p1 - prova fcc técnico superior administrador

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  • 7/25/2019 P1 - Prova FCC Tcnico Superior Administrador

    1/13

    INSTRUES

    VOC DEVE

    ATENO

    - Verifique se este caderno:

    - corresponde a suaopo de cargo.

    - contm70 questes, numeradasde 1 a 70.

    Caso contrrio, reclame ao fiscalda sala um outro caderno.

    No sero aceitas reclamaes posteriores.

    - Para cada questo existe apenas UMAresposta certa.

    - Vocdeve ler cuidadosamente cada uma das questese escolher a resposta certa.

    - Essa resposta deve ser marcada na FOLHADE RESPOSTAS quevoc recebeu.

    - Procurar, na FOLHADE RESPOSTAS, o nmeroda questo quevoc est respondendo.

    - Verificar no caderno de prova qual a letra (A,B,C,D,E) da resposta que voc escolheu.

    - Marcar essa letra na FOLHADE RESPOSTAS, conforme o exemplo:

    - Marque as respostas primeiro a lpis e depois cubra comcaneta esferogrfica de tinta preta.

    - Marque apenas uma letra para cada questo, mais de umaletra assinalada implicar anulaodessaquesto.

    - Responda a todas as questes.

    - Noser permitida consulta de qualquer naturezaou espcie.

    - Vocter 3 horas e 30 minutos para responder a todas as questese preencher a Folhade Respostas.

    - Ao trmino da prova, chame o fiscalda sala para devolver este caderno e suaFolha de Respostas.

    - Proibida a divulgao ou impressoparcial ou total da presente prova.Direitos Reservados.

    A C D E

    N do CadernooN de Inscrioo

    ASSINATURA DO CANDIDATON do Documentoo

    Nome do Candidato

    Abril/2009PROCURADORIA GERALDO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

    Tcnico SuperiorAdministrador

    Concurso Pblico para provimento de cargos de

    Portugus

    Conhecimentos EspecficosP R O V A

    Caderno de Prova 01, Tipo 002 MODELO

    0000000000000000

    MODELO1

    000010001001

    www.pciconcursos.com.br

  • 7/25/2019 P1 - Prova FCC Tcnico Superior Administrador

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    2 PGERJ-Portugus1

    PORTUGUS

    Ateno: As questes de nmeros 1 a 10 referem-se ao textoque segue.

    Interesse pblico e direitos individuais

    Hoje em dia, as relaes humanas so fugazes, surgem

    e desaparecem sem deixar vestgios. O Direito no pode ignorar

    essa realidade, sob pena de no cumprir sua funo: manter a

    ordem jurdica. O grande desafio compatibilizar a realizao

    do interesse pblico com as garantias e os direitos individuais,

    que tm o fundamental papel de defender o cidado contra o

    Estado.

    Nesse quadro, os avanos tecnolgicos acabam repre-

    sentando uma dificuldade especial. De um lado, as tecnologias

    disposio dos particulares muitas vezes so instrumentos

    para desvios de conduta. De outro lado, para coibir ou punir tais

    comportamentos, o Estado tem que recorrer a similares tecnolo-

    gias que invadem a privacidade dos cidados.

    A questo como conciliar as imprescindveis ferramen-

    tas de investigao disposio do Estado com o direito

    defesa e ao contraditrio, garantias constitucionais. A regra ge-

    ral que o direito defesa e ao contraditrio devem ser

    garantidos aos particulares antes que eles sejam afetados por

    atos estatais.

    Em alguns casos, porm, o oferecimento de oportunida-

    de de defesa antes da atuao estatal incompatvel com o

    interesse pblico que ela visa tutelar. o caso, por exemplo, da

    apreenso de alimentos contaminados para impedir sua

    comercializao. No teria sentido permitir que o comerciante

    continuasse vendendo alimentos contaminados ao pblico

    apenas para que ele pudesse exercer previamente o direito de

    defesa; a oportunidade de manifestao prvia representaria

    definitivo prejuzo para o interesse pblico. Da porque, em

    hipteses excepcionalssimas, o direito de defesa pode ser

    flexibilizado, mas apenas no limite indispensvel preservao

    do interesse pblico e de forma a representar o menor nus ao

    particular.

    No caso de escutas telefnicas autorizadas por ordem

    judicial para fins investigatrios, possvel afirmar com segu-

    rana que sua realizao no compatvel com o exerccio

    prvio do direito de defesa, pois, do contrrio, elas seriam

    destitudas de qualquer sentido til ou prtico. Em razo da

    natureza especfica dessa operao, o direito de defesa deve

    ser garantido aps o trmino do perodo da quebra de sigilo

    telefnico.

    (Adaptado de Pedro Paulo de Rezende Porto Filho. 10/01/2009.www.conjur.com.br )

    1. De acordo com o texto, na complexa relao entre inte-resse pblico e direitos individuais, a manuteno da or-dem jurdica

    (A) pode ser sacrificada, no caso de haver flagrante in-compatibilidade entre essas duas instncias.

    (B) pode vir em segundo plano, caso esteja em risco agarantia do interesse pblico.

    (C) depender sempre da sobreposio dos direitos in-dividuais ao interesse pblico.

    (D) pode implicar a inobservncia temporria de direitos

    individuais, para salvaguardar o interesse pblico.

    (E) depender sempre da anlise de caso, falta dequalquer princpio geral que proporcione um nortea-mento.

    _________________________________________________________

    2. No desenvolvimento do texto, o autor coloca em sequn-cia as seguintes operaes:

    (A) diagnstico da crise atual do Direito proposta paraa eliminao do direito ao contraditrio crtica aoexerccio prvio do direito de defesa.

    (B) explicitao de um conflito desafiador identificao

    de um parmetro geral de orientao exempli-ficao de casos excepcionais.

    (C) denncia da instabilidade da ordem jurdica expo-sio de medidas paliativas promoo das vanta-gens das ferramentas tecnolgicas.

    (D) reconhecimento dos avanos tecnolgicos avalia-o de uma crise institucional proposio de umparmetro geral.

    (E) resumo das instabilidades do quadro jurdico atual proposio de medidas excepcionais recusa dasintervenes tecnolgicas.

    _________________________________________________________3. Os dois casos apresentados como exemplos (o do co-

    merciante e o da escuta telefnica) servem demonstra-o de que

    (A) a eliminao dos direitos individuais uma prer-rogativa do Estado no caso de flagrante corrupo.

    (B) ordens judiciais no podem flexibilizar-se em funode situaes particulares.

    (C) ocorrncias especficas inviabilizam o exerccio pr-vio do direito de defesa.

    (D) ferramentastecnolgicasconstituemintolervelamea-a ao interesse pblico e ao direito individual de de-fesa.

    (E) a preservao do interesse pblico no justifica ainobservncia do exerccio prvio de um direito.

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    PGERJ-Portugus1 3

    4. Considere as seguintes afirmaes:

    I. Os avanos tecnolgicos instam os agentes doDireito a admitir o recurso a ferramentas modernasde investigao, para garantir a manuteno daordem jurdica.

    II. A utilizao, por parte do Estado, de ferramentastecnolgicas de investigao s se justifica quandoforam estas mesmas que possibilitaram um desviode conduta.

    III. Uma rigorosa e inflexvel observncia dos direitosindividuais pode ter como consequncia um pre-

    juzo irreparvel para o interesse pblico.

    Em relao ao texto, est correto o que se afirmaAPENAS em

    (A) Ie III.(B) Ie II.(C) III.(D) II.(E) I.

    _________________________________________________________

    5. O Direito no pode ignorar essa realidade, sob pena de

    no cumprir sua funo: manter a ordem jurdica.Na frase acima, pode-se substituir o segmento sublinhado,sem prejuzo para a correo e a coerncia do enunciado,por:

    (A) ressalvando-se o desvio de sua misso.(B) conquanto deixe de observar sua prerrogativa.(C) ainda que no se prenda ao seu desgnio.(D) salvo se no quiser fraudar o que dele se espera.(E) a menos que se omita de exercer seu papel.

    _________________________________________________________

    6. As normas de concordncia verbal esto plenamenteobservadas na frase:

    (A) Deve-se s frequentes quebras de sigilo telefnicouma sucesso de embates na justia, sobretudo noscasos em que h mera suspeio.

    (B) A utilizao de modernas ferramentas tecnolgicas,imprescindveis em muitas investigaes, acabampor propiciar alguns conflitos jurdicos.

    (C) Assistem a comerciantes inescrupulosos ou a indi-vduos corruptos o direito de defesa prvia, en-quanto continuam a praticar graves delitos?

    (D) O autor do texto muito cuidadoso no que tange preservao de direitos individuais, quando podemferi-los iniciativa de atos estatais.

    (E) Deve-se tolerar que pessoas continuem a ser con-taminadas por alimentos, para que se garanta aocruel comerciante todas as prerrogativas da defesa?

    _________________________________________________________

    7. Est correto o emprego do elemento sublinhado na frase:

    (A) A quebra de sigilo telefnico uma providncia qual s se deve lanar mo em casos excepcionais.

    (B) O Direito no pode ignorar uma realidade como anossa, em cuja as relaes humanas so fugazes eimprevisveis.

    (C) So muitos os avanos tecnolgicos, dos quais sepode recorrer, por exemplo, no caso de uma inves-tigao sigilosa.

    (D) So considerados mais graves aqueles prejuzos onde omal,umavezdesencadeado,geraefeitos irreversveis.

    (E) As escutas telefnicas, para cuja autorizao foi con-sultado um juiz, constituem casos em que h muitapolmica.

    8. Esto corretos o emprego e a flexo de todas as formasverbais na frase:

    (A) No caso de um direito individual se sobrepuser aointeresse pblico, prefigura-se uma situao de con-flito no interior da ordem jurdica.

    (B) Se um cidado for irresponsvel e no reter suaambio criminosa, poder ficar privado do exerccioprvio do direito de defesa.

    (C) As informaes que forem aprendidas por meio dequebra de sigilo telefnico podem estar suprindo umdireito individual.

    (D) A autoridade que se propuser a acessar informaessigilosas dever respaldar essa medida com a ob-teno de ordem judicial.

    (E) Os efeitos que advirem de uma escuta telefnica sse legitimaro quando tenha sido autorizada por um

    juiz de direito._________________________________________________________

    9. Considere as seguintes frases:

    I. preciso ter cautela com as ordens judiciais, queconstituem desrespeito a um direito individual.

    II. Em alguns casos de quebra de sigilo telefnico, hevidente abuso de autoridade.

    III. Frequentemente, os jornais noticiam casos polmi-cos de quebra de sigilo telefnico.

    A supresso da vrgula provocar alterao de sentidoto-somenteno que se afirma em

    (A) IIe III.

    (B) Ie II.

    (C) III.

    (D) II.

    (E)I

    ._________________________________________________________

    10. Est INADEQUADO o emprego de um pronome em:

    (A) Se Vossa Excelncia pretende emitir a autorizao,afiano-lhe que recorrerei de sua deciso.

    (B) Ele no viu por que autorizar, num caso comoaquele, a quebra do sigilo telefnico.

    (C) No lhe pareceu necessrio explicar a ningum opor qu de haver dado aquela autorizao.

    (D) Ele chamou para si toda a responsabilidade pelaquebra do sigilo telefnico.

    (E) No me peas que concorde com tua posio sporque s mais versado em assuntos jurdicos.

    Caderno de Prova 01, Tipo 002

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    4 PGERJ-Portugus1

    Ateno: As questes de nmeros 11 a 19 referem-se aotexto que segue.

    Cronistas

    Profisso das mais invejveis, a de cronista. Regular-

    mente, deve escrever e enviar um pequeno texto para um jor-

    nal, tratando de qualquer coisa com alguma graa, ou com

    melancolia, ou com desbragado humor, ou mesmo com solene

    poesia. Se no lhe ocorre qualquer assunto, sempre pode dis-

    correr sobre a falta de assunto. E se uma grande ideia de re-

    pente o assalta, timo, ela bem poder render uma sequncia

    de trs ou quatro crnicas. A imaginao entra em greve? Puxa

    uma revista ou jornal e faz uma disfarada parfrase da matria

    que um reprter levou tempo para apurar. Ou que tal vingar-se

    da amada que o abandonou, colocando-a como protagonista de

    uma cena to imaginria como ridcula?

    No se ganha muito dinheiro, em geral, mas sempre d

    parapagaraspequenasdignidades.E h tambm quem alimen-

    te a esperana de que o exerccio da crnica leve ao do conto,

    e este ao romance, de tal forma que, de repente, passe a ser re-

    conhecido como um escritor de verdade. Esta a ambio de

    um cronista no-convicto: comear a ser considerado um

    Escritor.

    Mas essa condio de Escritor, vista sob outra

    perspectiva, pode no ser to invejvel como a de um cronista:

    aquele tem que tratar, em centenas de pginas, dos grandes

    dramas humanos, das aflies intensas de um ou mais indi-

    vduos, das paixes profundas, dos amplos painis sociais etc.

    E a ele no consegue mais ver sentido em escrever trinta

    linhas sobre, por exemplo, o prazer que abrir numa manh a

    janela e ver passar na calada a beleza distrada de uma moa

    apressada, que vira a esquina e desaparece para sempre.

    Talvez para no perder a oportunidade de registrar o encanto

    do efmero, talvez por preguia, h cronistas, como Rubem

    Braga, que jamais deixam de ser to-somente cronistas. To-

    somente, alis, no se aplica, em absoluto, a esse admirvel

    Escritor de crnicas. Quem as conhece no recusar ao velho

    Braga esse E maisculo, que o identifica como um dos maiores

    autores da nossa literatura.

    (Eleutrio Damsio, cronista indito)

    11. A afirmao de que a profisso de cronista das maisinvejveis

    (A) justifica-se pelo fato de que uma crnica se limita aoque efmero, o que a desobriga de ser bem ela-borada.

    (B) constitui to-somente uma observao preliminar, jque no integra o ncleo temtico do texto.

    (C) representa uma convico plena do autor, j que emnenhum momento ele relativiza o valor de uma cr-nica.

    (D) deve-se ao fato de que a crnica demove aqueleque a escreve da tentao de ser um contista ouromancista.

    (E) prende-se variedade de assuntos, recursos e tonsque se oferecem a quem se dedica a esse gnero.

    _________________________________________________________

    12. Considere as seguintes afirmaes:

    I. A referncia a Rubem Braga constitui um incentivoaos que se exercitam na crnica para depois sededicarem a textos mais nobres.

    II. A um grande romancista pode faltar motivao paraexpressar o encantamento potico de uma cenarpida e casual do cotidiano.

    III. Ao reconsiderar o emprego da expresso to-somente, o autor do texto est admitindo que arestrio fora, no caso, inadequada.

    Em relao ao texto, est correto APENAS o que seafirma em

    (A) IIe III.

    (B) Ie II.

    (C) III.

    (D) II.

    (E) I._________________________________________________________

    13. Considerando-se o contexto, traduz-se corretamente osentido de um segmento do texto em:

    (A) no se aplica, em absoluto=no se converte, inte-gralmente.

    (B) com desbragado humor=com insinuante ironia.

    (C) colocando-a como protagonista= inibindo sua atua-o.

    (D) to imaginria como ridcula = fantasiosa e risvel,num mesmo grau.

    (E) dos amplos painis sociais = de largos espectrospopulares.

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    PGERJ-Portugus1 5

    14. No se ganha muito dinheiro, / mas sempre d para pagar

    as pequenas dignidades.

    Preserva-se a relao de sentido entre os segmentosdestacados na frase acima em:

    (A) Haja vista que sempre d para pagar as pequenasdignidades, no se ganha muito dinheiro.

    (B) No se ganha muito dinheiro, uma vez que sempred para pagar as pequenas dignidades.

    (C) Sempre d para pagar as pequenas dignidades,conquanto no se ganhe muito dinheiro.

    (D) Desde que no se ganhe muito dinheiro, sempre dpara pagar as pequenas dignidades.

    (E) Sempre d para pagar as pequenas dignidades, porconseguinte no se ganha muito dinheiro.

    _________________________________________________________

    15. Est INADEQUADA a correlao entre os tempos e mo-dos verbais na frase:

    (A) Ele se notabilizou por escrever belos romances, masj havia criado inspiradas crnicas da vida cotidiana.

    (B) Se no viesse a ocorrer-lhe qualquer assunto, sem-pre poderia ter discorrido sobre a falta deste.

    (C) E havia a esperana de que o exerccio da crnica olevasse ao do conto, e este o levasse ao doromance.

    (D) Quando uma grande ideia o assaltar, talvez venha alhe render uma sequncia de trs ou quatrocrnicas.

    (E) No caso de se tornar um grande romancista, talvezpasse a no enxergar a beleza das pequenas coisastransitrias.

    _________________________________________________________

    16. Est inteiramente correta a pontuao da seguinte frase:

    (A) Sempre haver cronistas que, a despeito de certam-vontade contra o gnero, ou at por isso mesmo,dedicar-se-o exclusivamente a ele.

    (B) Algumas profisses so invejveis como a de cro-nista: mas sempre h quem costume diminuir pordespeito, o valor desse escritor.

    (C) Poresta, ou aquela razo, h muitos crticos que dian-te de uma crnica, veem-na como um gnero menor.

    (D) So, de fato, vrias as razes, para que no sedeprecie o valor literrio, de crnicas regularmentepublicadas num jornal.

    (E) No cabe ao leitor mais rigoroso, alimentar qualquerpreconceito diante de um gnero literrio, que explo-ra a poesia das coisas pequenas.

    17. Crnicas? Muita gente est habituada a ler crnicas, masnem todos concedem s crnicas um valor equivalente aode outros gneros; alegam faltar s crnicas a altitude deum romance, e deixam de reconhecer as crnicas comovias de acesso imediato poesia do dia-a-dia.

    Evitam-se as viciosas repeties do texto acima subs-tituindo-se os segmentos sublinhados, na ordem dada,por:

    (A) as ler concedem-lhes lhes faltar reconhe-cer-lhes

    (B) as ler lhes concedem faltar-lhes lhes reco-nhecer

    (C) l-las lhes concedem faltar-lhes reconhec-las

    (D) ler a elas as concedem lhes faltar reco-nhec-las

    (E) l-las concedem-nas faltar a elas as reco-nhecer

    _________________________________________________________

    18. NO admite transposio para a voz passiva o seguintesegmento do texto:

    (A) (...) faz uma disfarada parfrase da matria (...)

    (B) (...) deve escrever e enviar um pequeno texto paraum jornal (...)

    (C) Talvez para no perder a oportunidade (...)

    (D) (...) jamais deixam de ser to somente cronistas.

    (E) (...) esse E maisculo, que o identifica como um dosmaiores autores da nossa literatura.

    _________________________________________________________

    19. O verbo indicado entre parnteses dever ser flexionadonuma forma do singular para preencher corretamente alacuna da frase:

    (A) O grande mrito de Rubem Braga, pelo qual se ......

    (consagrar) seus livros de crnicas, est sobretudono apuro e na poesia de sua linguagem.

    (B) No obstante ...... (poder) faltar crnica as ambi-es de um romance, ela atrai o interesse deinmeros leitores.

    (C) Por que razo no se ...... (reconhecer) no grandecronista de jornal os mesmos mritos de outrosescritores?

    (D) O fato de que ...... (costumar) interessar a um cro-nista os aspectos triviais da vida cotidiana em nadadiminui o valor das crnicas.

    (E) No ...... (assistir) aos leitores ou aos crticosliterrios o direito de alimentar preconceitos emrelao a qualquer gnero.

    Caderno de Prova 01, Tipo 002

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  • 7/25/2019 P1 - Prova FCC Tcnico Superior Administrador

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    6 PGERJ-Portugus1

    Ateno: As questes de nmeros 20 a 25 referem-se aotexto que segue.

    Segredo

    H muitas coisas que a psicologia no nos explica.Suponhamos que voc esteja em um 12oandar, em companhiade amigos, e, debruando-se janela, distinga l embaixo, ines-perada naquele momento, a figura de seu pai, procurando atra-

    vessar a rua ou descansando em um banco diante do mar. Sisso. Por que, ento, todo esse alvoroo que visita a sua almade repente, essa animao provocada pela presena distantede uma pessoa de sua intimidade? Voc chamar os amigospara mostrar-lhe o vulto de traos fisionmicos invisveis: Aque-le ali papai. E os amigos tambm ho de sorrir, quaseenternecidos, participando um pouco de sua glria, pois inexplicavelmente tocante ser amigo de algum cujo pai seencontra longe, fora do alcance de seu chamado.

    Outro exemplo: voc ama e sofre por causa de umapessoa e com ela se encontra todos os dias. Por que, ento,quando essa pessoa aparece distncia, em hora desco-

    nhecida aos seus encontros, em uma praa, em uma praia,voando na janela de um carro, por que essa ternura dentro devoc, e essa admirvel compaixo?

    Por que motivo reconhecer uma pessoa ao longe semprenos induz a um movimento interior de doura e piedade? (...)At para com os nossos inimigos, para com as pessoas que nosso antipticas, a distncia em relao ao desafeto atua sempreem sentido inverso. Ver um inimigo ao longe perdo-lobastante.

    (Paulo Mendes Campos Crnicas escolhidas. S.Paulo:tica, 1981, p.p. 49-50)

    20. O segredo anunciado no ttulo da crnica ganha espe-cificidade como tema central do texto na seguinte for-mulao:

    (A) Ver um inimigo ao longe perdo-lo bastante.

    (B) H muitas coisas que a psicologia no nos explica.

    (C) (...) voc ama e sofre por causa de uma pessoa ecom ela se encontra todos os dias.

    (D) E os amigos tambm ho de sorrir, quase enter-necidos, participando um pouco de sua glria (...)

    (E) Por que motivo reconhecer uma pessoa ao longe

    sempre nos induz a um movimento interior dedoura e piedade?_________________________________________________________

    21. O sentimento inexplicvel de que trata o cronista vincula-se a uma aparente contradio, que pode ser assimformulada:

    (A) O distanciamento faz reconhecer qualidades emquem no parecia t-las.

    (B) A virtude da compaixo induz-nos a perdoar nossosmaiores inimigos.

    (C) A percepo do inalcanvel pode converter-se emafetiva aproximao.

    (D) Todas as hostilidades sucumbem a um gesto sincerode aproximao.

    (E) No h distncia que no possa ser suprimida peloamor.

    22. Considere as seguintes afirmaes:

    I. Na frase Aquele ali papai (1opargrafo), expres-sam-se, em sequncia: ndice de proximidade, n-dice de distanciamento e identificao carinhosa.

    II. Em voando na janela de um carro (2opargrafo), um ndice de velocidade que traduz a percepo doinalcanvel.

    III. A expresso atua sempre em sentido inverso (3opargrafo) refere-se ao fato de que, diante do ini-

    migo, ocorre o oposto de uma animao provo-cada pela presena distante.

    Em relao ao texto, est correto APENAS o que seafirma em

    (A) III.(B) I.(C) Ie II.(D) II.(E) IIe III.

    _________________________________________________________

    23. Por que motivo reconhecer uma pessoa ao longe semprenos induz a um movimento interior de doura e piedade?

    Numa reconstruo da frase acima, iniciando-a pelo seg-mento Por que sempre somosinduzidos a um movimentointerior de doura e piedade, uma complementaocorreta e coerente ser:

    (A) assim que reconhecemos uma pessoa ao longe?

    (B) tendo motivo para reconhecer uma pessoa ao longe?

    (C) em vista de se haver reconhecido uma pessoa aolonge?

    (D) caso reconhecssemos uma pessoa ao longe?

    (E) toda vez em que reconhecermos uma pessoa aolonge?

    _________________________________________________________

    24. adequado o emprego e correta a grafia de todas aspalavras da frase:

    (A) Os poetas romnticos eram obsecados por imagensque, figurando a distncia, expressavam com ela agososa inatingibilidade de um ideal.

    (B) prazeroso o reconhecimento de uma pessoa que,surgindo longnqua, parece ento mais prxima quenunca paradoxo pleno de poesia.

    (C) A abstenso da proximidade de algum no impede,segundo o cronista, que nossa afetividade aflore ehaja para promover uma aproximao.

    (D) Nenhuma distncia dilui o afeto, pelo contrrio: oreconhecimento da amada longeva avisinha-a dens, f-la mais prxima que nunca.

    (E) O cronista ratifica o que diz um velho provrbio: adistncia que os olhos acusam no exclue aproximidade que o nosso corao promove.

    _________________________________________________________

    25. A expresso de quepreenche corretamente a lacuna dafrase:

    (A) A compaixo humana um sentimento ...... ocronista deseja dividir com o leitor.

    (B) A compaixo humana um sentimento ...... o cro-nista recusa a se distanciar.

    (C) O sentimento da compaixo uma virtude humana

    ...... o cronista no se furta a valorizar.(D) A compaixo humana um sentimento ...... o cro-

    nista no se esquiva de enaltecer.

    (E) O sentimento da compaixo uma virtude humana...... o cronista sabe reconhecer e valorizar.

    Caderno de Prova 01, Tipo 002

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    PGERJ-Tc.Sup-Administrador-01 7

    CONHECIMENTOS ESPECFICOS

    Administrao

    Instrues: Nas questes de nmeros 26 a 32 utilize a chave aseguir:

    (A) Esto corretas APENAS as afirmativas Ie II.(B) Esto corretas APENAS as afirmativas I, IIe V.(C) Esto corretas APENAS as afirmativas II, IIIe IV.(D) Esto corretas APENAS as afirmativas IIIe IV.(E) Esto corretas APENAS as afirmativas III, IVe V.

    26. Na primeira fase de desenvolvimento das teorias da admi-nistrao predominaram as abordagens mecanicistas,como as de Taylor e Fayol. Com relao s abordagensque criticaram esses paradigmas:

    (A) (B) (C) (D) (E)

    I. A Teoria Comportamental afirma, em oposio sabordagens Clssica e Cientfica, que os conflitosentre objetivos individuais e organizacionais no soincontornveis e podem ser evitados atravs detcnicas de condicionamento.

    II. Ao contrrio da Teoria Clssica de Fayol, a Teoriados Sistemas enfatiza uma viso anatmica e estru-tural da empresa, entendida como uma sntese de

    diferentes rgos que compem a estrutura organi-zacional.

    III. A Teoria das Relaes Humanas criticou a TeoriaClssica da Administrao, afirmando que trabalha-dores em melhores condies psicossociais e emo-cionais alcanam melhores nveis de produtividade,independentemente das condies fsicas e tcnicas.

    IV. A Teoria do Desenvolvimento Organizacional rejeita anfase na remunerao como nica motivao do tra-balhador e props novos modelos de gesto que com-patibilizassem objetivos individuais e organizacionais.

    V. Em contraposio s teorias Clssica e Cientfica, aTeoria da Contingncia afirma que existe uma rela-

    o de dependncia entre as condies ambientais eas tcnicas gerenciais adequadas a cada objetivoorganizacional.

    _________________________________________________________

    27. Com relao s caractersticas da burocracia segundoMax Weber:

    (A) (B) (C) (D) (E)

    I. Existncia de regras abstratas, s quais esto vin-culados os detentores do poder, o aparelho admi-nistrativo e os dominados define a dominao ra-cional-legal, o fundamento do modelo burocrtico.

    II. Toda organizao burocrtica se baseia na hierar-quia, na diviso do trabalho, na separao entre

    pessoa, cargo e funes exercidas de modo conti-nuado e com base em documentos escritos.

    III. O domnio burocrtico legitimado pelo reconheci-mento dos poderes e das qualidades excepcionaisdo chefe, e o seu aparelho consiste, tipicamente, nogrupo dos discpulos, isto , dos indivduos esco-lhidos pelo chefe entre os membros da comunidade.

    IV. A burocracia, segundo Weber, uma instituiopoltica bem sucedida na medida em que seuquadro administrativo mantenha com xito a preten-so ao monoplio efetivo da coao fsica para amanuteno da ordem vigente.

    V. O pessoal empregado por uma estrutura adminis-

    trativa burocrtica submete-se a uma relao con-tratual e, em virtude de suas especficas qualifica-es tcnicas, recompensado atravs de um sal-rio estipulado em dinheiro, tem uma carreira regula-mentada e considera o prprio trabalho como umaocupao em tempo integral.

    28. Em relao s trs vises sobre a gesto de conflitos nasorganizaes, expressas por ROBBINS, Stephen Paul(Comportamento Organizacional. 9aed. So Paulo):

    (A) (B) (C) (D) (E)

    I. De acordo com a viso tradicional, todo conflito negativo e, portanto, deve ser evitado, pois resultade uma falha de comunicao ou falta de confianaentre as pessoas.

    II. A viso interacionista prope que o conflito pode seruma fora positiva, defendendo abertamente a tese

    de que algum conflito absolutamente necessriopara o desempenho eficaz de um grupo.

    III. Segundo a perspectiva humanista, os conflitos sur-gem por falta de abertura e de confiana entre aspessoas, resultante de um fracasso dos administra-dores em atender s necessidades e s aspiraesde seus funcionrios.

    IV. A principal contribuio da abordagem tradicional encorajar os lderes dos grupos a manter um nvelmnimo constante de conflito, o suficiente paramanter o grupo vivel, autocrtico e criativo.

    V. A abordagem das relaes humanas argumenta queo conflito uma consequncia natural e inevitvel

    em qualquer grupo, no sendo necessariamenteruim, podendo ter o potencial de ser uma forapositiva na determinao do desempenho do grupo.

    _________________________________________________________

    29. Em relao Adhocracia, expresso da autoria de AlvinToffler e popularizada por Robert Waterman com o livro"Adhocracy The Power to Change":

    (A) (B) (C) (D) (E)

    I. O objetivo da Adhocracia a identificao de novasoportunidades por meio do incentivo criatividadeindividual enquanto caminho para a renovao or-ganizacional.

    II. a estrutura que mais estimula a inovao, pois a que respeita menos os princpios clssicos de

    gesto, e especialmente a unidade de comando.III. Pode ser definida como qualquer forma de organi-

    zao que conta com todos os procedimentos tpicosdas organizaes burocrticas relacionados com aresoluo de problemas e a obteno de resultados.

    IV. Essa estrutura exige uma especializao horizontalreduzida, impedindo a formao de grupos de es-pecialistas em unidades funcionais autnomas.

    V. caracterizada pelo elevado grau de descen-tralizao, alm de uma precisa definio de pa-pis, embora com alguma dificuldade no fluxo decomunicao informal.

    _________________________________________________________

    30. Sobre os atributos criatividade e capacidade de inovaoem uma organizao dinmica:

    (A) (B) (C) (D) (E)

    I. A inveno do balo pelos irmos Montgolfier, nosculo XVIII, um exemplo de inovao.

    II. Nem sempre a inovao o resultado da criao dealgo totalmente novo mas, com muita frequncia, oresultado da combinao original de coisas j existen-tes.

    III. Uma organizao que estimula a criatividade valori-za, acima de tudo, a disciplina, a pontualidade, aeconomia, a racionalidade e a ordem.

    IV. Criatividade a habilidade de aplicar solues cria-tivas e valiosas a problemas e oportunidades, compre-endendo tambm a implementao destas solues.

    V. Inovao a habilidade de desenvolver novas ideias ede descobrir novas formas de compreender proble-mas e vislumbrar oportunidades.

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    8 PGERJ-Tc.Sup-Administrador-01

    31. Em relao aos impactos das mudanas na tecnologia dainformao sobre as organizaes:

    (A) (B) (C) (D) (E)

    I. A tecnologia da informao altera a dinmica dosistema de informao na empresa, fornecendoinformaes rpidas e precisas aos diversos pontosda organizao, tornando impossvel que uma pes-soa ou grupo controle as informaes que podeminfluenciar a definio das situaes organizacionais.

    II. As alteraes no contedo e natureza das tarefas,

    quando deixam os mtodos manuais e passam autilizar os eletrnicos ou escritrios virtuais, geramreaes comportamentais como resistncias emedos.

    III. A principal mudana ocorre na natureza da tarefa,que antes era manual, com contato direto e fsico, eagora eletrnico, abstrato e por meio de um sistemade informao.

    IV. A implantao da tecnologia de informao podealterar drasticamente as estruturas de poder dasorganizaes, acrescentando nveis hierrquicos,fortalecendo a superviso, centralizando o poder naalta direo, provocando mudanas nas relaes

    de poder entre os indivduos ou grupos, forta-lecendo a influncia de um e eliminando a fonte depoder de outro.

    V. Em relao s habilidades do trabalhador, os im-pactos geralmente so insignificantes, independen-temente do ramo da empresa, porm todos os tra-balhadores devero sofrer os impactos negativosda nova tecnologia em relao a ganhos salariais.

    _________________________________________________________

    32. Sobre liderana situacional:(A) (B) (C) (D) (E)

    I. O lder aquele que procura adequar a situao aoseu estilo de comando.

    II. Quando as tarefas so rotineiras e repetitivas, aliderana limitada e sujeita ao controle pelossubordinados, que passam a atuar num padroautocrtico.

    III. Para um mesmo subordinado, o lder pode assumirdiferentes padres de liderana, conforme asituao envolvida.

    IV. A Teoria de Liderana Situacional de Hersey eBlanchard prope um modelo de liderana ade-quado para cada nvel de maturidade dos liderados,no qual o lder deve identificar em que nvel seencontram os liderados para, ento, optar por umdos quatro estilos de liderana.

    V. Um problema da Teoria de Liderana Situacional deHersey e Blanchard a ideia de que os subordina-dos imaturos devem ser tratados com o pulsoforte, pois esse tipo de comportamento por parteda liderana no estimularia o desenvolvimento dossubordinados.

    _________________________________________________________

    33. As organizaes pblicas, confrontadas com a dinmicadas mudanas ambientais, se veem diante de desafiospara os quais no h solues prontas. O processo geren-cial que visa incrementar fatores motivacionais do cargopor meio da ampliao das tarefas e aumento de suavariedade conhecido como

    (A) balanced scorecard.(B) brainstorming.(C) downsizing.(D) reengenharia de processos.(E) job enrichment.

    34. Os modelos tradicionais de gesto de competnciasenfatizam o conhecimento tcnico e a capacidade ope-racional que um profissional deve ter como requisito mnimopara ocupar um cargo. A partir dos estudos feitos por DanielGoleman na dcada de 90, ficou comprovado que os profis-sionais mais bem sucedidos so aqueles que possuem

    (A) capacidade de suportar ofensas pessoais.(B) elevado quociente de inteligncia.(C) capacidade de liderana situacional.(D) elevada competncia comportamental.

    (E) capacidade de evitar conflitos organizacionais._________________________________________________________

    35. Em uma organizao, o planejamento

    (A) operacional menos genrico e mais detalhado, tem umprazo longo de tempo e aborda cada unidade daempresa ou cada conjunto de recursos separadamente.

    (B) estratgico realizado nas funes mais elevadasda empresa (diretoria), tem um maior alcance detempo e as decises envolvidas englobam aorganizao como um todo.

    (C) ttico deve ser capaz de combinar as oportunidadesambientais com a capacidade empresarial a patamar

    de equilbrio timo entre o que a empresa quer e oque ela realmente pode fazer.

    (D) ttico aquele que coloca em prtica os planosgerais dentro de cada setor da empresa.Normalmente demanda curto alcance de tempo.

    (E) operacional realizado pelos executivos (gerentes),traduz e interpreta as decises da direo e astransforma em planos concretos dentro dosdepartamentos da empresa. Geralmente tem ummdio alcance de tempo.

    _________________________________________________________

    36. Trs gestores, cumprindo o planejamento estratgico desua organizao, implantaram o mesmo projeto em trs

    localidades diferentes. O primeiro realizou o planejado notempo estipulado; o segundo, tambm cumpriu seu obje-tivo, mas o fez a um custo 30% menor que o primeiro.Finalmente, o terceiro consumiu os recursos previstos, masalcanou um resultado superior ao do plano. Nesse caso,

    (A) apenas o primeiro foi eficaz, pois cumpriu estrita-mente o que foi solicitado no planejamento do projeto.

    (B) todos foram igualmente eficazes e eficientes, poiscumpriram a meta estabelecida no planejamento daorganizao.

    (C) o primeiro foi o mais eficiente, o segundo o maisefetivo e o terceiro o mais eficaz.

    (D) apenas o terceiro foi eficaz e eficiente, o primeiro foiineficiente e o segundo, ineficaz.

    (E) o primeiro foi eficaz, o segundo foi o mais eficiente eo terceiro o mais efetivo.

    _________________________________________________________

    37. A gesto participativa um dos campos mais complexos damoderna teoria geral da administrao, envolvendo diver-sos conceitos, tcnicas e experincias prticas. Quando osempregados tm direito a comisses sobre vendas, abonosou salrios adicionais por resultados ou atendimento de me-tas, prmios por sugestes que resultem em economias ouganhos e distribuio de aes, trata-se de um modelo degesto baseado

    (A) em equipes autogerenciadas.(B) na autogesto.(C) na participao nos resultados.(D) no envolvimento no processo decisrio.(E) na participao na direo.

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    PGERJ-Tc.Sup-Administrador-01 9

    38. Uma Empresa descobriu que sua concorrente utilizavacinco vezes menos empregados para operar o seudepartamento de contabilidade de forma eficiente. Asoluo apresentada pelos consultores foi: 'jogar fora' osatuais processos e comear de novo, utilizando o poder damoderna tecnologia da informao para redesenharcompletamente os processos, de forma a alcanar profun-dos melhoramentos na sua performance. O mtodo ge-rencial escolhido pelos consultores foi

    (A) o Empowerment.(B) a Reengenharia.(C) o Balanced scorecard.(D) a Qualidade Total.(E) o Kaizen.

    _________________________________________________________

    39. O modelo de gesto orientado para processos adequadopara promover maior efetividade organizacional porque

    (A) h uma eliminao de barreiras dentro da empresa,possibilitando a visualizao da organizao comoum todo e uma maior interrelao entre os diferentesagentes da cadeia de valor: clientes, fornecedores e

    gestores do processo.(B) elimina a estrutura vertical de comando, descen-

    tralizando o fluxo de decises, estimulando a partici-pao e o envolvimento dos funcionrios com osobjetivos estratgicos da empresa.

    (C) cada atividade pode ser controlada de forma inde-pendente, e no como uma srie de tarefas sequen-cialmente interrelacionadas e organizadas com afinalidade de produzir resultados especficos.

    (D) favorece a formao de equipes de trabalho, com-posto por profissionais com diferentes compe-tncias, orientados para o desenvolvimento de proje-

    tos especficos.

    (E) permite que os esforos da empresa estejamdirecionados para uma integrao entre processos efunes, tornando a diviso do trabalho de cadasetor mais precisa e estvel.

    _________________________________________________________

    40. O macroambiente das organizaes constitudo por

    (A) um conjunto amplo de variveis demogrficas queinclui: o tamanho da populao, a estrutura etria, adistribuio geogrfica, a composio tnica e osnveis de renda dos potenciais consumidores.

    (B) um conjunto de fatores culturais, institucionais epsicossociais que influenciam de forma mais amplaa construo da identidade de uma organizao.

    (C) um conjunto de insumos de recursos e informaes,bem como suas sadas ou resultados; compreen-dendo consumidores, usurios, fornecedores, con-correntes e grupos regulamentadores.

    (D) uma estrutura setorial que influencia a intensidadeda competio entre as empresas que dele fazemparte, impondo algumas restries em suasoperaes e oferecendo vrias oportunidades paraque as empresas bem administradas obtenham

    vantagens sobre suas concorrentes.

    (E) um conjunto amplo e complexo de variveis tecno-lgicas, polticas, econmicas, legislativas, sociais,demogrficas e ecolgicas que envolvem e influen-ciam as empresas.

    Administrao Pblica

    Instrues: Para responder s questes de nmeros 41 e 42utilize a chave a seguir.

    (A) Esto corretas APENAS as afirmativas Ie II.(B) Esto corretas APENAS as afirmativas I, IIe V.(C) Esto corretas APENAS as afirmativas II, IIIe IV.(D) Esto corretas APENAS as afirmativas IIIe IV.(E) Esto corretas APENAS as afirmativas III, IVe V.

    41. A implantao do paradigma ps-burocrtico no Brasilorientou-se para o aumento da capacidade de governo,por meio da adoo dos princpios da administraogerencial. Em relao a esses princpios:

    (A) (B) (C) (D) (E)

    I. A principal forma de controle sobre as unidadesexecutoras de polticas pblicas o controle socialdireto: atravs da participao em conselhos.

    II. O ncleo estratgico das atividades tpicas de Esta-do deve ser convertido em cargos de nomeaopoltica, passando a controlar de forma exclusiva aformulao e a gesto de polticas pblicas.

    III. As secretarias formuladoras de polticas e as unidadesexecutoras dessas polticas devem ser separadas e a

    relao entre elas operada por meio de contratos degesto baseados no desempenho de resultados.

    IV. O Estado deve orientar suas aes para o cidado-usurio de seus servios.

    V. Um dos princpios centrais do paradigma ps-burocrtico a nfase no controle de resultados pormeio dos contratos de gesto.

    _________________________________________________________

    42. Sobre a redefinio do papel do Estado, iniciada com asreformas administrativas do governo Fernando HenriqueCardoso:

    (A) (B) (C) (D) (E)

    I. O Estado brasileiro deixou gradualmente de seorientar para a interveno direta, deixando que asatividades econmicas e as polticas sociais fossemoperadas por mecanismos tpicos de mercadobaseados na livre concorrncia.

    II. As Agncias Reguladoras passaram a regular parteimportante dos setores econmicos privatizados.

    III. A principal inovao proposta pelo Plano Diretor deReforma do Aparelho de Estado foi a criao dasAgncias Executivas, que iriam substituir asestruturas de implementao de polticas pblicassubordinadas aos ministrios.

    IV. O Ncleo Estratgico foi revalorizado atravs depolticas de recomposio salarial e concursosdirigidos s carreiras de estado.

    V. As Organizaes Sociais, impostas aos ministriosda Sade, Educao e Cultura, substituram asAutarquias e Fundaes, a partir de 1995.

    _________________________________________________________

    43. O Plano Diretor para a Reforma do Aparelho do Estado de1995 definiu novos modelos de organizao para a Admi-nistrao Pblica Federal. So eles:

    (A) as parcerias pblico-privadas, as autarquias e asfundaes.

    (B) os consrcios pblicos, as organizaes federais eas autarquias executivas.

    (C) as organizaes sociais, as agncias reguladoras e

    as parcerias pblico-privadas.(D) as organizaes sociais, as agncias executivas e

    as agncias reguladoras.

    (E) as agncias executivas, as fundaes e as organiza-es pblicas no-estatais.

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    10 PGERJ-Tc.Sup-Administrador-01

    44. Dentre as prticas orientadas para a modernizao da Ad-ministrao Pblica, a mais adequada ao aumento da trans-parncia e eficincia dos servios pblicos para o cidado

    (A) a descentralizao dos servios para as burocraciasmunicipais.

    (B) a privatizao das polticas sociais para organiza-es com fins lucrativos.

    (C) a reduo de custos e racionalizao dos serviospor meio de tcnicas de downsizing.

    (D) o oferecimento de servios pblicos por meio depolticas de governana eletrnica.

    (E) a implementao de polticas de valorizao dascarreiras estratgicas em todas as reas daAdministrao Pblica.

    _________________________________________________________

    45. Entre as prticas estabelecidas pela Constituio Federalde 1988, orientadas para a modernizao da gesto pbli-ca no Brasil, aquela que mais contribui para a profissiona-lizao da Administrao Pblica a

    (A) obrigatoriedade de realizao de concursos pblicos.

    (B) obrigatoriedade de licitaes em todas as compras

    da Administrao Federal.(C) privatizao de empresas estatais, fundaes e au-

    tarquias federais.

    (D) descentralizao dos servios pblicos para os go-vernos municipais.

    (E) terceirizao de funes auxiliares no mbito daAdministrao Direta.

    _________________________________________________________

    46. O controle social entendido como a participao do cida-do na gesto pblica, na fiscalizao, no monitoramentoe no controle das aes da Administrao Pblica. Trata-se de importante mecanismo de preveno da corrupo e

    de fortalecimento da cidadania. Dentre os principais meca-nismos de controle social institudo nos trs nveis dafederao, a partir da Constituio Federal de 1988, esto

    (A) as Centrais de Atendimento do Cidado.(B) os Conselhos Gestores.(C) as Controladorias Gerais.(D) as Assembleias Populares.(E) as Comisses Paritrias.

    _________________________________________________________

    47. Dentre os meios utilizados pela Administrao Pblicapara garantir a excelncia nos servios pblicos est aelaborao de compromissos peridicos entre o Estado ergos pblicos para a realizao de metas por meio de

    (A) contratos de servio.(B) auditorias contratuais.(C) termos de ajustamento de conduta.(D) pactos gerenciais.(E) contratos de gesto.

    _________________________________________________________

    48. A gesto por competncias, alternativa aos modelos ge-renciais tradicionalmente utilizados, constitui um processocontnuo que tem como etapa inicial

    (A) a implementao de instrumentos de gesto do de-sempenho.

    (B) a formulao da estratgia organizacional.

    (C) a definio de indicadores de desempenho no nvelcorporativo.

    (D) a identificao do seu gap ou lacuna de competncias.

    (E) o planejamento de aes para captar e desenvolveras competncias necessrias.

    49. O novo paradigma gerencial adotado pela AdministraoPblica enfatiza o lugar central do cidado como clientedos servios pblicos. Em relao diferena entre ocliente-cidado e o consumidor de servios privados correto afirmar que

    (A) o cliente-cidado consome servios pblicos apenasmediante um contrato formal com os rgos p-blicos.

    (B) os dois so equivalentes, pois ambos consomem

    servios mediante o pagamento de taxas.

    (C) o cliente s assume a condio de cidado quandoutiliza servios exclusivamente fornecidos pelaAdministrao Pblica.

    (D) o consumidor de servios privados pode reclamar daqualidade do atendimento nos rgos autorizados,enquanto o cidado s pode agir por meio do voto.

    (E) o cliente-cidado consome servios pblicos nacondio de portador de direitos e deveres, por meiodos quais pode avaliar e at mesmo elaborarpolticas pblicas.

    _________________________________________________________

    50. No Brasil, os sistemas de avaliao de desempenho na gestopblica ainda so incipientes. A gesto por resultados poderiaser priorizada pela iniciativa de

    (A) adotar princpios, tais como: tratar o cidado comocliente, controle por objetivos e metas ou governo porparcerias.

    (B) redirecionar o sistema de avaliao dentro da admi-nistrao governamental para uma ao centrada noeixo da avaliao de custo do servio prestado.

    (C) elaborar e divulgar sistemas de indicadores de pro-dutividade dos servidores pblicos, punindo os im-produtivos com demisso ou reduo salarial.

    (D) garantir uma ampla divulgao e acompanhamentodos princpios e valores promovidos pelos rgospblicos, permitindo o controle pela sociedade.

    (E) orientar as polticas de recursos humanos pelos parme-tros de avaliao de pesquisas de opinio pblica.

    _________________________________________________________

    Administrao Financeira e Oramentria

    51. Em relao ao estatuto legal da LOA Lei OramentriaAnual no Brasil correto afirmar:

    (A) O oramento uma lei formal, que apenas prev asreceitas pblicas e autoriza os gastos, no criandodireitos subjetivos nem modificando as leistributrias e financeiras.

    (B) A LOA uma lei temporria com vigncia limitada aquatro anos, assim como o PPA e a LDO.

    (C) Sendo uma lei formal, a mera previso de despesana lei oramentria anual cria direito subjetivo,sendo possvel se exigir, por via judicial, que umadespesa especfica prevista no oramento sejarealizada.

    (D) Por ser uma lei ordinria, a LOA no pode serconsiderada uma lei especial, isto , no possuiprocesso legislativo diferenciado nem trata dematria especfica.

    (E) Como todas as demais leis oramentrias, a LOA uma lei complementar.

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    PGERJ-Tc.Sup-Administrador-01 11

    52. Segundo especialistas, o ciclo oramentrio compreendeum conjunto de oito grandes fases, cuja materializao seestende por um perodo de vrios anos. A terceira fasecompreende a

    (A) execuo dos oramentos aprovados.

    (B) elaborao da proposta de oramento pelo Executivo.

    (C) formulao do Plano Plurianual pelo Executivo.

    (D) apreciao e adequao do Plano Plurianual peloLegislativo.

    (E) proposio de metas e prioridades para a adminis-trao e a poltica de alocao de recursos peloExecutivo.

    _________________________________________________________

    53. Receita Corrente Lquida

    (A) corresponde aos ingressos provenientes da arreca-dao de impostos, taxas e contribuies demelhorias.

    (B) o somatrio das receitas tributrias, de contri-buies, patrimoniais, industriais, agropecurias, deservios, transferncias correntes e outras receitascorrentes, consideradas as dedues conforme o ente

    (Unio, Estados, DF e Municpios).(C) foi definida pela LRF (Lei Complementar no101),

    como a receita realizada nos doze meses anterioresao ms que se estiver apurando, excludas asreceitas provenientes de operaes de crdito e dealienao de bens.

    (D) foi estabelecida pela Resoluo do Senado Federalno 96, de 15/12/1989, como a receita resultante dadiferena entre a receita bruta e as dedues.

    (E) a soma dos ingressos de recursos financeirosoriundos de atividades operacionais, visando a atingirobjetivos traados nos programas e aes dogoverno.

    _________________________________________________________54. Para a classificao da despesa quanto sua natureza

    deve ser analisada a categoria econmica, o grupo aoqual pertence, a modalidade de aplicao e o objeto degasto. Quanto modalidade de aplicao, pode serclassificada como despesa

    (A) direta ou por transferncia.

    (B) corrente ou de capital.

    (C) com pessoal, encargos sociais ou da dvida.

    (D) com investimentos, inverses financeiras ouamortizao de dvida.

    (E) de custeio, transferncias correntes, investimentosou transferncias de capital.

    _________________________________________________________

    55. Com relao aos crditos suplementares correto afirmarque

    (A) o Poder Executivo deve encaminhar projeto de lei aoLegislativo e, somente aps a aprovao e publi-cao da lei, ser editado o decreto de abertura docrdito.

    (B) so destinados a despesas para as quais no hajadotao ou categoria de programao oramentriaespecfica.

    (C) o Poder Legislativo no pode autorizar o Poder Exe-

    cutivo a abrir crditos suplementares.(D) destinam-se a atender despesas urgentes e imprevi-

    sveis.

    (E) so aqueles destinados a reforar a dotaooramentria j existente.

    56. As receitas oramentrias no Brasil so classificadas porcategoria econmica, de acordo com o artigo 11 da Leino4.320/64, em

    (A) Receitas Tributrias e Receitas Patrimoniais.

    (B) Receitas Correntes e Operaes de Crdito.

    (C) Receitas Oramentrias e Receitas Extra-Oramen-trias.

    (D) Receitas Correntes e Receitas de Capital.(E) Receitas Tributrias e Receitas de Servio.

    _________________________________________________________

    57. O tipo de oramento adotado pelos governos no Brasil,cujo principal objetivo a articulao com o planejamento,denomina-se

    (A) oramento-programa.

    (B) oramento participativo.

    (C) oramento por desempenho.

    (D) oramento clssico.

    (E) oramento de base zero._________________________________________________________

    Instrues: Para responder s questes de nmeros 58 a 60utilize a chave a seguir.

    (A) Esto corretas APENAS as afirmativas III, IVe V.

    (B) Esto corretas APENAS as afirmativas Ie II.

    (C) Esto corretas APENAS as afirmativas I, IIe V.

    (D) Esto corretas APENAS as afirmativas II, IIIe IV.

    (E) Esto corretas APENAS as afirmativas IIIe IV.

    58. Sobre os modelos de Oramento Pblico:(A) (B) (C) (D) (E)

    I. O oramento de base zero uma tcnica utilizadapara a confeco do oramento-programa, consis-tindo basicamente em uma anlise crtica de todosos recursos solicitados pelos rgos governamentaise no questionamento acerca das reais necessidadesde cada rea, no havendo compromisso comqualquer montante inicial de dotao.

    II. O oramento tradicional ou clssico aquele em queconstam apenas a fixao da despesa e a previso

    da receita, sem nenhuma espcie de planejamentodas aes do governo.

    III. O oramento de desempenho ou por realizaes podeser entendido como um plano de trabalho, um instru-mento de planejamento da ao do governo, por meioda identificao dos seus programas de trabalho,projetos e atividades, alm do estabelecimento deobjetivos e metas a serem implementados, bem comoa previso dos custos relacionados.

    IV. Apesar de ser um passo importante, o oramento-programa ainda se encontra desvinculado de umplanejamento central das aes do governo.

    V. No oramento de desempenho ou por realizaes ogestor se preocupa com o resultado dos gastos eno apenas com o gasto em si, ou seja, preocupa-se em saber o que o governo faz e no o quegoverno compra.

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    12 PGERJ-Tc.Sup-Administrador-01

    59. Com relao aos componentes do Ciclo Oramentrioestabelecido pela Constituio Federal de 1988:

    (A) (B) (C) (D) (E)

    I. A proposta da LOA compreende os trs tipos distin-tos de oramentos da Unio, a saber: OramentoFiscal, Oramento de Investimento das EmpresasEstatais e Oramento Plurianual.

    II. Na esfera federal, o Governo ordena suas aescom a finalidade de atingir objetivos e metas pormeio do PPA, um plano de mdio prazo elaborado

    no primeiro ano de mandato do presidente eleito,para execuo nos quatro anos seguintes. O PPA institudo por lei, estabelecendo, de forma regio-nalizada, as diretrizes, objetivos e metas da Admi-nistrao Pblica para as despesas de capital, eoutras delas decorrentes e para aquelas referentesa programas de durao continuada.

    III. A LDO tem a finalidade precpua de orientar a ela-borao dos oramentos fiscal, da seguridadesocial e de investimento das empresas estatais,compreendendo as metas e prioridades da adminis-trao pblica, incluindo as despesas de capital pa-ra o exerccio financeiro subsequente.

    IV. O Oramento Fiscal compreende os poderes daUnio, os Fundos, os rgos, as Autarquias, inclu-sive as especiais, e as Fundaes institudas emantidas pela Unio; abrangendo, tambm, asempresas pblicas e sociedades de economia mistaem que a Unio, direta ou indiretamente, detenha amaioria do capital social com direito a voto.

    V. O Oramento de Seguridade Social parte inte-grante da Lei de Diretrizes Oramentrias e com-preende todos os rgos e entidades a quem com-pete executar aes nas reas de sade, previdn-cia e assistncia social, quer sejam da Adminis-trao Direta ou Indireta, bem como os fundos efundaes institudos e mantidos pelo Poder Pblico.

    _________________________________________________________

    60. Com relao chamada "regra de ouro" da LRF (LeiComplementar no101, de 4/5/2000):

    (A) (B) (C) (D) (E)I. Segundo a CF (art. 167, inciso III), o Poder

    Legislativo pode autorizar, por maioria absoluta efinalidade precisa, a realizao de operaes decrditos (emprstimos) de valor superior ao dasdespesas de capital fixadas na Lei OramentriaAnual LOA, mas a LRF no prev essa exceo.

    II. A aplicabilidade da "regra de ouro" ainda obrigatria, pois essa previso encontra-se tambminserida na Constituio Federal.

    III. A "regra de ouro", atualmente em vigncia, inseridano 2odo art. 12 da LRF, dispe que o montanteprevisto para as receitas de operaes de crditono poder ser superior ao das despesas de capitalconstantes do projeto de lei oramentria.

    IV. A aplicao do pargrafo 2o do art. 12 da LRF foiquestionada por meio de uma Ao Direta deInconstitucionalidade, mas esta no foi aceita peloSTF.

    V. A "regra de ouro" da LRF, atualmente suspensa peloSTF, inserida no 2o do art. 12, dispe que o

    montante previsto para as receitas de operaes decrdito no poder ser superior ao das despesas decapital constantes do projeto de lei oramentria,ressalvadas as autorizadas mediante crditos espe-ciais com finalidade precisa, aprovados pelo PoderLegislativo por maioria absoluta.

    Direito Administrativo

    61. H dois princpios constitucionais fundamentais para oDireito Administrativo. A partir deles constroem-se todosos demais. So eles:

    (A) prescrio de veracidade e publicidade.

    (B) impessoalidade e legalidade.

    (C) legalidade e supremacia do interesse pblico.

    (D) publicidade e moralidade.

    (E) especialidade e supremacia do interesse pblico._________________________________________________________

    62. A respeito da organizao da Administrao Federal, correto afirmar:

    (A) trao comum s empresas pblicas e sociedadesde economia mista a composio de seu capital.

    (B) Pessoas jurdicas de direito privado no integram aAdministrao Pblica direta.

    (C) Nas autarquias no h gesto administrativa des-centralizada.

    (D) As empresas pblicas so pessoas jurdicas de direi-to pblico.

    (E) As fundaes pblicas podem ter fins lucrativos._________________________________________________________

    63. condio para a eficcia do contrato administrativo

    (A) a publicao do inteiro teor do instrumento naImprensa Oficial no prazo de quinze dias teis apssua assinatura.

    (B) a sua lavratura em Cartrio de Notas, de tudojuntando-se cpia ao processo que lhe deu origem.

    (C) verbal, a sua comunicao autoridade que homo-logou a licitao no prazo de vinte e quatro horas.

    (D) a publicao do inteiro teor do instrumento no prazode trinta dias contados de sua assinatura.

    (E) a publicao resumida do ajuste que dever serprovidenciada at o quinto dia til do ms seguinteao de sua assinatura.

    _________________________________________________________

    64. Considere os itens abaixo:

    I. A licitao inexigvel quando houver inviabilidadede competio. o caso, por exemplo, da exis-

    tncia de um nico fornecedor.

    II. Os casos de licitao dispensvel estabelecidos emlei so taxativos e no exemplificativos.

    III. A licitao destina-se a selecionar a proposta maisvantajosa para a Administrao Pblica, mesmocontrariando o princpio da isonomia.

    IV. A licitao obrigatria quando o vnculo jurdicocom o terceiro configurar cargo ou emprego pblico.

    Est correto o que se afirma APENAS em

    (A) IIIe IV.

    (B) Ie II.

    (C) Ie III.

    (D) IIe III.

    (E) IIe IV.

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    65. Quando a resciso do contrato administrativo se verificaindependentemente da vontade de qualquer das partes,diante da s ocorrncia de fato extintivo do contrato pre-visto em lei, no regulamento ou no prprio corpo do ajuste,est-se diante da resciso

    (A) amigvel.(B) por cumprimento irregular de clusula contratual.(C) unilateral.(D) de pleno direito.(E) por supresso de obras ou servios.

    _________________________________________________________

    66. Quanto previdncia dos servidores, correto afirmar:

    (A) A penso por morte ser devida a partir do ms emque ocorrer o falecimento do segurado.

    (B) No caso de aposentadoria compulsria por idade, osegurado afastar-se- do exerccio de seu cargo nodia imediatamente anterior data em que completarsetenta anos.

    (C) A penso por morte ser devida a partir do ms emque for requerida pelo beneficirio.

    (D) O direito penso por morte prescrever em cinco anoscontados da data em que forem devidas as prestaes.

    (E) Para fins de receber o auxlio-recluso consideram-

    se segurados de baixa renda aqueles que recebemremunerao ou subsdio mensal igual ou inferior aR$ 1.500,00 (hum mil e quinhentos reais).

    _________________________________________________________

    67. Quando se afirma que o bem pblico no admite a pos-sibilidade de aquisio de seu domnio por via deusucapio est-se referindo hiptese de

    (A) titularidade.(B) inalienabilidade.(C) impenhorabilidade.(D) identificao como de uso comum.(E) imprescritibilidade.

    _________________________________________________________

    68. Aos Procuradores do Estado do Rio de Janeiro so asse-

    gurados direitos, garantias e prerrogativas concedidos aos(A) ministros do Tribunal de Contas.(B) juzes do Poder Jucidirio.(C) advogados em geral.(D) integrantes do Ministrio Pblico.(E) servidores do Poder Legislativo.

    _________________________________________________________

    69. No processo administrativo permitida, em carterexcepcional e por motivos relevantes devidamente justifi-cados, a

    (A) avocao temporria de competncia exclusiva dorgo ou autoridade superior.

    (B) avocao definitiva de competncia atribuda a

    rgo da mesma hierarquia.(C) delegao de competncia para a edio de atos de

    carter normativo.

    (D) avocao temporria de competncia atribuda argo hierarquicamente inferior.

    (E) delegao de competncia para a deciso derecursos administrativos.

    _________________________________________________________

    70. Quanto ao procedimento licitatrio correto afirmar:

    (A) A revogao por interesse pblico exige a ocorrnciade fato superveniente e de motivao.

    (B) A anulao do procedimento licitatrio sempre geraobrigao de indenizar.

    (C) A licitao no pode ser anulada parcialmente.

    (D) A anulao por ilegalidade do procedimento depen-de de determinao judicial.

    (E) Sempre que existir ilegalidade, o procedimento deveser revogado.

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