dor torÁcica
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Acadêmicos:Antônio ThiagoCamilla GattoKatymara GodoyLuma SolanoMaria RitaPaula RamonaRafael SpindolaRenata CalheirosTâmara EliasThiago Cyríaco
Curso de Medicinal
Docente: Dra ValériaDisciplica: Emergências Médicas
Bassan R, Pimenta L, Leães PE, Timerman A. Sociedade Brasileira de CardiologiaI Diretriz de Dor Torácica na Sala de Emergência. Arq Bras Cardiol 2002; 79 (supl II ): 1
Introdução
• 5 a 8 milhões de indivíduos com dor no peito ou outros sintomas sugestivos de IAM sejam vistos anualmente nas salas de emergência nos EUA
• No nosso País não existem estimativas
• DATASUS e o Ministério da Saúde: 76.600 mortes por doença isquêmica do coração em 1999
DOR TORÁCICA
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• Baseado no número de atendimentos anuais por dor torácica nos EUA e na proporção populacional entre esse país e o Brasil, poderíamos estimar um quantitativo de 4 milhões de atendimentos anuais por dor torácica no Brasil.
IntroduçãoDOR TORÁCICA
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Unidade de dor torácica
• Localizadas dentro ou adjacente à Sala de Emergência;• Equipe de médicos e enfermeiros treinada e habituada
com o manejo das urgências e emergências cardiovasculares
– 1) prover acesso fácil e prioritário ao paciente com dor torácica que procura a sala de emergência; e
– 2) fornecer uma estratégia diagnóstica e terapêutica organizada na sala de emergência, objetivando rapidez, alta qualidade de cuidados, eficiência e contenção de custos.
DOR TORÁCICA
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DOR TORÁCICA
• Dor torácica é a sensação de dor ou desconforto percebida de diversas formas, com localização na região anterior do tórax
• Dor toracica cardiogenica• Dor torácica não-cardiogênica
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LOCALIZAÇÃO DA DOR
DOR TORÁCICA
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DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
• Infarto Agudo do Miocárido e Angina• Dissecção aguda de aorta• Embolia Pulmonar• Pneumotórax• Pericardite• Prolapso de válvula mitral• Estenose aórtica• Miocardiopatia Hipertrófica• Esôfago e Estômago• Dor Psicogênica
DOR TORÁCICA
TIPO DE DOR LOCAL CARACTER. DURAÇÃO PIORA MELHORASINTOMAS ASSOCIAD.
ANGINA
RETROES TERNAL E IRRADIA ÇÕES
PRESSÃO, PESO, APERTO, QUEIMA ÇÃO, INDIGES TÃO
2-10 MINUTOS
ESFORÇOS EMOÇÕES, FRIO,
NITRATOSREPOUSO
B4 OU SOPRO DE RM
IAM IDEMIDEM, CONSTRI ÇÃO
SÚBITA, 30 MIN OU MAIS
IDEM, REPOUSO
SEM ALÍVIODISPNÉIA, SUDORE SE
PERICARDITE
ESTERNO, ÁPICE, PESCOÇO, OMBRO E
FINCADA PONTADA AGUDA FACADA
HORAS-DIAS, VAI E VOLTA
RESPIRA ÇÃO PRO FUNDA, ROTAÇÃO TORÁCICA SUPINA
PRECE MAOMETANA, SENTAR
ATRITO PERICÁR DICO
DISSECÇÃO AÓRTICA
TÓRAX ANTERIORDORSO
LANCINANTE, RASGAN TE, FINCADA, INTENSA
SÚBITA, SEM ALÍVIO
HAS, MARFAN
SEM ALÍVIO
SOPRO DE IAO, ASSIMETRIA DE PULSO E PA, DÉFICITS
DOR TORÁCICA
EMBOLIA PULMONAR
SUBSTER NAL OU SOBRE ÁREA DO INFARTO PULMONAR
PLEURÍTICA OU ANGINOSA
SÚBITA, MINUTOS A HORAS
PIORA COM RESPIRAÇÃO
TAQUIDISP NÉIA, TAQUICAR DIA, HIPOTEN SÃO, ICD, CREPTA ÇÕES, HEMOPTISE, ATRITO PLEURAL
ESOFÁGICASUBESTERNAL OU EPIGÁSTRICA
QUEIMAÇÃO ESPASMO = ANGINA
PÓS-REFEIÇÕES, DEITAR-SE
ANTIÁCIDOSDOR À PALPAÇÃO ABDOMINAL
PSICOGÊNICAÁPICE CARDÍACO
APERTO, PONTADAS
DURAÇÃO DE HORAS~, EMOÇÕES
ANALGÉSI COS, TRANQUILI ZANTES, EXERCÍCIOS
HIPERVENTILAÇÃO, JOVENS, FEM,DEPRES SÃO ANSIEDADE
HERPES ZOOSTER
LOCALIZADA EM DERMÁ TOMOS
MUITO SENSÍVEL AO TOQUE
CONTÍNUA - VESÍCULAS CARACTERÍSTICAS
DOR TORÁCICA
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O papel do eletrocardiograma e do monitorde tendência do segmento ST
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Eletrocardiograma
• Baixo custo
• Ampla disponibilidade
• Relativa simplicidade de interpretação
• ECG normal encontrado na maioria dos pacientes com dor torácica na sala de emergência, a incidência de síndrome coronariana aguda nesses pacientes é de 5%
DOR TORÁCICA
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Eletrocardiograma
• Sensibilidade de 45% a 60% para IAM quando se utiliza o supradesnível de ST como critério diagnóstico
• Aumento da sensibilidade para 70% a 90% se alterações de infradesnível de ST e/ou alterações isquêmicas de onda T forem utilizadas
• 95% de sensibilidade se forem realizados ECGs seriados com intervalos de 3-4 horas nas primeiras 12 horas
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• A especificidade do ECG de admissão para ausência de IAM varia de 80 a 95%
• Seu valor preditivo positivo para IAM está ao redor de 75-85% quando se utiliza o supradesnível do segmento de ST como critério diagnóstico, e o valor preditivo negativo é de cerca de 85-95%
EletrocardiogramaDOR TORÁCICA
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EletrocardiogramaDOR TORÁCICA
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Monitorização da tendência do segmento ST
• Um único ECG geralmente não é suficiente para avaliar a suspeita de isquemia aguda do miocárdio
• A monitorização contínua da tendência do segmento ST têm se mostrado importante na identificação precoce da isquemia de repouso
• Sensibilidade de 68% e especificidade de 95% para detectar IAM
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• A acurácia diagnóstica do monitor de ST também tem se mostrado muito boa para detectar reoclusão coronariana pós-terapia de reperfusão, com sensibilidade de 90% e especificidade de 92%
• O monitor de ST também tem-se mostrado um preditor independente e altamente significativo de morte, infarto agudo do miocárdio não-fatal ou isquemia recorrente
Monitorização da tendência do segmento ST
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Recomendações
• Deve ser realizado ECG em todo paciente com dor torácica na sala de emergência
• Repetir ECG em até 3 horas quando suspeita clínica de síndrome coronariana aguda, ou a qualquer momento em caso de recorrência da dor ou instabilidade clínica
• Evitar o ECG como único exame complementar para diagnóstico da síndrome coronariana aguda, associando com marcadores de necrose miocárdica, monitor do segmento ST, ecocardiograma e testes de estresse
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Papel diagnóstico e prognóstico dos marcadoresde necrose miocárdica
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Marcadores de necrose miocárdica
Mioglobina
• Músculo cardíaco e esquelético• Alta sensibilidade diagnóstica para IAM com menos
de 4h (60-80%)• Baixa sensibilidade (80%)• Valor preditivo positivo > 95% (< 4 horas)• Valor preditivo negativo > 90% (< 4 horas)
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Creatinofosfoquinase-MB (CK-MB)
• Músculos cardíaco, esquelético e tecido nervoso• Sensibilidade de uma única CK-MB baixa (30-50%)• Valor preditivo negativo da CK-MB 95% (< 3 horas)• Avaliação seriada de 9 horas• Metodologia da massa da CK-MB
Marcadores de necrose miocárdicaDOR TORÁCICA
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Troponina
• Músculos cardíaco• Alta sensibilidade 85-95% (padrão-ouro)• Liberada em situações clínicas não-isquêmicas e doenças não-
cardíacas• ELISA• Sensibilidade baixa na admissão (20-40%)• Valor preditivo negativo baixo na admissão (50-80%) • Forte marcador de prognóstico em pacientes com síndrome
coronariana aguda sem supradesnível do segmento ST
Marcadores de necrose miocárdicaDOR TORÁCICA
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Recomendações
• Mensuração dos Marcadores de necrose miocárdica em todos os pacientes com suspeita clínica de síndrome coronariana aguda, uma vez nas próximas 6 a 9h
• Pacientes com dor torácica e baixa probabilidade de doença, investigação dos marcadores séricos reduzido a 3h
• CK-MB massa e/ou troponinas são os marcadoresbioquímicos de escolha para o diagnóstico definitivo
DOR TORÁCICA
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• Dois marcadores devem ser utilizados no processo investigativo: um marcador precoce (mioglobina ou da CK-MB) e um marcador definitivo tardio (CK-MB ou das troponinas)
• CK-MB pelo método que mede sua massa • Troponina pelo método quantitativo imunoenzimático
RecomendaçõesDOR TORÁCICA
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• Amostras de sangue devem ser referenciadas em relação ao momento da chegada do paciente ao hospital e no momento do início da dor torácica
• Resultado de cada dosagem dos marcadores de necrose miocárdica deve estar disponível e ser comunicado ao médico do paciente poucas horas após a colheita do sangue
• Em pacientes com dor torácica e supradesnivelamento do segmento ST na admissão é desnecessário a coleta de marcadores de necrose miocárdica
RecomendaçõesDOR TORÁCICA
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O papel de outros métodos diagnósticos e prognósticos
DOR TORÁCIA
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Métodos acessórios
• Teste ergométrico
• Cintilografia miocárdica
• Ecocardiograma
• Objetivo: Identificar pacientes que ainda não tem seu diagnóstico estabelecido na admissão ou que tiveram investigação negativa para necrose e isquemia miocárdica de repouso, mas que podem ter isquemia sob estresse e também prognóstica.
DOR TORÁCICA
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• Métodos de estresse precoce: pacientes com dor torácica de baixo a moderado risco
• Seleção: inexistência de dor recorrente, ausência de alterações eletrocardiográficas e de elevação de marcadores de necrose miocárdica à admissão e durante o período de observação
Métodos acessóriosDOR TORÁCICA
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Teste ergométrico
• Baixo custo
• Ampla disponibilidade
• Alta segurança
• Baixa taxa de complicações
• Valor preditivo negativo > 98%
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• Principal papel do teste ergométrico: – Estabelecer o prognóstico dos pacientes onde diagnósticos de IAM e
angina instável de alto risco já foram afastados durante a investigação na Unidade de Dor Torácica
• Alta taxa de falso-positivos
Teste ergométricoDOR TORÁCICA
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Cintilografia miocárdica de repouso
• Realização imediata após a chegada á sala de emergência
• Sensibilidade: 90 e 100% e especificidade entre 65 e 80% para IAM
• Informações prognósticas
• Limitações: indisponibilidade do método nas salas de emergência,
demora na realização, altos custos
• Sensibilidade: 70 a 95%
• Valor preditivo negativo: 85 a 95%
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Ecocardiograma de Repouso
• Sensibilidade varia de 70 a 95%
• Para fins prognósticos, a sensibilidade do teste para a ocorrência de eventos cardíacos tardios em pacientes com dor torácica varia de 40 a 90%, mas o valor preditivo negativo é excelente (> 97%) conferindo segurança ao médico emergencista em dispensar a realização de outros testes e liberar imediatamente o paciente para casa
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Recomendações
1) Nos pacientes com dor torácica inicialmente suspeita de etiologia isquêmica, um teste diagnóstico pré-alta deverá ser realizado para afastar ou confirmar a existência de isquemia miocárdica esforço-induzida
2) Teste ergométrico é o método de estresse de escolha para fins diagnóstico e/ou prognóstico em pacientes com dor torácica e com baixa/média probabilidade de doença coronária
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Recomendações
3) Teste ergométrico inconclusivo ou impossibilidade de realização Ecocardiograma de estresse ou cintilografia de estresse
4) Pacientes com dor torácica com baixa probabilidade de doença coronariana Cintilografia miocárdica imediata de repouso
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O papel dos métodos de imagem na dor torácica de origem não-
coronariana
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Embolia Pulmonar
• Alterações radiológicas mais encontradas1. Área de atelectasia2. Elevação da hemicúpula diafragmática3. Derrame pleural4. Dilatação do tronco e dos ramos da artéria pulmonar
DOR TORÁCICA
Embolia Pulmonar
• Ecocardiograma transtorácico
1. Tamanho das cavidades cardíacas
2. Função ventricular3. Hipertensão pulmonar
• Ecocardiograma transesofágico ao permitir visualizar o trombo na art. Pulmonar é capaz de estabelecer o diagnóstico
• Paciente hemodinamicamente instável
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Embolia Pulmonar
• Cintilografia pulmonar de ventilação e perfusão
1. Alta probabilidade = EP
2. Média ou baixa probabilidade = outro exame
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Embolia Pulmonar
• Angiotomografia computadorizada Não apresenta boa acurácia quando a embolia acomete
vasos pulmonares de menor diâmetro
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Embolia Pulmonar
• Arteriografia pulmonar – padrão ouro Pacientes cujo testes diagnósticos não-invasivos foram
inconclusivos.
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Embolia Pulmonar
• Recomendações
1. Rx de tórax – suspeita clínica
2. Ecocardiograma transtorácico – suspeita clínica +
avaliação dos ventrículos + trombo
3. Pacientes estáveis – cintilografia pulmonar, TC, RNM
4. Paciente instável – ecocardiograma transesofágico
DOR TORÁCICA
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Dissecção aguda da aorta
• Suspeita clínica – diagnóstico rápido – alta mortalidade
• Rx tórax – alargamento do mediastino – quando não achado não exclui o diagnóstico
DOR TORÁCICA
Dissecção aguda de aorta
• Ecocardiograma transtorácico1. Baixa
sensibilidade/especificidade
2. Falso-positivo, falso-negativo
3. Informa ins. Aórtica e função sistólica do VE
• Ecocardiograma transesofágico
Limitado pela dificuldade de visualização de pequenos segmentos de dissecção na parte distal da aorta ascendente e na porção anterior do arco aórtico
DOR TORÁCICA
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Dissecção aguda da aorta
• Angiotomografia computadorizada helicoidal
1. Sensibilidade/especificidade altas
2. Determina extensão/localização e envolvimento dos
ramos arteriais
3. Impossibilidade de detectar o envolvimento das art.
Coronárias pela dissecção e não pode ser usada em
pacientes com intolerância ao contraste iodado
DOR TORÁCICA
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Dissecção aguda da aorta
• Angiorressonância
1. Detecção de todas as formas de dissecção
2. Limitado pela presença de instabilidade hemodinâmica e
agitação psicomotora devido ao tempo prolongado para
aquisição das imagens
DOR TORÁCICA
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Dissecção aguda da aorta
• Aortografia1. Seu uso tem sido reconsiderado com o uso das
endopróteses vasculares na fase aguda da dissecção
DOR TORÁCICA
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Dissecção aguda da aorta
• Suspeita clínica + estabilidade = angiotomografia computadorizada helicoidal ou angioressonância magnética
• Pacientes instáveis = ecocardiograma transesofágico
DOR TORÁCICA
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Árvores neurais e fluxogramas diagnósticos
DOR TORÁCICA
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• São metodologias atualmente disponíveis que têm aumentado a sensibilidade e especificidade diagnóstica na avaliação de pacientes que se apresentam na sala de emergência com dor Torácica
• Redução nas internações nas unidades coronarianas de até 30%
Árvores neurais e fluxogramas diagnósticosDOR TORÁCICA
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• Sistematizações das condutas médicas (protocolos
assistenciais)
• Diagnósticas ou terapêuticas
• Aplicadas de maneira lógica e coerente
• Otimização da qualidade e da relação custo-benefício
• Adequação às necessidades assistenciais de cada instituição
Árvores neurais e fluxogramas diagnósticosDOR TORÁCICA
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• O modelo Heart ER do Centro Médico da Universidade de
Cincinnati é utilizado para pacientes com dor torácica
considerados de baixa a média probabilidade de síndrome
coronariana aguda (dor suspeita e ECG não-diagnóstico)
Árvores neurais e fluxogramas diagnósticosDOR TORÁCICA
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• O modelo sistematizado de atendimento de pacientes com dor torácica da Clínica Mayo classifica inicialmente os pacientes em subgrupos de probabilidade baixa, moderada e alta para doença coronariana aguda, de acordo com as diretrizes da Agency of Health Care Policy Research (AHC PR)
Árvores neurais e fluxogramas diagnósticosDOR TORÁCICA
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• O modelo diagnóstico da Faculdade de Medicina de
Virgínia estratifica inicialmente os pacientes com dor
torácica na sala de emergência em cinco níveis
distintos de risco
Árvores neurais e fluxogramas diagnósticosDOR TORÁCICA
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• O modelo diagnóstico do Hospital Pró-Cardíaco usado em sua
Unidade de Dor Torácica estratifica a probabilidade pré-teste
de síndrome coronariana aguda de acordo com o tipo de dor
torácica e o ECG de admissão
• A dor é classificada em 4 tipos: definitivamente e
provavelmente anginosa, provavelmente e definitivamente
não-anginosa
Árvores neurais e fluxogramas diagnósticosDOR TORÁCICA
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TRATAMENTO
DOR TORÁCICA
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Tratamento inicial da síndrome coronariana aguda
• Estratificação inicial
Dor torácica
Angina instável
IAM sem supra de ST
IAM com supra de ST
Triagem rápidaAAS mastigadoMarcadores séricosECG 12 derivações
ECG 5-10 min
DOR TORÁCICA
Tratamento
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Tratamento inicial da síndrome coronariana aguda
Angina instável ou IAM sem supra de ST
Morfina
Nitratos
AASBeta-bloqueador
Oxigênio • Estatinas• IECA• Controle glicêmico
DOR TORÁCICA
Tratamento
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Tratamento inicial da síndrome coronariana aguda
Angina instável ou IAM sem supra de ST
Morfina
Nitratos
AASBeta-bloqueador
Oxigênio
• Dor persistente após nitrato• Contra-indicado: PAS < 90 mmHg
DOR TORÁCICA
Tratamento
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Tratamento inicial da síndrome coronariana aguda
Angina instável ou IAM sem supra de ST
Morfina
Nitratos
AASBeta-bloqueador
Oxigênio • Para todos os pacientes• Manter por 6h
DOR TORÁCICA
Tratamento
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Tratamento inicial da síndrome coronariana aguda
Angina instável ou IAM sem supra de ST
Morfina
Nitratos
AASBeta-bloqueador
Oxigênio• Alívio dos sintomas• 5mg Dinitrato de isossorbida SL• Evitar se: PAS < 90 mmHg Bradicardia < 60 bpm
Uso de sildenafil
DOR TORÁCICA
Tratamento
Bassan R, Pimenta L, Leães PE, Timerman A. Sociedade Brasileira de CardiologiaI Diretriz de Dor Torácica na Sala de Emergência. Arq Bras Cardiol 2002; 79 (supl II ): 1
Tratamento inicial da síndrome coronariana aguda
Angina instável ou IAM sem supra de ST
Morfina
Nitratos
AAS
Beta-bloqueador
Oxigênio
• 160-325 mg• Manter por 6h• Clopidogrel• HNF ou HBPM
DOR TORÁCICA
Tratamento
Bassan R, Pimenta L, Leães PE, Timerman A. Sociedade Brasileira de CardiologiaI Diretriz de Dor Torácica na Sala de Emergência. Arq Bras Cardiol 2002; 79 (supl II ): 1
Tratamento inicial da síndrome coronariana aguda
Angina instável ou IAM sem supra de ST
Morfina
Nitratos
AASBeta-bloqueador
Oxigênio
• Metoprolol 5mg EV em 1 a 2min• Atenolol 5mg EV • Monitorização da freqüência cardíaca, pressão arterial, ausculta pulmonar e ECG
DOR TORÁCICA
Tratamento
Bassan R, Pimenta L, Leães PE, Timerman A. Sociedade Brasileira de CardiologiaI Diretriz de Dor Torácica na Sala de Emergência. Arq Bras Cardiol 2002; 79 (supl II ): 1
Tratamento inicial da síndrome coronariana aguda
IAM com supra de ST
Morfina
Nitroglicerina
AASBeta-bloqueador
Oxigênio Recanalização coronária
DOR TORÁCICA
Tratamento
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Tratamento inicial da síndrome coronariana aguda
ST SUPRA DESNIVELADO = TROMBO
> 1 mV em duas ou + derivações
• Dor sugestiva + BRE
início da dor < = 12 horas
Recanalização coronária
Trombólise (SK,tPA) < 90 min
Angioplastia
DOR TORÁCICA
Tratamento
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Tratamento inicial da embolia pulmonar
DOR TORÁCICA
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Tratamento inicial da embolia pulmonar
• Início imediato devido à elevada mortalidade hospitalar:– 1/3: não tratados– 10%: tratados
• Visa estabilidade clínica
DOR TORÁCICA
Tratamento
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Tratamento inicial da embolia pulmonar
• Tratamento essencial:– Anticoagulante venoso (Heparina):
• Previne formação de novos trombos• Diminui ação de substâncias vasoativas • Dose de ataque:
• 80 U/kg em bolus EV seguida por infusão contínua de 18 U/kg/h por 5 a 7 dias
DOR TORÁCICA
Tratamento
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Tratamento inicial da embolia pulmonar
• Enoxaparina (subcutânea): • 1 mg/kg a cada 12h ou 1,5 mg/kg (1x/dia)
• Nadroparina: 85 U/kg a cada 12h ou 170 U/kg (1x/dia)
• Dalteparina: 200 U/kg/dia
DOR TORÁCICA
Tratamento
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• Tratamento inicial da embolia pulmonar
• Pacientes clinicamente instáveis: • Estreptoquinase EV: 250.000 U em bolus seguida
de infusão de 100.000 U/h durante 24 a 72h
• rt-PA: 100 U EV em infusão durante 2h
DOR TORÁCICA
Tratamento
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Tratamento inicial da dissecção aguda da aorta
DOR TORÁCICA
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Tratamento inicial da dissecção aguda da aorta
• Instituir o mais rápido possível
• Objetivo:• Estabilizar a dissecção• Evitar complicações (ruptura da aorta)
DOR TORÁCICA
Tratamento
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Tratamento inicial da dissecção aguda da aorta• Padrão:
• Visa reduzir cronotropismo e inotropismo • Vasodilatador
• Labetalol: possui ambos efeitos
+
Ou
(nitroprussiato de sódio) (propranolol, metoprolol, esmolol ou atenolol)
Betabloqueador
DOR TORÁCICA
Tratamento
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Tratamento inicial da dissecção aguda da aorta• Contra-indicação aos betabloqueadores:
• Enalaprilato venoso
• Controle da dor: • Sulfato de morfina (reduz PA e estabiliza a dissecção)
• Monitorização oxi-dinâmica, débito urinário e PA
• Encaminhar à UTI e/ou ao centro cirúrgico
DOR TORÁCICA
Tratamento
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Tratamento inicial da dissecção aguda da aorta
• Instabilidade hemodinâmica:• Suporte ventilatório
• Monitorização invasiva: PA, pressões do coração direito e oxigenação tissular
DOR TORÁCICA
Tratamento
Bassan R, Pimenta L, Leães PE, Timerman A. Sociedade Brasileira de CardiologiaI Diretriz de Dor Torácica na Sala de Emergência. Arq Bras Cardiol 2002; 79 (supl II ): 1
Tratamento inicial da dissecção aguda da aorta
• Cirurgia imediata: • Dissecção da aorta ascendente ou arco aórtico
(tipo A de DeBakey)• Dissecção distal complicada (oclusão de ramo
aórtico, extensão da dissecção e evidência de ruptura)
• Dissecção não estabilizada com tratamento clínico
DOR TORÁCICA
Tratamento
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Tratamento da dor torácica não-cardiogênica
DOR TORÁCICA
Domingues GRS, Moraes Filho JPP, Arq. Gastroenterol,. Dor toracica não-cardiogenica, v. 46, n. 3, jul-set 2009
Bassan R, Pimenta L, Leães PE, Timerman A. Sociedade Brasileira de CardiologiaI Diretriz de Dor Torácica na Sala de Emergência. Arq Bras Cardiol 2002; 79 (supl II ): 1
Tratamento da dor torácica não-cardiogênica
• Voltado para o principal mecanismo gerador
DOR TORÁCICA
Tratamento
Domingues GRS, Moraes Filho JPP, Arq. Gastroenterol,. Dor toracica não-cardiogenica, v. 46, n. 3, jul-set 2009
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Tratamento da dor torácica não-cardiogênica • Medicamentoso
– Inibidores da Bomba de Prótons (IBPs):• Omeprazol: relação com a DRGE
DOR TORÁCICA
Tratamento
Domingues GRS, Moraes Filho JPP, Arq. Gastroenterol,. Dor toracica não-cardiogenica, v. 46, n. 3, jul-set 2009
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Tratamento da dor torácica não-cardiogênica • Medicamentoso
– Modulador da dor ou analgésico visceral:• Dor não relacionada com DRGE • Antidepressivo tricíclico (Amitriptilina, Imipramina,
Doxepin) • Trazodona• Inibidor seletivo da recaptação da serotonina
(Sertralina)
DOR TORÁCICA
Tratamento
Domingues GRS, Moraes Filho JPP, Arq. Gastroenterol,. Dor toracica não-cardiogenica, v. 46, n. 3, jul-set 2009
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Tratamento da dor torácica não-cardiogênica • Medicamentoso
– Alprazolam e Clonazepam
– Teofilina
DOR TORÁCICA
Tratamento
Domingues GRS, Moraes Filho JPP, Arq. Gastroenterol,. Dor toracica não-cardiogenica, v. 46, n. 3, jul-set 2009
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Tratamento da dor torácica não-cardiogênica
• Cirúrgico– Fundoplicatura:
• Resultados controversos• Parece ter resultado positivo quando há
associação de dor torácica com refluxo ácido
DOR TORÁCICA
Tratamento
Domingues GRS, Moraes Filho JPP, Arq. Gastroenterol,. Dor toracica não-cardiogenica, v. 46, n. 3, jul-set 2009
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Tratamento da dor torácica não-cardiogênica
• Endoscópico– Resultados controversos – Exemplo:
• Injeção de toxina botulínica no esfíncter esofágico inferior:
–Cerca de 50% dos pacientes requer segunda intervenção
DOR TORÁCICA
Tratamento
Domingues GRS, Moraes Filho JPP, Arq. Gastroenterol,. Dor toracica não-cardiogenica, v. 46, n. 3, jul-set 2009
Bassan R, Pimenta L, Leães PE, Timerman A. Sociedade Brasileira de CardiologiaI Diretriz de Dor Torácica na Sala de Emergência. Arq Bras Cardiol 2002; 79 (supl II ): 1
Tratamento da dor torácica não-cardiogênica
• Psicoterapia – Ansiedade– Síndrome do pânico
DOR TORÁCICA
Tratamento
Domingues GRS, Moraes Filho JPP, Arq. Gastroenterol,. Dor toracica não-cardiogenica, v. 46, n. 3, jul-set 2009