panejamento estratégico na igreja de cristo

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Capítulo 01 “PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO NA IGREJA DE CRISTO” “Chamou Jesus os doze e passou a enviá-los de dois a dois, dando- lhes autoridade sobre os espíritos imundos”. (Mc 6.7) Objetivos do Capítulo 1. Situar os desaos ambientais na formulação de estratégias eclesiásticas. 2. Analisar a dinâmica do planejamento estratégico na Igreja de Cr isto. Se você acompanhar e assimilar o conteúdo deste capítulo, estará em melhores condições de: a) identicar as pressões, necessidades e expectativas em relação à igreja local. b) empregar o planejamento estratégico como instrumento de eciência geral nas decisões eclesiásticas.

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Capítulo

0 1“PLANEJAMENTO ESTRATÉGICONA IGREJA DE CRISTO”

“Chamou Jesus os doze e passoua enviá-los de dois a dois, dando-lhes autoridade sobre os espíritosimundos”. (Mc 6.7)

Objetivos do Capítulo

1. Situar os desafios ambientais na formulação de estratégiaseclesiásticas.

2. Analisar a dinâmica do planejamento estratégico na Igreja de Cristo.

Se você acompanhar e assimilar o conteúdo deste capítulo, estará emmelhores condições de:a) identificar as pressões, necessidades e expectativas em relação à igreja

local.

b) empregar o planejamento estratégico como instrumento de eficiênciageral nas decisões eclesiásticas.

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Planejamento Estratégico na Igreja de Cr isto

1. INTRODUÇÃO À ATIVIDADE DE PLANEJAMENTO

ESTRATÉGICO EM GERALUm dos fenômenos mais intrigantes de administração tem sidoa continuidade do conceito e prática do planejamento estratégico(PE), desde o final da década de 70 até os dias de hoje. Comexceção da chamada “revolução do computador”, no final do séculopassado, e agora com a “internet”, poucas técnicas de gestão têmmarcado sua presença nas organizações privadas e governamentaisde modo tão rápido e completo quanto o PE.

Antes de continuarmos analisando a função de PE propriamentedita, abordaremos a importância e o alcance de seus doiscomponentes básicos: planejamento e estratégia.

1.1 Planejamento, O que Vem a Ser?

Na sua obra clássica “Princípios de Administração”, Koontz e O’Donnelldefinem a atividade de planejamento como sendo “a função administrativaque compreende a seleção de objetivos, diretrizes, processos e programas, a

partir de uma série de alternativas. É uma tomada de decisões que afeta ocurso futuro de uma organização ou departamento” 1.Billy E. Goetz, professor de administração e consultor para assuntos

de planejamento nos EUA afirma, com razão: “o planejamento consistefundamentalmente numa escolha, e um problema de planejamento surgequando se descobre um curso de ação diverso” 2.

Planejamento é função que envolve todos os dirigentes, em qualquer nívelda organização. De fato, a menos que um administrador execute algum tipo

de planejamento, mesmo numa área de atuação bastante limitada, não podeser considerado um gerente. Planejar é, essencialmente, um processo intelec-tual, onde o dirigente de uma organização ou de uma unidade dessa mesmaorganização, determina, de forma consciente, o curso de ação, a tomada dedecisões com base em objetivos, fatos e estimativas submetidas a análise.

De uma forma ou de outra, todos nós planejamos nossas atividades,mesmo que o façamos de modo inconsciente, como por exemplo:

1 KOONTZ, Harold & O’DONNELL, Cyril. Princípios de administração. Tradução: Equipe da Escola deAdministração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas. São Paulo: Pioneira, 1962, vol. 2, p. 491.

2 GOETZ, Billy E. Management planning and control . New York: McGraw-Hill, 1959, p. 2.

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Planejando e Administrando as At iv idades da Igreja

¤ programar uma viagem: disponibilidade financeira e de tempo; roteiroa seguir; meios de transporte (carro próprio ou alugado; ônibus; trem;

avião; navio etc.);¤ dar uma palestra: definir o assunto; duração; ilustrações; número enível dos participantes etc.

¤ escrever um livro: escolher o tema; título e subtítulos; nº de páginasprevistas; ilustrações; tempo previsto para elaborar originais etc.

Antes de ser uma função administrativa, o planejamento, na verdade,constitui-se numa atitude, num estado de espírito! Planejar é, pois, dar corpoàs idéias e aos propósitos, de maneira a localizar, identificar e estruturar as

atividades que nos levarão à consecução das metas a que o planejamentose propôs a atingir num determinado prazo, como um processo dinâmico,identificando os acontecimentos e transformando-os em decisões.

1.2 Estratégia: Conceituação e Dinâmica

O termo “estratégia” vem do grego strategia, “comando do exército”, e étão antigo quanto a guerra. Contudo, o vocábulo só entrou em uso no século13, quando se aplicou apenas à condução das operações militares. Pouco a

pouco, a política, os recursos demográficos e econômicos dos Estados foramtambém considerados como elementos da estratégia.No contexto da arte militar, a estratégia consiste no distribuir e aplicar

sensatamente meios de ação disponíveis, no conjunto dos cenários de combate,de maneira que impeçam ou dificultem ao máximo as possíveis iniciativas doadversário e garantam a realização mais eficaz dos objetivos da campanha.

As principais qualidades exigidas para a concepção estratégica são:¤ Clareza e largueza de idéias.

¤ Realismo combinado com imaginação.¤ Espírito de previsão e de síntese.¤ Senso de pesquisa e de interpretação de informações.¤ Apreciação espaço-temporal correta.Os princípios tradicionais da estratégia dependem do simples bom-senso.

Baseiam-se habitualmente em três preceitos gerais, os quais, aliás, nada têmde particularmente bélico e são aplicáveis a qualquer atividade humana:

a) adaptação dos meios aos fins ou dos fins aos meios;

b) a liberdade de ação;c) a economia das forças.Só a partir do início dos aos 70, o termo “estratégia” entrou no vocabulário

corrente do mundo dos negócios. A estratégia de uma organização consiste

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Planejamento Estratégico na Igreja de Cr isto

em um conjunto de objetivos e de orientações de como atingir os objetivosestabelecidos. O alvo da estratégia de um organismo qualquer é garantir seuêxito em determinado prazo, no quadro de sua finalidade natural estabelecidapor seus dirigentes.

A estratégia é uma regra geral de tomada de decisões; é um eixode orientação. Uma decisão estratégica dependerá da relação entre aorganização e seu ambiente. A estratégia é a resposta coerente dada pelosdirigentes da organização à pergunta: “como queremos que seja nossa

organização?”. As características essenciais de uma estratégia são:¤ A dialética da empresa com seu ambiente econômico, político,

tecnológico e social.

¤ A escolha de opções que empenhem o futuro, até o futuro remoto;trata-se de estratégia a longo prazo.

1.3 Planejamento Estratégico: Um Pouco de História

A origem do planejamento estratégico (PE) como atividade administrati- va deve-se ao professor H. Igor Ansoff, do Carnegie Institute of Techonology,EUA, com a publicação de sua obra de referência “Corporate Strategy”, tradu-zido há alguns anos para o português sob título “Estratégia Empresarial”.

Basicamente, Ansoff adotou um modelo de tomada de decisões estra-tégicas, conforme mostra a figura 1.1, no qual a definição de objetivos ea escolha de metas levam à avaliação interna da empresa paralelamente àavaliação ambiental (oportunidades externas).

Formulação

de objetivos,

escolha de

metas

 Avaliação

interna da

empresa

 Avaliação de

oportunidades

externas

empresa

Decisão de

diversificar 

ou não

Estratégia

de

expansão

Componentes

da estratégia

Estratégia da

diversificaçãoComponentes

da estratégia

Regras de decisão

para busca e

avaliação

Figura 1.1 – Esquema do processo de formulação

de estratégias, segundo Ansoff 3.

3 ANSOFF, Igor H. Estratégia empresarial . Tradução: Antonio Zoratto Sanvicente. São Paulo: McGraw-Hilldo Brasil, 1980, p. 23.

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Conforme o esquema acima, somente após a dupla análise administra-tiva (avaliação interna da empresa e avaliação de oportunidades externas)é que vem a decisão de diversificar ou não as atividades da organizaçãoface aos desafios impostos pelo ambiente, fator gerador de mudanças. Opasso seguinte no modelo proposto por Ansoff desenvolve a concepção,montagem e acompanhamento das estratégias de expansão e de diversifi-cação das atividades da organização.

Um pouco mais tarde, outro pesquisador americano, Russell L. Ackoff,escreveu um artigo em que identificava o PE como uma técnica adminis-trativa. Para Ackoff: “... quanto mais as atividades de uma organização fo-rem afetadas por um plano, mais estratégico ele será, ou seja, planejamentoestratégico amplo” 4

Embora as contribuições de Ansoff e Ackoff tenham sido extrema-mente úteis para a aceitação e expansão do PE, nenhum deles apresentousugestões de como formular planos estratégicos específicos. Foi somentecom Richard F. Vancil e Peter Lorange, em 1975, que o PE se apresentoucomo uma metodologia para a formulação de planejamento sistemático,formulação essa voltada para as organizações com estruturas bastante di- versificadas e desdobradas em várias divisões” 5.

1.4 Afinal, O que é Planejamento Estratégico?

O Prof. Paulo Vasconcellos Filho, da Fundação Pinheiro Netto, deBelo Horizonte, ao conceituar o PE, começa dizendo o que ele NÃO É:

¤ “PE não é planificação. Planificar é fazer planos para cumprirobjetivos já estabelecidos.

¤ PE não é planejamento a longo prazo. Como ninguém pode prever o

que vai acontecer daqui a cinco ou dez anos, o planejamento à longoprazo ameaça levar ao descrédito todo o processo de planejamento.¤ PE não é administração por objetivos (APO), a qual é um

instrumento administrativo e não diretivo. Uma organização podeter PE sem ter APO, mas não pode ter APO sem PE.

4 ACKOFF, Russell L.  Planejamento estratégico. Tradução: Marco Túlio de Freitas. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora, 1975, p. 3.

5 VANCIL, Richard F. & LORANGE, Peter. Strategic planning in diversifield  companies. Artigo na revista“Harvard Business Review”, jan/fev. de 1975, pp. 81-90.

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Planejamento Estratégico na Igreja de Cr isto

¤ PE não é planejamento tático, sendo o objetivo deste otimizar umaárea de resultado da organização e não a organização como um todo

e, com isto, trabalhar com os objetivos e metas pelo PE”6

.Após listar o que não é PE, Vasconcellos Filho identifica-o comosendo uma “(...) metodologia de pensamento participativo, utilizada paradefinir a direção que a organização deve seguir, por meio da descobertade objetivos válidos. O produto final desta metodologia é um documentoescrito chamado Plano Estratégico” 7.

1.5 Vantagens do Planejamento Estratégico

Entre as vantagens proporcionadas por um bem estruturado PE,merecem citação:

¤ “Redução acentuada dos riscos da incerteza à tomada de decisõesestratégicas.

¤ A organização passa a identificar e a usufruir com maior segurançaas oportunidades que lhe são oferecidas pelo ambiente.

¤ Melhor adaptação da organização ao processo de mudança contínua

do ambiente.¤ O PE integrado permite que o conhecimento dos objetivos globaise setoriais seja um fator de aglutinação de esforços, visando aintegração dos processos organizacionais.

¤ Possibilita aos dirigentes de todos os níveis ter uma visão da direçãocerta para onde a organização deve caminhar.

¤ Permite uma melhor seleção de recursos humanos, materiais efinanceiros para as áreas de maiores resultados.

¤O PE integrado pode ser empregado como parâmetro para aelaboração dos demais planos táticos e operacionais da organização” 8.

6 VASCONCELLOS FILHO, Paulo.   Afinal, o que é planejamento estratégico?  Artigo na Revista deAdministração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas. Rio de Janeiro: abr./jun. de 1978, p. 10.7 Ibidem.8 CARVALHO, Antonio Vieira de & SERAFIM, Oziléa Clen Gomes. Administração de recursos humanos.

São Paulo: Pioneira, 1995, p. 40.

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2. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

NA IGREJA DE CRISTO?O PE tem alguma utilidade para nossas igrejas? Em caso positi- vo, qual? É possível desenvolver um programa de PE nas comuni-dades cristãs? Como? Essas e outras questões afins estão presentesno dia-a-dia das decisões eclesiásticas. Abordaremos a seguir algunspontos tidos como essenciais para compreendermos o papel e a atu-ação do PE nas igrejas cristãs.

O texto de apoio central para a implantação e acompanhamento

de um PE na igreja está, como não poderia deixar de ser, nasEscrituras Sagradas. Elas têm tudo a nos dizer e a ensinar sobre a viabilidade ou não de um PE em nossa comunidade de fé.

Abrindo sua Bíblia nos dois primeiros capítulos do livro deGênesis, você perceberá que, nas duas narrativas sobre a Criação(Gn 1.1-2.4 e Gn 2.4b-25), embora elaboradas em épocas bemdistantes uma da outra, há, em ambas, uma seqüência das açõesde Deus que evidenciam um plano estratégico do Criador em

relação à criatura, o homem. Por que será que o Todo-Poderosoagiu dessa forma, quando poderia ter criado o mundo de uma só vez? Pode-se inferir da leitura de Gn 1.27-31, que o Senhor fez oque fez com um determinado objetivo: criar o homem, à sua imageme semelhança, para viver no Paraíso. Temos aí a primeira fase de umPE: determinação de objetivo e/ou objetivos. Os textos bíblicosmostram a segunda etapa do PE divino: os procedimentos (como)empregados por Deus para atingir seu objetivo: 1º) criação dos céuse da terra; 2º) criação do mundo vegetal; 3º) criação dos períodosde tempo (dia e noite) com seus marcos; 4º) criação de animaismarinhos, terrestres e aves; 5º) finalmente, criação do homem e damulher. A terceira fase do PE do Senhor é a atividade de controle, verificando se o objetivo (criação do homem e da mulher) estáconforme previsto pelo Criador. De modo simbólico, Gn 3.8-13descreve o Criador exercendo um tipo de controle no diálogo comos primeiros pais. A narrativa de Gn 3 descreve como o pecadoinstalou-se no coração do primeiro casal.

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Planejamento Estratégico na Igreja de Cr isto

2.1 A Necessidade de Planejar na Igreja Primitiva

Quando Jesus caminhava pelas estradas, cidades e aldeias da Palestina,

um grupo de seguidores, a começar pelos doze apóstolos (Mt 4.18-22;Mc 1.16-20; Lc 5.1-11), o acompanhava para onde quer que fosse. Nas-cia, assim, a comunidade cristã. Já nessa época, Jesus Cristo estabeleceupara si mesmo e para seus discípulos, três grandes objetivos interdepen-dentes, ou seja:

1) Preparar os apóstolos e discípulos para a missão que iriam desem-penhar (Mt 5 –7; Lc 6.20-23; Mt 8.18-22; 10.5-42; Mc 6.7-11;Lc 9.1-5 etc.).

2) Proclamar a todo o povo a chegada do Reino de Deus entre oshomens (Mt 10.7).3) Ensinar as verdades a respeito de Cristo a todas as pessoas que

atendessem ao seu convite (At 5.42).

2.2 Preparar + Anunciar + Ensinar 

Foi com estes três verbos de ação – vividos plenamente por Jesus Cristo eseus discípulos – que novos seguidores foram se agregando àqueles que, desde

o início, optaram por uma nova vida de arrependimento e conversão a Cristo.Com rápida expansão da comunidade cristã, surge a necessidade deCristo dividir tarefas e responsabilidades com seus discípulos, conformeregistro em Lc 10.1-20. Desse modo, Jesus promoveu uma estratégiade trabalho de evangelização. Primeiro, estabeleceu um objetivo claro: visitação preparatória às cidades e casas por onde Ele iria passar. Lc 10.1registra: “Depois disto, o Senhor designou outros setenta; e os enviou dedois em dois, para que o precedessem em cada cidade e lugar aonde estavapara ir”. Logo em seguida, Jesus disse como os discípulos deveriam agir(atribuição de procedimentos) durante a missão evangelística que iriamfazer, conforme Lc 10.4-12. O texto de Lc 10.17-20 descreve a alegriados discípulos pelos resultados alcançados.

2.3 O que se Busca com o Planejamento Estratégico

na Igreja?

É preciso pensar o PE na igreja como um estado de espírito, uma

filosofia gerencial visando:¤ Criar uma percepção clara em todos os níveis da comunidade com

relação às condições, objetivos e questões estratégicas da igreja.

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¤ Permitir às lideranças das comunidades cristãs entenderem a naturezadas estratégias.

¤ Desenvolver planos em função das estratégias eclesiásticas selecionadas.¤ Criar um estado de prontidão e alerta para reexaminar a direção estra-tégica da igreja, à medida que as condições ambientais se alterem.

Para que uma igreja tenha sucesso na consecução de seus objetivos épreciso, primeiramente, que ela permaneça em espírito de oração e depen-dência do Espírito Santo inspirando a prática dos dons pelos membros dacomunidade. Nesse sentido espiritual, torna-se imprescindível que toda aigreja esteja alinhada numa mesma direção. Para tanto, em termos de PE,

é necessário que:a) as estratégias sejam consistentes com a realidade da igreja, e traduzidasem planos e programas de ação;

b) as conseqüências operacionais e financeiras destes planos e progra-mas possam ser detalhadas para toda a comunidade;

c) as ações operacionais sejam congruentes com as estratégias e planosselecionados; e

d) finalmente, que os resultados possam ser monitorados pela liderançada igreja, e avaliados continuamente.

3. ETAPAS DO PLANEJAMENTOESTRATÉGICO NA IGREJA3.1 Primeira Etapa: Determinação dos Objetivos

O estabelecimento de objetivos (metas, propósitos) é fator essencial atodo esforço grupal dotado de verdadeiro sentido. No PE, o estabelecimentode objetivos tem a máxima importância em virtude dessas metas seremreflexos de esperanças e decisões de planejamento futuro.

Para uma igreja, possuir objetivos para todos os níveis de sua estruturasignifica planejar estrategicamente, tendo em vista sua natureza e alcance.É indispensável que, desde os dirigentes eclesiásticos até o funcionárioque ocupa o posto mais modesto na escala hierárquica da igreja, todostenham objetivos claros e atingíveis, de modo a poderem contribuirefetivamente para a obtenção dos resultados previstos.

Cada membro da comunidade deve ter perfeito conhecimento doque a igreja espera dele ou de qual deve ser a sua contribuição, segundo

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os dons que recebe do Espírito de Deus. A melhor prática para essefim é uma correta descrição de cargo para cada função eclesiástica. Re-sumindo, a tarefa mais difícil e importante é a formulação correta dosobjetivos, pois, se estes forem incompletos, imprecisos ou inatingíveis,pouca utilidade terão os demais recursos estratégicos para a garantiade êxito da igreja.

3.2 As Grandes Metas Estratégicas da Igreja de Cristo

O objetivo central de qualquer empresa que atua no mercado capitalistaé o lucro. Já as metas essenciais da Igreja foram claramente determinadas

por Jesus, conforme Mt 28.18-20; Mc 16.15-18 e Lc 22.44-49, ou seja:¤ Pregar o evangelho a toda criatura = evangelizar.¤ Ensinar a mensagem e os mandamentos de Cristo aos novos

convertidos.Esses dois propósitos centrais – anunciar e ensinar – devem ser os

parâmetros de qualquer igreja viva do Senhor Jesus. Assim é que todos osministérios (serviços), departamentos e atividades de uma comunidadelocal contribuem, também, com suas metas setoriais, para a consecução

dos dois objetivos determinados por Jesus Cristo para o seu povo deontem, de hoje e de sempre (Hb 13.8).Na elaboração de um plano estratégico de trabalho eclesiástico, não

se pode perder de vista o fato de que a igreja local, com seus pastores,oficiais, líderes e membros constituem meios, instrumentos de que Deusdispõe para anunciar e ensinar a sua Palavra. Quando você lê, em suaBíblia, o episódio da maior conversão da história, Deus fala a Ananiasa respeito de Paulo: “...este é para mim um instrumento escolhido para

levar o meu nome perante os gentios e reis, bem como perante os filhosde Israel; pois eu lhe mostrarei quanto lhe importa sofrer pelo meunome” (At 9.15-16).

O estabelecimento de metas claras, definidas e coerentes temimportância vital em virtude de serem reflexos da fé, criando decisões eobjetivos de planejamento estratégico na comunidade cristã.

Por outro lado, a igreja que, na atualidade, permanecer fechada emsi mesma, alheia ao ambiente à sua volta e presa à tradição, à rotina e

aos seus dogmas, está condenada à estagnação e ao desvirtuamento desuas finalidades principais: pregar e ensinar as verdades da mensagemde Jesus Cristo.

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Dessa forma, a consecução dos objetivos centrais da Igreja de Cristo,– pregar e ensinar – só é possível numa comunidade viva, presidida peloEspírito Santo. Por comunidade viva pode-se entender uma igreja queé mantida por iniciativa do Espírito, mantendo-se pronta a responderaos desafios que lhe são impostos pelo meio onde vive e atua. Esse, emresumo, é o sentido e o fim de sua estrutura.

3.3 Segunda Etapa: Escolha de Procedimentos

Definidos os objetivos da igreja, a etapa seguinte na elaboração doplanejamento estratégico eclesiástico é indicar como a comunidade

deve proceder para atingir suas metas centrais de proclamar e ensinar oEvangelho de Cristo. A esse respeito, é bastante instrutivo o ensino de Jesus contido nas instruções aos doze apóstolos (Mt 10.5-15; Mc 6.7-13;Lc 9.1-6). São bem claros os procedimentos dados por Cristo, a saber:

a) dar preferência às cidades de Israel;b) pregar a proximidade do Reino de Deus;c) exercer o ministério da cura;d) evitar o recebimento de dinheiro e posses materiais;

e) saudar as casas onde moram pessoas de bem;f ) sacudir o pó dos pés ao sair de uma casa ou cidade onde há pessoasímpias.

Os procedimentos adotados pela Igreja mostram um caminho oucaminhos em direção aos objetivos. Envolvem, entre outros aspectos:

¤ Distribuição de tarefas e atribuição de responsabilidades.¤ Metodologia operacional (como fazer isso?).Os procedimentos especificam a maneira correta pela qual uma

determinada atividade pode ser realizada.

3.4 Terceira Etapa: Alocação de Recursos Financeiros

Este é o terceiro passo a ser considerado no PE da igreja. Um orçamentoé essencialmente um plano, uma declaração de resultados esperados, expressoem termos numéricos. As previsões orçamentárias são concebidas comomeios de controle administrativo de qualquer organização, inclusive da igreja.Não se deve aceitar um relatório financeiro baseado apenas em números. É

preciso insistir na sua avaliação crítica, acompanhada de prognósticos.A fonte primeira de arrecadação de fundos de uma igreja provémda contribuição espontânea de seus membros, conforme ensina Pauloem 2 Co 9.7: “Cada um contribua segundo tiver proposto o coração,

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Planejamento Estratégico na Igreja de Cr isto

não com tristeza ou necessidade; porque Deus ama a quem dá comalegria”. Quando for possível, deve haver outras formas de obter recursosfinanceiros – aluguel de imóveis doados à igreja, aplicações financeiras etc.– mas é no dia-a-dia da contribuição espontânea individual que a obra deDeus é sustentada e se expande.

Obviamente, a tesouraria de qualquer igreja deve trabalhar com variáveis importantes na alocação de recursos financeiros, tais como:

a) poder aquisitivo dos membros da comunidade que, como é sabido, vem caindo assustadoramente no mercado de trabalho;

b) motivação para a contribuição;c) conjuntura econômico-social.Contudo, sendo um dom espiritual (Rm 12.8), o princípio da contribuição

ou do dízimo deve permear toda a igreja como um fator de aferição de suasaúde espiritual. Com essa visão em mente, a alocação de recursos financeirosé uma fase extremamente importante e decisiva para que os planos estratégicosda comunidade se tornem realidade em função das metas principais do povode Deus: proclamar a Palavra e instruir os novos crentes no Senhor Jesus.

3.5 Quarta Etapa: Estabelecimento de ControlesÉ na fase do PE que devem ser definidos os vários tipos de controles admi-

nistrativos da igreja. O controle constitui uma atividade administrativa eclesiás-tica voltada para verificar e corrigir o desempenho da comunidade, asseguran-do que suas metas sejam plenamente alcançadas. Assim, o controle é a funçãopela qual a liderança da comunidade certifica-se de que a ação da igreja está deacordo com seus fundamentos doutrinários, bíblicos, teológicos e éticos.

Henri Fayol (1841-1925), engenheiro francês e um dos fundadores

da Administração Científica, dizia: “Em um empreendimento, o controleconsiste em verificar se tudo ocorre de conformidade com o plano adotado,as instruções emitidas e os princípios estabelecidos. Tem por objetivoapontar as fraquezas e erros para retificá-los e evitar sua ocorrência.Funciona para tudo: coisas, pessoas e atos” 9.

Assim, o controle implica a existência de metas e planos. Nenhumdirigente eclesiástico pode controlar a não ser que haja planos. Koontz eO’Donnell elaboraram uma lista de requisitos para a estruturação de um

sistema adequado de controles. Fizemos a aplicação desses requisitos paraa igreja, a saber:

9 FAYOL, Henri. General and industrial management . New York: Pitman Publishing, 1969, p. 107.

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Planejando e Administrando as At iv idades da Igreja

¤ ”O controle deve refletir a natureza e as necessidades da atividade.Exemplos de controles eclesiásticos: orçamentos, relatórios setoriais

das atividades da igreja, gráficos etc.¤ O controle deve revelar rapidamente os desvios dos planos. Como odirigente eclesiástico não pode fazer nada com o passado, o melhorsistema de controle é o que mostra de imediato os desvios dos planos.

¤ O controle precisa ser flexível, face às modificações de planos,circunstâncias imprevistas ou puros fracassos.

¤ O controle deve refletir o padrão da organização eclesiástica. Comoos acontecimentos devem ser controlados através de pessoas, é

necessário que o controle reflita a organização da igreja.¤ O controle deve ser econômico, isto é, deve valer e compensar o seucusto. Uma igreja pequena não pode ter o mesmo sistema extensode controle que uma comunidade de grande porte.

¤ O controle deve ser perfeitamente compreendido por todos os quedele fizeram uso.

¤ O controle deve apresentar como resultado uma ação corretiva paramanter o plano e seus objetivos no rumo certo” 10.

A figura a seguir procura dar ao leitor uma visão esquematizada doprocesso de planejamento estratégico eclesiástico:

Fases do P lane jamento ec les iás t ico

Fases do

Planejamento

Eclesiástico

Escolha

dos

procedimentos

 Alocação

de recursos

financeiros

Estabelecimento

de controles

Mt 28.18-20Mc 16.15-18Lc 24.44-49

Mt 10.5-15Mc 6.7-13Lc 9.1-6

Rm 12.82 Co 9.9. 12-13

Determinação

dos

objetivos

Figura 1.2 – Etapas do processo de planejamento estratégico eclesiástico. 

10 KOONTZ, Harold & O’DONNELL, Op. cit., p. 648.

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Planejamento Estratégico na Igreja de Cr isto

4. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E GESTÃO

PARTICIPATIVA NA IGREJAA gestão compartilhada na igreja pode ser identificada comoum processo que visa obter, espontaneamente, de seus membros, amáxima eficiência no esforço em conjunto com vistas à consecuçãodas metas propostas pela Palavra de Deus em Mt 28.18-20.

 Trabalhando com outras pessoas, e por intermédio delas, é como ogerente eclesiástico realiza seu trabalho, buscando:

a) a correta e inteligente utilização dos recursos humanos, materiais e

financeiros disponíveis da igreja;b a direção efetiva de equipes de trabalho eclesiástico – integradas emotivadas;

c) a consecução de objetivos previamente determinados.Face às características básicas da gestão compartilhada de membros

da comunidade,O PE encontra nesse processo o ambiente ideal para

se desenvolver de forma contínua. A plena utilização dos

instrumentos de apoio ao processo de administração participativana igreja só é possível através de uma atuação consciente e decisivaque deve ser exercida plenamente pela liderança eclesiástica. Daía importância do PE no desenvolvimento contínuo de técnicas emétodos de gestão compartilhada.

O conceito dinâmico de administração participativa eclesiásticapode ser assim esquematizado:

Produtividade e Qualidade altas

Equipes Motivadas

Soma de esforços

Consecução

das metas da

comunidade

 Administração

Participativa

na Igreja

Figura 1.3 – Fluxo do conceito dinâmico de gestão participativa na igreja.

Dessa forma, o PE elaborado com a participação do maior númeropossível de membros da igreja local é o ideal para termos um instrumentocriativo e funcional, trabalhando com cenários alternativos em função dos

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Planejando e Administrando as At iv idades da Igreja

desafios do ambiente. Por outro lado, nem sempre é possível termos umPE adequado às necessidades da comunidade local, já que na maioria dasigrejas as decisões são centralizadas em instâncias eclesiásticas superiores(concílios, convenções etc.). Parece-nos que a Igreja Batista é umaexceção, pois as comunidades locais têm totais autonomias administrativa,doutrinária e estratégica.

Não podemos perder de vista a realidade de que o PE volta-se para oexterior da igreja local, onde algumas questões básicas se impõem:

¤ “Qual é, de fato, nossa missão?”¤ “Estamos empregando nossos recursos humanos, materiais e

financeiros de maneira eficaz?”

¤ “Poderíamos melhorar nosso desempenho eclesiástico por meio demudanças profundas nas normas existentes, ou de uma redistribuiçãode nossos recursos?”

Exerc íc io“Analisando o Sistema de

Controles de sua Igreja” 

Assinale com um “X” nos espaços em branco que se seguem a cadaquestão. O gabarito se encontra no final deste capítulo.  Sim Não

1. Você aplica os sistemas de controles necessários para atin-gir os objetivos fixados no plano de trabalho de sua igreja?

2. Os controles estão diretamente relacionados aos objetivose normas de seu departamento na igreja?3. Os controles foram concebidos por ordem de importânciaem relação aos objetivos de sua igreja?4. Os seus controles estão reduzidos a um número mínimoindispensável?5. Todos os controles que você utiliza são de concepção sim-

ples, fáceis de compreender e utilizar?

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Planejamento Estratégico na Igreja de Cr isto

6. Você procede a uma avaliação periódica e a uma revisão decada controle para eliminar aqueles que estão superados ou

são desnecessários?7. Você mantém todos os seus controles preparados e em dia,de forma que permita uma melhor comparação, interpreta-ção e classificação dos dados?8. Você aplica os métodos mais eficazes para ter em dia seuscontroles administrativos na igreja?9. Todos os seus controles atualmente aplicados têm utilida-de suficiente para justificar seus custos?10. Os controles atualmente empregados em sua igreja asse-guram um bom equilíbrio entre os interesses da comunidadee os de seus liderados?

D iagnós t icoSobre Planejamento em sua Igreja

Com base em sua experiência pessoal e no seu senso de observação,procure responder ao questionário a seguir:

1. Sua comunidade adotao planejamento estratégicoem suas atividades?

Em caso positivo, quais têmsido os resultados esperadosem termos de evangelizaçãoe ensino?

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Planejando e Administrando as At iv idades da Igreja

Em caso negativo, descrevaem poucas palavras, as ra-

zões da ausência de PE.

2. Como se processa a ela-boração do planejamentoglobal de sua igreja?

3. Sua comunidade man-tém, sistematicamente,programas de planejamen-to global ? Sim NãoPor que não?

4. Quais são as áreas consideradas no planejamento levado a efeito porsua igreja?Pastorado Sociedade de homens MocidadeAdolescência Sociedade de mulheres MúsicaAdministração Visitação

Outros:

5. O planejamento de sua comunidade é revisto de forma regular eatualizada?Sim Não

Por quê?

O que pode ser feito para que essa situação mude?

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Planejamento Estratégico na Igreja de Cr isto

Ques t ionár io de Au to-Ava l iação Cap í tu lo 0 1Explicação Inicial

Ao final de cada capítulo, ou de tópicos centrais dentro de um mesmocapítulo, será apresentada uma série de questões sobre a matéria exposta.Respondendo ao questionário, você poderá acompanhar seu nível deassimilação do assunto desenvolvido no respectivo capítulo. O gabaritode cada questionário encontra-se no final do capítulo correspondente.

Visando seu próprio interesse e aprendizado, só consulte o gabaritoapós responder a todas as perguntas do questionário.

Conceituação dos Questionários de Auto-Avaliação

Para questionários com cinco perguntas:- Todas as respostas certas: ótimo.- Mínimo de quatro respostas certas: bom.- Mínimo de três respostas certas: regular.- Menos de três respostas certas: insuficiente.

Para questionários com dez perguntas:- Todas as respostas certas: ótimo.- Mínimo de oito respostas certas: muito bom.- Mínimo de seis respostas certas: bom.- Mínimo de cinco respostas certas: regular.- Menos de cinco respostas certas: insuficiente.

Não há resposta meio certa. Assim, por exemplo, nas questões depreenchimento de espaços em branco, se você acertou duas lacunas eerrou uma, a resposta é errada.

Caso consiga apenas conceitos regular e insuficiente, sugere-se,antes de prosseguir a leitura, que faça uma revisão do capítulo objeto do

questionário.Agora, procure responder da melhor forma possível o questionário do

Capítulo 01.

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Planejando e Administrando as At iv idades da Igreja

1. O planejamento é a função administrativa que compreende a se-leção de objetivos, , processos e programas, a partir de uma série de

. É uma de decisão que afeta o cursofuturo de uma organização ou departamento.

2. O termo “estratégia” só começou a ser empregado:a. no início do séc. 20; ( )b. no final dos anos 50; ( )c. no séc. 13; ( )d. no séc. 19. ( )

3. A quem se deve a origem do planejamento estratégico (PE)?R:

4. PE é planejamento à longo prazo?Sim Não

5. Abrindo sua Bíblia nos primeiros capítulos do livro deGênesis, você perceberá que, nas duas narrativas sobre a(Gn 1.1-2.4 e Gn 2.4b-25), embora em épocas bem distantes uma daoutra, há, em ambas, uma seqüência de ações de Deus que evidenciamum do Criador em relação à criatura, o homem.

6. Segundo Lc 10.4-12, Jesus enviou seus setenta discípulos de:a. quatro em quatro; ( )b. três em três; ( )c. cinco em cinco; ( )d. dois em dois. ( )

7. Qual é a segunda etapa do PE da Igreja?R:

8. Nenhum dirigente eclesiástico pode controlar a não ser que haja planos.Sim Não

9. Face às características básicas da gestão de membrosda comunidade, o encontra nesse processo o ambienteideal para se desenvolver de forma .

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10. Na maioria das igrejas evangélicas as decisões são centralizadasem instâncias eclesiásticas superiores (concílios, convenções etc.). Aexceção, parece-nos, é aa. Igreja Assembléia de Deus; ( )b. Igreja Batista; ( )c. Igreja Presbiteriana; ( )d. Igreja Metodista. ( )

Gabar i to do Ques t ionár io de Au to-Ava l iação

1. Diretrizes... alternativas... tomada.2. Alternativa c.3. H. Igor Ansoff.4. Não.5. Dois... Criação... plano estratégico.6. Alternativa d.7. Escolha de procedimentos.8. Sim.9. Gestão participativa/compartilhada... PE... contínua/permanente.10. Alternativa  b.

Gabar i to do Exerc íc io

Caso tenha respondido SIM a todas as questões, pode-se dizer que suacomunidade dispõe de um excelente sistema de controles administrativos.Contudo, se você respondeu SIM a um mínimo de cinco perguntas,

então o sistema de controles de sua igreja é regular. Finalmente, se vocêrespondeu SIM a menos de cinco questões, o sistema de controles de suacomunidade deixa muito a desejar no que se refere ao acompanhamentoda execução de seus planos de ação eclesiástica.