patricia gallardo cartilha [)evisita

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PATRICIA GAllARDO CARTILHA [)E VISITA<;:AOAO PASSEIO rUIlLICO DE CURITIIlA - PR CURITLIlA 2002

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Page 1: PATRICIA GAllARDO CARTILHA [)EVISITA

PATRICIA GAllARDO

CARTILHA [)E VISITA<;:AOAO PASSEIO rUIlLICO DE CURITIIlA - PR

CURITLIlA2002

Page 2: PATRICIA GAllARDO CARTILHA [)EVISITA

UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANAFACULDADE DE CIENCIAS EXATAS E DE TECNOLOGIA

CURSO DE GEOGRAFIA

CARTlUIA DE VISlTACAO AO PASSEIO PURLICO DE CURITUlA - PR

Monografia aprescntada comorequisito parcial pam 0 cursa deGcografia, liccociatura plena, comcnrase em Geoprocessamenlo. dnUnivcrsidadc Tuiuti do Parana -Faculdadc de Ciencias Exatas c deTecnologia.Orientador: Prof": Alex Medina

CURITfIIA2002

Page 3: PATRICIA GAllARDO CARTILHA [)EVISITA

UNIVERSlDADE TUIUTl DO PARANA.

FACULDADE DE CIENCIAS EXATAS E DE TECNOLOGIACURSO DE GEOGRAFIA

TERMO DE APROV A(:AO

CARTILHA DE VISITA(:AO AO PASSEIO PUBLICO DE CURlTffiA - PR

por

PATRicIA GABARDO

Monografia aprovada com menyao ----A- como requisito parcial para obtenyao de titulode Bacharel em Geografia com enfase em Geoprocessamento, pela Banca Examinadoraformada pelos professores:

Prof ("). ---O:C-:-...,.-';&~-~k-;-;---:--;-;::-----OricntadorpiJ¥Presidente daBanca

Curitiba,3Q. de.CJ:\B:C>&:r:"~ de 2002

P_ 45

Page 4: PATRICIA GAllARDO CARTILHA [)EVISITA

AGRADECIMENTOS

Agradclto a Meu Deus por ler proporcionado-meurn novo inicio de vida. A amiga Marielda porme mostrar 0 caminho da Geografia.A minhairma Diocclia por proporcionar isso, a minhasobrinha Hcloisa rela fiel torcida , a filhaLeticia por suportar com bravura esses quatroanos e aos amigos ficis que scmpre confiaram ,quando nem ell mais confiava, incluindo nesses,mcu orientador Alex Medina. Obrigada

iii

Page 5: PATRICIA GAllARDO CARTILHA [)EVISITA

SUMARIO

AGRADECIMENTOS iiiSUMARIO .ivL1STA DE FIGURAS DA CARTILHA vRESUMO vi1 INTRODU<;:AO ..........................................••••.•................................................................. 120 SURGIMENTO DOS PRIMEIROS PARQUES NO MUNDO 22.10 PASSEIO PLJBLICO DO PASSADO .42.20 PASSEIO PlJBLICO DO PRESENTE 53 EDUCA<;:Ao AMBIENTAL .....................••..................................................................... 64 ROTEIRO 94.1 DESEMBARQUE 94.2 LAGO... . 94.3 PORTAL 104.4 RESTAURANTE \04.5 VIVEIRO DE OURO 114.6 VIVEIRODOS FLAMINGOS 114.7 MACACOS.. .. 134.8 AQuARIO.. . 144.9ILHA DA ILUSAO 144.10 MICO-LEAO-DE-CARA-DOURADA 144.11 GALERIA DAS AVES 154.12 VIVEIRO DA AVES SUL AMER.iCANAS .224.13 TERRA RIO .. .. 254.14 1LHA DAS BROMELIAS 264.15 AVES AQuAnCAS 264.16 CASCATA 274.17 CUTIAS 274.18 AVES EXOTICAS 274.19 PLAYGROUND 284.20 DEPARTAMENTO DO ZOO 285 CONCLUSAO 306 ANEXOS 317 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS .............................•••••....................................... 32

iv

Page 6: PATRICIA GAllARDO CARTILHA [)EVISITA

L1STA DE FIGURAS DA CARTlLHA

FIGURA 1- PORTAL CAPAFIGURA 2 - DESEMBARQUE 1FIGURA 3 - TRIGRE D' AGUA 2FIGURA 4 - B1GUA 2FIGURA 5 - BOMBA 3FIGURA 6 - VIVEIRO DE OURO ..4FIGURA 7 - FLAMINGO .4FIGURA 8 - GUARA-RUBRA 5FIGURA 9 - iBIS-SAGRADA 5FIGURA 10 - CURICACA 6FIGURA II - MARECA-ANANAI 6FIGURA 12 - OS VINTE PONTOS DO ROTEIRO DE VISITAC;Ao .7FIGURA 13 - MACACOS 9FIGURA 14 - AQUARIO.. . 9FIGURA 15 -ILHA DA ILusAo 10FIGURA 16 - MICO-LEAo-DE-CARA-DOURADA 10FIGURA 17 - TUCANO 11FIGURA 18- VIVEIRIO DAS AVES SULAMERICANAS 12FIGURA 19-TERRARIO 12FIGURA 20 - PELICANO 13FIGURA 21-CUTIAS 13FIGURA 22-PAVAo 14FIGURA 23 -JABUTINGA 14FIGURA 24 - RIO CONTRA CAPA

Page 7: PATRICIA GAllARDO CARTILHA [)EVISITA

RESUMO

o assunto tratado oeste trabalho de monografia, foi a c1aborayuo de uma cartilhadirecionada a quem tcnha 0 interesse de dirigir uma visita no Passeio Publico, com urnvolume maior de informayoes, podendo assim proporcionar aos visilantes uma fonte rnaisdivcrsificada e interessante sabre 0 local. Para iS50, pcsquisou-sc sabre a fonnayao dosparqucs, em especial do Passcio, e como as pcssoas pcrccbcm cssas {tTcas no momento emque 1<'1.eSlao, contando com sua capacidade de inlerayao e percep9ao da natureza, e noestimulo que a mcsma proporciona sabre 0 horn em, com 0 prop6sito que cssa rclayao abradifercntes visoes para a cducuyuo ambiental. Para iS50 foi proposto 0 desenvolvido de urnrotciro, que devera esclarcccr sobre cada ponto proposto na visita. A elabora~ao do mesmofoi feita atravcs de observa~6es no proprio local , pesquisas em livros, entrevistas eregistros fotogrMieo, e 0 resultado foi uma eartilha de faeil manipulayao e entendimento,cheia de informac;6es interessantes, que soma em muito 0 ja gratificante passeio. Cadaponto tcve urn nome estipulado, alguns de acordo com antigos levantamentos , e outrosnomeados de acordo com sua principal caracteristica. Apos, cada local [oi descritos , nessadescri~ao usou-se a combina~3o da Historia do passado, com a utiliza~ao atual , alt~m dadescri~ao biologiea de algumas especies pelo men os a descriy30 basica como: nomepopular, nome cientifico, alimentayao e peso. A visita englobou todos os principais pontosdo Passeio Publico.

vi

Page 8: PATRICIA GAllARDO CARTILHA [)EVISITA

INTRODU<;:AO

Esse trabalho trata da elabora9ao de uma cartilha que descreva com alguns detalhes

o Passeio Publico, desde a sua inaugurarrao em 1886, como 0 primeiro parque da

cidade, descrevendo seus principais pontos e animais.

o objetivo e proporcionar urn guia a educadores ambientais, professores e Qutros

interessados em dirigirem uma visita ao Passeio Publico, aproveitando 0 ambienle para

chamar a atenyao dos visitantes it importancia, beleza e perfeiyao cia natureza ao seu

redor.

Para a execuyao da cartilha serao realizadas visitas e observayoes no local,

pesquisas em livros, entrevistas e registro fotognifico. Chegando-se assim a elaborayao

de urn roteiro de visitayao.

Page 9: PATRICIA GAllARDO CARTILHA [)EVISITA

o SURGIMENTO DOS PRIMEIROS PARQUES NO MUNDO

Na Europa do seculo passado as cidades eram pa1cos do desenvolvimento das

atividades indus trias que cresciam sem nenhurna regulamentayao au vigilancia. A

conseqOencia disso foi atTair uma popuJm;ao que as cidades nao estavam preparadas para

receberem, dai a grande formayao dos cortiyoS na ePOca, lugares minusculos, deteriorados e

infectos que eram foco de serios problemas de saude, disseminando doenyas epidermicas e

respiratorias graves, tais como: variola, febre tif6ide, tuberculose entre autras. Como essas

doem;as atingiam a todas inclusive aos mais abastados, surgiram press5es em prol do

saneamento urbano. As principais medidas foram a de afastarem as ja contaminados para

sanatorios, isolamentos e leprosarios. E para a purificayao do ar da cidade, recomendou~se

a presenya da vegetayao no ambiente urbano, espayOS como: parques, prayas e jardins.

No Brasil a chegada da Familia Real em 1808 foi urn incentivo para 0

estabelecimento do primeiro local voltado para 0 estudo das especies vegetais brasileiras, 0

Horto Real criado em 1809. Mas s6 ap6s a independencia foram criados orgaos

preocupados com os impactos que 0 processo continuo da devastayao das florestas

brasileiras poderiam causar sobre a elevay30 de temperatura e 0 fomecimento de agua.

Em torno de 1862 serias epidemias de febre amarela e uma escassez do

fornecimento de agua, obrigou 0 governo imperial a dar inicio ao primeiro program a de

reflorestamento do pais, para a fonnayao da floresta da Tijuca, Rio de Janeiro, destinada a

preservar os mananciais e fontes de agua dos quais a cidade dependia, al6n de proporcionar

a elite urn refUgio das pestiicncias nas cidades.

Em Curitiba em 1875, as primeiras arvores comeyaram a serem plantadas em ruas e

prayas, porem havia urn desejo maior que era a construyao de urn Jardim Botanico.

Realizayao essa que veio por iniciativa do enta~ Presidente da Provincia Taunay, em maio

de 1886, com a construyao do Passeio Publico que visava principal mente 0

dcscnvolvimento da lecnologia agricola, esse deveria trazer aspectos sanitarios a urn brejal

ate entao inabititvel e origem de infecyoes, favorecendo a popula<;ao que ganhou urn local

de recreio e contato com a natureza. Ainda nesta gestao presidenciai foi introduzida uma

nova id6ia de organizayao do espa<;o urbano, discutiu-se com a Camara sobre a necessidade

de conscrvar 0 maior nllinero possive! de largos e prayas como areas de sanearnento da

populayao e futufOS locais ajardinados e arborizados, considerando-se que esses locais

Page 10: PATRICIA GAllARDO CARTILHA [)EVISITA

trariam beneficios it saude fisica e mental dos habitantes. Os poderes publicos deveriam

criar prayas ajardinadas e outros recantos para descanso e passeio da popu\ayao. E assim a

cidade [oi crescendo cada vez mais e mais e a reJayaodas pessoas com os espayOSpublicos

tomou aspectos mais intimos e saudaveis, nos parques e arredores da cidade, as pcssoas se

reuniam em excursoes e piqueniques patrocinados por diversas sociedades recreativas ou

estrangeiras que introduziram em Curitiba no inicio dos anos 90, novos habitos dos

exercicios fisicos e dos esportes conduzidos em logradouros publicos.

Juntamente com a expansao e verticalizayao da cidade, buscava-se a remodelayao c

o embelezarnento dos parques, bosques e prayas existentes, como forma de assinalar 0

desenvolvimento vivido por Curitiba. Pon!:messa situar;ao solidificou-se efetivamente a

partir de 1971 para comeyar a ser destaque efetivo no pais a partir de 1975, com a

metragem quadrada de area verde por habitante ultrapassando 0 dobro do nacional na

capital paranaense. Os objetivos estavam sendo alcanyados porem 0 vandalismo era

intenso. A proposta era "vencer pelo cansar;o", pensou-se enta~ que era preciso formar uma

conscicncia social que subsidiasse a formayao de urn verdadeiro espirito de urbanidade

entre os habitantes de Curitiba, criando-se assirn urn projeto educacional, onde a crianya foi

o primeiro alvo, nao sendo porern 0 suficiente surgirarn os primeiros cursos dirigidos aos

professores da rede publica, com a intenyao de toma-Ios transmissores de principios do

ambientalismo aos alunos. Com 0 fortalecirnento da irnagem de uma «cidade humana", na

qual 0 verde e 0 desenvolvimento socio-economicos seriarn elementos indissociaveis, 0

Departamento de Parques e Prayas e Preservayao Ambiental, ao lade do Departamento

Social e de Educayao, instituiu formalmente urn "Programa de Educayao Arnbiental", que

passou da simples aprendizagem de conhecirnentos sobre a importancia do verde para a

saude humana, ou da necessidade da preservayao das especies animais, para a participayao

nas preocupacoes para a efetiva conscientiza<;aopopular.(TRINDADE, 1997)

Page 11: PATRICIA GAllARDO CARTILHA [)EVISITA

2.1 0 PASSEIO PUBLICO DO PASSADO ...

Localizava-se na epoca entre as ruas Boulevard 2 de julho e Sorriso e as Chacaras

Fontana e Joaquim Bitencourt, ja era praticamente de propriedade da municipalidade.

sendo necessario desapropriar sornente If.. de seu local, entaD pertencente a viuva Hauer,

urna extensa area de banhado formada pelo rio Belem que roi considerada como priori dade

para feecher as melhorias por seT 0 maior charco ao lado do perimetro urbano. Em 1885

inicia-se a construc;ao do Passeio Publico, primeiro parque urbano da cidade de Curitiba,

que foi entregue a popula9uo no dia 02 de maio de 1886 oficialmente as 15hOO horas . 0 rio

proporcionava em sua extensao de 205 metros e II metros em media de Jargura urn passeio

pelas belas areas em curva, com 0 bote FIDO quando fechada a comporta competente,

possibilitando assim percorrer os 800 metros ati navegaveis.

Em 1887, foi construido urn coreto coberto para as bandas de rnusica que durante os

dias santificados tocavarn no local.

Em 1913, 0 Passeio passa por uma refonna, construirarn-se rnais algumas ilhas, a

ponte, urna avenida asfaJtada, os dois portoes de acesso, replicas daqueles do Cemiterio de

Caes em Paris.

A partir da decada de 30 introduziram-se urn restaurante, os prirneiros animais - os

cisnes pretos, instala.;:ao do parque infantil cos prirneiros fot6grafos lambe-Iambe.

Em 1965 desvia-se 0 rio Beh~m e os lagos passam a ser alimentados por po~os

artesianos, desde 1971 todos os bens do Passeio Publico estao tombados pelo Patrimonio

Hist6rico.

Dos grandes acontecimentos culturais ali ocorridos pode-se destacar que em 1909.

a intn!pida Maria Aida aicou veo nurn baUio dati, para aterrissar desastrosamente no telhado

da Catcdral Metropolitana, na Praca Tiradentes. Em 1911, na ilha desde cntao chamada da

llusao, 0 simbolista Emiliano Pemeta foi coroado « Principe dos Poetas Paranaenses"

(FRASSON, 1995)

Page 12: PATRICIA GAllARDO CARTILHA [)EVISITA

2.20 PASSEIO PUBLICO DO PRESENTE

Atualmente 0 Passeio Publico esta encravado em plena centro, no coraQao da

cidade. como urna imensa ilha verde nurn mar de concreto. sendo urn pulmao. com "rna

extensao total de 69.285 metros quadrados em terreno plano tendo ao Norte a Rua Joao

Gualberto, com 0 Coh~gio Estadual do Parana, a Leste a Rua Luiz Leao, 0 Circuio Militar e

a Casa do Estudante Universitario e a Oeste a Rua Presidente Farias, com 0 Colegio

Tiradentes e ao SuI a Rua Carlos Cavalcante com 0 quartel da Guarda Municipal.

Longe das gl6rias do passado atualmente 0 Passeio Publico vern sendo utilizado de

"rna maneira mais objetiva, para caminhadas, camdas e exercicios, ja. que 0 mesmo

proporciona local agradavel para essas atividades, parem sem duvida algurna ele ainda

exerce fascinio sobre quem 0 visita, suas pontes, arvores frondosas em alamedas e os

animais sao seu grande chamariz.

Todavia a marginalidade vinha afastando os visitantes, por isso a implanta93.0 das

grades de seguram;a e do Posto da Policia Militar, ajudaram e rnuito a mudar essa visao,

resguardando assim 0 passado e proporcionando que a populayao aproveite esse parque

centemirio.

A vegetayao atual conta corn mais de 300 es¢cies de arvores entre exoticas e

nativas , denlre os quais podemos destacar: Carvalhos, Ciprestes, Jacarandas, Canela,

Paineira, lpe-Amarelo, Platano e 0 Eucalipto entre outros.(FRASSON, 1995)

Baseados nessa realidade atual segue-se a seguir a proposta de urn roteiro de

visitay:io, que devera rnostrar aos visilantes urn pouco mais que os olhos podem captar

nesse rnaravilhoso espa90.

Page 13: PATRICIA GAllARDO CARTILHA [)EVISITA

3 EDUCA<,::AO AMBlENTAL

A Educa'tao Ambiental recebeu varias definiyoes ao longo de sua escalada algumas

delas segundo Dias 1998, apud

Stapp el 0/. (/969) dejiniram a EA como 0 processo que deve

abje/ivar a Jormac;i1o de eidadilos, cUfoS conhecimentos acerca do

ambienle biofisico e seus problemas associados possam alerta-Ios e

habilifa-Ios a resolver seus problemas.

Para Mellowns (1972) a EA seria um processo no qual deveria

ocorrer um desenvolvimento progressivo de urn sensa de

preocupa~:{jo com 0 meia wnbiente, baseado em 11m camp/eto e

sensivel enlendimenlo das re/w;iJes do homem com 0 ambienfe a sua

volla.

o Conselho Nacional do Meia Ambiente, deflniu a EA como um

processo de !ormaqiio e injormaqao, orlentado para 0

desenvolvimento da consciencia critica sobre as questoes ambientais

que levem a participa9ao das comunidades na preserva~'iio do

equilibrio ambiental.

Na verdade a Educat;ao Ambiental e uma mudant;a de comportamcnto, e a

conscientizat;ao pessoal de que 0 destino do nosso pianeta e das gerat;5es futuras estit em

nossas maos e e responsabilidade de cada cidadao. Deve-se entender que todos os seres

vivos sao interconectados e que a qualidade de vida depende da proter;ao, restaurayuo e

equilibrio de todos os seres vivos e a natureza. 0 contato com a natureza causa uma

sensibilizar;ao pessoal, para isso e necessario irmos da observat;ao a explicar;ao. A

observac;ao do meio e urn processo continuo de atenr;ao aos millimos detalhes e a

explicar;aovisa fortalecer na mente 0 que foi visto.

A utilizac;ao de urn parque como 0 Passeio Publico, vern servir como [onte de

propostas de acordo com 0, peN Do Meio Ambiente.(1998):

Identificar-se como parle inlegranle da natureza e sentir-se

a!etivamente Iigados a eta, percebendo os processos pessoais como

Page 14: PATRICIA GAllARDO CARTILHA [)EVISITA

elemenlOS /undamenlais para llllta aluariio crialiva. respons

respeitosa em rela(,'ao 00 meta ambiente.

Quem utiliza de uma area verde para lazer, recreac;ao au simplesmente para urn

relaxamcnto de suas tensoes cotidianas, quer ver aquele espat;o conservado para poder

continuar a utiliza-Io. Dessa fonna, conserva-o. Deste ato de canservatyao surgem

conhecimentas acerca das necessidades dos componentes naturais para a manutenc;ao da

vida e do equilibrio. Atingindo este conhecimento, 0 sensa de conservac;aa deixa de se

voltar apenas it area utilizada, direcionando-se tambem a outras areas naturais. Alem da

vegetat;ao, as animais exercem no hornern urna grande atrac;ao e 0 Passeio Publico une

esses dois componentes.

o estudo da sociedade e natureza deve ser realizado de fonna interativa, entendendo

que as mesmas constituern os fundamentos com as quais paisagem, territ6rio e lugar sao

construidos, situando-as em diferentes escalas espaciais e temporais.

A observac;ao, descrit;ao e sintese sao procedimentos importantes e devem ser

praticados para que os alunos possam aprender e explicar, compreender e representar os

processos de constru9ao de diferentes tipos de paisagens territoriais e lugares.

E importante lernbrar que parte da geografia passa pela olhar, sendo assim a

possibiJidade dos alunos estarem em contato com a natureza, em busca de novas fonnas de

pensar e agir individual e coletivamente trabalhando os aspectos subjetivos.

Entre os grandes anseios atuais esta a busca pela forma de conhecimento que inc1ua

energia e afetividade com a natureza.

3.1 I'ERCEPCAO AMBIENTAL

A percepc;ao ambiental configura-se como 0 caminho para 0 conhecimento da

realidade ambiental, que aconteccra atraves da estirnulac;ao dos sentidos humanos (visao,

olfato, pa\adar, audic;ao e tato).

Segundo OKAMOTO (1997). 0 corpo participa ativamente no processo do

conhecimento, principalmente pela constante adapta9i1o ao meio em que vive e com 0 qual

interage.

o estudo da percepcao, das atitudes e vaJores para com 0 arnbiente e extremarnente

complexo. Porem, segundo TUAN (1980) " ...0 homem e, predominantemente urn animal

Page 15: PATRICIA GAllARDO CARTILHA [)EVISITA

visual. ." e, ponanto, 0 maior estimulo que 0 move para perceber a paisagcm e a imagem.

Ao visualizar uma paisagem, tocamos grande numero de detalhes, os quais nao sao os

mesmos para todas as pessoas.

Cada individuo e unico e possui cullura e val ores refon;ados pelos grupos que

freqOenta. A cultura chega a influenciar de tal modo a percepyao, que 0 observador pode

chegar aver coisas que, de fato, nao existem. Serve como exemplo 0 caso das criam;:as que

nunca estiveram no meio rural, e que quando interpeladas se gostariam de morar no campo,

respondem que nao, alegando nao se darem bern com os mosquitos ou 0 cheiro de estrume

do pasto, coisas que jamais vivenciaram, mas apenas conhecem pelo relate e impressoes de

pessoas de seu relacionamento, ou das imagens que viram nos meios de comunica~ao.

Nosso aparato sensitivo nos faz perceber centenas de pequenos detalhes a respeito

de uma paisagem, urna pessoa, uma flor. Entretanto a percep~ao dos iugares real mente

vividos e experimentados sao irreversiveis, pois foram contados diretamente, percebidos

por meio de lodos os sentidos e nao so pela visao, embora. sem duvida, seja esta a mais

imediata para a percep~ao ambiental.

Page 16: PATRICIA GAllARDO CARTILHA [)EVISITA

4 ROTEIRO

4.1 DESEMBARQUE

o mesmo devera ocorrer pela Rua Luiz Leao, logo ap6s a Casa do Estudante

Universitario, onde existe uma entrada que comporta a parada de urn onibus 0 qual devera

estacionar em outro local ate 0 final da visita .

4.2LAGO

o deslocamento devera seT no sentido horario no sentido do lago principal,

nessa caminhada deve seT falado sobre 0 hist6rico do Passeio Publico.

Nessa primeira parada, oa beira do 1ago, ja podemos obscrvar alguns animais, entre

eles a carpa conhecido peixe e 0 Tigre-d'agua (Trachemis dorbignyl), uma especie de

cagado, que pode seT visto em bastante quanti dade nadando no lago ou tornando sol

calmamente sebre urn troneo de arvore caido. Eles comem came e verdura, habitarn 0 Sul

do Brasil, Argentina e Paraguai. Eles tern de 10 a 14 ovos, os quais sao incubados durante

10 semanas. (QUEIROZ, 1998)

Outro animal e 0 Bigua ( Phalacrocorax brasilianu.\), grande nadador, ele e uma

das raras aves que durante 0 rnergulho fazern curvas para perseguir urn peixe. Ele usa a

cauda como Ierne e com a ajuda dos pes-de-pato que tern se aproximado peixe ate poder

espeta-Io com 0 bico. 0 que ajuda a ave a mergulhar e que ao contrario das demais aves

aqu:iticas, as penas do bigm! encharcam e por isso, depois da pescaria, a ave e vista pousada

em troncos secos com as asas totalmente abertas para secar ao sol. Ele pesa 1,2 kg e mede

88 centimetros.(QUEIROZ, 1998)

Uma ave que sera vista durante todo 0 trajeto e a nossa conhecida Pomba (Columba

livia domestica), origimiria da Asia, foi domesticada ha 5 mil anos e espalhou-se pelo

mundo. Ao Brasil chegou no seculo 16, trazida pelos portugueses.

Seu casamento e para toda a vida, anos ap6s ano eles cnam os filhotes no mesmo

ninho e tanto 0 macho como a rernea produzem 0 "Ieite de papo", uma massa que cresce no

peito, parece queijo, tern 30% de proteina e 25% de gordura, e e nela que os pombinhos

Page 17: PATRICIA GAllARDO CARTILHA [)EVISITA

10

encontrarn seu sustento, 0 problema e que essas aves estao muitas vezes contaminadas pelo

protozo<irio que causa a toxoplasmose e tambem estao sujeitas ao new castle, virus que

alnea as galinhas. A toxoplasmose pode infeclar 0 cerebro dos seres humanos, causando

problemas particularmente nos olhos, ate a cegucira que pode seT transmitida ao feto.

No caminho ate 0 porta] exiSle a 1° Cia da Policia Militar. epe 12° BPM, que

funeiona no Passeio desde 200 I, a implantacao do mesmo inibiu alguns problemas como:

vandalismo, prostitui~ao e roubos. As pessoas podem caminhar ate rnais tarde com essa

prote/tao extra. Existe ainda 0 chafariz que no passado foi urn palco flutuante, que animava

os finais de semana das criam;:as, com apresenta~oes musicais e teatrais Logo ao lade 0

parque possui oito mesas de xadrez, com tabuleiro fix~, que sao parte tradicional do Passeio

desde 0 inicio do seculo. Sao muitos os usuarios destas mesas, pessoas de todas as idades,

mas principalmente homens aposentados sao os mais fieis frequentadores do local.

4.3 PORTAL

Construidos em 1913 sao a marca registrada do Passeio Publico, sendo replicas

do que existiu Cemiterio de Cites em Paris, 0 qual foi consumido por urn incendio. Eles

foram tombados como Patrimenio Historico junto com 0 restante do Passcio em

1971.(FRASSON,1995)

4.4 RESTAURANTE

Inaugurado na decada de 30, no centro do parque urn «chalet", apropriado para scrvir

ao publico, cafe sorvetes, licores, cerveja entre outros, debaixo de frondosas arvores, ao

abrigo do sol e aspirando as suaves emanac;;oes do c1ima tropical. Hoje 0 Restaurante

Pasquale que funciona de ten;a a sexta, das 1OhOOas 20hOO e ainda atrai muitas pessoas, no

sabado para a feijoada e domingo para a ccrveja, que vern acompanhada com 0 veo das

garc;;as e uma visao bastante agradavel. Para as crianc;;as tern a cama elastica e 0 pedalinho

que pode proporcionar rneia hora de passeio tranquilo e simpatico.

Page 18: PATRICIA GAllARDO CARTILHA [)EVISITA

11

4.5 VIVEfRO DE OURO

As aves que aqui encontram-se possuem urn corpo coberto por penas, sao

homeotennicas, mantendo a temperatura do corpo conslanlc. Essas penas sao

constanlemente anumadas com 0 bieD e lubrificadas com urn tipo de oleo produzido em

uma glandula localizada oa cauda. Entao a ave "cutuea" a ghindula e coleta 0 oleo no bieD

esfregando nas pen as, assim cia pode eotrar oa <igua e nao se mothar, estando sempre

prontas para voar.(QUEIROZ, 1998)

Possuem bieos e patas adaptados para 0 arnbiente code vivem, os ossos sao ecos e

cheios de aT para facilitar 0 voo, nao possuem dentes, nao tern bexiga urimiria, cornem e

defecam rapidamente, 0 osso externo, do peito, das aves e hem desenvolvido, em fonna de

quilha, para ler mais musculos e potencializar 0 voo. Durante a observa~ao dos animais

reparar nesse movimentos feitos por e1es.(QUEIROZ, 1998)

4.6 VlVEIRO DOS FLAMINGOS

A atrayao principal deste viveiro e 0 proprio Flamingo ( Phoenicoplerus ruber) ,

ave que vive em lagoas do Para para 0 Norte, ate a Florida, mede urn metro e choca urn ovo

por vez durante trinta dias.

Apresenta patas de dedos compridos, 0 corpo rosa quase vennelho e urn bico

grosso, torte para baixo e com uma especie de rede para 0 lado de dentro. Para comer, ele

enfia 0 bico na agua rasa das Jagoas ate enche-lo de agua e usa a lingua como uma bomba,

para empurrar a abrua contra as barbatanas que filtra os bichinhos, os quais 0 flamingo

engole em seguida. Quando ele se alimenta na natureza ingere muitas algas ricas em

caretenoides, 0 que the da a cor avermelhada, mas, logo que e levado para 0 cativeiro e

passa a receber ahmentayao artificial, passa a desbotar, como podemos observar, nos

Flamingos aqui encontrados urn tom rosa claro quase branco. Eles vivem ern grandes

bandos e so assim se reproduzem. Os biologos do Zoologico de Foz do Iguayu colocaram

espelhos no recinto destas aves, para tentar reproduzi-Ias e a tentativa teve resultados

positivos. A dificuldade de reprodur.;:ao propicia ainda mais que ele esteja na lista dos

amea~ados de extin~1io.(QUEIROZ, 1998)

Page 19: PATRICIA GAllARDO CARTILHA [)EVISITA

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Aqui tambem nesse recinto, 0 Guanl.-Ruhra (Eudocimus ruber), urna Dutra ave que

vive nos mangues c lagos do suI da America do Norte ate 0 Brasil, comcndo camar5es,

bichinhos d'agua, caramujos e carangueijos. No passado essa especie era muito abundante

no Iitoral do Parana, tanto que influenciou 0 nome de algumas cidades como: Guaraqucyaba

e Guaratuba. A temea poe de urn a tres DVOS e os choca por 22 dias, 0 filhotc quando oasee

possui a cor preta, para nao chamar a atenyao dos predadores e urn bieD mais curto para que

os pais possam alimenta-Ios mais facilmente. Quante a cor quando adulto tern as rnesmas

caracteristicas do flamingo, de acordo com alimentayao artificial,

desbola.(QUEIROl,1998)

Outra especie enconlra e a ibis-sagrada (Threskiornis aethiopica) , elas possuem 0

eorpo braneo com a eabec;a e urn longo bieo pretos e com urn penacho cinza na cauda. com

aproximadamente I kg. No antigo Egito. 0 ibis era uma ave sagrada. Vivia nos templos, e

era enterrada com os faraas, tao cuidadosamente mumifieada como eles. Tal, deus do

Tempo, uma das principais divindades egipcias, era representado com 0 corpo de homem e

cabec;a de ibis. A venerac;ao por essa ave deve-se provavelmente ao fato dela aparecer no

Nilo na epoca da cheia anual, de importancia vital para a agricultura e • port'anto, para a

sobrevivencia do povo egipcio. Elas alimentam-se de insetos, vermes, moluscos,

crustaceos, repteis e anfibios.(RA VAllAN! ef ai., 1990)

Mais uma eSpCcie e a Curicaca (Thereslicus caudatus), e chamada no

Pantanal de "despertador" , pois ao sentir a presenya do homem ela solta urn grito

cstridcnte, quando 0 bando se reune para pernoitar, gritam juntos e no auge do vozeiro

jogam a cabec;a para trns. Eles andam abertamente nos campos secos, procura queimadas,

apanha gafanhotos. aranhas, besouro, lagartichas, cobras, ratos e sapos. Ela e diuma e

crepuscular . Essa ave e einza escuro ou pardacento, distin!:,TUe-se pel as penas nucais

fortemente alongadas e peJa plumagem cheia e sulcada no pescOyo, 0 seu bico e longo, fino

e curvado. No v60 ela plana em grande altura .. (RA VAllAN!, ef al., 1990)

Nesse viveiro lemos tambem a Mareca-Ananai ( Amazoneta brasiliensi,\), pequena

marreca de 40 cm, tambem conhecida par "pe-vermelho" a "marreca-assobiadeira", habita

banhados e ac;udes, mesmo os menores, ricos em vegetayao baixa e densa. 0 espelho alar1

1 parte extema da asa

Page 20: PATRICIA GAllARDO CARTILHA [)EVISITA

pode apresentar-se negro, verde ou azulado brilhante conforme a' incidencia da e ri \

macho tern bico vermelho e a remea de bico azulado tern duas manchas brancas na cara.

(RAVAZZANI,e/al.,1990)

Neste viveiro existem as seguintes especies:

Nome Popular: Arapapa

Nome Cientifico: Cochlearius cochlearius

Alimentac;ao: peixes, insetos, pequenos mamiferos

Peso: ate 620 gr

(DEPARTAMENTO DO ZOO, 2002)

Nome Popular: Gaivota-Maria-Velha

Nome Cientifico: Larus maculipennis

Alimentac;ao: peixes, pequenos anfibios, crustaceos

Peso: ate 270 gr

(DEPARTAMENTO DO ZOO, 2002)

4.7 MACACOS

Da especie Cuxiu (Chiropedes satanas), eles vivem em tlorestas, alimentando-

se de frutas, f10res e castanhas. Tern de 30 a 60 cm de comprimento (cabec;a e corpo) e a

cauda 30 cm, e1e chega a pesar 3,1 kg.(QUEIROZ, 1998)

4.8AQuARlO

Foi construido em 1887, sendo originalrnente urn coreto para as bandas de musica

que durante os dias santificados tocavam no local. Atualmente funciona como aquario que

abriga diversas especies de peixes, os quais possuem 0 corpo recoberto por escamas

dispostas como as tel has do telhado, elas podern ser bastante coloridas. Eles sao

vertebrados adaptados a vida aqmitica, com cerca de 20 mil especies, sendo 60% de agua

sa\gada, tern a temperatura do corpo variavel como a temperatura da agua, sao conhecidos

como animais de sangue frio.(QUEIROZ, 1998)

Page 21: PATRICIA GAllARDO CARTILHA [)EVISITA

14

Cada urn dos aqmirios individuais, possuem fichas de identificayao que cleve seT

obscrvadas e comentadas. Essas sao as especies encontradas hi: Lambari, Acara Novo,

Pirarnbela, Traira Bobo, Gourami Anao, Engrayadinho, Pipa, Mussum, Acani Bandeira,

Pacu Mirim, Barbo OUfO, Acani Joia, Acara, Tuvira, Tetraz Nariz Vennelho, Zebra e peixe

Espada. (DEPARTAMENTO DO ZOO, 2002)

4.9 lLHA DA lLUSAO

Atravessando uma ponte pencil POf cabos de ayO chegamos a Ilha da

Ilusao, 0 simbolista Emiliano Pemeta foi coroado" Principe dos Poetas Paranaenses"

em 1911.(FRASSON, 1995)

Deste ponto devcMse observar 0 grande numeros de Gan;:as Brancas ( Egretfa alba),

que voarn !ivres peiD passeio. Esta ave vive em todas as Americas e oa Europa, mede 88

centimetros. SellS alimentos prediletos sao: peixinhos, pererecas, insetos, grilos, cobras e

carangueijos, No comeyO do seculo ela foi quase extinta devido suas "egretas", que sao

penas longas de enfeite, que nascem no dorso da gan;a na epoca do acasalamento. A ave se

recuperou, porque acabou a moda das mulheres usa rem chapeus enfeitados com pena de

garya e hoje ela nao teme mais 0 homem, pelo contrario, 0 procura. Como ninguem as

incomodam elas reproduzem em quanti dade, dois ovos por vez, que sao chocados por 25

dias.(RA VAZZAN1, el aI., 1990)

4.10 M1CO-LEAO-DE-CARA-DOVRADA

Seu nome cientifico e (Leontopithecus dl1ysome1as) , eles esHio no mais novo

viveiro do Passeio , e e 0 que corre menor risco de extinyao, porque se adaptou as areas

exploradas pelo homem, procria bern em cativeiro e ainda ha mais de mil desses micos na

mata atlantica da Bahia e numa ponta de territorio mineiro. A preservayao dele deve muito

a "cabruca" 1 , com a preservayao destas das arvores 0 macaquinho tam bern se salvou.

Sua medida chega a meio metro, mais meio de rabo, pesa em media 800 gramas,

come frutas, insetos, nectar e goma. Sua gestay3.o e de 134 dias, nascendo urn filhote,

1 Plantio de Cacau no meio da floresta, porque 0 cacau nao aceita insolavao direta.

Page 22: PATRICIA GAllARDO CARTILHA [)EVISITA

15

raramente dois. 0 comportarnento maternal nos micas nao e instintivo, mas aprendido, a

!emea para seTboa mae precisa ter cuidado dos irmao mais jovens enquanto a mae sai para

comer goma do cacau.(QUEIROZ, 1998)

4.11 GALERIA DAS AYES

Esses recintos sao individuais facilitando 0 reconhecimento das especies, existem

placas indicativas com infonna~5es basicas como: nome popular, nome cientifico,

aiimentaQiio e peso. Outra informaQao bastante importante que nao pode passar

desapercebida sao os mapasMmundi que identificam de que regiao sao originarias as aves.

Elas apresentam-se na seguinte sequencia:

ComeQarnos rela ave simbolo do Parana, a gralha azul, a lenda fala que e ela que

planta 0 pinhao, mas na verdade e a companheira do lado a gralha do mato quem real mente

realiza incursoes ao chao, a gralha azul realmente atua como dispersora de sementes.

Nome popular: Gralha-Azul

Nome cientffico: Cyanocorax caeruleus

Alimentayao: frutos, sementes, ovos e pequenos animais

Peso: 250 gr

(DEPARTAMENTO DO ZOO, 2002)

Nome popular: Gralha-Do-Mato

Nome popular: Cyanocorax chrysops

Alimentayao: frutos, sementes, ovos e pequenos animais.

Peso; 150 gr

(DEPARTAMENTO DO ZOO, 2002)

Page 23: PATRICIA GAllARDO CARTILHA [)EVISITA

16

Nome popular: Pavo

Nome cientifico: Pyroderus scutatus

Alimentayao: frutos, sementes, evos, pequenos animais

Peso: ate 800 gr

(DEPARTAMENTO DO ZOO, 2002)

Nome popular: Pavaozinho-Do-Para

Nome cientifico: Eurypyga helias

Alimentacao: pequenos animais aqu<iticos

Peso: ate 600 gr

(DEPARTAMENTO DO ZOO, 2002)

Nos pr6ximos viveiros esUio os ranfastideos, sao inquietos, vivem ern bandos e se

movem 0 tempo

intciTo, grita, chia e ate latc. Eles sao os tucanos e os ara9aris, que sao tucanos pequenos, e

todos tern a mesma aparencia. Para se alimentarem, eles pegam as frutinhas, com a ponta

do biee, viram a cabcC;3 para drua e deixam a fruta escorregar ate a garganta, mas scm pre

cospem 0 car090, E e por isso que eles ajudam no plantio das matas. Eles sao tipicos da

amazonia, mas tambem hi tucanos do Mexico it Argentina.

Seus alimentos prediletos sao frutas, insetos e filhotes de passarinhos, quanta aos

seus filhotes eles colocam de dois a quatro ovos, que sao incubados por 43

dias.(QUEIROZ, 1998)

Nome popular: Aracyari-Poca

Nome cientifico: Sclenidera maculirostris

Alimentacyao: folhas, frutos e flores

Peso: ate 200 gr

(DEPARTAMENTO DO ZOO, 2002)

Page 24: PATRICIA GAllARDO CARTILHA [)EVISITA

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Nome popular: AT3yari-Minhoca

Nome cientifico: Pteroglossus aracari

Alimentayao: folhas. Frutos e flores

Peso: ate 200 gr

(DEPARTAMENTO DO ZOO, 2002)

Nome popular: Tucano-Toco

Nome cientifico: Ramphastos toco

Aliment39ilo: frutos e pequenas presas

Peso: ate 700 bTf

(DEPARTAMENTO DO ZOO, 2002)

Nome popular: Tucano-Bico-Verde

Nome cientHico: Ramphastos dicolorus

Alimentayao: frulos, ovos e pequenos animais

Peso: ate 400 gr

(DEPARTAMENTO DO ZOO, 2002)

Nome popular: Tucano-Grande-Do-Papo-Branco

Nome cientifico: Ramphastos tucanos cuvieri

Alimentayao: frutos. avos e pequenos animais

Peso: ate 600 gr

(DEPART AMENTa DO ZOO, 2002)

Nome popular: Turaeo- Violeta

Nome cientifico: Musophaga violacea

Alimentay30: frulas e pequenos animais

Peso: ate 300 gr

(DEPART AMENTa DO ZOO, 2002)

Page 25: PATRICIA GAllARDO CARTILHA [)EVISITA

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As quatro especies a seguir sao os cracideos, eles estao em urn nipido processo de

extin~ao. A maioria deles sao encontrados na Floresta Atlantica e esrno ameayados pm urn

rapido processo de extinyao, pelo fato de possuirem uma came saborosa como a came de

galinha e pel. destruiC;lio do seu habitat. (QUElROZ, 1998)

Nome popular: Urumutum

Nome cientifico: Nothocrax urumutum

Alimentac;ao: [rutos, sementes, folhas, flores e pequenos animais

Peso: ati: 2 kg

(DEPARTAMENTO DO ZOO, 2002)

Nome popular: Muturn-Cavalo

Nome cientifico: Milu tuberosa

Alimentac;;ao: frulos, folhas, flores e pequenos animais

Peso: ate 4 kg

(DEPARTAMENTO DO ZOO, 2002)

Nome popular: lacutinga

Nome cientifico: Pipile jacutinga

Alimentayao: frutos, sementes, folhas, flores e pequenos animais

Peso: ate 1,5 kg

(DEPARTAMENTO DO ZOO, 2002)

Nome popular: Mutum-De-Penacho

Nome cientifico: Crax fasciolata fasciolata

Alimentac;ao: [rulos, folhas, flores e pequenos animais

Peso: ate 3 kg

(DEPARTAMENTO DO ZOO, 2002)

Page 26: PATRICIA GAllARDO CARTILHA [)EVISITA

19

A partir do Mutum·De-Penacho, os recintos sao de aves da familia dos psitacideos,

estao neste grupo pelo fatc de possuirern urn bieD forte e curvado, 0 qual serve para abrir

sementes de casca dura e tambem auxilia na locomo~ao. Geralmente, estas aves fonnam

casais fieis, que costumam durante muito tempo a mutua «cata~ao" de parasitos seodo uma

forma de manifestar afeto. Elas fazem sellS ninhos em palmeiras, ocos de arvores e

barrancos, elas usam sempre a mesma arvore, poT isso se a arvore for derrubada eles nao

vellam a construir ninhos, prejudicando assim e muito a reproduyao delas. Vivem

cutucando os troncos, a tim de desgastar 0 bieD, 0 qual vive crescendo, a lingua escura e

aspera, e usada por e\es como 6rgao de tatoo Suas palas possuem dois dedos para frente e

dois para tnis, ajudando a ave a equilibrar~se melhor nos galhos das arvores. Sao aves, na

sua maioria, muito coloridas , inteligentes, tagarelas e barulhentas. (QUEIROZ, 1998)

Nome popular: Papagaio-Moleiro

Nome cientifico: Amazona farinosa

Alimentavao: frutos, sementes, folhas e flores

Peso: ale 900 gr

(DEPARTAMENTO DO ZOO, 2002)

Nome popular: Papagaio~De-Cara-Rox.a

Nome cientifico: Amazona brasiliensis

Alimenta9ao: frutos, sementes, folhas e flores

Peso: ate 700 gr

(DEPARTAMENTO DO ZOO, 2002)

Nome popular: Papagaio~Galego

Nome cientifico: Salvatoria xanthops

Alimentayao: frutos, sementes, folhas e flores

Peso: ate 300 gr

(DEPARTAMENTO DO ZOO, 2002)

Page 27: PATRICIA GAllARDO CARTILHA [)EVISITA

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Nome popular: Papagaio-Peito-Roxo

Nome cientifico: Amazona vinacea

Alimentacao: frulas, scmentes, folbas e flores

Peso: ate 380 gr

(DEPARTAMENTO DO ZOO, 2002)

Nome popular: Papagaio-Do-Mangue

Nome cientifico: Amazona amazonica

Alimentacao: frutos, sementes, flores e folhas

Peso: ate 400 gr

(DEPARTAMENTO DO ZOO, 2002)

Nome popular: Curica- Violeta

Nome cientifico: Pionus menstrus

Alimentacao: frutos, sementes, folhas e flores

Peso: ate 300 gr

(DEPARTAMENTO DO ZOO, 2002)

Nome popular: Papagaio-Estrela

Nome cientifico: Amazona ochrocephala

Alimentacao: frutas. folhas, flores e sementesPeso: ate 300 gr

(DEPARTAMENTO DO ZOO, 2002)

Nome popular: Arara-Nobre

Nome cientifico: Diopsittaca nobilis

Alimenlac;ao: frutos, [olhas, flores e sementes

Peso: ate 200 gr

(DEPARTAMENTO DO ZOO, 2002)

Page 28: PATRICIA GAllARDO CARTILHA [)EVISITA

Nome popular: Caturrita

Nome cientifico: Myiopsitta monachus

Alimentaltuo: frutos, [olhas e sementes

Peso: ate 40 gr

(DEPARTAMENTO DO ZOO, 2002)

Nome popular: Ring-Neck

Nome cientifico: Psittacula krameri

Alimentay8o: frutos e sementes

Peso: ate 100 gr

(DEPARTAMENTO DO ZOO, 2002)

Nome popular: Tiriba-De-Orelha-Branca

Nome cientifico: Pyrrhura leucotis

Alimentay30: sementes, frutos, folhas e flores

Peso: ate 40 gr

(DEPARTAMENTO DO ZOO, 2002)

Nome popular: Tiriba-Perola

Nome cientifico: Pyrrhura perlata

Alimentalt8o: [rutos, sementes, folhas e flores

Peso: ate 40 gr

(DEPARTAMENTO DO ZOO, 2002)

Nome popular: Marianinha

Nome cientifico: Pionites leucogaster

Aliment8y30: frulos, sementes, folhas e flores

Peso: ate 40 gf

(DEPARTAMENTO DO ZOO, 2002)

Page 29: PATRICIA GAllARDO CARTILHA [)EVISITA

Nome popular: Jandaia-Coquinho

Nome cientifico: Aratinga aurea

Alimentacao: frutos, folhas, flores e sementes

Peso: ate 90 gr

(DE? ART AMENTO DO ZOO, 2002)

Nome popular: Periquito-Asas-Douradas

Nome cientifico: Brotogeris chrysopterus

Alimentacao: frutos, sementes, folhas e flores

Peso: ate 60 gr

(DEPARTAMENTO DO ZOO, 2002)

4.12 VIVEIRO DAS AVES SUL AMERICAN AS

Elas fazem pane cia mesma familia que os papagaios. sendo que estas sao maiores

que as anteriores, elas chamam a atem;.aoem panicular pela sua cor e pone.

(QUEIROZ, 1998)

Nome popular: Arara-De-Testa-Vermelha

Nome cientifico: Am rubrogenes

Alimentacao: rrutos, sementes, folhas e flores

Peso: ate 500 gr

(DEPARTAMENTO DO ZOO, 2002)

Nome popular: Arara-De-Colar

Nome cientHico: Propyrrhura auricollis

Alimentacao: frutos, sementes, folhas e flores

Peso: ate 250 gr

(DEPARTAMENTO DO ZOO, 2002)

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Page 30: PATRICIA GAllARDO CARTILHA [)EVISITA

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Nome popular: Maracana-Gualtu

Nome cientitico: Ara severa

Alimenta~ao: frutos, semenles, follias e flores

Peso: ate 190 gr

(DEPART AMENTa DO zoo, 2002)

Nome popular: Allaca

Nome cientifico: Oeroptyus accipitrinus

Alimenta~ao: frutos, scmanles, folhas e flores

Peso: ate 400 gr

(DEPARTAMENTO DO zoo, 2002)

Nome popular: Ararajuba

Nome cientifico: Aratinga guarouba

Alimenta~ao: frutos, scmenles, folhas e flores

Peso: ate 280 gr

(DEPART AMENTa DO zoo, 2002)

Nome popular: Sabia-Cica

Nome cicntifico: Tric1aria malachitacea

Alimentayao: frutos, scmanles, folhas e flores

Peso: ate 160 gr

(DEPART AMENTa DO zoo, 2002)

Nome popular: Arara-Caninde

Nome cicntifico: Ara ararauna

Alimcntuc;ao: frulos, semenles, folhas e flores

Peso: ate I kg

(DEPART AMENTa DO zoo, 2002)

Page 31: PATRICIA GAllARDO CARTILHA [)EVISITA

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Nome popular: Ararinha-Da-Patagonia

Nome cientifico: Cyanolislls patagonus

Alimentayao: frutos, sementes, folhas e flores

Peso: ate 400 gr

(DEPARTAMENTO DO ZOO, 2002)

Nome popular: Arara-Una

Nome cientifico: Anodorhynchus hyacinthinus

Alimentac;ao: frutos, sementes, folhas e flores

Peso: ate 1,5 kg

(DEPARTAMENTO DO ZOO, 2002)

Nome popular: Arara-Piranga

Nome cientifico: Ara macao

Alimentar;:ao: frutos, sementes, folhas e flores

Peso: ate 1,5 kg

(DEPARTAMENTO DO ZOO, 2002)

Nome popular: Arara-Vermelha

Nome cientifico: Ara chloroptera

Alimenta9ao: rrulos, sernentes, folhas e flores

Peso: ate 1 kg

(DEPARTAMENTO DO ZOO, 2002)

Nome popular: Arara-Maracana

Nome cientifico: Propyrrhura maraeana

Alimentar;:ao: frutos, sementes, folhas e flores

Peso: ate 200 gr

(DEPARTAMENTO DO ZOO, 2002)

Page 32: PATRICIA GAllARDO CARTILHA [)EVISITA

25

4.13 TERRARIO

Esse c sem duvida 0 ponto de climax para os visitantes, os fepteis sempre chamam

muito a aten9ao. A pele da cobra e [onnada pOT centenas de escamas minusculas que se

sobrep5em. Sua pe\e e seea e fria, 0 brilho e provocado pela claridade. Elas na~ saomolhadas e escorregadias como parecem. De tanto deslizar e rastejar, 0 couro da cobra

acaba se desgastando, por isso varias vezes por ano ela troea a velha pele por Dutra nova.

As vezes a cobra sai de dentro da pele velha de uma vez, quando isso ocorre ela deixa para

tnis uma imagem estranha e trans parente, como se fosse 0 seu avesso. Em regioes onde 0

inverno e rigoroso, as cobras hibernam durante os meses frios. Algumas dormem em tocas

au cavernas, outras enroladas dentro da parte Dca das arvores, esse e 0 motivo que alguns

espac;os aparecem com a placa "Em Manutem;ao", esses animais normalmente estao em

outro local do passeio, hibernando ou em tratamento medico.

Algumas cobras matam a vitima com seu veneno, que injetam com as presas, como

a Cascavel e a Jararacu. Outras se enrolam nas vitimas apertando-as ate esmaga-Ias, como a

Jib6ia As cobras tern a espinha muho longa e tantas costelas que a gente se perde ao conta-

las. CQUEIROZ, 1998)

Cada especie fica em recintos individuais, nos quais nao deve-se bater no vidro , pois

as cobras nao tern ouvidos elas "percebem" os sons detectando vibrac;oes l{t seni possivel

encontrar as seguintes especies: Surucucu do Pantanal, Caninana, Suac;ub6ia, Jib6ia, Jib6ia

Cinzenta, Saiamanta da Argentina, Salamanta do Sudeste, Saiamanta, Pilao Indiano, Pilao

Relieulado, Urulu, Caeavel, lararaea. (DEPARTAMENTO DO ZOO, 2002)

Encontraremos urn Teill ( Tupinambi8 teguixin), ele e 0 maior lagarto da America do

SuI, ele come frutas ovos e insetos e mede ate 1,40 metros, sua cauda e maior que 0 corpo,

e e usado como arma, funcionando como um chicote que da dolorosas lambadas nos seus

inimigos, embora uma mordida deste lagarto tambern possa machucar. Ele e urn born

nadador e capaz de subir em arvores, para desovar, porem prefere 0 solo onde geralmente a

femea abre urn buraco ern urn cupinzeiro para por ovos. Isso garante urna protec;ao extra,

porque rapidamente os cupins fecham 0 buraeo aberto em sua moradia, protegendo assim

os ovos, que sao de quatro a oito, de qualquer predador.(QUEIROZ, 1998)

Page 33: PATRICIA GAllARDO CARTILHA [)EVISITA

26

4.14 ILHA DAS BROMELIAS

Na saida do temirio para prosseguir a visita passa-se sabre uma ponte que dfl

acesso a urna pequena ilha que e a das bromelias, passando agora pela ponte de pedra c

tornando a direita, prossegue-se a visita.

4.15 AYES AQuATICAS

Este recimo e reservado ao Pelicano-Rosa (Pelicollus ollocrololus). que econhecido pela balsa extensive! situada abaixo do bieo , onde ele annazena peixes, seu

alimento preferido. Essa ave chega a medir 2,70 metros de envergadura. lao desajeitada ao

caminhar em terra finne, passa seT tao agil e elegante ao voar, mesmo C0111seus 8 kg.

A femea poe urn a dais avos, em urn nioho [eito de juncos, pequenos ramos, plantas

aquaticas e crvas. Pai e mac revezam-se para choca-Ios durante triota dias.(QUEIROZ,

1998)

Outras especies encontradas ali sao:

Nome popular: Joao Grande

Nome cienHfico: Aconia maguari

Alimenta~ao: peixes, anfibios, n!pteis e moluscos.

Peso: ate 4,5 kg

(DEPART AMENTa DO zoo, 2002)

Nome popular: Gaivotao

Nome cientifico: Larus dominicanus

Alimenla~ao: peixes, aves, ovos e animais aquMicos

Peso: ale 700 gr

(DEPARTAMENTO DO zoo, 2002)

Page 34: PATRICIA GAllARDO CARTILHA [)EVISITA

4.16CASCATA

E 0 momento de fa1ar sabre os qualros pOyQS artesianos existentes no Passeio, sao

cles que man tern a agua nos bebedouros cxistentes no local, nos aquarios, nos viveiros e

nos lagos. Para fazer a agua movimentar-se existe urn compressor que fica na casa de

maquinas a direita. A fonte tern somentc urn aspecto figurativo e funciona das 07hOO as

17hOO atraves de uma bomba automatica.

4.17 CUTIAS

Esse e 0 espa((o da Cutia da Amazonia, seu nome cientifico e (Da~yprocta

leporina), cia vive principalmente no Brasil, Paraguai e Bolivia. Come frutas, mandioca.

cana e milho, folhas e flares. Ela mora em matas e plantac;:oes e chega a medir 50

centimetros e pesar 7 kg, cada gestayao dura 100 dias e nasce de dais a seis filhotes.

Ela e urn rcedor com dentes muito bons, e para usar esses dentes que a cutia se scnta

nas patinhas de tHIS, segura as espigas de milho com as duas patas da frente, como se [osse

maozinhas, e come com gosto, girando a espiga. Como a cUlia e urn bicho pequeno e urna

espiga ou as castanhas que reeolhe e muita comida para ela, costuma enterrar 0 resto do

almo~o> para comer mais tarde. Essa mania de enterrar sementes e muito util para a

natureza, porque, como a eutia esqueee onde enterrou as sementes aeabam brotando e se

tomarn arvores, 0 que a faz urn bieho reflorestador.

Muito arisea a cutia geralmente s6 sai da toea ao escurecer ou de madrugada, mas

como sempre usa 0 mesmo caminho, que acaba ficando Iimpo, 0 cabloco identifica 0

"carreiro" da cutia, sendo [acil assim captura·la >a cac;;ae ilegal e a cutia tern muitos filhos,

perpeluando assim a especie.(QUEIROZ, 1998)

4.18 AYES EXOTICAS

A principal ave desde viveiro e 0 Pavao (pavo crista/lis), 0 macho desta especie tern

Page 35: PATRICIA GAllARDO CARTILHA [)EVISITA

28

urna enorme cauda colorida, a qual ele usa para seduzir a temea, que e acinzentada, na

epoca do acasalarncnto. Eles alimenta-se de frutos, semcntes, folhas e pequenos animais, e

podem pesar ate 7 kg.(NOVA CULTURA, 1990)

Nome popular: GUlem

Nome cientifico: Guttera puchirani

Alimenta~ao: sementes e jnselos

Peso: ate 1 kg

(DEPARTAMENTO DO ZOO, 2002)

Nome popular: Vulturina

Nome cientifico: Acryllum vulturinwn

Alimentac;ao: folhas, frutos e inselos

Peso: ate 1,5 kg

(DEPART AMENTa DO ZOO, 2002)

Neste viveiro lambem encontramos a Jabutinga (Geochelone denliculada), para esse

animal e preciso paciencia, pois de vez em quando 0 bicho desaparece. Ele se enterra e fica

escondido por dois ou mais meses, sem sc preocupar com com ida, de repcntc 16 esta ele de

novo passeando lentamente, como se nada tivesse acontecido.(QUEIROZ, 1998)

4.19 PLA YGROUND

Area a ser utilizada para 0 lanche e urn poueo de brincadeira para as criam;as antes do

termino da visita.

4.20 DEPART AMENTa DO ZOO

Instalado em 1971 , fUl1ciona a parte administrativa do Passeio Publico no que

diz respeito aos animais. AIern da estrutura adrninistrativa , funciona ali a cozinha onde sao

Page 36: PATRICIA GAllARDO CARTILHA [)EVISITA

29

preparados os alimentos de lodos os animais, urn ambulatorio para 0 atendimento dos

animais, urn centro cirurgico, urna sala de recupera/tao, 0 isolamento, para animals em

recuperaltao ou hiberna~ao, urna fanmlcia e urn alojamento para os estagiarios que estejam

fazendo pesquisas. TodD 0 trato com os animais e direcionado dali, ate mesmo a

manutem;:ao dos viveiros.

A parte da manutenltao arborea, Iimpeza, conserva~ao, manutenc;ao dos motores efeita por funciomirios da Secretaria do Meio Ambiente, e sua sede fica em frente ao

departamento do zoo, cnde tambem existe urna area de estacionamento dos veiculos da

Policia Militar, do posto policial que foi visto no comC90 da visita.(FRASSON, \995).

Deve-se encaminhar para 0 local de desembarque, onde 0 onibus devern estar

esperando pelos visitantes.

Page 37: PATRICIA GAllARDO CARTILHA [)EVISITA

30

5 CONCLUSAO

A elaboraQao desta cartilha foi gratificante e resultou em beneficios no sentido eriaT

urn guia para que os interessados em utilizar as instaiayoes do Passeio Publico, tcnharn em

maos mais informayoes sobre 0 que eles visitaram , proporcionando assim uma

aprendizagem mais rica, pois quantos mais detalhes tivermos sobre 0 ambiente que

visitarnos, mais conseguiremos perceber dele.

E e dessa percep9ao do ambiente natural, que serve como estimulo da rnudanya de

mentalidade sobre a natureza, aprendendo que conserva-la e comprometer-se com 0 futuro,

seodo 0 homem 0 principal responsavei pela conservayao do que Ihes foi dado de graya. A

educa9ao ambiental , modificando atitudes e 0 uniee caminho que podera garantir as

proximas gerayoes esse Jegado bioiogico que p6de ser observado.

Page 38: PATRICIA GAllARDO CARTILHA [)EVISITA

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