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FE LIZ PÁS COA PÁSCOA 2013 DE SUMÁRIO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ANTÓNIO SÉRGIO PÁG. PALAVRAS SOLTAS 2 ESCOLA EM MOVIMENTO 3 BE/CRE 4 EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA 18 FRANCÊS 19 EDUCAÇÃO FÍSICA 20 MATEMÁTICA 21 CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS 23 ENSINO ESPECIAL 26 E.B.N SRA ANUNCIAÇÃO 27 J. I. QUINTA DA FIDALGA 28 E. B. QUINTA DA FIDALGA 29 ESTÁ ESCRITO EDITORIAL As atividades realizadas no nosso agrupamento de escolas são reveladoras dos ideais cultivados por nós, mas todos temos reconhecido a necessidade de as divulgar para o exterior. Temos consciência de que é importante para quem as dinamiza, para quem as concretiza e para toda a comunidade que se importa com o sucesso educativo, ou deseja saber como está a ser desenvolvida a formação integral dos alunos. De forma a concretizar os objetivos do Plano Anual de Atividades comemoram-se efemérides, realizam-se visitas de estudo, exposições, ateliers, ações de formação e sensibilização, simulacros, feiras e semanas temáticas e oficinas de formação. Os alunos participam em concursos a nível de escola e a nível nacional, promovem sessões de angariação de fundos, participam em encontros com escritores e ilustradores, Há, ainda, inúmeras atividades físicas, projetos de integração… O Plano Anual de Atividade, que incorpora quatro objetivos (Promover a Cidadania e a Educação Inter- cultural; Melhorar o desempenho escolar dos alunos; Investir na área da Formação Contínua; Otimizar relações com a comunidade), é, de resto, um pilar do nosso orgulho. O Jornal ESTÁ ESCRITO, que se encontra à disposição da comunidade educativa, é um dos meios que utilizamos para divulgar o que fazemos e mostrar o nosso empenho. Boa Páscoa

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Page 1: PÁSCOA 2013 DE PÁG. - Agrupamento de Escolas António ... · BE/CRE Página 6 Agualva, 4 de Fevereiro de 2013 2013Querido amor, Todas as noites sonho contigo, penso

FELIZ PÁSCOA

P Á S C O A 2 0 1 3 D E

S U M Á RI O

A G R U P A M E N T O

D E E S C O L A S

A N T Ó N I O

S É R G I O

PÁG.

PALAVRAS SOLTAS 2

ESCOLA EM MOVIMENTO 3

BE/CRE 4

EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA 18

FRANCÊS 19

EDUCAÇÃO FÍSICA 20

MATEMÁTICA 21

CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS 23

ENSINO ESPECIAL 26

E.B.N SRA ANUNCIAÇÃO 27

J. I. QUINTA DA FIDALGA 28

E. B. QUINTA DA FIDALGA 29

ESTÁ ESCRITO

EDITORIAL

As atividades realizadas no nosso agrupamento

de escolas são reveladoras dos ideais cultivados por

nós, mas todos temos reconhecido a necessidade de

as divulgar para o exterior. Temos consciência de

que é importante para quem as dinamiza, para quem

as concretiza e para toda a comunidade que se

importa com o sucesso educativo, ou deseja saber

como está a ser desenvolvida a formação integral

dos alunos.

De forma a concretizar os objetivos do Plano

Anual de Atividades comemoram-se efemérides,

realizam-se visitas de estudo, exposições, ateliers,

ações de formação e sensibilização, simulacros,

feiras e semanas temáticas e oficinas de formação.

Os alunos participam em concursos a nível de escola

e a nível nacional, promovem sessões de angariação

de fundos, participam em encontros com escritores e

ilustradores, Há, ainda, inúmeras atividades físicas,

projetos de integração…

O Plano Anual de Atividade, que incorpora quatro

objetivos (Promover a Cidadania e a Educação Inter-

cultural; Melhorar o desempenho escolar dos alunos;

Investir na área da Formação Contínua; Otimizar

relações com a comunidade), é, de resto, um pilar do

nosso orgulho. O Jornal ESTÁ ESCRITO, que se

encontra à disposição da comunidade educativa, é

um dos meios que utilizamos para divulgar o que

fazemos e mostrar o nosso empenho.

Boa Páscoa

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PALAVRAS SOLTAS Página 2

O POETA

Chegou a casa encharcada, pois a chuva não dava tréguas. Mas quem a mandara ir ao café num dia de chuva como

aquele?

Despiu o casaco e poisou a mala. Como não tinha nada de especial para fazer, sentou-se no sofá a ler um livro de poe-

sia. Sempre gostou de ler poesia em dias de chuva…

Leu um poema, depois outro, a seguir um que falava de carteiras, malas, dinheiro e, subitamente, lembrou-se de que,

se calhar, não tinha guardado a carteira na mala.

Levantou-se imediatamente e procurou na mala, sem sucesso. A carteira não estava lá! Lembrou-se, então, de a ter

tirado no café para pagar ao empregado e depois de a poisar em cima da mesa.

Vestiu de novo o casaco e saiu apressada. Assim que chegou ao café, percebeu que a carteira não estava lá. Mas cla-

ro que não! Devia ter pensado que qualquer pessoa a poderia roubar.

Perguntou ao empregado que apenas lhe disse não saber de nada.

Saiu desanimada e preparava-se para voltar para casa, quando alguém lhe tocou no ombro.

Virou-se e viu um homem, jovem, bonito, bem vestido, o cabelo preto bem penteado e um sorriso simpático.

- É sua? – perguntou estendendo-lhe a carteira.

Pegou nela, surpreendida.

- É, como sabia?

- Vi-a sair e deixar a carteira. Sabia que voltaria para a vir buscar!

- Obrigada. O senhor é um anjo.

- Não. Sou poeta.

Cláudia Sofia Oliveira Ferreira, 9.º F

Ficha técnica: Professoras responsáveis: Hélia Reis e Virgínia Caetano

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Página 3 ESCOLA EM MOVIMENTO

AS GRUTAS DOURADAS

A autêntica catedral subterrânea nas entranhas da Serra D’ Aire

Mira D’ Aire foi o destino das turmas 8.ºA e 8.ºB que, no dia 13 de dezembro de 2012, fizeram

três horas de viagem da Escola E. B. 2,3 António Sérgio para visitar as grutas, consideradas uma das

7 Maravilhas Naturais de Portugal.

Antes de iniciarem a descida, no auditório, os alunos de ambas as turmas visualizaram um docu-

mentário que explicava como foram descobertas as Grutas de Mira D’ Aire.

No interior das Grutas, os alunos observaram estruturas de calcário, estalagmites, estalactites e

colunas de várias formas e feitios. No percurso foram acompanhados por um guia que cativou a aten-

ção de todos devido à sua experiência.

A seguir ao almoço, os alunos regressaram a casa, satis-

feitos porque todos gostaram muito da visita. Foi uma expe-

riência enriquecedora em conhecimentos.

Site Official: http://www.grutasmiradaire.com

Diogo Santa Rita, Euclides Santo, Gonçalo Bartolomeu - 8ºB

Pura Visão

Mira D’Aire & Óbidos, zonas do passado

No dia 13 de dezembro de 2012, as turmas A e B do

8.º ano, da Escola António Sérgio, realizaram uma visita

de estudo às Grutas de Mira D’ Aire e à Vila de Óbidos,

com as professoras Fátima Stocker, Ana Paula Monteiro,

Zuleide Barata e Maria Manuel.

Às oito horas e um quarto, o autocarro chegou e as

duas turmas partiram para a visita de estudo programa-

da, no âmbito das disciplinas de Ciências Naturais, Ciên-

cias Físico-Químicas e História. Chegadas às Grutas, as

turmas instalaram-se num pequeno auditório, para verem

um filme sobre o local.

Depois, os alunos entraram, finalmente, dentro das

grutas. Muitos disseram logo: «Que fixe!», outros excla-

maram «Tão bonito!» e outros, simplesmente, nem abri-

ram a boca, de tão espantados que estavam.

A seguir ao almoço, foram para Óbidos. As turmas

consideraram Óbidos uma vila muito bonita, cheia de

gente, cheia de igrejas e cheia de monumentos.

Os alunos visitaram algumas igrejas, passearam e

depois lancharam e, como já era tarde, foram para casa.

Gonçalo Matos, Raquel Moura - 8.º B

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BE/CRE Página 4

Concluímos mais um período letivo e apro-veitamos as páginas deste jornal para fazer mais um balanço da nossa vida quotidiana.

No nosso dia-a-dia, continuámos a dar prio-ridade às atividades de apoio ao estudo, à pesquisa, à leitura e às necessidades do quoti-diano dos alunos na escola. Muitos foram os alunos que ainda se inscreveram para Tutores. Foi feita mais uma seleção e formação de tuto-res, do quinto ao nono ano, o que totaliza vinte e dois tutores, que se distribuem por diversas tarefas, conforme as suas características, o turno e as necessidades (manutenção de estantes, apoio a alunos com mais dificulda-des, o cumprimento das regras de utilização, o apoio a trabalhos de pesquisa e outros). Mui-tos, do 3º ciclo, apoiam a programação de ati-vidades e a animação de leituras e de projetos. Foi criado o Clube de Leitura, com a seleção de obras, textos, temáticas, para apresentação e debate de ideias, uma quarta-feira por mês. Este grupo de alunos apresentou um conjunto de leituras no 6.º Sarau de Leitura.

A BE/CRE apoiou e

dinamizou a formação de utiliza-

dores (alunos, Tutores e colabo-

radores da BE/CRE). No dia dois

de março, realizou-se um Work-

shop sobre o funcionamento do

software open source Blender

3D, de forma a dar a conhecer

aos participantes novas possibili-

dades na área da conceção e

apresentação de projetos e

ideias. A formação esteve aberta

a professores, em geral, de TIC

EV/ET, alunos mais velhos,

pais /encarregados de educação

e professores de outras escolas

e foi dinamizada por um encarre-

gado de educação da área de

arquitetura, o Senhor Paulo

Matos. A adesão e satisfação

foram muito boas, tendo-se

agendado uma segunda sessão

para o terceiro período.

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Os Projetos de Leitura e Escrita continuam a mover a

comunidade. Neste período, receberam-se escritores e ilus-

tradores o que envolveu treze turmas do 1.º, 2.º e 3.º ciclos.

Organizaram-se exposições, dinamizaram-se ainda mais os

hábitos de leitura autónoma e realizou-se o concurso “A

melhor carta de amor”. (Ver página 8 as cartas premiadas).

Premiados

Olavo Freitas - 6.ºR – 1.º Prémio Maria Martinho - 6.º A– 2.º Prémio Duarte Ramalhete - 7.ºC – 2.º Prémio Ifna Maingé - 6.ºI – 3.º Prémio Fábio Lobo - 5.º B – Prémio Envelope Original 6.º E – Prémio Turma Júri do Concurso: Professoras: Julieta Passos, Olide Marques e Graciete Monteiro

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BE/CRE Página 6

Agualva, 4 de Fevereiro de 2013 Querido amor, Todas as noites sonho contigo, penso que estás ao pé de mim, mas não está lá ninguém. Quando acordo, vejo uma sombra, vou atrás dela na esperança que a sombra seja a tua, mas é tudo uma ilusão. A distância cria feridas incuráveis, mas essa mesma distân-cia não apaga o amor entre duas pessoas, nem nunca há de apa-gar. Tu persegues-me … Mas não sei como… Se estudo história o rei és tu, mas estranho é quando estudo matemática, se por algu-ma razão faço uma circunferência, na verdade não aparece uma circunferência, mas sim o teu rosto redondo e lindo. Quando olho para o horizonte, vejo a tua face refletida no mar. O que mais se sobressai na tua cara são os teus verdes olhos, verdes como as plantas da amazónia. Os quilómetros da distância podem fazer-me sentir a tua falta, mas haverá sempre uma música, uma cor, uma letra ou até mesmo um número que me fará lembrar de ti e dos momentos que passamos juntos. Um beijinho! Maria Martinho

Cacém, 28 de Janeiro de 2013

Querida Isabela,

Escrevo esta carta para expor o que sinto por ti.

Todos os dias quando acordo, o meu amor por ti é maior. Eu gosto de ti

porque és bonita, boa pessoa, entre muitas qualidades.

Quando te conheci e estive contigo no Verão em Movimento, comecei a gostar de ti, pois em ti via uma pessoa doce, bonita, brincalhona e para ajudar

um pouco mais as coisas, eras linda!!

Aproximei-me de ti por causa da tua beleza natural e depois descobri

todas as tuas outras qualidades.

Cada dia que passava, gostava mais de ti e desejava que nós começás-semos a ser mais amigos, mas infelizmente quando tu foste para o quinto-ano, e eu também, não ficamos na mesma turma. Tal facto acabou por nos separar, mas não foi isso que fez o meu amor ficar mais pequeno. Eu já te enviei poe-mas e coisas do género, mas sei que o meu amor não é correspondido. Mesmo

assim, eu vejo a mesma pessoa que conheci naquele dia.

O ano passado, quando houve a 7ª Maratona da Poesia da escola, eu participei com um poema que escrevi em tua honra, e ganhei o primeiro prémio com o poema da minha autoria. Ganhei devido ao amor que tu provocas em

mim. Todas as palavras foram sentidas.

Eu sei que tu também participaste na 7ª Maratona da Poesia, mas não

foste na mesma hora que eu. Eu queria que tu tivesses sentido o meu amor.

Do teu amigo que muito gosta de ti

Olavo

P.S. – Continuo a ser um dos teus admiradores

Agualva – Cacém, 14 de Fevereiro de 2013 Querida Joana, O tempo passa não, é? Hoje faz três anos que te escrevo, e durante todo este tempo passou – se tanto, não foi? E como pareceu durar este tempo? Três semanas? Talvez três dias? Tal como o vento, o 2º Ciclo esvoaçou, tra-zendo para os mais sortudos o 3º, cheio de pensa-mentos, problemas, alegrias e tristezas; uma ou quase como uma introdução ao Secundário. E pronto, aqui estamos. Foste embora. Mas não muito longe. Estás apenas do outro lado da ribeira. Mas não muito perto. Para mim, esta barrei-ra, parece o outro lado do mundo. Mas apenas por vezes. Porque ainda consigo cheirar o teu perfume, de cheiro pequeno e belo. É interessante, não é? Estar em pleno século XXI e ainda estar a escrever uma carta à pessoa a quem pelo menos tenho um fraquinho. E esse é o valor da tradição, coisa que leva os minúsculos mor-tais a voltar a um tempo cheio de romance simples-mente para dizer o que se sente pela pessoa de quem se gosta, em vez de escrever via Internet, ou telemóvel. Perde todo o sentido, não achas? Este ano, nem te escrevo poemas, ou te envio chocolates, mas envio – te pensamentos. E posso jurar que vem daquele pequeno e grande órgão que bate em todos os seres vivos, uma bomba que de vez em quando explode e expele tudo o que pensa cá para fora. Uma bomba tão importante para um qualquer atleta como para um qualquer apaixonado. Dá que pensar não é? Um apaixonado,

Duarte António Ricardo de Sousa Ramalhete

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Participámos também no concurso dinamizado pelo PNL “Faça lá um poema” com representantes de todos os ciclos do nosso agrupamento. Os vencedores da primeira fase, do concurso inter-no foram: - André Morais – 4.ºB- Escola EB1 JI Colaride - Olavo Freitas - .6ºR – EB 2,3 António Sérgio - Rui Pereira – 9.ºB – EB 2,3 António Sérgio Aguardamos, com expetativa, os resultados a nível nacional. Seguem-se os poemas participantes.

A floresta A floresta É bela e imponente Mas fica tão diferente Vítima do homem que não sente Como ela é benevolente Para toda a gente. No escuro A tudo observar O mocho está… a piar! Na floresta Parecendo tudo proteger As árvores Estão-se a erguer! Sobram-nos ainda Os arbustos grandes E espinhosos, mas não Muito perigosos. Na relva Observamos ainda Belas flores, Sempre cheias de cores!

André Morais – 4.ºB- EB1 JI Colaride

A saudade A saudade, É algo surreal É o que nos põe Em estado anormal. As lembranças As imagens A saudade Já não deixa vantagens. Sentido de impotência Fraqueza Raiva E sobretudo tristeza. A saudade É falta de algo do passado É nostalgia Como chorar sobre o leite derramado. É olhar para trás Ver lembranças Boas e más. O que há a fazer? É ver o que está à nossa frente Dar um sorriso Esvaziar a mente.

Olavo Freitas, n.º 12, 6º R

A Idade de Ser Feliz

Existe somente uma idade para a gente ser feliz

Somente uma época na vida de cada pessoa

Em que é possível sonhar e fazer planos

É ter energia para as realizar

A despeito de todas as dificuldades e obstáculos.

Uma só idade para a gente se encantar com a vida

E desfrutar tudo com toda a intensidade

Sem medo, nem culpa de sentir prazer.

Fase dourada em que a gente pode criar

E recriar a vida

À nossa própria imagem e semelhança

E vestir-se com todas as cores

E experimentar todos os sabores

E entregar-se a todos os amores

Sem preconceito nem pudor.

Tempo de entusiasmo e coragem

Em que o desafio é mais um convite à luta

Que a gente enfrenta com toda a disposição

De tentar algo NOVO, de NOVO e de NOVO.

Quantas vezes forem precisas.

Essa idade tão fugaz na vida

Chama-se PRESENTE

E tem a duração do instante que passa.

Rui Pereira, 9.ºB

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Relativamente à utilização da BE/CRE pelos nossos utilizadores, o 6.ºano con-tinua a ser o ano que mais a utiliza, nas dife-rentes valências e ao longo de todo o perío-do. Verificou-se uma subida gradual da sua utilização pelas turmas do 5ºano que já acompanham as de 7.º ano. O 8ºano conti-nua a registar menor utilização.

A BE/CRE foi requisitada 2959 vezes, no segundo período, sendo a pesqui-sa, a leitura, a utilização do computador, o trabalho de grupo e o estudo, os tipos de maior utilização.

Os Baús do PNL de 5.ºano saíram 111 vezes para as salas de aula. Os mais utilizados foram: Pedro Alecrim, Contos do tapete voador, A noite de Natal, A floresta e Uma aventura na Quinta das Lagrimas. Os Baús do PNL de 6ºano saíram 160 vezes para as salas de aula. Os mais utilizados foram: Ulisses, Os Heróis do 6.º.F, A árvore, A espada do Rei Afon-so e A cerejeira da lua e outras histórias chinesas. Os Baús do PNL de 7.ºano saíram 68 vezes para as salas de aula. Os mais utilizados foram: O Cava-leiro da Dinamarca, Leandro, Rei da Helíria, Histó-ria de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar e Quero ser actor. Os Baús do PNL de 8.ºano saíram 20 vezes para as salas de aula. Os mais utilizados foram: A lua de Joana, Histórias da Terra e do Mar, O gato malhado e a andorinha Sinhá e Sexta-Feira ou a vida selva-gem. Os Baús do PNL de 9.º ano saíram 16 vezes para as salas de aula. Os mais utilizados foram: Princi-pezinho, Contos Sinhá e Os Lusíadas contados às crianças.

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Em colaboração com a Biblioteca Municipal de Sintra/ Núcleo de Agualva, dinamizaram-se duas ações de apresentação de livros/ dinamização de leituras com o apoio da Dra. Sónia Carita da BMC. No dia 20 fevereiro, às 10h30, a escritora Manuela Ribeiro apresentou o livro “Um rapto em Londres”, às turmas do 6ºA e do 6ºN. Os alunos participaram com entusiasmo nas leituras e envolve-ram-se na história. A autora adorou o encontro e prometeu voltar.

Nos dias 21 e 28 de fevereiro, de acordo com o programa “Os direitos dos animais invadem as Bibliotecas de Sintra”, fez-se um ateliê e a apresentação do livro “Mira-Lata”, escrito por Gil Duarte e ilustrado por Ana Cristina Marques, com as turmas 7ºF, 8ºE e 8ºF. Estas ações, dinamizadas pelo Núcleo de Apoio a Animais Abandonados de Sintra (NAAAS), pretendem alertar os jovens, atra-vés da leitura e de outras atividades, para a necessidade e importân-cia de respeitarmos os direitos dos animais, em particular, os abando-nados e vítimas de maus tratos. Os alunos envolveram-se ativamente nas atividades e “encantaram” os intervenientes como se pode com-provar no registo que se segue:

Bom dia Graciete, Quero, antes de mais, agradecer-lhe o convite e a simpatia com que nos receberam na vossa escola. Tocou-nos fundo a reação dos miúdos e pareceu-os que tam-bém gostaram muito das ações. Publiquei no facebook algumas imagens e não sei se quer partilhar: https://www.facebook.com/miralata Estamos disponíveis para eventuais parcerias, se se pro-porcionar. Muito obrigada Continue o ótimo trabalho que tem feito (porque se nota à légua) Um beijo e até breve. Cristina Marques

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O Agrupamento de Escolas António Sérgio, de acordo com o seu Plano Anual de Atividades e do PAA das BE/CRE, celebrou a Semana da Leitura em parceria com a Semana da Ciência, de 4 a 14 de Março de 2013. O tema aglutinador foi o ”O MAR” o que foi objeto de pesquisa e de trabalhos multidisciplinares, envolvendo os currículos das diferentes áreas disciplinares em todas as escolas do agrupamento, desde o pré-escolar ao terceiro ciclo. Muitas foram as atividades realizadas, tendo com principal lema “Ler por prazer e para aprender”. Todas as turmas partilharam leituras e atividades a elas associadas.

O ilustrador Hugo Teixeira, da Editora Asa presenteou-nos com um Workshop sobre a sua obra em BD, a 6 de março, com duas sessões: Uma primeira, na EB 1 da Quinta da Fidalga, para alunos de quarto ano e outra, na EB 2,3 António Sérgio, com as turmas 6.ºB, D, E, R e CEF, professores de Português e de ET/EV.

Ao mesmo tempo, decorreu a Feira do livro de BD, com apoio da LEYA, na BE/CRE.

Durante a longa Semana da Lei-tura/ Ciência, a BE/CRE dinami-zou várias sessões do Projeto: “NEWTON gostava de Ler”, não só com a turma Pivot deste proje-to – o 6.º C - como se desdobrou em “réplicas” das diferentes ses-sões, quer em turmas do 1º ciclo, em parceria com as Professoras Bibliotecárias Conceição Mosco-so e Emília Fernandes, quer em

variadas turmas do 2.º e 3.º ciclos. Contou com o apoio da Coordenadora de Ciências Natu-rais, professora Salomé Almeida, do professor António Grosso, de EV/ET, e, no âmbito da Físico-química com a preciosa colabora-ção do professor Hélder. Realiza-ram-se exposições sobre O MAR

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BE/CRE Página 12

Professora Graciete, Nós agradecemos a sua simpatia e a sua disponibilidade por nos ter dado uma bela aula de leitura e de experiencias, onde nós aprendemos muito sobre as Nano partículas. Nós adora-mos. Gostámos de todas as experienciais e também da história. Mas a experiencia que gos-támos mais foi a experiencia em que a água se transformou em gel.

Jéssica Braga, Miriam Monteiro e Carolina Diogo - 6.ºM

A atividade de ciências com a professora Graciete foi bastante fixe, simplesmente inesquecí-vel, porque eu acho que é uma maneira fixe de aprender. Não é complicada e é divertida por isso eu queria que a professora Graciete voltasse a repetir, com a matemática. Muito obrigado por este dia inesquecível, pode vir quando quiser.

Jelson Dias e Filipe Alexandre

Eu gostei imenso da aula com a professora Graciete. Ela explica bem e é simpática. Adorei aquela parte da atividade que a professora disse que era mágica. Foi a do desaparecimento da água. Também ouvimos uma história que a professora Graciete leu de um livro de um autor Angolano que se chama Agualusa. Eu adorei a história.

Idiamir Fernandes, Evaldina Mendes - 6.ºM

Nós gostámos muito dessa atividade, pois ouvimos uma história muito divertida, fizemos

várias experiências interessantes, aprendemos muitas coisas sobre nano partículas. A expe-

riência que mais gostámos foi “Onde está a água”.

Esta aula foi muito divertida, pois pudemos aprender coisas novas duma maneira mais diverti-

da. Além disso despertou-nos a curiosidade e o sentido de observação.

Queremos agradecer à professora Graciete por ter ido à nossa sala e por nos explicar o

“mundo das Nano partículas”. Muito obrigado! Inês Bogalheiro, Jéssica Alves -6.º M

Neste projeto, fizemos experiências, esmagámos pétalas de rosa, juntámo-las com outras substâncias e verificámos que a cor mudava, consoante as substancias que misturávamos…vimos o PH.

Inês Ferreira – 8.ºF

Este projeto está muito bem feito, liga a Leitura à Ciência…Steven – 8.ºF A história era muito emocionante…na experiência gostei de pilar as rosas e de assistir à mudan-ça de cor. Gostava de repetir.

Admilson Barros – 8.ºF

Nos gostámos muito desta experiência. Aprendemos que, com um pano que tem nano partícu-las, quando a água se entorna o pano não se molha porque é hidrofóbico. Agradecemos muito à professora Graciete, pela sua simpatia !!

Gati Vivien e Aboubacar Touré

Nós gostámos das experiências que apresentaram na nossa turma sobre as Nano partículas mas a que mais gostamos foi quando deitaram uma gota de água na areia azul e a água ficou em cima. Ficamos muito surpreendidos com aquilo. E aprendemos a distinguir partículas hidro-fílicas de hidrofóbicas. Obrigado e beijinhos

Bernardo e Micael

Page 13: PÁSCOA 2013 DE PÁG. - Agrupamento de Escolas António ... · BE/CRE Página 6 Agualva, 4 de Fevereiro de 2013 2013Querido amor, Todas as noites sonho contigo, penso

O ponto alto de ligação a toda a comunidade

educativa, como já tem sido hábito, foi o 6.º Sarau

de Leitura/ Matinés de Leitura, no dia 8 de Março,

das 15h30m às 23h30m, na Escola EB 2,3 Antó-

nio Sérgio e durante a tarde, nas restantes esco-

las de 1º ciclo do agrupamento. Foi enviado o con-

vite aos pais, Enc. De Educação, familiares e anti-

gos alunos. VIVEMOS, mais uma vez, a nossa

FESTA DA LEITURA.

Na Escola EB 2,3 António Sérgio, cerca de

duzentos alunos e cem convidados (pais, familia-

res, amigos) partilharam leituras das mais varia-

das tipologias e das formas mais diversificadas:

com alegria, tristeza, sérias, divertidas, informais,

informativas, poéticas, narradas, dramatizadas,

cantadas….

Os Tutores da BE/CRE do 9.ºano escreveram e

partilharam os seus testemunhos sobre a sua

envolvência, na semana da leitura e sarau, ao

longo destes anos, quer enquanto participantes,

quer enquanto apresentadores destas atividades.

Foram muitos os profissionais docentes que cola-

boraram, nas diferentes etapas da seleção e apre-

sentação das leituras, contribuindo para a grande

qualidade deste Sarau, que mais uma vez uniu a

comunidade educativa, estreitou laços de amizade

e favoreceu o convívio de alunos, pais, amigos,

funcionários e convidados, nomeadamente os

poetas Giliardo Nascimento e Isidoro Graça, de

Cabo Verde. Os professores de Português foram

os grandes “motores” deste evento mas “ele” teve

também a grande colaboração da Equipa da BE/

CRE ( Dona Virgínia Nunes, Professora Julieta

Passos, professores António Almeida e João

Lopes, Tutores da BE/CRE), da professora Belmi-

ra (que nos presenteou com a mascote do sarau),

das professoras de E. Musical, de professores de

EV/ET, de História, de Ciências e de outras áreas.

Presenteou-nos também com a sua simpática

presença, a coordenadora concelhia da RBE/

Sintra, a Dra. Isabel Mendinhos.

No final da noite, já na BE/CRE, partilhámos

uma pequena “ceia” de iguarias gastronómicas

partilhadas por todos e ainda apagámos as velas

do sexto aniversário deste evento.

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Este ano, a Semana da Leitura foi muito engra-çada. A nossa professora de português convidou o 6ºJ e as suas professoras para partilharmos leituras entre as duas turmas. Depois para o sarau, treinámos muito, tive-mos o apoio de várias professoras, tais como a professora Fátima, do teatro, e a professora Graciete Monteiro. O sarau de leitura foi muito bom, comparado com o do ano passado. Foi muito, mas muito diferente, estar à noite porque há mais silêncio e há muito boas leituras. Acho que para nós foi uma experiência única. Também posso concluir que se não fossem as nossas professoras, esta experiência nunca teria passado pelas nossas vidas. Foi uma atividade que ficará gravada nas nossas memó-rias.

Sara Miriam, 6.º C

TESTEMUNHOS DE ALUNOS... A Semana da Leitura e da Ciência, na nossa escola, durou desde o dia 4 de Março até ao dia 14 de março. Estas semanas promoveram a Leitura e a Ciência, convi-dando os alunos a aulas experimentais, a participar no projeto “Newton gostava de ler” , a partilhar leituras com outras turmas, a fazer parte da Tarde e Sarau da Leitura e a partici-par também entre muitas outras atividades disponíveis nesta semana.

No dia 8 de março de 2013, pelas 15:30, iniciou – se mais uma Tarde e Sarau de Leitura, sendo a 6 ª que o nosso Centro de Recurso Educativos tem feito para juntar toda a Comunidade da nossa escola para um enorme festival, a que chamamos de leitu-ra. Todo o Sarau foi realizado no Auditório no Pavilhão 6 da nossa escola.

Com casa cheia, o Auditório Mateus pôde albergar alunos, familiares, profes-sores, convidados e alguns ex-alunos que ouviram e partilharam leituras diversificadas. O tema deste ano foi o Mar, assunto tão estudado pelos cientistas como tratado pelos escritores. Os alunos declamaram poemas, leram textos e até realizaram narrações dramatizadas. Para além deste tema, foram também lidos textos e declamados poemas alusi-vos ao dia 8 de Março – Dia Internacional da Mulher. Com muita emoção, o Sarau terminou às 23:30 mas o convívio continuou na BE/CRE, ainda pela noite dentro, com uma “pequena ceia” de bebidas quentes e iguarias gastronómicas também partilhadas por muitos dos participantes. Na minha opinião, este projeto é uma excelente ideia para unir alunos, professo-res e toda a comunidade escolar a LER.

Duarte Ramalhete, 7.ºC No dia 7 de março de 2013, na aula de portu-

guês, eu e a minha turma preparámos vários textos sobre o mar para serem apresentados à turma do 6.ºJ. Antes de começar a partilha de leituras, organi-zámos a sala de maneira a que todos se sentissem confortáveis.

Nós, o 6.ºC, fomos os primeiros a apresentar as leituras e, para meu espanto, logo no primeiro texto, ouviu-se um bater de palmas muito forte. Isso deveu- se ao facto de a minha turma ter tido um comporta-mento, atitude e uma postura exemplares. A partilha de leituras entre turmas deve continuar para melhorar a leitura.

Beatriz – 6.ºC

Semana e Sarau de Leitura 2013 Com temas como o mar, a mulher e a multiculturalidade, realizou-se

durante a semana de 4 a 14 de março, a Semana da Leitura, na nossa escola, em conjunto com a Semana da Ciência. Como todos os anos, foram feitas parti-lhas de leituras entre turmas e a grande festa realizou-se durante a tarde a noite de dia 8. Com grande adesão muitos alunos do 5º ao 9º ano participaram, com entusiasmo, preparação e dedicação, nesta atividade única.

Eu participei como apresentadora do Sarau, durante a parte da noite. Concluo que este foi o melhor Sarau durante a minha estadia nesta escola, devi-do à grande qualidade das participações. Alguns textos eram mais sérios, outros mais divertidos. Mas todos foram bem lidos, bem interpretados. Gostei muito da participação do 6º R, do 6ºC e da leitura do Frederico, do 6ºC, com a sua avó. Todas as participações com encarregados de educação estavam excecionais e é de louvar o seu apoio no desenvolvimento dos seus educandos.

Após cerca de três horas e meia de leituras, os participantes deste 6º Sarau de Leitura dirigiram-se à BE/CRE, onde puderam conviver e cear na com-panhia dos muitos leitores. A atividade correu muito bem.

Tenho pena que este seja o meu último Sarau como aluna desta esco-la mas prometo que irei voltar.

Esta foi uma das muitas atividades desenvolvidas na comunidade escolar na qual gostei de participar.

Inês Poças – 9º.B

A semana da leitura foi muito trabalhosa porque ensaiamos muito. A partilha de leituras com a turma do 6ºJ também foi muito engraçada. Gostei muito.

O sarau foi o melhor que houve, dos que eu partici-pei. Eu fiz duas atuações - a “Caça da Baleia” e a “Nau Catrineta”. Foi uma sensação muito agradável, até porque nos vestimos com roupa apropriada para atuar. Espero que para o próximo ano, na escola onde vou estar haja outro sarau tao bom. Gostei muito de estar com os meus colegas e professores, acho que estive-mos muito bem e que todas as pessoas gostaram.

Daniel Conceição, 6.ºC

A semana da leitura foi uma experiência fantástica e uma boa forma de incentivar os alunos a lerem cada vez mais e a preocuparem-se com a leitura. Na semana da leitura, eu e a minha turma, partilhámos leituras uns com os outros, também par-tilhamos leituras com outra turma do 6º ano e foi muito giro, eu gostei muito. Várias disciplinas estive-ram envolvidas. Os professores empenharam-se muito nos nossos textos, para que fizéssemos boa figura no sarau de leitura. O sarau de leitura da noite foi muito giro. Eu gostei bastante e participei no sarau. Pais e alunos trocaram leituras uns com os outros. Os apresenta-dores eram muito engraçados. No fim do sarau da noite, pais e alunos ainda foram ao CRE para um convívio e uma “ceia”.

Nuno Gonçalves - 6º C

Este é o último ano que estou aqui na escola António Sérgio. É o último ano que participo no Sarau de Leitura e nas muitas outras atividades desenvolvidas pela BE/CRE, na comunidade escolar.

É com orgulho, saudade e carinho que relembro o primeiro sarau que partici-pei. Estava na sua 2ª edição. Receosa, vim com a minha mãe ler um texto e gostei tanto da experiência que a repeti por mais quatro anos. Foram quatro anos de apresentação e dedicação. É claro que custa sempre organizar programas à última da hora e falar para um público de tão variadas idades. Mas compensa ver as ideias que se trocam e os sorrisos e as gargalhadas que a leitura provoca.

Esta atividade ficará para sempre marcada no meu coração. Às professoras que organizaram as leituras nas turmas e que prepararam os

alunos de uma maneira especial; Aos alunos, pais e acompanhantes que interpretaram magnificamente os mais variados textos; Ao apoio da D. Virgínia e à professora Gracie-te que tornou este Sarau possível ao longo destes seis anos, que organizou tudo com cuidado e carinho…Obrigada a todos por nos fazerem crescer e a aprender mais a cada ano que passou com esta troca de leituras.

É o meu último ano e, de certeza, ficará marcado para sempre em mim. Como não acredito que uma atividade tão grande acabe, apelo à continuação desta atividade por mais anos.

Inês Poças – 9ºB - Tutora da BE/CRE

No dia 7 de março de 2013, na aula de português, a nossa turma preparou vários textos sobre o mar, para serem apresentados à turma do 6.ºJ. Antes organizamos a sala de maneira a que todos se sentissem confortáveis. Nós, o 6.ºC, fomos os primeiros a apresentar as leituras e para meu espanto, logo no primeiro texto ouviu- se um bater de palmas muito forte, que ninguém estava a contar. Essa atitude vinda de todos os colegas, deve- se ao facto de a minha turma ter tido um comportamento, atitude e uma postura exemplares. O 6.ºJ também partilhou leituras connosco.

Esta partilha de leituras entre turmas é muito importante. Devemos continuar para melhorar a leitura. Beatriz Simões – 6ºC

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No âmbito deste quotidiano, tão intenso e diversificado, quero agradecer aos professores António Almeida e João

Lopes, da equipa da BE/CRE, a preciosa colaboração na produção de cartazes, filmes, dinamização do Blog, Facebook e restan-

tes ferramentas digitais.

Vamos de férias…e, regressaremos com novas surpresas! Mas, não se esqueçam …a Maratona da Poesia espera o

vosso envolvimento e participação, no final do mês de Maio.

Até lá, uma Páscoa recheada de amêndoas e umas FÉRIAS BEM MERECIDAS!

A Coordenadora da BE / CRE

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O Mar, Portugal e nós Mar: palavra tão antiga, palavra tão amiga, palavra tão misteriosa, de todas as palavras a mais grandiosa.

Falemos então do mar, esse nosso amigo audaz, com um enorme poder.

Mar, ó mar, tu que em tempos foste o nosso juiz, pois foste tu quem decidiu o nosso destino durante todo o período das descober-

tas marítimas. Sem ti essas grandes e importantes descobertas marítimas nunca teriam sido realizadas, não existiriam as famosas memó-

rias, ainda hoje vivas, sobre as grandiosas naus da iniciação. Sem ti, não ficariam vivos, para todo o sempre, importantíssimos nomes de

grandes seres como Luís Vaz de Camões, Vasco da Gama, Nuno Álvares Cabral, Afonso de Albuquerque ... Talvez hoje nada fosse igual

se tu não existisses. Talvez hoje não existissem famosos poemas e diversos tipos de textos dedicados a ti que fizeram com que, seres

completamente desconhecidos, ficassem conhecidos e acesos nas memórias do povo até hoje e para sempre. E se esses belíssimos poe-

tas e escritores a quem devemos grande parte destas partilhas realizadas ao longo desta noite, não existissem, nós estaríamos aqui a

fazer-te esta pequena homenagem.

Tudo o que possamos fazer em tua honra será deveras pequeno, porque a tua obra para connosco foi de todo gloriosa. Muitos

acreditam e, em importantes obras como os “Lusíadas” de Luís Vaz de Camões, está escrito que o nosso destino e o facto de nós portu-

gueses termos glorificado e vencido os obstáculos e as tuas adversidades se deve à decisão dos deuses no Olimpo. Mas nós não concor-

damos totalmente com isso. Certa parte do nosso destino esteve na decisão dos deuses, mas outra grande e maioritária parte esteve no

simples facto de tu existires e seres um eterno amigo do povo lusitano. Uma grande relação existe assim entre ti e a história de Portugal.

E se há pouco, de grandes poetas e das naus da iniciação falávamos, declamemos então Fernando Pessoa, um grande poeta e

escritor:

Horizonte Ó mar anterior a nós, teus medos Tinham coral e praias e arvoredos. Desvendadas a noite e a cerração, As tormentas passadas e o mistério, Abria em flor o Longe, e o Sul sidério 'Splendia sobre as naus da iniciação. Linha severa da longínqua costa Quando a nau se aproxima ergue-se a encosta Em árvores onde o Longe nada tinha; Mais perto, abre-se a terra em sons e cores: E, no desembarcar, há aves, flores, Onde era só, de longe a abstracta linha. O sonho é ver as formas invisíveis Da distância imprecisa, e, com sensíveis Movimentos da esp'rança e da vontade, Buscar na linha fria do horizonte A árvore, a praia, a flor, a ave, a fonte Os beijos merecidos da Verdade. Fernando Pessoa

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Mar Português

Ó mar salgado, quanto do teu sal

São lágrimas de Portugal!

Por te cruzarmos, quantas mães choraram,

Quantos filhos em vão rezaram!

Quantas noivas ficaram por casar

Para que fosses nosso, ó mar!

Valeu a pena? Tudo vale a pena

Se a alma não é pequena.

Quem quere passar além do Bojador

Tem que passar além da dor.

Deus ao mar o perigo e o abismo deu,

Mas nele é que espelhou o céu.

Fernando Pessoa

Mas as nossas relações contigo, mar, não são apenas a nível histórico, são também a nível sentimental. Onde nos refugiamos quando nos sentimos em baixo? A quem, murmuramos os nossos pequenos segredos que guardamos para nós próprios durante muito tempo, no dia em que já não aguentamos mais? A quem socorremos quando perdemos uma parte de nós? Quando estamos frustrados com a vida? Quando não aguentamos mais e queremos gritar bem alto para todo mundo que nos deixe pensar durante um minuto? Quando queremos desaparecer para sempre? Quando já nem sabemos mais o que dizer? Pois é em ti, mar, que nos refugiamos, quando tudo isto se passa, quando a nossa vida dá voltas superiores a 360 graus e tudo parece tornar-se impossível. Mas tu, estás lá sempre, calmo e sereno mar, por vezes também agitado mas sempre lindo e fascinante. És um amigo, um género de amigo imaginário, pois as tuas amizades são virtuais, apesar de qualquer pessoa poder comtemplar-te.

A ti, mar, um obrigado por todas as memórias que hoje ainda estão acesas em todas as mentes do mundo, um obrigado por seres um

ótimo refúgio, um ombro amigo. Mar, um grande obrigado! E para terminar, declamemos uma última vez alguns poemas sobre o mar:

Textos produzidos e selecionados por Ana Freire

9.ºE (Tutora da BE/CRE)

Espero Espero sempre por ti o dia inteiro, Quando na praia sobe, de cinza e oiro, O nevoeiro E há em todas as coisas o agoiro De uma fantástica vinda. As ondas quebravam uma a uma Eu estava só com a areia e com a espuma Do mar que cantava só para mim. Sophia de Mello Breyner

Mar sonoro, mar sem fundo mar sem fim. A tua beleza aumenta quando estamos sós. E tão fundo intimamente a tua voz Segue o mais secreto bailar do meu sonho Que momentos há em que eu suponho Seres um milagre criado só para mim.

Sophia de Mello Breyner

Homem livre, o oceano é um espelho fulgente

Que tu sempre hás de amar. No seu dorso agitado,

Como em puro cristal, contemplas, retratado,

Teu íntimo sentir, teu coração ardente.

Charles Baudelaire

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MULHERES MARAVILHOSAS A Mãe e o pai estavam assistindo televisão, quando a Mãe disse: - "Estou cansada e já é tarde, vou me deitar". Foi à cozinha fazer uns sanduíches para o lanche o dia seguinte na escola, passou uma água nas taças das pipocas, tirou carne do freezer para o jantar do dia seguinte, confirmou se as caixas dos cereais não estavam vazias, encheu o açucareiro, pôs as e talheres na mesa e preparou a cafeteira do café para estar pronta para ligar no dia seguinte. Pôs ainda umas roupas na máquina de lavar, Passou uma camisa a ferro e pregou um botão que estava caindo. Guardou umas peças do jogo que ficaram em cima da mesa, e pôs a agenda do telefone no lugar. Regou as plantas, despejou o lixo e pendurou uma toalha para secar. Bocejou, espreguiçou-se, e foi para o quarto. Parou ainda no escritório e escreveu uma nota para o professor do filho, pôs num envelope junto com o dinheiro para pagamento de uma visita de estudo, e apanhou um caderno que estava caído debaixo da cadeira. Assinou um cartão de aniversário para uma amiga, Selou o envelope, e fez uma pequena lista para o supermercado. Colocou ambos perto da carteira. Nessa altura o Pai disse lá da sala: "Pensei que você tinha ido se deitar". - "Estou a caminho", respondeu ela. Pôs água na tigela do cão e chamou o gato para dentro de casa. Certificou-se de que as portas estavam fechadas. Espreitou para o quarto de cada um dos filhos, apagou a luz do corredor, pendurou uma camisa, atirou umas meias para o cesto da roupa suja, e conversou um bocadinho com o mais velho que ainda estava estudando. Já no quarto, acertou o despertador, preparou a roupa para o dia seguinte e arrumou os sapatos. Depois lavou o rosto, passou creme, escovou os dentes e acertou uma unha quebrada. A essa altura, o pai desligou a televisão e disse: - "Vou me deitar" E foi... sem mais nada. Notaram aqui alguma coisa de extraordinário? Ainda perguntam por que é que as mulheres vivem mais... e são tão MARAVILHOSAS? Porque são mais fortes ... Feitas para resistir.... Autor: Carlos Drummond de Andrade

A TI, MULHER!... A ti, Mulher... Que nasceste para amar e ser amada, Criada p'ra dar vida à própria vida; E que és tantas vezes maltratada Nesta sociedade louca e corrompida… A ti, Mulher… Que negados vês ainda alguns direitos E te oprimem da suma liberdade, Como se fosses serva fiel da sociedade Neste mundo sujo em preconceitos… A ti, Mulher… Que pela natureza tu és bênção querida… E em teu peito tens o leito e dás guarida À ternura, ao carinho e ao amor… A ti, Mulher… Quero exaltar o teu real valor… Não hoje simplesmente, aqui, agora! Mas…que o Dia da Mulher – o seja sempre: - Hoje, amanhã, e a toda a hora,

E te libertes das garras do furor Desta sociedade incompetente e corroída! A ti, mulher… Baixa, alta, branca, negra, magra, obesa… Flor, fruto e semente que dás vida à própria vida; Que és do carinho e do amor rainha de beleza Obra-prima e divina da própria Natureza, Mulher, filha, esposa, mãe ou avó querida… A ti, Mulher… - E sem favor - … Eu quero exaltar Nos versos que declamo em teu louvor: - Curvo-me perante ti, Mulher, por seres quem és! - Deixo estes humildes versos a teus pés! E neles… em cada palavra uma flor! Fernando Reis Costa

Seleção de textos

dedicados à mulher,

no dia do Sarau de Lei-

tura (8/3/13)

Tutores da BE/CRE

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EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA Página 18

O projeto, "Revisitar as raízes e os

materiais", continua em construção!

Desta vez, fizemos duas bonecas para

os nossos alunos entregarem em Cabo

Verde, aquando da sua visita a duas

escolas. Representam a cooperação, a

amizade existente, de há muitos anos a

esta parte, entre a nossa escola e

escolas de Cabo Verde.

A mascote do nosso Centro de

Recursos, foi feita a partir de uma

boneca cedida pela nossa colaborado-

ra, Sra. D. Virgínia! Respeitando o obje-

tivo do projeto, este trabalho, realizado

com desperdícios de materiais, é uma

homenagem a todos os alunos da nos-

sa escola!

E como os objetos, tecnologicamen-

te falando, deverão ter forma/ função,

também foi nossa preocupação dar-lhe

uma: imaginámos um expositor de car-

tazes para anunciar as atividades da

nossa escola.

Contribuíram para este trabalho as

turmas do 7.ºG, 7.ºE, 8.ºD e CEF.

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Página 19 FRANCÊS

Qui était Saint Valentin?

Saint Valentin était un être à Rome au IIIème siècle. En 268, l'empe-

reur Claude II, qui pensait que les hommes mariés faisaient de mau-

vais soldats, a fait abolir le mariage. Mais saint Valentin a continué à

célébrer des mariages. C’est pourquoi l’empereur l’a emprisonné. En

prison, Valentin a rencontré la fille de son gardien, une aveugle Le 14

février, avant d’être décapité, il lui a rendu la vue et lui a envoyé un

petit mot qui était signé...

Ton Valentin

Qui est Cupidon?

Cupidon est le messager de l’amour. Il est

représenté comme un ange malicieux qui traverse les cœurs avec ses flèches.

Voilà quelques mots tendres pour t´adresser à la personne que tu aimes:

Les pétales de l´amour!

La Saint Valentin - La fête des amoureux

Trouves les mots dans la grille!

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DUCAÇÃO FÍSICA Página 20

DESPORTO

ESCOLAR

TREINOS: 4.ª feira às 13H30 E 6.ª feira às 18H30

Iniciados masculinos Iniciados femininos

Infantis masculinos Ambiente nos treinos

Basquetebol

Professor Paulo Fernandes

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Página 21 MATEMÁTICA

9.º Campeonato Nacional de Jogos

Matemáticos

No dia 1 de março realizou-se na Arena d’Évora o 9.º Campeonato Nacional de Jogos Matemáticos, onde estiveram presentes cerca de 2000 alunos oriundos de 350 escolas de todo o país. A final de Escola realizou-se no dia 20 de fevereiro, na qual participaram 94 alunos. A equipa vencedora da nossa Escola, constituída pelos alunos do 6.º C Beatriz Simões, Frederico Pereira e Leonardo Lopes, do 8.º F Aladje Sanhá, do 9.º C, Luís Lopes e do 9.º D, Diogo Rodrigues, viajou para Évora acompanhada pelas professo-ras Susana Dias e Isabel Freitas. Os alunos e as professoras tiveram ainda oportunidade de participar em ativida-

des paralelas, disponibilizadas pela organização. Participaram num Percurso Aventura, dinamizado pelo curso de Desporto da Universidade de Évora, na atividade Bicicletas & Energia a Pedalar e tiveram oportunidade de conhecer um pouco da cidade. Este evento tem vindo a promover o convívio e a troca de experiências entre alunos de diferentes faixas etárias, com interesses muito diversificados, e a procura desenvol-ver o gosto pela Matemática, aliando, de uma forma lúdica, desafio e competição com raciocínio, estratégia e reflexão. Os alunos mostraram-se muito divertidos, motivados e empenhados em todas as atividades que realizaram.

FRASES DE MATEMÁTICOS FRASES DE MATEMÁTICOS FRASES DE MATEMÁTICOS

René Descartes (1596 - 1650)

Frase do matemático francês

"Cada problema que eu resolvi se tornou uma regra, que serviu depois para resolver outros proble-

mas." - Discurso do Método

Sugestão: Pesquisa na internet quem foi e o que fez Descartes.

Humor matemático

Auto retrato de Engarrafamento na

Universidade de Matemáticas Calculadora

Atividades no 3.º Período.

Com o objectivo de desenvolveres os conhecimentos da Matemática, o treino do raciocínio e o cálculo mental, realizar-se-ão os concursos:

- SuperTmatik

- Canguru Matemático.

Tens a noção das tuas capacidades matemáticas?

Só tens a oportunidade de saberes se participares!

Informa-te junto do teu professor de Matemática.

Teste Intermédio

No próximo dia 12 de abril, os alunos

do 9.º Ano vão realizar o Teste Intermédio

de Matemática. Este teste engloba toda a matéria dada

até ao dia da prova e será realizado em

todo o país.

Boa prova para eles!

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MATEMÁTICA Página 22

Curiosidades Sequência de números Quantos quadrados vês na figura?

Biografia de matemáticos portugueses. Pedro Nunes

De ascendência judaica, nasceu em Alcácer do Sal em 1502 e faleceu em Coimbra em 1578. Seguiu os cursos de Filosofia e

de Matemática na Universidade de Lisboa, onde em 1525 alcançou o grau de bacharel em

Medicina e foi encarregado da regência da cadeira de Filosofia Moral em 1529, transitando em

seguida para a de Lógica e depois para a de Metafísica. Por alvará de 1529, o rei D. João III nomeou-o cosmógrafo. Em 1547 passou a cosmógrafo-

mor. Em 1531 foi para Évora como tutor dos príncipes. Em 1544, foi nomeado professor, da

Universidade de Coimbra, cargo que ocupou até à sua jubilação em 1562. Na sua qualidade de

cosmógrafo ausentou-se diversas vezes de Coimbra para corresponder a pedidos do rei no sen-

tido de resolver problemas técnicos da náutica.

Entre 1562 e 1572 afastou-se da corte, mas D. Sebastião voltou a chamá-lo ao serviço como

cosmógrafo em 1572. Parece ter sido a partir desse momento que se ocupou de uma «aula de

esfera» (astronomia e cosmografia) destinada aos pilotos, navegadores e cartógrafos. Em 1568

foi encarregado por D. Sebastião da reforma dos pesos e medidas do Reino, que foi promulga-

da em 1575.

Obras Publicou um opúsculo e cinco livros, dos quais se destacam De Crepusculis Libri Unus, onde estuda

a duração do crepúsculo em relação com a latitude e a época do ano, e Libro de Álgebra en Arithme-

tica y Geometria.

Deixou também alguns manuscritos, sendo mais conhecidos Defensam do Tratado de Rumaçao do

Globo para a Arte de Navegar; Algebra.

Principais contributos científicos Descobriu e desenvolveu os conceitos de loxodromia, e ortodromia . Outro contributo importante

foi a conceção do nónio. Este instrumento teórico permitiria medir frações de grau em dois instru-

mentos náuticos de altura, o astrolábio e o quadrante. Mais tarde foi adaptado às medidas de compri-

mento. Hoje, há aparelhos com os quais se consegue dividir o milímetro em 1000 partes iguais, gra-ças à sua descoberta!

Adaptação de: www.http://cvc.instituto-camoes.pt/ciencia/p1.html

Sequência 1

1 111 111 101 : 9 = 123 456 789

2 222 222 202 : 18 = 123 456 789

3 333 333 303 : … = 123 456 789

…………….. : … = …………..

Sequência 2

0 × 9 + 1 = 1

01 × 9 + 2 = 11

012 × 9 + 3 = 111

…... × 9 + ….. = …….

9 8 7 6 5 4 3 2 1 45

1 2 3 4 5 6 7 8 9 45

8 6 4 1 9 7 5 3 2 45

Número manhoso!

Diz-se que o número 45 é um número manhoso por-que se presta a muitas artimanhas. Uma delas é: subtrair 45 a 45 e obter 45. Achas possível? Então vê como se faz!

Sugestão: Verifica se a sequência se mantém até ao algarismo 9.

Potências como soma de números ímpares

21 1

21 3 4 2

21 3 5 9 3

21 3 5 7 16 4

21 3 5 7 9 25 5

21 3 5 7 9 11 36 6

Conhecias esta for-

ma de obter potências

de expoente 2?

Experimenta conti-

nuar somando números

ímpares consecutivos.

Achas que este pro-

cesso terá fim?

Solução: 14 quadrados.

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Página 23 CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS

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CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS Página 24

Solução da adivinha: .O sal

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Página 25 CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS

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ENSINO ESPECIAL Página 26

“Os jovens com Necessidades Educativas Especiais devem ser ajudados a fazer uma efetiva transição da escola para a vida adulta. A escola deve apoiá-los a tor-narem-se economicamente ativos e dotá-los com as com-petências necessárias à vida diária, oferecendo formação e competências que respondam às exigências sociais e de comunicação e às expectativas da vida adulta. (...) “ (Declaração de Salamanca, 1994). O grupo de Educação Especial desenvolveu, ao longo do segundo período, algumas atividades de cariz funcio-nal para alunos com Currículo Específico Individual (CEI), em contextos reais. Organizou duas visitas de estudo a instituições de interesse público: às instalações dos Bom-beiros Voluntários de Agualva-Cacém e à Junta de Fre-guesia da Agualva, nos dias 9 de janeiro e 27 de feverei-ro, respetivamente. A primeira visita de estudo, realizada aos Bombeiros, teve como objetivos conhecer as regras de funcionamento desta instituição, reconhecer a sua importância na comunidade bem como conhecer e aplicar regras básicas de prevenção de incêndios. Os Bombeiros receberam-nos de braços abertos e foram incansáveis nas explicações, respondendo a todas as nossas pergun-tas. Fizeram-nos uma visita guiada, onde nos mostraram os diferentes carros de combate a incêndios, as ambulân-cias, os instrumentos utilizados e as suas funções, seguindo-se uma demonstração de como apagar uma panela a arder numa cozinha. Durante toda a visita os Bombeiros deram-nos algumas informações e conselhos úteis que poderão ser aplicados no nosso dia-a-dia. A visita à Junta da Agualva teve como objetivo princi-pal dar a conhecer o funcionamento daquela instituição e as tarefas que nela se desempenham, com vista a desen-volver um trabalho de preparação para a autonomia pes-soal e social destes alunos, enquanto futuros cidadãos com participação ativa na comunidade. Fomos muito bem acolhidos pela responsável da área de educação que nos mostrou as instalações, divididas em distintas áreas, esclarecendo a sua estrutura orgânica e os responsáveis por cada uma delas. Por último, fomos convidados a parti-cipar numa simulação de uma assembleia da junta, onde apresentámos algumas propostas visando a salvaguarda dos interesses da Freguesia e a promoção do bem-estar dos seus cidadãos. No dia 5 de março, recebemos na nossa escola o gru-po de dança da AFID (Associação Nacional de Famílias para a Integração de Pessoa Deficiente), no sentido de sensibilizar toda a comunidade escolar para a Diferença, despertando o interesse pelos problemas da Deficiência e de Grupos desfavorecidos, com fim à Inclusão. Todas estas atividades foram, sem dúvida, experiên-cias enriquecedoras que em muito contribuíram para pro-porcionar aos nossos alunos um conjunto de atividades promotoras da aprendizagem e treino funcional, úteis para a preparação e inclusão na vida ativa destes jovens. Um bem haja a todos os profissionais envolvidos nes-tas atividades e a todas as entidades que as tornaram possível, deixando uma palavra de agradecimento muito particular aos nossos alunos, que são de facto muito especiais, pois são estes que nos motivam e que nos ensinam todos os dias que “o sonho comanda a vida” (Gedeão, 1956).

As professoras, Carla Gonçalves e Cristina Delgado

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Página 25 E.B. 1 NOSSA SENHORA DA ANUNCIAÇÃO

Para comemorar a Semana da Leitura fizemos diversos trabalhos sobre os livros e o prazer de ler. Terminámos a semana com a apresentação aos pais de alguns poemas da nossa autoria, entre os quais os aqui expostos.

4.º A

Os Livros O que vou eu encontrar Nesta nova biblioteca?

Muitos livros a cantar,

Isto parece uma discoteca!

Vamos ler sem parar

Mas sem pressas para se perceber

O que num livro vamos encontrar Para nós podermos ler!

Vamos ler livros fantásticos

Sobre príncipes e princesas Ou livros bombásticos

De dragões e das suas presas!

Para as histórias poderes perceber

Olha também para as imagens

Mas acaba primeiro de ler Para depois veres as personagens.

As histórias têm várias descrições

De muitas personagens Que podem ser de professores a dar sermões

Ou de pessoas a mostrar imagens!

Ler é maravilhoso

Mas lê com atenção

Para que consigas perceber O livro que tens na mão!

Ana Martins

Os Livros Os livros são escritos por autores

Olhem bem os seus valores.

Podem ser comprados numa feira

Animam para a vida inteira.

Os livros contam-nos um segredo

Alguns são divertidos

E outros metem medo!

Uns são felizes e outros arrepiantes

Muitos encantados com princesas elegan-

tes. São quase todos com canções

Que alegram os corações!

Os autores querem escrever

Livros que todos podem ler.

Com os ilustradores a desenhar Os acontecimentos vamos imaginar.

Ler Quando eu começo a ler

Estou sempre a ter

O máximo de atenção

Ao livro que tenho na mão.

Leio histórias de terror

Que têm monstros que são um

horror Leio histórias brilhantes

Com estrelas cintilantes.

Leio histórias grandes Com os enormes elefantes

Leio histórias pequenitas

Que falam de mosquitas!

Ler faz bem

Ler põe-nos no além Ler põe-me noutro mundo

Que está imundo

De letras e palavras

De livros e histórias.

Diogo Filipe

Os Livros Os livros

São uma diversão

Estão sempre

No nosso coração!

Os livros podem ser de comédia e de

terror

Também podem ser De mistério e de amor!

Os livros

Podem ter Contos de encantar

Com princesas e sapos

No final a namorar!

Ana Neves

Os Livros Vais ver á biblioteca

Livros para poderes ler?

Então presta atenção

Porque vais aprender.

Os livros estão aqui

Nesta prateleira.

Vais aprender A ler à maneira!

Queres ler

Os de prosa ou poesia? Então vais ouvir

A minha melodia!

Vais ler

Esta prosa com magia.

Ou queres ler Esta grande poesia?

Ouve esta canção

Com os bibliotecários. Também vais ver lá

Todos os horários.

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J.I. QUINTA DA FIDALGA Página 28

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Página 29 E.B. QUINTA DA FIDALGA