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  • Questes da FCC Portugus Pg 2 Ateno: As questes de nmeros 1 a 15 referem-se ao texto abaixo.

    A indiferena da natureza

    Eu me lembro do choque e da irritao que sentia, quando criana, ao assistir a documentrios sobre a violncia do mundo animal; batalhas mortais entre escorpies e aranhas, centenas de formigas devorando um lagarto ainda vivo, baleias assassinas atacando focas e pingins, lees atacando antlopes etc. Para finalizar, apareciam as detestveis hienas, rindo enquanto comiam os restos de algum pobre animal.

    Como a Natureza pode ser assim to cruel e insensvel, indiferente a tanta dor e sofrimento? (Vou me abster de falar da dor e do sofrimento que a espcie dominante do planeta, supostamente a de maior sofisticao, cria no s para os animais, mas tambm para si prpria.) Certos exemplos so particularmente horrveis: existe uma espcie de vespa cuja fmea deposita seus ovos dentro de lagartas. Ela paralisa a lagarta com seu veneno, e, quando os ovos chocam, as larvas podem se alimentar das entranhas da lagarta, que assiste viva ao martrio de ser devorada de dentro para fora, sem poder fazer nada a respeito. A resposta que a Natureza no tem nada a dizer sobre compaixo ou tica de comportamento. Por trs dessas aes assassinas se esconde um motivo simples: a preservao de uma determinada espcie por meio da sobrevivncia e da transmisso de seu material gentico para as geraes futuras. Portanto, para entendermos as intenes da vespa ou do leo, temos que deixar de lado qualquer tipo de julgamento sobre a humanidade desses atos. Alis, no toa que a palavra humano, quando usada como adjetivo, expressa o que chamaramos de comportamento decente. Parece que isentamos o resto do mundo animal desse tipo de comportamento, embora no faltem exemplos que mostram o quanto fcil nos juntarmos ao resto dos animais em nossas aes desumanas.

    A idia de compaixo puramente humana. Predadores no sentem a menor culpa quando matam as suas presas, pois sua sobrevivncia e a da sua espcie dependem dessa atividade. E dentro da mesma espcie? Para propagar seu DNA, machos podem batalhar at a morte por uma fmea ou

    pela liderana do grupo. Mas aqui poderamos tambm estar falando da espcie humana, no?

    (Marcelo Gleiser, Retalhos csmicos. S.Paulo: Companhia das Letras, 1999, pp. 75-77)

    1 . T R E- RN - An a l i s t a J u d i c i r i o - An l i s e d e S i s t e m a s - J u l h o / 2 0 0 5

    Conforme demonstram as afirmaes entre parnteses, o autor confere em seu texto estas duas acepes distintas ao termo indiferena, relacionado Natureza: (A) crueldade (indiferente a tanta dor e sofrimento) e generosidade (o que chamaramos de comportamento decente). (B) hipocrisia (por trs dessa aes assassinas se esconde um motivo simples) e inflexibilidade (predadores no sentem a menor culpa). (C)) impiedade (indiferente a tanta dor e sofrimento) e alheamento (no tem nada a dizer sobre compaixo ou tica de comportamento). (D) iseno (isentamos o resto do mundo animal desse tipo de comportamento) e pretexto (para propagar seu DNA). (E) insensibilidade (sua sobrevivncia e a da sua espcie dependem dessa atividade) e

  • Questes da FCC Portugus Pg 3

    2 .

    determinao (indiferente a tanta dor e sofrimento).

    T R E- RN - An a l i s t a J u d i c i r i o - An l i s e d e S i s t e m a s - J u l h o / 2 0 0 5

    Considere as afirmaes abaixo. I. Os atributos relacionados s hienas, no primeiro pargrafo, traduzem nossa viso humana do mundo natural. II. A pergunta que abre o segundo pargrafo respondida com os exemplos arrolados nesse mesmo pargrafo. III. A frase A idia de compaixo puramente humana utilizada como comprovao da tese de que a natureza cruel e insensvel. Em relao ao texto, est correto APENAS o que se afirma em: (A)) I. (B) II. (C) III. (D) I e II. (E) I e III.

    3 . T R E- RN - An a l i s t a J u d i c i r i o - An l i s e d e S i s t e m a s - J u l h o / 2 0 0 5

    Considerando-se o contexto em que se emprega, o elemento em destaque na frase (A) Vou me abster de falar da dor e do sofrimento traduz a indiferena do autor em relao ao fenmeno que est analisando. (B) Por trs dessas aes assassinas se esconde um motivo simples revela o tom de sarcasmo, perseguido pelo autor. (C) a Natureza no tem nada a dizer sobre compaixo ou tica de comportamento expe os motivos ocultos que regem o mundo animal. (D) Mas aqui poderamos tambm estar falando da espcie humana refere-se diretamente ao que se afirmou na frase anterior. (E) Por trs dessas aes assassinas esconde-se um motivo simples anuncia uma exemplificao que em seguida se dar.

    4 . T R E- RN - An a l i s t a J u d i c i r i o - An l i s e d e S i s t e m a s - J u l h o / 2 0 0 5

    Considerando-se o choque e a irritao que o autor sentia, quando criana, com as cenas de crueldade do mundo animal, percebe-se que, com o tipo de argumentao que desenvolve em seu texto, ele pretende: (A) justificar sua tolerncia, no presente, com a crueldade que efetivamente existe no mundo natural.(B)) se valer da cincia adquirida, para fazer compreender como natural a violncia que efetivamente ocorre na Natureza. (C) se valer da cincia adquirida, para justificar a crueldade como um recurso necessrio propagao de todas as espcies. (D) justificar suas intolerncias de menino, reaes naturais diante da efetiva crueldade que se propaga pelo mundo animal. (E) se valer da cincia adquirida, para apresentar a hiptese de que os valores morais e ticos contam muito para o funcionamento da Natureza.

  • Questes da FCC Portugus Pg 45 . T R E- RN - An a l i s t a J u d i c i r i o - An l i s e d e S i s t e m a s -

    J u l h o / 2 0 0 5

    Quanto concordncia verbal, est inteiramente correta a seguinte frase: (A) De diferentes afirmaes do texto podem-se depreender que os atos de grande violncia no caracterizam apenas os animais irracionais. (B) O motivo simples de tantos atos supostamente cruis, que tanto impressionaram o autor quando criana, s anos depois se esclareceram. (C) Ao longo dos tempos tem ocorrido incontveis situaes que demonstram a violncia e a crueldade de que os seres humanos se mostram capazes. (D) A todos esses atos supostamente cruis, cometidos no reino animal, aplicam-se, acima do bem e do mal, a razo da propagao das espcies. (E)) Depois de paralisadas as lagartas com o veneno das vespas, advir das prprias entranhas o martrio das larvas que as devoram inapelavelmente.

    6 . T R E- RN - An a l i s t a J u d i c i r i o - An l i s e d e S i s t e m a s - J u l h o / 2 0 0 5

    NO admite transposio para a voz passiva o seguinte segmento do texto: (A) centenas de formigas devorando um lagarto. (B)) ao assistir a documentrios sobre a violncia do mundo animal. (C) uma espcie de vespa cuja fmea deposita seus ovos dentro de lagartas. (D) Predadores no sentem a menor culpa. (E) quando matam as suas presas.

    7 . T R E- RN - An a l i s t a J u d i c i r i o - An l i s e d e S i s t e m a s - J u l h o / 2 0 0 5

    Est inteiramente adequada a articulao entre os tempos verbais na seguinte frase: (A)) Predadores no sentiro a menor culpa a cada vez que matarem uma presa, pois sabem que sua sobrevivncia sempre depender dessa atividade. (B) Se predadores hesitassem a cada vez que tiveram de matar uma presa, tero posto em risco sua prpria sobrevivncia, que depende da caa. (C) Nunca faltaro exemplos que deixassem bem claro o quanto fcil que nos viessem a associar aos animais, em nossas aes desumanas. (D) Por trs dessas aes assassinas sempre houve um motivo simples, que estar em vir a preservar uma determinada espcie quando se for estar transmitindo o material gentico. (E) Ao paralisar a lagarta com veneno, a vespa ter depositado seus ovos nela, e as larvas logo se alimentariam das entranhas da lagarta, que nada poder ter feito para impedi-lo.

    8 . T R E- RN - An a l i s t a J u d i c i r i o - An l i s e d e S i s t e m a s - J u l h o / 2 0 0 5

    Temos que deixar de lado qualquer tipo de julgamento sobre a humanidade desses atos. O segmento sublinhado no perodo acima pode ser corretamente substitudo, sem prejuzo para o sentido, por: (A) nos isentarmos a. (B) nos eximir para. (C)) nos abster de. (D) subtrair-nos em (E) furtar-nos com.

  • Questes da FCC Portugus Pg 59 . T R E- RN - An a l i s t a J u d i c i r i o - An l i s e d e S i s t e m a s -

    J u l h o / 2 0 0 5

    Est inteiramente correta a pontuao do seguinte perodo: (A) Paralisada pelo veneno da vespa nada pode fazer, a lagarta, a no ser assistir viva sua devorao, pelas larvas, que saem dos ovos ali chocados. (B) Nada pode fazer, a lagarta paralisada, pelo veneno da vespa, seno assistir viva, sua devorao pelas larvas que saem dos ovos, e passam a se alimentar, das entranhas da vtima.(C) A pobre lagarta, paralisada pelo veneno da vespa assiste sem nada poder fazer, sua devorao pelas larvas, to logo saiam estas dos ovos, que, a compulsria hospedeira, ajudou a chocar. (D)) Compulsria hospedeira, paralisada pelo veneno da vespa, a pobre lagarta assiste devorao de suas prprias entranhas pelas larvas, sem poder esboar qualquer tipo de reao.(E) Sem qualquer poder de reao, j que paralisada pelo veneno da vespa a lagarta,compulsoriamente, chocar os ovos, e depois se ver sendo devorada, pelas larvas que abrigou em suas entranhas.

    1 0 a s - . T RE - R N - An a l i s t a J u d i c i r i o - An l i s e d e S i s t e mJ u l h o / 2 0 0 5

    Atente para as frases abaixo. I. Quando criana assistia a documentrios sobre a vida selvagem. II. Tais documentrios me irritavam. III. Nesses documentrios exibiam-se cenas de extrema violncia. Essas frases esto articuladas de modo correto e coerente no seguinte perodo: (A) Irritavam-me aqueles documentrios sobre a vida selvagem que assisti quando criana, nos quais continham cenas que exibiam extrema violncia. (B) Naqueles documentrios sobre a vida selvagem, a que quando criana assistia, me irritava, conquanto exibissem cenas de extrema violncia. (C) Uma vez que exibiam cenas de extrema violncia, irritava-me com aqueles documentrios sobre a vida selvagem, assistidos quando criana. (D) As cenas de extrema violncia me irritavam, quando criana, por assistir tais documentrios sobre a vida selvagem, em que eram exibidas. (E)) Os documentrios sobre a vida selvagem, a que assistia quando era criana, irritavam-me porque neles eram exibidas cenas de extrema violncia.

    1 1 a s - . T RE - R N - An a l i s t a J u d i c i r i o - An l i s e d e S i s t e mJ u l h o / 2 0 0 5

    H uma relao de causa (I) e conseqncia (II) entre as aes expressas nas frases destacadas em: (A) I. Para entendermos as intenes da vespa, II. temos que deixar de lado qualquer tipo de julgamento. (B) I. Para finalizar, II. apareciam as detestveis hienas. (C) I. Isentamos o resto do mundo animal desse tipo de comportamento, II. embora no faltem exemplos que mostram o quanto fcil nos juntarmos ao resto dos animais.(D)) I. as larvas podem se alimentar das entranhas da lagarta, II. que assiste viva ao martrio de ser devorada de dentro para fora.

  • Questes da FCC Portugus Pg 6

    1 2 .

    (E) I. Predadores no sentem a menor culpa, II. quando matam as suas presas.

    T R E- RN - An a l i s t a J u d i c i r i o - An l i s e d e S i s t e m a s - J u l h o / 2 0 0 5

    Est correto o emprego de ambos os elementos sublinhados em: (A)) O autor se pergunta por que haveriam de ser cruis os animais que aspiram propagao da espcie. (B) Quando investigamos o por qu da suposta crueldade animal, parece de que nos esquecemos da nossa efetiva crueldade. (C) lagarta, de cujo ventre abriga os ovos da vespa, s caber assistir ao martrio de sua prpria devorao. (D) Se a idia de compaixo puramente humana, no h porque imputarmos nos animais qualquer trao de crueldade. (E) Os bichos a cujos atribumos atos cruis no fazem seno lanar-se na luta pela sobrevivncia.

    1 3 . T R E- RN - An a l i s t a J u d i c i r i o - An l i s e d e S i s t e m a s - J u l h o / 2 0 0 5

    O emprego das aspas em rindo (primeiro pargrafo) deve-se ao fato de que o autor deseja (A) remeter o leitor ao sentido mais rigoroso que essa palavra tem no dicionrio. (B)) chamar a ateno para a impropriedade da aplicao desse termo, no contexto dado. (C) dar nfase, to-somente, ao uso dessa palavra, como se a estivesse sublinhando ou destacando em negrito. (D) assinalar o emprego despropositado de um termo que a ningum, habitualmente, ocorreria utilizar. (E) precisar o sentido contrrio, a significao oposta que o termo tem no seu emprego habitual.

    1 4 . T R E- RN - An a l i s t a J u d i c i r i o - An l i s e d e S i s t e m a s - J u l h o / 2 0 0 5

    O verbo indicado entre parnteses dever flexionar-se numa forma do plural para preencher corretamente a lacuna da frase: (A) No se ...... (atribuir) s lagartas a crueldade dos humanos, por depositarem os ovos no interior das vespas. (B) O que ...... (impelir) os animais a agirem como agem so seus instintos herdados, e no uma inteno cruel.(C) No se ...... (equiparar) s violncias dos machos, competindo na vida selvagem, a radicalidade de que capaz um homem enciumado. (D) ...... (caracterizar-se), em algumas espcies animais, uma modalidade de violncia que interpretamos como crueldade. (E)) ...... (ocultar-se) na ao de uma nica vespa os ditames de um cdigo gentico comum a toda a espcie.

  • Questes da FCC Portugus Pg 71 5 . T R E- RN - An a l i s t a J u d i c i r i o - An l i s e d e S i s t e m a s -

    J u l h o / 2 0 0 5

    Considerando-se o contexto, o elemento sublinhado pode ser substitudo pelo que est entre parnteses, sem prejuzo para o sentido e a correo da frase, em: (A) Por trs dessas aes assassinas se esconde um motivo simples. (Nessas aes assassinas infiltra- se) (B) Apareciam as detestveis hienas, rindo enquanto comiam os restos de algum pobre animal. ( medida em que devoravam os detritos) (C)) A idia de compaixo puramente humana. (restringe-se espcie humana) (D) Sua sobrevivncia e a da sua espcie dependem dessa atividade. (so permeveis a tais iniciativas) (E) A Natureza no tem nada a dizer sobre compaixo ou tica de comportamento. (dissimula seu interesse por)

    Ateno: As questes de nmeros 16 a 26 baseiam-se no texto que segue.

    O Brasil foi jogar bola no Haiti e isso no teve nada a ver com preparao para a prxima Copa. Quem estava em campo era a diplomacia. Para comprovar, basta ver a cobertura da televiso: em vez da Fifa, era a ONU que aparecia nas imagens. No lugar do centroavante, era o presidente do pas que atraa a ateno dos reprteres. No foi a primeira nem ser a ltima vez em que futebol e poltica se misturaram. por causa dessa proximidade que alguns estudiosos olham para o gramado e enxergam um retrato perfeito da sociedade. A bola est na moda entre os analistas polticos.

    Se 22 jogadores em campo podem resumir o mundo, surge ento a dvida: por que justamente o futebol, e no o cinema ou a literatura? A arte sempre ser produto da imaginao de uma pessoa. O futebol parte da comunidade, da economia, da estrutura poltica. um microcosmo singular, diz um jornalista americano. No apenas singular, mas global. o esporte mais popular do planeta. Uma fama, alis, que tem razes pouco esportivas. O futebol nasceu na Inglaterra numa poca em que os ingleses tinham um imprio e viajavam por muitos pases. Ferrovirios levaram a bola para a Amrica do Sul, petroleiros para o Oriente Mdio, acrescenta ele.

    Mas preciso no confundir o papel do esporte. Ele faz entender, mas no muda o mundo. No se trata de uma fora revolucionria capaz de transformar uma nao. apenas um enorme espelho que reflete a sociedade em que vivemos, diz outro especialista.

    Em 1990, quando o Brasil, sob a tutela de Sebastio Lazzaroni, foi eliminado da Copa, o presidente era Fernando Collor. Alm de contemporneos, eles foram cones de uma onda que varreu o pas na virada da dcada: a febre dos importados. Era uma fase em que se idolatrava o que vinha de fora a soluo dos problemas estava no exterior. Motivos existiam: com o mercado fechado aos importados, a indstria estava obsoleta e pouco competitiva. O estilo futebol-arte da seleo, por sua vez, completava 20 anos de frustraes em Copas. Collor e Lazzaroni bancaram o risco. Enquanto o presidente prometia revolucionar a economia com tecnologia estrangeira, o treinador se inspirou numa ttica europia, colocou um lbero em campo e a seleo jogou na retranca. O resultado todos conhecem.

    (Gwercman, Srgio. Como o futebol explica o mundo. Superinteressante, So Paulo, num.205, p. 88 e 90, out. 2004. Com adaptaes)

  • Questes da FCC Portugus Pg 81 6 . T R E- RN - T c n i c o J u d i c i r i o - O p Co m p u t a d o r -

    J u l h o / 2 0 0 5

    01. A frase que sintetiza o assunto do texto : (A) O esporte pode mudar os rumos da diplomacia internacional. (B) A transmisso pela televiso valoriza uma competio esportiva. (C)) O futebol pode ser visto como reflexo do mundo e da sociedade. (D) A mistura de futebol e poltica vista com desconfiana por analistas. (E) necessria a influncia da ttica estrangeira no futebol brasileiro.

    1 7 . T R E- RN - T c n i c o J u d i c i r i o - O p Co m p u t a d o r - J u l h o / 2 0 0 5

    02. A resposta correta para a questo que aparece no incio do 2o pargrafo est na seguinte afirmativa: (A) A arte, sendo produto da imaginao, abstrata, enquanto um jogo de futebol real. (B) O cinema e a literatura podem tomar o futebol como tema para filmes ou para livros. (C) So diferentes os objetivos de um pblico interessado em futebol e os dos que freqentam cinemas ou bibliotecas. (D) O futebol pode aceitar interferncias de analistas, ao contrrio da arte, que nica e pessoal.(E)) O futebol, sendo mltiplo, reflete toda a estrutura social, enquanto a arte resulta de uma criao individual.

    1 8 . T R E- RN - T c n i c o J u d i c i r i o - O p Co m p u t a d o r - J u l h o / 2 0 0 5

    03. O ltimo pargrafo do texto se desenvolve como (A) censura utilizao, como instrumento poltico, de um evento esportivo bastante popular em todo o mundo. (B)) exemplo que ilustra e comprova a opinio do especialista, que vem reproduzida no pargrafo anterior. (C) manifestao de que o futebol se espalhou por todo o mundo, por ser tambm uma das formas da arte.(D) prova de que uma partida de futebol capaz de alterar os rumos da poltica externa, apesar de opinies contrrias de especialistas. (E) defesa da avanada viso ttica de um treinador da seleo, tentando modernizar o futebol brasileiro.

    1 9 . T R E- RN - T c n i c o J u d i c i r i o - O p Co m p u t a d o r - J u l h o / 2 0 0 5

    04. Quem estava em campo era a diplomacia. (1o pargrafo) O que justifica a afirmativa acima est: (A)) na maneira como o evento foi transmitido pela televiso, com nfase na presena de figuras polticas. (B) no fato de o Brasil ter sido compelido a jogar num pas to longnquo e politicamente inexpressivo.(C) na semelhana socioeconmica entre Brasil e Haiti, que buscam o reconhecimento poltico dos pases desenvolvidos. (D) no objetivo de chamar a ateno para a prxima Copa do Mundo, em evento transmitido internacionalmente.(E) na falta de compromisso dos participantes, principalmente jogadores, com a preparao para a prxima Copa.

  • Questes da FCC Portugus Pg 92 0 . T R E- RN - T c n i c o J u d i c i r i o - O p Co m p u t a d o r -

    J u l h o / 2 0 0 5

    05. Uma fama, alis, que tem razes pouco esportivas. (meio do 2 pargrafo) correto afirmar, considerando-se o contexto, que a frase transcrita acima (A) assinala o fato de que trabalhadores de diversas reas podem tornar-se mundialmente famosos jogadores de futebol. (B) considera que o futebol no propriamente um esporte, apesar da fama que o acompanha em todo o mundo. (C) confirma a opinio do jornalista americano de que um esporte de origem nobre tem poucas razes para ser famoso. (D)) atribui a expanso do futebol no mundo todo muito mais atividade comercial dos ingleses do que preocupao com o esporte. (E) critica, de maneira sutil, a preocupao de analistas em valer-se do esporte para tentar mudar a situao poltica de certos pases.

    2 1 . T R E- RN - T c n i c o J u d i c i r i o - O p Co m p u t a d o r - J u l h o / 2 0 0 5

    06. No apenas singular, mas global. (meio do 2o pargrafo).

    Considere o que diz o Dicionrio Houaiss da lngua portuguesa a respeito dos vocbulos grifados na frase acima.

    singular: 1. nico de sua espcie; distinto; mpar 3. fora do comum; admirvel, notvel, excepcional 4. no usual; inusitado, estranho, diferente 6. que causa surpresa; surpreendente, espantoso; extravagante, bizarro.

    global: 1. relativo ao globo terrestre; mundial 2. que tomado ou considerado no todo, por inteiro 3. a que nada falta; integral, completo, total. O sentido mais prximo dessas palavras est representado, respectivamente, em (A) 1 e 3. (B)) 3 e 1. (C) 6 e 2. (D) 4 e 3. (E) 6 e 1.

    2 2 . T R E- RN - T c n i c o J u d i c i r i o - O p Co m p u t a d o r - J u l h o / 2 0 0 5

    07.... eles foram cones de uma onda que varreu o pas na virada da dcada: a febre dos importados. (ltimo pargrafo) O emprego dos dois pontos assinala, no contexto, a introduo de (A) uma restrio afirmativa anterior. (B) uma repetio para realar o assunto desenvolvido. (C)) um segmento que explica a frase anterior. (D) a enumerao dos fatos mais importantes da poca. (E) a citao exata de uma opinio exposta anteriormente.

    2 3 . T R E- RN - T c n i c o J u d i c i r i o - O p Co m p u t a d o r - J u l h o / 2 0 0 5

    08. Considerando-se o emprego de pronomes no texto, grifados nos segmentos abaixo, a NICA afirmativa INCORRETA : (A) e isso no teve nada a ver o pronome demonstrativo vale pela frase O Brasil foi jogar

  • Questes da FCC Portugus Pg 10

    2 4 .

    bola no Haiti. (B) dessa proximidade o pronome retoma a idia da mistura entre futebol e poltica. (C) alguns estudiosos o pronome indefinido limita o nmero dos que compartilham a mesma opinio. (D) Ele faz entender o pronome substitui o termo o esporte, para evitar repeti-lo. (E)) de uma onda que varreu o pas o pronome refere-se a pas.

    T R E- RN - T c n i c o J u d i c i r i o - O p Co m p u t a d o r - J u l h o / 2 0 0 5

    09. A concordncia est correta APENAS na frase: (A) Os que estavam em campo era os assuntos diplomticos. (B) A cobertura dos jogos mostravam as imagens das principais autoridades. (C) No se tratam de foras revolucionrias capazes de transformar uma nao. (D)) Jogos de futebol podem ser vistos como um enorme espelho que reflete a sociedade. (E) Uma partida entre 22 jogadores podem ser considerados um reflexo da comunidade.

    2 5 . T R E- RN - T c n i c o J u d i c i r i o - O p Co m p u t a d o r - J u l h o / 2 0 0 5

    10. O futebol reflete mudanas na sociedade. Em vrias ocasies, em diversos pases, futebol e poltica se misturaram. O futebol parte da comunidade, da economia, da estrutura poltica. As trs frases acima estruturam-se num nico perodo, com lgica, clareza e correo, da seguinte maneira: (A)) O futebol, por ser parte da comunidade, da economia e da estrutura poltica, reflete mudanas na sociedade, tendo havido vrias ocasies, em diversos pases, em que futebol e poltica se misturaram. (B) O futebol reflete mudanas na sociedade, onde em muitas ocasies, sendo no entanto parte da comunidade, da economia, da estrutura poltica nos diversos pases, futebol e poltica se misturaram. (C) O futebol que em vrias ocasies, em diversos pases, se misturaram com a poltica, ele reflexo de mudanas na sociedade, cujo futebol parte da comunidade, da economia, da estrutura poltica. (D) O futebol, cuja parte da comunidade, da economia, da estrutura poltica, reflete mudanas na sociedade em vrias ocasies, em diversos pases, que futebol e poltica misturaram-se.(E) Em vrias ocasies, em diversos pases, que futebol e poltica se misturaram, ele vem sendo parte da comunidade, da economia, da estrutura poltica, conquanto que reflete mudanas na sociedade.

    Ateno: As questes de nmeros 1 a 16 referem-se ao texto que segue.

    A idia de que o povo bom e que deve, por conseguinte, ser o titular da soberania poltica, provm, sem dvida, de Rousseau. Mas o pensamento do grande filsofo sobre esse ponto era muito mais complexo e profundo do que podem supor alguns de seus ingnuos seguidores.

    Do fato de que o homem sempre bom, e que a sociedade o corrompe, no se seguia logicamente, no pensamento de Rousseau, a concluso de que as deliberaes do povo fossem sempre boas. Cada um procura o seu bem, mas nem sempre o enxerga. O povo nunca corrompido, mas freqentemente enganado, e ento que ele parece querer o mal advertia o filsofo.

  • Questes da FCC Portugus Pg 11

    2 6 .

    a que se insere a sua famosa distino entre vontade geral e vontade de todos. Aquela s diz respeito ao interesse comum; a outra, ao interesse privado, sendo apenas a soma de vontades particulares. Para Rousseau, nada garantiria que a vontade geral predominasse sempre sobre as vontades particulares. Ao contrrio, ele tinha mesmo da vida em sociedade uma viso essencialmente pessimista. Sustentava que os povos so virtuosos apenas na sua infncia e juventude. Depois, corrompem-se irremediavelmente.

    No h, pois, maior contra-senso interpretativo do que afirmar que o princpio da soberania absoluta do povo tem origem em Rousseau. Na verdade, ele, que sempre foi um moralista, preocupado antes de tudo com a reforma dos costumes, descria completamente de qualquer remdio jurdico para os males da humanidade.

    (Fbio Konder Comparato)

    T R E- C E A n a l i s t a J u d i c i r i o r e a J u d N o v / 2 0 0 2 1. De acordo com o texto, Rousseau acreditava que (A) as decises populares baseiam-se sempre em bons princpios, visto que os homens so bons por natureza. (B)) as deliberaes do povo no so necessariamente boas, pois o povo pode vir a ser enganado.(C) a vontade popular soberana, pois, mesmo quando parece querer o mal, o povo delibera acertadamente. (D) o povo no pode ser o titular da soberania poltica porque facilmente levado a corromper-se.(E) os princpios da soberania popular aperfeioam-se cada vez mais com o desenvolvimento histrico dos povos.

    2 7 . T R E- C E A n a l i s t a J u d i c i r i o r e a J u d N o v / 2 0 0 2 2. Rousseau considera que h uma vontade geral e uma vontade de todos, (A) sendo esta a razo para que afirme e defenda o princpio da soberania absoluta do povo. (B) razo pela qual seus seguidores mais ingnuos acham seu pensamento demasiadamente complexo. (C)) distinguindo assim entre os interesses comuns e a soma de interesses particulares. (D) fazendo-nos crer que uma equivale outra, ainda quando aparentemente se oponham. (E) dando assim expresso a um grande contra-senso interpretativo, que enfraquece sua tese.

    2 8 . T R E- C E A n a l i s t a J u d i c i r i o r e a J u d N o v / 2 0 0 2 3. Considerando-se o contexto, o sentido de uma expresso do texto est corretamente traduzido em: (A) ingnuos seguidores = adeptos mais radicais. (B) a que se insere a sua famosa distino = a que se contesta sua clebre equao. (C) viso essencialmente pessimista = perspectiva extremamente ambgua. (D) corrompem-se irremediavelmente = praticam a corrupo sem remorso. (E)) diz respeito ao interesse comum = relaciona-se com a vontade geral.

    2 9 . T R E- C E A n a l i s t a J u d i c i r i o r e a J u d N o v / 2 0 0 2 4. A vontade de todos diz respeito ao interesse privado, sendo apenas a soma de interesses particulares.Considerado o contexto, o elemento sublinhado na frase acima tem o mesmo sentido de (A) a fim de ser.

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    3 0 .

    (B) mesmo que fosse. (C) a menos que seja. (D)) uma vez que . (E) embora seja.

    T R E- C E A n a l i s t a J u d i c i r i o r e a J u d N o v / 2 0 0 2 5. A frase que est inteiramente de acordo com as normas da concordncia verbal : (A)) Constituem os males da humanidade um desafio invencvel para qualquer providncia de natureza jurdica. (B) De acordo com Rousseau, devem-se discriminar o que a vontade geral, diante do que a vontade de todos. (C) Quanto mais contra-sensos houverem na interpretao de Rousseau, menos compreendido ser o filsofo. (D) Nas teses de Rousseau, a reforma dos costumes sempre tiveram mais importncia do que quaisquer remdios jurdicos. (E) A corrupo dos povos que saem da infncia e da juventude parecem fazer parte do nosso destino histrico, segundo o pessimista Rousseau.

    3 1 . T R E- C E A n a l i s t a J u d i c i r i o r e a J u d N o v / 2 0 0 2 6. Est correto o emprego da expresso sublinhada na frase:(A) No pode ser absoluta a soberania poltica de cuja o povo deve ser o titular. (B) Era grande a preocupao em cuja Rousseau manifestava em relao reforma dos costumes.(C) Rousseau no achava de que os males da humanidade poderiam ser sanados por medidas jurdicas. (D)) Est na admisso de que o povo pode ser enganado, mas no corrompido, uma das contribuies do pensamento de Rousseau.(E) Seus seguidores no supem de que o pensamento dele seja to complexo.

    3 2 . T R E- C E A n a l i s t a J u d i c i r i o r e a J u d N o v / 2 0 0 2 7. Transpondo-se para a voz passiva a frase As pessoas nem sempre enxergam o seu bem, a forma verbal decorrente ser (A) foi enxergado. (B)) enxergado. (C) ser enxergado. (D) so enxergadas. (E) tem sido enxergado. 8. Considerando-se o contexto do terceiro pargrafo, na frase Aquela s diz respeito ao interesse comum; a outra, ao interesse privado", (A) aquela refere-se vontade de todos. (B) aquela e a outra referem-se s vontades particulares. (C)) a outra refere-se vontade de todos. (D) a outra refere-se vontade geral. (E) aquela e a outra referem-se ao mesmo tipo de vontade.

    3 3 . T R E- C E A n a l i s t a J u d i c i r i o r e a J u d N o v / 2 0 0 2 9. Os tempos e modos verbais esto corretamente articulados na frase: (A)) Seria um contra-senso interpretativo se afirmssemos que o princpio da soberania absoluta do povo teve origem em Rousseau. (B) Ser um contra-senso interpretativo se afirmssemos que o princpio da soberania absoluta do povo haver de ter origem em Rousseau.

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    3 4 .

    (C) um contra-senso interpretativo quando afirmvamos que o princpio da soberania absoluta do povo tem tido origem em Rousseau. (D) um contra-senso interpretativo quando afirmarmos que o princpio da soberania absoluta do povo tinha origem em Rousseau. (E) Foi um contra-senso interpretativo quando afirmramos que o princpio da soberania absoluta do povo ter origem em Rousseau.

    T R E- C E A n a l i s t a J u d i c i r i o r e a J u d N o v / 2 0 0 2 10. Est clara e correta a redao da seguinte frase:(A) Se bem que os povos se corrompem irremediavelmente, bem antes disso era-se mais capaz de serem mais virtuosos do que ento. (B) As virtudes dos povos os so inatas, mas quem os corrompem ao longo dos sculos a prpria sociedade. (C) Nenhum dos males que haveriam nos povos seriam naturais, caso a sociedade no lhes corrompesse.(D)) Se a sociedade no os viesse a corromper, os povos no perderiam as virtudes de sua infncia e juventude. (E) Lamentam-se que as virtudes da infncia e da juventude dos povos no se mantenhem quando eles acabam por se corromperem.

    3 5 . T R E- C E A n a l i s t a J u d i c i r i o r e a J u d N o v / 2 0 0 2 11. Esto corretos o emprego e a forma do verbo sublinhado na frase: (A) Advem de Rousseau as principais formulaes sobre a soberania poltica do povo. (B) A teoria de Rousseau ainda hoje contribue para a anlise das relaes entre o homem e a natureza. (C) Os ingnuos seguidores de Rousseau no se deteram na complexidade de seu pensamento.(D) Em seu tempo, Rousseau interviu radicalmente na formao do pensamento democrtico.(E)) So grandes os esforos que o complexo pensamento de Rousseau sempre requereu de seus intrpretes.

    3 6 . T R E- C E A n a l i s t a J u d i c i r i o r e a J u d N o v / 2 0 0 2 12. Para completar corretamente a lacuna da frase, o verbo indicado entre parnteses dever adotar uma forma do plural em: (A) Quando se......... (administrar) aos males da humanidade apenas um remdio jurdico, os efeitos so insignificantes. (B) Nunca ....... (faltar) s teorias de Rousseau a preocupao com o destino dos povos. (C)) O moralismo e o desejo de justia social de Rousseau sempre o ......... (estimular) a pensar criticamente. (D) Foram muitos os pensadores a quem Rousseau ......... (influenciar) com suas preocupaes morais. (E) No se ........ (dever) atribuir s idias de Rousseau qualquer grau de ingenuidade.

    3 7 . T R E- C E A n a l i s t a J u d i c i r i o r e a J u d N o v / 2 0 0 2 13. Est correta a grafia de todas as palavras na frase: (A) A malediscncia dos poderosos se encarrega de divulgar obcessivamente a idia de que o povo ignorante. (B) O autor do texto, afim de demonstrar que no h hipocrizia em Rousseau, sugere que este no endeuzava o povo, mas o compreendia. (C) No h paralizia no pensamento de Rousseau: suas inquietaes impulsionam-o de

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    3 8 .

    forma sistematica. (D) gratuta a impresso de que Rousseu pensa de forma simples, ou mesmo ingnua; quem disso cojita incorre em grave erro. (E)) fcil encontrar quem divirja de Rousseau; difcil surpreender, nos discursos do filsofo, a falta de perseverana tica.

    T R E- C E A n a l i s t a J u d i c i r i o r e a J u d N o v / 2 0 0 2 14. Est inteiramente adequada a pontuao do seguinte perodo: (A) A distino entre as duas vontades feita por Rousseau, pode parecer estranha primeira vista, mas logo, revela-se cheia de sabedoria. (B)) Ao se referir infncia dos povos, o pensador francs alude ao homem no estado da pura natureza, longe dos artifcios da civilizao. (C) Os bons leitores, de um grande filsofo, devem evitar que, um pensamento complexo, se torne simplrio, para assim no falsificar sua tese central. (D) O pessimismo de Rousseau ao qual o autor do texto alude, prende-se ao fato de que, o filsofo genebrino, lamentava os rumos da civilizao. (E) Se de fato, a vontade geral predominasse, sobre as vontades particulares, as decises polticas, refletiriam mais do que interesses, pessoais ou corporativos.

    3 9 . T R E- C E A n a l i s t a J u d i c i r i o r e a J u d N o v / 2 0 0 2 15. Considerando-se o contexto, a frase Sustentava que os povos so virtuosos apenas na sua infncia e juventude ganha nova redao, igualmente correta e com sentido equivalente, em:(A)) Defendia a tese de que as virtudes dos povos se manifestam to-somente em suainfncia e juventude. (B) A sustentao de que a virtude dos povos apenas se manifestam onde ainda h infncia e a juventude, era mantido por Rousseau. (C) Sua convico resultava das virtudes dos povos, cuja infncia e adolescncia nela se manifestavam.(D) Apoiava-se na convico que a infncia e a juventude que torna os povos virtuosos. (E) Apoiava-se em como apenas os povos fossem virtuosos na infncia ou na juventude, no mais que isto.

    4 0 . T R E- C E A n a l i s t a J u d i c i r i o r e a J u d N o v / 2 0 0 2 16. preciso corrigir a forma sublinhada na frase: (A) Por que sempre h os que deturpam o pensamento alheio? (B)) Sim, a vontade geral quase nunca sobrepuja as vontades particulares, mas por que? (C) O porqu do egosmo humano sempre foi um grande mistrio. (D) A justia social, por que todos lutam, est longe de ser alcanada. (E) Os homens se corrompem porque seus interesses pessoais sobrepujam todos os outros.

    Ateno: As questes de nmeros 1 a 15 referem-se ao texto que segue.

    Cuidado, isso vicia

    Quem precisava de uma desculpa definitiva para fugir da malhao pode continuar sentado no sof. Uma pesquisa da Universidade Federal de So Paulo (Unifesp) demonstra que, a exemplo do que ocorre com drogas como o lcool e a cocana, algumas pessoas podem tornar-se dependentes de exerccios fsicos. Ao se doparem, os viciados em drogas geralmente experimentam um bem-estar, porque elas estimulam, no sistema nervoso, a liberao da dopamina, um neurotransmissor responsvel pela sensao de prazer. A privao da substncia, depois, produz sintomas que levam a pessoa a reiniciar o

  • Questes da FCC Portugus Pg 15processo, num ciclo de dependncia. Os exerccios fsicos podem resultar em algo semelhante. Sua prtica acarreta a liberao da endorfina, outro neurotransmissor, com propriedades analgsicas e entorpecentes. como se os exerccios fsicos estimulassem a liberao de drogas do prprio organismo.

    s vezes, a ginstica funciona como uma vlvula de escape para a ansiedade, e nesses casos o prazer obtido pode gerar dependncia. Na dcada de 80, estudiosos americanos demonstraram que, aps as corridas, alguns maratonistas sentiam euforia intensa, que os induzia a correr com mais intensidade e freqncia. Em princpio, isso seria o que se pode considerar um vcio positivo, j que o organismo se torna cada vez mais forte e saudvel com a prtica de exerccios. Mas existem dois problemas. Primeiro, a sndrome da abstinncia: quando no tem tempo para correr, a pessoa fica irritada e ansiosa. Depois, h as complicaes, fsicas ou no relacionamento social, decorrentes da obsesso pela academia. Atletas compulsivos chegam a praticar exerccios mais de uma vez ao dia, mesmo sob condies adversas, como chuva, frio ou calor intenso. E alguns se exercitam at quando lesionados.

    (Revista VEJA, edio 1713, 15/08/2001)

    4 1 . T R F - 1 T e c J u d i c i r i o r e a Ad m O u t / 2 0 0 1 1. Considere as seguintes afirmaes: I. A comparao entre exerccios fsicos e utilizao de drogas possvel porque, em ambos os casos, a dependncia causada to-somente por fatores psicolgicos. II. A dopamina e a endorfina so neurotransmissores que, de modo combinado, fazem com que algumas pessoas se tornem dependentes de exerccios fsicos. III. Nosso organismo, estimulado pela prtica de exerccios fsicos, libera a endorfina, um neurotransmissor que pode causar dependncia comparvel causada pelas drogas. Em relao ao texto, est correto SOMENTE o que se afirma em (A) I. (B) II. (C)) III. (D) I e II. (E) II e III.

    4 2 . T R F - 1 T e c J u d i c i r i o r e a Ad m O u t / 2 0 0 1 2. Um efeito possvel, provocado pela liberao da endorfina, (A)) uma sensao de intensa euforia, logo depois de uma maratona, por exemplo. (B) um estado de abatimento e depresso, em meio a um exerccio fsico intenso. (C) uma compulso que leva os atletas a consumirem outros tipos de drogas. (D) um estado de abatimento e depresso, logo depois de uma maratona, por exemplo. (E) uma sensao de intensa euforia, oposta que sente um viciado quando dopado.

    4 3 . T R F - 1 T e c J u d i c i r i o r e a Ad m O u t / 2 0 0 1 3. Em relao ao que diz o texto, est INCORRETA a seguinte afirmao: (A) A dependncia dos viciados em droga manifesta-se quando a pessoa no aceita a privao da dopamina. (B)) Quando liberada, a endorfina age de modo a desestimular a prtica de intensos exerccios fsicos. (C) H pessoas que buscam as atividades fsicas para com elas aliviarem o seu estado de ansiedade.(D) A obstinao por exerccios fsicos costuma acarretar problemas para o corpo e para a vida social. (E) A sndrome de abstinncia ocorre quando a pessoa obcecada por exerccios fsicos se

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    4 4 .

    v impedida de pratic-los.

    T R F - 1 T e c J u d i c i r i o r e a Ad m O u t / 2 0 0 1 4. Considerando-se o contexto em que ocorreu, o sentido de uma expresso do texto est corretamente traduzido em:(A) a exemplo do que ocorre no obstante o que acontece. (B) ciclo de dependncia ocorrncia simultnea. (C) vlvula de escape alvio definitivo. (D)) decorrentes da obsesso provenientes da compulso. (E) mesmo sob condies adversas a no ser em ocasies propcias.

    4 5 . T R F - 1 T e c J u d i c i r i o r e a Ad m O u t / 2 0 0 1 5. A grafia de todas as palavras est correta na frase: (A) A endorfina, uma substncia que tem propriedades anesteziantes, trs consigo um risco de dependncia. (B) Os maniacos por exerccios fsicos esto sugeitos aos dissabores das pessoas dependentes.(C) Apezar de haver muitos aspectos positivos nas atividades fsicas, quem delas abuza pode sofrer srias conseqncias. (D) Todo viciado reinscide sempre no mesmo erro, mesmo consciente dos prejusos que sofrer.(E)) A experincia da euforia que momentaneamente se sente faz esquecer os malefcios que dela podem advir.

    4 6 . T R F - 1 T e c J u d i c i r i o r e a Ad m O u t / 2 0 0 1 6. Esto corretas as duas formas verbais sublinhadas na frase:(A)) Se no nos convierem os exerccios intensos, abdiquemos deles. (B) Quando uma experincia conter um risco, preciso que a evitemos. (C) H pessoas que no se detm nem mesmo diante do que fatalmente lhes trar malefcios.(D) Para que no soframos com o excesso de ginstica, preciso que nos instruemos acerca dos riscos que representam. (E) Quando havermos de colher os frutos da nossa imprudncia, arrepender-nos-emos.

    4 7 . T R F - 1 T e c J u d i c i r i o r e a Ad m O u t / 2 0 0 1 7. "Esses sintomas levam a pessoa a reiniciar o processo." Substituindo os termos sublinhados pelos pronomes adequados, obtm-se, respectivamente, as formas (A) levam-lhe e reiniciar-lhe. (B)) levam-na e reinici-lo. (C) levam-a e reiniciar-lo. (D) levam-na e reiniciar-lhe. (E) levam-lhe e reinici-lo.

    4 8 . T R F - 1 T e c J u d i c i r i o r e a Ad m O u t / 2 0 0 1 8. Esto corretos o emprego e a articulao dos tempos verbais na frase: (A) Seria preciso que evitemos os excessos da ginstica. (B) Melhor teria sido se evitamos os exerccios mais intensos. (C)) O ideal seria que os evitssemos, para que nada vissemos a sofrer. (D) A menos que os evitamos, haveremos de sofrer. (E) Mesmo sabendo que sofrero com eles, h sempre os que no os evitassem.

  • Questes da FCC Portugus Pg 174 9 . T R F - 1 T e c J u d i c i r i o r e a Ad m O u t / 2 0 0 1

    9. As normas de concordncia verbal esto inteiramente respeitadas na frase: (A) O pessoal que no quiserem malhar tem agora mais razes para ficar acomodado num sof.(B) Comprovaram-se que os efeitos dos exerccios fsicos e das drogas tm algo em comum. (C) A privao de endorfina e dopamina podem levar a estados depressivos. (D) Existem, alm das complicaes fsicas, a possibilidade de alteraes no plano social. (E)) Sempre haver atletas compulsivos, pois sempre existiro pessoas ansiosas.

    5 0 . T R F - 1 T e c J u d i c i r i o r e a Ad m O u t / 2 0 0 1 10. Transpondo-se para a voz passiva a frase A privao da substncia produz sintomas, obtm-se a forma verbal: (A) produzida. (B) produz-se. (C) eram produzidos. (D)) so produzidos. (E) foram produzidos.

    5 1 . T R F - 1 T e c J u d i c i r i o r e a Ad m O u t / 2 0 0 1 11. Est correto o emprego da expresso sublinhada na frase: (A) Os exerccios com que o autor se refere so aqueles praticados sem muito controle. (B) As substncias na qual a privao acarreta depresso so a dopamina e a endorfina. (C)) Quando o tempo de que dispomos insuficiente para a ginstica, cresce a nossa ansiedade.(D) um crculo vicioso, de cujo alguns no conseguem escapar. (E) As condies adversas em cujas muita gente faz ginstica ressaltam essa dependncia.

    5 2 . T R F - 1 T e c J u d i c i r i o r e a Ad m O u t / 2 0 0 1 12. Est inteiramente correta a pontuao da seguinte frase:(A) Faa chuva ou, faa um sol escaldante, sempre haver quem se entregue, com ansiedade prtica de intensos exerccios fsicos. (B) Faa chuva ou faa um sol, escaldante sempre haver quem se entregue com ansiedade prtica, de intensos exerccios fsicos. (C) Faa chuva, ou faa um sol escaldante sempre haver quem se entregue com ansiedade, prtica de intensos exerccios fsicos. (D)) Faa chuva ou faa um sol escaldante, sempre haver quem se entregue com ansiedade prtica de intensos exerccios fsicos. (E) Faa chuva, ou faa um sol escaldante, sempre haver quem se entregue com ansiedade, prtica de intensos exerccios fsicos.

    5 3 . T R F - 1 T e c J u d i c i r i o r e a Ad m O u t / 2 0 0 1 13. O verbo indicado entre parnteses adotar obrigatoriamente uma forma do plural para preencher de modo correto a lacuna da frase: (A) Foi nos anos 80 que ...... (ocorrer) a pesquisa dos estudiosos americanos. (B)) ...... (resultar) do excesso de exerccios algumas complicaes para a nossa vida. (C) Mesmo quando ...... (prejudicar-se) com os excessos, o atleta compulsivo os comete. (D) ...... (acarretar) uma srie de malefcios essa ginstica feita de modo compulsivo. (E) Quando ...... (praticar) tantos exerccios, o atleta compulsivo no avalia os efeitos.

  • Questes da FCC Portugus Pg 185 4 . T R F - 1 T e c J u d i c i r i o r e a Ad m O u t / 2 0 0 1

    14. Est clara e correta a redao da seguinte frase: (A) como uma vlvula de escape fazer ginstica por causa da ansiedade, que alis costumam causar dependncias. (B) Assim como os efeitos provocados pela droga, o excesso de exerccios fsicos nos dependentes costumam gerar praticamente os mesmos. (C) Muito embora lesionados, h quem pratique exerccios fsicos, cujas as onseqncias nesses casos tornam-se agravadas. (D) A sndrome de abstinncia caracteriza-se onde a pessoa sem tempo para correr fica meia deprimida, graas ao grau desta sua dependncia. (E)) A euforia intensa que sentem os maratonistas levaos a querer correr ainda mais, o que revela um ciclo de dependncia.

    5 5 . T R F - 1 T e c J u d i c i r i o r e a Ad m O u t / 2 0 0 1 15. O sentido da frase Ao se doparem, os viciados em drogas geralmente experimentam um bem-estar no sofrer alterao ao se substituir a expresso sublinhada por (A)) Quando se dopam. (B) Para se doparem. (C) A menos que se dopem. (D) A fim de que se dopem. (E) Ainda quando se dopam.

    Ateno: As questes de nmeros 31 a 39 baseiam-se no texto apresentado abaixo.

    O impacto decorrente da incorporao de todas as reas agrcolas disponveis na economia brasileira ainda no est claro, mas as apostas so altas. Alm de haver largas extenses de terras virgens de onde extrair alimentos, possvel tirar muito mais da que j est sendo usada. Isso se deve ao fato de que, apesar de todo o avano, o uso de tecnologia ainda relativamente baixo na lavoura, quando comparado ao cenrio dos pases desenvolvidos. Uma mudana nesse quadro possibilitaria ganhos expressivos para o pas. Hoje, ocupando uma rea agrcola relativamente pequena, o Brasil j uma potncia mundial do campo. Temos o maior rebanho comercial bovino, a maior produo de laranja e de caf, a segunda maior produo de soja e a terceira de milho. Segundo previses recentes, a safra brasileira de soja nos prximos anos deve ultrapassar a dos americanos, colocando o pas na posio de lder mundial.

    Depois de um longo perodo de estagnao na dcada de 80, a safra de gros no Brasil voltou a bater recordes seguidos. Na ltima, a colheita atingiu 120 milhes de toneladas e, para a prxima, a estimativa de 130 milhes. Os nmeros mostram que o campo, de patinho feio da economia, se transformou em seu setor mais dinmico.

    A agricultura moderna a base de uma cadeia econmica altamente diversificada, que movimenta desde a venda de sementes at a indstria de computadores e programas. Segundo o IBGE, o agronegcio j representa 30% do PIB e gera quase 40% dos empregos. Manter esse trem nos trilhos depende de encontrar solues para uma srie de problemas. A competio com os pases ricos feroz. Mais do que isso, o Brasil precisa superar problemas no mbito interno. As estradas usadas para escoamento da produo so precrias, os portos so pouco eficientes e, para muitos, a legislao ambiental severa demais. Outro entrave est ligado propriedade da terra, razo de grandes conflitos no pas.

    (Adaptado de Veja, 3 de maro de 2004, p. 79-83)

  • Questes da FCC Portugus Pg 195 6 . T R F - 4 T e c J u d i c i r i o r e a Ad m M a i / 2 0 0 4

    31. ...... mas as apostas so altas. (incio do 1o pargrafo) A frase indica, considerando-se o contexto, que: (A) muita gente tenta conseguir rea disponvel para o cultivo de gros. (B)) as perspectivas de maior produo agrcola no Brasil so bem grandes. (C) o conhecimento necessrio para o cultivo das terras ainda insuficiente. (D) nem sempre a safra brasileira produz bons resultados, apesar da diversidade de produtos.(E) a disputa pela posse de terras disponveis para o cultivo tornou-se arriscada e perigosa.

    5 7 . T R F - 4 T e c J u d i c i r i o r e a Ad m M a i / 2 0 0 4 32. Uma mudana nesse quadro possibilitaria ganhos expressivos para o pas. (meio do 1o pargrafo) De acordo com o texto, a mudana proposta equivaleria: (A) tentativa de recuperao da malha ferroviria, para facilitar o escoamento da produo agrcola.(B) preocupao maior com o rebanho bovino e expanso do comrcio com pases desenvolvidos.(C) ao uso das terras atualmente ocupadas pela criao de gado no cultivo de novos produtos para consumo interno. (D) diversificao da produo agrcola, priorizando culturas que no necessitam de modernos recursos tecnolgicos. (E)) ao cultivo de terras ainda inexploradas e aplicao intensiva de tecnologia no campo.

    5 8 . T R F - 4 T e c J u d i c i r i o r e a Ad m M a i / 2 0 0 4 33. Isso se deve ao fato de que, apesar de todo o avano...(meio do 1o pargrafo) O segmento grifado na frase acima introduz no contexto a noo de (A) causa. (B) condio. (C)) restrio. (D) incluso. (E) conseqncia.

    5 9 . T R F - 4 T e c J u d i c i r i o r e a Ad m M a i / 2 0 0 4 34. Os nmeros mostram que o campo, de patinho feio da economia, se transformou em seu setor mais dinmico.(final do 2o pargrafo) A opinio transcrita acima baseia-se corretamente nos fatos apontados no texto, que so: (A)) perodo sem alterao no quadro das colheitas e altssimos nveis de produo de gros, atualmente. (B) rea agrcola explorada relativamente pequena e grandes extenses de terras virgens. (C) explorao prevista de terras virgens e expanso da lavoura nas reas j cultivadas. (D) uso reduzido de tecnologia no Brasil e atividade agrcola nos pases desenvolvidos. (E) diversificao necessria de produtos agrcolas e aumento da quantidade de exportao.

    6 0 . T R F - 4 T e c J u d i c i r i o r e a Ad m M a i / 2 0 0 4 35. Considere as seguintes afirmativas: I. O Brasil uma potncia em matria de produo agrcola, sendo possvel projetar-se ainda mais na economia mundial.

  • Questes da FCC Portugus Pg 20

    6 1 .

    II. A ausncia de investimentos, no s nacionais como tambm dos pases mais ricos, impede que a produo de gros no Brasil seja economicamente rentvel. III. Problemas internos no pas conflitos no campo por posse de terras, condies das estradas em regies produtoras, legislao inadequada dificultam o desenvolvimento da agricultura.Est correto o que se afirma SOMENTE em (A) II. (B) III. (C) I e II. (D)) I e III. (E) II e III.

    T R F - 4 T e c J u d i c i r i o r e a Ad m M a i / 2 0 0 4 36. ... a safra brasileira de soja nos prximos anos deve ultrapassar a dos americanos... (final do 1o pargrafo) O pronome grifado na frase acima evita a repetio, no texto, da expresso (A) a rea agrcola. (B) a potncia do Brasil. (C) a segunda maior produo de soja. (D) a safra brasileira de soja. (E)) a safra de soja.

    6 2 . T R F - 4 T e c J u d i c i r i o r e a Ad m M a i / 2 0 0 4 37. Uma mudana nesse quadro possibilitaria ganhos expressivos para o pas. (meio do 1o pargrafo) O emprego da forma verbal grifada acima, considerando-se o contexto, assinala um fato (A) que acontece habitualmente. (B)) possvel, a partir de uma condio anterior. (C) anterior a outro, j passado. (D) incerto, difcil de ser realizado. (E) que decorre de um desejo irrealizvel.

    6 3 . T R F - 4 T e c J u d i c i r i o r e a Ad m M a i / 2 0 0 4 38. Temos o maior rebanho comercial bovino...(meio do 1o pargrafo) A frase do texto cujo verbo exige o mesmo tipo de complemento daquele que est grifado acima (A) ... ainda no est claro... (B) Isso se deve ao fato de que... (C)) ... a colheita atingiu 120 milhes de toneladas... (D) ... se transformou em seu setor mais dinmico. (E) ... as estradas so precrias...

    6 4 . T R F - 4 T e c J u d i c i r i o r e a Ad m M a i / 2 0 0 4 39. A concordncia est feita corretamente na frase: (A) Grandes extenses de terras, antes improdutivas, no mundo todo, foi transformado num vasto celeiro. (B) O clima de muitos pases, como por exemplo Rssia e Canad, oferecem srias restries agricultura. (C) Uma grande parte das terras brasileiras esto cobertas pela floresta amaznica, o que a tornam impraticveis para a lavoura.

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    6 5 .

    (D)) O Brasil ainda possui terras que podem ser destinadas agricultura, uma rea equivalente ao territrio da Frana e ao da Espanha somados. (E) Resta ainda no Brasil milhes de hectares, que constitui uma das maiores reservas de terras agrcolas do planeta.

    Ateno: As questes de nmeros 40 a 45 baseiam-se no texto apresentado abaixo.

    Segundo definio consagrada, lei uma disposio de ordem geral, emanada de autoridade competente e imposta, coercitivamente, obedincia de todos. A medida provisria, reconhecida na constituio brasileira de 1988 e cujas caractersticas no indicam o carter excepcional que tinha em sua origem francesa, equipara-se lei. Em casos de urgncia ou de interesse pblico relevante, desde que no haja aumento de despesa, o presidente da repblica pode expedir medidas provisrias sobre as matrias de segurana nacional, finanas pblicas, normas tributrias e sistema monetrio.

    Nem todas as leis tm a mesma qualidade. Existe uma hierarquia, alm de diferenas que as fazem gravitar em campo prprio. A lei constitucional norma constitucional e emenda integrada na constituio domina todas as demais leis: sem a conformidade a ela, as leis comuns (ordinrias e complementares) so nulas. H leis de ordem pblica, as quais todas as pessoas devem observar, independentemente de sua vontade. Outras, permissivas, s vigoram se os interessados no declaram sua vontade em sentido contrrio.

    Onde a lei no impe uma conduta obrigatria, o indivduo exerce livremente sua atividade. O poder pblico s pode intervir na esfera individual mediante uma lei que o autorize. Essa garantia de carter institucional se expressa pelo princpio da legalidade. A lei, depois de publicada, torna-se obrigatria, sem que ningum possa negar-lhe cumprimento, alegando que no a conhece, pois para que a ordem jurdica tenha real vigncia foroso supor o conhecimento geral da lei. Em direito penal, por aplicao da mesma regra, entende-se que a ignorncia ou errada compreenso da lei no eximem de pena.

    (Adaptado do verbete Direito. Nova Enciclopdia Barsa. 6. ed. So Paulo: Barsa Planeta Internacional, 2002, vol. 5, p. 197-198)

    T R F - 4 T e c J u d i c i r i o r e a Ad m M a i / 2 0 0 4 40. De acordo com o texto, o princpio da legalidade: (A)) impe limites atuao do poder pblico em relao atividade individual. (B) permite ao Presidente da Repblica expedir medidas provisrias sobre qualquer assunto. (C) estabelece as diferenas de qualidade existentes nas leis, determinando sua hierarquia. (D) admite a possibilidade de haver opinies divergentes em relao aplicao das leis. (E) possibilita inocentar algum por descumprir uma lei cuja publicao ele desconhece.

    6 6 . T R F - 4 T e c J u d i c i r i o r e a Ad m M a i / 2 0 0 4 41. Segundo o texto, a condio essencial da vigncia de uma lei (A) incluir-se nesta uma hierarquia baseada no assunto regulamentado. (B) ter esta emanado da autoridade competente.(C)) ser esta de conhecimento possvel a todos os cidados. (D) manter nela seu carter excepcional.(E) permitir sua equiparao medida provisria.

  • Questes da FCC Portugus Pg 226 7 . T R F - 4 T e c J u d i c i r i o r e a Ad m M a i / 2 0 0 4

    42. ... mediante uma lei que o autorize.(incio do 3o pargrafo) Considerando-se o contexto, correto afirmar que, na frase acima, o pronome grifado est no lugar de:(A) o indivduo a exercer livremente sua atividade. (B) o interessado a declarar sua vontade. (C) o presidente da repblica a expedir medidas provisrias. (D) uma lei constitucional a revogar outra, comum. (E)) o poder pblico a intervir na esfera individual.

    6 8 . T R F - 4 T e c J u d i c i r i o r e a Ad m M a i / 2 0 0 4 43. ... as leis comuns (ordinrias e complementares) so nulas. (final do 2o pargrafo) O emprego dos parnteses indica, no texto,(A) repetio desnecessria da frase anterior. (B) comentrio sem valor no contexto. (C) hesitao em concluir o pensamento. (D)) presena de um segmento explicativo. (E) citao exata de um documento.

    6 9 . T R F - 4 T e c J u d i c i r i o r e a Ad m M a i / 2 0 0 4 44. ... o indivduo exerce livremente sua atividade. (incio do 3o pargrafo) Transpondo a frase acima para a voz passiva, obtm-se a forma verbal (A) exercer. (B)) exercida. (C) pode exercer. (D) ter exercido. (E) ter como exercer.

    7 0 . T R F - 4 T e c J u d i c i r i o r e a Ad m M a i / 2 0 0 4 45. Recebem acento grfico pela mesma razo que o justifica na palavra obedincia: (A)) provisria e princpio. (B) carter e pblico. (C) ordinrias e ningum. (D) ignorncia e s. (E) alm e monetrio.

    7 1 . T R F - 4 T e c J u d i c i r i o r e a Ad m M a i / 2 0 0 4 46. A difuso das novas tecnologias trouxe problemas e impasses, relativos, principalmente, ...... privacidade dos indivduos e ...... seu direito ...... informao.As lacunas da frase apresentada sero corretamente preenchidas por (A) - - (B) - - a (C)) - a - (D) a - a - (E) a - -

  • Questes da FCC Portugus Pg 237 2 . T R F - 4 T e c J u d i c i r i o r e a Ad m M a i / 2 0 0 4

    47. O verbo grifado est corretamente flexionado na frase: (A) Um dispositivo legal preveu a deteno do suspeito e a apreenso do material contrabandeado.(B) Aquelas decises judiciais, embora polmicas, baseiaram-se nos depoimentos constantes do processo. (C) Policiais deteram os envolvidos no conflito, para o necessrio esclarecimento dos fatos. (D) Diante da situao catica, imporam-se algumas medidas de carter excepcional. (E)) Sobrevieram certas reaes inesperadas da populao, diante dos fatos divulgados pela imprensa.

    7 3 . T R F - 4 T e c J u d i c i r i o r e a Ad m M a i / 2 0 0 4 48. H palavras escritas de modo INCORRETO na frase:(A) No final do sculo XX, a expresso direitos humanos assumiu o significado exato de direitos do homem, de acordo com a formulao, nas ltimas dcadas do sculo XVIII, das revolues francesa e americana. (B)) Na Declarao Universal dos Direitos Humanos consubstanciam-se todos os direitos polticos e civis tradicionalmente enfechados nas constituies democrticas, reafirmando a f na diguinidade da pessoa humana. (C) A concepo de direitos humanos sofreu grande evoluo no curso da Histria, tendo havido sempre uma ntima correlao entre a idia de lei natural e a dos direitos naturais do homem.(D) Direitos humanos a designao genrica dos direitos que dizem respeito diretamente ao indivduo, em decorrncia de sua condio humana, em consonncia com a lei geral. (E) O documento reconhece a proteo aos homens contra a priso arbitrria, preservando a liberdade de pensamento, conscincia e opinio, e enumera os direitos econmicos e os do trabalhador.

    Instrues: Para responder s questes de nmeros 49 e 50, assinale, na folha de respostas, a alternativa cuja frase est redigida com clareza e correo.

    7 4 . T R F - 4 T e c J u d i c i r i o r e a Ad m M a i / 2 0 0 4 49. (A)) A lei permanece em vigor at que outra a modifique ou revogue, podendo ocorrer tambm a cessao de uma lei quando se extingue a situao que ela disciplina. (B) Se extingue a eficcia de uma lei quando a lei nova declara a sessao da lei anterior ou quando a situao dessa lei acaba, no havendo o que disciplinar por ela mesma. (C) Se uma lei nova, declara-se seus efeitos quando cessa a lei anterior ela, cabando sua eficcia se extingue a situao por ela disciplinada anteriormente. (D) O vigor de uma lei permanece se ela no declara que cessa os efeitos da outra anterior, ou quando a situao que ela est diciplinando se acaba, tambm. (E) At que uma lei modifique outra, revogando-lhe, essa est permanecendo em vigor, ou quando cessa a situao que ela disciplina, acabando com a lei referente.

    7 5 . T R F - 4 T e c J u d i c i r i o r e a Ad m M a i / 2 0 0 4 50.(A) O desenvolvimento dos automveis se tornaram acelerados com os motores de combusto interna que muitos inventores usaram como prottipos para veculos automotivos, disponveis com as mquinas a vapor de dimenses reduzidas e confiveis. (B) As dimenses confiveis das mquinas vapor, por ser reduzidas, se tornaram disponveis para muitos inventores, mas que usaram os motores de combusto interna nos

  • Questes da FCC Portugus Pg 24

    7 6 .

    veculos com o desenvolvimento tecnolgico dos automveis, acelerados. (C) Enquanto que as mquinas a vapor reduziram suas dimenses, mais confiveis, muitos inventores, com seus prottipos e com seus motores de combusto interna, que acelerou o desenvolvimento tecnolgico dos veculos automotivos. (D)) Quando mquinas a vapor confiveis e de dimenses reduzidas se tornaram disponveis, muitos inventores procuraram adapt-las a prottipos de veculos automotivos, mas foram os motores de combusto interna que aceleraram o desenvolvimento tecnolgico dos automveis. (E) As mquinas vapor, que se tornou de dimenses reduzidas e confiveis, ficaram disponveis, foi adaptado a prottipos de automveis, que s com motores de combusto interna que aceleraram o seu desenvolvimento.

    Ateno: As questes de nmeros 1 a 8 baseiam-se no texto apresentado abaixo.

    Em meados dos anos 90, o economista americano Jeremy Rifkin causou polmica com seu livro O fim do emprego, no qual previa que a era do emprego estava com os dias contados. Segundo Rifkin, o aumento da produtividade resultante da adoo de novas tecnologias como a informtica, a robtica e as telecomunicaes iria provocar efeitos devastadores no nvel de emprego mundial. Milhes de pessoas perderiam seu ganha-po no campo, na indstria e no setor de servios. Somente uma pequena elite de trabalhadores especializados conseguiria prosperar numa economia global dominada pela tecnologia.

    Mas nem todos concordam com os prognsticos pessimistas de Rifkin. Embora a tecnologia possa tanto criar trabalhos como extingui-los, o efeito lqido geralmente o aumento do emprego, diz um relatrio do governo neozelands, que discute as grandes tendncias do mercado de trabalho. Ao aumentar a produtividade, a tecnologia aumenta a renda e, portanto, a demanda na economia, afirma o estudo. Que, no entanto, reconhece que o problema no to simples. Motivo de maior preocupao que trabalhadores que perderam seus empregos devido a mudanas na tecnologia podem no ter as habilidades ou os meios para adquirir as habilidades que so exigidas no mercado de trabalho do futuro.

    Se a tecnologia pode decretar o fim do emprego para alguns, ela pode, paradoxalmente, representar um aumento do trabalho para muitos. Nos ltimos anos, o advento de inovaes como a internet e o telefone celular acabou com as limitaes de tempo e espao. Qualquer pessoa pode hoje ser encontrada a qualquer momento, em qualquer lugar, ampliando seu ambiente virtual de trabalho.

    (Adaptado de Superinteressante O livro do futuro, maro de 2005, p. 45)

    T R T - 1 3 T e c J u d i c i r i o I n f o r m t i c a D e z / 2 0 0 5 1. Conclui-se corretamente do texto que (A) utilizar os recursos do desenvolvimento tecnolgico na produo cada vez maior de bens de consumo s poder resultar em benefcios para os empregadores. (B)) investir na formao adequada de mo-de-obra a garantia de permanncia em um mercado de trabalho caracterizado por desenvolvimento tecnolgico. (C) j comeam a concretizar-se as previses pessimistas a respeito das exigncias de mo-de-obra altamente especializada no mercado de trabalho. (D) as atuais taxas de desemprego no Brasil e no mundo todo confirmam a teoria do economista americano, fornecendo-lhe dados que embasam sua opinio. (E) as condies de trabalho em um mundo dominado pela tecnologia sero cada vez mais favorveis grande massa de trabalhadores.

  • Questes da FCC Portugus Pg 257 7 . T R T - 1 3 T e c J u d i c i r i o I n f o r m t i c a D e z / 2 0 0 5

    2. O motivo de maior preocupao citado no 2o pargrafo: (A) contesta, com um exemplo, a viso do economista, por reconhecer a enorme capacidade da tecnologia de gerar empregos diferenciados. (B) perde sentido, pois atualmente possvel constatar a ampliao do mercado de trabalho nos vrios ramos onde houve inovaes tecnolgicas. (C)) d razo, de certa forma, ao economista americano, no sentido de que a adoo de tecnologia passa a exigir preparo maior dos trabalhadores. (D) reafirma a necessidade de reviso dos problemas assinalados pelo economista, pois suas afirmaes j foram ultrapassadas pelo desenvolvimento, desde 1990.(E) deve atingir apenas a pequena elite de trabalhadores que tero seu ambiente de trabalho ampliado, o que exigir maior dedicao a suas atividades.

    7 8 . T R T - 1 3 T e c J u d i c i r i o I n f o r m t i c a D e z / 2 0 0 5 3. A frase que reproduz uma opinio exposta no texto :(A)) ... iria provocar efeitos devastadores no nvel de emprego mundial. (1o pargrafo) (B) ... diz um relatrio do governo neozelands ... (1o pargrafo) (C) ... que discute as grandes tendncias do mercado de trabalho. (2o pargrafo) (D) ... o advento de inovaes (...) acabou com as limitaes de tempo e espao. (3o pargrafo)(E) Qualquer pessoa pode hoje ser encontrada a qualquer momento ... (3o pargrafo)

    7 9 . T R T - 1 3 T e c J u d i c i r i o I n f o r m t i c a D e z / 2 0 0 5 4. ... o efeito lqido geralmente o aumento do emprego ... (incio do 2o pargrafo) O sentido da afirmativa acima foi retomado na frase: (A) ... no qual previa que a era do emprego estava com os dias contados. (B) Somente uma pequena elite de trabalhadores especializados conseguiria prosperar ... (C) Que, no entanto, reconhece que o problema no to simples. (D)) Se a tecnologia pode decretar o fim do emprego para alguns, ela pode (...) representar um aumento do trabalho para muitos. (E) ... podem no ter as habilidades ou os meios para adquirir habilidades que so exigidas no mercado de trabalho do futuro.

    8 0 . T R T - 1 3 T e c J u d i c i r i o I n f o r m t i c a D e z / 2 0 0 5 5. como a informtica, a robtica e as telecomunicaes (1o pargrafo) Os travesses isolam, considerando-se o contexto,(A) diferentes vozes de um dilogo. (B) a concluso das afirmativas anteriores. (C)) uma enumerao explicativa. (D) repetio para realar o sentido da frase. (E) uma ressalva informao inicial do texto.

    8 1 . T R T - 1 3 T e c J u d i c i r i o I n f o r m t i c a D e z / 2 0 0 5 6. Milhes de pessoas perderiam seu ganha-po no campo ... (1o pargrafo) A forma verbal grifada acima indica, considerando-se o contexto, (A)) possibilidade futura. (B) ao terminada. (C) condio posterior. (D) fato repetitivo. (E) situao habitual.

  • Questes da FCC Portugus Pg 268 2 . T R T - 1 3 T e c J u d i c i r i o I n f o r m t i c a D e z / 2 0 0 5

    7. ...o economista americano Jeremy Rifkin causou polmica com seu livro... (incio do texto) O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o do grifado acima est na frase: (A) ... que a era do emprego estava com os dias contados. (B) Mas nem todos concordam com os prognsticos ... (C) ... que o problema no to simples. (D) ... acabou com as limitaes de tempo e espao. (E)) ... que perderam seus empregos devido a mudanas na tecnologia.

    8 3 . T R T - 1 3 T e c J u d i c i r i o I n f o r m t i c a D e z / 2 0 0 5 8. O segmento grifado est substitudo pelo pronome correspondente, de modo INCORRETO, somente na expresso: (A) ... iria provocar efeitos devastadores provoc-los (B) ... pessoas perderiam seu ganha-po perd-lo-iam (C) ... que discute as grandes tendncias que as discute (D)) ... representar um aumento do trabalho representar-lhe (E) ... ampliando seu ambiente virtual de trabalho ampliando-o

    Ateno: As questes de nmeros 9 a 14 baseiam-se no texto apresentado abaixo.

    A segunda mais povoada das regies brasileiras, o Nordeste, tambm a mais carente e cheia de contrastes. Nos nove estados que a compem vive uma populao de quase 50 milhes de habitantes. De um lado, uma minoria desfruta de um padro de vida que nada deve ao dos abonados dos centros mais ricos do pas. De outro, um contingente majoritrio sobrevive com dificuldades, enfrentando cada dia como se fosse o ltimo.

    No por acaso, entre os Estados colocados nas dez ltimas posies no ranking do ndice de Desenvolvimento Humano (IDH), figuram os nove da regio o dcimo o Acre. Esse desempenho pfio tem vrias causas, uma delas a deplorvel distribuio da riqueza. Felizmente, h indcios de que essa situao comea a ser revertida. No lugar das tradicionais frentes de trabalho, criadas no passado para abrandar os efeitos da misria, esto surgindo frentes de negcios nos mais diferentes setores de atividade.

    O txtil um deles. Graas macia migrao de empresas do Sul e do Sudeste, a regio se tornou o segundo maior plo de produo de tecidos e de confeces do Brasil. Da mesma forma, consolidou-se um plo petroqumico vigoroso, est sendo formado outro na rea de celulose e assiste-se descoberta, pelos grandes investidores, de reas promissoras como o turismo, a fruticultura e a agricultura. A soma de tantas oportunidades se traduz num indito fluxo de recursos, que faz do Nordeste a segunda regio com mais investimentos anunciados para os prximos anos.

    Localizada no semi-rido, uma das regies mais secas do planeta, Campina Grande, a 120 quilmetros da capital Joo Pessoa, transformou-se num importante plo de prestao de servios, em particular, de tecnologia da informao. A existncia de duas universidades pblicas, bem como a criao do Parque Tecnolgico (Paqtec), no comeo dos anos 80, foram decisivas para esse desenvolvimento. Pela incubadora do Paqtec passaram 80% das mais de cem empresas de tecnologia locais. A Light Infocon uma das mais bem-sucedidas, graas internacionalizao. Com cerca de 50 funcionrios e nomes como a Natura e a Gol como clientes, tem outros, espalhados por vrios pases. O mais recente um tal de Bill Gates.

    (Adaptado de O Estado de S. Paulo, Novo mapa do Brasil, Regio Nordeste, 23 de outubro de 2005)

  • Questes da FCC Portugus Pg 278 4 . T R T - 1 3 T e c J u d i c i r i o I n f o r m t i c a D e z / 2 0 0 5

    9. correto concluir do texto que(A) as condies climticas da regio Nordeste continuam sendo um obstculo para o interesse de possveis investidores. (B) uma nica empresa de tecnologia da informao domina todo o setor de prestao de servios, em Campina Grande. (C)) a possibilidade de acesso educao constitui base favorvel para o desenvolvimento geral.(D) o baixo poder aquisitivo da populao nordestina determina a procura necessria de clientes e parceiros internacionais. (E) o ranking do ndice de Desenvolvimento Humano inclui, indevidamente, um Estado da regio Norte, agravando os ndices da regio Nordeste.

    8 5 . T R T - 1 3 T e c J u d i c i r i o I n f o r m t i c a D e z / 2 0 0 5 10. De acordo com o texto, I. as antigas frentes de trabalho, amenizando o sofrimento do povo nordestino, continuam sendo soluo para os problemas vividos pela populao. II. o incremento da atividade econmica, com ampliao da possibilidade de empregos e de gerao de renda, comea a substituir antigas prticas assistencialistas no Nordeste. III. turismo, fruticultura e agricultura ainda so reas pouco interessantes para receber maiores investimentos, porque faltam recursos para um eventual mercado consumidor. Est correto o que se afirma SOMENTE em (A) I. (B)) II. (C) III. (D) I e II. (E) II e III.

    8 6 . T R T - 1 3 T e c J u d i c i r i o I n f o r m t i c a D e z / 2 0 0 5 11. No por acaso, entre os Estados colocados nas dez ltimas posies ... O dado do texto, que justifica esse incio do 2o pargrafo, a referncia (A) abertura de novas frentes de trabalho que, desde seu incio, buscam abrandar a carncia de recursos da regio. (B) aos problemas oriundos da situao climtica, que dificulta o desenvolvimento de projetos econmicos rentveis para a regio. (C) ao fato de no haver real justificativa para a situao de misria existente em todos os Estados da regio Nordeste. (D) existncia de escolas de nvel superior que no cumprem seu papel em uma regio de clima extremamente desfavorvel. (E)) s enormes dificuldades, quer de origem natural, quer de ordem social, enfrentadas pela populao nordestina.

    8 7 . T R T - 1 3 T e c J u d i c i r i o I n f o r m t i c a D e z / 2 0 0 5 12. Pela incubadora do Paqtec passaram 80% das mais de cem empresas de tecnologia locais. (final do texto) A frase acima significa, considerando-se o contexto, que a iniciativa de criao do Parque Tecnolgico (A)) ofereceu condies tcnicas para o surgimento da maior parte das empresas que atuam na rea.(B) tem origem nos conhecimentos gerados em projetos oferecidos pelas duas universidades pblicas. (C) depende da existncia de um expressivo nmero de empresas locais, voltadas para a

  • Questes da FCC Portugus Pg 28

    8 8 .

    rea de tecnologia. (D) fundamental na comercializao dos produtos oferecidos pelas maiores empresas de tecnologia da regio. (E) determinou, desde o incio, o reconhecimento internacional da qualidade dos produtos desenvolvidos.

    T R T - 1 3 T e c J u d i c i r i o I n f o r m t i c a D e z / 2 0 0 5 13. O mais recente um tal de Bill Gates. (ltima frase) A afirmativa acima constitui uma maneira(A) indelicada de referir-se a possveis clientes na rea de prestao de servios. (B) deliberada de reduzir a importncia de certos clientes, mesmo sendo eles estrangeiros. (C) sutil de mostrar que o desenvolvimento tecnolgico insuficiente para atrair clientes famosos.(D)) espirituosa de apontar o sucesso comercial da empresa de tecnologia referida no contexto.(E) evidente de denunciar a interferncia de pases mais ricos no desenvolvimento tecnolgico brasileiro.

    8 9 . T R T - 1 3 T e c J u d i c i r i o I n f o r m t i c a D e z / 2 0 0 5 14. Graas macia migrao de empresas do Sul e do Sudeste ... (incio do 3o pargrafo) A frase acima est reescrita, com outras palavras, SEM alterao do sentido original do texto, em: (A) De acordo com muitas empresas, que vieram para o Sul e o Sudeste ... (B)) Devido ao grande fluxo de empresas vindas do Sul e do Sudeste ... (C) Com a migrao, possibilitada por empresas do Sul e do Sudeste ... (D) Alm de inmeros investimentos em empresas do Sul e do Sudeste ... (E) Conquanto muitas empresas migrem do Sul e do Sudeste ...

    9 0 . T R T - 1 3 T e c J u d i c i r i o I n f o r m t i c a D e z / 2 0 0 5 15. A concordncia est correta na frase: (A) A reduo dos elevados ndices de mortalidade infantil e de analfabetismo colocam a regio Nordeste em um acelerado ritmo de desenvolvimento. (B) H opinies de que pouco explorado, ainda, as terras produtivas existentes na regio Nordeste, em que poderiam, por exemplo, ser plantada soja. (C) O turismo uma das vocaes da regio nordestina brasileira, que atraem turistas europeus, encantados com a beleza natural das inmeras praias. (D) O turismo de massa, ampliado pelos pacotes de viagem, se tornaram fonte de divisas para o pas, mas resultam, muitas vezes, em desrespeito ao meio ambiente. (E)) Investimentos nas reas turstica, agrcola e fabril representam oportunidades diferenciadas de gerao de empregos e de renda para a populao.

    Ateno: As questes de nmeros 1 a 15 referem-se ao texto que segue.

    Por que no gosto de eleies

    Gosto da democracia em seu exerccio cotidiano e concreto. Prezo a discusso numa associao de moradores de vila para discutir se melhor pedir mais postes de luz ou asfalto na rua central. Aprecio uma reunio de condomnio em que uma senhora idosa e sozinha defende seu cachorrinho contra a me de uma criana asmtica e alrgica aos plos de animais. Em ambos os casos, sinto carinho pelo esforo de inventar formas possveis de convivncia.

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    9 1 .

    Ultrapassamos o tamanho das comunas medievais, e hoje um governo democrtico s pode ser representativo: as eleies so inevitveis. Mas no me digam que elas so a melhor expresso da democracia.

    A retrica eleitoral parece implicar inelutavelmente duas formas de desrespeito, paradoxais por serem ambas inimigas da inveno democrtica.

    H o desrespeito aos eleitores, que implcito na simplificao sistemtica da realidade. Tanto as promessas quanto a crtica s promessas dos adversrios se alimentam numa insultuosa infantilizao dos votantes: Ns temos razo, o outro est errado; solucionaremos tudo, no h dvidas nem complexidade; entusiasmem-se.

    E h o desrespeito recproco entre os candidatos. As reunies de moradores de vila ou de condomnio no poderiam funcionar se os participantes se tratassem como candidatos a um mesmo cargo eleitoral. Paradoxo: o processo eleitoral parece ser o contra-exemplo da humildade necessria para o exerccio da democracia que importa e que deveria regrar as relaes bsicas entre cidados a democracia concreta.

    Em 1974, na Frana, Mitterrand, socialista, concorria Presidncia com Giscard dEstaing, centrista. Num debate decisivo, Mitterrand falava como se ele fosse o nico a enternecerse ante o destino dos pobres e deserdados. Giscard retrucou: Se-nhor Mitterrand, o senhor no detm o monoplio do corao. Cansado de simplificaes, o eleitorado gostou, e Mitterrand perdeu.

    (Contardo Calligaris, Terra de ningum)

    T R T - 1 3 A n J u d i c i r i o I n f o r m t i c a D e z / 2 0 0 5 1. A justificativa do autor para no gostar de eleies expressa-se pelo fato de que, nas eleies,(A) o exerccio democrtico revela-se custoso e complexo, tornando inviveis as decises mais justas e mais simples. (B)) ocorre uma disputa em princpio democrtica, na qual, contraditoriamente, os adversrios desrespeitam a base mesma da democracia. (C) so feitas promessas cujo cumprimento dependeria da suspenso, ainda que momentnea, dos direitos individuais. (D) os interesses dos candidatos, merc do antagonismo de suas propostas, acabam por se sobrepor aos interesses partidrios. (E) as hostilidades entre os candidatos levam-nos a acirrar a argumentao poltica, em vez de buscarem um consenso entre suas propostas.

    9 2 . T R T - 1 3 A n J u d i c i r i o I n f o r m t i c a D e z / 2 0 0 5 2. Atente para as seguintes afirmaes: I. Os exemplos da discusso entre moradores de uma vila e da reunio de condomnio ilustram situaes em que no h conflito de interesses. II. Tanto so inevitveis as eleies, numa democracia, como rotineiro o uso da boa retrica, que torna convincentes os argumentos de quem as disputa. III. O duplo desrespeito, a que se refere o autor, atinge tanto os sujeitos da retrica de campanha como os receptores para os quais ela se produz. Em relao ao texto, est correto SOMENTE o que se afirma em (A) I. (B) II. (C)) III. (D) I e II. (E) II e III.

  • Questes da FCC Portugus Pg 309 3 . T R T - 1 3 A n J u d i c i r i o I n f o r m t i c a D e z / 2 0 0 5

    3. No contexto do segundo pargrafo, correta a inferncia de que (A)) nas comunas medievais no se imps a necessidade de eleies representativas. (B) nas comunas medievais no havia a menor possibilidade de prticas democrticas. (C) as eleies representativas so inevitveis, constituindo a finalidade da democracia. (D) o aperfeioamento democrtico deve-se experincia das comunas medievais. (E) toda prtica democrtica se deve ao carter representativo das eleies.

    9 4 . T R T - 1 3 A n J u d i c i r i o I n f o r m t i c a D e z / 2 0 0 5 4. Em sua rplica no debate entre candidatos Presidncia da Frana, o candidato Giscard dEstaing(A) manifestou seu desapreo pelo destino dos pobres e deserdados. (B) demonstrou grandeza poltica, ao acatar as razes de seu oponente. (C) expressou sua relutncia em abordar um tema de natureza social. (D)) exps o exclusivismo do discurso do candidato socialista. (E) denunciou a inexeqibilidade das promessas de seu rival.

    9 5 . T R T - 1 3 A n J u d i c i r i o I n f o r m t i c a D e z / 2 0 0 5 5. Quanto concordncia verbal, a frase inteiramente correta : (A) No costumam ocorrer, em reunies de gente interessada na discusso de um problema comum, conflitos que uma boa exposio dos argumentos no possam resolver. (B) Quando h desrespeito recproco, as razes de cada candidato, mesmo quando justas em si mesmas, acaba por se dissolverem em meio s insolncias e aos excessos. (C) O maior dos paradoxos das eleies, de acordo com as ponderaes do autor, se verificariam nos caminhos nada democrticos que se trilha para defender a democracia. (D) Quando se torna acirrado, nos debates eleitorais, o nimo dos candidatos envolvidos, muito difcil apurar de quem provm os melhores argumentos. (E)) Insatisfeitos com o tom maniquesta e autoritrio de que se valem os candidatos numa campanha, os eleitores franceses escolheram o que lhes pareceu menos insolente.

    9 6 . T R T - 1 3 A n J u d i c i r i o I n f o r m t i c a D e z / 2 0 0 5 6. NO possvel a transposio para a voz passiva do segmento sublinhado da frase: (A) Aprecio uma reunio em que h o esforo de inventar possveis de convivncia. (B)) O processo eleitoral parece ser o desmentido da humildade necessria para o exerccio da democracia. (C) Mitterrand perdeu as eleies por conta de uma declarao infeliz. (D) As reunies de moradores no obteriam xito caso eles agissem como candidatos numa eleio.(E) As promessas mirabolantes e a retrica vazia vm alimentando o discurso da maioria dos candidatos.

    9 7 . T R T - 1 3 A n J u d i c i r i o I n f o r m t i c a D e z / 2 0 0 5 7. Est correta a flexo de todas as formas verbais na frase: (A) Giscard contraps s falas de Mitterrand a impresso de que este se pronunciava como se detera o monoplio do corao. (B) A me interviu na discusso, alegando que seu filho era alrgico a plos de animais razo pela qual se indispusera com a dona do cachorrinho. (C) O autor afirma que sempre se comprazeu em participar de reunies em que todos envidam esforos na busca de solues conciliatrias. (D)) Se condissessem com a verdadeira prtica democrtica, as campanhas eleitorais no dariam lugar ao discurso que inclui arrogncia na argumentao.

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    (E) Caso Mitterrand contesse o mpeto de sua fala, no houvera de argumentar com tamanha simplificao e to visvel autoritarismo.

    T R T - 1 3 A n J u d i c i r i o I n f o r m t i c a D e z / 2 0 0 5 8. Est correto o emprego de ambos os elementos sublinhados na frase: (A) O autor preza a discusso qual se envolvem os moradores de um condomnio, quando os anima a aspirao de um consenso. (B) A frase de Mitterrand na qual se arremeteu o candidato Giscard no representava, de fato, uma posio com a qual ningum pudesse discordar. (C)) A frase de cujo teor Giscard discordou revelava, de fato, o sentimento de superioridade do qual o discurso de Mitterrand era uma clara manifestao. (D) Os candidatos em cujos argumentos so fracos costumam valer-se da oposio entre o certo e errado qual se apoiam os maniquestas. (E) O comportamento dos condminos cuja a disposio o consenso deveria servir de exemplo ao dos candidatos que seu nico interesse ganhar a eleio.

    9 9 . T R T - 1 3 A n J u d i c i r i o I n f o r m t i c a D e z / 2 0 0 5 9. adequada a articulao entre os tempos verbais na frase: (A)) Mais se respeitasse a democracia, mais se deveria lutar contra as falcias dos discursos dos candidatos. (B) O que tem ficado implcito na simplificao sistemtica da realidade foi o desrespeito aos eleitores que a prezassem. (C) No houvssemos ultrapassado as dimenses das comunas medievais, poderemos ter decises que no dependeriam do sistema representativo. (D) Vindo a ocorrer a insultuosa infantilizao dos votantes, reagissem estes, negando-se a votar em quem os subestimava. (E) Seria possvel que chegassem a um acordo a dona do cachorrinho e a me da criana asmtica, desde que se disponham a ponderar a razo de cada uma.

    1 0 0 . T R T - 1 3 A n J u d i c i r i o I n f o r m t i c a De z / 2 0 0 5 10. Esto corretos o emprego e a grafia de todas as palavras na frase: (A) H discusses que chegam a um tal estado de paradoxismo que fica improvvel alguma soluo que se adeque expectativa dos contendores. (B) Os candidatos, em suas altercales num debate, costumam dissiminar mais injrias um contra o outro do que esclarecimentos ao eleitorado. (C) A democracia, por vezes, constitue uma espcie de campo de provas que poucos candidatos esto habilitados a cruzar prezervando sua dignidade. (D) Se os eleitores fossem mais atentos inpsia dos candidatos, no se deixariam envolver por tudo o que h de falascioso nos discursos de campanha. (E)) Crem muitos que h obsolescncia na democracia, conquanto ningum se arvore em profeta de algum outro regime que pudesse ser mais bem sucedido.

    1 0 1 . T R T - 1 3 A n J u d i c i r i o I n f o r m t i c a De z / 2 0 0 5 11. Est clara e correta a redao da seguinte frase: (A) Toda a vez em que se simplifica dados da realidade, a mesma adquire com matizes de preto e branco um aspecto esquemtico haja em vista aquela simplificao. (B)) O eleitorado francs percebeu que na frase de Mitterrand, contestada por Giscard, havia a arrogncia de quem se anuncia como salvador dos humilhados e ofendidos. (C) O autor diz que um pressuposto haver humildade por parte de quem se diz democrata, cujo exerccio deve abrir para o debate e manter ateno com a fala do outro. (D) Na medida que se infantiliza os eleitores, e se trata uma realidade em preto e branco

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    para ser mais intelegvel, promovemos uma simplificao sem qualquer dvida. (E) Ao reconhecer na democracia que ela tem seus prprios mritos, nem por isso o autor deixa de lhes explorar seus aspectos negativos das campanhas dos candidatos em que ela se denigre.

    T R T - 1 3 A n J u d i c i r i o I n f o r m t i c a De z / 2 0 0 5 12. Ultrapassamos o tamanho das comunas medievais, e hoje um governo democrtico s pode ser representativo: as eleies so inevitveis. Mantm-se o sentido da frase acima caso se substitua a expresso sublinhada por (A) ainda que. (B) a fim de que. (C)) a partir do que. (D) muito embora. (E) tendo em vista que.

    1 0 3 . T R T - 1 3 A n J u d i c i r i o I n f o r m t i c a De z / 2 0 0 5 13. A retrica eleitoral parece implicar inelutavelmente duas formas de desrespeito. O sentido essencial da frase acima mantm-se nesta outra construo igualmente correta: (A)) Duas formas de desrespeito parecem estar indissociavelmente ligadas retrica eleitoral.(B) inapelvel deixar de implicar na retrica eleitoral esses dois tipos de desrespeito. (C) So duas formas de desrespeito que parecem se eximir, infelizmente, de uma retrica eleitoral.(D) Parece que essas duas formas de desrespeito redundam infalivelmente a uma retrica eleitoral.(E) Inclui-se duas formas de desrespeito incontornvel ao que em princpio parece retrica eleitoral.

    1 0 4 . T R T - 1 3 A n J u d i c i r i o I n f o r m t i c a De z / 2 0 0 5 14. Gosto da democracia, pratico a democracia, respeito os fundamentos que mantm em p a democracia, mas nada disso me impede de associar a democracia s campanhas eleitorais, que negam a democracia. Evitam-se as viciosas repeties da frase acima substituindo- se os segmentos sublinhados, na ordem dada, por(A) a pratico mantm-na em p lhe associar a negam (B) pratico-a a mantm em p associar-lhe negam ela (C) a pratico mantm ela em p a associar lhe negam (D)) pratico-a a mantm em p associ-la a negam (E) pratico-a lhe mantm em p a associar negamlhe

    1 0 5 . T R T - 1 3 A n J u d i c i r i o I n f o r m t i c a De z / 2 0 0 5 15. Est inteiramente correta a pontuao da seguinte frase: (A) Implcito na simplificao sistemtica da realidade, est o desrespeito aos eleitores, que so o alvo costumeiro, da retrica eleitoral. (B)) lamentvel que candidatos socialistas, a exemplo de Mitterrand, se deixem levar pela convico de que, em nosso mundo to complexo, o messianismo faa sentido. (C) As frmulas simplificadoras so: se eu estou certo o senhor est errad