parede torácica e mediastino

27
Parede Torácica e Mediastino Prof. Gustavo Martins Pires E-mail: [email protected] Conteúdo: É a porção superior do tronco e abriga órgãos fundamentais para a respiração, os pulmões, e para a circulação, o coração. Além disso, é atravessado pelo esôfago, no seu trajeto em direção ao abdome, e nele a traquéia divide se em brônquios principais, direito e esquerdo, que penetram nos pulmões. Grandes troncos venosos, artérias e linfáticos são ai encontrados, bem como uma das formações mais importantes do sistema simpático. (Parede torácica com glândula mamária - fonte: Atlas de Anatomia Humana - Frank Netter.)

Upload: portaldaanatomia

Post on 30-Jun-2015

22.059 views

Category:

Education


3 download

DESCRIPTION

É a porção superior do tronco e abriga órgãos fundamentais para a respiração, os pulmões, e para a circulação, o coração. Além disso, é atravessado pelo esôfago, no seu trajeto em direção ao abdome, e nele a traquéia divide se em brônquios principais, direito e esquerdo, que penetram nos pulmões. Grandes troncos venosos, artérias e linfáticos são ai encontrados, bem como uma das formações mais importantes do sistema simpático.

TRANSCRIPT

Page 1: Parede torácica e mediastino

Parede Torácica e

Mediastino Prof. Gustavo Martins Pires

E-mail: [email protected]

C o n t e ú d o :

É a p o r ç ã o s u p e r i o r d o t r o n c o e a b r i g a ó r g ã o s f u n d a m e n t a i s

p a r a a r e s p i r a ç ã o , o s p u l m õ e s , e p a r a a c i r c u l a ç ã o , o c o r a ç ã o .

A l é m d i s s o , é a t r a v e s s a d o p e l o e s ô f a g o , n o s e u t r a j e t o e m

d i r e ç ã o a o a b d o m e , e n e l e a t r a q u é i a d i v i d e s e e m b r ô n q u i o s

p r i n c i p a i s , d i r e i t o e e s q u e r d o , q u e p e n e t r a m n o s p u l m õ e s .

G r a n d e s t r o n c o s v e n o s o s , a r t é r i a s e l i n f á t i c o s s ã o a i

e n c o n t r a d o s , b e m c o m o u m a d a s f o r m a ç õ e s m a i s i m p o r t a n t e s d o

s i s t e m a s i m p á t i c o .

(Parede torácica com glândula mamária - fonte: Atlas de Anatomia Humana -

Frank Netter.)

Page 2: Parede torácica e mediastino

1. Introdução --------------------------------------------------------------------------------------------------------- 03

2. Linhas do tórax --------------------------------------------------------------------------------------------------- 04

3. Esqueleto do tórax ----------------------------------------------------------------------------------------------- 08

4. Generalidades do tórax ------------------------------------------------------------------------------------------ 12

5. Movimentos da caixa torácia ----------------------------------------------------------------------------------- 19

6. Mediastino -------------------------------------------------------------------------------------------------------- 20

7. Anatomia da mama ---------------------------------------------------------------------------------------------- 21

8. Atividades --------------------------------------------------------------------------------------------------------- 26

Referências ----------------------------------------------------------------------------------------------------------- 27

www.portaldaanatomia.com.br

Sumário

Prof. Gustavo Martins Pires

E-mail: [email protected] 2

Page 3: Parede torácica e mediastino

1. INTRODUÇÃO

É a porção mais superior do tronco e abriga órgãos fundamentais para a respiração, os pulmões, e

para a circulação, o coração. Além disto, é atravessado pelo esôfago, no seu trajeto em direção ao

abdome, e nele a traquéia divide se em brônquios principais, direito e esquerdo, que penetram nos

pulmões. Grandes tronco venosos, artérias e linfáticos são aí encontrados, bem como uma das formações

mais importantes do sistema simpático. Acrescente se a isto a riquíssima patologia torácica, com

destaque para as afecções cardíacas e pulmonares, para se ter uma ideia da importância morfofuncional,

clinica e cirúrgica deste segmento. Este fato repete se com o abdome e a pelve, isto é, o estudo das

grandes cavidades do corpo humano, assestadas no tronco.

No tórax este estudo concentra se na caixa torácica, parede torácica e conteúdo da cavidade. A

caixa torácica e sua parte esquelética, constituída pelas vértebras torácicas, posteriormente, esterno,

anteriormente, e costelas e cartilagens costais, posterior, lateral e anteriormente. Estas últimas unem as

costelas ao esterno. A parede torácica inclui o estudo dos tecidos de revestimento e os músculos, muitos

dos quais já foram estudados no membro superior, por se estenderem do tórax àquele segmente.

Finalmente, o conteúdo implica no conhecimento dos órgãos contidos na cavidade torácica.

www.portaldaanatomia.com.br

Parede torácica e mediastino

Prof. Gustavo Martins Pires

E-mail: [email protected]

3

Page 4: Parede torácica e mediastino

2. LINHAS DO TÓRAX

Linhas do tórax, frequentemente utilizadas como pontos de referência para o exame do tórax:

Linha médio-esternal: Passa verticalmente sobre o plano mediano do esterno.

Linha esternal: Passa verticalmente tangenciando a borda do esterno.

Linha hemiclavicular: Passa verticalmente no ponto médio da clavícula.

Linha paraesternal: Passa verticalmente à meia distância entre as linhas esternal e

hemiclavicular.

Linha vertebral: Passa verticalmente sobre os processo espinais das vértebras.

Linha paravertebral: passa verticalmente à meia distância entre as linhas vertebral e escapular.

Linha escapular: Tangencia verticalmente a borda medial da escápula.

Linha axilar posterior: Desce verticalmente da prega axilar posterior.

Linha axilar média: Desce verticalmente do ponto médio entre as linhas axilares anterior e

posterior.

www.portaldaanatomia.com.br

Parede torácica e mediastino

Prof. Gustavo Martins Pires

E-mail: [email protected] 4

Page 5: Parede torácica e mediastino

www.portaldaanatomia.com.br

Parede torácica e mediastino

Prof. Gustavo Martins Pires

E-mail: [email protected]

5

Page 6: Parede torácica e mediastino

www.portaldaanatomia.com.br

Parede torácica e mediastino

Prof. Gustavo Martins Pires

E-mail: [email protected]

6

Page 7: Parede torácica e mediastino

www.portaldaanatomia.com.br

Parede torácica e mediastino

Prof. Gustavo Martins Pires

E-mail: [email protected]

7

Page 8: Parede torácica e mediastino

3. ESQUELETO DO TÓRAX

A caixa torácica está constituída pelo esterno, anteriormente, no plano mediano, pelas vértebras

torácicas no plano mediano dorsal e pelas costelas e cartilagens costais no contorno posterior, lateral e

anterior do tórax. As vértebras torácicas serão descritas no estudo da coluna vertebral. Resta tecer

considerações sobre o esterno, costelas e cartilagens costais antes de abordarmos algumas questões

relativas à caixa óssea torácica.

Esterno - é uma longa estreita placa óssea mediana na parede anterior do tórax. Dá inserção

anterior às costelas através das cartilagens costais, permitindo uma flexibilidade que resulta em

alterações dimensionais do tórax, necessárias à respiração. O esterno apresenta três partes: manúbrio,

corpo e processo xifóide. O manúbrio constitui a parte superior do esterno e se une ao corpo do osso no

chamado ângulo esternal. O ângulo esternal é uma crista transversa saliente, facilmente palpável e

ponto de referência importante: ela marca o ponto de junção do esterno com a segunda costela (através

da cartilagem costal) e, assim permite a contagem das contagem das costelas in vivo. Além do mais o

ângulo esternal corresponde ao ponto mais elevado do arco aórtico e também à bifurcação da traquéia

nos brônquios principais. A denominação vem do fato de que o manúbrio forma com o corpo do esterno

uma angulação que é visível numa vista lateral.

a) a incisura jugular, côncava, na borda superior do manúbrio.

b) a incisura clavicular, de cada lado da incisura jugular, escavada para receber a extremidade

medial da clavícula.

c) logo abaixo da incisura clavicular o manúbrio apresenta outra incisura na sua borda lateral para

receber a cartilagem da primeira costela.

d) o corpo do esterno varia de largura, afilando se inferiormente.

e) as bordas laterais do corpo do esterno são indentadas para articulação com as cartilagens das

costelas de II a VII. A VIII, IX e X costelas têm cartilagens que se unem sucessivamente e, em

conjunto, se unem à VII, pela qual chegam indiretamente ao esterno.

f) o processo xifóide é a parte mais inferior do esterno, rudimentar.

www.portaldaanatomia.com.br

Parede torácica e mediastino

Prof. Gustavo Martins Pires

E-mail: [email protected]

8

Page 9: Parede torácica e mediastino

www.portaldaanatomia.com.br

Parede torácica e mediastino

Prof. Gustavo Martins Pires

E-mail: [email protected]

9

Page 10: Parede torácica e mediastino

Costela e cartilagens costais - São fitas ósseas arqueadas, estendendo se de suas junções com a

coluna vertebral à porção anterior da parede do tórax. As sete superiores são ditas costelas verdadeiras,

por se articularem com o esterno através de suas cartilagens. As costelas VIII, IX e X são denominadas

falsas por se fixarem ao esterno só indiretamente, unindo se suas cartilagens umas às outras e

finalmente, à sétima. Forma se assim a borda ou margem costal, que marca o limite inferior da caixa

torácica anteriormente. As margens costais convergentes formam o ângulo infra-esternal (ou subcostal)

que varia com o biótipo: é muito agudo nos longilíneos e obtuso nos brevilíneos: As costelas XI e XII,

denominadas flutuantes, são curtas, rudimentares, terminam entre músculos da parede lateral do abdome

e não possuem cartilagens.

Costelas típicas - Com exceção das costelas I, XI e XII, as outras podem ser consideradas

costelas típicas, embora a VIII, e IX e X sejam mais curtas e contribuam para formar a borda ou margem

costal. Possui uma cabeça globosa, posterior, e para articular se com a coluna vertebral (fóveas costais

do corpo da vértebra). O colo segue à cabeça, inclinando se posterolateralmente rumo ao processo

transverso de sua vértebra, com o qual se articula por meio do tubérculo costal. Ao tubérculo segue se

lateralmente, o corpo da costela, liso. No ângulo da costela o osso muda de direção bruscamente,

inclinando se inferiormente enquanto se curva lateralmente e, depois, anteriormente, acompanhado a

superfície da parede torácica. No seu extremo anterior dá se a junção costocondral, com as cartilagens

que, direta ou indiretamente, se articulam com o esterno. Observe que entre o ângulo da costela e o

processo espinhoso fica um espaço escavado, limitado, medialmente, pelo processo espinhoso e,

anteriormente, pelo processo transverso da vértebra e parte do corpo da costela até atingir o ângulo

costal. Este espaço é preenchido por músculos que formam duas grandes massas elevadas laterais a

coluna vertebral. Este verdadeiro coxim muscular deixa, entre as suas partes mediais, um sulco mediano,

no fundo do qual estão os processo espinhosos das vértebras. Esta particular disposição permite que o

indivíduo possa acomodar se em decúbito dorsal (de costas) de maneira confortável.

Costelas atípicas - A primeira costela é a mais curta das costelas verdadeiras. Descreve arco

fechado e limita a abertura superior do tórax. É mais larga do que as outras, e é plana, situando se sob a

clavícula anteriormente, o que dificulta sua palpação. A artéria e veias subclávia sulcam sua face

superior.

As costelas XI e XII são rudimentares e terminam entre músculos da parede abdominal em

pontas cartilaginosas rombas.

www.portaldaanatomia.com.br

Parede torácica e mediastino

Prof. Gustavo Martins Pires

E-mail: [email protected]

10

Page 11: Parede torácica e mediastino

www.portaldaanatomia.com.br

Parede torácica e mediastino

Prof. Gustavo Martins Pires

E-mail: [email protected]

11

Page 12: Parede torácica e mediastino

4. GENERALIDADES DO TÓRAX

O tórax tem a forma de um cone truncado, com vértice superior e base inferior. O corpo da

primeira vértebra torácica, primeira costela de ambos os lados e a incisura jugular do manúbrio do

esterno, limitam a abertura superior do tórax, por onde passam estruturas que do pescoço vão para o

tórax, ou vice-versa, do tórax seguem em direção ao pescoço. As artérias destinadas aos membros

superiores passam pela abertura superior do tórax, fletem se lateralmente, cruzando a face superior da

primeira costela, e seguem para as axilas. Para evitar a angulação excessiva das artérias, o plano da

abertura superior do tórax é oblíquo, isto é, a borda superior do esterno é inferior à vértebra T1. Ao

contrário da abertura superior, a abertura inferior do tórax é bastante irregular no seu contorno, em

virtude das costelas chegarem a um plano mais inferior do que alcançado pelo esterno. Observa se num

esqueleto articulado que as costelas, particularmente na face lateral do tórax, têm um trajeto

descendente. Esta obliquidade das costelas é fundamental na mecânica respiratória. A proteção oferecida

pela caixa torácica aos órgãos situados na cavidade torácica é apenas relativa, uma vez que as costelas

estão dispostas em série longitudinal, mas deixando entre elas um espaço, o espaço intercostal

preenchido por músculos ditos intercostais, que se fixam nas margens superior e inferior de costelas

adjacentes.

Observe que os limites externos da caixa torácica não coincidem com seus limites interno,

Nestes inferiormente, o músculo diafragma separa a cavidade torácica da abdominal e situa se em nível

mais alto que a abertura inferior do tórax. Do mesmo modo, o ápice do pulmão ultrapassa a abertura

superior do tórax.

O tórax do adulto é elíptico em secção horizontal, sendo mais amplo laterolateralmente do que

anteroposteriormente. A relação entre o diâmetro máximo antero-posterior e o diâmetro transverso

máximo do tórax é o índice torácico. No recém-nascido o tórax tem secção aproximadamente circular,

mas gradualmente, com o desenvolvimento, torna se elíptico. Há muita variação na forma do tórax, de

indivíduo para indivíduo e formas patológicas podem também ocorrer.

www.portaldaanatomia.com.br

Parede torácica e mediastino

Prof. Gustavo Martins Pires

E-mail: [email protected]

12

Page 13: Parede torácica e mediastino

www.portaldaanatomia.com.br

Parede torácica e mediastino

Prof. Gustavo Martins Pires

E-mail: [email protected]

13

Page 14: Parede torácica e mediastino

www.portaldaanatomia.com.br

Parede torácica e mediastino

Prof. Gustavo Martins Pires

E-mail: [email protected]

14

Page 15: Parede torácica e mediastino

www.portaldaanatomia.com.br

Parede torácica e mediastino

Prof. Gustavo Martins Pires

E-mail: [email protected]

15

Page 16: Parede torácica e mediastino

www.portaldaanatomia.com.br

Parede torácica e mediastino

Prof. Gustavo Martins Pires

E-mail: [email protected]

16

Page 17: Parede torácica e mediastino

www.portaldaanatomia.com.br

Parede torácica e mediastino

Prof. Gustavo Martins Pires

E-mail: [email protected]

17

Page 18: Parede torácica e mediastino

www.portaldaanatomia.com.br

Parede torácica e mediastino

Prof. Gustavo Martins Pires

E-mail: [email protected]

18

Page 19: Parede torácica e mediastino

5. MOVIMENTOS DA CAIXA TORÁCIA

A caixa torácica abriga órgãos que funcionam alterando as suas condições volumétricas. Os

pulmões expandem se na inspiração, pela entrada do ar aspirado para o seu interior, e voltam ao volume

inicial na expiração, em razão da roça elástica do parênquima. Deste modo, o tórax foi construido de

modo a também aumentar os seus diâmetros, adaptando se às variações volumétricas dos órgãos

situados no interior do tórax. Isto é possível em razão das articulações das costelas com as vértebras e

das cartilagens costais com o esterno, e pela ação de músculos que agem sobre as costelas, elevando as.

Observe num esqueleto a obliquidade das costelas de I a VII, um fator importante para compreender se a

mecânica respiratória. A elevação da costela, em razão de sua obliquidade, desloca a cartilagem costal e,

portanto o esterno, superior e anteriormente.

A extremidade medial da cartilagem costal descreve um arco de círculo. Aumenta com isto o

diâmetro anteroposterior do tórax. Este movimento é conhecido como "braço de bomba". A elevação da

costela faz com que a parte lateral da costela seja deslocada superior e lateralmente, aumentando o

diâmetro transverso do tórax. Este movimento é tradicionalmente conhecido como "alça de balde". Por

outro lado, a contração do diafragma, que provoca seu deslocamento no sentido da cavidade abdominal,

aumenta o diâmetro longitudinal do tórax. A obliquidade das costelas só é atingida aos sete anos de

idade. Antes disto elas são praticamente horizontais, de modo que durante a infância a inspiração de

pende quase exclusivamente do movimento do diafragma. Quando cessa a contração dos músculos que

elevam as costela e a do diafragma, termina a inspiração. Segue se então a expiração, por ascenção do

diafragma e retração elástica da parede torácica e dos pulmões. A expiração, é, assim, um fenômeno

passivo. No entanto, na expiração forçada, os intercostais se contraem, embora seja mais importante a

ação dos músculos da parede abdominal. Do mesmo modo, na inspiração forçada, músculos acessórios

podem estar ativos como os escalenos e esternocleidomastóideos.

www.portaldaanatomia.com.br

Parede torácica e mediastino

Prof. Gustavo Martins Pires

E-mail: [email protected]

19

Page 20: Parede torácica e mediastino

6. MEDIASTINO

O espaço entre os dois pulmões envolvidos pela pleura, o mediastino, estende se da abertura

superior do tórax ao diafragma, que fecha a abertura inferior do tórax. Ele está dividido por um linha,

que se estende da 4ª vértebra torácica ao ângulo esternal, em duas porções: o mediastino superior

(superiormente a linha) e o mediastino inferior (inferiormente à linha). O mediastino superior não

apresenta subdivisões, mas o inferior está subdividido em anterior, médio e posterior.

a) O mediastino superior contém o esôfago e a traquéia, posteriormente, o timo, anteriormente, e

entre eles, os grandes vasos relacionados com o coração.

b) O mediastino anterior contém parte do timo.

c) O mediastino médio contém o coração e o pericárdio, além dos brônquios principais e estruturas

das raízes dos pulmões.

d) O mediastino posterior contêm, entre outras estruturas, o esôfago e a aorta torácica, que o

atingem vindos do mediastino superior.

www.portaldaanatomia.com.br

Parede torácica e mediastino

Prof. Gustavo Martins Pires

E-mail: [email protected]

20

Page 21: Parede torácica e mediastino

7. ANATOMIA DA MAMA

As mamas estão localizadas em ambos os lados da parede anterior do tórax, sobre os músculos

peitoral maior e serrátil anterior: verticalmente entre a segunda ou terceira e a sexta ou sétima costelas, e

horizontalmente entre as margem esternal e a linha axilar média. Proporções de tecido glandular,

adiposo e fibroso variam com a idade, o peso, o sexo e outros fatores, como por exemplo, gravidez. Um

pequeno triângulo de tecido, chamado processo axilar, projeta se na axila. Os ligamentos suspensores da

mama - faixas fibrosas presas na musculatura da parede do tórax - suportam cada uma.

Cada mama possui uma área pigmentada, centralmente localizada, de tecido erétil guarnecida

por uma aréola, que é mais escura do que o tecido adjacente. O tecido na papila mamária responde ao

frio, ao atrito e ao estímulo sexual. As glândulas sebáceas, também chamadas tubérculo de Montgomery,

e os folículos pilosos então espalhado na superfície da aréola.

As glândulas mamárias são glândulas acessórias especializadas que secretam leite. Embora

presente em ambos os sexos, normalmente funcionam apenas na mulher no período de gravidez.

A glândula mamária é formada a partir de muitos pequenos túbulos agrupados em um lóbulo.

Diversos lóbulos constituem um lobo, cada um dos quais possui um ducto interlobular. Muitos destes

ductos se combinam para formar um ducto lactífero, que termina na papila mamária.

Produção, secreção e drenagem de leite

Cada glândula mamária contém de 15 a 25 lobos, separados por tecido conectivo fibroso e

gordura. Dentro dos lobos estão aglomerados ácinos - elementos secretores minúsculos semelhantes a

sacos que produzem os ingredientes do leite e secretam-no durante a lactação.

Os ductos que drenam os lóbulos convergem para formar ductos (lactíferos) excretores e seios

lactíferos (ampolas), que armazenam leite durante a lactação. Eles transportam leite para as papilas

mamárias e através delas. Estes ductos drenam na superfície da papila mamária através de 15 a 20

aberturas. as glândulas mamária durante a amamentação.

www.portaldaanatomia.com.br

Parede torácica e mediastino

Prof. Gustavo Martins Pires

E-mail: [email protected]

21

Page 22: Parede torácica e mediastino

www.portaldaanatomia.com.br

Parede torácica e mediastino

Prof. Gustavo Martins Pires

E-mail: [email protected]

23

Page 23: Parede torácica e mediastino

www.portaldaanatomia.com.br

Parede torácica e mediastino

Prof. Gustavo Martins Pires

E-mail: [email protected]

24

Page 24: Parede torácica e mediastino

www.portaldaanatomia.com.br

Parede torácica e mediastino

Prof. Gustavo Martins Pires

E-mail: [email protected]

25

Page 25: Parede torácica e mediastino

8. ATIVIDADES

1. Cite todas as linhas do tórax de sua localização?

2. Quais acidentes anatômicos encontra se no osso esterno?

3. Diferencie costelas típicas e atípicas.

4. Quantas costelas existem e como são classificadas?

5. Descreva o movimento da caixa torácica.

6. De a localização do mediastino.

7. Quais estruturas se encontra no mediastino superior?

8. Quais estruturas se encontra no mediastino anterior?

9. Quais estruturas se encontra no mediastino médio?

10. Quais estruturas se encontra no mediastino posterios?

11. Explique a anatomia da mama.

12. Explique o processo de produção, secreção e drenagem de leite.

www.portaldaanatomia.com.br

Parede torácica e mediastino

Prof. Gustavo Martins Pires

E-mail: [email protected]

26

Page 26: Parede torácica e mediastino

REFERÊNCIAS

MOORE, K. L.; DALLEY, A. F.. Anatomia orientada para a clínica. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2007.

DANGELO, J. G.; FATTINI, C. A.. Anatomia humana sistêmica e segmentar: para o estudante

de medicina. São Paulo: Editora Atheneu, 2002.

GARDNER E ET AL. Anatomia Geral — Introdução. Anatomia — Estudo Regional do Corpo

Humano. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 1971. p.3-9.

TORTORA, G.J. Principios de anatomia humana. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

2007.

www.portaldaanatomia.com.br

Parede torácica e mediastino

Prof. Gustavo Martins Pires

E-mail: [email protected]

27

Page 27: Parede torácica e mediastino

Place logo

or logotype here,

otherwise

delete this.

company

name

Delete text and place photo

1. FUNCIONALIDADE DO

O pé possui funções

importantes como suportar o

peso e servir como alavanca

para impulsionar o corpo. A

construção do pé com vários

ossos e articulações, permite a

adaptação do pé aos tipos de

superfícies, além de aumentar

sua ação propulsora.

2. ESQUELETO DO PÉ

O esqueleto do pé é formado

pelos ossos tarsais, metatarsais

e falanges. Quase todos os

ossos se unem por articulações

sinoviais, conferindo

mobilidade necessária para se

adaptar a forças longitudinais

aplicadas sobre o pé e, se

moldar aos diferentes tipos de

superfícies durante a marcha.

Os ossos do tarso (do grego –

tarso = superfície plana) a

palavra era usada para uma

série de estruturas planas.

Hipócrates usava a expressão

“tarsós podós” = planta do pé.

Galeno utilizou o termo para o

esqueleto, envolvendo apenas

os ossos cuneiformes e cubóide

como parte do tarso. São ossos

pares e curtos, totalizando sete

ossos em cada pé.

O tálus (do latim – talus

= tornozelo, dado de

jogar), articula-se,

proximalmente, com a

face inferior da tíbia e,

as porções articulares

Delete text and place photo here.

Place logo or logotype here, otherwise delete this.

january

2008

S M T W T F S

1 2 3 4 5

6 7 8 9 10 11 12

13 14 15 16 17 18 19

20 21 22 23 24 25 26

27 28 29 30 31

PORTAL DA ANATOMIA HUMANA

www.portaldaanatomia.com.br

[email protected]