção da parede celular;
Inativa as enzimas (proteínas) que participam da construção da parece;
Atua sobre o peptidioglicano
Inibidores da síntese de Rna e de suas funções
1. Rifampina, rifamicina, rifampicina (bactericidas) a. Modo de ação
Esses antimicrobianos se ligam à RNA polimerase dependente de DNA e inibem a iniciação da síntese de RNA.
b. Espectro de atividade Estes são antibióticos de largo espectro mas são usados mais
comumente no tratamento da tuberculose
c. ResistênciaResistência a esses antibióticos é comum.
d. Terapia combinadaUma vez que a resistência é comum, rifampina é normalmente
usada em terapia combinada
Inibidores da síntese de Rna e de suas funções
2. Quinolonas – ácido nalidíxico, ciprofloxacino, ácido oxolínico (bactericidas).
a. Modo de ação
Esses antimicrobianos se ligam à subunidade A da DNA girase (topoisomerase) e impede o superenrolamento do DNA, impedindo assim a síntese de DNA.
b. Espectro de atividade
Esses antibióticos são ativos contra cocos gram-positivos e são usados no tratamento de infecções do trato urinário.
c. Resistência
É comum para o ácido nalidíxico e está se desenvolvento para ciprofloxacino.
Inibidores de síntese de proteínas
A seletividade desses agentes é um resultado de diferenças no ribossomo 70S procariótico e o 80S eucariótico. 30S_50S 70S
ANTIMICROBIANOS QUE SE LIGAM À SUBUNIDADE RIBOSSÔMICA 30S
AMINOGLICOSIDEOS(bactericidas) Estreptomicina, kanamicina, gentamicina, tobramicina, amicacina, netilmicina e neomicina (tópicos).
Inibidores de síntese de proteínas
Modo de ação: paraliza o complexo de iniciação 30S (30S-mRNA-tRNA). refreiam a síntese proteica que já tenha sido iniciada e induz erro de leitura do RNAm.
Espectro de Atividade: são ativos contra muitas bactérias gram-negativas e algumas gram-positivas.
Principais doenças tratadas: Infecçoes causadas por bactérias gram negativas como a Escherichia coli e a Klebsiela.
Reaçoes adversas: perda de audição, vertigem e lesão renal.
Inibidores de síntese de proteínas
ANTIMICROBIANOS QUE SE LIGAM À SUBUNIDADE RIBOSSÔMICA 50S
CLORAFENICOL: Lincomicina e clindamicina (bacteriostático)
Modo de ação- inibem a atividade da peptidil-transferase.
Espectro de atividade - Cloranfenicol – Amplo espectro Lincomicina e clindamicina – Espectro restrito
Efeitos adversos - Cloranfenicol é tóxico (supressor de medula óssea)
Inibidores de síntese de proteínas
MACROLIDIOS(bacteriostático) - Eritromicina (também azitromicina, claritromicina)
Modo de ação: inibem a translocação do peptidil tRNA do sítio A para o sítio P no ribossomo ao ligar-se ao RNA 23S da subunidade 50S.
Espectro de atividade: Bactéria gram-positiva, Micoplasma, Legionela
Reações adversas: Náuseas,vómitos e diarreia (especialmente com doses elevadas), Icterícia.
Doenças tratadas: Infecções estreptocócicas, sífilis, infecções respiratórias, infecções por micoplasmas,doença de Lyme.
Causam danos a membrana plasmática
São agentes antimicrobianos que muitas vezes exibem menor grau de toxicidade seletiva.
Polimixinas: Ligam-se à membrana, entre os fosfolipídeos, alterando sua permeabilidade (detergentes). São extremamente eficientes contra Gram negativos, pois afetam tanto a membrana citoplasmática como a membrana externa.
Ionóforos: Moléculas hidrofóbicas que se imiscuem na Membrana citoplasmática, permitindo a difusão passiva de compostos ionizados para dentro ou fora da célula.
Ação dos antimicrobianos
Antivirais
- Características desejadas:
Amplo Espectro
Inibição Completa da replicação viral
Capacidade de atingir o alvo sem interferir com o sistema imune do hospedeiro.
Toxicidade mínima
Atividade frente a mutantes resistentes
Virucidas – atuam na partícula intacta
Antivirais – inibição da replicação
Antivirais
Antivirais
Planejamento racional de agentes virais:
• Inibição da fixação, penetração, e liberação de material genético.
• Inibição da síntese de ácidos nucléicos
•Inibição da tradução do RNAm viral
•Inibição da transcriptase reversa (TR)
• Inibição das proteases virais
GAMAGLOBULINA Impede a entrada de vírus na célula.
ADAMANTANAS Inibe a penetração da partícula viral no hospedeiro Bloqueia a desencapsulação do genoma viral e transferência deste para a célula hospedeira.
ZIDOVUDINA (AZT) Inibe a transcriptase reversa
METISAZONAUsado profilaxia para combate da Varíola.
Principais antivirais humanos
INTERFERON Inibe a transcrição e tradução de RNAm viral.
ACICLOVIRinício da terapia antiviral seletivaAtivo contra DNA – vírus
Principais antivirais humanos
RIBAVIRINAAtivo em infecção por DNA E RNA-virus (amplo espectro)Inibe RNA polimerase, RNAm
VIDARABINAAtua inibindo a síntese de Ácido nucléico.
LEVAMISOL É um anti-helmítico com propriedades imunomoduladoras. Pode aumentar de forma indireta a produção de anticorpos, pois atuam em células efetoras.
Antiparasitários
AgentesAntiparasitários
Os parasitos por serem seres eucarióticos como os seres humanos, dificulta o tratamento das doenças parasitárias.
Muitos agentes antiparasitários atuam em vias ou alvos compartilhados pelo parasito e seu hospedeiro, por seta razão é difícil desenvolver drogas seguras e eficazes para o tratamento dessas doenças.
Os pesquisadores estão explorando o genoma de protozoários parasitas para identificar alvos para fármacos e assim poder fazer uma triagem em larga escala.
Agentes Antiprotozoáricos
Esses agentes geralmente são direcionados a células jovens, em crescimento, que se proliferam rapidamente. Os agentes mais comuns deste tipo atuam na síntese de ácidos nucléicos e de proteínas ou em vias metabólicas especificas que são unicamente de protozoários parasitas.
As drogas mais conhecidas e usados são, a quinina e o metronidazol.
Quinina – por centenas de anos foi a única droga efetiva no tratamento de doenças parasitárias .atualmente a cloroquina, derivado sintético, tem a substituído com freqüência.
Agentes Antiprotozoáricos
• Metronidazol – Atuam tanto contra os protozoários quanto contra as bactérias anaeróbicas obrigatória . Essa droga se liga a resíduos de guanina e citosina do parasito, causando a perda da estrutura helicoidal e a quebra dos filamentos de DNA.É muito utilizada atualmente.
Agentes Anti-helmínticos
A maior parte destes medicamentos são direcionados a organismos adultos não-proliferantes ao contrario dos Antiprotozoáricos . As drogas mais utilizadas são:
Praziquantel é muito recomendado, pois essa droga causa espasmos musculares nos helmintos e os tornam suscetíveis ao ataque pelo sistema imunológico.
Agentes Anti-helmintos
Mebendazol e Albendazol – Esses agem inibindo a formação de microtúbulos no citoplasma, interferindo na absorção de nutrientes pelos parasitas .Inibem também o transporte de glicose impedindo assim a formação de ATP causando a paralisia e morte do parasito.
Ivermectina – É usada principalmente pela industria pecuária, porem tem sido utilizada no tratamento de diversas doenças humanas, como parasitoses intestinais causadas por Ascaris e também é muito utilizada no tratamento da escabiose. Sua atuação é através do canal de cloreto nas membranas celulares de nervos e músculos, resultando na hiperpolarização das células afetadas o que causa a paralisia e morte dos parasitos.
Antifúngicos
Agentes Antifúngicos
A terapia antifúngica tem sido submetida a uma grande transformação nos últimos anos, pois os medicamentos mais usados como a Anfotericina B e 5-Fluorocentina são muito tóxicos e de difícil uso, então foram desenvolvidos novos agentes ativos e novas formulações de outro agentes antigos que fornecem eficácia comprovavel ou toxicidade menos significativa.
Esses agentes podem ser de uso sistêmico, que são
administrados por via intravenosa, intramuscular e oral, ou tópico que é de aplicação na pele e mucosas.
Agentes AntifúngicosMecanismo de Ação
Agentes que afetam os esteróis fúngicos
Muitas drogas antifúngicas tem como alvo o ergosterol na membrana plasmática da célula;a droga se liga ao ergosterol produzindo canais iônicos que ira deixar a membrana da célula excessivamente permeável, levando a perda de constituintes intracelulares e a morte da célula. Neste grupo incluem membros dos grupos polieno, azol e alilamina.
Azóis – Os primeiros azóis utilizados foram os imidazóis como o cetoconazol usado por via oral.Depois apareceram os triazóis, como o fluconazol e o itraconazol, que são menos tóxicas e bastante solúveis em água, tornando sua administração mais fácil e eficiente em infecções sistêmicas.
Alilaminas – Esta classe foi desenvolvida recentemente e é freqüentemente usada quando a resistência a antifúngicos do tipo Azol aparece.Exemplos desse grupo são a terbinafina e a naftifina.
Agentes AntifúngicosMecanismo de Ação
Agentes que afetam os esteróis fúngicos
Muitas drogas antifúngicas tem como alvo o ergosterol na membrana plasmática da célula;a droga se liga ao ergosterol produzindo canais iônicos que ira deixar a membrana da célula excessivamente permeável, levando a perda de constituintes intracelulares e a morte da célula. Neste grupo incluem membros dos grupos polieno, azol e alilamina.
Azóis – Os primeiros azóis utilizados foram os imidazóis como o cetoconazol usado por via oral.Depois apareceram os triazóis, como o fluconazol e o itraconazol, que são menos tóxicas e bastante solúveis em água, tornando sua administração mais fácil e eficiente em infecções sistêmicas.
Alilaminas – Esta classe foi desenvolvida recentemente e é freqüentemente usada quando a resistência a antifúngicos do tipo Azol aparece.Exemplos desse grupo são a terbinafina e a naftifina.
Agentes AntifúngicosMecanismo de Ação
Agentes que afetam a parede celular
Os medicamentos que agem na parede celular tem com alvo-primário o B-1 e 3-glucanas , que são constituintes importantes da parede celular fúngica. Inibindo a biossintese desses constituintes a parede celular ficara incompleta causando a lise da célula fungica. A classe de medicamentos mais usada desse grupo são as equinocandinas, dentre as drogas dessa classe esta a caspofungina muito utilizada no tratamento de um tipo de pneumonia, causada pelos fungos candida ssp e pneumocystis jiroveci, muito freguente em pacientes portadores de HIV.
Falhas na ultilização
Uso inapropriado de Antimicrobianos
Falta de conscientização dos Profissionais de Saúde
Auto medicação
Falta de Políticas ou seu cumprimento
Falta dados exatos e completos
Prescrição Inapropriada
Pressão da Indústria
Falta de controle na qualidade de medicamentos
Protocolo de utilização
Utilização correta dos antimicrobianos
SEGURANÇA DO PACIENTE: RESPONSABILIDADE DE TODOS
A qualidade da assistência e segurança do paciente são preocupações pulsantes na atualidade, se constituem em desafios diários e impactam diretamente na eficiência e eficácia do sistema de saúde.POR QUE ESTABELECER PROTOCOLOS?
Prevenção de recursos necessários a e adequada realização dos procedimentos.
Utilização racional de toda medicação. Tornar a rotina mais fácil e ágil. Todos os pacientes sejam atendidos de acordo as suas necessidades
No hospital tenham o atendimento mais seguro, eficaz e de melhor qualidade disponível.
Ao ser admitido em um hospital, o paciente se entrega por inteiro nas mãos daqueles, em quem deposita confiança para a resolução do seu problema de saúde (profissionais e instituição).
Utilização correta dos antimicrobianos
O ANTIBIÓTICO CERTO, A DOSE CERTA E O MOMENTO EXATO.
O uso racional de medicamento
Indicação apropriada
Droga apropriada
Administração e dose adequada
Menor custo ao paciente e à comunidade
Escolha empírica adequada
Ajuste após cultura
No Brasil, vários problemas foram detectados em pesquisas e investigações sobre os erros de prescrição dos antimicrobianos.
Falta de Comunicação
34% eram ilegíveis
94% estavam incompletas
95% interrupção e distração do número de dias e horários corretos da medicaçãoDados limitados e conflitantes
Utilização correta dos antimicrobianos
Uso Racional de Antimicrobianos no Brasil
Ministério da Saúde (portaria 930, 1992)Estabeleceu a obrigatoriedade do Programa de Racionalização deAntimicrobianos dentro das Comissões de Controle de Infecção Hospitalar
ANVISA: Comitê Técnico Assessor para Uso Racional de Antimicrobianos e Resistência Microbiana (CURAREM).
Medidas Educativas
Não pode prejudicar o paciente
Respaldo Ético
Parecer CFM 32/1999 “Não configura ilícito ético a exigência de preenchimento de ficha de liberação de antibiótico pela CCIH”
Modelos
Ficha de restrição
Controle em tempo real
Utilização correta dos antimicrobianos
•Medidas restritivas
•Formulário de Restrição
•Antibióticos de uso restrito
•Justificativa por escrito
•Alertas e suspensão pelo computador
•Rodízio de antimicrobianos
•De-escalonamento de ATM de acordo com antibiograma
•Causas da emergência e disseminação de resistência aos antimicrobianos
•Uso excessivo e inapropriado de antimicrobianos
•Disseminação de cepas resistentes
•Pressão seletiva pelo uso de antimicrobianos
Utilização correta dos antimicrobianos
•Causas da emergência e disseminação de resistência aos antimicrobianos.•Uso excessivo e inapropriado de antimicrobianos:•Interpretação exagerada das implicações da colonização por bactérias multirresistentes.•Aumento do número de pacientes graves e imunocomprometidos
•Causas da emergência e disseminação de resistência aos antimicrobianos•Uso excessivo e inapropriado de antimicrobianos, •A resistência torna-se mais prevalente,•Causas da emergência e disseminação de resistência aos antimicrobianos.
Escolha correta dos antimicrobianos
Escolha correta dos antimicrobianos na terapia
Terapia empírica (inicial)- quando o agente não foi identificado e existe risco na espera : escolher antibiótico de largo espectro ou associações.
Terapia racional (definitiva)- o agente agressor foi identificado : espectro estreito e atóxico.
Terapia profilática- cirurgias (CCIH ) ou contacto íntimo com a bactéria : escolher o mais indicado.
Terapia empírica :
agente infectante não identificado: escolher fármaco seletivo,para o possível agente com base no provável diagnóstico clínico, com menor potencial tóxico ou alergênico.
recomendado em casos graves, exige profundo conhecimento dos fármacos e dos agentes infectantes mais comuns.
Escolha correta dos antimicrobianos na terapia
Terapia racional :
Existe indicação para uso de antibiótico? Sim : a) quadro clínico pode sugerir o microorganismo presente, b) fazer cultura do material coletado : difusão em disco ; teste de
diluições múltiplas ; absorbância .
Escolha correta dos antimicrobianos na terapia
Terapia profilática :
pode ser usada em pessoas saudáveis para proteger de bactérias as quais foram ou serão expostas.
rifampicina para pessoas expostas a meningite meningocócica , uso de trimetoprima + sulfametoxazol para infecções urinárias
recorrentes por E.colli ,
risco de endocardite : imediatamente antes de procedimentos cirúrgicos em: mucosas, queimados , ou para portadores de prótese, marca-passo. ( ex.: vancomicina )corte cirúrgico : no ato cirúrgico- utilização discutível : (ex.: cefalosporina )
Teste para a escolha correta dos antimicrobianos
na terapia Coloração Gram
Culturas
Imunológicos
Moleculares : hibridização DNA do agente
Concentração inibitória mínima
Difusão em disco
Detecção de fatores de resistência
Ufa! Acabou!Obrigada!